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INFORMAQ | Nº 286 | abril de 2024 | Ano XXIII

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Ano XXIII • nº 286 • Abril de 2024

INFORMAQ

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AbIMAQ EM AÇÃO

Cadu Gomes/VPR

Lançamento da Agenda Legislativa da Indústria

elenca pautas propostas pela ABIMAQ

Sessão Solene do lançamento aconteceu em 19 de março, no Congresso Nacional, em Brasília, e contou com

propostas da ABIMAQ, que contribuem para a neoindustrialização do país

Aindústria brasileira desempenha

um papel fundamental no

esforço para a geração de emprego

e renda no país. A Agenda Nacional

da Indústria, documento formulado

anualmente pela CNI, constitui-se

em instrumento de grande

importância para qualificar o diálogo

entre a indústria e o parlamento.

“A Nova Indústria Brasil é inovadora,

exportadora, sustentável e

competitiva”, disse Geraldo Alckmin,

vice-presidente da República e ministro

do Desenvolvimento, Indústria,

Comércio e Serviços (MDIC),

ressaltando a importância da Agenda

Legislativa da Indústria.

O vice-presidente cumprimentou

o Deputado Márcio Honaiser,

Relator do Projeto de Lei da Depreciação

Acelerada (documento construído

com o apoio da ABIMAQ) e

evidenciou a precisão de renovação

do parque industrial, que de acordo

com ele, está envelhecido e realçou

a necessidade de troca das máquinas

e equipamentos para ganho de

competitividade.

Outro Projeto de Lei construído

com o apoio da ABIMAQ e citado

por Alckmin, foi a Letra de Crédito

do Desenvolvimento para a Indústria

(LCD), o que torna o crédito, segundo

Alckmin, 1,5% mais barato,

pois reduz o imposto de renda para

Outro Projeto de Lei

construído com o apoio da

ABIMAQ e citado por Alckmin,

foi a Letra de Crédito do

Desenvolvimento para a

Indústria (LCD), o que torna

o crédito, segundo Alckmin,

1,5% mais barato, pois reduz

o imposto de renda para

pessoa física e jurídica.

pessoa física e jurídica.

Em consonância com os interesses

da indústria de máquinas e equipamentos,

o ministro evidenciou

ainda, o Projeto de Lei da Reforma

Tributária, tema prioritário defendido

pela ABIMAQ como passo importante

rumo à neoindustrialização

do país.

“Essa Reforma não foi fácil de

ser aprovada por não ser fácil compatibilizar

vários interesses. Política

é arte e ciência ao encontro do bem

comum. Ela impulsiona a economia,

traz eficiência econômica e deve,

em 15 anos, aumentar em 12% o PIB

brasileiro, porque ela desonera totalmente

o investimento e a importação,

acabando com a cumulatividade”,

detalhou o ministro.

Ricardo Alban – presidente da

CNI, disse que nas últimas décadas,

o Brasil vem enfrentando um processo

precoce de desindustrialização

acima do que acontece com o resto

do mundo. Mesmo assim, segundo

ele, a indústria tem uma participação

de 25% do PIB do país. O setor também

é responsável por 37.9% da arrecadação

dos tributos federais e

66.8% dos investimentos privados

em pesquisa e desenvolvimento.

“Vivemos um momento em que

se busca reverter a queda da atividade

industrial, tornando as empresas

brasileiras mais inovadoras, eficientes,

sustentáveis e integradas ao

mercado internacional. O processo

de neoindustrialização é uma oportunidade

ímpar para o Brasil redefinir

a sua trajetória econômica e social,

e para que isso se torne realidade,

é indispensável a adoção de políticas

que fortaleçam o setor industrial”,

destacou Alban.

Esta não é uma agenda exclusiva

dos industriais, é uma agenda do

Brasil, uma agenda do desenvolvimento

nacional, prova do compromisso

da indústria brasileira com a

modernidade, visto que o setor e o

Brasil têm que encarar o desafio da

Neoindustrialização.

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