Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS
DE CONTROLO DE ROEDORES PARA A REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
Boa
Prática
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Obrigação
No caso dos silos tradicionais, as silagens devem ser
protegidas correta e integralmente com plásticos de forma
a evitar a sua degradação, reduzir a libertação de odores
atrativos e dificultar o acesso dos roedores. Sempre que
forem retiradas porções de silagem os silos devem ser
imediatamente recobertos. A zona de abertura dos silos
deve ser protegida, por exemplo com sacos de terra, de
forma a evitar que o vento volte a abrir a mesma. O estado
dos plásticos dos silos deve ser vistoriado regularmente para
verificar a existência de rasgões ou outros defeitos, provocados
por ação de algum animal ou pessoa, sendo que os defeitos
encontrados devem ser imediatamente remendados com,
por exemplo, fita adesiva.
Recomendação
Na perspetiva do controlo de roedores a utilização
de plásticos de cor branca em detrimento do preto
poderá trazer benefícios, uma vez que os roedores são
geralmente mais atraídos por cores escuras.
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Não obstante o edifício onde estão armazenados os alimentos
ser à prova de roedor, o conteúdo das sacas de ração, depois
de abertas, deve ser colocado dentro de recipientes fechados
de forma a diminuir a libertação de odores atrativos.
Dentro dos edificados, os alimentos embalados (por
exemplo, os sacos de ração) e/ou outros volumes devem
ser colocados em cima de paletes, afastados das paredes e
deixando algum espaço livre à volta e por baixo dos mesmos
de forma a permitir a inspeção periódica por todos os lados,
para deteção de sinais da presença de roedores e prevenção
da instalação de ninhos.
Deve ser oferecida aos animais apenas a quantidade
de alimento necessária de forma a reduzir as sobras e a
permanência de alimentos em excesso nos comedouros e
outros locais de alimentação.
Com exceção das produções intensivas, em que o alimento
tenha de estar permanentemente disponível para os animais,
os comedouros devem manter-se vazios no intervalo entre
refeições. Isto é particularmente importante a partir do
anoitecer, altura do dia em que os roedores se tornam mais
ativos. No caso das vacas leiteiras, os comedouros das salas e
máquinas de ordenha, por exemplo, devem manter-se vazios
no intervalo entre ordenhas, em particular entre a ordenha
da tarde e a da manhã do dia seguinte.
As instalações de explorações pecuárias intensivas fechadas,
em que os animais são alimentados ad libitum, bem como
todos os locais de armazenagem de alimentos e outros bens,
não devem permitir a entrada de roedores. As principais
medidas a aplicar para evitar o acesso dos roedores aos
edificados encontram-se descritas no Anexo I deste Manual.
No caso da produção intensiva ao ar livre, os
comedouros devem, sempre que possível, manterse
vazios durante a noite, altura do dia em que os
roedores são mais ativos.
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