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Pare de Se Sabotar e De a Volta - Flip Flippen

O que aconteceria se, em vez de você se concentrar naquilo que já fez bem, passasse a identificar seus pontos fracos, aqueles comportamentos que já viraram hábito mas que continuam a impedir que alcance seu melhor desempenho?

O que aconteceria se, em vez de você se concentrar naquilo que já fez bem, passasse a identificar seus pontos fracos, aqueles comportamentos que já viraram hábito mas que continuam a impedir que alcance seu melhor desempenho?

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posso ser diplomático mas ainda assim totalmente sincero. Preciso ter coragem de confrontar

as pessoas à minha volta e cobrar delas atitudes justas e corretas.

Como lidar com um Docinho de Coco?

Para lidar de forma eficiente com alguém assim, é sempre importante mostrar que se admira a

pessoa. Toda limitação, ainda que extrema, contém alguns aspectos positivos; portanto, dê

opiniões positivas também. Alguns pontos favoráveis que podem ser enfatizados: o Docinho

de Coco é atencioso, encorajador, positivo e companheiro.

• Para ser ouvido e criar bons vínculos com um Docinho de Coco, sempre elogie a

motivação por trás de seu comportamento superprotetor. Essa preocupação com os demais é

algo nobre, então cuidado para não passar a impressão de que você não a valoriza.

• Tente deixar essas pessoas em uma posição que transforme essas tendências em

vantagens. Por exemplo, dar a um Docinho de Coco uma tarefa que exija fazer críticas sérias a

outras pessoas não é o ideal. Da mesma forma, ter que encarar alguém de personalidade forte

é difícil para uma pessoa com essas características, então ajuste suas expectativas. O Docinho

de Coco tem mais dificuldade em estabelecer limites, portanto, incentive-o a dar passos

menores e mais adequados.

8. Limitação fatal nº 4: Crítico (exigente, implicante ou rude

demais)

Certa vez fui convidado a participar de uma reunião com a diretoria de uma empresa bemsucedida

no ramo de construção. As áreas externas estavam impecáveis. Ao entrar no edifício,

fui recebido e acompanhado até os escritórios no segundo andar, com vista para um belo lago

artificial. Todo o cenário tinha uma aura de elegância e sucesso. Eu estava apreciando a visita

e me familiarizando com o ambiente quando o restante do grupo chegou para a reunião.

Éramos cerca de 10 pessoas e a apresentação estava correndo bem.

Uma atmosfera de medo

Pouco após começarmos a discussão, uma mulher de 40 e poucos anos chamada Pam fez

perguntas sobre o material que estava sendo apresentado.

Subitamente, a atmosfera positiva veio abaixo. Do nada, ela disparou:

— Isso é ridículo. Quem forneceu esses números?

"Epa! O que foi isso?", pensei. "Isto vai ficar interessante."

O foco e o tom da reunião mudaram de repente. Alguém deu uma resposta breve e Pam fez

mais perguntas num tom agressivo. Percebi que todos os presentes começaram a ficar tensos,

mas Pam continuava o ataque, sem se importar com a ansiedade e a animosidade que estava

provocando. Para piorar, ela nem dava ouvidos às respostas de vários dos participantes e,

consequentemente, estava perdendo informações importantes que teriam solucionado diversas

dúvidas que levantou.

Passaram-se mais alguns minutos e a pessoa que havia convocado a reunião pediu que

fizéssemos um intervalo. Eu fiquei quieto e testemunhei a discussão do líder da equipe com

Pam para descobrir o que estava se passando.

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