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Histologia-Juqueira e Caerneiro

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projeta um feixe luminoso sobre o espécime. A objetiva recebe a luz que atravessou o espécime e

projeta uma imagem aumentada do espécime em direção à ocular, que novamente amplia a imagem e

a projeta na retina, em uma tela, em uma câmera fotográfica ou em um detector eletrônico. No caso

das imagens projetadas na retina, a ampliação total é calculada multiplicando-se o aumento da

objetiva pelo aumento da ocular.

Resolução

O que se deseja em um microscópio é uma imagem aumentada e com muitos detalhes. O fator mais

crítico para a obtenção de uma imagem aumentada e com muitos detalhes é o parâmetro chamado

poder de resolução. Este pode ser definido como a menor distância entre duas partículas ou entre

duas linhas, distância essa que possibilita que elas sejam vistas como dois objetos separados. O

poder de resolução máximo do microscópio de luz (também chamado de resolução ou limite de

resolução) é de aproximadamente 0,2 μm; esta resolução torna possível a obtenção de boas imagens

aumentadas até 1.000 a 1.500 vezes. Objetos menores ou mais delgados que 0,2 μm (como, por

exemplo, a membrana da célula ou um filamento de actina ) não podem ser distinguidos com esse

instrumento. Da mesma maneira, dois objetos, como, por exemplo, duas mitocôndrias ou dois

lisossomos , serão vistos como um só objeto se eles estiverem separados por menos de 0,2 μm.

Portanto, o que determina a riqueza de detalhes da imagem é o limite de resolução de um sistema

óptico, e não seu poder de aumento. O aumento só tem valor prático se for acompanhado de

resolução. A resolução depende essencialmente da objetiva, pois a lente ocular apenas aumenta a

imagem nela projetada pela objetiva.

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