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REVISTA EMPRESÁRIOS EDIÇÃO MAIO JUNHO 2022

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DEIBSON SILVA: PESQUISADOR BRASILEIRO QUE UNE CONHECIMENTO,

OUSADIA E INOVAÇÃO

Representando uma diferente ‘’espécie”

de pesquisador, Deibson Silva

traz um novo conceito sobre ser cientista.

Esqueça aquela imagem comum

de quem passa os dias enterrado em

laboratório ou congressos e não consegue

se comunicar com quem estiver

fora de seu nicho de estudos. Super

comunicativo, Deibson deixa claro em

que consiste seus projetos apresentando

suas pesquisas de maneira acessível

ao entendimento aplicação prática no

dia a dia de qualquer pessoa. Atualmente

sua atenção está voltada ao projeto

que se tornou sua grande paixão, o

Legathum, um metaverso criado para

ser o registro do legado humano.

Outro ponto que diferencia o neuropsicólogo

é a atenção em tornar seu projeto

um autêntico produto científico.

Sua visão empreendedora tem atraído

a atenção de pessoas mesmo antes do

lançamento oficial.

Entrevistamos Deibson Silva para conhecer

um pouco mais sobre sua trajetória.

Deibson Silva: pesquisador brasileiro

une conhecimento, ousadia e tino para

os negócios em projetos inovadores e

impactantes

O cearense Deibson Silva parece representar

uma nova ‘espécie’ de pesquisador.

Esqueça aquela imagem do

cientista que passa os dias ‘enterrado’

no laboratório ou em congressos e não

consegue ter interlocução com pessoas

que não sejam da sua área. Ele, ao contrário,

explica muito bem etapas importantes

dos seus projetos e fala com

clareza da sua ‘paixão’ atual: o Legathum,

software criado para ser (como

o nome diz) o registro do legado humano.

A possibilidade de que deixemos

por aqui, depois da nossa ‘partida’,

arquivos que ficarão como testemunho

de nossas vivências. A concretização

deste projeto é outro ponto que diferencia

o neuropsicólogo, pois Deibson

entende que seus projetos precisam ser

produtos que atraiam a atenção do público,

ou seja, ele consegue ter uma visão

empreendedora de suas propostas

científicas. Na matéria a seguir, o ‘pesquisador-empresário’

fala sobre sua

carreira e destaca aspectos marcantes

de sua trajetória.

1. Para começar, em que sentido você

relaciona sua trajetória a do escritor

americano Napoleon Hill?

É uma honra ser comparado ao Napoleon

Hill, embora ele seja incomparável.

Isso surgiu de uma brincadeira que

um amigo jornalista fez. Ele disse que

o que eu faço é parecido com o que

Hill fez no século passado ao mapear

padrões comportamentais de pessoas

de sucesso. No meu caso, me dedico

ao estudo do comportamento humano

desde 2013, sempre fui fascinado pela

mente humana. O que nós estamos realizando

com o Legathum é buscando

a compreensão da complexidade da

mente humana pra que a gente possa

reproduzir a mente consciente de qualquer

pessoa através de uma tecnologia

que já é a evolução da inteligência artificial,

uma intuição artificial que foi

desenvolvida pelos nossos cientistas e

pela equipe multidisciplinar que trabalha

comigo e tem profissionais da

psicologia, do jornalismo, da área de

dados, da inteligência artificial, machine

learning etc. De qualquer forma, me

sinto muito honrado com essa comparação.

2. Sabemos que ele foi um grande pesquisador

da mente humana em uma

época na qual pesquisas nessa área

eram quase inexistentes. Hoje com

todo o desenvolvimento tecnológico

disponível, podemos dizer que ‘o céu é

o limite’ (ou nem ele) quando se trata

de mapear nossa mente?

Por mais que a ciência e a tecnologia

tenham evoluído de maneira exponencial,

a mente humana ainda tem muitos

segredos a serem desvendados. Se

formos comparar o conhecimento que

tínhamos há duas décadas, a gente já

evoluiu; imagine compará-lo ao conhecimento

existente no século passado.

Demos saltos extraordinários e

certamente temos muito ainda a descobrir,

mas com o conhecimento dos

padrões de personalidade, das memórias,

de como nosso cérebro aprende

e principalmente da maneira como

nossa mente funciona, com toda certeza,

temos muito o que comemorar,

em primeiro lugar, mas, sobretudo,

muito a realizar com todas essas informações.

Então, por mais que a ciência

tenha evoluído nestas pesquisas, nós

ainda temos limites, sim, e muito ainda

a aprender sobre a mente. Com o

que conhecemos hoje já conseguimos

realizar coisas importantes para a humanidade,

desde a compreensão e cura

de algumas doenças até a solução de

algumas questões, como, por exemplo,

instrumentos que ajudam a melhorar a

performance humana no cotidiano.

3. Legathum X Metaverso: qual a relação

entre estas duas propostas tão impactantes

para a humanidade?

O grande propósito do Legathum é fazer

o mapeamento da mente consciente,

memórias, conhecimento, personalidade

(etc.) e transferir para nossa

tecnologia (que é uma intuição artificial)

e fazer com que esta aprenda a ser

a sua versão no ambiente digital. O que

nos integra ao metaverso é que ele é o

meio pelo qual as pessoas vão acessar

esse conhecimento, vão poder interagir

com essa inteligência artificial através

de avatares que chamamos de o ‘novo

meta homo sapiens’. Então, o grande

diferencial é que o metaverso (que é

a integração entre os mundos físico e

virtual) nos possibilita que através dele,

a gente possa ampliar as possibilidades

que o Legathum proporciona que é, basicamente,

fazer com que a inteligência

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