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Victor Melo e João Santos<br />
Barra da Tijuca, <strong>clubes</strong>, urbanização<br />
de suburbana graças às ações de um conjunto de lideranças locais<br />
(MELO; SILVA, 2021).<br />
Na área que a legislação definiu como suburbana, a Barra da<br />
Tijuca é um caso peculiar. Embora sua ocupação date das origens do<br />
Rio de Janeiro, como vimos, só recentemente tornou-se mais habitada<br />
e integrada à cidade. Esse desenvolvimento tardio pode ser explicado<br />
tanto pelo fato de que as terras da região permaneceram por longo<br />
Maschek, E. de. Mappa do<br />
munícipio neutro. [187-?].<br />
Em vermelho, o “cinturão” de<br />
elevações que cercam a região da<br />
Barra da Tijuca.<br />
tempo nas mãos de poucos proprietários<br />
quanto pela situação geográfica,<br />
por ser uma localidade de difícil acesso<br />
(AULER, 2007).<br />
Em função de<br />
sua localização, por<br />
terra, havia três maneiras<br />
principais de<br />
chegar à região, por<br />
muito tempo opções<br />
limitadas do ponto<br />
de vista estrutural:<br />
por Jacarepaguá (via<br />
Madureira, Campinho,<br />
Freguesia), pela<br />
Tijuca/Alto da Boa<br />
Vista e pela Zona Sul/Estrada da Gávea. Todos esses caminhos cortavam<br />
barreiras naturais, um “cinturão” de elevações que dificultavam o<br />
acesso à Barra.<br />
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