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Victor Melo e João Santos<br />
Barra da Tijuca, <strong>clubes</strong>, urbanização<br />
a 30 minutos da Avenida Rio Branco, muito perto do Gavea Golf Club,<br />
antes do Itanhangá Golf Club” 23 .<br />
Conforme a região se expandia, se tornou usual a indicação da<br />
agremiação não só como parâmetro de localização, mas também como<br />
demonstração da potencialidade do lugar. Já em 1950, a propaganda<br />
de um empreendimento da Sul América Capitalização fazia referência<br />
à sociedade esportiva e consagrava um perfil para a localidade: “Cenário<br />
deslumbrante – o oceano e as majestosas montanhas da Gávea e da<br />
Tijuca” 24 .<br />
Anúncio de empreendimento<br />
imobiliário com elogios ao bairro<br />
(“Cenário deslumbrante – o<br />
oceano e as majestosas montanhas<br />
da Gávea e da Tijuca”) e<br />
referência ao Itanhangá.<br />
O Jornal, 14 mai. 1950, p. 4.<br />
Na maioria dos jornais da<br />
cidade, o Itanhangá Golf Club<br />
tornou-se representado pelo bom<br />
gosto de suas instalações (”um<br />
ambiente de sonhos” 25 ) e pelos<br />
constantes e celebrados festejos<br />
sociais que reuniam “a gente<br />
mais fina desta capital” 26 , como<br />
se afirmou por ocasião de uma<br />
festa realizada em 1937.<br />
23<br />
A GRANDE oportunidade. Jornal do Comércio, 15 abr. 1937, p. 16.<br />
24<br />
O Jornal, 14 mai. 1950, p. 4.<br />
25<br />
A FESTA do Itanhangá Clube. Jornal do Brasil, 30 jun. 1937, p. 20.<br />
26<br />
GOLF. Correio da Manhã, 19 jun. 1937, p. 10.<br />
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