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Mensagens Escolhidas 1 - Ellen G. White

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Capítulo 47

A verdade como é em Jesus

Dando Seu Filho unigênito para morrer pelos pecadores, Deus

manifestou ao homem caído um amor sem paralelo. Temos plena fé na

passagem que diz: "Deus é amor" (1 João 4:8); e todavia muitos perverteram

vergonhosamente esta palavra, caindo em perigoso erro por causa de uma

falsa interpretação de seu sentido. A santa lei de Deus é a única norma pela

qual podemos avaliar a afeição divina. Se não aceitarmos a lei de Deus como

nossa norma, propor-nos-emos, nós mesmos, uma norma. Deus nos deu

preciosas promessas de Seu amor, mas nós não devemos atribuir a Jeová

uma ternura que O leve a passar por alto a culpa de fechar os olhos à

iniqüidade.

O Criador ama Suas criaturas, mas aquele que amar mais o pecado do

que a justiça, mais o erro do que a verdade, perpetua a transgressão que

trouxe a miséria sobre nosso mundo, e não pode ser considerado com favor

pelo Deus da verdade. O caminho da verdade e justiça implica numa cruz.

Muitos interpretam mal as reivindicações de Deus, fazendo-as significar

qualquer coisa que não lhes perturbe a consciência ou lhes traga

inconvenientes em suas relações comercias; a verdade, porém, é o único

meio de santificação.

O amor de Deus, como foi manifestado em Jesus, levar-nos-á a ter um

verdadeiro conceito do caráter de Deus. Ao contemplarmos a Cristo,

traspassado por nossos pecados, veremos que não podemos transgredir a lei

de Deus e permanecer em Seu favor; sentiremos que, como pecadores, temos

de apoderar-nos dos méritos de Cristo e deixar de pecar. Então nos

aproximaremos de Deus. Logo que tenhamos uma visão correta do amor de

Deus, não teremos disposição para dele abusar.

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