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Mensagens Escolhidas 1 - Ellen G. White

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Capítulo 32

A justiça de Cristo na lei

A maior dificuldade que Paulo teve que defrontar provinha da

influência dos mestres judaizantes. Estes lhe causavam muita perturbação,

dando motivo a dissensões na igreja de Corinto. Apresentavam

constantemente as virtudes das cerimônias da lei, exaltando essas cerimônias

acima do evangelho de Cristo, e condenando a Paulo porque não as impunha

aos novos conversos.

Paulo enfrentou-os em seu próprio terreno. "Se o ministério da morte,

gravado com letras em pedras, veio em glória", disse ele, "de maneira que os

filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da

glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o

ministério do espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso,

muito mais excederá em glória o ministério da justiça." 2 Coríntios 3:7-9.

A lei de Deus, pronunciada do Sinai com terrível solenidade, é para o

pecador o pronunciamento de sua condenação. É da alçada da lei condenar,

mas não existe nela nenhum poder para perdoar ou redimir. É ordenada para

vida; os que andam em harmonia com os seus preceitos receberão a

recompensa da obediência. Ela traz, porém, escravidão e morte aos que

permanecem sob sua condenação.

Tão sagrada e tão gloriosa é a lei que, quando Moisés voltou do monte

santo, onde estivera com Deus, recebendo de Sua mão as tábuas de pedra,

sua face refletia uma glória que o povo não podia contemplar sem sofrer, e

Moisés viu-se obrigado a cobrir a face com um véu.

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