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Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores

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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS

DE CONTROLO DE ROEDORES PARA A REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Boa

Prática

18

19

20

Obrigação

A área envolvente aos locais mais propícios de serem

visitados pelos roedores (locais de alimentação ou de

armazenamento de alimentos, máquinas de ordenha, celeiros,

armazéns, coleções de água, silos e instalações dos animais,

incluindo apiários/colmeias) e aos locais onde exista uma

maior probabilidade das populações de roedores estarem

instaladas (muros de pedra seca, morros de terra, sebes

vegetais, matas, orla costeira, grotas e ribeiras), numa faixa

mínima de 1 metro, deve permanecer isenta de vegetação

infestante, ou com a vegetação o mais rasteira possível e

livre também de quaisquer materiais/lixo que possam servir

de refúgio ou facilitar a deslocação dos roedores.

As grotas, ribeiras e matas que façam parte dos terrenos

ocupados pelas atividades contempladas neste capítulo do

Manual devem ser mantidas limpas e livres de vegetação

em excesso de forma a não fornecer alimento, dificultar

a deslocação dos roedores, aumentar a sua exposição aos

predadores e facilitar a localização de ninhos. Os leitos das

ribeiras devem permanecer desobstruídos de forma a evitar

a acumulação de materiais. Nos casos em que a limpeza

desses locais não seja da competência do proprietário (ou

arrendatário) do terreno, este deve informar a entidade

competente sobre a necessidade de se proceder à respetiva

limpeza e guardar um comprovativo do contacto efetuado.

Recomendação

Em zonas problemáticas, onde a reinfestação é

frequente, recomenda-se que os muros de pedra

seca que possam existir sejam, desde que possível,

guarnecidos de forma a reduzir os locais de refúgio e

dificultar a movimentação dos roedores.

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A acumulação de excrementos de origem animal, para

produzir estrumes, é uma prática corrente que liberta odores

fortes e atrativos para os roedores, podendo constituir fontes

de alimento e/ou abrigo. Desta forma a produção de estrume

deverá ser feita em local próprio, confinado e isolado e o

mais afastado possível das culturas, instalações dos animais,

habitações e de outros locais a proteger e sempre que

possível, afastados também de todos os locais onde exista

uma maior probabilidade das populações de roedores

estarem instaladas.

As mercadorias recebidas (alimentos ou outras) devem

ser inspecionadas antes do armazenamento para evitar a

introdução de roedores com a carga.

Os sistemas de esgotos não devem permitir a saída de

animais para o exterior da rede.

A suspeita de existência de danos ao nível da parte

pública da rede de esgotos que possam estar a permitir

a saída de ratazanas da mesma deve ser comunicada

à entidade competente (deve ser guardado um

comprovativo da comunicação efetuada).

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