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DEIBSON SILVA: PESQUISADOR BRASILEIRO QUE UNE CONHECIMENTO,
OUSADIA E INOVAÇÃO
Representando uma diferente ‘’espécie”
de pesquisador, Deibson Silva
traz um novo conceito sobre ser cientista.
Esqueça aquela imagem comum
de quem passa os dias enterrado em
laboratório ou congressos e não consegue
se comunicar com quem estiver
fora de seu nicho de estudos. Super
comunicativo, Deibson deixa claro em
que consiste seus projetos apresentando
suas pesquisas de maneira acessível
ao entendimento aplicação prática no
dia a dia de qualquer pessoa. Atualmente
sua atenção está voltada ao projeto
que se tornou sua grande paixão, o
Legathum, um metaverso criado para
ser o registro do legado humano.
Outro ponto que diferencia o neuropsicólogo
é a atenção em tornar seu projeto
um autêntico produto científico.
Sua visão empreendedora tem atraído
a atenção de pessoas mesmo antes do
lançamento oficial.
Entrevistamos Deibson Silva para conhecer
um pouco mais sobre sua trajetória.
Deibson Silva: pesquisador brasileiro
une conhecimento, ousadia e tino para
os negócios em projetos inovadores e
impactantes
O cearense Deibson Silva parece representar
uma nova ‘espécie’ de pesquisador.
Esqueça aquela imagem do
cientista que passa os dias ‘enterrado’
no laboratório ou em congressos e não
consegue ter interlocução com pessoas
que não sejam da sua área. Ele, ao contrário,
explica muito bem etapas importantes
dos seus projetos e fala com
clareza da sua ‘paixão’ atual: o Legathum,
software criado para ser (como
o nome diz) o registro do legado humano.
A possibilidade de que deixemos
por aqui, depois da nossa ‘partida’,
arquivos que ficarão como testemunho
de nossas vivências. A concretização
deste projeto é outro ponto que diferencia
o neuropsicólogo, pois Deibson
entende que seus projetos precisam ser
produtos que atraiam a atenção do público,
ou seja, ele consegue ter uma visão
empreendedora de suas propostas
científicas. Na matéria a seguir, o ‘pesquisador-empresário’
fala sobre sua
carreira e destaca aspectos marcantes
de sua trajetória.
1. Para começar, em que sentido você
relaciona sua trajetória a do escritor
americano Napoleon Hill?
É uma honra ser comparado ao Napoleon
Hill, embora ele seja incomparável.
Isso surgiu de uma brincadeira que
um amigo jornalista fez. Ele disse que
o que eu faço é parecido com o que
Hill fez no século passado ao mapear
padrões comportamentais de pessoas
de sucesso. No meu caso, me dedico
ao estudo do comportamento humano
desde 2013, sempre fui fascinado pela
mente humana. O que nós estamos realizando
com o Legathum é buscando
a compreensão da complexidade da
mente humana pra que a gente possa
reproduzir a mente consciente de qualquer
pessoa através de uma tecnologia
que já é a evolução da inteligência artificial,
uma intuição artificial que foi
desenvolvida pelos nossos cientistas e
pela equipe multidisciplinar que trabalha
comigo e tem profissionais da
psicologia, do jornalismo, da área de
dados, da inteligência artificial, machine
learning etc. De qualquer forma, me
sinto muito honrado com essa comparação.
2. Sabemos que ele foi um grande pesquisador
da mente humana em uma
época na qual pesquisas nessa área
eram quase inexistentes. Hoje com
todo o desenvolvimento tecnológico
disponível, podemos dizer que ‘o céu é
o limite’ (ou nem ele) quando se trata
de mapear nossa mente?
Por mais que a ciência e a tecnologia
tenham evoluído de maneira exponencial,
a mente humana ainda tem muitos
segredos a serem desvendados. Se
formos comparar o conhecimento que
tínhamos há duas décadas, a gente já
evoluiu; imagine compará-lo ao conhecimento
existente no século passado.
Demos saltos extraordinários e
certamente temos muito ainda a descobrir,
mas com o conhecimento dos
padrões de personalidade, das memórias,
de como nosso cérebro aprende
e principalmente da maneira como
nossa mente funciona, com toda certeza,
temos muito o que comemorar,
em primeiro lugar, mas, sobretudo,
muito a realizar com todas essas informações.
Então, por mais que a ciência
tenha evoluído nestas pesquisas, nós
ainda temos limites, sim, e muito ainda
a aprender sobre a mente. Com o
que conhecemos hoje já conseguimos
realizar coisas importantes para a humanidade,
desde a compreensão e cura
de algumas doenças até a solução de
algumas questões, como, por exemplo,
instrumentos que ajudam a melhorar a
performance humana no cotidiano.
3. Legathum X Metaverso: qual a relação
entre estas duas propostas tão impactantes
para a humanidade?
O grande propósito do Legathum é fazer
o mapeamento da mente consciente,
memórias, conhecimento, personalidade
(etc.) e transferir para nossa
tecnologia (que é uma intuição artificial)
e fazer com que esta aprenda a ser
a sua versão no ambiente digital. O que
nos integra ao metaverso é que ele é o
meio pelo qual as pessoas vão acessar
esse conhecimento, vão poder interagir
com essa inteligência artificial através
de avatares que chamamos de o ‘novo
meta homo sapiens’. Então, o grande
diferencial é que o metaverso (que é
a integração entre os mundos físico e
virtual) nos possibilita que através dele,
a gente possa ampliar as possibilidades
que o Legathum proporciona que é, basicamente,
fazer com que a inteligência
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