Pare de Se Sabotar e De a Volta - Flip Flippen
O que aconteceria se, em vez de você se concentrar naquilo que já fez bem, passasse a identificar seus pontos fracos, aqueles comportamentos que já viraram hábito mas que continuam a impedir que alcance seu melhor desempenho?
O que aconteceria se, em vez de você se concentrar naquilo que já fez bem, passasse a identificar seus pontos fracos, aqueles comportamentos que já viraram hábito mas que continuam a impedir que alcance seu melhor desempenho?
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concentrar mais nos aspectos positivos das pessoas, situações e ideias.
• Vou parar de dar opiniões que ninguém pediu. Em vez de patrulhar os demais, vou
deixar que outros que conheçam a pessoa digam algo primeiro, para não continuar sendo visto
como Crítico. Também terei paciência para perceber que talvez nem sempre eu esteja certo,
então vale a pena guardar minha opinião para mim mesmo de vez em quando.
• Vou começar a observar minha linguagem corporal com mais atenção. Serei mais
expressivo e positivo nos meus comentários e no tom de voz, sem cruzar os braços ou franzir
o cenho. Sorrir não faz mal a ninguém!
• Deixarei de "alfinetar" as pessoas e de usar de sarcasmo. Não é tão divertido assim e as
pessoas não costumam dizer se ficaram ofendidas ou magoadas.
Como lidar com um Crítico?
Para lidar de forma eficiente com alguém assim, é sempre importante mostrar que se admira a
pessoa. Toda limitação, ainda que extrema, contém aspectos positivos; portanto, dê opiniões
positivas também. Alguns pontos favoráveis que podem ser enfatizados: o Crítico é atento,
exigente e vê oportunidades para melhorar.
• Ao interagir com um Crítico, faça comentários como: "Estou vendo que você tem
reservas e talvez precisemos superar alguns desafios", "Que observação perspicaz!", "Temos
que levar em conta todas essas preocupações" e "Entendo o que você quer dizer e estou
tentando organizar todas as ideias".
• Se você sente que uma pessoa assim está implicando com você, não leve a mal, pois não
é nada pessoal. Expresse o que está pensando: "Fiquei bastante preocupado; ajudaria se você
também pudesse mencionar algo positivo."
9. Limitação fatal nº 5: Iceberg (pouco afável)
Karen Hart era uma professora que participou de uma das oficinas para educadores
oferecidas pela minha empresa intitulada "Conquistando o coração das crianças". Quando ela
estava por perto, seus alunos a chamavam de "professora Hart". Mas ela descobriu que, entre
si, a maioria dos estudantes se referia a ela como "professora Hartless"* Ela não se zangara,
pois, no fundo, sabia que o apelido tinha um motivo.
* Um jogo de palavras com heartless, que significa "sem coração" em inglês. (N. do T.)
A verdade é que Karen realmente amava as pessoas. Em casa, era uma mãe-modelo em
termos de incentivo, afeto e apoio. Na escola, porém, acreditava que a única forma de manter
o respeito e o controle era por meio da força. Não era excessivamente exigente ou ríspida
como os Críticos do capítulo anterior, mas sua sala de aula não era um local agradável.
Ela não aceitava desculpas e evitava ser amigável, pois pensava que os alunos se
aproveitariam de uma professora assim. Visto de fora, em vários aspectos seu sistema parecia
perfeito. Os alunos entregavam os deveres dentro do prazo, nunca eram repreendidos pela