TERMINOLOGIA URBANA DO RECIFE
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Mu
concretizar até ao passar ao concreto). 3 Lugar
privilegiado pela natureza e desprestigiado
pela sociedade do Recife. 4 O que provoca
cansaço ao percorrer, medo ao cair da chuva,
esperança e desconfiança quando se
aproximam as eleições. Quando derem vez ao
morro todo o universo vai sambar.
Muro 1 Obstáculo artificial construído pelo
homem para o isolar de algo ou alguém. 2
Artifício utilizado para demarcar propriedade,
definir fronteiras. 3 Espaço publicitário. 4
Elemento essencial para grafiteiros. 5
Elemento gerador de sombra.
Nômade 1 Aquele que entra e sai a todo
instante, em constante mudança de habitat. 2
Cidadão trabalhador que habita e usa toda a
cidade. 3 O oposto de sedentário, que habita e
usa uma mínima parte da cidade.
Obstáculo 1 Ponto de mutação. 2 O que tem
que ser superado para crescer. Algo que
impede e limita. 3 É inevitável quando se anda
pelas calçadas. 4 Equipamentos urbanos
também são osbtáculos: orelhões, placas,
Pa
paradas de ônibus, lixeiras.
Odores 1 Cheiros. 2 Podem ser bom ou ruins,
fortes ou suaves. 3 Cheiro do corpo é inhaca,
do pé é chulé. 4 Vem de várias fontes, dos
dejetos, da comida que se prepara, do
desodorante do operário de construção
liberado às 17h, do animal que cria, do
combustível. 5 Recifede, Recifezes.
Olhar 1 Observar, analisar de modo particular,
ação para a descoberta. 2 Olhar suspeito, olhar
doce, olho grande, olho da rua.
Olha o Ovo! Típico mecanismo de
comercialização de ovos ou de leguminosas.
Utiliza-se um carro avariado e um mecanismo
sonoro de ampliação da voz com baixa
qualidade. Herança dos feirantes e mascates:
ganha-se o freguês no grito. Vai amolar? Vide
“Camelô”
Palafita A primeira técnica de construção
humana para abrigar-se em leitos de rios ainda
presente na cidade do Recife. Técnica
empírica e bela, porém miserável. Construtora
de elementos criativos com percursos lúdicos.