06.04.2021 Views

REVISTA CONNESSIONE - V edição / Abril 2021

Revista “Connessione” é um projeto da “Radio Connessione” e da produtora cultural, rádio e editora SELIGANAMUSICA. Através das páginas da Revista “Connessione” temos um compromisso com todos vocês de expandir e fomentar informações sobre a cultura e conhecimento. Sabemos que existem muitas revistas circulando e não queremos que a Revista “Connessione” seja só mais uma no mercado. Queremos que a nossa revista possa sempre fazer a diferença com conteúdos que deixem os nossos leitores sempre informados. A Revista “Connessione” tem suas páginas escritas por pessoas de diversos lugares como: Brasil, Japão, Itália, França, com o objetivo de fazer a união entre as pessoas de vários países e mostrar a cultura e a vivência de cada uma delas. m nossa quinta edição a capa vem homenageando o artista Nelson Sargento. Nas páginas de 22 à 27 da nossa revista, tanto em português como em italiano, vamos falar um pouco sobre esse grande artista do Rio de Janeiro. SELIGA! Se você desejar aparecer em nossa revista como capa, ou até mesmo como um publicitário, basta entrar em contato nos telefones brasileiros 75 98863-7010 / 75 98868-8945. Nossa revista está aqui para mostrar teu trabalho. Então se você tem um talento que ajuda na construção de um mundo melhor vem com a gente, pois aqui você tem total liberdade de expressão e visualização.

Revista “Connessione” é um projeto da “Radio Connessione” e da produtora cultural, rádio e editora SELIGANAMUSICA.
Através das páginas da Revista “Connessione” temos um compromisso com todos vocês de expandir e fomentar informações sobre a cultura e conhecimento.
Sabemos que existem muitas revistas circulando e não queremos que a Revista “Connessione” seja só mais uma no mercado. Queremos que a nossa revista possa sempre fazer a diferença com conteúdos que deixem os nossos leitores sempre informados.

A Revista “Connessione” tem suas páginas escritas por pessoas de diversos lugares como: Brasil, Japão, Itália, França, com o objetivo de fazer a união entre as pessoas de vários países e mostrar a cultura e a vivência de cada uma delas.

m nossa quinta edição a capa vem homenageando o artista Nelson Sargento.

Nas páginas de 22 à 27 da nossa revista, tanto em português como em italiano, vamos falar um pouco sobre esse grande artista do Rio de Janeiro.



SELIGA!

Se você desejar aparecer em nossa revista como capa, ou até mesmo como um publicitário, basta entrar em contato nos telefones brasileiros 75 98863-7010 / 75 98868-8945.

Nossa revista está aqui para mostrar teu trabalho. Então se você tem um talento que ajuda na construção de um mundo melhor vem com a gente, pois aqui você tem total liberdade de expressão e visualização.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

CAIXA DE

LIVROS


www.castellanotv.com.br

2021 com

muito

mais

amor



EDITORIAL

CONNESSIONE

Revista “Connessione” é um projeto

da “Radio Connessione” e da

produtora cultural, rádio e editora

SELIGANAMUSICA.

Através das páginas da Revista

“Connessione” temos um compromisso

com todos vocês de expandir

e fomentar informações

sobre a cultura e conhecimento.

Sabemos que existem muitas revistas

circulando e não queremos

que a Revista “Connessione” seja

só mais uma no mercado. Queremos

que a nossa revista possa

sempre fazer a diferença com

conteúdos que deixem os nossos

leitores sempre informados.

A Revista “Connessione” tem suas

páginas escritas por pessoas de

diversos lugares como: Brasil, Japão,

Itália, França, com o objetivo

de fazer a união entre as pessoas

de vários países e mostrar a cultura

e a vivência de cada uma delas.

0 3


EDITORIALe

CONNESSIONE nossacapa

La "Revista Connessione" è un

progetto di Radio Connessione

e della produttrice culturale,

radio ed editora SELIGANA-

MUSICA. Attraverso le pagine

della "Revista Connessione" ci

impegniamo ad ampliare e promuovere

l'informazione sulla

cultura e la conoscenza.

Sappiamo che ci sono molte riviste

in circolazione e non vogliamo

che la "Revista Connessione"

sia solo una in più sul

mercato.Vogliamo che la nostra

rivista sia sempre in grado di

fare la differenza con contenuti

che tengono sempre informati i

nostri lettori.

La "Revista Connessione" ha

le sue pagine scritte da persone

di luoghi diversi come: Brasile,

Giappone, Italia, Francia,

con l'obiettivo di fare l'unione

tra le persone di diversi paesi e

mostrare la cultura e l'esperienza

di ciascuno di loro.

Em nossa quinta edição a capa vem homenageando o artista

Nelson Sargento.

Nas páginas de 22 à 27 da nossa revista, tanto em português

como em italiano, vamos falar um pouco sobre esse

grande artista do Rio de Janeiro.

SELIGA!

Se você desejar aparecer em nossa revista como capa, ou

até mesmo como um publicitário, basta entrar em contato

nos telefones brasileiros 75 98863-7010 / 75 98868-8945.

Nossa revista está aqui para mostrar teu trabalho. Então

se você tem um talento que ajuda na construção de um

mundo melhor vem com a gente, pois aqui você tem total

liberdade de expressão e visualização.

0 4


sumario ´

4/5 Editorial

6 Sumário

10/13 Clara, Claridade um ser de Luz

Ano I - Edição V

CIRCULAÇÃO

Site oficial e redes sociais

DIRETOR GERAL

J. Nilton Alcântara Silva

TEXTOS & REDAÇÕES

Colunistas convidados

FOTOS

Arquivos recebidos e

Google imagens

DIAGRAMAÇÃO

SELIGANAMUSICA®

DIREÇÃO DE ARTE

Andrea Longo

J. Nilton Alcântara

COLABORADORES

DESTA EDIÇÃO

Clinton Paz, Andrea Longo,

Claudio Penido, Cássia Milani,

Stefano Aloe, Antonella Sancius,

Paula Moreira, Andréia C.J.P,

Toni Julio, Sueli Gushi, Claudete

A. G. Longo, Elisangela Batista da

Silva e Claudia Bello.

Rua: Nossa Senhora Pª Socorro, 219

Bairro Jardim Bahia

CEP: 48604-180

Paulo Afonso / Bahia

A Editora SELIGANAMUSICA® não se responsabiliza

pelos conteúdos dos colunistas. Os mesmos são livres e

têm total liberdade de expressão em seus textos.

14/17 Caixa de livros

20/21 Colunista Clinton Paz

22/27 Nelson Sargento

28/31 Receitas daChef Paula Moreira

32/ Gatos Culturais

34/35 Antonella Sancius

36/37 Colunista Clinton Paz

38/39 Stefano Aloe

44/45 Na Lente da Claudete

46/49 Tartaruguinha Elis

48/49 Educare al futuro

56/59 Associação “BEM”

62/65 Dançaterapia no presídio

0 5


Whatsapp

55 75 9 8702-1748


RADIOCONNESSIONE

A Radio “Connessione” nasceu, em outubro

de 2017, da paixão pela música de uma ítalo-

-brasileira chamada Andrea Longo que abriu

a sua rádio para fazer crescer o seu trabalho e

poder divulgar a música nos quatro cantos do

mundo.

Na Rádio “Connessione” você pode ouvir o

melhor da cultura musical, principalmente da

música italiana e brasileira, 24 horas por dia.

Isso significa que se você adora música italiana

e brasileira, está conectado na rádio certa.

É importante informar que a Rádio “Connessione”

está sempre de portas abertas para artistas

emergentes e todos estão convidados a

enviar suas músicas, em formato MP3, para o

e-mail radioconnessione@gmail.com .

A Rádio “Connessione” também visa divulgar

artistas de diversos segmentos e tendo a consciência

de que hoje não existem mais barreiras

ao conhecimento, com a parceira SELIGA-

NAMUSICA, chegou a Paulo Afonso (Bahia)

apoiando shows, escritores, historiadores, jornais

locais. , etc ...

Rádio “Connessione” agradece a revista “Connessione”

por esta maravilhosa parceria. Agradece,

também, a “parceria” com a empresa

SELIGANAMUSICA e seu proprietario José

Nilton de Alcântara Silva (Negritto).

Rádio “Connessione” - Tua

Rádio Italo-Brasileira

A Radio “Connessione”

possui o selo SELIGANA-

MUSICA.

Radio Connessione nacque, nell’ottobre 2017,

dalla passione per la musica di una italobrasiliana

chiamata Andrea Longo che ha aperto la

sua radio così da crescere il suo lavoro e poter

divulgare la musica nei quattro angoli del

mondo.

Nella Radio Connessione potete ascoltare, 24

su 24, il meglio della cultura musicale, principalmente

la musica italiana e brasiliana.

Questo significa che se amate la musica italiana

e brasiliana siete connessi alla radio giusta.

Importante informare che Radio Connessione

ha sempre le porte aperte per gli artisti emergenti

e tutti sono invitati a inviare le sue canzoni,

in MP3, nella loro e-mail radioconnessione@gmail.com

.

Radio Connessione ha anche l’obiettivo di divulgare

gli artisti di diversi segmenti e avendo

la consapevolezza che oggi non esistono più

barriere alla conoscenza, con la loro partner

SELIGANAMUSICA, è arrivata a Paulo Afonso

(Bahia) appoggiando concerti, scrittori,

storici, giornali locali, ecc...

Radio Connessione ringrazia la rivista Connessione

per questa bellissima “partnership”.

Ringrazia anche la “partnership” con SELI-

GANAMUSICA di proprietà di José Nilton

Alcântara Silva (Negritto).

Radio Connessione - La Tua

Radio Italobrasiliana

Radio Connessione ha il sigillo

SELIGANAMUSICA.

E-mail.: radioconnessione@gmail.com

Facebook: Radio Connessione

Instagram: @radioconnessione

www.radioconnessione.com

www.radioconnessione.it


Guia da Automaquiagem

https://sun.eduzz.com/774235

@lucianezanluchimakeup

Whatsapp: +55 11 94801.9088


CLARA, CLARIDADE,

UM SER DE LUZ

Mês de abril, muita coisa pra falar. Já começa

com o Dia da mentira, que cai justamente

na quinta feira santa. E poucos sabem

que dia 1º de abril também é o Dia da

abolição da escravidão dos índios (nem eu

sabia, acabei descobrindo fazendo pesquisas!).

Há outras datas. Há o sábado de Aleluia e

a Páscoa. Todos aguardando seus ovos de

chocolate.

Até gostaria de fazer um artigo sobre os detalhes

e origens dessa data, mas desta vez,

eu gostaria de dedicar esse artigo à uma

artista que, para a minha pessoa, chega a

ser uma Deusa, uma musa inspiradora da

minha parte artística, que começou a formar

minhas características como cantora,

divulgadora cultural e amante da cultura

do nosso povo.

No dia 2 de abril de 1983, o Brasil parou

para chorar a perda da voz que todos aprenderam

a amar.

Na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro,

a cantora e compositora mineira Clara

Nunes morre aos 40 anos, de insuficiência

cardíaca, após muitos dias em coma, consequência

de um choque anafilático causado

por anestesia, durante uma simples cirurgia

de varizes.

Filha de um marceneiro, violeiro e atuante

nas festividades de Folias de Reis, Clara

Francisca Gonçalves nasceu em Caetanópolis,

MG ( Região de Paraopeba), em 12

de agosto de 1942.

Ficou órfã de pai e mãe muito cedo, sendo

criada pela irmã e irmão mais velhos. Católica,

na época, participou de aulas de catecismo

na matriz da Cruzada Eucarística,

onde cantava ladainhas em latim no coro

da igreja.

Com 10 anos, ganhou o primeiro prêmio

como cantora (um vestido azul), interpretando

“Recuerdos de Ypacaraí” no concurso

organizado por Joãozinho da Farmácia.

Começou a trabalhar aos 14 anos como tecelã.

Aos 16 anos mudou-se para Belo Horizonte,

onde morou com outros dois irmãos e

além de trabalhar, frequentava o curso normal

à noite e, no final de semana, participava

dos ensaios do Coral Renascença, na

igreja do bairro onde morava.

Em Belo Horizonte conheceu o violonista

Jadir Ambrósio (compositor do “Hino do

Cruzeiro”), que, admirado com a voz da

menina, a levou a vários programas de rádio,

como “Degraus da Fama”, no qual se

apresentou com o nome de Clara Francisca.

Depois conheceu também Aurino Araújo

(irmão de Eduardo Araújo) que a levou

para conhecer muitos artistas e tornou-se

seu namorado por dez anos.

Mudou o nome para Clara Nunes (sobrenome

da mãe), por influência do produtor

musical Cid Carvalho, no ano de 1960, foi

a vencedora do concurso “A voz de ouro

ABC” na fase mineira, com a música de Vinicius

de Moraes “Serenata do Adeus”.

Logo depois, com a música “Só adeus”, de

Jair Amorim e Evaldo Gouveia, obteve o 3º

lugar na finalíssima realizada em São Paulo.

1 0


Foi contratada pela Rádio Inconfidência de

Belo Horizonte e passou a trabalhar como

crooner de boates. Teve como baixista

Milton Nascimento, na época, conhecido

como Bituca.

Durante três anos seguidos foi considerada

a melhor cantora de Minas Gerais e apareceu,

pela primeira vez na televisão, no

programa de Hebe Camargo em Belo Horizonte.

Em 1963 teve seu próprio programa na TV

Itacolomi, “Clara Nunes apresenta”, que foi

ao ar por um ano e meio, no qual se apresentavam

artistas de reconhecimento nacional,

como Altemar Dutra, ngela Maria,

entre outros.

No ano de 1965 foi para o Rio de Janeiro,

apresentando-se em vários programas de

televisão como “José Messias”, “Chacrinha”,

“Almoço com as estrelas”, etc.

Assinou contrato com a gravadora Odeon,

que seria sua única gravadora até o final da

vida (coisa rara no meio artístico da época).

Antes de aderir ao samba, cantou bolero,

percorreu emissoras de rádios e televisão,

escolas de samba, clubes, programas de auditórios

e casas noturnas nos subúrbios do

Rio de Janeiro.

Em 1966 participou da trilha sonora do filme

“Na Onda do Iê Iê Iê” e do fole “Carnaval

Barra Limpa”, estrelado pelo comediante

Costinha.

do sofrido alguns abortos.

Clara passou de católica para espírita, depois

para o Candomblé e finalmente, se

tornou Umbandista.

Foi a primeira artista realmente a divulgar

a cultura afro-brasileira nas suas músicas,

nas suas vestimentas, nas suas interpretações.

Samba era sinônimo de Clara Nunes, mas

ela também fazia questão de gravar outros

ritmos, desde baladas, Serestas, forró, tudo

que era Brasil, enfim. Os grandes compositores

da época amavam ter suas músicas

gravadas por ela.

Mas sempre foi uma pessoa simples, que

gostava de frequentar a Portela e a Serrinha

(Império Serrano), cantar nas rodas

de samba, ou entrar nas rodas de jongo.

Clara cantou pelo Brasil afora, cantou na

África e em 1982 viajou para o Japão.

Conheci muitos que estiveram no show

que Clara fez em Tokyo, e todos se lembram

da magia que era ela cantando. Uma

amiga (brasileira) me disse: “ foi a primeira

vez que vi os japoneses se levantarem todos

das cadeiras do teatro e dançarem junto

com o artista!”.

Pode parecer exagero, mas o público japonês

é extremamente polido e normalmente,

gostam de ouvir o artista cantar, sem gran-

Mas o sucesso mesmo veio quando, em

1967, lançou um compacto simples onde

uma das faixas era “Você Passa Eu Acho

Graça” (Ataulfo Alves /Carlos Imperial),

que a colocou, pela primeira vez, como

grande intérprete de samba.

Daí, só vieram sucessos! Iluayê, Eh, Baiana,

Conto de Areia, Menino Deus, Canto

das 3 Raças, Alvorecer, Feira de Mangaio,

Nação... são tantas músicas, tantos sucessos,

que o Brasil e o mundo aprenderam a

amar!

Em 1971 conheceu Paulo César Pinheiro,

que se tornaria seu marido em 1975.

Infelizmente, uma das grandes frustrações

de Clara foi nunca conseguir ser mãe, ten-

1 1


Discografia de Clara Nunes

A Voz Adorável de Clara Nunes - 1966

Você Passa, Eu Acho Graça - 1968

A Beleza Que Canta - 1969

Clara Nunes - 1971

Clara, Clarice, Clara - 1972

Clara Nunes - 1973

Alvorecer - 1974

Brasileiro, Profissão Esperança - 1974

Claridade - 1975

Canto das Três Raças - 1976

As Forças da Natureza - 1977

Guerreira - 1978

Esperança - 1979

Brasil Mestiço - 1980

Clara - 1981

Nação - 1982

des manifestações, sem grandes interações.

Seis meses depois de seu tour de sucesso no

Japão, Clara estaria morta.

A Escola de Samba Portela, sua escola do

coração, recebeu seu corpo para as últimas

homenagens. Seus amigos de rodas de

samba não se conformavam.... Madureira

chorou.

Até hoje Clara tem fãs, mesmo nas jovens

gerações, que aprenderam a amar suas músicas

ouvindo os antigos LPs dos pais e avós.

Mesmo hoje, muitos chegam a tratar Clara

como santa. Visitam seu túmulo onde depositam

flores, rezam e fazem pedidos de

proteção.

Clara tem um grande significado para mim.

Ela sempre me transmitiu força, amor, o

desejo de cantar o povo brasileiro, a cultura

raiz do Brasil e de levar a música como

uma missão de vida.

Convido todos a conhecerem mais sobre

ela, através dos muitos documentários

existentes no Youtube.

https://www.youtube.com/watch?v=IBJqgYeYGoI

https://www.youtube.com/watch?v=-

7QX88HYxA-A

https://www.youtube.com/watch?v=-

GPk5EpCaBWo&t=1736s

1 2


Sueli Gushi

1 3


CAIXA DE

LIVROS

quiser ler pode ir e escolher.

A primeira cabine telefônica da Suíça foi

convertida em uma caixa de livros (biblioteca)

em 2015.

O sucesso foi tão grande que eles criaram

uma dúzia de outras caixas espalhadas por

Lausanne para tornar os livros acessíveis a

todos o tempo todo.

Essas cabines telefônicas ou cabines de jornais

transformadas em caixas de troca gratuita

permitem que todos descubram novos

livros sem ter que pagar.

Algumas regras a serem seguidas para o

bem de todos:

Compartilhar:

Você gostou de um livro? Coloque-o na

Caixa de livros. Outra pessoa se beneficiará

com isso. Todos os livros são bem-vindos,

desde que estejam em condições de serem

lidos. A caixa de livros não é uma lata de

lixo!

Na Suíça, foi encontrada uma forma muito

útil e original de usar cabines telefônicas

que não eram mais necessárias com a tecnologia

de telefonia celular.

Em vez de simplesmente jogar fora essas

estruturas, alguém pensou em fazer algo

pela população.

Claudio Penido caminhando pelas ruas de

Lausanne encontrou uma velha cabine telefônica

que agora se tornou uma bela biblioteca.

É sim. Uma cabine telefônica se tornou

uma biblioteca cheia de livros onde quem

Arrumar:

Coloque os livros nas estantes correspondentes:

romances, livros infantis, brochuras,

língua estrangeira, etc.

Reportar problemas:

Se notar algum problema na cabine, por favor,

reporte-o para info@lanuitdelalecture.

ch ou por SMS para 078 791 13 93

Esta caixa de livros foi colocada à sua disposição

pela Nuit de la Lecture, graças ao

apoio financeiro do Departamento de Biblioteca

e Arquivos da Cidade de Lausanne.

Encontre nossas outras ações em nosso site:

www.lanuitdelalecture.ch

1 4


SCATOLA

DI LIBRO

Nel 2015 la prima cabina telefonica della

Svizzera è stata trasformata in una Book

Box.

Il successo è stato così grande che hanno

creato una dozzina di altre scatole sparse

per Losanna per rendere i libri accessibili

a tutti in ogni momento.

Queste cabine telefoniche o scatole di

giornali trasformate in cassette di scambio

gratuito consentono a tutti di scoprire

nuovi libri senza dovere sborsare nulla.

Alcune regole da seguire per il bene di

tutti:

Suddividere:

In Svizzera è stato trovato un modo molto

utile e originale per utilizzare le cabine

telefoniche che oramai, con la tecnologia

dei telefoni cellulari, non erano più necessarie.

Anzi che semplicemente buttare queste

strutture qualcuno ha pensato di fare

qualcosa per la popolazione.

Claudio Penido camminando per le vie di

Losanna ha trovato una antica cabina telefonica

che adesso è diventata una bellissima

biblioteca.

È si. Una cabina telefonica è diventata una

biblioteca piena di libri dove chi ha voglia

di leggere può andare li e scegliere.

Ti è piaciuto un libro? Mettilo nella Book

Box. Un’altra persona ne trarrà vantaggio.

Tutti i libri sono i benvenuti, purché

in buone condizioni per essere letti. The

Book Box non è un bidone della spazzatura!

Sistemare:

Posiziona i libri sugli scaffali corrispondenti:

romanzi, libri per bambini, tascabili,

lingue straniere, ecc.

Segnala problemi:

Se noti un problema in cabina, segnalalo

a info@lanuitdelalecture.ch o via SMS allo

078791 13 93

Questa libreria ti è stata messa a disposizione

dalla Nuit de la Lecture, grazie al

sostegno finanziario del Dipartimento Biblioteche

e Archivi della città di Losanna.

Trova le nostre altre azioni sul nostro sito:

www.lanuitdelalecture.ch

1 5


de Suisse a été transformée en Book Box.

Le succès a été si grand qu’ils ont créé une

dizaine d’autres boîtes disséminées à Lausanne

pour rendre les livres accessibles à

tous à tout moment.

Ces cabines téléphoniques ou boîtes à journaux

transformées en boîtes d’échange gratuit

permettent à chacun de découvrir de

nouveaux livres sans lâcher le sac.

Quelques règles à suivre pour le bien de

tous:

Partager:

1 6

LA BOITE

À LIVRES

En Suisse, on a trouvé une manière très

utile et originale d’utiliser des cabines téléphoniques

qui n’étaient plus nécessaires

avec la technologie de la téléphonie mobile.

Plutôt que de simplement jeter ces structures,

quelqu’un a pensé à faire quelque chose

pour la population.

Claudio Penido se promenant dans les rues

de Lausanne a trouvé une ancienne cabine

téléphonique qui est maintenant devenue

une belle bibliothèque.

Et oui. Une cabine téléphonique est devenue

une bibliothèque pleine de livres où

ceux qui veulent lire peuvent s’y rendre et

choisir.

En 2015, la première cabine téléphonique

Vous avez apprécié un livre? Déposez-le

dans la Boite à livres. Une autre personne

en profitera. Tous les livres sont les bienvenus,

por autant qu’ils soient en suffisamment

bon état pour être lus. La Boite à livres

n’est pas une poubelle!

Ranger:

Déposer les livres sur les rayonnages correspondants:

romans, livres pour enfants,

livres de poche, langue étrangère, etc.

Signaler les problèmes:

Si vous constatez un souci dans la cabine,

merci de le signaler à info@lanuitdelalecture.ch

ou par SMS au 078 791 13 93

Cette boite à livres vous est mise à disposition

par la Nuit de la Lecture, grace au soutien

financier du Service des Bibliothèques

& Archives de la Ville de Lausanne .

Retrouvez nos autres actions sur notre site:

www.lanuitdelalecture.ch

Claudio Penido


1 7



Nuova Rete Brescia è una emittente televisiva che trasmette in Lombardia

sui canali 112, 199 e 634 e nel Veneto sul canale 91 del digitale terrestre.

La programmazione della Nuova Rete Brescia prevede un palinsesto particolarmente

differenziato e su misura per qualsiasi gusto personale. Dallo

sport all’intrattenimento, dall’informazione alla cucina, fino ad arrivare

alla tecnologia e alla medicina.

I piani di espansione della Nuova Rete Brescia sono ben precisi e puntano,-

soprattutto, alla qualità e a venire incontro ai desideri dei suoi telespettatori.

Nuova Rete Brescia vuole rappresentare una nuova realtà libera e indipendente

del nuovo panorama televisivo italiano, con l’intento di riportare il

telespettatore al centro dell’intera filiera produttiva.

La televisione fatta dalla gente per la gente.

Pagina Facebook: Nuova ReteBrescia

Instagram: nuova_retebrescia

YouTube: Nuova ReteBrescia TV

Streaming: www.nuovaretebrescia.com


Em assembleia Liesa elege a sua nova diretoria

Após 21 anos como presidente, Jorge Castanheira

sede lugar para outro Jorge, Perlingeiro,

que agora é o novo mandatário da

Liesa, para o triênio 2021/2024.

No dia 18 de março, a Liesa (Liga Independente

das Escolas de Samba do Rio de Janeiro)

que rege os desfiles do Grupo Especial,

passou a ter uma nova administração,

um novo presidente. Após 21 anos como

presidente da instituição, Jorge Castanheira,

através de eleição e aclamação, deixou

de administrar a Liga para dar lugar a Jorge

Perlingeiro, para o triênio 2021/2024.

Representando o Prefeito do Rio de Janeiro,

Eduardo Paes, a presidente da Riotur,

Daniela Maia, participou da cerimônia de

posse da nova diretoria. E tudo foi feito

com o rigor que o momento atual pede, a

assembléia aconteceu no plenário da LIE-

SA, obedecendo os protocolos de uso de

máscaras e álcool em gel.

Jorge Perlingeiro que é um comunicador,

um radialista e que por décadas era o locutor

oficial da apuração dos resultados dos

desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial,

na Quarta-Feira de Cinzas, a partir

de agora, ocupará dupla função: a de presidente

e a de locutor da apuração. Durante

a sua posse, o novo presidente informou à

imprensa presente que os trabalhos começariam

logo. Avalia que, devido ao desastre

causado pelo COVID-19, que inviabilizou

a realização do Carnaval em 2021, há a necessidade

de traçar planos eficazes com vistas

ao Carnaval de 2022.

Tanto que, na semana seguinte após a eleição

e a aclamação da nova diretoria, o novo

presidente da Liga reuniu-se com os seus

diretores para analisar a expectativa do

Carnaval 2022, realizar-se nas datas oficiais:

27 e 28 de fevereiro (Domingo e Segunda-

-Feira de Carnaval) e 05 de Março (Sábado

das Campeãs). Inicialmente, o projeto está

voltado para este calendário. Mas tudo depende

de como o processo de vacinação da

população se apresentará. Afinal, Carnaval

e desfiles de escolas de samba, só acontecem

por aglomeração e com muita gente.

Sem a população estar totalmente vacinada,

compromete a eficácia da festa.

Com uma diretoria composta por: Vice-

2 0


-Presidente - Hélio Sório da Motta, Diretor

Tesoureiro - Pedro Macedo Gomes, Diretor

Secretário - Moacyr Barreto, Diretor

Jurídico - Fernando Cesar Leite, Diretor de

Carnaval - Elmo José dos Santos, Diretor

Comercial - Hélio Sório da Motta, Diretor

de Patrimônio - Moacyr Henriques, Diretor

de Marketing - Gabriel David, Diretor

Cultural - Luis Carlos Magalhães e Coordenador

de Jurados - Júlio César Guimarães

Sobreira, todos os esforços para a realização

do Carnaval do ano que vem, ocorra

nos dias oficiais, já começaram a serem feitos,

segundo o presidente Jorge Perlingeiro.

Contudo, caso ainda não haja condições de

realização do espetáculo nestas datas, em

função dos impedimentos impostos pela

Para Perlingeiro e sua diretoria, a elaboração

de um plano B se faz necessário, como

por exemplo, transferir o Carnaval para

meados de julho de 2022 – com a transferência

automática de todos os contratos firmados

para o evento e ingressos vendidos

para as datas oficiais. Com 76 anos de vida,

sendo 37 dedicados ao Carnaval, mais precisamente,

aos desfiles das escolas de samba,

o novo presidente da Liesa conseguiu

juntar veteranos e novatos em uma equipe

administrativa empolgada para a realização

de um belo espetáculo.

Uma questão foi a de que a ordem dos desfiles

sorteada no ano passado, para o Carnaval

que aconteceria em julho de 2021,

será mantida. Seja em fevereiro ou julho.

Outra questão é a de que julgadores terão

mais informações das Escolas. Daí, a volta

do Coordenador de Julgadores, representado

na figura do senhor Júlio César. Perlingeiro

também comentou sobre o caso da

Cidade do Samba. Sobre este caso, o mesmo

informou que a liberação dos barracões

está muito próxima de acontecer. Um alívio

pandemia de Covid-19, ações serão criadas

para diminuir os impactos negativos.

para os profissionais que atuam no espaço.

Texto: Clilton Paz.

Fotos: Henrique Matos e Maria Zilda\LIE-

SA.

Clinton Paz

2 1


NELSON

SARGENTO

O GRANDE

MEST RE DA

MÚSICA

BRASILEIRA

NELSON MATTOS, nome de

batismo do grande artista brasileiro

NELSON SARGEN-

TO, nasceu para brilhar e para

abrilhantar as nossas vidas, no

Rio de Janeiro, dia 25 de julho

de 1924.

O Sargento corresponde, na

verdade, à mais alta graduação

que o cidadão Nelson Mattos

atingiu quando serviu ao Exército

brasileiro.

Nelson Sargento é cantor,

compositor (com aproximadamente

quatrocentas músicas

no seu repertório), pesquisador

da música popular brasileira,

artista plástico, ator e escritor.

Os caminhos percorridos por

Ele, em todos esses setores,

dariam espaço para muitos romances,

filmes, músicas, etc.

Escreveu os livros “Prisioneiro

do Mundo” e “Um Certo

Geraldo Pereira”. O próximo

livro está para ser publicado e

narra, de maneira romanceada,

mas com detalhes que vêm

à tona graças à sua memória,

passagens da sua vida.

Atuou nos filmes “O Primeiro

Dia”, “Orfeu” e “Nélson Sargento

da Mangueira”, que lhe

valeu a premiação do Kikito,

no Festival de Gramado, pela

melhor trilha sonora entre os

filmes de curta metragem.

Nelson Sargento, presidente

de honra da escola de samba

da Mangueira, milita pelo

samba desde os anos 50, quan-

2 2


do o gênero era marginalizado.

Foi lá no morro do Salgueiro que Nelson, então

com dez anos de idade, tomou conhecimento

do samba, desfilando e tocando tamborim

na escola “Azul e Branco”. Ali havia

ainda outras duas escolas: a “Unidos do Salgueiro”

e a “Depois eu Digo”. José Casemiro,

(conhecido como Calça Larga), uma liderança

no morro, uniu todas elas, nascendo assim o

Acadêmicos do Salgueiro.

Sua mãe morava com Arthur Pequeno e com o

falecimento do companheiro, Rosa Maria começou

a ter grandes dificuldades de continuar

a morar com Nelson no morro do Salgueiro.

Arthur Pequeno era grande amigo de Alfredo

Português, importante compositor da GRES

Estação Primeira de Mangueira, que tomando

conhecimento das dificuldades de Rosa a

convidou para vir morar com seu filho em sua

casa na Mangueira.

Alfredo Português, era um excelente letrista,

morava numa parte do morro conhecida como

Santo Antônio.

Nelson despontou para a música na adolescência,

quando Alfredo Português descobriu o

talento que surgia no jovem e assim compuseram,

em 1955, o samba-enredo “Primavera”,

também chamado de “As quatro estações do

ano”, considerado um dos mais belos de todos

os tempos.

Nelson integrou o conjunto “A Voz do Morro”,

ao lado de Paulinho da Viola, Zé Kéti,

Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, José da

Cruz e Anescarzinho.

Entre seus parceiros de composição musical,

estão Cartola, Carlos Cachaça, Darcy da Mangueira,

João de Aquino, Pedro Amorim, Daniel

Gonzaga e Rô Fonseca.

É um ilustre torcedor do Vasco da Gama, tendo

participado do Megashow comemorativo

dos 113 anos do clube, onde apresentou sua

música “Casaca, Casaca”, exaltando seu amor

pelo Vasco.

Eliane Faria que é cantora, compositora e produtora

nos deu a honra de falar um pouquinho

desse grande artista:

“Conheci esse vascaíno quando eu ainda

era bebê, e ele ia visitar meus avós paternos.

Foi parceiro musical do meu pai, Paulinho

2 3


da Viola, e do meu tio, Anescarzinho do

Salgueiro, no conjunto “A Voz do Morro”.

Quando foi chamado para integrar o grupo,

achou que fosse para pintar as paredes

do teatro. Imagina?!

Quando entrei para a música profissionalmente,

no início dos anos 90, voltei a estreitar

laços com ele.

Me apelidou de “A Filha do Samba”, por

causa do meu avô, o violonista César Faria.

Além do meu pai, meu tio, meu padrinho

Mauro Duarte e minha madrinha Violeta

Cavalcante.

Nossa relação é tão próxima que o chamo

de pai.

Lembro-me de uma vez, quando ele foi até

minha casa em Botafogo, Rio de Janeiro,

para me levar um disco, o último em vinil

que ele lançou. Ao caminhar até a porta,

antes de sair, me disse:

“Minha filha, quando você fizer um disco

faça por uma gravadora, para não ter que

ficar como eu, batendo de porta em porta

com o trabalho debaixo do braço”.

Claro, como quase todos os filhos não ouvi

o conselho, fiz o meu primeiro CD “Alma

Feminina” independente, me tornando dependente...

Isto, e muito mais, é Nelson Sargento. Pai,

amigo, conselheiro de todos, mangueirense,

Presidente de Honra da Estação Primeira

de Mangueira, onde sua obra ficará para

a eternidade como uma Primavera adorada!”

Nelson Sargento teve suas atividades suspensas

por conta da pandemia, assim como outros

artistas. Foi pensando nisso que a livraria

“Casa da Árvore”, em parceria com a equipe

do Mestre, resolveu promover a campanha

LEIA NELSON SARGENTO, primeiro com

a intenção de ressaltar sua produção literária

e, segundo, para arrecadar verba em auxílio à

Nelson através da venda dos exemplares autografados

de seu livro “Prisioneiro do Mundo”.

Como funciona:

- 70% da arrecadação será transferida automaticamente

para o artista;

- Cada exemplar sai por R$50 + frete em nosso

site. Os exemplares autografados podem

ser adquiridos na loja física também, de acordo

com os horários de funcionamento;

- São edições únicas, não serão reimpressas;

- Outra vantagem para quem colaborar é o

cashback: quem adquirir o livro ganha 10%

de desconto na compra de qualquer livro no

site da Casa da Árvore.

Acesse o site: https://daarvore.com.br/produto/o-prisioneiro-do-mundo/

Vamos todos participar dessa campanha e se

você não puder colaborar agora, ajude compartilhando

a campanha em suas redes e mande

essa informação para todos os seus amigos.

Eliane Faria

Cantora, compositora, produtora

CAMPANHA LEIA NELSON SARGENTO

Eliane Faria nos apresentou uma campanha

chamada LEIA NELSON SARGENTO. Uma

campanha que foi criada para auxiliar o Mestre

e nós da Revista Connessione queremos

declarar todo o nosso apoio.

2 4


emarginato.

Fu lì sulla collina di Salgueiro che Nelson,

allora dieci anni, conobbe il samba, sfilando

e suonando il tamburello alla scuola “Azul e

Branco”. C’erano altre due scuole lì: la “Unidos

do Salgueiro” e la “Depois eu Digo”. José

Casemiro, (noto come “Calça Larga”), un leader

sulla collina, li ha riuniti tutti, creando

così “Acadêmicos do Salgueiro”.

NELSON SARGENTO - IL

GRANDE MAESTRO DELLA

MUSICA BRASILIANA

NELSON MATTOS, il nome di battesimo del

grande artista brasiliano NELSON SARGEN-

TO, è nato per risplendere e illuminare le nostre

vite, a Rio de Janeiro, il 25 luglio 1924.

Sargento corrisponde, infatti, al più alto grado

che il cittadino Nelson Mattos conseguì quando

prestava servizio nell’esercito brasiliano.

Nelson Sargento è un cantante, compositore

(con circa quattrocento canzoni nel suo repertorio),

ricercatore di musica popolare brasiliana,

artista plastico, attore e scrittore.

I percorsi da Lui intrapresi, in tutti questi settori,

farebbero spazio a tanti romanzi, film,

musica, ecc.

Ha scritto i libri “Prisioneiro do Mundo” e

“Um Certo Geraldo Pereira”. Il prossimo libro

sta per essere pubblicato e racconta, in modo

romanzato, ma con dettagli che vengono alla

luce grazie alla sua memoria, passaggi della

sua vita.

Ha recitato nei film “O Primeiro Dia”, “Orfeu”

e “Nelson Sargento da Mangueira”, che

gli sono valsi il premio Kikito, al Festival

Gramado, per la migliore colonna sonora tra

i cortometraggi.

Nelson Sargento, presidente onorario della

scuola di samba Mangueira, combatte per il

samba dagli anni ‘50, quando il genere era

Sua madre viveva con Arthur Pequeno e con

la morte del suo compagno, Rosa Maria iniziò

ad avere grandi difficoltà per continuare a vivere

con Nelson a Morro do Salgueiro.

Arthur Pequeno era un grande amico di Alfredo

Português, importante compositore di

“GRES Estação Primeira de Mangueira”, che,

prendendo atto delle difficoltà di Rosa, la invitò

a venire a vivere con suo figlio nella sua

casa di Mangueira.

Alfredo Português, era un eccellente “letrista”

(persona che scrive i testi delle canzone),

viveva in una parte della collina conosciuta

come Santo Antônio.

Nelson emerse per la musica nella sua adolescenza,

quando Alfredo Português scoprì il

talento emerso nel giovane e così compose,

nel 1955, il samba-enredo “Primavera”, chiamato

anche “As quatro estações do ano” (Le

quattro stagioni dell’anno), considerato uno

dei più belli di tutti i tempi.

Nelson faceva parte del gruppo “A Voz do

Morro”, insieme a Paulinho da Viola, Zé Kéti,

Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, José da

Cruz e Anescarzinho.

Tra i suoi partner di composizione musicale

ci sono Cartola, Carlos Cachaça, Darcy da

Mangueira, João de Aquino, Pedro Amorim,

Daniel Gonzaga e Rô Fonseca.

È un illustre fan di Vasco da Gama (squadra di

calcio), avendo partecipato al Megashow per

commemorare i 113 anni del club, dove ha

presentato la sua canzone “Casaca, Casaca”,

2 5


esaltando il suo amore per Vasco.

Eliane Faria, che è cantante, cantautrice e produttrice,

ci ha dato l’onore di parlare un po’ di

questo grande artista:

“Ho conosciuto questo tifoso del Vasco

quando ero ancora una piccola bambina, e

lui andava a trovare i miei nonni paterni.

Era il partner musicale di mio padre, Paulinho

da Viola, e mio zio, Anescarzinho do

Salgueiro, nel gruppo “A Voz do Morro”.

Quando gli è stato chiesto di unirsi al gruppo,

ha pensato che fosse per dipingere le

pareti del teatro. Immaginate?!

Quando sono entrata a far parte della musica

professionalmente, nei primi anni ‘90,

ho ricominciato a rafforzare i legami con

lui.

Mi ha soprannominato “A Filha do Samba”,

a causa di mio nonno, il chitarrista César

Faria. Oltre a mio padre, mio zio, il mio

padrino Mauro Duarte e la mia madrina

Violeta Cavalcante.

Il nostro rapporto è così stretto che lo chiamo

padre.

Ricordo una volta, quando venne a casa

mia a Botafogo, Rio de Janeiro, per portarmi

un disco, l’ultimo vinile che ha pubblicato.

Mentre si avvicinava alla porta, prima

di andarsene, mi disse:

“Figlia mia, quando fai un disco fallo per

una casa discografica, quindi non devi essere

come me, bussando di porta in porta con

il lavoro sottobraccio”.

Ovviamente, come quasi tutti i figli, non ho

ascoltato il consiglio e ho realizzato il mio

primo CD indipendente “Alma Feminina”,

diventandone dipendente ...

Questo e altro è Nelson Sargento. Padre,

amico, consigliere di tutti, “mangueirense”,

Presidente d’Onore dell’Estação Primeira

de Mangueira, dove la sua opera rimarrà

per l’eternità come una Primavera adorata!

Eliane Faria

Cantante, cantautrice, produttrice

CAMPAGNA LEGGE NELSON SARGEN-

TO

Eliane Faria ci ha presentato una campagna

chiamata “LEIA NELSON SARGENTO”.

Una campagna che nasce per assistere il Mestre

e noi della Rivista Connessione vogliamo

dichiarare il nostro sostegno.

Nelson Sargento ha avuto le sue attività sospese

a causa della pandemia, così come altri

artisti. È in quest’ottica che la libreria “Casa

da Árvore”, in collaborazione con il team del

Mestre, ha deciso di promuovere la campagna

“LEIA NELSON SARGENTO”, prima con

l’intenzione di evidenziare la sua produzione

letteraria e, in secondo luogo, per raccogliere

fondi per aiutare Nelson attraverso vendita di

copie autografate del suo libro “Prisioneiro do

Mundo”.

Come funziona:

- Il 70% del ricavato sarà automaticamente

trasferito all’artista;

- Ogni copia costa R$ 50 + spese di spedizione

sul nostro sito web. Le copie autografate

possono essere acquistate anche presso il negozio

fisico, in base agli orari di apertura;

- Sono edizioni uniche, non verranno ristampate;

- Un altro vantaggio per chi collabora è il

cashback: chi acquista il libro ottiene uno

sconto del 10% sull’acquisto di qualsiasi libro

sul sito di “Casa da Árvore”.

Accedi al sito: https://daarvore.com.br/produto/o-prisioneiro-do-mundo/

Partecipiamo tutti a questa campagna e se non

sei in grado di collaborare ora, aiutaci condividendo

la campagna sulle tue reti e inviando

queste informazioni a tutti i tuoi amici.

2 6


Andrea Longo

2 7


Esse mês de abril vou falar do estado do Espírito Santo,

a terra dos capixabas!

Segundo os estudiosos da língua tupi, capixaba

significa “roça”, “roçado”, “terra limpa

para plantação”.

Os índios chamavam de “capixaba” sua

plantação de milho e mandioca. Com isso,

a população de Vitória passou a chamar de

“capixabas” os índios que habitavam na região

e depois o nome passou a denominar

todos os moradores do Espírito Santo.

Belezas naturais, praias lindas e paisagens

de tirar o fôlego, além da sua capital Vitória

ser um importante porto exportador de

minério de ferro.

Na agricultura, se destacam as plantações

de café, milho, cana-de-açúcar, cacau, arroz,

feijão e uma grande variedades de frutas.

O Espírito Santo tem uma das maiores colônias

italianas do Brasil. Eles foram atraídos,

a princípio, para ocupar a região das

serras, estando lá até hoje.

Em outubro acontece por lá a festa da polenta.

É um grande evento que dura 8 dias

e que sua preparação para a festa começa

em março com a colheita do milho que foi

plantado em setembro. Eles preparam esse

delicioso prato.

Além da polenta, a festa apresenta o desfile

do queijo gigante, carros de boi, transporte

de milho, eleição da Rainha e Princesas, e o

famoso “Tombo da Polenta” tudo isso com

muita alegria, shows e claro, muita dança

tradicional.

Sua gastronomia é muito admirada e amada

por todo o Brasil. Pratos ricos e coloridos

que são uma verdadeira união de culturas.

Entre esses pratos, têm o mais famoso de

todo o Espírito Santo, a moqueca capixaba,

que não leva azeite de dendê, leite de coco

e nem pimentão, é muito saborosa e em alguns

restaurantes é preparada com banana,

que deixa ainda tudo mais gostoso!

A expressão popular “moqueca é a capixaba,

o resto é peixada” traduz o sentimen-

2 8


to dos capixabas pelo prato mais famoso e

amado por eles.

“Moqueca” quer dizer que o alimento é

preparado no cozimento sem água, só com

o peixe e os vegetais.

Entre outros pratos típicos estão também a

torta capixaba, a caranguejada, a muma de

siri, que é um preparado com siri desfiado,

tomates, coentro, cebola, cebolinha verde,

e salsa picadinha.

Com uma tradição pesqueira herdada da

cultura indígena e negra, a cozinha capixaba

foi enriquecida com novos ingredientes,

novas formas de preparo e alguns pratos

estrangeiros.

Os alemães com batatas e carne de porco,

os portugueses com bacalhau, azeite e os

seus doces à base de ovos.

Tudo isso feito em suas panelas de barro

feitas artesanalmente que dão um charme

a mais na hora de servir.

No final de toda matéria eu deixo uma receitinha,

e esse mês não poderia ser outra a

não ser ela, a moqueca capixaba:

uma pasta e reserve.

Tempere as postas de peixe com uma parte

da pasta de alho e coloque o suco de limão,

deixe marinando na geladeira por 30 minutos.

Numa panela larga coloque as 4 colheres de

azeite com a outra parte da pasta de alho,

cebola picada e o tomate, deixe refogar, retire

a metade e reserve. Coloque as postas

de peixe, uma do lado da outra.

Por cima, coloque o refogado reservado,

metade do coentro e da cebolinha picados,

abaixe o fogo, coloque o colorau, ou o óleo

de colorau, deixe cozinhar por 15 minutos

em fogo baixo.

Finalize com a outra metade do coentro e

a cebolinha.

*óleo de colorau:

1 xícara de óleo com 1 xícara de urucum.

Coloque numa panela e misture bem.

Leve ao fogo baixo e deixe cozinhar por alguns

minutos.

Desligue, deixe esfriar e depois é só coar.

1 kilo de peixe em postas;

4 tomates médios em rodelas;

3 cebolas em rodelas;

1 maço de coentro;

4 dentes de alho;

Cebolinha;

Caldo de 2 limões;

Pimenta fresca;

4 colheres de sopa de azeite;

1 colher de sobremesa de sal;

Pimenta do reino;

2 colheres de sopa de colorau ou 2 colheres

de sopa de óleo de urucum*.

COMO FAZER:

Amasse os dentes de alho com a pimenta

fresca, sal e a pimenta do reino preparando

2 9


Questo mesi di aprile parlerò dell’ Espírito

Santo, terra dei “ capixabas” !

Secondo gli studiosi della lingua tupi, capixaba

significa “roça”, “roçado”, “terra pulita per

la semina”.

Gli indiani chiamavano la loro piantagione di

mais e manioca di “capixaba”. Di conseguenza,

la popolazione di Vitória iniziò a chiamare gli

indiani che vivevano nella regione “capixabas”

e poi il nome iniziò a nominare tutti gli abitanti

di Espírito Santo.

Bellezze naturali, spiagge bellissime e paesaggi

mozzafiato, oltre al fatto che la sua capitale

Vitória è un importante porto di esportazione

per il minerale di ferro. In agricoltura si evidenziano

caffè, mais, canna da zucchero, cacao,

riso, fagioli e un’ampia varietà di frutta.

Espírito Santo ha una delle più grandi colonie

italiane in Brasile. All’inizio furono attratti ad

occupare la regione delle montagne, rimanendovi

fino ad oggi.

A ottobre vi si svolge la festa della polenta, è

un grande evento che dura 8 giorni e che la

loro preparazione per la festa inizia a marzo,

con la raccolta del mais che è stato piantato a

settembre.

Oltre alla polenta, la festa prevede la sfilata di

formaggi giganti, carri trainati da buoi, trasporto

del mais, elezione della regina e delle

principesse, e il famoso “Tombo da Polenta”.

Tutto con grande gioia, molta musica, spettacoli

di danza e, naturalmente, la vera tradizione

italiana.

La sua gastronomia è molto ammirata in tutto

il Brasile. Piatti ricchi e colorati che sono una

vera unione di culture. Tra questi piatti c’è il

più famoso di tutto l’Espírito Santo, la “moqueca

capixaba”, che non prende olio di palma,

latte di cocco o peperoni, è molto saborosa e

in alcuni ristoranti è preparata con le banane,

che rende ancora più delizioso!

L’espressione popolare “la moqueca è capixaba,

il resto è zuppa di pesce” traduce il sentimento

delle “capixabas” per il piatto più famoso

e amato da loro.

“Moqueca” significa che il cibo viene preparato

in cottura senz’acqua, solo con pesce e verdure.

Tra gli altri piatti tipici ci sono anche la torta

capixaba, il granchio, la muma de siri, che

viene preparata con granchi tritati, pomodori,

coriandolo, cipolle, cipolline verdi e prezzemolo

tritato finemente.

Con una tradizione di pesca ereditata dalla

cultura indigena e africana, la cucina “capixa-

3 0


ba” si è arricchita di nuovi ingredienti, nuovi

modi di preparare e alcuni piatti stranieri.

I tedeschi con patate e maiale, i portoghesi con

merluzzo, olio d’oliva e i loro dolci a base di

uova.

Tutto questo fatto nelle loro pentole di terracotta

fatti a mano che danno un fascino in più

al momento di servire al tavolo.

Alla fine di ogni articolo lascio una ricetta, e

questo mese non poteva essere altro che lei, la

moqueca capixaba:

Condire le fettine di pesce con una parte della

pasta d’aglio e mettere il succo di limone, far

marinare in frigorifero per 30 minuti.

In una casseruola larga mettete i 4 cucchiai di

olio d’oliva con l’altra parte della pasta d’aglio,

la cipolla tritata e il pomodoro, fatelo rosolare,

privatene della metà e mettete da parte.

Disporre le fette di pesce una accanto all’altra.

In cima, mettete il soffritto riservato, metà del

coriandolo tritato e l’erba cipollina, abbassate

la fiamma, aggiungete lo “colorau” o l’olio di

urucum, lasciate cuocere per 15 minuti a fuoco

basso.

Finisci con l’altra metà del coriandolo e l’erba

cipollina.

* olio di urucum:

1 tazza di olio con 1 tazza di urucum. Mettetela

in una padella e mescolate bene.

Portate a fuoco basso e lasciate cuocere per

qualche minuto.

Spegnilo, lascialo raffreddare e poi filtralo.

Ricetta:

1 chilo di pesce a fette;

4 pomodori a fette;

3 cipolle affettate;

1 mazzetto di coriandolo;

4 spicchi d’aglio;

Erba cipollina;

Succo di 2 limoni;

Pepe fresco;

4 cucchiai di olio d’oliva;

1 cucchiaio da dessert di sale;

Pepe nero;

2 cucchiai di colorau o 2 cucchiai di olio di

urucum.

COME FARE:

Pestare (Schiacciare) gli spicchi d’aglio con il

peperoncino fresco, sale e pepe nero fino a

formare una pasta e mettere da parte.

Paula Moreira

CHEF DE COZINHA

+39 389 441 7681

3 1


Já me perguntaram incontáveis vezes por que

gosto tanto de animais e eu sempre respondo

com outra pergunta: Você está falando de qual

espécie animal? E a pessoa fica me olhando com

cara de “Não entendi”.

Penso comigo mesma... será que essa pessoa

se deu conta que somos todos animais com diferença

na espécie? E, no nosso caso, humanos,

mamíferos e predadores.

Mas diante do instante de silêncio, eu logo cravo

a pessoa de perguntas, sem dar tempo para a

resposta.

Sabe qual o maior animal do mundo? É a baleia

azul com 33 metros de comprimento e 190 toneladas

mas nada se compara o seu maior predador...

o “homem”.

Sabe qual o animal mais feroz? O hipopótamo e

seu maior predador é o “homem” .

O polvo hapalochlaena é o mais mortal animal

da terra mas perde para o seu maior predador o

“homem”. Sabia?

Diante de tantas perguntas e respostas, a pessoa

me faz a esperada pergunta. Quem é o predador

do tão temido “homem”? Com tristeza na alma

respondo: o próprio “homem”.

Somos o topo da chamada “pirâmide” e, infelizmente,

não damos conta que a base é que nos

sustenta.

Destruindo as matas que nos dão o alimento

e oxigênio. Poluindo rios e oceanos. Fazendo

guerra que deixam um rastro de destruição,

fome, doenças e brigas por territórios intermináveis.

Nesse caso eu me pergunto, ou melhor,

eu te pergunto: Qual a parte que te cabe nesse

latifúndio?

HOJE É DIA DE REFLETIR!

o nosso próximo, porque nossa parte mais importante

vem de dentro para fora e não de fora para

dentro.

Por que tanto egoísmo, preconceito e pré-conceito,

se sozinhos não podemos caminhar.

A sociedade é uma coisa obrigatória para o ser

humano. Ele querendo ou não.

Por que nos dividimos em religiões se o que nos

une é a fé?

Por que destruímos a nossa casa “TERRA” se não

temos outro lugar para ir?

Pois é! Somos seres incríveis em evolução, temos

o poder de construir, salvar e mudar o nosso futuro.

Vamos refletir?

Convido todos vocês a aderirem a campanha

PLANTAR.

Assim cada um de nós poderá fazer a sua parte.

PLANTAR ÁRVORES, PLANTAR VIDA E

PLANTAR AMOR.

ABRIMOS AQUI A CAMPANHA PLANTAR e

falaremos mais sobre essa belíssima campanha

no próximo mês.

Espero por todos vocês!!!

3 2

O nosso nascimento é um sopro de luz e de

amor. Chegamos nus de corpo e de alma.

Na nossa partida temos as mãos vazias e tudo

que levamos é o amor que deixamos para com

Andréia C.J.P.


E d iç ã o II - w w w .re v ista co n n e sio n e .co m | Ja n e iro 3 1


“ PORTA IL TUO COR-

PO A RIDERE, LA TUA

MENTE LO SEGUIRÀ”

Anche questo articolo si apre con una celebre frase del

dr Madan Kataria, il fondatore dello Yoga della risata.

La trovo molto appropriata per il periodo che stiamo vivendo,

perché in tutto il mondo si stanno vivendo momenti

tragici e dolorosi a causa del Covid. Le persone

hanno bisogno di ridere per attenuare paure e sconforto

ma si chiedono se sia davvero il caso di ridere in questo

momento.

Eppure caro lettore, come ti ho già detto, è proprio

quando non c’è niente da ridere che la risata apporta i

suoi maggiori benefici! Facendolo regolarmente si recupera

il pensiero positivo che ci porta ad essere più felici.

Milioni di persone nel mondo hanno contratto il Covid

19 e si sono ammalate. I disturbi acuti sono molto spesso

pesanti tanto da modificare completamente la vita.

Purtroppo , inoltre, questo virus può dar luogo a malattie

croniche poiché va a ledere in modo irreversibile alcuni

organi o apparati. E’ necessario, quindi, cercare di

non demoralizzarsi. È bene mantenere il tono d’umore

sollevato poiché questo aiuta ad abbassare lo stress, ci

rende più forti e meno vulnerabili. Ridere inoltre aiuta i

processi di guarigione.

Lo yoga della risata infatti, ormai lo sai, ha dei poteri

strabilianti rispetto a questo! Bastano davvero 10 minuti

continuativi di risata al giorno per apportare questi benefici,

quindi non resta altro che provare.

Io sono certa che TUTTI, dico tutti, trovino benefici

nella risata!

I dubbi però sono legittimi. È importante dare risposte

corrette quando vengono poste domande in merito.

Io tante volte mi sono sentita chiedere : “ Come fai a

ridere se non c’è niente da ridere? Se sei triste? Se sei

stata offesa?”

Le risposte le trovi proprio nella frase del dr Kataria: “

porta il tuo corpo a ridere, la tua mente lo seguirà” .

È palese che per portare il corpo a ridere, ovvero per

mettersi nella possibilità di ridere, sia necessaria la volontà

di farlo.

“Volere è potere” recita un vecchio proverbio e anche

con la risata funziona così.

Se stai male, sei triste o preoccupato/a, sei amareggiato/a

o hai voglia di non pensare a nulla mettiti comodo/a,

inspira, trattieni e...lascia andare la tua risata . Come ti

ho insegnato puoi iniziare con una risata silenziosa per

poi farla crescere sempre di più.

L’importante è ridere di pancia, ovvero ridere muovendo

il diaframma.

Pian piano ti abituerai a ridere e ne sentirai il bisogno,

davvero, proprio quando normalmente non ci sarebbe

nulla da ridere!!! E ricorda che se ridi da solo anche la

risata può essere autocontagiosa!

Il tuo corpo inizia e la mente lo segue liberandoti dalle

tue preoccupazioni e lasciandoti leggero.

Una delle esperienze più forti dal punto di vista emotivo

che ho vissuto grazie allo yoga della risata è stato

un progetto di 12 sesswioni in una comunità di prima

accoglienza per le tossicodipendenze.

Voglio condividere con te un momento importante di

una riflessione fatta con i giovani della comunità dopo

una sessione di yoga della risata.

“ Dopo la sessione subito Giorgio ( nome di fantasia) mi

viene incontro per un abbraccio ma è anche tanto curioso

di farmi una domanda: D- ( domanda) “sei mai stata

offesa? “. R. ( risposta)“ tante volte e in vari modi”. D.“

ma dopo che sei stato offesa come fai a ridere? A me non

viene proprio da ridere, a me viene voglia di rispondere

con un’altra offesa, oppure se non rispondo sto molto

male per quell’offesa!!” R. “ hai ragione, è così che succedeva

anche a me. Anche io non rido subito dopo essere

stata offesa, ma la risata quotidiana mi da la serenità per

elaborare l’offesa subìta e per pianificare una possibilità

risolutiva che mi porti a parlare tranquillamente con la

persona che mi ha offeso. E, se questa non accetta, almeno

non mi faccia stare troppo male”.

Sono stata col gruppo a prendere il thè. Ho capito che

hanno bisogno anche di questo momento post sessione.

Quel breve momento davanti al tavolo mi ha permesso

3 4


di spiegare loro come si fa a ridere quando la vita è molto

triste o lo è stata in passato. Sempre Giorgio, seduto

immancabilmente vicino a me, mi ha chiesto: “ Se io ti

racconto la mia triste vita tu che fai, ridi?”. E io ho rivolto

lo sguardo verso tutti rispondendo così:

“ Io e Giovanni ( il collega che conduceva le sessioni

con me) siamo persone normali , come voi, non siamo

venuti qui a prendervi in giro per i vostri dolori presenti

o passati. Per lavoro viviamo tutti i giorni nel mondo del

dolore, visto che lavoriamo in un ambito sanitario. Tutti

i giorni incontriamo persone che soffrono dolori fisici

e non solo. E poi la vita ha riservato anche a noi dei

dolori più o meno profondi, come a tutti voi . Per mia

esperienza lavorativa ho lavorato in carcere e nei SERT,

quindi so bene, anche se non li ho vissuti personalmente,

che cosa voi avete passato e perché oggi vi trovate

qui in comunità. Non abbiamo nulla da nasconderci. So

che avete cercato la felicità o la serenità nelle sostanze

artificiali. Io e Giovanni vi vogliamo portare ad usare

la risata come stimolatore della produzione di sostanze

naturali, quelle stesse sostanze che il nostro corpo

produce naturalmente e che possono dare solo effetti

positivi. Perché non provare? La prima volta che avete

provato con lo Ydr non è andata bene come pensavate?

È possibile! Ma ditemi : forse che la prima volta che avete

usato la sostanza è andata bene? No, vero? Eppure ci

avete riprovato tante e tante volte fino a restarne dipendenti!!!

Anche se avete primariamente pensato che potevate

smettere quando volevate!!! Ecco, con la risata diventerete

spontaneamente e piacevolmente dipendenti

avendone solo effetti benefici. È gratuita, non porterà a

rubare per comprarla, non porterà in carcere, farà stare

bene, darà serenità. Farà accettare il pianto liberatorio

come sfogo del dolore sapendo che poi la risata riporterà

a star sereno. Darà un’altra luce e la darà anche a chi

ci starà intorno. E a te Giorgio dico: quando e se vorrai

raccontarmi la tua triste vita, io ti ascolterò e piangerò

con te se mi sentirò di piangere. La mia risata arriverà

quando sarai pronto per ridere con me, perché dovremo

stare bene tutte e due. Per questo dico a tutti: lasciateci

provare ancora, non spaventatevi per quello che la risata

può portare nella vostra vita. Nessuno , tanto meno io

e Giovanni, vogliamo prendervi in giro o insegnarvi a

prendere in giro qualcuno o voi stessi!! Regalatevi questa

possibilità”.

Ecco, questo è importante : regalarsi la possibilità, cogliere

l’opportunità del stare male per ridere e stare bene!

Non è semplice ma non impossibile! Ridere è una cosa

seria!

E ora porta il tuo corpo a ridere, su!!!

se sei da solo vai davanti allo specchio e predisponiti

al sorriso, guardandoti negli occhi e poi inizia a ridere

senza mai togliere il contatto visivo;

alza le tue mani al cielo, inspira e pronuncia : OH OH ,

poi metti le tue mani sul petto e pronuncia: AH AH AH;

se sei molto stressato siediti su una sedia o sul divano

appoggiando i piedi sul pavimento, inspira , poggia le

tue mani sul diaframma e battendo velocemente i piedi

sul pavimento pronuncia : OH OH AH AH AH; più

volte;

la tensione può essere allentata anche poggiando le

mani sulle tempie e liberando la risata. Può aiutare eseguendo

l’esercizio con gli occhi chiusi.

In questo periodo è facile che tu possa trovarti a ridere a

solo, dati i limiti disposti dai provvedimenti di sicurezza

per il Covid. Ma se tu hai possibilità di eseguire questi

esercizi con altre persone, ad esempio tuoi familiari, la

cosa risulterà più coinvolgente e facile.

Sii forte, ridi, pensa che tutte le persone del mondo

stanno bene, pensa che la risata fa star bene te e tutte le

persone che ti sono intorno. Pensa che la risata ti fa star

leggero e felice.

Buon mese ridente caro amico lettore!

Contatti:

antonellasancius@alice.it

antonellasancius014@gmail.com

Facebook : antonella sancius; noi celaridiamo; gardachiride

WhatsApp: +39 335 392923

Antonella Sancius,

Antonella Sancius

3 5


Prêmio Plumas & Paetês Cultural

recebe os premiados de 2020 para

cerimônia de entrega dos troféus

Nesta edição o homenageado foi o empresário

Maurício Mattos.

Idealizado e concebido pelo produtor cultural

José Antônio, a instituição Plumas & Paetês

tem como as suas maiores ações, o Prêmio e

a Revista Plumas e Paetês Cultural, ambos os

projetos direcionados a valorizar os trabalhadores

e artífices da economia criativa do Carnaval.

Além disso, segundo o próprio José Antônio,

ocorre o processo de Gestão e Produção

de artes Culturais.

Dessa forma, no dia 26 de fevereiro, na Biblioteca

Parque, auditório Alcione Araújo,

ocorreu a 16ª cerimônia de entrega do Prêmio

Plumas & Paetês Cultural, aos artistas que se

consagraram, em suas categorias de trabalho,

no Carnaval 2020. Nomes como: Tarcísio Zanon

e Marcus Ferreira (carnavalescos campeões

da Viradouro), Sandra de Sá, Igor Vianna,

Priscila Motta e Rodrigo Negri (coreógrafos

da comissão de frente da Mangueira), Gabriel

Haddad e Leonardo Bora (carnavalescos da

Grande Rio), Evelyn Bastos (rainha de bateria

da Mangueira), Leandro Vieira (carnavalesco

da Mangueira) e tantos outros artistas,

profissionais e artífices, estiveram presentes

abrilhantando a cerimônia que obedeceu as

normas de segurança de saúde, determinadas

pelas autoridades sanitárias.

A ideia da criação deste projeto surgiu quando

José Antônio lamentava a ausência de um

evento que exaltasse a importância dos profissionais

de Carnaval sem distinção ou hierarquia,

observando que as poucas iniciativas

existentes não atendiam às necessidades

e expectativas deste público diversificado e

criativo. Foi o ponto de partida para um dos

prêmios mais charmosos e aguardado do pós-

-Carnaval.

3 6


Esta iniciativa foi amadurecida e com o apoio

de parceiros que abraçaram este propósito,

“nos permitiu moldar ao longo das edições,

um evento de inclusão social e cultural, visto

que, reúne artífices e profissionais ligados à

cultura do carnaval carioca, premiando a cada

ano, os que melhor se destacam em suas funções

específicas”, segundo José Antônio.

Ao longo das edições do projeto, foram criados

laços e relações profissionais, dada a oportunidade

destes trabalhadores serem respeitados

e reconhecidos publicamente, visto que,

a maioria vive no anonimato, dificultando o

crescimento profissional, por falta de oportunidades

para novos desafios.

A cada edição, um homenageado.

A cada edição do Prêmio Plumas & Paetês

Cultural, uma personalidade do mundo do

samba ou do Carnaval é homenageado. Nesta

16ª foi o grande entusiasta e empresário Maurício

Mattos. Porém, o mesmo não pode comparecer

à cerimônia que tanto aguardava, pois

faleceu em dezembro de 2020, por complicações

decorrentes da Covid-19. Em seu lugar,

coube à sua esposa, parceira e amiga, a produtora

cultural Lene De Victor receber o prêmio

especial, pelo conjunto da obra e do legado de

Maurício.

Pra quem o conheceu, Maurício Mattos não

era não apenas um empreendedor, ele era um

visionário! Criou, na década de 1970, a revista

Rio Samba e Carnaval, totalmente voltado

para o Carnaval carioca e demais eventos

grandiosos, como o Réveillon depois o Rock

in Rio. Foi um pioneiro no segmento.

Irrequieto, Maurício Mattos foi idealizador do

primeiro camarote de luxo, na Avenida, para

assistir aos desfiles das escolas de samba. Foi,

também, responsável por levar a Portela para

ensaiar, na Zona Sul, nos anos 1970. Era um

entusiasta, um apaixonado pelo Carnaval.

Texto: Clilton Paz.

Fotos: Arquivo Pessoal Plumas & Paetês.

E-mail: cliltonpaz@bol.com.br

Clinton Paz

3 7


centrali Ana Paula e Ana Flavia e, infine, dalle

schiacciatrici Ana Moser e Virna. Il tecnico

era Bernardo Rezende detto Bernardinho che,

tra l’altro, all’epoca era fidanzato con Fernanda

con la quale si sarebbe sposato tre anni dopo.

I miei cugini ritenevano la Seleçao la favorita

per la medaglia d’oro e i risultati ottenuti fino

a quel momento lo testimoniavano al 100%:

nel girone eliminatorio, infatti, il Brasile aveva

perso un solo set contro la Germania dopo

aver dominato le fortissime Cuba e Russia.

Nemmeno la Cina che pur aveva vinto l’altro

girone e sempre a punteggio pieno, poteva

vantare un ruolino di marcia così impressionante.

Nei quarti di finale, contro la Corea del

Sud per le brasiliane fu come un allenamento:

FILO’ E LA

SELEÇAO

DEL 1996

Era l’estate del 1996, quella dei Giochi Olimpici

del Centenario ad Atlanta, la capitale

della Coca Cola. Dopo gli esami di maturità,

ero partito con mamma e papà per il Brasile

dove avevamo un appuntamento con la mitica

Zia Rosaria e tutta la sua famiglia. Di quelle

tre magnifiche settimane, la prima coincideva

con gli ultimi giorni della XXVI Olimpiade

e nell’aria si respirava lo straripante entusiasmo

di un Paese intero nei confronti dei propri

atleti. Soprattutto negli sport di squadra e in

particolare per la Seleçao femminile di pallavolo

che in quell’edizione andava a caccia della

prima medaglia olimpica della sua storia. Da

bambino avevo seguito entrambi i cartoni animati

dedicati a questo bellissimo sport (Mimì

e la Nazionale di pallavolo e Mila e Shiro, due

cuori nella pallavolo) e quindi non vedevo

l’ora di ammirare quella squadra. Il sestetto

titolare era formato dalla palleggiatrice Fernanda

Venturini, dall’opposto Marcia Fu, dalle

tre set a zero e soli 16 punti lasciati alle avversarie.

Tra le giocatrici verdeoro e la finalissima

c’erano solo le campionesse mondiali in carica

di Cuba che avevano superato facilmente gli

Stati Uniti 3-0. Era la semifinale ma tutti erano

consapevoli che si affrontavano le due formazioni

più forti del torneo olimpico, praticamente

la finale anticipata. Le cubane avevano

un potenziale offensivo spaventoso: da Mireya

Luis (fidanzata con Despaigne, l’acerrimo rivale

dell’Italia di Julio Velasco) a Regla Bell,

da Carvajal a Regla Torres, c’era l’imbarazzo

della scelta. Il Brasile partì fortissimo e chiuse

il primo set 15-5, poi perse il secondo 15-8 ma

vinse di nuovo il terzo 15-10. A questo punto,

anche Fidel Castro iniziò a vedere le streghe

e lo spettro della sconfitta si fece strada fra le

sue rappresentanti. Fu allora che Mireya estrasse

dal cilindro la carta della provocazione

e dal quarto set in avanti il match si trasformò

3 8


in una guerra senza esclusione di colpi. A ogni

schiacciata e a ogni muro andati a segno, le

cubane dedicarono parole non troppo gentili

alle avversarie fino ad arrivare all’insulto sistematico.

Il carisma e l’esperienza di Ana Moser,

indiscussa leader della nazionale brasiliana,

non bastarono a evitare che le sue compagne

perdessero via via la concentrazione e sul

13-13, a soli due punti dalla vittoria, il Brasile

pagò a caro prezzo gli errori. E l’intera partita

perché nel tie-break Cuba andò subito in vantaggio

e non si fece più raggiungere fino al 15-

12 conclusivo. Nessuno potrà mai dimenticare

il match-ball e l’ignobile rissa che si scatenò

sotto rete con Marcia Fu inferocita e trattenuta

a stento dalle compagne, cui fecero seguito

altri scontri nel tunnel che conduceva agli

spogliatoi. Sfumato il sogno dell’oro, rimaneva

ancora da giocare la finale per il bronzo contro

la Russia, battuta in semifinale dalla Cina.

Quel sabato 3 agosto, ci trovavamo a pranzo al

Point 44, il ristorante di famiglia, a pochi passi

dalla spiaggia di Santos. In televisione stava

passando la diretta di Brasile-Russia e man

mano che la gente entrava, anziché sedersi a

tavola si fermava davanti allo schermo. Come

due giorni prima, ci voleva il quinto set per

assegnare il terzo posto ma stavolta sarebbe

andata diversamente: sul 14-13 per la Seleçao,

servizio delle russe, ricezione di Ana Paula per

Fernanda che alza in zona 4 per Ericleia Bodziak

detta Filò che sfonda il muro e sigla il

punto decisivo. Tutta la sala fece festa come se

le ragazze avessero vinto le Olimpiadi, come

del resto avrebbero meritato. Ma non sarebbe

finita lì perché tre giorni dopo, casualmente,

all’aeroporto Guarulhos di São Paulo incontrai

proprio quella schiacciatrice con il numero

12 di maglia che aveva regalato alla pallavolo

brasiliana la prima storica medaglia olimpica.

Sono passati 25 anni ma per me, come per

tutte quelle fantastiche giocatrici, quel bronzo

attorno al collo vale più di qualsiasi oro.

Stefano Aloe


3 8

E d iç ã o II - w w w .re v ista co n n e sio n e .co m | Ja n e iro



SEJA VISTO

EM NOSSA REVISTA

CAMPANHA TENHA

SEU PRÓPRIO COPO!

1 9

E d iç ã o II - w w w .re v ista co n n e sio n e .co m | Ja n e iro


Nascemos em 2010 e nos oficializamos no

dia 15 de dezembro de 2015, se tornando

uma empresa lídima, que sempre caminhou

com o compromisso da propagação e apoio

a nossa música, cultura e educação.

Somos a primeira rádio web e portal de notícias

alternativo da Região do São Francisco,

passamos para todos conteúdos construtivos

e educativos. Nos tornamos a primeira

web rádio selo da região do vale do São

Francisco apoiadora da cultura brasileira na

Europa, nossa rádio vem com locutores de

várias Cidades, Regiões e Países, que tocam

músicas e apresentam entrevistas de qualidade.

Seguindo a nossa meta que é fazer a propagação

de conteúdos construtivos nas áreas

educacionais e sociais para todos que acessam

nosso portal e escutam nossa rádio,

levamos sempre as nossas hashtags, e pedimos

que fortaleça usando também :

#seliganacultura #seliganamidia #seliganaleitura

#seliganoconhecimento #seliganaradio

- PRODUÇÕES ALTERNATIVAS -

Marcando presença na cena cultural alternativa

de nossa cidade Paulo Afonso-BA,

a nossa equipe faz conexões musicais com

cantores, artistas, escritores e palestrantes.

– NOSSOS PROJETOS MUSICAIS –

• FIM DO MUNDO FEST – edição 2014

• REGGAE NA PRAÇA – edições

2014/2015/2016

• CULTURA EM AÇÃO – edições 2015

• SEXTA REGGAE – edições 2015/2016

• FESTIVAL SELIGANAMUSICA – edições

2016

• BATALHA DE MCS – edições

2014/2015/2016/2017

• SETEMBRO REGGAE MUSIC – edições

2016/2017

• BLACK SOUND SYSTEM – edições

2017/2018/2019

• LIVES LUCAS VISA – edições 2020

• LIVES TAISLAN VAQUEIRO – edições

2020

– NOSSOS PROJETOS EDUCATIVOS –

• FILHO DA TERRA [ LIVE ] – edição I - Mc

BBDZ7 e DJ ASTRONAUTA.

• LITERATURA ONLINE [LIVE] – edição I

- João de Sousa Lima

• SELIGA ART [LIVE] – edição I Banda Nova

Raiz de Brasília

• SELIGA ART [LIVE] – edição I - Artista

plástico Dan Personalizado

• REVISTA CONNESSIONE – edição I

06/12/2020

- NOSSOS PROJETOS ESPORTIVOS -

• 13 SKATE BOARD “Escolinha SkateBoard”

• CAMPEONATO GAME OFF SKATE – edições

2016/2017/2018

- ALGUNS DOS NOSSOS PROJETOS DE

ROUPAS E EXPOSIÇÕES -

• COLEÇÃOCANNABIS

• STANDCOPAVELA Edições 2010, 2011,

2012, 2013 , 2017 , 2018 , 2019

• STANDMOTOENERGIA Edições 2011

MUITO ALÉM DO QUE VOCÊ IMAGINA

MUITO ALÉM DE UM SIMPLES SITE

UMA REDE DE INFORMAÇÃO

EDUCAÇÃO E CULTURA

CNPJ: 23.843.403/00001-06

www.SELIGANAMUSICA.com


e não devemos perder a oportunidade de eternizar a

beleza observada.

Muitas vezes não temos tempo suficiente para definir

algum modo de fotografar. A cena está aos olhos e

passa rápida, como exemplo o belo nascer ou por do

sol, mas temos tempo suficiente para observar algum

elemento para compor esse clique, ficará mais bonito,

contará uma história e não apenas a foto do por do

sol.

Como dissemos nas primeiras matérias, fotografia é

escrever com luz. O que fotografamos , sendo uma escrita,

tem que ter história. Quando alguém observar

vai saber o que aquele registro quer dizer.

Tem emoção, tem alma e passa o sentimento na imagem.

NA LENTE DA

CLAU

DETE

Olá minha gente. Novamente aqui estamos falando

sobre fotografia.

Hoje vou comentar sobre composição de uma foto.

A natureza é maravilhosa e em suas paisagens observamos

variadas formas, cores, temas diversos que nos

proporciona, porém, não é apenas apertar o botão

para registrar uma bela paisagem ao nosso redor, mas

sim, é necessário perceber a luz, sombra, o melhor

ângulo e compor a foto com elegância, buscando elementos

para agregar valor ao registro a ser feito.

A captura da imagem será eterna. O momento é único

A primeira foto que vou postar é de um por do sol

capturada em Presidente Epitácio- SP- Brasil. Observe

a foto, seus elementos e perceba que tem algo a dizer,

fica a critério de cada um “ler” o que diz a imagem.

A segunda foto na represa Laranja Doce - Martinópolis

- SP- Brasil, tem uma moldura com galhos de uma

árvore proporcionando elemento agregador no registro,

imagine a foto sem o galho, não ficaria tão boa.

As outras não comentarei, apenas uma pequena amostra

de composição.

Cada um tem seu olhar, a poesia dentro de si, então

vamos lá.

Pensar fotografia é bom, descobrir novos caminhos.

Até a próxima!

4 4


4 5


Nasceu o projeto

Tartaruguinha

“Elis”

Meu nome é Cássia Regina Milani Gomes. Sou

brasileira nascida na cidade de São Paulo capital.

Moro aqui na Itália há mais de 27 anos, quase metade

de minha vida. Vivo em uma cidade na província

de Messina, chamada Pace del Mela.

Conheci o meu marido Massimo no Brasil e por

amor a ele, pelo meu “legame” de sangue e devido

à violência que no Brasil aquele tempo, infelizmente,

já era grande, decidi vir morar na Itália.

No Brasil eu era professora e pedagóga da Rede

Pública.

Meu interesse pela leitura, começou no Ginásio

na minha escola, talvez pelas professoras mara-

4 6


Em 2021 nasce o Projeto Tartaruguinha “Elis”

com o objetivo de promover o Português como

Língua de Herança para as crianças Italo-brasileiras

que vivem na Itália.

O Projeto Tartaruguinha “Elis” é um projeto sem

fins lucrativos e conta com o apoio do Consulado

Honorário do Brasil em Palermo.

No dia 27 de março tivemos a nossa primeira reunião,

ou melhor, o nosso primeiro encontro “on-

-line” com as crianças.

E é desse projeto maravilhoso que vou falar com

todos vocês, a partir do próximo mês, aqui na Revista

Connessione.

vilhosas que tive e também pelo desejo, sempre

intenso, de passar para o papel aquilo que meu

coração sentia.

Aqui na Sicília sou professora de Língua Portuguesa,

como voluntária, há seis anos, para uma

associação chamada L.U.T.E. (Libera Università

della Terza Età).

Faço parte do Conselho de Cidadão de Roma,

como Conselheira, desde o ano 2020.

Terei muitas coisas para contar já que a cada encontro

teremos muitas brincadeiras. Em cada

encontro uma estória nova, uma parlenda nova,

folclore, música e gramática.

Até a próxima edição. Espero por todos vocês.

Cássia Regina Milani Gomes

Sabrina, minha filha, começou a frequentar a escola

materna com três anos e meio e meu mundo

ficou sem chão. Ela me dava “ciao” e eu chorava.

Comecei a sentir a necessidade de colocar

no papel os meus sentimentos e depois de longos

anos, participando aqui na Sicília de Encontros de

Leitura e Escritura Criativa, esse “Dom” se transformou

em realidade e comecei a escrever o meu

primeiro livro.

“Saudades” é o nome do meu livro, que escrevi em

língua italiana, e que foi publicado em 2019, dezessete

anos depois que comecei a escrever.

Andrea Longo

E d iç ã o II - w w w .re v ista co n n e sio n e .co m | Ja n e iro 4 5


È nato il progetto

“Tartaruguinha “ELIS”

Il mio nome è Cássia Regina Milani Gomes. Sono

brasiliana nata a San Paolo capitale. Vivo qui in

Italia da più di 27 anni, quasi la metà della mia

vita. Vivo in una città in provincia di Messina,

chiamata Pace del Mela.

Ho conosciuto mio marito Massimo in Brasile e

per amore, per il mio legame di sangue e per la

violenza che in Brasile in quel periodo, purtroppo,

era già grande, ho deciso di venire a vivere in

Italia.

Terza Età).

Sono membro del Consiglio dei Cittadini di

Roma, in qualità di Consigliere, dall’anno 2020.

Mia figlia Sabrina ha iniziato a frequentare la

scuola materna quando aveva tre anni e mezzo

e il mio mondo è crollato. Mi diceva “ciao” e io

piangevo. Ho iniziato a sentire il bisogno di mettere

su carta i miei sentimenti e dopo lunghi anni,

partecipando qui in Sicilia ad Incontri di Lettura e

Scrittura Creativa, questo “Dono” è diventato re-

In Brasile sono stata insegnante e pedagoga della

rete pubblica.

Il mio interesse per la lettura è iniziato nel “Ginásio”

della mia scuola, forse per i meravigliosi insegnanti

che avevo e anche per il desiderio, sempre

intenso, per mettere su carta ciò che sentiva il

mio cuore.

Qui in Sicilia sono insegnante di lingua portoghese,

come volontaria, da sei anni, per un’associazione

chiamata L.U.T.E. (Libera Università della

4 8


altà e ho iniziato a scrivere il mio primo libro.

“Saudades” è il nome del mio libro, che ho scritto

in lingua italiana, e che è stato pubblicato nel

2019, diciassette anni dopo che ho cominciato a

scrivere.

musicale per bambini o rima per bambini usata

nei giochi o negli esercizi di memorizzazione),

folclore, musica e grammatica.

Alla prossima edizione. Spero per tutti voi.

Nel 2021 è nato il Progetto “Tartaruguinha Elis”

con l’obiettivo di promuovere il portoghese come

lingua del patrimonio culturale per i bambini italo-brasiliani

che vivono in Italia.

Il Progetto “Tartaruguinha Elis” è un progetto “no

profit” e ha l’appoggio del Consolato Onorario del

Brasile a Palermo.

Il 27 marzo abbiamo avuto la nostra prima riunione,

o meglio, il nostro primo incontro “on-line”

con i bambini.

Ed è proprio di questo meraviglioso progetto che

parlerò a tutti voi, a partire dal prossimo mese,

qui nella Rivista Connessione.

Avrò tante cose da raccontare visto che ad ogni

incontro avremo tante giochi. Ad ogni incontro

una nuova storia, una nuova “parlenda” (poesia

Cássia Regina Milani Gomes

E d iç ã o II - w w w .re v ista co n n e sio n e .co m | Ja n e iro 4 7


Educare

al Futuro

Este mês vamos conhecer o projeto “Educare al Futuro”

(Educar para o futuro) que nasce do encontro

das experiências profissional e de vida de seis mulheres

que fazem parte da Associação Amazonas: Taiane

Ferreira, Magda Pinto, Luciana Fedrigo, Adriana Lopes,

Karla Sacalina e Janaina Ventura.

O projeto abrange temas importantes da educação e

da integração cultural na Italia, com foco na educação

comparada e os processos sociais, entendendo o processo

de imigração e de integração cultural dos alunos

na escola italiana.

Estas seis mulheres e profissionais na área da educação,

contam um pouco de si e nos dão mais informações

sobre o projeto:

Claudia: Por que você decidiu trabalhar neste

projeto?

Adriana: Sou Carioca mas passei toda a minha vida

no Piauí. Fiz Ciência da computação no Brasil, mas

meu sonho era ser médica. Fui para Maceió para poder

estudar, mas não tive condições financeiras para

estudar, pois teria que me dedicar somente aos estudos.

Aqui na Itália, passei por muitas dificuldades e

sempre tive que correr atrás das minhas coisas para

resolver, pois não tinha muita informação. Sempre

pensei comigo que um dia abriria um canal para ajudar

Brasileiros que imigram para um outro país e o

projeto veio ao encontro, pois é fantástico. Aprendi

muito pela experiência que vivi na Itália e é exatamente

por essas experiências que consegui contribuir

na existência deste projeto.

Sou uma pessoa muito corajosa e quando vi meu filho

em dificuldades na escola, resolvi “erguer as mangas”

e me tornei representante de classe para assim poder

estar por perto e ajudá-lo. Na intenção de ajudar meu

filho acabei ajudando a classe inteira, mães e filhos.

Este projeto nasceu como um incentivo para mim.

Com o projeto podemos melhorar a vida até mesmo

de outros estrangeiros e italianos que não conhecem

os próprios direitos.

Karla: Sou de São Paulo e fiz a faculdade de Modas

pela UNIP. Tenho dois filhos, uma na idade escolar.

Um nascido no Brasil e outra nascida na Itália. Minhas

dificuldades foram poucas comparadas a tantas

outras que ouço. Eram muitas as dúvidas e dificuldades

na comunicação.

O Projeto está me ajudando a conhecer novas realidades.

Sei o que posso exigir da escola e o que devo

fazer para colaborar com a escola.

Minha expectativa é que possamos alcançar grande

quantidade de pessoas e ajudar o maior número possível

delas a não passar pelo que passamos.

Penso nas pessoas que estão chegando e desejo ajudar.

Janaina: Sou Carioca comecei a fazer a faculdade no

Brasil de Analista de Sistemas, mas interrompi os estudos

e me transferi para a Itália. Na Itália, resolvi

retornar a estudar, só que tive que voltar e fazer o segundo

Grau, pois não tendo concluído a universidade,

teria que fazer alguns cursos para completar, então

decidi com muita coragem sentar no banco da escola

e desafiar assim também o novo idioma. Tive muitas

dificuldades com o método de ensino, mas mesmo

assim me desafiei e me formei em contabilidade

e Informática. Frequentei uma escola tradicional; fui

5 0


mãe e aluna e isso para mim serviu de grande lição,

pois soube como lidar no futuro com minha filha na

fase escolar. Sou muito persistente e tenho um espírito

invencível. Quando eu soube do projeto, fiquei

apaixonada.

O projeto me iluminou e me deu força para ir atrás

dos meus direitos. Me abriu “um mundo”.

Estou falando do projeto para todos. Descrevo este

projeto como um projeto Humanitário....é assim que

eu o vejo.

Tenho o desejo no coração, que seja um projeto em

que possamos introduzir também a todos: estrangeiros

e italianos. Estou incentivando outras mulheres

italianas a concluir os estudos.

Luciana: Cheguei na Itália há 3 anos com meu marido

e dois filhos. Tenho um filho de 14 e um de 11 anos,

em idade escolar. Sou Pedagoga, fiz oito anos de inglês

tradicional e dois de preparação para lecionar inglês.

Trabalhei como professora de Inglês para Educação

Infantil e ensino fundamental 1 e 2; trabalhei

como professora de ensino fundamental 2 (todas as

disciplinas). Fui coordenadora e diretora pedagógica.

Hoje dou aulas particulares de Inglês e Português.

Quando cheguei na Itália passei por muitos problemas

porque eu não entendia o sistema educacional.

Sou Pedagoga de profissão, então, eu tinha vivência

da escola no Brasil e nós tendemos a achar que é tudo

igual. Na tentativa de ajudar, cometi alguns erros na

vida escolar dos meus filhos aqui, e ficamos sem saber

como agir em muitos momentos porque não entendíamos

como funcionavam as coisas na Itália.

Estou muito feliz em participar do projeto, pois desejo

compartilhar conhecimento e experiências e assim

realmente ajudar e informar as pessoas que tem interesse

no sistema educacional italiano. Sou uma educadora

idealista e não me canso de sonhar com um

mundo justo e livre!

Taiane: Através das experiências de trabalhos aqui na

Itália como mediadora cultural e linguística, já ouvi

muitos brasileiros afirmarem que têm medo de falar o

idioma italiano, muitas vezes, estes medos estão ligados

ao próprio processo de imigração e de reconstrução

da nova identidade social, pois as nossas referências

linguísticas precisam ser revisionadas; é preciso

fazer uma nova aquisição de códigos linguísticos, e

resignificar as próprias experiências. Isto acontece

também com a criança estrangeira, por exemplo, com

a criança brasileira que nasceu, foi socializada e alfabetizada

na cultura brasileira e veio para a Itália;

este menor passará por uma fase de silêncio inicial e é

preciso respeitar este tempo, pois o menor irá adquirir

novas estratégias para poder continuar o seu percurso

na escola italiana.

Educare al futuro entra com este olhar atencioso para

tais dinâmicas. O nosso objetivo é incentivar a comunicação

destas pessoas e quebrar estas espécies

de “segregação linguistica” e “segregação social”,

promovendo a participação, dentro de um verdadeiro

construcionismo social, onde todas as vozes importam.

Magda: Cheguei na Itália motivada e cheia de sonhos,

mas aos poucos tive que abrir mão dos meus sonhos,

colocar o diploma na gaveta e ir trabalhar dando espaço

à outros objetivos mais urgentes na época.

Comecei a trabalhar mesmo sem saber bem o idioma.

Depois de um ano, consegui entrar em uma escola de

Línguas e iniciei a trabalhar com a Língua Portuguesa,

ensinando o idioma.

Espero que com esta iniciativa, possamos colaborar a

uma melhor integração e quebrar estereótipos. Tenho

orgulho do meu país e sinto-me no dever de representá-lo

bem onde eu for.

Este projeto me deu vida, esperança, me fez crescer

como ser humano. Neste período difícil que estamos

vivendo, vi nascer em mim a necessidade de sair da

minha zona de conforto. Quero contribuir pelo menos

ao meu redor, para um futuro melhor. Que sejam

duas, três, pessoas, não importa....essas duas ou três

com certeza conscientizarão mais duas ou três e isso

se transformará em uma onda cada vez maior.

Claudia: Como nasceu o projeto “Educare al Futuro”?

Magda: Tendo trabalhado em projetos educativos no

Brasil (com crianças de rua e alfabetização para adultos),

nos sensibilizamos com as diversas histórias que

sentíamos das pessoas recém chegadas na Itália. Absorvendo

um pouco da realidade de cada uma, percebemos

as dificuldades que enfrentávamos eram muitas

vezes devido à falta de informação. Nasceu em

nós a necessidade de buscar e dar informações para

que as pessoas recém chegadas se sentissem mais

acolhidas e mais preparadas para enfrentarem e interpretarem

as dificuldades que surgem naturalmente no

decorrer do tempo, vivenciando as diferenças culturais

e tudo mais. Eu e Luciana tínhamos atuado como

Pedagogas no Brasil mas na Itália não tínhamos experiências

e nem a preparação necessária para ajudar

as pessoas. Foi através da Associação Amazonas que

conhecemos Taiane e que muito atenciosa captou o

nosso sonho e fez se tornar realidade. Foi Taiane que

deu vida ao projeto. Resolvemos trabalhar juntas no

5 1


projeto, e confesso, aprendemos muito com ela, pois

Taiane já trabalha na área e nos enriquece com todo o

conhecimento adquirido aqui na Itália, seja na faculdade

como também no trabalho que faz. A partir dali,

foi rápido encontrar as colaboradoras que se propuseram

a ajudar no projeto, seja com a tecnologia, com a

redação, com o material e tudo que precisávamos para

realização deste sonho.

Claudia: Qual o objetivo do projeto?

Taiane: O projeto nasce com propósito de fornecer os

elementos necessários para promover o conhecimento

da dinâmica inerente ao processo de educação formal

na Itália e fortalecer a integração territorial, através da

mediação cultural: conectando a escola, a família e o

território. Este projeto tem como bússola alguns dos

objetivos da agenda 2030 da ONU, objetivos universais,

globais, indivisíveis e interligados: Combater as

crescentes desigualdades e discriminação, promover

a prosperidade (maior bem-estar para todos) e a inclusão

social e territorial e fortalecer a paz e coesão

social. Partindo da agenda 2030, projetamos trazer

alguns elementos necessários para promover o conhecimento

na dinâmica do processo educativo e de

instrução na Itália, utilizando métodos da educação

comparada, através das experiências de profissionais

brasileiros e italianos, a fim de identificar e comparar

os sistemas de educação da Itália e do Brasil.

Claudia: Como será realizado?

Adriana: Para respeitar as normas de segurança impostas

devido a emergência sanitária do Covid-19, as

atividades serão “on-line”. Eventualmente, ele assumirá

outras formas de execução. Haverá 5 reuniões

no total, sendo uma reunião por mês de 1 hora e 30

minutos, sendo 20 minutos de preparação, 45 de exposição

do tema e o tempo restante será utilizado para

responder aos questionamentos e dúvidas do público-

-alvo. Cada encontro terá um palestrante especialista

do setor.

Claudia: Qual o público-alvo do projeto?

Luciana: Os encontros são direcionados aos pais estrangeiros

(de nacionalidade Brasileira), ou seja, pais

imigrantes cujos filhos começaram o processo de socialização

escolástica no Brasil e também para pais

que compõem uma família de cultura mista.

Claudia: Quais os temas a serem abordados?

Karla: Nos encontros, serão abordados temas como:

estruturas e diferenças nos sistemas brasileiro e italiano;

as figuras profissionais existentes na escola italiana

com relatos de experiências; programa didático,

currículos tradicionais e atividades extracurriculares,

familia estrangeira no contexto italiano, família mista,

bilinguismo, pais e escola.

Claudia: Quem pode participar?

Janaina: Os sócios Amazonas ou pessoas interessadas

nas temáticas, enviando um e-mail para: educarealfuturo@gmail.com

Educare al Futuro

Questo mese vi invitiamo a conoscere il progetto

Educare al futuro che nasce dall’incontro delle esperienze

professionali e di vita di sei donne che fanno

parte dell’Associazione Amazonas: Taiane Ferreira,

Magda Pinto, Luciana Fedrigo, Adriana Lopes, Karla

Sacalina e Janaina Ventura.

Il progetto copre importanti temi dell’educazione e

dell’integrazione culturale in Italia, con particolare

attenzione all’educazione comparata e ai processi sociali,

alla comprensione del processo di immigrazione

e integrazione culturale degli studenti nella scuola

italiana.

Queste sei professioniste nel cawmpo dell’istruzione,

raccontano un po’ di se stesse e ci danno maggiori

5 2


informazioni sul progetto:

Claudia: Perché hai deciso di lavorare a questo

progetto?

Adriana: Vengo da Rio de Janeiro ma ho passato tutta

la mia vita nello stato di Piauí. Ho studiato informatica

in Brasile, ma il mio sogno era diventare un medico.

Sono andata a Maceió per poter studiare, ma non

avevo le condizioni economiche per studiare, perché

avrei dovuto dedicarmi solo ai miei studi. Qui in Italia

ho attraversato molte difficoltà e ho sempre dovuto

faticare per risolvere qualsiasi cosa, perché non avevo

molte informazioni. Ho sempre pensato “tra me e

me” che un giorno avrei aperto un canale per aiutare

i brasiliani immigrati in un altro paese e il progetto

è proprio questo. Ho imparato molto dall’esperienza

che ho fatto in Italia ed è proprio da quelle esperienze

che sono riuscita a contribuire all’esistenza di questo

progetto. Sono una persona molto coraggiosa e quando

ho visto mio figlio in difficoltà a scuola, ho deciso

di “alzarmi le maniche” e sono diventata un rappresentante

di classe in modo da poter essere vicina a lui

ed aiutarlo. Per aiutare mio figlio ho finito per aiutare

tutta la classe, madri e bambini. Questo progetto è

nato per me come incentivo. Con il progetto possiamo

migliorare la vita anche di altri stranieri e italiani che

non conoscono i propri diritti.

Karla: Vengo da San Paolo e ho frequentato la Facoltà

di Moda all’università dell’UNIP. Ho due figli, uno in

età scolare. Uno è nato in Brasile e l’altro è nato in

Italia. Le mie difficoltà erano poche rispetto a tante

altre che sento. C’erano molti dubbi e difficoltà nella

comunicazione. Il progetto mi sta aiutando a conoscere

nuove realtà. So cosa posso chiedere alla scuola

e cosa devo fare per collaborare con la scuola. La mia

aspettativa è che possiamo raggiungere un gran numero

di persone e aiutare quante più persone possibile

a non passare quello che abbiamo passato.

Janaina: Sono di Rio de Janeiro, ho iniziato a studiare

informatica in Brasile, ma ho interrotto gli studi e mi

sono trasferita in Italia. In Italia ho deciso di tornare

a studiare, solo che dovevo tornare indietro e fare

l’esame di maturità, perché non avendo finito l’università,

avrei dovuto fare alcuni corsi per completare

la maturità, quindi ho deciso con molto coraggio di

sedermi sulla sedia a scuola e sfidare anche la nuova

lingua. Ho avuto molte difficoltà con il metodo di insegnamento,

ma mi sono messa alla prova e mi sono

laureata in ragioneria ed informatica. Ho frequentato

una scuola tradizionale; ero una madre e anche studentessa

e questo è stato una grande lezione per me,

poiché sapevo come comportarmi con mia figlia nella

fase scolastica in futuro. Sono molto tenace e ho uno

spirito invincibile. Quando ho saputo del progetto,

me ne sono innamorata. Il progetto mi ha illuminata

e mi ha dato la forza di far valere i miei diritti. Mi ha

aperto “un mondo”. Parlo del progetto a tutti. Descrivo

questo progetto come un progetto umanitario ... è

così che lo vedo. Ho nel cuore il desiderio che sia un

progetto in cui possono partecipare tutti: stranieri ed

italiani. Sto incoraggiando altre donne italiane a completare

i loro studi.

Luciana: Sono arrivata in Italia 3 anni fa con mio marito

e due bambini. Ho un figlio di 14 e un figlio di

11 anni in età scolare. Sono pedagoga, ho fatto otto

anni di inglese tradizionale e due anni di preparazione

per insegnare l’inglese. Ho lavorato come insegnante

di inglese per l’educazione della prima infanzia e la

scuola elementare. Sono stata coordinatrice e direttrice

pedagogica. Oggi do lezioni private di inglese e

portoghese. Quando sono arrivata in Italia ho avuto

molti problemi perché non capivo il sistema educativo.

Sono educatrice di professione, quindi ho avuto

un’esperienza scolastica in Brasile e tendiamo a pensare

che tutto sia uguale. Nel tentativo di aiutare, ho

commesso degli errori nella vita scolastica dei miei figli

qui e molte volte non sapevamo come agire perché

non capivamo come funzionassero le cose in Italia.

Sono molto felice di partecipare al progetto, poiché

voglio condividere conoscenze ed esperienze e quindi

aiutare ed informare davvero le persone interessate al

sistema educativo italiano. Sono idealista e non ne ho

mai abbastanza di sognare un mondo giusto e libero!

Taiane: Attraverso le esperienze di lavoro qui in Italia

come mediatore culturale e linguistico, ho sentito

molti brasiliani dire che hanno paura di parlare la lingua

italiana, molte volte, queste paure sono legate al

processo stesso di immigrazione e alla ricostruzione

del nuovo identità sociale, perché i nostri riferimenti

linguistici devono essere rivisti; è necessario fare una

nuova acquisizione di codici linguistici e affinare le

esperienze stesse; questo accade anche con il bambino

straniero, ad esempio, con il bambino brasiliano

che è nato, è stato socializzato e ha studiato la cultura

brasiliana e poi è venuto in Italia; questo minore attraverserà

una fase di silenzio iniziale ed è necessario

rispettare questo tempo, poiché il minore acquisirà

nuove strategie per poter continuare il suo percorso

nella scuola italiana.

Educare al futuro arriva con questo sguardo attento

5 3


a tali dinamiche. Il nostro obiettivo è incoraggiare

la comunicazione di queste persone e rompere questi

tipi di “segregazione linguistica” e “segregazione

sociale”, promuovendo la partecipazione, all’interno

di un vero costruzionismo sociale, dove tutte le voci

contano.

Magda: Sono arrivata in Italia motivata e piena di

sogni, ma a poco a poco ho dovuto rinunciare ai miei

sogni, mettere il diploma nel cassetto e mettermi a

lavorare dando spazio ad altri traguardi più urgenti

all’epoca. Ho iniziato a lavorare anche senza conoscere

bene la lingua. Dopo un anno, sono riuscita a

entrare in una scuola di lingue e ho iniziato a lavorare

con la lingua portoghese, insegnando la lingua.

Mi auguro che con questa iniziativa si possa collaborare

per una migliore integrazione e rompere gli

stereotipi. Sono orgogliosa del mio paese e sento di

avere il dovere di rappresentarlo bene ovunque vada.

Questo progetto mi ha dato vita, speranza, mi ha fatto

crescere come essere umano. In questo periodo difficile

in cui stiamo vivendo, ho visto la necessità per

me di uscire dalla mia zona di comfort. Voglio contribuire

almeno intorno a me, per un futuro migliore.

Che siano due, tre, persone, non importa ... quei due o

tre renderanno sicuramente due o tre più consapevoli

e questo si trasformerà in un’onda sempre più grande.

Magda: data la nostra esperienza con dei progetti educativi

in Brasile (bambini di strada e alfabetizzazione

degli adulti), siamo rimaste colpite dalle diverse

storie che ho sentito sulle persone appena arrivate in

Italia. Dalla realtà di ciascuno, ci siamo resi conto

che le difficoltà che abbiamo dovuto affrontare erano

spesso dovute alla mancanza di informazioni. Il progetto

nasce allora con l’esigenza di ricercare e fornire

informazioni affinché le persone appena arrivate si

sentissero più accolte e meglio preparate ad affrontare

e interpretare le difficoltà che naturalmente sorgono

nel tempo, sperimentando differenze culturali.

Luciana ed io avevamo lavorato come pedagoghe in

Brasile ma in Italia non avevamo esperienza o preparazione

necessaria per aiutare le persone. È stato

attraverso l’Associazione Amazonas che abbiamo incontrato

Taiane che con molta attenzione ha catturato

il nostro sogno e lo ha realizzato. È stata Taiane a dare

vita al progetto. Abbiamo deciso di lavorare insieme

al progetto e, lo confesso, abbiamo imparato molto da

lei, visto che Taiane lavora già in zona e ci arricchisce

di tutte le conoscenze acquisite qui in Italia, sia

nell’ambito universitario che nel lavoro che svolge.

Da lì, è stato veloce trovare i collaboratori che si sono

proposti ad aiutare nel progetto, sia con la tecnologia,

con la redazione, con il materiale e tutto ciò di cui

avevamo bisogno per realizzare questo sogno.

Claudia: Qual è lo scopo del progetto?

Taiane: Il progetto nasce con lo scopo di fornire gli

Claudia: Come è nato il progetto Educare al futuro?

5 4


Claudia: A chi è rivolto?

Luciana: Gli incontri sono rivolti a genitori stranieri

(di nazionalità brasiliana), cioè, genitori immigrati i

cui figli hanno avviato il processo di socializzazione

scolastica in Brasile e anche a genitori che fanno parte

di una famiglia di cultura mista.

Claudia: Quali soni gli argomenti degli incontri?

Karla: Negli incontri verranno affrontati temi quali:

strutture e differenze dei due sistemi (brasiliano ed

italiano); le figure professionali esistenti nella scuola

italiana con esempi di esperienze; programma didattico,

curricula tradizionali e attività extracurricolari,

famiglia straniera nel contesto italiano, famiglia mista,

bilinguismo, genitori e scuola.

Claudia: Chi può partecipare?

elementi necessari per promuovere la conoscenza

delle dinamiche inerenti al processo di educazione

formale in Italia e per rafforzare l’integrazione territoriale,

attraverso la mediazione culturale: collegare

la scuola, la famiglia ed il territorio. Questo progetto

ha come bussola alcuni degli obiettivi dell’agenda

2030 delle Nazioni Unite, obiettivi universali, globali,

indivisibili e interconnessi: combattere le crescenti

disuguaglianze e discriminazioni, promuovere la

prosperità (maggiore benessere per tutti) e l’inclusione

sociale e territoriale e rafforzare la pace e la coesione

sociale. A partire dall’agenda 2030, si prevede

di portare alcuni elementi necessari a promuovere la

conoscenza nelle dinamiche del processo educativo

in Italia, utilizzando metodi di educazione comparata,

attraverso le esperienze di professionisti brasiliani e

italiani, al fine di identificare e confrontare il sistema

scolastico Italiano e Brasiliano.

Janaina: I soci di Amazonas o persone interessate ai

temi, inviando un’e-mail a: educarealfuturo@gmail.

com

È importante ricordare che le date degli incontri saranno;

30/03, 27/04, 25/05, 28/09, 26/10, con applicazione

Zoom. L’orario sarà alle 09:30 (ora di Roma).

Claudia: Come verrà svolto?

Adriana: Al fine di rispettare le regole di sicurezza

imposte a causa dell’emergenza sanitaria covid19, le

attività saranno online, eventualmente in presenza se

consentito. Ci saranno 5 incontri in totale, 1 incontro

al mese di 1 ora e 30 minuti, 20 minuti di preparazione,

45 minuti di presentazione dell’argomento e

il tempo rimanente sarà utilizzato per rispondere alle

domande e ai dubbi del pubblico di riferimento. Ogni

incontro avrà un relatore esperto del settore.

Claudia Bello

5 5


Associazione BEM

No dia 08 de março a “Associazione BEM” organizou

uma super “live” com mulheres de Sucesso

aqui na Itália. Contou com a presença da

Presidente Elisangela Batista da Silva, da Doutora

Ana Cristina Corrêa Odontoiatra, Vanessa

Lapolli Medeiros Vice-Diretora Milano Etno Tv,

Celia Costa Empresária e Proprietária do Franchising

Beleza Pura e Julia Gugliotta Mestre em

Psicóloga Clínica e Mediação Familiar pela Universidade

Católica de Milão. Uma “live” aonde

demosntra o cuidado da Associação não somente

ao que se diz respeito a alimentação, roupas e

pessoas que não tem casa, mas sim que a mesma

tem uma visão ampla de Cuidados, aonde todos

são importantes. Na “live” vários temas foram

discutidos e abrangidos, como depressão, imigração,

adaptação, realização e sucesso. Através

disso vemos a necessidade de informação, pois

através de testemunhos de pessoas de Sucesso

hoje podemos aprender e crescer para que amanhã

tenhamos ainda mais possibilidades. A Associação

BEM, tem como objetivo além da ajuda

concreta de alimentos, roupas também a informação,

a divulgação de ótimas histórias e seus

respectivos resultados.

Venha você também participar dessa maravilhosa

iniciativa, aonde podemos juntos aprender,

crescer e sobretudo fazer o bem.

No dia 16/03 a presidente, Elisângela Batista e

o vice presidente Afranio Cunha da Associação

BEM, foram recebidos pelo embaixador do consulado

do Brasil em Milão, o senhor Eduardo Dos

Santos. Estamos honrados pela disponibilidade

dada a nós da Associação BEM.

O embaixador, mesmo em um momento de variados

problemas aos quais requer muita atenção,

ouviu com interesse a história da associação. O

objetivo e os projetos já realizados e aqueles que

estão por vir. Mais uma vez e em nome de toda

diretoria, agradecemos esse gesto de gentileza do

senhor Eduardo Dos Santos e sua equipe de profissionais,

lembrando sempre que Juntos no bem

somos mais fortes!

A “Associazione BEM” é in constante Evolução e

para a felicidade de todos no dia 04 de abril estará

inaugurando o seu novo site, cheio de informações.

5 6


Um canal direto entre a Associação e todos. Um

site feito com muita dificuldade mas que é o fruto

de muito trabalho e dedicação.

A Associação contou com o apoio de todo o conselho

Diretivo e de seus Sponsors que merecem

ser citados: DOUTORA ANA CRISTINA COR-

RÊA , DOUTORA JULIA GUGLIOTTA, BELE-

ZA PURA - Via Andrea Doria 16-Milano, JES-

SICA NEUMANN, LANCHONETE TÔ ATOA

- Viale Monza 28-Milano, CERVÓ CAFÉ - Via

Nicola Antonio Porpora, 124 - Milano, H&L

PARRUCCHIERE - Via Lecco 22-Milano, PRETA

BRASILE – PASSAGENS AÉREAS, MULTIPLA

– SERVIZI CULTURA E COMUNICAZIONE,

EMPÓRIO BRASIL de Deo Tavares - Viale Monza

90 – Milano, MILAN – PERMANENT MAKE-

UP e, com muito carinho, PORTAL DO BRASIL

NA ITÁLIA, que através de seus fornecedores realizaram

o novo Site. Através do QR vocês poderão

acessar o Site.

No site é possível :

- escrever diretamente para a Associação;

- ver os projetos passados e aqueles que virão e

- fazer Doações e Ajudar através do próprio site

essa instituição que está crescendo cada dia mais.

Associazione BEM C.F. 90521440157

Criado por AG5521

(+39) 351 763 4520

Associazionebem@gmail.com

5 7


Associazione BEM

Il giorno 8 marzo 2021, l’Associazione BEM

ha realizzato una mega “live” con donne di

Successo qui in Italia, contando con la presenza

della Presidente Elisangela Batista da

Silva, la Dottoressa Odontoiatra Ana Cristina

Correa, la Vice Direttrice di Milano Etno

TV Vanessa Lapolli Medeiros, l’imprenditrice

e proprietaria del franchising “Beleza

Pura” Celia Costa e della Psicologa e Mediatrice

Familiare Julia Gugliotta. Una “live”

dove abbiamo dimostrato che l’Associazione

BEM si prende cura non solo dell’alimentazione,

vestiti e persone che non hanno una

casa, ma che ha una visione ampia su tutti i

tipi di necessità, dove ogni bisogno è importante.

Durante la “live”, abbiamo discusso su

vari argomenti. Depressione, immigrazione,

adattamento, realizzazione e successo. Tramite

delle testimonianze di persone di Successo,

oggi possiamo imparare e crescere, affinché

in un domani possiamo avere ancora

più possibilità.

L’Associazione BEM, oltre ai vari obiettivi

come l’aiuto concreto di cibo, vestiti e informazioni,

divulga ottime storie e rispettivi risultati.

Vieni a fare parte di questa meravigliosa iniziativa,

dove possiamo imparare insieme,

crescere e soprattutto fare il bene.

Il 16/03 la presidente, Elisângela Batista e il vice

presidente Afranio Cunha dell’ Associazione

BEM, sono stati ricevuti dall’ambasciatore del

consolato Brasiliano a Milano, il signor Eduardo

Dos Santos. Siamo onorati dalla disponibilità

donata a noi dell’Associazione BEM.

L’ambasciatore, nonostante molto occupato a

risolvere i vari problemi per i quali richiedono

molto tempo e attenzione, ci ha ricevuti ed ascoltato

con interesse riguardo la storia, obiet-

5 8


tivi e progetti realizzati e futuri. Ancora una

volta, a nome di tutto lo staff dell’Associazione

BEM, ringraziamo per la disponibilità e cortesia

del signor Eduardo Dos Santos e del suo

team di professionisti. Ricordando sempre che

#insieme nel bene siamo più forti!

--------------------

L’associazione BEM ogni giorno cresce, e per

la felicità di tutti il 04 aprile uscirà il nuovo

Sito Internet, pieno d’informazioni.

Un canale diretto tra Associazione e tutti. Un

sito elaborato con tantissimi sacrifici e difficoltà

ma che è il frutto di un gran lavoro e dedizione.

L’Associazione ha avuto l’appoggio di tutto

il Consiglio di Amministrazione e dei suoi

Sponsor che meritano di essere citati: DOT-

TORESSA ANA CRISTINA CORRÊA , DOT-

TORESSA JULIA GUGLIOTTA, BELEZA

PURA - Via Andrea Doria 16-Milano, JESSI-

CA NEUMANN, LANCHONETE TÔ ATOA

- Viale Monza 28-Milano, CERVÓ CAFÉ

- Via Nicola Antonio Porpora, 124 Milano,

H&L PARRUCCHIERE - Via Lecco 22-Milano,

PRETA BRASILE – PASSAGENS AÉ-

REAS, MULTIPLA – SERVIZI CULTURA E

COMUNICAZIONE, EMPÓRIO BRASIL de

Deo Tavares - Viale Monza 90 – Milano, MI-

LAN – PERMANENT MAKEUP e, con gran-

de affetto, PORTAL DO BRASIL NA ITÁLIA,

che attraverso i suoi fornitori hanno creato e

sviluppato il nuovo sito internet. Attraverso il

QR è possibile accedere al sito.

Sul sito è possibile:

- scrivere direttamente alla Associazione;

- vedere i progetti quelli passati e quelli che

verranno e

- fare Donazioni e Aiutare questa istituzione

che ogni giorno cresce di più.

Associazione BEM C.F. 90521440157

Criado por AG5521

(+39) 351 763 4520

Associazionebem@gmail.com

Elisangela Batista da Silva

5



www.folhasertaneja.com.br

Cultura

Informação

Conhecimento

Liberdade

Jornalismo

Respeito

Até aqui nos ajudou o Senhor. 1 Samuel 7:12


DANÇATERAPIA NO PRESíDIO

Graças à Revista Connessione, tenho a oportunidade

de falar sobre a minha profissão, alguns aspectos relacionados

à dançaterapia. Nesta edição, gostaria de me

concentrar no ambiente carcerário de San Vittore em

Milão. Foi minha primeira experiência de trabalho

em um ambiente negado à dança. Realizar este projeto

com os presos, em um ambiente hostil como aquele,

não foi muito fácil. Tive que enfrentar as regras e leis

que invadem aquelas paredes. Explicar aos trabalhadores

o que era a dança e quais os benefícios que a

dança poderia trazer aos presidiários.

O “Setting” é o espaço definido como um recipiente

protetor que coloca o paciente em uma situação ideal

para poder experimentar e dançar. Vou falar sobre os

espaços dentro da prisão de San Vittore, as celas, os

costumes e o comportamento dentro dessa estrutura.

As celas, degraus ou favelas, como as travestis as chamam

de brincadeira, ficam dos dois lados do corredor

e variam de tamanho: desde uma área menor que 10

metros quadrados até outras menores. Dentro delas

acumulam-se leitos horizontalmente, bancos, uma

pia, um banheiro, daqueles com o buraco no meio.

A luz entra pelas barras da janela e ilumina a cela. A

porta gradeada é maciça de metal. O fecho externo é

feito de uma barra de metal e os molhos de chaves são

grandes e pesados. Na parte central da porta abre-se

uma pequena porta de onde são feitas as entregas. Para

garantir a privacidade do espaço interno, alguns fixam

lençóis que chegam quase até o chão desde o teto, o

preso é exposto a vigilância constante: em alguns casos

essas celas são desprovidas de qualquer móvel ou

objeto, o único “conforto” consiste em um banco de

concreto. As razões para usar a cela de confinamento

solitário são várias: punição ou para resguardar o

preso da possibilidade de suicídio, ou por uma súbita

manifestação psicótica que poderia envolver perigo

para ele e para outros companheiros de cela.

Quando a situação se torna séria, é uma boa técnica

tirar os prisioneiros da cela para uma verificação

completa.

Os móveis são rústicos, porta-pratos, cabides, beliches,

a inevitável TV, e o fogão que é essencial em uma

cela.

No final do corredor à direita, encontra-se a biblioteca,

espaço também destinado à dançaterapia , com

estantes de livros, duas janelas com barras de ferro,

pendurado há uma televisão com o videocassete. O

início da aula é às nove, o mesmo horário de abertura

para a saída da área “alguns metros quadrados completamente

vazios cercados por enormes muros onde

a maioria dos presos giram e giram. Sempre chego

cedo para ter certeza de que todas as pessoas envolvidas

na dançaterapia são chamadas pelo escriba: um

interno escolhido pelo inspetor para realizar várias tarefas

dentro do departamento, e só ele, junto com os

faxineiros, tem o privilégio de ter suas celas abertas ao

longo do dia, todas as outras no sexto raio protegido

passam vinte e duas horas fechadas por dia.

A população do sexto raio - área protegida - era variada:

latino-americanos, italianos, indivíduos de origem

do Oriente Médio, romenos, asiáticos do sudeste,

de religiões diversas como muçulmanos, cristãos e a

presença cômica de travestis. Com o tempo, ganhei

confiança e pude andar livremente pelo corredor do

sexto raio, ouvir suas histórias, fiz amigos de verdade,

aprender o jargão da prisão. Ao compartilhar o cenário

da terapia de dança , entrei nos vários mistérios

que acompanham a vida na prisão e os aspectos nega-

6 2


tivos de um corpo encarcerado: distúrbios comportamentais

graves, imagens depressivas, risco de suicídio,

AIDS, sexualidade devastada e não vivida, em alguns

casos irreconhecível.

Mas a dança, instinto inato que pertence desde as suas

origens, é capaz de recorrer aos recursos intactos do

ser humano, por mais que ele se encontre em situações

de extrema degradação física, mental ou social.

Meu trabalho dentro da prisão não era julgar os antecedentes

criminais de nenhum dos presos. Existem

juízes, advogados, médicos psiquiatras e policiais. A

minha intenção era dançar a vida com eles. A minha

escolha foi a música, o uso da voz, a escolha das palavras

com as quais guiar o caminho, ouvir a sua história

e, segundo Maria Fux, tornar-me uma ponte para

recorrer aos recursos saudáveis do indivíduo.

É importante entender que na trajetória da dançaterapia

o “Setting” é o espaço de criação e que na metodologia

Fux não apenas o lugar onde acontecem os

encontros: passa a fazer parte da experiência, a forma

de gerir esse interno. Espaço que no caminho, na prisão

por exemplo, se torna um lugar de acolhimento

e não mais de punição. No percurso da dançaterapia

cada elemento adquire um valor simbólico e emocional

desta forma também poética e, como no teatro,

as palavras que se somam a voz redescobrem o seu

carácter indicativo e expressivo dando sentido a todos

os objetos e materiais utilizados no método Fux tais

como cadeira, jornal, papel crepe, tambor, couro, slides,

balão, elástico, tecido, pano de saco, bastão, etc..

São alguns dos elementos estimulantes utilizados na

atividade.

O que é liberdade? Seria seguir em frente e se empolgar

ao ler ou ouvir uma música que tocasse nossas experiências.

Seria aquela oportunidade de apreender as

nuances de coisas como em um poema, como uma cor

que muda quando você decide mudar o visual. Seria

sentir seu próprio ritmo e sincronizá-lo com o tempo

dentro e fora de você. Para viver o seu passado como

memórias para contar, liberdade para olhar para o seu

futuro como um espaço a ser descoberto e ficar entusiasmado

enquanto espera. Mas também a liberdade

de articular palavras esquecendo o ambiente em que

se encontra mas sobretudo sentindo a sua força. Palavras

como: amor, terra, canção de ninar, cultura, carinho,

desejo, emoção, ótimo, gosto, me amo.

A dançaterapia de Maria Fux é uma verdade, portanto

não é um caminho curto nem fácil; as vezes é difícil

propor, mas é necessário oferecer oportunidade

quando tudo parece difícil: dançamos quando um familiar

do prisioneiro não está mais presente, quando

trazem fotos dos filhos e começam a chorar, quando

ficam sabendo que um prisioneiro é morto. Quando

nos despedimos das férias de agosto e do início difícil

do longo inverno.

6 3


DANZATERAPIA NEL CARCERE

Grazie alla Rivista Connessione ho la possibilità di

raccontarvi la mia professione, alcuni aspetti legati

alla danzaterapia. In questa edizioni vorrei soffermarmi

nel ambiente carcerario di San Vittore a Milano. E’

stata la mia prima esperienza lavorativa in un ambiente

negato alla danza. Realizzare questo progetto con i

carcerati al interno di un ambienti ostile come quello

non è stato una passeggiata. Ho dovuto affrontare le

regole e le leggi che invadono quelle mura. Spiegare ai

addetti al lavoro cos’era la danza e quali benefici potevano

portare la danzaterapia al interno dei reparti.

Il “Setting” è lo spazio definito contenitore protettivo

che mette il paziente nella situazione ottimale per

potersi sperimentare e danzare. Vi racconto gli spazzi

al interno del Carcere San Vittore, le celle, i costumi e

comportamento al interno di quella struttura.

Le celle, gradi o “favelas”, come le chiamano scherzosamente

i travestiti, sono su entrambi i lati del corridoio

e le loro dimensione variano: da una superficie

inferiore a 10 metri quadrati ad altre ancora più piccole.

Al loro interno si accumulano in senso orizzontale

letti a castello, sgabelli, un lavabo, un wc, di quelli con

il buco al centro. La luce entra attraverso le sbarre delle

finestra e illumina la cella. La porta a sbarre è massiccia

in metallo. La chiusura, all’esterno, è composta

da una barra di metallo e i mazzi di chiavi sono grossi

e pesanti. Nella parte centrale della porta si apre un

piccolo sportello da dove si passano le consegne. Per

garantire la privacy dello spazio interno alcuni attaccano

delle lenzuola che dal soffitto arrivano quasi a

terra, il prigioniero è esposto a costante vigilanza: in

alcuni casi queste celle sono prive di qualsiasi arredamento

od oggetto, l’unico “confort” è costituito da una

panca fatta in cemento. I motivi dell’utilizzo della cella

d’isolamento sono vari: punizione o per salvaguardare

il detenuto da possibilità di suicidio, o per un’improvvisa

manifestazione psicotica che potrebbe comportare

pericolo per sé e per gli altri compagni di cella.

Quando la situazione diventa seria, è buona tecnica

far uscire i prigionieri e ordinare l’appoggio delle mani

sulle celle opposte alla loro per un controllo a tappeto.

I mobili sono rustici, piccoli portapiatti, appendi abiti,

letti a castello, l’immancabile tv, e il fornello che in

una cella è fondamentale.

In fondo al corridoio a destra, vi è la biblioteca, spazio

destinato anche per danzaterapia, con gli scaffali

di libri, due finestre con le sbarre di ferro, appeso c’è

un televisore con il video registratore e l’inizio della

lezione è alle nove, lo stesso orario dell’apertura per

l’uscita in area “pochi metri quadrati completamenti

vuoti circondati da enormi mura dove la maggioran-

6 4


za dei detenuti fa il giro tondo”. Arrivo sempre in anticipo

per accertarmi che tutte le persone inserite in

danzaterapia vengano chiamate dallo scrivano: detenuto

scelto dall’ispettore per svolgere svariati compiti

all’interno del reparto, e soltanto lui, insieme ai ragazzi

delle pulizie, hanno il privilegio di aver le loro celle

aperte durante tutta la giornata, tutti gli altri del sesto

raggio protetto passano ventidue ore al giorno chiusi.

La popolazione del sesto raggio - area protetta - era

varia: latino-americani, italiani, individui di origine

medio-orientale, rumeni, sud-est asiatici, di religioni

diverse come musulmani, cristiani e la presenza a

“tratti” comica dei travestiti. Con il tempo ho guadagnato

fiducia e potevo camminare con libertà lungo il

corridoio del sesto raggio, ho sentito le loro storie, ho

fatto amicizie vere, ho imparato il gergo carcerario.

Nel condividere il “setting” di danzaterapia mi sono

addentrato nei vari misteri che accompagnano la vita

nel carcere e su quanto di negativo subisce un corpo

incarcerato: gravi disturbi del comportamento, quadri

depressivi, rischio di suicidio, AIDS, la sessualità

devastata e non vissuta, in alcuni casi irriconoscibile.

Ma la danza, un istinto innato che appartiene dalle

origini, è in grado di attingere alle risorse integre

dell’essere umano per quanto questo possa trovarsi in

situazioni di estremo degrado fisico, psichico o sociale.

Il mio compito, nel mio lavoro al interno del carcere,

non era giudicare la scheda penale di nessuno dei

detenuti. Ti sono giudici, avvocati, medici psichiatrici

e poliziotti, la dentro il mio intento era danzare la

vita insieme a loro. La mia scelta era la musica, l’utilizzo

della voce, la scelta delle parole con cui guidare

il percorso, ascoltare la loro storia e secondo Maria

Fux diventare un ponte per attingere alle risorse sane

dell’individuo.

Importante capire che nel percorso di danzaterapia

il “Setting” è lo spazio di creazione e che nella metodologia

Fux non è più unicamente il luogo in cui si

tengono gli incontri: diventa parte dell’esperienza, il

modo di gestire quello spazio interno che nel percorso

in carcere, ad esempio, diventa un luogo di accoglienza

e non più di punizione. Nel percorso di danzaterapia

ogni elemento acquista un valore simbolico e

emotivo in questo modo anche poetico e come nel teatro

le parole che se fa suono-voce ritrova la sua natura

indicativa ed espressiva dando sensi a ogni oggetto

e materiali usato nel metodo Fux come: la seggiola, il

giornale, la carta crespa, il tamburo, la pelle, le diapositive,

il palloncino, elastico, la stoffa, stoffa a sacco, il

bastone, ecc.. Sono alcuni degli elementi stimoli usati

nell’attività.

Cos’è la libertà? Sarebbe quella di andare a testa dritta

ed emozionarsi quando leggi o senti una musica

che tocca i nostri vissuti. Sarebbe quell’opportunità di

cogliere le sfumature nelle cose come in una poesia,

come un colore che si trasforma quando decidi di modificare

lo sguardo. Sarebbe quella di sentire il proprio

ritmo e sincronizzarlo con il tempo dentro e fuori di

te. Di vivere il tuo passato come dei ricordi da raccontare,

libertà di guardare il proprio futuro come a uno

spazio ancora da scoprire ed entusiasmarsi nell’attesa.

Ma anche libertà di scandire delle parole dimenticando

l’ambiente in cui ti trovi ma soprattutto sentendo

la loro forza. Parole come: amore, terra, ninna nanna,

cultura, affetto, desiderio, brividi, commozioni, grande,

mi piace, mi voglio bene.

La danzaterapia di Maria Fux è una verità perciò non

è un percorso breve né semplice; a volte è difficile da

proporre ma necessaria per regalare del benessere

quando tutto appare difficile: danziamo quando un

famigliare del detenuto no c’è più, quando portano le

foto dei suoi bambini e iniziano a piangere, quando

vengono a sapere che un detenuto si è ucciso. Quando

ci salutiamo per le ferie d’agosto e al momento del difficile

ricominciare del lungo inverno.

Toni Julio

6 5


In caso di sinistro, prima di chiamare la nostra compagnia assicurativa,

chiamiamo Zorza Perizie di Gianmario Zorza nel numero

+ 39 347 9602842.

Questo ci garantirà, sicuramente, il migliore risultato economico

nel ressarcimento che abbiamo diritto.

Fatte come noi.....

Portate sempre insieme a voi questo numero +39 347 9602842.

Zorza Perizie..... professionalità

e rispetto col loro cliente sempre.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!