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Victor Melo e João Santos<br />
Barra da Tijuca, <strong>clubes</strong>, urbanização<br />
Para acessar tais narrativas, como fontes foram utilizados<br />
periódicos de grande circulação publicados no Rio de Janeiro,<br />
disponíveis na base de dados da Hemeroteca Digital Brasileira,<br />
consultados a partir do uso de palavras-chave relacionadas aos <strong>clubes</strong><br />
recreativos da região. Boa parte do que encontramos refere-se a<br />
informações sobre as agremiações. Quando se tratou de<br />
posicionamentos ou opiniões, teve-se em conta o perfil dos autores, se<br />
isso efetivamente interferiu na análise/interpretação.<br />
Foram consultadas não apenas notícias e crônicas – expressões<br />
dos pontos de vista dos periodistas, mas também publicações pagas<br />
pelos <strong>clubes</strong> (estatutos, propagandas, ofertas de emprego) e anúncios<br />
de incorporadoras imobiliárias, material que apresenta mais denotadamente<br />
o olhar dos protagonistas das iniciativas clubísticas.<br />
Arruamento de terrenos da<br />
Barra, década de 1930.<br />
Acervo Brasiliana<br />
Fotográfica.<br />
O recorte temporal<br />
teve em conta o primeiro<br />
fluxo de crescimento da<br />
região 2 (década de 1930)<br />
e o momento que antecedeu<br />
o maior desenvolvimento<br />
da Barra (anos<br />
1960). Segundo os dados<br />
coligidos por Costa Silva<br />
(2006), em 1960, na localidade<br />
viviam apenas 2.580 pessoas. A<br />
despeito disso, nessa década existiram<br />
2<br />
O interesse pela região, todavia, é bem anterior, marcado, inclusive, por uma<br />
ocorrência que persiste até os dias de hoje: os conflitos pela posse de terra. Para um<br />
debate sobre o tema, ver Santos (2013). Para uma história da Barra, ver Santos<br />
Junior (2016).<br />
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