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INFORMAQ | Nº 286 | abril de 2024 | Ano XXIII

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Ano XXIII • nº 286 • Abril de 2024

INFORMAQ

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CÂMArAS SETOrIAIS E rEgIONAIS

Workshop SAE em parceria com a ABIMAQ apresenta

perspectivas para o setor do Hidrogênio na indústria

Evento híbrido, realizado em 26 de março, na sede da ABIMAQ, visou definir as estratégias básicas para o ano

de 2024 do Grupo de Estudo 8 (GE8) da rede colaborativa MiBI – Made in Brasil Integrado, instituído pelo MDIC

para suportar políticas públicas para a indústria de Hidrogênio de Baixo Carbono - HBV no Brasil, com foco na

indústria de alta e média complexidade tecnológica

OGE8, que trabalha para inserir o Brasil na cadeia

de valor da nova indústria do Hidrogênio,

trouxe palestras do workshop “Estratégia

para o Fomento à Indústria Brasileira de Média

e Alta Complexidade para a Economia de Hidrogênio

no País”, a fim de apresentar o que a indústria

brasileira está desenvolvendo e a oportunidades

geradas na aplicação do Hidrogênio como fonte

de energia para a transição energética, com foco

na mobilidade.

O evento foi dividido em duas partes. A primeira,

pela manhã, foi em forma de Seminário e contou

com apresentações de Mônica Panik, consultora

da SAE e curadora do Seminário, que apresentou

uma visão do cenário atual e Marcelo Veneroso

presidente da NEA, da Hytron e do Conselho de

Hidrogênio da ABIMAQ, Gustavo Noronha - Gerente

Relações Governamentais da Toyota do Brasil

e Diretor da AEA e Luciano Resner, Diretor de

Engenharia & Design da Marcopolo, que apresentaram

as iniciativas das respectivas empresas.

“Nós voltamos a ter a oportunidade de discutir

complexidade, política industrial e a reindustrialização

do país. Esse é o momento de uma nova rota

tecnológica, em que será definido se o Brasil dominará

a tecnologia”, disse José Velloso, presidenteexecutivo

da ABIMAQ na abertura do evento.

Velloso ressaltou ainda que o mais importante

para o país nesse momento é que o Brasil domine

as rotas tecnológicas e que traga a tecnologia do

como fazer e, depois, a produção logicamente trará

riqueza para o país.

O último Painel da parte da manhã, com o tema

Políticas Públicas, contou com a palestra de Margarete

Gandini - Diretora do Departamento de Desenvolvimento

da Indústria de Alta-Média Complexidade

Tecnológica do MDIC, que apresentou o Decreto

que estava sendo assinado naquele momento

em Brasília, instituindo o Programa MOVER.

“Corroborando algumas palavras ditas por José

Velloso, nós temos uma decisão estratégia em termos

de indústria. No setor automotivo, nós queremos

apertar parafusos ou desenvolver carros? No

Hidrogênio, nós queremos só produzir a commodity

e exportar ou queremos construir a cadeia à

jusante e à montante?”, colocou Margarete Gandini,

evidenciando que essas são as questões em debate

e que nas ações que serão definidas, têm uma

base primordial para o aumento da produtividade.

Gandini falou também da importância de parcerias

e a necessidade de conhecer a realidade para

fazer políticas públicas e destacou que o esforço

conjunto em prol da indústria nacional é primordial

para construir ações que venham apoiar o desenvolvimento

da cadeia de valor envolvida.

Marcelo Veneroso explicou que, em 2020, trouxe

como sugestão para a entidade a criação do

Conselho de Hidrogênio, que segundo ele, trataria

de uma matriz energética para o país. “Foi naquele

» José Velloso

momento que, junto com o Alberto da ABIMAQ,

começamos a visitar ministros, governadores e,

empresários e colocamos que o Hidrogênio não poderia

ser tratado como se fosse simplesmente uma

commodity, pois o Brasil tem condições de navegar

em toda a cadeia de valor do mercado do H2 e sair

na frente”, finalizou Veneroso.

Luciano Sousa, representante da EMBRAPII,

empresa que promove o desenvolvimento de tecnologia

no país, frisou que quer ser parceiro nesse

processo de tornar o Brasil desenvolvedor de tecnologia

da cadeia de valor do H2.

Camilo Adas, Coordenador do GE8 e Conselheiro

de Tecnologia e Transição Energética da SAE

Brasil, comentou que é preciso fazer nascer uma

indústria de Hidrogênio ativa e aproveitar que o governo

está participando ativamente para rascunhar

possíveis políticas públicas.

Na parte da tarde, os membros do Mi BI GE0

participaram de Workshop, para traçar o Plano de

Trabalho do referido Grupo de Estudos para 2024.

Como representante da Abimaq, participa desse

Grupo seu Diretor Executivo de Petróleo, Gás Natural,

Bioenergia e Hidrogênio, Alberto Machado.

Coalizão pela Competitividade do Gás Natural apresenta

proposta ao Secretário Especial da SEPPI

Proposta busca impulsionar uso do gás natural como matéria-prima na indústria brasileira

Em audiência ocorrida no dia 07 de

março, na Casa Civil da Presidência

da República, a Coalizão pela

Competitividade do Gás Natural como

Matéria-Prima (CCGNMP), liderada

pela Abemi (Associação Brasileira

de Engenharia Industrial),

submeteu propostas objetivando

subsidiar estudos em curso no Governo

Federal, com vistas a aumentar a

oferta de gás natural e, ao mesmo tempo,

buscar a redução de custos, de modo a aumentar

a competitividade das indústrias de fertilizantes e

petroquímica no Brasil.

Os principais focos dos estudos apresentados

foram o preço e a disponibilidade

do gás natural para o mercado

brasileiro nos próximos anos e a proposta

de rotas alternativas à reinjeção

do gás no Pré-Sal, atualmente planejada

pelas companhias de petróleo.

Participaram da audiência pela Secretaria

Especial do Programa de Parcerias

de Investimentos (SEPPI), o Secretário

Especial, Marcus Cavalcanti, o Chefe da Assessoria

Especial, Cleyton Barros, e o Diretor de Programa,

João Henrique.

Representando a Coalizão estiveram presentes:

Joaquim Maia - Presidente da ABEMI (líder da

Coalizão), André Passos Cordeiro - Presidente da

ABIQUIM (coordenação técnica da Coalizão), Augusto

Salomon - Presidente da ABEGÁS, Marcelo

Mendonça - Diretor da ABEGÁS, Nelson Romano

- Presidente da DBR Energies, Alberto Machado e

Walter Fillipetti - Diretores da ABIMAQ, Tiago Veras

- Gerente Executivo de Desenvolvimento do

Transporte da CNT, Rafael Mendonça - Conselheiro

da ABEMI e o ex- ministro Anderson Adauto

(consultor da Coalizão).

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