06.04.2023 Views

A Verdade sobre os Anjos

A relação do mundo visível com o invisível, o ministério dos anjos de Deus, a operação dos espíritos maus, acham-se claramente revelados nas Escrituras, e inseparavelmente entretecidos com a história humana. Há uma tendência crescente para a incredulidade na existência dos espíritos maus, enquanto os santos anjos que “ministram a favor daqueles que hão de herdar a salvação”, são por muitos considerados como espíritos dos mortos. Esto livro, porém, não somente ensina sobre a existência dos anjos, tanto bons como maus, mas apresenta prova inquestionável de que não são os espíritos desencarnados dos homens falecidos. Antes da criação do homem, existiam anjos; pois, quando os fundamentos da Terra foram lançados, “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam.” Depois da queda do homem foram enviados anjos a guardar a árvore da vida, e isto antes que qualquer ser humano houvesse morrido. Os anjos são, em sua natureza, superiores aos homens, pois o salmista diz que o homem foi feito “pouco menor do que os anjos.” Os espíritos maus, criados a princípio sem pecado, eram iguais, em sua natureza, poder e glória, aos seres santos que ora são os mensageiros de Deus. Mas, caídos pelo pecado, acham-se coligados para a desonra de Deus e destruição dos homens. Unidos com Satanás em sua rebelião, e com ele expulsos do Céu, têm, através de todas as eras que se sucederam, cooperado com ele em sua luta contra a autoridade divina. Somos informados, neste libro, acerca de sua união e governo, suas várias ordens, inteligência e astúcia, e de seus maus intuitos contra a paz e felicidade dos homens.

A relação do mundo visível com o invisível, o ministério dos anjos de Deus, a operação dos espíritos maus, acham-se claramente revelados nas Escrituras, e inseparavelmente entretecidos com a história humana. Há uma tendência crescente para a incredulidade na existência dos espíritos maus, enquanto os santos anjos que “ministram a favor daqueles que hão de herdar a salvação”, são por muitos considerados como espíritos dos mortos. Esto livro, porém, não somente ensina sobre a existência dos anjos, tanto bons como maus, mas apresenta prova inquestionável de que não são os espíritos desencarnados dos homens falecidos. Antes da criação do homem, existiam anjos; pois, quando os fundamentos da Terra foram lançados, “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam.” Depois da queda do homem foram enviados anjos a guardar a árvore da vida, e isto antes que qualquer ser humano houvesse morrido. Os anjos são, em sua natureza, superiores aos homens, pois o salmista diz que o homem foi feito “pouco menor do que os anjos.” Os espíritos maus, criados a princípio sem pecado, eram iguais, em sua natureza, poder e glória, aos seres santos que ora são os mensageiros de Deus. Mas, caídos pelo pecado, acham-se coligados para a desonra de Deus e destruição dos homens. Unidos com Satanás em sua rebelião, e com ele expulsos do Céu, têm, através de todas as eras que se sucederam, cooperado com ele em sua luta contra a autoridade divina. Somos informados, neste libro, acerca de sua união e governo, suas várias ordens, inteligência e astúcia, e de seus maus intuitos contra a paz e felicidade dos homens.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

A <strong>Verdade</strong> <strong>sobre</strong> Os Anj<strong>os</strong><br />

Lhe acontecia. Ao aparecer novamente em seu meio, o interesse e expectação deles subiu<br />

ao mais alto grau. ... {VA 181.3}<br />

Quando um rabi se achava presente na sinagoga, esperava-se que dirigisse o sermão, e<br />

qualquer israelita podia fazer a leitura d<strong>os</strong> profetas. Nesse sábado, Jesus foi convidado a<br />

tomar parte no serviço. “Levantou-Se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías.”<br />

Lucas 4:16, 17. ... {VA 181.4}<br />

Jesus Se colocou diante do povo como vivo exp<strong>os</strong>itor das profecias concernentes a Si<br />

próprio. Explicando as palavras que lera, falou do Messias, como de um libertador d<strong>os</strong><br />

oprimid<strong>os</strong> e d<strong>os</strong> cativ<strong>os</strong>, médico d<strong>os</strong> aflit<strong>os</strong>, restaurador de vista a<strong>os</strong> ceg<strong>os</strong> e revelador da<br />

luz da verdade ao mundo. ... Sendo seu coração movido pelo Espírito Santo, respondiam<br />

com fervor<strong>os</strong><strong>os</strong> améns e louvores ao Senhor. — O Desejado de Todas as Nações, 236, 237.<br />

{VA 182.1}<br />

Diante das palavras de Cristo, o Espírito operou tão poder<strong>os</strong>amente que o coração de<br />

tod<strong>os</strong> na sinagoga respondeu às palavras graci<strong>os</strong>amente proferidas por Seus lábi<strong>os</strong>.<br />

Produziu-se uma mudança naquele grupo. Enquanto a divindade de Cristo irradiou através<br />

da humanidade, o discernimento espiritual d<strong>os</strong> ouvintes foi reavivado. Nova capacidade de<br />

compreensão lhes <strong>sobre</strong>veio, assim como a quase irresistível convicção de que Jesus era o<br />

Filho de Deus. Entretanto, Satanás estava ali para despertar dúvidas, descrença e orgulho.<br />

— The Signs of the Times, 14 de Setembro de 1882. {VA 182.2}<br />

Quando Jesus anunciou: “Hoje se cumpriu esta Escritura em v<strong>os</strong>s<strong>os</strong> ouvid<strong>os</strong>” (Lucas<br />

4:21), foram de repente levad<strong>os</strong> a pensar em si mesm<strong>os</strong>, e nas declarações dAquele que<br />

lhes dirigia a Palavra. — O Desejado de Todas as Nações, 237. {VA 182.3}<br />

Quem é esse Jesus? indagaram. Aquele que invocara para Si a glória do Messias, era o<br />

filho de um carpinteiro e trabalhara no ofício com J<strong>os</strong>é, Seu pai. ... Conquanto Sua vida<br />

houvesse sido sem mancha, não queriam crer que f<strong>os</strong>se o Prometido. ... {VA 182.4}<br />

Ao abrirem a porta à dúvida, o coração endureceu-se-lhes tanto mais quanto se havia<br />

por moment<strong>os</strong> abrandado. Satanás decidira que <strong>os</strong> olh<strong>os</strong> ceg<strong>os</strong> não se abririam naquele dia,<br />

nem almas cativas seriam p<strong>os</strong>tas em liberdade. Com intensa energia, operou para <strong>os</strong><br />

confirmar na incredulidade. ... {VA 183.1}<br />

As palavras de Jesus a Seus ouvintes na sinagoga foram um golpe na raiz de sua justiça<br />

própria, impressionando-<strong>os</strong> com a atroz verdade de que se haviam separado de Deus, e<br />

perdido o direito de ser Seu povo. ... Zombavam agora da fé que, a princípio, Jesus lhes<br />

inspirara. Não admitiriam que Aquele que surgira da pobreza e da humildade f<strong>os</strong>se mais<br />

que um homem comum. — O Desejado de Todas as Nações, 237-239. {VA 183.2}<br />

110

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!