04.01.2013 Views

Commerzbank Aktiengesellschaft - CMVM

Commerzbank Aktiengesellschaft - CMVM

Commerzbank Aktiengesellschaft - CMVM

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

Sede: Kaiserplatz, 60261 Frankfurt am Main, República Federal da Alemanha<br />

Sociedade de responsabilidade limitada de direito alemão<br />

Capital Social registado: EURO 1,409,737,227.60<br />

Registo Comercial número: HRB 32000<br />

PROSPECTO DE REFERÊNCIA<br />

(aprovado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 11 de Julho de 2002)<br />

Julho de 2002


ÍNDICE<br />

CAPÍTULO 0 - ADVERTÊNCIAS/INTRODUÇÃO ..............................................................................3<br />

0.1. Informações genéricas relativas ao emitente.....................................................................................3<br />

0.2. Riscos inerentes à actividade do emitente.........................................................................................3<br />

CAPÍTULO 1 - RESPONSÁVEIS PELA INFORMAÇÃO CONTIDA NO PROSPECTO ...............6<br />

CAPÍTULO 3 - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMITENTE..................................8<br />

3.1. Informações relativas à Administração e à Fiscalização...................................................................8<br />

3.2. Esquemas de participação dos trabalhadores ..................................................................................14<br />

3.3. Constituição e objecto social...........................................................................................................16<br />

3.4. Legislação que regula a actividade do emitente ..............................................................................16<br />

3.5. Informações relativas ao capital......................................................................................................16<br />

3.6. Política de dividendos () ..................................................................................................................19<br />

3.7. Participações no capital...................................................................................................................19<br />

3.8. Acordos Parassociais.......................................................................................................................20<br />

3.9. Acções próprias...............................................................................................................................20<br />

3.10. Representante para as relações com o mercado ..............................................................................20<br />

3.11. Sítio na Internet...............................................................................................................................21<br />

3.12. Secretário da sociedade...................................................................................................................21<br />

CAPÍTULO 4 - INFORMAÇÕES RELATIVAS À ACTIVIDADE DO EMITENTE ......................22<br />

4.1. Actividades e mercados...................................................................................................................22<br />

4.2. Estabelecimentos principais e património imobiliário ....................................................................26<br />

4.3. Pessoal.............................................................................................................................................26<br />

4.4. Acontecimentos excepcionais .........................................................................................................27<br />

4.5. Dependências significativas ............................................................................................................28<br />

4.6. Política de investigação...................................................................................................................28<br />

4.7. Procedimentos judiciais ou arbitrais ...............................................................................................28<br />

4.8. Interrupções de actividades .............................................................................................................28<br />

4.9. Política de investimentos.................................................................................................................28<br />

CAPÍTULO 5 - PATRIMÓNIO, SITUAÇÃO FINANCEIRA E RESULTADOS ANUAIS DO<br />

EMITENTE ..................................................................................................................30<br />

5.1. Balanço e contas de resultados........................................................................................................30<br />

5.2. Cotações........................................................................................................................................188<br />

5.3. Demonstração de fluxos de caixa..................................................................................................188<br />

5.4. Informações sobre as sociedades participadas ..............................................................................189<br />

5.5. Informações sobre as sociedades com participações qualificadas no Emitente ............................194<br />

5.6. Diagrama de relações de participação...........................................................................................194<br />

5.7. Passivo ..........................................................................................................................................195<br />

CAPÍTULO 6 - PERSPECTIVAS FUTURAS.....................................................................................196<br />

6.1. Desenvolvimentos recentes (extracto do relatório trimestral publicado a 31 de Março de 2002).196<br />

6.2. Perspectivas...................................................................................................................................198<br />

CAPÍTULO 7 - RELATÓRIO DE AUDITORIA................................................................................199<br />

CAPÍTULO 9 - OUTRAS INFORMAÇÕES.......................................................................................202<br />

9.1. Nota Comparativa .........................................................................................................................202<br />

9.2. Informação adicional.....................................................................................................................218<br />

- 2 -


CAPÍTULO 0<br />

ADVERTÊNCIAS/INTRODUÇÃO<br />

0.1. Informações genéricas relativas ao emitente<br />

O Emitente dos valores mobiliários a oferecer e/ou a admitir à negociação em bolsa será<br />

o <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> (doravante designado por, “<strong>Commerzbank</strong> AG”,<br />

“<strong>Commerzbank</strong>”, “Banco” ou o “Emitente”, e em conjunto com as sua filiais “Grupo<br />

<strong>Commerzbank</strong>” ou o “Grupo”).<br />

O objecto social do Emitente é a realização de negócios bancários de qualquer tipo,<br />

assim como a realização de quaisquer outras transacções com eles relacionadas. O<br />

Emitente está habilitado a estabelecer representações no estrangeiro e a adquirir<br />

participações noutras sociedades.<br />

O <strong>Commerzbank</strong> é um banco alemão do sector privado. Desempenha actividades tanto<br />

de banca comercial como de investimento, e também está presente em sectores<br />

especializados – actividades parcialmente realizadas por subsidiárias pertencentes ao<br />

Grupo <strong>Commerzbank</strong> – tais como a banca hipotecária, negócios imobiliários, leasing e<br />

gestão de activos. Os serviços estão centrados na gestão de contas de clientes e na<br />

realização de pagamentos, transações, empréstimos, planos de aforro e investimento, e<br />

de operações relativas a valores mobiliários. São oferecidos serviços adicionais nos<br />

termos da estratégia de “banca seguradora” (“bancassurance”) de cooperação com<br />

sociedades líderes nos sectores relacionados com a área financeira, incluindo planos de<br />

poupança habitação e actividades seguradoras. As actividades operativas do Grupo<br />

estão divididas em duas secções: Banca a Retalho e Gestão de Activos, por um lado, e<br />

Banca de Empresas e Banca de Investimento, por outro.<br />

0.2. Riscos inerentes à actividade do emitente<br />

Os eixos principais da estratégia do <strong>Commerzbank</strong> para o risco são identificar, aferir e<br />

supervisionar todos os riscos do Grupo a fim de fazer um controlo completo e integrar a<br />

informação obtida num sistema de gestão baseado em riscos/lucros para o Banco em<br />

geral. O objectivo principal é limitar os riscos inerentes à criação de receitas com base<br />

em directrizes de política de risco e numa estrutura de limite, protegendo assim o Banco<br />

de encargos inesperados.<br />

O controlo interno e a gestão de risco é da responsabilidade da organização da gestão do<br />

risco do <strong>Commerzbank</strong>, através da qual consideramos que a gestão do risco, no sentido<br />

lato, inclui todas as medidas adequadas para gerir riscos. O processo de controlo de<br />

risco, i.e. a gestão do risco no sentido restrito, engloba a identificação, aferição,<br />

limitação, supervisão, reporte e o acompanhamento dos riscos.<br />

Com a sua organização globalista, o departamento de Controlo de Risco desempenha<br />

um papel fundamental na implementação da política de risco estabelecida pelo<br />

Conselho de Administração. Para além de tornar as operações de risco transparentes e<br />

- 3 -


de controlar o risco total do Grupo <strong>Commerzbank</strong>, agrupado pelos diferentes tipos,<br />

procura desenvolver uma gestão orientada pelo risco e pelos lucros ainda mais<br />

sofisticada para o Banco como um todo. Isto implica a computação do capital<br />

económico relativamente ao cálculo da capacidade para assumir riscos e,<br />

subsequentemente, a atribuição dos diferentes tipos de risco às áreas de negócio<br />

respectivas.<br />

A gestão do risco no sentido restrito – condução do risco – é feita, para os vários tipos<br />

de risco, pelas unidades de negociação relevantes. No âmbito das suas actividades, por<br />

isso, as unidades de gestão do risco têm responsabilidade imediata pelos riscos e pelos<br />

lucros. Em relação aos sistemas, procedimentos e tecnologia, os departamentos de<br />

serviços da sede são responsáveis pela gestão do risco operacional.<br />

Todas as actividades de gestão do risco e de controlo de risco são sujeitas a uma<br />

auditoria independente feita pelo Departamento de Auditoria Interno.<br />

Uma interpretação uniforme do risco é indispensável à criação de uma sensibilização ao<br />

risco dentro do Banco. O risco é a alteração negativa potencial do activo estimado, da<br />

posição financeira e do lucro líquido em resultado de um acontecimento imprevisto.<br />

Distinguem-se aqui os diferentes tipos de risco:<br />

• Risco de crédito é o risco de perdas ou lucros perdidos em resultado de<br />

incumprimentos inesperados ou da deterioração inesperada da capacidade creditícia<br />

das contrapartes. Adicionalmente, o risco de crédito cobre sobretudo o risco do<br />

emitente, o risco da contraparte e o risco-país.<br />

• Risco de mercado é a perda potencial que pode resultar de posições detidas pelo<br />

Banco em virtude de alterações dos preços ou dos parâmetros que determinam os<br />

preços nos mercados financeiros. Faz-se uma distinção entre risco de mercado geral<br />

e específico bem como risco de taxa de juro, de moeda, de capital, de<br />

mercadorias/metais preciosos e de volatilidade.<br />

• Risco de liquidez é o risco do Banco não conseguir cumprir os seus compromissos<br />

com pagamentos actuais e futuros. O risco de liquidez do mercado é o risco do<br />

Banco não ser capaz de liquidar ou cobrir o risco das suas posições de negociação,<br />

atempadamente e na extensão desejada.<br />

• Risco operacional é o risco de perda que resulta de procedimentos internos, pessoas<br />

e sistemas inadequados ou inapropriados, ou de acontecimentos externos.<br />

• Outros riscos relevantes tais como o risco jurídico que resulta de acordos ou da<br />

estrutura jurídica, ou o risco estratégico que resulta de decisões fundamentais por<br />

parte da gestão do Banco, e também o risco de reputação, que ameaça a confiança<br />

no Banco em virtude de práticas de negócio negativas que se tornam conhecidas<br />

pelo público.<br />

A gestão do risco tem como objectivo aumentar o valor de mercado da empresa ao<br />

orientar todos os riscos. Estes são identificados e quantificados sistematicamente<br />

relativamente às oportunidades que surgem. Os riscos que ameaçam os lucros do Banco<br />

- 4 -


são limitados e as consequências de se assumirem os riscos e os lucros inerentes são<br />

analisadas.<br />

Para mais informação relativa a este título v. infra páginas 70 a 92.<br />

- 5 -


CAPÍTULO 1<br />

RESPONSÁVEIS PELA INFORMAÇÃO CONTIDA NO PROSPECTO<br />

A forma e o conteúdo do presente Prospecto de Referência obedecem ao preceituado no<br />

Código dos Valores Mobiliários (“Cód.VM”), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de<br />

13 de Novembro, ao disposto no Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 10/2000, de 23 de Fevereiro<br />

e demais legislação aplicável, sendo as pessoas e entidades que a seguir se indicam – no<br />

âmbito da responsabilidade que lhes é atribuída nos termos do disposto nos artigos 149º<br />

e 243º do Cód.VM – responsáveis pela completude, veracidade, actualidade, clareza,<br />

objectividade e licitude da informação nele contidas à data da sua publicação.<br />

Nos termos do artigo 149º do Cód.VM são responsáveis pelo conteúdo da informação<br />

contida no Prospecto de referência:<br />

- O Emitente: <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

- Os titulares do seu Conselho de Administração:<br />

Klaus-Peter Müller<br />

Martin Blessing<br />

Mehmet Dalman<br />

Wolfgang Hartmann<br />

Andreas de Maizière<br />

Michael Paravicini<br />

Klaus M. Patig<br />

Dr. Axel Frhr. v. Ruedorffer<br />

- Os titulares do seu Comité de Supervisão:<br />

Dr. h.c. Martin Kohlhaussen<br />

Hans-Georg Jurkat<br />

Heinz-Werner Busch<br />

Oswald Danzer<br />

Uwe Foullong<br />

Dott. Gianfranco Gutty<br />

Dr.-Ing. Otto Happel<br />

Detlef Kayser<br />

Dieter Klinger<br />

Dr. Torsten Locher<br />

- 6 -


Klaus Müller-Gebel<br />

Mark Roach<br />

Dr. Erhard Schipporeit<br />

Werner Schönfeld<br />

Professor Dr.-Ing. Ekkehard Schulz<br />

Alfred Seum<br />

Hermann Josef Strenger<br />

Professor Dr. Jürgen F. Strube<br />

Dr. Klaus Sturany<br />

Dr.-Ing. E.h. Heinrich Weiss<br />

- Os Revisores Oficiais de Contas:<br />

PwC Deutsche Revision <strong>Aktiengesellschaft</strong> Wirtschaftsprüfungsgesellschaft<br />

Wagener Wirtschaftsprüfer (German public accountant)<br />

Friedhofen Wirtschaftsprüfer(German public accountant)<br />

Nos termos do artigo 149º do Cód.VM, a responsabilidade dos Revisores Oficiais de<br />

Contas e dos titulares do órgão de fiscalização do <strong>Commerzbank</strong> é limitada à<br />

informação económica e financeira por eles certificada.<br />

- 7 -


CAPÍTULO 3<br />

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMITENTE<br />

3.1. Informações relativas à Administração e à Fiscalização<br />

3.1.1. Composição<br />

3.1.1.1. Membros do órgão de administração e de fiscalização<br />

De acordo com a Lei das Sociedades Anónimas Alemã, uma sociedade anónima deve<br />

ter um Conselho de Administração e um Comité de Supervisão.<br />

(i) Conselho de Administração<br />

Compete ao Conselho de Administração, que pode ser composto por um ou mais<br />

membros, gerir os negócios da sociedade, bem como a sua representação dentro e fora<br />

de juízo. Os membros do Conselho de Administração são nomeados pelo Comité de<br />

Supervisão por um período máximo de 5 anos. O Conselho de Administração deve<br />

informar periodicamente o Comité de Supervisão sobre a política de gestão que<br />

pretende desenvolver, a rentabilidade da sociedade e respectivo negócio, bem como a<br />

ocorrência de todos os factos relevantes.<br />

(ii) Comité de Supervisão<br />

O Comité de Supervisão é composto por um mínimo de 3 e um máximo de 21 membros<br />

(representantes dos accionistas e representantes dos empregados), competindo-lhe a<br />

supervisão da gestão realizada. Este órgão pode inspeccionar os livros, os registros e os<br />

activos da sociedade, e tem a obrigação de examinar as contas anuais da sociedade. O<br />

Comité de Supervisão não pode exercer funções de direcção.<br />

Conselho de Administração<br />

Os Estatutos do <strong>Commerzbank</strong> AG estabelecem que o Conselho de Administração deve<br />

ser composto por, pelo menos, dois membros. O Conselho de Administração é<br />

composto, actualmente, pelo seguintes membros, todos eles desenvolvendo funções<br />

executivas:<br />

- Klaus Peter Müller (data de nomeação: 1990)<br />

Presidente do Conselho de Administração<br />

Departamento de pessoal: Comunicações societárias e Investigação Económica,<br />

Estratégica e de Controle<br />

Escritório de coordenação em Berlim; Escritório de coordenação para a União<br />

Europeia, em Bruxelas<br />

- Martin Blessing (data de nomeação: 2001<br />

Departamento bancário: Banca de Retalho<br />

- 8 -


Principais sucursais (Banca de Retalho): Berlim, Bielefield, Bremen, Colónia,<br />

Dortmund, Dresden, Dusseldorf, Erfurt, Essen, Frnkfurt, Hamburgo, Hanôver,<br />

Kiel, Leipzig, Mainz, Mannheim, Munique, Nuremberg, Estugarda, Wuppertal<br />

Mehmet Dalman (data de nomeação:2001<br />

Departamento bancário: Valores Mobiliários<br />

- Wolfgang Hartmann (data de nomeação: 2000)<br />

Departamento de pessoal: Gestão de risco de crédito e Controle de riscos<br />

Departamento bancário: Imobiliário<br />

Regiões no estrangeiro: Ásia / Oceania, Turquia<br />

- Andreas de Mazière (data de nomeação: 1999)<br />

Departamento bancário: Corporate Banking, Multinacionais<br />

Principais sucursais (Corporate Finance): Berlim, Bielefeld, Bremen, Colónia,<br />

Dortmund, Dresden, Dusseldorf, Erfurt, Essen, Frankfurt, Hamburgo, Hanôver,<br />

Kiel, Leipzig, Mainz, Mannheim, Munique, Nuremberg, Estugarda, Wuppertal<br />

Regiões no estrangeiro: Europa de Leste (Europa Central, Europa de Leste e CIS),<br />

Europa Ocidental, Chipre, Israel, Escandinávia, África<br />

- Michael Paravicini (data de nomeação: 2000)<br />

Departamento de serviços: Transação bancária, Tecnologia da Informação<br />

Desenvolvimento de IT, Produção de IT, Banca de Investimentos IT e Apoio à IT,<br />

Operações Globais Banca de Investimento<br />

- Klaus M. Patig (data de nomeação: 1995)<br />

Departamento de pessoal: Verificação (“Compliance”) e Segurança, Serviços<br />

Legais<br />

Departamento bancário: Gestão de Fundos<br />

Departamento de serviços: Organização<br />

Regiões no estrangeiro: América<br />

- Dr. Axel Frhr. v. Ruedorffer (data de nomeação: 1982)<br />

Departamento de pessoal: Contabilidade e Impostos, Auditoria Interna<br />

Jürgen Lemmer (Departamento bancário: Tesouro e Produtos financeiros, Regiões no<br />

estrangeiro: Asia/Oceania, Turquia) e Klaus Müller-Gebel (Departamento de pessoal:<br />

Recursos humanos) renunciaram ao seu cargo no Conselho de Administração em 31 de<br />

Maio de 2002. Nestes termos, as responsabilidades de administração serão<br />

reorganizadas em Julho de 2002.<br />

Comité de Supervisão<br />

De acordo com os Estatutos do <strong>Commerzbank</strong> AG, o Comité de Supervisão é composto<br />

por 20 membros. Dez são eleitos pela Assembleia Geral de Accionistas em<br />

conformidade com a Lei Alemã de Sociedades Anónimas, sendo os restantes eleitos<br />

pelos empregados do <strong>Commerzbank</strong> AG atendendo ao disposto na Lei Alemã de Codeterminação,<br />

sem que exista qualquer tipo de vinculação directa entre os accionistas ou<br />

- 9 -


os empregados e os membros do Comité de Supervisão. Com efeito, no caso dos<br />

membros do Comité eleitos pelos accionistas não cabe considerá-los, separadamente,<br />

como representantes de um grupo de accionistas maioritário ou minoritário, nem como<br />

membros designados por quaisquer grupos de accionistas.<br />

O Comité de Supervisão é composto, actualmente, pelos seguintes membros:<br />

- Designados pelos accionistas: Assinalam-se com (1) os membros designados<br />

pelos accionistas.<br />

- Designados pelos empregados: Assinalam-se com (2) os membros designados<br />

pelos empregados.<br />

Membro Data de eleição<br />

- Dr. h.c. Martin Kohlhaussen (1)<br />

Presidente<br />

2001<br />

- Hans-Georg Jurkat (2)<br />

Vice Presidente<br />

1976<br />

- Heinz-Werner Busch (2) 1998<br />

- Oswald Danzer (2) 2002 (1)<br />

- Uwe Foullong (2) 1994<br />

- Dott. Gianfranco Gutty (1) 1999<br />

- Dr.-Ing. Otto Happel (1) 1993<br />

- Detlef Kayser (2) 1993<br />

- Dieter Klinger (2) 1993<br />

- Dr. Torsten Locher (2) 1998<br />

- Klaus Müller-Gebel (1) 2002<br />

- Mark Roach (2) 2001<br />

- Dr. Erhard Schipporeit (1) 2000<br />

- Werner Schönfeld (2) 1993<br />

- Professor Dr.-Ing. Ekkehard Schulz (1) 1998<br />

- Alfred Seum (2) 1998<br />

- Hermann Josef Strenger (1) 1993<br />

- Professor Dr. Jürgen F. Strube (1) 1998<br />

- Dr. Klaus Sturany (1) 2000<br />

(1) Membro substituto que sucedeu em Maio de 2002.<br />

- 10 -


- Heinrich Weiss (1) 1986<br />

3.1.1.2 Principais actividades que as pessoas identificadas em 3.1.1.1 exercem<br />

fora do Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />

Membros do Conselho de Administração do <strong>Commerzbank</strong> AG<br />

As actividades exercidas pelos membros atrás referidos em entidades alheias ao Grupo<br />

<strong>Commerzbank</strong>, em 31 de Dezembro de 2001, são a seguir enunciadas, diferenciando-se<br />

o cargo que ocupam nessas entidades de acordo com o seguinte critério:<br />

1) Com a referencia (1) indicam-se as entidades de cujos comités de supervisão<br />

(legalmente previstos) sejam membros.<br />

A constituição de um comité de supervisão é uma obrigação imposta pela Lei<br />

sobre Co-determinação de Trabalhadores, pela Lei de Co-determinação do Carvão<br />

e do Aço e pela Lei Complementar sobre Co-determinação de Trabalhadores nos<br />

Comités de Supervisão e Conselhos de Administração das Indústrias Mineiras e<br />

de Produção de Ferro e de Aço, assim como pela Lei Alemã de Sociedades<br />

Anónimas (AktG)<br />

2) Com a referencia (2) indicam-se as entidades de cujos órgãos similares sejam<br />

membros.<br />

Klaus-Peter Müller<br />

ABB AG (1)<br />

DUNLOP GmbH (1)<br />

Ford Deutschland Holding GmbH (1)<br />

Ford-Werke AG (1)<br />

Steigenberger Hotels AG<br />

ThyssenKrupp Materials & Services AG (1)<br />

Agfa-Gevaert N.V. (2)<br />

Assicurazioni Generali S.p.A. (2)<br />

Parker Hannifin Corporation (2)<br />

Martin Blessing<br />

AMB Generali Holding AG (1)<br />

Wolfgang Hartmann<br />

Adolf Ahlers AG (1)<br />

Viterra AG (1)<br />

Andreas de Maizière<br />

Borgers AG (1)<br />

RAG Saarberg AG (1)<br />

RWE Power AG (1)<br />

- 11 -


Thyssen Krupp Stahl AG (1)<br />

VDN Vereinigte Deutsche Nickel-Werke AG (1)<br />

Michael Paravicini<br />

entory AG (1)<br />

Thyssenkrupp Serv. AG (1)<br />

Klaus M. Patig<br />

Degussa AG (1)<br />

Deutsche Börse AG (1)<br />

EUREX Clearing AG (1)<br />

EUREX Frankfurt AG (1)<br />

Ferrostaal AG (1)<br />

G. Kromschröder AG (Vice Presidente) (1)<br />

VINCI Deutschland GmbH (1)<br />

EUREX Zürich AG (2)<br />

Fördergesellschaft für Börsen und Finanzmärkte in Mittel –und OstEuropa mbH (2)<br />

Dr. Axel Frhr. v. Ruedorffer<br />

Allgemeine Kreditversicherung AG (Vice Presidente) (1)<br />

AUDI AG (1)<br />

Commerz Unternehmensbeteiligungs-AG (Presidente) (1)<br />

AKA Ausfuhrkredit-Gesellschaft mbH (Vice Presidente segundo) (2)<br />

Avis Europe Plc<br />

Crédit Lyonnais S.A. (2)<br />

Erste Bank der oesterreichischen Sparkassen AG (2)<br />

HANNOVER Finanz Gesellschaft mit beschränkter Haftung Beteiligungen und<br />

Kapitalanlagen (2)<br />

Intes BCI S.p.A. (2)<br />

Mediobanca – Banca di Credito Finanziario S.p.A. (2)<br />

Santander Central Hispano S.A.<br />

Stiebel Eltron-Gruppe (Presidente) (2)<br />

Viking Schiffsfinanz AG (2)<br />

Viking Ship Finance (Overseas) Ltd. (2)<br />

Membros do Comité de Supervisão do <strong>Commerzbank</strong> AG<br />

- Heinz–Werner Busch<br />

Comité Executivo Nacional da Associação Alemã de Empregados da Banca<br />

- Uwe Foullong<br />

Coordenador dos Serviços Financeiros da Administração Nacional da ver.di,<br />

Berlim<br />

- Dott. Gianfranco Gutty<br />

Presidente e Administrador delegado da Assicurazioni Generali S.p.A., Trieste<br />

- 12 -


- Mark Roach<br />

Administração Nacional da ver.di, Berlim<br />

- Dr. Erhard Schipporeit<br />

Membro do Conselho de Administração da E.ON <strong>Aktiengesellschaft</strong>, Düsseldorf<br />

- Professor Dr.-Ing. Ekkehard Schulz<br />

Presidente do Conselho de Administração da Thyssen Krupp AG, Düsseldorf<br />

- Hermann Josef Strenger<br />

Presidente do Comité de Supervisão da Bayer AG, Leverkusen<br />

- Professor Dr. Jürgen F. Strube<br />

Presidente do Conselho de Administração da BASF <strong>Aktiengesellschaft</strong>,<br />

Ludwigshafen<br />

- Dr. Klaus Sturany<br />

Membro do Conselho de Administração da RWE AG, Essen<br />

- Dr.-Ing.E.h. Heinrich Weiss<br />

Presidente do Conselho de Administração da SMS AG, Hilchenbach e<br />

Düsseldorf;<br />

3.1.1.3. Auditores externos<br />

A auditoria às contas anuais individuais e consolidas do <strong>Commerzbank</strong> AG foi realizada<br />

pela PwC Deutsche Revision <strong>Aktiengesellschaft</strong> Wirtschaftsprüfungsgesellschaft,<br />

Bockenheimer Anlage 15, 60322 Frankfurt am Main, República Federal da Alemanha -<br />

para os exercícios sociais que terminaram em 31 de Dezembro de 1999, 31 de<br />

Dezembro de 2000 e em 31 de Dezembro de 2001, não tendo estes apresentado<br />

reservas.<br />

3.1.2. Remunerações dos órgãos de administração e de fiscalização<br />

Foram pagas as seguintes remunerações aos membros do Conselho de Administração e<br />

do Conselho de Supervisão:<br />

- 13 -<br />

31.12.2001<br />

milhares de<br />

Euros<br />

31.12.2000<br />

milhares de<br />

Euros<br />

Conselho de Administração 13.513 10.638<br />

Conselho de Supervisão 465 1.708<br />

Administradores reformados e seus dependentes 5.655 5.160<br />

No exercício de 2001, a remuneração ao Conselho de Administração era composta por<br />

uma remuneração de base, remuneração ligada aos lucros e à performance, e<br />

remuneração em espécie. Em 2001, a remuneração de base de um membro do Conselho<br />

de Administração era de cerca de 358.000 Euros; o presidente recebeu um prémio


adicional. A remuneração variável paga em 2001 relativa ao ano de 2000 baseou-se, por<br />

um lado, na obtenção dos sucessos comerciais do Grupo e, por outro lado, na<br />

performance individual. Adicionalmente, a remuneração em espécie foi concedida na<br />

escala habitual. Finalmente, os membros do Conselho de Administração participam nos<br />

planos de performance de longo prazo descritos na nota 28 (v. página 174). Não foram<br />

efectuados pagamentos que tenham que ser reportados ao abrigo destes planos no<br />

exercício de 2001.<br />

3.1.3. Relações económicas e financeiras com o emitente<br />

Na data de balanço, o montante agregado de benefícios e empréstimos concedidos,<br />

assim como os passivos contingentes, eram os seguintes:<br />

31.12.2001 milhares<br />

31.12.2000<br />

de Euros milhares de Euros<br />

Conselho de Administração 7.834 8.389<br />

Conselho de Supervisão 1.217 1.266<br />

Os membros do Conselho de Administração e do Conselho de Supervisão pagam juros<br />

às taxas de mercado normais pelos empréstimos que lhes são concedidos (v. também<br />

página 175).<br />

3.2. Esquemas de participação dos trabalhadores<br />

O Grupo aprovou, para os seus executivos e para outros membros seleccionados do<br />

pessoal, três “planos de performance de longo prazo” (PLP). Estes planos permitem<br />

uma remuneração em numerário ligada à performance da cotação das acções ou do<br />

índice; de acordo com a classificação actualmente em vigor, são considerados planos de<br />

stock options “virtuais”. Os programas incluem um compromisso de pagamento se as<br />

acções do <strong>Commerzbank</strong> registarem uma performance acima da do índice Dow Jones<br />

Euro Stoxx ® Bank (PLP 1999, 2000 e 2001) e/ou se a performance absoluta das acções<br />

do <strong>Commerzbank</strong> for pelo menos 25% (PLP 2000 e 2001).<br />

O PLP 1999 terá a duração de três anos, sendo este prazo prorrogável até ao máximo de<br />

cinco anos, dependendo do objectivo ser atingido ou não (performance superior à do<br />

índice). O pagamento estará ligado a um aumento na performance das acções do<br />

<strong>Commerzbank</strong> face ao índice Dow Jones Euro Stoxx ® Bank num intervalo de 1 a 10<br />

pontos percentuais. Dependendo do grupo funcional do empregado e do seu<br />

desempenho aferido na altura em que o plano foi introduzido e também da percentagem<br />

de performance acima da do índice, o empregado pode receber entre 10.000 e 150.000<br />

Euros. Se o objectivo não for atingido ao fim de três anos, será feita uma nova avaliação<br />

ao fim de quatro anos e, pela última vez, ao fim de cinco anos. Se não tiver sido<br />

atingido um nível mínimo de performance acima da do índice nessa altura, o direito ao<br />

pagamento ao abrigo do PLP 1999 expira.<br />

Os PLP 2000 e 2001 requerem que os participantes adquiram acções do <strong>Commerzbank</strong>.<br />

A dimensão dessa participação depende do grupo funcional da pessoa abrangida pelo<br />

plano (participação possível: entre 100 e 1200 acções). Os pagamentos ao abrigo destes<br />

planos serão determinados por dois critérios:<br />

Para 50% das acções,<br />

- 14 -


• As acções do <strong>Commerzbank</strong> registam uma performance superior à do índice Dow<br />

Jones Euro Stoxx ® Bank (pagamento garantido para uma performance acima da do<br />

índice de pelo menos 1 ponto percentual até ao máximo de 10 pontos percentuais).<br />

Para 50% das acções,<br />

• Um aumento absoluto das acções do <strong>Commerzbank</strong> (pagamento garantido por um<br />

aumento de pelo menos 25 pontos percentuais até ao máximo de 52 pontos<br />

percentuais).<br />

Case se registem os níveis máximos dos dois critérios, os empregados com direito a<br />

participar receberão 100 Euros por cada acção da sua própria participação, em que serão<br />

entregues acções do <strong>Commerzbank</strong> para a conta de custódia do participante em 50%<br />

deste montante bruto.<br />

O pagamento e a entrega das acções dependem do <strong>Commerzbank</strong> efectuar uma<br />

distribuição de dividendos no exercício.<br />

A primeira comparação dos preços de base do primeiro trimestre de 2000 (PLP 2000)<br />

ou do primeiro trimestre de 2001 (PLP 2001) com os dados para o período comparável<br />

será efectuada após três anos, para cada caso.<br />

Se em nenhum dos critérios os objectivos tiverem sido atingidos após decorrido este<br />

período, será efectuada uma comparação com os dados base em intervalos anuais. Se<br />

nenhum dos objectivos de performance for atingido após cinco anos, o plano será<br />

terminado.<br />

Para os compromissos resultantes dos PLPs descritos, calculamos anualmente o valor<br />

geral pro-rata do PLP, de acordo com a determinação do GASB relevante; sempre que<br />

necessário, estabelecemos uma provisão e levamo-la a Despesas de exploração. Devido<br />

à evolução insatisfatória do preço das acções do <strong>Commerzbank</strong>, não houve necessidade<br />

de efectuar provisões no exercício de 2001.<br />

Adicionalmente, é possível em algumas subsidiárias, incluindo na gestão de activos, que<br />

alguns empregados seleccionados participem, através de modelos de private equity, na<br />

performance da respectiva empresa. O pagamento, nesses casos, depende da medida em<br />

que os objectivos fixados de performance são atingidos.<br />

Estes modelos incluem investimento directo nas acções da respectiva empresa.<br />

Frequentemente, estas são oferecidas a preços reduzidos e em combinação com opções<br />

de compra ou de venda. Adicionalmente, são emitidos warrants e direitos de subscrição<br />

de acções. São igualmente concedidos prémios que podem, de forma semelhante, ser<br />

utilizados para subscrever acções. A observância de períodos de indisponibilidade e<br />

acordos de recompra determinam se é recebido algum rendimento adicional.<br />

Para estes modelos, calculamos anualmente a necessidade de provisões, utilizando<br />

métodos adequados, registando-as, se necessário, em Despesas de exploração. (v.<br />

também página 125 a 126)<br />

- 15 -


3.3. Constituição e objecto social<br />

O <strong>Commerzbank</strong> foi criado originariamente como Commerz-und-Disconto-Bank, em<br />

Hamburgo, em 1870 por um período indeterminado, tendo iniciado a sua actividade no<br />

dia 25 de Abril de 1870. O Banco adoptou a sua forma actual no dia 1 de Julho de 1958,<br />

resultante de várias fusões entre instituições sobreviventes ao pós-guerra de 1952.<br />

O Banco está matriculado no registo comercial do Tribunal Regional de Primeira<br />

Instância (“Amtsgericht”) de Frankfurt am Main, sob o número HRB 32 000.<br />

A documentação legal relativa ao Banco encontra-se disponível, para consulta, na sua<br />

sede em Kaiserplatz, D-60261, Frankfurt am Main, na República Federal da Alemanha.<br />

O objecto social do Emitente é a realização de negócios bancários de qualquer tipo,<br />

assim como realizar quaisquer outras operações com eles relacionados. O Emitente pode<br />

criar sucursais, tanto na Alemanha como no estrangeiro, bem como adquirir<br />

participações noutras sociedades.<br />

3.4. Legislação que regula a actividade do emitente<br />

O <strong>Commerzbank</strong> é uma sociedade anónima cotada nos termos da Lei das Sociedades<br />

Cotadas.<br />

O Emitente é uma instituição de crédito segundo a Lei Bancária alemã<br />

(Kreditwesengesetz (“KWG”)), razão pela qual, está sujeito à supervisão e à regulação<br />

da Autoridade de Supervisão Financeira alemã (Bundesanstalt für<br />

Finanzdienstleistungsaufsicht (“BAFin”)).<br />

A Autoridade de Supervisão Financeira alemã fiscaliza e regula a actividade das<br />

instituições de crédito, companhias de seguros e todas as demais sociedades financeiras<br />

na República Federal da Alemanha. Esta actividade é desenvolvida em colaboração com<br />

o Banco Central Alemão (“Deutsche Bundesbank”). O seu principal objectivo é a<br />

protecção da integridade do sistema bancário alemão e a garantia do seu correcto<br />

funcionamento no interesse da economia alemã.<br />

Como participante no mercado público de capitais, ao Emitente também é aplicável a<br />

Lei de Negociação de Valores Mobiliários alemã (Wertpapierhandelsgesetz<br />

(“WpHG”)), e por conseguinte, tal como acontece aos restantes participantes neste<br />

mercado, também está sujeito à supervisão e fiscalização da BAFin.<br />

A Autoridade de Supervisão Financeira Alemã é uma entidade independente do governo<br />

federal, supervisionada pelo Ministério da Economia alemão.<br />

3.5. Informações relativas ao capital<br />

(i) Em 31 de Maio de 2002, o capital social do <strong>Commerzbank</strong> AG ascende a<br />

1.409.737.227,60 Euros, dividido por 542.206.626 acções ordinárias ao portador, com<br />

- 16 -


um Rechnerischer Wert (2) de 2,6 Euros cada uma, totalmente subscritas e realizadas.<br />

Em Assembleia Geral, que teve lugar no dia 21 de Maio de 1999, deliberou-se excluir o<br />

direito à obtenção, por parte dos accionistas, de títulos representativos das acções.<br />

Actualmente, as acções que representam o capital social do <strong>Commerzbank</strong> AG são<br />

todas da mesma categoria e série, e incluem idênticos direitos sociais e económicos.<br />

As acções estão representadas por um certificado global ao portador que está depositado<br />

no Clearstream Banking AG, Frankfurt am Main. As acções encontram-se representadas<br />

por meio de registo em conta.<br />

Evolução do capital social do <strong>Commerzbank</strong> desde 1 de Janeiro de 1998:<br />

Evolução do capital social<br />

1 de Janeiro de 1998 2.319.821.565.-DM<br />

Exercício de warrants e direitos de conversão 30.181.550.-DM<br />

Aumentos de capital em Agosto e Dezembro de 1998 130.525.170.-DM<br />

31 de Dezembro de 1998 2.480.528.285.-DM<br />

9 de Março de 1999, redenominação do capital social para Euros 1.268.273.973,20.-€<br />

Aumentos de capital em Julho e Novembro de 1999 34.998.421,65.-€<br />

Exercício de warrants e direitos de conversão 31.971.252,55.-€<br />

31 de Dezembro de 1999 1.335.243.647,40.-€<br />

Aumentos de capital em Julho, Setembro e Outubro de 2000 73.507.587,40.-€<br />

1.408.751.234,80.-€<br />

Aumento de capital em Abril de 2002 985,992.80.-€<br />

1,409,737,227.60.-€<br />

(ii) Capital social autorizado mas ainda não emitido:<br />

Data da<br />

deliberação<br />

da AG anual<br />

Montante<br />

original<br />

€ m<br />

Usado em anos<br />

anteriores para<br />

aumentos de capital<br />

€ m<br />

Usado em 2001 para<br />

aumentos de capital<br />

€ m<br />

- 17 -<br />

Montante<br />

remanescente<br />

€ m<br />

Autorização expira a:<br />

21.05.1999 175 - - 175 30.04.2004<br />

21.05.1999 175 25 - 150 30.04.2004<br />

21.05.1999 86 13 - 73 30.04.2004<br />

31.05.2002 30 - - 30 30.04.2007<br />

31.05.2002 65 - - 65 30.04.2007<br />

Total 531 38 - 493<br />

Até 30 de Abril de 2004, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />

a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />

de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário, numa só tranche ou em<br />

várias, no montante máximo de 175.000.000 Euros. O Conselho de Administração<br />

pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de subscrição dos<br />

accionistas na medida necessária para oferecer aos detentores de direitos de conversão<br />

ou opção, quer já emitidos ou a emitir pelo <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> ou as suas<br />

subsidiárias, direitos de subscrição na medida em que a eles teriam direito como<br />

(2) Rechnerischer Wert - é o resultado da divisão do montante do capital social pelo número de acções existentes.


accionistas após terem exercido os seus direitos de conversão ou opção.<br />

Adicionalmente, quaisquer montantes fraccionados de acções podem ser excluídos dos<br />

direitos de subscrição dos accionistas.<br />

Até 30 de Abril de 2004, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />

a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />

de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário ou em espécie, numa só<br />

tranche ou em várias, no montante máximo de 149.563.570,80 Euros. Em princípio,<br />

deverão ser oferecidos aos accionistas direitos de subscrição; contudo, o Conselho de<br />

Administração pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de<br />

subscrição dos accionistas na medida em que sejam necessários para oferecer aos<br />

detentores de direitos de conversão ou opção, quer já emitidos ou a emitir pelo<br />

<strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> ou as suas subsidiárias, direitos de subscrição na<br />

medida em que a eles teriam direito como accionistas após terem exercido os seus<br />

direitos de conversão ou opção. Adicionalmente, quaisquer montantes fraccionados de<br />

acções podem ser excluídos dos direitos de subscrição dos accionistas. Para além disso,<br />

o Conselho de Administração pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão,<br />

excluir os direitos de subscrição dos accionistas na medida em que o aumento de capital<br />

seja feito contra pagamentos em espécie com a finalidade de adquirir empresas ou<br />

participações em empresas.<br />

Até 30 de Abril de 2004, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />

a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />

de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário, numa só tranche ou em<br />

várias, no montante máximo de 73.669.684,60 Euros. O Conselho de Administração<br />

pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de subscrição dos<br />

accionistas, se o preço de emissão das novas acções não for substancialmente inferior ao<br />

das acções já cotadas oferecendo as mesmas condições.<br />

Até 30 de Abril de 2007, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />

a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social do Banco através da emissão<br />

de novas acções contra numerário, numa só tranche ou em várias, por um montante<br />

nominal máximo de 30,000,000.00 Euros, excluindo os direitos de subscrição de outros<br />

accionistas dado que estas acções se destinam a ser emitidas para os trabalhadores do<br />

Banco.<br />

Até 30 de Abril de 2007, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />

a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />

de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário, numa só tranche ou em<br />

várias, no montante máximo de 65,000,000.00 Euros. O Conselho de Administração<br />

pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de subscrição dos<br />

accionistas, se o preço de emissão das novas acções não for substancialmente inferior ao<br />

das acções já cotadas oferecendo as mesmas condições.<br />

(iii) Aumento de capital condicional<br />

Informação constante da página 161.<br />

- 18 -


3.6. Política de dividendos<br />

Distribuição de dividendos<br />

2001<br />

Euro m<br />

2000<br />

Euro m<br />

1999<br />

Euro m<br />

- 19 -<br />

1998*<br />

Euro m<br />

1997*<br />

Euro m<br />

2001<br />

2000<br />

Diferença em %<br />

Lucro líquido 102 1,342 911 892 640 -92.4 47.3 2.1 39.4<br />

Atribuição ao remanescente - 800 500 512 296 - 60.0 -2.3 73.0<br />

Transferências do remanescente 115 - - - - - - - -<br />

Lucro consolidado 217 542 411 380 344 -60.0 31.9 8.2 10.5<br />

*Convertido de DM para Euro à taxa de EUR 1,00 = DM 1,95583<br />

Rendimento base por acção<br />

2000<br />

1999<br />

2001 2000 1999 1998* 1997* 2001<br />

1999<br />

1998<br />

Diferença em %<br />

Lucro Líquido (Euro m) 102 1,342 911 892 640 -92.4 47.3 2.1 39.4<br />

Número médio de acções<br />

ordinárias em circulação<br />

(unidades) 536,253,922 517,688,784 498,049,762 468,091,913 422,139,392 3.6 3.9 6.4 10.9<br />

Rendimento base por acção<br />

(Euros) 0.19 2.59 1.83 1.91 1.51 -92.7 41.5 -4.2 26.5<br />

*Convertido de DM para Euro à taxa de EUR 1,00 = DM 1,95583<br />

Para mais informação relativa a este capítulo vide páginas 99 e 100.<br />

3.7. Participações no capital<br />

Nos termos da Secção 21 da Lei de Negociação de Valores Mobiliários alemã<br />

(Wertpapierhandelsgesetz) qualquer pessoa cujos direitos de voto numa sociedade<br />

cotada alcancem, excedam ou decçam abaixo dos 5%, 10%, 25%, 50% ou 75%, deve<br />

notificar essa sociedade e o BAFin desse facto, do nível dos seus direitos de voto, seu<br />

domicilio e data em que sucedeu o facto, no prazo de sete dias corridos.<br />

Nos termos das disposições relevantes da Lei de Negociação de Valores Mobiliários<br />

alemã (Wertpapierhandelsgesetz) foram notificadas ao <strong>Commerzbank</strong> as seguintes<br />

participações em direitos de voto:<br />

- Grupo Assicurazioni Generali: 9.99 % (em 1 de Abril de 2002) (3)<br />

- MEAG MUNICH ERGO Kapitalanlagegesellschaft mbh: 9.03 % (em 1 de Abril<br />

de 2002) (4)<br />

- WCM Beteiligungs – und Grundbesitz AG: 5.4989 % ( o <strong>Commerzbank</strong> foi<br />

notificado que em 18 de Fevereiro de 2002, os direitos de voto detidos excediam<br />

5%)<br />

( 3 ) Devido a alterações legislativas, qualquer pessoa que seja titular de direitos de voto numa sociedade<br />

cotada iguais ou superiores a 5%, em 1 de Abril de 2002, tinha de notificar a sua posição a essa sociedade<br />

(Não é relevante para as notificções efectuadas nos termos da Secção 21 da Lei de Negociação de Valores<br />

Mobiliários alemã entre 1 de Janeiro de 2002 e 31 de Março de 2002).<br />

2000<br />

2000<br />

1999<br />

1999<br />

1998<br />

1998<br />

1997<br />

1998<br />

1997


3.8. Acordos Parassociais<br />

Não existem acordos parassociais relevantes.<br />

3.9. Acções próprias<br />

Evolução do número de acções próprias adquiridas pelo Emitente ou por outras<br />

sociedades em que este detenha uma participação majoritária no capital:<br />

Datas<br />

- 20 -<br />

Número de acções % do capital social<br />

31 de Dezembro de 1998 493.219 0,1<br />

Acções adquiridas em 1999 47.129.630<br />

Acções vendidas em 1999 47.054.140<br />

31 de Dezembro de 1999 75.490 0,02<br />

Acções adquiridas em 2000 82.745.009<br />

Acções vendidas em 2000 74.226.845<br />

31 de Dezembro de 2000 8.593.654 1,59<br />

Acções adquiridas em 2001 113,093,540<br />

Acções vendidas em 2001 115,911,106<br />

31 de Dezembro de 2001 5,776,088<br />

Os ganhos e as perdas da negociação da carteira de acções próprias não aparecem na<br />

demonstração de resultados, estando reflectidos em Outras alterações na declaração de<br />

outras alterações no capital próprio. Em 2001 o total de Outras alterações na declaração<br />

de outras alterações no capital próprio foi de -63 milhões de Euros (331 milhões de<br />

Euros em 2000; 157 milhões de Euros em 1999).<br />

A Assembleia Geral de Accionistas realizada no dia 25 de Maio de 2001, autorizou o<br />

<strong>Commerzbank</strong> a adquirir as acções próprias até 10% do seu capital social, para outros<br />

fins que não o da negociação de valores mobiliários.<br />

Esta autorização substitui a autorização para adquirir acções próprias de acordo com o<br />

artigo 71,(1),8, da Lei de Sociedades Anónimas Cotadas, concedida pela Assembleia<br />

Geral de Accionistas em 26 de Maio de 2000, sendo válida até ao dia 31 de Outubro de<br />

2002.<br />

O Banco fez uso da autorização concedida pela Assembleia Geral de Accionistas de 25<br />

de Maio de 2001, para adquirir acções próprias, com o propósito de realizar transacções<br />

com essas acções, em conformidade com o Art.71, (1), nº.7, da Lei alemã de Sociedades<br />

Anónimas –AktG.<br />

Não foi utilizada no exercício social de 2001, a autorização concedida pela Assembleia<br />

Geral de 26 de Maio de 2000, para adquirir acções próprias em conformidade com o<br />

Art.71, (1), 8, AktG, para fins diferentes da negociação de valores mobiliários.<br />

3.10. Representante para as relações com o mercado<br />

O <strong>Commerzbank</strong> nomeou para seu representante para as relações com o mercado<br />

português:<br />

Dr. Jorge Teixeira


Praça Duque de Saldanha n.º 1 – 8º<br />

1050-094 Lisboa<br />

Telefone: 21 330 53 00<br />

Fax: 21 315 26 08<br />

Email: warrants@bancobig.pt<br />

3.11. Sítio na Internet<br />

O <strong>Commerzbank</strong> AG dispõe de um sítio de Internet no qual pode ser obtida informação<br />

relativa à sua estrutura e actividade:<br />

http://www.commerzbank.com<br />

3.12. Secretário da sociedade<br />

Conceito não aplicável na Alemanha.<br />

- 21 -


CAPÍTULO 4<br />

INFORMAÇÕES RELATIVAS À ACTIVIDADE DO EMITENTE<br />

4.1. Actividades e mercados<br />

(i) Tipo de actividade<br />

O <strong>Commerzbank</strong> é um banco, constituído e a funcionar segundo a lei alemã, que<br />

desenvolve as actividades comercial e de investimento. Em áreas especializadas, de<br />

entre as quais mencionamos a banca hipotecária, o negócio imobiliário, a locação<br />

financeira e a gestão de activos, actua por meio de subsidiárias.<br />

O <strong>Commerzbank</strong> é um dos bancos líderes do sector privado alemão, ascendendo o<br />

balanço do Grupo, no final de Março de 2002, a 502 mil milhões de Euros. No fim de<br />

Março de 2002, o Banco tinha 38,665 trabalhadores para 5,7 milhões de clientes.<br />

Os membros do Grupo mais importantes, omitindo o <strong>Commerzbank</strong>, são o comdirect<br />

bank AG, Quickborn; o Rheinische Hypothekenbank AG, Frankfurt am Main; o<br />

Hypothekenbank in Essen AG, Essen; o Commerz NetBusiness AG, Frankfurt am<br />

Main; <strong>Commerzbank</strong> International S.A., Luxembourg; o <strong>Commerzbank</strong> (Nederland)<br />

N.V., Amsterdam; o <strong>Commerzbank</strong> (South East Asia) Ltd., Singapur; o <strong>Commerzbank</strong><br />

(Switzerland) Ltd, Zurich/Ginebra; o Commerz Securities (Japan) Co. Ltd., Hong<br />

Kong/Tokio; o <strong>Commerzbank</strong> Capital Markets Corporation, New York; e o<br />

<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets (Eastern Europe) a.s., Praga.<br />

Nas páginas 93 e 94 pode ser consultado um esquema da organização do Grupo.<br />

Os principais serviços prestados pelo <strong>Commerzbank</strong> são a gestão das contas dos<br />

clientes, pagamentos, empréstimos, poupança, estruturação de investimentos e<br />

negociação de instrumentos financeiros.<br />

As actividades do Grupo <strong>Commerzbank</strong> estão englobadas em dois sectores: Banca a<br />

Retalho e Gestão de Activos de um lado e Corporate Banking e Banca de Investimento<br />

de outro.<br />

O sector da Banca de Retalho e da Gestão de Activos que inclui todas as actividades<br />

nacionais e internacionais do Banco relacionadas com clientes particulares e com o<br />

investimento e a gestão de activos pertencentes a pessoas físicas e instituições.<br />

O sector de Corporate Banking e de Investimento que inclui todas as actividades do<br />

<strong>Commerzbank</strong> na Alemanha e no estrangeiro relacionadas com clientes de corporate e<br />

institucionais, assim como as áreas de produtos e negociação.<br />

O sector de Gestão do Grupo e Serviços responsável pelas funções intersectoriais.<br />

Rapidamente a reestruturação produziu um banco para clientes particulares e um banco<br />

para clientes de corporate, sob uma sociedade holding “virtual” que abrange os<br />

- 22 -


departamentos de pessoal e o sector de Gestão do Grupo. Cada um destes bancos tem o<br />

apoio da divisão dos Serviços do Banco.<br />

(ii) Principais actividades de negócio<br />

Actividades de retalho<br />

Os serviços que o <strong>Commerzbank</strong> oferece ao cliente de retalho centram-se na gestão de<br />

contas e de operações de pagamento, bem como sobre uma grande variedade de<br />

operações de empréstimo, planos de poupança e de investimento, incluindo<br />

instrumentos financeiros e outros investimentos. Os clientes do Banco podem, também,<br />

utilizar os serviços da banca por telefone para acompanhar o estado das suas contas,<br />

realizar transferencias ou efectuar pagamentos. Podem, ainda, efectuar pagamentos e<br />

operações sobre instrumentos financeiros via Internet. Através da sua filial de<br />

intermediação directa, comdirect bank AG, o <strong>Commerzbank</strong> disponibiliza um serviço de<br />

fácil acesso para os clientes particulares que não necessitem de serviços de assessoria.<br />

Devido, também, à sua estratégia de banca seguradora, o <strong>Commerzbank</strong> oferece aos<br />

seus clientes uma grande diversidade de serviços financeiros, trabalhando em estreita<br />

cooperação com a principal seguradora italiana a Assicurazioni Generali S.p.A,<br />

(“Generali”) ou com o grupo segurador Aachener und Münchener, incluindo a<br />

Volksfürsorge, que pertence ao subgrupo alemão da Generali. Também, a cooperação<br />

com a associação de poupanças para empréstimos à habitação Badenia Bausparkasse<br />

AG foi iniciada com êxito no início de 1999. Para além da estreita cooperação quanto à<br />

banca seguradora, a Generali é o sócio estratégico mais importante do <strong>Commerzbank</strong>.<br />

Em áreas especializadas, o <strong>Commerzbank</strong> opera na maioria dos casos através de filiais,<br />

principalmente nas áreas do leasing, da gestão de activos, imobiliário e de participações<br />

em sociedades. O Banco é especialmente activo na concessão de empréstimos<br />

garantidos com hipoteca destinados a proprietários de casas, empresas e de empréstimos<br />

ao sector público. Gerem esta área de negócio a suas filiais de banca hipotecária,<br />

Rheinische Hypothekenbank AG e Hypothekenbank in Essen.<br />

Banca Privada<br />

Nos últimos anos, o <strong>Commerzbank</strong> ampliou os serviços especiais destinados a clientes<br />

da banca privada. Todas as necessidades dos clientes particulares preferenciais –<br />

incluindo a análise de activos, estratégias de sucessão em negócios, gestão do<br />

património de heranças e de oportunidades de investimentos individuais – estão<br />

cobertas pelo <strong>Commerzbank</strong>. Em particular, a filial do Banco, CFM Commerz Finanz-<br />

Management GmbH oferece, mediante a cobrança de comissões específicas, a<br />

planificação financeira à medida das necessidades de cada um dos seus clientes.<br />

Gestão de Activos<br />

O <strong>Commerzbank</strong> desempenha um papel importante na gestão internacional de activos,<br />

através da sua filial ADIG Allgemeine Deutsche Investment-Gesellschaft mbH, uma das<br />

empresas líderes em fundos de investimento, e da ADIG no Luxemburgo. Para se<br />

reposicionar no mercado alemão, o <strong>Commerzbank</strong> está a englobar as suas actividades de<br />

- 23 -


Gestão de Activos numa sociedade de investimentos mobiliários. Outras unidades com<br />

relevo na gestão de activos são a Jupiter International Group PLC em Londres, Caisse<br />

Centrale de Réescompte, S.A. em Paris e a Montgomery Asset Management, LLC em<br />

San Francisco. Actualmente, uma equipa que ultrapassa as 2.000 pessoas gere<br />

aproximadamente 135.000 milhões de Euro em todo o mundo, em 23 unidades,<br />

localizadas em 16 países.<br />

Banca de investimento<br />

O <strong>Commerzbank</strong> Securities é responsável por todas as operações relacionadas com<br />

valores de rendimento variável, valores de rendimento fixo e com vários instrumentos<br />

derivados; a equipa de fusões e aquisições do Banco integra este departamento.<br />

Relativamente aos valores de rendimento variável, o Banco oferece serviços integrados<br />

de assessoria, venda, negociação e mercado de capitais a partir dos escritórios de<br />

Frankfurt, Londres, Tokyo e Nova Iorque. A sua rede de distribuição de valores de<br />

rendimento variável abrange os principais centros de negócios financeiros e a<br />

negociação em mercado primário é efectuada através da rede internacional do<br />

<strong>Commerzbank</strong> AG.<br />

A secção dos valores de rendimento fixo do departamento <strong>Commerzbank</strong> Securities<br />

engloba as actividades globais em mercado de capitais relativas a obrigações, swaps e<br />

derivados sobre taxas de juro. Os seus numerosos centros de negócios nos mercados<br />

financeiros mundiais negoceiam, por princípio, com todo o tipo de obrigações e<br />

derivados sobre taxas de juro. Frankfurt é o centro de negócios da Zona Euro, e Londres<br />

é o centro das divisas não europeias. Praga está especializada em divisas da Europa<br />

Central e da Europa do Leste, Nova Iorque em instrumentos em dólares, Singapura e<br />

Tokyo em devedores asiáticos. Um registo global de anotações é transmitido de um fuso<br />

horário, para outro por forma a que a negociação se possa processar em todas as zonas<br />

com fusos horários diferentes. Entre os clientes incluem-se bancos centrais e fundos,<br />

assim como empresas industriais, empresas seguradoras, outros bancos, associações,<br />

fundos de pensões e outros investidores institucionais.<br />

Tesouraria e Produtos Financeiros<br />

O departamento de Tesouraria e Produtos financeiros assume a responsabilidade das<br />

operações de câmbio de divisas do Banco, compreendendo operações a contado (“spot”)<br />

e a prazo (“forward”), opções sobre divisas, negociação de títulos de crédito e moeda,<br />

assim como metais preciosos (especialmente ouro). A secção de vendas oferece<br />

produtos de tesouraria e de câmbio de divisas às empresas que sejam clientes do Banco<br />

e a investidores institucionais, procedendo, igualmente, ao fornecimento de divisas às<br />

suas filiais.<br />

Corporate Banking<br />

O departamento de Corporate Banking do <strong>Commerzbank</strong> é o responsável a nível<br />

mundial pelos negócios relativos a pequenas, médias e grandes empresas e<br />

multinacionais, assim como a Bancos e a empresas seguradoras. Entre as suas<br />

actividades, incluem-se as de financiamento de projectos, financiamento às exportações<br />

e ao comércio. A fim de suprir as necessidades dos seus clientes, o <strong>Commerzbank</strong><br />

- 24 -


desenvolveu uma estratégia para integrar os produtos bancários tradicionais no mundo<br />

do comércio electrónico e também para oferecer serviços originais de comércio<br />

electrónico (por exemplo, assessoria electrónica). No Corporate Banking, o Banco<br />

assegura o desenvolvimento de tais produtos através da sua filial Commerz NetBusiness<br />

AG.<br />

No âmbito dos seus esforços para disponibilizar produtos de Banca de Investimento às<br />

grandes e médias empresas que serve não só na Alemanha mas por toda a Europa, o<br />

<strong>Commerzbank</strong> integrou as actividades de corporate-finance – tais como a obtenção de<br />

participações sociais para os seus clientes, securitização de activos, financiamento de<br />

estruturas de aquisição, empréstimos sindicados e produtos fiscais estruturados - na<br />

Banca de Investimento.<br />

Operações Internacionais<br />

As operações internacionais representam aproximadamente um quarto do volume de<br />

negócios do Grupo <strong>Commerzbank</strong>. Os clientes são maioritariamente clientes<br />

institucionais e empresas, ainda que nalguns locais - nomeadamente, Luxemburgo,<br />

Bruxelas, Zurique e Genebra - também se ocupem de clientes particulares.<br />

O Grupo <strong>Commerzbank</strong> actua no mercado europeu através de uma extensa rede de<br />

estabelecimentos. O <strong>Commerzbank</strong> mantém, no seu conjunto, 20 sucursais fora da<br />

Alemanha e 26 estabelecimentos de representação. Detém ainda um grande número de<br />

subsidiárias e participações consideráveis noutras instituições financeiras.<br />

Desde que a Europa Central e a Europa do Leste se abriram ao Ocidente, o<br />

<strong>Commerzbank</strong> tem expandido sistematicamente a sua presença na região. Com o fim de<br />

coadjuvar os seus estabelecimentos a operar em Moscovo, Praga e Brno, mantém<br />

escritórios de representação em Almaty, Bucareste, Bratislava, Kiev, Minsk, Moscovo,<br />

Novosibirsk, Tashkent e Zagrebe. Na Polónia, detém uma participação de 50% no BRE<br />

Bank SA, Varsóvia.<br />

Nos Estados Unidos da América, o <strong>Commerzbank</strong> participa em negócios internos e<br />

externos. Enquanto as suas sucursais em Nova Iorque, Atlanta, Chicago e Los Angeles<br />

se ocupam do negócio da banca comercial, o <strong>Commerzbank</strong> Capital Markets<br />

Corporation em Nova Iorque tem a seu cargo as actividades do Banco relativas à banca<br />

de investimentos nos Estados Unidos, incidindo sobre a Martingale Asset Management,<br />

Boston e a Montgomery Asset Management, LLC em San Francisco a responsabilidade<br />

por negócios de investimento com profissionais. Além disso, a Commerz Futures, LLC<br />

em Chicago, está encarregada de realizar operações de compensação nos contratos de<br />

futuros admitidos à negociação (os mais importantes), para clientes institucionais.<br />

Na América Latina, Norte de África e Médio Oriente, o <strong>Commerzbank</strong> mantém,<br />

basicamente, escritórios de representação. Em Marrocos, adquiriu uma posição<br />

relevante, através da compra de 10% das acções, no Banque Marocaine du Commerce<br />

Extérieur, S.A. Casablanca, sociedade orientada para a exportação. Na África do Sul, o<br />

<strong>Commerzbank</strong> tem uma sucursal em Joanesburgo. Também mantém um departamento<br />

alemão (“German desk”) no Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A., em São<br />

Paulo.<br />

- 25 -


Nos últimos anos, o <strong>Commerzbank</strong> aumentou a um ritmo constante a sua presença na<br />

Ásia, especialmente no Sudeste Asiático. A sua actuação está centrada, principalmente,<br />

na cooperação com o Korea Exchange Bank, Seúl, no qual detém uma participação<br />

considerável. O Emitente detém ainda uma participação considerável na P.T. Bank<br />

Finconesia em Jakarta. As actividades de investimento na Ásia estão confiadas ao<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Sudeste Asiático) Ltd., Singapur, e ao Commerz Securities (Japão) Co<br />

Ltd., Hong Kong/Tokyo.<br />

(iii) Posição relativa no mercado<br />

Quanto à posição que o Emitente/Grupo ocupa no sector da banca, tendo em conta os<br />

seus activos totais, o <strong>Commerzbank</strong> é o quarto maior banco do sector privado na<br />

Alemanha. Na Europa ocupa o décimo oitavo lugar, o que reflecte a sua estratégia de se<br />

posicionar como um banco europeu cimeiro, mais do que como um participante global.<br />

Na Alemanha, o <strong>Commerzbank</strong> dedica-se aos negócios relativos às pequenas e médias<br />

empresas (PMEs) - sociedades com uma cifra de negócios anual entre 2,5 milhões de<br />

Euro e 250 milhões de Euro - tendo pouco menos de 40% destas empresas as suas<br />

contas abertas no <strong>Commerzbank</strong>. O emitente tem, também, uma posição relevante na<br />

gestão da parte financeira do comércio externo da Alemanha, pelo que a sua quota de<br />

mercado é, na actualidade, de 16%. No segmento relativo à clientela privada, o<br />

Emitente tem quotas de mercado de, aproximadamente, 2,5% para clientes de retalho e<br />

de 7% para grandes fortunas (Fonte: Frankfurter Allgemeine Zeitung de 3 de Julho de<br />

2001; Institute for market research and consultancy, 2000; Suplemento Estatístico do<br />

Relatório Mensal do Deutsche Bundesbank, Dezembro de 2000; cálculos próprios).<br />

(iv) Ratios de capital BIS:<br />

Core capital ratio: 6.2 %<br />

Own funds ratio: 10.3 %<br />

(v) Gestão do risco de crédito<br />

Informação constante das páginas 70 a 92.<br />

4.2. Estabelecimentos principais e património imobiliário<br />

Informação constante das páginas 150 e 151.<br />

4.3. Pessoal<br />

Número médio de empregados:<br />

O número real de empregados do Grupo <strong>Commerzbank</strong>, em 31 de Dezembro de 2001,<br />

pode ser analisado da seguinte forma (calculado com base num critério de full time):<br />

- 26 -


2001 2000 Câmbio em 1999 Câmbio em %<br />

% 2001-2000<br />

2000-1999<br />

Relação de Empregados (Grupo) (4)<br />

39,481 39.044 1.1 34.870 *<br />

12,0<br />

Empregados permanentes (Grupo) (5)<br />

36,053 35.599 1.3 31.073 14,6<br />

( 6)<br />

Relação de Empregados (<strong>Commerzbank</strong> AG) 30,021 29.611 1.4 29.190 1,4<br />

Empregados permanentes (<strong>Commerzbank</strong> AG)<br />

Anos de serviço<br />

26.358 0.6 25.683 2,6<br />

- mais de 10 anos 50.77% 48,3% - 47,1% -<br />

- mais de 20 anos 22.20% 21,3% - 20,8% -<br />

A média de empregados do Grupo <strong>Commerzbank</strong> durante o ano 2001 ascendeu a<br />

38.355 (2000:38,321). Estas cifras incluem os empregados a tempo parcial tendo em<br />

conta o tempo efectivo de trabalho.<br />

O número médio de empregados do Grupo <strong>Commerzbank</strong> durante o ano 2001 divididos<br />

por categorias de actividade (áreas de negócio) é o seguinte (calculado com base num<br />

critério de full time):<br />

Banca de retalho: 14,121<br />

Gestão de activos: 2,351<br />

Clientes institucionais e empresas: 10,111<br />

Valores Mobiliários: 1,296<br />

Tesouraria e câmbio de divisas: 247<br />

Banca Hipotecaria: 1,011<br />

Outros / Consolidação: 9,218<br />

Total: 38,355<br />

Em 31 de Dezembro de 2001, o número efectivo de empregados do <strong>Commerzbank</strong> AG<br />

dividido por categorias era o seguinte:<br />

Vice-presidente senior (Direktor) 1.155<br />

Vice-presidente (Abteilungsdirektor) 1.363<br />

Vice-presidente auxiliar (Prokurist) 2.679<br />

Director auxiliar (Handlungsbevollmächtigter) 5.363<br />

Não está disponível informação equivalente respeitante ao Grupo, uma vez que as<br />

categorias das filiais, em particular nas filiais fora da Alemanha, são distintas das<br />

categorias do <strong>Commerzbank</strong> AG.<br />

Mais informação sobre este título pode ser consultada nas páginas 59 a 61 e 174.<br />

4.4. Acontecimentos excepcionais<br />

O abrandamento económico em 2001 – causado pelo fim do boom nas tecnologias de<br />

informação e comunicações, o aumento do preço do crude e o apertar das políticas<br />

monetárias dos EUA e zona euro até ao Outono de 2000 – teve um impacto adverso na<br />

performance do Grupo <strong>Commerzbank</strong>. Na Alemanha, a procura interna foi fraca, com<br />

(4) Incluindo pessoal de limpeza e de cozinha, excluindo o pessoal em licença de parto e doentes de longa duração.<br />

(5) Empregados excluindo estagiários, executivos júnior, trabalhadores temporários, trabalhadores voluntários,<br />

pessoal de limpeza e de cozinha, pessoal em licença de parto e doentes de longa duração<br />

(6) Incluindo pessoal de limpeza e de cozinha, excluindo o pessoal em licença de parto e doentes de longa duração.<br />

- 27 -


uma deterioração do mercado de trabalho. O número de empresas falidas foi também<br />

mais elevado. Neste contexto, as empresas e as famílias perderam confiança, enquanto<br />

nos mercados financeiros os investidores estão dispostos a correr menos riscos.<br />

4.5. Dependências significativas<br />

O <strong>Commerzbank</strong> desenvolve actividades bancárias e financeiras ao abrigo da<br />

autorização que para o efeito lhe foi concedida pelas autoridades de supervisão do seu<br />

país de origem.<br />

As suas subsidiárias dispõem igualmente de autorizações para prestarem serviços<br />

bancários e financeiros em diversas jurisdições.<br />

4.6. Política de investigação<br />

Em cada um dos sectores operativos do <strong>Commerzbank</strong>, existem unidades criativas<br />

responsáveis por analisar o mercado respectivo e desenvolver novos produtos. Isto<br />

sucede especialmente nos departamentos de banca a retalho, banca de empresas e banca<br />

de investimento. Entre os principais projectos relativos a novos serviços e produtos para<br />

clientes inclui-se o lançamento de um portal de internet para empresas clientes<br />

(“companydirect”) e a introdução em 2002 de uma “filial virtual”, oferecendo serviços<br />

bancários on-line para clientes de retalho (<strong>Commerzbank</strong>ing.de).<br />

4.7. Procedimentos judiciais ou arbitrais<br />

Não existe, nem existiu, nenhum litígio ou arbitragem que possa ter, ou tenha tido, num<br />

passado recente, uma incidência relevante sobre o activo, passivo, a situação financeira<br />

ou os resultados do Emitente ou do seu Grupo, nem sobre a sua actividade.<br />

4.8. Interrupções de actividades<br />

Não se verificou nenhuma interrupção das actividades do Emitente que possa ter ou<br />

tenha tido, num passado recente, uma incidência relevante sobre o activo, o passivo, a<br />

situação financeira ou os resultados do mesmo.<br />

4.9. Política de investimentos<br />

Como já se mencionou anteriormente, o Grupo <strong>Commerzbank</strong> trabalha desde 1998 em<br />

estreita cooperação com a principal seguradora italiana Assicurazioni Generali S.p.A.<br />

(“Generali”) e o grupo segurador Aachener und Münchener, incluindo o Volksfürsorge,<br />

o subgrupo alemão da Generali como parte do novo modelo de distribuição, uma filial<br />

comum – Commerz Partner Beratungsgesellschaft für Vorsoge – und Finanzprodukte –<br />

foi criada , que terá cerca de 850 especialistas no final de 2005 que aconselharão os<br />

clientes relativamente a produtos de seguros e planos poupança habitação nas filiais do<br />

<strong>Commerzbank</strong>. As operações dos centros de “banca de seguros” (“bancassurance”)<br />

foram lançados em Maio de 2001. No final do ano estavam já activos 100 especialistas.<br />

Para prestar um serviço mais eficiente aos clientes na área dos empréstimos bancários,<br />

estão a ser criados centros imobiliários nos principais núcleos urbanos alemães. Ao<br />

todo, 40 centros estarão activos no final do primeiro semestre de 2002.<br />

- 28 -


Pode ser encontrada informação detalhada a respeito deste Capítulo no Capítulo 6<br />

(Perspectivas Futuras).<br />

- 29 -


CAPÍTULO 5<br />

PATRIMÓNIO, SITUAÇÃO FINANCEIRA E RESULTADOS ANUAIS DO<br />

EMITENTE<br />

5.1. Balanço e contas de resultados<br />

5.1.1.Introdução<br />

O <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> prepara contas anuais individuais e consolidadas.<br />

Ambas as contas para os anos 1999, 2000 e 2001 foram auditadas pela PwC Deutsche<br />

Revision <strong>Aktiengesellschaft</strong>, Wirtschaftsprüfungsgesellschaft sem reservas. Salvo<br />

quando o contrário resulte do texto, a informação financeira incluída neste Prospecto de<br />

Referência refere-se às contas consolidadas do <strong>Commerzbank</strong> AG.<br />

A <strong>CMVM</strong> dispensou a inclusão no presente prospecto das contas individuais do<br />

<strong>Commerzbank</strong> AG.<br />

5.1.2.Balanço consolidado e contas de resultados consolidados<br />

BALANÇO<br />

- Apresentação dos três últimos anos -<br />

Activo 31.12.2001 31.12.2000 31.12.1999<br />

Notas* Milhões de Milhões de Variação Milhões de Variação<br />

Euros Euros em % Euros em %<br />

Caixa e disponibilidades (9,41) 7.632 7.895 -3,3 8,952 -11.8<br />

Créditos sobre bancos (10,42,44,45) 63.392 74.654 -15,1 50,040 49.2<br />

Créditos sobre clientes (10,43,44,45) 220.315 224.837 -2,0 203,531 10.5<br />

Provisão para riscos de crédito<br />

Valores justos positivos de instrumentos para<br />

(11,42) -5.648 -5.398 4,6 -5,376 0.4<br />

cobertura de produtos derivados (13,47) 3.868 - - - .<br />

Activos detidos para negociação (14,48) 95.826 69.920 37,1 45,058 55.2<br />

Carteira de investimento e títulos (15,45,49,52) 104.455 76.075 37,3 62,029 22.6<br />

Imobilizações incorpóreas (16,50,52) 1.484 1.517 -2,2 582 160.7<br />

Mobilizações corpóreas (17,18,51,52) 3.374 3.537 -4.6 3,000 1)<br />

17.9<br />

Impostos a recuperar (24,53) 3.618 2.132 69,7 1,419 50.2<br />

Outros activos (54) 2.996 4.493 -33,3 2,805 60.2<br />

Total 501.312 459.662 9,1 372,040 23.6<br />

1) As rubricas do ano 1999 estão ajustadas, dado que o equipamento adquirido em Leasing aparece agora como “Mobilizações<br />

corpóreas” em vez de aparecer como “Outros activos”.<br />

Passivo 31.12.2001 31.12.2000 31.12.1999<br />

Notas* Milhões de Milhões de Variação Milhões de Variação<br />

Euros Euros em % Euros em %<br />

Débitos para com bancos (19,44,55) 109.086 103.536 5,4 72,661 42.5<br />

Débitos para com clientes (19,44,56) 116.398 107.654 8,1 91,042 18.2<br />

Passivo titularizado (19,57) 190.670 179.951 6,0 156,967 14.6<br />

Valores justos negativos de instrumentos para<br />

.<br />

.<br />

cobertura de crédito de produtos derivados (20,58) 5.381 -<br />

-<br />

Débitos de actividades de negociação (21,59) 47.836 35.726 33,9 24,305 47.0<br />

Provisões (22,23,60) 3.356 2.864 17,2 2,530 13.2<br />

Débitos de impostos (24,61) 2.098 1.015 . 1,302 -22.0<br />

- 30 -


Outros passivos (62) 2.859 5.263 -45,7 3,130 68.1<br />

Capital subordinado (25,63) 10.524 9.897 6,3 8,277 19.6<br />

Interesses minoritários 1.344 1.233 9,0 685 80.0<br />

Situação líquida (27,64,65,66) 11.760 12.523 -6,1 11,141 12.4<br />

Capital subscrito (64) 1.394 1.386 0,6 1,335 3.8<br />

Reserva de capital (64) 6.197 6.052 2,4 5,390 12.3<br />

Resultados transitados (64) 4.046 4.517 -10,4 4,005 13.4 2)<br />

Reserva de reavaliação (15,64) 189 - . - .<br />

Aferição da cobertura do risco do cash flow (4,64) -397 - . - .<br />

Reserva de conversão cambial (8,64) 114 26 . . 3)<br />

.<br />

Lucro consolidado 217 542 -60,0 411 31.9<br />

Total 501.312 459.662 9,1 372,040 23.6<br />

2) Comparado com € 4,543m em 2000 (aparece agora em “Resultados transitados” e “Reserva de conversão cambial”).<br />

3)<br />

Não disposto separadamente, faz parte dos “Resultados transitados”.<br />

* As referências às Notas dizem respeito apenas às rubricas dos anos 2001 e 2000.<br />

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS<br />

31.12.2001 31.12.2000 31.12.1999<br />

Notas* Milhões de Milhões de Variação Milhões de Variação<br />

Euros Euros em % Euros em %<br />

Juros recebidos 22.571 18.811 20,0 15,150 1)<br />

24.2<br />

Juros pagos 18.990 15.295 24,2 11,943 1)<br />

28.1<br />

Margem financeira (29) 3.581 3.516 1,8 3,207 9.6<br />

Provisão para riscos de crédito (11,30,46) -927 -685 35,3 -689 -0.6<br />

Margem financeira após provisões 2.654 2.831 -6,3 2,518 12.4<br />

Comissões recebidas 2.566 2.912 -11,9 2,363 23.2<br />

Comissões pagas 299 188 59,0 170 10.6<br />

Resultado líquido de comissões (31) 2.267 2.724 -16,8 2,193 24.2<br />

Resultado líquido da contabilização de cobertura do risco (32) 63 - . - .<br />

Lucro de operações financeiras (33) 1.197 949 26,1 592 60.3<br />

Resultado líquido de investimentos e da carteira de títulos (34,49) 219 80 . 595 -86.6<br />

Despesas de exploração (35,52) 5.855 5.477 6,9 4,476 22.4<br />

Outros resultados de exploração (36) -220 1.127 . -51 .<br />

Resultados de exploração antes de despesas de reestruturação 325 2.234 -85,5 1,371 22.4<br />

Despesas de reestruturação (37) 282 - . - .<br />

Resultados de exploração após despesas de reestruturação 43 2.234 -98,1 1,371 62.9<br />

Resultado extraordinário - - . - .<br />

Lucro antes de impostos 43 2.234 98,1 1,371 62.9<br />

Impostos sobre lucros (38) -114 823 - 396 107.8<br />

Lucro depois de impostos 157 1.411 -88,9 975 44.7<br />

Lucro/perda atribuível a interesses minoritários -55 -69 -20,3 -64 7.8<br />

Lucro líquido (39) 102 1.342 -92,4 911 47.3<br />

1)<br />

As rubricas do ano 1999 estão ajustadas, dado que os “Juros pagos” e Resultados derivados de taxas de juros de swaps aparecem<br />

agora como resultados líquidos e não brutos.<br />

* As referências às Notas dizem respeito apenas às rubricas dos anos 2001 e 2000.<br />

5.1.3. Relatório e Contas do Grupo <strong>Commerzbank</strong> a 31 de Dezembro de 2001<br />

ANÁLISE DO GRUPO COMMERZBANK<br />

Economia internacional: abrandamento inesperado<br />

Durante o ano de 2001 verificou-se um abrandamento acentuado da actividade<br />

económica a nível mundial. No final do ano, o PIB da maioria dos países industriais<br />

havia estagnado. Um desenvolvimento deste tipo tinha ocorrido pela última vez no<br />

- 31 -


início dos anos 80 após o segundo choque petrolífero. A diminuição da actividade foi<br />

causada pelo final da época de prosperidade no sector de tecnologia de informação e<br />

comunicação, pelo aumento do preço do petróleo e, não em menor medida, por uma<br />

política monetária mais rigorosa nos Estados Unidos e na zona Euro até ao Outono de<br />

2000. Nesta fase de fragilidade, a economia mundial foi fortemente afectada pelos<br />

ataques terroristas de 11 de Setembro. As empresas e as famílias perderam<br />

perceptivelmente a confiança no futuro, enquanto nos mercados financeiros, a apetência<br />

pelo risco por parte dos investidores diminuiu. Apenas a actuação dos bancos centrais,<br />

para além da política fiscal no caso dos EUA, conseguiram impedir uma recessão<br />

profunda.<br />

Na Alemanha, o PIB apenas cresceu 0,6% no ano passado, comparado com 3% em<br />

2000. O abrandamento deveu-se sobretudo a uma procura interna reduzida, em<br />

resultado de, entre outros factores, uma crise contínua de ajustamento no sector da<br />

construção. Simultaneamente, a situação no mercado laboral deteriorou-se<br />

consideravelmente. No final do ano, o total de desempregados havia já atingido os 4<br />

milhões. Em virtude dos custos mais elevados, nomeadamente, da energia e<br />

alimentação, os preços no consumidor aumentaram 2,5%, o maior aumento desde 1994.<br />

Sinais de uma melhoria são já visíveis em 2002. Prevê-se o registo de um crescimento<br />

económico entre 2% e 2,5% entre o final de 2001 e o final de 2002; contudo, o<br />

crescimento médio será bastante inferior. As perspectivas de uma performance fraca da<br />

economia e dos mercados financeiros reflectem-se igualmente no nosso planeamento<br />

para o ano, cujos detalhes poderão ser encontrados nas páginas 63 a 68.<br />

Aplicação da IAS 39 pela primeira vez<br />

Nas demonstrações financeiras do ano 2001 foi, pela primeira vez, aplicada a IAS<br />

(Norma Contabilística Internacional) 39, sem ser necessária a correcção dos números do<br />

ano anterior. A IAS 39 tem consequências de âmbito alargado sobre os nossos números,<br />

uma vez que a contabilização e cálculo do valor dos instrumentos financeiros foi<br />

objecto de revisão.<br />

Para estes efeitos, os instrumentos financeiros têm uma definição bastante ampla –<br />

especialmente no caso dos empréstimos, títulos de rendimento fixo ou variável, acções,<br />

passivos e produtos derivados. A principal característica é a nova classificação dos<br />

instrumentos financeiros, cujo valor será calculado no futuro tanto pelo seu valor justo<br />

como pelo custo histórico. Mas o número de instrumentos financeiros cujo valor deverá<br />

ser calculado pelo valor justo estende-se muito para além da nossa carteira de<br />

negociação anterior. Inclui quase todos os títulos e investimentos que costumavam<br />

constituir o núcleo dos investimentos financeiros.<br />

Adicionalmente, a IAS 39 contem regras detalhadas para a contabilização dos<br />

instrumentos financeiros e transacções para cobertura do risco. No lado do passivo, é<br />

sobretudo a situação líquida que é afectada pelas mesmas; abrangem também a reserva<br />

de reavaliação e o resultado determinado para cobertura do risco dos cash flows. As<br />

páginas 106 a 112 das Notas contêm uma explicação pormenorizada da IAS 39.<br />

- 32 -


O Balanço consolidado ultrapassa os 500 mil milhões de Euros<br />

Durante o ano de 2001 o total do balanço do Grupo <strong>Commerzbank</strong> aumentou 9%, para<br />

501,3 mil milhões de Euros. Dez empresas foram consolidadas pela primeira vez,<br />

incluindo a Erste Europäoische Pfandbrief- und Kommunalkreditank no Luxemburgo e<br />

o P.T. Bank Finconesia em Jacarta. Por outro lado, dezassete empresas foram retiradas<br />

da lista das empresas consolidadas; de destacar o Bankhaus Bauer em Estugarda que foi<br />

vendido no ano passado.<br />

Os empréstimos interbancários e os créditos sobre clientes diminuíram 15%, para 63,4<br />

mil milhões de Euros e 2%, para 220,3 mil milhões de Euros, respectivamente. Este<br />

desenvolvimento foi sobretudo consequência da transferência de 19 mil milhões de<br />

Euros de créditos sobre bancos e clientes para a carteira de títulos e investimentos, que<br />

de acordo com a IAS 39 devem ser registadas nesta rubrica como créditos não<br />

originados pelo Banco – nomeadamente, notas promissórias. Adicionalmente, os assim<br />

chamados resultados da IAS 39 são agora registados nas rubricas de créditos e no<br />

passivo. Aqui surgem os resultados do cálculo dos itens para cobertura do risco, que são<br />

apurados com base nos mesmos métodos que os produtos derivados com eles<br />

relacionados.<br />

Recentemente incluídos no lado do activo foram os valores justos positivos dos<br />

instrumentos para cobertura de produtos derivados, sendo os valores negativos<br />

correspondentes registados do lado do passivo. Estes são sobretudo constituídos por<br />

instrumentos de taxas de juro utilizados para cobertura do risco de crédito ou do<br />

passivo.<br />

Os activos detidos para negociação aumentaram 37%, para 95,8 mil milhões de Euros,<br />

devido, por um lado, a transferências e, por outro, à expansão das actividades da banca<br />

de investimentos. O mesmo se poderá dizer para a carteira de investimentos e títulos<br />

que aumentou também 37%, para 104,5 mil milhões de Euros.<br />

Gráfico: Expansão consciente do risco<br />

Grupo <strong>Commerzbank</strong>, em mil milhões de Euros<br />

Colunas da esquerda - Volume de negócios Colunas da direita - Activos ponderados pelo risco (BIS)<br />

- 33 -


Os investidores manifestam preferência pelos depósitos de poupança e depósitos a<br />

prazo<br />

Os débitos para com clientes aumentaram 8%, para 116,4 mil milhões de Euros, com os<br />

depósitos de poupanças a registarem um aumento de mil milhões de Euros. Os<br />

depósitos a prazo e à vista aumentaram 7,8 mil milhões de Euros.<br />

O passivo titularizado aumentou 6%, para 190,7 mil milhões de Euros, mantendo a sua<br />

posição como principal fonte de financiamento do Banco. O aumento foi principalmente<br />

induzido pelo Banco-mãe e pelos bancos hipotecários subsidiários.<br />

Aumentámos em 6,3 % o capital subordinado, para 10,5 mil milhões de Euros; embora<br />

o passivo subordinado se tenha expandido, verificou-se simultaneamente uma leve<br />

redução dos certificados de direitos de participação em circulação.<br />

Com a aplicação da IAS 39, foram adicionados dois itens à nossa situação líquida. Por<br />

um lado, o potencial de preços contido na carteira de investimentos e títulos é aqui<br />

revelado; isto fez com que a situação líquida aumentasse 189 milhões de Euros. Por<br />

outro, o resultado do apuramento da cobertura do risco de cash flows está incluído neste<br />

item, com um resultado negativo de 397 milhões de Euros. Em resumo, temos uma<br />

situação líquida de 11,8 mil milhões de Euros, inferior em quase 6% à do ano anterior.<br />

Apesar desta redução, o nosso rácio de capital manteve-se em uns razoáveis 6,2%; o<br />

rácio de capitais próprios foi de 10,3%, portanto superior ao do ano passado.<br />

Gráfico: Clientes do Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />

Em milhões<br />

Um contexto difícil para os bancos<br />

A fraca condição dos mercados e a performance económica pouco favorável deixaram<br />

uma marca bem visível na nossa demonstração de resultados. Contudo ficámos<br />

satisfeitos com o aumento de quase 2% da margem financeira, para 3,6 mil milhões de<br />

Euros. Este aumento foi conseguido embora os nossos activos, ponderados pelo risco,<br />

não fossem superiores aos do ano anterior e em virtude da aplicação pela primeira vez<br />

- 34 -


da IAS 39, não menos de 65 milhões de Euros foram transferidos da margem financeira<br />

para o lucro de operações financeiras.<br />

As provisões reflectem a fragilidade da economia<br />

Em virtude do aumento dos riscos a nível mundial, aumentámos as nossas provisões<br />

para riscos de crédito em mais de um terço, para um total de 927 milhões de Euros.<br />

Dado o total dos empréstimos no balanço, que ascende a 240 mil milhões de Euros, isto<br />

representa um rácio de provisões de 0,39%; mas este é ainda um nível favorável não<br />

sendo superior à média dos últimos cinco anos. As nossas provisões para as pequenas e<br />

médias empresas na Alemanha foram aumentadas consideravelmente, e particularmente<br />

para empresas com um volume anual de negócios inferior a 50 milhões de Euros. A<br />

provisão para cobranças duvidosas mais do que duplicou; o seu aumento deveu-se<br />

também a cobranças domésticas problemáticas que já haviam sido identificadas no<br />

início de 2000, enquanto que, em resultado do vencimento das garantias, foi reposto um<br />

montante inferior de dotações para avaliações.<br />

As provisões fora da Alemanha tiveram igualmente de ser aumentadas, sobretudo nos<br />

EUA e no Sudeste da Ásia. Ao serem constituídas as provisões para risco-país, foram<br />

devidamente considerados os acontecimentos na Argentina, onde a nossa exposição é<br />

pequena, e foram também aumentadas as provisões para a Indonésia. Contudo, em<br />

virtude do reconhecimento antecipado de problemas, o Banco não foi afectado, ou foi-o<br />

apenas marginalmente, pelos espectaculares desaires internacionais de 2001.<br />

Tabela: Participações do <strong>Commerzbank</strong> no sector não-financeiro<br />

5% do capital e mais, em 31 de Dezembro de 2001.<br />

Alno AG – Pfullendorf/Baden 29,4%<br />

Buderus AG – Wetzlar 10,5%<br />

Heidelberger Druckmaschinen AG – Heidelberg 9,9% 1)<br />

Linde AG – Wiesbaden 10,4%<br />

MAN AG – Munique 6,5% 2)<br />

Sachsenring Automobiltechnik AG – Zwickau 10,0% 2)<br />

1)<br />

detida indirecta e directamente;<br />

2) detida indirectamente<br />

A negociação de títulos reduzida deteriora o resultado de comissões<br />

A fragilidade dos mercados de acções teve um impacto particularmente negativo sobre o<br />

resultado líquido de comissões; em 2000, este resultado havia diminuído quase 17%,<br />

para 2,3 mil milhões de Euros. As comissões da negociação de títulos, que contribuem<br />

ainda com pouco mais de 40% das receitas totais de comissões, diminuíram quase um<br />

- 35 -


terço; na gestão de activos, o resultado líquido de comissões obtido foi 10% inferior.<br />

Em contraste, o desenvolvimento de outros tipos de comissão, particularmente<br />

provenientes de pagamentos, foi encorajador.<br />

O lucro de operações financeiras, que ascendeu a 1,2 mil milhões de Euros, foi 26%<br />

superior ao do ano 2000. O declínio acentuado da negociação das acções foi mais do<br />

que compensado e outros riscos inerentes aos preços foram compensados por uma bem<br />

sucedida negociação do risco de taxa de juro e de produtos derivados. Este item foi<br />

igualmente afectado pela aplicação, pela primeira vez, da IAS 39, pois para além dos<br />

títulos terem de ser reavaliados pelo seu valor justo, surgem os efeitos também<br />

atribuídos aos produtos derivados detidos para gestão global de taxa de juro, que não se<br />

qualificam para efeitos de contabilização de cobertura do risco. Em conformidade com a<br />

IAS 39, estes são registados nas transacções de negociação e não para cobertura do<br />

risco.<br />

Contudo, a aferição das transacções para cobertura do risco reflecte-se no novo item da<br />

demonstração de resultados “Resultado líquido da contabilização da cobertura do risco”,<br />

onde incluímos receitas de 63 milhões de Euros.<br />

O resultado da carteira de investimentos e títulos – anteriormente o resultado de<br />

investimentos financeiros – foi de 219 milhões de Euros. Durante o ano passado, foram<br />

vendidos lotes mais pequenos de acções, principalmente de investimentos não<br />

estratégicos fora da Europa.<br />

Primeiros efeitos da estratégia de redução de custos<br />

Na segunda metade de 2001, as despesas de exploração desenvolveram-se em linha com<br />

as decisões de redução dos custos tomadas no segundo trimestre. Para o total do ano<br />

aumentaram 6,9%, para 5,85 mil milhões de Euros. No final do primeiro semestre, o<br />

aumento ascendia já a uns significativos 17,8%. Se comparadas com o mesmo período<br />

do ano anterior, as despesas de exploração chegaram mesmo a diminuir mais de 2% no<br />

período de Junho a Dezembro. Para o total do ano, as despesas com pessoal<br />

aumentaram simplesmente 2%, para 3,1 mil milhões de Euros, reflectindo sobretudo a<br />

redução das provisões para bónus. Conseguiu-se controlar o aumento de outros custos<br />

de exploração, que ascenderam a 2,22 mil milhões de Euros (+12,5%).<br />

Itens especiais também reduzem os lucros<br />

O saldo negativo de 220 milhões de Euros de outras receitas e despesas incluem uma<br />

série de encargos não recorrentes e especiais. Por exemplo, foram contribuídos mais 51<br />

milhões de Euros, em 2001, para a German Business Foundation Initiative. Foram<br />

igualmente postos de lado 28 milhões de Euros para uma multa da UE, referente a uma<br />

alegada subida de preços provocada pela troca de notas e moedas de divisas da zona<br />

Euro. Contudo, foi apresentada uma objecção – com boas hipóteses de ser bem<br />

sucedida. Por último, os custos da introdução das notas e moedas em Euros e a<br />

consequente conversão das contas também aqui tiveram impacto.<br />

- 36 -


O saldo de todos os itens de receitas e despesas dá origem a resultados de exploração de<br />

325 milhões de Euros.<br />

Contudo, para além dos encargos acima mencionados, existem outros itens<br />

extraordinários que agrupámos em despesas de reestruturação. No total estas<br />

ascenderam a 282 milhões de Euros, dos quais 46 milhões de Euros são provenientes do<br />

encerramento de balcões.<br />

Após dedução destas despesas, o lucro antes de impostos é de 43 milhões de Euros,<br />

comparados com 2.234 milhões de Euros no ano anterior, que incluíam também receitas<br />

(1,2 mil milhões de Euros) da OPV e do aumento de capital do comdirect bank.<br />

Adicionalmente, foram registadas receitas de impostos de 114 milhões de Euros na<br />

demonstração de resultados para o ano 2001. Estas são provenientes dos resultados<br />

negativos transitados. Após dedução dos lucros e perdas atribuíveis a interesses<br />

minoritários, resta um lucro líquido de 102 milhões de Euros.<br />

Apesar da performance não satisfatória dos lucros, será proposto à Assembleia Geral<br />

Anual, do dia 31 de Maio, que seja pago um dividendo mais baixo de 0,40 Euros. O<br />

total de dividendos pagos ascende a 217 milhões de Euros e poderá ser realizado com<br />

base nos demonstrações financeiras individuais do Banco-mãe, elaboradas de acordo<br />

com o HGB. Contudo, nas demonstrações financeiras consolidadas, será necessário<br />

retirar 115 milhões de Euros dos resultados transitados.<br />

Pontos fortes e pontos fracos áreas de negócio individuais<br />

As áreas individuais do Banco desenvolveram-se de forma não uniforme. No nosso<br />

reporte por segmento, a comparação com o ano anterior tornou-se bastante difícil em<br />

resultado da aplicação da IAS 39.<br />

Na Banca de Retalho foi apurado um resultado negativo. Um factor primordial desta<br />

área foi a redução de mais de 300 milhões de Euros de comissões da negociação de<br />

títulos. As provisões foram aumentadas em 29 milhões de Euros.<br />

Na Gestão de Activos foi igualmente registada uma quebra de quase 130 milhões de<br />

Euros nas comissões. Os outros resultados de exploração foram afectados<br />

negativamente por uma maior amortização do goodwill nas subsidiárias. Como na<br />

Banca de Retalho, não se conseguiu obter nesta área um ROE positivo.<br />

O desenvolvimento do segmento dos Clientes Empresa e Instituições continua a ser<br />

encorajador. Os gastos superiores com provisões foram mais do que compensados pelos<br />

fortes aumentos dos lucros, sobretudo da margem financeira. O ROE aumentou 10,8%,<br />

ao mesmo tempo que o rácio custos/proveitos se manteve inalterado em 49,4%.<br />

Estrutura da provisão para riscos de crédito<br />

Grupo <strong>Commerzbank</strong>, em milhões de Euros 2001 2000 1999 1998<br />

Alemanha 555 529 522 395<br />

Estrangeiro 325 148 89 394<br />

Provisão total 47 8 78 92<br />

Provisão líquida total 927 685 689 881<br />

- 37 -


O segmento dos títulos foi particularmente afectado pela fragilidade dos mercados.<br />

Tanto o resultado líquido de comissões como o lucro de operações financeiras foram<br />

inferiores aos do ano anterior. No total foi registado um resultado ligeiramente positivo,<br />

que se traduziu num ROE de 5,3%.<br />

O ano de 2000 foi um ano muito positivo no que diz respeito ao departamento de<br />

tesouraria e câmbios. Na margem financeira, na negociação com risco de taxa de juro,<br />

nas operações cambiais e nos metais preciosos, obtiveram-se resultados mais elevados<br />

do que no ano anterior. O ROE é de 58,2% e o rácio custos/proveitos é de 33,1%.<br />

Na Banca Hipotecária, tiveram de ser aceites dotações superiores para avaliações. Como<br />

compensação, a margem financeira foi mais elevada e os resultados de aferição dos<br />

instrumentos financeiros, em conformidade com a IAS 39, foram positivos. Com um<br />

ROE de pouco mais de 18,4%, o rácio custos/proveitos de 20,6% foi bastante favorável.<br />

No segmento de “Outros/Consolidação”, é de notar a margem financeira negativa de<br />

799 milhões de Euros. Isto inclui, sobretudo, os custos de financiamento dos nossos<br />

investimentos estratégicos.<br />

Não podemos ficar satisfeitos com um ROE total de 0,9% para o Grupo e um rácio<br />

custos/proveitos de 82,4%. Contudo, estamos confiantes de que as muitas medidas<br />

estruturais e a nossa concentração estratégica nos permitirão atingir uma melhoria<br />

acentuada no presente ano.<br />

A <strong>Commerzbank</strong> Foundation em 2001<br />

A <strong>Commerzbank</strong> Foundation foi criada em 1970 por ocasião do 100º aniversário do<br />

Banco. O seu capital inicial de 5 milhões de DM foi aumentado por várias vezes e<br />

duplicado para 40 milhões de DM quando o Banco celebrou o seu 125º aniversário. Em<br />

Dezembro de 2000, foi novamente aumentado em 5 milhões de Euros. No total, o<br />

capital da Fundação, incluindo reservas, ascende a mais de 26 milhões de Euros.<br />

Em 2001, a Fundação registou o seu maior nível de apoio a projectos, doando um total<br />

de 1,235,500 Euros. O seu apoio financeiro distribui-se pelas seguintes áreas:<br />

Gráfico - Volume de apoio da <strong>Commerzbank</strong> Foundation em 2001 – em milhares<br />

de Euros<br />

Monumentos históricos e ambiente – 146<br />

- 38 -


Patrocínio à cultura – 250,5<br />

Igrejas, caridade e saúde – 121<br />

Formação vocacional, de base e outra – 33,5<br />

Universidades – 386<br />

Instituições de Pesquisa – 286,5<br />

Resultados Trimestrais<br />

Para o ano de 2001*<br />

Em milhões de Euros 1º 2º 3º 4º Total ano<br />

trimestre trimestre trimestre trimestre<br />

Margem financeira 905 929 859 888 3.581<br />

Provisão para riscos de crédito -152 -177 -242 -356 -927<br />

Margem financeira após provisões 753 752 617 532 2.654<br />

Resultado líquido de comissões 613 603 569 482 2.267<br />

Resultado líquido da contabilização da cobertura do risco 2 11 15 35 63<br />

Lucro de operações financeiras 312 290 58 537 1.197<br />

Resultado líquido da carteira de investimentos e títulos<br />

(disponíveis para venda)<br />

129 50 -74 114 219<br />

Despesas de exploração 1.430 1.479 1.459 1.487 5.855<br />

Outros resultados de exploração -56 19 -5 -178 -220<br />

Resultados de exploração antes de despesas de<br />

reestruturação<br />

323 246 -279 35 325<br />

Despesas de reestruturação - - - 282 282<br />

Resultados de exploração após despesas de reestruturação 323 246 -279 -247 43<br />

Despesas extraordinárias - - - - -<br />

Lucro antes de impostos 323 246 -279 -247 43<br />

Impostos sobre lucros 120 92 -104 -222 -114<br />

Lucro depois de impostos 203 154 -175 -25 157<br />

Lucro/perda atribuível a interesses minoritários -27 -28 -16 16 -55<br />

Lucro líquido 176 126 -191 -9 102<br />

*) Em virtude da aplicação da IAS 39 pela primeira vez, os valores trimestrais não são idênticos aos dos relatórios<br />

intercalares de 2001.<br />

Para o ano de 2000<br />

Em milhões de Euros 1º 2º 3º 4º Total ano<br />

trimestre trimestre trimestre trimestre<br />

Margem financeira 757 939 950 870 3.516<br />

Provisão para riscos de crédito -141 -115 -141 -288 -685<br />

Margem financeira após provisões 616 824 809 582 2.831<br />

Resultado líquido de comissões 751 672 652 649 2.724<br />

Lucro de operações financeiras 360 240 151 198 949<br />

Resultado de investimentos financeiros 67 4 93 -84 80<br />

Despesas de exploração 1.198 1.272 1.383 1.624 5.477<br />

Outros resultados de exploração 2 832 196 97 1.127<br />

Resultados de exploração 598 1.300 518 -182 2.234<br />

Perdas extraordinárias - - - - -<br />

Lucro antes de impostos 598 1.300 518 -182 2.234<br />

Impostos sobre lucros 217 557 157 -108 823<br />

Lucro depois de impostos 381 743 361 -74 1.411<br />

Lucro/perda atribuível a interesses minoritários -17 -12 -18 -22 -69<br />

Lucro líquido 364 731 343 -96 1.342<br />

- 39 -


BANCA DE RETALHO E GESTÃO DE ACTIVOS<br />

A actividade operacional do Grupo <strong>Commerzbank</strong> decompõe-se em duas divisões; esta<br />

estrutura baseia-se nos nossos grupos de clientes. Na divisão da Banca de Retalho e da<br />

Gestão de Activos – com resultados medíocres em 2001 – é dada ênfase ao<br />

investimento e acumulação de activos que se foi tornando cada vez mais importante nos<br />

últimos anos.<br />

Departamento da Banca de Retalho<br />

A conjuntura difícil influenciou o crescimento<br />

Após cinco anos de crescimento acentuado dos preços nos mercados de títulos<br />

internacionais, as acções, atravessaram, pela primeira vez após a crise do petróleo nos<br />

anos 70, dois anos definitivamente negativos, 2000 e 2001. Com a redução das taxas de<br />

juro e uma inflação marginal, mas com revisões de lucros e valorizações de empresas<br />

em larga escala, os mercados perderam quase totalmente a confiança. Em resultado, os<br />

lucros da negociação de títulos diminuíram consideravelmente, o que não pôde ser<br />

compensado por uma bancassurance mais forte e empréstimos. Isto torna-se bastante<br />

claro ao verificarem-se as comissões recebidas pela Banca de Retalho que diminuíram<br />

26% face ao ano anterior. Com base no nosso programa CB21 cujos objectivos são<br />

aumentar os lucros e intensificar a ofensiva de redução de custos, lançada no segundo<br />

trimestre de 2001, cremos que no futuro os resultados irão melhorar significativamente.<br />

Departamento da Banca de Retalho<br />

Capital imobilizado (milhões de €)<br />

2001<br />

1.380<br />

ROE -5,2%<br />

Rácio custos/proveitos 102,0%<br />

Ingredientes do sucesso: aconselhamento geral e informação rápida<br />

A situação do mercado descrita anteriormente afectou seriamente os activos de muitos<br />

dos clientes. Por exemplo, o volume de contas de custódia detido pelos nossos balcões<br />

diminuiu de 61 mil milhões de Euros no final de 2000, para 54 mil milhões de Euros no<br />

final do ano passado. Para nós, isto será mais um incentivo para continuarmos a<br />

melhorar a qualidade do nosso aconselhamento e os sistemas de informação. Em virtude<br />

da existência de melhores modelos de aconselhamento e da implantação do corretor de<br />

informação, um sistema para fornecer uma informação rápida sobre os mercados,<br />

empresas e títulos, podemos oferecer aos nossos clientes informações importantes para<br />

que possam tomar decisões relevantes relativamente aos seus activos. Assim,<br />

acreditamos estar bem equipados para podermos ter um ano mais favorável no mercado<br />

de títulos e para satisfazermos ainda mais os nossos clientes, aumentando a sua<br />

fidelização ao Banco.<br />

- 40 -


Gerámos um montante recorde de 1,5 mil milhões de Euros para os nossos fundos<br />

imobiliários abertos, Haus-Invest. Isto contribuiu de forma notável para o sucesso deste<br />

fundo no ano passado, quando conseguiu atrair 25% do total de receitas recebidas<br />

registadas por todos os fundos imobiliários oferecidos ao público na Alemanha. O<br />

Haus-Invest gere activos num total de 7,1 mil milhões de Euros, estando 6,2 mil<br />

milhões de Euros investidos em bens imobiliários. É notável que, entretanto, 74% de<br />

tais bens imobiliários se situem fora da Alemanha, e que tenha conseguido um<br />

rendimento excelente superior a 6%, grande parte do qual está isento de impostos.<br />

Tabela: O departamento da Banca de Retalho inclui:<br />

comdirect bank AG – Quickborn 58,7%<br />

CFM Commerz Finanz Management GmbH – Frankfurt am Main 100,0%<br />

Commerz Service Gesellschaft für Kundenbetreuung mbH – Essen 100,0%<br />

COMMERZ PARTNER Beratungsgesellschaft für Vorsorge- und<br />

Finanzprodukte mbH – Frankfurt am Main<br />

- 41 -<br />

100,0%<br />

Em 2000 foram tomadas medidas para se iniciar a distribuição dos fundos oferecidos<br />

por terceiros seleccionadas. O lançamento com sucesso do fundo de fundos “Best-in-<br />

One World” e o fornecimento de ferramentas de aconselhamento para ajudarem os<br />

clientes a escolher os melhores fundos de investimento com base em critérios definidos<br />

merecem especial destaque.<br />

Para que as necessidades dos diferentes grupos (clientes particulares, empresas e<br />

clientes do private banking) sejam satisfeitas não só modificámos e alargámos a nossa<br />

gama de produtos, mas começámos igualmente a aumentar o número de balcões já<br />

existentes - por exemplo no segmento em crescimento do private banking.<br />

Gestão de custos rigorosa e eficiência melhorada<br />

Foram tomadas várias medidas para se conseguir uma melhoria sustentada dos<br />

resultados.<br />

Depois de se ter concentrado ainda mais a rede de balcões, transformado os escritórios<br />

em centros de aconselhamento, pontos de serviço ou centros de venda de bens<br />

imobiliários, teremos uma presença a nível nacional que consistirá em 725 escritórios<br />

no final de 2002. Isto inclui a decisão de serem encerradas 30 lojas <strong>Commerzbank</strong> em<br />

centros comerciais por toda a Alemanha. Embora bem sucedido no início, este modelo<br />

não proporcionou lucros adequados a médio e longo prazo.<br />

Todas estas medidas irão ajudar a reduzir os custos e a aumentar a eficiência de<br />

transacções com os clientes particulares, sem negligenciar as necessidades dos clientes e<br />

o seu grau de satisfação. Isto será conseguido sobretudo através da integração em rede<br />

de todos os canais de comunicação com os nossos clientes.


Tabela: Banca online cada vez mais popular<br />

Banco-mãe, número de utilizadores<br />

A importancia da Internet<br />

O aumento para mais de 420.000 do número de clientes online – sem o comdirect – com<br />

a expansão consequente de transacções online foi muito satisfatório. Reflectindo esta<br />

tendência dinâmica, este ano será lançado um novo segmento importante na gama de<br />

produtos multicanal do <strong>Commerzbank</strong> para os nossos clientes: o balcão Internet. A<br />

partir de meados de 2002, os clientes encontrarão igualmente um cada vez maior<br />

número de serviços do balcão na Internet, em www.commerzbanking.de. Uma vez que<br />

os canais de distribuição vão ser ligados entre eles, será cada vez mais prático para os<br />

clientes usarem os serviços do <strong>Commerzbank</strong> através do balcão, do telefone ou da<br />

Internet, conforme preferirem.<br />

Do extracto de conta até ao aconselhamento qualitativo, o nosso centro de atendimento<br />

de chamadas em Essen oferece uma gama completa de serviços, sete dias por semana,<br />

praticamente 24 horas por dia. Na banca telefónica, o número de participantes aumentou<br />

em 100.000, para 570.000, e o número de contactos aumentou 14%, para 2,3 milhões.<br />

Banco-mãe: Actividades que envolvem clientes particulares<br />

Valores no final do ano 2001 2000 1999 1998<br />

Clientes particulares 3.925.800* 3.754.600 3.596.700 3.490.700<br />

Contas de custódia 1.312.000 1.397.200 1.165.100 1.070.300<br />

*) Incluindo clientes do Cartão TUI<br />

O SparCard, um cartão muito popular<br />

Desde de Setembro de 2000 que oferecemos aos nossos clientes o SparCard<br />

<strong>Commerzbank</strong> que foi muito bem recebido por todas as idades. No final de 2001 já<br />

havíamos emitido cerca de 250.000 Sparcards para os clientes, que oferece muitas<br />

vantagens se comparado com a caderneta de poupança tradicional. Por exemplo, com o<br />

SparCard é possível o acesso às contas de poupança, em todo o mundo, de praticamente<br />

todas as ATM’s e portanto não dependente do horário de abertura dos balcões. Em<br />

- 42 -


consequência, as esperas longas ao balcão tornaram-se um facto do passado e a nossa<br />

secção de serviços pode satisfazer os desejos dos clientes ainda mais rapidamente. O<br />

SparCard não só fornece os extractos de contas de poupança aos clientes mas também o<br />

acesso a resumos das suas finanças pessoais e informação sobre as contas de custódia a<br />

partir de todas as impressoras de extractos do <strong>Commerzbank</strong>.<br />

Exploração das áreas de crescimento<br />

Para além da expansão acima descrita dos nossos serviços de aconselhamento a<br />

investimentos, com base nos quais tencionamos aumentar as nossas quotas de mercado<br />

substancialmente nos próximos anos, vamos aumentar as nossas actividades na área de<br />

bancassurance e de financiamento de bens imobiliários.<br />

Bancassurance - produtos para a reforma<br />

Em 2001, o <strong>Commerzbank</strong> concentrou-se na intensificação da cooperação com a AMB<br />

Generali Holding AG. No final de 2005, como parte de um novo modelo de<br />

distribuição, cerca de 850 especialistas da nossa subsidiária comum irão oferecer nos<br />

nossos balcões aos clientes aconselhamento de seguros e de produtos de poupança para<br />

a habitação. As operações destes centros de bancassurance foram lançadas no dia 1 de<br />

Maio de 2001. No final do ano 100 especialistas do Commerz Partner<br />

Beratungsgesellschaft für Vorsorge- und Finanzprodukte mbH, já estavam activos.<br />

Para além de ter formado esta organização de especialistas, o <strong>Commerzbank</strong> iniciou, em<br />

Maio, um programa elaborado para apresentar o Banco como parceiro eficiente e<br />

criador de produtos para a reforma que inclui uma promoção do governo (o chamado<br />

plano Riester). Ao introduzir o nosso “relatório de produtos para a reforma”, iniciámos<br />

um diálogo a longo prazo com os nossos clientes. O aconselhamento completo, com<br />

base em PC’s, ajuda-os na sua busca de soluções individuais para situações complexas<br />

no que respeita à reforma e engloba o novo plano de apoio do governo. No Outono<br />

acrescentámos dois planos de seguros de pensões à nossa gama de produtos, que<br />

satisfazem as exigências da lei Alemã relevante e que entretanto foram oficialmente<br />

certificados. Oferecemos uma variante ligada a fundos e uma tradicional. No final do<br />

ano completámos a nossa gama com uma solução apenas baseada em fundos. Os novos<br />

negócios obtidos com apólices de seguros foram superiores em 40% aos do ano<br />

anterior.<br />

Em virtude do declínio da actividade de financiamento de bens imobiliários, as vendas<br />

de planos de poupança para aquisição de habitação foram inferiores ao previsto. No<br />

entanto, os resultados ultrapassaram os do ano anterior em 30%.<br />

O volume do negócio de banca que os nossos parceiros angariaram a nosso favor<br />

aumentou 60%. Este ganho foi sobretudo devido à Deutsche Vermögensberatung, que<br />

no ano de 2000 quase duplicou a sua participação em novas actividades que envolvem o<br />

crédito à habitação concedido pelo <strong>Commerzbank</strong> ou pelas suas subsidiárias.<br />

- 43 -


Para ser ainda mais eficiente na resposta e soluções das questões e desejos dos nossos<br />

clientes, no que diz respeito ao crédito à habitação, foram instalados centros<br />

imobiliários nas principais aglomerações de distritos urbanos na Alemanha em meados<br />

de 2001. Em conclusão, os nossos clientes terão 40 destes centros à sua disposição em<br />

meados de 2002.<br />

Apesar das difíceis condições do mercado o comdirect continua a ser bem sucedido<br />

A actividade central do comdirect bank AG, a corretagem online, continua a ser um<br />

modelo com sucesso. Apesar da redução da actividade económica no ano 2001, a<br />

empresa obteve um resultado positivo nas suas actividades correntes na Alemanha. Para<br />

além disso, o comdirect adquiriu quase 70.000 novos clientes no período em análise e,<br />

com cerca de 649.000 clientes dentro do grupo, manteve a sua posição de liderança na<br />

indústria.<br />

O site na web do comdirekt continua a ter a melhor reputação entre os utilizadores da<br />

Internet na Alemanha. Com quase 160 milhões de impressões de páginas e 50 milhões<br />

de visitas por mês, continua isolado na sua posição de principal portal financeiro na<br />

Alemanha.<br />

A fim de combater a diminuição nas comissões, causada pela queda do mercado de<br />

títulos, o comdirekt decidiu implementar um programa de redução de custos ambicioso.<br />

Isto afectou igualmente a área de pessoal. A introdução de reduções voluntárias do<br />

horário de trabalho e o trabalho com horário reduzido foram sinais óbvios para os<br />

colaboradores de que o comdirekt estava a reagir com responsabilidade e que tinha<br />

assumido um papel activo para garantir que os postos de trabalho dos seus<br />

colaboradores fossem seguros a longo prazo. Simultaneamente, conseguiu reduzir o seu<br />

quadro de pessoal sem ter que proceder a despedimentos – apenas através da imposição<br />

imediata de congelamento de recrutamento e de uma normal rotação dos colaboradores.<br />

Na Europa, o comdirekt concentrar-se-á totalmente, no futuro, nos mercados nos quais<br />

já está bem posicionado: a Alemanha e o Reino Unido. O desenvolvimento da<br />

actividade em França e na Itália, no ano de 2000, não conseguiu atingir os objectivos<br />

propostos e satisfazer as expectativas. Como já não seria possível atingir o ponto de<br />

equilíbrio no prazo estabelecido, decidiu-se vender estas duas subsidiárias. O custo da<br />

venda – um valor na ordens das dezenas de milhões – está incluído nas despesas de<br />

reestruturação.<br />

Perspectivas globais positivas<br />

Acreditamos estar bem equipados para, no futuro, obtermos um crescimento dos lucros<br />

na área da Banca de Retalho ao concentrarmo-nos sistematicamente – também com<br />

novas ideias - nas necessidades dos nossos clientes.<br />

- 44 -


Departamento de Gestão de Activos<br />

Departamento de Gestão de Activos<br />

Capital imobilizado (milhões de €)<br />

2001<br />

474<br />

ROE -4,4%<br />

Rácio custos/proveitos 142,1%<br />

Concentração na Europa<br />

O <strong>Commerzbank</strong> gere activos de 124,2 mil milhões de Euros no final de 2001, a nível<br />

mundial. As suas 15 empresas europeias geraram mais de 75% do volume total da<br />

gestão de activos. No futuro, a concentração na Europa será ainda maior. Nesta região<br />

estamos muito bem posicionados e conseguiremos beneficiar das perspectivas de lucros<br />

positivos para os gestores de activos.<br />

Nova orientação estratégica<br />

Em meados de 2001 foi introduzida uma nova orientação para as nossas estruturas de<br />

marketing e distribuição europeias. A ênfase era na criação de uma mais forte<br />

orientação para o cliente através de uma abordagem integrada, não baseada em produtos<br />

individuais, e uma distribuição adequada a grupos-alvo. Em toda a Europa, as<br />

actividades de distribuição estão a ser divididas em área de actividade para clientes<br />

institucionais e para a Banca de Retalho, permitindo que sejam tomadas medidas de<br />

marketing específicas por país e a promoção para a distribuição dos produtos além<br />

fronteiras. A este respeito, foi formada uma nova estrutura de gestão, o Comité de<br />

Gestão de Activos, a fim de simplificar as linhas de reporte.<br />

Uma forte presença na Alemanha<br />

A nossa subsidiária de fundos para o retalho, ADIG, manteve o seu 5º lugar no sector de<br />

investimentos alemão com uma quota de mercado de 6,8%. Apesar da situação difícil<br />

do mercado de capitais, as receitas líquidas de fundos foram ligeiramente positivas,<br />

atingindo os 0,3 mil milhões de Euros. No final de 2001, tinha 24,7 mil milhões de<br />

activos sob gestão, face aos 27,3 mil milhões em 2000.<br />

A ADIG conta com receitas significativas, provenientes dos seus novos produtos na<br />

área de planos particulares de poupança para a reforma a com o apoio do governo, o<br />

chamado Plano de Pensões para a Reforma Riester. Com os seus produtos já<br />

certificados, a ADIG poderá vir a tornar-se uma das três principais empresas de<br />

investimentos na área de produtos para a reforma.<br />

Através da criação do ebase, o European Bank for Fund Services GmbH, a ADIG<br />

estabeleceu uma nova plataforma de liquidação onde as unidades de participação dos<br />

- 45 -


fundos de diferentes empresas de investimento poderão ser detidas numa única conta de<br />

custódia. Desta forma, estamos a dar uma resposta rápida às exigências mais rigorosas<br />

de serviço feitas pelos clientes e por parceiros para a distribuição.<br />

A nossa subsidiária alemã para fundos não oferecidos ao público, o <strong>Commerzbank</strong><br />

Investment Management GmbH (Commerzinvest) lançou 37 novas carteiras, no ano<br />

passado, com um volume global de aproximadamente 2 mil milhões de Euros. Em<br />

consequência, um total de 421 fundos especiais, com um volume de 29,1 mil milhões de<br />

Euros, estavam a ser geridos no final de 2001. Mais 1,2 mil milhões de Euros foram<br />

adicionados aos fundos não oferecidos ao público já existentes. Além disso, cerca de<br />

1.000 pequenos e médios investidores institucionais haviam já investido em doze<br />

fundos de investimento do <strong>Commerzbank</strong>, com um valor global de 1,1 mil milhões de<br />

Euros no final de 2000.<br />

Em Dezembro último, o Commerz International Capital Management GmbH (CICM),<br />

que servia principalmente investidores institucionais estrangeiros, foi integrado no<br />

Commerzinvest, ficando o último a gerir activos num total de 33,7 mil milhões de Euros<br />

no final de 2001.<br />

Subsidiárias estrangeiras bem sucedidas<br />

A nossa subsidiária francesa Caisse Centrale de Réescompte (CCR), especializada em<br />

fundos do mercado monetário, aumentou os activos que gere em cerca de 10% com base<br />

numa comparação anual. Isto deveu-se a uma maior procura por produtos do mercado<br />

monetário à qual se juntou uma performance bastante favorável dos fundos. Além disso,<br />

a CCR conseguiu fortalecer a sua presença ainda mais no mercado europeu, não só com<br />

produtos de capital baseados numa abordagem do valor mas também com investimentos<br />

alternativos.<br />

O Jupiter International Group plc terminou o ano com mais de 18 mil milhões de<br />

activos sob gestão. Expandiu a sua actividade que envolve fundos para cobertura do<br />

risco inovadores e fundos de fundos. Além do mais, foi lançado o Jupiter Global Activ<br />

Fund SICAV, um fundo de fundos, com carteiras com uma gestão activa, que está<br />

disponível nos principais países europeus.<br />

Após um único ano de operações, a Afina, com sede em Madrid, confirmou a sua<br />

posição no mercado espanhol, atingindo o ponto de equilíbrio mais cedo do que o<br />

esperado. No final de 2001, geria activos de 400 milhões de Euros.<br />

- 46 -


Gestão de Activos<br />

Grupo <strong>Commerzbank</strong>, no final de 2001<br />

Estrutura dos investidores Estrutura regional dos investimentos<br />

Fundos oferecidos ao público e<br />

clientes da Banca de Retalho – 36%<br />

América/Ásia/Pacífico – 43%<br />

Investidores institucionais – 64% Europa – 57%<br />

A Pentor, a corretora adquirida no início do ano, foi integrada com sucesso e contribuirá<br />

para o crescimento do segmento do Private Banking. Além disso, a Afina tornou-se<br />

activa na América Latina. Espera-se também um crescimento considerável da área de<br />

actividade de clientes institucionais. No final de 2002, o volume de activos deverá<br />

duplicar para mil milhões de Euros.<br />

O <strong>Commerzbank</strong> Asset Management Italia, criado em 2000, gere aproximadamente 520<br />

milhões de Euros para mais de 7.300 clientes. Com a sua rede nacional de consultores<br />

financeiros e 25 centros de private banking, está agora posicionado como uma das cinco<br />

maiores organizações, em Itália, em termos de receitas líquidas.<br />

Actividades nos EUA e na Ásia<br />

A nossa gestora de fundos, Martingale Asset Management, geria mil milhões de Euros<br />

no final do ano. Dado o interesse crescente numa abordagem de investimentos orientada<br />

para o valor, aguardamos que cresça ainda mais em 2002. A Montgomery Asset<br />

Management, em São Francisco, registou uma diminuição de 2,7 mil milhões de USD<br />

para 7,5 mil milhões de USD dos seus activos sob gestão no ano passado. Durante este<br />

período, a empresa reduziu as suas despesas de exploração e despediu 20% dos seus<br />

colaboradores. Para este ano, a Montgomery prevê que a distribuição de produtos de<br />

investimento alternativos gere receitas crescentes. Como parte da nossa focalização na<br />

Europa, tencionamos incorporar a Montgomery numa nova parceria estratégica<br />

transatlântica.<br />

Na Ásia, concentrar-nos-emos, cada vez mais, nas actividades de distribuição. As sete<br />

unidades existentes serão sistematicamente usadas como canais de distribuição tanto<br />

para os produtos da gestão de activos e do private banking como para os produtos de<br />

trust. Em resumo, com uma maior actividade na distribuição, os activos sob gestão<br />

deverão aumentar para mil milhões de Euros no final do ano, e para 3 mil milhões de<br />

- 47 -


Euros no final do ano 2005. Tencionamos igualmente utilizar as oportunidades de<br />

crescimento externo, tais como acordos de cooperação para a distribuição e alianças<br />

estratégicas. Como já não consideramos a Ásia como um ponto importante para a<br />

produção, a base de custos nesta região será substancialmente reduzida.<br />

A progressão da consolidação<br />

Na ADIG, algumas secções das actividades de gestão de carteiras que eram<br />

anteriormente independentes, o Commerzinvest e a CICM, foram, juntamente com o<br />

respectivo departamento de investigação, agrupadas para formar o Commerz Asset<br />

Managers GmbH (CAM) no início do ano passado.<br />

Com esta integração, conseguimos satisfazer as necessidades dos nossos clientes no que<br />

diz respeito à qualidade e inovação dos produtos. Na primeira metade de 2002,<br />

tencionamos completar a integração de toda a nossa gestão de carteiras na CAM e a<br />

simplificação da gama de produtos.<br />

Em meados de 2001, juntámos as nossas actividades de gestão de activos na Ásia sob<br />

uma única entidade, o Commerz Asset Management Asia Pacific em Singapura. A<br />

escolha de Singapura torna possível uma resposta rápida às alterações do mercado,<br />

permite-nos reduzir a nossa estrutura de gestão e garante a focalização, acima<br />

mencionada, na distribuição juntamente com medidas ambiciosas de redução de custos.<br />

No encerramento do ano 2000, dissolvemos o Commerz Asset Management (Czech)<br />

com sede em Praga durante o processo de concentração; as contas de custódia existentes<br />

foram transferidas para a nossa filial em Praga.<br />

Todas estas medidas são implementadas para que se possa fazer o uso sistemático de<br />

sinergias potenciais e reduzir significativamente os custos. O processo de consolidação<br />

que foi iniciado será continuado; por esta razão, esperamos que este ano registe uma<br />

significativa melhoria dos lucros.<br />

As unidades de Gestão de Activos do Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />

Europa<br />

ADIG Allgemeine Deutsche Investment-Gesellschaft mbH - Munique/Frankfurt a. M. -<br />

95,8% 2)<br />

Commerz Asset Managers GmbH – Frankfurt am Main – 100,0% 2)<br />

<strong>Commerzbank</strong> Investment Management GmbH – Frankfurt am Main – 100,0% 2)<br />

ebase European Bank for Fund Services GmbH – Munique –100,0% 2)<br />

ADIG-Investment Luxemburg S.A. – Luxemburgo –99,0% 1)<br />

AFINA Bufete de Socios Financieros, S.A. – Madrid –48,7%<br />

Caisse Centrale de Réescompte, S.A. – Paris – 92,1%<br />

CICM Fund Management Ltd. – Dublin –100,0% 2)<br />

Commerz Asset Management Italia S.p.A. - Roma – 100,0%<br />

<strong>Commerzbank</strong> Europe (Ireland) – Dublin –40,0%<br />

<strong>Commerzbank</strong> International S.A.- Luxemburgo – 100,0% 2)<br />

- 48 -


<strong>Commerzbank</strong> (Switzerland) Ltd – Zurique - 100,0% 2)<br />

Hispano <strong>Commerzbank</strong> (Gibraltar) Ltd. – Gibraltar – 50,0%<br />

Jupiter International Group plc – Londres - 100,0% 2)<br />

SKARBIEC TFI S.A. – Varsóvia – 100,0% 2)<br />

Ásia<br />

Capital Investment Trust Corporation – Taipei – 24,0% 1)<br />

Commerz Advisory Management Co. Ltd. – Taipei – 100,0%<br />

<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Asia Ltd. - Singapura – 100,0% 2)<br />

<strong>Commerzbank</strong> (South East Asia) Ltd. – Singapura - 100,0%<br />

Commerz International Capital Management (Japan) Ltd. – Tóquio – 100,0% 2)<br />

<strong>Commerzbank</strong> International Trust (Singapore) Ltd. – Singapura – 100,0% 1)<br />

KEB Commerz Investment Trust Management Co. Ltd. – Seul – 45,0%<br />

EUA<br />

Martingale Asset Management L.P. – Boston – 59,5% 2)<br />

Montgomery Asset Management, LLC – São Francisco – 98,7%<br />

1) O Banco-mãe detém parte da participação indirectamente<br />

2) O Banco-mãe detém a participação indirectamente<br />

- 49 -


A BANCA DE EMPRESAS E DE INVESTIMENTO<br />

Na divisão da Banca de Empresas e de Investimento, parcialmente reestruturada, todas<br />

as relações de negócio com empresas e instituições estão reagrupadas, bem como as<br />

secções de negociação e produtos e o negócio imobiliário.<br />

Com o objectivo de criar responsabilidades bem definidas e de concentrar<br />

especializações, os departamentos da Banca de Empresas, de Empresas Multinacionais e<br />

de Instituições Financeiras, orientados para os clientes, estão sob a alçada de um único<br />

membro do Conselho de Administração desde o início do ano. O âmbito da Banca de<br />

Empresas foi alargado a toda a Europa, continuando as Empresas Multinacionais e as<br />

Instituições Financeiras activas a nível mundial. Simultaneamente, desde o início do ano<br />

e pela primeira vez, tivemos membros do Conselho regional para supervisionarem as<br />

relações com os clientes: quatro na Alemanha, dois em países europeus, um na América<br />

e outro na Ásia.<br />

Departamento da Banca de Empresas<br />

A nova estrutura introduz também uma alteração de paradigma relativamente a linhas de<br />

reporte bem definidas e contínuas. Com esta orientação actual, estamos a fortalecer<br />

substancialmente a distribuição ao mesmo tempo que monitorizamos sistematicamente<br />

os riscos comerciais e os objectivos ambiciosos para os rendimentos. A nossa forte<br />

orientação para o cliente como um banco de relações é sublinhada:<br />

• pela expansão sustentada dos nossos serviços e financiamento modernos através de<br />

um sistema de distribuição descentralizado com uma cobertura nacional alargada,<br />

• pela combinação da distribuição sectorial e regional para os nossos principais<br />

clientes, incorporando especialistas principalmente da banca de investimentos e<br />

• por uma gama de produtos orientados para um grupo-alvo e serviços de<br />

aconselhamento profissional para os planos das empresas e questões estratégicas.<br />

Banca de Empresas e Instituições<br />

2001<br />

Capital imobilizado (milhões de 5.755<br />

€)<br />

ROE 10,8%<br />

Rácio custos/proveitos 49,4%<br />

Queremos assegurar que as oportunidades de negócio para produtos da Banca de<br />

Investimento sejam melhor exploradas, particularmente no que diz respeito a PME’s<br />

maiores, através da colaboração conjunta da Banca de Empresas e Investimento. Aqui<br />

temos uma grande vantagem em virtude do contacto bastante próximo dos balcões com<br />

os clientes e do apoio dos especialistas da banca de investimento da sede.<br />

- 50 -


As empresas multinacionais são seguidas numa base sectorial<br />

O departamento das Empresas Multinacionais está organizado num total de 17 sectores.<br />

Cerca de 200 empresas alemãs e estrangeiras, com um volume de negócios anual de<br />

mais de 5 mil milhões de Euros, são seguidas directamente pelo membro do Conselho<br />

de Administração responsável pela indústria relevante, a fim de garantir uma relação<br />

próxima de confiança entre o cliente e o banco a nível da Administração.<br />

O portal da Internet Mittelstand<br />

Com início em meados do ano, iremos oferecer às PME’s um portal na Internet. Ao<br />

integrarmos funções chave tais como gestão de contas, transacções de pagamentos e de<br />

investimentos, estamos a disponibilizar o acesso a estes produtos bancários<br />

independentemente dos horários de funcionamento dos escritórios. Simultaneamente,<br />

queremos dar aos utilizadores deste portal da Internet acesso a informação sectorial e<br />

financeira valiosa, bem como às últimas notícias e aos preços das acções. Criaremos<br />

valor acrescentado ao trabalharmos com parceiros externos seleccionados que<br />

completarão a gama de serviços do portal com produtos relacionados com os produtos<br />

bancários.<br />

Um sector público cada vez mais importante<br />

Para o sector público, que é servido pela Banca de Empresas, oferecemos igualmente<br />

soluções adaptadas ao mesmo – com uma resposta encorajadora. Por exemplo, os<br />

nossos especialistas desenvolvem propostas para a gestão activa da dívida por parte dos<br />

municípios e das empresas de serviços municipalizados. Temos produtos da banca de<br />

investimentos e de corporate-finance para oferecer às comunidades nas quais a<br />

liberalização progride rapidamente.<br />

Aguarda-se um crescimento dinâmico dos planos de pensões das empresas<br />

As novas disposições legais para melhorar os planos de pensões das empresas estão a<br />

fazer com que muitas empresas modifiquem e ajustem os seus modelos actuais.<br />

Juntamente com parceiros profissionais, o <strong>Commerzbank</strong> oferece aconselhamento a<br />

todas as questões relacionadas com a gestão de planos de reforma. A focalização é sobre<br />

soluções integradas e não produtos isolados. A nossa gama cobre:<br />

• planos de pensões para a empresa<br />

• modelos de fundos organizados pelos empregadores para a reforma dos empregados<br />

• financiamento de modelos de horário flexível e protecção contra a falência<br />

Juntamente com Höfer Vorsorge-Management GmbH & Co. KG formámos o Pensor<br />

Pensionsfonds AG, que garantirá sobretudo às PME’s as vantagens da provisão para a<br />

reforma profissional e com preços razoáveis para os seus colaboradores, tornando<br />

- 51 -


também possível a transferência das mesmas provisões para pensões que são registadas<br />

no balanço.<br />

Financiamento estruturado<br />

A tendência positiva continuou no financiamento à exportação a médio e longo prazo.<br />

Apesar da situação económica difícil, mantivemos segura a nossa posição,<br />

especialmente no financiamento à indústria naval e à aviação.<br />

Na Europa, ganhámos vários contratos como arrangers, em virtude da nossa longa<br />

experiência nas áreas dos transportes, serviços públicos e telecomunicações. Uma<br />

transacção de financiamento inovadora, na Polónia, fez com que nos fosse atribuído o<br />

título “Negócio europeu do ano, na área de transportes” pela imprensa especializada. As<br />

listas de notação externas mostram o <strong>Commerzbank</strong> classificado entre os dez primeiros<br />

bancos, a nível mundial, no financiamento de projectos de centrais eléctricas.<br />

A maior integração da banca de empresas e de investimento permitiu-nos satisfazer as<br />

necessidades em constante alteração dos nossos clientes com produtos criativos de<br />

tesouraria e do mercado de capitais. Com este objectivo em mente, aumentámos o<br />

número de consultores nos nossos balcões.<br />

Novo serviço de apoio ao comércio externo<br />

Para as nossas empresas com bastante actividade no estrangeiro, introduzimos, em<br />

2000, um novo serviço, baseado na Internet, top@doc. Baseado em estudos de casos,<br />

este serviço lida mensalmente com problemas actuais diversos relacionados com cartas<br />

de crédito, cobranças e garantias, fornecendo soluções concretas e recomendações. O<br />

top@doc também possibilita o contacto directo com os nossos especialistas de gestão de<br />

transacções. Este novo produto é complementado por um serviço de correio electrónico,<br />

que permite que os utilizadores potenciais tomem conhecimento do tópico a ser tratado<br />

na altura.<br />

Departamento das Instituições Financeiras<br />

As relações com os bancos internacionais, outras instituições financeiras e países são da<br />

responsabilidade do departamento das Instituições Financeiras. O <strong>Commerzbank</strong> está<br />

bem posicionado nesta área.<br />

Os contactos existentes com cerca de 6.000 bancos em todo o mundo, também nos<br />

permite ajudar os nossos clientes empresa na sua actividade internacional. Mais uma<br />

vez, isto permitiu-nos desempenhar um papel importante na área financeira do comércio<br />

externo alemão, onde temos uma quota de mercado de pouco mais de 16%.<br />

- 52 -


(Gráfico) Distribuição geográfica dos activos ponderados pelo risco em<br />

conformidade com o BIS, Grupo <strong>Commerzbank</strong>, em mil milhões de Euros<br />

Alemanha Europa América Ásia/África<br />

Lançamento do Euro– um desafio especial<br />

Uma das nossas actividades especiais em 2001 foi informar e dar apoio activo aos<br />

nossos clientes – também fora da zona Euro – no que diz respeito à introdução das notas<br />

e moedas em Euros. No total, fornecemos Euros a 90 bancos estrangeiros. Confirmámos<br />

a nossa posição como banco de compensação líder nos sistemas de compensação Euro<br />

Target, EBA e RTGSplus.<br />

Presença mundial<br />

Através das filiais no estrangeiro, das empresas do Grupo, escritórios de representação e<br />

das principais participações no estrangeiro, o <strong>Commerzbank</strong> mantém uma rede de<br />

distribuição global, com uma focalização clara no mercado doméstico, a Europa. Temos<br />

actualmente uma presença directa em 43 países.<br />

Durante a última década, as nossas prioridades estratégicas incluíram a construção de<br />

uma rede de balcões na Europa Central e de Leste. Para complementar as nossas<br />

actividades baseadas no BRE Bank na Polónia e nas unidades de operações na<br />

República Checa, Hungria e Rússia, o <strong>Commerzbank</strong> comprou uma participação,<br />

juntamente com outras instituições financeiras internacionais, no Micro Enterprise Bank<br />

Kosovo. Entretanto, participamos em instituições semelhantes na Jugoslávia, Bulgária e<br />

Geórgia.<br />

No ano passado, as nossas unidades operacionais na Europa Central e de Leste<br />

produziram novamente resultados excelentes. O BRE Bank, onde detemos uma<br />

participação de 50%, é o quinto maior banco cotado da Polónia mas tem a segunda<br />

posição em termos de lucros. O seu ROE é de 16,5% e a sua média tem sido de quase<br />

30% nos últimos cinco anos. O banco provou que, em virtude da sua grande<br />

flexibilidade e boa posição no mercado, pode compensar uma performance menos<br />

- 53 -


positiva de uma área com lucros extra em outras áreas. Um acontecimento<br />

especialmente positivo foi o registado pela sua subsidiária da Internet, mBank, que já<br />

possuía 190.000 clientes no final do ano. O Multibank, que lida com os clientes<br />

pequenas empresas e os clientes de elevado património, surgiu como um novo canal de<br />

distribuição em 2001.<br />

A nossa subsidiária em Budapeste, o <strong>Commerzbank</strong> (Budapest) Rt., quase conseguiu<br />

duplicar o lucro em 2001. O banco oferece actualmente mais serviços às PME’s na<br />

Hungria. Está também activo na Banca de Investimento, agora que as transacções em<br />

florins húngaros foram liberalizadas.<br />

Como parte da consolidação anunciada ao abrigo do projecto CB21, concentrámos<br />

todas as nossas actividades da Ásia fora do Japão, sobretudo de negociação e funções de<br />

TI, no <strong>Commerzbank</strong> Asia-Pacific em Singapura. Para além das medidas já tomadas,<br />

convertemos a filial de Mumbai num escritório de representação e aumentámos a nossa<br />

participação no Bank Finconesia em Jacarta. Reduzimos também substancialmente o<br />

nosso pessoal na Ásia.<br />

Departamento de Títulos<br />

Departamento de títulos<br />

2001<br />

Capital imobilizado (milhões de €) 1.256<br />

ROE 5,3%<br />

Rácio custos/proveitos 103,6%<br />

O departamento de títulos aperfeiçoou ainda mais o seu modelo como banco de<br />

investimento europeu com um alcance global. Com uma presença eficaz nos principais<br />

centros financeiros, construiu a sua actividade passo a passo nos últimos anos,<br />

começando com acções. Subsequentemente foram integradas as áreas de rendimento<br />

fixo e fusões & aquisições. Agora a área de corporate finance tem de ser construída<br />

nesta plataforma global.<br />

Numa conjuntura difícil<br />

Em 2001, as actividades da Banca de Investimento enfrentaram condições de mercado<br />

muito difíceis. As OPV’s foram particularmente afectadas pela fragilidade do mercado<br />

de títulos. Contudo, o desenvolvimento das transacções de obrigações foi<br />

particularmente encorajador. Consideramos o facto da estrutura dos lucros revelar agora<br />

um padrão regional mais equilibrado bastante positivo.<br />

O Mittelstand procura cada vez mais soluções no Mercado de Capitais<br />

O <strong>Commerzbank</strong> oferece às grandes e médias empresas, suas clientes na Alemanha e<br />

noutros locais da Europa, uma vasta e moderna gama de produtos da Banca de<br />

Empresas, acções, obrigações e produtos derivados bem como serviços alargados de<br />

- 54 -


aconselhamento. A abordagem integrada tem como objectivo aumentar<br />

significativamente os lucros.<br />

Entretanto, a nossa unidade da Banca de Investimento foi reconhecida e aceite pelo<br />

mercado. Isto deve-se sobretudo aos seus 190 analistas. No estudo proeminente da Extel<br />

sobre análise das acções europeias, foi atribuído um favorável nono lugar à nossa<br />

equipa. Para cada uma das categorias - títulos com activos subjacentes, serviços de<br />

suporte, produtos estruturados e produtos permutáveis, análise quantitativa e análise<br />

técnica das obrigações - conseguimos obter um primeiro lugar.<br />

Apesar da fragilidade acentuada do Neuer Markt e dos outros mercados de títulos<br />

europeus, conseguiu-se uma performance bastante positiva no mercado de acções.<br />

Acreditamos, portanto, estar bem posicionados para beneficiarmos substancialmente de<br />

uma recuperação futura do mercado. A reforma fiscal em particular deverá dar origem a<br />

uma série de transacções, por parte das empresas alemãs, no mercado de capitais.<br />

Boom no segmento das obrigações<br />

Ao contrário dos mercados de acções, as transacções de obrigações aumentaram em<br />

2001, dando origem a uma série de novas emissões. Melhorámos sobretudo a nossa<br />

posição com empresas alemãs, liderando mais de 9% de todas as ofertas denominadas<br />

em Euros. Defendemos também a nossa posição de liderança na Ppfandbriefe jumbo<br />

europeia, e registámos um aumento acentuado das obrigações a médio prazo. Houve<br />

também grande actividade relacionada com a emissão de obrigações ligadas a acções e<br />

obrigações convertíveis.<br />

Apesar de um mercado mais frágil, continuámos a expandir as nossas operações de<br />

fusões e aquisições. Um dos mandatos mais importantes foi o aconselhamento à RWE<br />

para aquisição da Transgas. Este ano já recebemos várias mandatos interessantes.<br />

A actividade de produtos derivados, em particular os produtos derivados de acções,<br />

contribuíram com um lucro substancial em 2001. Os produtos para os clientes<br />

particulares continuam a ser um dos nossos pontos fortes especiais. Medidos em termos<br />

de quota de mercado de warrants, obtivemos o primeiro lugar em Bruxelas e<br />

Amesterdão, o quinto em Paris e o sétimo na Alemanha. Fomos assim encorajados a<br />

iniciar a venda dos nossos próprios warrants em Espanha, na Suécia e Itália durante este<br />

ano.<br />

(tabela) Lucro de operações financeiras do Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />

- 55 -<br />

Negociação de<br />

• Acções e outros títulos de<br />

rendimento variável<br />

• Títulos de rendimento fixo<br />

• Câmbios, metais preciosos,<br />

notas e moedas estrangeiras


Departamento de Tesouraria e de Produtos Financeiros<br />

O ano de 2001 foi o melhor ano do departamento até à data. Mesmo em áreas especiais<br />

como a negociação de metais preciosos e notas bancárias registámos um<br />

desenvolvimento significativo.<br />

Ao concentrar-mos sistematicamente a nossa actividade, na altura devida, em moedas<br />

que não o Euro, conseguimos mais do que compensar a perda de oportunidades de<br />

negociação provocada pela introdução do mesmo. A nossa importante posição no<br />

mercado foi também sublinhada pela mudança para o Euro. O <strong>Commerzbank</strong> é uma das<br />

instituições mais avançadas no que diz respeito a negociações em notas e moedas<br />

estrangeiras.<br />

Departamento de Tesouraria e de Produtos Financeiros<br />

2001<br />

Capital imobilizado (milhões de €) 624<br />

ROE 58,2%<br />

Rácio custos/proveitos 33,1%<br />

Concentração em operações cambiais<br />

A fim de reduzirmos as nossas operações, concentrámos todas as nossas actividades de<br />

operações cambiais asiáticas em Singapura, permanecendo as actividades de venda<br />

descentralizadas. As próximas medidas a serem tomadas são uma maior concentração<br />

da negociação em poucos centros globais principais, combinadas com a implantação<br />

vasta inalterada da nossa força de vendas.<br />

De realçar a mudança, no final do Verão, para o novo centro de negociação em<br />

Frankfurt, o maior do seu género na Europa. Ao agregar todas as secções de negociação<br />

sob um mesmo tecto – incluindo acções, obrigações e produtos derivados, para além das<br />

operações cambiais – melhorámos consideravelmente a comunicação interna e a<br />

interacção.<br />

O entusiasmo que prevaleceu há um ano em muitos bancos com a introdução do<br />

comércio electrónico deu lugar a uma avaliação mais ponderada. Acreditamos que os<br />

modelos de negócio com base na Internet apenas terão sucesso em áreas seleccionadas.<br />

Em virtude do mesmo, concentramo-nos em produtos individuais prometedores tais<br />

como a plataforma de negociação ComForex para os nossos clientes comerciais. Desde<br />

Novembro último que os nossos clientes têm conseguido negociar directamente<br />

connosco através desta plataforma.<br />

Departamento Imobiliário<br />

- 56 -


O nosso departamento imobiliário engloba o CommerzLeasing und Immobilien AG<br />

(CLI), a maior empresa de locação financeira de bens imobiliários da Alemanha, e o<br />

Commerz Grundbesitzgesellschaft mbH (CGG), onde estão agrupadas todas as<br />

actividades de fundos imobiliários que estão sujeitas à legislação do investimento em<br />

capital.<br />

Resultado recorde para Grupo CLI<br />

Os lucros do Grupo CLI, que aumentaram 7% num contexto difícil, foram novamente<br />

muito encorajadores. O seu ROE foi superior a 50%.<br />

A locação financeira de bens imóveis e os projectos para bens imóveis geraram novos<br />

negócios no valor de 1,3 mil milhões de Euros, dando novamente ao Grupo CLI a<br />

posição de líder de mercado. A sua subsidiária CFB Commerz Fonds<br />

Beteiligungsgesellschaft adquiriu novos negócios num valor de 387 milhões de Euros.<br />

Entre os investimentos no estrangeiro, deve destacar-se a International Financial Tower<br />

em New Jersey, um projecto representando um total de 169 milhões de USD, com<br />

perspectivas de um aumento significativo de valor.<br />

O CommerzImmobilien (CIMO) concluiu vários projectos no ano passado. O<br />

CommerzBaumanagement geriu projectos de investimento nos segmentos comercial e<br />

comunitário. A COMUNITHY Immobilien AG, uma joint-venture com o<br />

ThyssenKrupp Immobilien constituída em 1999, adquiriu mais um lote de 1.000<br />

apartamentos e envolveu-se no desenvolvimento de três projectos. Na locação de bens<br />

móveis, foram concluídos contratos com um valor de 518 milhões de Euros.<br />

O bem sucedido Grupo CGG<br />

O Commerz Grundbesitz-Investmentgesellschaft gere o fundo aberto de bens<br />

imobiliários Haus-Invest, para o qual o ano de 2001 foi o ano de maior sucesso na sua<br />

história de quase 30 anos (ver página 40).<br />

Uma das inovações em termos de organização foi a formação do Commerz<br />

Grundbesitz-Spezialfonds Gesellschaft, encarregue da área de actividade de bens<br />

imobiliários, não oferecidos ao público, para investidores institucionais e que entretanto<br />

desenvolveu com sucesso algumas actividades de mercado.<br />

Empresas do Grupo e participações no capital da divisão da Banca de Empresas e<br />

de Investimento<br />

Departamento de Banca de Empresas<br />

BRE Bank SA – Varsóvia – 50,0%<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Budapest) Rt. – Budapeste – 100,0%<br />

- 57 -


<strong>Commerzbank</strong> (Eurasija) SAO – Moscovo – 100,0%<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Nederland) N.V. – Amesterdão – 100,0% 2)<br />

<strong>Commerzbank</strong> International (Ireland) – Dublin – 100,0% 2)<br />

Commerz (East Asia) Ltd. – Hong Kong – 100,0%<br />

P.T. Bank Finconesia – Jakarta – 51,0%<br />

Banque Marocaine du Commerce Extérieur, S.A. – Casablanca – 10,0%<br />

Majan International Bank SAOC – Muscat – 15,0%<br />

Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. – 8,7% 1)<br />

Departamento de Títulos<br />

CGB Commerz Beteiligungsgesellschaft Holding mbH - Bad Homburg v.d.H. –<br />

100,0%<br />

<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets Corporation – Nova Iorque – 100,0%<br />

<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets (Eastern Europe) a.s. – Praga – 100,0%<br />

Commerz Securities (Japan) Company Ltd. – Hong Kong/Tóquio – 100,0%<br />

Departamento Imobiliário<br />

Commerz Grundbesitzgesellschaft mbH - Wiesbaden – 100,0%<br />

CommerzLeasing und Immobilien AG – Dusseldorf - 100,0%<br />

Departamento de Tesouraria e de Produtos Financeiros<br />

Commerz Futures, LLC – Chicago -100,0% 1)<br />

1) O Banco-mãe detém parte da participação indirectamente.<br />

2) O Banco-mãe detém a participação indirectamente.<br />

- 58 -


RELATÓRIO DO PESSOAL E PREVIDÊNCIA<br />

Em virtude das alterações bruscas das condições de mercado, tivemos de modificar,<br />

rapidamente, a nossa política de recursos humanos. Embora nos primeiros meses de<br />

2000 ainda se verificassem alguns sinais de expansão em algumas áreas de negócio, em<br />

Maio enfrentámos a tendência negativa das actividades com o congelamento do<br />

recrutamento e em Outubro com a decisão de eliminar aproximadamente 3.400 postos<br />

de trabalho.<br />

Ofensiva à redução de custos<br />

A fim de se conseguirem obter as primeiras poupanças nos custos com o pessoal, no<br />

exercício de 2001, foram suspensas medidas tomadas relativamente a salários<br />

individuais e o bónus de Natal foi reduzido, com excepção dos casos dos salários mais<br />

baixos negociados colectivamente.<br />

A nossa máxima, ao implementarmos a redução do pessoal, é a de decretarmos todas as<br />

medidas rapidamente, no âmbito de uma estrutura de custos razoável e, por último mas<br />

com igual importância, de uma forma socialmente aceitável. Para que isto fosse possível<br />

foram planeados uma série de possibilidades e instrumentos. Eles englobam uma<br />

redução individual e colectiva das horas de trabalho, assente num maior recurso ao<br />

mercado de trabalho interno do Grupo, o uso selectivo da rotação normal do pessoal,<br />

medidas para melhorarem as qualificações do pessoal, modelos de pré-reforma e de<br />

trabalho em horário parcial para os colaboradores mais idosos e a deslocação individual<br />

e em grupo do pessoal. Para além de tudo isto, concordámos com um programa de apoio<br />

da Adcom, a nossa empresa de recrutamento de trabalho temporário e deslocações de<br />

pessoal.<br />

Assente neste grupo de medidas, o <strong>Commerzbank</strong> e os representantes dos trabalhadores<br />

chegaram a um acordo interno sobre os passos concretos a dar para permitir uma<br />

implementação rápida. Um aspecto fundamental deste acordo é evitar despedimentos<br />

até finais de 2003, se a redução dos postos de trabalho continuar a ser feita com base no<br />

calendário acordado. Serão aplicados alguns critérios em 30 de Junho, 30 de Setembro e<br />

31 de Dezembro deste ano, para se verificar se está tudo a correr conforme planeado. O<br />

Banco só recorrerá a despedimentos para não pôr em perigo a implementação das<br />

reduções dos postos de trabalho. Nesta altura, queremos agradecer ao comité dos<br />

trabalhadores. O que foi conseguido com este acordo, representa uma cooperação<br />

profissional, construtiva e entre parceiros mesmo numa fase difícil.<br />

- 59 -


Gráfico: Alterações no pessoal efectivo, 2001<br />

Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />

Como se esperava que os lucros aumentassem, planeámos outro aumento de 3.004<br />

trabalhadores a tempo inteiro, a nível do Grupo, em 2001. Contudo, em virtude do<br />

congelamento do recrutamento imposto em meados do ano como parte da ofensiva de<br />

redução de custos, o aumento do pessoal efectivo foi apenas de 829 colaboradores<br />

durante o ano. Durante a primeira metade do ano o aumento foi de 1.351 colaboradores;<br />

e durante a segunda metade assistiu-se a uma redução de 522 colaboradores efectivos.<br />

Remuneração variável com base na performance<br />

Uma característica importante dos bons sistemas de remuneração actuais é a sua<br />

flexibilidade. Têm de conseguir responder rapidamente e de forma segura às diferentes<br />

condições de mercado e de se ajustar aos objectivos estratégicos da empresa.<br />

Simultaneamente, são um factor importante de atracção de uma empresa como o<br />

<strong>Commerzbank</strong> como entidade empregadora. Com a nossa remuneração com base nos<br />

lucros e na performance, desenvolvemos um sistema de remuneração seguro e moderno<br />

que satisfaz estas exigências. Componentes variáveis baseadas num sistema de bónus<br />

ligado à performance complementam a remuneração base dos nossos colaboradores e,<br />

juntamente com os nossos benefícios adicionais, asseguram uma compensação atractiva<br />

e ajustada ao mercado. Os riscos e recompensas para os trabalhadores e para o<br />

<strong>Commerzbank</strong> estão bem equilibrados. Quando a conjuntura é favorável, os<br />

colaboradores partilham o sucesso da empresa. Por seu lado, o <strong>Commerzbank</strong>, tem a<br />

opção de ajustar as componentes variáveis da remuneração em alturas menos<br />

favoráveis.<br />

Dados do pessoal do <strong>Commerzbank</strong>*<br />

2001 2000 Variação em %<br />

Total de colaboradores do Grupo 1)<br />

39.481 39.044 1,1<br />

Colaboradores efectivos do Grupo 2)<br />

36.053 35.599 1,3<br />

Total de colaboradores Banco-mãe 1)<br />

30.021 29.611 1,4<br />

incluindo: no estrangeiro 2.552 2.386 7,0<br />

incluindo: em formação 1.651 1.639 0,7<br />

Colaboradores efectivos Banco-mãe<br />

Anos de serviço<br />

26.693 26.538 0,6<br />

mais de 10 50,77% 48,30%<br />

mais de 20 22,20% 21,30%<br />

Rotação do Pessoal 3)<br />

5,60% 6,20%<br />

- 60 -


Total de pensionistas e dependentes sobreviventes 10.892 9.718 12,1<br />

incluindo: a reformarem-se durante o ano 519 498 4,2<br />

com pré-reforma durante o ano 182 138 31,9<br />

Pessoal mais idoso num esquema de tempo parcial 235 257 -8,6<br />

*) Número real de trabalhadores ; 1) incluindo os colaboradores locais em escritórios de<br />

representação e o pessoal da limpeza e da cozinha, excluindo colaboradores com baixa<br />

de parto e de doença prolongada; 2) colaboradores, excluindo os colaboradores em<br />

formação, quadros jovens, colaboradores temporários, voluntários, pessoal de limpeza e<br />

da cozinha, colaboradores com baixa de parto e de doença prolongada; 3) devido a<br />

demissão dos colaboradores.<br />

Desenvolvimento constante dos quadros superiores<br />

O nosso pessoal executivo é particularmente importante para o sucesso da nossa<br />

empresa, sobretudo no que diz respeito às medidas introduzidas para a redução de<br />

custos. Em consequência, fazemos uma selecção cuidadosa baseada nas qualificações<br />

dos nossos quadros superiores e alargámos os programas de qualificação especial aos<br />

três primeiros níveis da gestão da empresa (círculos A a C da gestão da empresa). O<br />

número de colaboradores que participam neste processo de selecção para o circulo C da<br />

gestão da empresa (qualificação para o terceiro nível das funções de gestão da empresa)<br />

foi tão elevado como no ano anterior, isto é, 268 colaboradores.<br />

77 colaboradores participaram no processo de selecção para o nível B da gestão da<br />

empresa (segundo nível da gestão da empresa), sendo 14% mulheres. O círculo A da<br />

gestão da empresa continuou a aumentar significativamente; actualmente, dispõe de 24<br />

colaboradores, doze das quais já assumiram um cargo de topo na gestão da empresa,<br />

quer na Alemanha ou noutro local. Também internacionalmente o sistema de círculos de<br />

gestão da empresa está a ser cada vez mais bem aceite. Isto é sobretudo verdade para o<br />

círculo C da gestão internacional da empresa que foi implantado em Londres e<br />

Frankfurt em 2000.<br />

O sistema de feedback do <strong>Commerzbank</strong><br />

A fim de utilizar outras fontes para além da avaliação dos colaboradores,<br />

desenvolvemos o Sistema de Feedback do <strong>Commerzbank</strong>. Consta de um questionário<br />

anónimo online relativo à avaliação de uma pessoa. O questionário tem como base<br />

várias fontes: avaliação de pessoas pelos seus superiores, pelos colegas, outros<br />

colaboradores e clientes. No calão da especialidade, este método é conhecido como<br />

avaliação a 360º.<br />

Há estudos que revelam que este sistema encoraja os colaboradores a concentrarem-se<br />

nos resultados e aumenta a sua motivação. Como parte de um projecto piloto, um<br />

segmento central do Sistema de Feedback do <strong>Commerzbank</strong> está a ser implementado no<br />

balcão principal de Kiel, o inspirador deste projecto.<br />

Os planos de pensões da empresa enfrentam novos desafios<br />

- 61 -


Juntamente com o comité central de trabalhadores implementámos os novos<br />

regulamentos para promoção de produtos para a reforma, da empresa e particulares, no<br />

final do ano. Desde finais de Novembro que os nossos colaboradores podem aceder a<br />

informação detalhada, através da intranet do Banco, relativa a produtos para a reforma,<br />

voluntários e auto-financiados, que incorporam a “Promoção Riester”.<br />

Mais atractivo como empregador<br />

A fim de tornar mais fácil o acesso de mulheres a posições da gestão da empresa foi<br />

apoiado o projecto “CrossMentoring”, juntamente com a Bosch, o Deutsche Bank, a<br />

Deutsche Telekom, a Fraport, a Lufthansa, a Merck e a Procter & Gamble. O Mentoring<br />

é um processo no qual um mentor apoia a carreira e o desenvolvimento de uma mulher,<br />

fora da relação normal entre superior/subordinado; no aconselhamento cruzado, isto<br />

ultrapassa as fronteiras da empresa.<br />

Para que a carreira e a família possam ser mais facilmente conciliadas, foi criada uma<br />

creche Kids & Co. É uma instituição em Frankfurt, que tem por objectivo cuidar dos<br />

filhos dos colaboradores por um curto prazo de tempo. Este primeiro projecto nacional<br />

também obteve uma resposta muito positiva por parte do público.<br />

Somos a primeira empresa alemã a oferecer um serviço de aconselhamento de carreiras<br />

virtual, através da Internet, para universitários licenciados. Através do “Hotstaff”, os<br />

visitantes interessados tomam conhecimento, no edifício virtual do <strong>Commerzbank</strong>, das<br />

exigências e dos benefícios concedidos pelo <strong>Commerzbank</strong> como empregador e<br />

aprendem a avaliar as suas capacidades específicas. O número de visitantes aumentou<br />

30%, para 32.000, em 2000, e a resposta foi bastante positiva.<br />

Agradecemos aos comités de trabalhadores locais, ao comité central de trabalhadores e<br />

também ao porta-voz do comité dos colaboradores sénior a sua colaboração construtiva.<br />

Queremos também agradecer a todos os nossos colaboradores activos, bem como aos<br />

reformados durante o ano passado. O seu empenho, as suas habilitações e identificação<br />

com o Banco desempenharam um papel muito importante para a manutenção do<br />

<strong>Commerzbank</strong> no seu rumo, embora as condições em meses recentes não tivessem sido<br />

nada favoráveis.<br />

Os nossos agradecimentos especiais abrangem todos os colaboradores nos balcões e na<br />

sede, cujos esforços ajudaram a assegurar um mudança serena para o Euro.<br />

- 62 -


A NOSSA ACÇÃO, ESTRATÉGIA E PERSPECTIVAS<br />

Durante o ano 2001 mantivemos uma comunicação intensiva com os accionistas e<br />

investidores potenciais. Ao tomarmos parte em numerosas conferências de investidores<br />

e através de reuniões com analistas e investidores, algumas das quais podiam ser<br />

acedidas rapidamente pela Internet, o <strong>Commerzbank</strong> reforçou o seu contacto com<br />

participantes profissionais no mercado. Simultaneamente, aumentámos o número de<br />

conference calls e também os nossos debates one-on-one e em grupo. Ao aumentarmos<br />

a gama de informação que fornecemos pela Internet, tivemos a oportunidade de<br />

confirmar o grande interesse dos investidores particulares, que também verificamos<br />

através das questões colocadas por correio electrónico. Este meio dá-nos a oportunidade<br />

de divulgar informação sobre o <strong>Commerzbank</strong> a todos os grupos de investidores<br />

simultaneamente.<br />

É nosso objectivo fornecer a todos os participantes no mercado alemão e de outros<br />

locais uma base de informação segura para as suas decisões de investimento. Uma das<br />

confirmação de que estamos a proceder correctamente a este respeito é sublinhada pelo<br />

jornal de negócios Capital na sua análise do conteúdo da informação dos relatórios<br />

anuais de todas as instituições financeiras alemãs. Neste estudo, efectuado em meados<br />

de 2001 por uma empresa de consultoria proeminente, foi atribuído o primeiro lugar ao<br />

<strong>Commerzbank</strong>. Com a aplicação, pela primeira vez, da IAS 39 nas nossas<br />

demonstrações financeiras, satisfizemos a exigência de uma maior transparência.<br />

Apesar da comunicação mais intensa, o preço da acção <strong>Commerzbank</strong> foi afectado pela<br />

fragilidade geral do mercado de títulos. Durante o ano a acção <strong>Commerzbank</strong> perdeu<br />

43% do seu valor. A cotação final Xetra do ano foi de 17,47 Euros. A nossa acção<br />

conseguiu recuperar apenas 25% do seu mínimo anual de 14,08 Euros, provocado pelos<br />

acontecimentos trágicos de 11 de Setembro nos EUA. Em virtude dos desenvolvimentos<br />

do último trimestre de 2001 e da recuperação continua desde o início do ano, há sinais<br />

positivos de um crescimento sustentado do preço da nossa acção. Com o nosso<br />

posicionamento estratégico alterado, melhores lucros de exploração e uma política de<br />

comunicação franca e aberta, continuamos a trabalhar para assegurar que esta tendência<br />

se mantenha.<br />

- 63 -


361.000 accionistas do <strong>Commerzbank</strong><br />

Participação no capital<br />

(em Março de 2002)<br />

No estrangeiro<br />

Investidores Particulares<br />

Generali<br />

SCH<br />

Mediobanca<br />

Intesa<br />

Investidores Institucionais<br />

Performance da acção do <strong>Commerzbank</strong><br />

Valores do final da semana, Janeiro 2001 = 100<br />

*) Até 1 de Março de 2002<br />

- 64 -<br />

Alemanha<br />

Investidores Institucionais<br />

WCM<br />

Munich Re<br />

Investidores Particulares<br />

Acção do <strong>Commerzbank</strong> CDAX (Bancos) DJ Euro Stoxx Banks


Com base numa comparação anual, o volume de transacções da acção do <strong>Commerzbank</strong><br />

também diminuiu em linha com a performance do seu preço em 2000. Os 504 milhões<br />

de acções <strong>Commerzbank</strong>, que foram negociados, representavam cerca de 1,6% do total<br />

de acções negociadas das empresas alemãs cotadas. Uma característica de relevo é a<br />

negociação particularmente activa das acções do <strong>Commerzbank</strong> durante o primeiro<br />

trimestre. Consideramos que a redução nos trimestres subsequentes nos indica que,<br />

actualmente, cada vez mais investidores, com uma orientação a longo prazo, detêm as<br />

acções <strong>Commerzbank</strong> na sua carteira.<br />

No último ano, o nosso programa CB21 para aumentar os lucros não teve o sucesso que<br />

se previa quando foi implementado. A razão foi a fraca performance da economia que<br />

não era esperada em tão grande escala. Contudo estamos convencidos que os pontos<br />

principais deste programa são válidos. É por essa razão que os implementamos<br />

sistematicamente.<br />

Em particular, a reestruturação das nossas actividades em duas divisões, Banca de<br />

Retalho e Gestão de Activos, por um lado, e a Banca de Empresas e de Investimento por<br />

outro, está a ter cada vez mais sucesso na exploração de sinergias entre as áreas de<br />

negócio. No futuro, aumentaremos a nossa concentração na Alemanha, onde servimos<br />

os nossos clientes particulares e empresas a nível nacional. Adicionalmente, estamos a<br />

tentar aumentar a nossa implantação na Europa e América do Norte, mercados-alvo para<br />

os nossos clientes empresa.<br />

Para além desta concentração em regiões geográficas e grupos-alvo, adaptaremos ainda<br />

mais a nossa gama de produtos às necessidades dos nossos clientes. As nossas<br />

plataformas de bases de dados de marketing, agora disponíveis para os nossos gestores<br />

de conta para os clientes da Banca de Retalho e particulares, ajudar-nos-ão a esse<br />

respeito. Em virtude da quantidade de informação sobre os nossos clientes gerada por<br />

este sistema, estamos agora mais bem posicionados para canalizar as necessidades dos<br />

nossos clientes para actividades de negócio específicas.<br />

Outro eixo do nosso posicionamento estratégico na actividade com clientes particulares<br />

é a nossa cooperação com as subsidiárias alemãs do grupo italiano da área de seguros<br />

Generali. Aqui, e mais rapidamente do que o previsto, foram criados postos de trabalho<br />

nos nossos balcões para especialistas em seguros.<br />

A engrenagem bem sucedida da área comercial com a Banca de Investimento continua a<br />

ter uma importância vital. No caso do Mittelstand e das grandes empresas, esta tarefa foi<br />

atribuída aos membros do Conselho regionais nomeados no início do ano. A criação<br />

deste nível da gestão da empresa faz realçar a intenção do Banco de continuar a utilizar<br />

este modelo de negócio de forma rápida e bem sucedida. Experiências iniciais<br />

realizadas com empresas revelaram-se muito encorajadoras.<br />

Ofensiva de redução de custos apoia mudança<br />

Para completar o nosso programa CB21 para melhorar os lucros, lançámos uma<br />

ofensiva de redução de custos em meados de 2001. Entretanto, isto deu origem a um<br />

programa com cinco pontos, que engloba a verificação da carteira de crédito e projectos<br />

- 65 -


de ofensiva de preços, bem como medidas para o pessoal. Estamos convencidos de que<br />

este pacote produzirá a mudança de que o <strong>Commerzbank</strong> necessita.<br />

Para além da redução da rede de balcões, prevista no CB21, de 945 no final de 2000<br />

para 781 escritórios, resolvemos fechar mais 50 balcões. Implementaremos esta medida<br />

durante o ano 2002.<br />

Na Gestão de Activos estamos a reorganizar os corporate centres e a agrupar as funções<br />

de liquidação das empresas individuais.<br />

Na Banca de Investimento estamos a reduzir as despesas em TI dos front e back-offices,<br />

a simplificar os procedimentos da actividade e temos como objectivo uma maior<br />

automatização para a liquidação das transacções de títulos.<br />

Simultaneamente, sobretudo na Banca Transaccional e Tecnologia de Informação,<br />

substituiremos o pessoal externo dispendioso pelo nosso próprio pessoal. Nestas áreas,<br />

mais de 2000 colaboradores externos trabalharam para o Banco em finais de 2001.<br />

Maior capacidade creditícia em virtude da verificação da carteira de créditos<br />

Ainda este ano, o terceiro ponto do nosso programa de mudança, a verificação da<br />

carteira de crédito, deverá ter um impacto positivo na nossa gestão de risco. O objectivo<br />

desta medida é limitar as provisões, que no ano de 2001 ascenderam a aproximadamente<br />

0,4% do total de empréstimos. Examinaremos a nossa carteira de créditos<br />

extensivamente no que diz respeito a riscos especiais, à garantia adequada e às margens<br />

adequadas. A novidade é que a análise irá ser feita a vários níveis hierárquicos,<br />

dependendo da extensão da exposição do Banco.<br />

Paralelamente à verificação da carteira de crédito, examinaremos todos os nossos<br />

produtos e serviços e alteraremos o seu preço caso o mesmo não seja satisfatório.<br />

Medidas para o pessoal fazem aumentar a criatividade<br />

Um outro ponto do nosso programa diz respeito a várias medidas a serem tomadas<br />

relativamente ao pessoal. A nomeação de membros do Conselho regionais proporcionou<br />

ao nosso Mittelstand e às principais clientes empresa bem como aos nossos clientes<br />

particulares sofisticados, interlocutores com experiência internacional, que lhes podem<br />

dar apoio nas decisões estratégicas. Também nomeámos directores para vários<br />

departamentos. Cremos que vão ser geradores de ideias novas e de grande criatividade<br />

na exploração de novos e interessantes grupos de clientes.<br />

Uma orientação estratégica nova completa a acção sobre os lucros e os custos<br />

Tanto a ofensiva de redução de custos como o nosso programa para aumentar os lucros<br />

estão a dar os primeiros frutos. Contudo, o programa com os seus cinco pontos não é o<br />

suficiente para nos fazer aproximar muito mais do nosso objectivo de longo prazo de<br />

- 66 -


um ROE de 15%. Resolvemos portanto tomar mais medidas que serão implementadas<br />

durante o ano. Referir-nos-emos às mesmas sob o título “nova orientação estratégica”.<br />

Em primeiro lugar, decidimos reforçar o perfile estratégico do Banco, como um todo.<br />

Por um lado, isto significa que a distribuição e a produção serão separadas mais<br />

rigorosamente - uma concentração no aumento do valor da distribuição – e, por outro, o<br />

nosso novo lema externo “”Ideias para o futuro”. Esta campanha de comunicação<br />

sublinha a nossa intenção de encorajar a concorrência de ideias a favor dos nossos<br />

clientes e entre os nossos colaboradores.<br />

Em segundo, vamos reposicionar a Gestão de Activos estrategicamente. A fim de<br />

obtermos sinergias de custos, no final do ano passado combinámos as nossas unidades<br />

alemãs de actividade com clientes institucionais, o Commerzinvest com clientes<br />

alemães e a CICM com clientes internacionais. Se necessário, teremos de vender as<br />

unidades menos lucrativas ou as que não se inserem na nossa estratégia.<br />

Na Banca de Retalho, o nosso grupo-alvo e estratégia de canais de distribuição deverão<br />

ser adaptados às diferentes condições de mercado e necessidades dos clientes. Isto<br />

aplica-se também ao nosso corretor directo, comdirect, que, no futuro, se concentrará<br />

mais na Alemanha. A excepção será o Reino Unido, onde o comdirect UK plc atingirá o<br />

ponto de equilíbrio no planeamento corrente, no próximo ano.<br />

Adicionalmente, examinamos várias possibilidades de cooperarmos com terceiros na<br />

área da Banca Transaccional. Será somente desta forma que poderão ser obtidos preços<br />

permanentemente baixos – que estarão, em consequência, em linha com o mercado –<br />

para serviços estandardizados.<br />

O terceiro ponto da nova orientação estratégica será conduzirmos mais eficientemente o<br />

Banco, como um todo. O controlo financeiro será aumentado; isto inclui o uso de<br />

instrumentos seguros para a aferição da performance das áreas de negócio individuais.<br />

Impulso estratégico do <strong>Commerzbank</strong><br />

Na Alemanha, o <strong>Commerzbank</strong> continuará a fortalecer a sua posição de banco eficiente<br />

para clientes particulares exigentes. Para este fim, estamos a expandir as nossas<br />

actividades para clientes particulares e do private banking. Simultaneamente,<br />

acreditamos que é importante focalizar a Gestão de Activos nas necessidades de<br />

distribuição e, em menor escala, na produção.<br />

Na área de empresas, aceleraremos o desenvolvimento dos produtos da Banca de<br />

Investimento para PME’s maiores e principais empresas. Actualmente, 39% das<br />

empresas do Mittelstand têm uma conta no <strong>Commerzbank</strong> e tencionamos aumentar esta<br />

quota para nos tornarmos o principal banco alemão para PME’s de sucesso.<br />

Perspectivas de lucros para 2002<br />

Este ano a performance dos nossos lucros irá depender bastante do contexto económico<br />

e dos mercados de títulos. Acreditamos que, em virtude do corte nítido das taxas de juro<br />

- 67 -


levado a cabo pelo Banco Central Europeu e a diminuição anual do preço do petróleo,<br />

os sentimentos das empresas alemãs e dos consumidores irão tornar-se mais positivos.<br />

Os últimos dados económicos dos EUA são igualmente favoráveis e revelam que a<br />

recessão tinha atingido o seu nível mais baixo no final de 2001.<br />

Em resumo, acreditamos que os lucros brutos aumentarão apenas marginalmente este<br />

ano. Uma vez que o Rheinhyp será retirado da lista de empresas consolidadas, uma<br />

pequena melhoria da margem financeira poderá ser considerada um bom resultado. Isto<br />

deverá ser provocado por um aumento da margem financeira média. Não acreditamos<br />

que uma redução das provisões seja bem vinda, a não ser que o nosso grupo-alvo<br />

principal, as empresas alemãs Mittelstand, ganhe força rapidamente.<br />

Esperamos que o nosso resultado líquido de comissões registe um aumento de dois<br />

algarismos (em %) em 2001. O factor decisivo será a rapidez da recuperação da fé dos<br />

nossos consumidores no mercado de acções. Contudo, no nosso planeamento prevemos<br />

efeitos positivos adicionais do projecto CB21 e da ofensiva de preços. Conforme<br />

anunciado em finais de 2001, queremos manter as nossas despesas de exploração em<br />

cerca de 5,5 mil milhões de Euros. Estamos confiantes que, através da implementação<br />

sistemática de medidas ao abrigo da nossa ofensiva de redução de custos, este resultado<br />

irá ser conseguido.<br />

Não podemos ficar satisfeitos com o lucro antes de impostos orçamentado de entre 700<br />

milhões de Euros e 800 milhões de Euros. Estes números, calculados com base numa<br />

política conservadora, não englobam quaisquer receitas de possíveis vendas de<br />

investimentos. Adicionalmente, a remoção do Rheinhyp da lista das empresas<br />

consolidadas deverá originar receitas de milhares de milhões sob a forma de um ganho<br />

isento de impostos.<br />

A performance dos lucros em 2002 deverá certamente estar no caminho certo. Contudo,<br />

apenas será uma fase intermédia na recuperação da solidez dos lucros do Banco.<br />

Datas principais do <strong>Commerzbank</strong> em 2002/2003<br />

8 de Maio de 2002 Relatório intercalar em 31 de Março de<br />

2002<br />

31 de Maio de 2002, 10 h AGM, Jahrhunderthalle Frankfurt am<br />

Main-Höchst<br />

8 de Agosto de 2002 Relatório intercalar de 30 de Junho de 2002<br />

12 de Novembro de 2002 Relatório intercalar de 30 de Setembro de<br />

2002<br />

13 de Novembro de 2002 Conferência dos Analistas DDVFA,<br />

Frankfurt am Main<br />

Início de Fevereiro de 2003 Indicadores financeiros principais de 2002<br />

1 de Abril de 2003 Conferência de Imprensa para os resultados<br />

de 2002<br />

Início de Maio de 2003 Relatório intercalar em 31 de Março de<br />

2003<br />

30 de Maio de 2003 AGM, Jahrhunderthalle Frankfurt am<br />

- 68 -


Main-Höchst<br />

Início de Agosto de 2003 Relatório intercalar de 30 de Junho de 2003<br />

11 de Novembro de 2003 Relatório intercalar de 30 de Setembro de<br />

2003<br />

Todas as notícias principais do <strong>Commerzbank</strong> estão também disponíveis em “Relações<br />

com os Investidores” na nossa página da web: www.commerzbank.com.<br />

- 69 -


RELATÓRIO DO RISCO<br />

Índice<br />

Estratégia para o risco e organização da gestão do risco 70<br />

Estratégia e objectivos da gestão do risco 70<br />

Organização da gestão do risco 70<br />

Definições 74<br />

O novo Acordo de Capital da Basileia 74<br />

Controlo de Risco/ procedimentos de gestão do risco 77<br />

Supervisão e controlo:<br />

Risco de crédito 76<br />

Risco do mercado 82<br />

Risco de participação 87<br />

Risco de liquidez 88<br />

Risco operacional 90<br />

Risco jurídico 91<br />

Controlo independente: auditoria interna 91<br />

Perspectivas 92<br />

Estratégia do risco e organização da gestão do risco<br />

Estratégia e objectivos da gestão do risco<br />

Os eixos principais da nossa estratégia para o risco são identificar, aferir e supervisionar<br />

todos os riscos do Grupo <strong>Commerzbank</strong> a fim de fazer um controlo completo e integrar<br />

a informação obtida num sistema de gestão baseado no risco/lucros para o Banco no<br />

geral. O objectivo principal é limitar os riscos inerentes à criação de receitas com base<br />

em directrizes e numa estrutura de limite de uma política de risco, protegendo assim o<br />

Banco de encargos inesperados.<br />

A fim de consegui-lo, é essencial que exista um fluxo de informação transparente e<br />

rápido a ser recebido por quem toma as decisões, que lhes permita ponderar os riscos<br />

face às recompensas. Para além da sua função central de preparar e disponibilizar<br />

informação, o reporte mensal sobre os riscos para o Banco, no geral, assegura que os<br />

limites anteriormente estabelecidos são revistos ao mais alto nível do Banco. Isto<br />

constitui assim a base para gestão de riscos delineados, não sendo esquecidos os lucros<br />

obtidos nem as disposições legais.<br />

Organização da gestão do risco<br />

O controlo interno e a gestão de risco é da responsabilidade da organização da gestão do<br />

risco do <strong>Commerzbank</strong>, através da qual consideramos que a gestão do risco, no sentido<br />

- 70 -


lato, inclui todas as medidas adequadas para gerir riscos. O processo de controlo de<br />

risco, isto é, a gestão do risco, no sentido restrito, engloba a identificação, aferição,<br />

limitação, supervisão, reporte e o acompanhamento dos riscos.<br />

Organização da Gestão do Risco<br />

Processo de Controlo de Risco<br />

Gestão quantitativa<br />

e qualitativa e<br />

estratégia<br />

Demarcação do limite<br />

de risco, supervisão<br />

e reporte do risco<br />

Identificação<br />

e aferição<br />

do Risco<br />

Entidades<br />

de controlo<br />

do risco<br />

COP<br />

GCO<br />

ZBS<br />

ZKA<br />

ZKE<br />

ZRA<br />

ZRC<br />

Organização da Gestão do Risco<br />

Conselho de Administração do Grupo<br />

Estratégia para o Risco<br />

CRO<br />

RC KK<br />

Tipos de risco<br />

Risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez,<br />

risco operacional, risco jurídico e risco estratégico<br />

Controlo Independente: Auditoria Interna (Zrev)<br />

As directrizes da política de risco são estabelecidas pelo Conselho de Administração do<br />

Grupo. Como membro deste órgão, o Chief Risk Officer (CRO) é directamente<br />

responsável, dentro da estrutura da organização de gestão do risco, pelos departamentos<br />

de Controlo de Risco (ZRC) e Gestão do Risco de Crédito (ZKA). É responsável pela<br />

implementação das directrizes da política de risco em todo o Grupo. Foram criados<br />

comités especiais para agruparem e supervisionarem as decisões sobre o risco, e estes<br />

apoiam o Conselho de Administração do Grupo na sua tomada de decisões.<br />

O Comité do Risco (CR), presidido pelo CRO, trata sobretudo de todos os tópicos<br />

relacionados com o risco de mercado, o risco operacional e a situação de risco global do<br />

Banco. O Comité de Novos Produtos (CNP), um sub-comité do Comité de Risco, é<br />

constituído por representantes de várias unidades de negociação e departamentos de<br />

serviços e é presidido pelo responsável pelo departamento de Controlo de Risco. É<br />

responsável pela aprovação e introdução de novos produtos e mercados.<br />

Dentro da hierarquia global dos órgãos para aprovação de crédito, o Comité de Crédito<br />

(CC), também presidido pelo CRO, decide, com base em notações, todos os<br />

compromissos com empréstimos de até 2% do seu capital social e emite igualmente<br />

- 71 -<br />

ALCO Unidades de risco<br />

do lado da criação<br />

do negócio<br />

ZAM<br />

ZCB<br />

ZFI<br />

ZGS<br />

ZMC<br />

ZPK<br />

ZTD<br />

Responsabilidade pelo risco e pelos lucros<br />

Gestão do risco do lado da criação do negócio


pareceres sobre todas as decisões de crédito a serem tomadas pelo Conselho de<br />

Administração.<br />

O Comité de Activos e Passivos (CAP), presidido pelo membro do conselho de<br />

administração responsável pelo departamento de tesouraria, determina a estratégia de<br />

taxas de juro do Banco bem como a sua posição de activo/passivo e de liquidez.<br />

Processo de Controlo de Risco<br />

O processo de controlo de risco no <strong>Commerzbank</strong> é confiado, para todos os tipos de<br />

risco, ao COP (Responsável pelas Operações de Crédito com Clientes particulares<br />

domésticos) e ao CGO (Responsável pelas Operações de Crédito Globais), bem como às<br />

unidades ZBS (Contabilidade e Impostos), ZKA, ZKE (Estratégia e Controlo), ZRA<br />

(Serviços Jurídicos) e ZRC.<br />

Com a sua organização orientada globalmente, o departamento de Controlo de Risco<br />

desempenha um papel fundamental na implementação da política de risco estabelecida<br />

pelo Conselho de Administração. Para além de tornar as operações de risco<br />

transparentes e de controlar o risco total do Grupo <strong>Commerzbank</strong>, agrupado pelos<br />

diferentes tipos, deverá desenvolver uma gestão orientada para o risco e os lucros ainda<br />

mais sofisticada para o Banco como um todo. Isto implica a computação do capital<br />

económico relativamente ao cálculo da capacidade para assumir riscos e<br />

subsequentemente atribuir os diferentes tipos de risco às áreas de negócio respectivas.<br />

Como parte deste cálculo, o risco global do Grupo é comparado com o capital<br />

económico para cobertura dos riscos. O objectivo desta comparação é o de se<br />

determinar se o Banco está em posição de enfrentar perdas potenciais inesperadas. A<br />

fim de o distinguir de outros conceitos de capital utilizados em contabilidade, o risco<br />

total computado é também designado por capital económico, por ser economicamente<br />

necessário para compensar flutuações inesperadas de resultados. Para todos os tipos de<br />

risco, o capital económico é referente a um período de doze meses de acordo à data do<br />

balanço e a um nível de confiança de 99,80%, reflectindo a notação-alvo de Aa3 do<br />

<strong>Commerzbank</strong>.<br />

As funções fundamentais do ZRC no âmbito do processo de controlo de risco incluem<br />

não só o cálculo diário, a análise e o reporte do risco do mercado, mas também o seu<br />

controlo pró-activo. Adicionalmente, as suas principais obrigações englobam o<br />

desenvolvimento de directrizes e procedimentos para o tratamento do risco mercado, de<br />

crédito (VaR do crédito) e operacional e também a concepção de métodos para os<br />

calcular.<br />

Para além de implementar os requisitos regulamentares (sobre o tópico do risco), o ZRC<br />

concentra-se na preparação de informação para o Conselho de Administração e na<br />

produção de análises de risco quantitativas e rácios fundamentais para orientação das<br />

posições de negociação. Simultaneamente, o ZRC desempenha uma função de<br />

aconselhamento interno relativamente a todas as questões de risco relevantes.<br />

- 72 -


O CRO tem a responsabilidade de todo o risco de crédito. A função do crédito central é<br />

do Departamento da Gestão do Risco de Crédito, que apoia os departamentos do banco<br />

a optimizarem a carteira de crédito em termos de risco de crédito e é responsável, a<br />

nível do Grupo, pela gestão do risco de crédito, tomando em consideração as<br />

actividades de distribuição dos departamentos do banco. Ao cumprir as disposições<br />

legais, o ZKA é sobretudo responsável pela gestão da carteira de crédito bem como pela<br />

aferição e supervisão do risco de crédito, incluindo a constituição de provisões<br />

adequadas. As suas funções incluem também a formulação de directrizes gerais para a<br />

análise e decisão dos compromissos de crédito individuais, bem como a preparação de<br />

uma decisão referente ao mutuário para todos os compromissos principais.<br />

De acordo com a Lei Bancária Alemã, os riscos de crédito são reunidos numa base de<br />

unidades dos mutuários para a totalidade do Grupo <strong>Commerzbank</strong> e supervisionados<br />

por país, área de negócio, classe de notação, sector e grupo-alvo (ex. Mittelstand) por<br />

carteira. Créditos concedidos que envolvam riscos acrescidos ou créditos com<br />

problemas são geridos por unidades de tratamento intensivo, responsáveis tanto pela<br />

Alemanha como por outros países. O risco de crédito da Banca de Investimento é<br />

computado e supervisionado por uma secção independente do departamento.<br />

Com o objectivo de atingir uma maior eficiência e os “Requisitos mínimos para a<br />

concessão de crédito por parte das instituições de crédito” (MaK), a função de crédito<br />

em vigor dos segmentos de empresas e de clientes da banca de retalho está a ser<br />

reestruturada.<br />

No caso da Banca de Empresas, a análise de crédito e função de aprovação (função de<br />

crédito operacional) é confiada ao “Responsável pelas Operações de Crédito Globais”<br />

(GCO), e no caso da Banca de Retalho na Alemanha, ao “Responsável pelas Operações<br />

de Crédito com Clientes Particulares Domésticos” (COP). O GCO e o COP reportam<br />

directamente ao CRO que é membro do Conselho de Administração; eles gerem a área<br />

de actividade de crédito das filiais ao abrigo da estrutura de directrizes estabelecida e<br />

dos poderes para aprovação do crédito. Na Banca de Empresas doméstica, o GCO tem o<br />

apoio de quatro altos funcionários da área do crédito regional (RCO), que assumem a<br />

responsabilidade pela área da competência de quatro membros do conselho regionais e a<br />

quem os responsáveis pelo crédito a nível do balcão principal, juntamente com os seus<br />

colaboradores, reportam directamente. Na Banca de Retalho, o COP será futuramente<br />

responsável por seis altos funcionários da área de crédito regional. Estes irão gerir seis<br />

centros de crédito, nos quais a função de crédito da Banca de Retalho estará concentrada<br />

por regiões. No final de 2002, todas as outras funções de crédito operacionais (no<br />

estrangeiro, crédito IB, instituições financeiras) estarão a cargo do CRO.<br />

Procedimentos de Gestão do Risco<br />

A gestão do risco no sentido restrito – condução do risco – é feita, para os vários tipos<br />

de risco, pelas unidades de negociação relevantes: ZGS (Títulos), ZTD (Tesouraria e<br />

Produtos Financeiros) e ZAM (Gestão de Activos), e também pela ZPK (Banca de<br />

Retalho), ZCB (Banca de Empresas), ZFI (Instituições Financeiras) e ZMC (Empresas<br />

Multinacionais). No âmbito das suas actividades, por isso, as unidades de gestão do<br />

risco têm responsabilidade imediata pelos riscos e pelos lucros. Em relação aos<br />

- 73 -


sistemas, procedimentos e tecnologia, os departamentos de serviços da sede são<br />

responsáveis pela gestão do risco operacional.<br />

Auditoria independente<br />

Todas as actividades de gestão do risco e de controlo de risco são sujeitas a uma<br />

auditoria independente feita pelo Departamento de Auditoria Interno.<br />

Definições<br />

Uma interpretação uniforme do risco é indispensável à criação de uma sensibilização ao<br />

risco dentro do Banco. O risco é a alteração negativa potencial do activo estimado, da<br />

posição financeira e do lucro líquido em resultado de um acontecimento imprevisto.<br />

Distinguem-se aqui os diferentes tipos de risco:<br />

• Risco de crédito é o risco de perdas ou lucros perdidos em resultado de<br />

incumprimentos inesperados ou da deterioração inesperada da capacidade creditícia<br />

das contrapartes. Adicionalmente, o risco de crédito cobre sobretudo o risco do<br />

emitente, o risco da contraparte e o risco-país.<br />

• Risco de mercado é a perda potencial que pode resultar de posições detidas pelo<br />

Banco em virtude de alterações dos preços ou dos parâmetros que determinam os<br />

preços nos mercados financeiros. Faz-se uma distinção entre risco de mercado geral<br />

e específico bem como risco de taxa de juro, de moeda, de capital, de<br />

mercadorias/metais preciosos e de volatilidade.<br />

• Risco de liquidez é o risco do Banco não conseguir cumprir os seus compromissos<br />

com pagamentos actuais e futuros. O risco de liquidez do mercado é o risco do<br />

Banco não ser capaz de liquidar ou cobrir o risco das suas posições de negociação,<br />

atempadamente e na extensão desejada.<br />

• Risco operacional é o risco de perda que resulta de procedimentos internos, pessoas<br />

e sistemas inadequados ou inapropriados, ou de acontecimentos externos.<br />

• Outros riscos relevantes tais como o risco jurídico que resulta de acordos ou da<br />

estrutura jurídica, ou o risco estratégico que resulta de decisões fundamentais por<br />

parte da gestão do Banco, e também o risco de reputação, que ameaça a confiança<br />

no Banco em virtude de práticas de negócio negativas que se tornam conhecidas<br />

pelo público.<br />

A gestão do risco tem como objectivo aumentar o valor de mercado da empresa ao<br />

orientar todos os riscos. Estes são identificados e quantificados sistematicamente<br />

relativamente às oportunidades que surgem. Os riscos que ameaçam os lucros do Banco<br />

são limitados e as consequências de se assumirem os riscos e os lucros inerentes são<br />

analisadas.<br />

O novo Acordo de Capital da Basileia (Basel Capital Accord)<br />

- 74 -


O principal objectivo do novo Basel Capital Accord – conhecido como Basel II – é<br />

assegurar a estabilidade do sistema bancário e promover a alteração do paradigma para<br />

a supervisão bancária, mais concentrado na qualidade. Para este fim, o Basel II é<br />

construído sobre três pilares. O 1º pilar procura alinhar o apoio do capital, tanto para o<br />

risco de crédito como para o risco operacional, com o risco económico, no qual o apoio<br />

explícito do capital para o risco operacional é um factor novo na supervisão bancária. O<br />

2º pilar é elaborado para assegurar que os bancos desenvolvam e apliquem<br />

procedimentos de gestão do risco melhores para supervisionarem e orientarem os seus<br />

riscos. O 3º pilar descreve as regras de divulgação mais rigorosas para os bancos,<br />

tornando mais fácil aos investidores e aos participantes no mercado avaliarem a sua<br />

posição de risco.<br />

O custo do capital para o risco de crédito pode ser determinado através do uso de três<br />

métodos diferentes. Estas abordagens diferem em termos da sua complexidade e das<br />

exigências que fazem aos bancos. Enquanto que a abordagem padronizada se baseia nas<br />

notações de agências externas, as outras duas (a abordagem IRB ( baseada em notações<br />

internas) e a abordagem avançada IRB implicam o recurso a notações internas dos<br />

bancos.<br />

Ao calcular o capital necessário para apoiar o risco operacional, são distinguidas três<br />

abordagens em virtude da sua complexidade. Cada uma delas contém um factor<br />

estabelecido pelas autoridades de supervisão. Enquanto que a abordagem do indicador<br />

básico considera um único indicador do risco (lucros brutos) para a totalidade do Banco,<br />

os lucros brutos para cada um dos tipos de actividade são usados para a abordagem<br />

padronizada. Em contraste, a abordagem da aferição avançada mede o risco operacional<br />

com base em dados de perdas.<br />

Pilar 1<br />

Basel II<br />

Pilar 2 Pilar 3<br />

Capital mínimo requerido Supervisão bancária<br />

qualitativa<br />

Disciplina de mercado<br />

Risco de Crédito Procedimento para a Exigências para a<br />

revisão<br />

divulgação<br />

• Abordagem padronizada • Recursos de capital • Maior disciplina de<br />

• Abordagem de base adequados para todos os mercado com base<br />

• Abordagem avançada riscos inerentes<br />

numa divulgação mais<br />

frequente<br />

Risco de Mercado<br />

- inalterado -<br />

Risco operacional<br />

• Indicador básico<br />

• Melhoria e sofisticação<br />

dos métodos de gestão<br />

do risco para supervisão<br />

e orientação dos riscos<br />

- 75 -<br />

• A melhor avaliação<br />

possível do perfil de<br />

risco e da adequação do<br />

capital


• Abordagem padronizada<br />

• Abordagem de aferição<br />

avançada<br />

O <strong>Commerzbank</strong> considera o novo Basel Capital Accord como um suporte para os seus<br />

esforços para estabelecer uma avaliação dos riscos relativos à actividade ainda mais<br />

diferenciada e para tornar o seu sistema de gestão de carteiras moderno ainda mais<br />

sofisticado. O Banco crê que, por último, a performance dos seus lucros irá melhorar,<br />

pois o mercado aceitará os preços atribuídos aos riscos que reflectem a capacidade<br />

creditícia, e a diferença entre o capital social regulamentar e económico será reduzida.<br />

No ano passado, a equipa de projectos do Basel II instalou-se no ZRC, que reporta<br />

regularmente a um comité de orientação presidido pelo CRO e, através do trabalho com<br />

os departamentos do Banco, os departamentos do pessoal e das subsidiárias, coordenou<br />

a implementação das exigências a serem satisfeitas em todo o Grupo. A ênfase inicial<br />

foi posta no 1º pilar, pois deverão ser compilados ou divulgados um mínimo de registos<br />

de dados históricos referentes ao risco de crédito e ao risco operacional.<br />

Como parte da nossa preparação para implementarmos a abordagem IRB, estamos<br />

também a certificarmo-nos de que seremos capazes de determinar o capital necessário<br />

para suporte dos riscos de crédito, através da aplicação da abordagem de base e da<br />

avançada. Relativamente a questões importantes o <strong>Commerzbank</strong> desempenha um papel<br />

activo em órgãos internacionais e nacionais tais como o Instituto de Finanças<br />

Internacionais (IFI) e o comité de política de risco do Bundesverband deutscher Banken<br />

(Associação de Bancos Alemã).<br />

O nosso objectivo geral é estabelecermos o suporte de capital adequado ao risco<br />

operacional com base na aplicação da abordagem de aferição avançada, isto é, para<br />

reflectir o perfil de risco do Banco. Contudo, em virtude de exigências não<br />

especificadas com clareza no documento de consulta do Basel II, criaremos as<br />

condições para a aplicação do indicador básico e das abordagens padronizadas.<br />

Controlo de risco/Processo de gestão do risco<br />

Supervisão e orientação do risco de crédito<br />

Processo e procedimentos de notação<br />

Desde o início dos anos 90 que o <strong>Commerzbank</strong> tem recorrido aos procedimentos de<br />

notação detalhada e pontuação para verificação da capacidade creditícia e padronização<br />

das decisões de crédito. Estes são obrigatórios para os nossos balcões na Alemanha e<br />

em todos os outros locais.<br />

As notações são um elemento fundamental do processo de crédito e ajudam a<br />

• fazer a avaliação mais objectiva da capacidade creditícia e do risco de crédito,<br />

- 76 -


• identificar os riscos sistematicamente,<br />

• orientar os riscos, em todo o Grupo, e apresentá-los na carteira de crédito,<br />

• obter preços adequados na actividade de crédito.<br />

As notações são estabelecidas para todos os compromissos novos, aumentos de créditos<br />

existentes, extensões de empréstimos e verificações de compromissos e igualmente se a<br />

situação económica sofrer qualquer alteração. Distinguimos entre a notação da<br />

contraparte e a notação do crédito.<br />

Notação da contraparte<br />

Capacidade creditícia do<br />

mutuário<br />

Demonstrações financeiras, performance actual,<br />

potencial de desenvolvimento do mercado, gestão da<br />

empresa, capacidade creditícia pessoal,<br />

Segmento do mercado Indústria, categoria do volume de negócios<br />

Relação com outras empresas Por exemplo, grau de integração num grupo<br />

Risco-país Notação do país do mutuário soberano<br />

Notação de crédito<br />

Garantia Suposição realística quanto ao valor da garantia<br />

Estrutura do crédito Duração, reembolso, acordos<br />

Qualidade da relação com<br />

o cliente<br />

Duração da relação do crédito, gestão da conta, posição<br />

do <strong>Commerzbank</strong> como mutuante<br />

Os mutuários são distribuídos por doze níveis diferentes de notação, entre 1,0 (uma<br />

capacidade creditícia extremamente boa) e 6,5 (compromissos calculados).<br />

Existem métodos de notação e de pontuação para empresas (pequenas e médias<br />

empresas, clientes principais, empresas multinacionais, bancos, instituições financeiras<br />

não bancárias), clientes particulares (empresas, descobertos e créditos ao consumo,<br />

hipotecas e outros), crédito especializado (financiamento de bens imobiliários<br />

comerciais, financiamento à aviação, à indústria naval, financiamento de projectos e<br />

financiamento estruturado) e também para países e industrias.<br />

A notação para os clientes alemães da Mittelstand é computada com o apoio de uma<br />

equipa de especialistas que analisam os principais valores das demonstrações<br />

financeiras, tomando também em consideração os dados qualitativos da empresa. No<br />

segmento dos clientes particulares, o Banco usa processos estandardizados de<br />

pontuação, que são também utilizados nas decisões de concessão de crédito. Para este<br />

fim, é utilizado o processo de pontuação comportamental do <strong>Commerzbank</strong>, que<br />

supervisiona regularmente alterações e ajusta automaticamente os limites.<br />

- 77 -


No ano passado, o Banco concentrou-se nos seus clientes Mittelstand para a validação<br />

das notações. A análise das taxas médias de incumprimento confirma que os processos<br />

de notação internos do <strong>Commerzbank</strong> classificam ou fazem previsões correctas de<br />

riscos identificados. Com a prioridade a ser determinada pela importância e volume de<br />

créditos concedidos aos quais foi atribuída uma notação, cada processo de notação é<br />

sucessivamente validado por estatísticas descritivas, padrões estabelecidos para<br />

notações externas ou modelos de matemática-estatística.<br />

Quantificação do risco de crédito<br />

Para fins de controlo interno, os modelos de carteira de crédito começam agora a ser<br />

utilizados pelas instituições bancárias. São a base para a determinação regulamentar no<br />

que diz respeito ao capital exigido para suporte do risco de crédito. Os modelos de<br />

carteira de crédito são muito importantes para orientação global do Banco, do ponto de<br />

vista risco/rendimento. As exigências impostas a tais modelos incluem desde a<br />

supervisão global das carteiras do Grupo até aos riscos representados pelas transacções<br />

individuais ou contratos.<br />

Contudo, a concentração principal é na distribuição das perdas da carteira de risco. A<br />

partir desta base são determinados tanto a perda esperada (custos de risco<br />

estandardizados – CRP) como o VaR do crédito (perda inesperada). Os CRP destinamse<br />

à cobertura dos incumprimentos sob a forma de um prémio de seguro. Na<br />

determinação dos custos preliminares estão incluídos como prémio de risco para o<br />

cálculo da margem-alvo. Na determinação dos custos correntes, fazem parte do cálculo<br />

da performance da área de actividade com clientes. Em termos reais, o VaR do crédito<br />

representa um cálculo do montante pelo qual, com uma determinada probabilidade, a<br />

perda potencial da carteira de crédito concedido excede a perda esperada.<br />

A fim de se quantificar o VaR do crédito do Grupo <strong>Commerzbank</strong> é utilizado o Modelo<br />

Credit Risk+ © , também utilizado frequentemente pelo sector bancário. As hipóteses, no<br />

que diz respeito à distribuição e dependências funcionais nas quais o modelo é baseado,<br />

foram adaptadas às exigências específicas do <strong>Commerzbank</strong> e são constantemente<br />

aperfeiçoadas. Permitem a apresentação analítica da carteira de perdas. Os parâmetros<br />

estatísticos utilizados, especialmente as taxas de incumprimento, taxas de recuperação,<br />

etc., que são calculadas através do uso de métodos de estimativas bem fundamentados<br />

que fazem parte do projecto Basel II, estão incorporados no modelo do risco de crédito.<br />

Esta abordagem permite que o <strong>Commerzbank</strong> satisfaça as exigências regulamentares<br />

futuras (“Basel III”) através da utilização de modelos de carteira de risco para<br />

determinar os custos do capital.<br />

- 78 -


Gráfico: Custos estandardizados do risco – Grupo <strong>Commerzbank</strong>, Média do ano, em<br />

milhões de Euros<br />

Poderes para aprovação do crédito e procedimentos para definição de limites<br />

A estrutura de aprovação do crédito com base em notações do <strong>Commerzbank</strong> tem uma<br />

função fundamental na gestão do risco de crédito para todo o Banco. As decisões de<br />

concessão de crédito a mutuários particulares ou grupos de mutuários são tomadas com<br />

base, ou na exposição total em conformidade com o Art. 19 (2), da Lei Bancária Alemã<br />

– KWG (unidade dos mutuários), ou numa entidade de risco económico maior. O nível<br />

relevante de aprovação de crédito é determinado pelo volume do crédito e pela notação.<br />

Asseguramos que a tomada de decisões seja independente da origem do negócio através<br />

da formação de grupos de crédito nos nossos balcões que reportam apenas, no que diz<br />

respeito às medidas a serem tomadas e ao negócio em si, ao responsável pela respectiva<br />

unidade de crédito a nível do balcão. Ao integrá-los nas novas unidades da sede de<br />

Operações Globais de Crédito (GCO) e Operações de Crédito – Clientes Particulares<br />

Domésticos – (COP), garantimos no futuro a independência da origem do negócio até<br />

ao nível do Conselho de Administração. Todos os compromissos que excedam os<br />

poderes de aprovação dos balcões serão decididos pela ZKA ou por comités de crédito<br />

(até uma exposição global de 2% do capital social do Banco). A partir daquele nível, as<br />

decisões de concessão de crédito são tomadas pelo Conselho de Administração,<br />

baseadas em recomendações da ZKA e do CC, sendo o Conselho posteriormente<br />

informado de todas as decisões dos comités de crédito da sede.<br />

Procedimentos para supervisão de limites da actividade de negociação<br />

A supervisão do risco e as medidas de controlo do Banco são baseadas num sistema de<br />

limites que assegura que a utilização diária se mantenha dentro do enquadramento<br />

estabelecido. O sistema de limites intervém directamente nos sistemas de negociação e<br />

assegura que a exposição do crédito resultante das actividades de negociação seja<br />

globalmente supervisionada, em tempo real, e em qualquer altura. Adicionalmente a<br />

- 79 -<br />

• Divisão da Banca de Retalho e<br />

de Gestão de Activos<br />

• Divisão da Banca de Empresas<br />

e de Investimento<br />

• Outras


esta informação, são fornecidos dados às unidades de negociação que as informam da<br />

disponibilidade dos limites relevantes. As transacções serão concluídas apenas se a<br />

verificação pré-negociação dos limites confirmar que há linhas de negociação<br />

disponíveis. A gestão da empresa é informada diariamente sobre os limites que são<br />

ultrapassados. Estes excedentes são reduzidos através de um processo gradual.<br />

Desenvolvimento do risco e provisões para riscos<br />

Os riscos de crédito são contabilizados através da constituição das provisões adequadas.<br />

Para os riscos latentes, constituímos provisões gerais. Para riscos concretos de<br />

capacidade creditícia de mutuários individuais – que são indicados pela notação – a<br />

provisão é constituída, através de métodos aplicados pelo Grupo, com base em<br />

estimativas de avaliação específicas da dimensão da perda potencial. O montante de<br />

provisões exigido será calculado com base no montante da exposição sem garantia de<br />

compromissos calculados de créditos com uma notação de 6,0.<br />

Na concessão de crédito internacional, a situação económica e política do país reflectese<br />

também na avaliação global do mutuário. Para empréstimos a mutuários com um<br />

risco-país maior (risco de transferência ou de incumprimento), as provisões são<br />

constituídas, se necessário, para os empréstimos sem garantia, reflectindo a notação<br />

interna relevante do país, sob a forma de provisão para risco-país ou riscos individuais.<br />

Neste caso, atribuímos sempre prioridade ao último tipo de risco.<br />

Os créditos com problemas (notações de 6,0 e 6,5) são classificados pela notação e<br />

registados num sistema de TI especial que permite o processamento eficiente de<br />

transacções individuais e a supervisão dos riscos. Supervisionamos regularmente as<br />

nossas provisões a fim de verificarmos se são adequadas a nível das carteiras.<br />

Adicionalmente, com base em estimativas cuidadosas, as provisões que se calculam que<br />

sejam necessárias para o Grupo <strong>Commerzbank</strong> são sempre computadas na Primavera e<br />

no Outono. Estas estimativas constituem a base para a análise de discrepâncias e para as<br />

medidas a serem consequentemente adoptadas.<br />

Risco-país<br />

Em virtude do carácter internacional das actividades, a supervisão e gestão do risco-país<br />

através de notações do país, que são constantemente actualizadas, são particularmente<br />

importantes. As notações são computadas independentemente por um grupo na ZKV<br />

(Comunicações Empresariais e Investigação Económica). Um sistema de semáforos<br />

indica a direcção da concessão de crédito no futuro; um sistema de reporte é utilizado<br />

para possíveis discrepâncias entre as tendências projectadas e o desenvolvimento actual<br />

da exposição do Banco, que se surgirem são solucionadas com medidas tomadas<br />

rapidamente. São elaborados periodicamente relatórios de risco-país que descrevem o<br />

desenvolvimento de países e regiões individuais, estabelecendo directrizes para a<br />

concessão de crédito no futuro. Desta forma, conseguimos um controlo dos riscos e uma<br />

diversificação geográfica da nossa exposição no estrangeiro.<br />

- 80 -


Gráfico: Exposição líquida, por grupo de notação dos países – Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />

Reporte<br />

Em 2001, os sistemas de informação de gestão de crédito central do <strong>Commerzbank</strong><br />

(CoMKIS), que apresentam os principais parâmetros e rácios de risco para a concessão<br />

de crédito, foram aperfeiçoados. Em resultado, as secções de concessão de crédito dos<br />

principais balcões na Alemanha têm à sua disposição informação detalhada sobre a<br />

notação e estrutura sectorial das carteiras dos balcões, bem como informação sobre as<br />

provisões para os riscos, o capital imobilizado e o processamento dos empréstimos.<br />

Reconhecemos sistematicamente a descentralização crescente da responsabilidade das<br />

carteiras através do fornecimento regular de informação sobre as carteiras de crédito<br />

numa base imediata. Actualmente estamos a transformar o CoMKIS num sistema de<br />

informação para concessão de crédito para todo o Grupo através da incorporação da<br />

informação das carteiras dos balcões e subsidiárias fora da Alemanha.<br />

O risco de crédito proveniente das operações de negociação é registado com base nos<br />

“Requisitos mínimos para as actividades de negociação das instituições de crédito”<br />

(MaH). Os excedentes dos limites são comunicados diariamente à gestão da empresa.<br />

Adicionalmente, a gestão da empresa é informada todos os meses sobre as exposições<br />

maiores das actividades fora do Balanço. Os limites e as exposições são também<br />

comunicados por tipo de actividade, vencimento da transacção, país, classificação do<br />

risco e categoria da contraparte. Para alguns grupos de contrapartes, os relatórios das<br />

carteiras são preparados numa base regular.<br />

Gestão da carteira de crédito<br />

Com base em muitos anos de concessão de empréstimos com base em notações,<br />

directrizes claras para segmentos de risco, preços ajustados a custos estandardizados do<br />

risco e uma estrutura orientada para o risco em termos de organização e operações, que<br />

está a ser ainda mais desenvolvida em virtude do Mak 2002, trabalhamos<br />

constantemente para uma melhoria do risco e dos lucros da nossa carteira de crédito.<br />

- 81 -


Gráfico: Empréstimos obtidos, com base na estrutura de rating – Banco-mãe, em<br />

31.12.2001<br />

• Banco mãe Alemanha • Banco-mãe no estrangeiro (excluindo bancos)<br />

Já há vários anos que utilizamos objectivos com base na estrutura das notações para a<br />

obtenção de uma optimização do risco da nossa carteira de crédito, através do estudo de<br />

casos individuais e unidades de mutuários, de industrias e segmentos de industrias e da<br />

concentração de países. Assim identificamos e gerimos concentrações de unidades ou<br />

grupos de mutuários que possuem um número de características comuns e cuja<br />

capacidade de reembolso da dívida é influenciada por uma alteração de algumas<br />

condições económicas comuns (por exemplo, serem membros do mesmo sector). Com<br />

base na previsão obtida para os vários sectores, coordenamos a abordagem básica com<br />

as nossas unidades operacionais através de análises da qualidade do crédito. No nosso<br />

reporte por segmento, apresentamos uma decomposição por sector.<br />

Supervisão e orientação do risco de mercado<br />

Em 2001 o <strong>Commerzbank</strong> recebeu a aprovação do seu modelo interno para aferição dos<br />

requisitos de capital, que reconhece todo o risco de mercado relevante para o Princípio<br />

I. O modelo foi aprovado para o Banco-mãe com os seus balcões a nível mundial e<br />

cobre as categorias de risco dos capitais próprios, taxa de juro e cambial, do risco geral<br />

do mercado. Nos capitais próprios, está também incluído o risco residual que quantifica<br />

o perfil de risco do instrumento de capital individual comparado à totalidade do<br />

mercado. Após o modelo ter sido utilizado internamente durante quase dois anos e a<br />

qualidade das suas previsões, em processos estatísticos extensivos, ser considerada boa,<br />

o Gabinete de Supervisão do Federal Banking considerou este modelo eficaz para a<br />

computação do capital de suporte exigido. Estamos actualmente a preparar o modelo<br />

interno para que inclua também o risco específico de taxa de juro.<br />

- 82 -


Abordagem Value-at-risk<br />

O método value-at-risk (VaR) é o processo actualmente utilizado pela maior parte dos<br />

bancos internacionalmente activos para a aferição do risco de mercado. O VaR indica a<br />

perda máxima de valor de uma carteira com um determinado grau de probabilidade<br />

(nível de confiança), sendo assumido que a composição da carteira permanece<br />

inalterada durante o período em que é detida. Um VaR de 1 milhão de Euros com um<br />

intervalo de confiança de 99% e um período de detenção da carteira de um dia, significa<br />

que uma perda, num dia, superior a 1 milhão de Euros apenas ocorrerá com uma<br />

probabilidade não superior a 1%, se as posições permanecerem inalteradas.<br />

Gráfico: Value-at-risk durante 2001<br />

Médias semanais, em milhões de Euros<br />

Período de detenção da carteira de 1 dia: nível de confiança de 97,5%<br />

Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.<br />

Divisão de Banca de Empresas e de Investimento ZGS ZTD<br />

As vantagens da abordagem VaR são a sua aplicação universal, o valor da sua<br />

informação estatística e a possibilidade que daí resulta de se comparar e agregar o risco<br />

em carteiras diferentes.<br />

Simulação histórica<br />

O <strong>Commerzbank</strong> utiliza o método da simulação histórica para calcular o VaR. Este é o<br />

mais transparente dos métodos actuais para aferição do risco do mercado e envolve o<br />

modelo do menor risco. Através deste método, e diariamente, as alterações de mercado<br />

do ano anterior respectivo (ou mais precisamente: os últimos 255 dias de negociação)<br />

são aplicados à carteira existente e é estimada a distribuição de ganhos e perdas<br />

potenciais. As alterações das taxas de juro, das moedas, dos preços das acções e a<br />

volatilidade são incorporadas na simulação histórica. Normalmente observam-se<br />

desvios evidentes da distribuição normal e, em particular, as grandes alterações no valor<br />

– designadas fat tails – são mais prováveis do que se fosse assumida uma distribuição<br />

normal.<br />

- 83 -


Dependendo do intervalo de confiança, o VaR corresponde a perdas simuladas nos<br />

cenários menos favoráveis para respectiva a carteira. No <strong>Commerzbank</strong> é usado um<br />

intervalo de confiança de 97,5% que corresponde à 7ª perda simulada mais elevada.<br />

Para o reporte externo – e para o cálculo do capital social regulamentar – é utilizado um<br />

intervalo de confiança de 99%, que corresponde à 3ª perda simulada mais elevada, que,<br />

adicionalmente, é novamente determinada para um período de detenção da carteira de<br />

10 dias. Uma vantagem especial da simulação histórica é a de ser particularmente fácil<br />

calcular o risco global com base nos resultados individuais para níveis mais baixos da<br />

carteira.<br />

Back testing<br />

A fim de se avaliar e melhorar constantemente a qualidade das previsões do modelo de<br />

risco utilizado, e também em conformidade com os requisitos regulamentares do<br />

Princípio I, KWG, a segurança dos métodos VaR que são aplicados, é regularmente<br />

examinada.<br />

Este processo é iniciado com base numa comparação dos riscos de previsão com os<br />

lucros e perdas que teriam ocorrido caso não se tivessem alterado as posições (o<br />

chamado “clean back testing”). Por consequência, o VaR, no intervalo de confiança de<br />

99%, deveria ser excedido em apenas 1% em todos os dias de negociação que fossem<br />

observados. O número de excepções constitui a base para a avaliação dos modelos de<br />

risco internos por parte das autoridades regulamentares, e consequentemente, também<br />

para o cálculo do capital social regulamentar.<br />

No ano de 2001, foram reconhecidas três excepções a nível do Grupo em virtude de<br />

flutuações do mercado extremas. Isto está em linha com as expectativas estatísticas e<br />

portanto em conformidade com as exigências regulamentares. Adicionalmente a esta<br />

abordagem, o <strong>Commerzbank</strong> utiliza um número de outros métodos estatísticos para a<br />

avaliação e aperfeiçoamento do seu modelo de risco.<br />

Gráfico: Back testing durante o ano 2001 – em milhões de Euros<br />

Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.<br />

- 84 -


Stress testing<br />

Como o modelo VaR não toma em consideração movimentos de mercado extremos, a<br />

qualidade e segurança da quantificação do risco têm de ser complementadas por testes<br />

de stress adicionais. Estes avaliam a extensão das perdas em condições de mercado<br />

extremas como as que surgiram em situações de crise no passado. Normalmente, os<br />

cenários hipotéticos baseiam-se em estudos a longo prazo e são referentes a todos os<br />

mercados. Nalguns casos, as crises do passado são também “reconstruídas”. Os stress<br />

tests que são usados diferem de área de negócio para área de negócio e são adaptados<br />

para a inclusão de carteiras individuais.<br />

Risco de taxa de juro<br />

O risco de taxa de juro do Grupo <strong>Commerzbank</strong> resulta tanto das posições do livro de<br />

trading como do livro do banco. No livro do banco, os riscos de taxa de juro provêm<br />

principalmente das diferentes maturidades do passivo e do activo do Banco, por<br />

exemplo, em virtude de financiamento a curto prazo de créditos concedidos a longo<br />

prazo. Para calcularmos o risco de taxa de juro, incluímos tanto os itens de rendimento<br />

fixo do Balanço como os produtos derivados com eles relacionados.<br />

Quanto ao livro de trading, o risco de taxa de juro do livro do banco é medido com base<br />

numa abordagem do valor actual líquido de acordo com o método de simulação<br />

histórica (VaR). Isto torna possível a comparação do risco de taxa de juro proveniente<br />

tanto do livro de trading como do livro do banco e também a apresentação dos<br />

resultados numa forma agregada, a nível do Grupo, incluindo os resultados das<br />

carteiras.<br />

Procedimento para determinação de limites<br />

O <strong>Commerzbank</strong> desenvolveu um sistema global de limites para limitar o risco de<br />

mercado. Tem como base os rácios de risco já especificados bem como outros factores<br />

tais como rácios de sensibilidade para produtos transaccionados. Os limites do risco de<br />

mercado são determinados pelo Conselho de Administração ou pelo Comité de Risco.<br />

Os limites do risco de mercado globais foram atribuídos a sub-carteiras específicas (por<br />

exemplo, grupos de produtos individuais ou equipas de traders) das unidades de<br />

negociação respectivas e podem apenas ser alterados através de um processo formal de<br />

alteração dos limites. Com a sub-divisão dos limites, conseguimos gerir com precisão o<br />

risco de mercado global do Banco a todos os níveis. No <strong>Commerzbank</strong>, foram<br />

estabelecidas as seguintes categorias de risco inter alia:<br />

limites do VaR, overnight, usando um intervalo de confiança de 97,5% baseado na<br />

simulação histórica;<br />

limites do stress-test, overnight, a fim de cobrir – não incluídos no cálculo do VaR – os<br />

riscos originados em situações extremas de mercado, baseados em vários métodos de<br />

stress-test;<br />

- 85 -


avisos para análise de perdas que funcionam como sinal de que uma unidade de<br />

negociação atingiu um determinado nível de perdas; isto é calculado por comparação<br />

das perdas acumuladas com o lucro de operações financeiras e a margem financeira<br />

orçamentados para o ano actual.<br />

Adicionalmente, limites adicionais específicos para os produtos (limites estruturais)<br />

poderão ser estabelecidos a todos os níveis, por exemplo para limitar o risco de liquidez<br />

do mercado.<br />

Gráfico: Distribuição média percentual do risco do mercado<br />

Divisão da Banca de Empresas e Investimento<br />

Período de detenção de 1 dia; nível de confiança de 97,5%<br />

Acções ZGS – 31%<br />

Rendimento fixo ZGS – 27%<br />

- 86 -<br />

Tesouraria ZTD – 29%<br />

Operações cambiais ZTD – 3%<br />

Unidades no estrangeiro ZTD – 10%<br />

Gráfico: Risco de mercado durante o ano 2001 – médias mensais - em milhões de<br />

Euros<br />

Período de detenção da carteira de 1 dia: nível de confiança do VaR de 97,5%<br />

Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.<br />

Método para supervisão dos limites<br />

A supervisão diária do risco de mercado estuda os valores do risco originados para<br />

determinar a utilização de limites e de possíveis excedentes. Os controladores de risco,<br />

responsáveis pelas áreas de negociação individuais, supervisionam constantemente as<br />

posições de negociação abertas e o risco daí emergente. Para além de supervisionar as


posições globais, a ZRC estuda igualmente as operações financeiras para assegurar que<br />

os preços reflectem as condições de mercado em conformidade com as regras MaH.<br />

Reporte<br />

O reporte do risco no Grupo <strong>Commerzbank</strong> ocorre a vários níveis das carteiras, tanto<br />

numa base diária como mensal. Os controladores de risco locais informam todos os<br />

responsáveis pela tomada de decisões das unidades de negociação sobre o valor do risco<br />

que calcularam. Adicionalmente, os valores do risco são reunidos, concentrados e<br />

finalmente agregados para se determinar um valor de risco para o Grupo. O reporte do<br />

risco adopta a forma de dois relatórios elaborados em alturas diferentes e que também<br />

diferem no conteúdo. Como suplemento do flash report, que representa uma forma<br />

preliminar de informação, o relatório do final do dia contém valores do risco para todos<br />

os níveis das carteiras relevantes, incluindo valores do lucro e perdas calculados pela<br />

ZBS (Contabilidade e Impostos).<br />

Em conjunto com a empresa-mãe, os bancos hipotecários filiais do <strong>Commerzbank</strong> e<br />

também o comdirect bank AG estabeleceram o seu próprio controlo de risco. Os riscos<br />

que surgem nestas subsidiárias são geridos e controlados no local. Os valores do risco<br />

que determinam são utilizados pela unidade central de controlo de risco do<br />

<strong>Commerzbank</strong> para computação do risco do Grupo. Os valores do risco dos bancos<br />

hipotecários e do comdirect bank AG são igualmente incorporados nos relatórios acima<br />

mencionados.<br />

Um relatório global do risco é igualmente elaborado com intervalos mensais. É<br />

apresentado ao Conselho de Administração e ao Comité de Risco. O relatório mensal<br />

sobre o risco contém avaliações e apresentações detalhadas de todos os tipos relevantes<br />

de risco, e especialmente sobre tópicos tais como a capacidade de risco, o risco de<br />

mercado, de crédito e de exploração.<br />

Gestão do risco<br />

Com base nos principais rácios de risco e análises fornecidas pelo Controlo de Risco, o<br />

departamento de gestão de risco instalado nas unidades operacionais do Banco de<br />

Gestão de Activos (ZAM), de Títulos (ZGS) e de Tesouraria e Produtos Financeiros<br />

(ZTD) gere, dentro de uma estrutura estabelecida, os riscos provenientes da negociação<br />

activa e orientada para os lucros.<br />

Supervisão e orientação do risco dos capitais próprios<br />

Do ponto de vista da organização, a supervisão e orientação do risco dos capitais<br />

próprios é gerida por duas unidades diferentes do Banco; a área de actividade de private<br />

equity/capital de risco é gerida pelo Departamento de Títulos, enquanto que o<br />

Departamento de Estratégia e Controlo é responsável pelas participações estratégicas e<br />

todas as não estratégicas no capital.<br />

- 87 -


A posição do Banco ou das suas subsidiárias como accionistas de outras empresas<br />

implica riscos especiais. Previamente à possível aquisição de uma participação, a<br />

empresa-alvo é examinada, frequentemente por consultores externos tais como<br />

empresas de auditores ou de advogados, no que diz respeito às suas características<br />

estratégicas e orientadas para o mercado, à performance dos seus lucros e igualmente à<br />

verosimilhança dos montantes orçamentados, à sua posição jurídica, acordos existentes<br />

e características específicas da legislação laboral. Ao mesmo tempo que as medidas de<br />

due diligence acima descritas deverão descobrir antecipadamente riscos no caso de<br />

novas aquisições de participações, são necessárias outras formas de reconhecimento de<br />

risco em investimentos em capital já existentes.<br />

Em geral, a identificação do risco dos capitais próprios começa com o recurso a e<br />

avaliação de análises sectoriais para avaliação e classificação do investimento em<br />

capital em questão, relativamente à média para a indústria relevante. Adicionalmente, as<br />

análises de empresas cotadas individuais têm de ser consultadas – caso sejam pelo<br />

menos parcialmente comparáveis ao investimento em capital – para se poderem<br />

classificar e avaliar os riscos inerentes ao investimento em capital, a fim de se<br />

reconhecerem, na altura devida, as discrepâncias negativas que não são normais à<br />

industria.<br />

Quando o Banco se torna accionista é imediatamente instalado um sistema de<br />

supervisão baseado em relatórios regulamentares feitos pela empresa na qual o Banco<br />

adquiriu a participação. Com a aquisição de uma participação o Banco tem no geral<br />

direito a um lugar no conselho de supervisão ou comité consultivo, tornando possível o<br />

reconhecimento rápido de desenvolvimentos nas empresas nas quais o Banco é<br />

accionista.<br />

Para além destas medidas extensivas, o risco proveniente dos investimentos do Banco<br />

em acções cotadas é quantificado de forma semelhante à do cálculo das posições de<br />

negociação, supervisionado e objecto de relatórios regulares entregues ao Conselho de<br />

Administração. Um dos instrumentos de supervisão é o relatório mensal, que informa<br />

sobre os riscos provenientes de investimentos estratégicos e não estratégicos do Grupo<br />

<strong>Commerzbank</strong>, como parte do risco agregado.<br />

Supervisão e orientação do risco de liquidez<br />

Risco de liquidez<br />

O Departamento de Tesouraria e Produtos Financeiros (ZTD) é responsável pela gestão<br />

do risco de liquidez.<br />

A fim de assegurar uma gestão da liquidez profissional, o ZTD prepara balanços de<br />

liquidez e faz previsões de cash-flows. Durante o ano, estes são constantemente<br />

examinados. Com base nestas análises é calculada a necessidade futura de<br />

financiamentos. O objectivo é tornar a gestão da liquidez tão eficiente quanto possível<br />

através de financiamentos regulares e cobrir o Banco devidamente contra a flutuação do<br />

mercado. Adicionalmente, o <strong>Commerzbank</strong> é titular de um montante adequado de<br />

títulos que servem para cobrir o perigo de falta de liquidez a curto prazo. Isto poderá<br />

- 88 -


ocorrer, por exemplo, se os pagamentos que o Banco aguarda se atrasarem, se os<br />

depósitos forem inesperadamente levantados ou se as linhas de crédito concedidas<br />

forem utilizadas em maior escala do que o esperado.<br />

Em conformidade com o Princípio II, a liquidez de uma instituição é considerada<br />

adequada se os activos líquidos disponíveis para a mesma num prazo de trinta dias<br />

cobrirem as obrigações de pagamentos exigíveis durante esse período. O quociente<br />

formado pelos activos líquidos elegíveis e as obrigações de pagamentos é conhecido<br />

como rácio de liquidez e deverá apresentar um valor pelo menos igual a 1.<br />

Gráfico: Cumprimento com o Princípio II – Montantes relevantes, Banco-mãe, em<br />

31.12.2001*, em mil milhões de Euros<br />

Caixa e<br />

disponibilidades<br />

Compromissos<br />

financeiros<br />

Risco de liquidez do mercado<br />

O <strong>Commerzbank</strong> supervisiona o risco de liquidez do mercado com a ajuda do VaR da<br />

liquidez baseado na simulação histórica. Este VaR da liquidez é definido como a perda<br />

possível durante o período no qual a carteira está a ser totalmente liquidada, em termos<br />

de risco, num determinado nível de probabilidade (nível de confiança). Ao contrário do<br />

VaR de um dia acima descrito, este VaR considera igualmente o período necessário para<br />

anular as posições específicas em termos de risco, isto é, vender, ou cobrir o risco das<br />

mesmas através das transacções relevantes.<br />

Para a quantificação desse risco é considerada a liquidez do mercado das transacções<br />

subjacentes através de estratégias da venda ou de anulação do risco específicas da<br />

carteira. Estas estratégias indicam a percentagem de uma carteira que, se necessário,<br />

cujo risco poderia ser anulado e o número de dias necessários para efectuar essa mesma<br />

- 89 -<br />

Coeficiente liquidez: 1,18 (1,20)<br />

Bancos Bancos<br />

Clientes Clientes<br />

Títulos Outros passivos<br />

Outros activos<br />

*) Números entre parênteses: 31.12.2000


anulação. As estratégias de venda empregues são actualizadas regularmente através de<br />

consultas feitas aos respectivos departamentos do banco.<br />

Supervisão e orientação do risco operacional<br />

A supervisão do risco operacional é da responsabilidade do Controlo de Risco. As<br />

principais tarefas são o desenvolvimento das directrizes metodológicas para a<br />

identificação, quantificação e gestão do risco operacional e a introdução de um sistema<br />

adequado de reporte do risco. A fim de assegurar que o risco é identificado, comunicado<br />

e orientado em larga escala, no futuro serão utilizados não só métodos qualitativos<br />

como quantitativos no processo de gestão do mesmo. A responsabilidade pela<br />

gestão/limitação do risco operacional – na medida em que se relacionem com sistemas,<br />

procedimentos e tecnologia – é da área da Divisão de Serviços.<br />

Método quantitativo<br />

Se forem considerados os requisitos do Basel II que foram especificados até agora,<br />

revimos a organização de uma base de dados estruturada com dados de perdas, iniciada<br />

em 2000, redefinindo-a em parte e incorporando-a num novo conceito de recolha de<br />

dados de perdas.<br />

A recolha interna de dados de perdas é considerada como um elemento chave do<br />

modelo interno que estamos a tentar estabelecer para a determinação do capital<br />

necessário para suporte do risco operacional. A fim de complementar e comparar<br />

(benchmarking) os nossos dados de perdas internos com a experiência da indústria num<br />

todo, relativamente a perdas, tencionamos participar numa iniciativa internacional de<br />

partilha de dados. Contudo, no futuro os dados de perdas também estarão disponíveis<br />

para a indústria para perdas raras – mas nalguns casos muito elevadas – que são<br />

incluídas no nosso modelo de risco.<br />

Métodos qualitativos<br />

Para complementar a recolha quantitativa de dados de perdas, continuamos a<br />

desenvolver o “Sistema de Vigilância e Supervisão online” (um sistema de aviso<br />

antecipado do risco operacional) e iniciámos a implementação planeada para a Banca de<br />

Investimento. Foram identificados indicadores para as principais técnicas de<br />

actividades, em termos de risco, e estes foram ponderados para reflectir o seu grau de<br />

risco (os chamados principais indicadores de risco – KRI). Este sistema possibilita uma<br />

avaliação qualitativa e objectiva das técnicas de actividade/unidades organizacionais<br />

numa base diária. Os métodos de auto-avaliação também estão a ser examinados ao<br />

abrigo dos requisitos do Basel II.<br />

- 90 -


Gestão do risco operacional – fases de desenvolvimento<br />

Organização<br />

estabelecida<br />

para o risco<br />

operacional<br />

Criação de uma<br />

estrutura global<br />

Directrizes<br />

para o risco<br />

operacional<br />

Auto-avaliação<br />

e principais<br />

indicadores do<br />

risco (KRI)<br />

Desenvolvimento<br />

de métodos<br />

qualitativos<br />

Supervisão e orientação do risco jurídico<br />

- 91 -<br />

Desenvolvimento de<br />

métodos quantitativos<br />

Gestão do risco<br />

operacional<br />

A identificação e gestão do risco jurídico são da competência dos Serviços Jurídicos<br />

(ZRA). A fim de limitar ou eliminar esse risco, a ZRA emite recomendações que são<br />

implementadas em conjunto com outras unidades do Banco. A ZRA é responsável pela<br />

elaboração de directrizes e contratos estandardizados e também pela sua implementação<br />

e supervisão. Para além disso, aconselha os balcões domésticos, os departamentos da<br />

sede, vários escritórios estrangeiros e subsidiárias relativamente a questões jurídicas. As<br />

funções da ZRA incluem também informar o Conselho de Administração e os<br />

departamentos da sede sobre as principais alterações jurídicas e o risco, bem como<br />

adaptar, se necessário, as suas próprias directrizes e minutas de contratos a novas<br />

situações e condições.<br />

Controlo independente: auditoria interna<br />

Recolha de<br />

dados de<br />

perdas /<br />

modelo de<br />

risco<br />

Atribuição de<br />

capital<br />

económico /<br />

social<br />

regulamentar<br />

O Departamento de Auditoria Interna (ZRev) faz parte integrante do sistema de gestão<br />

de risco. Independente das directrizes e influência externas, trabalha como uma unidade<br />

independente dos procedimentos de negócio com o objectivo de identificar o risco<br />

antecipadamente e de o supervisionar. O ZRev focaliza principalmente as suas funções<br />

na experimentação e avaliação da eficácia das medidas de segurança inseridas no<br />

método de trabalho e nas verificações internas existentes e no reporte à gestão da<br />

empresa, aos departamentos do banco e departamento de suporte relacionados, sobre a<br />

estrutura, funcionamento e adequação da supervisão do risco.<br />

Os relatórios fornecem avaliações e recomendações e sugerem melhorias possíveis; são<br />

disponibilizados à gestão da empresa e às unidades de auditoria, que reportam sobre as<br />

medidas que adoptaram. Também adquirem a forma de verificações e exames do<br />

sistema de TI, do sistema de controlo interno, e documentam o processo de risco. A<br />

ênfase principal das auditorias do risco é no reconhecimento, análise, supervisão e<br />

reporte da limitação do risco de crédito e do mercado, bem como no reconhecimento e<br />

limitação do risco operacional.


O ZRev gere o risco de crédito através da verificação da capacidade creditícia, a nível<br />

da transacção individual, ao abrigo dos poderes de aprovação baseados na notação de<br />

crédito, e também assegurando que o processo de pontuação está a ser observado. Ao<br />

examinar os métodos para limitação do risco de mercado originado na negociação, o<br />

ZRev concentra-se especialmente na consistência das transacções de negociação e<br />

liquidação (posição legal), em assegurar a conformidade com as condições de mercado<br />

e com as transacções a serem coordenadas com as contrapartes, nos parâmetros<br />

utilizados para calcular os riscos e resultados, e no reporte e informação baseados nos<br />

mesmos.<br />

Pelo menos uma vez por ano, o departamento de Auditoria Interna fornece informação a<br />

todas as unidades de negociação relativa à implementação de um sistema de limites e à<br />

sua observância, e sobre a forma completa, correcta e rápida do cálculo das suas<br />

posições e dos seus resultados entre as unidades de negociação e o sistema de<br />

contabilidade do Banco. Na área do risco operacional, o ZRev focaliza a sua atenção<br />

nos pontos fracos da liquidação e controlo dos procedimentos de negociação. A este<br />

respeito, verifica os planos de emergência (planos de continuação da actividade) nos<br />

locais de negociação e avalia a apresentação sistemática de novos produtos (produtos<br />

derivados) no Comité de Novos Produtos.<br />

Perspectivas<br />

Os métodos e sistemas de aferição utilizados nos processos de controlo de risco e de<br />

gestão de risco são elaborados para representarem o risco adequadamente, sendo a base<br />

de um sistema de gestão, orientado para o valor, a ser utilizado na totalidade do Banco.<br />

Também em 2002, a concentração será não apenas no aperfeiçoamento dos sistemas de<br />

análise de risco de crédito e de risco de mercado específico dos produtos de taxa de<br />

juro, mas igualmente na gestão de risco e dos lucros.<br />

Concentramo-nos simultaneamente nos novos requisitos regulamentares impostos pelo<br />

novo Acordo de Capital da Basileia e pelos “Requisitos mínimos para a concessão de<br />

crédito por parte das instituições de crédito” (MaK).<br />

À medida que vamos evoluindo de tomadores de risco para gestores de risco,<br />

continuamos a ser orientados pelas seguintes ideias:<br />

• para nós, a gestão de risco profissional continua a ser uma vantagem competitiva<br />

importante.<br />

• continuaremos a utilizar os procedimentos da gestão de risco tradicional e da gestão<br />

moderna, simultaneamente e de forma complementar.<br />

• a gestão de risco profissional, sendo uma competência nuclear do Banco, constitui a<br />

base para um aumento contínuo do valor para o accionista.<br />

- 92 -


Estrutura do Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />

Gestão do Grupo Banca de Retalho e Gestão de<br />

Activos<br />

Departamento de<br />

Pessoal<br />

Conselho de Administração<br />

Divisões da Empresa<br />

- 93 -<br />

Banca de Empresas e<br />

Investimento<br />

Serviços<br />

Departamentos do Banco Departamentos de Serviços<br />

• Contabilidade • Gestão de Activos • Banca de Empresas • Operações Globais Banca de<br />

Investimento<br />

• Compliance and<br />

Security<br />

• Comunicação de<br />

empresa e investigação<br />

económica<br />

• Gestão de risco de<br />

crédito<br />

• Operações de Crédito Clientes<br />

Particulares Domésticos<br />

• Instituições Financeiras<br />

• Operações de Crédito Globais • Desenvolvimento de TI<br />

• Banca de Retalho • Empresas Multinacionais • TI da Banca de Investimento<br />

• Imobiliário • Produção de TI<br />

• Títulos • Suporte de TI<br />

• Tesouraria e Produtos<br />

Financeiros<br />

• Organização<br />

• Recursos Humanos • Banca Transaccional<br />

• Auditoria interna<br />

• Serviços jurídicos<br />

• Controlo de risco<br />

• Estratégia e controlo<br />

Rede de balcões doméstica e estrangeira<br />

Cooperação na área de<br />

bancassurance<br />

• RHEINHYP Rheinische<br />

Hypothekenbank AG<br />

• Hypothekenbank in Essen<br />

AG<br />

• Erste Europäische Pfandbriefund<br />

Kommunalkreditbank AG<br />

Empresas e principais participações do Grupo<br />

• ADIG Allgemeine Deutsche<br />

Investment-Gesellschaft mbH<br />

• Commerz Asset Managers<br />

GmbH<br />

• <strong>Commerzbank</strong> Investment<br />

Management GmbH<br />

• Korea Exchange Bank • ADIG-Investment<br />

Luxemburg S.A.<br />

• BRE Bank SA • Commerz NetBusiness<br />

AG<br />

• <strong>Commerzbank</strong> (Budapest) Rt. • pdv.com Beratungs GmbH<br />

• <strong>Commerzbank</strong> (Eurasija)<br />

SAO<br />

• <strong>Commerzbank</strong> International<br />

(Ireland)<br />

•TC TrustCenter AG


Em Janeiro de 2002<br />

• Caisse Centrate de<br />

Réescompte, S.A.<br />

- 94 -<br />

• <strong>Commerzbank</strong> (Nederland)<br />

N.V.<br />

• <strong>Commerzbank</strong> Asset • Commerz (East Asia) Ltd.<br />

Management Italia S.p.A. • P.T. Bank Finconesia<br />

• <strong>Commerzbank</strong> Europe • Banque Marocaine du<br />

(Ireland)<br />

Commerce Extérieur<br />

• <strong>Commerzbank</strong> International • Unibanco-União de Bancos<br />

S.A.<br />

Brasileiros S.A.<br />

• <strong>Commerzbank</strong> (South East • Commerz Grundbesitz-<br />

Asia) Ltd.<br />

gesellschaft mbH<br />

• CommerzLeasing und<br />

Immobilien AG<br />

• <strong>Commerzbank</strong> (Switzerland) • CBG Commerz Beteiligungs-<br />

Ltd<br />

gesellschaft Holding mbH<br />

• Hispano <strong>Commerzbank</strong> • <strong>Commerzbank</strong> Capital<br />

(Gibraltar) Ltd.<br />

Markets Corp.<br />

• Jupiter International Group • <strong>Commerzbank</strong> Capital<br />

plc<br />

Markets (Eastern Europe) a.s.<br />

• Montgomery Asset • Commerz Securities (Japan)<br />

Management, LLC<br />

Co. Ltd.<br />

• comdirect bank AG<br />

• CFM Commerz Finanz<br />

Management GmbH<br />

• Commerz Service GmbH<br />

• Commerz Futures, LLC


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE ACORDO COM AS NORMAS<br />

INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IAS) PARA O GRUPO<br />

COMMERZBANK EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001.<br />

Demonstração de Resultados<br />

Lucro básico por acção<br />

Balanço<br />

Mapa de alterações na Situação Líquida<br />

Alterações nos interesses minoritários<br />

Demonstração de Fluxos de Caixa<br />

Notas<br />

Princípios contabilísticos consolidados<br />

Métodos de (1) Princípios básicos<br />

contabilização e (2) Alterações em virtude da IAS 39 – secção geral<br />

de aferição (3) Alterações em virtude da IAS 39 – produtos derivados<br />

intrínsecos -<br />

(4) Alterações em virtude da IAS 39 - contabilidade para<br />

cobertura do risco<br />

(5) regras aplicadas IAS, SIC e GASB<br />

(6) Empresas consolidadas<br />

(7) Princípios de consolidação<br />

(8) Conversão cambial<br />

(9) Caixa e disponibilidades<br />

(10) Créditos<br />

(11) Provisão para riscos de crédito<br />

(12) Acordos de recompra genuínos (repo deals) e empréstimo de<br />

títulos<br />

(13) Valores justos positivos de instrumentos para cobertura de<br />

crédito de produtos derivados<br />

(14) Activos detidos para negociação<br />

(15) Carteira de investimentos e títulos (activos financeiros<br />

disponíveis para venda)<br />

(16) Imobilizações incorpóreas<br />

(17) Imobilizações corpóreas<br />

(18) Locação<br />

(19) Passivo<br />

(20) Valores justos negativos de instrumentos derivados para<br />

cobertura de riscos<br />

(21) Dívidas de actividades de negociação<br />

(22) Provisões para pensões e compromissos semelhantes<br />

(23) Outras provisões<br />

- 95 -


(24) Impostos sobre os lucros<br />

(25) Capital subordinado<br />

(26) Actividade de trust<br />

(27) Acções da empresa<br />

(28) Planos de remuneração do Pessoal<br />

Diferenças principais nos métodos de contabilização, valorização<br />

e consolidação: as IAS comparadas com as HGB<br />

Notas à (29) Margem financeira<br />

Demonstração (30) Provisão para riscos de crédito<br />

de Resultados (31) Resultado líquido de comissões<br />

(32) Resultado líquido da contabilização para cobertura do risco<br />

(33) Lucro de operações financeiras<br />

(34) Resultado líquido da carteira de investimentos e títulos<br />

(35) Despesas de exploração<br />

(36) Outros resultados de exploração<br />

(37) Despesas de reestruturação<br />

(38) Impostos sobre lucros<br />

(39) Lucro básico por acção<br />

(40) Reporte por segmento<br />

- 96 -


Notas<br />

Notas ao Balanço (41) Caixa e disponibilidades<br />

(42) Créditos sobre bancos<br />

(43) Créditos sobre clientes<br />

(44) Créditos sobre e dívidas às subsidiárias e participações de capital<br />

(45) Total do crédito concedido<br />

(46) Provisão para riscos de crédito<br />

(47) Valores justos positivos de instrumentos para cobertura do risco<br />

de produtos derivados<br />

(48) Activos detidos para negociação<br />

(49) Carteira de investimentos e títulos (activos financeiros<br />

disponíveis para venda)<br />

(50) Imobilizações incorpóreas<br />

(51) Imobilizações corpóreas<br />

(52) Alterações do valor contabilístico das imobilizações corpóreas e<br />

investimentos<br />

(53) Impostos a recuperar<br />

(54) Outros activos<br />

Passivo (55) Débitos para com bancos<br />

(56) Débitos para com clientes<br />

(57) Débitos representados por títulos<br />

(58) Valores justos negativos de instrumentos para cobertura do risco<br />

de produtos derivados<br />

(59) Dívidas de actividades de negociação<br />

(60) Provisões<br />

(61) Impostos a pagar<br />

(62) Outros passivos<br />

(63) Capital subordinado<br />

(64) Estrutura do capital<br />

(65) Capital condicionado<br />

(66) Capital autorizado<br />

(67) A posição cambial do Banco<br />

Notas às (68) Operações com produtos derivados<br />

Demonstrações (69) Risco de mercado de actividades de negociação<br />

Financeiras (70) Risco de taxa de juro<br />

(71) Concentração do risco de crédito<br />

(72) Activos dados em garantia<br />

(73) Vencimentos, por prazo residual<br />

(74) Valor justo dos instrumentos financeiros<br />

- 97 -


Outras notas (75) Activos subordinados<br />

(76) Compromissos extrapatrimoniais<br />

(77) Volume de fundos geridos<br />

(78) Acordos de recompra genuínos<br />

(79) Operações de empréstimo de títulos<br />

(80) Operações fiduciárias por conta de terceiros<br />

(81) Activos ponderados pelo risco e rácios de capital conforme<br />

definidos pelo acordo de capital da Basileia (BIS)<br />

(82) Número médio de colaboradores empregues pelo Banco durante<br />

o ano<br />

(83) Remuneração e empréstimos a membros do Conselho de<br />

Administração<br />

(84) Outros compromissos<br />

(85) Carta de conforto<br />

Conselhos do <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

Participações em filiais e outras empresas<br />

Certificado dos Auditores<br />

- 98 -


DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS<br />

31.12.2001 31.12.2000<br />

Notas Milhões de Milhões de Variação em<br />

Euros Euros<br />

%<br />

Juros recebidos 22.571 18.811 20,0<br />

Juros pagos 18.990 15.295 24,2<br />

Margem financeira (29) 3.581 3.516 1,8<br />

Provisão para riscos de crédito (11,30,46) -927 -685 35,3<br />

Margem financeira após provisões 2.654 2.831 -6,3<br />

Comissões recebidas 2.566 2.912 -11,9<br />

Comissões pagas 299 188 59,0<br />

Resultado líquido de comissões (31) 2.267 2.724 -16,8<br />

Resultado líquido da contabilização de cobertura do risco (32) 63 - .<br />

Lucro de operações financeiras (33) 1.197 949 26,1<br />

Resultado líquido de investimentos e da carteira de títulos (34,49) 219 80 .<br />

Despesas de exploração (35,52) 5.855 5.477 6,9<br />

Outros resultados de exploração (36) -220 1.127 .<br />

Resultados de exploração antes de despesas de reestruturação 325 2.234 -85,5<br />

Despesas de reestruturação (37) 282 - .<br />

Resultados de exploração após despesas de reestruturação 43 2.234 -98,1<br />

Resultado extraordinário - - .<br />

Lucro antes de impostos 43 2.234 98,1<br />

Impostos sobre lucros (38) -114 823 -<br />

Lucro depois de impostos 157 1.411 -88,9<br />

Lucro/perda atribuível a interesses minoritários -55 -69 -20,3<br />

Lucro líquido (39) 102 1.342 -92,4<br />

Distribuição dos lucros 2001<br />

2000 Variação em %<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros<br />

Lucro líquido 102 1.342 -92,4<br />

Dotação para resultados transitados - 800 .<br />

Transferência de resultados transitados 115 - .<br />

Lucro consolidado 217 542 -60,0<br />

A transferência dos lucros transitados do Grupo não teve um impacto negativo nos<br />

rácios dos capitais próprios do Grupo <strong>Commerzbank</strong> conforme o disposto na Lei<br />

Bancária Alemã (KWG). Se a transferência de resultados transitados for calculada em<br />

conformidade com o acordo de capital da Basileia, a mesma irá diminuir os capitais<br />

próprios.<br />

O lucro consolidado corresponde ao lucro para distribuição do Banco-mãe, o<br />

<strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong>. A proposta para aprovação do pagamento de um<br />

dividendo de 0,40 Euros por acção do lucro líquido do banco-mãe será submetida à<br />

Assembleia Geral anual. Com 541,8 milhões de acções emitidas, isto traduzir-se-á num<br />

pagamento total de 217 milhões de Euros (em 2000: 541,8 milhões de acções,<br />

pagamento de 542 milhões de Euros).<br />

Lucro básico por acção Notas 2001<br />

2000<br />

Variação em %<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros<br />

Lucro básico por acção (39) 0,19 2,59 -92,7<br />

- 99 -


O cálculo do lucro básico por acção em conformidade com as IAS baseia-se no lucro<br />

líquido, deduzido dos interesses minoritários. Os lucros diluídos por acção são idênticos<br />

aos lucros básicos por acção, uma vez que – como no ano anterior – não existiam quais<br />

direitos de conversão ou opção por exercer à data do balanço.<br />

- 100 -


BALANÇO<br />

Activo 31.12.2001 31.12.2000<br />

Notas Milhões de Euros Milhões de Euros Variação em %<br />

Caixa e disponibilidades (9,41) 7.632 7.895 -3,3<br />

Créditos sobre bancos (10,42,44,45) 63.392 74.654 -15,1<br />

Créditos sobre clientes (10,43,44,45) 220.315 224.837 -2,0<br />

Provisão para riscos de crédito (11,42) -5.648 -5.398 4,6<br />

Valores justos positivos de instrumentos para<br />

cobertura de produtos derivados (13,47) 3.868 - -<br />

Activos detidos para negociação (14,48) 95.826 69.920 37,1<br />

Carteira de investimento e títulos (15,45,49,52) 104.455 76.075 37,3<br />

Imobilizações incorpóreas (16,50,52) 1.484 1.517 -2,2<br />

Mobilizações corpóreas (17,18,51,52) 3.374 3.537 -4.6<br />

Impostos a recuperar (24,53) 3.618 2.132 69,7<br />

Outros activos (54) 2.996 4.493 -33,3<br />

Total 501.312 459.662 9,1<br />

Passivo 31.12.2001 31.12.2000<br />

Notas Milhões de Euros Milhões de Euros Variação em %<br />

Débitos para com bancos (19,44,55) 109.086 103.536 5,4<br />

Débitos para com clientes (19,44,56) 116.398 107.654 8,1<br />

Passivo titularizado (19,57) 190.670 179.951 6,0<br />

Valores justos negativos de instrumentos para<br />

.<br />

cobertura de crédito de produtos derivados (20,58) 5.381 -<br />

Débitos de actividades de negociação (21,59) 47.836 35.726 33,9<br />

Provisões (22,23,60) 3.356 2.864 17,2<br />

Débitos de impostos (24,61) 2.098 1.015 .<br />

Outros passivos (62) 2.859 5.263 -45,7<br />

Capital subordinado (25,63) 10.524 9.897 6,3<br />

Interesses minoritários 1.344 1.233 9,0<br />

Situação líquida (27,64,65,66) 11.760 12.523 -6,1<br />

Capital subscrito (64) 1.394 1.386 0,6<br />

Reserva de capital (64) 6.197 6.052 2,4<br />

Resultados transitados (64) 4.046 4.517 -10,4<br />

Reserva de reavaliação (15,64) 189 - .<br />

Aferição da cobertura do risco do cash flow (4,64) -397 - .<br />

Reserva de conversão cambial (8,64) 114 26 .<br />

Lucro consolidado 217 542 -60,0<br />

Total 501.312 459.662 9,1<br />

- 101 -


MAPA DE ALTERAÇÕES NA SITUAÇÃO LÍQUIDA<br />

Capital Reserva Resultados Reserva de Avaliação Reserva de Lucro Total Total<br />

Em milhões de Euros<br />

subscrito de<br />

capital<br />

transitados reavaliação<br />

(1)<br />

do cash<br />

flow<br />

conversão<br />

cambial<br />

consolidado 2001 2000<br />

Situação líquida em 31.12.2000 1.386 6.052 4.517 - - 26 542 12.523 11.141<br />

Resultado da aplicação pela 1ª<br />

vez da IAS 39 - - -331 1.505 -79 - - 1.095 -<br />

Situação líquida em 1.1. 1.386 6.052 4.186 1.505 -79 26 542 13.618 11.141<br />

Aumento de capital contra<br />

numerário<br />

Aumento de capital contra<br />

contribuições em espécie 360<br />

Emissões de acções para os<br />

colaboradores 69<br />

Alocação de resultados<br />

transitados do lucro líquido 800<br />

Transferência dos resultados<br />

transitados -115 -115 -<br />

Distribuição de dividendos -542 -542 -411<br />

Lucro consolidado 217 217 542<br />

Variações líquidas da reserva<br />

de reavaliação -1.316 -1.316 -<br />

Variações líquidas da cobertura<br />

de risco do cash flow -318 -318 -<br />

Aquisição de acções empresa 0 -255<br />

Venda de acções empresa 8 145 153 -<br />

Outras variações -25 88 63 -331<br />

Situação líquida em 31.12. 1.394 6.197 4.046 189 -397 114 217 11.760 12.523<br />

(1) para carteira de investimentos e títulos<br />

Em 31 de Dezembro de 2001, o capital subscrito do <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

ascendia a 1.408.751.234,80 Euros em conformidade com os estatutos do banco;<br />

encontra-se dividido em 541.827.398 de acções sem valor nominal (valor nacional por<br />

acção: 2,60 Euros). Após serem deduzidos os 5.776.088 de acções da empresa detidos<br />

pelo Banco em 31 de Dezembro de 2001, o capital subscrito ascende a<br />

1.393.733.406,00 Euros.<br />

O Banco utilizou a autorização aprovada pela Assembleia Geral Anual de 25 de Maio<br />

de 2001, para adquirir as suas acções próprias para fins de negociação, ao abrigo do Art.<br />

71, n.º 7, da Lei alemã sobre Sociedades Anónimas–AktG. As perdas e ganhos<br />

provenientes da negociação das acções próprias do Banco não estão registados na<br />

demonstração de resultados e são reveladas na rubrica Outras alterações.<br />

Durante o ano de 2001 não foi utilizada a resolução da Assembleia Geral Anual de 26<br />

de Maio de 2000, que autoriza o Banco a comprar as suas acções próprias, ao abrigo do<br />

Art. 71,(1), n.º 8, AktG, para fins que não de negociação.<br />

Quaisquer outras alterações da conta de resultados transitados, estão relacionadas com<br />

alterações nos capitais próprios de empresas associadas, em conformidade com a IAS<br />

28, e devem ser registadas proporcionalmente sem qualquer efeito sobre o lucro líquido.<br />

- 102 -<br />

608


Em virtude desta ser a primeira vez em que foi aplicada a IAS 39, as alterações nos<br />

capitais próprios também reflectem a aferição pelo valor justo da carteira de<br />

investimentos e títulos e a parte efectiva da cobertura de risco dos cash flows.<br />

Mapa de alterações nos interesses minoritários<br />

Em milhões de Euros<br />

Interesses<br />

minoritários<br />

Reserva de<br />

reavaliação<br />

- 103 -<br />

Valorização<br />

da cobertura<br />

de risco dos<br />

cash flows<br />

Reserva<br />

resultante<br />

da<br />

conversão<br />

da moeda<br />

Ganhos e<br />

Perdas<br />

Interesses minoritários em<br />

31.12.2000<br />

Resultado da aplicação pela 1ª<br />

1.163 - - 1 69 1.233 685<br />

vez da IAS 39 -122 84 -58 - - -96 -<br />

Interesses minoritários em 1.1. 1.041 84 -58 1 69 1.137 685<br />

Aumentos de capital 78 78 501<br />

Afectação do lucro líquido 55 55 69<br />

Distribuição do lucro<br />

Alterações líquidas na reserva<br />

-57 -57 -22<br />

de reavaliação<br />

Alterações líquidas<br />

131 131 -<br />

provenientes da cobertura de<br />

risco dos cash flows<br />

-29 -29 -<br />

Outras alterações<br />

Interesses minoritários em<br />

12 29 -12 29 -<br />

31.12.2001 1.131 215 -87 30 55 1.344 1.233<br />

Total<br />

2001<br />

Total<br />

2000


DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA<br />

2001 2000<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros<br />

Lucro líquido 102 1.342<br />

Posições não líquidas do lucro líquido e ajustamentos para reconciliar o lucro<br />

líquido com os fluxos de caixa de actividades operacionais:<br />

Amortizações parciais, depreciação, ajustamentos, actualizações de<br />

imobilizações corpóreas e outros activos, alterações de provisões e alterações<br />

líquidas devidas à contabilização da cobertura de risco 1.573 2.480<br />

Alterações de posições não líquidas:<br />

Valores justos positivos e negativos de instrumentos financeiros derivados<br />

(produtos derivados para cobertura de risco e negociação) 985 5.774<br />

Afectações líquidas a impostos diferidos -499 235<br />

Lucro da venda de activos -219 -231<br />

Lucro da venda de imobilizações corpóreas -1 17<br />

Outros ajustamentos (líquido) -3.581 -3.516<br />

Subtotal -1.640 6.101<br />

Alterações no activo e no passivo de actividades operacionais após correcção<br />

para os componentes não líquidos:<br />

Créditos sobre bancos 11.262 -24.614<br />

Créditos sobre clientes 4.522 -21.306<br />

Títulos detidos para negociação -12.815 -19.804<br />

Outros activos de actividades operacionais 1.165 -2.438<br />

Débitos para com bancos 5.550 30.875<br />

Débitos para com clientes 8.744 16.612<br />

Passivo titularizado 10.719 22.984<br />

Outros passivos de actividades operacionais -2.567 1.726<br />

Juros e dividendos recebidos 22.571 18.811<br />

Juros pagos -18.990 -15.295<br />

Pagamento de impostos -48 -474<br />

Fluxos de caixa de actividades operacionais 28.473 13.178<br />

Receitas da venda de:<br />

Carteira de investimentos e títulos 14.798 49.678<br />

Imobilizações corpóreas 822 576<br />

Pagamentos pela aquisição de:<br />

Carteira de investimentos e títulos -43.049 -63.546<br />

Imobilizações corpóreas -1.556 -2.654<br />

Efeitos das alterações no grupo de empresas incluídas na consolidação<br />

Pagamentos pela aquisição de subsidiárias -11 -225<br />

Fluxos de caixa de actividades de investimento -28.996 -16.171<br />

Receitas de aumentos de capital 153 713<br />

Dividendos pagos -542 -411<br />

Outras actividades de financiamento (líquido) 627 1.620<br />

Fluxos de caixa de actividades de financiamento 238 1.922<br />

Caixa e equivalentes no final do período anterior 7.895 8.952<br />

Fluxos de caixa de actividades operacionais 28.473 13.178<br />

Fluxos de caixa utilizados pela actividades de investimento -28.996 -16.171<br />

Fluxos de caixa de actividades de financiamento 238 1.922<br />

Efeitos de alterações cambiais sobre a caixa e equivalentes 22 14<br />

Caixa e equivalentes no final do período 7.632 7.895<br />

A demonstração de fluxos de caixa revela a estrutura de e as alterações na caixa e<br />

equivalentes durante o ano. Está dividida em actividades operacionais, actividades de<br />

investimento e actividades de financiamento.<br />

- 104 -


Na decomposição dos fluxos de caixa de actividades operacionais, são revelados os<br />

pagamentos (entradas e saídas) de créditos sobre bancos e clientes e igualmente de<br />

títulos da carteira de negociação e outros activos. Os aumentos e as diminuições dos<br />

débitos para com bancos e clientes, do passivo titularizado e de outro passivo pertencem<br />

igualmente às actividades operacionais. Os pagamentos de juros e dividendos que<br />

resultam de actividades operacionais são igualmente reflectidos nos fluxos de caixa de<br />

actividades operacionais.<br />

Os fluxos de caixa utilizados pelas actividades de investimento revelam os pagamentos<br />

da carteira de investimentos e títulos bem como de imobilizado corpóreo e de<br />

pagamentos pela aquisição de subsidiárias. O resultado de alterações na lista das<br />

empresas consolidadas é também registado.<br />

Os fluxos de caixa de actividades de financiamento cobrem as receitas dos aumentos de<br />

capital dos quais são deduzidos os pagamentos de dividendos, e basicamente os<br />

pagamentos recebidos e efectuados relativamente ao capital subordinado.<br />

Definimos a caixa e equivalentes como sendo o item do balanço caixa e<br />

disponibilidades que inclui o numerário disponível, os saldos em bancos centrais bem<br />

como a dívida emitida pelos mutuários do sector público e as letras de câmbio a serem<br />

redescontadas em bancos centrais. Os créditos à vista sobre bancos não estão incluídos<br />

pois são considerados como parte da actividade operacional.<br />

- 105 -


NOTAS<br />

Princípios contabilísticos consolidados<br />

Como em 2000, as demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2001 do Grupo<br />

<strong>Commerzbank</strong> foram elaboradas em conformidade com as directivas 83/349/EEC<br />

(directiva sobre as demonstrações financeiras consolidadas) e 86/635/EEC (directiva<br />

sobre as contas anuais dos bancos) com base nas Normas Contabilísticas Internacionais<br />

(IAS), aprovadas e publicadas pelo Conselho das Normas Contabilísticas Internacionais<br />

(IASB) - anteriormente o Comité das Normas Contabilísticas Internacionais (IASC) - e<br />

com a sua interpretação pelo Comité Permanente de Interpretações (SIC). Um resumo<br />

dos regulamentos que foram aplicados poderá ser encontrado nas páginas 112 a 114. O<br />

cumprimento necessário da directiva nas contas anuais dos bancos foi conseguido<br />

através da estruturação adequada dos itens nas notas. Em conformidade com o Art.<br />

292a, do Código Comercial Alemão (HGB), estas demonstrações financeiras<br />

consolidadas, preparadas de acordo com as IAS, isentam o Banco da necessidade de<br />

elaborar as demonstrações financeiras em conformidade com os princípios<br />

contabilísticos alemães. Apresentámos as principais diferenças entre as demonstrações<br />

financeiras das IAS e as elaboradas de acordo com as regras contabilísticas alemãs das<br />

páginas 85 e 86 deste relatório.<br />

As demonstrações financeiras consolidadas também reflectem as normas aprovadas pelo<br />

German Accounting Standards Board (GASB) e publicadas pelo Ministério da Justiça<br />

da Alemanha Federal em conformidade com o Art. 342, (2), HGB.<br />

Ao prepararem-se as demonstrações financeiras consolidadas, foram igualmente<br />

fornecidos dados exigidos pela legislação alemã para o controlo e transparência no<br />

sector empresarial (KonTraG) nas notas das contas consolidadas. Além disso, um<br />

relatório sobre os riscos de desenvolvimentos futuros (Relatório de risco em<br />

conformidade com o Art. 315, (1), HGB) encontra-se nas páginas 65 a 88.<br />

Para além da demonstração de resultados consolidada e do balanço consolidado, as<br />

demonstrações financeiras consolidadas incluem o mapa de alterações na situação<br />

líquida e nos interesses minoritários, uma demonstração de fluxos de caixa e as notas. O<br />

reporte por segmento encontra-se nas páginas 131 a 140 das notas.<br />

A não ser que de outra forma seja indicado, todos os montantes são expressos em<br />

milhões de Euros.<br />

Métodos de aferição e de contabilização<br />

(1) Princípios básicos<br />

- 106 -


As demonstrações financeiras consolidadas são baseadas no princípio da especialização<br />

dos exercícios. As receitas e as despesas são registadas proporcionalmente; são<br />

mostradas no período ao qual são atribuídas em termos económicos.<br />

No ano de 2001, a contabilidade da empresa foi efectuada aplicando a IAS 39 pela<br />

primeira vez, juntamente com os princípios de aferição e de classificação diferentes<br />

aconselhados por esta norma. A fim de reflectir as diferentes abordagens, os activos e<br />

passivos financeiros foram atribuídos às seguintes categorias:<br />

1. Empréstimos e créditos originados pelo Banco.<br />

2. Activos financeiros detidos até ao seu vencimento.<br />

3. Activos financeiros detidos para negociação (activos detidos para negociação) e<br />

alguns passivos financeiros (passivo de actividades de negociação).<br />

4. Activos financeiros disponíveis para venda.<br />

5. Outros passivos financeiros.<br />

As regras pormenorizadas para a contabilização da cobertura de risco são aplicadas no<br />

caso de instrumentos para cobertura risco de produtos derivados.<br />

Todas as empresas incluídas na consolidação elaboraram as suas demonstrações<br />

financeiras em 31 de Dezembro de 2001.<br />

De acordo com a IAS 27, são aplicados métodos de aferição e de contabilização<br />

uniformes a todo o Grupo <strong>Commerzbank</strong> na elaboração das suas demonstrações<br />

financeiras.<br />

(2) Alterações resultantes da aplicação da IAS 39 – secção geral –<br />

Os regulamentos da IAS 39 (Instrumentos financeiros: reconhecimento e aferição)<br />

foram publicados pelo IASC em Dezembro de 1998; eles inserem muitas alterações na<br />

contabilização e aferição dos instrumentos financeiros. Neste contexto, os instrumentos<br />

financeiros são definidos principalmente como empréstimos ou créditos, títulos de<br />

rendimentos fixo, acções, investimentos, passivos e produtos derivados (por exemplo,<br />

swaps, contratos a prazo e opções). Basicamente estas alterações implicam uma nova<br />

classificação e uma aferição feita principalmente com base no valor justo dos<br />

instrumentos financeiros, bem como regras extensas para a contabilização da cobertura<br />

de risco de produtos derivados.<br />

Estes regulamentos tinham de ser implementados pela primeira vez no ano de 2001.<br />

Como a norma teve de ser aplicada desde 1 de Janeiro de 2001, os valores do ano<br />

anterior não foram ajustados. O efeito cumulativo em virtude da alteração das regras de<br />

aferição e de contabilização reflecte-se no saldo de abertura em 1 de Janeiro de 2001, e<br />

– após serem considerados os impostos diferidos – foi compensado contra os capitais<br />

próprios.<br />

- 107 -


A contabilização dos activos e passivos financeiros depende da atribuição às categorias<br />

mencionadas de seguida. A IAS 39 refere as seguintes categorias de activos financeiros:<br />

• Empréstimos e créditos originados pelo Banco:<br />

São atribuídos a esta categoria os empréstimos concedidos directamente ao mutuário<br />

e créditos devidos directamente pelo mutuário. São aferidos pelo custo amortizado.<br />

Os prémios e os descontos são registados no item Margem Financeira durante toda a<br />

sua vida.<br />

• Activos financeiros detidos até ao seu vencimento<br />

Os activos financeiros de produtos não derivados com um vencimento fixo podem<br />

ser incluídos nesta categoria se não puderem ser atribuídos à categoria de<br />

“Empréstimos e créditos originados pelo Banco”; terá também de haver a intenção e<br />

a capacidade de os manter até ao vencimento final.<br />

São aferidos pelo custo amortizado, sendo os prémios e os descontos registados<br />

durante toda a sua vida até ao vencimento. O Grupo <strong>Commerzbank</strong> não utilizou a<br />

categoria “Activos financeiros detidos até ao seu vencimento” no ano de 2001.<br />

• Activos detidos para negociação:<br />

Todos os activos financeiros detidos para fins de negociação são atribuídos a esta<br />

classe. Estes incluem instrumentos financeiros originais (nomeadamente títulos de<br />

vencimento fixo, acções e promissórias), metais preciosos e instrumentos<br />

financeiros derivados com um valor justo positivo. Em conformidade com a IAS 39,<br />

os instrumentos financeiros derivados são classificados como parte da carteira de<br />

negociação se não se classificarem como produtos derivados para cobertura de<br />

crédito usados na contabilização da cobertura de risco. Os activos financeiros<br />

detidos para negociação são inicialmente aferidos pelo custo e subsequentemente<br />

pelo seu valor justo. Os ganhos e perdas de aferições são incluídos no Lucro de<br />

operações financeiras da demonstração de resultados.<br />

• Activos financeiros disponíveis para venda:<br />

Todos os activos financeiros derivados são atribuídos a esta categoria caso não<br />

tenham sido atribuídos às categorias já referidas. Estes são sobretudo títulos de<br />

rendimento fixo, acções, promissórias e investimentos.<br />

São inicialmente aferidos pelo custo e subsequentemente pelo seu valor justo. Após<br />

terem sido contabilizados os impostos diferidos, o resultado de aferição é registado<br />

com um efeito neutro nas receitas num item independente dos capitais próprios<br />

(reserva de reavaliação). Se o activo financeiro for vendido, a valorização<br />

cumulativa registada anteriormente na reserva de reavaliação é anulada e registada<br />

na demonstração de resultados. Se o valor dos activos sofrer uma desvalorização<br />

contínua, a reserva de reavaliação terá de ser reduzida pelo valor da desvalorização,<br />

que se reflectirá na demonstração de resultados. Se o valor justo não puder ser<br />

- 108 -


determinado com fiabilidade, a aferição é feita pelo custo amortizado. Os prémios e<br />

os descontos são reconhecidos na Margem Financeira durante toda a sua vida.<br />

Existem as categorias seguintes de passivos financeiros:<br />

• Passivo detido para negociação:<br />

São atribuídos a esta classe todos os passivos financeiros que são detidos para<br />

negociação. Ela inclui instrumentos financeiros derivados, caso tenham um valor<br />

justo negativo, e obrigações de entrega provenientes de vendas de títulos a<br />

descoberto. Em conformidade com a IAS 39, os instrumentos financeiros derivados<br />

são classificados como parte da carteira de negociação caso não se classifiquem<br />

como produtos derivados para cobertura de risco utilizados na contabilização da<br />

cobertura de risco. Os instrumentos financeiros derivados são inicialmente aferidos<br />

pelo custo e subsequentemente pelo seu valor justo. Os ganhos e perdas de aferições<br />

são registados, na demonstração de resultados, no Lucro de Operações Financeiras.<br />

As obrigações de entrega provenientes de vendas de títulos a descoberto são também<br />

aferidas pelo seu valor justo. As alterações do valor justo são registadas no Lucro de<br />

Operações Financeiras da demonstração de resultados.<br />

• Outros passivos financeiros:<br />

Estes incluem todos os passivos financeiros originais, nomeadamente débitos para<br />

com bancos e clientes e também passivo titularizado. A aferição é efectuada pelo<br />

custo amortizado. Os prémios e descontos são reconhecidos na Margem Financeira<br />

durante a sua vida.<br />

(3) Alterações resultantes da aplicação da IAS 39 –produtos derivados intrínsecos<br />

A IAS 39 regulamenta igualmente o tratamento de produtos derivados intrínsecos. Estes<br />

são produtos derivados que fazem parte de um instrumento financeiro original e estão<br />

definitivamente ligados ao mesmo (também conhecidos como instrumentos financeiros<br />

híbridos). Os instrumentos financeiros híbridos incluem reverse convertible bonds<br />

(obrigações cujo pagamento pode ser efectuado por meio de acções) ou obrigações com<br />

pagamentos de juros indexados. Em conformidade com a IAS 39, o produto derivado<br />

intrínseco deverá ser separado do contrato original que o contém sujeito a certas<br />

condições e considerado e aferido separadamente pelo seu valor justo como um produto<br />

derivado independente. Tal separação deverá ser feita se as características e riscos do<br />

produto derivado intrínseco não estiverem intimamente ligados aos do contrato que o<br />

contém. Neste caso, o produto derivado intrínseco deverá ser considerado como parte da<br />

carteira de negociação e reconhecido pelo seu valor justo. As alterações ao valor justo<br />

deverão ser registadas na demonstração de resultados. O contracto que contém o<br />

produto derivado intrínseco é considerado e aferido com base nas regras da categoria<br />

respectiva do instrumento financeiro. Contudo, se as características e riscos do produto<br />

derivado intrínseco estiverem intimamente ligados aos do contracto que o contém, o<br />

produto derivado intrínseco não será separado do último.<br />

- 109 -


(4) Alterações resultantes da aplicação da IAS 39 – contabilização da cobertura de<br />

risco<br />

A IAS 39 introduz regulamentos extensos com base nos quais deverá ser feita a<br />

contabilização dos instrumentos de cobertura de risco, regulamentos esses que se<br />

sobrepõem às regras gerais de contabilização acima descritas para os produtos derivados<br />

e também, para as operações com produtos não derivados. Em linha com os<br />

regulamentos gerais, os produtos derivados são classificados como operações de<br />

negociação (activos detidos para negociação ou passivos de actividades de negociação)<br />

e são aferidos pelo seu valor justo. O resultado de tal aferição é registado na<br />

demonstração de resultados no Lucro de Operações Financeiras.<br />

Se os produtos derivados forem utilizados para a cobertura de risco de operações que<br />

não sejam de negociação, a IAS 39 permite, sujeita a determinadas condições, a<br />

aplicação de regulamentos especiais ao abrigo da contabilização da cobertura de risco.<br />

Dependendo do tipo de risco a ser coberto, existem duas formas de contabilização da<br />

cobertura de risco:<br />

• Contabilização da cobertura de risco pelo valor justo:<br />

Para produtos derivados destinados a cobrir o risco do valor justo de activos ou<br />

passivos reconhecidos (as coberturas de risco do valor justo) a IAS 39 determina a<br />

utilização da contabilização da cobertura de risco do valor justo. O risco de uma<br />

alteração do valor justo existe sobretudo no caso de crédito concedido, títulos e<br />

passivos com taxa de juro fixa.<br />

Em linha com os regulamentos para a contabilização da cobertura de risco do valor<br />

justo, o produto derivado de cobertura de risco é registado pelo valor justo, com<br />

alterações do seu valor justo a serem registadas na demonstração de resultados.<br />

Quaisquer alterações do valor justo do activo ou passivo de cobertura de risco que<br />

resultem do risco coberto deverão também ser reconhecidas na demonstração de<br />

resultados. Caso se verifique uma relação de cobertura de risco perfeita, os ganhos e<br />

perdas reconhecidos na demonstração de resultados para a cobertura de risco e a<br />

operação coberta anular-se-ão na quase totalidade.<br />

Se o activo ou o passivo forem reconhecidos pelo custo amortizado em<br />

conformidade com os regulamentos gerais (por exemplo, um empréstimo concedido<br />

ou uma obrigação que tenha sido emitida), o valor contabilístico deverá ser ajustado<br />

pelas alterações acumuladas no valor justo que resultem do risco coberto. Contudo,<br />

contrariamente ao determinado pelos regulamentos gerais, se o activo for<br />

reconhecido pelo valor justo (por exemplo, um título disponível para venda), as<br />

alterações no valor justo que resultem do risco coberto deverão ser reconhecidas na<br />

demonstração de resultados. As alterações no valor justo dos activos financeiros<br />

cobertos surgem - após terem sido considerados os impostos diferidos – na reserva<br />

de reavaliação com um efeito neutro sobre as receitas, na medida em que não<br />

resultam do risco coberto.<br />

• Contabilização da cobertura de risco do cash flow<br />

- 110 -


Para produtos derivados que são utilizados para cobertura de risco de cash flows<br />

futuros (as coberturas de risco de cash flow), a IAS 39 determina a utilização da<br />

contabilização da cobertura de risco do cash flow. Um risco relativo à dimensão de<br />

cash flows futuros existe especialmente em empréstimos a taxa variável, títulos e<br />

passivos bem como em operações previstas (por exemplo, uma angariação de<br />

fundos ou investimentos financeiros previstos). Simultaneamente, a IAS 39<br />

determina igualmente a aplicação das regras de contabilização de cobertura de risco<br />

do cash flow para a cobertura de cash flows futuros de negócios pendentes.<br />

Os produtos derivados de cash flow são registados pelo valor justo. O<br />

reconhecimento do ganho ou da perda deverá ser dividido numa parte efectiva e<br />

outra não efectiva. A parte efectiva do ganho ou perda é a que representará uma<br />

cobertura efectiva do risco do cash flow. Isto será reconhecido directamente num<br />

item independente dos capitais próprios. Contrariamente, a parte não efectiva é<br />

registada na demonstração de resultados.<br />

Para as operações subjacentes à cobertura de risco de cash flows, não há qualquer<br />

alteração relativamente às regras de contabilização gerais acima descritas.<br />

Distintamente das exigências acima descritas, a aplicação das regras de contabilização<br />

da cobertura de risco está intimamente ligada a um determinado número de condições<br />

extra. Estas relacionam-se basicamente com a divulgação da relação de cobertura de<br />

risco e também com a eficácia da mesma cobertura.<br />

A relação de cobertura de risco deverá ser divulgada na altura em que é concluída. A<br />

divulgação abrange sobretudo a identificação do produto derivado para a cobertura de<br />

risco e a operação coberta e abrange igualmente detalhes do risco coberto e o método<br />

utilizado para determinar a eficácia da cobertura de risco. A divulgação da operação<br />

coberta com um produto derivado poderá estar relacionada tanto com um activo, um<br />

passivo, um negócio pendente ou uma operação prevista individuais, ou com uma<br />

carteira de tais itens aos quais é aplicada um tratamento contabilístico semelhante.<br />

Contudo, não será suficiente a divulgação de uma posição de risco líquida a ser coberta.<br />

Adicionalmente à divulgação, a IAS 39 exige evidência de uma cobertura de risco<br />

altamente eficaz para a aplicação das regras contabilísticas de cobertura de risco. A<br />

eficácia aqui mencionada significa a relação entre a alteração do valor justo ou do cash<br />

flow que resulte do risco coberto e a alteração do valor justo ou do cash flow resultante<br />

do produto derivado para a cobertura do risco. A quase anulação destas alterações<br />

comprova um elevado nível de eficácia. A evidência da eficácia requer, por um lado,<br />

que um elevado nível de eficácia possa ser esperado de uma relação de cobertura de<br />

risco futura (eficácia provável). Por outra lado, quando existe uma relação de cobertura<br />

de risco, deverá ser regularmente demonstrado que foi altamente eficaz durante o<br />

período em análise (eficácia retrospectiva). Existirá um elevado nível de eficácia<br />

retrospectiva se o rácio de alterações no valor justo ou cash flow estiver no intervalo<br />

entre 0,8 e 1,25. Os métodos usados para determinarem a eficácia deverão ser então<br />

divulgados.<br />

Com base na utilização de uma cobertura de risco do valor justo, o Banco cobre o valor<br />

justo de um instrumento financeiro contra riscos provenientes da alteração da taxa de<br />

- 111 -


juro de referência, do preço da acção e/ou da taxa de câmbio. A fim de cobrir estes<br />

riscos, são utilizados sobretudo swaps de taxa de juro e swaps de taxa de juro/câmbio.<br />

Isto está principalmente relacionado com a actividade de novas emissões do Grupo e<br />

com a carteira de títulos utilizada para a gestão de liquidez, na medida em que estes são<br />

títulos de rendimento fixo. As acções destas carteiras têm o seu risco coberto por<br />

produtos derivados com carácter de warrants. O mesmo se verifica para os outros riscos<br />

de preço de emissões estruturadas. Os riscos de taxa de juro provenientes de posições<br />

em taxas de juro abertas, na gestão de activos e passivos, são cobertos com base em<br />

coberturas de risco de cash flows utilizando swaps.<br />

(5) A aplicação das regras IAS, SIC e GASB<br />

Há normalmente um intervalo de tempo entre a aprovação de uma IAS ou a<br />

interpretação pelo SIC e a data de entrada em vigor. Contudo, normalmente o IASB<br />

recomenda a aplicação prévia de normas e interpretações ainda não vigentes mas já<br />

aprovadas.<br />

No Grupo <strong>Commerzbank</strong>, baseámos a nossa contabilidade e aferição em todas as IAS<br />

aprovadas e publicadas até 31 de Dezembro de 2001.<br />

Contudo, as nossas demonstrações financeiras para 2001 são baseadas nas Normas<br />

Contabilísticas Internacionais (IAS) seguintes que são relevantes para o Grupo<br />

<strong>Commerzbank</strong>:<br />

IAS 1 Apresentação das demonstrações financeiras<br />

IAS 7 Demonstração de fluxos de caixa<br />

IAS 8 Lucro líquido ou perda para o ano, erros fundamentais e alterações nas políticas<br />

contabilísticas<br />

IAS Acontecimentos posteriores à data do balanço<br />

10<br />

IAS Impostos<br />

12<br />

IAS Reporte por segmento<br />

14<br />

IAS Terrenos, edifícios e equipamento<br />

16<br />

IAS Locação<br />

17<br />

IAS Receitas<br />

18<br />

IAS Benefícios dos colaboradores<br />

19<br />

IAS Efeitos de alterações nas taxas de câmbio<br />

21<br />

IAS Combinações de actividades<br />

22<br />

IAS Custos de financiamento obtido<br />

- 112 -


23<br />

IAS<br />

24<br />

IAS<br />

27<br />

IAS<br />

28<br />

IAS<br />

30<br />

IAS<br />

31<br />

IAS<br />

32<br />

IAS<br />

33<br />

IAS<br />

36<br />

IAS<br />

37<br />

IAS<br />

38<br />

IAS<br />

39<br />

IAS<br />

40<br />

Divulgação de partes conexas<br />

Demonstrações financeiras consolidadas e contabilização de investimentos em<br />

subsidiárias<br />

Contabilização de investimentos em associadas<br />

Divulgação nas demonstrações financeiras de bancos e instituições financeiras<br />

semelhantes<br />

Reporte financeiro de participações em joint ventures<br />

Instrumentos financeiros: divulgação e apresentação<br />

Lucro por acção<br />

Desvalorização de activos<br />

Provisões, passivos contingentes e activos contingentes<br />

Imobilizado corpóreo<br />

Instrumentos financeiros: reconhecimento e aferição<br />

Bens imóveis de investimento<br />

Adicionalmente às normas acima mencionadas, considerámos também as interpretações<br />

SIC seguintes que são relevantes para o Grupo:<br />

relacionada<br />

com<br />

SIC- Consistência – capitalização dos custos do financiamento IAS 23<br />

2 obtido<br />

SIC- Eliminação de lucros e perdas não realizados de transacções IAS 28<br />

3 com associadas<br />

SIC- Classificação de instrumentos financeiros – provisões de IAS 32<br />

5 liquidação contingentes<br />

SIC-<br />

6<br />

Custos de modificação do software existente Estrutura IAS<br />

SIC-<br />

7<br />

Introdução do Euro IAS 21<br />

SIC- Combinações de actividades – classificação como aquisição ou IAS 22<br />

9 união de interesses<br />

SIC- Consolidação – veículos para fins especiais IAS 27<br />

12<br />

SIC-<br />

15<br />

Locação operacional - incentivos IAS 17<br />

- 113 -


SIC-<br />

16<br />

SIC-<br />

17<br />

SIC-<br />

18<br />

SIC-<br />

20<br />

SIC-<br />

21<br />

SIC-<br />

24<br />

SIC-<br />

25<br />

SIC-<br />

27<br />

SIC-<br />

28<br />

SIC-<br />

30<br />

SIC-<br />

33<br />

Capital social – acções próprias readquiridas (acções da<br />

empresa)<br />

IAS 32<br />

Capitais próprios – custos de uma transacção de capital IAS 32<br />

Consistência – métodos alternativos IAS 1<br />

Método de equivalência patrimonial – reconhecimento de<br />

perdas<br />

IAS 28<br />

Impostos – recuperação de activos reavaliados não amortizáveis IAS 12<br />

Lucro por acção – instrumentos financeiros e outros que IAS 33<br />

poderão ser liquidados com acções<br />

Impostos – alterações na tributação de uma empresa ou dos seus IAS 12<br />

accionistas<br />

Avaliação de transacções sob a forma de locação IAS 1, 17, 18<br />

Combinação de actividades – “data de troca” e valor justo de<br />

instrumentos de capital<br />

Moeda de reporte – conversão de moeda de aferição para<br />

moeda de apresentação<br />

Método de consolidação e de equivalência patrimonial –<br />

direitos de voto potenciais e atribuição de direitos de<br />

propriedade<br />

- 114 -<br />

IAS 22<br />

IAS 21, 29<br />

IAS 27, 28, 39<br />

Além disso, às demonstrações financeiras actuais foram aplicadas as Normas<br />

Contabilísticas Alemãs (GAS), que se seguem, que são relevantes para o Grupo e que<br />

foram aprovadas pelo Conselho de Normas Contabilísticas Alemão e anunciadas pelo<br />

Ministério da Justiça da Alemanha Federal antes de 31 de Dezembro de 2001, em<br />

conformidade com o Art. 342, (2), HGB:<br />

GAS 1 Isenção das demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com o<br />

parágr. 292a, HGB<br />

GAS 2 Demonstrações de fluxos de caixa<br />

GAS<br />

2-10<br />

Demonstrações de fluxos de caixa das instituições financeiras<br />

GAS 3 Reporte por segmento<br />

GAS Reporte por segmento dos bancos<br />

3-10<br />

GAS 4 Método de equivalência patrimonial utilizado nas demonstrações financeiras<br />

consolidadas<br />

GAS 5 Reporte do risco<br />

GAS Reporte do risco pelas empresas financeiras<br />

5-10<br />

GAS 7 Apresentação dos capitais próprios nas demonstrações financeiras consolidadas<br />

GAS 8 Contabilização de investimentos em associadas<br />

GAS 9 Reporte financeiro de participações em joint ventures


(6) Empresas consolidadas<br />

As demonstrações financeiras consolidadas em 31.12.2001 incluem para além do<br />

Banco-mãe – o <strong>Commerzbank</strong> AG – 101 subsidiárias (108 em 2000) nas quais o<br />

<strong>Commerzbank</strong> detém, directa ou indirectamente, mais de 50% do capital ou exerce<br />

controlo sobre as mesmas. Destas, 44 têm a sua sede legal na Alemanha (44 em 2000) e<br />

57 (64 em 2000) noutros locais.<br />

Doze das maiores empresas associadas (cinco em 2000) – três das quais com sede na<br />

Alemanha – são aferidas com base no método de equivalência patrimonial. O Deutsche<br />

Schiffsbank AG (Bremen/Hamburgo), que foi consolidado numa base proporcional no<br />

ano anterior, foi incluído pelo método de equivalência patrimonial de consolidação a<br />

partir de 1.1.2001. Isto fez com que o balanço consolidado se reduzisse em 0,6%.<br />

Não foram incluídas 173 subsidiárias e empresas associadas (173 em 2000) de menor<br />

importância para o activo, posição financeira e performance dos lucros do Grupo; em<br />

vez disso, foram registadas na rubrica Carteira de investimentos e títulos como<br />

participações em subsidiárias ou investimentos. Quanto ao total do balanço global do<br />

Grupo, surge uma diferença inferior a 0,2% em resultado do mesmo (0,1% em 2000).<br />

O Grupo <strong>Commerzbank</strong> tem três subgrupos:<br />

• CommerzbanLeasing und Immobilien AG, Dusseldorf<br />

• Jupiter International Group plc, Londres<br />

• comdirect bank AG, Quickborn,<br />

Que apresentaram demonstrações financeiras dos sub-grupos.<br />

As dez subsidiárias seguintes, sete das quais com sede na Alemanha, foram pela<br />

primeira vez incluídas na consolidação no ano 2001:<br />

• ASTRIFA Mobilien-Vermietungsgesellschaft mbH, Dusseldorf<br />

• Commerz Asset Management Asia-Pacific Pte Ltd., Singapura<br />

• Commerz Asset Management Holding GmbH, Frankfurt am Main<br />

• Commerz Asset Managers GmbH, Frankfurt am Main<br />

• Commerz Grundbesitzgesellschaft mbH, Wiesbaden<br />

• Erste Europäische Pfanbrief- und Kommunalkreditbank <strong>Aktiengesellschaft</strong> in<br />

Luxemburg S.A., Luxemburgo<br />

• NIV Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH, Frankfurt am Main<br />

• P.T. Bank Finconesia, Jakarta<br />

• Siebte Commercium Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH, Frankfurt am Main<br />

• Zweite Umbra Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH, Frankfurt am Main<br />

As oito empresas seguintes foram registadas pela primeira vez pelo método de<br />

equivalência patrimonial no ano passado:<br />

• Capital Investment Trust Corporation, Taipei/Taiwan<br />

- 115 -


• Clearing Bank Hannover <strong>Aktiengesellschaft</strong>, Hanover<br />

• Deutsche Schiffsbank Aktiengesellshaft, Bremen/Hamburgo<br />

• Hispano <strong>Commerzbank</strong> (Gibraltar) Ltd., Gibraltar<br />

• IMMOPOL GmbH & Co. KG, Munique<br />

• Second Interoceanic GmbH, Hamburgo<br />

• The New Asian Land Fund Limited, Bermuda<br />

• The New Asian Property Fund Limited, Bermuda<br />

As empresas seguintes foram retiradas da lista de empresas consolidadas:<br />

• Bankhaus Bauer <strong>Aktiengesellschaft</strong>, Estugarda<br />

• CCR Chevrillon Philippe, Paris<br />

• CICM (Ireland) Ltd., Dublin<br />

• C. Porteman, Frankfurt am Main<br />

• comdirect nominee ltd., Londres<br />

• <strong>Commerzbank</strong> Capital Markets (Eastern Europe) N. V., Amesterdão<br />

• Commerz Immobilien Vermietungsgesellschaft mbH, Dusseldorf<br />

• Commerz International Capital Management GmbH, Frankfurt am Main 1)<br />

• EMD Ltd. i.L., Bermuda<br />

• Haus am Kai 2 O.O.O., Moscovo<br />

• Immobiliengesellschaft Ost Hägle spol s.r.o., Praga<br />

• Jupiter Tyndall Pension Trust Ltd., Londres<br />

• KF Ltd. i.L., Bermuda<br />

• NESTOR GVG mbH & Co Objekt<br />

Villingen-Schwenningen KG, Dusseldorf<br />

• Neutralis GVG mbH, Dusseldorf<br />

• Paresco Patrimoine S.A.R.L., Paris<br />

• WESTBODEN-Bau- und Verwaltungsgesellschaft mbH, Frankfurt am Main<br />

1) objecto de fusão com o <strong>Commerzbank</strong> Investment Management GmbH<br />

Uma lista completa das subsidiárias e empresas associadas incluída nas nossas<br />

demonstrações financeiras poderá ser encontrada nas páginas 145-148.<br />

(7) Princípios de consolidação<br />

A consolidação das contas do capital baseia-se no método do valor contabilístico,<br />

através do qual o custo histórico da participação na subsidiária é compensado pela<br />

participação no capital que foi adquirida nessa altura. Tanto quanto possível quaisquer<br />

diferenças residuais de valor serão afectas aos passivos e activos da subsidiária,<br />

reflectindo a percentagem de participação do capital detido. Se resultarem diferenças<br />

positivas após esta afectação, estas serão registadas como goodwill na rubrica<br />

imobilizações incorpóreas do balanço e são depreciadas para reflectirem as suas<br />

possíveis vidas económicas durante um período de 15 anos, com base na utilização do<br />

método de quotas constantes; isto será debitado nos Outros resultados de exploração.<br />

- 116 -


Os créditos e débitos resultantes de relações de negócio entre as empresas do Grupo,<br />

bem como as despesas e receitas, são eliminados como parte dos ganhos da<br />

consolidação; os ganhos ou perdas contabilísticos intra-Grupo registados durante o ano<br />

são eliminados a não ser que tenham muito pouca importância.<br />

As empresas associadas são aferidas em conformidade com o método de equivalência<br />

patrimonial e são registadas como investimento em empresas associadas na Carteira de<br />

investimentos e títulos. O valor atribuído a estes investimentos e as diferenças de<br />

valores (goodwill) são calculados na altura em que são incluídos pela primeira vez nas<br />

demonstrações financeiras consolidadas, com base na aplicação das mesmas regras<br />

utilizadas para as subsidiárias. A aferição com base no método de equivalência<br />

patrimonial baseia-se nas demonstrações financeiras das empresas associadas que são<br />

elaboradas de acordo com as regras de contabilização locais.<br />

As participações em subsidiárias não consolidadas em virtude da sua reduzida<br />

importância e os investimentos são registados ou pelo custo ou pelo valor justo na<br />

rubrica carteira de investimentos e títulos.<br />

(8) Conversão cambial<br />

Os activos e passivos e também os itens da demonstração de resultados expressos em<br />

moeda estrangeira, bem como as operações cambiais não vencidas, são convertidos à<br />

taxa spot, e os contratos cambiais a prazo à taxa a prazo à data do balanço. A conversão<br />

cambial para investimentos e participações em subsidiárias denominadas em moedas<br />

estrangeiras é efectuada pelo custo histórico. Os ganhos e perdas da conversão na<br />

consolidação das contas de capital são registados no balanço, na rubrica Capitais<br />

Próprios.<br />

Em resultado da sua actividade de negócio economicamente independente, as<br />

demonstrações financeiras das nossas unidades no estrangeiro elaboradas em moeda<br />

estrangeira são convertidas à taxa spot à data do balanço.<br />

As despesas e receitas geradas pela conversão dos itens do balanço são reconhecidas na<br />

demonstração de resultados. As despesas e receitas com cobertura de risco são<br />

convertidas à taxa de cobertura de risco.<br />

As seguintes taxas de conversão (valor por 1 Euro na moeda respectiva) deverão ser<br />

aplicadas às moedas que não são da zona Euro e que são mais importantes para o Grupo<br />

<strong>Commerzbank</strong>:<br />

31.12.2001 31.12.2000<br />

USD 0.8813 0.9373<br />

JPY 115.33 107.23<br />

GBP 0.6085 0.62655<br />

CHF 1.4829 1.5215<br />

(9) Caixa e disponibilidades<br />

- 117 -


Com a excepção de dívida emitida pelos mutuários do sector público, que é registada<br />

pelo valor justo, todos os itens são registados pelo valor nominal.<br />

(10) Créditos<br />

Os créditos sobre os bancos e clientes originados pelo <strong>Commerzbank</strong>, não detidos para<br />

fins de negociação, foram registados pelo seu valor nominal ou pelo custo amortizado.<br />

Os prémios e descontos estão incluídos na Margem Financeira durante toda a sua vida.<br />

Os valores contabilísticos de créditos que se qualificam para contabilização da cobertura<br />

de risco são ajustados pelo ganho ou pela perda atribuível ao risco coberto.<br />

Os créditos não originados pelo <strong>Commerzbank</strong> – sobretudo promissórias – que não<br />

fazem parte da carteira de negociação estão incluídos na carteira de investimentos e<br />

títulos. As promissórias da carteira de negociação do Banco não são registadas nos<br />

Créditos, mas sim nos Activos detidos para negociação.<br />

(11) Provisão para riscos de crédito<br />

Constituímos provisões para os riscos totais associados com a actividade bancária com<br />

base na constituição de dotações para avaliação individual, dotações para avaliação do<br />

país e dotações para avaliações globais.<br />

A fim de cobrirmos os riscos de concessão de empréstimos representados pelos créditos<br />

sobre os clientes e bancos, constituímos dotações para avaliações individuais em<br />

conformidade com as normas uniformes do Grupo, que reflectem a dimensão da perda<br />

potencial do crédito.<br />

No caso de crédito concedido a mutuários que envolva um risco maior de transferência<br />

(risco-país), a situação económica é avaliada com base em dados económicos<br />

adequados. Os resultados são ponderados pela notação internacional do respectivo país.<br />

Sempre que necessário, são constituídas dotações para avaliações do país.<br />

Cobrimos riscos de crédito potenciais com base nas dotações para avaliações globais.<br />

Perdas de empréstimos anteriores servem de referencial para a dimensão das dotações<br />

para avaliações globais que irão ser constituídas.<br />

Na medida em que isto se refere a créditos no balanço, o montante total da provisão<br />

para riscos de crédito é registado separadamente dos Créditos sobre bancos e dos<br />

Créditos sobre clientes. Contudo, a provisão para riscos de actividades<br />

extrapatrimoniais – garantias, avales prestados, compromissos assumidos perante<br />

terceiros – é registada como provisão para riscos de crédito.<br />

As contas não recuperáveis são imediatamente amortizadas. Os montantes recebidos de<br />

créditos amortizados são registados na demonstração de resultados.<br />

(12) Acordos de recompra genuínos (repo deals) e actividade de empréstimo de<br />

títulos<br />

- 118 -


Os acordos repo combinam a compra ou venda à vista de títulos, sendo a contraparte<br />

idêntica em qualquer dos casos. Os títulos vendidos ao abrigo de acordos repo (venda à<br />

vista) são contabilizados e aferidos no balanço consolidado como parte da carteira de<br />

títulos. De acordo com a contraparte, a entrada de liquidez resultante de uma operação<br />

repo é registada no balanço como um débito para com bancos ou clientes. Os<br />

pagamentos dos juros são contabilizados como custos de juros, reflectindo os vários<br />

vencimentos.<br />

As saídas de liquidez causadas por reverse repos surgem como créditos sobre bancos ou<br />

clientes e são aferidas da mesma forma. Os títulos vendidos ao abrigo de contratos de<br />

recompra e sobre os quais se baseia a transacção financeira (compra à vista) não são<br />

registados no balanço nem são aferidos. Os juros de reverse repos são contabilizados<br />

como proveitos de juros. Créditos provenientes de reverse repos não são compensados<br />

face aos débitos de repos que envolvam a mesma contraparte.<br />

De acordo com a contraparte (mutuário), os títulos cedidos como empréstimo são<br />

tratados como créditos sobre bancos ou créditos sobre clientes. Para aferição dos<br />

créditos para nova transferência dos títulos que foram cedidos, aplicamos os mesmos<br />

métodos que para os activos detidos para negociação – no caso da carteira de<br />

negociação – ou o mesmo utilizado para os títulos disponíveis para venda – no caso dos<br />

títulos que estão registados na Carteira de investimentos e títulos. Os títulos cedidos<br />

como empréstimo ao Grupo por terceiros, se ainda fizerem parte da carteira, são<br />

incluídos tanto nos Activos detidos para negociação como na Carteira de investimentos<br />

e títulos.<br />

Registamos os compromissos de devolução dos títulos sob Débitos para com clientes ou<br />

bancos.<br />

(13) Valores justos positivos de instrumentos derivados de cobertura de risco<br />

Os instrumentos financeiros derivados usados para cobertura de risco que se qualificam<br />

para a contabilização da cobertura de risco e têm um valor positivo surgem ao abrigo<br />

deste item. Os instrumentos são aferidos pelo valor justo. Os modelos de preço internos<br />

(valor actual líquido ou do preço da opção) são utilizados para a aferição de produtos<br />

que não estejam cotados; contudo, os instrumentos cotados são aferidos pelo preço de<br />

mercado. Os resultados da contabilização da cobertura de risco para coberturas de risco<br />

de valores justos são registados na demonstração de resultados sob Resultado líquido da<br />

contabilização da cobertura de risco. Contrariamente, as partes efectivas de ganhos ou<br />

perdas de coberturas de risco de cash flows são reconhecidas nos capitais próprios.<br />

(14) Activos detidos para negociação<br />

Os títulos detidos para negociação, as promissórias e os metais preciosos surgem no<br />

balanço pelo seu valor justo à data do mesmo. Todos os instrumentos financeiros<br />

derivados são igualmente registados pelo seu valor justo, caso não sejam utilizados<br />

como instrumentos de cobertura de risco na contabilização da cobertura de risco e<br />

tenham um valor justo positivo. No caso de produtos cotados, são utilizados os preços<br />

de mercado; os produtos não cotados são aferidos com base no método do valor actual<br />

- 119 -


líquido ou outros modelos de aferição adequados. Todos os ganhos e perdas realizados e<br />

alterações não realizadas surgem como parte dos Lucros de Operações Financeiras na<br />

demonstração de resultados. Sob este item estão também incluídos os proveitos de juros<br />

e dividendos das carteiras de negociação, deduzidos dos custos exigidos para o seu<br />

financiamento. As operações à vista são imediatamente reconhecidas quando<br />

concluídas; surgem no balanço na altura em que são efectuadas.<br />

(15) Carteira de investimentos e títulos<br />

(activos financeiros disponíveis para venda)<br />

A nossa carteira de investimentos e títulos compreende todas as obrigações, notes e<br />

outros títulos de rendimento fixo, acções e outros títulos de rendimento variável e todos<br />

os investimentos e investimentos em empresas associadas, assim como as participações<br />

em subsidiárias não consolidadas que não são detidas para negociação. Adicionalmente,<br />

de acordo com a IAS 39, incluímos nesta carteira todos os créditos sobre bancos e<br />

clientes não originados pelo Banco, incluindo notas promissórias.<br />

Estes activos são contabilizados e avaliados ao valor justo, ou de acordo com o método<br />

de equivalência patrimonial no caso de investimentos em empresas associadas. Se o<br />

valor justo não puder ser calculado de forma fiável, o item é apresentado ao valor de<br />

custo; este é principalmente o caso de activos não cotados.<br />

As variações líquidas são apresentadas – após impostos diferidos – na reserva de<br />

reavaliação nos capitais próprios. Os ganhos e perdas realizados apenas afectam a<br />

demonstração de resultados quando os activos são vendidos e totalmente amortizados.<br />

Os prémios e descontos são reconhecidos na margem financeira durante a vida do<br />

investimento ou do título.<br />

Se, contudo, existir uma relação efectiva de cobertura de risco com um instrumento<br />

financeiro derivado no caso de investimentos, títulos, ou créditos não originados pelo<br />

Banco, essa parte da variação no valor justo atribuível ao risco coberto é apresentada na<br />

rubrica do Resultado líquido na contabilização das coberturas na demonstração de<br />

resultados. No caso de desvalorização permanente, é apresentado o valor mais baixo<br />

(montante recuperável); a amortização parcial é levada à demonstração de resultados.<br />

Na medida em que as razões que levaram a uma amortização parcial já não se apliquem,<br />

é feita uma anulação da amortização, afectando o lucro ou perda líquida, a qual não<br />

poderá exceder o montante originalmente amortizado.<br />

(16) Imobilizações incorpóreas<br />

Para além do software desenvolvido internamente e dos lugares na Bolsa adquiridos<br />

pelo Banco, incluímos essencialmente nesta rubrica de imobilizações incorpóreas o<br />

goodwill adquirido. O goodwill é examinado tendo em vista a sua utilidade económica<br />

futura em cada data de balanço. Se se tornar aparente que a utilidade esperada não se irá<br />

concretizar, procede-se a uma depreciação extraordinária. O Goodwill é amortizado ao<br />

- 120 -


longo de uma vida útil provável de 15 anos. O software é amortizado ao longo de um<br />

período de dois a cinco anos.<br />

No ano fiscal em análise, não foi necessário proceder a qualquer depreciação<br />

extraordinária nos activos incorpóreos.<br />

Vida útil provável em anos<br />

Goodwill 15<br />

Software 2 – 5<br />

Outros 2 – 10<br />

(17) Imobilizações corpóreas<br />

O terreno e edifícios, para além do mobiliário e equipamento de escritório apresentados<br />

neste item, são capitalizados ao valor de custo, deduzido da amortização regular. Se o<br />

valor apresentar uma desvalorização permanente, são efectuadas amortizações<br />

extraordinárias e amortizações totais.<br />

Para determinar a vida útil, são considerados o desgaste físico provável, a obsolescência<br />

técnica e também restrições contratuais e legais. Todas as imobilizações corpóreas são<br />

depreciadas ou totalmente amortizadas ao longo dos períodos seguintes, utilizando o<br />

método de quotas constantes:<br />

Vida útil provável em anos<br />

Edifícios 30 – 50<br />

Mobiliário e equipamento de escritório 2 – 10<br />

Equipamento de TI adquirido 2 – 8<br />

De acordo com o princípio da materialidade, as compras de imobilizado corpóreo de<br />

baixo valor são imediatamente reconhecidas como despesas de exploração. Os lucros<br />

realizados na alienação de imobilizado corpóreo aparecem na rubrica Outros lucros de<br />

exploração.<br />

(18) Locação<br />

De acordo com a IAS 17, uma locação é classificada como uma locação operacional se<br />

não transferir substancialmente para o locatário todos os riscos e compensações que são<br />

inerentes à posse. As locações financeiras são contratos que implicam uma tal<br />

transferência substancial.<br />

- O Grupo como locador -<br />

O negócio das empresas de locação do Grupo <strong>Commerzbank</strong> envolve quase<br />

exclusivamente locações operacionais, em que o locador retém a propriedade<br />

económica do objecto do contrato. Os activos locados figuram no balanço consolidado<br />

na rubrica Activos corpóreos. Os objectos locados são registados ao valor de custo ou<br />

de produção, deduzido das amortizações regulares durante a vida útil económica<br />

provável, ou da amortização extraordinária que seja necessária devido a uma<br />

- 121 -


desvalorização permanente. A menos que casos individuais sugiram uma distribuição<br />

diferente, os resultados das operações de locação são reconhecidos numa base linear<br />

durante a vigência do contrato e são apresentados na Margem financeira.<br />

Na medida em que virtualmente todos os riscos e recompensas relativos à propriedade<br />

locada são transferidos para o locatário, (locações financeiras), o Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />

reconhece um crédito sobre o locatário. O crédito é apresentado ao seu valor de<br />

investimento líquido no início do contrato. O rendimento é reconhecido como proveito<br />

de juros para o período respectivo.<br />

- O Grupo como locatário -<br />

Os pagamentos efectuados ao abrigo de contratos de locação operacional são incluídos<br />

em Despesas de exploração. Os custos são computados como um pagamento de uma<br />

renda numa base regular correspondente à vida útil da propriedade locada.<br />

Não existiam quaisquer obrigações contratuais durante o ano 2001 que requisessem a<br />

classificação de locação financeira.<br />

(19) Débitos para com bancos e clientes e dívidas tituladas<br />

Os passivos financeiros são contabilizados ao custo amortizado. Os derivados incluídos<br />

nos passivos foram separados do seu instrumento de dívida base, avaliados ao valor<br />

justo e apresentados ou em Activos detidos para negociação ou em Dívidas de<br />

actividades de negociação. Como parte da contabilização de cobertura de riscos, os<br />

passivos com cobertura foram ajustados para o ganho ou perda atribuível ao risco<br />

coberto.<br />

(20) Valores justos negativos de instrumentos derivados para cobertura de riscos<br />

Neste item, figuram instrumentos derivados de cobertura com um valor justo negativo<br />

que não servem para negociação. Os instrumentos financeiros são avaliados ao valor<br />

justo, com modelos de preço internos (valor actual líquido ou modelos de preços de<br />

opções) aplicados no caso de produtos não cotados; pelo contrário, para os produtos<br />

cotados, são utilizados os preços de mercado. Os resultados líquidos da contabilização<br />

da cobertura de risco para os instrumentos classificados como coberturas do valor justo<br />

figuram na demonstração de resultados. Apresentamos as partes efectivas de ganhos ou<br />

perdas das coberturas de cash flow nos capitais próprios.<br />

(21) Dívidas de actividades de negociação<br />

Os instrumentos financeiros derivados utilizados na negociação financeira que têm um<br />

valor justo negativo, e as obrigações de entrega resultantes da venda a descoberto de<br />

títulos, são apresentadas como Dívidas de actividades de negociação. Estes passivos são<br />

avaliados ao seu valor justo.<br />

(22) Provisões para pensões e compromissos semelhantes<br />

- 122 -


Para os empregados do Banco-mãe e de algumas subsidiárias na Alemanha, é feita uma<br />

provisão para as pensões de velhice tanto directamente – financiada através de provisões<br />

– como através de contribuições para a Versicherungsverein des Bankgewerbes a.G.<br />

(BVV), Berlim, e para a Versorgungskasse des Bankgewerbes e.V., Berlim. O sistema<br />

de pensões de velhice baseia-se em pagamentos do Banco e de várias das suas<br />

subsidiárias e em contribuições pagas para a BVV ou para a Versorgungskasse. Em<br />

várias unidades no estrangeiro, as contribuições são pagas a esquemas de pensões da<br />

banca. No caso de esquemas baseados em contribuições, os pagamentos efectuados às<br />

instituições de pensões de reforma são reconhecidos como despesas do exercício<br />

corrente.<br />

O montante das provisões para o sistema de aprovisionamento para a velhice baseado<br />

em pagamentos depende da duração do serviço, do salário elegível e dos montantes<br />

válidos para os subsídios dos empregadores.<br />

Todas as provisões para pensões são calculadas através do método de projected unit<br />

credit, de acordo com a IAS 19. Os compromissos futuros são calculados com base em<br />

métodos actuariais. Este cálculo considera não só as pensões existentes e as expectativas<br />

de pensões na data do balanço, mas também as taxas de crescimento dos salários e das<br />

pensões que se esperam para o futuro. Por forma a determinar o valor dos<br />

compromissos com pensões, utiliza-se uma taxa de juro em vigor no mercado. Apenas<br />

reconhecemos compromissos mais elevados ou mais reduzidos como resultado de<br />

cálculos actuariais se estes se situarem fora de uma banda de flutuação do valor<br />

estimado actuarialmente.<br />

As hipóteses em que os cálculos actuariais se basearam são:<br />

31.12.2001 31.12.2000<br />

Taxa de juro de cálculo 5,75% 6,50%<br />

Variação nos salários 3,00% 3,50%<br />

Ajustamentos das pensões 1,5% 2,00%<br />

Os compromissos semelhantes aos das pensões incluem os compromissos com<br />

esquemas de pré-reforma e esquemas de trabalho a tempo parcial para pessoal mais<br />

idoso, os quais são calculados recorrendo a regras actuariais.<br />

(23) Outras provisões<br />

Formamos as Outras provisões no montante considerado necessário para passivos de<br />

valor indeterminado para com terceiros e para perdas antecipadas relacionadas com<br />

contratos não vencidos. Não estabelecemos provisões para despesas futuras relacionadas<br />

com um compromisso externo. No exercício de 2001, estabelecemos uma provisão para<br />

medidas de restruturação: a base para esta provisão foi um plano geral detalhado,<br />

coordenado com as administrações das empresas afectadas, fornecendo informação<br />

sobre medidas individuais concretas – especialmente, encerramento de balcões e<br />

redução de pessoal.<br />

(24) Impostos sobre os lucros<br />

- 123 -


Os impostos sobre os lucros são calculados conforme apresentado, de acordo com a IAS<br />

12, considerando a SIC-21 e a SIC-25.<br />

Os actuais impostos a recuperar e a pagar são calculados aplicando as taxas de imposto<br />

aplicáveis, às quais se espera um reembolso por parte de ou um pagamento às<br />

autoridades fiscais relevantes.<br />

Os impostos a recuperar e a pagar diferidos derivam de diferenças entre o valor de um<br />

activo ou passivo tal como figura no balanço e o valor que lhe é atribuído em termos<br />

fiscais. No futuro, estas diferenças irão provavelmente aumentar ou diminuir os<br />

impostos sobre os lucros (diferenças temporárias). São avaliadas às taxas de imposto<br />

sobre os lucros específicas que se aplicam no país em que a empresa em questão tem a<br />

sua sede e que se pode esperar que seja aplicável para o período em que são realizadas.<br />

Os impostos diferidos sobre perdas transitadas até agora não utilizadas são apresentadas<br />

no balanço se for provável a ocorrência de lucros tributáveis na mesma unidade. Os<br />

impostos a recuperar e a pagar não são mutuamente compensados; não aparecem na<br />

forma descontada. Os impostos a recuperar e a pagar diferidos são formados e<br />

contabilizados de forma a que – dependendo do tratamento do item subjacente – sejam<br />

reconhecidos quer como Impostos sobre lucros na demonstração de resultados ou sejam<br />

compensados com os itens de capital relevantes, sem efeito na demonstração de<br />

resultados.<br />

Os custos ou proveitos dos impostos sobre os lucros que são atribuíveis ao lucro de<br />

actividades ordinárias após os custos de restruturação figuram na rubrica Impostos sobre<br />

os lucros na demonstração de resultados consolidada e divididos nas notas em impostos<br />

actuais e diferidos no exercício. Outros impostos que são independentes do lucro estão<br />

resumidos no item Outros resultados de exploração. Os valores de impostos a receber e<br />

a pagar actuais e diferidos figuram como itens separados do activo ou do passivo no<br />

balanço. No exercício transacto não houve lugar a impostos sobre os lucros em ligação<br />

com actividades extraordinárias.<br />

(25) Capital subordinado<br />

Como capital subordinado, entendemos as emissões de certificados de participação nos<br />

lucros assim como passivos subordinados titulados e não titulados. Após o seu<br />

reconhecimento inicial ao preço de custo, são apresentados ao valor amortizado. Os<br />

prémios e descontos são registados na Margem financeira ao longo da sua vida.<br />

(26) Actividade de trust<br />

De acordo com a IAS 30, as actividades de trust que envolvem a gestão ou a colocação<br />

de activos por conta de outrém não figuram no balanço. As comissões recebidas dessas<br />

actividades são incluídas nos Proveitos líquidos de comissões na demonstração de<br />

resultados.<br />

(27) Acções da empresa<br />

- 124 -


As acções da empresa detidas pelo Banco na sua carteira na data do balanço são<br />

deduzidas directamente aos capitais próprios, em conformidade com a SIC-16. Os<br />

ganhos e perdas resultantes das acções próprias do Banco são compensados contra os<br />

lucros retidos, sem qualquer efeito no lucro líquido.<br />

(28) Planos de remuneração do Pessoal<br />

O Grupo aprovou, para os seus executivos e para outros membros seleccionados do<br />

pessoal, três “planos de performance de longo prazo” (PLP). Estes planos permitem<br />

uma remuneração em numerário ligada à performance da cotação das acções ou do<br />

índice; de acordo com a classificação actualmente em vigor, são considerados planos de<br />

stock options “virtuais”. Os programas incluem um compromisso de pagamento se as<br />

acções do <strong>Commerzbank</strong> registarem uma performance acima da do índice Dow Jones<br />

Euro Stoxx ® Bank (PLP 1999, 2000 e 2001) e/ou se a performance absoluta das acções<br />

do <strong>Commerzbank</strong> for pelo menos 25% (PLP 2000 e 2001).<br />

O PLP 1999 terá a duração de três anos, sendo este prazo prorrogável até ao máximo de<br />

cinco anos, dependendo do objectivo ser atingido ou não (performance superior à do<br />

índice). O pagamento estará ligado a um aumento na performance das acções do<br />

<strong>Commerzbank</strong> face ao índice Dow Jones Euro Stoxx ® Bank num intervalo de 1 a 10<br />

pontos percentuais. Dependendo do grupo funcional do empregado e do seu<br />

desempenho aferido na altura em que o plano foi introduzido e também da percentagem<br />

de performance acima da do índice, o empregado pode receber entre 10.000 e 150.000<br />

Euros. Se o objectivo não for atingido ao fim de três anos, será feita uma nova avaliação<br />

ao fim de quatro anos e, pela última vez, ao fim de cinco anos. Se não tiver sido<br />

atingido um nível mínimo de performance acima da do índice nessa altura, o direito ao<br />

pagamento ao abrigo do PLP 1999 expira.<br />

Os PLP 2000 e 2001 requerem que os participantes adquiram acções do <strong>Commerzbank</strong>.<br />

A dimensão dessa participação depende do grupo funcional da pessoa abrangida pelo<br />

plano (participação possível: entre 100 e 1200 acções). Os pagamentos ao abrigo destes<br />

planos serão determinados por dois critérios:<br />

Para 50% das acções,<br />

• As acções do <strong>Commerzbank</strong> registam uma performance superior à do índice Dow<br />

Jones Euro Stoxx ® Bank (pagamento garantido para uma performance acima da do<br />

índice de pelo menos 1 ponto percentual até ao máximo de 10 pontos percentuais).<br />

Para 50% das acções,<br />

• Um aumento absoluto das acções do <strong>Commerzbank</strong> (pagamento garantido por um<br />

aumento de pelo menos 25 pontos percentuais até ao máximo de 52 pontos<br />

percentuais).<br />

Case se registem os níveis máximos dos dois critérios, os empregados com direito a<br />

participar receberão 100 Euros por cada acção da sua própria participação, em que serão<br />

entregues acções do <strong>Commerzbank</strong> para a conta de custódia do participante em 50%<br />

deste montante bruto.<br />

- 125 -


O pagamento e a entrega das acções dependem do <strong>Commerzbank</strong> efectuar uma<br />

distribuição de dividendos no exercício.<br />

A primeira comparação dos preços de base do primeiro trimestre de 2000 (PLP 2000)<br />

ou do primeiro trimestre de 2001 (PLP 2001) com os dados para o período comparável<br />

será efectuada após três anos, para cada caso.<br />

Se em nenhum dos critérios os objectivos tiverem sido atingidos após decorrido este<br />

período, será efectuada uma comparação com os dados base em intervalos anuais. Se<br />

nenhum dos objectivos de performance for atingido após cinco anos, o plano será<br />

terminado.<br />

Para os compromissos resultantes dos PLPs descritos, calculamos anualmente o valor<br />

geral pro-rata do PLP, de acordo com a determinação do GASB relevante; sempre que<br />

necessário, estabelecemos uma provisão e levamo-la a Despesas de exploração. Devido<br />

à evolução insatisfatória do preço das acções do <strong>Commerzbank</strong>, não houve necessidade<br />

de efectuar provisões no exercício de 2001.<br />

Adicionalmente, é possível em algumas subsidiárias, incluindo na gestão de activos, que<br />

alguns empregados seleccionados participem, através de modelos de private equity, na<br />

performance da respectiva empresa. O pagamento, nesses casos, depende da medida em<br />

que os objectivos fixados de performance são atingidos.<br />

Estes modelos incluem investimento directo nas acções da respectiva empresa.<br />

Frequentemente, estas são oferecidas a preços reduzidos e em combinação com opções<br />

de compra ou de venda. Adicionalmente, são emitidos warrants e direitos de subscrição<br />

de acções. São igualmente concedidos prémios que podem, de forma semelhante, ser<br />

utilizados para subscrever acções. A observância de períodos de indisponibilidade e<br />

acordos de recompra determinam se é recebido algum rendimento adicional.<br />

Para estes modelos, calculamos anualmente a necessidade de provisões, utilizando<br />

métodos adequados, registando-as, se necessário, em Despesas de exploração.<br />

- 126 -


Principais diferenças nos métodos de contabilização, valorização e consolidação:<br />

comparação entre as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e o Código<br />

Comercial alemão (HGB)<br />

O objectivo das demonstrações financeiras baseadas nas IAS é o de ajudar os<br />

investidores a tomar decisões, fornecendo-lhes informação sobre a posição financeira e<br />

os activos do Grupo e sobre a performance dos lucros e a sua variação ao longo do<br />

tempo. Por seu turno, as demonstrações financeiras baseadas no Código Comercial<br />

alemão (HGB) destinam-se essencialmente à protecção dos investidores e são<br />

igualmente influenciadas por provisões da lei fiscal devido ao seu carácter oficial para o<br />

balanço elaborado para fins fiscais. Devido à diferença destes objectivos, surgem as<br />

seguintes diferenças entre métodos de contabilização e valorização entre o HGB e as<br />

IAS:<br />

Provisão para riscos de crédito<br />

Em linha com a prática internacional, a provisão para riscos de crédito é mostrada como<br />

um débito no lado do activo. Nas demonstrações financeiras ao abrigo das IAS, não se<br />

podem formar reservas escondidas tributadas, como é possível ao abrigo do art. 340f do<br />

HGB.<br />

Carteiras de negociação<br />

De acordo com a IAS 39, os activos financeiros detidos para negociação (Activos<br />

detidos para negociação) e certos passivos financeiros (Dívidas de actividades de<br />

negociação), têm que ser avaliados ao seu valor justo. Todos os ganhos e perdas têm<br />

que figurar na demonstração de resultados, independentemente de serem realizados ou<br />

não. Não é possível, por isso, criar reservas. De acordo com as regras do HGB, contudo,<br />

os ganhos não realizados podem ser apresentados.<br />

Instrumentos financeiros derivados não detidos para negociação<br />

Este grupo de instrumentos financeiros é avaliado, de acordo com a IAS 39, ao seu<br />

valor justo. As variações líquidas nos instrumentos de cobertura utilizados em<br />

coberturas do valor justo, aparecem na demonstração de resultados, enquanto que as<br />

variações de derivados para cobertura de cash flow são registados em capitais próprios.<br />

Nas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com o HGB, estes produtos são<br />

reconhecidos como transacções que ainda não atingiram a maturidade. No que se refere<br />

às opções, estes instrumentos financeiros aparecem ao preço de custo, deduzido das<br />

amortizações necessárias. Sempre que necessário, são criadas provisões para perdas<br />

contingentes para variações negativas nos instrumentos financeiros derivados.<br />

Carteira de investimentos e títulos<br />

- 127 -


Os investimentos e títulos assim como créditos disponíveis para venda não originados<br />

pelo Banco são avaliados ao valor justo de acordo com a IAS 39 ou, na medida em que<br />

este valor não possa ser determinado de forma fiável, são apresentados ao preço de<br />

custo amortizado. O resultado da valorização é apresentado com um efeito neutro no<br />

lucro e na Reserva de reavaliação. De acordo com os princípios contabilísticos alemães,<br />

os investimentos fazem parte das imobilizações corpóreas e têm que ser apresentados ao<br />

preço de custo. Se o seu valor sofrer uma desvalorização permanente, têm que ser<br />

amortizados para o seu valor mais baixo. Em termos da sua natureza, os títulos<br />

incluídos neste item são títulos detidos como parte da reserva de liquidez de acordo com<br />

o HGB e devem por isso ser classificados como activos correntes.<br />

De acordo com as regras do HGB, aplica-se o princípio restrito do “menor dos preços de<br />

custo ou de mercado” na valorização das carteiras desses títulos. De acordo com as<br />

regras contabilísticas alemãs, os créditos não originados pelo Banco têm que ser<br />

reconhecidos ao custo amortizado, deduzidos das amortizações.<br />

Contabilização da cobertura de riscos<br />

De acordo com a IAS 39, podem ser estabelecidas relações de cobertura entre um item<br />

coberto e um instrumento financeiro derivado, para fins de contabilização da cobertura<br />

de riscos. Os itens cobertos podem ser activos financeiros (por exemplo, créditos ou<br />

títulos) e compromissos (por exemplo, débitos ou obrigações emitidas). Tanto para as<br />

coberturas do valor justo como para as coberturas de cash flow, existem regras<br />

pormenorizadas, que determinam que o valor justo de um instrumento derivado de<br />

cobertura seja apresentado pelo valor bruto. De acordo com os princípios de<br />

contabilidade alemães, as transacções de cobertura são consideradas aplicando um<br />

princípio de “menor dos preços de custo ou de mercado compensado” para a<br />

valorização dos itens cobertos.<br />

Imobilizações incorpóreas desenvolvidas internamente e goodwill<br />

Enquanto que as imobilizações incorpóreas desenvolvidas internamente não podem ser<br />

reconhecidas de acordo com as regras do HGB, as IAS pelo contrário, exigem-no, caso<br />

se verifiquem determinadas condições. O goodwill, resultante da consolidação total das<br />

subsidiárias, que de acordo com o HGB pode ser compensado directamente contra<br />

lucros transitados nas demonstrações financeiras consolidadas, tem que ser reconhecido<br />

e amortizado de acordo com as IAS.<br />

Compromissos com pensões<br />

De acordo com as IAS, os compromissos com pensões são calculados utilizando o<br />

método projected-unit-credit. O cálculo considera os compromissos futuros, reflectindo<br />

aumentos futuros nos salários e pensões e também a inflação. O factor de desconto ao<br />

abrigo das IAS é ligado à taxa de juro de longo prazo. Pelo contrário, a contabilização<br />

ao abrigo do HGB é normalmente ligada às regulamentações fiscais vigentes, em<br />

particular o método normal de idade de entrada.<br />

- 128 -


Outras provisões<br />

De acordo com as IAS, só podem ser criadas provisões se estas disserem respeito a um<br />

compromisso externo. As provisões para despesas, admitidas ao abrigo do HGB, que<br />

servem para reconhecer pagamentos futuros como despesas no exercício anterior, não<br />

são permitidas. As IAS requerem detalhes mais concretos do que o HGB para a criação<br />

de provisões para restruturação, quanto ao desenvolvimento, a adopção e o anúncio de<br />

um plano detalhado.<br />

Impostos a recuperar e a pagar diferidos<br />

De acordo com as IAS, os impostos a recuperar e a pagar diferidos são calculados com<br />

referência ao balanço. Os benefícios resultantes das perdas transitadas têm que ser<br />

capitalizados – contrariamente ao estipulado pelo HGB – se puder ser assumido que irão<br />

ser utilizadas numa data posterior. As taxas de imposto sobre os lucros empregues para<br />

aferir as diferenças entre os valores inscritos no balanço e os valores para fins de<br />

tributação são orientadas para o futuro. Ao contrário das regras do HGB, não existe<br />

compensação. Pelo contrário, a abordagem do HGB está ligada à demonstração de<br />

resultados no reconhecimento de impostos a recuperar e a pagar diferidos, sendo<br />

aplicadas as taxas vigentes de imposto sobre os lucros. As diferenças nas abordagens<br />

para definir os períodos tendem a resultar em impostos diferidos mais elevados pelo<br />

método das IAS.<br />

Capitais próprios<br />

Nas demonstrações financeiras ao abrigo das IAS, os interesses minoritários são<br />

apresentados como um item separado do balanço. De acordo com o art. 307 do HGB, os<br />

interesses detidos por outros accionistas têm que ser apresentados separadamente nos<br />

capitais próprios. Aplicando as regras da IAS 39, as variações na aferição atribuíveis à<br />

carteira de investimentos e títulos e também partes efectivas dos ganhos e perdas nas<br />

coberturas de cash flow têm que ser apresentadas nos capitais próprios, sem efeito no<br />

lucro líquido. Este tipo de contabilização sem impacto nos lucros não se encontra nas<br />

normas contabilísticas alemãs. Acções da empresa detidas na data do balanço são<br />

deduzidas aos capitais próprios, de acordo com a SIC-16; os ganhos e perdas atribuíveis<br />

às acções da empresa são compensados contra reservas, sem impacto no lucro. De<br />

acordo com as determinações do HGB, tem que ser criada uma reserva para acções da<br />

empresa equivalente ao montante das acções da empresa inscrito no lado do activo do<br />

balanço, enquanto que os resultados de valorização e negociação são reflectidos na<br />

demonstração de resultados.<br />

Actividade de trust<br />

As actividades de trust, que surgem no balanço de acordo com o HGB, ao abrigo das<br />

IAS não aparecem.<br />

- 129 -


Notas à demonstração de resultados<br />

(29) Margem financeira<br />

- 130 -<br />

2001<br />

milhões de Euros<br />

2000<br />

milhões de Euros<br />

Variação<br />

%<br />

Proveitos de juros de empréstimos e de transacções de mercado<br />

monetário e da carteira de títulos disponíveis para venda 21.849 18.169 20,3<br />

Dividendos de títulos 156 115 35,7<br />

Resultado corrente de investimentos 246 215 14,4<br />

Resultado corrente dos investimentos em empresas associadas 3 -57 .<br />

Resultado corrente de participações em subsidiárias 3 49 .<br />

Rendimento da locação 314 320 -1,9<br />

Juros pagos sobre capital subordinado 667 626 6,5<br />

Juros pagos sobre dívidas tituladas 7.092 6.701 5,8<br />

Juros pagos sobre outras dívidas 10.949 7.691 42,4<br />

Custos correntes da locação 282 277 1,8<br />

Total 3.581 3.516 1,8<br />

(30) Provisão para riscos de crédito<br />

A provisão para riscos de crédito aparece da seguinte forma na demonstração de<br />

resultados consolidada:<br />

2001<br />

2000 Variação<br />

milhões de Euros milhões de Euros<br />

%<br />

Dotação para provisões -1.520 -1.369 11,0<br />

Reposição de provisões 651 712 -8,6<br />

Amortizações parciais directas -96 -40 .<br />

Rendimento recebido de créditos parcialmente amortizados 38 12 .<br />

Total -927 -685 35,3<br />

(31) Resultado líquido de comissões<br />

2001<br />

2000 Variação<br />

milhões de Euros milhões de Euros<br />

%<br />

Transacções de títulos 913 1.329 -31,3<br />

Gestão de activos 526 585 -10,1<br />

Transacções de pagamentos 182 164 11,0<br />

Garantias 127 122 4,1<br />

Rendimento recebido de actividades sindicadas 122 134 -9,0<br />

Outros 397 390 1,8<br />

Total 2.267 2.724 -16,8<br />

(32) Resultado líquido da contabilização da cobertura do risco<br />

Resultado líquido sobre derivados utilizados como<br />

2001<br />

milhões de Euros<br />

2000<br />

milhões de Euros<br />

Variação<br />

%


instrumentos de cobertura de risco 28 - .<br />

Resultado líquido sobre itens cobertos 35 - .<br />

Total 63 - .<br />

Este item reflecte os ganhos e perdas atribuíveis a coberturas efectivas em ligação com a<br />

contabilização da cobertura do risco. O resultado derivado de instrumentos de cobertura<br />

e dos itens cobertos relacionados representa apenas a variação na valorização das<br />

coberturas do valor justo. Os números comparáveis para o ano anterior não requeriam<br />

ajustamento.<br />

(33) Lucro de operações financeiras<br />

Devido à aplicação, pela primeira vez, da IAS 39, dividimos o lucro das operações<br />

financeiras em duas componentes:<br />

Resultado líquido das operações financeiras sobre títulos, notas promissórias, metais<br />

preciosos e instrumentos derivados<br />

Resultado líquido da valorização ao valor justo dos instrumentos financeiros derivados<br />

que não fazem parte do livro de trading e não se qualificam para a contabilização da<br />

cobertura do risco.<br />

Todos os instrumentos financeiros detidos para negociação são avaliados ao seu valor<br />

justo. A valorização de produtos cotados é sempre baseada nos preços de mercado,<br />

enquanto que são utilizados modelos de preço internos (valor actual líquido e modelos<br />

de preço de opções) para determinar o valor actual. Para além dos ganhos e perdas<br />

realizados e não realizados atribuíveis às actividades de negociação, o Lucro de<br />

operações financeiras inclui igualmente os proveitos de juros e dividendos relacionados<br />

com essas transacções e também com os seus custos de financiamento.<br />

2001<br />

2000 Variação<br />

milhões de Euros milhões de Euros<br />

%<br />

Departamento de títulos 701 809 -13,3<br />

Departamento de Tesouraria e Produtos Financeiros 261 122 .<br />

Outros 202 18 .<br />

Resultado líquido de operações financeiras 1.164 949 22,7<br />

Resultado líquido da valorização de instrumentos financeiros<br />

derivados<br />

33 - .<br />

Total 1.197 949 26,1<br />

Divisão do resultado líquido da negociação financeira em receitas de alienações,<br />

resultados de revalorização e juros e proveitos equiparados:<br />

Receitas de<br />

alienações<br />

Resultados de<br />

revalorização<br />

Obrigações e<br />

derivados de taxa<br />

de juro<br />

Acções e outros<br />

riscos de preço<br />

- 131 -<br />

Moeda<br />

estrangeira, notas<br />

e moedas, e metais<br />

preciosos<br />

2001<br />

10 6 2000<br />

€ 10 6 €<br />

Total<br />

2001<br />

10 6 2000<br />

€ 10 6 2001<br />

€ 10 6 2000<br />

€ 10 6 2001<br />

€<br />

10 6 2000<br />

€ 10 6 Variação<br />

€ %<br />

297 139 1.399 511 211 156 1.907 806 .<br />

94 -36 -879 316 62 5 -723 285 .


Total<br />

Proveito de juros<br />

391 103 520 827 273 161 1.184 1.091 8,5<br />

e dividendos<br />

Juros pagos para<br />

1.248 1.312 1.047 1.250 - - 2.295 2.562 -10,4<br />

financiamento de 1.148 1.205 1.167 1.499 - - 2.315 2.704 -14,4<br />

títulos<br />

Proveitos de juros<br />

Receitas de<br />

alienações/<br />

resultados de<br />

100 107 -120 -249 - - -20 -142 -85,9<br />

reavaliação e<br />

proveitos de juros<br />

491 210 400 578 273 161 1.164 949 22,7<br />

(34) Resultado líquido da carteira de investimentos e títulos<br />

Na rubrica de Resultado líquido da carteira de investimentos e títulos, apresentamos as<br />

receitas de alienações e o resultado de valorização dos títulos disponíveis para venda,<br />

créditos não originados pelo Banco, investimentos, investimentos em empresas<br />

associadas e participações em subsidiárias que não foram consolidadas.<br />

2001<br />

milhões de Euros<br />

- 132 -<br />

2000<br />

milhões de Euros<br />

Variação<br />

%<br />

Resultado dos títulos disponíveis para venda e créditos<br />

não originados pelo Banco 171 92 85,9<br />

Resultado da alienação de investimentos,<br />

investimentos em empresas associadas e participações<br />

em subsidiárias<br />

138 72 91,7<br />

Resultado de valorização de amortizações parciais de<br />

investimentos e participações em subsidiárias -90 -84 -7,1<br />

Total 219 80 .<br />

No ano anterior, apresentámos este item como Resultado de investimentos financeiros.<br />

Devido à alteração nas regras de contabilização provocada pela IAS 39, a designação do<br />

item foi alterada para Resultado líquido da carteira de investimentos e títulos. A IAS 39<br />

não requer que a alteração na valorização e contabilização destas carteiras seja aplicada<br />

retroactivamente ao exercício de 2000.<br />

(35) Despesas de exploração<br />

As Despesas de exploração do Grupo consistem em despesas com pessoal e outras, e a<br />

depreciação no mobiliário e equipamento de escritório, no imobiliário, e noutras<br />

imobilizações incorpóreas. Foram 6,9% superiores às do ano anterior, no total de 5.855<br />

milhões de Euros e dividem-se da seguinte forma:<br />

Despesas com pessoal:<br />

2001<br />

2000 Variação<br />

milhões de Euros milhões de Euros<br />

%<br />

Remunerações e salários 2.500 2.428 3,0<br />

Contribuições obrigatórias para a segurança social 330 322 2,5<br />

Custos com pensões e outros benefícios dos<br />

trabalhadores<br />

236 257 -8,2<br />

Total 3.066 3.007 2,0


Outras despesas:<br />

2001<br />

2000 Variação<br />

milhões de Euros milhões de Euros<br />

%<br />

Despesas com instalações 566 529 7,0<br />

Custos de TI<br />

Contribuições obrigatórias, outras despesas<br />

646 491 31,6<br />

administrativas e legais 340 350 -2,9<br />

Custos com publicidade, RP e promocionais,<br />

195 197 -1,0<br />

consultoria<br />

Custos com os postos de trabalho 268 240 11,7<br />

Diversos 201 163 23,3<br />

Total 2.216 1.970 12,5<br />

Despesas no montante de 327 milhões de Euros resultantes de contractos de locação<br />

estão incluídas em Outras despesas (no ano anterior: 296 milhões de Euros).<br />

Depreciação do mobiliário e equipamento de escritório, propriedade imobiliária e outras<br />

imobilizações incorpóreas:<br />

2001<br />

2000 Variação<br />

milhões de Euros milhões de Euros<br />

%<br />

Mobiliário e equipamento de escritório 518 460 1)<br />

12,6<br />

Propriedade imobiliária 37 23 1)<br />

60,9<br />

Outras imobilizações incorpóreas 18 17 5,9<br />

Total 573 500 14,6<br />

1) Os dados do ano anterior consideram uma transferência dos objectos locados.<br />

(36) Outros resultados de exploração<br />

A rubrica Outros resultados de exploração inclui essencialmente as dotações e as<br />

reposições de provisões, assim como custos e proveitos provisórios atribuíveis a<br />

acordos de locação-compra. Os custos e proveitos resultantes de comissões de<br />

construção e de arquitectura ocorrem em ligação com a gestão de construção do nosso<br />

subgrupo CommerzLeasing und Immobilien AG. A amortização do goodwill é<br />

igualmente registada nesta rubrica. Outros impostos e pagamentos para a “German<br />

Business Foundation Initiative” são igualmente incluídos nos Outros resultados de<br />

exploração.<br />

2001<br />

2000 Variação<br />

milhões de Euros milhões de Euros<br />

%<br />

Outros custos de exploração 623 524 18,9<br />

Custos com edifícios e serviços de arquitectos 16 41 -61,0<br />

Dotações para provisões 83 74 12,2<br />

Amortização do Goodwill 116 88 31,8<br />

Custos de locação-compra e despesas de arrendamento<br />

provisório 119 119 -<br />

German Business Foundation Initiative 52 - .<br />

Custos diversos 237 202 17,3<br />

Outros proveitos de exploração 403 1.651 -75,6<br />

Proveitos da OPV do comdirect bank AG - 1.216 -<br />

Proveitos de edifícios e serviços de arquitectos 21 45 -53,3<br />

Proveitos de alienações de imobilizações corpóreas 22 51 -56,9<br />

Reposição de provisões 44 21 .<br />

Proveitos de locação-compra e proveitos de<br />

arrendamento provisório 122 120 1,7<br />

Proveitos diversos 194 198 -2,0<br />

- 133 -


Outros resultados de exploração -220 1.127 .<br />

(37) Despesas de restruturação<br />

2001<br />

2000 Variação<br />

milhões de Euros milhões de Euros<br />

%<br />

Despesas de medidas de restruturação 236 - .<br />

Projecto de balcões domésticos 46 - .<br />

Total 282 - .<br />

Para as medidas preconizadas em ligação com a ofensiva anunciada de redução de<br />

custos, a qual inter alia levará ao encerramento e fusão de balcões e incluirá igualmente<br />

uma redução de pessoal, inclusivamente na sede, foram consideradas despesas de<br />

medidas de restruturação. O projecto de balcões domésticos compreende a restruturação<br />

da rede de balcões.<br />

(38) Impostos sobre lucros<br />

Os impostos sobre os lucros dividem-se da seguinte forma:<br />

2001<br />

2000 Variação<br />

milhões de Euros milhões de Euros %<br />

Impostos actuais sobre os lucros 385 603 -36,2<br />

Impostos diferidos -499 220 .<br />

Total -114 823 .<br />

Os impostos diferidos no lado do activo do balanço incluem custos de impostos<br />

diferidos no montante de 131 milhões de Euros da actualização de benefícios<br />

capitalizados derivados de perdas transitadas, que foram utilizadas no exercício anterior.<br />

A seguinte apresentação de transição mostra a ligação entre o resultado de exploração e<br />

os impostos sobre os lucros no exercício anterior:<br />

2001 2000<br />

Resultado de exploração após custos de restruturação (milhões de Euros) 43 2.234<br />

Multiplicado pela taxa de imposto sobre lucros relevante de 39% (ano anterior: 52%)<br />

Imposto sobre lucros calculado (milhões de Euros) 17 1.162<br />

mais/menos efeitos fiscais atribuíveis a<br />

Rendimentos isentos de impostos e custos não dedutíveis -129 -413<br />

Diferenças nas taxas de juro devido a discrepância entre taxas de imposto efectivas<br />

na Alemanha e no resto do mundo e variações no ano fiscal 60 28<br />

amortização do goodwill 46 46<br />

efeitos fiscais de anos anteriores -108 0<br />

Impostos sobre os lucros -114 823<br />

A taxa de imposto seleccionada como base para a apresentação de transição é composta<br />

pela taxa de imposto sobre as sociedades de 25% introduzida na Alemanha a partir de 1<br />

de Janeiro de 2001, através de legislação de redução de impostos, acrescida da taxa de<br />

solidariedade de 5,5% e uma taxa média de 18% para o imposto sobre os lucros das<br />

operações financeiras. Tendo em consideração a possibilidade de dedução do imposto<br />

sobre os lucros das operações financeiras, a taxa de imposto sobre os lucros alemã ronda<br />

os 39%.<br />

- 134 -


Os efeitos fiscais reflectem a discrepância entre as taxas de imposto efectivas causadas<br />

pelas diferenças entre a taxa de imposto sobre os lucros alemã e as dos vários países em<br />

que estão sediados membros do Grupo, que variam entre 10% e 48% (10% e 48%<br />

respectivamente, no ano anterior), sendo igualmente devidas aos factores de diferimento<br />

para multiplicar o imposto municipal sobre operações financeiras na Alemanha.<br />

(39) Lucro básico por acção<br />

Lucro básico por acção 31.12.2001 31.12.2000 Variação %<br />

Lucro líquido (milhões de Euros) 102 1.342 -92,4<br />

Número médio de acções ordinárias em circulação (unidades) 536.253.922 517.688.784 3,6<br />

Lucro básico por acção (Euros) 0,19 2,59 -92,7<br />

Lucro básico por acção antes dos custos de restruturação (Euros) 0,51 2,59 -80,3<br />

Lucro básico por acção antes dos custos de restruturação<br />

e amortização do goodwill (Euros) 0,74 2,76 -73,2<br />

O lucro básico por acção, calculado em conformidade com a IAS 33, tem como base o<br />

lucro líquido excluindo o lucro atribuível a interesses minoritários. O lucro líquido é<br />

dividido pelo número médio de acções ordinárias em circulação.<br />

No final de 2001, não existiam direitos de conversão ou opção. O lucro por acção<br />

diluído corresponde, assim, ao lucro básico por acção.<br />

(40) Reporte por segmento<br />

Os resultados das áreas de negócio cobertas pelo Grupo <strong>Commerzbank</strong> são reflectidas<br />

no reporte por segmento. A segmentação em áreas de negócio baseia-se na estrutura da<br />

organização interna do Grupo, a qual, desde 1 de Janeiro de 2001, consiste em duas<br />

divisões: a Banca de Retalho e a Gestão de Activos, por um lado, e a Banca de<br />

Empresas e de Investimento, por outro.<br />

A divisão de Banca de Retalho e Gestão de Activos cobre o negócio com os clientes de<br />

retalho e particulares bem como as actividades de gestão de activos. A divisão de Banca<br />

de Empresas e de Investimento engloba as nossas actividades com clientes empresa e<br />

negócios envolvendo instituições, bem como as secções de operações financeiras da<br />

banca de investimento.<br />

Apresentamos os bancos hipotecários como uma área separada. A estrutura existente<br />

das divisões de Gestão do Grupo e de Serviços permaneceu inalterada.<br />

Estrutura das divisões válida para o exercício anterior<br />

Divisão de Banca de Retalho e<br />

Gestão de Activos<br />

Divisão de Banca de Empresas e de<br />

Banca de Investimento<br />

Departamento de Banca de Retalho<br />

Departamento de Gestão de Activos<br />

Departamento de Banca de Empresas<br />

Departamento de Gestão de Relações<br />

Departamento de Relações com Bancos<br />

- 135 -<br />

1)<br />

1)<br />

1)


Bancos hipotecários<br />

Internacionais<br />

Departamento de Corporate Finance<br />

Departamento de Imobiliário<br />

Departamento de Títulos<br />

Departamento de Tesouraria e Produtos<br />

Financeiros<br />

1) Agrupados em conjunto no reporte por<br />

segmento em Clientes empresa e<br />

institucionais<br />

O nosso reporte por segmento divide-se nos sete segmentos seguintes, que têm<br />

obrigatoriedade de reporte:<br />

• Banca de retalho, que inclui igualmente a banca directa através da nossa subsidiária<br />

comdirect bank <strong>Aktiengesellschaft</strong>.<br />

• Gestão de activos, essencialmente com as subsidiárias ADIG Allgemeine Deutsche<br />

Investment-Gesellschaft mbH e ADIG-Investment Luxembourg S.A., o Jupiter<br />

International Group plc e a Montgomery Asset Management, LLC.<br />

• Clientes empresa e institucionais, com os departamentos de Banca de Empresas,<br />

Gestão de Relações, Relações com Bancos Internacionais e Corporate Finance,<br />

assim como o negócio imobiliário e as actividades de clientes empresa das nossas<br />

unidades domésticas e no estrangeiro.<br />

• Segmento de títulos com todas as actividades de negociação de acções e obrigações,<br />

negociação em instrumentos derivados e também o negócio de fusões e aquisições.<br />

• Tesouraria e câmbios, responsável pela gestão da liquidez e pela gestão de taxa de<br />

juro e moedas e também pela gestão da estrutura de capital do Banco.<br />

• Bancos hipotecários, consistindo no Rheinische Hypothekenbank <strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

e Hypothekenbank in Essen AG e também o Erste Europäische Pfandbrief-und<br />

Kommunalkreditbank in Luxemburg S.A.<br />

• O segmento “outros e consolidação” inclui as contribuições para o lucro pelas quais<br />

os departamentos individuais do banco não são responsáveis, assim como os itens de<br />

custos e proveitos que são necessários para colocar as variáveis de controlo da<br />

contabilidade interna, apresentadas no reporte por segmento dos departamentos<br />

operacionais, em linha com os correspondentes dados de contabilidade externa.<br />

O resultado gerado pelos segmentos é medido em termos do lucro líquido e dos dados<br />

para a rentabilidade dos capitais próprios (ROE) e do rácio custos/proveitos.<br />

- 136 -<br />

1)<br />

1)


A rentabilidade dos capitais próprios, como uma das duas variáveis de controlo do<br />

Grupo <strong>Commerzbank</strong>, é calculada a partir do rácio entre o resultado baseado na<br />

contabilidade interna e o montante médio de capital imobilizado; mostra a rentabilidade<br />

do capital investido numa determinada área de negócio. O objectivo de longo prazo do<br />

Grupo <strong>Commerzbank</strong> é uma rentabilidade dos capitais próprios após impostos<br />

sustentável de 15%, em que, como parte da gestão do Banco orientada para o valor,<br />

vários valores de rentabilidade do capital são determinados como objectivo para as áreas<br />

de negócio individuais, em face dos seus diferentes riscos. Complementando o lucro<br />

líquido, o resultado baseado na contabilidade interna mostra as contribuições para o<br />

lucro dos negócios alienados pelas unidades que estiveram envolvidas na obtenção do<br />

resultado. No lucro líquido para o ano, estes montantes aparecem sempre no segmento<br />

em que foram contabilizados.<br />

O rácio custos/proveitos é a segunda variável central de controlo. Representa o<br />

quociente formado pelos custos e proveitos de exploração, excluindo a provisão para<br />

riscos de crédito, e reflecte a eficiência em termos de custos das várias áreas de negócio.<br />

Aqui, o objectivo é um rácio de 60%.<br />

Os proveitos e custos figuram separados pelas diferentes unidades, por forma a<br />

reflectirem a unidade que os originou e são apresentados a preços de mercado,<br />

aplicando-se a taxa de juro de mercado no caso de instrumentos de taxa de juro. A<br />

Margem financeira da respectiva unidade inclui igualmente as variáveis imputadas de<br />

rentabilidade dos capitais próprios e rendimento do investimento. Às unidades com<br />

capital ou às quais tenha sido efectuada uma dotação de capital, são-lhes imputados<br />

juros sobre o seu capital por forma a poderem ser comparadas com unidades que não<br />

têm capital. O rendimento do investimento alcançado pelo Grupo sobre o seu capital é<br />

atribuído a várias unidades por forma a reflectir o montante médio de capital<br />

imobilizado. A taxa de juro que é aplicada corresponde à de um investimento sem risco<br />

no mercado de capitais a longo prazo. Os capitais próprios são calculados de acordo<br />

com o Princípio I da supervisão bancária alemã, com base no montante médio de<br />

activos ponderados pelo risco estabelecido e os montantes relevantes para os riscos de<br />

mercado (equivalentes a activos ponderados pelo risco).<br />

Os custos de exploração representam custos directos e indirectos. Consistem nos custos<br />

com pessoal, outros custos e depreciação do imobilizado e outros imobilizados<br />

incorpóreos, excluindo o goodwill. Os custos de exploração são atribuídos às áreas de<br />

negócio individuais com base no princípio da contabilização. Os custos indirectos que<br />

surgem em ligação com serviços internos são reconhecidos de acordo com o princípio<br />

da causalidade e são debitados ao beneficiário ou creditados à unidade que efectua o<br />

serviço. Enquanto que no exercício anterior 8,9% dos custos de exploração não era<br />

atribuível a áreas de negócio, a proporção desceu para 6,1% no exercício de 2001.<br />

A rubrica Outros resultados de exploração inclui, inter alia, a amortização do goodwill.<br />

Os impostos sobre os lucros são atribuídos às unidades em linha com a taxa de imposto<br />

calculada para o Grupo.<br />

- 137 -


Divisão por área de negócio<br />

Ano fiscal de 2001<br />

Clientes<br />

Empresa e<br />

- 138 -<br />

Outros/<br />

Consolidação<br />

Total<br />

Banca de Gestão de<br />

Tesouraria Bancos<br />

Milhões de Euros retalho activos Institucionais Títulos e câmbios hipotecários<br />

Margem financeira<br />

Provisão para<br />

1.135 35 2.164 38 417 591 -799 3.581<br />

riscos de crédito<br />

Margem financeira<br />

após provisão para<br />

-145 - -622 - - -158 -2 -927<br />

riscos de crédito 990 35 1.542 38 417 433 -801 2.654<br />

Comissões líquidas<br />

Resultado líquido<br />

da contabilização<br />

da cobertura do<br />

913 492 746 199 -46 -40 3 2.267<br />

risco<br />

Lucro de operações<br />

1 - -26 - 24 64 - 63<br />

financeiras<br />

Resultados da<br />

carteira de<br />

investimentos e<br />

1 13 135 701 261 16 70 1.197<br />

títulos<br />

Outros resultados<br />

-10 -37 55 - 39 94 78 219<br />

de exploração -16 -90 -46 -2 -1 22 -87 -220<br />

Proveitos<br />

Custos de<br />

1.879 413 2.406 936 694 589 -737 6.180<br />

exploração<br />

Resultados de<br />

exploração antes<br />

de despesas de<br />

2.064 587 1.496 970 230 154 354 5.855<br />

restruturação<br />

Despesas de<br />

-185 -174 910 -34 464 435 -1.091 325<br />

restruturação<br />

Resultados de<br />

exploração após<br />

despesas de<br />

- - - - - - 282 282<br />

restruturação<br />

Impostos sobre os<br />

-185 -174 910 -34 464 435 -1.373 43<br />

lucros<br />

Lucro depois de<br />

-73 -31 306 -47 158 155 -582 -114<br />

impostos<br />

Lucro/prejuízo de<br />

interesses<br />

-112 -143 604 13 306 280 -791 157<br />

minoritários 34 -22 -51 - - -50 34 -55<br />

Lucro líquido<br />

Contribuição para<br />

o lucro de negócios<br />

-78 -165 553 13 306 230 -757 102<br />

alienados<br />

Resultado<br />

baseado na<br />

contabilidade<br />

6 144 69 53 57 - -329 -<br />

interna<br />

Capital<br />

-72 -21 622 66 363 230 -1.086 102<br />

imobilizado médio<br />

Rentabilidade do<br />

capital próprio<br />

1.380 474 5.755 1.256 624 1,252 1.045 11.786<br />

(%) -5,2 -4.4 10,8 5,3 58,2 18,4 0,9<br />

Rácio 102,0 142,1 49,4 103,6 33,1 20,6 82,4


Milhões de Euros<br />

Banca de<br />

retalho<br />

Gestão de<br />

activos<br />

Ano fiscal de 2001<br />

Clientes<br />

Empresa e<br />

Institucionais Títulos<br />

- 139 -<br />

Tesouraria<br />

e câmbios<br />

Bancos<br />

hipotecários<br />

Outros/<br />

Consolidação<br />

Total<br />

custos/proveitos<br />

(%)<br />

Pessoal (n.º médio) 14.121 2.351 10.111 1.296 247 1.011 9.218 38.355<br />

Divisão por área de negócio<br />

Ano fiscal de 2000<br />

Clientes<br />

Empresa e<br />

Outros/<br />

Consolidação<br />

Total<br />

Banca de Gestão de<br />

Tesouraria Bancos<br />

Milhões de Euros retalho activos Institucionais Títulos e câmbios hipotecários<br />

Margem financeira<br />

Provisão para<br />

1.120 5 1.698 42 149 522 -20 3.516<br />

riscos de crédito<br />

Margem financeira<br />

após provisão para<br />

-116 - -453 - - -100 -16 -685<br />

riscos de crédito 1.004 5 1.245 42 149 422 -36 2.831<br />

Comissões líquidas<br />

Resultado líquido<br />

da contabilização<br />

da cobertura do<br />

1.232 621 691 233 10 -22 -41 2.724<br />

risco<br />

Lucro de operações<br />

- - - - - - - -<br />

financeiras<br />

Resultados da<br />

carteira de<br />

investimentos e de<br />

- 17 75 809 122 - -74 949<br />

títulos<br />

Outros resultados<br />

- -2 -39 - -9 -6 136 80<br />

de exploração 849 -45 132 8 -1 7 177 1.127<br />

Proveitos<br />

Custos de<br />

3.085 596 2.104 1.092 271 401 162 7.711<br />

exploração<br />

Resultados de<br />

exploração antes<br />

de despesas de<br />

1.717 627 1.263 986 253 146 485 5.477<br />

restruturação<br />

Despesas de<br />

1.368 -31 841 106 18 255 -323 2.234<br />

restruturação<br />

Resultados de<br />

exploração após<br />

despesas de<br />

- - - - - - - -<br />

restruturação<br />

Impostos sobre os<br />

1.368 -31 841 106 18 255 -323 2.234<br />

lucros<br />

Lucro depois de<br />

616 -11 353 43 7 115 -300 823<br />

impostos<br />

Lucro/prejuízo de<br />

interesses<br />

752 -20 488 63 11 140 -23 1.411<br />

minoritários -1 -19 -10 - - -39 - -69<br />

Lucro líquido<br />

Contribuição para<br />

o lucro de negócios<br />

751 -39 478 63 11 101 -23 1.342<br />

alienados 8 187 41 33 46 - -315 -


Milhões de Euros<br />

Banca de<br />

retalho<br />

Gestão de<br />

activos<br />

Ano fiscal de 2000<br />

Clientes<br />

Empresa e<br />

Institucionais Títulos<br />

- 140 -<br />

Tesouraria<br />

e câmbios<br />

Bancos<br />

hipotecários<br />

Outros/<br />

Consolidação<br />

Total<br />

Resultado<br />

baseado na<br />

contabilidade<br />

interna 759 148 519 96 57 101 -338 1.342<br />

Capital<br />

imobilizado médio 1.576 424 6.018 1.348 604 1.074 -183 10.861<br />

Rentabilidade do<br />

capital próprio<br />

(%) 48,2 34,9 8,6 7,1 9,4 9,4 12,4<br />

Rácio<br />

custos/proveitos<br />

(%) 53,6 105,2 49,4 90,3 93,4 29,1 65,2<br />

Pessoal (n.º médio) 14.322 2.033 9.986 1.068 272 986 9.654 38.321<br />

De acordo com a IAS 39, os números comparáveis para o ano anterior não necessitaram<br />

de ajustamento.<br />

Resultados trimestrais, por área de negócio<br />

Devido à aplicação da IAS 39 a partir de 13 de Dezembro de 2001, e do reporte durante<br />

o ano em que as novas regras contabilísticas não foram aplicadas, ajustámos os<br />

resultados trimestrais para efeitos de revalorização e reavaliação dos activos e passivos<br />

financeiros.<br />

1º trimestre de 2001<br />

Clientes<br />

Empresa e<br />

Outros/<br />

Consolidação<br />

Total<br />

Banca de Gestão de<br />

Tesouraria Bancos<br />

Milhões de Euros retalho activos Institucionais Títulos e câmbios hipotecários<br />

Margem financeira<br />

Provisão para<br />

286 3 460 17 124 146 -131 905<br />

riscos de crédito<br />

Margem financeira<br />

após provisão para<br />

-31 - -89 - - -18 -14 -152<br />

riscos de crédito 255 3 371 17 124 128 -145 753<br />

Comissões líquidas<br />

Resultado líquido<br />

da contabilização<br />

da cobertura do<br />

245 136 174 75 -12 -5 - 613<br />

risco<br />

Lucro de operações<br />

-2 - -3 - -4 11 - 2<br />

financeiras<br />

Resultados da<br />

carteira de<br />

investimentos e de<br />

- 3 42 211 75 2 -21 312<br />

títulos<br />

Outros resultados<br />

- -15 36 - -4 2 110 129<br />

de exploração -2 -23 -2 2 -1 - -30 -56<br />

Proveitos<br />

Custos de<br />

496 104 618 305 178 138 -86 1.753<br />

exploração<br />

Resultados de<br />

exploração antes<br />

507 136 348 239 54 37 109 1.430<br />

de despesas de -11 -32 270 66 124 101 -195 323


Milhões de Euros<br />

Banca de<br />

retalho<br />

Gestão de<br />

activos<br />

1º trimestre de 2001<br />

Clientes<br />

Empresa e<br />

Institucionais Títulos<br />

- 141 -<br />

Tesouraria<br />

e câmbios<br />

Bancos<br />

hipotecários<br />

Outros/<br />

Consolidação<br />

Total<br />

restruturação<br />

Despesas de<br />

restruturação - - - - - - - -<br />

Resultados de<br />

exploração após<br />

despesas de<br />

restruturação -11 -32 270 66 124 101 -195 323<br />

Impostos sobre os<br />

lucros -4 -3 98 27 46 35 -79 120<br />

Lucro depois de<br />

impostos -7 -29 172 39 78 66 -116 203<br />

Lucro/prejuízo de<br />

interesses<br />

minoritários 8 -5 -12 - - -18 - -27<br />

Lucro líquido 1 -34 160 39 78 48 -116 176<br />

2º trimestre de 2001<br />

Clientes<br />

Empresa e<br />

Outros/<br />

Consolidação<br />

Total<br />

Banca de Gestão de<br />

Tesouraria Bancos<br />

Milhões de Euros retalho activos Institucionais Títulos e câmbios hipotecários<br />

Margem financeira<br />

Provisão para<br />

279 5 529 6 100 130 -120 929<br />

riscos de crédito<br />

Margem financeira<br />

após provisão para<br />

-31 - -145 - - -12 11 -177<br />

riscos de crédito 248 5 384 6 100 118 -109 752<br />

Comissões líquidas<br />

Resultado líquido<br />

da contabilização<br />

da cobertura do<br />

238 145 193 47 -14 -11 5 603<br />

risco<br />

Lucro de operações<br />

1 - 1 - 2 7 - 11<br />

financeiras<br />

Resultados da<br />

carteira de<br />

investimentos e de<br />

- 5 38 178 82 2 -15 290<br />

títulos<br />

Outros resultados<br />

- 1 17 - -4 3 33 50<br />

de exploração -2 -19 27 -2 2 4 9 19<br />

Proveitos<br />

Custos de<br />

485 137 660 229 168 123 -77 1.725<br />

exploração<br />

Resultados de<br />

exploração antes<br />

de despesas de<br />

524 160 387 224 60 37 87 1.479<br />

restruturação<br />

Despesas de<br />

-39 -23 273 5 108 86 -164 246<br />

restruturação<br />

Resultados de<br />

exploração após<br />

despesas de<br />

- - - - - - - -<br />

restruturação -39 -23 273 5 108 86 -164 246<br />

Impostos sobre os -17 -4 85 1 39 31 -43 92


Milhões de Euros<br />

Banca de<br />

retalho<br />

Gestão de<br />

activos<br />

2º trimestre de 2001<br />

Clientes<br />

Empresa e<br />

Institucionais Títulos<br />

- 142 -<br />

Tesouraria<br />

e câmbios<br />

Bancos<br />

hipotecários<br />

Outros/<br />

Consolidação<br />

Total<br />

lucros<br />

Lucro depois de<br />

impostos -22 -19 188 4 69 55 -121 154<br />

Lucro/prejuízo de<br />

interesses<br />

minoritários 8 -5 -16 - - 15 - -28<br />

Lucro líquido -14 -24 172 4 69 40 -121 126<br />

3º trimestre de 2001<br />

Clientes<br />

Empresa e<br />

Outros/<br />

Consolidação<br />

Total<br />

Banca de Gestão de<br />

Tesouraria Bancos<br />

Milhões de Euros retalho activos Institucionais Títulos e câmbios hipotecários<br />

Margem financeira<br />

Provisão para<br />

278 32 573 8 97 149 -278 859<br />

riscos de crédito<br />

Margem financeira<br />

após provisão para<br />

-11 - -182 - - -52 3 -242<br />

riscos de crédito 267 32 391 8 97 97 -275 617<br />

Comissões líquidas<br />

Resultado líquido<br />

da contabilização<br />

da cobertura do<br />

233 114 189 49 -14 -10 8 569<br />

risco<br />

Lucro de operações<br />

1 - -4 - 13 5 - 15<br />

financeiras<br />

Resultados da<br />

carteira de<br />

investimentos e de<br />

1 3 -35 67 30 4 -12 58<br />

títulos<br />

Outros resultados<br />

-10 -31 3 - -4 -4 -28 -74<br />

de exploração 10 -21 23 - -1 1 -17 -5<br />

Proveitos<br />

Custos de<br />

502 97 567 124 121 93 -324 1.180<br />

exploração<br />

Resultados de<br />

exploração antes<br />

de despesas de<br />

514 136 365 305 67 40 32 1.459<br />

restruturação<br />

Despesas de<br />

-12 -39 202 -181 54 53 -356 -279<br />

restruturação<br />

Resultados de<br />

exploração após<br />

despesas de<br />

- - - - - - - -<br />

restruturação<br />

Impostos sobre os<br />

-12 -39 202 -181 54 53 -356 -279<br />

lucros<br />

Lucro depois de<br />

-5 -7 70 -68 18 20 -132 -104<br />

impostos<br />

Lucro/prejuízo de<br />

interesses<br />

-7 -32 132 -113 36 33 -224 -175<br />

minoritários 4 -5 -5 - - -10 - -16<br />

Lucro líquido -3 -37 127 -113 36 23 -224 -191


4º trimestre de 2001<br />

Clientes<br />

Empresa e<br />

- 143 -<br />

Outros/<br />

Consolidação<br />

Total<br />

Banca de Gestão de<br />

Tesouraria Bancos<br />

Milhões de Euros retalho activos Institucionais Títulos e câmbios hipotecários<br />

Margem financeira<br />

Provisão para<br />

292 -5 602 7 96 166 -270 888<br />

riscos de crédito<br />

Margem financeira<br />

após provisão para<br />

-72 - -206 - - -76 -2 -356<br />

riscos de crédito 220 -5 396 7 96 90 -272 532<br />

Comissões líquidas<br />

Resultado líquido<br />

da contabilização<br />

da cobertura do<br />

197 97 190 28 -6 -14 -10 482<br />

risco<br />

Lucro de operações<br />

1 - -20 - 13 41 - 35<br />

financeiras<br />

Resultados da<br />

carteira de<br />

investimentos e de<br />

- 2 90 245 74 8 118 537<br />

títulos<br />

Outros resultados<br />

- 8 -1 - 51 93 -37 114<br />

de exploração -22 -27 -94 -2 -1 17 -49 -178<br />

Proveitos<br />

Custos de<br />

396 75 561 278 227 235 -250 1.522<br />

exploração<br />

Resultados de<br />

exploração antes<br />

de despesas de<br />

519 155 396 202 49 40 126 1.478<br />

restruturação<br />

Despesas de<br />

-123 -80 165 76 178 195 -376 35<br />

restruturação<br />

Resultados de<br />

exploração após<br />

despesas de<br />

- - - - - - 282 282<br />

restruturação<br />

Impostos sobre os<br />

-123 -80 165 76 178 195 -658 -247<br />

lucros<br />

Lucro depois de<br />

-47 -17 53 -7 55 69 -328 -222<br />

impostos<br />

Lucro/prejuízo de<br />

interesses<br />

-76 -63 112 83 123 126 -330 -25<br />

minoritários 14 -7 -18 - - -7 34 16<br />

Lucro líquido -62 -70 94 83 123 119 -296 -9<br />

Resultados, por mercado geográfico<br />

A alocação aos segmentos respectivos com base na sede do balcão ou empresa<br />

consolidada, leva à seguinte divisão:<br />

Ano fiscal de 2001<br />

Milhões de Euros Alemanha Europa América Ásia África Consolidação Total


Margem financeira<br />

Provisão para riscos de<br />

2.734<br />

(excluindo<br />

Alemanha)<br />

583 329 117 9 -191 3.581<br />

crédito<br />

Margem financeira após<br />

provisão para riscos de<br />

-609 -71 -155 -92 - - -927<br />

crédito 2.125 512 174 25 9 -191 2.654<br />

Comissões líquidas<br />

Resultado líquido da<br />

contabilização da cobertura<br />

1.391 538 238 100 4 -4 2.267<br />

do risco<br />

Lucro de operações<br />

67 -9 4 1 - - 63<br />

financeiras<br />

Resultados da carteira de<br />

816 284 81 12 4 - 1.197<br />

investimentos e de títulos<br />

Outros resultados de<br />

132 94 7 -14 - - 219<br />

exploração -52 -103 -15 -3 - -47 -220<br />

Proveitos 4.479 1.316 489 121 17 -242 6.180<br />

Custos de exploração<br />

Resultados de exploração<br />

antes de custos de<br />

4.475 1.042 380 196 4 -242 5.855<br />

restruturação<br />

Activos ponderados por<br />

risco de acordo com o<br />

4 274 109 -75 13 - 325<br />

BIS 1)<br />

133.048 39.959 16.560 5.197 679 - 195.443<br />

No ano anterior, alcançámos os seguintes resultados nos segmentos geográficos:<br />

Milhões de Euros<br />

Alemanha Europa<br />

(excluindo<br />

Alemanha)<br />

Ano fiscal de 2000<br />

- 144 -<br />

América Ásia África Consolidação Total<br />

Margem financeira<br />

Provisão para riscos de<br />

2.842 460 239 123 7 -155 3.516<br />

crédito<br />

Margem financeira após<br />

provisão para riscos de<br />

-550 -48 -24 -58 -5 - -685<br />

crédito 2.292 412 215 65 2 -155 2.831<br />

Comissões líquidas<br />

Resultado líquido da<br />

contabilização da cobertura<br />

1.855 560 207 100 4 -2 2.724<br />

do risco<br />

Lucro de operações<br />

- - - - - - -<br />

financeiras<br />

Resultados da carteira de<br />

751 119 47 30 2 - 949<br />

investimentos e de títulos 97 -29 12 - - - 80<br />

Outros resultados de<br />

1.127<br />

exploração 1.138 74 -5 - - -80<br />

Proveitos 6.133 1.136 476 195 8 -237 7.711<br />

Custos de exploração<br />

Resultados de exploração<br />

antes de custos de<br />

4.294 921 301 193 5 -237 5.477<br />

restruturação<br />

Activos ponderados por<br />

risco de acordo com o<br />

1.839 215 175 2 3 - 2.234<br />

BIS 1)<br />

1)<br />

excluindo riscos de mercado<br />

131.147 38.597 16.207 6.512 697 - 193.160


Notas ao balanço<br />

(41) Caixa e disponibilidades<br />

Na rubrica Caixa e disponibilidades incluímos os seguintes itens:<br />

31/12/2000 31/12/2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros<br />

em %<br />

Caixa 788 707 11,5<br />

Disponibilidades em bancos centrais<br />

Dívida emitida pelo sector público, e letras redescontáveis<br />

5.160 4.375 17,9<br />

em bancos centrais<br />

Títulos do tesouro e obrigações do tesouro descontáveis<br />

1.684 2.813 -40,1<br />

e dívida semelhante emitida pelo sector público 1.277 2.068 -38,2<br />

Letras 407 745 -45,4<br />

Total 7.632 7.895 -3,3<br />

As disponibilidades em bancos centrais incluem créditos no Bundesbank (banco central<br />

alemão) no total de 4.474 milhões de Euros (3.984 milhões de Euros no ano anterior). O<br />

requisito de reserva mínima a ser cumprido no final de Dezembro de 2001 ascendia a<br />

2.479 milhões de Euros (2.184 milhões de Euros no ano anterior).<br />

(42) Créditos sobre bancos<br />

Total à vista outros<br />

31/12/01 31/12/00 Variação 31/12/01 31/12/00 31/12/01 31/12/00<br />

Milhões de € Milhões de € em % Milhões de € Milhões de € Milhões de € Milhões de €<br />

Bancos alemães 29.577 39.013 -24,2 6.605 5.782 22.972 33.231<br />

Bancos estrangeiros<br />

Efeito da valorização<br />

33.697 35.641 -5,5 7.220 11.192 26.477 24.449<br />

de itens cobertos 118 - . - - 118 -<br />

Total 63.392 74.654 -15,1 13.825 16.974 49.567 57.680<br />

Os créditos sobre bancos incluem 8.796 milhões de Euros de créditos ao sector público<br />

(14.977 milhões de Euros no ano anterior) concedidos pelos bancos hipotecários.<br />

Devido à aplicação, pela primeira vez, da IAS 39, que tornou possível transferir créditos<br />

não originados pelo Banco para a carteira de investimentos e títulos, os valores não são<br />

comparáveis.<br />

(43) Créditos sobre clientes<br />

Os créditos sobre clientes dividem-se da seguinte forma:<br />

Créditos sobre clientes nacionais<br />

Empresas<br />

Sector público<br />

Particulares e outros<br />

Créditos sobre clientes estrangeiros<br />

Empresas e particulares<br />

Sector público<br />

Efeito da valorização de itens cobertos<br />

(contabilização da cobertura do risco)<br />

- 145 -<br />

31/12/2001 31/12/2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros<br />

em %<br />

147.009 158.196<br />

-7,1<br />

62.347<br />

58.713<br />

6,2<br />

35.027<br />

49.291<br />

-28,9<br />

49.635<br />

50.192<br />

-1,1<br />

72.275<br />

66.641<br />

8,5<br />

64.135<br />

59.156<br />

8,4<br />

8.140<br />

7.485<br />

8,8<br />

1.031 - .


31/12/2001 31/12/2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros<br />

em %<br />

Total 220.315 224.837 -2,0<br />

Os créditos sobre clientes incluem 58.963 milhões de Euros (53.512 milhões de Euros<br />

no ano anterior) de créditos garantidos por hipotecas ou outras garantias sobre<br />

imobiliário. Devido à aplicação, pela primeira vez, da IAS 39, que tornou possível<br />

transferir créditos não originados pelo Banco para a carteira de investimentos e títulos,<br />

os valores não são comparáveis.<br />

(44) Créditos sobre e dívidas às subsidiárias e participações de capital<br />

Os créditos sobre e as dívidas às subsidiárias não consolidadas, empresas associadas e<br />

empresas em que existe uma participação de capital, são como segue:<br />

31/12/2000 31/12/1999 Variação em<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros<br />

%<br />

Créditos sobre bancos<br />

102<br />

40<br />

.<br />

Subsidiárias<br />

Empresas associadas e empresas<br />

44<br />

-<br />

.<br />

em que existe uma participação de capital<br />

58<br />

40<br />

45,0<br />

Créditos sobre clientes<br />

582<br />

366<br />

59,0<br />

Subsidiárias<br />

Empresas associadas e empresas<br />

237<br />

71<br />

.<br />

em que existe uma participação de capital<br />

345<br />

295<br />

16,9<br />

Total 684 406 68,5<br />

Débitos para com bancos<br />

128<br />

7<br />

.<br />

Subsidiárias<br />

Empresas associadas e empresas<br />

21<br />

-<br />

.<br />

em que existe uma participação de capital<br />

107<br />

7<br />

.<br />

Débitos para com clientes<br />

59<br />

200<br />

-70,5<br />

Subsidiárias<br />

Empresas associadas e empresas<br />

41<br />

162<br />

-74,7<br />

em que existe uma participação de capital<br />

18<br />

38<br />

-52,6<br />

Total 187 207 -9,7<br />

(45) Total do crédito concedido<br />

31/12/2001 31/12/2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Empréstimos a bancos 1)<br />

15.725 27.572 -43,0<br />

Créditos sobre clientes 220.315 224.837 -2,0<br />

Letras descontadas 428 809 -47,1<br />

Créditos não originados pelo Banco 2)<br />

menos: reverse repos e transacções de empréstimos de títulos<br />

18.852 - .<br />

com clientes 15.578 13.487 15,5<br />

Total 239.742 239.731 .<br />

1) 2)<br />

excluindo reverse repos e empréstimos de títulos; incluídos na carteira de<br />

investimentos e títulos<br />

Distinguimos empréstimos a bancos de créditos sobre bancos, por forma a que apenas<br />

sejam incluídos como empréstimos a bancos os créditos para os quais foram concluídos<br />

acordos especiais de empréstimo com os mutuários. Assim, as transacções do mercado<br />

monetário interbancário, por exemplo, não contam como empréstimos a bancos.<br />

- 146 -


(46) Provisão para riscos de crédito<br />

A provisão para riscos de crédito é feita de acordo com regras que se aplicam a todo o<br />

Grupo e cobre todos os riscos de empréstimos e de país perceptíveis. Com base na<br />

experiência passada, constituímos dotações para a avaliação global de riscos de crédito<br />

latentes.<br />

Em 1 de Janeiro 2)<br />

Dotações para a<br />

avaliação<br />

individual 1)<br />

2001<br />

milhões<br />

€<br />

2000<br />

milhões<br />

€<br />

Dotações para a<br />

avaliação dos<br />

2001<br />

milhões<br />

€<br />

países<br />

- 147 -<br />

2000<br />

milhões<br />

€<br />

Dotações para a<br />

avaliação global<br />

2001<br />

milhões<br />

€<br />

2000<br />

milhões<br />

€<br />

2001<br />

milhões<br />

€<br />

Total<br />

2000<br />

milhões<br />

€<br />

Variaçã<br />

o<br />

em %<br />

5.133 5.072 146 224 379 382 5.658 5.678 -0,4<br />

Dotações 1.422 1.240 41 64 57 65 1.520 1.369 11,0<br />

Deduções 1.198 1.319 64 149 10 57 1.272 1.525 -16,6<br />

utilizações 605 674 16 139 - 0 621 813 -23,6<br />

reposições 593 645 48 10 10 57 651 712 -8,6<br />

Alterações/transferência<br />

s na taxa de câmbio 45 153 11 7 -16 -20 40 140 -71,4<br />

Provisão para riscos<br />

de crédito em 31 de<br />

Dezembro 5.402 5.146 134 146 410 370 5.946 5.662 5,0<br />

1) incluindo provisões; 2) transitado para 2001, incluindo empresas consolidadas pela<br />

primeira vez mas excluindo as que foram retiradas da lista de empresas consolidadas.<br />

Tendo em consideração as amortizações parciais directas e o rendimento recebido de<br />

créditos parcialmente amortizados, as dotações e reposições reflectidas na demonstração<br />

de resultados levaram a uma provisão do risco no montante de 927 milhões de Euros<br />

(685 milhões de Euros no ano anterior).<br />

A provisão para riscos de crédito foi formada para:<br />

31/12/2001 31/12/2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Créditos sobre bancos 110 214 -48.6<br />

Créditos sobre clientes 5.538 5.184 6.8<br />

Provisão para cobertura de itens do balanço 5.648 5.398 4.6<br />

Garantias, créditos por assinatura, compromissos de crédito 298 264 12.9<br />

Total 5.946 5.662 5.0<br />

Antes da dedução das dotações de avaliação individual e colateral, os créditos de valor<br />

ajustado que não recebiam juros nem rendimento ascendiam a 6.905 milhões de Euros<br />

(6.292 milhões de Euros no ano anterior).<br />

A provisão para riscos de crédito divide-se da seguinte forma:<br />

em milhões de Euros<br />

Dotações para<br />

avaliação<br />

individual e<br />

provisões para<br />

crédito<br />

concedido<br />

Perdas em<br />

empréstimos 1)<br />

em 2001<br />

Dotação líquida 2)<br />

para dotações para<br />

avaliação e<br />

provisões para<br />

crédito concedido<br />

Clientes alemães 4.309 400 526<br />

Empresas e trabalhadores p/ conta própria 3.508 366 427<br />

Indústria<br />

511<br />

141<br />

64<br />

Construção<br />

247<br />

9<br />

11


Serviços de distribuição<br />

379<br />

28<br />

64<br />

Serviços, incl. profissões, e outros<br />

2.371<br />

188<br />

288<br />

Outros clientes de retalho 801 34 99<br />

Clientes estrangeiros 1.093 301 303<br />

Bancos 24 15 -13<br />

Empresas e clientes particulares 1.069 286 316<br />

Total 5.402 701 829<br />

1)<br />

Amortizações directas, dotações de avaliação individual utilizadas e provisões para<br />

crédito concedido<br />

2)<br />

Dotações menos reposições<br />

Dados sobre a provisão para riscos de crédito:<br />

em % 2001 2000<br />

Rácio de dotação 1)<br />

0,39 0,29<br />

Rácio de anulação de crédito 2)<br />

0,28 0,35<br />

Rácio de cobertura 3)<br />

2,48 2,36<br />

1) Provisões líquidas (novas provisões menos transferências de dotações de avaliação e<br />

provisões tanto para empréstimos comerciais como a países e também provisão<br />

geral, mais o saldo das amortizações parciais directas e o rendimento recebido de<br />

créditos anteriormente alvo de amortização parcial) como percentagem do crédito<br />

total.<br />

2)<br />

Incumprimentos (provisões e dotações para avaliação utilizadas tanto para<br />

empréstimos comerciais como a países, mais o saldo das amortizações parciais<br />

directas e o rendimento recebido de créditos anteriormente alvo de amortização<br />

parcial) como percentagem do crédito total.<br />

3) Provisões existentes (nível de dotações de avaliação e provisões para riscos de<br />

contraparte em empréstimos comerciais, risco-país e provisão geral) como<br />

percentagem do crédito total.<br />

Crédito total = volume médio de empréstimos comerciais e empréstimos a países.<br />

(47) Valores justos positivos de instrumentos de cobertura derivados<br />

Os instrumentos financeiros derivados utilizados como cobertura, que podem ser<br />

utilizados para fins de contabilização da cobertura do risco e ter igualmente um valor<br />

justo positivo, são registados nesta rubrica. Estes instrumentos são valorizados ao seu<br />

valor justo.<br />

- 148 -<br />

31.12.2001<br />

em milhões de<br />

Euros<br />

31.12.2000<br />

em milhões de Euros<br />

Valores justos positivos de coberturas de valores justos efectivas 2.931 -<br />

Valores justos positivos de coberturas de cash flows efectivas 937 -<br />

Total 3.868 -<br />

De acordo com a IAS 39, os valores justos positivos dos instrumentos de cobertura<br />

derivados são apresentados no balanço pela primeira vez no exercício de 2001. Os<br />

números do ano anterior não tinham que ser ajustados.


(48) Activos detidos para negociação<br />

As actividades de negociação do Grupo incluem a negociação em obrigações, notes e<br />

outros títulos de rendimento fixo, acções e outros títulos de rendimento variável, notas<br />

promissórias, câmbios e metais preciosos, para além de instrumentos financeiros<br />

derivados. Todos os itens da carteira de negociação são apresentados ao seu valor justo.<br />

Os valores justos positivos incluem igualmente instrumentos financeiros que não podem<br />

ser utilizados como instrumentos de cobertura na contabilização da cobertura do risco.<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

milhões de Euros milhões de Euros<br />

em %<br />

Obrigações, notes e outros títulos de rendimento fixo 40.419 19.858 .<br />

Instrumentos do Mercado Monetário 3.396 994 .<br />

Emitidos pelo sector público 354 - .<br />

Emitidos por outros mutuários 3.042 994 .<br />

Obrigações e notes 37.023 18.864 96,3<br />

Emitidas pelo sector público 15.463 7.041 .<br />

Emitidas por outros mutuários 21.560 11.823 82,4<br />

Acções e outros títulos de rendimento variável 12.617 19.421 -35,0<br />

Notas promissórias detidas na carteira de negociação<br />

Valores justos positivos de instrumentos derivados<br />

669 761 -12,1<br />

financeiros 42.121 29.880 41,0<br />

Operações de taxas de juro 27.808 16.618 67,3<br />

Operações cambiais 7.622 9.047 -15,8<br />

Outras operações 6.691 4.215 58,7<br />

Total 95.826 69.920 37,1<br />

49.542 milhões de Euros (29.198 milhões de Euros no ano anterior) de obrigações,<br />

notes e outros títulos de rendimento fixo e também de acções e outros títulos de<br />

rendimento variável estavam cotados em bolsa.<br />

(49) Carteira de investimentos e títulos (activos financeiros disponíveis para venda)<br />

A carteira de investimentos e títulos consiste em créditos não originados pelo Banco,<br />

todas as obrigações, notes e outros títulos de rendimento fixo, acções e outros títulos de<br />

rendimento variável não detidos para negociação, investimentos, participações em<br />

empresas associadas valorizadas pelo método de equivalência patrimonial e<br />

participações em subsidiárias não incluídas na consolidação.<br />

- 149 -<br />

31.12.2001<br />

milhões de<br />

Euros<br />

31.12.2000<br />

milhões de<br />

Euros<br />

Variação em<br />

%<br />

Créditos sobre bancos e clientes não originados pelo Banco 18.852 - .<br />

Obrigações, notes e outros títulos de rendimento fixo 74.767 65.851 13,5<br />

Instrumentos do Mercado Monetário 2.478 4.219 -41,3<br />

Emitidos pelo sector público 3 417 -99,3<br />

Emitidos por outros mutuários 2.475 3.802 -34,9<br />

Obrigações e notes 72.289 61.632 17,3<br />

Emitidas pelo sector público 36.912 33.059 11,7<br />

Emitidas por outros mutuários 35.377 28.573 23,8<br />

Acções e outros títulos de rendimento variável 4.351 3.990 9,0<br />

Investimentos 5.225 5.531 -5,5<br />

dos quais : em bancos 2.780 2.700 3,0<br />

Investimentos em empresas associadas 852 443 92,3<br />

dos quais : em bancos 439 387 13,4<br />

Participações em subsidiárias 408 260 56,9


das quais : em bancos 67 - .<br />

Total 104.455 76.075 37,3<br />

Os números de ano anterior baseiam-se no custo amortizado ou na abordagem de<br />

equivalência patrimonial. Dos activos apresentados neste item, 1.318 milhões de Euros<br />

estão apresentados ao custo amortizado. Não foi registada nenhuma desvalorização<br />

permanente pelo teste de desvalorização a ser aplicado aos títulos, que tivesse que ser<br />

reflectida na demonstração de resultados.<br />

Valores justos dos investimentos financeiros cotados:<br />

em milhões de Euros 31.12.2001 31.12.2000<br />

Valor justo Valor justo<br />

Obrigações, notes e outros títulos de rendimento fixo 66.452 60.659<br />

Acções e outros títulos de rendimento variável 1.273 1.548<br />

Investimentos e investimentos em empresas associadas 4.456 5.620<br />

Total 72.181 67.827<br />

Investimentos em grandes empresas detidos pelo <strong>Commerzbank</strong> Group, de acordo com<br />

o Art. 313, (2), n.º 4, do HGB:<br />

Designação social Sede Percentagem de<br />

capital detida<br />

31.12.2000 31.12.1999<br />

Al Wataniya Casablanca 9,5 10,0<br />

Banque Marocaine du Commerce Extérieur, S.A. Casablanca 10,0 10,0<br />

Buderus <strong>Aktiengesellschaft</strong> Wetzlar 10,5 10,5<br />

Compagnie Monégasque de Banque S.A.M. Mónaco 10,4 11,5<br />

Heidelberger Druckmaschinen <strong>Aktiengesellschaft</strong> Heidelberg 9,9 9,9<br />

Holsten-Brauerei <strong>Aktiengesellschaft</strong> Hamburgo 7,2 7,8<br />

Linde <strong>Aktiengesellschaft</strong> Wiesbaden 10,4 10,0<br />

MAN <strong>Aktiengesellschaft</strong> Munique 6,5 6,5<br />

PopNet Internet <strong>Aktiengesellschaft</strong> Hamburgo - 13,9<br />

Sachsenring Automobiltechnik <strong>Aktiengesellschaft</strong> Zwickau 10,0 10,0<br />

Security Capital Group Inc. Santa Fé 5,1 5,2<br />

Unibanco Holdings S.A. São Paulo 11,5 11,5<br />

Willy Vogel Beteiligungsgesellschaft mbH Berlim 19,0 19,0<br />

(50) Imobilizações incorpóreas<br />

31/12/2001 31/12/2000 Variação<br />

milhões de Euros milhões de Euros em %<br />

Goodwill 1.380 1.417 -2,6<br />

Outras imobilizações incorpóreas 104 100 4,0<br />

Total 1.484 1.517 -2,2<br />

Das outras imobilizações incorpóreas, o software produzido internamente capitalizado<br />

ascendia a 100 milhões de Euros (67 milhões de Euros em 2000).<br />

(51) Imobilizações corpóreas<br />

- 150 -<br />

31/12/2001<br />

milhões de Euros<br />

31/12/2000<br />

milhões de Euros<br />

Variação<br />

em %


Terrenos e edifícios 739 784 1)<br />

-5,7<br />

Mobiliário e equipamento de escritório 1.846 1.837 1)<br />

0,5<br />

Equipamento em locação financeira 789 916 -13,9<br />

Total 3.374 3.537 -4,6<br />

1) Os dados de 2000 consideram a transferência de equipamento em locação financeira.<br />

(52) Alterações do valor contabilístico das imobilizações corpóreas e dos<br />

investimentos<br />

Foram registadas as seguintes alterações para as imobilizações corpóreas e também para<br />

os investimentos, investimentos em empresas associadas e subsidiárias no exercício de<br />

2001:<br />

Milhões de Euros<br />

Imobilizações incorpóreas Imobilizações corpóreas<br />

Goodwill Outras<br />

imobilizações<br />

incorpóreas<br />

- 151 -<br />

Terrenos e<br />

edifícios<br />

Mobiliário e<br />

equipamento de<br />

escritório<br />

Valor contabilístico em 1.1.2001 1.417 100 784 1.837<br />

Custo de aquisição / produção em<br />

1.1.2001 1.611 123 905 3.523<br />

Aumentos em 2001 119 26 170 531<br />

Alienações em 2001 30 5 191 100<br />

Transferências - - - -<br />

Custo de aquisição / produção em<br />

31.12.2001 1.700 144 884 3.954<br />

Actualizações em 2001 - - - -<br />

Amortizações parciais cumulativas em<br />

31.12.2000 194 23 121 1.686<br />

Diferenças cambiais 11 0 0 0<br />

Aumentos em 2001 116 18 37 518<br />

Alienações em 2001 1 1 13 96<br />

Transferências - - - -<br />

Amortizações parciais cumulativas em<br />

31.12.2001 320 40 145 2.108<br />

Valor contabilístico em 31.12.2001 1.380 104 739 1.846<br />

Equipamento<br />

Imobilizações corpóreas<br />

Investimentos Participações<br />

milhões de Euros<br />

em locação<br />

financeira<br />

Investimentos em empresas<br />

associadas<br />

em<br />

subsidiárias<br />

Valor contabilístico em 1.1.2001 916 6.870 1)<br />

Custo de aquisição / produção em<br />

443 260<br />

1.1.2001 1.371 7.017 443 260<br />

Aumentos em 2001 467 240 328 148<br />

Alienações em 2001 126 530 5 -<br />

Transferências<br />

Variações cumulativas resultantes do<br />

-377 - 151 -<br />

método de equivalência patrimonial<br />

Custo de aquisição / produção em<br />

- -1.299 -31 -<br />

31.12.2001 1.335 5.428 886 408<br />

Actualizações em 2001<br />

Amortizações parciais cumulativas em<br />

- - - -<br />

31.12.2000 455 147 - -<br />

Aumentos em 2001 233 56 34 -<br />

Alienações em 2001 25 - - -<br />

Transferências -117 - - -<br />

Amortizações parciais cumulativas em 546 203 34 -


Equipamento<br />

Imobilizações corpóreas<br />

Investimentos Participações<br />

milhões de Euros<br />

31.12.2001<br />

em locação<br />

financeira<br />

Investimentos em empresas<br />

associadas<br />

em<br />

subsidiárias<br />

Valor contabilístico em 31.12.2001 789 5.225 852 408<br />

1) Valor transitado incluindo reservas de reavaliação<br />

(53) Impostos a recuperar<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Impostos actuais a recuperar 881 994 -11,4<br />

Alemanha 773 931 -17,0<br />

Estrangeiro 108 63 71,4<br />

Impostos diferidos a recuperar 2.737 1.138 .<br />

Impostos diferidos a recuperar 2.668 938 .<br />

Benefícios capitalizados de perdas transitadas não<br />

utilizadas<br />

69 200 -65,5<br />

Total 3.618 2.132 69,7<br />

Os impostos diferidos representam a redução potencial nos impostos sobre os lucros<br />

devido a diferenças temporárias entre os valores atribuídos a activos e passivos no<br />

balanço de acordo com as IAS e os seus valores para efeitos fiscais de acordo com a<br />

regulamentação fiscal local de empresas consolidadas.<br />

Três milhões de Euros de impostos a recuperar e a pagar diferidos foram directamente<br />

compensados contra capitais próprios.<br />

Não foram reconhecidos impostos diferidos para perdas transitadas no montante de 632<br />

milhões de Euros, dado que actualmente não é certo se irão ser realizados.<br />

Os impostos diferidos foram formados em ligação com os seguintes itens do balanço:<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Instrumentos de cobertura derivados 545 - .<br />

Carteira de negociação 1.058 532 98,9<br />

Débitos representados por títulos 366 - .<br />

Provisões 129 126 2,4<br />

Diversos 570 280 .<br />

Total 2.668 938 .<br />

(54) Outros activos<br />

Os outros activos consistem principalmente nos itens seguintes:<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Cobranças 379 180 .<br />

Pagamentos antecipados 722 389 85,6<br />

Diversos, incluindo itens diferidos 1.895 3.924 -51,7<br />

Total 2.996 4.493 -33,3<br />

- 152 -


Em 2000, dos itens diferidos do lado do activo contidos nos Diversos, os prémios sobre<br />

créditos ascenderam a 434 milhões de Euros e os descontos sobre passivos ascenderam<br />

a 817 milhões de Euros.<br />

Com a aplicação da IAS 39, estes figuram no item relevante para o exercício de 2001.<br />

(55) Débitos para com bancos<br />

31.12.2001<br />

total<br />

31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Bancos alemães 26.714 42.571 -37,2<br />

Bancos estrangeiros<br />

Efeitos de aferição de itens cobertos<br />

82.267 60.965 34,9<br />

(contabilização da cobertura do risco) 105 - .<br />

Total 109.086 103.536 5,4<br />

dos quais: à vista outros passivos<br />

31.12.2001<br />

milhões de Euros<br />

- 153 -<br />

31.12.2000<br />

milhões de Euros<br />

31.12.2001<br />

milhões de Euros<br />

31.12.2000<br />

milhões de<br />

Euros<br />

Bancos alemães 1.841 6.071 24.873 36.500<br />

Bancos estrangeiros 12.150 8.113 70.117 52.852<br />

Efeitos da aferição de itens cobertos<br />

(contabilização da cobertura do risco) - - 105 -<br />

Total 13.991 14.184 95.095 89.352<br />

(56) Débitos para com clientes<br />

Os débitos para com clientes consistem em depósitos de poupança, depósitos à ordem e<br />

a prazo, incluindo certificados de poupança.<br />

Depósitos de poupança Outros passivos<br />

à vista Com prazo de vencimento<br />

acordado ou pré-aviso<br />

Milhões de Euros 31.12.01 31.12.00 31.12.01 31.12.00 31.12.01 31.12.00<br />

Clientes nacionais<br />

Empresas<br />

Clientes<br />

outros<br />

particulares e<br />

Sector público<br />

Clientes estrangeiros<br />

Empresas<br />

particulares<br />

Sector público<br />

e clientes<br />

9.838<br />

38<br />

9.795<br />

5<br />

866<br />

865<br />

1<br />

9.125<br />

37<br />

9.073<br />

15<br />

554<br />

550<br />

4<br />

27.799<br />

16.286<br />

10.928<br />

585<br />

8.790<br />

8.450<br />

340<br />

24.859<br />

14.396<br />

9.910<br />

553<br />

11.772<br />

11.459<br />

313<br />

43.413<br />

30.565<br />

8.259<br />

4.589<br />

25.482<br />

23.918<br />

1.564<br />

43.291<br />

27.554<br />

7.385<br />

8.352<br />

18.053<br />

17.700<br />

353<br />

Efeitos da aferição de itens<br />

cobertos - - - - 210 -<br />

Total 10.704 9.679 36.589 36.631 69.105 61.344<br />

Os depósitos de poupança dividem-se da seguinte forma:


31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Depósitos de poupança com pré-aviso de 3 meses 9.773 8.742 11,8<br />

Depósitos de poupança com pré-aviso de mais de 3 meses 931 937 -0,6<br />

Total 10.704 9.679 10,6<br />

(57) Débitos representados por títulos<br />

Os débitos representados por títulos compreendem as obrigações e notes, incluindo<br />

Pfandbriefe hipotecárias e do sector público, instrumentos do mercado monetário (por<br />

exemplo, certificados de depósito, Euro-notes, papel comercial) aceites e notas<br />

promissórias em circulação.<br />

total Da qual: emitida por bancos<br />

hipotecários<br />

Milhões de Euros 31.12.2001 31.12.2000 31.12.2001 31.12.2000<br />

Obrigações e notes emitidas 143.627 136.091 106.962 94.379<br />

Instrumentos<br />

emitidos<br />

do mercado monetário 46.258 43.407 5.751 5.149<br />

Aceites próprios e notas promissórias em<br />

vigor<br />

Efeitos da aferição de itens cobertos<br />

331 453 - -<br />

(contabilização da cobertura do risco) 454 - 313 -<br />

Total 190.670 179.951 113.026 99.528<br />

A taxa de juro paga em títulos do mercado monetário varia entre 0,50% e 23,75%; para<br />

as obrigações e notes, varia entre 0,05% e 25,20%. Os períodos de maturidade inicial<br />

dos títulos de mercado monetário podem ser de até um ano. Das obrigações e notes,<br />

101 mil milhões de Euros têm um prazo inicial superior a quatro anos.<br />

A tabela seguinte apresenta as obrigações e notes mais importantes emitidas em 2001:<br />

Montante Moeda Emitente Taxa de Maturidade<br />

(equiv. milhões €) juro<br />

5.000 EUR Hypothekenbank in Essen AG 5,250% 2011<br />

2.500 EUR Hypothekenbank in Essen AG 3,672% 2003<br />

2.000 EUR RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank AG 3,542% 2008<br />

2.000 EUR Hypothekenbank in Essen AG 3,450% 2002<br />

1.500 EUR Hypothekenbank in Essen AG 4,500% 2003<br />

1.058 EUR RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank AG 3,352% 2027<br />

1.000 EUR RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank AG 3,376% 2003<br />

1.000 EUR Hypothekenbank in Essen AG 3,250% 2005<br />

940 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 5,500% 2011<br />

750 EUR Hypothekenbank in Essen AG 3,342% 2003<br />

600 EUR RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank AG 3,492% 2006<br />

567 USD <strong>Commerzbank</strong> AG 2,136% 2006<br />

500 EUR RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank AG 3,607% 2003<br />

500 EUR Hypothekenbank in Essen AG 4,399% 2003<br />

500 EUR Hypothekenbank in Essen AG 3,342% 2003<br />

(58) Valores justos negativos de instrumentos derivados para cobertura<br />

Os instrumentos derivados que não são detidos para negociação, mas são utilizados<br />

como coberturas efectivas e têm um valor justo negativo, aparecem neste item do<br />

balanço. Os instrumentos financeiros foram valorizados ao seu valor justo.<br />

- 154 -<br />

31.12.2001 31.12.2000


milhões de Euros milhões de Euros<br />

Valores justos negativos de coberturas de valores justos 3.760 -<br />

Valores justos negativos de coberturas de cash flow 1.621 -<br />

Total 5.381 -<br />

De acordo com a IAS 39, os valores justos negativos dos instrumentos derivados para<br />

cobertura que se qualificam para a contabilização da cobertura do risco aparecem no<br />

balanço pela primeira vez no exercício de 2001. Os números comparáveis para o<br />

exercício de 2000 não tiveram que ser ajustados.<br />

(59) Dívidas de actividades de negociação<br />

Na rubrica Dívidas de actividades de negociação, são apresentados os valores justos<br />

negativos dos instrumentos financeiros derivados não empregues como instrumentos de<br />

cobertura em ligação com a contabilização da cobertura do risco. Os compromissos de<br />

entrega originados pelas vendas a descoberto de títulos são também incluídos nas<br />

Dívidas de actividades de negociação.<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Transacções baseadas em taxa de juro 28.264 16.203 74,4<br />

Transacções baseadas em moedas<br />

Compromissos de entregas originados pelas vendas a<br />

8.357 9.933 -15,9<br />

descoberto de títulos 4.954 6.119 -19,0<br />

Outras transacções 6.261 3.471 80,4<br />

Total 47.836 35.726 33,9<br />

(60) Provisões<br />

As provisões dividem-se da seguinte forma:<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Provisão para pensões e compromissos semelhantes 1.499 1.432 4,7<br />

Outras provisões 1.857 1.432 29,7<br />

Total 3.356 2.864 17,2<br />

As variações nas provisões para pensões foram as seguintes:<br />

Em milhões de Euros<br />

Em<br />

1.1.2001<br />

Pagamentos<br />

de pensões<br />

- 155 -<br />

Distribuição Transferência<br />

s/alterações<br />

nas empresas<br />

consolidadas<br />

Em<br />

31.12.2001<br />

Pensões de empregados no<br />

activo e antigos empregados 796 - 97 -72 821<br />

Pensionistas 573 62 37 64 612<br />

Pessoal pré-reformado 38 17 12 - 33<br />

Trabalho a tempo parcial para<br />

empregados idosos 25 11 19 - 33<br />

Total 1.432 90 165 -8 1.499<br />

Na sua maioria, as provisões para pensões e compromissos semelhantes representam<br />

provisões para compromissos da empresa com pensões de reforma a pagar, com base<br />

nos direitos directos de benefícios. O tipo e escala das pensões de reforma para


empregados com direito a benefícios são determinados pelos termos do acordo de<br />

pensões que se aplica (directrizes de pensões, esquema de pensões, plano de pensões<br />

com base em contribuições, compromissos individuais com pensões), que depende<br />

essencialmente da data de admissão do empregado no Banco. Nesta base, as pensões<br />

são pagas aos empregados que atingem a idade de reforma, ou mais cedo no caso de<br />

invalidez ou morte.<br />

Os compromissos com reformas são calculados anualmente por um actuário<br />

independente, aplicando o método “projected unit credit”.<br />

O “projected unit credit” para compromissos com pensões em 31 de Dezembro de 2001<br />

era de 1.615 milhões de Euros (1.532 milhões de Euros no ano anterior). A diferença de<br />

116 milhões de Euros (100 milhões de Euros em 2000) entre este número e as provisões<br />

para pensões é o resultado de alterações nos parâmetros actuariais e nas bases de cálculo<br />

em anos recentes.<br />

Em 2001, as dotações para provisões para esquemas de pensões com base em<br />

pagamentos dividem-se da seguinte forma:<br />

2001<br />

2000<br />

milhões de Euros milhões de Euros<br />

Custo do serviço 46 42<br />

Custo do juro<br />

Custo não recorrente de pré-reformas e esquema de trabalho a tempo<br />

88 83<br />

parcial para trabalhadores idosos 31 29<br />

Amortização das diferenças actuariais<br />

Dotações para provisões para esquemas para os quais o Banco<br />

- 4<br />

contribui 165 158<br />

Variações nas outras provisões:<br />

Milhões de Euros<br />

Em<br />

1.1.2001<br />

Utilizações Reposiçõe<br />

s<br />

- 156 -<br />

Dotação/<br />

variações<br />

nem<br />

empresas<br />

consolidadas<br />

Em<br />

31.12.2001<br />

Área de pessoal 755 572 41 534 676<br />

Medidas de restruturação - - - 203 203<br />

Riscos da concessão de crédito 264 15 65 114 298<br />

Bónus para esquemas especiais de<br />

poupança 160 54 - 9 115<br />

Processos legais e recursos 105 12 33 48 108<br />

Diversos 148 106 11 426 457<br />

Total 1.432 759 150 1.334 1.857<br />

As provisões na área de pessoal dizem basicamente respeito a provisões para vários<br />

tipos de bónus, a serem pagos a empregados do Grupo no primeiro semestre de 2002.<br />

Foi constituída uma provisão de 203 milhões de Euros para as medidas de restruturação<br />

introduzidas e anunciadas no exercício de 2001.<br />

(61) Impostos a pagar<br />

31.12.2001<br />

Milhões de Euros<br />

31.12.2000<br />

Milhões de Euros<br />

Variação<br />

em %


Impostos sobre os lucros a pagar<br />

Impostos sobre os lucros a pagar a autoridades fiscais<br />

Provisões para impostos sobre os lucros<br />

Impostos sobre os lucros a pagar diferidos<br />

Impostos diferidos a pagar sobre os lucros<br />

- 157 -<br />

398<br />

33<br />

365<br />

1.700<br />

1.700<br />

412<br />

63<br />

349<br />

603<br />

603<br />

-3,4<br />

-47,6<br />

4,6<br />

.<br />

.<br />

Total 2.098 1.015 .<br />

As provisões para impostos sobre os lucros são impostos a pagar para os quais não foi<br />

ainda recebido um aviso de tributação final formal. Os montantes a pagar às autoridades<br />

fiscais representam obrigações de pagamento de impostos correntes às autoridades<br />

alemãs e estrangeiras. Os impostos diferidos no lado do passivo representam a carga<br />

fiscal potencial resultante de diferenças temporárias entre os valores atribuídos aos<br />

activos e passivos no balanço consolidado de acordo com as IAS e os seus valores para<br />

efeitos fiscais de acordo com as regulamentações fiscais locais das empresas<br />

consolidadas.<br />

Os impostos diferidos a pagar sobre os lucros resultaram dos seguintes itens:<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Carteiras de negociação 338 179 88,8<br />

Carteira de investimentos e títulos 834 165 .<br />

Crédito imputado de perdas estrangeiras 71 177 -59,9<br />

Créditos sobre clientes 349 6 .<br />

Diversos 108 76 42,1<br />

Total 1.700 603 .<br />

(62) Outros passivos<br />

Os outros passivos dividem-se da seguinte forma:<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Juros diferidos do capital subordinado 381 364 4,7<br />

Efeitos da aferição de itens de capital subordinado cobertos 230 - .<br />

Itens diversos, incluindo itens diferidos 2.248 4.899 -54,1<br />

Total 2.859 5.263 -45,7<br />

Em 2000, os itens diferidos do lado do passivo – apresentados em Itens diversos –<br />

incluíam prémios de débitos no montante de 25 milhões de Euros e descontos de<br />

créditos de 517 milhões de Euros. Com a aplicação da IAS 39, os montantes<br />

correspondentes são apresentados, no exercício de 2001, como parte do custo<br />

amortizado dos itens do balanço relevantes.<br />

(63) Capital subordinado<br />

O capital subordinado divide-se da seguinte forma:<br />

31.12.2001<br />

Milhões de Euros<br />

31.12.2000<br />

Milhões de Euros<br />

Variação<br />

em %


Passivos subordinados<br />

do qual: capital tier III como definido no Art. 10, (7), da<br />

KWG<br />

do qual: com maturidade dentro de dois anos<br />

Certificados de direitos de participação em circulação<br />

do qual: com maturidade dentro de dois anos<br />

- 158 -<br />

8.011<br />

1.175<br />

1.985<br />

7.350<br />

1.058<br />

1.843<br />

2.513<br />

2.547<br />

-1,3<br />

15<br />

19 -21,1<br />

Total 10.524 9.897 6,3<br />

Por forma a sublinhar o direito regulamentar a esses passivos subordinados, mostrámos<br />

os efeitos de aferir itens cobertos de acordo com a IAS 39 e, igualmente, os pagamentos<br />

de juros diferidos referentes a essas transacções, na rubrica Outros passivos.<br />

Os passivos subordinados são fundos exigíveis como definido no Art. 10, (5a), da<br />

KWG. Os direitos dos credores ao reembolso destes passivos são subordinados aos dos<br />

outros credores. Os emitentes não podem ser obrigados a efectuar reembolsos<br />

antecipados. Em caso de falência ou dissolução, os passivos subordinados apenas<br />

poderão ser alvo de reembolso após terem sido satisfeitos os direitos de todos os<br />

credores seniores.<br />

No final de 2001, as principais emissões de passivos subordinados que estavam em<br />

circulação eram as seguintes:<br />

Ano de emissão Milhões Moeda em Emitente Taxa de Juro Data de Maturidade<br />

Euros milhões<br />

2000 590 590 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 6,50 2010<br />

1999 550 550 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 4,75 2009<br />

2001 490 490 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 6,13 2011<br />

1997 329 200 GBP <strong>Commerzbank</strong> AG 7,88 2007<br />

1999 300 300 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 6,25 2009<br />

1992 284 250 USD <strong>Commerzbank</strong> AG 5,00 2002<br />

2001 250 250 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 5,00 2011<br />

1999 250 250 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 4,10 2002<br />

Durante o exercício em análise, os juros pagos pelo Grupo por passivos subordinados<br />

totalizaram 475 milhões de Euros (435 milhões de Euros em 2000). Este valor inclui<br />

189 milhões de Euros (173 milhões de Euros em 2000) de juros diferidos por juros<br />

devidos mas ainda não pagos. Estes são registados na rubrica Outros passivos.<br />

Os certificados de direitos de participação em circulação servem para reforçar o capital<br />

do Banco de acordo com as disposições da Lei Bancária Alemã. Eles são directamente<br />

afectados pelas perdas do exercício. Os pagamentos dos juros são feitos apenas em caso<br />

de distribuição de lucros. O direito dos titulares de certificados de direitos de<br />

participação a reembolso do capital está subordinado ao de outros credores.<br />

As principais emissões de certificados de direitos de participação que estão em<br />

circulação são as seguintes:<br />

Ano de emissão<br />

Milhões de Euros Emitente Taxa de Juro Data de<br />

Maturidade<br />

1993 409 <strong>Commerzbank</strong> AG 7,250 2005<br />

2000 320 <strong>Commerzbank</strong> AG 6,375 2010<br />

1991 256 <strong>Commerzbank</strong> AG 9,500 2003<br />

1992 256 <strong>Commerzbank</strong> AG 9,150 2004<br />

1994 256 <strong>Commerzbank</strong> AG 5,035 2006<br />

1996 256 <strong>Commerzbank</strong> AG 7,900 2008<br />

9,0<br />

11,1<br />

7,7


Os juros a pagar sobre os certificados de direitos de participação em circulação para o<br />

exercício de 2001 ascendem a 192 milhões de Euros (2000: 191 milhões de Euros).<br />

Estão registados em Outros passivos.<br />

(64) Estrutura do capital<br />

Devido à aplicação, pela primeira vez, da IAS 39, registou-se uma alteração na estrutura<br />

de capital do Banco relativamente ao ano anterior. Foram incluídos novos componentes<br />

de capital sob a forma de Reserva de reavaliação e a Avaliação de coberturas de cash<br />

flow. A reserva da conversão de moeda, que foi igualmente introduzida pela primeira<br />

vez, era anteriormente incluída nos lucros não distribuídos e é agora apresentada como<br />

um item individual.<br />

Consequentemente, o capital e acções do Banco em circulação dividem-se da seguinte<br />

forma:<br />

31.12.2001 31.12.2000<br />

milhões de Euros milhões de Euros<br />

a) Capital subscrito 1.394 1.386<br />

b) Reserva de capital 6.197 6.052<br />

c) Resultados transitados 4.046 4.517<br />

d) Reserva de reavaliação 189 -<br />

e) Avaliação das coberturas de cash flow -397 -<br />

f) Reserva de conversão de moeda 114 26<br />

g) Lucro/perda consolidado 217 542<br />

Capital 11.760 12.523<br />

a) Capital subscrito<br />

O capital subscrito (capital social) do <strong>Commerzbank</strong> AG está dividido em acções sem<br />

valor nominal, com um valor nacional de 2,60 € cada. As acções são emitidas como<br />

acções ao portador.<br />

1.000 unidades<br />

Número de acções em circulação em 1.1.2001 533.233<br />

Aumento de capital pago em numerário -<br />

Aumento de capital por contribuição em espécie -<br />

Emissão de acções para os empregados -<br />

Mais: acções da empresa em 31.12. do ano anterior 8.594<br />

Número de acções emitidas em 31.12.2001 541.827<br />

Menos: acções da empresa 5.776<br />

Número de acções em circulação em 31.12.2001 536.051<br />

Antes das acções da empresa serem subtraídas de acordo com o Art. 71, (1), n.º. 7,<br />

AktG, o capital subscrito ascende a 1.408.751.234,80 Euros. Não existem direitos<br />

preferenciais no <strong>Commerzbank</strong> AG nem restrições ao pagamento de dividendos.<br />

O valor das acções emitidas, em circulação e autorizadas é como segue:<br />

31.12.2001 31.12.2000<br />

Milhões € 1.000 Milhões € 1.000<br />

unidades<br />

unidades<br />

Acções emitidas 1.409 541.827 1.409 541.827<br />

- Acções da empresa -15 -5.776 -23 -8.594<br />

- 159 -


= Acções em circulação (capital subscrito) 1.394 536.051 1.386 533.233<br />

+ Acções ainda não emitidas do capital autorizado 414 159.183 414 159.183<br />

Total 1.808 695.234 1.800 692.416<br />

O número de acções autorizadas totaliza 701.010 milhares de unidades (701.010<br />

milhares de unidades em 2000). O montante representado pelas acções autorizadas é de<br />

1.823 milhões de Euros (1.823 milhões de Euros em 2000).<br />

Em 31 de Dezembro de 2001, tinham sido depositadas junto do Grupo como garantia<br />

12.105.889 acções. Dado o valor nacional de 2,60 Euros por acção, isto representava<br />

2,23% do capital subscrito.<br />

b) Reserva de capital<br />

Na reserva de capital registam-se os prémios de emissão de acções. Adicionalmente, a<br />

reserva de capital inclui montantes que foram realizados para direitos de conversão e<br />

opção, dando o direito aos detentores a adquirirem acções, quando se emitiam<br />

obrigações e notes.<br />

A reserva de capital do Grupo é o montante apresentado para o <strong>Commerzbank</strong> menos as<br />

acções da empresa detidas. Os valores representados pelas subsidiárias na reserva de<br />

capital são eliminados como parte da consolidação das contas de capital ou figuram<br />

como interesses minoritários.<br />

c) Resultados transitados<br />

Os resultados transitados consistem na reserva legal e outras reservas. A reserva legal<br />

inclui as reservas que foram constituídas de acordo com a lei nacional; nas<br />

demonstrações financeiras individuais, os montantes atribuídos a esta reserva não<br />

podem ser distribuídos. O montante global de resultados transitados apresentado no<br />

balanço consiste em 3 milhões de Euros de reserva legal e 4.043 milhões de Euros de<br />

outras reservas.<br />

d) Reserva de reavaliação<br />

A reserva de reavaliação inclui os resultados da avaliação ou reavaliação da carteira de<br />

investimentos e títulos. Os ganhos ou perdas apenas figuram na demonstração de<br />

resultados quando o activo é alienado ou totalmente amortizado.<br />

e) Avaliação das coberturas de cash flow<br />

Os ganhos ou perdas em coberturas efectivas utilizadas nas coberturas de cash flow<br />

aparecem – depois de considerados os impostos diferidos – neste item do capital.<br />

f) Reserva de conversão de moeda<br />

A reserva de conversão de moeda refere-se a ganhos e perdas de conversão resultantes<br />

da consolidação das contas de capital. Aqui são incluídas diferenças nas taxas de<br />

câmbio que resultam da consolidação de subsidiárias e de empresas associadas.<br />

- 160 -


(65) Capital condicionado<br />

O capital condicionado destina-se a ser utilizado para a emissão de obrigações<br />

convertíveis ou obrigações com warrants e igualmente certificados de participação com<br />

direitos de conversão ou de opção.<br />

Alterações no capital condicionado do Banco:<br />

Capital Adições Venc.to Utilizações Capital Do qual:<br />

condicionado<br />

condicionado Capital Linhas<br />

1.1.2001<br />

31.12.2001 condicionado disponíveis<br />

Milhões de Euros<br />

Obrigações<br />

utilizado<br />

convertíveis/<br />

obrigações com<br />

warrants<br />

Obrigações<br />

convertíveis/<br />

78 - - - 78 - 78<br />

obrigações com<br />

warrants/ direitos de<br />

participação<br />

200 - - - 200 - 200<br />

Total 278 - - - 278 - 278<br />

Como resolvido pela Assembleia Geral Anual de 30 de Maio de 1997, o capital social<br />

foi aumentado condicionalmente até 78.000.000 de Euros. Este aumento de capital<br />

condicionado apenas será efectuado na medida em que os detentores de obrigações<br />

convertíveis ou de obrigações com warrants a serem emitidas até 30 de Abril de 2002<br />

pelo <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> ou uma afiliada estrangeira directa ou<br />

indirectamente detida a 100%, exerçam os seus direitos de conversão ou opção.<br />

Como resolvido pela AGA de 21 de Maio de 1999, o capital social foi aumentado<br />

condicionalmente até 200.070.000 Euros. Esse aumento de capital condicionado apenas<br />

será efectuado na medida em que os detentores de obrigações convertíveis, de<br />

obrigações com warrants ou certificados de participação com direitos de opção ou<br />

conversão a serem emitidos até 30 de Abril de 2004, quer pelo <strong>Commerzbank</strong><br />

<strong>Aktiengesellschaft</strong> ou por empresas em que o Banco detenha, directa ou indirectamente,<br />

um interesse maioritário, exerçam os seus direitos de opção ou conversão ou os<br />

detentores de obrigações convertíveis ou certificados de participação com direitos de<br />

conversão a serem emitidos até 30 de Abril de 2004, quer pelo <strong>Commerzbank</strong><br />

<strong>Aktiengesellschaft</strong> ou por empresas em que o Banco detenha, directa ou indirectamente,<br />

um interesse maioritário, cumpram a obrigação de exercer os seus direitos de conversão.<br />

(66) Capital autorizado<br />

Data da<br />

resolução da<br />

AGA<br />

Montante<br />

original<br />

Milhões €<br />

Utilizado em anos<br />

anteriores para<br />

aumentos de capital<br />

Milhões €<br />

- 161 -<br />

Utilizado em 2001<br />

para aumentos de<br />

capital<br />

Milhões €<br />

Montante<br />

remanescente<br />

Milhões €<br />

Data de<br />

expiração da<br />

autorização<br />

30.05.1997 26 10 - 16 30.04.2002<br />

21.05.1999 175 - - 175 30.04.2004<br />

21.05.1999 175 25 - 150 30.04.2004<br />

21.05.1999 86 13 - 73 30.04.2004<br />

Total 462 48 - 414


Até 30 de Abril de 2002, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />

a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social do Banco através da emissão<br />

de novas acções contra numerário, numa só tranche ou em várias, por um montante<br />

nominal máximo de 15.642.762,29 Euros, excluindo os direitos de subscrição de outros<br />

accionistas dado que estas acções se destinam a ser emitidas para os trabalhadores do<br />

Banco.<br />

Até 30 de Abril de 2004, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />

a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />

de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário, numa só tranche ou em<br />

várias, no montante máximo de 175.000.000 Euros. O Conselho de Administração<br />

pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de subscrição dos<br />

accionistas na medida necessária para oferecer aos detentores de direitos de conversão<br />

ou opção, quer já emitidos ou a emitir pelo <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> ou as suas<br />

subsidiárias, direitos de subscrição na medida em que a eles teriam direito como<br />

accionistas após terem exercido os seus direitos de conversão ou opção.<br />

Adicionalmente, quaisquer montantes fraccionados de acções podem ser excluídos dos<br />

direitos de subscrição dos accionistas.<br />

Até 30 de Abril de 2004, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />

a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />

de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário ou em espécie, numa só<br />

tranche ou em várias, no montante máximo de 149.563.570,80 Euros. Em princípio,<br />

deverão ser oferecidos aos accionistas direitos de subscrição; contudo, o Conselho de<br />

Administração pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de<br />

subscrição dos accionistas na medida em que sejam necessários para oferecer aos<br />

detentores de direitos de conversão ou opção, quer já emitidos ou a emitir pelo<br />

<strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> ou as suas subsidiárias, direitos de subscrição na<br />

medida em que a eles teriam direito como accionistas após terem exercido os seus<br />

direitos de conversão ou opção. Adicionalmente, quaisquer montantes fraccionados de<br />

acções podem ser excluídos dos direitos de subscrição dos accionistas. Para além disso,<br />

o Conselho de Administração pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão,<br />

excluir os direitos de subscrição dos accionistas na medida em que o aumento de capital<br />

seja feito contra pagamentos em espécie com a finalidade de adquirir empresas ou<br />

participações em empresas.<br />

Até 30 de Abril de 2004, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />

a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />

de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário, numa só tranche ou em<br />

várias, no montante máximo de 73.669.684,60 Euros. O Conselho de Administração<br />

pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de subscrição dos<br />

accionistas, se o preço de emissão das novas acções não for substancialmente inferior ao<br />

das acções já cotadas oferecendo as mesmas condições.<br />

(67) A posição cambial do Banco<br />

Em 31 de Dezembro de 2001, o Grupo <strong>Commerzbank</strong> tinha os seguintes activos e<br />

passivos em moeda estrangeira (excluindo o valor justo dos derivados):<br />

- 162 -


31.12.2001<br />

31.12.2000 Variação<br />

milhões €<br />

milhões € Em %<br />

USD JPY GBP Outras Total Total<br />

Caixa e disponibilidades 91 3 14 178 286 60<br />

Créditos sobre bancos 11.587 2.668 3.786 5.282 23.323 23.936 -2,6<br />

Créditos sobre clientes 31.973 4.751 8.715 11.868 57.307 43.736 31,0<br />

Activos detidos para<br />

negociação<br />

10.202 1.234 2.107 1.097 14.640 7.459 96,3<br />

Carteira de investimentos e<br />

títulos<br />

11.486 2.745 1.502 3.933 19.666 10.713 83,6<br />

Outros activos do balanço 696 252 1.202 3.211 5.361 7.724 -30,6<br />

Activos em moeda<br />

estrangeira<br />

66.035 11.653 17.326 25.569 120.583 93.628 28,8<br />

Débitos para com bancos 31.347 6.383 8.262 15.823 61.815 49.689 24,4<br />

Débitos para com clientes 15.444 488 6.245 5.783 27.960 14.142 97,7<br />

Débitos representados por<br />

títulos<br />

36.777 1.134 10.555 5.250 53.716 55.963 -4,0<br />

Outros passivos do balanço 2.352 362 1.053 1.577 5.344 18.405 -71,0<br />

Passivos em moeda<br />

estrangeira<br />

85.920 8.367 26.115 28.433 148.835 138.199 7,7<br />

Devido às alterações nas taxas de câmbio durante o exercício de 2001, o total do<br />

balanço consolidado aumentou cerca de 4 mil milhões de Euros.<br />

(68) Operações com produtos derivados<br />

31.12.2001 Montante nominal<br />

Prazo de vencimento residual<br />

Valor justo<br />

Inferior a Um a Mais de total positivo negativo<br />

Milhões de Euros<br />

Operações cambiais a prazo<br />

um ano cinco anos cinco anos<br />

Produtos OTC<br />

Operações de moeda à vista e a<br />

535.441 105.837 31.858 673.136 9.150 8.999<br />

prazo 420.586 30.230 1.293 452.109 5.205 4.943<br />

Swaps de taxas de juro e de moeda 34.526 68.348 30.565 133.439 3.336 3.385<br />

Opções de compra de moeda 39.347 4.091 - 43.438 609 -<br />

Opções de venda de moeda 40.982 3.168 - 44.150 - 671<br />

Outras operações cambiais - - - - - -<br />

Produtos negociados em bolsa 162 - - 162 - -<br />

Futuros de moeda 116 - - 116 - -<br />

Opções de moeda 46 - - 46 - -<br />

Total<br />

Operações de futuros de taxas de juro<br />

535.603 105.837 31.858 673.298 9.150 8.999<br />

Produtos OTC 1.323.525 816.188 629.648 2.769.361 30.148 33.003<br />

Contratos a prazo de taxa de juro 277.087 1.975 - 279.062 270 248<br />

Swaps de taxas de juro<br />

Opções de compra sobre futuros de<br />

988.528 664.863 508.414 2.161.805 27.188 30.139<br />

taxas de juro<br />

Opções de venda sobre futuros de<br />

22.914 52.240 47.146 122.300 2.185 -<br />

taxas de juro 28.685 63.931 56.513 149.129 - 2.412<br />

Outros contratos de taxa de juro 6.311 33.179 17.575 57.065 505 204<br />

Produtos negociados em bolsa 158.472 4.270 3.158 166.350 - -<br />

Futuros de taxas de juro 59.319 2.211 1.060 62.590 - -<br />

Opções de taxas de juro 99.153 2.509 2.098 103.760 - -<br />

Total<br />

Outras operações a prazo<br />

1.481.997 820.908 632.806 2.935.711 30.148 33.033<br />

Produtos OTC 33.640 76.928 4.000 114.568 6.691 6.291<br />

Produtos estruturados de capital ou<br />

índices<br />

606 2.412 749 3.767 629 406<br />

Opções de compra de acções 11.350 22.287 238 33.875 5.798 -<br />

Opções de venda de acções 11.513 20.399 562 32.474 - 5.632<br />

Produtos derivados de crédito 3.210 31.666 2.451 37.327 262 223<br />

- 163 -


31.12.2001 Montante nominal<br />

Prazo de vencimento residual<br />

Valor justo<br />

Inferior a Um a Mais de total positivo negativo<br />

Milhões de Euros<br />

um ano cinco anos cinco anos<br />

Contratos de metais preciosos 6.961 164 - 7.125 2 -<br />

Outras operações - - - - - -<br />

Produtos negociados em bolsa 47.752 5.882 - 53.634 - -<br />

Futuros de acções 8.310 146 - 8.456 - -<br />

Opções sobre acções 39.442 5.736 - 45.178 - -<br />

Outros futuros - - - - - -<br />

Outras opções - - - - - -<br />

Total<br />

Total das operações a prazo não vencidas<br />

81.392 82.810 4.000 168.202 6.691 6.261<br />

Produtos OTC 1.892.606 998.953 665.506 3.557.065 45.989 48.263<br />

Produtos negociados em bolsa 206.386 10.602 3.158 220.146 - -<br />

Total 2.098.992 1.009.555 668.664 3.777.211 45.989 48.263<br />

Em 31 de Dezembro de 2000, os dados eram os seguintes:<br />

31.12.2000 Montante nominal<br />

Prazo de vencimento residual<br />

Valor justo<br />

Inferior a Um a Mais de total positivo negativo<br />

Milhões de Euros<br />

Operações cambiais a prazo<br />

um ano cinco anos cinco anos<br />

Produtos OTC<br />

Operações de moeda à vista e a<br />

448.047 92.267 26.178 566.492 10.621 11.573<br />

prazo 363.166 37.212 1.594 401.972 6.900 7.348<br />

Swaps de taxas de juro e de moeda 31.739 50.652 24.584 106.975 3.055 3.679<br />

Opções de compra de moeda 26.249 2.613 - 28.862 666 -<br />

Opções de venda de moeda 26.893 1.790 - 28.683 - 546<br />

Outras operações cambiais - - - - - -<br />

Produtos negociados em bolsa 89 - - 89 - -<br />

Futuros de moeda 89 - - 89 - -<br />

Opções de moeda - - - - - -<br />

Total<br />

Operações de futuros de taxas de juro<br />

448.136 92.267 26.178 566.581 10.621 11.573<br />

Produtos OTC 1.039.710 574.717 470.978 2,085.405 21.455 21.340<br />

Contratos a prazo de taxa de juro 220.979 1.905 - 222.884 253 212<br />

Swaps de taxas de juro<br />

Opções de compra sobre futuros de<br />

804.675 504.117 380.262 1.689.054 19.621 19.216<br />

taxas de juro<br />

Opções de venda sobre futuros de<br />

6.486 29.044 38.560 74.090 1.570 -<br />

taxas de juro 7.545 38.849 49.151 95.545 - 1.812<br />

Outros contratos de taxa de juro 25 802 3.005 3.832 11 100<br />

Produtos negociados em bolsa 75.946 3.876 2.171 81.993 - -<br />

Futuros de taxas de juro 20.259 1.402 641 22.302 - -<br />

Opções de taxas de juro 55.687 2.474 1.530 59.691 - -<br />

Total<br />

Outras operações a prazo<br />

1.115.656 578.593 473.149 2.167.398 21.455 21.340<br />

Produtos OTC 22.682 69.115 13.042 104.839 4.215 3.469<br />

Produtos estruturados de capital ou<br />

índices<br />

1.825 2.840 698 5.363 1.727 818<br />

Opções de compra de acções 5.796 29.200 547 35.543 2.448 -<br />

Opções de venda de acções 7.795 33.100 10.887 51.782 - 2.622<br />

Produtos derivados de crédito 924 3.161 605 4.690 38 27<br />

Contratos de metais preciosos 6.342 814 305 7.461 2 2<br />

Outras operações - - - - - -<br />

Produtos negociados em bolsa 47.959 2.854 - 50.813 - -<br />

Futuros de acções 12.298 - - 12.298 - -<br />

Opções sobre acções 35.661 2.854 - 38.515 - -<br />

Outros futuros - - - - - -<br />

- 164 -


31.12.2000 Montante nominal<br />

Prazo de vencimento residual<br />

Valor justo<br />

Inferior a Um a Mais de total positivo negativo<br />

Milhões de Euros<br />

um ano cinco anos cinco anos<br />

Outras opções - - - - - -<br />

Total<br />

Total das operações a prazo não vencidas<br />

70.641 71.969 13.042 155.652 4.215 3.469<br />

Produtos OTC 1.510.439 736.099 510.198 2.756.736 36.291 36.382<br />

Produtos negociados em bolsa 123.994 6.730 2.171 132.895 - -<br />

Total 1.634.433 742.829 512.369 2.889.631 36.291 36.382<br />

Na data de balanço, as operações cambiais não vencidas, as operações sobre taxas de<br />

juro e outras operações a prazo eram as que figuram nas tabelas acima. Estas operações<br />

implicam um risco de liquidação, assim como cambial, de taxa de juro e/ou outros<br />

riscos de mercado.<br />

Divisão das operações com produtos derivados, por grupo mutuário:<br />

Valor justo<br />

Valor justo<br />

31.12.2001<br />

31.12.2000<br />

Milhões de Euros positivo negativo positivo negativo<br />

Governos centrais da OCDE 134 76 23 34<br />

Bancos da OCDE 40.029 42.764 30.560 30.127<br />

Instituições financeiras da OCDE 2.588 2.884 2.222 2.376<br />

Outras empresas, particulares 2.614 1.860 2.952 3.326<br />

Bancos fora da OCDE 624 679 534 519<br />

Total 45.898 48.263 36.291 36.382<br />

Os valores justos aparecem como os totais das somas dos montantes positivos e<br />

negativos por contrato, dos quais não foram deduzidas quaisquer garantias penhoradas e<br />

não foram tomados em consideração possíveis acordos de netting. Por definição, não<br />

existem valores justos positivos para as opções de venda. Muitas destas operações<br />

relacionam-se com a actividade de negociação.<br />

(69) Risco de mercado de actividades de negociação<br />

Os dados do valor em risco são calculados não só com o auxílio de modelos<br />

matemáticos e estatísticos utilizados para quantificar o risco de mercado, mas também<br />

com simulações de ocorrências extremas nos mercados de capital.<br />

Para a aferição diária do valor do mercado de capital, especialmente na negociação<br />

financeira, aplicamos modelos do valor em risco. Os parâmetros estatísticos subjacentes<br />

baseiam-se num período de observação dos últimos 250 dias de negociação, uma<br />

exposição de um dia e um intervalo de confiança de 97,5%. Os modelos do valor em<br />

risco estão a ser constantemente modificados.<br />

Com base nos rácios de risco, o Grupo gere o risco de mercado para todas as unidades<br />

operacionais por um sistema de limites de risco, principalmente limites para valor em<br />

risco e cenários stress test, assim como avisos para a análise de perdas.<br />

A posição de risco da carteira de negociação do Grupo no final do ano mostra os dados<br />

do valor em risco e stress test , divididos por áreas de negócio que efectuam negociação<br />

financeira. O valor em risco mostra as perdas que, com os respectivos graus de<br />

probabilidade (95%, 97,5% e 99%) não são excedidas. Os dados do cenário stress test<br />

- 165 -


indicam a possível perda num dia com base na análise de cenários que diferem entre<br />

carteiras individuais.<br />

Posição de risco da carteira de negociação:<br />

Carteira Período de<br />

VaR<br />

Cenário de<br />

detenção<br />

no intervalo de confiança de stress de um dia<br />

31.12.2001 para o cálculo<br />

Milhões de Euros<br />

Divisão de Banca de Empresas e<br />

Do VaR 95% 97,5% 99%<br />

de Investimento 1 dia 7,3 9,3 14,8 139,9<br />

Títulos 1 dia 6,6 8,3 10,7 129,1<br />

Tesouraria<br />

Financeiros<br />

e Produtos 1 dia 1,5 2,4 3,6 10,8<br />

Posição de risco da carteira de negociação:<br />

Carteira Período de<br />

VaR<br />

Cenário de<br />

detenção<br />

no intervalo de confiança de stress de um dia<br />

31.12.2000 para o cálculo<br />

Milhões de Euros do VaR 95% 97,5% 99%<br />

Divisão de Banca de 1 dia 30,3 37,1 47,5 284,8<br />

Investimento<br />

Obrigações globais 1 dia 6,8 7,9 8,4 51,3<br />

Acções globais 1 dia 7,4 8,4 10,2 41,8<br />

Tesouraria<br />

Financeiros<br />

e Produtos 1 dia 28,4 34,4 43,6 191,7<br />

No nosso relatório de risco nas páginas 70 a 92 encontra-se uma explicação mais<br />

detalhada da gestão do risco de mercado.<br />

(70) Risco de taxa de juro<br />

O risco de taxa de juro do Grupo <strong>Commerzbank</strong> resulta dos itens do livro de trading e<br />

do livro do banco. Neste último, os riscos de taxa de juro surgem principalmente através<br />

do desencontro de maturidade entre os activos e passivos do Banco, isto é, através do<br />

financiamento de curto prazo de empréstimos de longo prazo. A avaliação do risco de<br />

taxa de juro inclui os itens de rendimento fixo que figuram no balanço e os derivados<br />

com eles relacionados.<br />

Tal como no caso do livro de trading, os riscos de taxa de juro do livro do banco são<br />

avaliados aplicando o método da simulação histórica (valor em risco - VaR). Isto torna<br />

possível a comparação entre os riscos de taxa de juro dos dois livros, permitindo<br />

igualmente uma apresentação geral agregada dos resultados ao nível do Grupo,<br />

incluindo os efeitos da carteira. A apresentação global aparece pela primeira vez nesta<br />

forma em 31 de Dezembro de 2001. O risco de taxa de juro é medido diariamente. A<br />

unidade de controlo do risco supervisiona o cumprimento dos limites respectivos em<br />

todo o Grupo.<br />

Risco de taxa de juro apresentado separadamente para o livro de trading e o livro do<br />

banco e agregado do Grupo:<br />

Carteira<br />

Período de detenção<br />

VaR<br />

31.12.2001<br />

para o cálculo<br />

no intervalo de confiança de<br />

Milhões de Euros do VaR 95% 97,5% 99%<br />

- 166 -


Livro de trading 1 dia 3,4 4,0 6,3<br />

Livro do banco 1 dia 34,0 41,3 58,3<br />

Grupo 1 dia 33,8 44,2 62,4<br />

Os dados do VaR mostram as perdas potenciais em milhões de Euros, que não serão<br />

excedidas, com o respectivo grau de probabilidade (95%, 97,5% e 99%).<br />

(71) Concentração do risco de crédito<br />

Podem surgir concentrações de riscos de crédito através das relações comerciais com<br />

mutuários individuais ou grupos de mutuários que partilham um determinado número de<br />

características e cuja capacidade individual para servir a dívida depende na mesma<br />

medida de variações em determinadas condições económicas gerais. Estes riscos são<br />

geridos pelo departamento de Gestão do Risco de Crédito. O risco de crédito de todo o<br />

Grupo é monitorizado através da utilização de limites para cada mutuário individual e<br />

unidade mutuária, através da provisão da garantia apropriada e através da aplicação de<br />

uma política uniforme de concessão de crédito. Por forma a minimizar o risco de<br />

crédito, o Banco conclui um determinado número de acordos de netting , os quais<br />

asseguram o direito a compensar os créditos sobre e os débitos para com um cliente no<br />

caso de incumprimento ou falência deste. Adicionalmente, a administração monitoriza<br />

regularmente as carteiras individuais. A concessão de empréstimos do Grupo não revela<br />

qualquer dependência especial em sectores individuais.<br />

Em 31 de Dezembro de 2001, em termos de valores contabilísticos, os riscos de crédito<br />

referentes aos instrumentos financeiros no balanço eram os seguintes:<br />

Milhões de Euros<br />

Créditos<br />

31.12.2001 1)<br />

31.12.2000<br />

Clientes alemães 147.009 158.196<br />

Empresas e trabalhadores p/ conta própria 72.347 72.275<br />

Indústria 17.177 14.021<br />

Construção 1.583 1.275<br />

Serviços de distribuição 9.410 9.796<br />

Serviços, incl. profissões, e outros 35.920 35.120<br />

Outros 8.257 12.513<br />

Sector público 35.027 49.291<br />

Outros clientes de retalho 39.635 36.180<br />

Clientes estrangeiros 72.275 66.641<br />

Empresas e clientes particulares 64.135 59.156<br />

Sector público 8.140 7.485<br />

Subtotal 219.284 224.837<br />

Efeitos de avaliar os itens cobertos (contabilização da cobertura do risco) 1.031 -<br />

Menos dotações para valorizações -5.538 -5.184<br />

Total 214.777 219.653<br />

1)<br />

A possibilidade de comparação foi prejudicada com a aplicação, pela primeira vez, da<br />

IAS 39.<br />

(72) Activos dados em garantia<br />

Activos nos montantes abaixo foram dados em garantia dos seguintes passivos:<br />

- 167 -<br />

31.12.2001<br />

Milhões de Euros<br />

31.12.2000<br />

Milhões de Euros<br />

Variação<br />

em %


Débitos para com bancos 25.407 17.925 41,7<br />

Débitos para com clientes 13.252 2.720<br />

Total 38.659 20.645 87,3<br />

Os activos seguintes foram dados em garantia dos passivos acima mencionados:<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Créditos sobre bancos 7.421 15.854 -53,2<br />

Créditos sobre clientes<br />

Activos detidos para negociação e<br />

4.892 6.387 -23,4<br />

Carteira de investimentos e títulos 30.610 6.948<br />

Total 1)<br />

42.923 29.189 47,1<br />

1)<br />

Os dados para o exercício de 2001 foram calculados considerando a IAS 39; os dados<br />

de 2000 não tiveram que ser ajustados.<br />

A prestação de garantias para a tomada de fundos emprestados tomou a forma de<br />

acordos de recompra de títulos (repos). Ao mesmo tempo, foi prestada garantia para<br />

fundos tomados para finalidades específicas e em ligação com operações de<br />

empréstimos de títulos.<br />

(73) Vencimentos, por prazo residual<br />

Milhões de Euros<br />

exigíveis à<br />

vista e<br />

ilimitados no<br />

tempo<br />

- 168 -<br />

Prazos residuais em 31.12.2001<br />

Até<br />

3 meses<br />

De 3 meses a<br />

1 ano<br />

De 1 ano a 5<br />

anos<br />

Mais de 5<br />

anos<br />

Créditos sobre bancos 13.825 28.836 10.458 3.996 6.277<br />

Créditos sobre clientes 17.096 48.356 19.880 47.960 87.023<br />

Obrigações e notes dos activos<br />

detidos para negociação 9 3.444 7.207 20.223 9.536<br />

Obrigações e notes detidas na<br />

carteira de investimentos e títulos e<br />

créditos não originados pelo Banco 21 7.000 11.510 33.327 41.761<br />

Total 30.951 87.636 49.055 105.506 144.597<br />

Débitos para com bancos 13.991 59.233 18.603 6.255 11.004<br />

Débitos para com clientes 36.589 57.211 4.192 6.610 11.796<br />

Débitos representados por títulos 24 35.554 42.955 72.099 40.038<br />

Capital subordinado 15 213 978 3.599 5.719<br />

Total 50.619 152.211 66.728 88.563 68.557<br />

Milhões de Euros<br />

exigíveis à<br />

vista e<br />

ilimitados no<br />

tempo<br />

Prazos residuais em 31.12.2000<br />

Até<br />

3 meses<br />

De 3 meses a<br />

1 ano<br />

De 1 ano a 5<br />

anos<br />

Mais de 5<br />

anos<br />

Créditos sobre bancos 16.974 33.555 5.591 9.092 9.442<br />

Créditos sobre clientes<br />

Obrigações e notes dos activos<br />

19.385 47.398 17.785 50.714 89.555<br />

detidos para negociação<br />

Obrigações e notes detidas na<br />

carteira de investimentos e de<br />

42 1.341 1.837 11.503 5.135<br />

títulos e créditos não originados<br />

pelo Banco<br />

290 6.437 9.009 27.492 22.623<br />

Total 36.691 88.731 34.222 98.801 126.755


Débitos para com bancos 14.184 64.980 10.630 5.000 8.742<br />

Débitos para com clientes 36.631 49.250 4.040 6.623 11.110<br />

Débitos representados por títulos 252 40.630 38.961 65.095 35.013<br />

Capital subordinado 3 1 679 3.475 5.739<br />

Total 51.070 154.861 54.310 80.193 60.604<br />

O prazo residual é definido como o período entre a data do balanço e a maturidade<br />

contratual do crédito ou débito. No caso de créditos ou débitos que são pagos em<br />

montantes parciais, o prazo residual foi reconhecido para cada montante parcial.<br />

(74) Valor justo dos instrumentos financeiros<br />

A tabela abaixo compara os valores justos dos itens do balanço com os seus valores<br />

contabilísticos. O valor justo é a quantia pela qual os instrumentos financeiros podem<br />

ser vendidos ou comprados em termos justos na data de balanço. Nos casos em que<br />

estavam disponíveis preços de mercado (por exemplo para títulos), utilizámo-los para a<br />

avaliação. Para a maioria dos instrumentos financeiros, na ausência de preços de<br />

mercado foram utilizados modelos de avaliação internos envolvendo parâmetros de<br />

mercado actuais. Em particular, foram aplicados o método do valor actual líquido e os<br />

modelos de preços de opções. Sempre que os créditos sobre e os débitos para com<br />

bancos e clientes tinham um prazo remanescente inferior a um ano, considerou-se que o<br />

valor justo era o apresentado no balanço.<br />

Valor justo Valor contabilístico Diferença<br />

Milhares de milhões de Euros<br />

Activo<br />

31.12.2001 31.12.2000 31.12.2001 31.12.2000 31.12.2001 31.12.2000<br />

Caixa e disponibilidades 7,6 7,9 7,6 7,9 - -<br />

Créditos sobre bancos 63,6 74,9 63,4 74,7 0,2 0,2<br />

Créditos sobre clientes 220,2 225,8 220,3 224,8 -0,1 1,0<br />

Instrumentos de cobertura 3,9 - 3,9 - - -<br />

Activos detidos para 95,8 69,9 95,8 69,9 - -<br />

negociação<br />

Carteira de investimentos e<br />

títulos 104,5 77,6 104,5 76,0 - 1,6<br />

Passivo<br />

Débitos para com bancos 109,0 103,6 109,1 103,5 -0,1 0,1<br />

Débitos para com clientes 116,8 108,5 116,4 107,7 0,4 0,8<br />

Débitos representados por<br />

títulos 189,5 178,8 190,7 180,0 -1,2 -1,2<br />

Instrumentos de cobertura 5,4 - 5,4 - - -<br />

Débitos da actividade de<br />

negociação 47,8 35,7 47,8 35,7 - -<br />

Capital subordinado 10,8 10,1 10,5 9,9 0,3 0,2<br />

A possibilidade de comparação com o ano anterior foi prejudicada pela aplicação, pela<br />

primeira vez, da IAS 39. Enquanto que no exercício de 2000 a carteira de investimentos<br />

e títulos foi avaliada ao preço de custo, grandes partes desta carteira são agora avaliadas<br />

ao seu valor justo através da aplicação da IAS 39.<br />

- 169 -


Outras notas<br />

(75) Activos subordinados<br />

Os activos apresentados no balanço incluem os seguintes activos subordinados:<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Créditos sobre bancos 17 27 -37,0<br />

Créditos sobre clientes 63 60 5,0<br />

Obrigações e notes 188 174 8,0<br />

Acções e outros títulos de rendimento variável 53 54 -1,9<br />

Total 321 315 1,9<br />

Os activos são considerados subordinados se os créditos que representam não puderem<br />

ser satisfeitos antes dos de outros credores no caso de liquidação ou falência do<br />

emitente.<br />

(76) Compromissos extrapatrimoniais<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Passivos contigentes 31.016 28.974 7,0<br />

De letras redescontadas creditadas aos mutuários 21 64 -67,2<br />

De garantias e acordos de indemnização 30.995 28.910 7,2<br />

Garantias de crédito 3.291 2.952 11,5<br />

Outras garantias 15.769 14.293 10,3<br />

Cartas de crédito 8.661 7.992 8,4<br />

Outros 3.274 3.673 -10,9<br />

Compromissos irrevogáveis 71.511 72.662 -1,6<br />

Créditos contabilísticos a bancos 2.624 2.917 -10,0<br />

Créditos contabilísticos a clientes 66.681 67.551 -1,0<br />

Créditos por meio de garantias 330 492 -32,9<br />

Cartas de crédito 1.696 1.702 -0,4<br />

Outros compromissos 130 85 52,9<br />

A provisão para riscos resultantes de compromissos extrapatrimoniais foi deduzida dos<br />

respectivos itens.<br />

(77) Volume de fundos geridos<br />

Tipo de fundo gerido:<br />

31.12.2001 31.12.2000<br />

N.º. de fundos Activos do N.º. de fundos Activos do<br />

fundo<br />

fundo<br />

Fundos de investimento 457 58,6 358 57,9<br />

Fundos de acções e mistos 315 31,3 211 32,4<br />

Fundos de obrigações 117 14,1 121 12,8<br />

Fundos de tesouraria 25 13,2 26 12,7<br />

Fundos não oferecidos ao público 1.441 41,8 1.418 50,6<br />

Fundos imobiliários 3 8,1 3 6,1<br />

Total 1.901 108,5 1.779 114,6<br />

- 170 -


Região em que o fundo foi lançado:<br />

31.12.2001 31.12.2000<br />

N.º. de fundos Activos do N.º. de fundos Activos do<br />

fundo<br />

fundo<br />

Alemanha 537 54,2 501 54,7<br />

Reino Unido 1.005 17,3 892 19,6<br />

Outros países europeus 240 25,1 249 29,0<br />

América 102 11,0 131 11,0<br />

Ásia, África, Austrália 17 0,9 6 0,3<br />

Total 1.901 108,5 1.779 114,6<br />

(78) Acordos de recompra genuínos<br />

Ao abrigo dos seus acordos de recompra genuínos, o Grupo <strong>Commerzbank</strong> vende e<br />

compra títulos com a obrigação de os recomprar ou devolver. Os rendimentos que<br />

derivam dos acordos de recompra em que o Grupo <strong>Commerzbank</strong> é um mutuário<br />

(compromisso de receber de volta os títulos) são registados no balanço como um débito<br />

para com bancos ou clientes. Se empresas do Grupo ou o Banco forem mutuantes<br />

(compromisso de devolver os títulos), os contravalores pagos figuram no balanço como<br />

créditos sobre bancos ou clientes.<br />

Os acordos de recompra genuínos concluídos até ao final de Dezembro dividem-se da<br />

seguinte forma:<br />

- 171 -<br />

31.12.2001<br />

Milhões de Euros<br />

31.12.2000<br />

Milhões de Euros<br />

Variação<br />

em %<br />

Acordos de recompra genuínos como mutuário<br />

(acordos de recompra)<br />

Débitos para com bancos 16.884 5.124<br />

Débitos para com clientes 10.597 7.076 49,8<br />

Total 27.481 12.200 125,3<br />

Acordos de recompra genuínos como mutuante<br />

(acordos de revenda)<br />

Créditos sobre bancos 19.196 10.191 88,4<br />

Créditos sobre clientes 13.944 7.314 90,6<br />

Total 33.140 17.505 89,3<br />

(79) Operações de empréstimo de títulos<br />

As operações de empréstimo de títulos são efectuadas com outros bancos e clientes por<br />

forma a cobrir a necessidade de satisfazer compromissos e para ter capacidade de<br />

efectuar acordos de recompra de títulos no mercado monetário. Os créditos à<br />

retransferência sobre bancos e clientes relativos aos títulos que foram emprestados<br />

aparecem como créditos sobre bancos e clientes. Registamos os títulos emprestados por<br />

terceiros (desde que ainda os detenhamos) na rubrica Activos detidos para negociação<br />

ou na Carteira de investimentos e títulos, enquanto que um compromisso de devolver os<br />

títulos aparece no lado do passivo. Na medida em que as comissões de empréstimo<br />

relativas às operações de empréstimo de títulos digam respeito ao exercício anterior,<br />

elas são reflectidas na demonstração de resultados.<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Títulos cedidos em empréstimo 7.954 11.615 -31,5


Títulos tomados de empréstimo 13.695 11.002 24,5<br />

(80) Operações fiduciárias por conta de terceiros<br />

As operações fiduciárias que não têm que figurar no balanço ascendiam aos seguintes<br />

montantes na data de balanço:<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Créditos sobre bancos 203 275 -26,2<br />

Créditos sobre clientes 156 178 -12,4<br />

Investimentos de capital - 1<br />

Activos fiduciários por conta de terceiros 359 454 -20,9<br />

Débitos para com bancos 183 282 -35,1<br />

Débitos para com clientes 176 172 2,3<br />

Passivos fiduciários por conta de terceiros 359 454 -20,9<br />

(81) Activos ponderados pelo risco e rácios de capital conforme definidos pelo<br />

acordo de capital da Basileia (BIS)<br />

Tal como muitos outros bancos activos internacionalmente, o Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />

empenhou-se em satisfazer as exigências de adequação dos capitais contida no acordo<br />

da Basileia. Este impõe aos bancos um requisito mínimo de 8% de capitais próprios<br />

sobre os activos ponderados pelo risco. Um requisito mínimo de 4% aplica-se<br />

universalmente para o rácio entre o capital core e os activos ponderados pelo risco<br />

(rácio de capital core).<br />

Os capitais próprios são definidos como o capital social que é constituído por capital<br />

Tier I e suplementar, mais o capital Tier III. O capital core consiste principalmente em<br />

capital subscrito mais reservas e interesses minoritários, deduzido do goodwill. O<br />

capital suplementar compreende os direitos de participação em circulação e passivos<br />

subordinados de longo prazo. O capital Tier III representa os passivos subordinados de<br />

curto prazo.<br />

Estrutura do capital do Grupo <strong>Commerzbank</strong> de acordo com o BIS:<br />

31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />

Capital Tier I 12.187 12.570 -3,0<br />

Capital suplementar 8.245 8.208 0,5<br />

Capital social total 1) 20.432 20.778 -1,7<br />

Capital Tier III 466 1.058 -56,0<br />

Capitais próprios elegíveis 20.898 21.836 -4,3<br />

1) Depois de terem sido elaboradas as demonstrações financeiras.<br />

em 31.12.2001 Ponderações sobre o capital em % Total<br />

Milhões de Euros 100 50 25 20 10 4<br />

Actividades do balanço 129.229 13.973 - 14.078 - - 157.280<br />

Actividades extrapatrimoniais<br />

tradicionais 4.060 21.189 199 881 679 60 27.068<br />

Actividades com derivados na<br />

- 172 -


carteira de investimento - 5.900 - 5.195 - - 11.095<br />

Activos ponderados pelo<br />

risco, total 133.289 41.062 199 20.154 679 60 195.443<br />

Risco de mercado ponderado multiplicado por 12,5 8.163<br />

Total de itens a serem ponderados pelo risco 203.606<br />

Total de capital social 1)<br />

20.432<br />

Capitais próprios elegíveis 20.898<br />

Rácio de capital Tier I (excluindo a posição de risco de mercado) 6,2<br />

Rácio de capital Tier I (incluindo a posição de risco de mercado) 6,0<br />

Rácio de capitais próprios (incluindo a posição de risco de mercado) 10,3<br />

1) Depois de terem sido elaboradas as demonstrações financeiras<br />

Em 31 de Dezembro de 2001, o rácio de capital social de acordo com o princípio I da<br />

KWG, era de 10,0%, e o rácio de capital global era de 9,6%.<br />

em 31.12.2000 Ponderações sobre o capital em % Total<br />

Milhões de Euros 100 50 25 20 10 4<br />

Actividades do balanço 132.129 15.090 - 13.320 - - 160.539<br />

Actividades extrapatrimoniais<br />

tradicionais 3.112 19.349 - 833 573 42 23.909<br />

Actividades com derivados na<br />

carteira de investimento - 3.916 - 4.796 - - 8.712<br />

Activos ponderados pelo<br />

risco, total 135.241 38.355 - 18.949 573 42 193.160<br />

Risco de mercado ponderado multiplicado por 12,5 27.000<br />

Total de itens a serem ponderados pelo risco 220.160<br />

Total de capital social 1)<br />

20.778<br />

Capitais próprios elegíveis 21.836<br />

Rácio de capital Tier I (excluindo a posição de risco de mercado) 6,5<br />

Rácio de capital Tier I (incluindo a posição de risco de mercado) 5,7<br />

Rácio de capitais próprios (incluindo a posição de risco de mercado) 9,9<br />

1) Depois de terem sido elaboradas as demonstrações financeiras<br />

O rácio de capital social de acordo com o princípio I da KWG, era de 10,7%, e o rácio<br />

de capital global era de 9,6%.<br />

Reconciliação do capital reportado com o capital elegível de acordo com o BIS<br />

31.12.2001<br />

milhões de Euros<br />

Capital Tier I/<br />

Capitais<br />

próprios<br />

Interesses<br />

minoritários<br />

- 173 -<br />

Capital<br />

suplementar/<br />

subordinado<br />

Capital Tier<br />

III<br />

Reportado no balanço 11.760 1.344 10.524 - 23.628<br />

Reclassificações<br />

Interesses minoritários 1.289 -1.344 - - -55<br />

Capital Tier III - - -1.175 1.175 -<br />

Lucro líquido -217 - - - -217<br />

Dedução do goodwill -458 - - - -458<br />

Alterações nas empresas<br />

consolidadas -9 - - - -9<br />

Partes do capital subordinado<br />

não elegíveis devido a prazo<br />

residual limitado - - -1.489 - -1.489<br />

Reserva de reavaliação -189 - - - -189<br />

Capital não utilizado mas<br />

elegível da classe 3 - - - -709 -709<br />

Reservas de reavaliação<br />

diferidas para títulos - - 55 - 55<br />

Total


Provisões gerais/ reservas para<br />

incumprimento - - 410 - 410<br />

Outras diferenças 11 - -80 - -69<br />

Capital elegível 12.187 - 8.245 466 20.898<br />

(82) Número médio de colaboradores empregues pelo Banco durante o ano<br />

2001 2000<br />

Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres<br />

Grupo<br />

38.355 18.813 19.542 38.321 19.099 19.222<br />

na Alemanha<br />

30.673 15.080 15.593 30.212 15.537 14.675<br />

no estrangeiro<br />

Em empresas incluídas na<br />

consolidação em<br />

proporção da<br />

percentagem de capital<br />

7.682 3.733 3.949 8.109 3.562 4.547<br />

detida - - - 89 45 44<br />

Os números acima incluem tanto pessoal a tempo inteiro como a tempo parcial. O<br />

número médio de empregados em formação dentro do Grupo não está incluído nestes<br />

dados. O tempo médio de trabalho do pessoal a tempo parcial é 57% do tempo de<br />

trabalho habitual.<br />

Total Homens Mulheres<br />

2001 2000 2001 2000 2001 2000<br />

Formandos 1.626 1.455 617 563 1.009 892<br />

(83) Remuneração e empréstimos a membros do Conselho de Administração<br />

Foram pagas as seguintes remunerações aos membros do Conselho de Administração e<br />

do Conselho de Supervisão:<br />

- 174 -<br />

31.12.2001<br />

milhares de<br />

Euros<br />

31.12.2000<br />

milhares de<br />

Euros<br />

Conselho de Administração 13.513 10.638<br />

Conselho de Supervisão 465 1.708<br />

Administradores reformados e seus dependentes 5.655 5.160<br />

No exercício de 2001, a remuneração ao Conselho de Administração era composta por<br />

uma remuneração de base, remuneração ligada aos lucros e à performance, e<br />

remuneração em espécie. Em 2001, a remuneração de base de um membro do Conselho<br />

de Administração era de cerca de 358.000 Euros; o presidente recebeu um prémio<br />

adicional. A remuneração variável paga em 2001 relativa ao ano de 2000 baseou-se, por<br />

um lado, na obtenção dos sucessos comerciais do Grupo e, por outro lado, na<br />

performance individual. Adicionalmente, a remuneração em espécie foi concedida na<br />

escala habitual. Finalmente, os membros do Conselho de Administração participam nos<br />

planos de performance de longo prazo descritos na nota 28. Não foram efectuados<br />

pagamentos que tenham que ser reportados ao abrigo destes planos no exercício de<br />

2001.


Na data de balanço, o montante agregado de benefícios e empréstimos concedidos,<br />

assim como os passivos contingentes, eram os seguintes:<br />

31.12.2001 milhares<br />

31.12.2000<br />

de Euros milhares de Euros<br />

Conselho de Administração 7.834 8.389<br />

Conselho de Supervisão 1.217 1.266<br />

Os membros do Conselho de Administração e do Conselho de Supervisão pagam juros<br />

às taxas de mercado normais pelos empréstimos que lhes são concedidos.<br />

(84) Outros compromissos<br />

Os compromissos com empresas fora do Grupo ou não incluídas na consolidação por<br />

pagamentos não devidos sobre acções em empresas particulares de responsabilidade<br />

limitada emitidas mas não totalmente pagas ascende a 21 milhões de Euros.<br />

O Banco é responsável pelo pagamento de avaliações de até 36 milhões de Euros ao<br />

Liquiditäts-Konsortialbank (Liko) GmbH, Frankfurt am Main, a instituição “salvavidas”<br />

do sistema bancário alemão. As associações bancárias individuais são igualmente<br />

responsáveis pelo pagamento de avaliações à Liko. Para cobrir essas avaliações, as<br />

empresas do Grupo comprometeram-se com a Liko a honrar qualquer pagamento a<br />

favor da respectiva associação.<br />

Ao abrigo do Art. 5, (10) dos estatutos do Fundo de Garantia de Depósitos dos bancos<br />

alemães, comprometemo-nos a indemnizar a Associação de Bancos Alemães, Berlim,<br />

por quaisquer perdas incorridas através do apoio fornecido a bancos em que o<br />

<strong>Commerzbank</strong> detenha uma participação maioritária. As obrigações para com as bolsas<br />

de futuros e opções e também para com centros de compensação, para os quais foram<br />

depositados títulos como garantia, ascendem a 1.950 milhões de Euros (303 milhões de<br />

Euros em 2000).<br />

As nossas subsidiárias Caisse Centrale de Réescompte S.A., Paris, e ADIG –<br />

Investment Luxemburg S.A., Luxemburgo, forneceram garantias de performance para<br />

fundos seleccionados.<br />

As obrigações existentes do Grupo que resultam de acordos de arrendamento e de<br />

locação – edifícios, mobiliário e equipamento de escritório – levarão a despesas de 318<br />

milhões de Euros em 2002, 344 milhões de Euros por ano para os anos 2003 a 2005 e<br />

355 milhões de Euros a partir de 2006. As despesas de locação e arrendamento dentro<br />

do Grupo não são aqui consideradas.<br />

(85) Carta de conforto<br />

No que respeita às subsidiárias abaixo apresentadas e incluídas nas demonstrações<br />

financeiras do nosso Banco, garantimos que, excepto em caso de riscos políticos, estas<br />

têm capacidade para cumprir os seus compromissos contratuais.<br />

Designação social Sede<br />

ADIG Allgemeine Deutsche Investment-Gesellschaft mbH Munich/Frankfurt am Main<br />

- 175 -


Designação social Sede<br />

ADIG-Investment Luxemburg S.A. Luxembourg<br />

Atlas – Vermögensverwaltungs-Gesellschaft mbH Bad Homburg v.d.H.<br />

Berliner Commerz Grundstücks- und Verwaltungsgesellschaft mbH Berlin<br />

BRE Bank SA Warsaw<br />

BRE Leasing Sp. Z.o.o. Warsaw<br />

Caisse Centrale de Réescompte, S.A. Paris<br />

Capital Development Limited Isle of Man<br />

CCR-Gestion Paris<br />

CBG Commerz Beteiligungsgesellschaft Holding mbH Bad Homburg v.d.H.<br />

CBG Commerz Beteiligungsgesellschaft mbH Frankfurt am Main<br />

CFM Commerz Finanz Management GmbH Frankfurt am Main<br />

CICM Fund Management Limited Dublin<br />

comdirect bank <strong>Aktiengesellschaft</strong> (subgrupo) Quickborn<br />

Commerz (East Asia) Ltd. Hong Kong<br />

Commerz Asset Management Asia-Pacific Pte Ltd. Singapore<br />

Commerz Asset Management (UK) plc London<br />

Commerz Asset Management Holding GmbH Frankfurt am Main<br />

Commerz Asset Managers GmbH Frankfurt am Main<br />

Commerz Equity Investments Ltd. London<br />

Commerz Europe (Ireland). Inc. Wilmington/Delaware<br />

Commerz Futures, LLC. Wilmington/Delaware<br />

Commerz Grundbesitzgesellschaft mbH Wiesbaden<br />

Commerz Grundbesitz-Investmentgesellschaft mbH Wiesbaden<br />

Commerz International Capital Management (Japan) Ltd. Tokyo<br />

Commerz NetBusiness AG Frankfurt am Main<br />

Commerz Securities (Japan) Company Ltd. Hong Kong/Tokyo<br />

Commerz Service Gesellschaft für Kundenbetreuung mbH Essen<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Budapest) Rt. Budapest<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Eurasija) SAO Moscow<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Nederland) N.V. Amsterdam<br />

<strong>Commerzbank</strong> (South East Asia) Ltd. Singapore<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Switzerland) Ltd. Zurich<br />

<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Asia Ltd. Singapore<br />

<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Italia S.p.A. Rome<br />

<strong>Commerzbank</strong> Belgium S.A. N.V. Brussels<br />

<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets (Eastern Europe) a.s. Prague<br />

<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets Corporation New York<br />

<strong>Commerzbank</strong> Europe (Ireland) Unlimited Dublin<br />

<strong>Commerzbank</strong> Europe Finance Ireland) plc Dublin<br />

<strong>Commerzbank</strong> International (Ireland) Dublin<br />

<strong>Commerzbank</strong> International S.A. Luxembourg<br />

<strong>Commerzbank</strong> Investment Management GmbH Frankfurt am Main<br />

<strong>Commerzbank</strong> Overseas Finance N.V. Dublin<br />

<strong>Commerzbank</strong> Società di Gestione del Risparmio S.p.A. Rome<br />

<strong>Commerzbank</strong> U.S. Finance, Inc. Wilmington/Delaware<br />

CommerzLeasing and Immobilien AG (subgrupo) Düsseldorf<br />

Erste Europäische Pfandbrief- und Kommunalkreditbank<br />

<strong>Aktiengesellschaft</strong> in Luxemburg S.A. Luxembourg<br />

Gracechurch TL Ltd. London<br />

Hypothekenbank in Essen AG Essen<br />

IF Limited Bermuda<br />

Jupiter Administration Services Limited London<br />

Jupiter Asset Management (Asia) Limited Hong Kong<br />

Jupiter Asset Management (Bermuda) Limited Bermuda<br />

Jupiter Asset Management (Jersey) Limited Jersey<br />

Jupiter Asset Management Limited London<br />

Jupiter International Group plc London<br />

Jupiter Unit Trust Managers Limited London<br />

KL Limited i.L. Bermuda<br />

Montgomery Asset Management, LLC San Francisco/Wilmington<br />

NIV Vermögensverwaltungsgesellchaft mbH Frankfurt am Main<br />

OLEANDRA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co., Objekt Jupiter KG Düsseldorf<br />

OLEANDRA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co., Objekt Luna KG Düsseldorf<br />

- 176 -


Designação social Sede<br />

OLEANDRA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co., Objekt Neptun KG Düsseldorf<br />

OLEANDRA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co., Objekt Pluto KG Düsseldorf<br />

OLEANDRA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co., Objekt Uranus KG Düsseldorf<br />

OLEANDRA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co., Objekt Venus KG Düsseldorf<br />

RHEINHYP BANK Europe plc Dublin<br />

RHEINHYP Finance, N. V. Amsterdam<br />

RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank <strong>Aktiengesellschaft</strong> Frankfurt am Main<br />

Rheinhyp-BRE Bank Hipoteczny S.A. Warsaw<br />

Siebte Commercium Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH Frankfurt am Main<br />

TI Limited i.L . Bermuda<br />

TOMO Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH Frankfurt am Main<br />

Tyndall Holdings Limited London<br />

Tyndall International Group Limited Bermuda<br />

Tyndall International Holdings Limited Bermuda<br />

Tyndall Investments Limited London<br />

Tyndall Trust International I.O.M.Limited Isle of Man<br />

von der Heydt-Kersten & Söhne Wuppertal-Elberfeld<br />

Zweite Umbra Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH Frankfurt am Main<br />

- 177 -


Conselhos do <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

Conselho de Supervisão<br />

Dr. h. c. Martin Kohlhaussen Gerald Herrmann<br />

Werner Schönfeld<br />

Presidente desde 25 de Maio<br />

de 2001<br />

até 25 de Maio de 2001<br />

Prof. Dr.-Ing. Ekkehard<br />

Schulz<br />

Dietrich-Kurt Frowein Detlef Kayser<br />

Presidente até 25 de Maio de<br />

2001<br />

Dieter Klinger<br />

Alfred Seum<br />

Hans-Georg Jurkat Hermann Josef Strenger<br />

Vice-presidente Dr. Torsten Locher<br />

Prof. Dr. Jürgen F. Strube<br />

Heinz-Werner Busch Mark Roach<br />

Uwe Foullong<br />

desde 25 de Maio de 2001 Dr. Klaus Sturany<br />

Dott. Gianfranco Gutty<br />

Horst Sauer Heinrich Weiss<br />

Dr. Erhard Schipporeit Wilhelm Werhahn<br />

Dr.-Ing. Otto Happel até 25 de Maio de 2001<br />

Conselho de Administração<br />

Dr. h. c. Martin Kohlhaussen<br />

Presidente até 25 de Maio de<br />

2001<br />

Wolfgang Hartmann Andreas de Maizière<br />

Dr. Heinz J. Hockmann Klaus Müller-Gebel<br />

Klaus-Peter Müller<br />

até 31 de Outubro de 2001<br />

Presidente desde 25 de Maio<br />

de 2001<br />

Dr. Norbert Käsbeck<br />

Michael Paravicini<br />

Martin Blessing até 31 de Outubro de 2001 Klaus M. Patig<br />

- 178 -


desde 1 de Novembro de<br />

2001<br />

Mehmet Dalman<br />

desde 1 de Novembro de<br />

2001<br />

Jürgen Lemmer Dr. Axel Frhr. V. Ruedorffer<br />

- 179 -


Participações em filiais e outras empresas<br />

Empresas afiliadas incluídas na consolidação<br />

Denominação social Sede<br />

- 180 -<br />

participação no<br />

capital<br />

em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em<br />

milhares<br />

ADIG-Investment Luxemburg S.A. Luxemburgo 99,0 24,4 € 85.577<br />

Atlas-Vermögensverwaltungs-Gesellschaft<br />

mbH<br />

TOMO Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />

mbH<br />

Zweite Umbra Vermögensverealtungsgesellschaft<br />

Berliner Commerz Grundstücks- und<br />

Verwaltungsgesellschaft mbH<br />

Bad Homburg<br />

v.d.H.<br />

100,0 € 197.047<br />

Frankfurt am Main 100,0 100,0 € -153<br />

Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 46<br />

Berlim 100,0 € 1.736<br />

BRE Bank SA Varsóvia 50,0 Zl 2.501.255<br />

BRE Leasing Sp. z o.o. Varsóvia 74,4 74,4 Zl 26.165<br />

Caisse Centrale de Réescompte, S.A. Paris 92,1 € 172.335<br />

CCR Gestion Paris 96,0 96,0 € 13.357<br />

comdirect bank AG (Sub-Group) Quickborn 58,7 € 571.247<br />

comdirect ltd. Londres 100,0 100,0<br />

comdirect S.A. Paris 99,3 99,3<br />

comdirect bank S.p.A. Milão 100,0 100,0<br />

Commerz (East Asia) Ltd. Hong Kong 100,0 € 70.532<br />

Commerz Asset Management (UK) plc Londres 100,0 £ 181.466<br />

Jupiter International Group plc (Sub-Group) Londres 100,0 100,0 £ 232.830<br />

Jupiter Asset Management Ltd. Londres 100,0 100,0<br />

Jupiter Unit Trust Managers Ltd. Londres 100,0 100,0<br />

Capital Development Limited Ilha de Man 51,0 51,0<br />

Tyndall Holdings Limited Londres 100,0 100,0<br />

Jupiter Administration Services Limited Londres 100,0 100,0<br />

Tyndall International Group Limited Bermudas 100,0 100,0<br />

Jupiter Asset Management (Asia) Limited Hong Kong 100,0 100,0<br />

Jupiter Asset Management (Bermuda)<br />

Limited<br />

Bermuda 100,0 100,0<br />

Jupiter Asset Management (Jersey) Limited Jersey 100,0 100,0<br />

IF Limited. Bermuda 75,0 75,0<br />

KL Limited i.L. Bermuda 66,0 66,0<br />

TI Limited i.L. Bermuda 100,0 100,0


Denominação social Sede<br />

- 181 -<br />

participação no<br />

capital<br />

em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Tyndall Investments Limited Londres 100,0 100,0<br />

Tyndall International Holdings Limited Bermuda 100,0 100,0<br />

Tyndall Trust International I.O.M. Limited Ilha de Man 100,0 100,0<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em<br />

milhares<br />

Commerz Asset Management Holding GmbH Frankfurt am Main 100,0 € 339.025<br />

ADIG Allgemeine Deutsche Investment-<br />

Gesellschaft mbH<br />

<strong>Commerzbank</strong> Asset Management<br />

Asia-Pacific Pte. Ltd.<br />

Munique/<br />

Frankfurt am Main<br />

95,8 1,0 € 181.994<br />

Singapura 100,0 100,0 S$ 27.076<br />

<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Asia Ltd. Singapura 100,0 100,0 S$ 4.706<br />

Commerz International Capital Management<br />

(Japan) Ltd.<br />

Tóquio 100,0 100,0 ¥ 1.353.351<br />

CICM Fund Management Limited Dublin 100,0 100,0 € 7.187<br />

Commerz Asset Managers GmbH Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 10.000<br />

<strong>Commerzbank</strong> Investment Management<br />

GmbH<br />

CBG Commerz Beteiligungsgesellschaft<br />

Holding mbH<br />

Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 35.950<br />

Bad Homburg<br />

v.d.H.<br />

100,0 € 6.137<br />

CBG Commerz Beteiligungsgesellschaft mbH Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 4.746<br />

Commerz Equity Investments Ltd. Londres 100,0 £ 50.014<br />

CFM Commerz Finanz Management GmbH Frankfurt am Main 100,0 € 310<br />

Commerz Futures, LLC Wilmington /<br />

Delaware<br />

100,0 1,0 US$ 15.383<br />

Commerz Grundbesitzgesellschaft mbH Wiesbaden 100,0 € 6.102<br />

Commerz Grundbesitz-Investmentgesellschaft<br />

mbH<br />

Wiesbaden 75,0 € 27.508<br />

Commerz NetBusiness AG Frankfurt am Main 100,0 € 40.162<br />

Commerz Securities (Japan) Company Ltd. Hong Kong/<br />

Tóquio<br />

Commerz Service Gesellschaft für<br />

Kundenbetreuung mbH<br />

100,0 ¥ 11.301.817<br />

Essen 100,0 € 26<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Budapest) Rt. Budapeste 100,0 Ft 12.137.987<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Eurasija) SAO Moscovo 100,0 Rbl 235.438<br />

<strong>Commerzbank</strong> (South East Asia) Ltd. Singapura 100,0 S$ 141.605<br />

<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Italia S.p.A. Roma 100,0 € 31.855<br />

<strong>Commerzbank</strong> Società di Gestione del<br />

Risparmio S.p.A.<br />

Roma 100,0 100,0 € 2.757<br />

<strong>Commerzbank</strong> Belgium S.A. N.V. Bruxelas 100,0 € 111.927<br />

<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets (Eastern<br />

Europe) a.s.<br />

Praga 100,0 Kč 404.553


Denominação social Sede<br />

- 182 -<br />

participação no<br />

capital<br />

em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em<br />

milhares<br />

<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets Corporation Nova Iorque 100,0 US$ 173.863<br />

<strong>Commerzbank</strong> Europe (Ireland) Unlimited Dublin 40,0 € 529.032<br />

<strong>Commerzbank</strong> Europe (Ireland), Inc. Wilmington /<br />

Delaware<br />

100,0 100,0 US$ 19<br />

<strong>Commerzbank</strong> Europe Finance (Ireland) plc Dublin 100,0 100,0 € 44<br />

<strong>Commerzbank</strong> Overseas Finance N.V. Dublin 100,0 € 3.485<br />

<strong>Commerzbank</strong> U.S. Finance, Inc. Wilmington/Delaw<br />

are<br />

Commerz Leasing und<br />

Immobilien AG (Sub-Group)<br />

ALTINUM Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co.<br />

Objekt Sonninhof KG<br />

ASTRIFA Mobilien-Vermietungsgesellschaft<br />

mbH<br />

CFB Commerz Fonds<br />

Beteiligungsgesellschaft mbH<br />

100,0 US$ 10<br />

Düsseldorf 100,0 € 74.441<br />

Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Düsseldorf 100,0 100,0<br />

CFB Verwaltung und Treuhand GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

COBA Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />

mbH<br />

COBRA Projekt- und Objektmanagement<br />

GmbH<br />

Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Frankfurt am Main 100,0 100,0<br />

Commerz Immobilien GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

CommerzBaucontract GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

CommerzBaumanagement GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Commerz Leasing Mobilien GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Commerz Leasing Auto GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Commerz Leasing Mietkauf GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

FABA Vermietungsgesellschaft mbH Düsseldorf 95,0 95,0<br />

NESTOR GVG mbH & Co. Objekt ITTAE<br />

Frankfurt KG<br />

Düsseldorf 100,0 95,0<br />

NOVELLA GVG mbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

SECUNDO GVG mbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Erste Europäische Pfandbrief- und Kommunal-<br />

Kreditbank <strong>Aktiengesellschaft</strong> in Luxemburg<br />

S.A.<br />

Luxemburgo 75,0 € 48.764<br />

Gracechurch TL Ltd. Londres 100,0 £ 19.786<br />

Hypothekenbank in Essen AG Essen 51,0 € 626.141<br />

Montgomery Asset Management, LLC São Francisco/<br />

Wilmington<br />

98,7 US$ 118.124<br />

NIV Vermögensverwaltungsgesellschaft Frankfurt am Main 100,0 € 30


Denominação social Sede<br />

OLEANDRA Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />

Jupiter KG<br />

OLEANDRA Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />

Luna KG<br />

OLEANDRA Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />

Neptun KG<br />

OLEANDRA Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />

Pluto KG<br />

OLEANDRA Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />

Uranus KG<br />

OLEANDRA Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />

Venus KG<br />

- 183 -<br />

participação no<br />

capital<br />

em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em<br />

milhares<br />

Düsseldorf 100,0 € 9.893<br />

Düsseldorf 100,0 € 2.020<br />

Düsseldorf 100,0 € 4.350<br />

Düsseldorf 100,0 € 16.020<br />

Düsseldorf 100,0 € 17.483<br />

Düsseldorf 100,0 € 7.351<br />

P.T. Bank Finconesia Jakarta 51,0 Rp. 83.679<br />

RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank<br />

<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

Frankfurt am Main 98,6 € 1.319.778<br />

RHEINHYP BANK Europe plc Dublin 100,0 100,0 € 107.846<br />

RHEINHYP Finance, N.V. Amesterdão 100,0 100,0 € 659<br />

Rheinhyp-BRE Bank Hipoteczny S.A. Varsóvia 74,3 74,3 € 38.091<br />

Siebte Commercium Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />

mbH<br />

Frankfurt am Main 100,0 € 2.770.025<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Nederland) N.V. Amsterdão 100,0 100,0 € 237.589<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Switzerland) AG Zurique 100,0 100,0 sfr 202.959<br />

<strong>Commerzbank</strong> International S.A. Luxemburgo 100,0 100,0 € 966.856<br />

<strong>Commerzbank</strong> International (Ireland) Dublin 100,0 100,0 € 158.832<br />

von der Heydt-Kersten & Söhne Wuppertal-<br />

Elberfeld<br />

100,0 € 5.113


Empresas associadas incluídas na consolidação pelo método de equivalência<br />

patrimonial<br />

Denominação social Sede<br />

- 184 -<br />

participação<br />

no capital<br />

em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em milhares<br />

Capital Investment Trust Corporation Taipei / Taiwan 24,0 4,8 TWD 1.281.747<br />

Clearing Bank Hannover<br />

<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

<strong>Commerzbank</strong> Unternehmensbeteiligungs-<br />

<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

Hanover 20,0 € 5.118<br />

Frankfurt am Main 40,0 € 122.738<br />

COMUNITHY Immobilien AG Düsseldorf 49,9 49,9 € 43.921<br />

Deutsche Schiffsbank <strong>Aktiengesellschaft</strong> Bremen /<br />

Hamburgo<br />

40,0 € 330.479<br />

Hispano <strong>Commerzbank</strong> (Gibraltar) Ltd. Gibraltar 50,0 £ 8.768<br />

IMMOPOL GmbH & Co. KG Munique 40,0 40,0 € 0<br />

Korea Exchange Bank Seoul 32,6 W 1.337.021.000<br />

Pioneer Poland U.K.L.P. Jersey 38,7 0,8 US$ 14.963<br />

Second Interoceanic GmbH Hamburgo 24,8 24,8 € 101.987<br />

The New Asian Land Fund Limited Bermudas 46,8 46,8 £ 480.593<br />

The New Asian Property Fund Limited Bermudas 35,9 35,9 £ 88.578<br />

Outras empresas importantes não incluídas na consolidação<br />

Denominação social Sede<br />

Almüco<br />

Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH<br />

participação<br />

no capital<br />

em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em milhares<br />

Munique 25,0 € 74.920<br />

ALNO <strong>Aktiengesellschaft</strong> Pfullendorf 29,4 € 39.736<br />

PAN- Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />

mbH<br />

Munique 25,0 € 83.886<br />

PIVO Beteiligungsgesellschaft mbH Hamburgo 52,0 52,0 € 17.942<br />

Regina Verwaltungsgesellschaft Munique 25,0 € 451.595<br />

Frankfurt am Main, 12 de Março de 2002<br />

O Conselho de Administração<br />

(assinaturas ilegíveis)


Certificado dos Auditores<br />

Para os devidos efeitos, junta-se a versão portuguesa do relatório de auditoria,<br />

informando que só a versão em língua alemã é vinculativa.<br />

«Auditámos as demonstrações financeiras consolidadas conforme preparadas pelo<br />

<strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong>, Frankfurt am Main, que consistem no balanço, na<br />

demonstração dos resultados, no Mapa de alterações nos capitais e cash flows, assim<br />

como as Notas às demonstrações financeiras para o exercício de 1 de Janeiro de 2001 a<br />

31 de Dezembro de 2001. A elaboração e o conteúdo destas demonstrações financeiras<br />

consolidadas são da responsabilidade do Conselho de Administração. A nossa<br />

responsabilidade é a de expressarmos uma opinião, baseada na nossa auditoria, sobre se<br />

- 185 -


essas demonstrações financeiras consolidadas estão em conformidade com as Normas<br />

Internacionais de Contabilidade (IAS).<br />

Conduzimos a nossa auditoria às demonstrações financeiras consolidadas de acordo<br />

com as regras de auditoria alemãs e os princípios geralmente aceites para a auditoria a<br />

demonstrações financeiras promulgadas pelo Institut der Wirtschaftsprüfer (IDW),<br />

assim como tendo em consideração, adicionalmente, as Normas Internacionais de<br />

Auditoria. Essas normas requerem que a auditoria seja planeada e executada de forma a<br />

obtermos razoável segurança sobre se as demonstrações financeiras consolidadas<br />

contêm ou não distorções materialmente relevantes. O conhecimento das actividades<br />

comerciais e do enquadramento económico e legal da empresa e avaliações sobre<br />

possíveis distorções são tidos em consideração na determinação dos procedimentos de<br />

auditoria. Os comprovativos de suporte dos valores e informações constantes das<br />

demonstrações financeiras consolidadas são verificados, por amostragem. A auditoria<br />

inclui a avaliação das demonstrações financeiras das sociedades incluídas nas<br />

demonstrações financeiras consolidadas, o âmbito da consolidação, os princípios e<br />

métodos contabilísticos adoptados e a avaliação das estimativas utilizadas pelo<br />

Conselho de Administração na preparação das demonstrações financeiras, assim como<br />

avaliar a apresentação das mesmas. Entendemos que o exame efectuado proporciona<br />

uma base razoável para a emissão da nossa opinião.<br />

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas fornecem uma visão<br />

verdadeira e justa dos activos líquidos, da situação financeira e dos resultados das<br />

operações e do cash flow referentes ao exercício de acordo com as IAS.<br />

A nossa auditoria, que se estende igualmente ao relatório de gestão do Grupo preparado<br />

pelo Conselho de Administração para o exercício de 1 de Janeiro de 2001 a 31 de<br />

Dezembro de 2001, não mereceu quaisquer reservas. Na nossa opinião, no seu conjunto,<br />

o relatório de gestão do Grupo oferece uma explicação adequada da posição do Grupo e<br />

apresenta adequadamente os riscos do desenvolvimento futuro. Adicionalmente,<br />

confirmamos que as demonstrações financeiras consolidadas e o relatório de gestão do<br />

Grupo para o exercício de 1 de Janeiro de 2001 a 31 de Dezembro de 2001 satisfaz as<br />

condições requeridas para a isenção do dever da Sociedade de preparar demonstrações<br />

financeiras consolidadas e o relatório de gestão do Grupo de acordo com a lei<br />

contabilística alemã. Conduzimos a nossa auditoria sobre a consistência contabilística<br />

do Grupo com a 7ª directiva europeia requerida para a isenção do dever de<br />

contabilização consolidada de acordo com a lei comercial alemã com base na<br />

interpretação da directiva pelo Comité de Normas Contabilísticas alemão (DRS 1).<br />

Frankfurt am Main, 13 de Março de 2002<br />

PwC Deutsche Revision<br />

<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

Wirtschaftsprüfungsgesellschaft<br />

- 186 -


Wagener<br />

Wirtschaftsprüfer<br />

(ROC alemão)<br />

Friedhofen<br />

Wirtschaftsprüfer<br />

(ROC alemão)»<br />

- 187 -


5.2. Cotações<br />

A seguinte tabela mostra a evolução do cotção de fecho da acção do<br />

<strong>Commerzbank</strong> na Bolsa de Frankfurt no periodo indicado:<br />

Preço em €<br />

Fonte: Reuters<br />

35<br />

30<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Jan 01<br />

Fev 01<br />

Mar 01<br />

Acção do <strong>Commerzbank</strong> AG<br />

Abr 01<br />

5.3. Demonstração de fluxos de caixa<br />

Maio 01<br />

(Extracto do Relatório e Contas consolidado (31 de Dezembro de 2001) do Banco)<br />

Jun 01<br />

Jul 01<br />

2001 2000<br />

Milhões de Euros Milhões de Euros<br />

Lucro líquido 102 1.342<br />

Posições não líquidas do lucro líquido e ajustamentos para reconciliar o lucro<br />

líquido com os fluxos de caixa de actividades operacionais:<br />

Amortizações parciais, depreciação, ajustamentos, actualizações de<br />

imobilizações corpóreas e outros activos, alterações de provisões e alterações<br />

líquidas devidas à contabilização da cobertura de risco 1.573 2.480<br />

Alterações de posições não líquidas:<br />

Valores justos positivos e negativos de instrumentos financeiros derivados<br />

(produtos derivados para cobertura de risco e negociação) 985 5.774<br />

Afectações líquidas a impostos diferidos -499 235<br />

Lucro da venda de activos -219 -231<br />

Lucro da venda de imobilizações corpóreas -1 17<br />

Outros ajustamentos (líquido) -3.581 -3.516<br />

Subtotal -1.640 6.101<br />

Alterações no activo e no passivo de actividades operacionais após correcção<br />

para os componentes não líquidos:<br />

Créditos sobre bancos 11.262 -24.614<br />

Créditos sobre clientes 4.522 -21.306<br />

Títulos detidos para negociação -12.815 -19.804<br />

Outros activos de actividades operacionais 1.165 -2.438<br />

Débitos para com bancos 5.550 30.875<br />

Débitos para com clientes 8.744 16.612<br />

Passivo titularizado 10.719 22.984<br />

Outros passivos de actividades operacionais -2.567 1.726<br />

Juros e dividendos recebidos 22.571 18.811<br />

Juros pagos -18.990 -15.295<br />

Pagamento de impostos -48 -474<br />

Fluxos de caixa de actividades operacionais 28.473 13.178<br />

Receitas da venda de:<br />

Carteira de investimentos e títulos 14.798 49.678<br />

Imobilizações corpóreas 822 576<br />

- 188 -<br />

Ago 01<br />

Set 01<br />

Out 01<br />

Nov 01<br />

Dez 01<br />

Jan 02<br />

Fev 02<br />

Mar 02<br />

Abr 02<br />

Maio 02<br />

Jun 02


Pagamentos pela aquisição de:<br />

Carteira de investimentos e títulos -43.049 -63.546<br />

Imobilizações corpóreas -1.556 -2.654<br />

Efeitos das alterações no grupo de empresas incluídas na consolidação<br />

Pagamentos pela aquisição de subsidiárias -11 -225<br />

Fluxos de caixa de actividades de investimento -28.996 -16.171<br />

Receitas de aumentos de capital 153 713<br />

Dividendos pagos -542 -411<br />

Outras actividades de financiamento (líquido) 627 1.620<br />

Fluxos de caixa de actividades de financiamento 238 1.922<br />

Caixa e equivalentes no final do período anterior 7.895 8.952<br />

Fluxos de caixa de actividades operacionais 28.473 13.178<br />

Fluxos de caixa utilizados pela actividades de investimento -28.996 -16.171<br />

Fluxos de caixa de actividades de financiamento 238 1.922<br />

Efeitos de alterações cambiais sobre a caixa e equivalentes 22 14<br />

Caixa e equivalentes no final do período 7.632 7.895<br />

5.4. Informações sobre as sociedades participadas<br />

(Extracto do Relatório e Contas consolidado (31 de Dezembro de 2001) do Banco)<br />

Empresas afiliadas incluídas na consolidação<br />

Denominação social Sede<br />

- 189 -<br />

participação no<br />

capital em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em<br />

milhares<br />

ADIG-Investment Luxemburg S.A. Luxemburgo 99,0 24,4 € 85.577<br />

Atlas-Vermögensverwaltungs-Gesellschaft<br />

mbH<br />

TOMO Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />

mbH<br />

Zweite Umbra Vermögensverealtungsgesellschaft<br />

Berliner Commerz Grundstücks- und<br />

Verwaltungsgesellschaft mbH<br />

Bad Homburg<br />

v.d.H.<br />

100,0 € 197.047<br />

Frankfurt am Main 100,0 100,0 € -153<br />

Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 46<br />

Berlim 100,0 € 1.736<br />

BRE Bank SA Varsóvia 50,0 Zl 2.501.255<br />

BRE Leasing Sp. z o.o. Varsóvia 74,4 74,4 Zl 26.165<br />

Caisse Centrale de Réescompte, S.A. Paris 92,1 € 172.335<br />

CCR Gestion Paris 96,0 96,0 € 13.357<br />

comdirect bank AG (Sub-Group) Quickborn 58,7 € 571.247<br />

comdirect ltd. Londres 100,0 100,0<br />

comdirect S.A. Paris 99,3 99,3<br />

comdirect bank S.p.A. Milão 100,0 100,0<br />

Commerz (East Asia) Ltd. Hong Kong 100,0 € 70.532<br />

Commerz Asset Management (UK) plc Londres 100,0 £ 181.466<br />

Jupiter International Group plc (Sub-Group) Londres 100,0 100,0 £ 232.830<br />

Jupiter Asset Management Ltd. Londres 100,0 100,0


Denominação social Sede<br />

- 190 -<br />

participação no<br />

capital em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Jupiter Unit Trust Managers Ltd. Londres 100,0 100,0<br />

Capital Development Limited Ilha de Man 51,0 51,0<br />

Tyndall Holdings Limited Londres 100,0 100,0<br />

Jupiter Administration Services Limited Londres 100,0 100,0<br />

Tyndall International Group Limited Bermudas 100,0 100,0<br />

Jupiter Asset Management (Asia) Limited Hong Kong 100,0 100,0<br />

Jupiter Asset Management (Bermuda)<br />

Limited<br />

Bermuda 100,0 100,0<br />

Jupiter Asset Management (Jersey) Limited Jersey 100,0 100,0<br />

IF Limited. Bermuda 75,0 75,0<br />

KL Limited i.L. Bermuda 66,0 66,0<br />

TI Limited i.L. Bermuda 100,0 100,0<br />

Tyndall Investments Limited Londres 100,0 100,0<br />

Tyndall International Holdings Limited Bermuda 100,0 100,0<br />

Tyndall Trust International I.O.M. Limited Ilha de Man 100,0 100,0<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em<br />

milhares<br />

Commerz Asset Management Holding GmbH Frankfurt am Main 100,0 € 339.025<br />

ADIG Allgemeine Deutsche Investment-<br />

Gesellschaft mbH<br />

<strong>Commerzbank</strong> Asset Management<br />

Asia-Pacific Pte. Ltd.<br />

Munique/<br />

Frankfurt am Main<br />

95,8 1,0 € 181.994<br />

Singapura 100,0 100,0 S$ 27.076<br />

<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Asia Ltd. Singapura 100,0 100,0 S$ 4.706<br />

Commerz International Capital Management<br />

(Japan) Ltd.<br />

Tóquio 100,0 100,0 ¥ 1.353.351<br />

CICM Fund Management Limited Dublin 100,0 100,0 € 7.187<br />

Commerz Asset Managers GmbH Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 10.000<br />

<strong>Commerzbank</strong> Investment Management<br />

GmbH<br />

CBG Commerz Beteiligungsgesellschaft<br />

Holding mbH<br />

Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 35.950<br />

Bad Homburg<br />

v.d.H.<br />

100,0 € 6.137<br />

CBG Commerz Beteiligungsgesellschaft mbH Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 4.746<br />

Commerz Equity Investments Ltd. Londres 100,0 £ 50.014<br />

CFM Commerz Finanz Management GmbH Frankfurt am Main 100,0 € 310<br />

Commerz Futures, LLC Wilmington /<br />

Delaware<br />

100,0 1,0 US$ 15.383<br />

Commerz Grundbesitzgesellschaft mbH Wiesbaden 100,0 € 6.102<br />

Commerz Grundbesitz-Investmentgesellschaft<br />

mbH<br />

Wiesbaden 75,0 € 27.508<br />

Commerz NetBusiness AG Frankfurt am Main 100,0 € 40.162


Denominação social Sede<br />

Commerz Securities (Japan) Company Ltd. Hong Kong/<br />

Tóquio<br />

Commerz Service Gesellschaft für<br />

Kundenbetreuung mbH<br />

- 191 -<br />

participação no<br />

capital em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em<br />

milhares<br />

100,0 ¥ 11.301.817<br />

Essen 100,0 € 26<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Budapest) Rt. Budapeste 100,0 Ft 12.137.987<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Eurasija) SAO Moscovo 100,0 Rbl 235.438<br />

<strong>Commerzbank</strong> (South East Asia) Ltd. Singapura 100,0 S$ 141.605<br />

<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Italia S.p.A. Roma 100,0 € 31.855<br />

<strong>Commerzbank</strong> Società di Gestione del<br />

Risparmio S.p.A.<br />

Roma 100,0 100,0 € 2.757<br />

<strong>Commerzbank</strong> Belgium S.A. N.V. Bruxelas 100,0 € 111.927<br />

<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets (Eastern<br />

Europe) a.s.<br />

Praga 100,0 Kč 404.553<br />

<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets Corporation Nova Iorque 100,0 US$ 173.863<br />

<strong>Commerzbank</strong> Europe (Ireland) Unlimited Dublin 40,0 € 529.032<br />

<strong>Commerzbank</strong> Europe (Ireland), Inc. Wilmington /<br />

Delaware<br />

100,0 100,0 US$ 19<br />

<strong>Commerzbank</strong> Europe Finance (Ireland) plc Dublin 100,0 100,0 € 44<br />

<strong>Commerzbank</strong> Overseas Finance N.V. Dublin 100,0 € 3.485<br />

<strong>Commerzbank</strong> U.S. Finance, Inc. Wilmington/Delaw<br />

are<br />

Commerz Leasing und<br />

Immobilien AG (Sub-Group)<br />

ALTINUM Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co.<br />

Objekt Sonninhof KG<br />

ASTRIFA Mobilien-Vermietungsgesellschaft<br />

mbH<br />

CFB Commerz Fonds<br />

Beteiligungsgesellschaft mbH<br />

100,0 US$ 10<br />

Düsseldorf 100,0 € 74.441<br />

Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Düsseldorf 100,0 100,0<br />

CFB Verwaltung und Treuhand GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

COBA Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />

mbH<br />

COBRA Projekt- und Objektmanagement<br />

GmbH<br />

Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Frankfurt am Main 100,0 100,0<br />

Commerz Immobilien GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

CommerzBaucontract GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

CommerzBaumanagement GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Commerz Leasing Mobilien GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Commerz Leasing Auto GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Commerz Leasing Mietkauf GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

FABA Vermietungsgesellschaft mbH Düsseldorf 95,0 95,0


Denominação social Sede<br />

NESTOR GVG mbH & Co. Objekt ITTAE<br />

Frankfurt KG<br />

- 192 -<br />

participação no<br />

capital em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Düsseldorf 100,0 95,0<br />

NOVELLA GVG mbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

SECUNDO GVG mbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />

Erste Europäische Pfandbrief- und Kommunal-<br />

Kreditbank <strong>Aktiengesellschaft</strong> in Luxemburg<br />

S.A.<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em<br />

milhares<br />

Luxemburgo 75,0 € 48.764<br />

Gracechurch TL Ltd. Londres 100,0 £ 19.786<br />

Hypothekenbank in Essen AG Essen 51,0 € 626.141<br />

Montgomery Asset Management, LLC São Francisco/<br />

Wilmington<br />

98,7 US$ 118.124<br />

NIV Vermögensverwaltungsgesellschaft Frankfurt am Main 100,0 € 30<br />

OLEANDRA Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />

Jupiter KG<br />

OLEANDRA Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />

Luna KG<br />

OLEANDRA Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />

Neptun KG<br />

OLEANDRA Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />

Pluto KG<br />

OLEANDRA Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />

Uranus KG<br />

OLEANDRA Grundstücks-<br />

Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />

Venus KG<br />

Düsseldorf 100,0 € 9.893<br />

Düsseldorf 100,0 € 2.020<br />

Düsseldorf 100,0 € 4.350<br />

Düsseldorf 100,0 € 16.020<br />

Düsseldorf 100,0 € 17.483<br />

Düsseldorf 100,0 € 7.351<br />

P.T. Bank Finconesia Jakarta 51,0 Rp. 83.679<br />

RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank<br />

<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

Frankfurt am Main 98,6 € 1.319.778<br />

RHEINHYP BANK Europe plc Dublin 100,0 100,0 € 107.846<br />

RHEINHYP Finance, N.V. Amesterdão 100,0 100,0 € 659<br />

Rheinhyp-BRE Bank Hipoteczny S.A. Varsóvia 74,3 74,3 € 38.091<br />

Siebte Commercium Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />

mbH<br />

Frankfurt am Main 100,0 € 2.770.025<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Nederland) N.V. Amsterdão 100,0 100,0 € 237.589<br />

<strong>Commerzbank</strong> (Switzerland) AG Zurique 100,0 100,0 sfr 202.959<br />

<strong>Commerzbank</strong> International S.A. Luxemburgo 100,0 100,0 € 966.856<br />

<strong>Commerzbank</strong> International (Ireland) Dublin 100,0 100,0 € 158.832


Denominação social Sede<br />

Von der Heydt-Kersten & Söhne Wuppertal-<br />

Elberfeld<br />

- 193 -<br />

participação no<br />

capital em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em<br />

milhares<br />

100,0 € 5.113


Empresas associadas incluídas na consolidação pelo método de equivalência<br />

patrimonial<br />

Denominação social Sede<br />

- 194 -<br />

participação<br />

no capital<br />

em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em milhares<br />

Capital Investment Trust Corporation Taipei / Taiwan 24,0 4,8 TWD 1.281.747<br />

Clearing Bank Hannover<br />

<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

<strong>Commerzbank</strong> Unternehmensbeteiligungs-<br />

<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

Hanover 20,0 € 5.118<br />

Frankfurt am Main 40,0 € 122.738<br />

COMUNITHY Immobilien AG Düsseldorf 49,9 49,9 € 43.921<br />

Deutsche Schiffsbank <strong>Aktiengesellschaft</strong> Bremen /<br />

Hamburgo<br />

40,0 € 330.479<br />

Hispano <strong>Commerzbank</strong> (Gibraltar) Ltd. Gibraltar 50,0 £ 8.768<br />

IMMOPOL GmbH & Co. KG Munique 40,0 40,0 € 0<br />

Korea Exchange Bank Seoul 32,6 W 1.337.021.000<br />

Pioneer Poland U.K.L.P. Jersey 38,7 0,8 US$ 14.963<br />

Second Interoceanic GmbH Hamburgo 24,8 24,8 € 101.987<br />

The New Asian Land Fund Limited Bermudas 46,8 46,8 £ 480.593<br />

The New Asian Property Fund Limited Bermudas 35,9 35,9 £ 88.578<br />

Outras empresas importantes não incluídas na consolidação<br />

Denominação social Sede<br />

Almüco<br />

Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH<br />

participação<br />

no capital<br />

em %<br />

do qual:<br />

indirectamente<br />

em %<br />

Capitais<br />

próprios<br />

em milhares<br />

Munique 25,0 € 74.920<br />

ALNO <strong>Aktiengesellschaft</strong> Pfullendorf 29,4 € 39.736<br />

PAN- Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />

mbH<br />

Munique 25,0 € 83.886<br />

PIVO Beteiligungsgesellschaft mbH Hamburgo 52,0 52,0 € 17.942<br />

Regina Verwaltungsgesellschaft Munique 25,0 € 451.595<br />

5.5. Informações sobre as sociedades com participações qualificadas no Emitente<br />

Não existem sociedades com participações qualificadas no Emitente.<br />

5.6. Diagrama de relações de participação<br />

A informação relativa à designação social e percentagem de participação do<br />

<strong>Commerzbank</strong> nas sociedades participadas consta do ponto 5.4. e das páginas 180<br />

a 184.


5.7. Responsabilidades<br />

Informação constante das páginas 154, 157 a 159, 170 e 172.<br />

- 195 -


6.1. Desenvolvimentos recentes<br />

CAPÍTULO 6<br />

PERSPECTIVAS FUTURAS<br />

-Extracto do relatório trimestral publicado a 31 de Março de 2002 (não auditado)-<br />

Com € 502.2bn, o balanço total do Grupo <strong>Commerzbank</strong> aumentou somente 0.2%<br />

relativamente ao ano passado. Se por um lado os créditos sobre bancos e clientes<br />

aumentaram moderadamente para € 2.8bn e € 3.5bn, respectivamente, os activos<br />

disponíveis para fins transaccionais caíram para € 6.4bn. O Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />

reduziu em € 5.3bn o capital de risco ponderado relativamente a 31 de Marco, 2001.<br />

Em termos da procura de crédito, as obrigações financeiras para com os bancos<br />

aumentaram € 13.5bn; contrastando com depósitos e obrigações financeiras de risco que<br />

baixaram respectivamente € 4.1bn e € 6. 1bn mais baixas.<br />

As mudanças no capital próprio devem-se quase na totalidade há volatilidade de<br />

assuntos segundo o IAS 39. As reservas de reavaliação, por exemplo, aumentaram de €<br />

118m para € 307m devido a uma conjuntura da bolsa de valores mais positiva; a<br />

mensuração de coberturas nos fluxos de caixa aumentaram € 348m, sendo agora<br />

somente de – € 49m. Com os proveitos do primeiro trimestre deste ano incluídos, o<br />

capital próprio é 4.4% mais elevado do que no passado ano, atingindo € 12.3bn.<br />

Com € 873m, os proveitos líquidos do <strong>Commerzbank</strong> Grupo caíram 3.5% relativamente<br />

ao primeiro trimestre do passado ano. Espera-se, no entanto, com o decorrer do ano, um<br />

aumento de proveitos, e acima de tudo uma tendência para margens mais lucrativas no<br />

sector empresarial.<br />

No primeiro trimestre de 2001, as provisões para perdas com empréstimos foi de €<br />

152m, aumentando de forma constante para € 356m no ultimo trimestre. Nos primeiros<br />

três meses deste ano, estabelecemos estimativas de perdas no valor de € 254m. O<br />

<strong>Commerzbank</strong> espera que as necessidades de provisioamento ultrapassem ligeiramente<br />

os mil milhões de euros em 2002. Ainda que se verifique uma recuperação económica<br />

ao longo do ano, o número de falências no mercado principal continuará a aumentar<br />

durante algum tempo.<br />

Enquanto os proveitos líquidos (depois de provisões), baixaram 17.8% relativamente ao<br />

positivo primeiro trimestre do ano passado, nos três últimos meses do mesmo registouse<br />

um aumento de 16.4%.<br />

Porque os investidores continuam apreensivos em entrar no mercado de transacções de<br />

títulos, o Banco não está satisfeito com o resultado liquido de comissões. Houve uma<br />

quebra de 6.2% relativamente ao primeiro trimestre de 2001. Em pagamentos, e também<br />

na gestão de activos, o Grupo alcançou aumentos moderados, visto que se registou uma<br />

- 196 -


quebra noutros tipos de comissões. Globalmente, o resultado de € 575m posiciona-se €<br />

93m acima do resultado do trimestre anterior.<br />

O resultado liquido da contabilidade de cobertura de risco reflecte ganhos e perdas<br />

atribuídas a coberturas de risco reais. A partir de 31 de Março, de 2002 o Grupo obteve<br />

um saldo negativo de € 32m.<br />

Nas transações em taxas de juro de risco, o Grupo atingiu um resultado € 28m mais<br />

elevado, no entanto, tanto no capital próprio como no mercado cambial não foi possível<br />

repetir os valores do ano passado. Na globalidade, os proveitos operacionais,<br />

aumentaram para € 313m, sendo 0.3% acima do primeiro trimestre de 2001. Este valor<br />

inclui o resultado liquido de € 38m baseado em instrumentos financeiros derivativos<br />

excluídos da contabilidade de cobertura de risco.<br />

O resultado liquido dos investimentos e da carteira de títulos caiu praticamente 29%<br />

para € 92m. Até ao momento, este ano, o Grupo ainda não se descartou de significativos<br />

blocos de acções ou capital de investimento; os lucros derivam da gestão da nossa<br />

carteira de títulos de rendimento fixos.<br />

Os primeiros meses do ano confirmaram que as medidas de redução de custos adoptadas<br />

no passado Verão estão a ter impacto. Tanto o pessoal como as outras despesas<br />

operacionais estão abaixo dos valores do ano transacto. As despesas de pessoal<br />

decresceram 1.3%, para € 766m; a 31 de Marco, de 2002 o Grupo <strong>Commerzbank</strong> tinha<br />

uma força laboral de 38,665, sendo menor em 816 face ao final de 2001. Foi possível<br />

reduzir outros custos operacionais em 7.6%, no valor de € 39m, para € 473m. Só se<br />

verificaram aumentos no abate dos activos imobilizados; aumentando 21% para €<br />

159m. Na globalidade, os custos operacionais decresceram 2.2% para sensivelmente €<br />

1.4bn.<br />

O balanço de outras rubricas de proveitos e custos melhorou € 40m para (negativo) - €<br />

16m. Ao contrário do ano anterior, não se verificaram nem se antecipam significativos<br />

custos não-recorrentes. Outros custos incluem amortizações regulares e goodwill de €<br />

28m.<br />

As contas de proveitos e custos apresentam um resultado antes dos impostos de € 153m.<br />

derivado exclusivamente dos resultados operacionais na Alemanha e no estrangeiro.<br />

Depois de impostos, num escalão de 34% - os lucros e perdas atribuídas a interesses<br />

minoritários decresceu, manteve-se um resultado líquido de € 72m, comparado com €<br />

176m no primeiro trimestre de 2001. O retorno por acção continua € 0.13 comparado<br />

com € 0.33 no ano anterior.<br />

Os relatórios do segmento para o primeiro trimestre de 2002 revelam uma imagem<br />

distorcida. Uma vez mais, os maiores lucros– € 129m – foram assegurados pelos<br />

clientes empresariais e instituições do segmento, que engloba Banca Empresarial<br />

(Corporate Banking), Instituições Financeiras, Imobiliária e Departamentos<br />

Empresarias de Multinacionais.<br />

No entanto, devido a altos valores de capital próprio indisponível, o seu retorno limitouse<br />

a valores de dois algarismos. Os bancos de credito hipotecário, também foram bem<br />

- 197 -


sucedidos, contribuindo com € 81m para os proveitos. Tesouraria e mercados cambiais<br />

alcançaram proveitos de € 48m. Depois de um fraco 2001, a banca de retalho saiu<br />

negativa com proveitos de € 11m. Na gestão de activos, registou-se um resultado<br />

negativo de € 38m, que se reflecte, numa relação custo/receita, no rácio de 137.8%. O<br />

resultado foi também negativo no segmento de títulos € 18m, acima de tudo devido a<br />

uma redução de € 79m nos proveitos operacionais. Finalmente, o resultado traduz-se<br />

num retorno de capital próprio de 2.5% e um rácio de custo/receita de 77.5% para o<br />

<strong>Commerzbank</strong> Group.<br />

6.2. Perspectivas<br />

O desenvolvimento dos resultados no presente ano dependerá em grande medida da<br />

evolução económica e do mercado de valores. O Emitente assume que os cortes nas<br />

taxas de juros do Banco Central Europeu e a redução de ano para ano do preço do crude<br />

irá melhorar a moral das empresas e dos consumidores. Os últimos dados dos EUA<br />

também são positivos e demonstram que a recessão foi ultrapassada no final de 2001.<br />

Digamos que os resultados brutos subirão marginalmente este ano. Como a subsidiária<br />

Rheinhyp, banco de crédito hipotecário, deverá ser retirada da lista das empresas<br />

consolidadas em 2002, um ligeiro crescimento nos resultados líquidos do Grupo<br />

comparado com 2001, será um excelente resultado. Estas variações positivas dever-seão<br />

ao aumento da margem média das taxas de juro. É pouco provável que o nível das<br />

provisões diminua, a menos que o mercado-alvo do Emitente, as PME alemãs,<br />

recuperem rapidamente.<br />

Os resultados líquidos obtidos nas comissões deverão ser consideravelmente superiores<br />

aos de 2001, mas o factor decisivo será a rapidez da recuperação da confiança dos<br />

consumidores nos mercados de valores. No entanto, a estratégia do Emitente visa obter<br />

efeitos positivos do projecto CB 21 e da ofensiva de preços. As despesas operacionais<br />

deverão manter-se nos € 5.5bn, o que parece viável dada a sistemática implementação<br />

de medidas de corte de custos pelo Emitente.<br />

O resultado antes de impostos, previsto de entre € 700m e € 800m, foi calculado<br />

conservadoramente, não considerando qualquer rendimento de eventuais alienações.<br />

Adicionalmente, a remoção da Rheinhyp da lista das empresas consolidadas deverá<br />

originar um ganho isento de impostos na ordem dos nove dígitos.<br />

Não há dúvida que haverá recuperação dos ganhos durante este ano. No entanto, este<br />

fenómeno será apenas mais um passo do <strong>Commerzbank</strong> na recuperação integral da<br />

capacidade de gerir a sua rentabilidade.<br />

- 198 -


CAPÍTULO 7<br />

Relatório de auditoria<br />

(i) Relatório de auditoria do exercício de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2001<br />

Certificado dos Auditores<br />

- 199 -


Para os devidos efeitos, junta-se a versão portuguesa do relatório de auditoria,<br />

informando que só a versão em língua alemã é vinculativa.<br />

«Auditámos as demonstrações financeiras consolidadas conforme preparadas pelo<br />

<strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong>, Frankfurt am Main, que consistem no balanço, na<br />

demonstração dos resultados, no Mapa de alterações nos capitais e cash flows, assim<br />

como as Notas às demonstrações financeiras para o exercício de 1 de Janeiro de 2001 a<br />

31 de Dezembro de 2001. A elaboração e o conteúdo destas demonstrações financeiras<br />

consolidadas são da responsabilidade do Conselho de Administração. A nossa<br />

responsabilidade é a de expressarmos uma opinião, baseada na nossa auditoria, sobre se<br />

essas demonstrações financeiras consolidadas estão em conformidade com as Normas<br />

Internacionais de Contabilidade (IAS).<br />

Conduzimos a nossa auditoria às demonstrações financeiras consolidadas de acordo<br />

com as regras de auditoria alemãs e os princípios geralmente aceites para a auditoria a<br />

demonstrações financeiras promulgadas pelo Institut der Wirtschaftsprüfer (IDW),<br />

assim como tendo em consideração, adicionalmente, as Normas Internacionais de<br />

Auditoria. Essas normas requerem que a auditoria seja planeada e executada de forma a<br />

obtermos razoável segurança sobre se as demonstrações financeiras consolidadas<br />

contêm ou não distorções materialmente relevantes. O conhecimento das actividades<br />

comerciais e do enquadramento económico e legal da empresa e avaliações sobre<br />

possíveis distorções são tidos em consideração na determinação dos procedimentos de<br />

auditoria. Os comprovativos de suporte dos valores e informações constantes das<br />

demonstrações financeiras consolidadas são verificados, por amostragem. A auditoria<br />

inclui a avaliação das demonstrações financeiras das sociedades incluídas nas<br />

demonstrações financeiras consolidadas, o âmbito da consolidação, os princípios e<br />

métodos contabilísticos adoptados e a avaliação das estimativas utilizadas pelo<br />

Conselho de Administração na preparação das demonstrações financeiras, assim como<br />

avaliar a apresentação das mesmas. Entendemos que o exame efectuado proporciona<br />

uma base razoável para a emissão da nossa opinião.<br />

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas fornecem uma visão<br />

verdadeira e justa dos activos líquidos, da situação financeira e dos resultados das<br />

operações e do cash flow referentes ao exercício de acordo com as IAS.<br />

A nossa auditoria, que se estende igualmente ao relatório de gestão do Grupo preparado<br />

pelo Conselho de Administração para o exercício de 1 de Janeiro de 2001 a 31 de<br />

Dezembro de 2001, não mereceu quaisquer reservas. Na nossa opinião, no seu conjunto,<br />

o relatório de gestão do Grupo oferece uma explicação adequada da posição do Grupo e<br />

apresenta adequadamente os riscos do desenvolvimento futuro. Adicionalmente,<br />

confirmamos que as demonstrações financeiras consolidadas e o relatório de gestão do<br />

Grupo para o exercício de 1 de Janeiro de 2001 a 31 de Dezembro de 2001 satisfaz as<br />

condições requeridas para a isenção do dever da Sociedade de preparar demonstrações<br />

financeiras consolidadas e o relatório de gestão do Grupo de acordo com a lei<br />

contabilística alemã. Conduzimos a nossa auditoria sobre a consistência contabilística<br />

do Grupo com a 7ª directiva europeia requerida para a isenção do dever de<br />

- 200 -


contabilização consolidada de acordo com a lei comercial alemã com base na<br />

interpretação da directiva pelo Comité de Normas Contabilísticas alemão (DRS 1).<br />

Frankfurt am Main, 13 de Março de 2002<br />

PwC Deutsche Revision<br />

<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />

Wirtschaftsprüfungsgesellschaft<br />

Wagener<br />

Wirtschaftsprüfer<br />

(ROC alemão)<br />

Friedhofen<br />

Wirtschaftsprüfer<br />

(ROC alemão)»<br />

- 201 -


9.1. Nota Comparativa<br />

CAPÍTULO 9<br />

OUTRAS INFORMAÇÕES<br />

A presente Nota Comparativa é emitida ao abrigo do artigo 64º do Regulamento<br />

<strong>CMVM</strong> n.º 10/2000, aplicável por força do artigo 13º do Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º<br />

19/99, com a redacção que lhe foi dada pelo Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 29/2000.<br />

9.1.1. Regime Legal<br />

O regime jurídico português dos warrants autónomos encontra-se estabelecido no<br />

Código das Sociedades Comerciais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de<br />

Setembro, no Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99,<br />

de 13 de Novembro, no Decreto – Lei n.º 172/99, de 20 de Maio, no Regulamento<br />

<strong>CMVM</strong> n.º 19/99 com a redacção que lhe foi dada pelos Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º<br />

29/2000 e Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 6/2001, e no Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 10/2000,<br />

com a redacção que lhe foi dada pelos Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º30/2000, Regulamento<br />

<strong>CMVM</strong> 5/2001 e Regulamento 6/2001.<br />

O regime jurídico português dos certificados é o disposto pelo Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º<br />

7/2002, que manda aplicar o regime dos warrants tal como exposto acima, com as<br />

necessárias adaptações.<br />

Na Alemanha, e ao abrigo do parágrafo 793 do Código Civil Alemão, tanto os warrants<br />

como os certificados são títulos de dívida ao portador.<br />

9.1.2. Conceito<br />

Em Portugal, os warrants autónomos são valores negociáveis que incorporam um direito<br />

de, alternativa ou exclusivamente, subscrever, comprar ou vender um activo subjacente<br />

a um preço fixado na deliberação de emissão, ou de exigir a diferença entre o preço do<br />

activo subjacente no momento do exercício e o preço fixado na deliberação, no caso dos<br />

warrants autónomos de compra e o inverso no caso dos warrants autónomos de venda,<br />

durante um período temporal ou em data futura.<br />

Em Portugal, os certificados são valores mobiliários que atribuem ao titular o direito a<br />

receber em dinheiro o valor de determinado activo subjacente nas condições fixadas na<br />

deliberação de emissão.<br />

Na Alemanha, os warrants são títulos negociáveis que conferem ao seu titular o direito<br />

de receber, no momento do seu exercício e como exemplo, um montante em numerário<br />

conforme definido, em pormenor, nos termos e condições dos warrants relevantes. Os<br />

certificados são títulos negociáveis que conferem ao seu titular o direito de receber, na<br />

data de reembolso, sem qualquer outra acção da sua parte, a receber um montante de<br />

- 202 -


eembolso relativo a um determinado activo subjacente tal como definido<br />

detalhadamente nos termos e condições do certificado relevante.<br />

9.1.3. Emissão<br />

A lei prevê a emissão de warrants autónomos nas seguintes condições:<br />

a) Forma de representação<br />

Atento o disposto no artigo 46º do Cód.VM, os warrants autónomos podem ser<br />

escriturais ou titulados:<br />

(i) Sendo escriturais (artigos 61º a 79º do Cód.VM), não têm número de ordem e são<br />

exclusivamente materializados pela sua inscrição em contas abertas em nome dos<br />

respectivos titulares, onde se lançam todas as suas características e se processam o<br />

exercício dos direitos correspondentes.<br />

(ii) Se assumirem a forma titulada (artigo 8º do Decreto-Lei n.º 172/99, de 20 Maio e<br />

artigos 95º a 107º do Cód.VM) os títulos deverão conter obrigatoriamente as<br />

seguintes menções:<br />

• Identificação do activo subjacente;<br />

• Preço de subscrição;<br />

• Preço de exercício;<br />

• Condições temporais de exercício;<br />

• Identificação completa da entidade emitente;<br />

• A indicação do número de warrants autónomos que incorpora cada título;<br />

• Número sequencial do título;<br />

• As assinaturas de quem vincula a entidade emitente, que podem ser feitas de<br />

chancela.<br />

A lei alemã determina que tanto os warrants como os certificados sejam normalmente<br />

representados por um certificado global permanente, depositado numa Instituição de<br />

Compensação. Os titulares dos warrants têm co-propriedade dos direitos no Certificado<br />

Global, transferíveis de acordo com as leis aplicáveis e as regras e regulamentos da<br />

Instituição de Compensação. O Certificado deverá ser devidamente assinado pelos<br />

representantes do emitente e nele deverá constar o código de segurança aplicável. Além<br />

disso, os termos e condições aplicáveis e as condições relevantes aos direitos dos<br />

titulares dos warrants e dos certificados deverão constar de um anexo ao Certificado<br />

Global.<br />

b) Activos subjacentes<br />

- 203 -


De acordo com o disposto no artigo 3º do Decreto-Lei n.º 172/99 de 20 de Maio e no<br />

artigo 2º do Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 19/99, com a redacção que lhe foi dada pelo<br />

Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 29/2000, o legislador limitou o número de activos subjacentes<br />

sobre os quais podem ser emitidos warrants autónomos, tendo permitido, no entanto,<br />

que o Ministro das Finanças, mediante portaria, possa considerar outros activos,<br />

conferindo ao sistema alguma flexibilidade.<br />

Considerando o activo subjacente dos warrants autónomos, estes podem incorporar um<br />

direito:<br />

(i) Sobre valores mobiliários cotados em bolsa;<br />

(ii) Sobre índices formados a partir de valores mobiliários cotados em bolsa;<br />

(iii) Sobre taxas de juro;<br />

(iv) Sobre divisas;<br />

(v) Sobre outros valores que venham a ser definidos pelo Ministro das Finanças,<br />

mediante portaria.<br />

O legislador português previu duas modalidades de warrants autónomos, os societários,<br />

que incorporam um direito de subscrição, de compra ou de venda sobre valores<br />

mobiliários cotados, e os financeiros, que incorporam um direito sobre um determinado<br />

montante, resultante da diferença de preços.<br />

Na Alemanha existem basicamente dois tipos de warrants:<br />

(a) Warrants emitidos como parte de uma obrigação, tendo o titular do warrant o<br />

direito de subscrever novas acções do emitente da obrigação. Esta estrutura é utilizada<br />

para que o emitente da obrigação obtenha capital adicional.<br />

(b) Warrants cujos activos subjacentes são acções, índices, moedas, etc. (Warrants<br />

Autónomos) que conferem ao seu titular o direito de receber um montante em<br />

numerário que será igual à diferença entre um preço de exercício predeterminado e o<br />

preço de mercado do activo subjacente no momento do exercício (a entrega física será<br />

admitida em casos excepcionais).<br />

Os certificados, em principio, podem ser emitidos sobre qualquer activo subjacente, tal<br />

como acções, índices, taxas de câmbio, etc.<br />

De acordo com a legislação Portuguesa, sendo o activo subjacente acções de uma<br />

sociedade cotada, o Emitente deve notificá-la desse facto. Esta exigência não existe na<br />

Alemanha.<br />

c) Entidades emitentes<br />

As entidades com capacidade para a emissão de warrants autónomos sobre valores<br />

mobiliários alheios, atento o disposto no artigo 4º do Decreto-Lei n.º 172/99 de 20 de<br />

Maio, são aquelas que estão sujeitas a controlo prudencial e dêem garantias de poderem<br />

- 204 -


avaliar os riscos associados à sua emissão – bancos, Caixa Económica Montepio Geral,<br />

Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, sociedades de investimento e o Estado.<br />

Já as restantes entidades com capacidade para emitir warrants autónomos, apenas têm<br />

capacidade para o fazer sobre valores mobiliários próprios.<br />

Podemos, ainda, encontrar uma terceira categoria de entidades a quem se reconhece<br />

capacidade para emitir warrants autónomos, desde que autorizadas pelo Banco de<br />

Portugal (7) : outras instituições de crédito e as sociedades financeiras de corretagem.<br />

Na Alemanha as emissões de warrants e certificados não estão sujeitas a tais restrições.<br />

Contudo, no caso da emissão dos warrants e da sua distribuição serem consideradas<br />

uma actividade bancária, será necessária uma autorização específica das autoridades de<br />

supervisão bancária alemãs.<br />

d) Órgão societário competente para autorizar a emissão<br />

A emissão de warrants autónomos pode ser deliberada pelo Conselho de Administração<br />

(artigo 5º do Decreto-Lei n.º 172/99, de 20 Maio), salvo se os estatutos da sociedade (8)<br />

dispuserem de outro modo sobre esta competência.<br />

A deliberação do órgão societário que autorize a emissão deve conter os seguintes<br />

elementos:<br />

(i) Identificação do activo subjacente;<br />

(ii) Número de warrants autónomos a emitir;<br />

(iii) Preço de subscrição;<br />

(iv) Preço de exercício;<br />

(v) Condições temporais de exercício;<br />

(vi) Natureza pública ou particular da emissão;<br />

(vii) Critérios de rateio.<br />

Na Alemanha não existem regras específicas aplicáveis à emissão de warrants<br />

autónomos e certificados. Qualquer emissão de warrants ou certificados deverá ser<br />

devidamente autorizada pelos representantes do emitente e o processo de aprovação<br />

interno do emitente deverá ser cumprido. Contudo, no caso de tal processo não ser<br />

(7)<br />

Para este efeito, o Banco de Portugal estabelecerá, por aviso, as condições em que concederá esta autorização.<br />

(8) Ficam isentas de quaisquer taxas e emolumentos todas as escrituras públicas e registos de alteração de contrato<br />

de sociedade, que tenham por objecto dispor sobre o órgão competente para deliberar sobre a emissão e sobre a<br />

autorização para a emissão de warrants autónomos sobre valores mobiliários próprios.<br />

- 205 -


cumprido, os deveres do emitente ao abrigo dos warrants e dos certificados ou para com<br />

os respectivos titulares dos mesmos, não serão alterados.<br />

(e) Requisitos de emissão<br />

(i) Warrants autónomos emitidos sobre valores mobiliários próprios (artigo 11º do<br />

Decreto-Lei n.º 172/99 de 20 de Maio e artigos 325º-A, 366º, 367º, 368º, 369º, n.º<br />

2, 370º, 371º, 372º e 487º do Código das Sociedades Comerciais): aqueles cujo<br />

activo subjacente sejam valores mobiliários emitidos pela emitente do warrant<br />

autónomo ou por sociedade que consigo se encontre em relação de domínio ou de<br />

grupo.<br />

A emissão de warrants autónomos sobre valores mobiliários próprios:<br />

• Está condicionada à sua autorização no contrato de sociedade;<br />

• Quando a emitente não for uma instituição de crédito ou uma sociedade<br />

financeira, a emissão não poderá, em regra, exceder a importância do capital<br />

social realizado e existente;<br />

• Quando os valores mobiliários forem acções próprias ou outros valores<br />

mobiliários que confiram direito à sua subscrição, aquisição ou alienação, a<br />

emissão deverá respeitar, nomeadamente, as seguintes regras:<br />

- as pessoas singulares ou colectivas que à data da deliberação da emissão de<br />

warrants autónomos forem accionistas da sociedade emitente, gozarão de<br />

direito de preferência na subscrição de warrants autónomos, salvo se tiver<br />

havido deliberação da assembleia geral da sociedade emitente que suprima<br />

ou limite aquele direito;<br />

- a deliberação de emissão deve ser tomada pela maioria que o contrato de<br />

sociedade estabeleça, mas que nunca poderá ser inferior ao exigido para a<br />

deliberação de aumento de capital por novas entradas.<br />

(ii) Warrants autónomos emitidos sobre valores mobiliários alheios:<br />

• As entidades emitentes, por si ou por pessoas que com ela estejam em relação<br />

de domínio ou de grupo, quando emitam warrants autónomos sobre valores<br />

mobiliários alheios, apenas poderão fazê-lo, quanto ao activo subjacente, em<br />

montante que não exceda 20% do capital do emitente desse activo (artigo 5º,<br />

n.º 3 do Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 19/99).<br />

• Requer uma comunicação prévia à entidade emitente dos valores mobiliários<br />

da intenção de proceder à emissão desses warrants autónomos ou uma<br />

autorização da entidade que proceda ao apuramento do índice, consoante a<br />

natureza do activo subjacente seja, respectivamente, valores mobiliários ou<br />

índices sobre valores mobiliários (artigo 3º do Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 19/99,<br />

com a redacção que lhe foi dada pelo Regulamento n.º 29/2000).<br />

- 206 -


Na Alemanha não existem regras semelhantes para os Warrants Autónomos.<br />

f) Assembleia de titulares de warrants autónomos<br />

Os titulares de uma mesma emissão de warrants autónomos podem reunir-se em<br />

assembleia de titulares de warrants autónomos e nessa sede proceder à nomeação de um<br />

representante comum (artigo 15º, alínea b) do Decreto-Lei n.º 172/99, de 20 de Maio e<br />

artigos 355º a 359º do Código das Sociedades Comerciais).<br />

Na Alemanha a Lei Alemã de 1899 sobre Obrigações (Schuldverschreibungsgesetz) é<br />

aplicável a emitentes e contém uma disposição que regulamenta a conduta e os poderes<br />

de reuniões de titulares de títulos de dívida. O âmbito desta lei está limitado às<br />

obrigações emitidas na Alemanha por um emitente com sede na Alemanha.<br />

9.1.4. Critérios contabilísticos utilizados na preparação da informação<br />

económica e financeira<br />

a) Especialização de exercícios<br />

Em Portugal os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das<br />

operações, sendo registados no momento do seu vencimento, independentemente do<br />

momento em que são cobrados ou pagos.<br />

De acordo com o os IAS, os proveitos e os custos são registados quando seja possível o<br />

seu cálculo de forma fidedigna.<br />

b) Crédito vencido<br />

Em Portugal, são classificados como crédito vencido a totalidade dos créditos que se<br />

encontrem por regularizar após trinta dias sobre o seu vencimento. Em França, o prazo é<br />

de 3 meses, embora, tratando-se de empréstimos concedidos especificamente para<br />

efeitos imobiliários, o prazo a considerar seja de 6 meses.<br />

Após estas datas deixam de ser contabilizados juros, embora se mantenham em<br />

proveitos os já registados anteriormente.<br />

Quando o crédito vencido ultrapassar 25% do total do crédito concedido ou quando uma<br />

prestação se encontrar vencida por período igual ou superior a um ano, o total do crédito<br />

será registado em crédito vencido. Adicionalmente, quando, em Portugal, as prestações<br />

de um empréstimo se vencerem e não forem pagas, transitarão para a classe de crédito<br />

vencido mais antiga.<br />

Nos termos dos IAS o valor de um crédito tem de ser estimado regularmente. Se existir<br />

algum risco relativamente ao reembolso de um crédito, as provisões para créditos<br />

incobráveis ou de cobrança duvidosa deverão ser ajustadas e reportadas. Se um crédito<br />

for designado crédito vencido, em geral não vencerá mais juros a partir desse momento<br />

embora os juros registados anteriormente sejam mantidos como juros a liquidar.<br />

Se um credor iniciar um processo de insolvência ou falência, todos os créditos serão<br />

considerados créditos vencidos.<br />

- 207 -


c) Provisões<br />

(i) Provisões específicas:<br />

• Em função da morosidade<br />

Em Portugal, os activos classificados como vencidos são provisionáveis em<br />

função do período de mora decorrido desde a data de vencimento:<br />

De um a três meses 1%<br />

De três a seis meses 25%<br />

De seis meses a um ano 50%<br />

Mais de um ano 100%<br />

No caso de existirem garantias reais ou pessoais, estas percentagens de<br />

provisionamento serão alteradas em função do tipo de garantias (por exemplo, em<br />

Portugal, havendo garantia hipotecária, apenas se verificará o provisionamento<br />

integral do crédito após cinco anos).<br />

• Em função da subjectividade<br />

Em Portugal constitui-se uma “provisão para créditos de cobrança duvidosa”<br />

sempre que o crédito vencido acrescido dos write-offs efectuados exceda em 25%<br />

o total das responsabilidades. Nesta situação, a taxa de provisão a aplicar não<br />

poderá ser inferior a 50% da taxa média de provisão do crédito que se encontra<br />

vencido.<br />

• Em função da reestruturação da dívida<br />

Em Portugal, se forem acordadas novas condições com o mutuário e obtidas<br />

garantias adicionais, poderá um crédito vencido ser considerado de novo como<br />

“vivo”.<br />

(ii) Provisões genéricas:<br />

Em Portugal é obrigatória a constituição de uma provisão genérica de 1% a incidir<br />

sobre a totalidade do crédito vivo e das garantias e avales prestados. No caso de<br />

crédito ao consumo é obrigatória a constituição de uma provisão genérica de<br />

1,5%, a incidir sobre o crédito ao consumo em situação de crédito “vivo”.<br />

Nos termos dos IAS, são criadas contas de dotações para avaliações específicas,<br />

dotações para avaliação do país e dotações para avaliações globais (provisões gerais)<br />

para os riscos específicos associados a actividades bancárias.<br />

A fim de cobrir o risco de crédito representado pelos créditos sobre clientes e bancos, as<br />

demonstrações financeiras devem reflectir as dotações para avaliações específicas de<br />

acordo com normas uniformes, com base na dimensão da perda potencial.<br />

- 208 -


No caso de crédito concedido a mutuários com risco de transferência elevado (risco<br />

país), a situação económica é avaliada com base em dados económicos adequados. Os<br />

resultados são ponderados pela respectiva notação interna do país. Sempre que<br />

necessário serão estabelecidas dotações para avaliação do país.<br />

O risco de crédito inerente deverá ser registado por meio de uma dotação para<br />

avaliações globais (provisões gerais). Perdas provenientes de empréstimos anteriores<br />

servirão de termo de comparação para a constituição de dotações para avaliações<br />

globais futuras.<br />

Se as provisões forem relativas a créditos no Balanço, o montante total da provisão para<br />

riscos de crédito não é registado separadamente mas será deduzido dos créditos sobre<br />

bancos e clientes. Na actividade fora do balanço (contas extrapatrimoniais) – garantias,<br />

avales prestados e compromissos assumidos perante terceiros – o montante estabelecido<br />

é registado separadamente nas demonstrações financeiras como provisão para riscos de<br />

crédito nos acréscimos de custos.<br />

Os créditos não recuperáveis são imediatamente amortizados. Os montantes recebidos<br />

de créditos já amortizados são registados na demonstração de resultados.<br />

Para além disso, o Grupo <strong>Commerzbank</strong> constitui outras provisões, na medida<br />

considerada necessária, para responsabilidades perante terceiros de montante incerto e<br />

para perdas antecipadas relacionadas com contratos não vencidos.<br />

Em conformidade com os IAS, o Grupo <strong>Commerzbank</strong> não constitui provisões para<br />

despesas futuras relacionadas com compromissos externos.<br />

d) Carteira de títulos<br />

Em Portugal, no que respeita à classificação e registo encontra-se prevista a existência<br />

de três tipos de carteiras de títulos:<br />

(i) de negociação;<br />

(ii) de investimento;<br />

(iii) a vencimento.<br />

A primeira encontra-se valorizada a preços de mercado, enquanto que nas duas últimas<br />

os títulos são registados ao custo de aquisição (valor este acrescido dos juros corridos e<br />

não pagos no caso de obrigações). Adicionalmente, a carteira a vencimento prevê que os<br />

títulos se mantenham aí classificados até ao momento do seu vencimento.<br />

Em termos de valorização, não existem diferenças ao nível da carteira de negociação na<br />

qual os títulos são registados ao valor de mercado, e as mais e menos-valias potenciais<br />

são registadas directamente no balanço.<br />

Acresce que, no caso de títulos emitidos em moeda estrangeira, as diferenças de câmbio<br />

são registadas directamente na demonstração de resultados.<br />

- 209 -


Relativamente aos dividendos recebidos de títulos de negociação, o seu recebimento é<br />

registado por contrapartida do custo de aquisição dos títulos respectivos, enquanto que<br />

nos restantes títulos o valor dos dividendos é registado directamente na demonstração<br />

de resultados.<br />

Os IAS estabelecem a distinção entre as seguintes categorias:<br />

- empréstimos e responsabilidades contraídos pelo banco: os empréstimos<br />

concedidos directamente e as responsabilidades exigíveis directamente ao<br />

mutuante são incluídas nesta categoria. Os prémios e os descontos são registados<br />

como rendimento líquido de negociação durante todo o seu período de vida.<br />

- Activos financeiros detidos até à maturidade: os activos financeiros com uma<br />

maturidade determinada que não sejam instrumentos derivados podem ser<br />

incluídos nesta categoria, se não puderem sê-lo na categoria anterior e desde que<br />

exista a intenção e a capacidade de detê-los até à maturidade. Estes activos são<br />

contabilizados ao custo de amortização, sendo os prémios e descontos<br />

reconhecidos durante todo o seu período de vida até à maturidade. O Grupo<br />

<strong>Commerzbank</strong> não utilizou esta categoria no exercício de 2001.<br />

- Activos financeiros detidos para negociação: Todos os activos financeiros detidos<br />

para fins de negociação são registados nesta categoria. Entre estes incluem-se<br />

instrumentos financeiros originais (especialmente títulos de rendimento fixo ou<br />

variável, acções, promissórias), metais preciosos e instrumentos financeiros<br />

derivados com valor justo positivo. De acordo com o IAS 39, os instrumentos<br />

financeiros derivados são classificados como parte da carteira de negociação, na<br />

medida em que não sejam considerados como derivados de cobertura de risco<br />

utilizados na contabilização de cobertura de risco. Os activos financeiros detidos<br />

para negociação são inicialmente contabilizados ao valor de custo e<br />

posteriormente ao seu valor justo. Os ganhos e perdas apurados são registados<br />

como lucros de operações financeiras na demonstração de resultados.<br />

- Activos financeiros disponíveis para venda: todos os activos financeiros que não<br />

sejam instrumentos derivados podem ser incluídos nesta categoria, quando o não<br />

sejam nas categorias anteriores, incluindo-se entre eles principalmente, títulos de<br />

rendimento fixo ou variável, acções, promissórias e investimentos. São<br />

inicialmente contabilizados ao valor de custo e posteriormente ao seu valor justo.<br />

Depois de considerados os impostos diferidos, o valor apurado é reconhecido com<br />

um efeito neutro nas receitas numa rubrica de capital separada (reserva de<br />

reavaliação). Se o activo financeiro é vendido, a avaliação cumulativa<br />

previamente reconhecida na reserva de reavaliação, é libertada e revelada na<br />

demonstração de resultados. Quando o valor do activo seja permanentemente<br />

afectado pela desvalorização, a reserva de reavaliação terá de ser reduzida pelo<br />

montante da desvalorização, que é reflectido na demonstração de resultados. Se o<br />

valor justo não puder ser verificado de forma fiável a contabilização é feita ao<br />

custo de amortização. Os prémios e os descontos são registados como rendimento<br />

líquido de negociação durante todo o seu período de vida.<br />

e) Títulos vendidos com acordo de recompra e comprados com acordo de revenda<br />

- 210 -


Em Portugal, os activos vendidos com acordo de recompra são valorizados da mesma<br />

forma que os restantes títulos em carteira, enquanto que os títulos comprados com<br />

acordo de revenda são registados pelo preço contratado.<br />

Ao abrigo dos IAS, o tratamento dos acordos repo e reverse repo depende da faculdade<br />

de disposição.<br />

No caso dos acordos de recompra, é pressuposto que o mutuante que tem de recomprar<br />

os títulos não perca a faculdade de disposição relativamente aos títulos vendidos ao<br />

abrigo de acordos repo são contabilizados e aferidos nas demonstrações financeiras do<br />

mutuante de acordo com a carteira de títulos original dos quais foram vendidos.<br />

No caso de um acordo reverse repurchase de títulos marketable, o tiular de uma pensão<br />

poderá optar entre manter ou recuperar os títulos, ficando assim com a possibilidade de<br />

deles dispôr. Nestes termos, os títulos são contabilizados nas demonstrações financeiras<br />

de acordo com o IAS 39 Instrumentos Financeiros.<br />

f) Opções<br />

Os contratos de opções são contabilizados de acordo com os seguintes princípios,<br />

idênticos em Portugal:<br />

• Os prémios pagos ou recebidos são registados no balanço;<br />

• As opções contratadas em mercados regulamentados são valorizadas ao preço de<br />

mercado;<br />

• No caso de opções contratadas em mercados não regulamentados, os prémios pagos<br />

ou recebidos permanecem no balanço até à data de expiração dos contratos, devendo<br />

ser aprovisionados no caso de se estimarem perdas potenciais.<br />

Ao abrigo dos IAS, os derivados são normalmente classificados como operações de<br />

negociação (activos detidos para fins de negociação ou responsabilidades emergentes de<br />

operações de negociação) e são contabilizados ao seu valor justo. O resultado apurado é<br />

registado na demonstração de resultados como lucro de negociação. Excepcionalmente,<br />

os derivados são instrumentos de cobertura de risco efectivamente alocados a transações<br />

subjacentes classificados como não negociáveis. No caso de cobertura de um fluxo<br />

monetário, quaisquer alterações do valor justo têm de ser ajustadas contra capital<br />

próprio.<br />

g) Participações financeiras<br />

Em Portugal, encontram-se previstos dois métodos de consolidação das participações<br />

financeiras:<br />

• Método da integração global;<br />

• Método da equivalência patrimonial.<br />

- 211 -


No caso da aquisição de participações financeiras que dão origem a goodwill, este<br />

deverá ser amortizado nas demonstrações financeiras, num período que em Portugal<br />

varia entre cinco e vinte anos, podendo em casos excepcionais ir até aos quarenta anos.<br />

Nos termos dos IAS existem igualmente dois métodos de consolidação de participações<br />

financeiras. Por um lado é permitida a utilização do método de equivalência<br />

patrimonial, sendo este o método normalmente aplicado. Por outro lado, o método de<br />

integração global ou proporcional é diferente e está sujeito a regulamentos especiais.<br />

Com base no método de equivalência patrimonial, o goodwill apurado deverá ser<br />

amortizado através da utilização de um método que reflicta uma diminuição no value<br />

best. O método de quotas constantes durante a vida das participações financeiras, como<br />

20 anos é o mais adequado. O goodwill tem de ser estimado regularmente mediante um<br />

exame de desvalorização e amortizado extraordinariamente se o montante recuperável<br />

diminuir abaixo do seu valor. Através do método de integração, o goodwill terá de ser<br />

deduzido dos resultados transitados, no que diz respeito ao valor que excede o valor<br />

adicional de capital realizado.<br />

h) Acções próprias<br />

Em Portugal são registadas ao custo de aquisição. Ganhos e perdas resultantes de<br />

operações com acções próprias são registados na rubrica “ganhos e perdas em operações<br />

financeiras”.<br />

De acordo com os IAS, as acções próprias em carteira têm de ser deduzidas<br />

directamente do capital. Os ganhos e perdas resultantes de acções próprias são<br />

descontados contra entradas de capital adicionais, sem efeito sobre o lucro líquido.<br />

i) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira<br />

Em Portugal, os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos na<br />

moeda nacional ao câmbio oficial de divisas à data do balanço, divulgado a título<br />

indicativo pelo Banco de Portugal.<br />

As mais e menos-valias apuradas na conversão dos saldos em moeda estrangeira são<br />

reflectidas na demonstração de resultados, excepto no que se refere às operações a<br />

prazo, as quais são reavaliadas às taxas de câmbio de mercado para os prazos residuais<br />

das operações. As diferenças de reavaliação destas operações são registadas em contas<br />

de balanço por contrapartida de contas de resultados.<br />

De acordo com os IAS, os activos e passivos, os itens da demonstração de resultados<br />

expressos em moeda estrangeira, bem como as operações cambiais à vista, são<br />

convertidas à taxa à vista, e contratos cambiais a prazo à taxa a prazo na data do<br />

balanço. A conversão da moeda para investimentos e participações em subsidiárias que<br />

estão expressos em moeda estrangeira é efectuada ao custo histórico. Os ganhos e<br />

perdas de conversões da consolidação de contas de capital são registados no balanço sob<br />

o item capital próprio.<br />

- 212 -


Em resultado da sua actividade economicamente independente, as demonstrações<br />

financeiras das nossas unidades no estrangeiro, que são elaboradas em moeda<br />

estrangeira, são convertidas à taxa à vista da data do balanço.<br />

Os custos e proveitos gerados pela conversão de itens do balanço são registados na<br />

demonstração de resultados. Os custos e proveitos com cobertura de risco são<br />

convertidos à taxa de cobertura de risco.<br />

j) Imobilizações corpóreas<br />

Em Portugal, o imobilizado é registado ao custo de aquisição e reavaliado ao abrigo das<br />

disposições legais aplicáveis. O aumento do valor líquido do imobilizado, resultante das<br />

reavaliações, é registado numa rubrica de reservas.<br />

De acordo com os IAS, os imóveis (terrenos e edifícios), o mobiliário e o equipamento<br />

de escritório são avaliados ao custo, deduzido da depreciação/amortização (não no caso<br />

de terrenos). Poderá ser feita uma depreciação extraordinária ou uma amortização total<br />

se a desvalorização for contínua. São permitidas actualizações que excedam os custos<br />

do imobilizado se o seu valor aumentar. A amortização normal é calculada com base na<br />

vida útil esperada do activo.<br />

k) Imobilizações incorpóreas<br />

Os elementos do activo imobilizado incorpóreo são registados ao custo de aquisição.<br />

Em Portugal, estes custos são amortizados pelo método das quotas constantes num<br />

período de três anos.<br />

De acordo com os IAS, estes elementos são registados ao custo de aquisição e são<br />

amortizados tendo em vista a sua utilidade económica futura na data de cada balanço.<br />

Será feita uma depreciação extraordinária caso esta expectativa não se confirme, Sendo<br />

permitidas reavaliações. A vida média antecipada depende do tipo de activo.<br />

l) Impostos<br />

Em Portugal, são apurados e contabilizados impostos diferidos, resultantes de<br />

diferenças temporárias significativas entre os resultados contabilísticos e fiscais. Um<br />

activo de impostos diferidos é registado apenas quando existe a certeza de uma futura<br />

utilização deste activo.<br />

De acordo com os IAS, os impostos diferidos têm de ser incluídos nas demonstrações<br />

financeiras com base nas diferenças temporárias que impliquem diferenças temporais e<br />

quase permanentes. O reconhecimento dos impostos diferidos inerentes a uma perda<br />

transitada dependem de prováveis ganhos futuros suficientes.<br />

m) Pensões de reforma, invalidez e sobrevivência<br />

Em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) que vigora<br />

para o sector bancário, os bancos são responsáveis pelo pagamento das pensões de<br />

reforma, invalidez e sobrevivência aos seus empregados ou às suas famílias, uma vez<br />

que, de uma forma geral, os mesmos não se encontram integrados no sistema nacional<br />

- 213 -


de Segurança Social. Quando os empregados estiverem inscritos no sistema nacional de<br />

Segurança Social, a responsabilidade dos bancos consistirá, apenas, no pagamento de<br />

complementos. As pensões são pagas em função do tempo de serviço prestado pelos<br />

trabalhadores e da respectiva retribuição à data da reforma, sendo actualizadas com base<br />

nas remunerações vigentes para o pessoal no activo.<br />

O enquadramento legal para cobertura das responsabilidades referidas anteriormente foi<br />

definido pelo Banco de Portugal através do Aviso n.º 6/95, de 21 de Setembro, do qual<br />

os aspectos de maior destaque são os seguintes :<br />

(i) Obrigatoriedade de financiamento integral no final de cada exercício do valor<br />

actual das pensões em pagamento (reformas e reformas antecipadas).<br />

(ii) As contribuições extraordinárias efectuadas até 1999 para cobertura integral das<br />

responsabilidades com reformas antecipadas, podem ser relevadas como custo no<br />

prazo máximo de dez anos a contar da data efectiva da reforma, não podendo<br />

porém ser ultrapassado o quarto exercício seguinte ao do ano em que<br />

presumivelmente a reforma ocorreria;<br />

(iii) O financiamento integral do valor actual das responsabilidades por serviços<br />

passados de pessoal no activo em 31 de Dezembro de 1994, cuja data presumível<br />

de reforma tenha ocorrido depois de 31 de Dezembro de 1997, pode ser atingido<br />

através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais,<br />

calculado para o número de anos resultante do diferencial entre a idade média<br />

previsível de reforma e a idade média da população coberta, com um número<br />

máximo de vinte anos, contados a partir de 31 de Dezembro de 1994;<br />

(iv) Todas as responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo geradas<br />

após 31 de Dezembro de 1994 deverão ser financiadas no exercício a que se<br />

referem. Caso seja necessário efectuar dotações para o Fundo de Pensões estas são<br />

relevadas como custo.<br />

Em conformidade com os IAS, as categorias de provisões para o sistema de<br />

aprovisionamento para a reforma baseado em pagamentos depende da duração do<br />

serviço, do salário elegível e dos montantes válidos para os subsídios aos empregadores.<br />

O Grupo <strong>Commerzbank</strong> calcula todas as provisões para pensões através do método de<br />

projected-unit-credit de acordo com o IAS 19. É obrigatória a sua inclusão no passivo.<br />

As despesas são reconhecidas na demonstração de resultados.<br />

Os compromissos futuros são cumpridos com base em análises actuariais. Este cálculo<br />

toma em consideração não apenas as pensões existentes e esperadas na data do balanço,<br />

mas também as taxas de aumento dos salários e pensões que possam ser esperadas no<br />

futuro. Por forma a determinar o montante dos compromissos de pensões é utilizada<br />

uma taxa de juro de mercado actual. Só são reconhecidos os compromissos maiores ou<br />

menores resultantes de cálculos actuariais, se os mesmos se mantiverem para além de<br />

uma banda de flutuação de 10% do valor actuarial estimado.<br />

n) Fundo de Garantia de Depósitos<br />

- 214 -


As instituições de crédito com sede em Portugal são obrigadas a contribuir para o Fundo<br />

de Garantia de Depósitos, o qual tem por objecto o reembolso dos depósitos<br />

constituídos. O valor da contribuição anual é calculado por aplicação de uma taxa sobre<br />

o valor médio dos saldos mensais dos depósitos do ano anterior. O valor a aplicar é<br />

definido anualmente pelo Banco de Portugal, existindo a possibilidade de uma<br />

percentagem da contribuição anual ser assumida através de compromisso irrevogável.<br />

(Einlagensicherungsfonds des BdB eV)<br />

As Instituições de Crédito com sede na Alemanha são obrigadas a contribuir para o<br />

Fundo de Garantia de Depósitos; para além desta instituição, existe uma outra designada<br />

“Entschädigungseinrichtung der deutschen Banken GmbH”, que foi constituída com<br />

base numa directiva da Comunidade Europeia de 1.8.1998, e que também oferece<br />

protecção contra possíveis perdas de depósitos por parte dos clientes.<br />

Os depósitos de clientes são garantidos até um determinado valor do capital social de<br />

acordo com o parágrafo 10 KWG (Lei Bancária Alemã). Para que gozem desta<br />

protecção, as instituições de crédito deverão contribuir com um montante anual que é<br />

calculado com base em regras detalhadas do fundo de garantia.<br />

o) Provisões para risco “país”<br />

Em Portugal, são sujeitos à constituição de provisões para risco “país” todos os activos<br />

financeiros e demais elementos extrapatrimoniais sobre residentes de países<br />

considerados de risco em conformidade com a classificação definida pelo Banco de<br />

Portugal.<br />

No que se refere aos IAS, confronte-se a provisão referida na alínea c) supra.<br />

p) Operações de locação financeira<br />

Em Portugal, as operações de locação financeira são registadas da seguinte forma:<br />

(i) Como locatário, os activos são registados, por igual montante, no activo<br />

imobilizado e no passivo, processando-se as correspondentes amortizações. As<br />

rendas dos contratos são desdobradas de acordo com o respectivo plano<br />

financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte relativa à amortização do capital. Os<br />

juros suportados são registados como custos financeiros;<br />

(ii) Como locador, os activos são registados no balanço como crédito concedido,<br />

sendo reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano<br />

financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como juros<br />

e proveitos equiparados.<br />

Nos IAS o locatário deve registar o contrato de locação financeira na data do início do<br />

contrato, como activo e passivo no balanço por um valor igual ao valor justo da<br />

propriedade locada ou, se inferior, ao valor actual das rendas de locação mais baixas. As<br />

rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela redução do passivo remanescente.<br />

Um contrato de locação financeira origina um custo de depreciação, proveniente do<br />

- 215 -


deperecimento dos activos, atribuído a cada exercício. A política de depreciação dos<br />

activos locados deverá ser consistente com a vida económica do activo e o prazo<br />

subjacente ao contrato de locação financeira.<br />

O locador deverá registar os activos detidos ao abrigo de um contrato de locação<br />

financeira no seu balanço e apresentá-los como Créditos sobre clientes, pelo valor<br />

equivalente ao investimento líquido de locação financeira. As rendas periódicas são<br />

constituídas, com base numa taxa de rendimento constante, pelo proveito financeiro e<br />

pela amortização financeira do capital.<br />

9.2. Contratos de Criador de Mercado<br />

Foram celebrados entre a Euronext Lisbon, o Commerzabank e o Banco de<br />

Investimento Global, S.A., no dia 4 de Julho de 2002, dois contratos de criador de<br />

mercado, relativos a warrants e a certificados.<br />

Transcrevemos as seguintes cláusulas do contrato de criador de mercado de warrants:<br />

«CLÁUSULA TERCEIRA<br />

O <strong>Commerzbank</strong> obriga-se a desempenhar as funções correspondentes relativamente aos warrants<br />

identificados no Anexo I.<br />

CLÁUSULA QUARTA<br />

1. Ao constituir-se como Criador de Mercado dos warrants identificados no Anexo I, o <strong>Commerzbank</strong><br />

assume expressamente as obrigações previstas na regulamentação aplicável, em particular:<br />

a. Manutenção ao longo da sessão de bolsa, nos termos definidos na Circular n.º 1-C/2001, de ofertas<br />

de compra e de venda para os warrants em relação aos quais actue como Criador de Mercado,<br />

respeitando o tempo de exposição de ofertas, de spread máximo e de quantidade mínima definidos no<br />

Anexo III ao presente contrato e que dele faz parte integrante;<br />

b. A não difundir, fora dos sistemas de negociação geridos pela Euronext Lisbon, ofertas para os<br />

warrants objecto do presente contrato em melhores condições de preço e de quantidade.<br />

2. Durante cada sessão de bolsa, as obrigações referidas no número anterior cessam sempre que o<br />

<strong>Commerzbank</strong> tenha realizado, nessa sessão, operações sobre os warrants objecto do presente contrato<br />

em quantidade igual ou superior à definida no Anexo III.»<br />

«Anexo II<br />

(Condições particulares)<br />

1. O presente contrato aplica-se aos warrants identificados no Anexo I, e relativamente a todos os<br />

warrants emitidos pelo <strong>Commerzbank</strong>, e admitidos à negociação no Mercado de Cotações Oficiais<br />

gerido pela Euronext Lisbon, salvo declaração expressa em contrário, que deverá constar do<br />

prospecto complementar de admissão à negociação e de comunicação à Euronext Lisbon.<br />

2. O <strong>Commerzbank</strong> poderá suspender a manutenção de ofertas de venda para os warrants objecto do<br />

presente contrato sempre que disponha, por categoria, de menos de 10% do total dos warrants<br />

emitidos.<br />

Anexo III<br />

(Parâmetros de negociação)<br />

Spread (calculado com base no preço da oferta de venda)<br />

- 216 -


• spread máximo entre os preços das ofertas de € 0.03 euros ou 3%, quando o activo subjacente seja<br />

um índice, excepto nos últimos 5 (cinco) minutos do período de pré-abertura e durante o período de<br />

consolidação de ofertas para efeitos de determinação do preço de fecho da sessão em que o spread<br />

máximo entre os preços das ofertas será de € 0,05 euros ou 5%;<br />

• spread máximo entre os preços das ofertas de € 0.05 euros ou 5%, quando o activo subjacente sejam<br />

acções, excepto nos últimos 5 (cinco) minutos do período de pré-abertura e durante o período de<br />

consolidação de ofertas para efeitos de determinação do preço de fecho da sessão em que o spread<br />

máximo entre os preços das ofertas será de € 0,08 euros ou 8%;<br />

• spread máximo entre os preços das ofertas de € 0.15 euros ou 5%, quando o activo subjacente sejam<br />

divisas;<br />

Quantidades mínimas – 10.000 warrants ou a quantidade equivalente a € 10.000 euros, excepto nos<br />

últimos 5 (cinco) minutos do período de pré-abertura e durante o período de consolidação de ofertas<br />

para efeitos de determinação do preço de fecho da sessão em que a quantidade mínima será de 2.000<br />

warrants ou a quantidade equivalente a € 2.000 euros;<br />

Tempo de exposição de ofertas<br />

• O <strong>Commerzbank</strong> obriga-se a introduzir ofertas no sistema de negociação durante 90% da sessão de<br />

bolsa, estando, em qualquer caso, obrigado à introdução de ofertas nos últimos 5 (cinco) minutos do<br />

período de pré-abertura e durante o período de consolidação de ofertas para efeitos de<br />

determinação do preço de fecho da sessão;<br />

• Em qualquer caso, o <strong>Commerzbank</strong> poderá cancelar as ofertas que tenha introduzido no sistema de<br />

negociação em qualquer momento da sessão de bolsa, incluindo nos últimos cinco minutos do<br />

período de pré-abertura e no período de consolidação de ofertas para determinação do preço de<br />

fecho;<br />

Quantidade máxima por sessão (cláusula 4ª, n.º 2) – 1.000.000 (um milhão) de warrants por sessão, e<br />

por categoria de valores mobiliários.»<br />

Transcrevemos as seguintes cláusulas do contrato de criador de mercado de certificados:<br />

«CLÁUSULA TERCEIRA<br />

O <strong>Commerzbank</strong> obriga-se a desempenhar as funções correspondentes relativamente aos certificados<br />

identificados no Anexo I.<br />

CLÁUSULA QUARTA<br />

1. Ao constituir-se como Criador de Mercado dos certificados identificados no Anexo I, o<br />

<strong>Commerzbank</strong> assume expressamente as obrigações previstas na regulamentação aplicável, em<br />

particular:<br />

a. Manutenção ao longo da sessão de bolsa, nos termos definidos na Circular n.º 1-C/2001, de ofertas<br />

de compra e de venda para os certificados em relação aos quais actue como Criador de Mercado,<br />

respeitando o tempo de exposição de ofertas, de spread máximo e de quantidade mínima definidos no<br />

Anexo III ao presente contrato e que dele faz parte integrante;<br />

b. A não difundir, fora dos sistemas de negociação geridos pela Euronext Lisbon, ofertas para os<br />

certificados objecto do presente contrato em melhores condições de preço e de quantidade.<br />

2. Durante cada sessão de bolsa, as obrigações referidas no número anterior cessam sempre que o<br />

<strong>Commerzbank</strong> tenha realizado, nessa sessão, operações sobre os certificados objecto do presente<br />

contrato em quantidade igual ou superior à definida no Anexo III.»<br />

«Anexo II<br />

- 217 -


(Condições particulares)<br />

1. O presente contrato aplica-se aos certificados identificados no Anexo I, e relativamente a todos os<br />

certificados emitidos pelo <strong>Commerzbank</strong>, e admitidos à negociação no Mercado de Cotações<br />

Oficiais gerido pela Euronext Lisbon, salvo declaração expressa em contrário, que deverá constar<br />

do prospecto complementar de admissão à negociação e de comunicação à Euronext Lisbon.<br />

2. O <strong>Commerzbank</strong> poderá suspender a manutenção de ofertas de venda para os certificados objecto<br />

do presente contrato sempre que disponha, por categoria, de menos de 10% do total dos certificados<br />

emitidos.<br />

Anexo III<br />

(Parâmetros de negociação)<br />

Spread (calculado com base no preço da oferta de venda)<br />

• spread máximo entre os preços das ofertas de € 0.03 euros ou 3%, quando o activo subjacente seja<br />

um índice, excepto nos últimos 5 (cinco) minutos do período de pré-abertura e durante o período de<br />

consolidação de ofertas para efeitos de determinação do preço de fecho da sessão em que o spread<br />

máximo entre os preços das ofertas será de € 0,05 euros ou 5%;<br />

• spread máximo entre os preços das ofertas de € 0.05 euros ou 5%, quando o activo subjacente sejam<br />

acções, excepto nos últimos 5 (cinco) minutos do período de pré-abertura e durante o período de<br />

consolidação de ofertas para efeitos de determinação do preço de fecho da sessão em que o spread<br />

máximo entre os preços das ofertas será de € 0,08 euros ou 8%;<br />

Quantidades mínimas – 100 certificados ou a quantidade equivalente a € 10.000 euros, excepto nos<br />

últimos 5 (cinco) minutos do período de pré-abertura e durante o período de consolidação de ofertas<br />

para efeitos de determinação do preço de fecho da sessão em que a quantidade mínima será de 20<br />

certificados ou a quantidade equivalente a € 2.000 euros;<br />

Tempo de exposição de ofertas<br />

• O <strong>Commerzbank</strong> obriga-se a introduzir ofertas no sistema de negociação durante 90% da sessão de<br />

bolsa, estando, em qualquer caso, obrigado à introdução de ofertas nos últimos 5 (cinco) minutos do<br />

período de pré-abertura e durante o período de consolidação de ofertas para efeitos de<br />

determinação do preço de fecho da sessão;<br />

• Em qualquer caso, o <strong>Commerzbank</strong> poderá cancelar as ofertas que tenha introduzido no sistema de<br />

negociação em qualquer momento da sessão de bolsa, incluindo nos últimos cinco minutos do<br />

período de pré-abertura e no período de consolidação de ofertas para determinação do preço de<br />

fecho;<br />

Quantidade máxima por sessão (cláusula 4ª, n.º 2) – 10.000 (dez mil) certificados por sessão, e por<br />

categoria de valores mobiliários.»<br />

9.3. Informação adicional<br />

Poderá ser consultada informação financeira adicional relativa ao Emitente nos<br />

Relatórios Anuais referentes aos exercícios de 1999, 2000 e 2001, bem como no<br />

relatório trimestral publicado a 31 de Março de 2002, cujas cópias se encontram<br />

disponíveis, para consulta, no sítio da internet do <strong>Commerzbank</strong><br />

(www.commerzbank.com).<br />

- 218 -


Este Prospecto de Referência, apresentado como brochura, pode ser livremente<br />

consultado pelo público no <strong>Commerzbank</strong>, sito em Kaiserplatz, 60261 Frankfurt<br />

am Main, República Federal da Alemanha, no Banco de Investimento Global, S.A.,<br />

sito na Praça Duque de Saldanha n.º 1 – 8º, 1050-094 Lisboa e na sede da Euronext<br />

Lisbon – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A. sita na Rua Soeiro<br />

Pereira Gomes, 1649-017, Lisboa.<br />

- 219 -

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!