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ED. 107 - E+Mauá & Região - Mulheres Empreendedoras

Edição Especial - Empreendedorismo Feminino e Desenvolvimento Econômico

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empregos formais e sua variação. Mais o do que isso, pedi

que levantasse na Junta Comercial quais são os ramos

de atividades formais que são mais demandados aqui no

ABC, que as pessoas pedem a inscrição com maior frequência.

A partir desses dois dados fossem criados através

do nosso grupo de trabalho desenvolvimento econômico,

entendendo grupos de trabalhos voltados a essas atividades

e que a escola de governo estabelecesse cursos

profissionalizantes para essas atividades.

Quando digo curso profissionalizante, não digo só de formar

alguém que queira empreender, mas que você forme

essa cultura empreendedora, que ela entenda todo o

ecossistema daquela atividade e entenda toda a formatação

daquela atividade e quais são os anseios e desejos

de quem consome aquela atividade. Nós temos formação

inúmeros grupos de trabalho nesse sentido. Mais do

que isso, há também diante desta vocação um estudo do

ecossistema de inovação do grande ABC. Já que temos

essa vocação, já que temos todas as características necessárias

para abraçarmos essa vocação. É necessário

que a gente análise todo esse ecossistema para que a

gente possa aperfeiçoar os nossos players nesse sistema

e para que a gente possa aperfeiçoar nossos atores que

vão atoar nesse sistema.

EM: Há no abc paulista uma desigualdade na distriuibuição

de internet, enquanto algumas cidades

possuem wi-fi até em ponto de onibus, outras

não estão aptas a entregar esse serviço, que

agora é extremamente essencial à população,

qual será a tuação do consórcio nesse item?

Em São Paulo esse projeto se chama “TEIA” os coworkings

públicos. Em Pinheiros, criamos uma TEIA com eco

empreendedores, empreendedores na área ambiental. Por

exemplo, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires tem total sinergia

com isso. Essa é uma possibilidade que temos, que

na minha opinião, é bastante palpável, próxima do nosso

dia-a-dia.

EM: Tem algum outro projeto que o sercetário

tenha implantado em são paulo e vê a possibilidade

de modelar para o abc paulista?

AM: Descobrir a vocação de cada um dos municípios por

si só já um grande projeto, você mesma citou a dificuldade

de tudo isso. Conversando com o Paulinho, presidente do

consórcio, eu brinquei que o “o ABC é um mini recorte do

Brasil”: cidades mais industrializadas, com IDH altíssimo,

ao passo que temos cidades que são grande aglomerações

urbanas, com pouco espaço para o desenvolvimento

de qualquer atividade, com pouco espaço territorial para

que você possa pensar essa vocação e temos cidades

que são 100% áreas de manancial, onde o ecoturismo, talvez,

seja uma grande alternativa.

Então, é necessário que façamos o recorte de todo o

Grande ABC e depois a fragmentação de cada uma das

cidades. Pensando no que me foi imposto pelos sete prefeitos:

atuação em unidade e falar de forma plural. São

necessárias descobrir as vocações de cada uma das cidades

e ser feitas suas interfaces. Acho que isso, por si

só, já um grande projeto ainda mais nesse momento em

que vivemos em que há uma mudança, alternância da vocação

que até então existia.

SETE CIDADES

AM: A internet hoje nessa nova dinâmica dos direitos humanos

passou a ser considerada uma das vertentes dos

direitos humanos porque uma pessoa que está fora da internet,

hoje, está fora do mundo. Nós conversamos recentemente

sobre essa estruturação, optamos, no primeiro

momento, pelo diálogo com a teles que prestação serviço

no ABC, para que os serviços sejam aperfeiçoados nos

sete municípios. A partir do momento que há o aperfeiçoamento

desse serviço, vamos para a segunda etapa, que

é a difusão da internet para todos, que foi inclusive, foi

uma bandeira do Governo Federal por muito anos.

Daí começa a publicização do wi-fi, wi-fi em praças, wi-fi

em espaços públicos etc. Para quem não tem essa capacidade,

eu sugiro a aplicação de um projeto meu, que

tenho muito apego e ajudei a estruturar em SP na minha

última experiência como subprefeito. São os coworkings

públicos para pessoas que não tenham acesso a determinados

mecanismo de trabalho, mais do que isso, o objetivo

não é só suprir essas carências, o objetivo é também

criar um ambientes de diálogo entre as pessoas que estejam

empreendendo no ABC, porque muitas vezes os projetos

delas tem sinergia e esse espaço publico cumpriria

esses dois papeis: suprir a ausência estrutural e também

para que sirva de dialogo e intercambio de informações

entre as pessoas.

Acácio Miranda da Silva Filho, Secretário Executivo

empreendamauaeregiao

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