REVISTA CONNESSIONE - V edição / Abril 2021
Revista “Connessione” é um projeto da “Radio Connessione” e da produtora cultural, rádio e editora SELIGANAMUSICA. Através das páginas da Revista “Connessione” temos um compromisso com todos vocês de expandir e fomentar informações sobre a cultura e conhecimento. Sabemos que existem muitas revistas circulando e não queremos que a Revista “Connessione” seja só mais uma no mercado. Queremos que a nossa revista possa sempre fazer a diferença com conteúdos que deixem os nossos leitores sempre informados. A Revista “Connessione” tem suas páginas escritas por pessoas de diversos lugares como: Brasil, Japão, Itália, França, com o objetivo de fazer a união entre as pessoas de vários países e mostrar a cultura e a vivência de cada uma delas. m nossa quinta edição a capa vem homenageando o artista Nelson Sargento. Nas páginas de 22 à 27 da nossa revista, tanto em português como em italiano, vamos falar um pouco sobre esse grande artista do Rio de Janeiro. SELIGA! Se você desejar aparecer em nossa revista como capa, ou até mesmo como um publicitário, basta entrar em contato nos telefones brasileiros 75 98863-7010 / 75 98868-8945. Nossa revista está aqui para mostrar teu trabalho. Então se você tem um talento que ajuda na construção de um mundo melhor vem com a gente, pois aqui você tem total liberdade de expressão e visualização.
Revista “Connessione” é um projeto da “Radio Connessione” e da produtora cultural, rádio e editora SELIGANAMUSICA.
Através das páginas da Revista “Connessione” temos um compromisso com todos vocês de expandir e fomentar informações sobre a cultura e conhecimento.
Sabemos que existem muitas revistas circulando e não queremos que a Revista “Connessione” seja só mais uma no mercado. Queremos que a nossa revista possa sempre fazer a diferença com conteúdos que deixem os nossos leitores sempre informados.
A Revista “Connessione” tem suas páginas escritas por pessoas de diversos lugares como: Brasil, Japão, Itália, França, com o objetivo de fazer a união entre as pessoas de vários países e mostrar a cultura e a vivência de cada uma delas.
m nossa quinta edição a capa vem homenageando o artista Nelson Sargento.
Nas páginas de 22 à 27 da nossa revista, tanto em português como em italiano, vamos falar um pouco sobre esse grande artista do Rio de Janeiro.
SELIGA!
Se você desejar aparecer em nossa revista como capa, ou até mesmo como um publicitário, basta entrar em contato nos telefones brasileiros 75 98863-7010 / 75 98868-8945.
Nossa revista está aqui para mostrar teu trabalho. Então se você tem um talento que ajuda na construção de um mundo melhor vem com a gente, pois aqui você tem total liberdade de expressão e visualização.
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LIVROS
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muito
mais
amor
EDITORIAL
CONNESSIONE
Revista “Connessione” é um projeto
da “Radio Connessione” e da
produtora cultural, rádio e editora
SELIGANAMUSICA.
Através das páginas da Revista
“Connessione” temos um compromisso
com todos vocês de expandir
e fomentar informações
sobre a cultura e conhecimento.
Sabemos que existem muitas revistas
circulando e não queremos
que a Revista “Connessione” seja
só mais uma no mercado. Queremos
que a nossa revista possa
sempre fazer a diferença com
conteúdos que deixem os nossos
leitores sempre informados.
A Revista “Connessione” tem suas
páginas escritas por pessoas de
diversos lugares como: Brasil, Japão,
Itália, França, com o objetivo
de fazer a união entre as pessoas
de vários países e mostrar a cultura
e a vivência de cada uma delas.
0 3
EDITORIALe
CONNESSIONE nossacapa
La "Revista Connessione" è un
progetto di Radio Connessione
e della produttrice culturale,
radio ed editora SELIGANA-
MUSICA. Attraverso le pagine
della "Revista Connessione" ci
impegniamo ad ampliare e promuovere
l'informazione sulla
cultura e la conoscenza.
Sappiamo che ci sono molte riviste
in circolazione e non vogliamo
che la "Revista Connessione"
sia solo una in più sul
mercato.Vogliamo che la nostra
rivista sia sempre in grado di
fare la differenza con contenuti
che tengono sempre informati i
nostri lettori.
La "Revista Connessione" ha
le sue pagine scritte da persone
di luoghi diversi come: Brasile,
Giappone, Italia, Francia,
con l'obiettivo di fare l'unione
tra le persone di diversi paesi e
mostrare la cultura e l'esperienza
di ciascuno di loro.
Em nossa quinta edição a capa vem homenageando o artista
Nelson Sargento.
Nas páginas de 22 à 27 da nossa revista, tanto em português
como em italiano, vamos falar um pouco sobre esse
grande artista do Rio de Janeiro.
SELIGA!
Se você desejar aparecer em nossa revista como capa, ou
até mesmo como um publicitário, basta entrar em contato
nos telefones brasileiros 75 98863-7010 / 75 98868-8945.
Nossa revista está aqui para mostrar teu trabalho. Então
se você tem um talento que ajuda na construção de um
mundo melhor vem com a gente, pois aqui você tem total
liberdade de expressão e visualização.
0 4
sumario ´
4/5 Editorial
6 Sumário
10/13 Clara, Claridade um ser de Luz
Ano I - Edição V
CIRCULAÇÃO
Site oficial e redes sociais
DIRETOR GERAL
J. Nilton Alcântara Silva
TEXTOS & REDAÇÕES
Colunistas convidados
FOTOS
Arquivos recebidos e
Google imagens
DIAGRAMAÇÃO
SELIGANAMUSICA®
DIREÇÃO DE ARTE
Andrea Longo
J. Nilton Alcântara
COLABORADORES
DESTA EDIÇÃO
Clinton Paz, Andrea Longo,
Claudio Penido, Cássia Milani,
Stefano Aloe, Antonella Sancius,
Paula Moreira, Andréia C.J.P,
Toni Julio, Sueli Gushi, Claudete
A. G. Longo, Elisangela Batista da
Silva e Claudia Bello.
Rua: Nossa Senhora Pª Socorro, 219
Bairro Jardim Bahia
CEP: 48604-180
Paulo Afonso / Bahia
A Editora SELIGANAMUSICA® não se responsabiliza
pelos conteúdos dos colunistas. Os mesmos são livres e
têm total liberdade de expressão em seus textos.
14/17 Caixa de livros
20/21 Colunista Clinton Paz
22/27 Nelson Sargento
28/31 Receitas daChef Paula Moreira
32/ Gatos Culturais
34/35 Antonella Sancius
36/37 Colunista Clinton Paz
38/39 Stefano Aloe
44/45 Na Lente da Claudete
46/49 Tartaruguinha Elis
48/49 Educare al futuro
56/59 Associação “BEM”
62/65 Dançaterapia no presídio
0 5
55 75 9 8702-1748
RADIOCONNESSIONE
A Radio “Connessione” nasceu, em outubro
de 2017, da paixão pela música de uma ítalo-
-brasileira chamada Andrea Longo que abriu
a sua rádio para fazer crescer o seu trabalho e
poder divulgar a música nos quatro cantos do
mundo.
Na Rádio “Connessione” você pode ouvir o
melhor da cultura musical, principalmente da
música italiana e brasileira, 24 horas por dia.
Isso significa que se você adora música italiana
e brasileira, está conectado na rádio certa.
É importante informar que a Rádio “Connessione”
está sempre de portas abertas para artistas
emergentes e todos estão convidados a
enviar suas músicas, em formato MP3, para o
e-mail radioconnessione@gmail.com .
A Rádio “Connessione” também visa divulgar
artistas de diversos segmentos e tendo a consciência
de que hoje não existem mais barreiras
ao conhecimento, com a parceira SELIGA-
NAMUSICA, chegou a Paulo Afonso (Bahia)
apoiando shows, escritores, historiadores, jornais
locais. , etc ...
Rádio “Connessione” agradece a revista “Connessione”
por esta maravilhosa parceria. Agradece,
também, a “parceria” com a empresa
SELIGANAMUSICA e seu proprietario José
Nilton de Alcântara Silva (Negritto).
Rádio “Connessione” - Tua
Rádio Italo-Brasileira
A Radio “Connessione”
possui o selo SELIGANA-
MUSICA.
Radio Connessione nacque, nell’ottobre 2017,
dalla passione per la musica di una italobrasiliana
chiamata Andrea Longo che ha aperto la
sua radio così da crescere il suo lavoro e poter
divulgare la musica nei quattro angoli del
mondo.
Nella Radio Connessione potete ascoltare, 24
su 24, il meglio della cultura musicale, principalmente
la musica italiana e brasiliana.
Questo significa che se amate la musica italiana
e brasiliana siete connessi alla radio giusta.
Importante informare che Radio Connessione
ha sempre le porte aperte per gli artisti emergenti
e tutti sono invitati a inviare le sue canzoni,
in MP3, nella loro e-mail radioconnessione@gmail.com
.
Radio Connessione ha anche l’obiettivo di divulgare
gli artisti di diversi segmenti e avendo
la consapevolezza che oggi non esistono più
barriere alla conoscenza, con la loro partner
SELIGANAMUSICA, è arrivata a Paulo Afonso
(Bahia) appoggiando concerti, scrittori,
storici, giornali locali, ecc...
Radio Connessione ringrazia la rivista Connessione
per questa bellissima “partnership”.
Ringrazia anche la “partnership” con SELI-
GANAMUSICA di proprietà di José Nilton
Alcântara Silva (Negritto).
Radio Connessione - La Tua
Radio Italobrasiliana
Radio Connessione ha il sigillo
SELIGANAMUSICA.
E-mail.: radioconnessione@gmail.com
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Instagram: @radioconnessione
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CLARA, CLARIDADE,
UM SER DE LUZ
Mês de abril, muita coisa pra falar. Já começa
com o Dia da mentira, que cai justamente
na quinta feira santa. E poucos sabem
que dia 1º de abril também é o Dia da
abolição da escravidão dos índios (nem eu
sabia, acabei descobrindo fazendo pesquisas!).
Há outras datas. Há o sábado de Aleluia e
a Páscoa. Todos aguardando seus ovos de
chocolate.
Até gostaria de fazer um artigo sobre os detalhes
e origens dessa data, mas desta vez,
eu gostaria de dedicar esse artigo à uma
artista que, para a minha pessoa, chega a
ser uma Deusa, uma musa inspiradora da
minha parte artística, que começou a formar
minhas características como cantora,
divulgadora cultural e amante da cultura
do nosso povo.
No dia 2 de abril de 1983, o Brasil parou
para chorar a perda da voz que todos aprenderam
a amar.
Na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro,
a cantora e compositora mineira Clara
Nunes morre aos 40 anos, de insuficiência
cardíaca, após muitos dias em coma, consequência
de um choque anafilático causado
por anestesia, durante uma simples cirurgia
de varizes.
Filha de um marceneiro, violeiro e atuante
nas festividades de Folias de Reis, Clara
Francisca Gonçalves nasceu em Caetanópolis,
MG ( Região de Paraopeba), em 12
de agosto de 1942.
Ficou órfã de pai e mãe muito cedo, sendo
criada pela irmã e irmão mais velhos. Católica,
na época, participou de aulas de catecismo
na matriz da Cruzada Eucarística,
onde cantava ladainhas em latim no coro
da igreja.
Com 10 anos, ganhou o primeiro prêmio
como cantora (um vestido azul), interpretando
“Recuerdos de Ypacaraí” no concurso
organizado por Joãozinho da Farmácia.
Começou a trabalhar aos 14 anos como tecelã.
Aos 16 anos mudou-se para Belo Horizonte,
onde morou com outros dois irmãos e
além de trabalhar, frequentava o curso normal
à noite e, no final de semana, participava
dos ensaios do Coral Renascença, na
igreja do bairro onde morava.
Em Belo Horizonte conheceu o violonista
Jadir Ambrósio (compositor do “Hino do
Cruzeiro”), que, admirado com a voz da
menina, a levou a vários programas de rádio,
como “Degraus da Fama”, no qual se
apresentou com o nome de Clara Francisca.
Depois conheceu também Aurino Araújo
(irmão de Eduardo Araújo) que a levou
para conhecer muitos artistas e tornou-se
seu namorado por dez anos.
Mudou o nome para Clara Nunes (sobrenome
da mãe), por influência do produtor
musical Cid Carvalho, no ano de 1960, foi
a vencedora do concurso “A voz de ouro
ABC” na fase mineira, com a música de Vinicius
de Moraes “Serenata do Adeus”.
Logo depois, com a música “Só adeus”, de
Jair Amorim e Evaldo Gouveia, obteve o 3º
lugar na finalíssima realizada em São Paulo.
1 0
Foi contratada pela Rádio Inconfidência de
Belo Horizonte e passou a trabalhar como
crooner de boates. Teve como baixista
Milton Nascimento, na época, conhecido
como Bituca.
Durante três anos seguidos foi considerada
a melhor cantora de Minas Gerais e apareceu,
pela primeira vez na televisão, no
programa de Hebe Camargo em Belo Horizonte.
Em 1963 teve seu próprio programa na TV
Itacolomi, “Clara Nunes apresenta”, que foi
ao ar por um ano e meio, no qual se apresentavam
artistas de reconhecimento nacional,
como Altemar Dutra, ngela Maria,
entre outros.
No ano de 1965 foi para o Rio de Janeiro,
apresentando-se em vários programas de
televisão como “José Messias”, “Chacrinha”,
“Almoço com as estrelas”, etc.
Assinou contrato com a gravadora Odeon,
que seria sua única gravadora até o final da
vida (coisa rara no meio artístico da época).
Antes de aderir ao samba, cantou bolero,
percorreu emissoras de rádios e televisão,
escolas de samba, clubes, programas de auditórios
e casas noturnas nos subúrbios do
Rio de Janeiro.
Em 1966 participou da trilha sonora do filme
“Na Onda do Iê Iê Iê” e do fole “Carnaval
Barra Limpa”, estrelado pelo comediante
Costinha.
do sofrido alguns abortos.
Clara passou de católica para espírita, depois
para o Candomblé e finalmente, se
tornou Umbandista.
Foi a primeira artista realmente a divulgar
a cultura afro-brasileira nas suas músicas,
nas suas vestimentas, nas suas interpretações.
Samba era sinônimo de Clara Nunes, mas
ela também fazia questão de gravar outros
ritmos, desde baladas, Serestas, forró, tudo
que era Brasil, enfim. Os grandes compositores
da época amavam ter suas músicas
gravadas por ela.
Mas sempre foi uma pessoa simples, que
gostava de frequentar a Portela e a Serrinha
(Império Serrano), cantar nas rodas
de samba, ou entrar nas rodas de jongo.
Clara cantou pelo Brasil afora, cantou na
África e em 1982 viajou para o Japão.
Conheci muitos que estiveram no show
que Clara fez em Tokyo, e todos se lembram
da magia que era ela cantando. Uma
amiga (brasileira) me disse: “ foi a primeira
vez que vi os japoneses se levantarem todos
das cadeiras do teatro e dançarem junto
com o artista!”.
Pode parecer exagero, mas o público japonês
é extremamente polido e normalmente,
gostam de ouvir o artista cantar, sem gran-
Mas o sucesso mesmo veio quando, em
1967, lançou um compacto simples onde
uma das faixas era “Você Passa Eu Acho
Graça” (Ataulfo Alves /Carlos Imperial),
que a colocou, pela primeira vez, como
grande intérprete de samba.
Daí, só vieram sucessos! Iluayê, Eh, Baiana,
Conto de Areia, Menino Deus, Canto
das 3 Raças, Alvorecer, Feira de Mangaio,
Nação... são tantas músicas, tantos sucessos,
que o Brasil e o mundo aprenderam a
amar!
Em 1971 conheceu Paulo César Pinheiro,
que se tornaria seu marido em 1975.
Infelizmente, uma das grandes frustrações
de Clara foi nunca conseguir ser mãe, ten-
1 1
Discografia de Clara Nunes
A Voz Adorável de Clara Nunes - 1966
Você Passa, Eu Acho Graça - 1968
A Beleza Que Canta - 1969
Clara Nunes - 1971
Clara, Clarice, Clara - 1972
Clara Nunes - 1973
Alvorecer - 1974
Brasileiro, Profissão Esperança - 1974
Claridade - 1975
Canto das Três Raças - 1976
As Forças da Natureza - 1977
Guerreira - 1978
Esperança - 1979
Brasil Mestiço - 1980
Clara - 1981
Nação - 1982
des manifestações, sem grandes interações.
Seis meses depois de seu tour de sucesso no
Japão, Clara estaria morta.
A Escola de Samba Portela, sua escola do
coração, recebeu seu corpo para as últimas
homenagens. Seus amigos de rodas de
samba não se conformavam.... Madureira
chorou.
Até hoje Clara tem fãs, mesmo nas jovens
gerações, que aprenderam a amar suas músicas
ouvindo os antigos LPs dos pais e avós.
Mesmo hoje, muitos chegam a tratar Clara
como santa. Visitam seu túmulo onde depositam
flores, rezam e fazem pedidos de
proteção.
Clara tem um grande significado para mim.
Ela sempre me transmitiu força, amor, o
desejo de cantar o povo brasileiro, a cultura
raiz do Brasil e de levar a música como
uma missão de vida.
Convido todos a conhecerem mais sobre
ela, através dos muitos documentários
existentes no Youtube.
https://www.youtube.com/watch?v=IBJqgYeYGoI
https://www.youtube.com/watch?v=-
7QX88HYxA-A
https://www.youtube.com/watch?v=-
GPk5EpCaBWo&t=1736s
1 2
Sueli Gushi
1 3
CAIXA DE
LIVROS
quiser ler pode ir e escolher.
A primeira cabine telefônica da Suíça foi
convertida em uma caixa de livros (biblioteca)
em 2015.
O sucesso foi tão grande que eles criaram
uma dúzia de outras caixas espalhadas por
Lausanne para tornar os livros acessíveis a
todos o tempo todo.
Essas cabines telefônicas ou cabines de jornais
transformadas em caixas de troca gratuita
permitem que todos descubram novos
livros sem ter que pagar.
Algumas regras a serem seguidas para o
bem de todos:
Compartilhar:
Você gostou de um livro? Coloque-o na
Caixa de livros. Outra pessoa se beneficiará
com isso. Todos os livros são bem-vindos,
desde que estejam em condições de serem
lidos. A caixa de livros não é uma lata de
lixo!
Na Suíça, foi encontrada uma forma muito
útil e original de usar cabines telefônicas
que não eram mais necessárias com a tecnologia
de telefonia celular.
Em vez de simplesmente jogar fora essas
estruturas, alguém pensou em fazer algo
pela população.
Claudio Penido caminhando pelas ruas de
Lausanne encontrou uma velha cabine telefônica
que agora se tornou uma bela biblioteca.
É sim. Uma cabine telefônica se tornou
uma biblioteca cheia de livros onde quem
Arrumar:
Coloque os livros nas estantes correspondentes:
romances, livros infantis, brochuras,
língua estrangeira, etc.
Reportar problemas:
Se notar algum problema na cabine, por favor,
reporte-o para info@lanuitdelalecture.
ch ou por SMS para 078 791 13 93
Esta caixa de livros foi colocada à sua disposição
pela Nuit de la Lecture, graças ao
apoio financeiro do Departamento de Biblioteca
e Arquivos da Cidade de Lausanne.
Encontre nossas outras ações em nosso site:
www.lanuitdelalecture.ch
1 4
SCATOLA
DI LIBRO
Nel 2015 la prima cabina telefonica della
Svizzera è stata trasformata in una Book
Box.
Il successo è stato così grande che hanno
creato una dozzina di altre scatole sparse
per Losanna per rendere i libri accessibili
a tutti in ogni momento.
Queste cabine telefoniche o scatole di
giornali trasformate in cassette di scambio
gratuito consentono a tutti di scoprire
nuovi libri senza dovere sborsare nulla.
Alcune regole da seguire per il bene di
tutti:
Suddividere:
In Svizzera è stato trovato un modo molto
utile e originale per utilizzare le cabine
telefoniche che oramai, con la tecnologia
dei telefoni cellulari, non erano più necessarie.
Anzi che semplicemente buttare queste
strutture qualcuno ha pensato di fare
qualcosa per la popolazione.
Claudio Penido camminando per le vie di
Losanna ha trovato una antica cabina telefonica
che adesso è diventata una bellissima
biblioteca.
È si. Una cabina telefonica è diventata una
biblioteca piena di libri dove chi ha voglia
di leggere può andare li e scegliere.
Ti è piaciuto un libro? Mettilo nella Book
Box. Un’altra persona ne trarrà vantaggio.
Tutti i libri sono i benvenuti, purché
in buone condizioni per essere letti. The
Book Box non è un bidone della spazzatura!
Sistemare:
Posiziona i libri sugli scaffali corrispondenti:
romanzi, libri per bambini, tascabili,
lingue straniere, ecc.
Segnala problemi:
Se noti un problema in cabina, segnalalo
a info@lanuitdelalecture.ch o via SMS allo
078791 13 93
Questa libreria ti è stata messa a disposizione
dalla Nuit de la Lecture, grazie al
sostegno finanziario del Dipartimento Biblioteche
e Archivi della città di Losanna.
Trova le nostre altre azioni sul nostro sito:
www.lanuitdelalecture.ch
1 5
de Suisse a été transformée en Book Box.
Le succès a été si grand qu’ils ont créé une
dizaine d’autres boîtes disséminées à Lausanne
pour rendre les livres accessibles à
tous à tout moment.
Ces cabines téléphoniques ou boîtes à journaux
transformées en boîtes d’échange gratuit
permettent à chacun de découvrir de
nouveaux livres sans lâcher le sac.
Quelques règles à suivre pour le bien de
tous:
Partager:
1 6
LA BOITE
À LIVRES
En Suisse, on a trouvé une manière très
utile et originale d’utiliser des cabines téléphoniques
qui n’étaient plus nécessaires
avec la technologie de la téléphonie mobile.
Plutôt que de simplement jeter ces structures,
quelqu’un a pensé à faire quelque chose
pour la population.
Claudio Penido se promenant dans les rues
de Lausanne a trouvé une ancienne cabine
téléphonique qui est maintenant devenue
une belle bibliothèque.
Et oui. Une cabine téléphonique est devenue
une bibliothèque pleine de livres où
ceux qui veulent lire peuvent s’y rendre et
choisir.
En 2015, la première cabine téléphonique
Vous avez apprécié un livre? Déposez-le
dans la Boite à livres. Une autre personne
en profitera. Tous les livres sont les bienvenus,
por autant qu’ils soient en suffisamment
bon état pour être lus. La Boite à livres
n’est pas une poubelle!
Ranger:
Déposer les livres sur les rayonnages correspondants:
romans, livres pour enfants,
livres de poche, langue étrangère, etc.
Signaler les problèmes:
Si vous constatez un souci dans la cabine,
merci de le signaler à info@lanuitdelalecture.ch
ou par SMS au 078 791 13 93
Cette boite à livres vous est mise à disposition
par la Nuit de la Lecture, grace au soutien
financier du Service des Bibliothèques
& Archives de la Ville de Lausanne .
Retrouvez nos autres actions sur notre site:
www.lanuitdelalecture.ch
Claudio Penido
1 7
Nuova Rete Brescia è una emittente televisiva che trasmette in Lombardia
sui canali 112, 199 e 634 e nel Veneto sul canale 91 del digitale terrestre.
La programmazione della Nuova Rete Brescia prevede un palinsesto particolarmente
differenziato e su misura per qualsiasi gusto personale. Dallo
sport all’intrattenimento, dall’informazione alla cucina, fino ad arrivare
alla tecnologia e alla medicina.
I piani di espansione della Nuova Rete Brescia sono ben precisi e puntano,-
soprattutto, alla qualità e a venire incontro ai desideri dei suoi telespettatori.
Nuova Rete Brescia vuole rappresentare una nuova realtà libera e indipendente
del nuovo panorama televisivo italiano, con l’intento di riportare il
telespettatore al centro dell’intera filiera produttiva.
La televisione fatta dalla gente per la gente.
Pagina Facebook: Nuova ReteBrescia
Instagram: nuova_retebrescia
YouTube: Nuova ReteBrescia TV
Streaming: www.nuovaretebrescia.com
Em assembleia Liesa elege a sua nova diretoria
Após 21 anos como presidente, Jorge Castanheira
sede lugar para outro Jorge, Perlingeiro,
que agora é o novo mandatário da
Liesa, para o triênio 2021/2024.
No dia 18 de março, a Liesa (Liga Independente
das Escolas de Samba do Rio de Janeiro)
que rege os desfiles do Grupo Especial,
passou a ter uma nova administração,
um novo presidente. Após 21 anos como
presidente da instituição, Jorge Castanheira,
através de eleição e aclamação, deixou
de administrar a Liga para dar lugar a Jorge
Perlingeiro, para o triênio 2021/2024.
Representando o Prefeito do Rio de Janeiro,
Eduardo Paes, a presidente da Riotur,
Daniela Maia, participou da cerimônia de
posse da nova diretoria. E tudo foi feito
com o rigor que o momento atual pede, a
assembléia aconteceu no plenário da LIE-
SA, obedecendo os protocolos de uso de
máscaras e álcool em gel.
Jorge Perlingeiro que é um comunicador,
um radialista e que por décadas era o locutor
oficial da apuração dos resultados dos
desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial,
na Quarta-Feira de Cinzas, a partir
de agora, ocupará dupla função: a de presidente
e a de locutor da apuração. Durante
a sua posse, o novo presidente informou à
imprensa presente que os trabalhos começariam
logo. Avalia que, devido ao desastre
causado pelo COVID-19, que inviabilizou
a realização do Carnaval em 2021, há a necessidade
de traçar planos eficazes com vistas
ao Carnaval de 2022.
Tanto que, na semana seguinte após a eleição
e a aclamação da nova diretoria, o novo
presidente da Liga reuniu-se com os seus
diretores para analisar a expectativa do
Carnaval 2022, realizar-se nas datas oficiais:
27 e 28 de fevereiro (Domingo e Segunda-
-Feira de Carnaval) e 05 de Março (Sábado
das Campeãs). Inicialmente, o projeto está
voltado para este calendário. Mas tudo depende
de como o processo de vacinação da
população se apresentará. Afinal, Carnaval
e desfiles de escolas de samba, só acontecem
por aglomeração e com muita gente.
Sem a população estar totalmente vacinada,
compromete a eficácia da festa.
Com uma diretoria composta por: Vice-
2 0
-Presidente - Hélio Sório da Motta, Diretor
Tesoureiro - Pedro Macedo Gomes, Diretor
Secretário - Moacyr Barreto, Diretor
Jurídico - Fernando Cesar Leite, Diretor de
Carnaval - Elmo José dos Santos, Diretor
Comercial - Hélio Sório da Motta, Diretor
de Patrimônio - Moacyr Henriques, Diretor
de Marketing - Gabriel David, Diretor
Cultural - Luis Carlos Magalhães e Coordenador
de Jurados - Júlio César Guimarães
Sobreira, todos os esforços para a realização
do Carnaval do ano que vem, ocorra
nos dias oficiais, já começaram a serem feitos,
segundo o presidente Jorge Perlingeiro.
Contudo, caso ainda não haja condições de
realização do espetáculo nestas datas, em
função dos impedimentos impostos pela
Para Perlingeiro e sua diretoria, a elaboração
de um plano B se faz necessário, como
por exemplo, transferir o Carnaval para
meados de julho de 2022 – com a transferência
automática de todos os contratos firmados
para o evento e ingressos vendidos
para as datas oficiais. Com 76 anos de vida,
sendo 37 dedicados ao Carnaval, mais precisamente,
aos desfiles das escolas de samba,
o novo presidente da Liesa conseguiu
juntar veteranos e novatos em uma equipe
administrativa empolgada para a realização
de um belo espetáculo.
Uma questão foi a de que a ordem dos desfiles
sorteada no ano passado, para o Carnaval
que aconteceria em julho de 2021,
será mantida. Seja em fevereiro ou julho.
Outra questão é a de que julgadores terão
mais informações das Escolas. Daí, a volta
do Coordenador de Julgadores, representado
na figura do senhor Júlio César. Perlingeiro
também comentou sobre o caso da
Cidade do Samba. Sobre este caso, o mesmo
informou que a liberação dos barracões
está muito próxima de acontecer. Um alívio
pandemia de Covid-19, ações serão criadas
para diminuir os impactos negativos.
para os profissionais que atuam no espaço.
Texto: Clilton Paz.
Fotos: Henrique Matos e Maria Zilda\LIE-
SA.
Clinton Paz
2 1
NELSON
SARGENTO
O GRANDE
MEST RE DA
MÚSICA
BRASILEIRA
NELSON MATTOS, nome de
batismo do grande artista brasileiro
NELSON SARGEN-
TO, nasceu para brilhar e para
abrilhantar as nossas vidas, no
Rio de Janeiro, dia 25 de julho
de 1924.
O Sargento corresponde, na
verdade, à mais alta graduação
que o cidadão Nelson Mattos
atingiu quando serviu ao Exército
brasileiro.
Nelson Sargento é cantor,
compositor (com aproximadamente
quatrocentas músicas
no seu repertório), pesquisador
da música popular brasileira,
artista plástico, ator e escritor.
Os caminhos percorridos por
Ele, em todos esses setores,
dariam espaço para muitos romances,
filmes, músicas, etc.
Escreveu os livros “Prisioneiro
do Mundo” e “Um Certo
Geraldo Pereira”. O próximo
livro está para ser publicado e
narra, de maneira romanceada,
mas com detalhes que vêm
à tona graças à sua memória,
passagens da sua vida.
Atuou nos filmes “O Primeiro
Dia”, “Orfeu” e “Nélson Sargento
da Mangueira”, que lhe
valeu a premiação do Kikito,
no Festival de Gramado, pela
melhor trilha sonora entre os
filmes de curta metragem.
Nelson Sargento, presidente
de honra da escola de samba
da Mangueira, milita pelo
samba desde os anos 50, quan-
2 2
do o gênero era marginalizado.
Foi lá no morro do Salgueiro que Nelson, então
com dez anos de idade, tomou conhecimento
do samba, desfilando e tocando tamborim
na escola “Azul e Branco”. Ali havia
ainda outras duas escolas: a “Unidos do Salgueiro”
e a “Depois eu Digo”. José Casemiro,
(conhecido como Calça Larga), uma liderança
no morro, uniu todas elas, nascendo assim o
Acadêmicos do Salgueiro.
Sua mãe morava com Arthur Pequeno e com o
falecimento do companheiro, Rosa Maria começou
a ter grandes dificuldades de continuar
a morar com Nelson no morro do Salgueiro.
Arthur Pequeno era grande amigo de Alfredo
Português, importante compositor da GRES
Estação Primeira de Mangueira, que tomando
conhecimento das dificuldades de Rosa a
convidou para vir morar com seu filho em sua
casa na Mangueira.
Alfredo Português, era um excelente letrista,
morava numa parte do morro conhecida como
Santo Antônio.
Nelson despontou para a música na adolescência,
quando Alfredo Português descobriu o
talento que surgia no jovem e assim compuseram,
em 1955, o samba-enredo “Primavera”,
também chamado de “As quatro estações do
ano”, considerado um dos mais belos de todos
os tempos.
Nelson integrou o conjunto “A Voz do Morro”,
ao lado de Paulinho da Viola, Zé Kéti,
Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, José da
Cruz e Anescarzinho.
Entre seus parceiros de composição musical,
estão Cartola, Carlos Cachaça, Darcy da Mangueira,
João de Aquino, Pedro Amorim, Daniel
Gonzaga e Rô Fonseca.
É um ilustre torcedor do Vasco da Gama, tendo
participado do Megashow comemorativo
dos 113 anos do clube, onde apresentou sua
música “Casaca, Casaca”, exaltando seu amor
pelo Vasco.
Eliane Faria que é cantora, compositora e produtora
nos deu a honra de falar um pouquinho
desse grande artista:
“Conheci esse vascaíno quando eu ainda
era bebê, e ele ia visitar meus avós paternos.
Foi parceiro musical do meu pai, Paulinho
2 3
da Viola, e do meu tio, Anescarzinho do
Salgueiro, no conjunto “A Voz do Morro”.
Quando foi chamado para integrar o grupo,
achou que fosse para pintar as paredes
do teatro. Imagina?!
Quando entrei para a música profissionalmente,
no início dos anos 90, voltei a estreitar
laços com ele.
Me apelidou de “A Filha do Samba”, por
causa do meu avô, o violonista César Faria.
Além do meu pai, meu tio, meu padrinho
Mauro Duarte e minha madrinha Violeta
Cavalcante.
Nossa relação é tão próxima que o chamo
de pai.
Lembro-me de uma vez, quando ele foi até
minha casa em Botafogo, Rio de Janeiro,
para me levar um disco, o último em vinil
que ele lançou. Ao caminhar até a porta,
antes de sair, me disse:
“Minha filha, quando você fizer um disco
faça por uma gravadora, para não ter que
ficar como eu, batendo de porta em porta
com o trabalho debaixo do braço”.
Claro, como quase todos os filhos não ouvi
o conselho, fiz o meu primeiro CD “Alma
Feminina” independente, me tornando dependente...
Isto, e muito mais, é Nelson Sargento. Pai,
amigo, conselheiro de todos, mangueirense,
Presidente de Honra da Estação Primeira
de Mangueira, onde sua obra ficará para
a eternidade como uma Primavera adorada!”
Nelson Sargento teve suas atividades suspensas
por conta da pandemia, assim como outros
artistas. Foi pensando nisso que a livraria
“Casa da Árvore”, em parceria com a equipe
do Mestre, resolveu promover a campanha
LEIA NELSON SARGENTO, primeiro com
a intenção de ressaltar sua produção literária
e, segundo, para arrecadar verba em auxílio à
Nelson através da venda dos exemplares autografados
de seu livro “Prisioneiro do Mundo”.
Como funciona:
- 70% da arrecadação será transferida automaticamente
para o artista;
- Cada exemplar sai por R$50 + frete em nosso
site. Os exemplares autografados podem
ser adquiridos na loja física também, de acordo
com os horários de funcionamento;
- São edições únicas, não serão reimpressas;
- Outra vantagem para quem colaborar é o
cashback: quem adquirir o livro ganha 10%
de desconto na compra de qualquer livro no
site da Casa da Árvore.
Acesse o site: https://daarvore.com.br/produto/o-prisioneiro-do-mundo/
Vamos todos participar dessa campanha e se
você não puder colaborar agora, ajude compartilhando
a campanha em suas redes e mande
essa informação para todos os seus amigos.
Eliane Faria
Cantora, compositora, produtora
CAMPANHA LEIA NELSON SARGENTO
Eliane Faria nos apresentou uma campanha
chamada LEIA NELSON SARGENTO. Uma
campanha que foi criada para auxiliar o Mestre
e nós da Revista Connessione queremos
declarar todo o nosso apoio.
2 4
emarginato.
Fu lì sulla collina di Salgueiro che Nelson,
allora dieci anni, conobbe il samba, sfilando
e suonando il tamburello alla scuola “Azul e
Branco”. C’erano altre due scuole lì: la “Unidos
do Salgueiro” e la “Depois eu Digo”. José
Casemiro, (noto come “Calça Larga”), un leader
sulla collina, li ha riuniti tutti, creando
così “Acadêmicos do Salgueiro”.
NELSON SARGENTO - IL
GRANDE MAESTRO DELLA
MUSICA BRASILIANA
NELSON MATTOS, il nome di battesimo del
grande artista brasiliano NELSON SARGEN-
TO, è nato per risplendere e illuminare le nostre
vite, a Rio de Janeiro, il 25 luglio 1924.
Sargento corrisponde, infatti, al più alto grado
che il cittadino Nelson Mattos conseguì quando
prestava servizio nell’esercito brasiliano.
Nelson Sargento è un cantante, compositore
(con circa quattrocento canzoni nel suo repertorio),
ricercatore di musica popolare brasiliana,
artista plastico, attore e scrittore.
I percorsi da Lui intrapresi, in tutti questi settori,
farebbero spazio a tanti romanzi, film,
musica, ecc.
Ha scritto i libri “Prisioneiro do Mundo” e
“Um Certo Geraldo Pereira”. Il prossimo libro
sta per essere pubblicato e racconta, in modo
romanzato, ma con dettagli che vengono alla
luce grazie alla sua memoria, passaggi della
sua vita.
Ha recitato nei film “O Primeiro Dia”, “Orfeu”
e “Nelson Sargento da Mangueira”, che
gli sono valsi il premio Kikito, al Festival
Gramado, per la migliore colonna sonora tra
i cortometraggi.
Nelson Sargento, presidente onorario della
scuola di samba Mangueira, combatte per il
samba dagli anni ‘50, quando il genere era
Sua madre viveva con Arthur Pequeno e con
la morte del suo compagno, Rosa Maria iniziò
ad avere grandi difficoltà per continuare a vivere
con Nelson a Morro do Salgueiro.
Arthur Pequeno era un grande amico di Alfredo
Português, importante compositore di
“GRES Estação Primeira de Mangueira”, che,
prendendo atto delle difficoltà di Rosa, la invitò
a venire a vivere con suo figlio nella sua
casa di Mangueira.
Alfredo Português, era un eccellente “letrista”
(persona che scrive i testi delle canzone),
viveva in una parte della collina conosciuta
come Santo Antônio.
Nelson emerse per la musica nella sua adolescenza,
quando Alfredo Português scoprì il
talento emerso nel giovane e così compose,
nel 1955, il samba-enredo “Primavera”, chiamato
anche “As quatro estações do ano” (Le
quattro stagioni dell’anno), considerato uno
dei più belli di tutti i tempi.
Nelson faceva parte del gruppo “A Voz do
Morro”, insieme a Paulinho da Viola, Zé Kéti,
Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, José da
Cruz e Anescarzinho.
Tra i suoi partner di composizione musicale
ci sono Cartola, Carlos Cachaça, Darcy da
Mangueira, João de Aquino, Pedro Amorim,
Daniel Gonzaga e Rô Fonseca.
È un illustre fan di Vasco da Gama (squadra di
calcio), avendo partecipato al Megashow per
commemorare i 113 anni del club, dove ha
presentato la sua canzone “Casaca, Casaca”,
2 5
esaltando il suo amore per Vasco.
Eliane Faria, che è cantante, cantautrice e produttrice,
ci ha dato l’onore di parlare un po’ di
questo grande artista:
“Ho conosciuto questo tifoso del Vasco
quando ero ancora una piccola bambina, e
lui andava a trovare i miei nonni paterni.
Era il partner musicale di mio padre, Paulinho
da Viola, e mio zio, Anescarzinho do
Salgueiro, nel gruppo “A Voz do Morro”.
Quando gli è stato chiesto di unirsi al gruppo,
ha pensato che fosse per dipingere le
pareti del teatro. Immaginate?!
Quando sono entrata a far parte della musica
professionalmente, nei primi anni ‘90,
ho ricominciato a rafforzare i legami con
lui.
Mi ha soprannominato “A Filha do Samba”,
a causa di mio nonno, il chitarrista César
Faria. Oltre a mio padre, mio zio, il mio
padrino Mauro Duarte e la mia madrina
Violeta Cavalcante.
Il nostro rapporto è così stretto che lo chiamo
padre.
Ricordo una volta, quando venne a casa
mia a Botafogo, Rio de Janeiro, per portarmi
un disco, l’ultimo vinile che ha pubblicato.
Mentre si avvicinava alla porta, prima
di andarsene, mi disse:
“Figlia mia, quando fai un disco fallo per
una casa discografica, quindi non devi essere
come me, bussando di porta in porta con
il lavoro sottobraccio”.
Ovviamente, come quasi tutti i figli, non ho
ascoltato il consiglio e ho realizzato il mio
primo CD indipendente “Alma Feminina”,
diventandone dipendente ...
Questo e altro è Nelson Sargento. Padre,
amico, consigliere di tutti, “mangueirense”,
Presidente d’Onore dell’Estação Primeira
de Mangueira, dove la sua opera rimarrà
per l’eternità come una Primavera adorata!
“
Eliane Faria
Cantante, cantautrice, produttrice
CAMPAGNA LEGGE NELSON SARGEN-
TO
Eliane Faria ci ha presentato una campagna
chiamata “LEIA NELSON SARGENTO”.
Una campagna che nasce per assistere il Mestre
e noi della Rivista Connessione vogliamo
dichiarare il nostro sostegno.
Nelson Sargento ha avuto le sue attività sospese
a causa della pandemia, così come altri
artisti. È in quest’ottica che la libreria “Casa
da Árvore”, in collaborazione con il team del
Mestre, ha deciso di promuovere la campagna
“LEIA NELSON SARGENTO”, prima con
l’intenzione di evidenziare la sua produzione
letteraria e, in secondo luogo, per raccogliere
fondi per aiutare Nelson attraverso vendita di
copie autografate del suo libro “Prisioneiro do
Mundo”.
Come funziona:
- Il 70% del ricavato sarà automaticamente
trasferito all’artista;
- Ogni copia costa R$ 50 + spese di spedizione
sul nostro sito web. Le copie autografate
possono essere acquistate anche presso il negozio
fisico, in base agli orari di apertura;
- Sono edizioni uniche, non verranno ristampate;
- Un altro vantaggio per chi collabora è il
cashback: chi acquista il libro ottiene uno
sconto del 10% sull’acquisto di qualsiasi libro
sul sito di “Casa da Árvore”.
Accedi al sito: https://daarvore.com.br/produto/o-prisioneiro-do-mundo/
Partecipiamo tutti a questa campagna e se non
sei in grado di collaborare ora, aiutaci condividendo
la campagna sulle tue reti e inviando
queste informazioni a tutti i tuoi amici.
2 6
Andrea Longo
2 7
Esse mês de abril vou falar do estado do Espírito Santo,
a terra dos capixabas!
Segundo os estudiosos da língua tupi, capixaba
significa “roça”, “roçado”, “terra limpa
para plantação”.
Os índios chamavam de “capixaba” sua
plantação de milho e mandioca. Com isso,
a população de Vitória passou a chamar de
“capixabas” os índios que habitavam na região
e depois o nome passou a denominar
todos os moradores do Espírito Santo.
Belezas naturais, praias lindas e paisagens
de tirar o fôlego, além da sua capital Vitória
ser um importante porto exportador de
minério de ferro.
Na agricultura, se destacam as plantações
de café, milho, cana-de-açúcar, cacau, arroz,
feijão e uma grande variedades de frutas.
O Espírito Santo tem uma das maiores colônias
italianas do Brasil. Eles foram atraídos,
a princípio, para ocupar a região das
serras, estando lá até hoje.
Em outubro acontece por lá a festa da polenta.
É um grande evento que dura 8 dias
e que sua preparação para a festa começa
em março com a colheita do milho que foi
plantado em setembro. Eles preparam esse
delicioso prato.
Além da polenta, a festa apresenta o desfile
do queijo gigante, carros de boi, transporte
de milho, eleição da Rainha e Princesas, e o
famoso “Tombo da Polenta” tudo isso com
muita alegria, shows e claro, muita dança
tradicional.
Sua gastronomia é muito admirada e amada
por todo o Brasil. Pratos ricos e coloridos
que são uma verdadeira união de culturas.
Entre esses pratos, têm o mais famoso de
todo o Espírito Santo, a moqueca capixaba,
que não leva azeite de dendê, leite de coco
e nem pimentão, é muito saborosa e em alguns
restaurantes é preparada com banana,
que deixa ainda tudo mais gostoso!
A expressão popular “moqueca é a capixaba,
o resto é peixada” traduz o sentimen-
2 8
to dos capixabas pelo prato mais famoso e
amado por eles.
“Moqueca” quer dizer que o alimento é
preparado no cozimento sem água, só com
o peixe e os vegetais.
Entre outros pratos típicos estão também a
torta capixaba, a caranguejada, a muma de
siri, que é um preparado com siri desfiado,
tomates, coentro, cebola, cebolinha verde,
e salsa picadinha.
Com uma tradição pesqueira herdada da
cultura indígena e negra, a cozinha capixaba
foi enriquecida com novos ingredientes,
novas formas de preparo e alguns pratos
estrangeiros.
Os alemães com batatas e carne de porco,
os portugueses com bacalhau, azeite e os
seus doces à base de ovos.
Tudo isso feito em suas panelas de barro
feitas artesanalmente que dão um charme
a mais na hora de servir.
No final de toda matéria eu deixo uma receitinha,
e esse mês não poderia ser outra a
não ser ela, a moqueca capixaba:
uma pasta e reserve.
Tempere as postas de peixe com uma parte
da pasta de alho e coloque o suco de limão,
deixe marinando na geladeira por 30 minutos.
Numa panela larga coloque as 4 colheres de
azeite com a outra parte da pasta de alho,
cebola picada e o tomate, deixe refogar, retire
a metade e reserve. Coloque as postas
de peixe, uma do lado da outra.
Por cima, coloque o refogado reservado,
metade do coentro e da cebolinha picados,
abaixe o fogo, coloque o colorau, ou o óleo
de colorau, deixe cozinhar por 15 minutos
em fogo baixo.
Finalize com a outra metade do coentro e
a cebolinha.
*óleo de colorau:
1 xícara de óleo com 1 xícara de urucum.
Coloque numa panela e misture bem.
Leve ao fogo baixo e deixe cozinhar por alguns
minutos.
Desligue, deixe esfriar e depois é só coar.
1 kilo de peixe em postas;
4 tomates médios em rodelas;
3 cebolas em rodelas;
1 maço de coentro;
4 dentes de alho;
Cebolinha;
Caldo de 2 limões;
Pimenta fresca;
4 colheres de sopa de azeite;
1 colher de sobremesa de sal;
Pimenta do reino;
2 colheres de sopa de colorau ou 2 colheres
de sopa de óleo de urucum*.
COMO FAZER:
Amasse os dentes de alho com a pimenta
fresca, sal e a pimenta do reino preparando
2 9
Questo mesi di aprile parlerò dell’ Espírito
Santo, terra dei “ capixabas” !
Secondo gli studiosi della lingua tupi, capixaba
significa “roça”, “roçado”, “terra pulita per
la semina”.
Gli indiani chiamavano la loro piantagione di
mais e manioca di “capixaba”. Di conseguenza,
la popolazione di Vitória iniziò a chiamare gli
indiani che vivevano nella regione “capixabas”
e poi il nome iniziò a nominare tutti gli abitanti
di Espírito Santo.
Bellezze naturali, spiagge bellissime e paesaggi
mozzafiato, oltre al fatto che la sua capitale
Vitória è un importante porto di esportazione
per il minerale di ferro. In agricoltura si evidenziano
caffè, mais, canna da zucchero, cacao,
riso, fagioli e un’ampia varietà di frutta.
Espírito Santo ha una delle più grandi colonie
italiane in Brasile. All’inizio furono attratti ad
occupare la regione delle montagne, rimanendovi
fino ad oggi.
A ottobre vi si svolge la festa della polenta, è
un grande evento che dura 8 giorni e che la
loro preparazione per la festa inizia a marzo,
con la raccolta del mais che è stato piantato a
settembre.
Oltre alla polenta, la festa prevede la sfilata di
formaggi giganti, carri trainati da buoi, trasporto
del mais, elezione della regina e delle
principesse, e il famoso “Tombo da Polenta”.
Tutto con grande gioia, molta musica, spettacoli
di danza e, naturalmente, la vera tradizione
italiana.
La sua gastronomia è molto ammirata in tutto
il Brasile. Piatti ricchi e colorati che sono una
vera unione di culture. Tra questi piatti c’è il
più famoso di tutto l’Espírito Santo, la “moqueca
capixaba”, che non prende olio di palma,
latte di cocco o peperoni, è molto saborosa e
in alcuni ristoranti è preparata con le banane,
che rende ancora più delizioso!
L’espressione popolare “la moqueca è capixaba,
il resto è zuppa di pesce” traduce il sentimento
delle “capixabas” per il piatto più famoso
e amato da loro.
“Moqueca” significa che il cibo viene preparato
in cottura senz’acqua, solo con pesce e verdure.
Tra gli altri piatti tipici ci sono anche la torta
capixaba, il granchio, la muma de siri, che
viene preparata con granchi tritati, pomodori,
coriandolo, cipolle, cipolline verdi e prezzemolo
tritato finemente.
Con una tradizione di pesca ereditata dalla
cultura indigena e africana, la cucina “capixa-
3 0
ba” si è arricchita di nuovi ingredienti, nuovi
modi di preparare e alcuni piatti stranieri.
I tedeschi con patate e maiale, i portoghesi con
merluzzo, olio d’oliva e i loro dolci a base di
uova.
Tutto questo fatto nelle loro pentole di terracotta
fatti a mano che danno un fascino in più
al momento di servire al tavolo.
Alla fine di ogni articolo lascio una ricetta, e
questo mese non poteva essere altro che lei, la
moqueca capixaba:
Condire le fettine di pesce con una parte della
pasta d’aglio e mettere il succo di limone, far
marinare in frigorifero per 30 minuti.
In una casseruola larga mettete i 4 cucchiai di
olio d’oliva con l’altra parte della pasta d’aglio,
la cipolla tritata e il pomodoro, fatelo rosolare,
privatene della metà e mettete da parte.
Disporre le fette di pesce una accanto all’altra.
In cima, mettete il soffritto riservato, metà del
coriandolo tritato e l’erba cipollina, abbassate
la fiamma, aggiungete lo “colorau” o l’olio di
urucum, lasciate cuocere per 15 minuti a fuoco
basso.
Finisci con l’altra metà del coriandolo e l’erba
cipollina.
* olio di urucum:
1 tazza di olio con 1 tazza di urucum. Mettetela
in una padella e mescolate bene.
Portate a fuoco basso e lasciate cuocere per
qualche minuto.
Spegnilo, lascialo raffreddare e poi filtralo.
Ricetta:
1 chilo di pesce a fette;
4 pomodori a fette;
3 cipolle affettate;
1 mazzetto di coriandolo;
4 spicchi d’aglio;
Erba cipollina;
Succo di 2 limoni;
Pepe fresco;
4 cucchiai di olio d’oliva;
1 cucchiaio da dessert di sale;
Pepe nero;
2 cucchiai di colorau o 2 cucchiai di olio di
urucum.
COME FARE:
Pestare (Schiacciare) gli spicchi d’aglio con il
peperoncino fresco, sale e pepe nero fino a
formare una pasta e mettere da parte.
Paula Moreira
CHEF DE COZINHA
+39 389 441 7681
3 1
Já me perguntaram incontáveis vezes por que
gosto tanto de animais e eu sempre respondo
com outra pergunta: Você está falando de qual
espécie animal? E a pessoa fica me olhando com
cara de “Não entendi”.
Penso comigo mesma... será que essa pessoa
se deu conta que somos todos animais com diferença
na espécie? E, no nosso caso, humanos,
mamíferos e predadores.
Mas diante do instante de silêncio, eu logo cravo
a pessoa de perguntas, sem dar tempo para a
resposta.
Sabe qual o maior animal do mundo? É a baleia
azul com 33 metros de comprimento e 190 toneladas
mas nada se compara o seu maior predador...
o “homem”.
Sabe qual o animal mais feroz? O hipopótamo e
seu maior predador é o “homem” .
O polvo hapalochlaena é o mais mortal animal
da terra mas perde para o seu maior predador o
“homem”. Sabia?
Diante de tantas perguntas e respostas, a pessoa
me faz a esperada pergunta. Quem é o predador
do tão temido “homem”? Com tristeza na alma
respondo: o próprio “homem”.
Somos o topo da chamada “pirâmide” e, infelizmente,
não damos conta que a base é que nos
sustenta.
Destruindo as matas que nos dão o alimento
e oxigênio. Poluindo rios e oceanos. Fazendo
guerra que deixam um rastro de destruição,
fome, doenças e brigas por territórios intermináveis.
Nesse caso eu me pergunto, ou melhor,
eu te pergunto: Qual a parte que te cabe nesse
latifúndio?
HOJE É DIA DE REFLETIR!
o nosso próximo, porque nossa parte mais importante
vem de dentro para fora e não de fora para
dentro.
Por que tanto egoísmo, preconceito e pré-conceito,
se sozinhos não podemos caminhar.
A sociedade é uma coisa obrigatória para o ser
humano. Ele querendo ou não.
Por que nos dividimos em religiões se o que nos
une é a fé?
Por que destruímos a nossa casa “TERRA” se não
temos outro lugar para ir?
Pois é! Somos seres incríveis em evolução, temos
o poder de construir, salvar e mudar o nosso futuro.
Vamos refletir?
Convido todos vocês a aderirem a campanha
PLANTAR.
Assim cada um de nós poderá fazer a sua parte.
PLANTAR ÁRVORES, PLANTAR VIDA E
PLANTAR AMOR.
ABRIMOS AQUI A CAMPANHA PLANTAR e
falaremos mais sobre essa belíssima campanha
no próximo mês.
Espero por todos vocês!!!
3 2
O nosso nascimento é um sopro de luz e de
amor. Chegamos nus de corpo e de alma.
Na nossa partida temos as mãos vazias e tudo
que levamos é o amor que deixamos para com
Andréia C.J.P.
E d iç ã o II - w w w .re v ista co n n e sio n e .co m | Ja n e iro 3 1
“ PORTA IL TUO COR-
PO A RIDERE, LA TUA
MENTE LO SEGUIRÀ”
Anche questo articolo si apre con una celebre frase del
dr Madan Kataria, il fondatore dello Yoga della risata.
La trovo molto appropriata per il periodo che stiamo vivendo,
perché in tutto il mondo si stanno vivendo momenti
tragici e dolorosi a causa del Covid. Le persone
hanno bisogno di ridere per attenuare paure e sconforto
ma si chiedono se sia davvero il caso di ridere in questo
momento.
Eppure caro lettore, come ti ho già detto, è proprio
quando non c’è niente da ridere che la risata apporta i
suoi maggiori benefici! Facendolo regolarmente si recupera
il pensiero positivo che ci porta ad essere più felici.
Milioni di persone nel mondo hanno contratto il Covid
19 e si sono ammalate. I disturbi acuti sono molto spesso
pesanti tanto da modificare completamente la vita.
Purtroppo , inoltre, questo virus può dar luogo a malattie
croniche poiché va a ledere in modo irreversibile alcuni
organi o apparati. E’ necessario, quindi, cercare di
non demoralizzarsi. È bene mantenere il tono d’umore
sollevato poiché questo aiuta ad abbassare lo stress, ci
rende più forti e meno vulnerabili. Ridere inoltre aiuta i
processi di guarigione.
Lo yoga della risata infatti, ormai lo sai, ha dei poteri
strabilianti rispetto a questo! Bastano davvero 10 minuti
continuativi di risata al giorno per apportare questi benefici,
quindi non resta altro che provare.
Io sono certa che TUTTI, dico tutti, trovino benefici
nella risata!
I dubbi però sono legittimi. È importante dare risposte
corrette quando vengono poste domande in merito.
Io tante volte mi sono sentita chiedere : “ Come fai a
ridere se non c’è niente da ridere? Se sei triste? Se sei
stata offesa?”
Le risposte le trovi proprio nella frase del dr Kataria: “
porta il tuo corpo a ridere, la tua mente lo seguirà” .
È palese che per portare il corpo a ridere, ovvero per
mettersi nella possibilità di ridere, sia necessaria la volontà
di farlo.
“Volere è potere” recita un vecchio proverbio e anche
con la risata funziona così.
Se stai male, sei triste o preoccupato/a, sei amareggiato/a
o hai voglia di non pensare a nulla mettiti comodo/a,
inspira, trattieni e...lascia andare la tua risata . Come ti
ho insegnato puoi iniziare con una risata silenziosa per
poi farla crescere sempre di più.
L’importante è ridere di pancia, ovvero ridere muovendo
il diaframma.
Pian piano ti abituerai a ridere e ne sentirai il bisogno,
davvero, proprio quando normalmente non ci sarebbe
nulla da ridere!!! E ricorda che se ridi da solo anche la
risata può essere autocontagiosa!
Il tuo corpo inizia e la mente lo segue liberandoti dalle
tue preoccupazioni e lasciandoti leggero.
Una delle esperienze più forti dal punto di vista emotivo
che ho vissuto grazie allo yoga della risata è stato
un progetto di 12 sesswioni in una comunità di prima
accoglienza per le tossicodipendenze.
Voglio condividere con te un momento importante di
una riflessione fatta con i giovani della comunità dopo
una sessione di yoga della risata.
“ Dopo la sessione subito Giorgio ( nome di fantasia) mi
viene incontro per un abbraccio ma è anche tanto curioso
di farmi una domanda: D- ( domanda) “sei mai stata
offesa? “. R. ( risposta)“ tante volte e in vari modi”. D.“
ma dopo che sei stato offesa come fai a ridere? A me non
viene proprio da ridere, a me viene voglia di rispondere
con un’altra offesa, oppure se non rispondo sto molto
male per quell’offesa!!” R. “ hai ragione, è così che succedeva
anche a me. Anche io non rido subito dopo essere
stata offesa, ma la risata quotidiana mi da la serenità per
elaborare l’offesa subìta e per pianificare una possibilità
risolutiva che mi porti a parlare tranquillamente con la
persona che mi ha offeso. E, se questa non accetta, almeno
non mi faccia stare troppo male”.
Sono stata col gruppo a prendere il thè. Ho capito che
hanno bisogno anche di questo momento post sessione.
Quel breve momento davanti al tavolo mi ha permesso
3 4
di spiegare loro come si fa a ridere quando la vita è molto
triste o lo è stata in passato. Sempre Giorgio, seduto
immancabilmente vicino a me, mi ha chiesto: “ Se io ti
racconto la mia triste vita tu che fai, ridi?”. E io ho rivolto
lo sguardo verso tutti rispondendo così:
“ Io e Giovanni ( il collega che conduceva le sessioni
con me) siamo persone normali , come voi, non siamo
venuti qui a prendervi in giro per i vostri dolori presenti
o passati. Per lavoro viviamo tutti i giorni nel mondo del
dolore, visto che lavoriamo in un ambito sanitario. Tutti
i giorni incontriamo persone che soffrono dolori fisici
e non solo. E poi la vita ha riservato anche a noi dei
dolori più o meno profondi, come a tutti voi . Per mia
esperienza lavorativa ho lavorato in carcere e nei SERT,
quindi so bene, anche se non li ho vissuti personalmente,
che cosa voi avete passato e perché oggi vi trovate
qui in comunità. Non abbiamo nulla da nasconderci. So
che avete cercato la felicità o la serenità nelle sostanze
artificiali. Io e Giovanni vi vogliamo portare ad usare
la risata come stimolatore della produzione di sostanze
naturali, quelle stesse sostanze che il nostro corpo
produce naturalmente e che possono dare solo effetti
positivi. Perché non provare? La prima volta che avete
provato con lo Ydr non è andata bene come pensavate?
È possibile! Ma ditemi : forse che la prima volta che avete
usato la sostanza è andata bene? No, vero? Eppure ci
avete riprovato tante e tante volte fino a restarne dipendenti!!!
Anche se avete primariamente pensato che potevate
smettere quando volevate!!! Ecco, con la risata diventerete
spontaneamente e piacevolmente dipendenti
avendone solo effetti benefici. È gratuita, non porterà a
rubare per comprarla, non porterà in carcere, farà stare
bene, darà serenità. Farà accettare il pianto liberatorio
come sfogo del dolore sapendo che poi la risata riporterà
a star sereno. Darà un’altra luce e la darà anche a chi
ci starà intorno. E a te Giorgio dico: quando e se vorrai
raccontarmi la tua triste vita, io ti ascolterò e piangerò
con te se mi sentirò di piangere. La mia risata arriverà
quando sarai pronto per ridere con me, perché dovremo
stare bene tutte e due. Per questo dico a tutti: lasciateci
provare ancora, non spaventatevi per quello che la risata
può portare nella vostra vita. Nessuno , tanto meno io
e Giovanni, vogliamo prendervi in giro o insegnarvi a
prendere in giro qualcuno o voi stessi!! Regalatevi questa
possibilità”.
Ecco, questo è importante : regalarsi la possibilità, cogliere
l’opportunità del stare male per ridere e stare bene!
Non è semplice ma non impossibile! Ridere è una cosa
seria!
E ora porta il tuo corpo a ridere, su!!!
se sei da solo vai davanti allo specchio e predisponiti
al sorriso, guardandoti negli occhi e poi inizia a ridere
senza mai togliere il contatto visivo;
alza le tue mani al cielo, inspira e pronuncia : OH OH ,
poi metti le tue mani sul petto e pronuncia: AH AH AH;
se sei molto stressato siediti su una sedia o sul divano
appoggiando i piedi sul pavimento, inspira , poggia le
tue mani sul diaframma e battendo velocemente i piedi
sul pavimento pronuncia : OH OH AH AH AH; più
volte;
la tensione può essere allentata anche poggiando le
mani sulle tempie e liberando la risata. Può aiutare eseguendo
l’esercizio con gli occhi chiusi.
In questo periodo è facile che tu possa trovarti a ridere a
solo, dati i limiti disposti dai provvedimenti di sicurezza
per il Covid. Ma se tu hai possibilità di eseguire questi
esercizi con altre persone, ad esempio tuoi familiari, la
cosa risulterà più coinvolgente e facile.
Sii forte, ridi, pensa che tutte le persone del mondo
stanno bene, pensa che la risata fa star bene te e tutte le
persone che ti sono intorno. Pensa che la risata ti fa star
leggero e felice.
Buon mese ridente caro amico lettore!
Contatti:
antonellasancius@alice.it
antonellasancius014@gmail.com
Facebook : antonella sancius; noi celaridiamo; gardachiride
WhatsApp: +39 335 392923
Antonella Sancius,
Antonella Sancius
3 5
Prêmio Plumas & Paetês Cultural
recebe os premiados de 2020 para
cerimônia de entrega dos troféus
Nesta edição o homenageado foi o empresário
Maurício Mattos.
Idealizado e concebido pelo produtor cultural
José Antônio, a instituição Plumas & Paetês
tem como as suas maiores ações, o Prêmio e
a Revista Plumas e Paetês Cultural, ambos os
projetos direcionados a valorizar os trabalhadores
e artífices da economia criativa do Carnaval.
Além disso, segundo o próprio José Antônio,
ocorre o processo de Gestão e Produção
de artes Culturais.
Dessa forma, no dia 26 de fevereiro, na Biblioteca
Parque, auditório Alcione Araújo,
ocorreu a 16ª cerimônia de entrega do Prêmio
Plumas & Paetês Cultural, aos artistas que se
consagraram, em suas categorias de trabalho,
no Carnaval 2020. Nomes como: Tarcísio Zanon
e Marcus Ferreira (carnavalescos campeões
da Viradouro), Sandra de Sá, Igor Vianna,
Priscila Motta e Rodrigo Negri (coreógrafos
da comissão de frente da Mangueira), Gabriel
Haddad e Leonardo Bora (carnavalescos da
Grande Rio), Evelyn Bastos (rainha de bateria
da Mangueira), Leandro Vieira (carnavalesco
da Mangueira) e tantos outros artistas,
profissionais e artífices, estiveram presentes
abrilhantando a cerimônia que obedeceu as
normas de segurança de saúde, determinadas
pelas autoridades sanitárias.
A ideia da criação deste projeto surgiu quando
José Antônio lamentava a ausência de um
evento que exaltasse a importância dos profissionais
de Carnaval sem distinção ou hierarquia,
observando que as poucas iniciativas
existentes não atendiam às necessidades
e expectativas deste público diversificado e
criativo. Foi o ponto de partida para um dos
prêmios mais charmosos e aguardado do pós-
-Carnaval.
3 6
Esta iniciativa foi amadurecida e com o apoio
de parceiros que abraçaram este propósito,
“nos permitiu moldar ao longo das edições,
um evento de inclusão social e cultural, visto
que, reúne artífices e profissionais ligados à
cultura do carnaval carioca, premiando a cada
ano, os que melhor se destacam em suas funções
específicas”, segundo José Antônio.
Ao longo das edições do projeto, foram criados
laços e relações profissionais, dada a oportunidade
destes trabalhadores serem respeitados
e reconhecidos publicamente, visto que,
a maioria vive no anonimato, dificultando o
crescimento profissional, por falta de oportunidades
para novos desafios.
A cada edição, um homenageado.
A cada edição do Prêmio Plumas & Paetês
Cultural, uma personalidade do mundo do
samba ou do Carnaval é homenageado. Nesta
16ª foi o grande entusiasta e empresário Maurício
Mattos. Porém, o mesmo não pode comparecer
à cerimônia que tanto aguardava, pois
faleceu em dezembro de 2020, por complicações
decorrentes da Covid-19. Em seu lugar,
coube à sua esposa, parceira e amiga, a produtora
cultural Lene De Victor receber o prêmio
especial, pelo conjunto da obra e do legado de
Maurício.
Pra quem o conheceu, Maurício Mattos não
era não apenas um empreendedor, ele era um
visionário! Criou, na década de 1970, a revista
Rio Samba e Carnaval, totalmente voltado
para o Carnaval carioca e demais eventos
grandiosos, como o Réveillon depois o Rock
in Rio. Foi um pioneiro no segmento.
Irrequieto, Maurício Mattos foi idealizador do
primeiro camarote de luxo, na Avenida, para
assistir aos desfiles das escolas de samba. Foi,
também, responsável por levar a Portela para
ensaiar, na Zona Sul, nos anos 1970. Era um
entusiasta, um apaixonado pelo Carnaval.
Texto: Clilton Paz.
Fotos: Arquivo Pessoal Plumas & Paetês.
E-mail: cliltonpaz@bol.com.br
Clinton Paz
3 7
centrali Ana Paula e Ana Flavia e, infine, dalle
schiacciatrici Ana Moser e Virna. Il tecnico
era Bernardo Rezende detto Bernardinho che,
tra l’altro, all’epoca era fidanzato con Fernanda
con la quale si sarebbe sposato tre anni dopo.
I miei cugini ritenevano la Seleçao la favorita
per la medaglia d’oro e i risultati ottenuti fino
a quel momento lo testimoniavano al 100%:
nel girone eliminatorio, infatti, il Brasile aveva
perso un solo set contro la Germania dopo
aver dominato le fortissime Cuba e Russia.
Nemmeno la Cina che pur aveva vinto l’altro
girone e sempre a punteggio pieno, poteva
vantare un ruolino di marcia così impressionante.
Nei quarti di finale, contro la Corea del
Sud per le brasiliane fu come un allenamento:
FILO’ E LA
SELEÇAO
DEL 1996
Era l’estate del 1996, quella dei Giochi Olimpici
del Centenario ad Atlanta, la capitale
della Coca Cola. Dopo gli esami di maturità,
ero partito con mamma e papà per il Brasile
dove avevamo un appuntamento con la mitica
Zia Rosaria e tutta la sua famiglia. Di quelle
tre magnifiche settimane, la prima coincideva
con gli ultimi giorni della XXVI Olimpiade
e nell’aria si respirava lo straripante entusiasmo
di un Paese intero nei confronti dei propri
atleti. Soprattutto negli sport di squadra e in
particolare per la Seleçao femminile di pallavolo
che in quell’edizione andava a caccia della
prima medaglia olimpica della sua storia. Da
bambino avevo seguito entrambi i cartoni animati
dedicati a questo bellissimo sport (Mimì
e la Nazionale di pallavolo e Mila e Shiro, due
cuori nella pallavolo) e quindi non vedevo
l’ora di ammirare quella squadra. Il sestetto
titolare era formato dalla palleggiatrice Fernanda
Venturini, dall’opposto Marcia Fu, dalle
tre set a zero e soli 16 punti lasciati alle avversarie.
Tra le giocatrici verdeoro e la finalissima
c’erano solo le campionesse mondiali in carica
di Cuba che avevano superato facilmente gli
Stati Uniti 3-0. Era la semifinale ma tutti erano
consapevoli che si affrontavano le due formazioni
più forti del torneo olimpico, praticamente
la finale anticipata. Le cubane avevano
un potenziale offensivo spaventoso: da Mireya
Luis (fidanzata con Despaigne, l’acerrimo rivale
dell’Italia di Julio Velasco) a Regla Bell,
da Carvajal a Regla Torres, c’era l’imbarazzo
della scelta. Il Brasile partì fortissimo e chiuse
il primo set 15-5, poi perse il secondo 15-8 ma
vinse di nuovo il terzo 15-10. A questo punto,
anche Fidel Castro iniziò a vedere le streghe
e lo spettro della sconfitta si fece strada fra le
sue rappresentanti. Fu allora che Mireya estrasse
dal cilindro la carta della provocazione
e dal quarto set in avanti il match si trasformò
3 8
in una guerra senza esclusione di colpi. A ogni
schiacciata e a ogni muro andati a segno, le
cubane dedicarono parole non troppo gentili
alle avversarie fino ad arrivare all’insulto sistematico.
Il carisma e l’esperienza di Ana Moser,
indiscussa leader della nazionale brasiliana,
non bastarono a evitare che le sue compagne
perdessero via via la concentrazione e sul
13-13, a soli due punti dalla vittoria, il Brasile
pagò a caro prezzo gli errori. E l’intera partita
perché nel tie-break Cuba andò subito in vantaggio
e non si fece più raggiungere fino al 15-
12 conclusivo. Nessuno potrà mai dimenticare
il match-ball e l’ignobile rissa che si scatenò
sotto rete con Marcia Fu inferocita e trattenuta
a stento dalle compagne, cui fecero seguito
altri scontri nel tunnel che conduceva agli
spogliatoi. Sfumato il sogno dell’oro, rimaneva
ancora da giocare la finale per il bronzo contro
la Russia, battuta in semifinale dalla Cina.
Quel sabato 3 agosto, ci trovavamo a pranzo al
Point 44, il ristorante di famiglia, a pochi passi
dalla spiaggia di Santos. In televisione stava
passando la diretta di Brasile-Russia e man
mano che la gente entrava, anziché sedersi a
tavola si fermava davanti allo schermo. Come
due giorni prima, ci voleva il quinto set per
assegnare il terzo posto ma stavolta sarebbe
andata diversamente: sul 14-13 per la Seleçao,
servizio delle russe, ricezione di Ana Paula per
Fernanda che alza in zona 4 per Ericleia Bodziak
detta Filò che sfonda il muro e sigla il
punto decisivo. Tutta la sala fece festa come se
le ragazze avessero vinto le Olimpiadi, come
del resto avrebbero meritato. Ma non sarebbe
finita lì perché tre giorni dopo, casualmente,
all’aeroporto Guarulhos di São Paulo incontrai
proprio quella schiacciatrice con il numero
12 di maglia che aveva regalato alla pallavolo
brasiliana la prima storica medaglia olimpica.
Sono passati 25 anni ma per me, come per
tutte quelle fantastiche giocatrici, quel bronzo
attorno al collo vale più di qualsiasi oro.
Stefano Aloe
3 8
E d iç ã o II - w w w .re v ista co n n e sio n e .co m | Ja n e iro
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1 9
E d iç ã o II - w w w .re v ista co n n e sio n e .co m | Ja n e iro
Nascemos em 2010 e nos oficializamos no
dia 15 de dezembro de 2015, se tornando
uma empresa lídima, que sempre caminhou
com o compromisso da propagação e apoio
a nossa música, cultura e educação.
Somos a primeira rádio web e portal de notícias
alternativo da Região do São Francisco,
passamos para todos conteúdos construtivos
e educativos. Nos tornamos a primeira
web rádio selo da região do vale do São
Francisco apoiadora da cultura brasileira na
Europa, nossa rádio vem com locutores de
várias Cidades, Regiões e Países, que tocam
músicas e apresentam entrevistas de qualidade.
Seguindo a nossa meta que é fazer a propagação
de conteúdos construtivos nas áreas
educacionais e sociais para todos que acessam
nosso portal e escutam nossa rádio,
levamos sempre as nossas hashtags, e pedimos
que fortaleça usando também :
#seliganacultura #seliganamidia #seliganaleitura
#seliganoconhecimento #seliganaradio
- PRODUÇÕES ALTERNATIVAS -
Marcando presença na cena cultural alternativa
de nossa cidade Paulo Afonso-BA,
a nossa equipe faz conexões musicais com
cantores, artistas, escritores e palestrantes.
– NOSSOS PROJETOS MUSICAIS –
• FIM DO MUNDO FEST – edição 2014
• REGGAE NA PRAÇA – edições
2014/2015/2016
• CULTURA EM AÇÃO – edições 2015
• SEXTA REGGAE – edições 2015/2016
• FESTIVAL SELIGANAMUSICA – edições
2016
• BATALHA DE MCS – edições
2014/2015/2016/2017
• SETEMBRO REGGAE MUSIC – edições
2016/2017
• BLACK SOUND SYSTEM – edições
2017/2018/2019
• LIVES LUCAS VISA – edições 2020
• LIVES TAISLAN VAQUEIRO – edições
2020
– NOSSOS PROJETOS EDUCATIVOS –
• FILHO DA TERRA [ LIVE ] – edição I - Mc
BBDZ7 e DJ ASTRONAUTA.
• LITERATURA ONLINE [LIVE] – edição I
- João de Sousa Lima
• SELIGA ART [LIVE] – edição I Banda Nova
Raiz de Brasília
• SELIGA ART [LIVE] – edição I - Artista
plástico Dan Personalizado
• REVISTA CONNESSIONE – edição I
06/12/2020
- NOSSOS PROJETOS ESPORTIVOS -
• 13 SKATE BOARD “Escolinha SkateBoard”
• CAMPEONATO GAME OFF SKATE – edições
2016/2017/2018
- ALGUNS DOS NOSSOS PROJETOS DE
ROUPAS E EXPOSIÇÕES -
• COLEÇÃOCANNABIS
• STANDCOPAVELA Edições 2010, 2011,
2012, 2013 , 2017 , 2018 , 2019
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CNPJ: 23.843.403/00001-06
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e não devemos perder a oportunidade de eternizar a
beleza observada.
Muitas vezes não temos tempo suficiente para definir
algum modo de fotografar. A cena está aos olhos e
passa rápida, como exemplo o belo nascer ou por do
sol, mas temos tempo suficiente para observar algum
elemento para compor esse clique, ficará mais bonito,
contará uma história e não apenas a foto do por do
sol.
Como dissemos nas primeiras matérias, fotografia é
escrever com luz. O que fotografamos , sendo uma escrita,
tem que ter história. Quando alguém observar
vai saber o que aquele registro quer dizer.
Tem emoção, tem alma e passa o sentimento na imagem.
NA LENTE DA
CLAU
DETE
Olá minha gente. Novamente aqui estamos falando
sobre fotografia.
Hoje vou comentar sobre composição de uma foto.
A natureza é maravilhosa e em suas paisagens observamos
variadas formas, cores, temas diversos que nos
proporciona, porém, não é apenas apertar o botão
para registrar uma bela paisagem ao nosso redor, mas
sim, é necessário perceber a luz, sombra, o melhor
ângulo e compor a foto com elegância, buscando elementos
para agregar valor ao registro a ser feito.
A captura da imagem será eterna. O momento é único
A primeira foto que vou postar é de um por do sol
capturada em Presidente Epitácio- SP- Brasil. Observe
a foto, seus elementos e perceba que tem algo a dizer,
fica a critério de cada um “ler” o que diz a imagem.
A segunda foto na represa Laranja Doce - Martinópolis
- SP- Brasil, tem uma moldura com galhos de uma
árvore proporcionando elemento agregador no registro,
imagine a foto sem o galho, não ficaria tão boa.
As outras não comentarei, apenas uma pequena amostra
de composição.
Cada um tem seu olhar, a poesia dentro de si, então
vamos lá.
Pensar fotografia é bom, descobrir novos caminhos.
Até a próxima!
4 4
4 5
Nasceu o projeto
Tartaruguinha
“Elis”
Meu nome é Cássia Regina Milani Gomes. Sou
brasileira nascida na cidade de São Paulo capital.
Moro aqui na Itália há mais de 27 anos, quase metade
de minha vida. Vivo em uma cidade na província
de Messina, chamada Pace del Mela.
Conheci o meu marido Massimo no Brasil e por
amor a ele, pelo meu “legame” de sangue e devido
à violência que no Brasil aquele tempo, infelizmente,
já era grande, decidi vir morar na Itália.
No Brasil eu era professora e pedagóga da Rede
Pública.
Meu interesse pela leitura, começou no Ginásio
na minha escola, talvez pelas professoras mara-
4 6
Em 2021 nasce o Projeto Tartaruguinha “Elis”
com o objetivo de promover o Português como
Língua de Herança para as crianças Italo-brasileiras
que vivem na Itália.
O Projeto Tartaruguinha “Elis” é um projeto sem
fins lucrativos e conta com o apoio do Consulado
Honorário do Brasil em Palermo.
No dia 27 de março tivemos a nossa primeira reunião,
ou melhor, o nosso primeiro encontro “on-
-line” com as crianças.
E é desse projeto maravilhoso que vou falar com
todos vocês, a partir do próximo mês, aqui na Revista
Connessione.
vilhosas que tive e também pelo desejo, sempre
intenso, de passar para o papel aquilo que meu
coração sentia.
Aqui na Sicília sou professora de Língua Portuguesa,
como voluntária, há seis anos, para uma
associação chamada L.U.T.E. (Libera Università
della Terza Età).
Faço parte do Conselho de Cidadão de Roma,
como Conselheira, desde o ano 2020.
Terei muitas coisas para contar já que a cada encontro
teremos muitas brincadeiras. Em cada
encontro uma estória nova, uma parlenda nova,
folclore, música e gramática.
Até a próxima edição. Espero por todos vocês.
Cássia Regina Milani Gomes
Sabrina, minha filha, começou a frequentar a escola
materna com três anos e meio e meu mundo
ficou sem chão. Ela me dava “ciao” e eu chorava.
Comecei a sentir a necessidade de colocar
no papel os meus sentimentos e depois de longos
anos, participando aqui na Sicília de Encontros de
Leitura e Escritura Criativa, esse “Dom” se transformou
em realidade e comecei a escrever o meu
primeiro livro.
“Saudades” é o nome do meu livro, que escrevi em
língua italiana, e que foi publicado em 2019, dezessete
anos depois que comecei a escrever.
Andrea Longo
E d iç ã o II - w w w .re v ista co n n e sio n e .co m | Ja n e iro 4 5
È nato il progetto
“Tartaruguinha “ELIS”
Il mio nome è Cássia Regina Milani Gomes. Sono
brasiliana nata a San Paolo capitale. Vivo qui in
Italia da più di 27 anni, quasi la metà della mia
vita. Vivo in una città in provincia di Messina,
chiamata Pace del Mela.
Ho conosciuto mio marito Massimo in Brasile e
per amore, per il mio legame di sangue e per la
violenza che in Brasile in quel periodo, purtroppo,
era già grande, ho deciso di venire a vivere in
Italia.
Terza Età).
Sono membro del Consiglio dei Cittadini di
Roma, in qualità di Consigliere, dall’anno 2020.
Mia figlia Sabrina ha iniziato a frequentare la
scuola materna quando aveva tre anni e mezzo
e il mio mondo è crollato. Mi diceva “ciao” e io
piangevo. Ho iniziato a sentire il bisogno di mettere
su carta i miei sentimenti e dopo lunghi anni,
partecipando qui in Sicilia ad Incontri di Lettura e
Scrittura Creativa, questo “Dono” è diventato re-
In Brasile sono stata insegnante e pedagoga della
rete pubblica.
Il mio interesse per la lettura è iniziato nel “Ginásio”
della mia scuola, forse per i meravigliosi insegnanti
che avevo e anche per il desiderio, sempre
intenso, per mettere su carta ciò che sentiva il
mio cuore.
Qui in Sicilia sono insegnante di lingua portoghese,
come volontaria, da sei anni, per un’associazione
chiamata L.U.T.E. (Libera Università della
4 8
altà e ho iniziato a scrivere il mio primo libro.
“Saudades” è il nome del mio libro, che ho scritto
in lingua italiana, e che è stato pubblicato nel
2019, diciassette anni dopo che ho cominciato a
scrivere.
musicale per bambini o rima per bambini usata
nei giochi o negli esercizi di memorizzazione),
folclore, musica e grammatica.
Alla prossima edizione. Spero per tutti voi.
Nel 2021 è nato il Progetto “Tartaruguinha Elis”
con l’obiettivo di promuovere il portoghese come
lingua del patrimonio culturale per i bambini italo-brasiliani
che vivono in Italia.
Il Progetto “Tartaruguinha Elis” è un progetto “no
profit” e ha l’appoggio del Consolato Onorario del
Brasile a Palermo.
Il 27 marzo abbiamo avuto la nostra prima riunione,
o meglio, il nostro primo incontro “on-line”
con i bambini.
Ed è proprio di questo meraviglioso progetto che
parlerò a tutti voi, a partire dal prossimo mese,
qui nella Rivista Connessione.
Avrò tante cose da raccontare visto che ad ogni
incontro avremo tante giochi. Ad ogni incontro
una nuova storia, una nuova “parlenda” (poesia
Cássia Regina Milani Gomes
E d iç ã o II - w w w .re v ista co n n e sio n e .co m | Ja n e iro 4 7
Educare
al Futuro
Este mês vamos conhecer o projeto “Educare al Futuro”
(Educar para o futuro) que nasce do encontro
das experiências profissional e de vida de seis mulheres
que fazem parte da Associação Amazonas: Taiane
Ferreira, Magda Pinto, Luciana Fedrigo, Adriana Lopes,
Karla Sacalina e Janaina Ventura.
O projeto abrange temas importantes da educação e
da integração cultural na Italia, com foco na educação
comparada e os processos sociais, entendendo o processo
de imigração e de integração cultural dos alunos
na escola italiana.
Estas seis mulheres e profissionais na área da educação,
contam um pouco de si e nos dão mais informações
sobre o projeto:
Claudia: Por que você decidiu trabalhar neste
projeto?
Adriana: Sou Carioca mas passei toda a minha vida
no Piauí. Fiz Ciência da computação no Brasil, mas
meu sonho era ser médica. Fui para Maceió para poder
estudar, mas não tive condições financeiras para
estudar, pois teria que me dedicar somente aos estudos.
Aqui na Itália, passei por muitas dificuldades e
sempre tive que correr atrás das minhas coisas para
resolver, pois não tinha muita informação. Sempre
pensei comigo que um dia abriria um canal para ajudar
Brasileiros que imigram para um outro país e o
projeto veio ao encontro, pois é fantástico. Aprendi
muito pela experiência que vivi na Itália e é exatamente
por essas experiências que consegui contribuir
na existência deste projeto.
Sou uma pessoa muito corajosa e quando vi meu filho
em dificuldades na escola, resolvi “erguer as mangas”
e me tornei representante de classe para assim poder
estar por perto e ajudá-lo. Na intenção de ajudar meu
filho acabei ajudando a classe inteira, mães e filhos.
Este projeto nasceu como um incentivo para mim.
Com o projeto podemos melhorar a vida até mesmo
de outros estrangeiros e italianos que não conhecem
os próprios direitos.
Karla: Sou de São Paulo e fiz a faculdade de Modas
pela UNIP. Tenho dois filhos, uma na idade escolar.
Um nascido no Brasil e outra nascida na Itália. Minhas
dificuldades foram poucas comparadas a tantas
outras que ouço. Eram muitas as dúvidas e dificuldades
na comunicação.
O Projeto está me ajudando a conhecer novas realidades.
Sei o que posso exigir da escola e o que devo
fazer para colaborar com a escola.
Minha expectativa é que possamos alcançar grande
quantidade de pessoas e ajudar o maior número possível
delas a não passar pelo que passamos.
Penso nas pessoas que estão chegando e desejo ajudar.
Janaina: Sou Carioca comecei a fazer a faculdade no
Brasil de Analista de Sistemas, mas interrompi os estudos
e me transferi para a Itália. Na Itália, resolvi
retornar a estudar, só que tive que voltar e fazer o segundo
Grau, pois não tendo concluído a universidade,
teria que fazer alguns cursos para completar, então
decidi com muita coragem sentar no banco da escola
e desafiar assim também o novo idioma. Tive muitas
dificuldades com o método de ensino, mas mesmo
assim me desafiei e me formei em contabilidade
e Informática. Frequentei uma escola tradicional; fui
5 0
mãe e aluna e isso para mim serviu de grande lição,
pois soube como lidar no futuro com minha filha na
fase escolar. Sou muito persistente e tenho um espírito
invencível. Quando eu soube do projeto, fiquei
apaixonada.
O projeto me iluminou e me deu força para ir atrás
dos meus direitos. Me abriu “um mundo”.
Estou falando do projeto para todos. Descrevo este
projeto como um projeto Humanitário....é assim que
eu o vejo.
Tenho o desejo no coração, que seja um projeto em
que possamos introduzir também a todos: estrangeiros
e italianos. Estou incentivando outras mulheres
italianas a concluir os estudos.
Luciana: Cheguei na Itália há 3 anos com meu marido
e dois filhos. Tenho um filho de 14 e um de 11 anos,
em idade escolar. Sou Pedagoga, fiz oito anos de inglês
tradicional e dois de preparação para lecionar inglês.
Trabalhei como professora de Inglês para Educação
Infantil e ensino fundamental 1 e 2; trabalhei
como professora de ensino fundamental 2 (todas as
disciplinas). Fui coordenadora e diretora pedagógica.
Hoje dou aulas particulares de Inglês e Português.
Quando cheguei na Itália passei por muitos problemas
porque eu não entendia o sistema educacional.
Sou Pedagoga de profissão, então, eu tinha vivência
da escola no Brasil e nós tendemos a achar que é tudo
igual. Na tentativa de ajudar, cometi alguns erros na
vida escolar dos meus filhos aqui, e ficamos sem saber
como agir em muitos momentos porque não entendíamos
como funcionavam as coisas na Itália.
Estou muito feliz em participar do projeto, pois desejo
compartilhar conhecimento e experiências e assim
realmente ajudar e informar as pessoas que tem interesse
no sistema educacional italiano. Sou uma educadora
idealista e não me canso de sonhar com um
mundo justo e livre!
Taiane: Através das experiências de trabalhos aqui na
Itália como mediadora cultural e linguística, já ouvi
muitos brasileiros afirmarem que têm medo de falar o
idioma italiano, muitas vezes, estes medos estão ligados
ao próprio processo de imigração e de reconstrução
da nova identidade social, pois as nossas referências
linguísticas precisam ser revisionadas; é preciso
fazer uma nova aquisição de códigos linguísticos, e
resignificar as próprias experiências. Isto acontece
também com a criança estrangeira, por exemplo, com
a criança brasileira que nasceu, foi socializada e alfabetizada
na cultura brasileira e veio para a Itália;
este menor passará por uma fase de silêncio inicial e é
preciso respeitar este tempo, pois o menor irá adquirir
novas estratégias para poder continuar o seu percurso
na escola italiana.
Educare al futuro entra com este olhar atencioso para
tais dinâmicas. O nosso objetivo é incentivar a comunicação
destas pessoas e quebrar estas espécies
de “segregação linguistica” e “segregação social”,
promovendo a participação, dentro de um verdadeiro
construcionismo social, onde todas as vozes importam.
Magda: Cheguei na Itália motivada e cheia de sonhos,
mas aos poucos tive que abrir mão dos meus sonhos,
colocar o diploma na gaveta e ir trabalhar dando espaço
à outros objetivos mais urgentes na época.
Comecei a trabalhar mesmo sem saber bem o idioma.
Depois de um ano, consegui entrar em uma escola de
Línguas e iniciei a trabalhar com a Língua Portuguesa,
ensinando o idioma.
Espero que com esta iniciativa, possamos colaborar a
uma melhor integração e quebrar estereótipos. Tenho
orgulho do meu país e sinto-me no dever de representá-lo
bem onde eu for.
Este projeto me deu vida, esperança, me fez crescer
como ser humano. Neste período difícil que estamos
vivendo, vi nascer em mim a necessidade de sair da
minha zona de conforto. Quero contribuir pelo menos
ao meu redor, para um futuro melhor. Que sejam
duas, três, pessoas, não importa....essas duas ou três
com certeza conscientizarão mais duas ou três e isso
se transformará em uma onda cada vez maior.
Claudia: Como nasceu o projeto “Educare al Futuro”?
Magda: Tendo trabalhado em projetos educativos no
Brasil (com crianças de rua e alfabetização para adultos),
nos sensibilizamos com as diversas histórias que
sentíamos das pessoas recém chegadas na Itália. Absorvendo
um pouco da realidade de cada uma, percebemos
as dificuldades que enfrentávamos eram muitas
vezes devido à falta de informação. Nasceu em
nós a necessidade de buscar e dar informações para
que as pessoas recém chegadas se sentissem mais
acolhidas e mais preparadas para enfrentarem e interpretarem
as dificuldades que surgem naturalmente no
decorrer do tempo, vivenciando as diferenças culturais
e tudo mais. Eu e Luciana tínhamos atuado como
Pedagogas no Brasil mas na Itália não tínhamos experiências
e nem a preparação necessária para ajudar
as pessoas. Foi através da Associação Amazonas que
conhecemos Taiane e que muito atenciosa captou o
nosso sonho e fez se tornar realidade. Foi Taiane que
deu vida ao projeto. Resolvemos trabalhar juntas no
5 1
projeto, e confesso, aprendemos muito com ela, pois
Taiane já trabalha na área e nos enriquece com todo o
conhecimento adquirido aqui na Itália, seja na faculdade
como também no trabalho que faz. A partir dali,
foi rápido encontrar as colaboradoras que se propuseram
a ajudar no projeto, seja com a tecnologia, com a
redação, com o material e tudo que precisávamos para
realização deste sonho.
Claudia: Qual o objetivo do projeto?
Taiane: O projeto nasce com propósito de fornecer os
elementos necessários para promover o conhecimento
da dinâmica inerente ao processo de educação formal
na Itália e fortalecer a integração territorial, através da
mediação cultural: conectando a escola, a família e o
território. Este projeto tem como bússola alguns dos
objetivos da agenda 2030 da ONU, objetivos universais,
globais, indivisíveis e interligados: Combater as
crescentes desigualdades e discriminação, promover
a prosperidade (maior bem-estar para todos) e a inclusão
social e territorial e fortalecer a paz e coesão
social. Partindo da agenda 2030, projetamos trazer
alguns elementos necessários para promover o conhecimento
na dinâmica do processo educativo e de
instrução na Itália, utilizando métodos da educação
comparada, através das experiências de profissionais
brasileiros e italianos, a fim de identificar e comparar
os sistemas de educação da Itália e do Brasil.
Claudia: Como será realizado?
Adriana: Para respeitar as normas de segurança impostas
devido a emergência sanitária do Covid-19, as
atividades serão “on-line”. Eventualmente, ele assumirá
outras formas de execução. Haverá 5 reuniões
no total, sendo uma reunião por mês de 1 hora e 30
minutos, sendo 20 minutos de preparação, 45 de exposição
do tema e o tempo restante será utilizado para
responder aos questionamentos e dúvidas do público-
-alvo. Cada encontro terá um palestrante especialista
do setor.
Claudia: Qual o público-alvo do projeto?
Luciana: Os encontros são direcionados aos pais estrangeiros
(de nacionalidade Brasileira), ou seja, pais
imigrantes cujos filhos começaram o processo de socialização
escolástica no Brasil e também para pais
que compõem uma família de cultura mista.
Claudia: Quais os temas a serem abordados?
Karla: Nos encontros, serão abordados temas como:
estruturas e diferenças nos sistemas brasileiro e italiano;
as figuras profissionais existentes na escola italiana
com relatos de experiências; programa didático,
currículos tradicionais e atividades extracurriculares,
familia estrangeira no contexto italiano, família mista,
bilinguismo, pais e escola.
Claudia: Quem pode participar?
Janaina: Os sócios Amazonas ou pessoas interessadas
nas temáticas, enviando um e-mail para: educarealfuturo@gmail.com
Educare al Futuro
Questo mese vi invitiamo a conoscere il progetto
Educare al futuro che nasce dall’incontro delle esperienze
professionali e di vita di sei donne che fanno
parte dell’Associazione Amazonas: Taiane Ferreira,
Magda Pinto, Luciana Fedrigo, Adriana Lopes, Karla
Sacalina e Janaina Ventura.
Il progetto copre importanti temi dell’educazione e
dell’integrazione culturale in Italia, con particolare
attenzione all’educazione comparata e ai processi sociali,
alla comprensione del processo di immigrazione
e integrazione culturale degli studenti nella scuola
italiana.
Queste sei professioniste nel cawmpo dell’istruzione,
raccontano un po’ di se stesse e ci danno maggiori
5 2
informazioni sul progetto:
Claudia: Perché hai deciso di lavorare a questo
progetto?
Adriana: Vengo da Rio de Janeiro ma ho passato tutta
la mia vita nello stato di Piauí. Ho studiato informatica
in Brasile, ma il mio sogno era diventare un medico.
Sono andata a Maceió per poter studiare, ma non
avevo le condizioni economiche per studiare, perché
avrei dovuto dedicarmi solo ai miei studi. Qui in Italia
ho attraversato molte difficoltà e ho sempre dovuto
faticare per risolvere qualsiasi cosa, perché non avevo
molte informazioni. Ho sempre pensato “tra me e
me” che un giorno avrei aperto un canale per aiutare
i brasiliani immigrati in un altro paese e il progetto
è proprio questo. Ho imparato molto dall’esperienza
che ho fatto in Italia ed è proprio da quelle esperienze
che sono riuscita a contribuire all’esistenza di questo
progetto. Sono una persona molto coraggiosa e quando
ho visto mio figlio in difficoltà a scuola, ho deciso
di “alzarmi le maniche” e sono diventata un rappresentante
di classe in modo da poter essere vicina a lui
ed aiutarlo. Per aiutare mio figlio ho finito per aiutare
tutta la classe, madri e bambini. Questo progetto è
nato per me come incentivo. Con il progetto possiamo
migliorare la vita anche di altri stranieri e italiani che
non conoscono i propri diritti.
Karla: Vengo da San Paolo e ho frequentato la Facoltà
di Moda all’università dell’UNIP. Ho due figli, uno in
età scolare. Uno è nato in Brasile e l’altro è nato in
Italia. Le mie difficoltà erano poche rispetto a tante
altre che sento. C’erano molti dubbi e difficoltà nella
comunicazione. Il progetto mi sta aiutando a conoscere
nuove realtà. So cosa posso chiedere alla scuola
e cosa devo fare per collaborare con la scuola. La mia
aspettativa è che possiamo raggiungere un gran numero
di persone e aiutare quante più persone possibile
a non passare quello che abbiamo passato.
Janaina: Sono di Rio de Janeiro, ho iniziato a studiare
informatica in Brasile, ma ho interrotto gli studi e mi
sono trasferita in Italia. In Italia ho deciso di tornare
a studiare, solo che dovevo tornare indietro e fare
l’esame di maturità, perché non avendo finito l’università,
avrei dovuto fare alcuni corsi per completare
la maturità, quindi ho deciso con molto coraggio di
sedermi sulla sedia a scuola e sfidare anche la nuova
lingua. Ho avuto molte difficoltà con il metodo di insegnamento,
ma mi sono messa alla prova e mi sono
laureata in ragioneria ed informatica. Ho frequentato
una scuola tradizionale; ero una madre e anche studentessa
e questo è stato una grande lezione per me,
poiché sapevo come comportarmi con mia figlia nella
fase scolastica in futuro. Sono molto tenace e ho uno
spirito invincibile. Quando ho saputo del progetto,
me ne sono innamorata. Il progetto mi ha illuminata
e mi ha dato la forza di far valere i miei diritti. Mi ha
aperto “un mondo”. Parlo del progetto a tutti. Descrivo
questo progetto come un progetto umanitario ... è
così che lo vedo. Ho nel cuore il desiderio che sia un
progetto in cui possono partecipare tutti: stranieri ed
italiani. Sto incoraggiando altre donne italiane a completare
i loro studi.
Luciana: Sono arrivata in Italia 3 anni fa con mio marito
e due bambini. Ho un figlio di 14 e un figlio di
11 anni in età scolare. Sono pedagoga, ho fatto otto
anni di inglese tradizionale e due anni di preparazione
per insegnare l’inglese. Ho lavorato come insegnante
di inglese per l’educazione della prima infanzia e la
scuola elementare. Sono stata coordinatrice e direttrice
pedagogica. Oggi do lezioni private di inglese e
portoghese. Quando sono arrivata in Italia ho avuto
molti problemi perché non capivo il sistema educativo.
Sono educatrice di professione, quindi ho avuto
un’esperienza scolastica in Brasile e tendiamo a pensare
che tutto sia uguale. Nel tentativo di aiutare, ho
commesso degli errori nella vita scolastica dei miei figli
qui e molte volte non sapevamo come agire perché
non capivamo come funzionassero le cose in Italia.
Sono molto felice di partecipare al progetto, poiché
voglio condividere conoscenze ed esperienze e quindi
aiutare ed informare davvero le persone interessate al
sistema educativo italiano. Sono idealista e non ne ho
mai abbastanza di sognare un mondo giusto e libero!
Taiane: Attraverso le esperienze di lavoro qui in Italia
come mediatore culturale e linguistico, ho sentito
molti brasiliani dire che hanno paura di parlare la lingua
italiana, molte volte, queste paure sono legate al
processo stesso di immigrazione e alla ricostruzione
del nuovo identità sociale, perché i nostri riferimenti
linguistici devono essere rivisti; è necessario fare una
nuova acquisizione di codici linguistici e affinare le
esperienze stesse; questo accade anche con il bambino
straniero, ad esempio, con il bambino brasiliano
che è nato, è stato socializzato e ha studiato la cultura
brasiliana e poi è venuto in Italia; questo minore attraverserà
una fase di silenzio iniziale ed è necessario
rispettare questo tempo, poiché il minore acquisirà
nuove strategie per poter continuare il suo percorso
nella scuola italiana.
Educare al futuro arriva con questo sguardo attento
5 3
a tali dinamiche. Il nostro obiettivo è incoraggiare
la comunicazione di queste persone e rompere questi
tipi di “segregazione linguistica” e “segregazione
sociale”, promuovendo la partecipazione, all’interno
di un vero costruzionismo sociale, dove tutte le voci
contano.
Magda: Sono arrivata in Italia motivata e piena di
sogni, ma a poco a poco ho dovuto rinunciare ai miei
sogni, mettere il diploma nel cassetto e mettermi a
lavorare dando spazio ad altri traguardi più urgenti
all’epoca. Ho iniziato a lavorare anche senza conoscere
bene la lingua. Dopo un anno, sono riuscita a
entrare in una scuola di lingue e ho iniziato a lavorare
con la lingua portoghese, insegnando la lingua.
Mi auguro che con questa iniziativa si possa collaborare
per una migliore integrazione e rompere gli
stereotipi. Sono orgogliosa del mio paese e sento di
avere il dovere di rappresentarlo bene ovunque vada.
Questo progetto mi ha dato vita, speranza, mi ha fatto
crescere come essere umano. In questo periodo difficile
in cui stiamo vivendo, ho visto la necessità per
me di uscire dalla mia zona di comfort. Voglio contribuire
almeno intorno a me, per un futuro migliore.
Che siano due, tre, persone, non importa ... quei due o
tre renderanno sicuramente due o tre più consapevoli
e questo si trasformerà in un’onda sempre più grande.
Magda: data la nostra esperienza con dei progetti educativi
in Brasile (bambini di strada e alfabetizzazione
degli adulti), siamo rimaste colpite dalle diverse
storie che ho sentito sulle persone appena arrivate in
Italia. Dalla realtà di ciascuno, ci siamo resi conto
che le difficoltà che abbiamo dovuto affrontare erano
spesso dovute alla mancanza di informazioni. Il progetto
nasce allora con l’esigenza di ricercare e fornire
informazioni affinché le persone appena arrivate si
sentissero più accolte e meglio preparate ad affrontare
e interpretare le difficoltà che naturalmente sorgono
nel tempo, sperimentando differenze culturali.
Luciana ed io avevamo lavorato come pedagoghe in
Brasile ma in Italia non avevamo esperienza o preparazione
necessaria per aiutare le persone. È stato
attraverso l’Associazione Amazonas che abbiamo incontrato
Taiane che con molta attenzione ha catturato
il nostro sogno e lo ha realizzato. È stata Taiane a dare
vita al progetto. Abbiamo deciso di lavorare insieme
al progetto e, lo confesso, abbiamo imparato molto da
lei, visto che Taiane lavora già in zona e ci arricchisce
di tutte le conoscenze acquisite qui in Italia, sia
nell’ambito universitario che nel lavoro che svolge.
Da lì, è stato veloce trovare i collaboratori che si sono
proposti ad aiutare nel progetto, sia con la tecnologia,
con la redazione, con il materiale e tutto ciò di cui
avevamo bisogno per realizzare questo sogno.
Claudia: Qual è lo scopo del progetto?
Taiane: Il progetto nasce con lo scopo di fornire gli
Claudia: Come è nato il progetto Educare al futuro?
5 4
Claudia: A chi è rivolto?
Luciana: Gli incontri sono rivolti a genitori stranieri
(di nazionalità brasiliana), cioè, genitori immigrati i
cui figli hanno avviato il processo di socializzazione
scolastica in Brasile e anche a genitori che fanno parte
di una famiglia di cultura mista.
Claudia: Quali soni gli argomenti degli incontri?
Karla: Negli incontri verranno affrontati temi quali:
strutture e differenze dei due sistemi (brasiliano ed
italiano); le figure professionali esistenti nella scuola
italiana con esempi di esperienze; programma didattico,
curricula tradizionali e attività extracurricolari,
famiglia straniera nel contesto italiano, famiglia mista,
bilinguismo, genitori e scuola.
Claudia: Chi può partecipare?
elementi necessari per promuovere la conoscenza
delle dinamiche inerenti al processo di educazione
formale in Italia e per rafforzare l’integrazione territoriale,
attraverso la mediazione culturale: collegare
la scuola, la famiglia ed il territorio. Questo progetto
ha come bussola alcuni degli obiettivi dell’agenda
2030 delle Nazioni Unite, obiettivi universali, globali,
indivisibili e interconnessi: combattere le crescenti
disuguaglianze e discriminazioni, promuovere la
prosperità (maggiore benessere per tutti) e l’inclusione
sociale e territoriale e rafforzare la pace e la coesione
sociale. A partire dall’agenda 2030, si prevede
di portare alcuni elementi necessari a promuovere la
conoscenza nelle dinamiche del processo educativo
in Italia, utilizzando metodi di educazione comparata,
attraverso le esperienze di professionisti brasiliani e
italiani, al fine di identificare e confrontare il sistema
scolastico Italiano e Brasiliano.
Janaina: I soci di Amazonas o persone interessate ai
temi, inviando un’e-mail a: educarealfuturo@gmail.
com
È importante ricordare che le date degli incontri saranno;
30/03, 27/04, 25/05, 28/09, 26/10, con applicazione
Zoom. L’orario sarà alle 09:30 (ora di Roma).
Claudia: Come verrà svolto?
Adriana: Al fine di rispettare le regole di sicurezza
imposte a causa dell’emergenza sanitaria covid19, le
attività saranno online, eventualmente in presenza se
consentito. Ci saranno 5 incontri in totale, 1 incontro
al mese di 1 ora e 30 minuti, 20 minuti di preparazione,
45 minuti di presentazione dell’argomento e
il tempo rimanente sarà utilizzato per rispondere alle
domande e ai dubbi del pubblico di riferimento. Ogni
incontro avrà un relatore esperto del settore.
Claudia Bello
5 5
Associazione BEM
No dia 08 de março a “Associazione BEM” organizou
uma super “live” com mulheres de Sucesso
aqui na Itália. Contou com a presença da
Presidente Elisangela Batista da Silva, da Doutora
Ana Cristina Corrêa Odontoiatra, Vanessa
Lapolli Medeiros Vice-Diretora Milano Etno Tv,
Celia Costa Empresária e Proprietária do Franchising
Beleza Pura e Julia Gugliotta Mestre em
Psicóloga Clínica e Mediação Familiar pela Universidade
Católica de Milão. Uma “live” aonde
demosntra o cuidado da Associação não somente
ao que se diz respeito a alimentação, roupas e
pessoas que não tem casa, mas sim que a mesma
tem uma visão ampla de Cuidados, aonde todos
são importantes. Na “live” vários temas foram
discutidos e abrangidos, como depressão, imigração,
adaptação, realização e sucesso. Através
disso vemos a necessidade de informação, pois
através de testemunhos de pessoas de Sucesso
hoje podemos aprender e crescer para que amanhã
tenhamos ainda mais possibilidades. A Associação
BEM, tem como objetivo além da ajuda
concreta de alimentos, roupas também a informação,
a divulgação de ótimas histórias e seus
respectivos resultados.
Venha você também participar dessa maravilhosa
iniciativa, aonde podemos juntos aprender,
crescer e sobretudo fazer o bem.
No dia 16/03 a presidente, Elisângela Batista e
o vice presidente Afranio Cunha da Associação
BEM, foram recebidos pelo embaixador do consulado
do Brasil em Milão, o senhor Eduardo Dos
Santos. Estamos honrados pela disponibilidade
dada a nós da Associação BEM.
O embaixador, mesmo em um momento de variados
problemas aos quais requer muita atenção,
ouviu com interesse a história da associação. O
objetivo e os projetos já realizados e aqueles que
estão por vir. Mais uma vez e em nome de toda
diretoria, agradecemos esse gesto de gentileza do
senhor Eduardo Dos Santos e sua equipe de profissionais,
lembrando sempre que Juntos no bem
somos mais fortes!
A “Associazione BEM” é in constante Evolução e
para a felicidade de todos no dia 04 de abril estará
inaugurando o seu novo site, cheio de informações.
5 6
Um canal direto entre a Associação e todos. Um
site feito com muita dificuldade mas que é o fruto
de muito trabalho e dedicação.
A Associação contou com o apoio de todo o conselho
Diretivo e de seus Sponsors que merecem
ser citados: DOUTORA ANA CRISTINA COR-
RÊA , DOUTORA JULIA GUGLIOTTA, BELE-
ZA PURA - Via Andrea Doria 16-Milano, JES-
SICA NEUMANN, LANCHONETE TÔ ATOA
- Viale Monza 28-Milano, CERVÓ CAFÉ - Via
Nicola Antonio Porpora, 124 - Milano, H&L
PARRUCCHIERE - Via Lecco 22-Milano, PRETA
BRASILE – PASSAGENS AÉREAS, MULTIPLA
– SERVIZI CULTURA E COMUNICAZIONE,
EMPÓRIO BRASIL de Deo Tavares - Viale Monza
90 – Milano, MILAN – PERMANENT MAKE-
UP e, com muito carinho, PORTAL DO BRASIL
NA ITÁLIA, que através de seus fornecedores realizaram
o novo Site. Através do QR vocês poderão
acessar o Site.
No site é possível :
- escrever diretamente para a Associação;
- ver os projetos passados e aqueles que virão e
- fazer Doações e Ajudar através do próprio site
essa instituição que está crescendo cada dia mais.
Associazione BEM C.F. 90521440157
Criado por AG5521
(+39) 351 763 4520
Associazionebem@gmail.com
5 7
Associazione BEM
Il giorno 8 marzo 2021, l’Associazione BEM
ha realizzato una mega “live” con donne di
Successo qui in Italia, contando con la presenza
della Presidente Elisangela Batista da
Silva, la Dottoressa Odontoiatra Ana Cristina
Correa, la Vice Direttrice di Milano Etno
TV Vanessa Lapolli Medeiros, l’imprenditrice
e proprietaria del franchising “Beleza
Pura” Celia Costa e della Psicologa e Mediatrice
Familiare Julia Gugliotta. Una “live”
dove abbiamo dimostrato che l’Associazione
BEM si prende cura non solo dell’alimentazione,
vestiti e persone che non hanno una
casa, ma che ha una visione ampia su tutti i
tipi di necessità, dove ogni bisogno è importante.
Durante la “live”, abbiamo discusso su
vari argomenti. Depressione, immigrazione,
adattamento, realizzazione e successo. Tramite
delle testimonianze di persone di Successo,
oggi possiamo imparare e crescere, affinché
in un domani possiamo avere ancora
più possibilità.
L’Associazione BEM, oltre ai vari obiettivi
come l’aiuto concreto di cibo, vestiti e informazioni,
divulga ottime storie e rispettivi risultati.
Vieni a fare parte di questa meravigliosa iniziativa,
dove possiamo imparare insieme,
crescere e soprattutto fare il bene.
Il 16/03 la presidente, Elisângela Batista e il vice
presidente Afranio Cunha dell’ Associazione
BEM, sono stati ricevuti dall’ambasciatore del
consolato Brasiliano a Milano, il signor Eduardo
Dos Santos. Siamo onorati dalla disponibilità
donata a noi dell’Associazione BEM.
L’ambasciatore, nonostante molto occupato a
risolvere i vari problemi per i quali richiedono
molto tempo e attenzione, ci ha ricevuti ed ascoltato
con interesse riguardo la storia, obiet-
5 8
tivi e progetti realizzati e futuri. Ancora una
volta, a nome di tutto lo staff dell’Associazione
BEM, ringraziamo per la disponibilità e cortesia
del signor Eduardo Dos Santos e del suo
team di professionisti. Ricordando sempre che
#insieme nel bene siamo più forti!
--------------------
L’associazione BEM ogni giorno cresce, e per
la felicità di tutti il 04 aprile uscirà il nuovo
Sito Internet, pieno d’informazioni.
Un canale diretto tra Associazione e tutti. Un
sito elaborato con tantissimi sacrifici e difficoltà
ma che è il frutto di un gran lavoro e dedizione.
L’Associazione ha avuto l’appoggio di tutto
il Consiglio di Amministrazione e dei suoi
Sponsor che meritano di essere citati: DOT-
TORESSA ANA CRISTINA CORRÊA , DOT-
TORESSA JULIA GUGLIOTTA, BELEZA
PURA - Via Andrea Doria 16-Milano, JESSI-
CA NEUMANN, LANCHONETE TÔ ATOA
- Viale Monza 28-Milano, CERVÓ CAFÉ
- Via Nicola Antonio Porpora, 124 Milano,
H&L PARRUCCHIERE - Via Lecco 22-Milano,
PRETA BRASILE – PASSAGENS AÉ-
REAS, MULTIPLA – SERVIZI CULTURA E
COMUNICAZIONE, EMPÓRIO BRASIL de
Deo Tavares - Viale Monza 90 – Milano, MI-
LAN – PERMANENT MAKEUP e, con gran-
de affetto, PORTAL DO BRASIL NA ITÁLIA,
che attraverso i suoi fornitori hanno creato e
sviluppato il nuovo sito internet. Attraverso il
QR è possibile accedere al sito.
Sul sito è possibile:
- scrivere direttamente alla Associazione;
- vedere i progetti quelli passati e quelli che
verranno e
- fare Donazioni e Aiutare questa istituzione
che ogni giorno cresce di più.
Associazione BEM C.F. 90521440157
Criado por AG5521
(+39) 351 763 4520
Associazionebem@gmail.com
Elisangela Batista da Silva
5
www.folhasertaneja.com.br
Cultura
Informação
Conhecimento
Liberdade
Jornalismo
Respeito
Até aqui nos ajudou o Senhor. 1 Samuel 7:12
DANÇATERAPIA NO PRESíDIO
Graças à Revista Connessione, tenho a oportunidade
de falar sobre a minha profissão, alguns aspectos relacionados
à dançaterapia. Nesta edição, gostaria de me
concentrar no ambiente carcerário de San Vittore em
Milão. Foi minha primeira experiência de trabalho
em um ambiente negado à dança. Realizar este projeto
com os presos, em um ambiente hostil como aquele,
não foi muito fácil. Tive que enfrentar as regras e leis
que invadem aquelas paredes. Explicar aos trabalhadores
o que era a dança e quais os benefícios que a
dança poderia trazer aos presidiários.
O “Setting” é o espaço definido como um recipiente
protetor que coloca o paciente em uma situação ideal
para poder experimentar e dançar. Vou falar sobre os
espaços dentro da prisão de San Vittore, as celas, os
costumes e o comportamento dentro dessa estrutura.
As celas, degraus ou favelas, como as travestis as chamam
de brincadeira, ficam dos dois lados do corredor
e variam de tamanho: desde uma área menor que 10
metros quadrados até outras menores. Dentro delas
acumulam-se leitos horizontalmente, bancos, uma
pia, um banheiro, daqueles com o buraco no meio.
A luz entra pelas barras da janela e ilumina a cela. A
porta gradeada é maciça de metal. O fecho externo é
feito de uma barra de metal e os molhos de chaves são
grandes e pesados. Na parte central da porta abre-se
uma pequena porta de onde são feitas as entregas. Para
garantir a privacidade do espaço interno, alguns fixam
lençóis que chegam quase até o chão desde o teto, o
preso é exposto a vigilância constante: em alguns casos
essas celas são desprovidas de qualquer móvel ou
objeto, o único “conforto” consiste em um banco de
concreto. As razões para usar a cela de confinamento
solitário são várias: punição ou para resguardar o
preso da possibilidade de suicídio, ou por uma súbita
manifestação psicótica que poderia envolver perigo
para ele e para outros companheiros de cela.
Quando a situação se torna séria, é uma boa técnica
tirar os prisioneiros da cela para uma verificação
completa.
Os móveis são rústicos, porta-pratos, cabides, beliches,
a inevitável TV, e o fogão que é essencial em uma
cela.
No final do corredor à direita, encontra-se a biblioteca,
espaço também destinado à dançaterapia , com
estantes de livros, duas janelas com barras de ferro,
pendurado há uma televisão com o videocassete. O
início da aula é às nove, o mesmo horário de abertura
para a saída da área “alguns metros quadrados completamente
vazios cercados por enormes muros onde
a maioria dos presos giram e giram. Sempre chego
cedo para ter certeza de que todas as pessoas envolvidas
na dançaterapia são chamadas pelo escriba: um
interno escolhido pelo inspetor para realizar várias tarefas
dentro do departamento, e só ele, junto com os
faxineiros, tem o privilégio de ter suas celas abertas ao
longo do dia, todas as outras no sexto raio protegido
passam vinte e duas horas fechadas por dia.
A população do sexto raio - área protegida - era variada:
latino-americanos, italianos, indivíduos de origem
do Oriente Médio, romenos, asiáticos do sudeste,
de religiões diversas como muçulmanos, cristãos e a
presença cômica de travestis. Com o tempo, ganhei
confiança e pude andar livremente pelo corredor do
sexto raio, ouvir suas histórias, fiz amigos de verdade,
aprender o jargão da prisão. Ao compartilhar o cenário
da terapia de dança , entrei nos vários mistérios
que acompanham a vida na prisão e os aspectos nega-
6 2
tivos de um corpo encarcerado: distúrbios comportamentais
graves, imagens depressivas, risco de suicídio,
AIDS, sexualidade devastada e não vivida, em alguns
casos irreconhecível.
Mas a dança, instinto inato que pertence desde as suas
origens, é capaz de recorrer aos recursos intactos do
ser humano, por mais que ele se encontre em situações
de extrema degradação física, mental ou social.
Meu trabalho dentro da prisão não era julgar os antecedentes
criminais de nenhum dos presos. Existem
juízes, advogados, médicos psiquiatras e policiais. A
minha intenção era dançar a vida com eles. A minha
escolha foi a música, o uso da voz, a escolha das palavras
com as quais guiar o caminho, ouvir a sua história
e, segundo Maria Fux, tornar-me uma ponte para
recorrer aos recursos saudáveis do indivíduo.
É importante entender que na trajetória da dançaterapia
o “Setting” é o espaço de criação e que na metodologia
Fux não apenas o lugar onde acontecem os
encontros: passa a fazer parte da experiência, a forma
de gerir esse interno. Espaço que no caminho, na prisão
por exemplo, se torna um lugar de acolhimento
e não mais de punição. No percurso da dançaterapia
cada elemento adquire um valor simbólico e emocional
desta forma também poética e, como no teatro,
as palavras que se somam a voz redescobrem o seu
carácter indicativo e expressivo dando sentido a todos
os objetos e materiais utilizados no método Fux tais
como cadeira, jornal, papel crepe, tambor, couro, slides,
balão, elástico, tecido, pano de saco, bastão, etc..
São alguns dos elementos estimulantes utilizados na
atividade.
O que é liberdade? Seria seguir em frente e se empolgar
ao ler ou ouvir uma música que tocasse nossas experiências.
Seria aquela oportunidade de apreender as
nuances de coisas como em um poema, como uma cor
que muda quando você decide mudar o visual. Seria
sentir seu próprio ritmo e sincronizá-lo com o tempo
dentro e fora de você. Para viver o seu passado como
memórias para contar, liberdade para olhar para o seu
futuro como um espaço a ser descoberto e ficar entusiasmado
enquanto espera. Mas também a liberdade
de articular palavras esquecendo o ambiente em que
se encontra mas sobretudo sentindo a sua força. Palavras
como: amor, terra, canção de ninar, cultura, carinho,
desejo, emoção, ótimo, gosto, me amo.
A dançaterapia de Maria Fux é uma verdade, portanto
não é um caminho curto nem fácil; as vezes é difícil
propor, mas é necessário oferecer oportunidade
quando tudo parece difícil: dançamos quando um familiar
do prisioneiro não está mais presente, quando
trazem fotos dos filhos e começam a chorar, quando
ficam sabendo que um prisioneiro é morto. Quando
nos despedimos das férias de agosto e do início difícil
do longo inverno.
6 3
DANZATERAPIA NEL CARCERE
Grazie alla Rivista Connessione ho la possibilità di
raccontarvi la mia professione, alcuni aspetti legati
alla danzaterapia. In questa edizioni vorrei soffermarmi
nel ambiente carcerario di San Vittore a Milano. E’
stata la mia prima esperienza lavorativa in un ambiente
negato alla danza. Realizzare questo progetto con i
carcerati al interno di un ambienti ostile come quello
non è stato una passeggiata. Ho dovuto affrontare le
regole e le leggi che invadono quelle mura. Spiegare ai
addetti al lavoro cos’era la danza e quali benefici potevano
portare la danzaterapia al interno dei reparti.
Il “Setting” è lo spazio definito contenitore protettivo
che mette il paziente nella situazione ottimale per
potersi sperimentare e danzare. Vi racconto gli spazzi
al interno del Carcere San Vittore, le celle, i costumi e
comportamento al interno di quella struttura.
Le celle, gradi o “favelas”, come le chiamano scherzosamente
i travestiti, sono su entrambi i lati del corridoio
e le loro dimensione variano: da una superficie
inferiore a 10 metri quadrati ad altre ancora più piccole.
Al loro interno si accumulano in senso orizzontale
letti a castello, sgabelli, un lavabo, un wc, di quelli con
il buco al centro. La luce entra attraverso le sbarre delle
finestra e illumina la cella. La porta a sbarre è massiccia
in metallo. La chiusura, all’esterno, è composta
da una barra di metallo e i mazzi di chiavi sono grossi
e pesanti. Nella parte centrale della porta si apre un
piccolo sportello da dove si passano le consegne. Per
garantire la privacy dello spazio interno alcuni attaccano
delle lenzuola che dal soffitto arrivano quasi a
terra, il prigioniero è esposto a costante vigilanza: in
alcuni casi queste celle sono prive di qualsiasi arredamento
od oggetto, l’unico “confort” è costituito da una
panca fatta in cemento. I motivi dell’utilizzo della cella
d’isolamento sono vari: punizione o per salvaguardare
il detenuto da possibilità di suicidio, o per un’improvvisa
manifestazione psicotica che potrebbe comportare
pericolo per sé e per gli altri compagni di cella.
Quando la situazione diventa seria, è buona tecnica
far uscire i prigionieri e ordinare l’appoggio delle mani
sulle celle opposte alla loro per un controllo a tappeto.
I mobili sono rustici, piccoli portapiatti, appendi abiti,
letti a castello, l’immancabile tv, e il fornello che in
una cella è fondamentale.
In fondo al corridoio a destra, vi è la biblioteca, spazio
destinato anche per danzaterapia, con gli scaffali
di libri, due finestre con le sbarre di ferro, appeso c’è
un televisore con il video registratore e l’inizio della
lezione è alle nove, lo stesso orario dell’apertura per
l’uscita in area “pochi metri quadrati completamenti
vuoti circondati da enormi mura dove la maggioran-
6 4
za dei detenuti fa il giro tondo”. Arrivo sempre in anticipo
per accertarmi che tutte le persone inserite in
danzaterapia vengano chiamate dallo scrivano: detenuto
scelto dall’ispettore per svolgere svariati compiti
all’interno del reparto, e soltanto lui, insieme ai ragazzi
delle pulizie, hanno il privilegio di aver le loro celle
aperte durante tutta la giornata, tutti gli altri del sesto
raggio protetto passano ventidue ore al giorno chiusi.
La popolazione del sesto raggio - area protetta - era
varia: latino-americani, italiani, individui di origine
medio-orientale, rumeni, sud-est asiatici, di religioni
diverse come musulmani, cristiani e la presenza a
“tratti” comica dei travestiti. Con il tempo ho guadagnato
fiducia e potevo camminare con libertà lungo il
corridoio del sesto raggio, ho sentito le loro storie, ho
fatto amicizie vere, ho imparato il gergo carcerario.
Nel condividere il “setting” di danzaterapia mi sono
addentrato nei vari misteri che accompagnano la vita
nel carcere e su quanto di negativo subisce un corpo
incarcerato: gravi disturbi del comportamento, quadri
depressivi, rischio di suicidio, AIDS, la sessualità
devastata e non vissuta, in alcuni casi irriconoscibile.
Ma la danza, un istinto innato che appartiene dalle
origini, è in grado di attingere alle risorse integre
dell’essere umano per quanto questo possa trovarsi in
situazioni di estremo degrado fisico, psichico o sociale.
Il mio compito, nel mio lavoro al interno del carcere,
non era giudicare la scheda penale di nessuno dei
detenuti. Ti sono giudici, avvocati, medici psichiatrici
e poliziotti, la dentro il mio intento era danzare la
vita insieme a loro. La mia scelta era la musica, l’utilizzo
della voce, la scelta delle parole con cui guidare
il percorso, ascoltare la loro storia e secondo Maria
Fux diventare un ponte per attingere alle risorse sane
dell’individuo.
Importante capire che nel percorso di danzaterapia
il “Setting” è lo spazio di creazione e che nella metodologia
Fux non è più unicamente il luogo in cui si
tengono gli incontri: diventa parte dell’esperienza, il
modo di gestire quello spazio interno che nel percorso
in carcere, ad esempio, diventa un luogo di accoglienza
e non più di punizione. Nel percorso di danzaterapia
ogni elemento acquista un valore simbolico e
emotivo in questo modo anche poetico e come nel teatro
le parole che se fa suono-voce ritrova la sua natura
indicativa ed espressiva dando sensi a ogni oggetto
e materiali usato nel metodo Fux come: la seggiola, il
giornale, la carta crespa, il tamburo, la pelle, le diapositive,
il palloncino, elastico, la stoffa, stoffa a sacco, il
bastone, ecc.. Sono alcuni degli elementi stimoli usati
nell’attività.
Cos’è la libertà? Sarebbe quella di andare a testa dritta
ed emozionarsi quando leggi o senti una musica
che tocca i nostri vissuti. Sarebbe quell’opportunità di
cogliere le sfumature nelle cose come in una poesia,
come un colore che si trasforma quando decidi di modificare
lo sguardo. Sarebbe quella di sentire il proprio
ritmo e sincronizzarlo con il tempo dentro e fuori di
te. Di vivere il tuo passato come dei ricordi da raccontare,
libertà di guardare il proprio futuro come a uno
spazio ancora da scoprire ed entusiasmarsi nell’attesa.
Ma anche libertà di scandire delle parole dimenticando
l’ambiente in cui ti trovi ma soprattutto sentendo
la loro forza. Parole come: amore, terra, ninna nanna,
cultura, affetto, desiderio, brividi, commozioni, grande,
mi piace, mi voglio bene.
La danzaterapia di Maria Fux è una verità perciò non
è un percorso breve né semplice; a volte è difficile da
proporre ma necessaria per regalare del benessere
quando tutto appare difficile: danziamo quando un
famigliare del detenuto no c’è più, quando portano le
foto dei suoi bambini e iniziano a piangere, quando
vengono a sapere che un detenuto si è ucciso. Quando
ci salutiamo per le ferie d’agosto e al momento del difficile
ricominciare del lungo inverno.
Toni Julio
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