Commerzbank Aktiengesellschaft - CMVM
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<strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
Sede: Kaiserplatz, 60261 Frankfurt am Main, República Federal da Alemanha<br />
Sociedade de responsabilidade limitada de direito alemão<br />
Capital Social registado: EURO 1,409,737,227.60<br />
Registo Comercial número: HRB 32000<br />
PROSPECTO DE REFERÊNCIA<br />
(aprovado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 11 de Julho de 2002)<br />
Julho de 2002
ÍNDICE<br />
CAPÍTULO 0 - ADVERTÊNCIAS/INTRODUÇÃO ..............................................................................3<br />
0.1. Informações genéricas relativas ao emitente.....................................................................................3<br />
0.2. Riscos inerentes à actividade do emitente.........................................................................................3<br />
CAPÍTULO 1 - RESPONSÁVEIS PELA INFORMAÇÃO CONTIDA NO PROSPECTO ...............6<br />
CAPÍTULO 3 - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMITENTE..................................8<br />
3.1. Informações relativas à Administração e à Fiscalização...................................................................8<br />
3.2. Esquemas de participação dos trabalhadores ..................................................................................14<br />
3.3. Constituição e objecto social...........................................................................................................16<br />
3.4. Legislação que regula a actividade do emitente ..............................................................................16<br />
3.5. Informações relativas ao capital......................................................................................................16<br />
3.6. Política de dividendos () ..................................................................................................................19<br />
3.7. Participações no capital...................................................................................................................19<br />
3.8. Acordos Parassociais.......................................................................................................................20<br />
3.9. Acções próprias...............................................................................................................................20<br />
3.10. Representante para as relações com o mercado ..............................................................................20<br />
3.11. Sítio na Internet...............................................................................................................................21<br />
3.12. Secretário da sociedade...................................................................................................................21<br />
CAPÍTULO 4 - INFORMAÇÕES RELATIVAS À ACTIVIDADE DO EMITENTE ......................22<br />
4.1. Actividades e mercados...................................................................................................................22<br />
4.2. Estabelecimentos principais e património imobiliário ....................................................................26<br />
4.3. Pessoal.............................................................................................................................................26<br />
4.4. Acontecimentos excepcionais .........................................................................................................27<br />
4.5. Dependências significativas ............................................................................................................28<br />
4.6. Política de investigação...................................................................................................................28<br />
4.7. Procedimentos judiciais ou arbitrais ...............................................................................................28<br />
4.8. Interrupções de actividades .............................................................................................................28<br />
4.9. Política de investimentos.................................................................................................................28<br />
CAPÍTULO 5 - PATRIMÓNIO, SITUAÇÃO FINANCEIRA E RESULTADOS ANUAIS DO<br />
EMITENTE ..................................................................................................................30<br />
5.1. Balanço e contas de resultados........................................................................................................30<br />
5.2. Cotações........................................................................................................................................188<br />
5.3. Demonstração de fluxos de caixa..................................................................................................188<br />
5.4. Informações sobre as sociedades participadas ..............................................................................189<br />
5.5. Informações sobre as sociedades com participações qualificadas no Emitente ............................194<br />
5.6. Diagrama de relações de participação...........................................................................................194<br />
5.7. Passivo ..........................................................................................................................................195<br />
CAPÍTULO 6 - PERSPECTIVAS FUTURAS.....................................................................................196<br />
6.1. Desenvolvimentos recentes (extracto do relatório trimestral publicado a 31 de Março de 2002).196<br />
6.2. Perspectivas...................................................................................................................................198<br />
CAPÍTULO 7 - RELATÓRIO DE AUDITORIA................................................................................199<br />
CAPÍTULO 9 - OUTRAS INFORMAÇÕES.......................................................................................202<br />
9.1. Nota Comparativa .........................................................................................................................202<br />
9.2. Informação adicional.....................................................................................................................218<br />
- 2 -
CAPÍTULO 0<br />
ADVERTÊNCIAS/INTRODUÇÃO<br />
0.1. Informações genéricas relativas ao emitente<br />
O Emitente dos valores mobiliários a oferecer e/ou a admitir à negociação em bolsa será<br />
o <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> (doravante designado por, “<strong>Commerzbank</strong> AG”,<br />
“<strong>Commerzbank</strong>”, “Banco” ou o “Emitente”, e em conjunto com as sua filiais “Grupo<br />
<strong>Commerzbank</strong>” ou o “Grupo”).<br />
O objecto social do Emitente é a realização de negócios bancários de qualquer tipo,<br />
assim como a realização de quaisquer outras transacções com eles relacionadas. O<br />
Emitente está habilitado a estabelecer representações no estrangeiro e a adquirir<br />
participações noutras sociedades.<br />
O <strong>Commerzbank</strong> é um banco alemão do sector privado. Desempenha actividades tanto<br />
de banca comercial como de investimento, e também está presente em sectores<br />
especializados – actividades parcialmente realizadas por subsidiárias pertencentes ao<br />
Grupo <strong>Commerzbank</strong> – tais como a banca hipotecária, negócios imobiliários, leasing e<br />
gestão de activos. Os serviços estão centrados na gestão de contas de clientes e na<br />
realização de pagamentos, transações, empréstimos, planos de aforro e investimento, e<br />
de operações relativas a valores mobiliários. São oferecidos serviços adicionais nos<br />
termos da estratégia de “banca seguradora” (“bancassurance”) de cooperação com<br />
sociedades líderes nos sectores relacionados com a área financeira, incluindo planos de<br />
poupança habitação e actividades seguradoras. As actividades operativas do Grupo<br />
estão divididas em duas secções: Banca a Retalho e Gestão de Activos, por um lado, e<br />
Banca de Empresas e Banca de Investimento, por outro.<br />
0.2. Riscos inerentes à actividade do emitente<br />
Os eixos principais da estratégia do <strong>Commerzbank</strong> para o risco são identificar, aferir e<br />
supervisionar todos os riscos do Grupo a fim de fazer um controlo completo e integrar a<br />
informação obtida num sistema de gestão baseado em riscos/lucros para o Banco em<br />
geral. O objectivo principal é limitar os riscos inerentes à criação de receitas com base<br />
em directrizes de política de risco e numa estrutura de limite, protegendo assim o Banco<br />
de encargos inesperados.<br />
O controlo interno e a gestão de risco é da responsabilidade da organização da gestão do<br />
risco do <strong>Commerzbank</strong>, através da qual consideramos que a gestão do risco, no sentido<br />
lato, inclui todas as medidas adequadas para gerir riscos. O processo de controlo de<br />
risco, i.e. a gestão do risco no sentido restrito, engloba a identificação, aferição,<br />
limitação, supervisão, reporte e o acompanhamento dos riscos.<br />
Com a sua organização globalista, o departamento de Controlo de Risco desempenha<br />
um papel fundamental na implementação da política de risco estabelecida pelo<br />
Conselho de Administração. Para além de tornar as operações de risco transparentes e<br />
- 3 -
de controlar o risco total do Grupo <strong>Commerzbank</strong>, agrupado pelos diferentes tipos,<br />
procura desenvolver uma gestão orientada pelo risco e pelos lucros ainda mais<br />
sofisticada para o Banco como um todo. Isto implica a computação do capital<br />
económico relativamente ao cálculo da capacidade para assumir riscos e,<br />
subsequentemente, a atribuição dos diferentes tipos de risco às áreas de negócio<br />
respectivas.<br />
A gestão do risco no sentido restrito – condução do risco – é feita, para os vários tipos<br />
de risco, pelas unidades de negociação relevantes. No âmbito das suas actividades, por<br />
isso, as unidades de gestão do risco têm responsabilidade imediata pelos riscos e pelos<br />
lucros. Em relação aos sistemas, procedimentos e tecnologia, os departamentos de<br />
serviços da sede são responsáveis pela gestão do risco operacional.<br />
Todas as actividades de gestão do risco e de controlo de risco são sujeitas a uma<br />
auditoria independente feita pelo Departamento de Auditoria Interno.<br />
Uma interpretação uniforme do risco é indispensável à criação de uma sensibilização ao<br />
risco dentro do Banco. O risco é a alteração negativa potencial do activo estimado, da<br />
posição financeira e do lucro líquido em resultado de um acontecimento imprevisto.<br />
Distinguem-se aqui os diferentes tipos de risco:<br />
• Risco de crédito é o risco de perdas ou lucros perdidos em resultado de<br />
incumprimentos inesperados ou da deterioração inesperada da capacidade creditícia<br />
das contrapartes. Adicionalmente, o risco de crédito cobre sobretudo o risco do<br />
emitente, o risco da contraparte e o risco-país.<br />
• Risco de mercado é a perda potencial que pode resultar de posições detidas pelo<br />
Banco em virtude de alterações dos preços ou dos parâmetros que determinam os<br />
preços nos mercados financeiros. Faz-se uma distinção entre risco de mercado geral<br />
e específico bem como risco de taxa de juro, de moeda, de capital, de<br />
mercadorias/metais preciosos e de volatilidade.<br />
• Risco de liquidez é o risco do Banco não conseguir cumprir os seus compromissos<br />
com pagamentos actuais e futuros. O risco de liquidez do mercado é o risco do<br />
Banco não ser capaz de liquidar ou cobrir o risco das suas posições de negociação,<br />
atempadamente e na extensão desejada.<br />
• Risco operacional é o risco de perda que resulta de procedimentos internos, pessoas<br />
e sistemas inadequados ou inapropriados, ou de acontecimentos externos.<br />
• Outros riscos relevantes tais como o risco jurídico que resulta de acordos ou da<br />
estrutura jurídica, ou o risco estratégico que resulta de decisões fundamentais por<br />
parte da gestão do Banco, e também o risco de reputação, que ameaça a confiança<br />
no Banco em virtude de práticas de negócio negativas que se tornam conhecidas<br />
pelo público.<br />
A gestão do risco tem como objectivo aumentar o valor de mercado da empresa ao<br />
orientar todos os riscos. Estes são identificados e quantificados sistematicamente<br />
relativamente às oportunidades que surgem. Os riscos que ameaçam os lucros do Banco<br />
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são limitados e as consequências de se assumirem os riscos e os lucros inerentes são<br />
analisadas.<br />
Para mais informação relativa a este título v. infra páginas 70 a 92.<br />
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CAPÍTULO 1<br />
RESPONSÁVEIS PELA INFORMAÇÃO CONTIDA NO PROSPECTO<br />
A forma e o conteúdo do presente Prospecto de Referência obedecem ao preceituado no<br />
Código dos Valores Mobiliários (“Cód.VM”), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de<br />
13 de Novembro, ao disposto no Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 10/2000, de 23 de Fevereiro<br />
e demais legislação aplicável, sendo as pessoas e entidades que a seguir se indicam – no<br />
âmbito da responsabilidade que lhes é atribuída nos termos do disposto nos artigos 149º<br />
e 243º do Cód.VM – responsáveis pela completude, veracidade, actualidade, clareza,<br />
objectividade e licitude da informação nele contidas à data da sua publicação.<br />
Nos termos do artigo 149º do Cód.VM são responsáveis pelo conteúdo da informação<br />
contida no Prospecto de referência:<br />
- O Emitente: <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
- Os titulares do seu Conselho de Administração:<br />
Klaus-Peter Müller<br />
Martin Blessing<br />
Mehmet Dalman<br />
Wolfgang Hartmann<br />
Andreas de Maizière<br />
Michael Paravicini<br />
Klaus M. Patig<br />
Dr. Axel Frhr. v. Ruedorffer<br />
- Os titulares do seu Comité de Supervisão:<br />
Dr. h.c. Martin Kohlhaussen<br />
Hans-Georg Jurkat<br />
Heinz-Werner Busch<br />
Oswald Danzer<br />
Uwe Foullong<br />
Dott. Gianfranco Gutty<br />
Dr.-Ing. Otto Happel<br />
Detlef Kayser<br />
Dieter Klinger<br />
Dr. Torsten Locher<br />
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Klaus Müller-Gebel<br />
Mark Roach<br />
Dr. Erhard Schipporeit<br />
Werner Schönfeld<br />
Professor Dr.-Ing. Ekkehard Schulz<br />
Alfred Seum<br />
Hermann Josef Strenger<br />
Professor Dr. Jürgen F. Strube<br />
Dr. Klaus Sturany<br />
Dr.-Ing. E.h. Heinrich Weiss<br />
- Os Revisores Oficiais de Contas:<br />
PwC Deutsche Revision <strong>Aktiengesellschaft</strong> Wirtschaftsprüfungsgesellschaft<br />
Wagener Wirtschaftsprüfer (German public accountant)<br />
Friedhofen Wirtschaftsprüfer(German public accountant)<br />
Nos termos do artigo 149º do Cód.VM, a responsabilidade dos Revisores Oficiais de<br />
Contas e dos titulares do órgão de fiscalização do <strong>Commerzbank</strong> é limitada à<br />
informação económica e financeira por eles certificada.<br />
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CAPÍTULO 3<br />
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMITENTE<br />
3.1. Informações relativas à Administração e à Fiscalização<br />
3.1.1. Composição<br />
3.1.1.1. Membros do órgão de administração e de fiscalização<br />
De acordo com a Lei das Sociedades Anónimas Alemã, uma sociedade anónima deve<br />
ter um Conselho de Administração e um Comité de Supervisão.<br />
(i) Conselho de Administração<br />
Compete ao Conselho de Administração, que pode ser composto por um ou mais<br />
membros, gerir os negócios da sociedade, bem como a sua representação dentro e fora<br />
de juízo. Os membros do Conselho de Administração são nomeados pelo Comité de<br />
Supervisão por um período máximo de 5 anos. O Conselho de Administração deve<br />
informar periodicamente o Comité de Supervisão sobre a política de gestão que<br />
pretende desenvolver, a rentabilidade da sociedade e respectivo negócio, bem como a<br />
ocorrência de todos os factos relevantes.<br />
(ii) Comité de Supervisão<br />
O Comité de Supervisão é composto por um mínimo de 3 e um máximo de 21 membros<br />
(representantes dos accionistas e representantes dos empregados), competindo-lhe a<br />
supervisão da gestão realizada. Este órgão pode inspeccionar os livros, os registros e os<br />
activos da sociedade, e tem a obrigação de examinar as contas anuais da sociedade. O<br />
Comité de Supervisão não pode exercer funções de direcção.<br />
Conselho de Administração<br />
Os Estatutos do <strong>Commerzbank</strong> AG estabelecem que o Conselho de Administração deve<br />
ser composto por, pelo menos, dois membros. O Conselho de Administração é<br />
composto, actualmente, pelo seguintes membros, todos eles desenvolvendo funções<br />
executivas:<br />
- Klaus Peter Müller (data de nomeação: 1990)<br />
Presidente do Conselho de Administração<br />
Departamento de pessoal: Comunicações societárias e Investigação Económica,<br />
Estratégica e de Controle<br />
Escritório de coordenação em Berlim; Escritório de coordenação para a União<br />
Europeia, em Bruxelas<br />
- Martin Blessing (data de nomeação: 2001<br />
Departamento bancário: Banca de Retalho<br />
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Principais sucursais (Banca de Retalho): Berlim, Bielefield, Bremen, Colónia,<br />
Dortmund, Dresden, Dusseldorf, Erfurt, Essen, Frnkfurt, Hamburgo, Hanôver,<br />
Kiel, Leipzig, Mainz, Mannheim, Munique, Nuremberg, Estugarda, Wuppertal<br />
Mehmet Dalman (data de nomeação:2001<br />
Departamento bancário: Valores Mobiliários<br />
- Wolfgang Hartmann (data de nomeação: 2000)<br />
Departamento de pessoal: Gestão de risco de crédito e Controle de riscos<br />
Departamento bancário: Imobiliário<br />
Regiões no estrangeiro: Ásia / Oceania, Turquia<br />
- Andreas de Mazière (data de nomeação: 1999)<br />
Departamento bancário: Corporate Banking, Multinacionais<br />
Principais sucursais (Corporate Finance): Berlim, Bielefeld, Bremen, Colónia,<br />
Dortmund, Dresden, Dusseldorf, Erfurt, Essen, Frankfurt, Hamburgo, Hanôver,<br />
Kiel, Leipzig, Mainz, Mannheim, Munique, Nuremberg, Estugarda, Wuppertal<br />
Regiões no estrangeiro: Europa de Leste (Europa Central, Europa de Leste e CIS),<br />
Europa Ocidental, Chipre, Israel, Escandinávia, África<br />
- Michael Paravicini (data de nomeação: 2000)<br />
Departamento de serviços: Transação bancária, Tecnologia da Informação<br />
Desenvolvimento de IT, Produção de IT, Banca de Investimentos IT e Apoio à IT,<br />
Operações Globais Banca de Investimento<br />
- Klaus M. Patig (data de nomeação: 1995)<br />
Departamento de pessoal: Verificação (“Compliance”) e Segurança, Serviços<br />
Legais<br />
Departamento bancário: Gestão de Fundos<br />
Departamento de serviços: Organização<br />
Regiões no estrangeiro: América<br />
- Dr. Axel Frhr. v. Ruedorffer (data de nomeação: 1982)<br />
Departamento de pessoal: Contabilidade e Impostos, Auditoria Interna<br />
Jürgen Lemmer (Departamento bancário: Tesouro e Produtos financeiros, Regiões no<br />
estrangeiro: Asia/Oceania, Turquia) e Klaus Müller-Gebel (Departamento de pessoal:<br />
Recursos humanos) renunciaram ao seu cargo no Conselho de Administração em 31 de<br />
Maio de 2002. Nestes termos, as responsabilidades de administração serão<br />
reorganizadas em Julho de 2002.<br />
Comité de Supervisão<br />
De acordo com os Estatutos do <strong>Commerzbank</strong> AG, o Comité de Supervisão é composto<br />
por 20 membros. Dez são eleitos pela Assembleia Geral de Accionistas em<br />
conformidade com a Lei Alemã de Sociedades Anónimas, sendo os restantes eleitos<br />
pelos empregados do <strong>Commerzbank</strong> AG atendendo ao disposto na Lei Alemã de Codeterminação,<br />
sem que exista qualquer tipo de vinculação directa entre os accionistas ou<br />
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os empregados e os membros do Comité de Supervisão. Com efeito, no caso dos<br />
membros do Comité eleitos pelos accionistas não cabe considerá-los, separadamente,<br />
como representantes de um grupo de accionistas maioritário ou minoritário, nem como<br />
membros designados por quaisquer grupos de accionistas.<br />
O Comité de Supervisão é composto, actualmente, pelos seguintes membros:<br />
- Designados pelos accionistas: Assinalam-se com (1) os membros designados<br />
pelos accionistas.<br />
- Designados pelos empregados: Assinalam-se com (2) os membros designados<br />
pelos empregados.<br />
Membro Data de eleição<br />
- Dr. h.c. Martin Kohlhaussen (1)<br />
Presidente<br />
2001<br />
- Hans-Georg Jurkat (2)<br />
Vice Presidente<br />
1976<br />
- Heinz-Werner Busch (2) 1998<br />
- Oswald Danzer (2) 2002 (1)<br />
- Uwe Foullong (2) 1994<br />
- Dott. Gianfranco Gutty (1) 1999<br />
- Dr.-Ing. Otto Happel (1) 1993<br />
- Detlef Kayser (2) 1993<br />
- Dieter Klinger (2) 1993<br />
- Dr. Torsten Locher (2) 1998<br />
- Klaus Müller-Gebel (1) 2002<br />
- Mark Roach (2) 2001<br />
- Dr. Erhard Schipporeit (1) 2000<br />
- Werner Schönfeld (2) 1993<br />
- Professor Dr.-Ing. Ekkehard Schulz (1) 1998<br />
- Alfred Seum (2) 1998<br />
- Hermann Josef Strenger (1) 1993<br />
- Professor Dr. Jürgen F. Strube (1) 1998<br />
- Dr. Klaus Sturany (1) 2000<br />
(1) Membro substituto que sucedeu em Maio de 2002.<br />
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- Heinrich Weiss (1) 1986<br />
3.1.1.2 Principais actividades que as pessoas identificadas em 3.1.1.1 exercem<br />
fora do Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />
Membros do Conselho de Administração do <strong>Commerzbank</strong> AG<br />
As actividades exercidas pelos membros atrás referidos em entidades alheias ao Grupo<br />
<strong>Commerzbank</strong>, em 31 de Dezembro de 2001, são a seguir enunciadas, diferenciando-se<br />
o cargo que ocupam nessas entidades de acordo com o seguinte critério:<br />
1) Com a referencia (1) indicam-se as entidades de cujos comités de supervisão<br />
(legalmente previstos) sejam membros.<br />
A constituição de um comité de supervisão é uma obrigação imposta pela Lei<br />
sobre Co-determinação de Trabalhadores, pela Lei de Co-determinação do Carvão<br />
e do Aço e pela Lei Complementar sobre Co-determinação de Trabalhadores nos<br />
Comités de Supervisão e Conselhos de Administração das Indústrias Mineiras e<br />
de Produção de Ferro e de Aço, assim como pela Lei Alemã de Sociedades<br />
Anónimas (AktG)<br />
2) Com a referencia (2) indicam-se as entidades de cujos órgãos similares sejam<br />
membros.<br />
Klaus-Peter Müller<br />
ABB AG (1)<br />
DUNLOP GmbH (1)<br />
Ford Deutschland Holding GmbH (1)<br />
Ford-Werke AG (1)<br />
Steigenberger Hotels AG<br />
ThyssenKrupp Materials & Services AG (1)<br />
Agfa-Gevaert N.V. (2)<br />
Assicurazioni Generali S.p.A. (2)<br />
Parker Hannifin Corporation (2)<br />
Martin Blessing<br />
AMB Generali Holding AG (1)<br />
Wolfgang Hartmann<br />
Adolf Ahlers AG (1)<br />
Viterra AG (1)<br />
Andreas de Maizière<br />
Borgers AG (1)<br />
RAG Saarberg AG (1)<br />
RWE Power AG (1)<br />
- 11 -
Thyssen Krupp Stahl AG (1)<br />
VDN Vereinigte Deutsche Nickel-Werke AG (1)<br />
Michael Paravicini<br />
entory AG (1)<br />
Thyssenkrupp Serv. AG (1)<br />
Klaus M. Patig<br />
Degussa AG (1)<br />
Deutsche Börse AG (1)<br />
EUREX Clearing AG (1)<br />
EUREX Frankfurt AG (1)<br />
Ferrostaal AG (1)<br />
G. Kromschröder AG (Vice Presidente) (1)<br />
VINCI Deutschland GmbH (1)<br />
EUREX Zürich AG (2)<br />
Fördergesellschaft für Börsen und Finanzmärkte in Mittel –und OstEuropa mbH (2)<br />
Dr. Axel Frhr. v. Ruedorffer<br />
Allgemeine Kreditversicherung AG (Vice Presidente) (1)<br />
AUDI AG (1)<br />
Commerz Unternehmensbeteiligungs-AG (Presidente) (1)<br />
AKA Ausfuhrkredit-Gesellschaft mbH (Vice Presidente segundo) (2)<br />
Avis Europe Plc<br />
Crédit Lyonnais S.A. (2)<br />
Erste Bank der oesterreichischen Sparkassen AG (2)<br />
HANNOVER Finanz Gesellschaft mit beschränkter Haftung Beteiligungen und<br />
Kapitalanlagen (2)<br />
Intes BCI S.p.A. (2)<br />
Mediobanca – Banca di Credito Finanziario S.p.A. (2)<br />
Santander Central Hispano S.A.<br />
Stiebel Eltron-Gruppe (Presidente) (2)<br />
Viking Schiffsfinanz AG (2)<br />
Viking Ship Finance (Overseas) Ltd. (2)<br />
Membros do Comité de Supervisão do <strong>Commerzbank</strong> AG<br />
- Heinz–Werner Busch<br />
Comité Executivo Nacional da Associação Alemã de Empregados da Banca<br />
- Uwe Foullong<br />
Coordenador dos Serviços Financeiros da Administração Nacional da ver.di,<br />
Berlim<br />
- Dott. Gianfranco Gutty<br />
Presidente e Administrador delegado da Assicurazioni Generali S.p.A., Trieste<br />
- 12 -
- Mark Roach<br />
Administração Nacional da ver.di, Berlim<br />
- Dr. Erhard Schipporeit<br />
Membro do Conselho de Administração da E.ON <strong>Aktiengesellschaft</strong>, Düsseldorf<br />
- Professor Dr.-Ing. Ekkehard Schulz<br />
Presidente do Conselho de Administração da Thyssen Krupp AG, Düsseldorf<br />
- Hermann Josef Strenger<br />
Presidente do Comité de Supervisão da Bayer AG, Leverkusen<br />
- Professor Dr. Jürgen F. Strube<br />
Presidente do Conselho de Administração da BASF <strong>Aktiengesellschaft</strong>,<br />
Ludwigshafen<br />
- Dr. Klaus Sturany<br />
Membro do Conselho de Administração da RWE AG, Essen<br />
- Dr.-Ing.E.h. Heinrich Weiss<br />
Presidente do Conselho de Administração da SMS AG, Hilchenbach e<br />
Düsseldorf;<br />
3.1.1.3. Auditores externos<br />
A auditoria às contas anuais individuais e consolidas do <strong>Commerzbank</strong> AG foi realizada<br />
pela PwC Deutsche Revision <strong>Aktiengesellschaft</strong> Wirtschaftsprüfungsgesellschaft,<br />
Bockenheimer Anlage 15, 60322 Frankfurt am Main, República Federal da Alemanha -<br />
para os exercícios sociais que terminaram em 31 de Dezembro de 1999, 31 de<br />
Dezembro de 2000 e em 31 de Dezembro de 2001, não tendo estes apresentado<br />
reservas.<br />
3.1.2. Remunerações dos órgãos de administração e de fiscalização<br />
Foram pagas as seguintes remunerações aos membros do Conselho de Administração e<br />
do Conselho de Supervisão:<br />
- 13 -<br />
31.12.2001<br />
milhares de<br />
Euros<br />
31.12.2000<br />
milhares de<br />
Euros<br />
Conselho de Administração 13.513 10.638<br />
Conselho de Supervisão 465 1.708<br />
Administradores reformados e seus dependentes 5.655 5.160<br />
No exercício de 2001, a remuneração ao Conselho de Administração era composta por<br />
uma remuneração de base, remuneração ligada aos lucros e à performance, e<br />
remuneração em espécie. Em 2001, a remuneração de base de um membro do Conselho<br />
de Administração era de cerca de 358.000 Euros; o presidente recebeu um prémio
adicional. A remuneração variável paga em 2001 relativa ao ano de 2000 baseou-se, por<br />
um lado, na obtenção dos sucessos comerciais do Grupo e, por outro lado, na<br />
performance individual. Adicionalmente, a remuneração em espécie foi concedida na<br />
escala habitual. Finalmente, os membros do Conselho de Administração participam nos<br />
planos de performance de longo prazo descritos na nota 28 (v. página 174). Não foram<br />
efectuados pagamentos que tenham que ser reportados ao abrigo destes planos no<br />
exercício de 2001.<br />
3.1.3. Relações económicas e financeiras com o emitente<br />
Na data de balanço, o montante agregado de benefícios e empréstimos concedidos,<br />
assim como os passivos contingentes, eram os seguintes:<br />
31.12.2001 milhares<br />
31.12.2000<br />
de Euros milhares de Euros<br />
Conselho de Administração 7.834 8.389<br />
Conselho de Supervisão 1.217 1.266<br />
Os membros do Conselho de Administração e do Conselho de Supervisão pagam juros<br />
às taxas de mercado normais pelos empréstimos que lhes são concedidos (v. também<br />
página 175).<br />
3.2. Esquemas de participação dos trabalhadores<br />
O Grupo aprovou, para os seus executivos e para outros membros seleccionados do<br />
pessoal, três “planos de performance de longo prazo” (PLP). Estes planos permitem<br />
uma remuneração em numerário ligada à performance da cotação das acções ou do<br />
índice; de acordo com a classificação actualmente em vigor, são considerados planos de<br />
stock options “virtuais”. Os programas incluem um compromisso de pagamento se as<br />
acções do <strong>Commerzbank</strong> registarem uma performance acima da do índice Dow Jones<br />
Euro Stoxx ® Bank (PLP 1999, 2000 e 2001) e/ou se a performance absoluta das acções<br />
do <strong>Commerzbank</strong> for pelo menos 25% (PLP 2000 e 2001).<br />
O PLP 1999 terá a duração de três anos, sendo este prazo prorrogável até ao máximo de<br />
cinco anos, dependendo do objectivo ser atingido ou não (performance superior à do<br />
índice). O pagamento estará ligado a um aumento na performance das acções do<br />
<strong>Commerzbank</strong> face ao índice Dow Jones Euro Stoxx ® Bank num intervalo de 1 a 10<br />
pontos percentuais. Dependendo do grupo funcional do empregado e do seu<br />
desempenho aferido na altura em que o plano foi introduzido e também da percentagem<br />
de performance acima da do índice, o empregado pode receber entre 10.000 e 150.000<br />
Euros. Se o objectivo não for atingido ao fim de três anos, será feita uma nova avaliação<br />
ao fim de quatro anos e, pela última vez, ao fim de cinco anos. Se não tiver sido<br />
atingido um nível mínimo de performance acima da do índice nessa altura, o direito ao<br />
pagamento ao abrigo do PLP 1999 expira.<br />
Os PLP 2000 e 2001 requerem que os participantes adquiram acções do <strong>Commerzbank</strong>.<br />
A dimensão dessa participação depende do grupo funcional da pessoa abrangida pelo<br />
plano (participação possível: entre 100 e 1200 acções). Os pagamentos ao abrigo destes<br />
planos serão determinados por dois critérios:<br />
Para 50% das acções,<br />
- 14 -
• As acções do <strong>Commerzbank</strong> registam uma performance superior à do índice Dow<br />
Jones Euro Stoxx ® Bank (pagamento garantido para uma performance acima da do<br />
índice de pelo menos 1 ponto percentual até ao máximo de 10 pontos percentuais).<br />
Para 50% das acções,<br />
• Um aumento absoluto das acções do <strong>Commerzbank</strong> (pagamento garantido por um<br />
aumento de pelo menos 25 pontos percentuais até ao máximo de 52 pontos<br />
percentuais).<br />
Case se registem os níveis máximos dos dois critérios, os empregados com direito a<br />
participar receberão 100 Euros por cada acção da sua própria participação, em que serão<br />
entregues acções do <strong>Commerzbank</strong> para a conta de custódia do participante em 50%<br />
deste montante bruto.<br />
O pagamento e a entrega das acções dependem do <strong>Commerzbank</strong> efectuar uma<br />
distribuição de dividendos no exercício.<br />
A primeira comparação dos preços de base do primeiro trimestre de 2000 (PLP 2000)<br />
ou do primeiro trimestre de 2001 (PLP 2001) com os dados para o período comparável<br />
será efectuada após três anos, para cada caso.<br />
Se em nenhum dos critérios os objectivos tiverem sido atingidos após decorrido este<br />
período, será efectuada uma comparação com os dados base em intervalos anuais. Se<br />
nenhum dos objectivos de performance for atingido após cinco anos, o plano será<br />
terminado.<br />
Para os compromissos resultantes dos PLPs descritos, calculamos anualmente o valor<br />
geral pro-rata do PLP, de acordo com a determinação do GASB relevante; sempre que<br />
necessário, estabelecemos uma provisão e levamo-la a Despesas de exploração. Devido<br />
à evolução insatisfatória do preço das acções do <strong>Commerzbank</strong>, não houve necessidade<br />
de efectuar provisões no exercício de 2001.<br />
Adicionalmente, é possível em algumas subsidiárias, incluindo na gestão de activos, que<br />
alguns empregados seleccionados participem, através de modelos de private equity, na<br />
performance da respectiva empresa. O pagamento, nesses casos, depende da medida em<br />
que os objectivos fixados de performance são atingidos.<br />
Estes modelos incluem investimento directo nas acções da respectiva empresa.<br />
Frequentemente, estas são oferecidas a preços reduzidos e em combinação com opções<br />
de compra ou de venda. Adicionalmente, são emitidos warrants e direitos de subscrição<br />
de acções. São igualmente concedidos prémios que podem, de forma semelhante, ser<br />
utilizados para subscrever acções. A observância de períodos de indisponibilidade e<br />
acordos de recompra determinam se é recebido algum rendimento adicional.<br />
Para estes modelos, calculamos anualmente a necessidade de provisões, utilizando<br />
métodos adequados, registando-as, se necessário, em Despesas de exploração. (v.<br />
também página 125 a 126)<br />
- 15 -
3.3. Constituição e objecto social<br />
O <strong>Commerzbank</strong> foi criado originariamente como Commerz-und-Disconto-Bank, em<br />
Hamburgo, em 1870 por um período indeterminado, tendo iniciado a sua actividade no<br />
dia 25 de Abril de 1870. O Banco adoptou a sua forma actual no dia 1 de Julho de 1958,<br />
resultante de várias fusões entre instituições sobreviventes ao pós-guerra de 1952.<br />
O Banco está matriculado no registo comercial do Tribunal Regional de Primeira<br />
Instância (“Amtsgericht”) de Frankfurt am Main, sob o número HRB 32 000.<br />
A documentação legal relativa ao Banco encontra-se disponível, para consulta, na sua<br />
sede em Kaiserplatz, D-60261, Frankfurt am Main, na República Federal da Alemanha.<br />
O objecto social do Emitente é a realização de negócios bancários de qualquer tipo,<br />
assim como realizar quaisquer outras operações com eles relacionados. O Emitente pode<br />
criar sucursais, tanto na Alemanha como no estrangeiro, bem como adquirir<br />
participações noutras sociedades.<br />
3.4. Legislação que regula a actividade do emitente<br />
O <strong>Commerzbank</strong> é uma sociedade anónima cotada nos termos da Lei das Sociedades<br />
Cotadas.<br />
O Emitente é uma instituição de crédito segundo a Lei Bancária alemã<br />
(Kreditwesengesetz (“KWG”)), razão pela qual, está sujeito à supervisão e à regulação<br />
da Autoridade de Supervisão Financeira alemã (Bundesanstalt für<br />
Finanzdienstleistungsaufsicht (“BAFin”)).<br />
A Autoridade de Supervisão Financeira alemã fiscaliza e regula a actividade das<br />
instituições de crédito, companhias de seguros e todas as demais sociedades financeiras<br />
na República Federal da Alemanha. Esta actividade é desenvolvida em colaboração com<br />
o Banco Central Alemão (“Deutsche Bundesbank”). O seu principal objectivo é a<br />
protecção da integridade do sistema bancário alemão e a garantia do seu correcto<br />
funcionamento no interesse da economia alemã.<br />
Como participante no mercado público de capitais, ao Emitente também é aplicável a<br />
Lei de Negociação de Valores Mobiliários alemã (Wertpapierhandelsgesetz<br />
(“WpHG”)), e por conseguinte, tal como acontece aos restantes participantes neste<br />
mercado, também está sujeito à supervisão e fiscalização da BAFin.<br />
A Autoridade de Supervisão Financeira Alemã é uma entidade independente do governo<br />
federal, supervisionada pelo Ministério da Economia alemão.<br />
3.5. Informações relativas ao capital<br />
(i) Em 31 de Maio de 2002, o capital social do <strong>Commerzbank</strong> AG ascende a<br />
1.409.737.227,60 Euros, dividido por 542.206.626 acções ordinárias ao portador, com<br />
- 16 -
um Rechnerischer Wert (2) de 2,6 Euros cada uma, totalmente subscritas e realizadas.<br />
Em Assembleia Geral, que teve lugar no dia 21 de Maio de 1999, deliberou-se excluir o<br />
direito à obtenção, por parte dos accionistas, de títulos representativos das acções.<br />
Actualmente, as acções que representam o capital social do <strong>Commerzbank</strong> AG são<br />
todas da mesma categoria e série, e incluem idênticos direitos sociais e económicos.<br />
As acções estão representadas por um certificado global ao portador que está depositado<br />
no Clearstream Banking AG, Frankfurt am Main. As acções encontram-se representadas<br />
por meio de registo em conta.<br />
Evolução do capital social do <strong>Commerzbank</strong> desde 1 de Janeiro de 1998:<br />
Evolução do capital social<br />
1 de Janeiro de 1998 2.319.821.565.-DM<br />
Exercício de warrants e direitos de conversão 30.181.550.-DM<br />
Aumentos de capital em Agosto e Dezembro de 1998 130.525.170.-DM<br />
31 de Dezembro de 1998 2.480.528.285.-DM<br />
9 de Março de 1999, redenominação do capital social para Euros 1.268.273.973,20.-€<br />
Aumentos de capital em Julho e Novembro de 1999 34.998.421,65.-€<br />
Exercício de warrants e direitos de conversão 31.971.252,55.-€<br />
31 de Dezembro de 1999 1.335.243.647,40.-€<br />
Aumentos de capital em Julho, Setembro e Outubro de 2000 73.507.587,40.-€<br />
1.408.751.234,80.-€<br />
Aumento de capital em Abril de 2002 985,992.80.-€<br />
1,409,737,227.60.-€<br />
(ii) Capital social autorizado mas ainda não emitido:<br />
Data da<br />
deliberação<br />
da AG anual<br />
Montante<br />
original<br />
€ m<br />
Usado em anos<br />
anteriores para<br />
aumentos de capital<br />
€ m<br />
Usado em 2001 para<br />
aumentos de capital<br />
€ m<br />
- 17 -<br />
Montante<br />
remanescente<br />
€ m<br />
Autorização expira a:<br />
21.05.1999 175 - - 175 30.04.2004<br />
21.05.1999 175 25 - 150 30.04.2004<br />
21.05.1999 86 13 - 73 30.04.2004<br />
31.05.2002 30 - - 30 30.04.2007<br />
31.05.2002 65 - - 65 30.04.2007<br />
Total 531 38 - 493<br />
Até 30 de Abril de 2004, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />
a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />
de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário, numa só tranche ou em<br />
várias, no montante máximo de 175.000.000 Euros. O Conselho de Administração<br />
pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de subscrição dos<br />
accionistas na medida necessária para oferecer aos detentores de direitos de conversão<br />
ou opção, quer já emitidos ou a emitir pelo <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> ou as suas<br />
subsidiárias, direitos de subscrição na medida em que a eles teriam direito como<br />
(2) Rechnerischer Wert - é o resultado da divisão do montante do capital social pelo número de acções existentes.
accionistas após terem exercido os seus direitos de conversão ou opção.<br />
Adicionalmente, quaisquer montantes fraccionados de acções podem ser excluídos dos<br />
direitos de subscrição dos accionistas.<br />
Até 30 de Abril de 2004, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />
a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />
de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário ou em espécie, numa só<br />
tranche ou em várias, no montante máximo de 149.563.570,80 Euros. Em princípio,<br />
deverão ser oferecidos aos accionistas direitos de subscrição; contudo, o Conselho de<br />
Administração pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de<br />
subscrição dos accionistas na medida em que sejam necessários para oferecer aos<br />
detentores de direitos de conversão ou opção, quer já emitidos ou a emitir pelo<br />
<strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> ou as suas subsidiárias, direitos de subscrição na<br />
medida em que a eles teriam direito como accionistas após terem exercido os seus<br />
direitos de conversão ou opção. Adicionalmente, quaisquer montantes fraccionados de<br />
acções podem ser excluídos dos direitos de subscrição dos accionistas. Para além disso,<br />
o Conselho de Administração pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão,<br />
excluir os direitos de subscrição dos accionistas na medida em que o aumento de capital<br />
seja feito contra pagamentos em espécie com a finalidade de adquirir empresas ou<br />
participações em empresas.<br />
Até 30 de Abril de 2004, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />
a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />
de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário, numa só tranche ou em<br />
várias, no montante máximo de 73.669.684,60 Euros. O Conselho de Administração<br />
pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de subscrição dos<br />
accionistas, se o preço de emissão das novas acções não for substancialmente inferior ao<br />
das acções já cotadas oferecendo as mesmas condições.<br />
Até 30 de Abril de 2007, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />
a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social do Banco através da emissão<br />
de novas acções contra numerário, numa só tranche ou em várias, por um montante<br />
nominal máximo de 30,000,000.00 Euros, excluindo os direitos de subscrição de outros<br />
accionistas dado que estas acções se destinam a ser emitidas para os trabalhadores do<br />
Banco.<br />
Até 30 de Abril de 2007, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />
a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />
de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário, numa só tranche ou em<br />
várias, no montante máximo de 65,000,000.00 Euros. O Conselho de Administração<br />
pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de subscrição dos<br />
accionistas, se o preço de emissão das novas acções não for substancialmente inferior ao<br />
das acções já cotadas oferecendo as mesmas condições.<br />
(iii) Aumento de capital condicional<br />
Informação constante da página 161.<br />
- 18 -
3.6. Política de dividendos<br />
Distribuição de dividendos<br />
2001<br />
Euro m<br />
2000<br />
Euro m<br />
1999<br />
Euro m<br />
- 19 -<br />
1998*<br />
Euro m<br />
1997*<br />
Euro m<br />
2001<br />
2000<br />
Diferença em %<br />
Lucro líquido 102 1,342 911 892 640 -92.4 47.3 2.1 39.4<br />
Atribuição ao remanescente - 800 500 512 296 - 60.0 -2.3 73.0<br />
Transferências do remanescente 115 - - - - - - - -<br />
Lucro consolidado 217 542 411 380 344 -60.0 31.9 8.2 10.5<br />
*Convertido de DM para Euro à taxa de EUR 1,00 = DM 1,95583<br />
Rendimento base por acção<br />
2000<br />
1999<br />
2001 2000 1999 1998* 1997* 2001<br />
1999<br />
1998<br />
Diferença em %<br />
Lucro Líquido (Euro m) 102 1,342 911 892 640 -92.4 47.3 2.1 39.4<br />
Número médio de acções<br />
ordinárias em circulação<br />
(unidades) 536,253,922 517,688,784 498,049,762 468,091,913 422,139,392 3.6 3.9 6.4 10.9<br />
Rendimento base por acção<br />
(Euros) 0.19 2.59 1.83 1.91 1.51 -92.7 41.5 -4.2 26.5<br />
*Convertido de DM para Euro à taxa de EUR 1,00 = DM 1,95583<br />
Para mais informação relativa a este capítulo vide páginas 99 e 100.<br />
3.7. Participações no capital<br />
Nos termos da Secção 21 da Lei de Negociação de Valores Mobiliários alemã<br />
(Wertpapierhandelsgesetz) qualquer pessoa cujos direitos de voto numa sociedade<br />
cotada alcancem, excedam ou decçam abaixo dos 5%, 10%, 25%, 50% ou 75%, deve<br />
notificar essa sociedade e o BAFin desse facto, do nível dos seus direitos de voto, seu<br />
domicilio e data em que sucedeu o facto, no prazo de sete dias corridos.<br />
Nos termos das disposições relevantes da Lei de Negociação de Valores Mobiliários<br />
alemã (Wertpapierhandelsgesetz) foram notificadas ao <strong>Commerzbank</strong> as seguintes<br />
participações em direitos de voto:<br />
- Grupo Assicurazioni Generali: 9.99 % (em 1 de Abril de 2002) (3)<br />
- MEAG MUNICH ERGO Kapitalanlagegesellschaft mbh: 9.03 % (em 1 de Abril<br />
de 2002) (4)<br />
- WCM Beteiligungs – und Grundbesitz AG: 5.4989 % ( o <strong>Commerzbank</strong> foi<br />
notificado que em 18 de Fevereiro de 2002, os direitos de voto detidos excediam<br />
5%)<br />
( 3 ) Devido a alterações legislativas, qualquer pessoa que seja titular de direitos de voto numa sociedade<br />
cotada iguais ou superiores a 5%, em 1 de Abril de 2002, tinha de notificar a sua posição a essa sociedade<br />
(Não é relevante para as notificções efectuadas nos termos da Secção 21 da Lei de Negociação de Valores<br />
Mobiliários alemã entre 1 de Janeiro de 2002 e 31 de Março de 2002).<br />
2000<br />
2000<br />
1999<br />
1999<br />
1998<br />
1998<br />
1997<br />
1998<br />
1997
3.8. Acordos Parassociais<br />
Não existem acordos parassociais relevantes.<br />
3.9. Acções próprias<br />
Evolução do número de acções próprias adquiridas pelo Emitente ou por outras<br />
sociedades em que este detenha uma participação majoritária no capital:<br />
Datas<br />
- 20 -<br />
Número de acções % do capital social<br />
31 de Dezembro de 1998 493.219 0,1<br />
Acções adquiridas em 1999 47.129.630<br />
Acções vendidas em 1999 47.054.140<br />
31 de Dezembro de 1999 75.490 0,02<br />
Acções adquiridas em 2000 82.745.009<br />
Acções vendidas em 2000 74.226.845<br />
31 de Dezembro de 2000 8.593.654 1,59<br />
Acções adquiridas em 2001 113,093,540<br />
Acções vendidas em 2001 115,911,106<br />
31 de Dezembro de 2001 5,776,088<br />
Os ganhos e as perdas da negociação da carteira de acções próprias não aparecem na<br />
demonstração de resultados, estando reflectidos em Outras alterações na declaração de<br />
outras alterações no capital próprio. Em 2001 o total de Outras alterações na declaração<br />
de outras alterações no capital próprio foi de -63 milhões de Euros (331 milhões de<br />
Euros em 2000; 157 milhões de Euros em 1999).<br />
A Assembleia Geral de Accionistas realizada no dia 25 de Maio de 2001, autorizou o<br />
<strong>Commerzbank</strong> a adquirir as acções próprias até 10% do seu capital social, para outros<br />
fins que não o da negociação de valores mobiliários.<br />
Esta autorização substitui a autorização para adquirir acções próprias de acordo com o<br />
artigo 71,(1),8, da Lei de Sociedades Anónimas Cotadas, concedida pela Assembleia<br />
Geral de Accionistas em 26 de Maio de 2000, sendo válida até ao dia 31 de Outubro de<br />
2002.<br />
O Banco fez uso da autorização concedida pela Assembleia Geral de Accionistas de 25<br />
de Maio de 2001, para adquirir acções próprias, com o propósito de realizar transacções<br />
com essas acções, em conformidade com o Art.71, (1), nº.7, da Lei alemã de Sociedades<br />
Anónimas –AktG.<br />
Não foi utilizada no exercício social de 2001, a autorização concedida pela Assembleia<br />
Geral de 26 de Maio de 2000, para adquirir acções próprias em conformidade com o<br />
Art.71, (1), 8, AktG, para fins diferentes da negociação de valores mobiliários.<br />
3.10. Representante para as relações com o mercado<br />
O <strong>Commerzbank</strong> nomeou para seu representante para as relações com o mercado<br />
português:<br />
Dr. Jorge Teixeira
Praça Duque de Saldanha n.º 1 – 8º<br />
1050-094 Lisboa<br />
Telefone: 21 330 53 00<br />
Fax: 21 315 26 08<br />
Email: warrants@bancobig.pt<br />
3.11. Sítio na Internet<br />
O <strong>Commerzbank</strong> AG dispõe de um sítio de Internet no qual pode ser obtida informação<br />
relativa à sua estrutura e actividade:<br />
http://www.commerzbank.com<br />
3.12. Secretário da sociedade<br />
Conceito não aplicável na Alemanha.<br />
- 21 -
CAPÍTULO 4<br />
INFORMAÇÕES RELATIVAS À ACTIVIDADE DO EMITENTE<br />
4.1. Actividades e mercados<br />
(i) Tipo de actividade<br />
O <strong>Commerzbank</strong> é um banco, constituído e a funcionar segundo a lei alemã, que<br />
desenvolve as actividades comercial e de investimento. Em áreas especializadas, de<br />
entre as quais mencionamos a banca hipotecária, o negócio imobiliário, a locação<br />
financeira e a gestão de activos, actua por meio de subsidiárias.<br />
O <strong>Commerzbank</strong> é um dos bancos líderes do sector privado alemão, ascendendo o<br />
balanço do Grupo, no final de Março de 2002, a 502 mil milhões de Euros. No fim de<br />
Março de 2002, o Banco tinha 38,665 trabalhadores para 5,7 milhões de clientes.<br />
Os membros do Grupo mais importantes, omitindo o <strong>Commerzbank</strong>, são o comdirect<br />
bank AG, Quickborn; o Rheinische Hypothekenbank AG, Frankfurt am Main; o<br />
Hypothekenbank in Essen AG, Essen; o Commerz NetBusiness AG, Frankfurt am<br />
Main; <strong>Commerzbank</strong> International S.A., Luxembourg; o <strong>Commerzbank</strong> (Nederland)<br />
N.V., Amsterdam; o <strong>Commerzbank</strong> (South East Asia) Ltd., Singapur; o <strong>Commerzbank</strong><br />
(Switzerland) Ltd, Zurich/Ginebra; o Commerz Securities (Japan) Co. Ltd., Hong<br />
Kong/Tokio; o <strong>Commerzbank</strong> Capital Markets Corporation, New York; e o<br />
<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets (Eastern Europe) a.s., Praga.<br />
Nas páginas 93 e 94 pode ser consultado um esquema da organização do Grupo.<br />
Os principais serviços prestados pelo <strong>Commerzbank</strong> são a gestão das contas dos<br />
clientes, pagamentos, empréstimos, poupança, estruturação de investimentos e<br />
negociação de instrumentos financeiros.<br />
As actividades do Grupo <strong>Commerzbank</strong> estão englobadas em dois sectores: Banca a<br />
Retalho e Gestão de Activos de um lado e Corporate Banking e Banca de Investimento<br />
de outro.<br />
O sector da Banca de Retalho e da Gestão de Activos que inclui todas as actividades<br />
nacionais e internacionais do Banco relacionadas com clientes particulares e com o<br />
investimento e a gestão de activos pertencentes a pessoas físicas e instituições.<br />
O sector de Corporate Banking e de Investimento que inclui todas as actividades do<br />
<strong>Commerzbank</strong> na Alemanha e no estrangeiro relacionadas com clientes de corporate e<br />
institucionais, assim como as áreas de produtos e negociação.<br />
O sector de Gestão do Grupo e Serviços responsável pelas funções intersectoriais.<br />
Rapidamente a reestruturação produziu um banco para clientes particulares e um banco<br />
para clientes de corporate, sob uma sociedade holding “virtual” que abrange os<br />
- 22 -
departamentos de pessoal e o sector de Gestão do Grupo. Cada um destes bancos tem o<br />
apoio da divisão dos Serviços do Banco.<br />
(ii) Principais actividades de negócio<br />
Actividades de retalho<br />
Os serviços que o <strong>Commerzbank</strong> oferece ao cliente de retalho centram-se na gestão de<br />
contas e de operações de pagamento, bem como sobre uma grande variedade de<br />
operações de empréstimo, planos de poupança e de investimento, incluindo<br />
instrumentos financeiros e outros investimentos. Os clientes do Banco podem, também,<br />
utilizar os serviços da banca por telefone para acompanhar o estado das suas contas,<br />
realizar transferencias ou efectuar pagamentos. Podem, ainda, efectuar pagamentos e<br />
operações sobre instrumentos financeiros via Internet. Através da sua filial de<br />
intermediação directa, comdirect bank AG, o <strong>Commerzbank</strong> disponibiliza um serviço de<br />
fácil acesso para os clientes particulares que não necessitem de serviços de assessoria.<br />
Devido, também, à sua estratégia de banca seguradora, o <strong>Commerzbank</strong> oferece aos<br />
seus clientes uma grande diversidade de serviços financeiros, trabalhando em estreita<br />
cooperação com a principal seguradora italiana a Assicurazioni Generali S.p.A,<br />
(“Generali”) ou com o grupo segurador Aachener und Münchener, incluindo a<br />
Volksfürsorge, que pertence ao subgrupo alemão da Generali. Também, a cooperação<br />
com a associação de poupanças para empréstimos à habitação Badenia Bausparkasse<br />
AG foi iniciada com êxito no início de 1999. Para além da estreita cooperação quanto à<br />
banca seguradora, a Generali é o sócio estratégico mais importante do <strong>Commerzbank</strong>.<br />
Em áreas especializadas, o <strong>Commerzbank</strong> opera na maioria dos casos através de filiais,<br />
principalmente nas áreas do leasing, da gestão de activos, imobiliário e de participações<br />
em sociedades. O Banco é especialmente activo na concessão de empréstimos<br />
garantidos com hipoteca destinados a proprietários de casas, empresas e de empréstimos<br />
ao sector público. Gerem esta área de negócio a suas filiais de banca hipotecária,<br />
Rheinische Hypothekenbank AG e Hypothekenbank in Essen.<br />
Banca Privada<br />
Nos últimos anos, o <strong>Commerzbank</strong> ampliou os serviços especiais destinados a clientes<br />
da banca privada. Todas as necessidades dos clientes particulares preferenciais –<br />
incluindo a análise de activos, estratégias de sucessão em negócios, gestão do<br />
património de heranças e de oportunidades de investimentos individuais – estão<br />
cobertas pelo <strong>Commerzbank</strong>. Em particular, a filial do Banco, CFM Commerz Finanz-<br />
Management GmbH oferece, mediante a cobrança de comissões específicas, a<br />
planificação financeira à medida das necessidades de cada um dos seus clientes.<br />
Gestão de Activos<br />
O <strong>Commerzbank</strong> desempenha um papel importante na gestão internacional de activos,<br />
através da sua filial ADIG Allgemeine Deutsche Investment-Gesellschaft mbH, uma das<br />
empresas líderes em fundos de investimento, e da ADIG no Luxemburgo. Para se<br />
reposicionar no mercado alemão, o <strong>Commerzbank</strong> está a englobar as suas actividades de<br />
- 23 -
Gestão de Activos numa sociedade de investimentos mobiliários. Outras unidades com<br />
relevo na gestão de activos são a Jupiter International Group PLC em Londres, Caisse<br />
Centrale de Réescompte, S.A. em Paris e a Montgomery Asset Management, LLC em<br />
San Francisco. Actualmente, uma equipa que ultrapassa as 2.000 pessoas gere<br />
aproximadamente 135.000 milhões de Euro em todo o mundo, em 23 unidades,<br />
localizadas em 16 países.<br />
Banca de investimento<br />
O <strong>Commerzbank</strong> Securities é responsável por todas as operações relacionadas com<br />
valores de rendimento variável, valores de rendimento fixo e com vários instrumentos<br />
derivados; a equipa de fusões e aquisições do Banco integra este departamento.<br />
Relativamente aos valores de rendimento variável, o Banco oferece serviços integrados<br />
de assessoria, venda, negociação e mercado de capitais a partir dos escritórios de<br />
Frankfurt, Londres, Tokyo e Nova Iorque. A sua rede de distribuição de valores de<br />
rendimento variável abrange os principais centros de negócios financeiros e a<br />
negociação em mercado primário é efectuada através da rede internacional do<br />
<strong>Commerzbank</strong> AG.<br />
A secção dos valores de rendimento fixo do departamento <strong>Commerzbank</strong> Securities<br />
engloba as actividades globais em mercado de capitais relativas a obrigações, swaps e<br />
derivados sobre taxas de juro. Os seus numerosos centros de negócios nos mercados<br />
financeiros mundiais negoceiam, por princípio, com todo o tipo de obrigações e<br />
derivados sobre taxas de juro. Frankfurt é o centro de negócios da Zona Euro, e Londres<br />
é o centro das divisas não europeias. Praga está especializada em divisas da Europa<br />
Central e da Europa do Leste, Nova Iorque em instrumentos em dólares, Singapura e<br />
Tokyo em devedores asiáticos. Um registo global de anotações é transmitido de um fuso<br />
horário, para outro por forma a que a negociação se possa processar em todas as zonas<br />
com fusos horários diferentes. Entre os clientes incluem-se bancos centrais e fundos,<br />
assim como empresas industriais, empresas seguradoras, outros bancos, associações,<br />
fundos de pensões e outros investidores institucionais.<br />
Tesouraria e Produtos Financeiros<br />
O departamento de Tesouraria e Produtos financeiros assume a responsabilidade das<br />
operações de câmbio de divisas do Banco, compreendendo operações a contado (“spot”)<br />
e a prazo (“forward”), opções sobre divisas, negociação de títulos de crédito e moeda,<br />
assim como metais preciosos (especialmente ouro). A secção de vendas oferece<br />
produtos de tesouraria e de câmbio de divisas às empresas que sejam clientes do Banco<br />
e a investidores institucionais, procedendo, igualmente, ao fornecimento de divisas às<br />
suas filiais.<br />
Corporate Banking<br />
O departamento de Corporate Banking do <strong>Commerzbank</strong> é o responsável a nível<br />
mundial pelos negócios relativos a pequenas, médias e grandes empresas e<br />
multinacionais, assim como a Bancos e a empresas seguradoras. Entre as suas<br />
actividades, incluem-se as de financiamento de projectos, financiamento às exportações<br />
e ao comércio. A fim de suprir as necessidades dos seus clientes, o <strong>Commerzbank</strong><br />
- 24 -
desenvolveu uma estratégia para integrar os produtos bancários tradicionais no mundo<br />
do comércio electrónico e também para oferecer serviços originais de comércio<br />
electrónico (por exemplo, assessoria electrónica). No Corporate Banking, o Banco<br />
assegura o desenvolvimento de tais produtos através da sua filial Commerz NetBusiness<br />
AG.<br />
No âmbito dos seus esforços para disponibilizar produtos de Banca de Investimento às<br />
grandes e médias empresas que serve não só na Alemanha mas por toda a Europa, o<br />
<strong>Commerzbank</strong> integrou as actividades de corporate-finance – tais como a obtenção de<br />
participações sociais para os seus clientes, securitização de activos, financiamento de<br />
estruturas de aquisição, empréstimos sindicados e produtos fiscais estruturados - na<br />
Banca de Investimento.<br />
Operações Internacionais<br />
As operações internacionais representam aproximadamente um quarto do volume de<br />
negócios do Grupo <strong>Commerzbank</strong>. Os clientes são maioritariamente clientes<br />
institucionais e empresas, ainda que nalguns locais - nomeadamente, Luxemburgo,<br />
Bruxelas, Zurique e Genebra - também se ocupem de clientes particulares.<br />
O Grupo <strong>Commerzbank</strong> actua no mercado europeu através de uma extensa rede de<br />
estabelecimentos. O <strong>Commerzbank</strong> mantém, no seu conjunto, 20 sucursais fora da<br />
Alemanha e 26 estabelecimentos de representação. Detém ainda um grande número de<br />
subsidiárias e participações consideráveis noutras instituições financeiras.<br />
Desde que a Europa Central e a Europa do Leste se abriram ao Ocidente, o<br />
<strong>Commerzbank</strong> tem expandido sistematicamente a sua presença na região. Com o fim de<br />
coadjuvar os seus estabelecimentos a operar em Moscovo, Praga e Brno, mantém<br />
escritórios de representação em Almaty, Bucareste, Bratislava, Kiev, Minsk, Moscovo,<br />
Novosibirsk, Tashkent e Zagrebe. Na Polónia, detém uma participação de 50% no BRE<br />
Bank SA, Varsóvia.<br />
Nos Estados Unidos da América, o <strong>Commerzbank</strong> participa em negócios internos e<br />
externos. Enquanto as suas sucursais em Nova Iorque, Atlanta, Chicago e Los Angeles<br />
se ocupam do negócio da banca comercial, o <strong>Commerzbank</strong> Capital Markets<br />
Corporation em Nova Iorque tem a seu cargo as actividades do Banco relativas à banca<br />
de investimentos nos Estados Unidos, incidindo sobre a Martingale Asset Management,<br />
Boston e a Montgomery Asset Management, LLC em San Francisco a responsabilidade<br />
por negócios de investimento com profissionais. Além disso, a Commerz Futures, LLC<br />
em Chicago, está encarregada de realizar operações de compensação nos contratos de<br />
futuros admitidos à negociação (os mais importantes), para clientes institucionais.<br />
Na América Latina, Norte de África e Médio Oriente, o <strong>Commerzbank</strong> mantém,<br />
basicamente, escritórios de representação. Em Marrocos, adquiriu uma posição<br />
relevante, através da compra de 10% das acções, no Banque Marocaine du Commerce<br />
Extérieur, S.A. Casablanca, sociedade orientada para a exportação. Na África do Sul, o<br />
<strong>Commerzbank</strong> tem uma sucursal em Joanesburgo. Também mantém um departamento<br />
alemão (“German desk”) no Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A., em São<br />
Paulo.<br />
- 25 -
Nos últimos anos, o <strong>Commerzbank</strong> aumentou a um ritmo constante a sua presença na<br />
Ásia, especialmente no Sudeste Asiático. A sua actuação está centrada, principalmente,<br />
na cooperação com o Korea Exchange Bank, Seúl, no qual detém uma participação<br />
considerável. O Emitente detém ainda uma participação considerável na P.T. Bank<br />
Finconesia em Jakarta. As actividades de investimento na Ásia estão confiadas ao<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Sudeste Asiático) Ltd., Singapur, e ao Commerz Securities (Japão) Co<br />
Ltd., Hong Kong/Tokyo.<br />
(iii) Posição relativa no mercado<br />
Quanto à posição que o Emitente/Grupo ocupa no sector da banca, tendo em conta os<br />
seus activos totais, o <strong>Commerzbank</strong> é o quarto maior banco do sector privado na<br />
Alemanha. Na Europa ocupa o décimo oitavo lugar, o que reflecte a sua estratégia de se<br />
posicionar como um banco europeu cimeiro, mais do que como um participante global.<br />
Na Alemanha, o <strong>Commerzbank</strong> dedica-se aos negócios relativos às pequenas e médias<br />
empresas (PMEs) - sociedades com uma cifra de negócios anual entre 2,5 milhões de<br />
Euro e 250 milhões de Euro - tendo pouco menos de 40% destas empresas as suas<br />
contas abertas no <strong>Commerzbank</strong>. O emitente tem, também, uma posição relevante na<br />
gestão da parte financeira do comércio externo da Alemanha, pelo que a sua quota de<br />
mercado é, na actualidade, de 16%. No segmento relativo à clientela privada, o<br />
Emitente tem quotas de mercado de, aproximadamente, 2,5% para clientes de retalho e<br />
de 7% para grandes fortunas (Fonte: Frankfurter Allgemeine Zeitung de 3 de Julho de<br />
2001; Institute for market research and consultancy, 2000; Suplemento Estatístico do<br />
Relatório Mensal do Deutsche Bundesbank, Dezembro de 2000; cálculos próprios).<br />
(iv) Ratios de capital BIS:<br />
Core capital ratio: 6.2 %<br />
Own funds ratio: 10.3 %<br />
(v) Gestão do risco de crédito<br />
Informação constante das páginas 70 a 92.<br />
4.2. Estabelecimentos principais e património imobiliário<br />
Informação constante das páginas 150 e 151.<br />
4.3. Pessoal<br />
Número médio de empregados:<br />
O número real de empregados do Grupo <strong>Commerzbank</strong>, em 31 de Dezembro de 2001,<br />
pode ser analisado da seguinte forma (calculado com base num critério de full time):<br />
- 26 -
2001 2000 Câmbio em 1999 Câmbio em %<br />
% 2001-2000<br />
2000-1999<br />
Relação de Empregados (Grupo) (4)<br />
39,481 39.044 1.1 34.870 *<br />
12,0<br />
Empregados permanentes (Grupo) (5)<br />
36,053 35.599 1.3 31.073 14,6<br />
( 6)<br />
Relação de Empregados (<strong>Commerzbank</strong> AG) 30,021 29.611 1.4 29.190 1,4<br />
Empregados permanentes (<strong>Commerzbank</strong> AG)<br />
Anos de serviço<br />
26.358 0.6 25.683 2,6<br />
- mais de 10 anos 50.77% 48,3% - 47,1% -<br />
- mais de 20 anos 22.20% 21,3% - 20,8% -<br />
A média de empregados do Grupo <strong>Commerzbank</strong> durante o ano 2001 ascendeu a<br />
38.355 (2000:38,321). Estas cifras incluem os empregados a tempo parcial tendo em<br />
conta o tempo efectivo de trabalho.<br />
O número médio de empregados do Grupo <strong>Commerzbank</strong> durante o ano 2001 divididos<br />
por categorias de actividade (áreas de negócio) é o seguinte (calculado com base num<br />
critério de full time):<br />
Banca de retalho: 14,121<br />
Gestão de activos: 2,351<br />
Clientes institucionais e empresas: 10,111<br />
Valores Mobiliários: 1,296<br />
Tesouraria e câmbio de divisas: 247<br />
Banca Hipotecaria: 1,011<br />
Outros / Consolidação: 9,218<br />
Total: 38,355<br />
Em 31 de Dezembro de 2001, o número efectivo de empregados do <strong>Commerzbank</strong> AG<br />
dividido por categorias era o seguinte:<br />
Vice-presidente senior (Direktor) 1.155<br />
Vice-presidente (Abteilungsdirektor) 1.363<br />
Vice-presidente auxiliar (Prokurist) 2.679<br />
Director auxiliar (Handlungsbevollmächtigter) 5.363<br />
Não está disponível informação equivalente respeitante ao Grupo, uma vez que as<br />
categorias das filiais, em particular nas filiais fora da Alemanha, são distintas das<br />
categorias do <strong>Commerzbank</strong> AG.<br />
Mais informação sobre este título pode ser consultada nas páginas 59 a 61 e 174.<br />
4.4. Acontecimentos excepcionais<br />
O abrandamento económico em 2001 – causado pelo fim do boom nas tecnologias de<br />
informação e comunicações, o aumento do preço do crude e o apertar das políticas<br />
monetárias dos EUA e zona euro até ao Outono de 2000 – teve um impacto adverso na<br />
performance do Grupo <strong>Commerzbank</strong>. Na Alemanha, a procura interna foi fraca, com<br />
(4) Incluindo pessoal de limpeza e de cozinha, excluindo o pessoal em licença de parto e doentes de longa duração.<br />
(5) Empregados excluindo estagiários, executivos júnior, trabalhadores temporários, trabalhadores voluntários,<br />
pessoal de limpeza e de cozinha, pessoal em licença de parto e doentes de longa duração<br />
(6) Incluindo pessoal de limpeza e de cozinha, excluindo o pessoal em licença de parto e doentes de longa duração.<br />
- 27 -
uma deterioração do mercado de trabalho. O número de empresas falidas foi também<br />
mais elevado. Neste contexto, as empresas e as famílias perderam confiança, enquanto<br />
nos mercados financeiros os investidores estão dispostos a correr menos riscos.<br />
4.5. Dependências significativas<br />
O <strong>Commerzbank</strong> desenvolve actividades bancárias e financeiras ao abrigo da<br />
autorização que para o efeito lhe foi concedida pelas autoridades de supervisão do seu<br />
país de origem.<br />
As suas subsidiárias dispõem igualmente de autorizações para prestarem serviços<br />
bancários e financeiros em diversas jurisdições.<br />
4.6. Política de investigação<br />
Em cada um dos sectores operativos do <strong>Commerzbank</strong>, existem unidades criativas<br />
responsáveis por analisar o mercado respectivo e desenvolver novos produtos. Isto<br />
sucede especialmente nos departamentos de banca a retalho, banca de empresas e banca<br />
de investimento. Entre os principais projectos relativos a novos serviços e produtos para<br />
clientes inclui-se o lançamento de um portal de internet para empresas clientes<br />
(“companydirect”) e a introdução em 2002 de uma “filial virtual”, oferecendo serviços<br />
bancários on-line para clientes de retalho (<strong>Commerzbank</strong>ing.de).<br />
4.7. Procedimentos judiciais ou arbitrais<br />
Não existe, nem existiu, nenhum litígio ou arbitragem que possa ter, ou tenha tido, num<br />
passado recente, uma incidência relevante sobre o activo, passivo, a situação financeira<br />
ou os resultados do Emitente ou do seu Grupo, nem sobre a sua actividade.<br />
4.8. Interrupções de actividades<br />
Não se verificou nenhuma interrupção das actividades do Emitente que possa ter ou<br />
tenha tido, num passado recente, uma incidência relevante sobre o activo, o passivo, a<br />
situação financeira ou os resultados do mesmo.<br />
4.9. Política de investimentos<br />
Como já se mencionou anteriormente, o Grupo <strong>Commerzbank</strong> trabalha desde 1998 em<br />
estreita cooperação com a principal seguradora italiana Assicurazioni Generali S.p.A.<br />
(“Generali”) e o grupo segurador Aachener und Münchener, incluindo o Volksfürsorge,<br />
o subgrupo alemão da Generali como parte do novo modelo de distribuição, uma filial<br />
comum – Commerz Partner Beratungsgesellschaft für Vorsoge – und Finanzprodukte –<br />
foi criada , que terá cerca de 850 especialistas no final de 2005 que aconselharão os<br />
clientes relativamente a produtos de seguros e planos poupança habitação nas filiais do<br />
<strong>Commerzbank</strong>. As operações dos centros de “banca de seguros” (“bancassurance”)<br />
foram lançados em Maio de 2001. No final do ano estavam já activos 100 especialistas.<br />
Para prestar um serviço mais eficiente aos clientes na área dos empréstimos bancários,<br />
estão a ser criados centros imobiliários nos principais núcleos urbanos alemães. Ao<br />
todo, 40 centros estarão activos no final do primeiro semestre de 2002.<br />
- 28 -
Pode ser encontrada informação detalhada a respeito deste Capítulo no Capítulo 6<br />
(Perspectivas Futuras).<br />
- 29 -
CAPÍTULO 5<br />
PATRIMÓNIO, SITUAÇÃO FINANCEIRA E RESULTADOS ANUAIS DO<br />
EMITENTE<br />
5.1. Balanço e contas de resultados<br />
5.1.1.Introdução<br />
O <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> prepara contas anuais individuais e consolidadas.<br />
Ambas as contas para os anos 1999, 2000 e 2001 foram auditadas pela PwC Deutsche<br />
Revision <strong>Aktiengesellschaft</strong>, Wirtschaftsprüfungsgesellschaft sem reservas. Salvo<br />
quando o contrário resulte do texto, a informação financeira incluída neste Prospecto de<br />
Referência refere-se às contas consolidadas do <strong>Commerzbank</strong> AG.<br />
A <strong>CMVM</strong> dispensou a inclusão no presente prospecto das contas individuais do<br />
<strong>Commerzbank</strong> AG.<br />
5.1.2.Balanço consolidado e contas de resultados consolidados<br />
BALANÇO<br />
- Apresentação dos três últimos anos -<br />
Activo 31.12.2001 31.12.2000 31.12.1999<br />
Notas* Milhões de Milhões de Variação Milhões de Variação<br />
Euros Euros em % Euros em %<br />
Caixa e disponibilidades (9,41) 7.632 7.895 -3,3 8,952 -11.8<br />
Créditos sobre bancos (10,42,44,45) 63.392 74.654 -15,1 50,040 49.2<br />
Créditos sobre clientes (10,43,44,45) 220.315 224.837 -2,0 203,531 10.5<br />
Provisão para riscos de crédito<br />
Valores justos positivos de instrumentos para<br />
(11,42) -5.648 -5.398 4,6 -5,376 0.4<br />
cobertura de produtos derivados (13,47) 3.868 - - - .<br />
Activos detidos para negociação (14,48) 95.826 69.920 37,1 45,058 55.2<br />
Carteira de investimento e títulos (15,45,49,52) 104.455 76.075 37,3 62,029 22.6<br />
Imobilizações incorpóreas (16,50,52) 1.484 1.517 -2,2 582 160.7<br />
Mobilizações corpóreas (17,18,51,52) 3.374 3.537 -4.6 3,000 1)<br />
17.9<br />
Impostos a recuperar (24,53) 3.618 2.132 69,7 1,419 50.2<br />
Outros activos (54) 2.996 4.493 -33,3 2,805 60.2<br />
Total 501.312 459.662 9,1 372,040 23.6<br />
1) As rubricas do ano 1999 estão ajustadas, dado que o equipamento adquirido em Leasing aparece agora como “Mobilizações<br />
corpóreas” em vez de aparecer como “Outros activos”.<br />
Passivo 31.12.2001 31.12.2000 31.12.1999<br />
Notas* Milhões de Milhões de Variação Milhões de Variação<br />
Euros Euros em % Euros em %<br />
Débitos para com bancos (19,44,55) 109.086 103.536 5,4 72,661 42.5<br />
Débitos para com clientes (19,44,56) 116.398 107.654 8,1 91,042 18.2<br />
Passivo titularizado (19,57) 190.670 179.951 6,0 156,967 14.6<br />
Valores justos negativos de instrumentos para<br />
.<br />
.<br />
cobertura de crédito de produtos derivados (20,58) 5.381 -<br />
-<br />
Débitos de actividades de negociação (21,59) 47.836 35.726 33,9 24,305 47.0<br />
Provisões (22,23,60) 3.356 2.864 17,2 2,530 13.2<br />
Débitos de impostos (24,61) 2.098 1.015 . 1,302 -22.0<br />
- 30 -
Outros passivos (62) 2.859 5.263 -45,7 3,130 68.1<br />
Capital subordinado (25,63) 10.524 9.897 6,3 8,277 19.6<br />
Interesses minoritários 1.344 1.233 9,0 685 80.0<br />
Situação líquida (27,64,65,66) 11.760 12.523 -6,1 11,141 12.4<br />
Capital subscrito (64) 1.394 1.386 0,6 1,335 3.8<br />
Reserva de capital (64) 6.197 6.052 2,4 5,390 12.3<br />
Resultados transitados (64) 4.046 4.517 -10,4 4,005 13.4 2)<br />
Reserva de reavaliação (15,64) 189 - . - .<br />
Aferição da cobertura do risco do cash flow (4,64) -397 - . - .<br />
Reserva de conversão cambial (8,64) 114 26 . . 3)<br />
.<br />
Lucro consolidado 217 542 -60,0 411 31.9<br />
Total 501.312 459.662 9,1 372,040 23.6<br />
2) Comparado com € 4,543m em 2000 (aparece agora em “Resultados transitados” e “Reserva de conversão cambial”).<br />
3)<br />
Não disposto separadamente, faz parte dos “Resultados transitados”.<br />
* As referências às Notas dizem respeito apenas às rubricas dos anos 2001 e 2000.<br />
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS<br />
31.12.2001 31.12.2000 31.12.1999<br />
Notas* Milhões de Milhões de Variação Milhões de Variação<br />
Euros Euros em % Euros em %<br />
Juros recebidos 22.571 18.811 20,0 15,150 1)<br />
24.2<br />
Juros pagos 18.990 15.295 24,2 11,943 1)<br />
28.1<br />
Margem financeira (29) 3.581 3.516 1,8 3,207 9.6<br />
Provisão para riscos de crédito (11,30,46) -927 -685 35,3 -689 -0.6<br />
Margem financeira após provisões 2.654 2.831 -6,3 2,518 12.4<br />
Comissões recebidas 2.566 2.912 -11,9 2,363 23.2<br />
Comissões pagas 299 188 59,0 170 10.6<br />
Resultado líquido de comissões (31) 2.267 2.724 -16,8 2,193 24.2<br />
Resultado líquido da contabilização de cobertura do risco (32) 63 - . - .<br />
Lucro de operações financeiras (33) 1.197 949 26,1 592 60.3<br />
Resultado líquido de investimentos e da carteira de títulos (34,49) 219 80 . 595 -86.6<br />
Despesas de exploração (35,52) 5.855 5.477 6,9 4,476 22.4<br />
Outros resultados de exploração (36) -220 1.127 . -51 .<br />
Resultados de exploração antes de despesas de reestruturação 325 2.234 -85,5 1,371 22.4<br />
Despesas de reestruturação (37) 282 - . - .<br />
Resultados de exploração após despesas de reestruturação 43 2.234 -98,1 1,371 62.9<br />
Resultado extraordinário - - . - .<br />
Lucro antes de impostos 43 2.234 98,1 1,371 62.9<br />
Impostos sobre lucros (38) -114 823 - 396 107.8<br />
Lucro depois de impostos 157 1.411 -88,9 975 44.7<br />
Lucro/perda atribuível a interesses minoritários -55 -69 -20,3 -64 7.8<br />
Lucro líquido (39) 102 1.342 -92,4 911 47.3<br />
1)<br />
As rubricas do ano 1999 estão ajustadas, dado que os “Juros pagos” e Resultados derivados de taxas de juros de swaps aparecem<br />
agora como resultados líquidos e não brutos.<br />
* As referências às Notas dizem respeito apenas às rubricas dos anos 2001 e 2000.<br />
5.1.3. Relatório e Contas do Grupo <strong>Commerzbank</strong> a 31 de Dezembro de 2001<br />
ANÁLISE DO GRUPO COMMERZBANK<br />
Economia internacional: abrandamento inesperado<br />
Durante o ano de 2001 verificou-se um abrandamento acentuado da actividade<br />
económica a nível mundial. No final do ano, o PIB da maioria dos países industriais<br />
havia estagnado. Um desenvolvimento deste tipo tinha ocorrido pela última vez no<br />
- 31 -
início dos anos 80 após o segundo choque petrolífero. A diminuição da actividade foi<br />
causada pelo final da época de prosperidade no sector de tecnologia de informação e<br />
comunicação, pelo aumento do preço do petróleo e, não em menor medida, por uma<br />
política monetária mais rigorosa nos Estados Unidos e na zona Euro até ao Outono de<br />
2000. Nesta fase de fragilidade, a economia mundial foi fortemente afectada pelos<br />
ataques terroristas de 11 de Setembro. As empresas e as famílias perderam<br />
perceptivelmente a confiança no futuro, enquanto nos mercados financeiros, a apetência<br />
pelo risco por parte dos investidores diminuiu. Apenas a actuação dos bancos centrais,<br />
para além da política fiscal no caso dos EUA, conseguiram impedir uma recessão<br />
profunda.<br />
Na Alemanha, o PIB apenas cresceu 0,6% no ano passado, comparado com 3% em<br />
2000. O abrandamento deveu-se sobretudo a uma procura interna reduzida, em<br />
resultado de, entre outros factores, uma crise contínua de ajustamento no sector da<br />
construção. Simultaneamente, a situação no mercado laboral deteriorou-se<br />
consideravelmente. No final do ano, o total de desempregados havia já atingido os 4<br />
milhões. Em virtude dos custos mais elevados, nomeadamente, da energia e<br />
alimentação, os preços no consumidor aumentaram 2,5%, o maior aumento desde 1994.<br />
Sinais de uma melhoria são já visíveis em 2002. Prevê-se o registo de um crescimento<br />
económico entre 2% e 2,5% entre o final de 2001 e o final de 2002; contudo, o<br />
crescimento médio será bastante inferior. As perspectivas de uma performance fraca da<br />
economia e dos mercados financeiros reflectem-se igualmente no nosso planeamento<br />
para o ano, cujos detalhes poderão ser encontrados nas páginas 63 a 68.<br />
Aplicação da IAS 39 pela primeira vez<br />
Nas demonstrações financeiras do ano 2001 foi, pela primeira vez, aplicada a IAS<br />
(Norma Contabilística Internacional) 39, sem ser necessária a correcção dos números do<br />
ano anterior. A IAS 39 tem consequências de âmbito alargado sobre os nossos números,<br />
uma vez que a contabilização e cálculo do valor dos instrumentos financeiros foi<br />
objecto de revisão.<br />
Para estes efeitos, os instrumentos financeiros têm uma definição bastante ampla –<br />
especialmente no caso dos empréstimos, títulos de rendimento fixo ou variável, acções,<br />
passivos e produtos derivados. A principal característica é a nova classificação dos<br />
instrumentos financeiros, cujo valor será calculado no futuro tanto pelo seu valor justo<br />
como pelo custo histórico. Mas o número de instrumentos financeiros cujo valor deverá<br />
ser calculado pelo valor justo estende-se muito para além da nossa carteira de<br />
negociação anterior. Inclui quase todos os títulos e investimentos que costumavam<br />
constituir o núcleo dos investimentos financeiros.<br />
Adicionalmente, a IAS 39 contem regras detalhadas para a contabilização dos<br />
instrumentos financeiros e transacções para cobertura do risco. No lado do passivo, é<br />
sobretudo a situação líquida que é afectada pelas mesmas; abrangem também a reserva<br />
de reavaliação e o resultado determinado para cobertura do risco dos cash flows. As<br />
páginas 106 a 112 das Notas contêm uma explicação pormenorizada da IAS 39.<br />
- 32 -
O Balanço consolidado ultrapassa os 500 mil milhões de Euros<br />
Durante o ano de 2001 o total do balanço do Grupo <strong>Commerzbank</strong> aumentou 9%, para<br />
501,3 mil milhões de Euros. Dez empresas foram consolidadas pela primeira vez,<br />
incluindo a Erste Europäoische Pfandbrief- und Kommunalkreditank no Luxemburgo e<br />
o P.T. Bank Finconesia em Jacarta. Por outro lado, dezassete empresas foram retiradas<br />
da lista das empresas consolidadas; de destacar o Bankhaus Bauer em Estugarda que foi<br />
vendido no ano passado.<br />
Os empréstimos interbancários e os créditos sobre clientes diminuíram 15%, para 63,4<br />
mil milhões de Euros e 2%, para 220,3 mil milhões de Euros, respectivamente. Este<br />
desenvolvimento foi sobretudo consequência da transferência de 19 mil milhões de<br />
Euros de créditos sobre bancos e clientes para a carteira de títulos e investimentos, que<br />
de acordo com a IAS 39 devem ser registadas nesta rubrica como créditos não<br />
originados pelo Banco – nomeadamente, notas promissórias. Adicionalmente, os assim<br />
chamados resultados da IAS 39 são agora registados nas rubricas de créditos e no<br />
passivo. Aqui surgem os resultados do cálculo dos itens para cobertura do risco, que são<br />
apurados com base nos mesmos métodos que os produtos derivados com eles<br />
relacionados.<br />
Recentemente incluídos no lado do activo foram os valores justos positivos dos<br />
instrumentos para cobertura de produtos derivados, sendo os valores negativos<br />
correspondentes registados do lado do passivo. Estes são sobretudo constituídos por<br />
instrumentos de taxas de juro utilizados para cobertura do risco de crédito ou do<br />
passivo.<br />
Os activos detidos para negociação aumentaram 37%, para 95,8 mil milhões de Euros,<br />
devido, por um lado, a transferências e, por outro, à expansão das actividades da banca<br />
de investimentos. O mesmo se poderá dizer para a carteira de investimentos e títulos<br />
que aumentou também 37%, para 104,5 mil milhões de Euros.<br />
Gráfico: Expansão consciente do risco<br />
Grupo <strong>Commerzbank</strong>, em mil milhões de Euros<br />
Colunas da esquerda - Volume de negócios Colunas da direita - Activos ponderados pelo risco (BIS)<br />
- 33 -
Os investidores manifestam preferência pelos depósitos de poupança e depósitos a<br />
prazo<br />
Os débitos para com clientes aumentaram 8%, para 116,4 mil milhões de Euros, com os<br />
depósitos de poupanças a registarem um aumento de mil milhões de Euros. Os<br />
depósitos a prazo e à vista aumentaram 7,8 mil milhões de Euros.<br />
O passivo titularizado aumentou 6%, para 190,7 mil milhões de Euros, mantendo a sua<br />
posição como principal fonte de financiamento do Banco. O aumento foi principalmente<br />
induzido pelo Banco-mãe e pelos bancos hipotecários subsidiários.<br />
Aumentámos em 6,3 % o capital subordinado, para 10,5 mil milhões de Euros; embora<br />
o passivo subordinado se tenha expandido, verificou-se simultaneamente uma leve<br />
redução dos certificados de direitos de participação em circulação.<br />
Com a aplicação da IAS 39, foram adicionados dois itens à nossa situação líquida. Por<br />
um lado, o potencial de preços contido na carteira de investimentos e títulos é aqui<br />
revelado; isto fez com que a situação líquida aumentasse 189 milhões de Euros. Por<br />
outro, o resultado do apuramento da cobertura do risco de cash flows está incluído neste<br />
item, com um resultado negativo de 397 milhões de Euros. Em resumo, temos uma<br />
situação líquida de 11,8 mil milhões de Euros, inferior em quase 6% à do ano anterior.<br />
Apesar desta redução, o nosso rácio de capital manteve-se em uns razoáveis 6,2%; o<br />
rácio de capitais próprios foi de 10,3%, portanto superior ao do ano passado.<br />
Gráfico: Clientes do Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />
Em milhões<br />
Um contexto difícil para os bancos<br />
A fraca condição dos mercados e a performance económica pouco favorável deixaram<br />
uma marca bem visível na nossa demonstração de resultados. Contudo ficámos<br />
satisfeitos com o aumento de quase 2% da margem financeira, para 3,6 mil milhões de<br />
Euros. Este aumento foi conseguido embora os nossos activos, ponderados pelo risco,<br />
não fossem superiores aos do ano anterior e em virtude da aplicação pela primeira vez<br />
- 34 -
da IAS 39, não menos de 65 milhões de Euros foram transferidos da margem financeira<br />
para o lucro de operações financeiras.<br />
As provisões reflectem a fragilidade da economia<br />
Em virtude do aumento dos riscos a nível mundial, aumentámos as nossas provisões<br />
para riscos de crédito em mais de um terço, para um total de 927 milhões de Euros.<br />
Dado o total dos empréstimos no balanço, que ascende a 240 mil milhões de Euros, isto<br />
representa um rácio de provisões de 0,39%; mas este é ainda um nível favorável não<br />
sendo superior à média dos últimos cinco anos. As nossas provisões para as pequenas e<br />
médias empresas na Alemanha foram aumentadas consideravelmente, e particularmente<br />
para empresas com um volume anual de negócios inferior a 50 milhões de Euros. A<br />
provisão para cobranças duvidosas mais do que duplicou; o seu aumento deveu-se<br />
também a cobranças domésticas problemáticas que já haviam sido identificadas no<br />
início de 2000, enquanto que, em resultado do vencimento das garantias, foi reposto um<br />
montante inferior de dotações para avaliações.<br />
As provisões fora da Alemanha tiveram igualmente de ser aumentadas, sobretudo nos<br />
EUA e no Sudeste da Ásia. Ao serem constituídas as provisões para risco-país, foram<br />
devidamente considerados os acontecimentos na Argentina, onde a nossa exposição é<br />
pequena, e foram também aumentadas as provisões para a Indonésia. Contudo, em<br />
virtude do reconhecimento antecipado de problemas, o Banco não foi afectado, ou foi-o<br />
apenas marginalmente, pelos espectaculares desaires internacionais de 2001.<br />
Tabela: Participações do <strong>Commerzbank</strong> no sector não-financeiro<br />
5% do capital e mais, em 31 de Dezembro de 2001.<br />
Alno AG – Pfullendorf/Baden 29,4%<br />
Buderus AG – Wetzlar 10,5%<br />
Heidelberger Druckmaschinen AG – Heidelberg 9,9% 1)<br />
Linde AG – Wiesbaden 10,4%<br />
MAN AG – Munique 6,5% 2)<br />
Sachsenring Automobiltechnik AG – Zwickau 10,0% 2)<br />
1)<br />
detida indirecta e directamente;<br />
2) detida indirectamente<br />
A negociação de títulos reduzida deteriora o resultado de comissões<br />
A fragilidade dos mercados de acções teve um impacto particularmente negativo sobre o<br />
resultado líquido de comissões; em 2000, este resultado havia diminuído quase 17%,<br />
para 2,3 mil milhões de Euros. As comissões da negociação de títulos, que contribuem<br />
ainda com pouco mais de 40% das receitas totais de comissões, diminuíram quase um<br />
- 35 -
terço; na gestão de activos, o resultado líquido de comissões obtido foi 10% inferior.<br />
Em contraste, o desenvolvimento de outros tipos de comissão, particularmente<br />
provenientes de pagamentos, foi encorajador.<br />
O lucro de operações financeiras, que ascendeu a 1,2 mil milhões de Euros, foi 26%<br />
superior ao do ano 2000. O declínio acentuado da negociação das acções foi mais do<br />
que compensado e outros riscos inerentes aos preços foram compensados por uma bem<br />
sucedida negociação do risco de taxa de juro e de produtos derivados. Este item foi<br />
igualmente afectado pela aplicação, pela primeira vez, da IAS 39, pois para além dos<br />
títulos terem de ser reavaliados pelo seu valor justo, surgem os efeitos também<br />
atribuídos aos produtos derivados detidos para gestão global de taxa de juro, que não se<br />
qualificam para efeitos de contabilização de cobertura do risco. Em conformidade com a<br />
IAS 39, estes são registados nas transacções de negociação e não para cobertura do<br />
risco.<br />
Contudo, a aferição das transacções para cobertura do risco reflecte-se no novo item da<br />
demonstração de resultados “Resultado líquido da contabilização da cobertura do risco”,<br />
onde incluímos receitas de 63 milhões de Euros.<br />
O resultado da carteira de investimentos e títulos – anteriormente o resultado de<br />
investimentos financeiros – foi de 219 milhões de Euros. Durante o ano passado, foram<br />
vendidos lotes mais pequenos de acções, principalmente de investimentos não<br />
estratégicos fora da Europa.<br />
Primeiros efeitos da estratégia de redução de custos<br />
Na segunda metade de 2001, as despesas de exploração desenvolveram-se em linha com<br />
as decisões de redução dos custos tomadas no segundo trimestre. Para o total do ano<br />
aumentaram 6,9%, para 5,85 mil milhões de Euros. No final do primeiro semestre, o<br />
aumento ascendia já a uns significativos 17,8%. Se comparadas com o mesmo período<br />
do ano anterior, as despesas de exploração chegaram mesmo a diminuir mais de 2% no<br />
período de Junho a Dezembro. Para o total do ano, as despesas com pessoal<br />
aumentaram simplesmente 2%, para 3,1 mil milhões de Euros, reflectindo sobretudo a<br />
redução das provisões para bónus. Conseguiu-se controlar o aumento de outros custos<br />
de exploração, que ascenderam a 2,22 mil milhões de Euros (+12,5%).<br />
Itens especiais também reduzem os lucros<br />
O saldo negativo de 220 milhões de Euros de outras receitas e despesas incluem uma<br />
série de encargos não recorrentes e especiais. Por exemplo, foram contribuídos mais 51<br />
milhões de Euros, em 2001, para a German Business Foundation Initiative. Foram<br />
igualmente postos de lado 28 milhões de Euros para uma multa da UE, referente a uma<br />
alegada subida de preços provocada pela troca de notas e moedas de divisas da zona<br />
Euro. Contudo, foi apresentada uma objecção – com boas hipóteses de ser bem<br />
sucedida. Por último, os custos da introdução das notas e moedas em Euros e a<br />
consequente conversão das contas também aqui tiveram impacto.<br />
- 36 -
O saldo de todos os itens de receitas e despesas dá origem a resultados de exploração de<br />
325 milhões de Euros.<br />
Contudo, para além dos encargos acima mencionados, existem outros itens<br />
extraordinários que agrupámos em despesas de reestruturação. No total estas<br />
ascenderam a 282 milhões de Euros, dos quais 46 milhões de Euros são provenientes do<br />
encerramento de balcões.<br />
Após dedução destas despesas, o lucro antes de impostos é de 43 milhões de Euros,<br />
comparados com 2.234 milhões de Euros no ano anterior, que incluíam também receitas<br />
(1,2 mil milhões de Euros) da OPV e do aumento de capital do comdirect bank.<br />
Adicionalmente, foram registadas receitas de impostos de 114 milhões de Euros na<br />
demonstração de resultados para o ano 2001. Estas são provenientes dos resultados<br />
negativos transitados. Após dedução dos lucros e perdas atribuíveis a interesses<br />
minoritários, resta um lucro líquido de 102 milhões de Euros.<br />
Apesar da performance não satisfatória dos lucros, será proposto à Assembleia Geral<br />
Anual, do dia 31 de Maio, que seja pago um dividendo mais baixo de 0,40 Euros. O<br />
total de dividendos pagos ascende a 217 milhões de Euros e poderá ser realizado com<br />
base nos demonstrações financeiras individuais do Banco-mãe, elaboradas de acordo<br />
com o HGB. Contudo, nas demonstrações financeiras consolidadas, será necessário<br />
retirar 115 milhões de Euros dos resultados transitados.<br />
Pontos fortes e pontos fracos áreas de negócio individuais<br />
As áreas individuais do Banco desenvolveram-se de forma não uniforme. No nosso<br />
reporte por segmento, a comparação com o ano anterior tornou-se bastante difícil em<br />
resultado da aplicação da IAS 39.<br />
Na Banca de Retalho foi apurado um resultado negativo. Um factor primordial desta<br />
área foi a redução de mais de 300 milhões de Euros de comissões da negociação de<br />
títulos. As provisões foram aumentadas em 29 milhões de Euros.<br />
Na Gestão de Activos foi igualmente registada uma quebra de quase 130 milhões de<br />
Euros nas comissões. Os outros resultados de exploração foram afectados<br />
negativamente por uma maior amortização do goodwill nas subsidiárias. Como na<br />
Banca de Retalho, não se conseguiu obter nesta área um ROE positivo.<br />
O desenvolvimento do segmento dos Clientes Empresa e Instituições continua a ser<br />
encorajador. Os gastos superiores com provisões foram mais do que compensados pelos<br />
fortes aumentos dos lucros, sobretudo da margem financeira. O ROE aumentou 10,8%,<br />
ao mesmo tempo que o rácio custos/proveitos se manteve inalterado em 49,4%.<br />
Estrutura da provisão para riscos de crédito<br />
Grupo <strong>Commerzbank</strong>, em milhões de Euros 2001 2000 1999 1998<br />
Alemanha 555 529 522 395<br />
Estrangeiro 325 148 89 394<br />
Provisão total 47 8 78 92<br />
Provisão líquida total 927 685 689 881<br />
- 37 -
O segmento dos títulos foi particularmente afectado pela fragilidade dos mercados.<br />
Tanto o resultado líquido de comissões como o lucro de operações financeiras foram<br />
inferiores aos do ano anterior. No total foi registado um resultado ligeiramente positivo,<br />
que se traduziu num ROE de 5,3%.<br />
O ano de 2000 foi um ano muito positivo no que diz respeito ao departamento de<br />
tesouraria e câmbios. Na margem financeira, na negociação com risco de taxa de juro,<br />
nas operações cambiais e nos metais preciosos, obtiveram-se resultados mais elevados<br />
do que no ano anterior. O ROE é de 58,2% e o rácio custos/proveitos é de 33,1%.<br />
Na Banca Hipotecária, tiveram de ser aceites dotações superiores para avaliações. Como<br />
compensação, a margem financeira foi mais elevada e os resultados de aferição dos<br />
instrumentos financeiros, em conformidade com a IAS 39, foram positivos. Com um<br />
ROE de pouco mais de 18,4%, o rácio custos/proveitos de 20,6% foi bastante favorável.<br />
No segmento de “Outros/Consolidação”, é de notar a margem financeira negativa de<br />
799 milhões de Euros. Isto inclui, sobretudo, os custos de financiamento dos nossos<br />
investimentos estratégicos.<br />
Não podemos ficar satisfeitos com um ROE total de 0,9% para o Grupo e um rácio<br />
custos/proveitos de 82,4%. Contudo, estamos confiantes de que as muitas medidas<br />
estruturais e a nossa concentração estratégica nos permitirão atingir uma melhoria<br />
acentuada no presente ano.<br />
A <strong>Commerzbank</strong> Foundation em 2001<br />
A <strong>Commerzbank</strong> Foundation foi criada em 1970 por ocasião do 100º aniversário do<br />
Banco. O seu capital inicial de 5 milhões de DM foi aumentado por várias vezes e<br />
duplicado para 40 milhões de DM quando o Banco celebrou o seu 125º aniversário. Em<br />
Dezembro de 2000, foi novamente aumentado em 5 milhões de Euros. No total, o<br />
capital da Fundação, incluindo reservas, ascende a mais de 26 milhões de Euros.<br />
Em 2001, a Fundação registou o seu maior nível de apoio a projectos, doando um total<br />
de 1,235,500 Euros. O seu apoio financeiro distribui-se pelas seguintes áreas:<br />
Gráfico - Volume de apoio da <strong>Commerzbank</strong> Foundation em 2001 – em milhares<br />
de Euros<br />
Monumentos históricos e ambiente – 146<br />
- 38 -
Patrocínio à cultura – 250,5<br />
Igrejas, caridade e saúde – 121<br />
Formação vocacional, de base e outra – 33,5<br />
Universidades – 386<br />
Instituições de Pesquisa – 286,5<br />
Resultados Trimestrais<br />
Para o ano de 2001*<br />
Em milhões de Euros 1º 2º 3º 4º Total ano<br />
trimestre trimestre trimestre trimestre<br />
Margem financeira 905 929 859 888 3.581<br />
Provisão para riscos de crédito -152 -177 -242 -356 -927<br />
Margem financeira após provisões 753 752 617 532 2.654<br />
Resultado líquido de comissões 613 603 569 482 2.267<br />
Resultado líquido da contabilização da cobertura do risco 2 11 15 35 63<br />
Lucro de operações financeiras 312 290 58 537 1.197<br />
Resultado líquido da carteira de investimentos e títulos<br />
(disponíveis para venda)<br />
129 50 -74 114 219<br />
Despesas de exploração 1.430 1.479 1.459 1.487 5.855<br />
Outros resultados de exploração -56 19 -5 -178 -220<br />
Resultados de exploração antes de despesas de<br />
reestruturação<br />
323 246 -279 35 325<br />
Despesas de reestruturação - - - 282 282<br />
Resultados de exploração após despesas de reestruturação 323 246 -279 -247 43<br />
Despesas extraordinárias - - - - -<br />
Lucro antes de impostos 323 246 -279 -247 43<br />
Impostos sobre lucros 120 92 -104 -222 -114<br />
Lucro depois de impostos 203 154 -175 -25 157<br />
Lucro/perda atribuível a interesses minoritários -27 -28 -16 16 -55<br />
Lucro líquido 176 126 -191 -9 102<br />
*) Em virtude da aplicação da IAS 39 pela primeira vez, os valores trimestrais não são idênticos aos dos relatórios<br />
intercalares de 2001.<br />
Para o ano de 2000<br />
Em milhões de Euros 1º 2º 3º 4º Total ano<br />
trimestre trimestre trimestre trimestre<br />
Margem financeira 757 939 950 870 3.516<br />
Provisão para riscos de crédito -141 -115 -141 -288 -685<br />
Margem financeira após provisões 616 824 809 582 2.831<br />
Resultado líquido de comissões 751 672 652 649 2.724<br />
Lucro de operações financeiras 360 240 151 198 949<br />
Resultado de investimentos financeiros 67 4 93 -84 80<br />
Despesas de exploração 1.198 1.272 1.383 1.624 5.477<br />
Outros resultados de exploração 2 832 196 97 1.127<br />
Resultados de exploração 598 1.300 518 -182 2.234<br />
Perdas extraordinárias - - - - -<br />
Lucro antes de impostos 598 1.300 518 -182 2.234<br />
Impostos sobre lucros 217 557 157 -108 823<br />
Lucro depois de impostos 381 743 361 -74 1.411<br />
Lucro/perda atribuível a interesses minoritários -17 -12 -18 -22 -69<br />
Lucro líquido 364 731 343 -96 1.342<br />
- 39 -
BANCA DE RETALHO E GESTÃO DE ACTIVOS<br />
A actividade operacional do Grupo <strong>Commerzbank</strong> decompõe-se em duas divisões; esta<br />
estrutura baseia-se nos nossos grupos de clientes. Na divisão da Banca de Retalho e da<br />
Gestão de Activos – com resultados medíocres em 2001 – é dada ênfase ao<br />
investimento e acumulação de activos que se foi tornando cada vez mais importante nos<br />
últimos anos.<br />
Departamento da Banca de Retalho<br />
A conjuntura difícil influenciou o crescimento<br />
Após cinco anos de crescimento acentuado dos preços nos mercados de títulos<br />
internacionais, as acções, atravessaram, pela primeira vez após a crise do petróleo nos<br />
anos 70, dois anos definitivamente negativos, 2000 e 2001. Com a redução das taxas de<br />
juro e uma inflação marginal, mas com revisões de lucros e valorizações de empresas<br />
em larga escala, os mercados perderam quase totalmente a confiança. Em resultado, os<br />
lucros da negociação de títulos diminuíram consideravelmente, o que não pôde ser<br />
compensado por uma bancassurance mais forte e empréstimos. Isto torna-se bastante<br />
claro ao verificarem-se as comissões recebidas pela Banca de Retalho que diminuíram<br />
26% face ao ano anterior. Com base no nosso programa CB21 cujos objectivos são<br />
aumentar os lucros e intensificar a ofensiva de redução de custos, lançada no segundo<br />
trimestre de 2001, cremos que no futuro os resultados irão melhorar significativamente.<br />
Departamento da Banca de Retalho<br />
Capital imobilizado (milhões de €)<br />
2001<br />
1.380<br />
ROE -5,2%<br />
Rácio custos/proveitos 102,0%<br />
Ingredientes do sucesso: aconselhamento geral e informação rápida<br />
A situação do mercado descrita anteriormente afectou seriamente os activos de muitos<br />
dos clientes. Por exemplo, o volume de contas de custódia detido pelos nossos balcões<br />
diminuiu de 61 mil milhões de Euros no final de 2000, para 54 mil milhões de Euros no<br />
final do ano passado. Para nós, isto será mais um incentivo para continuarmos a<br />
melhorar a qualidade do nosso aconselhamento e os sistemas de informação. Em virtude<br />
da existência de melhores modelos de aconselhamento e da implantação do corretor de<br />
informação, um sistema para fornecer uma informação rápida sobre os mercados,<br />
empresas e títulos, podemos oferecer aos nossos clientes informações importantes para<br />
que possam tomar decisões relevantes relativamente aos seus activos. Assim,<br />
acreditamos estar bem equipados para podermos ter um ano mais favorável no mercado<br />
de títulos e para satisfazermos ainda mais os nossos clientes, aumentando a sua<br />
fidelização ao Banco.<br />
- 40 -
Gerámos um montante recorde de 1,5 mil milhões de Euros para os nossos fundos<br />
imobiliários abertos, Haus-Invest. Isto contribuiu de forma notável para o sucesso deste<br />
fundo no ano passado, quando conseguiu atrair 25% do total de receitas recebidas<br />
registadas por todos os fundos imobiliários oferecidos ao público na Alemanha. O<br />
Haus-Invest gere activos num total de 7,1 mil milhões de Euros, estando 6,2 mil<br />
milhões de Euros investidos em bens imobiliários. É notável que, entretanto, 74% de<br />
tais bens imobiliários se situem fora da Alemanha, e que tenha conseguido um<br />
rendimento excelente superior a 6%, grande parte do qual está isento de impostos.<br />
Tabela: O departamento da Banca de Retalho inclui:<br />
comdirect bank AG – Quickborn 58,7%<br />
CFM Commerz Finanz Management GmbH – Frankfurt am Main 100,0%<br />
Commerz Service Gesellschaft für Kundenbetreuung mbH – Essen 100,0%<br />
COMMERZ PARTNER Beratungsgesellschaft für Vorsorge- und<br />
Finanzprodukte mbH – Frankfurt am Main<br />
- 41 -<br />
100,0%<br />
Em 2000 foram tomadas medidas para se iniciar a distribuição dos fundos oferecidos<br />
por terceiros seleccionadas. O lançamento com sucesso do fundo de fundos “Best-in-<br />
One World” e o fornecimento de ferramentas de aconselhamento para ajudarem os<br />
clientes a escolher os melhores fundos de investimento com base em critérios definidos<br />
merecem especial destaque.<br />
Para que as necessidades dos diferentes grupos (clientes particulares, empresas e<br />
clientes do private banking) sejam satisfeitas não só modificámos e alargámos a nossa<br />
gama de produtos, mas começámos igualmente a aumentar o número de balcões já<br />
existentes - por exemplo no segmento em crescimento do private banking.<br />
Gestão de custos rigorosa e eficiência melhorada<br />
Foram tomadas várias medidas para se conseguir uma melhoria sustentada dos<br />
resultados.<br />
Depois de se ter concentrado ainda mais a rede de balcões, transformado os escritórios<br />
em centros de aconselhamento, pontos de serviço ou centros de venda de bens<br />
imobiliários, teremos uma presença a nível nacional que consistirá em 725 escritórios<br />
no final de 2002. Isto inclui a decisão de serem encerradas 30 lojas <strong>Commerzbank</strong> em<br />
centros comerciais por toda a Alemanha. Embora bem sucedido no início, este modelo<br />
não proporcionou lucros adequados a médio e longo prazo.<br />
Todas estas medidas irão ajudar a reduzir os custos e a aumentar a eficiência de<br />
transacções com os clientes particulares, sem negligenciar as necessidades dos clientes e<br />
o seu grau de satisfação. Isto será conseguido sobretudo através da integração em rede<br />
de todos os canais de comunicação com os nossos clientes.
Tabela: Banca online cada vez mais popular<br />
Banco-mãe, número de utilizadores<br />
A importancia da Internet<br />
O aumento para mais de 420.000 do número de clientes online – sem o comdirect – com<br />
a expansão consequente de transacções online foi muito satisfatório. Reflectindo esta<br />
tendência dinâmica, este ano será lançado um novo segmento importante na gama de<br />
produtos multicanal do <strong>Commerzbank</strong> para os nossos clientes: o balcão Internet. A<br />
partir de meados de 2002, os clientes encontrarão igualmente um cada vez maior<br />
número de serviços do balcão na Internet, em www.commerzbanking.de. Uma vez que<br />
os canais de distribuição vão ser ligados entre eles, será cada vez mais prático para os<br />
clientes usarem os serviços do <strong>Commerzbank</strong> através do balcão, do telefone ou da<br />
Internet, conforme preferirem.<br />
Do extracto de conta até ao aconselhamento qualitativo, o nosso centro de atendimento<br />
de chamadas em Essen oferece uma gama completa de serviços, sete dias por semana,<br />
praticamente 24 horas por dia. Na banca telefónica, o número de participantes aumentou<br />
em 100.000, para 570.000, e o número de contactos aumentou 14%, para 2,3 milhões.<br />
Banco-mãe: Actividades que envolvem clientes particulares<br />
Valores no final do ano 2001 2000 1999 1998<br />
Clientes particulares 3.925.800* 3.754.600 3.596.700 3.490.700<br />
Contas de custódia 1.312.000 1.397.200 1.165.100 1.070.300<br />
*) Incluindo clientes do Cartão TUI<br />
O SparCard, um cartão muito popular<br />
Desde de Setembro de 2000 que oferecemos aos nossos clientes o SparCard<br />
<strong>Commerzbank</strong> que foi muito bem recebido por todas as idades. No final de 2001 já<br />
havíamos emitido cerca de 250.000 Sparcards para os clientes, que oferece muitas<br />
vantagens se comparado com a caderneta de poupança tradicional. Por exemplo, com o<br />
SparCard é possível o acesso às contas de poupança, em todo o mundo, de praticamente<br />
todas as ATM’s e portanto não dependente do horário de abertura dos balcões. Em<br />
- 42 -
consequência, as esperas longas ao balcão tornaram-se um facto do passado e a nossa<br />
secção de serviços pode satisfazer os desejos dos clientes ainda mais rapidamente. O<br />
SparCard não só fornece os extractos de contas de poupança aos clientes mas também o<br />
acesso a resumos das suas finanças pessoais e informação sobre as contas de custódia a<br />
partir de todas as impressoras de extractos do <strong>Commerzbank</strong>.<br />
Exploração das áreas de crescimento<br />
Para além da expansão acima descrita dos nossos serviços de aconselhamento a<br />
investimentos, com base nos quais tencionamos aumentar as nossas quotas de mercado<br />
substancialmente nos próximos anos, vamos aumentar as nossas actividades na área de<br />
bancassurance e de financiamento de bens imobiliários.<br />
Bancassurance - produtos para a reforma<br />
Em 2001, o <strong>Commerzbank</strong> concentrou-se na intensificação da cooperação com a AMB<br />
Generali Holding AG. No final de 2005, como parte de um novo modelo de<br />
distribuição, cerca de 850 especialistas da nossa subsidiária comum irão oferecer nos<br />
nossos balcões aos clientes aconselhamento de seguros e de produtos de poupança para<br />
a habitação. As operações destes centros de bancassurance foram lançadas no dia 1 de<br />
Maio de 2001. No final do ano 100 especialistas do Commerz Partner<br />
Beratungsgesellschaft für Vorsorge- und Finanzprodukte mbH, já estavam activos.<br />
Para além de ter formado esta organização de especialistas, o <strong>Commerzbank</strong> iniciou, em<br />
Maio, um programa elaborado para apresentar o Banco como parceiro eficiente e<br />
criador de produtos para a reforma que inclui uma promoção do governo (o chamado<br />
plano Riester). Ao introduzir o nosso “relatório de produtos para a reforma”, iniciámos<br />
um diálogo a longo prazo com os nossos clientes. O aconselhamento completo, com<br />
base em PC’s, ajuda-os na sua busca de soluções individuais para situações complexas<br />
no que respeita à reforma e engloba o novo plano de apoio do governo. No Outono<br />
acrescentámos dois planos de seguros de pensões à nossa gama de produtos, que<br />
satisfazem as exigências da lei Alemã relevante e que entretanto foram oficialmente<br />
certificados. Oferecemos uma variante ligada a fundos e uma tradicional. No final do<br />
ano completámos a nossa gama com uma solução apenas baseada em fundos. Os novos<br />
negócios obtidos com apólices de seguros foram superiores em 40% aos do ano<br />
anterior.<br />
Em virtude do declínio da actividade de financiamento de bens imobiliários, as vendas<br />
de planos de poupança para aquisição de habitação foram inferiores ao previsto. No<br />
entanto, os resultados ultrapassaram os do ano anterior em 30%.<br />
O volume do negócio de banca que os nossos parceiros angariaram a nosso favor<br />
aumentou 60%. Este ganho foi sobretudo devido à Deutsche Vermögensberatung, que<br />
no ano de 2000 quase duplicou a sua participação em novas actividades que envolvem o<br />
crédito à habitação concedido pelo <strong>Commerzbank</strong> ou pelas suas subsidiárias.<br />
- 43 -
Para ser ainda mais eficiente na resposta e soluções das questões e desejos dos nossos<br />
clientes, no que diz respeito ao crédito à habitação, foram instalados centros<br />
imobiliários nas principais aglomerações de distritos urbanos na Alemanha em meados<br />
de 2001. Em conclusão, os nossos clientes terão 40 destes centros à sua disposição em<br />
meados de 2002.<br />
Apesar das difíceis condições do mercado o comdirect continua a ser bem sucedido<br />
A actividade central do comdirect bank AG, a corretagem online, continua a ser um<br />
modelo com sucesso. Apesar da redução da actividade económica no ano 2001, a<br />
empresa obteve um resultado positivo nas suas actividades correntes na Alemanha. Para<br />
além disso, o comdirect adquiriu quase 70.000 novos clientes no período em análise e,<br />
com cerca de 649.000 clientes dentro do grupo, manteve a sua posição de liderança na<br />
indústria.<br />
O site na web do comdirekt continua a ter a melhor reputação entre os utilizadores da<br />
Internet na Alemanha. Com quase 160 milhões de impressões de páginas e 50 milhões<br />
de visitas por mês, continua isolado na sua posição de principal portal financeiro na<br />
Alemanha.<br />
A fim de combater a diminuição nas comissões, causada pela queda do mercado de<br />
títulos, o comdirekt decidiu implementar um programa de redução de custos ambicioso.<br />
Isto afectou igualmente a área de pessoal. A introdução de reduções voluntárias do<br />
horário de trabalho e o trabalho com horário reduzido foram sinais óbvios para os<br />
colaboradores de que o comdirekt estava a reagir com responsabilidade e que tinha<br />
assumido um papel activo para garantir que os postos de trabalho dos seus<br />
colaboradores fossem seguros a longo prazo. Simultaneamente, conseguiu reduzir o seu<br />
quadro de pessoal sem ter que proceder a despedimentos – apenas através da imposição<br />
imediata de congelamento de recrutamento e de uma normal rotação dos colaboradores.<br />
Na Europa, o comdirekt concentrar-se-á totalmente, no futuro, nos mercados nos quais<br />
já está bem posicionado: a Alemanha e o Reino Unido. O desenvolvimento da<br />
actividade em França e na Itália, no ano de 2000, não conseguiu atingir os objectivos<br />
propostos e satisfazer as expectativas. Como já não seria possível atingir o ponto de<br />
equilíbrio no prazo estabelecido, decidiu-se vender estas duas subsidiárias. O custo da<br />
venda – um valor na ordens das dezenas de milhões – está incluído nas despesas de<br />
reestruturação.<br />
Perspectivas globais positivas<br />
Acreditamos estar bem equipados para, no futuro, obtermos um crescimento dos lucros<br />
na área da Banca de Retalho ao concentrarmo-nos sistematicamente – também com<br />
novas ideias - nas necessidades dos nossos clientes.<br />
- 44 -
Departamento de Gestão de Activos<br />
Departamento de Gestão de Activos<br />
Capital imobilizado (milhões de €)<br />
2001<br />
474<br />
ROE -4,4%<br />
Rácio custos/proveitos 142,1%<br />
Concentração na Europa<br />
O <strong>Commerzbank</strong> gere activos de 124,2 mil milhões de Euros no final de 2001, a nível<br />
mundial. As suas 15 empresas europeias geraram mais de 75% do volume total da<br />
gestão de activos. No futuro, a concentração na Europa será ainda maior. Nesta região<br />
estamos muito bem posicionados e conseguiremos beneficiar das perspectivas de lucros<br />
positivos para os gestores de activos.<br />
Nova orientação estratégica<br />
Em meados de 2001 foi introduzida uma nova orientação para as nossas estruturas de<br />
marketing e distribuição europeias. A ênfase era na criação de uma mais forte<br />
orientação para o cliente através de uma abordagem integrada, não baseada em produtos<br />
individuais, e uma distribuição adequada a grupos-alvo. Em toda a Europa, as<br />
actividades de distribuição estão a ser divididas em área de actividade para clientes<br />
institucionais e para a Banca de Retalho, permitindo que sejam tomadas medidas de<br />
marketing específicas por país e a promoção para a distribuição dos produtos além<br />
fronteiras. A este respeito, foi formada uma nova estrutura de gestão, o Comité de<br />
Gestão de Activos, a fim de simplificar as linhas de reporte.<br />
Uma forte presença na Alemanha<br />
A nossa subsidiária de fundos para o retalho, ADIG, manteve o seu 5º lugar no sector de<br />
investimentos alemão com uma quota de mercado de 6,8%. Apesar da situação difícil<br />
do mercado de capitais, as receitas líquidas de fundos foram ligeiramente positivas,<br />
atingindo os 0,3 mil milhões de Euros. No final de 2001, tinha 24,7 mil milhões de<br />
activos sob gestão, face aos 27,3 mil milhões em 2000.<br />
A ADIG conta com receitas significativas, provenientes dos seus novos produtos na<br />
área de planos particulares de poupança para a reforma a com o apoio do governo, o<br />
chamado Plano de Pensões para a Reforma Riester. Com os seus produtos já<br />
certificados, a ADIG poderá vir a tornar-se uma das três principais empresas de<br />
investimentos na área de produtos para a reforma.<br />
Através da criação do ebase, o European Bank for Fund Services GmbH, a ADIG<br />
estabeleceu uma nova plataforma de liquidação onde as unidades de participação dos<br />
- 45 -
fundos de diferentes empresas de investimento poderão ser detidas numa única conta de<br />
custódia. Desta forma, estamos a dar uma resposta rápida às exigências mais rigorosas<br />
de serviço feitas pelos clientes e por parceiros para a distribuição.<br />
A nossa subsidiária alemã para fundos não oferecidos ao público, o <strong>Commerzbank</strong><br />
Investment Management GmbH (Commerzinvest) lançou 37 novas carteiras, no ano<br />
passado, com um volume global de aproximadamente 2 mil milhões de Euros. Em<br />
consequência, um total de 421 fundos especiais, com um volume de 29,1 mil milhões de<br />
Euros, estavam a ser geridos no final de 2001. Mais 1,2 mil milhões de Euros foram<br />
adicionados aos fundos não oferecidos ao público já existentes. Além disso, cerca de<br />
1.000 pequenos e médios investidores institucionais haviam já investido em doze<br />
fundos de investimento do <strong>Commerzbank</strong>, com um valor global de 1,1 mil milhões de<br />
Euros no final de 2000.<br />
Em Dezembro último, o Commerz International Capital Management GmbH (CICM),<br />
que servia principalmente investidores institucionais estrangeiros, foi integrado no<br />
Commerzinvest, ficando o último a gerir activos num total de 33,7 mil milhões de Euros<br />
no final de 2001.<br />
Subsidiárias estrangeiras bem sucedidas<br />
A nossa subsidiária francesa Caisse Centrale de Réescompte (CCR), especializada em<br />
fundos do mercado monetário, aumentou os activos que gere em cerca de 10% com base<br />
numa comparação anual. Isto deveu-se a uma maior procura por produtos do mercado<br />
monetário à qual se juntou uma performance bastante favorável dos fundos. Além disso,<br />
a CCR conseguiu fortalecer a sua presença ainda mais no mercado europeu, não só com<br />
produtos de capital baseados numa abordagem do valor mas também com investimentos<br />
alternativos.<br />
O Jupiter International Group plc terminou o ano com mais de 18 mil milhões de<br />
activos sob gestão. Expandiu a sua actividade que envolve fundos para cobertura do<br />
risco inovadores e fundos de fundos. Além do mais, foi lançado o Jupiter Global Activ<br />
Fund SICAV, um fundo de fundos, com carteiras com uma gestão activa, que está<br />
disponível nos principais países europeus.<br />
Após um único ano de operações, a Afina, com sede em Madrid, confirmou a sua<br />
posição no mercado espanhol, atingindo o ponto de equilíbrio mais cedo do que o<br />
esperado. No final de 2001, geria activos de 400 milhões de Euros.<br />
- 46 -
Gestão de Activos<br />
Grupo <strong>Commerzbank</strong>, no final de 2001<br />
Estrutura dos investidores Estrutura regional dos investimentos<br />
Fundos oferecidos ao público e<br />
clientes da Banca de Retalho – 36%<br />
América/Ásia/Pacífico – 43%<br />
Investidores institucionais – 64% Europa – 57%<br />
A Pentor, a corretora adquirida no início do ano, foi integrada com sucesso e contribuirá<br />
para o crescimento do segmento do Private Banking. Além disso, a Afina tornou-se<br />
activa na América Latina. Espera-se também um crescimento considerável da área de<br />
actividade de clientes institucionais. No final de 2002, o volume de activos deverá<br />
duplicar para mil milhões de Euros.<br />
O <strong>Commerzbank</strong> Asset Management Italia, criado em 2000, gere aproximadamente 520<br />
milhões de Euros para mais de 7.300 clientes. Com a sua rede nacional de consultores<br />
financeiros e 25 centros de private banking, está agora posicionado como uma das cinco<br />
maiores organizações, em Itália, em termos de receitas líquidas.<br />
Actividades nos EUA e na Ásia<br />
A nossa gestora de fundos, Martingale Asset Management, geria mil milhões de Euros<br />
no final do ano. Dado o interesse crescente numa abordagem de investimentos orientada<br />
para o valor, aguardamos que cresça ainda mais em 2002. A Montgomery Asset<br />
Management, em São Francisco, registou uma diminuição de 2,7 mil milhões de USD<br />
para 7,5 mil milhões de USD dos seus activos sob gestão no ano passado. Durante este<br />
período, a empresa reduziu as suas despesas de exploração e despediu 20% dos seus<br />
colaboradores. Para este ano, a Montgomery prevê que a distribuição de produtos de<br />
investimento alternativos gere receitas crescentes. Como parte da nossa focalização na<br />
Europa, tencionamos incorporar a Montgomery numa nova parceria estratégica<br />
transatlântica.<br />
Na Ásia, concentrar-nos-emos, cada vez mais, nas actividades de distribuição. As sete<br />
unidades existentes serão sistematicamente usadas como canais de distribuição tanto<br />
para os produtos da gestão de activos e do private banking como para os produtos de<br />
trust. Em resumo, com uma maior actividade na distribuição, os activos sob gestão<br />
deverão aumentar para mil milhões de Euros no final do ano, e para 3 mil milhões de<br />
- 47 -
Euros no final do ano 2005. Tencionamos igualmente utilizar as oportunidades de<br />
crescimento externo, tais como acordos de cooperação para a distribuição e alianças<br />
estratégicas. Como já não consideramos a Ásia como um ponto importante para a<br />
produção, a base de custos nesta região será substancialmente reduzida.<br />
A progressão da consolidação<br />
Na ADIG, algumas secções das actividades de gestão de carteiras que eram<br />
anteriormente independentes, o Commerzinvest e a CICM, foram, juntamente com o<br />
respectivo departamento de investigação, agrupadas para formar o Commerz Asset<br />
Managers GmbH (CAM) no início do ano passado.<br />
Com esta integração, conseguimos satisfazer as necessidades dos nossos clientes no que<br />
diz respeito à qualidade e inovação dos produtos. Na primeira metade de 2002,<br />
tencionamos completar a integração de toda a nossa gestão de carteiras na CAM e a<br />
simplificação da gama de produtos.<br />
Em meados de 2001, juntámos as nossas actividades de gestão de activos na Ásia sob<br />
uma única entidade, o Commerz Asset Management Asia Pacific em Singapura. A<br />
escolha de Singapura torna possível uma resposta rápida às alterações do mercado,<br />
permite-nos reduzir a nossa estrutura de gestão e garante a focalização, acima<br />
mencionada, na distribuição juntamente com medidas ambiciosas de redução de custos.<br />
No encerramento do ano 2000, dissolvemos o Commerz Asset Management (Czech)<br />
com sede em Praga durante o processo de concentração; as contas de custódia existentes<br />
foram transferidas para a nossa filial em Praga.<br />
Todas estas medidas são implementadas para que se possa fazer o uso sistemático de<br />
sinergias potenciais e reduzir significativamente os custos. O processo de consolidação<br />
que foi iniciado será continuado; por esta razão, esperamos que este ano registe uma<br />
significativa melhoria dos lucros.<br />
As unidades de Gestão de Activos do Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />
Europa<br />
ADIG Allgemeine Deutsche Investment-Gesellschaft mbH - Munique/Frankfurt a. M. -<br />
95,8% 2)<br />
Commerz Asset Managers GmbH – Frankfurt am Main – 100,0% 2)<br />
<strong>Commerzbank</strong> Investment Management GmbH – Frankfurt am Main – 100,0% 2)<br />
ebase European Bank for Fund Services GmbH – Munique –100,0% 2)<br />
ADIG-Investment Luxemburg S.A. – Luxemburgo –99,0% 1)<br />
AFINA Bufete de Socios Financieros, S.A. – Madrid –48,7%<br />
Caisse Centrale de Réescompte, S.A. – Paris – 92,1%<br />
CICM Fund Management Ltd. – Dublin –100,0% 2)<br />
Commerz Asset Management Italia S.p.A. - Roma – 100,0%<br />
<strong>Commerzbank</strong> Europe (Ireland) – Dublin –40,0%<br />
<strong>Commerzbank</strong> International S.A.- Luxemburgo – 100,0% 2)<br />
- 48 -
<strong>Commerzbank</strong> (Switzerland) Ltd – Zurique - 100,0% 2)<br />
Hispano <strong>Commerzbank</strong> (Gibraltar) Ltd. – Gibraltar – 50,0%<br />
Jupiter International Group plc – Londres - 100,0% 2)<br />
SKARBIEC TFI S.A. – Varsóvia – 100,0% 2)<br />
Ásia<br />
Capital Investment Trust Corporation – Taipei – 24,0% 1)<br />
Commerz Advisory Management Co. Ltd. – Taipei – 100,0%<br />
<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Asia Ltd. - Singapura – 100,0% 2)<br />
<strong>Commerzbank</strong> (South East Asia) Ltd. – Singapura - 100,0%<br />
Commerz International Capital Management (Japan) Ltd. – Tóquio – 100,0% 2)<br />
<strong>Commerzbank</strong> International Trust (Singapore) Ltd. – Singapura – 100,0% 1)<br />
KEB Commerz Investment Trust Management Co. Ltd. – Seul – 45,0%<br />
EUA<br />
Martingale Asset Management L.P. – Boston – 59,5% 2)<br />
Montgomery Asset Management, LLC – São Francisco – 98,7%<br />
1) O Banco-mãe detém parte da participação indirectamente<br />
2) O Banco-mãe detém a participação indirectamente<br />
- 49 -
A BANCA DE EMPRESAS E DE INVESTIMENTO<br />
Na divisão da Banca de Empresas e de Investimento, parcialmente reestruturada, todas<br />
as relações de negócio com empresas e instituições estão reagrupadas, bem como as<br />
secções de negociação e produtos e o negócio imobiliário.<br />
Com o objectivo de criar responsabilidades bem definidas e de concentrar<br />
especializações, os departamentos da Banca de Empresas, de Empresas Multinacionais e<br />
de Instituições Financeiras, orientados para os clientes, estão sob a alçada de um único<br />
membro do Conselho de Administração desde o início do ano. O âmbito da Banca de<br />
Empresas foi alargado a toda a Europa, continuando as Empresas Multinacionais e as<br />
Instituições Financeiras activas a nível mundial. Simultaneamente, desde o início do ano<br />
e pela primeira vez, tivemos membros do Conselho regional para supervisionarem as<br />
relações com os clientes: quatro na Alemanha, dois em países europeus, um na América<br />
e outro na Ásia.<br />
Departamento da Banca de Empresas<br />
A nova estrutura introduz também uma alteração de paradigma relativamente a linhas de<br />
reporte bem definidas e contínuas. Com esta orientação actual, estamos a fortalecer<br />
substancialmente a distribuição ao mesmo tempo que monitorizamos sistematicamente<br />
os riscos comerciais e os objectivos ambiciosos para os rendimentos. A nossa forte<br />
orientação para o cliente como um banco de relações é sublinhada:<br />
• pela expansão sustentada dos nossos serviços e financiamento modernos através de<br />
um sistema de distribuição descentralizado com uma cobertura nacional alargada,<br />
• pela combinação da distribuição sectorial e regional para os nossos principais<br />
clientes, incorporando especialistas principalmente da banca de investimentos e<br />
• por uma gama de produtos orientados para um grupo-alvo e serviços de<br />
aconselhamento profissional para os planos das empresas e questões estratégicas.<br />
Banca de Empresas e Instituições<br />
2001<br />
Capital imobilizado (milhões de 5.755<br />
€)<br />
ROE 10,8%<br />
Rácio custos/proveitos 49,4%<br />
Queremos assegurar que as oportunidades de negócio para produtos da Banca de<br />
Investimento sejam melhor exploradas, particularmente no que diz respeito a PME’s<br />
maiores, através da colaboração conjunta da Banca de Empresas e Investimento. Aqui<br />
temos uma grande vantagem em virtude do contacto bastante próximo dos balcões com<br />
os clientes e do apoio dos especialistas da banca de investimento da sede.<br />
- 50 -
As empresas multinacionais são seguidas numa base sectorial<br />
O departamento das Empresas Multinacionais está organizado num total de 17 sectores.<br />
Cerca de 200 empresas alemãs e estrangeiras, com um volume de negócios anual de<br />
mais de 5 mil milhões de Euros, são seguidas directamente pelo membro do Conselho<br />
de Administração responsável pela indústria relevante, a fim de garantir uma relação<br />
próxima de confiança entre o cliente e o banco a nível da Administração.<br />
O portal da Internet Mittelstand<br />
Com início em meados do ano, iremos oferecer às PME’s um portal na Internet. Ao<br />
integrarmos funções chave tais como gestão de contas, transacções de pagamentos e de<br />
investimentos, estamos a disponibilizar o acesso a estes produtos bancários<br />
independentemente dos horários de funcionamento dos escritórios. Simultaneamente,<br />
queremos dar aos utilizadores deste portal da Internet acesso a informação sectorial e<br />
financeira valiosa, bem como às últimas notícias e aos preços das acções. Criaremos<br />
valor acrescentado ao trabalharmos com parceiros externos seleccionados que<br />
completarão a gama de serviços do portal com produtos relacionados com os produtos<br />
bancários.<br />
Um sector público cada vez mais importante<br />
Para o sector público, que é servido pela Banca de Empresas, oferecemos igualmente<br />
soluções adaptadas ao mesmo – com uma resposta encorajadora. Por exemplo, os<br />
nossos especialistas desenvolvem propostas para a gestão activa da dívida por parte dos<br />
municípios e das empresas de serviços municipalizados. Temos produtos da banca de<br />
investimentos e de corporate-finance para oferecer às comunidades nas quais a<br />
liberalização progride rapidamente.<br />
Aguarda-se um crescimento dinâmico dos planos de pensões das empresas<br />
As novas disposições legais para melhorar os planos de pensões das empresas estão a<br />
fazer com que muitas empresas modifiquem e ajustem os seus modelos actuais.<br />
Juntamente com parceiros profissionais, o <strong>Commerzbank</strong> oferece aconselhamento a<br />
todas as questões relacionadas com a gestão de planos de reforma. A focalização é sobre<br />
soluções integradas e não produtos isolados. A nossa gama cobre:<br />
• planos de pensões para a empresa<br />
• modelos de fundos organizados pelos empregadores para a reforma dos empregados<br />
• financiamento de modelos de horário flexível e protecção contra a falência<br />
Juntamente com Höfer Vorsorge-Management GmbH & Co. KG formámos o Pensor<br />
Pensionsfonds AG, que garantirá sobretudo às PME’s as vantagens da provisão para a<br />
reforma profissional e com preços razoáveis para os seus colaboradores, tornando<br />
- 51 -
também possível a transferência das mesmas provisões para pensões que são registadas<br />
no balanço.<br />
Financiamento estruturado<br />
A tendência positiva continuou no financiamento à exportação a médio e longo prazo.<br />
Apesar da situação económica difícil, mantivemos segura a nossa posição,<br />
especialmente no financiamento à indústria naval e à aviação.<br />
Na Europa, ganhámos vários contratos como arrangers, em virtude da nossa longa<br />
experiência nas áreas dos transportes, serviços públicos e telecomunicações. Uma<br />
transacção de financiamento inovadora, na Polónia, fez com que nos fosse atribuído o<br />
título “Negócio europeu do ano, na área de transportes” pela imprensa especializada. As<br />
listas de notação externas mostram o <strong>Commerzbank</strong> classificado entre os dez primeiros<br />
bancos, a nível mundial, no financiamento de projectos de centrais eléctricas.<br />
A maior integração da banca de empresas e de investimento permitiu-nos satisfazer as<br />
necessidades em constante alteração dos nossos clientes com produtos criativos de<br />
tesouraria e do mercado de capitais. Com este objectivo em mente, aumentámos o<br />
número de consultores nos nossos balcões.<br />
Novo serviço de apoio ao comércio externo<br />
Para as nossas empresas com bastante actividade no estrangeiro, introduzimos, em<br />
2000, um novo serviço, baseado na Internet, top@doc. Baseado em estudos de casos,<br />
este serviço lida mensalmente com problemas actuais diversos relacionados com cartas<br />
de crédito, cobranças e garantias, fornecendo soluções concretas e recomendações. O<br />
top@doc também possibilita o contacto directo com os nossos especialistas de gestão de<br />
transacções. Este novo produto é complementado por um serviço de correio electrónico,<br />
que permite que os utilizadores potenciais tomem conhecimento do tópico a ser tratado<br />
na altura.<br />
Departamento das Instituições Financeiras<br />
As relações com os bancos internacionais, outras instituições financeiras e países são da<br />
responsabilidade do departamento das Instituições Financeiras. O <strong>Commerzbank</strong> está<br />
bem posicionado nesta área.<br />
Os contactos existentes com cerca de 6.000 bancos em todo o mundo, também nos<br />
permite ajudar os nossos clientes empresa na sua actividade internacional. Mais uma<br />
vez, isto permitiu-nos desempenhar um papel importante na área financeira do comércio<br />
externo alemão, onde temos uma quota de mercado de pouco mais de 16%.<br />
- 52 -
(Gráfico) Distribuição geográfica dos activos ponderados pelo risco em<br />
conformidade com o BIS, Grupo <strong>Commerzbank</strong>, em mil milhões de Euros<br />
Alemanha Europa América Ásia/África<br />
Lançamento do Euro– um desafio especial<br />
Uma das nossas actividades especiais em 2001 foi informar e dar apoio activo aos<br />
nossos clientes – também fora da zona Euro – no que diz respeito à introdução das notas<br />
e moedas em Euros. No total, fornecemos Euros a 90 bancos estrangeiros. Confirmámos<br />
a nossa posição como banco de compensação líder nos sistemas de compensação Euro<br />
Target, EBA e RTGSplus.<br />
Presença mundial<br />
Através das filiais no estrangeiro, das empresas do Grupo, escritórios de representação e<br />
das principais participações no estrangeiro, o <strong>Commerzbank</strong> mantém uma rede de<br />
distribuição global, com uma focalização clara no mercado doméstico, a Europa. Temos<br />
actualmente uma presença directa em 43 países.<br />
Durante a última década, as nossas prioridades estratégicas incluíram a construção de<br />
uma rede de balcões na Europa Central e de Leste. Para complementar as nossas<br />
actividades baseadas no BRE Bank na Polónia e nas unidades de operações na<br />
República Checa, Hungria e Rússia, o <strong>Commerzbank</strong> comprou uma participação,<br />
juntamente com outras instituições financeiras internacionais, no Micro Enterprise Bank<br />
Kosovo. Entretanto, participamos em instituições semelhantes na Jugoslávia, Bulgária e<br />
Geórgia.<br />
No ano passado, as nossas unidades operacionais na Europa Central e de Leste<br />
produziram novamente resultados excelentes. O BRE Bank, onde detemos uma<br />
participação de 50%, é o quinto maior banco cotado da Polónia mas tem a segunda<br />
posição em termos de lucros. O seu ROE é de 16,5% e a sua média tem sido de quase<br />
30% nos últimos cinco anos. O banco provou que, em virtude da sua grande<br />
flexibilidade e boa posição no mercado, pode compensar uma performance menos<br />
- 53 -
positiva de uma área com lucros extra em outras áreas. Um acontecimento<br />
especialmente positivo foi o registado pela sua subsidiária da Internet, mBank, que já<br />
possuía 190.000 clientes no final do ano. O Multibank, que lida com os clientes<br />
pequenas empresas e os clientes de elevado património, surgiu como um novo canal de<br />
distribuição em 2001.<br />
A nossa subsidiária em Budapeste, o <strong>Commerzbank</strong> (Budapest) Rt., quase conseguiu<br />
duplicar o lucro em 2001. O banco oferece actualmente mais serviços às PME’s na<br />
Hungria. Está também activo na Banca de Investimento, agora que as transacções em<br />
florins húngaros foram liberalizadas.<br />
Como parte da consolidação anunciada ao abrigo do projecto CB21, concentrámos<br />
todas as nossas actividades da Ásia fora do Japão, sobretudo de negociação e funções de<br />
TI, no <strong>Commerzbank</strong> Asia-Pacific em Singapura. Para além das medidas já tomadas,<br />
convertemos a filial de Mumbai num escritório de representação e aumentámos a nossa<br />
participação no Bank Finconesia em Jacarta. Reduzimos também substancialmente o<br />
nosso pessoal na Ásia.<br />
Departamento de Títulos<br />
Departamento de títulos<br />
2001<br />
Capital imobilizado (milhões de €) 1.256<br />
ROE 5,3%<br />
Rácio custos/proveitos 103,6%<br />
O departamento de títulos aperfeiçoou ainda mais o seu modelo como banco de<br />
investimento europeu com um alcance global. Com uma presença eficaz nos principais<br />
centros financeiros, construiu a sua actividade passo a passo nos últimos anos,<br />
começando com acções. Subsequentemente foram integradas as áreas de rendimento<br />
fixo e fusões & aquisições. Agora a área de corporate finance tem de ser construída<br />
nesta plataforma global.<br />
Numa conjuntura difícil<br />
Em 2001, as actividades da Banca de Investimento enfrentaram condições de mercado<br />
muito difíceis. As OPV’s foram particularmente afectadas pela fragilidade do mercado<br />
de títulos. Contudo, o desenvolvimento das transacções de obrigações foi<br />
particularmente encorajador. Consideramos o facto da estrutura dos lucros revelar agora<br />
um padrão regional mais equilibrado bastante positivo.<br />
O Mittelstand procura cada vez mais soluções no Mercado de Capitais<br />
O <strong>Commerzbank</strong> oferece às grandes e médias empresas, suas clientes na Alemanha e<br />
noutros locais da Europa, uma vasta e moderna gama de produtos da Banca de<br />
Empresas, acções, obrigações e produtos derivados bem como serviços alargados de<br />
- 54 -
aconselhamento. A abordagem integrada tem como objectivo aumentar<br />
significativamente os lucros.<br />
Entretanto, a nossa unidade da Banca de Investimento foi reconhecida e aceite pelo<br />
mercado. Isto deve-se sobretudo aos seus 190 analistas. No estudo proeminente da Extel<br />
sobre análise das acções europeias, foi atribuído um favorável nono lugar à nossa<br />
equipa. Para cada uma das categorias - títulos com activos subjacentes, serviços de<br />
suporte, produtos estruturados e produtos permutáveis, análise quantitativa e análise<br />
técnica das obrigações - conseguimos obter um primeiro lugar.<br />
Apesar da fragilidade acentuada do Neuer Markt e dos outros mercados de títulos<br />
europeus, conseguiu-se uma performance bastante positiva no mercado de acções.<br />
Acreditamos, portanto, estar bem posicionados para beneficiarmos substancialmente de<br />
uma recuperação futura do mercado. A reforma fiscal em particular deverá dar origem a<br />
uma série de transacções, por parte das empresas alemãs, no mercado de capitais.<br />
Boom no segmento das obrigações<br />
Ao contrário dos mercados de acções, as transacções de obrigações aumentaram em<br />
2001, dando origem a uma série de novas emissões. Melhorámos sobretudo a nossa<br />
posição com empresas alemãs, liderando mais de 9% de todas as ofertas denominadas<br />
em Euros. Defendemos também a nossa posição de liderança na Ppfandbriefe jumbo<br />
europeia, e registámos um aumento acentuado das obrigações a médio prazo. Houve<br />
também grande actividade relacionada com a emissão de obrigações ligadas a acções e<br />
obrigações convertíveis.<br />
Apesar de um mercado mais frágil, continuámos a expandir as nossas operações de<br />
fusões e aquisições. Um dos mandatos mais importantes foi o aconselhamento à RWE<br />
para aquisição da Transgas. Este ano já recebemos várias mandatos interessantes.<br />
A actividade de produtos derivados, em particular os produtos derivados de acções,<br />
contribuíram com um lucro substancial em 2001. Os produtos para os clientes<br />
particulares continuam a ser um dos nossos pontos fortes especiais. Medidos em termos<br />
de quota de mercado de warrants, obtivemos o primeiro lugar em Bruxelas e<br />
Amesterdão, o quinto em Paris e o sétimo na Alemanha. Fomos assim encorajados a<br />
iniciar a venda dos nossos próprios warrants em Espanha, na Suécia e Itália durante este<br />
ano.<br />
(tabela) Lucro de operações financeiras do Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />
- 55 -<br />
Negociação de<br />
• Acções e outros títulos de<br />
rendimento variável<br />
• Títulos de rendimento fixo<br />
• Câmbios, metais preciosos,<br />
notas e moedas estrangeiras
Departamento de Tesouraria e de Produtos Financeiros<br />
O ano de 2001 foi o melhor ano do departamento até à data. Mesmo em áreas especiais<br />
como a negociação de metais preciosos e notas bancárias registámos um<br />
desenvolvimento significativo.<br />
Ao concentrar-mos sistematicamente a nossa actividade, na altura devida, em moedas<br />
que não o Euro, conseguimos mais do que compensar a perda de oportunidades de<br />
negociação provocada pela introdução do mesmo. A nossa importante posição no<br />
mercado foi também sublinhada pela mudança para o Euro. O <strong>Commerzbank</strong> é uma das<br />
instituições mais avançadas no que diz respeito a negociações em notas e moedas<br />
estrangeiras.<br />
Departamento de Tesouraria e de Produtos Financeiros<br />
2001<br />
Capital imobilizado (milhões de €) 624<br />
ROE 58,2%<br />
Rácio custos/proveitos 33,1%<br />
Concentração em operações cambiais<br />
A fim de reduzirmos as nossas operações, concentrámos todas as nossas actividades de<br />
operações cambiais asiáticas em Singapura, permanecendo as actividades de venda<br />
descentralizadas. As próximas medidas a serem tomadas são uma maior concentração<br />
da negociação em poucos centros globais principais, combinadas com a implantação<br />
vasta inalterada da nossa força de vendas.<br />
De realçar a mudança, no final do Verão, para o novo centro de negociação em<br />
Frankfurt, o maior do seu género na Europa. Ao agregar todas as secções de negociação<br />
sob um mesmo tecto – incluindo acções, obrigações e produtos derivados, para além das<br />
operações cambiais – melhorámos consideravelmente a comunicação interna e a<br />
interacção.<br />
O entusiasmo que prevaleceu há um ano em muitos bancos com a introdução do<br />
comércio electrónico deu lugar a uma avaliação mais ponderada. Acreditamos que os<br />
modelos de negócio com base na Internet apenas terão sucesso em áreas seleccionadas.<br />
Em virtude do mesmo, concentramo-nos em produtos individuais prometedores tais<br />
como a plataforma de negociação ComForex para os nossos clientes comerciais. Desde<br />
Novembro último que os nossos clientes têm conseguido negociar directamente<br />
connosco através desta plataforma.<br />
Departamento Imobiliário<br />
- 56 -
O nosso departamento imobiliário engloba o CommerzLeasing und Immobilien AG<br />
(CLI), a maior empresa de locação financeira de bens imobiliários da Alemanha, e o<br />
Commerz Grundbesitzgesellschaft mbH (CGG), onde estão agrupadas todas as<br />
actividades de fundos imobiliários que estão sujeitas à legislação do investimento em<br />
capital.<br />
Resultado recorde para Grupo CLI<br />
Os lucros do Grupo CLI, que aumentaram 7% num contexto difícil, foram novamente<br />
muito encorajadores. O seu ROE foi superior a 50%.<br />
A locação financeira de bens imóveis e os projectos para bens imóveis geraram novos<br />
negócios no valor de 1,3 mil milhões de Euros, dando novamente ao Grupo CLI a<br />
posição de líder de mercado. A sua subsidiária CFB Commerz Fonds<br />
Beteiligungsgesellschaft adquiriu novos negócios num valor de 387 milhões de Euros.<br />
Entre os investimentos no estrangeiro, deve destacar-se a International Financial Tower<br />
em New Jersey, um projecto representando um total de 169 milhões de USD, com<br />
perspectivas de um aumento significativo de valor.<br />
O CommerzImmobilien (CIMO) concluiu vários projectos no ano passado. O<br />
CommerzBaumanagement geriu projectos de investimento nos segmentos comercial e<br />
comunitário. A COMUNITHY Immobilien AG, uma joint-venture com o<br />
ThyssenKrupp Immobilien constituída em 1999, adquiriu mais um lote de 1.000<br />
apartamentos e envolveu-se no desenvolvimento de três projectos. Na locação de bens<br />
móveis, foram concluídos contratos com um valor de 518 milhões de Euros.<br />
O bem sucedido Grupo CGG<br />
O Commerz Grundbesitz-Investmentgesellschaft gere o fundo aberto de bens<br />
imobiliários Haus-Invest, para o qual o ano de 2001 foi o ano de maior sucesso na sua<br />
história de quase 30 anos (ver página 40).<br />
Uma das inovações em termos de organização foi a formação do Commerz<br />
Grundbesitz-Spezialfonds Gesellschaft, encarregue da área de actividade de bens<br />
imobiliários, não oferecidos ao público, para investidores institucionais e que entretanto<br />
desenvolveu com sucesso algumas actividades de mercado.<br />
Empresas do Grupo e participações no capital da divisão da Banca de Empresas e<br />
de Investimento<br />
Departamento de Banca de Empresas<br />
BRE Bank SA – Varsóvia – 50,0%<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Budapest) Rt. – Budapeste – 100,0%<br />
- 57 -
<strong>Commerzbank</strong> (Eurasija) SAO – Moscovo – 100,0%<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Nederland) N.V. – Amesterdão – 100,0% 2)<br />
<strong>Commerzbank</strong> International (Ireland) – Dublin – 100,0% 2)<br />
Commerz (East Asia) Ltd. – Hong Kong – 100,0%<br />
P.T. Bank Finconesia – Jakarta – 51,0%<br />
Banque Marocaine du Commerce Extérieur, S.A. – Casablanca – 10,0%<br />
Majan International Bank SAOC – Muscat – 15,0%<br />
Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. – 8,7% 1)<br />
Departamento de Títulos<br />
CGB Commerz Beteiligungsgesellschaft Holding mbH - Bad Homburg v.d.H. –<br />
100,0%<br />
<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets Corporation – Nova Iorque – 100,0%<br />
<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets (Eastern Europe) a.s. – Praga – 100,0%<br />
Commerz Securities (Japan) Company Ltd. – Hong Kong/Tóquio – 100,0%<br />
Departamento Imobiliário<br />
Commerz Grundbesitzgesellschaft mbH - Wiesbaden – 100,0%<br />
CommerzLeasing und Immobilien AG – Dusseldorf - 100,0%<br />
Departamento de Tesouraria e de Produtos Financeiros<br />
Commerz Futures, LLC – Chicago -100,0% 1)<br />
1) O Banco-mãe detém parte da participação indirectamente.<br />
2) O Banco-mãe detém a participação indirectamente.<br />
- 58 -
RELATÓRIO DO PESSOAL E PREVIDÊNCIA<br />
Em virtude das alterações bruscas das condições de mercado, tivemos de modificar,<br />
rapidamente, a nossa política de recursos humanos. Embora nos primeiros meses de<br />
2000 ainda se verificassem alguns sinais de expansão em algumas áreas de negócio, em<br />
Maio enfrentámos a tendência negativa das actividades com o congelamento do<br />
recrutamento e em Outubro com a decisão de eliminar aproximadamente 3.400 postos<br />
de trabalho.<br />
Ofensiva à redução de custos<br />
A fim de se conseguirem obter as primeiras poupanças nos custos com o pessoal, no<br />
exercício de 2001, foram suspensas medidas tomadas relativamente a salários<br />
individuais e o bónus de Natal foi reduzido, com excepção dos casos dos salários mais<br />
baixos negociados colectivamente.<br />
A nossa máxima, ao implementarmos a redução do pessoal, é a de decretarmos todas as<br />
medidas rapidamente, no âmbito de uma estrutura de custos razoável e, por último mas<br />
com igual importância, de uma forma socialmente aceitável. Para que isto fosse possível<br />
foram planeados uma série de possibilidades e instrumentos. Eles englobam uma<br />
redução individual e colectiva das horas de trabalho, assente num maior recurso ao<br />
mercado de trabalho interno do Grupo, o uso selectivo da rotação normal do pessoal,<br />
medidas para melhorarem as qualificações do pessoal, modelos de pré-reforma e de<br />
trabalho em horário parcial para os colaboradores mais idosos e a deslocação individual<br />
e em grupo do pessoal. Para além de tudo isto, concordámos com um programa de apoio<br />
da Adcom, a nossa empresa de recrutamento de trabalho temporário e deslocações de<br />
pessoal.<br />
Assente neste grupo de medidas, o <strong>Commerzbank</strong> e os representantes dos trabalhadores<br />
chegaram a um acordo interno sobre os passos concretos a dar para permitir uma<br />
implementação rápida. Um aspecto fundamental deste acordo é evitar despedimentos<br />
até finais de 2003, se a redução dos postos de trabalho continuar a ser feita com base no<br />
calendário acordado. Serão aplicados alguns critérios em 30 de Junho, 30 de Setembro e<br />
31 de Dezembro deste ano, para se verificar se está tudo a correr conforme planeado. O<br />
Banco só recorrerá a despedimentos para não pôr em perigo a implementação das<br />
reduções dos postos de trabalho. Nesta altura, queremos agradecer ao comité dos<br />
trabalhadores. O que foi conseguido com este acordo, representa uma cooperação<br />
profissional, construtiva e entre parceiros mesmo numa fase difícil.<br />
- 59 -
Gráfico: Alterações no pessoal efectivo, 2001<br />
Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />
Como se esperava que os lucros aumentassem, planeámos outro aumento de 3.004<br />
trabalhadores a tempo inteiro, a nível do Grupo, em 2001. Contudo, em virtude do<br />
congelamento do recrutamento imposto em meados do ano como parte da ofensiva de<br />
redução de custos, o aumento do pessoal efectivo foi apenas de 829 colaboradores<br />
durante o ano. Durante a primeira metade do ano o aumento foi de 1.351 colaboradores;<br />
e durante a segunda metade assistiu-se a uma redução de 522 colaboradores efectivos.<br />
Remuneração variável com base na performance<br />
Uma característica importante dos bons sistemas de remuneração actuais é a sua<br />
flexibilidade. Têm de conseguir responder rapidamente e de forma segura às diferentes<br />
condições de mercado e de se ajustar aos objectivos estratégicos da empresa.<br />
Simultaneamente, são um factor importante de atracção de uma empresa como o<br />
<strong>Commerzbank</strong> como entidade empregadora. Com a nossa remuneração com base nos<br />
lucros e na performance, desenvolvemos um sistema de remuneração seguro e moderno<br />
que satisfaz estas exigências. Componentes variáveis baseadas num sistema de bónus<br />
ligado à performance complementam a remuneração base dos nossos colaboradores e,<br />
juntamente com os nossos benefícios adicionais, asseguram uma compensação atractiva<br />
e ajustada ao mercado. Os riscos e recompensas para os trabalhadores e para o<br />
<strong>Commerzbank</strong> estão bem equilibrados. Quando a conjuntura é favorável, os<br />
colaboradores partilham o sucesso da empresa. Por seu lado, o <strong>Commerzbank</strong>, tem a<br />
opção de ajustar as componentes variáveis da remuneração em alturas menos<br />
favoráveis.<br />
Dados do pessoal do <strong>Commerzbank</strong>*<br />
2001 2000 Variação em %<br />
Total de colaboradores do Grupo 1)<br />
39.481 39.044 1,1<br />
Colaboradores efectivos do Grupo 2)<br />
36.053 35.599 1,3<br />
Total de colaboradores Banco-mãe 1)<br />
30.021 29.611 1,4<br />
incluindo: no estrangeiro 2.552 2.386 7,0<br />
incluindo: em formação 1.651 1.639 0,7<br />
Colaboradores efectivos Banco-mãe<br />
Anos de serviço<br />
26.693 26.538 0,6<br />
mais de 10 50,77% 48,30%<br />
mais de 20 22,20% 21,30%<br />
Rotação do Pessoal 3)<br />
5,60% 6,20%<br />
- 60 -
Total de pensionistas e dependentes sobreviventes 10.892 9.718 12,1<br />
incluindo: a reformarem-se durante o ano 519 498 4,2<br />
com pré-reforma durante o ano 182 138 31,9<br />
Pessoal mais idoso num esquema de tempo parcial 235 257 -8,6<br />
*) Número real de trabalhadores ; 1) incluindo os colaboradores locais em escritórios de<br />
representação e o pessoal da limpeza e da cozinha, excluindo colaboradores com baixa<br />
de parto e de doença prolongada; 2) colaboradores, excluindo os colaboradores em<br />
formação, quadros jovens, colaboradores temporários, voluntários, pessoal de limpeza e<br />
da cozinha, colaboradores com baixa de parto e de doença prolongada; 3) devido a<br />
demissão dos colaboradores.<br />
Desenvolvimento constante dos quadros superiores<br />
O nosso pessoal executivo é particularmente importante para o sucesso da nossa<br />
empresa, sobretudo no que diz respeito às medidas introduzidas para a redução de<br />
custos. Em consequência, fazemos uma selecção cuidadosa baseada nas qualificações<br />
dos nossos quadros superiores e alargámos os programas de qualificação especial aos<br />
três primeiros níveis da gestão da empresa (círculos A a C da gestão da empresa). O<br />
número de colaboradores que participam neste processo de selecção para o circulo C da<br />
gestão da empresa (qualificação para o terceiro nível das funções de gestão da empresa)<br />
foi tão elevado como no ano anterior, isto é, 268 colaboradores.<br />
77 colaboradores participaram no processo de selecção para o nível B da gestão da<br />
empresa (segundo nível da gestão da empresa), sendo 14% mulheres. O círculo A da<br />
gestão da empresa continuou a aumentar significativamente; actualmente, dispõe de 24<br />
colaboradores, doze das quais já assumiram um cargo de topo na gestão da empresa,<br />
quer na Alemanha ou noutro local. Também internacionalmente o sistema de círculos de<br />
gestão da empresa está a ser cada vez mais bem aceite. Isto é sobretudo verdade para o<br />
círculo C da gestão internacional da empresa que foi implantado em Londres e<br />
Frankfurt em 2000.<br />
O sistema de feedback do <strong>Commerzbank</strong><br />
A fim de utilizar outras fontes para além da avaliação dos colaboradores,<br />
desenvolvemos o Sistema de Feedback do <strong>Commerzbank</strong>. Consta de um questionário<br />
anónimo online relativo à avaliação de uma pessoa. O questionário tem como base<br />
várias fontes: avaliação de pessoas pelos seus superiores, pelos colegas, outros<br />
colaboradores e clientes. No calão da especialidade, este método é conhecido como<br />
avaliação a 360º.<br />
Há estudos que revelam que este sistema encoraja os colaboradores a concentrarem-se<br />
nos resultados e aumenta a sua motivação. Como parte de um projecto piloto, um<br />
segmento central do Sistema de Feedback do <strong>Commerzbank</strong> está a ser implementado no<br />
balcão principal de Kiel, o inspirador deste projecto.<br />
Os planos de pensões da empresa enfrentam novos desafios<br />
- 61 -
Juntamente com o comité central de trabalhadores implementámos os novos<br />
regulamentos para promoção de produtos para a reforma, da empresa e particulares, no<br />
final do ano. Desde finais de Novembro que os nossos colaboradores podem aceder a<br />
informação detalhada, através da intranet do Banco, relativa a produtos para a reforma,<br />
voluntários e auto-financiados, que incorporam a “Promoção Riester”.<br />
Mais atractivo como empregador<br />
A fim de tornar mais fácil o acesso de mulheres a posições da gestão da empresa foi<br />
apoiado o projecto “CrossMentoring”, juntamente com a Bosch, o Deutsche Bank, a<br />
Deutsche Telekom, a Fraport, a Lufthansa, a Merck e a Procter & Gamble. O Mentoring<br />
é um processo no qual um mentor apoia a carreira e o desenvolvimento de uma mulher,<br />
fora da relação normal entre superior/subordinado; no aconselhamento cruzado, isto<br />
ultrapassa as fronteiras da empresa.<br />
Para que a carreira e a família possam ser mais facilmente conciliadas, foi criada uma<br />
creche Kids & Co. É uma instituição em Frankfurt, que tem por objectivo cuidar dos<br />
filhos dos colaboradores por um curto prazo de tempo. Este primeiro projecto nacional<br />
também obteve uma resposta muito positiva por parte do público.<br />
Somos a primeira empresa alemã a oferecer um serviço de aconselhamento de carreiras<br />
virtual, através da Internet, para universitários licenciados. Através do “Hotstaff”, os<br />
visitantes interessados tomam conhecimento, no edifício virtual do <strong>Commerzbank</strong>, das<br />
exigências e dos benefícios concedidos pelo <strong>Commerzbank</strong> como empregador e<br />
aprendem a avaliar as suas capacidades específicas. O número de visitantes aumentou<br />
30%, para 32.000, em 2000, e a resposta foi bastante positiva.<br />
Agradecemos aos comités de trabalhadores locais, ao comité central de trabalhadores e<br />
também ao porta-voz do comité dos colaboradores sénior a sua colaboração construtiva.<br />
Queremos também agradecer a todos os nossos colaboradores activos, bem como aos<br />
reformados durante o ano passado. O seu empenho, as suas habilitações e identificação<br />
com o Banco desempenharam um papel muito importante para a manutenção do<br />
<strong>Commerzbank</strong> no seu rumo, embora as condições em meses recentes não tivessem sido<br />
nada favoráveis.<br />
Os nossos agradecimentos especiais abrangem todos os colaboradores nos balcões e na<br />
sede, cujos esforços ajudaram a assegurar um mudança serena para o Euro.<br />
- 62 -
A NOSSA ACÇÃO, ESTRATÉGIA E PERSPECTIVAS<br />
Durante o ano 2001 mantivemos uma comunicação intensiva com os accionistas e<br />
investidores potenciais. Ao tomarmos parte em numerosas conferências de investidores<br />
e através de reuniões com analistas e investidores, algumas das quais podiam ser<br />
acedidas rapidamente pela Internet, o <strong>Commerzbank</strong> reforçou o seu contacto com<br />
participantes profissionais no mercado. Simultaneamente, aumentámos o número de<br />
conference calls e também os nossos debates one-on-one e em grupo. Ao aumentarmos<br />
a gama de informação que fornecemos pela Internet, tivemos a oportunidade de<br />
confirmar o grande interesse dos investidores particulares, que também verificamos<br />
através das questões colocadas por correio electrónico. Este meio dá-nos a oportunidade<br />
de divulgar informação sobre o <strong>Commerzbank</strong> a todos os grupos de investidores<br />
simultaneamente.<br />
É nosso objectivo fornecer a todos os participantes no mercado alemão e de outros<br />
locais uma base de informação segura para as suas decisões de investimento. Uma das<br />
confirmação de que estamos a proceder correctamente a este respeito é sublinhada pelo<br />
jornal de negócios Capital na sua análise do conteúdo da informação dos relatórios<br />
anuais de todas as instituições financeiras alemãs. Neste estudo, efectuado em meados<br />
de 2001 por uma empresa de consultoria proeminente, foi atribuído o primeiro lugar ao<br />
<strong>Commerzbank</strong>. Com a aplicação, pela primeira vez, da IAS 39 nas nossas<br />
demonstrações financeiras, satisfizemos a exigência de uma maior transparência.<br />
Apesar da comunicação mais intensa, o preço da acção <strong>Commerzbank</strong> foi afectado pela<br />
fragilidade geral do mercado de títulos. Durante o ano a acção <strong>Commerzbank</strong> perdeu<br />
43% do seu valor. A cotação final Xetra do ano foi de 17,47 Euros. A nossa acção<br />
conseguiu recuperar apenas 25% do seu mínimo anual de 14,08 Euros, provocado pelos<br />
acontecimentos trágicos de 11 de Setembro nos EUA. Em virtude dos desenvolvimentos<br />
do último trimestre de 2001 e da recuperação continua desde o início do ano, há sinais<br />
positivos de um crescimento sustentado do preço da nossa acção. Com o nosso<br />
posicionamento estratégico alterado, melhores lucros de exploração e uma política de<br />
comunicação franca e aberta, continuamos a trabalhar para assegurar que esta tendência<br />
se mantenha.<br />
- 63 -
361.000 accionistas do <strong>Commerzbank</strong><br />
Participação no capital<br />
(em Março de 2002)<br />
No estrangeiro<br />
Investidores Particulares<br />
Generali<br />
SCH<br />
Mediobanca<br />
Intesa<br />
Investidores Institucionais<br />
Performance da acção do <strong>Commerzbank</strong><br />
Valores do final da semana, Janeiro 2001 = 100<br />
*) Até 1 de Março de 2002<br />
- 64 -<br />
Alemanha<br />
Investidores Institucionais<br />
WCM<br />
Munich Re<br />
Investidores Particulares<br />
Acção do <strong>Commerzbank</strong> CDAX (Bancos) DJ Euro Stoxx Banks
Com base numa comparação anual, o volume de transacções da acção do <strong>Commerzbank</strong><br />
também diminuiu em linha com a performance do seu preço em 2000. Os 504 milhões<br />
de acções <strong>Commerzbank</strong>, que foram negociados, representavam cerca de 1,6% do total<br />
de acções negociadas das empresas alemãs cotadas. Uma característica de relevo é a<br />
negociação particularmente activa das acções do <strong>Commerzbank</strong> durante o primeiro<br />
trimestre. Consideramos que a redução nos trimestres subsequentes nos indica que,<br />
actualmente, cada vez mais investidores, com uma orientação a longo prazo, detêm as<br />
acções <strong>Commerzbank</strong> na sua carteira.<br />
No último ano, o nosso programa CB21 para aumentar os lucros não teve o sucesso que<br />
se previa quando foi implementado. A razão foi a fraca performance da economia que<br />
não era esperada em tão grande escala. Contudo estamos convencidos que os pontos<br />
principais deste programa são válidos. É por essa razão que os implementamos<br />
sistematicamente.<br />
Em particular, a reestruturação das nossas actividades em duas divisões, Banca de<br />
Retalho e Gestão de Activos, por um lado, e a Banca de Empresas e de Investimento por<br />
outro, está a ter cada vez mais sucesso na exploração de sinergias entre as áreas de<br />
negócio. No futuro, aumentaremos a nossa concentração na Alemanha, onde servimos<br />
os nossos clientes particulares e empresas a nível nacional. Adicionalmente, estamos a<br />
tentar aumentar a nossa implantação na Europa e América do Norte, mercados-alvo para<br />
os nossos clientes empresa.<br />
Para além desta concentração em regiões geográficas e grupos-alvo, adaptaremos ainda<br />
mais a nossa gama de produtos às necessidades dos nossos clientes. As nossas<br />
plataformas de bases de dados de marketing, agora disponíveis para os nossos gestores<br />
de conta para os clientes da Banca de Retalho e particulares, ajudar-nos-ão a esse<br />
respeito. Em virtude da quantidade de informação sobre os nossos clientes gerada por<br />
este sistema, estamos agora mais bem posicionados para canalizar as necessidades dos<br />
nossos clientes para actividades de negócio específicas.<br />
Outro eixo do nosso posicionamento estratégico na actividade com clientes particulares<br />
é a nossa cooperação com as subsidiárias alemãs do grupo italiano da área de seguros<br />
Generali. Aqui, e mais rapidamente do que o previsto, foram criados postos de trabalho<br />
nos nossos balcões para especialistas em seguros.<br />
A engrenagem bem sucedida da área comercial com a Banca de Investimento continua a<br />
ter uma importância vital. No caso do Mittelstand e das grandes empresas, esta tarefa foi<br />
atribuída aos membros do Conselho regionais nomeados no início do ano. A criação<br />
deste nível da gestão da empresa faz realçar a intenção do Banco de continuar a utilizar<br />
este modelo de negócio de forma rápida e bem sucedida. Experiências iniciais<br />
realizadas com empresas revelaram-se muito encorajadoras.<br />
Ofensiva de redução de custos apoia mudança<br />
Para completar o nosso programa CB21 para melhorar os lucros, lançámos uma<br />
ofensiva de redução de custos em meados de 2001. Entretanto, isto deu origem a um<br />
programa com cinco pontos, que engloba a verificação da carteira de crédito e projectos<br />
- 65 -
de ofensiva de preços, bem como medidas para o pessoal. Estamos convencidos de que<br />
este pacote produzirá a mudança de que o <strong>Commerzbank</strong> necessita.<br />
Para além da redução da rede de balcões, prevista no CB21, de 945 no final de 2000<br />
para 781 escritórios, resolvemos fechar mais 50 balcões. Implementaremos esta medida<br />
durante o ano 2002.<br />
Na Gestão de Activos estamos a reorganizar os corporate centres e a agrupar as funções<br />
de liquidação das empresas individuais.<br />
Na Banca de Investimento estamos a reduzir as despesas em TI dos front e back-offices,<br />
a simplificar os procedimentos da actividade e temos como objectivo uma maior<br />
automatização para a liquidação das transacções de títulos.<br />
Simultaneamente, sobretudo na Banca Transaccional e Tecnologia de Informação,<br />
substituiremos o pessoal externo dispendioso pelo nosso próprio pessoal. Nestas áreas,<br />
mais de 2000 colaboradores externos trabalharam para o Banco em finais de 2001.<br />
Maior capacidade creditícia em virtude da verificação da carteira de créditos<br />
Ainda este ano, o terceiro ponto do nosso programa de mudança, a verificação da<br />
carteira de crédito, deverá ter um impacto positivo na nossa gestão de risco. O objectivo<br />
desta medida é limitar as provisões, que no ano de 2001 ascenderam a aproximadamente<br />
0,4% do total de empréstimos. Examinaremos a nossa carteira de créditos<br />
extensivamente no que diz respeito a riscos especiais, à garantia adequada e às margens<br />
adequadas. A novidade é que a análise irá ser feita a vários níveis hierárquicos,<br />
dependendo da extensão da exposição do Banco.<br />
Paralelamente à verificação da carteira de crédito, examinaremos todos os nossos<br />
produtos e serviços e alteraremos o seu preço caso o mesmo não seja satisfatório.<br />
Medidas para o pessoal fazem aumentar a criatividade<br />
Um outro ponto do nosso programa diz respeito a várias medidas a serem tomadas<br />
relativamente ao pessoal. A nomeação de membros do Conselho regionais proporcionou<br />
ao nosso Mittelstand e às principais clientes empresa bem como aos nossos clientes<br />
particulares sofisticados, interlocutores com experiência internacional, que lhes podem<br />
dar apoio nas decisões estratégicas. Também nomeámos directores para vários<br />
departamentos. Cremos que vão ser geradores de ideias novas e de grande criatividade<br />
na exploração de novos e interessantes grupos de clientes.<br />
Uma orientação estratégica nova completa a acção sobre os lucros e os custos<br />
Tanto a ofensiva de redução de custos como o nosso programa para aumentar os lucros<br />
estão a dar os primeiros frutos. Contudo, o programa com os seus cinco pontos não é o<br />
suficiente para nos fazer aproximar muito mais do nosso objectivo de longo prazo de<br />
- 66 -
um ROE de 15%. Resolvemos portanto tomar mais medidas que serão implementadas<br />
durante o ano. Referir-nos-emos às mesmas sob o título “nova orientação estratégica”.<br />
Em primeiro lugar, decidimos reforçar o perfile estratégico do Banco, como um todo.<br />
Por um lado, isto significa que a distribuição e a produção serão separadas mais<br />
rigorosamente - uma concentração no aumento do valor da distribuição – e, por outro, o<br />
nosso novo lema externo “”Ideias para o futuro”. Esta campanha de comunicação<br />
sublinha a nossa intenção de encorajar a concorrência de ideias a favor dos nossos<br />
clientes e entre os nossos colaboradores.<br />
Em segundo, vamos reposicionar a Gestão de Activos estrategicamente. A fim de<br />
obtermos sinergias de custos, no final do ano passado combinámos as nossas unidades<br />
alemãs de actividade com clientes institucionais, o Commerzinvest com clientes<br />
alemães e a CICM com clientes internacionais. Se necessário, teremos de vender as<br />
unidades menos lucrativas ou as que não se inserem na nossa estratégia.<br />
Na Banca de Retalho, o nosso grupo-alvo e estratégia de canais de distribuição deverão<br />
ser adaptados às diferentes condições de mercado e necessidades dos clientes. Isto<br />
aplica-se também ao nosso corretor directo, comdirect, que, no futuro, se concentrará<br />
mais na Alemanha. A excepção será o Reino Unido, onde o comdirect UK plc atingirá o<br />
ponto de equilíbrio no planeamento corrente, no próximo ano.<br />
Adicionalmente, examinamos várias possibilidades de cooperarmos com terceiros na<br />
área da Banca Transaccional. Será somente desta forma que poderão ser obtidos preços<br />
permanentemente baixos – que estarão, em consequência, em linha com o mercado –<br />
para serviços estandardizados.<br />
O terceiro ponto da nova orientação estratégica será conduzirmos mais eficientemente o<br />
Banco, como um todo. O controlo financeiro será aumentado; isto inclui o uso de<br />
instrumentos seguros para a aferição da performance das áreas de negócio individuais.<br />
Impulso estratégico do <strong>Commerzbank</strong><br />
Na Alemanha, o <strong>Commerzbank</strong> continuará a fortalecer a sua posição de banco eficiente<br />
para clientes particulares exigentes. Para este fim, estamos a expandir as nossas<br />
actividades para clientes particulares e do private banking. Simultaneamente,<br />
acreditamos que é importante focalizar a Gestão de Activos nas necessidades de<br />
distribuição e, em menor escala, na produção.<br />
Na área de empresas, aceleraremos o desenvolvimento dos produtos da Banca de<br />
Investimento para PME’s maiores e principais empresas. Actualmente, 39% das<br />
empresas do Mittelstand têm uma conta no <strong>Commerzbank</strong> e tencionamos aumentar esta<br />
quota para nos tornarmos o principal banco alemão para PME’s de sucesso.<br />
Perspectivas de lucros para 2002<br />
Este ano a performance dos nossos lucros irá depender bastante do contexto económico<br />
e dos mercados de títulos. Acreditamos que, em virtude do corte nítido das taxas de juro<br />
- 67 -
levado a cabo pelo Banco Central Europeu e a diminuição anual do preço do petróleo,<br />
os sentimentos das empresas alemãs e dos consumidores irão tornar-se mais positivos.<br />
Os últimos dados económicos dos EUA são igualmente favoráveis e revelam que a<br />
recessão tinha atingido o seu nível mais baixo no final de 2001.<br />
Em resumo, acreditamos que os lucros brutos aumentarão apenas marginalmente este<br />
ano. Uma vez que o Rheinhyp será retirado da lista de empresas consolidadas, uma<br />
pequena melhoria da margem financeira poderá ser considerada um bom resultado. Isto<br />
deverá ser provocado por um aumento da margem financeira média. Não acreditamos<br />
que uma redução das provisões seja bem vinda, a não ser que o nosso grupo-alvo<br />
principal, as empresas alemãs Mittelstand, ganhe força rapidamente.<br />
Esperamos que o nosso resultado líquido de comissões registe um aumento de dois<br />
algarismos (em %) em 2001. O factor decisivo será a rapidez da recuperação da fé dos<br />
nossos consumidores no mercado de acções. Contudo, no nosso planeamento prevemos<br />
efeitos positivos adicionais do projecto CB21 e da ofensiva de preços. Conforme<br />
anunciado em finais de 2001, queremos manter as nossas despesas de exploração em<br />
cerca de 5,5 mil milhões de Euros. Estamos confiantes que, através da implementação<br />
sistemática de medidas ao abrigo da nossa ofensiva de redução de custos, este resultado<br />
irá ser conseguido.<br />
Não podemos ficar satisfeitos com o lucro antes de impostos orçamentado de entre 700<br />
milhões de Euros e 800 milhões de Euros. Estes números, calculados com base numa<br />
política conservadora, não englobam quaisquer receitas de possíveis vendas de<br />
investimentos. Adicionalmente, a remoção do Rheinhyp da lista das empresas<br />
consolidadas deverá originar receitas de milhares de milhões sob a forma de um ganho<br />
isento de impostos.<br />
A performance dos lucros em 2002 deverá certamente estar no caminho certo. Contudo,<br />
apenas será uma fase intermédia na recuperação da solidez dos lucros do Banco.<br />
Datas principais do <strong>Commerzbank</strong> em 2002/2003<br />
8 de Maio de 2002 Relatório intercalar em 31 de Março de<br />
2002<br />
31 de Maio de 2002, 10 h AGM, Jahrhunderthalle Frankfurt am<br />
Main-Höchst<br />
8 de Agosto de 2002 Relatório intercalar de 30 de Junho de 2002<br />
12 de Novembro de 2002 Relatório intercalar de 30 de Setembro de<br />
2002<br />
13 de Novembro de 2002 Conferência dos Analistas DDVFA,<br />
Frankfurt am Main<br />
Início de Fevereiro de 2003 Indicadores financeiros principais de 2002<br />
1 de Abril de 2003 Conferência de Imprensa para os resultados<br />
de 2002<br />
Início de Maio de 2003 Relatório intercalar em 31 de Março de<br />
2003<br />
30 de Maio de 2003 AGM, Jahrhunderthalle Frankfurt am<br />
- 68 -
Main-Höchst<br />
Início de Agosto de 2003 Relatório intercalar de 30 de Junho de 2003<br />
11 de Novembro de 2003 Relatório intercalar de 30 de Setembro de<br />
2003<br />
Todas as notícias principais do <strong>Commerzbank</strong> estão também disponíveis em “Relações<br />
com os Investidores” na nossa página da web: www.commerzbank.com.<br />
- 69 -
RELATÓRIO DO RISCO<br />
Índice<br />
Estratégia para o risco e organização da gestão do risco 70<br />
Estratégia e objectivos da gestão do risco 70<br />
Organização da gestão do risco 70<br />
Definições 74<br />
O novo Acordo de Capital da Basileia 74<br />
Controlo de Risco/ procedimentos de gestão do risco 77<br />
Supervisão e controlo:<br />
Risco de crédito 76<br />
Risco do mercado 82<br />
Risco de participação 87<br />
Risco de liquidez 88<br />
Risco operacional 90<br />
Risco jurídico 91<br />
Controlo independente: auditoria interna 91<br />
Perspectivas 92<br />
Estratégia do risco e organização da gestão do risco<br />
Estratégia e objectivos da gestão do risco<br />
Os eixos principais da nossa estratégia para o risco são identificar, aferir e supervisionar<br />
todos os riscos do Grupo <strong>Commerzbank</strong> a fim de fazer um controlo completo e integrar<br />
a informação obtida num sistema de gestão baseado no risco/lucros para o Banco no<br />
geral. O objectivo principal é limitar os riscos inerentes à criação de receitas com base<br />
em directrizes e numa estrutura de limite de uma política de risco, protegendo assim o<br />
Banco de encargos inesperados.<br />
A fim de consegui-lo, é essencial que exista um fluxo de informação transparente e<br />
rápido a ser recebido por quem toma as decisões, que lhes permita ponderar os riscos<br />
face às recompensas. Para além da sua função central de preparar e disponibilizar<br />
informação, o reporte mensal sobre os riscos para o Banco, no geral, assegura que os<br />
limites anteriormente estabelecidos são revistos ao mais alto nível do Banco. Isto<br />
constitui assim a base para gestão de riscos delineados, não sendo esquecidos os lucros<br />
obtidos nem as disposições legais.<br />
Organização da gestão do risco<br />
O controlo interno e a gestão de risco é da responsabilidade da organização da gestão do<br />
risco do <strong>Commerzbank</strong>, através da qual consideramos que a gestão do risco, no sentido<br />
- 70 -
lato, inclui todas as medidas adequadas para gerir riscos. O processo de controlo de<br />
risco, isto é, a gestão do risco, no sentido restrito, engloba a identificação, aferição,<br />
limitação, supervisão, reporte e o acompanhamento dos riscos.<br />
Organização da Gestão do Risco<br />
Processo de Controlo de Risco<br />
Gestão quantitativa<br />
e qualitativa e<br />
estratégia<br />
Demarcação do limite<br />
de risco, supervisão<br />
e reporte do risco<br />
Identificação<br />
e aferição<br />
do Risco<br />
Entidades<br />
de controlo<br />
do risco<br />
COP<br />
GCO<br />
ZBS<br />
ZKA<br />
ZKE<br />
ZRA<br />
ZRC<br />
Organização da Gestão do Risco<br />
Conselho de Administração do Grupo<br />
Estratégia para o Risco<br />
CRO<br />
RC KK<br />
Tipos de risco<br />
Risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez,<br />
risco operacional, risco jurídico e risco estratégico<br />
Controlo Independente: Auditoria Interna (Zrev)<br />
As directrizes da política de risco são estabelecidas pelo Conselho de Administração do<br />
Grupo. Como membro deste órgão, o Chief Risk Officer (CRO) é directamente<br />
responsável, dentro da estrutura da organização de gestão do risco, pelos departamentos<br />
de Controlo de Risco (ZRC) e Gestão do Risco de Crédito (ZKA). É responsável pela<br />
implementação das directrizes da política de risco em todo o Grupo. Foram criados<br />
comités especiais para agruparem e supervisionarem as decisões sobre o risco, e estes<br />
apoiam o Conselho de Administração do Grupo na sua tomada de decisões.<br />
O Comité do Risco (CR), presidido pelo CRO, trata sobretudo de todos os tópicos<br />
relacionados com o risco de mercado, o risco operacional e a situação de risco global do<br />
Banco. O Comité de Novos Produtos (CNP), um sub-comité do Comité de Risco, é<br />
constituído por representantes de várias unidades de negociação e departamentos de<br />
serviços e é presidido pelo responsável pelo departamento de Controlo de Risco. É<br />
responsável pela aprovação e introdução de novos produtos e mercados.<br />
Dentro da hierarquia global dos órgãos para aprovação de crédito, o Comité de Crédito<br />
(CC), também presidido pelo CRO, decide, com base em notações, todos os<br />
compromissos com empréstimos de até 2% do seu capital social e emite igualmente<br />
- 71 -<br />
ALCO Unidades de risco<br />
do lado da criação<br />
do negócio<br />
ZAM<br />
ZCB<br />
ZFI<br />
ZGS<br />
ZMC<br />
ZPK<br />
ZTD<br />
Responsabilidade pelo risco e pelos lucros<br />
Gestão do risco do lado da criação do negócio
pareceres sobre todas as decisões de crédito a serem tomadas pelo Conselho de<br />
Administração.<br />
O Comité de Activos e Passivos (CAP), presidido pelo membro do conselho de<br />
administração responsável pelo departamento de tesouraria, determina a estratégia de<br />
taxas de juro do Banco bem como a sua posição de activo/passivo e de liquidez.<br />
Processo de Controlo de Risco<br />
O processo de controlo de risco no <strong>Commerzbank</strong> é confiado, para todos os tipos de<br />
risco, ao COP (Responsável pelas Operações de Crédito com Clientes particulares<br />
domésticos) e ao CGO (Responsável pelas Operações de Crédito Globais), bem como às<br />
unidades ZBS (Contabilidade e Impostos), ZKA, ZKE (Estratégia e Controlo), ZRA<br />
(Serviços Jurídicos) e ZRC.<br />
Com a sua organização orientada globalmente, o departamento de Controlo de Risco<br />
desempenha um papel fundamental na implementação da política de risco estabelecida<br />
pelo Conselho de Administração. Para além de tornar as operações de risco<br />
transparentes e de controlar o risco total do Grupo <strong>Commerzbank</strong>, agrupado pelos<br />
diferentes tipos, deverá desenvolver uma gestão orientada para o risco e os lucros ainda<br />
mais sofisticada para o Banco como um todo. Isto implica a computação do capital<br />
económico relativamente ao cálculo da capacidade para assumir riscos e<br />
subsequentemente atribuir os diferentes tipos de risco às áreas de negócio respectivas.<br />
Como parte deste cálculo, o risco global do Grupo é comparado com o capital<br />
económico para cobertura dos riscos. O objectivo desta comparação é o de se<br />
determinar se o Banco está em posição de enfrentar perdas potenciais inesperadas. A<br />
fim de o distinguir de outros conceitos de capital utilizados em contabilidade, o risco<br />
total computado é também designado por capital económico, por ser economicamente<br />
necessário para compensar flutuações inesperadas de resultados. Para todos os tipos de<br />
risco, o capital económico é referente a um período de doze meses de acordo à data do<br />
balanço e a um nível de confiança de 99,80%, reflectindo a notação-alvo de Aa3 do<br />
<strong>Commerzbank</strong>.<br />
As funções fundamentais do ZRC no âmbito do processo de controlo de risco incluem<br />
não só o cálculo diário, a análise e o reporte do risco do mercado, mas também o seu<br />
controlo pró-activo. Adicionalmente, as suas principais obrigações englobam o<br />
desenvolvimento de directrizes e procedimentos para o tratamento do risco mercado, de<br />
crédito (VaR do crédito) e operacional e também a concepção de métodos para os<br />
calcular.<br />
Para além de implementar os requisitos regulamentares (sobre o tópico do risco), o ZRC<br />
concentra-se na preparação de informação para o Conselho de Administração e na<br />
produção de análises de risco quantitativas e rácios fundamentais para orientação das<br />
posições de negociação. Simultaneamente, o ZRC desempenha uma função de<br />
aconselhamento interno relativamente a todas as questões de risco relevantes.<br />
- 72 -
O CRO tem a responsabilidade de todo o risco de crédito. A função do crédito central é<br />
do Departamento da Gestão do Risco de Crédito, que apoia os departamentos do banco<br />
a optimizarem a carteira de crédito em termos de risco de crédito e é responsável, a<br />
nível do Grupo, pela gestão do risco de crédito, tomando em consideração as<br />
actividades de distribuição dos departamentos do banco. Ao cumprir as disposições<br />
legais, o ZKA é sobretudo responsável pela gestão da carteira de crédito bem como pela<br />
aferição e supervisão do risco de crédito, incluindo a constituição de provisões<br />
adequadas. As suas funções incluem também a formulação de directrizes gerais para a<br />
análise e decisão dos compromissos de crédito individuais, bem como a preparação de<br />
uma decisão referente ao mutuário para todos os compromissos principais.<br />
De acordo com a Lei Bancária Alemã, os riscos de crédito são reunidos numa base de<br />
unidades dos mutuários para a totalidade do Grupo <strong>Commerzbank</strong> e supervisionados<br />
por país, área de negócio, classe de notação, sector e grupo-alvo (ex. Mittelstand) por<br />
carteira. Créditos concedidos que envolvam riscos acrescidos ou créditos com<br />
problemas são geridos por unidades de tratamento intensivo, responsáveis tanto pela<br />
Alemanha como por outros países. O risco de crédito da Banca de Investimento é<br />
computado e supervisionado por uma secção independente do departamento.<br />
Com o objectivo de atingir uma maior eficiência e os “Requisitos mínimos para a<br />
concessão de crédito por parte das instituições de crédito” (MaK), a função de crédito<br />
em vigor dos segmentos de empresas e de clientes da banca de retalho está a ser<br />
reestruturada.<br />
No caso da Banca de Empresas, a análise de crédito e função de aprovação (função de<br />
crédito operacional) é confiada ao “Responsável pelas Operações de Crédito Globais”<br />
(GCO), e no caso da Banca de Retalho na Alemanha, ao “Responsável pelas Operações<br />
de Crédito com Clientes Particulares Domésticos” (COP). O GCO e o COP reportam<br />
directamente ao CRO que é membro do Conselho de Administração; eles gerem a área<br />
de actividade de crédito das filiais ao abrigo da estrutura de directrizes estabelecida e<br />
dos poderes para aprovação do crédito. Na Banca de Empresas doméstica, o GCO tem o<br />
apoio de quatro altos funcionários da área do crédito regional (RCO), que assumem a<br />
responsabilidade pela área da competência de quatro membros do conselho regionais e a<br />
quem os responsáveis pelo crédito a nível do balcão principal, juntamente com os seus<br />
colaboradores, reportam directamente. Na Banca de Retalho, o COP será futuramente<br />
responsável por seis altos funcionários da área de crédito regional. Estes irão gerir seis<br />
centros de crédito, nos quais a função de crédito da Banca de Retalho estará concentrada<br />
por regiões. No final de 2002, todas as outras funções de crédito operacionais (no<br />
estrangeiro, crédito IB, instituições financeiras) estarão a cargo do CRO.<br />
Procedimentos de Gestão do Risco<br />
A gestão do risco no sentido restrito – condução do risco – é feita, para os vários tipos<br />
de risco, pelas unidades de negociação relevantes: ZGS (Títulos), ZTD (Tesouraria e<br />
Produtos Financeiros) e ZAM (Gestão de Activos), e também pela ZPK (Banca de<br />
Retalho), ZCB (Banca de Empresas), ZFI (Instituições Financeiras) e ZMC (Empresas<br />
Multinacionais). No âmbito das suas actividades, por isso, as unidades de gestão do<br />
risco têm responsabilidade imediata pelos riscos e pelos lucros. Em relação aos<br />
- 73 -
sistemas, procedimentos e tecnologia, os departamentos de serviços da sede são<br />
responsáveis pela gestão do risco operacional.<br />
Auditoria independente<br />
Todas as actividades de gestão do risco e de controlo de risco são sujeitas a uma<br />
auditoria independente feita pelo Departamento de Auditoria Interno.<br />
Definições<br />
Uma interpretação uniforme do risco é indispensável à criação de uma sensibilização ao<br />
risco dentro do Banco. O risco é a alteração negativa potencial do activo estimado, da<br />
posição financeira e do lucro líquido em resultado de um acontecimento imprevisto.<br />
Distinguem-se aqui os diferentes tipos de risco:<br />
• Risco de crédito é o risco de perdas ou lucros perdidos em resultado de<br />
incumprimentos inesperados ou da deterioração inesperada da capacidade creditícia<br />
das contrapartes. Adicionalmente, o risco de crédito cobre sobretudo o risco do<br />
emitente, o risco da contraparte e o risco-país.<br />
• Risco de mercado é a perda potencial que pode resultar de posições detidas pelo<br />
Banco em virtude de alterações dos preços ou dos parâmetros que determinam os<br />
preços nos mercados financeiros. Faz-se uma distinção entre risco de mercado geral<br />
e específico bem como risco de taxa de juro, de moeda, de capital, de<br />
mercadorias/metais preciosos e de volatilidade.<br />
• Risco de liquidez é o risco do Banco não conseguir cumprir os seus compromissos<br />
com pagamentos actuais e futuros. O risco de liquidez do mercado é o risco do<br />
Banco não ser capaz de liquidar ou cobrir o risco das suas posições de negociação,<br />
atempadamente e na extensão desejada.<br />
• Risco operacional é o risco de perda que resulta de procedimentos internos, pessoas<br />
e sistemas inadequados ou inapropriados, ou de acontecimentos externos.<br />
• Outros riscos relevantes tais como o risco jurídico que resulta de acordos ou da<br />
estrutura jurídica, ou o risco estratégico que resulta de decisões fundamentais por<br />
parte da gestão do Banco, e também o risco de reputação, que ameaça a confiança<br />
no Banco em virtude de práticas de negócio negativas que se tornam conhecidas<br />
pelo público.<br />
A gestão do risco tem como objectivo aumentar o valor de mercado da empresa ao<br />
orientar todos os riscos. Estes são identificados e quantificados sistematicamente<br />
relativamente às oportunidades que surgem. Os riscos que ameaçam os lucros do Banco<br />
são limitados e as consequências de se assumirem os riscos e os lucros inerentes são<br />
analisadas.<br />
O novo Acordo de Capital da Basileia (Basel Capital Accord)<br />
- 74 -
O principal objectivo do novo Basel Capital Accord – conhecido como Basel II – é<br />
assegurar a estabilidade do sistema bancário e promover a alteração do paradigma para<br />
a supervisão bancária, mais concentrado na qualidade. Para este fim, o Basel II é<br />
construído sobre três pilares. O 1º pilar procura alinhar o apoio do capital, tanto para o<br />
risco de crédito como para o risco operacional, com o risco económico, no qual o apoio<br />
explícito do capital para o risco operacional é um factor novo na supervisão bancária. O<br />
2º pilar é elaborado para assegurar que os bancos desenvolvam e apliquem<br />
procedimentos de gestão do risco melhores para supervisionarem e orientarem os seus<br />
riscos. O 3º pilar descreve as regras de divulgação mais rigorosas para os bancos,<br />
tornando mais fácil aos investidores e aos participantes no mercado avaliarem a sua<br />
posição de risco.<br />
O custo do capital para o risco de crédito pode ser determinado através do uso de três<br />
métodos diferentes. Estas abordagens diferem em termos da sua complexidade e das<br />
exigências que fazem aos bancos. Enquanto que a abordagem padronizada se baseia nas<br />
notações de agências externas, as outras duas (a abordagem IRB ( baseada em notações<br />
internas) e a abordagem avançada IRB implicam o recurso a notações internas dos<br />
bancos.<br />
Ao calcular o capital necessário para apoiar o risco operacional, são distinguidas três<br />
abordagens em virtude da sua complexidade. Cada uma delas contém um factor<br />
estabelecido pelas autoridades de supervisão. Enquanto que a abordagem do indicador<br />
básico considera um único indicador do risco (lucros brutos) para a totalidade do Banco,<br />
os lucros brutos para cada um dos tipos de actividade são usados para a abordagem<br />
padronizada. Em contraste, a abordagem da aferição avançada mede o risco operacional<br />
com base em dados de perdas.<br />
Pilar 1<br />
Basel II<br />
Pilar 2 Pilar 3<br />
Capital mínimo requerido Supervisão bancária<br />
qualitativa<br />
Disciplina de mercado<br />
Risco de Crédito Procedimento para a Exigências para a<br />
revisão<br />
divulgação<br />
• Abordagem padronizada • Recursos de capital • Maior disciplina de<br />
• Abordagem de base adequados para todos os mercado com base<br />
• Abordagem avançada riscos inerentes<br />
numa divulgação mais<br />
frequente<br />
Risco de Mercado<br />
- inalterado -<br />
Risco operacional<br />
• Indicador básico<br />
• Melhoria e sofisticação<br />
dos métodos de gestão<br />
do risco para supervisão<br />
e orientação dos riscos<br />
- 75 -<br />
• A melhor avaliação<br />
possível do perfil de<br />
risco e da adequação do<br />
capital
• Abordagem padronizada<br />
• Abordagem de aferição<br />
avançada<br />
O <strong>Commerzbank</strong> considera o novo Basel Capital Accord como um suporte para os seus<br />
esforços para estabelecer uma avaliação dos riscos relativos à actividade ainda mais<br />
diferenciada e para tornar o seu sistema de gestão de carteiras moderno ainda mais<br />
sofisticado. O Banco crê que, por último, a performance dos seus lucros irá melhorar,<br />
pois o mercado aceitará os preços atribuídos aos riscos que reflectem a capacidade<br />
creditícia, e a diferença entre o capital social regulamentar e económico será reduzida.<br />
No ano passado, a equipa de projectos do Basel II instalou-se no ZRC, que reporta<br />
regularmente a um comité de orientação presidido pelo CRO e, através do trabalho com<br />
os departamentos do Banco, os departamentos do pessoal e das subsidiárias, coordenou<br />
a implementação das exigências a serem satisfeitas em todo o Grupo. A ênfase inicial<br />
foi posta no 1º pilar, pois deverão ser compilados ou divulgados um mínimo de registos<br />
de dados históricos referentes ao risco de crédito e ao risco operacional.<br />
Como parte da nossa preparação para implementarmos a abordagem IRB, estamos<br />
também a certificarmo-nos de que seremos capazes de determinar o capital necessário<br />
para suporte dos riscos de crédito, através da aplicação da abordagem de base e da<br />
avançada. Relativamente a questões importantes o <strong>Commerzbank</strong> desempenha um papel<br />
activo em órgãos internacionais e nacionais tais como o Instituto de Finanças<br />
Internacionais (IFI) e o comité de política de risco do Bundesverband deutscher Banken<br />
(Associação de Bancos Alemã).<br />
O nosso objectivo geral é estabelecermos o suporte de capital adequado ao risco<br />
operacional com base na aplicação da abordagem de aferição avançada, isto é, para<br />
reflectir o perfil de risco do Banco. Contudo, em virtude de exigências não<br />
especificadas com clareza no documento de consulta do Basel II, criaremos as<br />
condições para a aplicação do indicador básico e das abordagens padronizadas.<br />
Controlo de risco/Processo de gestão do risco<br />
Supervisão e orientação do risco de crédito<br />
Processo e procedimentos de notação<br />
Desde o início dos anos 90 que o <strong>Commerzbank</strong> tem recorrido aos procedimentos de<br />
notação detalhada e pontuação para verificação da capacidade creditícia e padronização<br />
das decisões de crédito. Estes são obrigatórios para os nossos balcões na Alemanha e<br />
em todos os outros locais.<br />
As notações são um elemento fundamental do processo de crédito e ajudam a<br />
• fazer a avaliação mais objectiva da capacidade creditícia e do risco de crédito,<br />
- 76 -
• identificar os riscos sistematicamente,<br />
• orientar os riscos, em todo o Grupo, e apresentá-los na carteira de crédito,<br />
• obter preços adequados na actividade de crédito.<br />
As notações são estabelecidas para todos os compromissos novos, aumentos de créditos<br />
existentes, extensões de empréstimos e verificações de compromissos e igualmente se a<br />
situação económica sofrer qualquer alteração. Distinguimos entre a notação da<br />
contraparte e a notação do crédito.<br />
Notação da contraparte<br />
Capacidade creditícia do<br />
mutuário<br />
Demonstrações financeiras, performance actual,<br />
potencial de desenvolvimento do mercado, gestão da<br />
empresa, capacidade creditícia pessoal,<br />
Segmento do mercado Indústria, categoria do volume de negócios<br />
Relação com outras empresas Por exemplo, grau de integração num grupo<br />
Risco-país Notação do país do mutuário soberano<br />
Notação de crédito<br />
Garantia Suposição realística quanto ao valor da garantia<br />
Estrutura do crédito Duração, reembolso, acordos<br />
Qualidade da relação com<br />
o cliente<br />
Duração da relação do crédito, gestão da conta, posição<br />
do <strong>Commerzbank</strong> como mutuante<br />
Os mutuários são distribuídos por doze níveis diferentes de notação, entre 1,0 (uma<br />
capacidade creditícia extremamente boa) e 6,5 (compromissos calculados).<br />
Existem métodos de notação e de pontuação para empresas (pequenas e médias<br />
empresas, clientes principais, empresas multinacionais, bancos, instituições financeiras<br />
não bancárias), clientes particulares (empresas, descobertos e créditos ao consumo,<br />
hipotecas e outros), crédito especializado (financiamento de bens imobiliários<br />
comerciais, financiamento à aviação, à indústria naval, financiamento de projectos e<br />
financiamento estruturado) e também para países e industrias.<br />
A notação para os clientes alemães da Mittelstand é computada com o apoio de uma<br />
equipa de especialistas que analisam os principais valores das demonstrações<br />
financeiras, tomando também em consideração os dados qualitativos da empresa. No<br />
segmento dos clientes particulares, o Banco usa processos estandardizados de<br />
pontuação, que são também utilizados nas decisões de concessão de crédito. Para este<br />
fim, é utilizado o processo de pontuação comportamental do <strong>Commerzbank</strong>, que<br />
supervisiona regularmente alterações e ajusta automaticamente os limites.<br />
- 77 -
No ano passado, o Banco concentrou-se nos seus clientes Mittelstand para a validação<br />
das notações. A análise das taxas médias de incumprimento confirma que os processos<br />
de notação internos do <strong>Commerzbank</strong> classificam ou fazem previsões correctas de<br />
riscos identificados. Com a prioridade a ser determinada pela importância e volume de<br />
créditos concedidos aos quais foi atribuída uma notação, cada processo de notação é<br />
sucessivamente validado por estatísticas descritivas, padrões estabelecidos para<br />
notações externas ou modelos de matemática-estatística.<br />
Quantificação do risco de crédito<br />
Para fins de controlo interno, os modelos de carteira de crédito começam agora a ser<br />
utilizados pelas instituições bancárias. São a base para a determinação regulamentar no<br />
que diz respeito ao capital exigido para suporte do risco de crédito. Os modelos de<br />
carteira de crédito são muito importantes para orientação global do Banco, do ponto de<br />
vista risco/rendimento. As exigências impostas a tais modelos incluem desde a<br />
supervisão global das carteiras do Grupo até aos riscos representados pelas transacções<br />
individuais ou contratos.<br />
Contudo, a concentração principal é na distribuição das perdas da carteira de risco. A<br />
partir desta base são determinados tanto a perda esperada (custos de risco<br />
estandardizados – CRP) como o VaR do crédito (perda inesperada). Os CRP destinamse<br />
à cobertura dos incumprimentos sob a forma de um prémio de seguro. Na<br />
determinação dos custos preliminares estão incluídos como prémio de risco para o<br />
cálculo da margem-alvo. Na determinação dos custos correntes, fazem parte do cálculo<br />
da performance da área de actividade com clientes. Em termos reais, o VaR do crédito<br />
representa um cálculo do montante pelo qual, com uma determinada probabilidade, a<br />
perda potencial da carteira de crédito concedido excede a perda esperada.<br />
A fim de se quantificar o VaR do crédito do Grupo <strong>Commerzbank</strong> é utilizado o Modelo<br />
Credit Risk+ © , também utilizado frequentemente pelo sector bancário. As hipóteses, no<br />
que diz respeito à distribuição e dependências funcionais nas quais o modelo é baseado,<br />
foram adaptadas às exigências específicas do <strong>Commerzbank</strong> e são constantemente<br />
aperfeiçoadas. Permitem a apresentação analítica da carteira de perdas. Os parâmetros<br />
estatísticos utilizados, especialmente as taxas de incumprimento, taxas de recuperação,<br />
etc., que são calculadas através do uso de métodos de estimativas bem fundamentados<br />
que fazem parte do projecto Basel II, estão incorporados no modelo do risco de crédito.<br />
Esta abordagem permite que o <strong>Commerzbank</strong> satisfaça as exigências regulamentares<br />
futuras (“Basel III”) através da utilização de modelos de carteira de risco para<br />
determinar os custos do capital.<br />
- 78 -
Gráfico: Custos estandardizados do risco – Grupo <strong>Commerzbank</strong>, Média do ano, em<br />
milhões de Euros<br />
Poderes para aprovação do crédito e procedimentos para definição de limites<br />
A estrutura de aprovação do crédito com base em notações do <strong>Commerzbank</strong> tem uma<br />
função fundamental na gestão do risco de crédito para todo o Banco. As decisões de<br />
concessão de crédito a mutuários particulares ou grupos de mutuários são tomadas com<br />
base, ou na exposição total em conformidade com o Art. 19 (2), da Lei Bancária Alemã<br />
– KWG (unidade dos mutuários), ou numa entidade de risco económico maior. O nível<br />
relevante de aprovação de crédito é determinado pelo volume do crédito e pela notação.<br />
Asseguramos que a tomada de decisões seja independente da origem do negócio através<br />
da formação de grupos de crédito nos nossos balcões que reportam apenas, no que diz<br />
respeito às medidas a serem tomadas e ao negócio em si, ao responsável pela respectiva<br />
unidade de crédito a nível do balcão. Ao integrá-los nas novas unidades da sede de<br />
Operações Globais de Crédito (GCO) e Operações de Crédito – Clientes Particulares<br />
Domésticos – (COP), garantimos no futuro a independência da origem do negócio até<br />
ao nível do Conselho de Administração. Todos os compromissos que excedam os<br />
poderes de aprovação dos balcões serão decididos pela ZKA ou por comités de crédito<br />
(até uma exposição global de 2% do capital social do Banco). A partir daquele nível, as<br />
decisões de concessão de crédito são tomadas pelo Conselho de Administração,<br />
baseadas em recomendações da ZKA e do CC, sendo o Conselho posteriormente<br />
informado de todas as decisões dos comités de crédito da sede.<br />
Procedimentos para supervisão de limites da actividade de negociação<br />
A supervisão do risco e as medidas de controlo do Banco são baseadas num sistema de<br />
limites que assegura que a utilização diária se mantenha dentro do enquadramento<br />
estabelecido. O sistema de limites intervém directamente nos sistemas de negociação e<br />
assegura que a exposição do crédito resultante das actividades de negociação seja<br />
globalmente supervisionada, em tempo real, e em qualquer altura. Adicionalmente a<br />
- 79 -<br />
• Divisão da Banca de Retalho e<br />
de Gestão de Activos<br />
• Divisão da Banca de Empresas<br />
e de Investimento<br />
• Outras
esta informação, são fornecidos dados às unidades de negociação que as informam da<br />
disponibilidade dos limites relevantes. As transacções serão concluídas apenas se a<br />
verificação pré-negociação dos limites confirmar que há linhas de negociação<br />
disponíveis. A gestão da empresa é informada diariamente sobre os limites que são<br />
ultrapassados. Estes excedentes são reduzidos através de um processo gradual.<br />
Desenvolvimento do risco e provisões para riscos<br />
Os riscos de crédito são contabilizados através da constituição das provisões adequadas.<br />
Para os riscos latentes, constituímos provisões gerais. Para riscos concretos de<br />
capacidade creditícia de mutuários individuais – que são indicados pela notação – a<br />
provisão é constituída, através de métodos aplicados pelo Grupo, com base em<br />
estimativas de avaliação específicas da dimensão da perda potencial. O montante de<br />
provisões exigido será calculado com base no montante da exposição sem garantia de<br />
compromissos calculados de créditos com uma notação de 6,0.<br />
Na concessão de crédito internacional, a situação económica e política do país reflectese<br />
também na avaliação global do mutuário. Para empréstimos a mutuários com um<br />
risco-país maior (risco de transferência ou de incumprimento), as provisões são<br />
constituídas, se necessário, para os empréstimos sem garantia, reflectindo a notação<br />
interna relevante do país, sob a forma de provisão para risco-país ou riscos individuais.<br />
Neste caso, atribuímos sempre prioridade ao último tipo de risco.<br />
Os créditos com problemas (notações de 6,0 e 6,5) são classificados pela notação e<br />
registados num sistema de TI especial que permite o processamento eficiente de<br />
transacções individuais e a supervisão dos riscos. Supervisionamos regularmente as<br />
nossas provisões a fim de verificarmos se são adequadas a nível das carteiras.<br />
Adicionalmente, com base em estimativas cuidadosas, as provisões que se calculam que<br />
sejam necessárias para o Grupo <strong>Commerzbank</strong> são sempre computadas na Primavera e<br />
no Outono. Estas estimativas constituem a base para a análise de discrepâncias e para as<br />
medidas a serem consequentemente adoptadas.<br />
Risco-país<br />
Em virtude do carácter internacional das actividades, a supervisão e gestão do risco-país<br />
através de notações do país, que são constantemente actualizadas, são particularmente<br />
importantes. As notações são computadas independentemente por um grupo na ZKV<br />
(Comunicações Empresariais e Investigação Económica). Um sistema de semáforos<br />
indica a direcção da concessão de crédito no futuro; um sistema de reporte é utilizado<br />
para possíveis discrepâncias entre as tendências projectadas e o desenvolvimento actual<br />
da exposição do Banco, que se surgirem são solucionadas com medidas tomadas<br />
rapidamente. São elaborados periodicamente relatórios de risco-país que descrevem o<br />
desenvolvimento de países e regiões individuais, estabelecendo directrizes para a<br />
concessão de crédito no futuro. Desta forma, conseguimos um controlo dos riscos e uma<br />
diversificação geográfica da nossa exposição no estrangeiro.<br />
- 80 -
Gráfico: Exposição líquida, por grupo de notação dos países – Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />
Reporte<br />
Em 2001, os sistemas de informação de gestão de crédito central do <strong>Commerzbank</strong><br />
(CoMKIS), que apresentam os principais parâmetros e rácios de risco para a concessão<br />
de crédito, foram aperfeiçoados. Em resultado, as secções de concessão de crédito dos<br />
principais balcões na Alemanha têm à sua disposição informação detalhada sobre a<br />
notação e estrutura sectorial das carteiras dos balcões, bem como informação sobre as<br />
provisões para os riscos, o capital imobilizado e o processamento dos empréstimos.<br />
Reconhecemos sistematicamente a descentralização crescente da responsabilidade das<br />
carteiras através do fornecimento regular de informação sobre as carteiras de crédito<br />
numa base imediata. Actualmente estamos a transformar o CoMKIS num sistema de<br />
informação para concessão de crédito para todo o Grupo através da incorporação da<br />
informação das carteiras dos balcões e subsidiárias fora da Alemanha.<br />
O risco de crédito proveniente das operações de negociação é registado com base nos<br />
“Requisitos mínimos para as actividades de negociação das instituições de crédito”<br />
(MaH). Os excedentes dos limites são comunicados diariamente à gestão da empresa.<br />
Adicionalmente, a gestão da empresa é informada todos os meses sobre as exposições<br />
maiores das actividades fora do Balanço. Os limites e as exposições são também<br />
comunicados por tipo de actividade, vencimento da transacção, país, classificação do<br />
risco e categoria da contraparte. Para alguns grupos de contrapartes, os relatórios das<br />
carteiras são preparados numa base regular.<br />
Gestão da carteira de crédito<br />
Com base em muitos anos de concessão de empréstimos com base em notações,<br />
directrizes claras para segmentos de risco, preços ajustados a custos estandardizados do<br />
risco e uma estrutura orientada para o risco em termos de organização e operações, que<br />
está a ser ainda mais desenvolvida em virtude do Mak 2002, trabalhamos<br />
constantemente para uma melhoria do risco e dos lucros da nossa carteira de crédito.<br />
- 81 -
Gráfico: Empréstimos obtidos, com base na estrutura de rating – Banco-mãe, em<br />
31.12.2001<br />
• Banco mãe Alemanha • Banco-mãe no estrangeiro (excluindo bancos)<br />
Já há vários anos que utilizamos objectivos com base na estrutura das notações para a<br />
obtenção de uma optimização do risco da nossa carteira de crédito, através do estudo de<br />
casos individuais e unidades de mutuários, de industrias e segmentos de industrias e da<br />
concentração de países. Assim identificamos e gerimos concentrações de unidades ou<br />
grupos de mutuários que possuem um número de características comuns e cuja<br />
capacidade de reembolso da dívida é influenciada por uma alteração de algumas<br />
condições económicas comuns (por exemplo, serem membros do mesmo sector). Com<br />
base na previsão obtida para os vários sectores, coordenamos a abordagem básica com<br />
as nossas unidades operacionais através de análises da qualidade do crédito. No nosso<br />
reporte por segmento, apresentamos uma decomposição por sector.<br />
Supervisão e orientação do risco de mercado<br />
Em 2001 o <strong>Commerzbank</strong> recebeu a aprovação do seu modelo interno para aferição dos<br />
requisitos de capital, que reconhece todo o risco de mercado relevante para o Princípio<br />
I. O modelo foi aprovado para o Banco-mãe com os seus balcões a nível mundial e<br />
cobre as categorias de risco dos capitais próprios, taxa de juro e cambial, do risco geral<br />
do mercado. Nos capitais próprios, está também incluído o risco residual que quantifica<br />
o perfil de risco do instrumento de capital individual comparado à totalidade do<br />
mercado. Após o modelo ter sido utilizado internamente durante quase dois anos e a<br />
qualidade das suas previsões, em processos estatísticos extensivos, ser considerada boa,<br />
o Gabinete de Supervisão do Federal Banking considerou este modelo eficaz para a<br />
computação do capital de suporte exigido. Estamos actualmente a preparar o modelo<br />
interno para que inclua também o risco específico de taxa de juro.<br />
- 82 -
Abordagem Value-at-risk<br />
O método value-at-risk (VaR) é o processo actualmente utilizado pela maior parte dos<br />
bancos internacionalmente activos para a aferição do risco de mercado. O VaR indica a<br />
perda máxima de valor de uma carteira com um determinado grau de probabilidade<br />
(nível de confiança), sendo assumido que a composição da carteira permanece<br />
inalterada durante o período em que é detida. Um VaR de 1 milhão de Euros com um<br />
intervalo de confiança de 99% e um período de detenção da carteira de um dia, significa<br />
que uma perda, num dia, superior a 1 milhão de Euros apenas ocorrerá com uma<br />
probabilidade não superior a 1%, se as posições permanecerem inalteradas.<br />
Gráfico: Value-at-risk durante 2001<br />
Médias semanais, em milhões de Euros<br />
Período de detenção da carteira de 1 dia: nível de confiança de 97,5%<br />
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.<br />
Divisão de Banca de Empresas e de Investimento ZGS ZTD<br />
As vantagens da abordagem VaR são a sua aplicação universal, o valor da sua<br />
informação estatística e a possibilidade que daí resulta de se comparar e agregar o risco<br />
em carteiras diferentes.<br />
Simulação histórica<br />
O <strong>Commerzbank</strong> utiliza o método da simulação histórica para calcular o VaR. Este é o<br />
mais transparente dos métodos actuais para aferição do risco do mercado e envolve o<br />
modelo do menor risco. Através deste método, e diariamente, as alterações de mercado<br />
do ano anterior respectivo (ou mais precisamente: os últimos 255 dias de negociação)<br />
são aplicados à carteira existente e é estimada a distribuição de ganhos e perdas<br />
potenciais. As alterações das taxas de juro, das moedas, dos preços das acções e a<br />
volatilidade são incorporadas na simulação histórica. Normalmente observam-se<br />
desvios evidentes da distribuição normal e, em particular, as grandes alterações no valor<br />
– designadas fat tails – são mais prováveis do que se fosse assumida uma distribuição<br />
normal.<br />
- 83 -
Dependendo do intervalo de confiança, o VaR corresponde a perdas simuladas nos<br />
cenários menos favoráveis para respectiva a carteira. No <strong>Commerzbank</strong> é usado um<br />
intervalo de confiança de 97,5% que corresponde à 7ª perda simulada mais elevada.<br />
Para o reporte externo – e para o cálculo do capital social regulamentar – é utilizado um<br />
intervalo de confiança de 99%, que corresponde à 3ª perda simulada mais elevada, que,<br />
adicionalmente, é novamente determinada para um período de detenção da carteira de<br />
10 dias. Uma vantagem especial da simulação histórica é a de ser particularmente fácil<br />
calcular o risco global com base nos resultados individuais para níveis mais baixos da<br />
carteira.<br />
Back testing<br />
A fim de se avaliar e melhorar constantemente a qualidade das previsões do modelo de<br />
risco utilizado, e também em conformidade com os requisitos regulamentares do<br />
Princípio I, KWG, a segurança dos métodos VaR que são aplicados, é regularmente<br />
examinada.<br />
Este processo é iniciado com base numa comparação dos riscos de previsão com os<br />
lucros e perdas que teriam ocorrido caso não se tivessem alterado as posições (o<br />
chamado “clean back testing”). Por consequência, o VaR, no intervalo de confiança de<br />
99%, deveria ser excedido em apenas 1% em todos os dias de negociação que fossem<br />
observados. O número de excepções constitui a base para a avaliação dos modelos de<br />
risco internos por parte das autoridades regulamentares, e consequentemente, também<br />
para o cálculo do capital social regulamentar.<br />
No ano de 2001, foram reconhecidas três excepções a nível do Grupo em virtude de<br />
flutuações do mercado extremas. Isto está em linha com as expectativas estatísticas e<br />
portanto em conformidade com as exigências regulamentares. Adicionalmente a esta<br />
abordagem, o <strong>Commerzbank</strong> utiliza um número de outros métodos estatísticos para a<br />
avaliação e aperfeiçoamento do seu modelo de risco.<br />
Gráfico: Back testing durante o ano 2001 – em milhões de Euros<br />
Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.<br />
- 84 -
Stress testing<br />
Como o modelo VaR não toma em consideração movimentos de mercado extremos, a<br />
qualidade e segurança da quantificação do risco têm de ser complementadas por testes<br />
de stress adicionais. Estes avaliam a extensão das perdas em condições de mercado<br />
extremas como as que surgiram em situações de crise no passado. Normalmente, os<br />
cenários hipotéticos baseiam-se em estudos a longo prazo e são referentes a todos os<br />
mercados. Nalguns casos, as crises do passado são também “reconstruídas”. Os stress<br />
tests que são usados diferem de área de negócio para área de negócio e são adaptados<br />
para a inclusão de carteiras individuais.<br />
Risco de taxa de juro<br />
O risco de taxa de juro do Grupo <strong>Commerzbank</strong> resulta tanto das posições do livro de<br />
trading como do livro do banco. No livro do banco, os riscos de taxa de juro provêm<br />
principalmente das diferentes maturidades do passivo e do activo do Banco, por<br />
exemplo, em virtude de financiamento a curto prazo de créditos concedidos a longo<br />
prazo. Para calcularmos o risco de taxa de juro, incluímos tanto os itens de rendimento<br />
fixo do Balanço como os produtos derivados com eles relacionados.<br />
Quanto ao livro de trading, o risco de taxa de juro do livro do banco é medido com base<br />
numa abordagem do valor actual líquido de acordo com o método de simulação<br />
histórica (VaR). Isto torna possível a comparação do risco de taxa de juro proveniente<br />
tanto do livro de trading como do livro do banco e também a apresentação dos<br />
resultados numa forma agregada, a nível do Grupo, incluindo os resultados das<br />
carteiras.<br />
Procedimento para determinação de limites<br />
O <strong>Commerzbank</strong> desenvolveu um sistema global de limites para limitar o risco de<br />
mercado. Tem como base os rácios de risco já especificados bem como outros factores<br />
tais como rácios de sensibilidade para produtos transaccionados. Os limites do risco de<br />
mercado são determinados pelo Conselho de Administração ou pelo Comité de Risco.<br />
Os limites do risco de mercado globais foram atribuídos a sub-carteiras específicas (por<br />
exemplo, grupos de produtos individuais ou equipas de traders) das unidades de<br />
negociação respectivas e podem apenas ser alterados através de um processo formal de<br />
alteração dos limites. Com a sub-divisão dos limites, conseguimos gerir com precisão o<br />
risco de mercado global do Banco a todos os níveis. No <strong>Commerzbank</strong>, foram<br />
estabelecidas as seguintes categorias de risco inter alia:<br />
limites do VaR, overnight, usando um intervalo de confiança de 97,5% baseado na<br />
simulação histórica;<br />
limites do stress-test, overnight, a fim de cobrir – não incluídos no cálculo do VaR – os<br />
riscos originados em situações extremas de mercado, baseados em vários métodos de<br />
stress-test;<br />
- 85 -
avisos para análise de perdas que funcionam como sinal de que uma unidade de<br />
negociação atingiu um determinado nível de perdas; isto é calculado por comparação<br />
das perdas acumuladas com o lucro de operações financeiras e a margem financeira<br />
orçamentados para o ano actual.<br />
Adicionalmente, limites adicionais específicos para os produtos (limites estruturais)<br />
poderão ser estabelecidos a todos os níveis, por exemplo para limitar o risco de liquidez<br />
do mercado.<br />
Gráfico: Distribuição média percentual do risco do mercado<br />
Divisão da Banca de Empresas e Investimento<br />
Período de detenção de 1 dia; nível de confiança de 97,5%<br />
Acções ZGS – 31%<br />
Rendimento fixo ZGS – 27%<br />
- 86 -<br />
Tesouraria ZTD – 29%<br />
Operações cambiais ZTD – 3%<br />
Unidades no estrangeiro ZTD – 10%<br />
Gráfico: Risco de mercado durante o ano 2001 – médias mensais - em milhões de<br />
Euros<br />
Período de detenção da carteira de 1 dia: nível de confiança do VaR de 97,5%<br />
Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.<br />
Método para supervisão dos limites<br />
A supervisão diária do risco de mercado estuda os valores do risco originados para<br />
determinar a utilização de limites e de possíveis excedentes. Os controladores de risco,<br />
responsáveis pelas áreas de negociação individuais, supervisionam constantemente as<br />
posições de negociação abertas e o risco daí emergente. Para além de supervisionar as
posições globais, a ZRC estuda igualmente as operações financeiras para assegurar que<br />
os preços reflectem as condições de mercado em conformidade com as regras MaH.<br />
Reporte<br />
O reporte do risco no Grupo <strong>Commerzbank</strong> ocorre a vários níveis das carteiras, tanto<br />
numa base diária como mensal. Os controladores de risco locais informam todos os<br />
responsáveis pela tomada de decisões das unidades de negociação sobre o valor do risco<br />
que calcularam. Adicionalmente, os valores do risco são reunidos, concentrados e<br />
finalmente agregados para se determinar um valor de risco para o Grupo. O reporte do<br />
risco adopta a forma de dois relatórios elaborados em alturas diferentes e que também<br />
diferem no conteúdo. Como suplemento do flash report, que representa uma forma<br />
preliminar de informação, o relatório do final do dia contém valores do risco para todos<br />
os níveis das carteiras relevantes, incluindo valores do lucro e perdas calculados pela<br />
ZBS (Contabilidade e Impostos).<br />
Em conjunto com a empresa-mãe, os bancos hipotecários filiais do <strong>Commerzbank</strong> e<br />
também o comdirect bank AG estabeleceram o seu próprio controlo de risco. Os riscos<br />
que surgem nestas subsidiárias são geridos e controlados no local. Os valores do risco<br />
que determinam são utilizados pela unidade central de controlo de risco do<br />
<strong>Commerzbank</strong> para computação do risco do Grupo. Os valores do risco dos bancos<br />
hipotecários e do comdirect bank AG são igualmente incorporados nos relatórios acima<br />
mencionados.<br />
Um relatório global do risco é igualmente elaborado com intervalos mensais. É<br />
apresentado ao Conselho de Administração e ao Comité de Risco. O relatório mensal<br />
sobre o risco contém avaliações e apresentações detalhadas de todos os tipos relevantes<br />
de risco, e especialmente sobre tópicos tais como a capacidade de risco, o risco de<br />
mercado, de crédito e de exploração.<br />
Gestão do risco<br />
Com base nos principais rácios de risco e análises fornecidas pelo Controlo de Risco, o<br />
departamento de gestão de risco instalado nas unidades operacionais do Banco de<br />
Gestão de Activos (ZAM), de Títulos (ZGS) e de Tesouraria e Produtos Financeiros<br />
(ZTD) gere, dentro de uma estrutura estabelecida, os riscos provenientes da negociação<br />
activa e orientada para os lucros.<br />
Supervisão e orientação do risco dos capitais próprios<br />
Do ponto de vista da organização, a supervisão e orientação do risco dos capitais<br />
próprios é gerida por duas unidades diferentes do Banco; a área de actividade de private<br />
equity/capital de risco é gerida pelo Departamento de Títulos, enquanto que o<br />
Departamento de Estratégia e Controlo é responsável pelas participações estratégicas e<br />
todas as não estratégicas no capital.<br />
- 87 -
A posição do Banco ou das suas subsidiárias como accionistas de outras empresas<br />
implica riscos especiais. Previamente à possível aquisição de uma participação, a<br />
empresa-alvo é examinada, frequentemente por consultores externos tais como<br />
empresas de auditores ou de advogados, no que diz respeito às suas características<br />
estratégicas e orientadas para o mercado, à performance dos seus lucros e igualmente à<br />
verosimilhança dos montantes orçamentados, à sua posição jurídica, acordos existentes<br />
e características específicas da legislação laboral. Ao mesmo tempo que as medidas de<br />
due diligence acima descritas deverão descobrir antecipadamente riscos no caso de<br />
novas aquisições de participações, são necessárias outras formas de reconhecimento de<br />
risco em investimentos em capital já existentes.<br />
Em geral, a identificação do risco dos capitais próprios começa com o recurso a e<br />
avaliação de análises sectoriais para avaliação e classificação do investimento em<br />
capital em questão, relativamente à média para a indústria relevante. Adicionalmente, as<br />
análises de empresas cotadas individuais têm de ser consultadas – caso sejam pelo<br />
menos parcialmente comparáveis ao investimento em capital – para se poderem<br />
classificar e avaliar os riscos inerentes ao investimento em capital, a fim de se<br />
reconhecerem, na altura devida, as discrepâncias negativas que não são normais à<br />
industria.<br />
Quando o Banco se torna accionista é imediatamente instalado um sistema de<br />
supervisão baseado em relatórios regulamentares feitos pela empresa na qual o Banco<br />
adquiriu a participação. Com a aquisição de uma participação o Banco tem no geral<br />
direito a um lugar no conselho de supervisão ou comité consultivo, tornando possível o<br />
reconhecimento rápido de desenvolvimentos nas empresas nas quais o Banco é<br />
accionista.<br />
Para além destas medidas extensivas, o risco proveniente dos investimentos do Banco<br />
em acções cotadas é quantificado de forma semelhante à do cálculo das posições de<br />
negociação, supervisionado e objecto de relatórios regulares entregues ao Conselho de<br />
Administração. Um dos instrumentos de supervisão é o relatório mensal, que informa<br />
sobre os riscos provenientes de investimentos estratégicos e não estratégicos do Grupo<br />
<strong>Commerzbank</strong>, como parte do risco agregado.<br />
Supervisão e orientação do risco de liquidez<br />
Risco de liquidez<br />
O Departamento de Tesouraria e Produtos Financeiros (ZTD) é responsável pela gestão<br />
do risco de liquidez.<br />
A fim de assegurar uma gestão da liquidez profissional, o ZTD prepara balanços de<br />
liquidez e faz previsões de cash-flows. Durante o ano, estes são constantemente<br />
examinados. Com base nestas análises é calculada a necessidade futura de<br />
financiamentos. O objectivo é tornar a gestão da liquidez tão eficiente quanto possível<br />
através de financiamentos regulares e cobrir o Banco devidamente contra a flutuação do<br />
mercado. Adicionalmente, o <strong>Commerzbank</strong> é titular de um montante adequado de<br />
títulos que servem para cobrir o perigo de falta de liquidez a curto prazo. Isto poderá<br />
- 88 -
ocorrer, por exemplo, se os pagamentos que o Banco aguarda se atrasarem, se os<br />
depósitos forem inesperadamente levantados ou se as linhas de crédito concedidas<br />
forem utilizadas em maior escala do que o esperado.<br />
Em conformidade com o Princípio II, a liquidez de uma instituição é considerada<br />
adequada se os activos líquidos disponíveis para a mesma num prazo de trinta dias<br />
cobrirem as obrigações de pagamentos exigíveis durante esse período. O quociente<br />
formado pelos activos líquidos elegíveis e as obrigações de pagamentos é conhecido<br />
como rácio de liquidez e deverá apresentar um valor pelo menos igual a 1.<br />
Gráfico: Cumprimento com o Princípio II – Montantes relevantes, Banco-mãe, em<br />
31.12.2001*, em mil milhões de Euros<br />
Caixa e<br />
disponibilidades<br />
Compromissos<br />
financeiros<br />
Risco de liquidez do mercado<br />
O <strong>Commerzbank</strong> supervisiona o risco de liquidez do mercado com a ajuda do VaR da<br />
liquidez baseado na simulação histórica. Este VaR da liquidez é definido como a perda<br />
possível durante o período no qual a carteira está a ser totalmente liquidada, em termos<br />
de risco, num determinado nível de probabilidade (nível de confiança). Ao contrário do<br />
VaR de um dia acima descrito, este VaR considera igualmente o período necessário para<br />
anular as posições específicas em termos de risco, isto é, vender, ou cobrir o risco das<br />
mesmas através das transacções relevantes.<br />
Para a quantificação desse risco é considerada a liquidez do mercado das transacções<br />
subjacentes através de estratégias da venda ou de anulação do risco específicas da<br />
carteira. Estas estratégias indicam a percentagem de uma carteira que, se necessário,<br />
cujo risco poderia ser anulado e o número de dias necessários para efectuar essa mesma<br />
- 89 -<br />
Coeficiente liquidez: 1,18 (1,20)<br />
Bancos Bancos<br />
Clientes Clientes<br />
Títulos Outros passivos<br />
Outros activos<br />
*) Números entre parênteses: 31.12.2000
anulação. As estratégias de venda empregues são actualizadas regularmente através de<br />
consultas feitas aos respectivos departamentos do banco.<br />
Supervisão e orientação do risco operacional<br />
A supervisão do risco operacional é da responsabilidade do Controlo de Risco. As<br />
principais tarefas são o desenvolvimento das directrizes metodológicas para a<br />
identificação, quantificação e gestão do risco operacional e a introdução de um sistema<br />
adequado de reporte do risco. A fim de assegurar que o risco é identificado, comunicado<br />
e orientado em larga escala, no futuro serão utilizados não só métodos qualitativos<br />
como quantitativos no processo de gestão do mesmo. A responsabilidade pela<br />
gestão/limitação do risco operacional – na medida em que se relacionem com sistemas,<br />
procedimentos e tecnologia – é da área da Divisão de Serviços.<br />
Método quantitativo<br />
Se forem considerados os requisitos do Basel II que foram especificados até agora,<br />
revimos a organização de uma base de dados estruturada com dados de perdas, iniciada<br />
em 2000, redefinindo-a em parte e incorporando-a num novo conceito de recolha de<br />
dados de perdas.<br />
A recolha interna de dados de perdas é considerada como um elemento chave do<br />
modelo interno que estamos a tentar estabelecer para a determinação do capital<br />
necessário para suporte do risco operacional. A fim de complementar e comparar<br />
(benchmarking) os nossos dados de perdas internos com a experiência da indústria num<br />
todo, relativamente a perdas, tencionamos participar numa iniciativa internacional de<br />
partilha de dados. Contudo, no futuro os dados de perdas também estarão disponíveis<br />
para a indústria para perdas raras – mas nalguns casos muito elevadas – que são<br />
incluídas no nosso modelo de risco.<br />
Métodos qualitativos<br />
Para complementar a recolha quantitativa de dados de perdas, continuamos a<br />
desenvolver o “Sistema de Vigilância e Supervisão online” (um sistema de aviso<br />
antecipado do risco operacional) e iniciámos a implementação planeada para a Banca de<br />
Investimento. Foram identificados indicadores para as principais técnicas de<br />
actividades, em termos de risco, e estes foram ponderados para reflectir o seu grau de<br />
risco (os chamados principais indicadores de risco – KRI). Este sistema possibilita uma<br />
avaliação qualitativa e objectiva das técnicas de actividade/unidades organizacionais<br />
numa base diária. Os métodos de auto-avaliação também estão a ser examinados ao<br />
abrigo dos requisitos do Basel II.<br />
- 90 -
Gestão do risco operacional – fases de desenvolvimento<br />
Organização<br />
estabelecida<br />
para o risco<br />
operacional<br />
Criação de uma<br />
estrutura global<br />
Directrizes<br />
para o risco<br />
operacional<br />
Auto-avaliação<br />
e principais<br />
indicadores do<br />
risco (KRI)<br />
Desenvolvimento<br />
de métodos<br />
qualitativos<br />
Supervisão e orientação do risco jurídico<br />
- 91 -<br />
Desenvolvimento de<br />
métodos quantitativos<br />
Gestão do risco<br />
operacional<br />
A identificação e gestão do risco jurídico são da competência dos Serviços Jurídicos<br />
(ZRA). A fim de limitar ou eliminar esse risco, a ZRA emite recomendações que são<br />
implementadas em conjunto com outras unidades do Banco. A ZRA é responsável pela<br />
elaboração de directrizes e contratos estandardizados e também pela sua implementação<br />
e supervisão. Para além disso, aconselha os balcões domésticos, os departamentos da<br />
sede, vários escritórios estrangeiros e subsidiárias relativamente a questões jurídicas. As<br />
funções da ZRA incluem também informar o Conselho de Administração e os<br />
departamentos da sede sobre as principais alterações jurídicas e o risco, bem como<br />
adaptar, se necessário, as suas próprias directrizes e minutas de contratos a novas<br />
situações e condições.<br />
Controlo independente: auditoria interna<br />
Recolha de<br />
dados de<br />
perdas /<br />
modelo de<br />
risco<br />
Atribuição de<br />
capital<br />
económico /<br />
social<br />
regulamentar<br />
O Departamento de Auditoria Interna (ZRev) faz parte integrante do sistema de gestão<br />
de risco. Independente das directrizes e influência externas, trabalha como uma unidade<br />
independente dos procedimentos de negócio com o objectivo de identificar o risco<br />
antecipadamente e de o supervisionar. O ZRev focaliza principalmente as suas funções<br />
na experimentação e avaliação da eficácia das medidas de segurança inseridas no<br />
método de trabalho e nas verificações internas existentes e no reporte à gestão da<br />
empresa, aos departamentos do banco e departamento de suporte relacionados, sobre a<br />
estrutura, funcionamento e adequação da supervisão do risco.<br />
Os relatórios fornecem avaliações e recomendações e sugerem melhorias possíveis; são<br />
disponibilizados à gestão da empresa e às unidades de auditoria, que reportam sobre as<br />
medidas que adoptaram. Também adquirem a forma de verificações e exames do<br />
sistema de TI, do sistema de controlo interno, e documentam o processo de risco. A<br />
ênfase principal das auditorias do risco é no reconhecimento, análise, supervisão e<br />
reporte da limitação do risco de crédito e do mercado, bem como no reconhecimento e<br />
limitação do risco operacional.
O ZRev gere o risco de crédito através da verificação da capacidade creditícia, a nível<br />
da transacção individual, ao abrigo dos poderes de aprovação baseados na notação de<br />
crédito, e também assegurando que o processo de pontuação está a ser observado. Ao<br />
examinar os métodos para limitação do risco de mercado originado na negociação, o<br />
ZRev concentra-se especialmente na consistência das transacções de negociação e<br />
liquidação (posição legal), em assegurar a conformidade com as condições de mercado<br />
e com as transacções a serem coordenadas com as contrapartes, nos parâmetros<br />
utilizados para calcular os riscos e resultados, e no reporte e informação baseados nos<br />
mesmos.<br />
Pelo menos uma vez por ano, o departamento de Auditoria Interna fornece informação a<br />
todas as unidades de negociação relativa à implementação de um sistema de limites e à<br />
sua observância, e sobre a forma completa, correcta e rápida do cálculo das suas<br />
posições e dos seus resultados entre as unidades de negociação e o sistema de<br />
contabilidade do Banco. Na área do risco operacional, o ZRev focaliza a sua atenção<br />
nos pontos fracos da liquidação e controlo dos procedimentos de negociação. A este<br />
respeito, verifica os planos de emergência (planos de continuação da actividade) nos<br />
locais de negociação e avalia a apresentação sistemática de novos produtos (produtos<br />
derivados) no Comité de Novos Produtos.<br />
Perspectivas<br />
Os métodos e sistemas de aferição utilizados nos processos de controlo de risco e de<br />
gestão de risco são elaborados para representarem o risco adequadamente, sendo a base<br />
de um sistema de gestão, orientado para o valor, a ser utilizado na totalidade do Banco.<br />
Também em 2002, a concentração será não apenas no aperfeiçoamento dos sistemas de<br />
análise de risco de crédito e de risco de mercado específico dos produtos de taxa de<br />
juro, mas igualmente na gestão de risco e dos lucros.<br />
Concentramo-nos simultaneamente nos novos requisitos regulamentares impostos pelo<br />
novo Acordo de Capital da Basileia e pelos “Requisitos mínimos para a concessão de<br />
crédito por parte das instituições de crédito” (MaK).<br />
À medida que vamos evoluindo de tomadores de risco para gestores de risco,<br />
continuamos a ser orientados pelas seguintes ideias:<br />
• para nós, a gestão de risco profissional continua a ser uma vantagem competitiva<br />
importante.<br />
• continuaremos a utilizar os procedimentos da gestão de risco tradicional e da gestão<br />
moderna, simultaneamente e de forma complementar.<br />
• a gestão de risco profissional, sendo uma competência nuclear do Banco, constitui a<br />
base para um aumento contínuo do valor para o accionista.<br />
- 92 -
Estrutura do Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />
Gestão do Grupo Banca de Retalho e Gestão de<br />
Activos<br />
Departamento de<br />
Pessoal<br />
Conselho de Administração<br />
Divisões da Empresa<br />
- 93 -<br />
Banca de Empresas e<br />
Investimento<br />
Serviços<br />
Departamentos do Banco Departamentos de Serviços<br />
• Contabilidade • Gestão de Activos • Banca de Empresas • Operações Globais Banca de<br />
Investimento<br />
• Compliance and<br />
Security<br />
• Comunicação de<br />
empresa e investigação<br />
económica<br />
• Gestão de risco de<br />
crédito<br />
• Operações de Crédito Clientes<br />
Particulares Domésticos<br />
• Instituições Financeiras<br />
• Operações de Crédito Globais • Desenvolvimento de TI<br />
• Banca de Retalho • Empresas Multinacionais • TI da Banca de Investimento<br />
• Imobiliário • Produção de TI<br />
• Títulos • Suporte de TI<br />
• Tesouraria e Produtos<br />
Financeiros<br />
• Organização<br />
• Recursos Humanos • Banca Transaccional<br />
• Auditoria interna<br />
• Serviços jurídicos<br />
• Controlo de risco<br />
• Estratégia e controlo<br />
Rede de balcões doméstica e estrangeira<br />
Cooperação na área de<br />
bancassurance<br />
• RHEINHYP Rheinische<br />
Hypothekenbank AG<br />
• Hypothekenbank in Essen<br />
AG<br />
• Erste Europäische Pfandbriefund<br />
Kommunalkreditbank AG<br />
Empresas e principais participações do Grupo<br />
• ADIG Allgemeine Deutsche<br />
Investment-Gesellschaft mbH<br />
• Commerz Asset Managers<br />
GmbH<br />
• <strong>Commerzbank</strong> Investment<br />
Management GmbH<br />
• Korea Exchange Bank • ADIG-Investment<br />
Luxemburg S.A.<br />
• BRE Bank SA • Commerz NetBusiness<br />
AG<br />
• <strong>Commerzbank</strong> (Budapest) Rt. • pdv.com Beratungs GmbH<br />
• <strong>Commerzbank</strong> (Eurasija)<br />
SAO<br />
• <strong>Commerzbank</strong> International<br />
(Ireland)<br />
•TC TrustCenter AG
Em Janeiro de 2002<br />
• Caisse Centrate de<br />
Réescompte, S.A.<br />
- 94 -<br />
• <strong>Commerzbank</strong> (Nederland)<br />
N.V.<br />
• <strong>Commerzbank</strong> Asset • Commerz (East Asia) Ltd.<br />
Management Italia S.p.A. • P.T. Bank Finconesia<br />
• <strong>Commerzbank</strong> Europe • Banque Marocaine du<br />
(Ireland)<br />
Commerce Extérieur<br />
• <strong>Commerzbank</strong> International • Unibanco-União de Bancos<br />
S.A.<br />
Brasileiros S.A.<br />
• <strong>Commerzbank</strong> (South East • Commerz Grundbesitz-<br />
Asia) Ltd.<br />
gesellschaft mbH<br />
• CommerzLeasing und<br />
Immobilien AG<br />
• <strong>Commerzbank</strong> (Switzerland) • CBG Commerz Beteiligungs-<br />
Ltd<br />
gesellschaft Holding mbH<br />
• Hispano <strong>Commerzbank</strong> • <strong>Commerzbank</strong> Capital<br />
(Gibraltar) Ltd.<br />
Markets Corp.<br />
• Jupiter International Group • <strong>Commerzbank</strong> Capital<br />
plc<br />
Markets (Eastern Europe) a.s.<br />
• Montgomery Asset • Commerz Securities (Japan)<br />
Management, LLC<br />
Co. Ltd.<br />
• comdirect bank AG<br />
• CFM Commerz Finanz<br />
Management GmbH<br />
• Commerz Service GmbH<br />
• Commerz Futures, LLC
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE ACORDO COM AS NORMAS<br />
INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IAS) PARA O GRUPO<br />
COMMERZBANK EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001.<br />
Demonstração de Resultados<br />
Lucro básico por acção<br />
Balanço<br />
Mapa de alterações na Situação Líquida<br />
Alterações nos interesses minoritários<br />
Demonstração de Fluxos de Caixa<br />
Notas<br />
Princípios contabilísticos consolidados<br />
Métodos de (1) Princípios básicos<br />
contabilização e (2) Alterações em virtude da IAS 39 – secção geral<br />
de aferição (3) Alterações em virtude da IAS 39 – produtos derivados<br />
intrínsecos -<br />
(4) Alterações em virtude da IAS 39 - contabilidade para<br />
cobertura do risco<br />
(5) regras aplicadas IAS, SIC e GASB<br />
(6) Empresas consolidadas<br />
(7) Princípios de consolidação<br />
(8) Conversão cambial<br />
(9) Caixa e disponibilidades<br />
(10) Créditos<br />
(11) Provisão para riscos de crédito<br />
(12) Acordos de recompra genuínos (repo deals) e empréstimo de<br />
títulos<br />
(13) Valores justos positivos de instrumentos para cobertura de<br />
crédito de produtos derivados<br />
(14) Activos detidos para negociação<br />
(15) Carteira de investimentos e títulos (activos financeiros<br />
disponíveis para venda)<br />
(16) Imobilizações incorpóreas<br />
(17) Imobilizações corpóreas<br />
(18) Locação<br />
(19) Passivo<br />
(20) Valores justos negativos de instrumentos derivados para<br />
cobertura de riscos<br />
(21) Dívidas de actividades de negociação<br />
(22) Provisões para pensões e compromissos semelhantes<br />
(23) Outras provisões<br />
- 95 -
(24) Impostos sobre os lucros<br />
(25) Capital subordinado<br />
(26) Actividade de trust<br />
(27) Acções da empresa<br />
(28) Planos de remuneração do Pessoal<br />
Diferenças principais nos métodos de contabilização, valorização<br />
e consolidação: as IAS comparadas com as HGB<br />
Notas à (29) Margem financeira<br />
Demonstração (30) Provisão para riscos de crédito<br />
de Resultados (31) Resultado líquido de comissões<br />
(32) Resultado líquido da contabilização para cobertura do risco<br />
(33) Lucro de operações financeiras<br />
(34) Resultado líquido da carteira de investimentos e títulos<br />
(35) Despesas de exploração<br />
(36) Outros resultados de exploração<br />
(37) Despesas de reestruturação<br />
(38) Impostos sobre lucros<br />
(39) Lucro básico por acção<br />
(40) Reporte por segmento<br />
- 96 -
Notas<br />
Notas ao Balanço (41) Caixa e disponibilidades<br />
(42) Créditos sobre bancos<br />
(43) Créditos sobre clientes<br />
(44) Créditos sobre e dívidas às subsidiárias e participações de capital<br />
(45) Total do crédito concedido<br />
(46) Provisão para riscos de crédito<br />
(47) Valores justos positivos de instrumentos para cobertura do risco<br />
de produtos derivados<br />
(48) Activos detidos para negociação<br />
(49) Carteira de investimentos e títulos (activos financeiros<br />
disponíveis para venda)<br />
(50) Imobilizações incorpóreas<br />
(51) Imobilizações corpóreas<br />
(52) Alterações do valor contabilístico das imobilizações corpóreas e<br />
investimentos<br />
(53) Impostos a recuperar<br />
(54) Outros activos<br />
Passivo (55) Débitos para com bancos<br />
(56) Débitos para com clientes<br />
(57) Débitos representados por títulos<br />
(58) Valores justos negativos de instrumentos para cobertura do risco<br />
de produtos derivados<br />
(59) Dívidas de actividades de negociação<br />
(60) Provisões<br />
(61) Impostos a pagar<br />
(62) Outros passivos<br />
(63) Capital subordinado<br />
(64) Estrutura do capital<br />
(65) Capital condicionado<br />
(66) Capital autorizado<br />
(67) A posição cambial do Banco<br />
Notas às (68) Operações com produtos derivados<br />
Demonstrações (69) Risco de mercado de actividades de negociação<br />
Financeiras (70) Risco de taxa de juro<br />
(71) Concentração do risco de crédito<br />
(72) Activos dados em garantia<br />
(73) Vencimentos, por prazo residual<br />
(74) Valor justo dos instrumentos financeiros<br />
- 97 -
Outras notas (75) Activos subordinados<br />
(76) Compromissos extrapatrimoniais<br />
(77) Volume de fundos geridos<br />
(78) Acordos de recompra genuínos<br />
(79) Operações de empréstimo de títulos<br />
(80) Operações fiduciárias por conta de terceiros<br />
(81) Activos ponderados pelo risco e rácios de capital conforme<br />
definidos pelo acordo de capital da Basileia (BIS)<br />
(82) Número médio de colaboradores empregues pelo Banco durante<br />
o ano<br />
(83) Remuneração e empréstimos a membros do Conselho de<br />
Administração<br />
(84) Outros compromissos<br />
(85) Carta de conforto<br />
Conselhos do <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
Participações em filiais e outras empresas<br />
Certificado dos Auditores<br />
- 98 -
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS<br />
31.12.2001 31.12.2000<br />
Notas Milhões de Milhões de Variação em<br />
Euros Euros<br />
%<br />
Juros recebidos 22.571 18.811 20,0<br />
Juros pagos 18.990 15.295 24,2<br />
Margem financeira (29) 3.581 3.516 1,8<br />
Provisão para riscos de crédito (11,30,46) -927 -685 35,3<br />
Margem financeira após provisões 2.654 2.831 -6,3<br />
Comissões recebidas 2.566 2.912 -11,9<br />
Comissões pagas 299 188 59,0<br />
Resultado líquido de comissões (31) 2.267 2.724 -16,8<br />
Resultado líquido da contabilização de cobertura do risco (32) 63 - .<br />
Lucro de operações financeiras (33) 1.197 949 26,1<br />
Resultado líquido de investimentos e da carteira de títulos (34,49) 219 80 .<br />
Despesas de exploração (35,52) 5.855 5.477 6,9<br />
Outros resultados de exploração (36) -220 1.127 .<br />
Resultados de exploração antes de despesas de reestruturação 325 2.234 -85,5<br />
Despesas de reestruturação (37) 282 - .<br />
Resultados de exploração após despesas de reestruturação 43 2.234 -98,1<br />
Resultado extraordinário - - .<br />
Lucro antes de impostos 43 2.234 98,1<br />
Impostos sobre lucros (38) -114 823 -<br />
Lucro depois de impostos 157 1.411 -88,9<br />
Lucro/perda atribuível a interesses minoritários -55 -69 -20,3<br />
Lucro líquido (39) 102 1.342 -92,4<br />
Distribuição dos lucros 2001<br />
2000 Variação em %<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros<br />
Lucro líquido 102 1.342 -92,4<br />
Dotação para resultados transitados - 800 .<br />
Transferência de resultados transitados 115 - .<br />
Lucro consolidado 217 542 -60,0<br />
A transferência dos lucros transitados do Grupo não teve um impacto negativo nos<br />
rácios dos capitais próprios do Grupo <strong>Commerzbank</strong> conforme o disposto na Lei<br />
Bancária Alemã (KWG). Se a transferência de resultados transitados for calculada em<br />
conformidade com o acordo de capital da Basileia, a mesma irá diminuir os capitais<br />
próprios.<br />
O lucro consolidado corresponde ao lucro para distribuição do Banco-mãe, o<br />
<strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong>. A proposta para aprovação do pagamento de um<br />
dividendo de 0,40 Euros por acção do lucro líquido do banco-mãe será submetida à<br />
Assembleia Geral anual. Com 541,8 milhões de acções emitidas, isto traduzir-se-á num<br />
pagamento total de 217 milhões de Euros (em 2000: 541,8 milhões de acções,<br />
pagamento de 542 milhões de Euros).<br />
Lucro básico por acção Notas 2001<br />
2000<br />
Variação em %<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros<br />
Lucro básico por acção (39) 0,19 2,59 -92,7<br />
- 99 -
O cálculo do lucro básico por acção em conformidade com as IAS baseia-se no lucro<br />
líquido, deduzido dos interesses minoritários. Os lucros diluídos por acção são idênticos<br />
aos lucros básicos por acção, uma vez que – como no ano anterior – não existiam quais<br />
direitos de conversão ou opção por exercer à data do balanço.<br />
- 100 -
BALANÇO<br />
Activo 31.12.2001 31.12.2000<br />
Notas Milhões de Euros Milhões de Euros Variação em %<br />
Caixa e disponibilidades (9,41) 7.632 7.895 -3,3<br />
Créditos sobre bancos (10,42,44,45) 63.392 74.654 -15,1<br />
Créditos sobre clientes (10,43,44,45) 220.315 224.837 -2,0<br />
Provisão para riscos de crédito (11,42) -5.648 -5.398 4,6<br />
Valores justos positivos de instrumentos para<br />
cobertura de produtos derivados (13,47) 3.868 - -<br />
Activos detidos para negociação (14,48) 95.826 69.920 37,1<br />
Carteira de investimento e títulos (15,45,49,52) 104.455 76.075 37,3<br />
Imobilizações incorpóreas (16,50,52) 1.484 1.517 -2,2<br />
Mobilizações corpóreas (17,18,51,52) 3.374 3.537 -4.6<br />
Impostos a recuperar (24,53) 3.618 2.132 69,7<br />
Outros activos (54) 2.996 4.493 -33,3<br />
Total 501.312 459.662 9,1<br />
Passivo 31.12.2001 31.12.2000<br />
Notas Milhões de Euros Milhões de Euros Variação em %<br />
Débitos para com bancos (19,44,55) 109.086 103.536 5,4<br />
Débitos para com clientes (19,44,56) 116.398 107.654 8,1<br />
Passivo titularizado (19,57) 190.670 179.951 6,0<br />
Valores justos negativos de instrumentos para<br />
.<br />
cobertura de crédito de produtos derivados (20,58) 5.381 -<br />
Débitos de actividades de negociação (21,59) 47.836 35.726 33,9<br />
Provisões (22,23,60) 3.356 2.864 17,2<br />
Débitos de impostos (24,61) 2.098 1.015 .<br />
Outros passivos (62) 2.859 5.263 -45,7<br />
Capital subordinado (25,63) 10.524 9.897 6,3<br />
Interesses minoritários 1.344 1.233 9,0<br />
Situação líquida (27,64,65,66) 11.760 12.523 -6,1<br />
Capital subscrito (64) 1.394 1.386 0,6<br />
Reserva de capital (64) 6.197 6.052 2,4<br />
Resultados transitados (64) 4.046 4.517 -10,4<br />
Reserva de reavaliação (15,64) 189 - .<br />
Aferição da cobertura do risco do cash flow (4,64) -397 - .<br />
Reserva de conversão cambial (8,64) 114 26 .<br />
Lucro consolidado 217 542 -60,0<br />
Total 501.312 459.662 9,1<br />
- 101 -
MAPA DE ALTERAÇÕES NA SITUAÇÃO LÍQUIDA<br />
Capital Reserva Resultados Reserva de Avaliação Reserva de Lucro Total Total<br />
Em milhões de Euros<br />
subscrito de<br />
capital<br />
transitados reavaliação<br />
(1)<br />
do cash<br />
flow<br />
conversão<br />
cambial<br />
consolidado 2001 2000<br />
Situação líquida em 31.12.2000 1.386 6.052 4.517 - - 26 542 12.523 11.141<br />
Resultado da aplicação pela 1ª<br />
vez da IAS 39 - - -331 1.505 -79 - - 1.095 -<br />
Situação líquida em 1.1. 1.386 6.052 4.186 1.505 -79 26 542 13.618 11.141<br />
Aumento de capital contra<br />
numerário<br />
Aumento de capital contra<br />
contribuições em espécie 360<br />
Emissões de acções para os<br />
colaboradores 69<br />
Alocação de resultados<br />
transitados do lucro líquido 800<br />
Transferência dos resultados<br />
transitados -115 -115 -<br />
Distribuição de dividendos -542 -542 -411<br />
Lucro consolidado 217 217 542<br />
Variações líquidas da reserva<br />
de reavaliação -1.316 -1.316 -<br />
Variações líquidas da cobertura<br />
de risco do cash flow -318 -318 -<br />
Aquisição de acções empresa 0 -255<br />
Venda de acções empresa 8 145 153 -<br />
Outras variações -25 88 63 -331<br />
Situação líquida em 31.12. 1.394 6.197 4.046 189 -397 114 217 11.760 12.523<br />
(1) para carteira de investimentos e títulos<br />
Em 31 de Dezembro de 2001, o capital subscrito do <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
ascendia a 1.408.751.234,80 Euros em conformidade com os estatutos do banco;<br />
encontra-se dividido em 541.827.398 de acções sem valor nominal (valor nacional por<br />
acção: 2,60 Euros). Após serem deduzidos os 5.776.088 de acções da empresa detidos<br />
pelo Banco em 31 de Dezembro de 2001, o capital subscrito ascende a<br />
1.393.733.406,00 Euros.<br />
O Banco utilizou a autorização aprovada pela Assembleia Geral Anual de 25 de Maio<br />
de 2001, para adquirir as suas acções próprias para fins de negociação, ao abrigo do Art.<br />
71, n.º 7, da Lei alemã sobre Sociedades Anónimas–AktG. As perdas e ganhos<br />
provenientes da negociação das acções próprias do Banco não estão registados na<br />
demonstração de resultados e são reveladas na rubrica Outras alterações.<br />
Durante o ano de 2001 não foi utilizada a resolução da Assembleia Geral Anual de 26<br />
de Maio de 2000, que autoriza o Banco a comprar as suas acções próprias, ao abrigo do<br />
Art. 71,(1), n.º 8, AktG, para fins que não de negociação.<br />
Quaisquer outras alterações da conta de resultados transitados, estão relacionadas com<br />
alterações nos capitais próprios de empresas associadas, em conformidade com a IAS<br />
28, e devem ser registadas proporcionalmente sem qualquer efeito sobre o lucro líquido.<br />
- 102 -<br />
608
Em virtude desta ser a primeira vez em que foi aplicada a IAS 39, as alterações nos<br />
capitais próprios também reflectem a aferição pelo valor justo da carteira de<br />
investimentos e títulos e a parte efectiva da cobertura de risco dos cash flows.<br />
Mapa de alterações nos interesses minoritários<br />
Em milhões de Euros<br />
Interesses<br />
minoritários<br />
Reserva de<br />
reavaliação<br />
- 103 -<br />
Valorização<br />
da cobertura<br />
de risco dos<br />
cash flows<br />
Reserva<br />
resultante<br />
da<br />
conversão<br />
da moeda<br />
Ganhos e<br />
Perdas<br />
Interesses minoritários em<br />
31.12.2000<br />
Resultado da aplicação pela 1ª<br />
1.163 - - 1 69 1.233 685<br />
vez da IAS 39 -122 84 -58 - - -96 -<br />
Interesses minoritários em 1.1. 1.041 84 -58 1 69 1.137 685<br />
Aumentos de capital 78 78 501<br />
Afectação do lucro líquido 55 55 69<br />
Distribuição do lucro<br />
Alterações líquidas na reserva<br />
-57 -57 -22<br />
de reavaliação<br />
Alterações líquidas<br />
131 131 -<br />
provenientes da cobertura de<br />
risco dos cash flows<br />
-29 -29 -<br />
Outras alterações<br />
Interesses minoritários em<br />
12 29 -12 29 -<br />
31.12.2001 1.131 215 -87 30 55 1.344 1.233<br />
Total<br />
2001<br />
Total<br />
2000
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA<br />
2001 2000<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros<br />
Lucro líquido 102 1.342<br />
Posições não líquidas do lucro líquido e ajustamentos para reconciliar o lucro<br />
líquido com os fluxos de caixa de actividades operacionais:<br />
Amortizações parciais, depreciação, ajustamentos, actualizações de<br />
imobilizações corpóreas e outros activos, alterações de provisões e alterações<br />
líquidas devidas à contabilização da cobertura de risco 1.573 2.480<br />
Alterações de posições não líquidas:<br />
Valores justos positivos e negativos de instrumentos financeiros derivados<br />
(produtos derivados para cobertura de risco e negociação) 985 5.774<br />
Afectações líquidas a impostos diferidos -499 235<br />
Lucro da venda de activos -219 -231<br />
Lucro da venda de imobilizações corpóreas -1 17<br />
Outros ajustamentos (líquido) -3.581 -3.516<br />
Subtotal -1.640 6.101<br />
Alterações no activo e no passivo de actividades operacionais após correcção<br />
para os componentes não líquidos:<br />
Créditos sobre bancos 11.262 -24.614<br />
Créditos sobre clientes 4.522 -21.306<br />
Títulos detidos para negociação -12.815 -19.804<br />
Outros activos de actividades operacionais 1.165 -2.438<br />
Débitos para com bancos 5.550 30.875<br />
Débitos para com clientes 8.744 16.612<br />
Passivo titularizado 10.719 22.984<br />
Outros passivos de actividades operacionais -2.567 1.726<br />
Juros e dividendos recebidos 22.571 18.811<br />
Juros pagos -18.990 -15.295<br />
Pagamento de impostos -48 -474<br />
Fluxos de caixa de actividades operacionais 28.473 13.178<br />
Receitas da venda de:<br />
Carteira de investimentos e títulos 14.798 49.678<br />
Imobilizações corpóreas 822 576<br />
Pagamentos pela aquisição de:<br />
Carteira de investimentos e títulos -43.049 -63.546<br />
Imobilizações corpóreas -1.556 -2.654<br />
Efeitos das alterações no grupo de empresas incluídas na consolidação<br />
Pagamentos pela aquisição de subsidiárias -11 -225<br />
Fluxos de caixa de actividades de investimento -28.996 -16.171<br />
Receitas de aumentos de capital 153 713<br />
Dividendos pagos -542 -411<br />
Outras actividades de financiamento (líquido) 627 1.620<br />
Fluxos de caixa de actividades de financiamento 238 1.922<br />
Caixa e equivalentes no final do período anterior 7.895 8.952<br />
Fluxos de caixa de actividades operacionais 28.473 13.178<br />
Fluxos de caixa utilizados pela actividades de investimento -28.996 -16.171<br />
Fluxos de caixa de actividades de financiamento 238 1.922<br />
Efeitos de alterações cambiais sobre a caixa e equivalentes 22 14<br />
Caixa e equivalentes no final do período 7.632 7.895<br />
A demonstração de fluxos de caixa revela a estrutura de e as alterações na caixa e<br />
equivalentes durante o ano. Está dividida em actividades operacionais, actividades de<br />
investimento e actividades de financiamento.<br />
- 104 -
Na decomposição dos fluxos de caixa de actividades operacionais, são revelados os<br />
pagamentos (entradas e saídas) de créditos sobre bancos e clientes e igualmente de<br />
títulos da carteira de negociação e outros activos. Os aumentos e as diminuições dos<br />
débitos para com bancos e clientes, do passivo titularizado e de outro passivo pertencem<br />
igualmente às actividades operacionais. Os pagamentos de juros e dividendos que<br />
resultam de actividades operacionais são igualmente reflectidos nos fluxos de caixa de<br />
actividades operacionais.<br />
Os fluxos de caixa utilizados pelas actividades de investimento revelam os pagamentos<br />
da carteira de investimentos e títulos bem como de imobilizado corpóreo e de<br />
pagamentos pela aquisição de subsidiárias. O resultado de alterações na lista das<br />
empresas consolidadas é também registado.<br />
Os fluxos de caixa de actividades de financiamento cobrem as receitas dos aumentos de<br />
capital dos quais são deduzidos os pagamentos de dividendos, e basicamente os<br />
pagamentos recebidos e efectuados relativamente ao capital subordinado.<br />
Definimos a caixa e equivalentes como sendo o item do balanço caixa e<br />
disponibilidades que inclui o numerário disponível, os saldos em bancos centrais bem<br />
como a dívida emitida pelos mutuários do sector público e as letras de câmbio a serem<br />
redescontadas em bancos centrais. Os créditos à vista sobre bancos não estão incluídos<br />
pois são considerados como parte da actividade operacional.<br />
- 105 -
NOTAS<br />
Princípios contabilísticos consolidados<br />
Como em 2000, as demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2001 do Grupo<br />
<strong>Commerzbank</strong> foram elaboradas em conformidade com as directivas 83/349/EEC<br />
(directiva sobre as demonstrações financeiras consolidadas) e 86/635/EEC (directiva<br />
sobre as contas anuais dos bancos) com base nas Normas Contabilísticas Internacionais<br />
(IAS), aprovadas e publicadas pelo Conselho das Normas Contabilísticas Internacionais<br />
(IASB) - anteriormente o Comité das Normas Contabilísticas Internacionais (IASC) - e<br />
com a sua interpretação pelo Comité Permanente de Interpretações (SIC). Um resumo<br />
dos regulamentos que foram aplicados poderá ser encontrado nas páginas 112 a 114. O<br />
cumprimento necessário da directiva nas contas anuais dos bancos foi conseguido<br />
através da estruturação adequada dos itens nas notas. Em conformidade com o Art.<br />
292a, do Código Comercial Alemão (HGB), estas demonstrações financeiras<br />
consolidadas, preparadas de acordo com as IAS, isentam o Banco da necessidade de<br />
elaborar as demonstrações financeiras em conformidade com os princípios<br />
contabilísticos alemães. Apresentámos as principais diferenças entre as demonstrações<br />
financeiras das IAS e as elaboradas de acordo com as regras contabilísticas alemãs das<br />
páginas 85 e 86 deste relatório.<br />
As demonstrações financeiras consolidadas também reflectem as normas aprovadas pelo<br />
German Accounting Standards Board (GASB) e publicadas pelo Ministério da Justiça<br />
da Alemanha Federal em conformidade com o Art. 342, (2), HGB.<br />
Ao prepararem-se as demonstrações financeiras consolidadas, foram igualmente<br />
fornecidos dados exigidos pela legislação alemã para o controlo e transparência no<br />
sector empresarial (KonTraG) nas notas das contas consolidadas. Além disso, um<br />
relatório sobre os riscos de desenvolvimentos futuros (Relatório de risco em<br />
conformidade com o Art. 315, (1), HGB) encontra-se nas páginas 65 a 88.<br />
Para além da demonstração de resultados consolidada e do balanço consolidado, as<br />
demonstrações financeiras consolidadas incluem o mapa de alterações na situação<br />
líquida e nos interesses minoritários, uma demonstração de fluxos de caixa e as notas. O<br />
reporte por segmento encontra-se nas páginas 131 a 140 das notas.<br />
A não ser que de outra forma seja indicado, todos os montantes são expressos em<br />
milhões de Euros.<br />
Métodos de aferição e de contabilização<br />
(1) Princípios básicos<br />
- 106 -
As demonstrações financeiras consolidadas são baseadas no princípio da especialização<br />
dos exercícios. As receitas e as despesas são registadas proporcionalmente; são<br />
mostradas no período ao qual são atribuídas em termos económicos.<br />
No ano de 2001, a contabilidade da empresa foi efectuada aplicando a IAS 39 pela<br />
primeira vez, juntamente com os princípios de aferição e de classificação diferentes<br />
aconselhados por esta norma. A fim de reflectir as diferentes abordagens, os activos e<br />
passivos financeiros foram atribuídos às seguintes categorias:<br />
1. Empréstimos e créditos originados pelo Banco.<br />
2. Activos financeiros detidos até ao seu vencimento.<br />
3. Activos financeiros detidos para negociação (activos detidos para negociação) e<br />
alguns passivos financeiros (passivo de actividades de negociação).<br />
4. Activos financeiros disponíveis para venda.<br />
5. Outros passivos financeiros.<br />
As regras pormenorizadas para a contabilização da cobertura de risco são aplicadas no<br />
caso de instrumentos para cobertura risco de produtos derivados.<br />
Todas as empresas incluídas na consolidação elaboraram as suas demonstrações<br />
financeiras em 31 de Dezembro de 2001.<br />
De acordo com a IAS 27, são aplicados métodos de aferição e de contabilização<br />
uniformes a todo o Grupo <strong>Commerzbank</strong> na elaboração das suas demonstrações<br />
financeiras.<br />
(2) Alterações resultantes da aplicação da IAS 39 – secção geral –<br />
Os regulamentos da IAS 39 (Instrumentos financeiros: reconhecimento e aferição)<br />
foram publicados pelo IASC em Dezembro de 1998; eles inserem muitas alterações na<br />
contabilização e aferição dos instrumentos financeiros. Neste contexto, os instrumentos<br />
financeiros são definidos principalmente como empréstimos ou créditos, títulos de<br />
rendimentos fixo, acções, investimentos, passivos e produtos derivados (por exemplo,<br />
swaps, contratos a prazo e opções). Basicamente estas alterações implicam uma nova<br />
classificação e uma aferição feita principalmente com base no valor justo dos<br />
instrumentos financeiros, bem como regras extensas para a contabilização da cobertura<br />
de risco de produtos derivados.<br />
Estes regulamentos tinham de ser implementados pela primeira vez no ano de 2001.<br />
Como a norma teve de ser aplicada desde 1 de Janeiro de 2001, os valores do ano<br />
anterior não foram ajustados. O efeito cumulativo em virtude da alteração das regras de<br />
aferição e de contabilização reflecte-se no saldo de abertura em 1 de Janeiro de 2001, e<br />
– após serem considerados os impostos diferidos – foi compensado contra os capitais<br />
próprios.<br />
- 107 -
A contabilização dos activos e passivos financeiros depende da atribuição às categorias<br />
mencionadas de seguida. A IAS 39 refere as seguintes categorias de activos financeiros:<br />
• Empréstimos e créditos originados pelo Banco:<br />
São atribuídos a esta categoria os empréstimos concedidos directamente ao mutuário<br />
e créditos devidos directamente pelo mutuário. São aferidos pelo custo amortizado.<br />
Os prémios e os descontos são registados no item Margem Financeira durante toda a<br />
sua vida.<br />
• Activos financeiros detidos até ao seu vencimento<br />
Os activos financeiros de produtos não derivados com um vencimento fixo podem<br />
ser incluídos nesta categoria se não puderem ser atribuídos à categoria de<br />
“Empréstimos e créditos originados pelo Banco”; terá também de haver a intenção e<br />
a capacidade de os manter até ao vencimento final.<br />
São aferidos pelo custo amortizado, sendo os prémios e os descontos registados<br />
durante toda a sua vida até ao vencimento. O Grupo <strong>Commerzbank</strong> não utilizou a<br />
categoria “Activos financeiros detidos até ao seu vencimento” no ano de 2001.<br />
• Activos detidos para negociação:<br />
Todos os activos financeiros detidos para fins de negociação são atribuídos a esta<br />
classe. Estes incluem instrumentos financeiros originais (nomeadamente títulos de<br />
vencimento fixo, acções e promissórias), metais preciosos e instrumentos<br />
financeiros derivados com um valor justo positivo. Em conformidade com a IAS 39,<br />
os instrumentos financeiros derivados são classificados como parte da carteira de<br />
negociação se não se classificarem como produtos derivados para cobertura de<br />
crédito usados na contabilização da cobertura de risco. Os activos financeiros<br />
detidos para negociação são inicialmente aferidos pelo custo e subsequentemente<br />
pelo seu valor justo. Os ganhos e perdas de aferições são incluídos no Lucro de<br />
operações financeiras da demonstração de resultados.<br />
• Activos financeiros disponíveis para venda:<br />
Todos os activos financeiros derivados são atribuídos a esta categoria caso não<br />
tenham sido atribuídos às categorias já referidas. Estes são sobretudo títulos de<br />
rendimento fixo, acções, promissórias e investimentos.<br />
São inicialmente aferidos pelo custo e subsequentemente pelo seu valor justo. Após<br />
terem sido contabilizados os impostos diferidos, o resultado de aferição é registado<br />
com um efeito neutro nas receitas num item independente dos capitais próprios<br />
(reserva de reavaliação). Se o activo financeiro for vendido, a valorização<br />
cumulativa registada anteriormente na reserva de reavaliação é anulada e registada<br />
na demonstração de resultados. Se o valor dos activos sofrer uma desvalorização<br />
contínua, a reserva de reavaliação terá de ser reduzida pelo valor da desvalorização,<br />
que se reflectirá na demonstração de resultados. Se o valor justo não puder ser<br />
- 108 -
determinado com fiabilidade, a aferição é feita pelo custo amortizado. Os prémios e<br />
os descontos são reconhecidos na Margem Financeira durante toda a sua vida.<br />
Existem as categorias seguintes de passivos financeiros:<br />
• Passivo detido para negociação:<br />
São atribuídos a esta classe todos os passivos financeiros que são detidos para<br />
negociação. Ela inclui instrumentos financeiros derivados, caso tenham um valor<br />
justo negativo, e obrigações de entrega provenientes de vendas de títulos a<br />
descoberto. Em conformidade com a IAS 39, os instrumentos financeiros derivados<br />
são classificados como parte da carteira de negociação caso não se classifiquem<br />
como produtos derivados para cobertura de risco utilizados na contabilização da<br />
cobertura de risco. Os instrumentos financeiros derivados são inicialmente aferidos<br />
pelo custo e subsequentemente pelo seu valor justo. Os ganhos e perdas de aferições<br />
são registados, na demonstração de resultados, no Lucro de Operações Financeiras.<br />
As obrigações de entrega provenientes de vendas de títulos a descoberto são também<br />
aferidas pelo seu valor justo. As alterações do valor justo são registadas no Lucro de<br />
Operações Financeiras da demonstração de resultados.<br />
• Outros passivos financeiros:<br />
Estes incluem todos os passivos financeiros originais, nomeadamente débitos para<br />
com bancos e clientes e também passivo titularizado. A aferição é efectuada pelo<br />
custo amortizado. Os prémios e descontos são reconhecidos na Margem Financeira<br />
durante a sua vida.<br />
(3) Alterações resultantes da aplicação da IAS 39 –produtos derivados intrínsecos<br />
A IAS 39 regulamenta igualmente o tratamento de produtos derivados intrínsecos. Estes<br />
são produtos derivados que fazem parte de um instrumento financeiro original e estão<br />
definitivamente ligados ao mesmo (também conhecidos como instrumentos financeiros<br />
híbridos). Os instrumentos financeiros híbridos incluem reverse convertible bonds<br />
(obrigações cujo pagamento pode ser efectuado por meio de acções) ou obrigações com<br />
pagamentos de juros indexados. Em conformidade com a IAS 39, o produto derivado<br />
intrínseco deverá ser separado do contrato original que o contém sujeito a certas<br />
condições e considerado e aferido separadamente pelo seu valor justo como um produto<br />
derivado independente. Tal separação deverá ser feita se as características e riscos do<br />
produto derivado intrínseco não estiverem intimamente ligados aos do contrato que o<br />
contém. Neste caso, o produto derivado intrínseco deverá ser considerado como parte da<br />
carteira de negociação e reconhecido pelo seu valor justo. As alterações ao valor justo<br />
deverão ser registadas na demonstração de resultados. O contracto que contém o<br />
produto derivado intrínseco é considerado e aferido com base nas regras da categoria<br />
respectiva do instrumento financeiro. Contudo, se as características e riscos do produto<br />
derivado intrínseco estiverem intimamente ligados aos do contracto que o contém, o<br />
produto derivado intrínseco não será separado do último.<br />
- 109 -
(4) Alterações resultantes da aplicação da IAS 39 – contabilização da cobertura de<br />
risco<br />
A IAS 39 introduz regulamentos extensos com base nos quais deverá ser feita a<br />
contabilização dos instrumentos de cobertura de risco, regulamentos esses que se<br />
sobrepõem às regras gerais de contabilização acima descritas para os produtos derivados<br />
e também, para as operações com produtos não derivados. Em linha com os<br />
regulamentos gerais, os produtos derivados são classificados como operações de<br />
negociação (activos detidos para negociação ou passivos de actividades de negociação)<br />
e são aferidos pelo seu valor justo. O resultado de tal aferição é registado na<br />
demonstração de resultados no Lucro de Operações Financeiras.<br />
Se os produtos derivados forem utilizados para a cobertura de risco de operações que<br />
não sejam de negociação, a IAS 39 permite, sujeita a determinadas condições, a<br />
aplicação de regulamentos especiais ao abrigo da contabilização da cobertura de risco.<br />
Dependendo do tipo de risco a ser coberto, existem duas formas de contabilização da<br />
cobertura de risco:<br />
• Contabilização da cobertura de risco pelo valor justo:<br />
Para produtos derivados destinados a cobrir o risco do valor justo de activos ou<br />
passivos reconhecidos (as coberturas de risco do valor justo) a IAS 39 determina a<br />
utilização da contabilização da cobertura de risco do valor justo. O risco de uma<br />
alteração do valor justo existe sobretudo no caso de crédito concedido, títulos e<br />
passivos com taxa de juro fixa.<br />
Em linha com os regulamentos para a contabilização da cobertura de risco do valor<br />
justo, o produto derivado de cobertura de risco é registado pelo valor justo, com<br />
alterações do seu valor justo a serem registadas na demonstração de resultados.<br />
Quaisquer alterações do valor justo do activo ou passivo de cobertura de risco que<br />
resultem do risco coberto deverão também ser reconhecidas na demonstração de<br />
resultados. Caso se verifique uma relação de cobertura de risco perfeita, os ganhos e<br />
perdas reconhecidos na demonstração de resultados para a cobertura de risco e a<br />
operação coberta anular-se-ão na quase totalidade.<br />
Se o activo ou o passivo forem reconhecidos pelo custo amortizado em<br />
conformidade com os regulamentos gerais (por exemplo, um empréstimo concedido<br />
ou uma obrigação que tenha sido emitida), o valor contabilístico deverá ser ajustado<br />
pelas alterações acumuladas no valor justo que resultem do risco coberto. Contudo,<br />
contrariamente ao determinado pelos regulamentos gerais, se o activo for<br />
reconhecido pelo valor justo (por exemplo, um título disponível para venda), as<br />
alterações no valor justo que resultem do risco coberto deverão ser reconhecidas na<br />
demonstração de resultados. As alterações no valor justo dos activos financeiros<br />
cobertos surgem - após terem sido considerados os impostos diferidos – na reserva<br />
de reavaliação com um efeito neutro sobre as receitas, na medida em que não<br />
resultam do risco coberto.<br />
• Contabilização da cobertura de risco do cash flow<br />
- 110 -
Para produtos derivados que são utilizados para cobertura de risco de cash flows<br />
futuros (as coberturas de risco de cash flow), a IAS 39 determina a utilização da<br />
contabilização da cobertura de risco do cash flow. Um risco relativo à dimensão de<br />
cash flows futuros existe especialmente em empréstimos a taxa variável, títulos e<br />
passivos bem como em operações previstas (por exemplo, uma angariação de<br />
fundos ou investimentos financeiros previstos). Simultaneamente, a IAS 39<br />
determina igualmente a aplicação das regras de contabilização de cobertura de risco<br />
do cash flow para a cobertura de cash flows futuros de negócios pendentes.<br />
Os produtos derivados de cash flow são registados pelo valor justo. O<br />
reconhecimento do ganho ou da perda deverá ser dividido numa parte efectiva e<br />
outra não efectiva. A parte efectiva do ganho ou perda é a que representará uma<br />
cobertura efectiva do risco do cash flow. Isto será reconhecido directamente num<br />
item independente dos capitais próprios. Contrariamente, a parte não efectiva é<br />
registada na demonstração de resultados.<br />
Para as operações subjacentes à cobertura de risco de cash flows, não há qualquer<br />
alteração relativamente às regras de contabilização gerais acima descritas.<br />
Distintamente das exigências acima descritas, a aplicação das regras de contabilização<br />
da cobertura de risco está intimamente ligada a um determinado número de condições<br />
extra. Estas relacionam-se basicamente com a divulgação da relação de cobertura de<br />
risco e também com a eficácia da mesma cobertura.<br />
A relação de cobertura de risco deverá ser divulgada na altura em que é concluída. A<br />
divulgação abrange sobretudo a identificação do produto derivado para a cobertura de<br />
risco e a operação coberta e abrange igualmente detalhes do risco coberto e o método<br />
utilizado para determinar a eficácia da cobertura de risco. A divulgação da operação<br />
coberta com um produto derivado poderá estar relacionada tanto com um activo, um<br />
passivo, um negócio pendente ou uma operação prevista individuais, ou com uma<br />
carteira de tais itens aos quais é aplicada um tratamento contabilístico semelhante.<br />
Contudo, não será suficiente a divulgação de uma posição de risco líquida a ser coberta.<br />
Adicionalmente à divulgação, a IAS 39 exige evidência de uma cobertura de risco<br />
altamente eficaz para a aplicação das regras contabilísticas de cobertura de risco. A<br />
eficácia aqui mencionada significa a relação entre a alteração do valor justo ou do cash<br />
flow que resulte do risco coberto e a alteração do valor justo ou do cash flow resultante<br />
do produto derivado para a cobertura do risco. A quase anulação destas alterações<br />
comprova um elevado nível de eficácia. A evidência da eficácia requer, por um lado,<br />
que um elevado nível de eficácia possa ser esperado de uma relação de cobertura de<br />
risco futura (eficácia provável). Por outra lado, quando existe uma relação de cobertura<br />
de risco, deverá ser regularmente demonstrado que foi altamente eficaz durante o<br />
período em análise (eficácia retrospectiva). Existirá um elevado nível de eficácia<br />
retrospectiva se o rácio de alterações no valor justo ou cash flow estiver no intervalo<br />
entre 0,8 e 1,25. Os métodos usados para determinarem a eficácia deverão ser então<br />
divulgados.<br />
Com base na utilização de uma cobertura de risco do valor justo, o Banco cobre o valor<br />
justo de um instrumento financeiro contra riscos provenientes da alteração da taxa de<br />
- 111 -
juro de referência, do preço da acção e/ou da taxa de câmbio. A fim de cobrir estes<br />
riscos, são utilizados sobretudo swaps de taxa de juro e swaps de taxa de juro/câmbio.<br />
Isto está principalmente relacionado com a actividade de novas emissões do Grupo e<br />
com a carteira de títulos utilizada para a gestão de liquidez, na medida em que estes são<br />
títulos de rendimento fixo. As acções destas carteiras têm o seu risco coberto por<br />
produtos derivados com carácter de warrants. O mesmo se verifica para os outros riscos<br />
de preço de emissões estruturadas. Os riscos de taxa de juro provenientes de posições<br />
em taxas de juro abertas, na gestão de activos e passivos, são cobertos com base em<br />
coberturas de risco de cash flows utilizando swaps.<br />
(5) A aplicação das regras IAS, SIC e GASB<br />
Há normalmente um intervalo de tempo entre a aprovação de uma IAS ou a<br />
interpretação pelo SIC e a data de entrada em vigor. Contudo, normalmente o IASB<br />
recomenda a aplicação prévia de normas e interpretações ainda não vigentes mas já<br />
aprovadas.<br />
No Grupo <strong>Commerzbank</strong>, baseámos a nossa contabilidade e aferição em todas as IAS<br />
aprovadas e publicadas até 31 de Dezembro de 2001.<br />
Contudo, as nossas demonstrações financeiras para 2001 são baseadas nas Normas<br />
Contabilísticas Internacionais (IAS) seguintes que são relevantes para o Grupo<br />
<strong>Commerzbank</strong>:<br />
IAS 1 Apresentação das demonstrações financeiras<br />
IAS 7 Demonstração de fluxos de caixa<br />
IAS 8 Lucro líquido ou perda para o ano, erros fundamentais e alterações nas políticas<br />
contabilísticas<br />
IAS Acontecimentos posteriores à data do balanço<br />
10<br />
IAS Impostos<br />
12<br />
IAS Reporte por segmento<br />
14<br />
IAS Terrenos, edifícios e equipamento<br />
16<br />
IAS Locação<br />
17<br />
IAS Receitas<br />
18<br />
IAS Benefícios dos colaboradores<br />
19<br />
IAS Efeitos de alterações nas taxas de câmbio<br />
21<br />
IAS Combinações de actividades<br />
22<br />
IAS Custos de financiamento obtido<br />
- 112 -
23<br />
IAS<br />
24<br />
IAS<br />
27<br />
IAS<br />
28<br />
IAS<br />
30<br />
IAS<br />
31<br />
IAS<br />
32<br />
IAS<br />
33<br />
IAS<br />
36<br />
IAS<br />
37<br />
IAS<br />
38<br />
IAS<br />
39<br />
IAS<br />
40<br />
Divulgação de partes conexas<br />
Demonstrações financeiras consolidadas e contabilização de investimentos em<br />
subsidiárias<br />
Contabilização de investimentos em associadas<br />
Divulgação nas demonstrações financeiras de bancos e instituições financeiras<br />
semelhantes<br />
Reporte financeiro de participações em joint ventures<br />
Instrumentos financeiros: divulgação e apresentação<br />
Lucro por acção<br />
Desvalorização de activos<br />
Provisões, passivos contingentes e activos contingentes<br />
Imobilizado corpóreo<br />
Instrumentos financeiros: reconhecimento e aferição<br />
Bens imóveis de investimento<br />
Adicionalmente às normas acima mencionadas, considerámos também as interpretações<br />
SIC seguintes que são relevantes para o Grupo:<br />
relacionada<br />
com<br />
SIC- Consistência – capitalização dos custos do financiamento IAS 23<br />
2 obtido<br />
SIC- Eliminação de lucros e perdas não realizados de transacções IAS 28<br />
3 com associadas<br />
SIC- Classificação de instrumentos financeiros – provisões de IAS 32<br />
5 liquidação contingentes<br />
SIC-<br />
6<br />
Custos de modificação do software existente Estrutura IAS<br />
SIC-<br />
7<br />
Introdução do Euro IAS 21<br />
SIC- Combinações de actividades – classificação como aquisição ou IAS 22<br />
9 união de interesses<br />
SIC- Consolidação – veículos para fins especiais IAS 27<br />
12<br />
SIC-<br />
15<br />
Locação operacional - incentivos IAS 17<br />
- 113 -
SIC-<br />
16<br />
SIC-<br />
17<br />
SIC-<br />
18<br />
SIC-<br />
20<br />
SIC-<br />
21<br />
SIC-<br />
24<br />
SIC-<br />
25<br />
SIC-<br />
27<br />
SIC-<br />
28<br />
SIC-<br />
30<br />
SIC-<br />
33<br />
Capital social – acções próprias readquiridas (acções da<br />
empresa)<br />
IAS 32<br />
Capitais próprios – custos de uma transacção de capital IAS 32<br />
Consistência – métodos alternativos IAS 1<br />
Método de equivalência patrimonial – reconhecimento de<br />
perdas<br />
IAS 28<br />
Impostos – recuperação de activos reavaliados não amortizáveis IAS 12<br />
Lucro por acção – instrumentos financeiros e outros que IAS 33<br />
poderão ser liquidados com acções<br />
Impostos – alterações na tributação de uma empresa ou dos seus IAS 12<br />
accionistas<br />
Avaliação de transacções sob a forma de locação IAS 1, 17, 18<br />
Combinação de actividades – “data de troca” e valor justo de<br />
instrumentos de capital<br />
Moeda de reporte – conversão de moeda de aferição para<br />
moeda de apresentação<br />
Método de consolidação e de equivalência patrimonial –<br />
direitos de voto potenciais e atribuição de direitos de<br />
propriedade<br />
- 114 -<br />
IAS 22<br />
IAS 21, 29<br />
IAS 27, 28, 39<br />
Além disso, às demonstrações financeiras actuais foram aplicadas as Normas<br />
Contabilísticas Alemãs (GAS), que se seguem, que são relevantes para o Grupo e que<br />
foram aprovadas pelo Conselho de Normas Contabilísticas Alemão e anunciadas pelo<br />
Ministério da Justiça da Alemanha Federal antes de 31 de Dezembro de 2001, em<br />
conformidade com o Art. 342, (2), HGB:<br />
GAS 1 Isenção das demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com o<br />
parágr. 292a, HGB<br />
GAS 2 Demonstrações de fluxos de caixa<br />
GAS<br />
2-10<br />
Demonstrações de fluxos de caixa das instituições financeiras<br />
GAS 3 Reporte por segmento<br />
GAS Reporte por segmento dos bancos<br />
3-10<br />
GAS 4 Método de equivalência patrimonial utilizado nas demonstrações financeiras<br />
consolidadas<br />
GAS 5 Reporte do risco<br />
GAS Reporte do risco pelas empresas financeiras<br />
5-10<br />
GAS 7 Apresentação dos capitais próprios nas demonstrações financeiras consolidadas<br />
GAS 8 Contabilização de investimentos em associadas<br />
GAS 9 Reporte financeiro de participações em joint ventures
(6) Empresas consolidadas<br />
As demonstrações financeiras consolidadas em 31.12.2001 incluem para além do<br />
Banco-mãe – o <strong>Commerzbank</strong> AG – 101 subsidiárias (108 em 2000) nas quais o<br />
<strong>Commerzbank</strong> detém, directa ou indirectamente, mais de 50% do capital ou exerce<br />
controlo sobre as mesmas. Destas, 44 têm a sua sede legal na Alemanha (44 em 2000) e<br />
57 (64 em 2000) noutros locais.<br />
Doze das maiores empresas associadas (cinco em 2000) – três das quais com sede na<br />
Alemanha – são aferidas com base no método de equivalência patrimonial. O Deutsche<br />
Schiffsbank AG (Bremen/Hamburgo), que foi consolidado numa base proporcional no<br />
ano anterior, foi incluído pelo método de equivalência patrimonial de consolidação a<br />
partir de 1.1.2001. Isto fez com que o balanço consolidado se reduzisse em 0,6%.<br />
Não foram incluídas 173 subsidiárias e empresas associadas (173 em 2000) de menor<br />
importância para o activo, posição financeira e performance dos lucros do Grupo; em<br />
vez disso, foram registadas na rubrica Carteira de investimentos e títulos como<br />
participações em subsidiárias ou investimentos. Quanto ao total do balanço global do<br />
Grupo, surge uma diferença inferior a 0,2% em resultado do mesmo (0,1% em 2000).<br />
O Grupo <strong>Commerzbank</strong> tem três subgrupos:<br />
• CommerzbanLeasing und Immobilien AG, Dusseldorf<br />
• Jupiter International Group plc, Londres<br />
• comdirect bank AG, Quickborn,<br />
Que apresentaram demonstrações financeiras dos sub-grupos.<br />
As dez subsidiárias seguintes, sete das quais com sede na Alemanha, foram pela<br />
primeira vez incluídas na consolidação no ano 2001:<br />
• ASTRIFA Mobilien-Vermietungsgesellschaft mbH, Dusseldorf<br />
• Commerz Asset Management Asia-Pacific Pte Ltd., Singapura<br />
• Commerz Asset Management Holding GmbH, Frankfurt am Main<br />
• Commerz Asset Managers GmbH, Frankfurt am Main<br />
• Commerz Grundbesitzgesellschaft mbH, Wiesbaden<br />
• Erste Europäische Pfanbrief- und Kommunalkreditbank <strong>Aktiengesellschaft</strong> in<br />
Luxemburg S.A., Luxemburgo<br />
• NIV Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH, Frankfurt am Main<br />
• P.T. Bank Finconesia, Jakarta<br />
• Siebte Commercium Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH, Frankfurt am Main<br />
• Zweite Umbra Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH, Frankfurt am Main<br />
As oito empresas seguintes foram registadas pela primeira vez pelo método de<br />
equivalência patrimonial no ano passado:<br />
• Capital Investment Trust Corporation, Taipei/Taiwan<br />
- 115 -
• Clearing Bank Hannover <strong>Aktiengesellschaft</strong>, Hanover<br />
• Deutsche Schiffsbank Aktiengesellshaft, Bremen/Hamburgo<br />
• Hispano <strong>Commerzbank</strong> (Gibraltar) Ltd., Gibraltar<br />
• IMMOPOL GmbH & Co. KG, Munique<br />
• Second Interoceanic GmbH, Hamburgo<br />
• The New Asian Land Fund Limited, Bermuda<br />
• The New Asian Property Fund Limited, Bermuda<br />
As empresas seguintes foram retiradas da lista de empresas consolidadas:<br />
• Bankhaus Bauer <strong>Aktiengesellschaft</strong>, Estugarda<br />
• CCR Chevrillon Philippe, Paris<br />
• CICM (Ireland) Ltd., Dublin<br />
• C. Porteman, Frankfurt am Main<br />
• comdirect nominee ltd., Londres<br />
• <strong>Commerzbank</strong> Capital Markets (Eastern Europe) N. V., Amesterdão<br />
• Commerz Immobilien Vermietungsgesellschaft mbH, Dusseldorf<br />
• Commerz International Capital Management GmbH, Frankfurt am Main 1)<br />
• EMD Ltd. i.L., Bermuda<br />
• Haus am Kai 2 O.O.O., Moscovo<br />
• Immobiliengesellschaft Ost Hägle spol s.r.o., Praga<br />
• Jupiter Tyndall Pension Trust Ltd., Londres<br />
• KF Ltd. i.L., Bermuda<br />
• NESTOR GVG mbH & Co Objekt<br />
Villingen-Schwenningen KG, Dusseldorf<br />
• Neutralis GVG mbH, Dusseldorf<br />
• Paresco Patrimoine S.A.R.L., Paris<br />
• WESTBODEN-Bau- und Verwaltungsgesellschaft mbH, Frankfurt am Main<br />
1) objecto de fusão com o <strong>Commerzbank</strong> Investment Management GmbH<br />
Uma lista completa das subsidiárias e empresas associadas incluída nas nossas<br />
demonstrações financeiras poderá ser encontrada nas páginas 145-148.<br />
(7) Princípios de consolidação<br />
A consolidação das contas do capital baseia-se no método do valor contabilístico,<br />
através do qual o custo histórico da participação na subsidiária é compensado pela<br />
participação no capital que foi adquirida nessa altura. Tanto quanto possível quaisquer<br />
diferenças residuais de valor serão afectas aos passivos e activos da subsidiária,<br />
reflectindo a percentagem de participação do capital detido. Se resultarem diferenças<br />
positivas após esta afectação, estas serão registadas como goodwill na rubrica<br />
imobilizações incorpóreas do balanço e são depreciadas para reflectirem as suas<br />
possíveis vidas económicas durante um período de 15 anos, com base na utilização do<br />
método de quotas constantes; isto será debitado nos Outros resultados de exploração.<br />
- 116 -
Os créditos e débitos resultantes de relações de negócio entre as empresas do Grupo,<br />
bem como as despesas e receitas, são eliminados como parte dos ganhos da<br />
consolidação; os ganhos ou perdas contabilísticos intra-Grupo registados durante o ano<br />
são eliminados a não ser que tenham muito pouca importância.<br />
As empresas associadas são aferidas em conformidade com o método de equivalência<br />
patrimonial e são registadas como investimento em empresas associadas na Carteira de<br />
investimentos e títulos. O valor atribuído a estes investimentos e as diferenças de<br />
valores (goodwill) são calculados na altura em que são incluídos pela primeira vez nas<br />
demonstrações financeiras consolidadas, com base na aplicação das mesmas regras<br />
utilizadas para as subsidiárias. A aferição com base no método de equivalência<br />
patrimonial baseia-se nas demonstrações financeiras das empresas associadas que são<br />
elaboradas de acordo com as regras de contabilização locais.<br />
As participações em subsidiárias não consolidadas em virtude da sua reduzida<br />
importância e os investimentos são registados ou pelo custo ou pelo valor justo na<br />
rubrica carteira de investimentos e títulos.<br />
(8) Conversão cambial<br />
Os activos e passivos e também os itens da demonstração de resultados expressos em<br />
moeda estrangeira, bem como as operações cambiais não vencidas, são convertidos à<br />
taxa spot, e os contratos cambiais a prazo à taxa a prazo à data do balanço. A conversão<br />
cambial para investimentos e participações em subsidiárias denominadas em moedas<br />
estrangeiras é efectuada pelo custo histórico. Os ganhos e perdas da conversão na<br />
consolidação das contas de capital são registados no balanço, na rubrica Capitais<br />
Próprios.<br />
Em resultado da sua actividade de negócio economicamente independente, as<br />
demonstrações financeiras das nossas unidades no estrangeiro elaboradas em moeda<br />
estrangeira são convertidas à taxa spot à data do balanço.<br />
As despesas e receitas geradas pela conversão dos itens do balanço são reconhecidas na<br />
demonstração de resultados. As despesas e receitas com cobertura de risco são<br />
convertidas à taxa de cobertura de risco.<br />
As seguintes taxas de conversão (valor por 1 Euro na moeda respectiva) deverão ser<br />
aplicadas às moedas que não são da zona Euro e que são mais importantes para o Grupo<br />
<strong>Commerzbank</strong>:<br />
31.12.2001 31.12.2000<br />
USD 0.8813 0.9373<br />
JPY 115.33 107.23<br />
GBP 0.6085 0.62655<br />
CHF 1.4829 1.5215<br />
(9) Caixa e disponibilidades<br />
- 117 -
Com a excepção de dívida emitida pelos mutuários do sector público, que é registada<br />
pelo valor justo, todos os itens são registados pelo valor nominal.<br />
(10) Créditos<br />
Os créditos sobre os bancos e clientes originados pelo <strong>Commerzbank</strong>, não detidos para<br />
fins de negociação, foram registados pelo seu valor nominal ou pelo custo amortizado.<br />
Os prémios e descontos estão incluídos na Margem Financeira durante toda a sua vida.<br />
Os valores contabilísticos de créditos que se qualificam para contabilização da cobertura<br />
de risco são ajustados pelo ganho ou pela perda atribuível ao risco coberto.<br />
Os créditos não originados pelo <strong>Commerzbank</strong> – sobretudo promissórias – que não<br />
fazem parte da carteira de negociação estão incluídos na carteira de investimentos e<br />
títulos. As promissórias da carteira de negociação do Banco não são registadas nos<br />
Créditos, mas sim nos Activos detidos para negociação.<br />
(11) Provisão para riscos de crédito<br />
Constituímos provisões para os riscos totais associados com a actividade bancária com<br />
base na constituição de dotações para avaliação individual, dotações para avaliação do<br />
país e dotações para avaliações globais.<br />
A fim de cobrirmos os riscos de concessão de empréstimos representados pelos créditos<br />
sobre os clientes e bancos, constituímos dotações para avaliações individuais em<br />
conformidade com as normas uniformes do Grupo, que reflectem a dimensão da perda<br />
potencial do crédito.<br />
No caso de crédito concedido a mutuários que envolva um risco maior de transferência<br />
(risco-país), a situação económica é avaliada com base em dados económicos<br />
adequados. Os resultados são ponderados pela notação internacional do respectivo país.<br />
Sempre que necessário, são constituídas dotações para avaliações do país.<br />
Cobrimos riscos de crédito potenciais com base nas dotações para avaliações globais.<br />
Perdas de empréstimos anteriores servem de referencial para a dimensão das dotações<br />
para avaliações globais que irão ser constituídas.<br />
Na medida em que isto se refere a créditos no balanço, o montante total da provisão<br />
para riscos de crédito é registado separadamente dos Créditos sobre bancos e dos<br />
Créditos sobre clientes. Contudo, a provisão para riscos de actividades<br />
extrapatrimoniais – garantias, avales prestados, compromissos assumidos perante<br />
terceiros – é registada como provisão para riscos de crédito.<br />
As contas não recuperáveis são imediatamente amortizadas. Os montantes recebidos de<br />
créditos amortizados são registados na demonstração de resultados.<br />
(12) Acordos de recompra genuínos (repo deals) e actividade de empréstimo de<br />
títulos<br />
- 118 -
Os acordos repo combinam a compra ou venda à vista de títulos, sendo a contraparte<br />
idêntica em qualquer dos casos. Os títulos vendidos ao abrigo de acordos repo (venda à<br />
vista) são contabilizados e aferidos no balanço consolidado como parte da carteira de<br />
títulos. De acordo com a contraparte, a entrada de liquidez resultante de uma operação<br />
repo é registada no balanço como um débito para com bancos ou clientes. Os<br />
pagamentos dos juros são contabilizados como custos de juros, reflectindo os vários<br />
vencimentos.<br />
As saídas de liquidez causadas por reverse repos surgem como créditos sobre bancos ou<br />
clientes e são aferidas da mesma forma. Os títulos vendidos ao abrigo de contratos de<br />
recompra e sobre os quais se baseia a transacção financeira (compra à vista) não são<br />
registados no balanço nem são aferidos. Os juros de reverse repos são contabilizados<br />
como proveitos de juros. Créditos provenientes de reverse repos não são compensados<br />
face aos débitos de repos que envolvam a mesma contraparte.<br />
De acordo com a contraparte (mutuário), os títulos cedidos como empréstimo são<br />
tratados como créditos sobre bancos ou créditos sobre clientes. Para aferição dos<br />
créditos para nova transferência dos títulos que foram cedidos, aplicamos os mesmos<br />
métodos que para os activos detidos para negociação – no caso da carteira de<br />
negociação – ou o mesmo utilizado para os títulos disponíveis para venda – no caso dos<br />
títulos que estão registados na Carteira de investimentos e títulos. Os títulos cedidos<br />
como empréstimo ao Grupo por terceiros, se ainda fizerem parte da carteira, são<br />
incluídos tanto nos Activos detidos para negociação como na Carteira de investimentos<br />
e títulos.<br />
Registamos os compromissos de devolução dos títulos sob Débitos para com clientes ou<br />
bancos.<br />
(13) Valores justos positivos de instrumentos derivados de cobertura de risco<br />
Os instrumentos financeiros derivados usados para cobertura de risco que se qualificam<br />
para a contabilização da cobertura de risco e têm um valor positivo surgem ao abrigo<br />
deste item. Os instrumentos são aferidos pelo valor justo. Os modelos de preço internos<br />
(valor actual líquido ou do preço da opção) são utilizados para a aferição de produtos<br />
que não estejam cotados; contudo, os instrumentos cotados são aferidos pelo preço de<br />
mercado. Os resultados da contabilização da cobertura de risco para coberturas de risco<br />
de valores justos são registados na demonstração de resultados sob Resultado líquido da<br />
contabilização da cobertura de risco. Contrariamente, as partes efectivas de ganhos ou<br />
perdas de coberturas de risco de cash flows são reconhecidas nos capitais próprios.<br />
(14) Activos detidos para negociação<br />
Os títulos detidos para negociação, as promissórias e os metais preciosos surgem no<br />
balanço pelo seu valor justo à data do mesmo. Todos os instrumentos financeiros<br />
derivados são igualmente registados pelo seu valor justo, caso não sejam utilizados<br />
como instrumentos de cobertura de risco na contabilização da cobertura de risco e<br />
tenham um valor justo positivo. No caso de produtos cotados, são utilizados os preços<br />
de mercado; os produtos não cotados são aferidos com base no método do valor actual<br />
- 119 -
líquido ou outros modelos de aferição adequados. Todos os ganhos e perdas realizados e<br />
alterações não realizadas surgem como parte dos Lucros de Operações Financeiras na<br />
demonstração de resultados. Sob este item estão também incluídos os proveitos de juros<br />
e dividendos das carteiras de negociação, deduzidos dos custos exigidos para o seu<br />
financiamento. As operações à vista são imediatamente reconhecidas quando<br />
concluídas; surgem no balanço na altura em que são efectuadas.<br />
(15) Carteira de investimentos e títulos<br />
(activos financeiros disponíveis para venda)<br />
A nossa carteira de investimentos e títulos compreende todas as obrigações, notes e<br />
outros títulos de rendimento fixo, acções e outros títulos de rendimento variável e todos<br />
os investimentos e investimentos em empresas associadas, assim como as participações<br />
em subsidiárias não consolidadas que não são detidas para negociação. Adicionalmente,<br />
de acordo com a IAS 39, incluímos nesta carteira todos os créditos sobre bancos e<br />
clientes não originados pelo Banco, incluindo notas promissórias.<br />
Estes activos são contabilizados e avaliados ao valor justo, ou de acordo com o método<br />
de equivalência patrimonial no caso de investimentos em empresas associadas. Se o<br />
valor justo não puder ser calculado de forma fiável, o item é apresentado ao valor de<br />
custo; este é principalmente o caso de activos não cotados.<br />
As variações líquidas são apresentadas – após impostos diferidos – na reserva de<br />
reavaliação nos capitais próprios. Os ganhos e perdas realizados apenas afectam a<br />
demonstração de resultados quando os activos são vendidos e totalmente amortizados.<br />
Os prémios e descontos são reconhecidos na margem financeira durante a vida do<br />
investimento ou do título.<br />
Se, contudo, existir uma relação efectiva de cobertura de risco com um instrumento<br />
financeiro derivado no caso de investimentos, títulos, ou créditos não originados pelo<br />
Banco, essa parte da variação no valor justo atribuível ao risco coberto é apresentada na<br />
rubrica do Resultado líquido na contabilização das coberturas na demonstração de<br />
resultados. No caso de desvalorização permanente, é apresentado o valor mais baixo<br />
(montante recuperável); a amortização parcial é levada à demonstração de resultados.<br />
Na medida em que as razões que levaram a uma amortização parcial já não se apliquem,<br />
é feita uma anulação da amortização, afectando o lucro ou perda líquida, a qual não<br />
poderá exceder o montante originalmente amortizado.<br />
(16) Imobilizações incorpóreas<br />
Para além do software desenvolvido internamente e dos lugares na Bolsa adquiridos<br />
pelo Banco, incluímos essencialmente nesta rubrica de imobilizações incorpóreas o<br />
goodwill adquirido. O goodwill é examinado tendo em vista a sua utilidade económica<br />
futura em cada data de balanço. Se se tornar aparente que a utilidade esperada não se irá<br />
concretizar, procede-se a uma depreciação extraordinária. O Goodwill é amortizado ao<br />
- 120 -
longo de uma vida útil provável de 15 anos. O software é amortizado ao longo de um<br />
período de dois a cinco anos.<br />
No ano fiscal em análise, não foi necessário proceder a qualquer depreciação<br />
extraordinária nos activos incorpóreos.<br />
Vida útil provável em anos<br />
Goodwill 15<br />
Software 2 – 5<br />
Outros 2 – 10<br />
(17) Imobilizações corpóreas<br />
O terreno e edifícios, para além do mobiliário e equipamento de escritório apresentados<br />
neste item, são capitalizados ao valor de custo, deduzido da amortização regular. Se o<br />
valor apresentar uma desvalorização permanente, são efectuadas amortizações<br />
extraordinárias e amortizações totais.<br />
Para determinar a vida útil, são considerados o desgaste físico provável, a obsolescência<br />
técnica e também restrições contratuais e legais. Todas as imobilizações corpóreas são<br />
depreciadas ou totalmente amortizadas ao longo dos períodos seguintes, utilizando o<br />
método de quotas constantes:<br />
Vida útil provável em anos<br />
Edifícios 30 – 50<br />
Mobiliário e equipamento de escritório 2 – 10<br />
Equipamento de TI adquirido 2 – 8<br />
De acordo com o princípio da materialidade, as compras de imobilizado corpóreo de<br />
baixo valor são imediatamente reconhecidas como despesas de exploração. Os lucros<br />
realizados na alienação de imobilizado corpóreo aparecem na rubrica Outros lucros de<br />
exploração.<br />
(18) Locação<br />
De acordo com a IAS 17, uma locação é classificada como uma locação operacional se<br />
não transferir substancialmente para o locatário todos os riscos e compensações que são<br />
inerentes à posse. As locações financeiras são contratos que implicam uma tal<br />
transferência substancial.<br />
- O Grupo como locador -<br />
O negócio das empresas de locação do Grupo <strong>Commerzbank</strong> envolve quase<br />
exclusivamente locações operacionais, em que o locador retém a propriedade<br />
económica do objecto do contrato. Os activos locados figuram no balanço consolidado<br />
na rubrica Activos corpóreos. Os objectos locados são registados ao valor de custo ou<br />
de produção, deduzido das amortizações regulares durante a vida útil económica<br />
provável, ou da amortização extraordinária que seja necessária devido a uma<br />
- 121 -
desvalorização permanente. A menos que casos individuais sugiram uma distribuição<br />
diferente, os resultados das operações de locação são reconhecidos numa base linear<br />
durante a vigência do contrato e são apresentados na Margem financeira.<br />
Na medida em que virtualmente todos os riscos e recompensas relativos à propriedade<br />
locada são transferidos para o locatário, (locações financeiras), o Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />
reconhece um crédito sobre o locatário. O crédito é apresentado ao seu valor de<br />
investimento líquido no início do contrato. O rendimento é reconhecido como proveito<br />
de juros para o período respectivo.<br />
- O Grupo como locatário -<br />
Os pagamentos efectuados ao abrigo de contratos de locação operacional são incluídos<br />
em Despesas de exploração. Os custos são computados como um pagamento de uma<br />
renda numa base regular correspondente à vida útil da propriedade locada.<br />
Não existiam quaisquer obrigações contratuais durante o ano 2001 que requisessem a<br />
classificação de locação financeira.<br />
(19) Débitos para com bancos e clientes e dívidas tituladas<br />
Os passivos financeiros são contabilizados ao custo amortizado. Os derivados incluídos<br />
nos passivos foram separados do seu instrumento de dívida base, avaliados ao valor<br />
justo e apresentados ou em Activos detidos para negociação ou em Dívidas de<br />
actividades de negociação. Como parte da contabilização de cobertura de riscos, os<br />
passivos com cobertura foram ajustados para o ganho ou perda atribuível ao risco<br />
coberto.<br />
(20) Valores justos negativos de instrumentos derivados para cobertura de riscos<br />
Neste item, figuram instrumentos derivados de cobertura com um valor justo negativo<br />
que não servem para negociação. Os instrumentos financeiros são avaliados ao valor<br />
justo, com modelos de preço internos (valor actual líquido ou modelos de preços de<br />
opções) aplicados no caso de produtos não cotados; pelo contrário, para os produtos<br />
cotados, são utilizados os preços de mercado. Os resultados líquidos da contabilização<br />
da cobertura de risco para os instrumentos classificados como coberturas do valor justo<br />
figuram na demonstração de resultados. Apresentamos as partes efectivas de ganhos ou<br />
perdas das coberturas de cash flow nos capitais próprios.<br />
(21) Dívidas de actividades de negociação<br />
Os instrumentos financeiros derivados utilizados na negociação financeira que têm um<br />
valor justo negativo, e as obrigações de entrega resultantes da venda a descoberto de<br />
títulos, são apresentadas como Dívidas de actividades de negociação. Estes passivos são<br />
avaliados ao seu valor justo.<br />
(22) Provisões para pensões e compromissos semelhantes<br />
- 122 -
Para os empregados do Banco-mãe e de algumas subsidiárias na Alemanha, é feita uma<br />
provisão para as pensões de velhice tanto directamente – financiada através de provisões<br />
– como através de contribuições para a Versicherungsverein des Bankgewerbes a.G.<br />
(BVV), Berlim, e para a Versorgungskasse des Bankgewerbes e.V., Berlim. O sistema<br />
de pensões de velhice baseia-se em pagamentos do Banco e de várias das suas<br />
subsidiárias e em contribuições pagas para a BVV ou para a Versorgungskasse. Em<br />
várias unidades no estrangeiro, as contribuições são pagas a esquemas de pensões da<br />
banca. No caso de esquemas baseados em contribuições, os pagamentos efectuados às<br />
instituições de pensões de reforma são reconhecidos como despesas do exercício<br />
corrente.<br />
O montante das provisões para o sistema de aprovisionamento para a velhice baseado<br />
em pagamentos depende da duração do serviço, do salário elegível e dos montantes<br />
válidos para os subsídios dos empregadores.<br />
Todas as provisões para pensões são calculadas através do método de projected unit<br />
credit, de acordo com a IAS 19. Os compromissos futuros são calculados com base em<br />
métodos actuariais. Este cálculo considera não só as pensões existentes e as expectativas<br />
de pensões na data do balanço, mas também as taxas de crescimento dos salários e das<br />
pensões que se esperam para o futuro. Por forma a determinar o valor dos<br />
compromissos com pensões, utiliza-se uma taxa de juro em vigor no mercado. Apenas<br />
reconhecemos compromissos mais elevados ou mais reduzidos como resultado de<br />
cálculos actuariais se estes se situarem fora de uma banda de flutuação do valor<br />
estimado actuarialmente.<br />
As hipóteses em que os cálculos actuariais se basearam são:<br />
31.12.2001 31.12.2000<br />
Taxa de juro de cálculo 5,75% 6,50%<br />
Variação nos salários 3,00% 3,50%<br />
Ajustamentos das pensões 1,5% 2,00%<br />
Os compromissos semelhantes aos das pensões incluem os compromissos com<br />
esquemas de pré-reforma e esquemas de trabalho a tempo parcial para pessoal mais<br />
idoso, os quais são calculados recorrendo a regras actuariais.<br />
(23) Outras provisões<br />
Formamos as Outras provisões no montante considerado necessário para passivos de<br />
valor indeterminado para com terceiros e para perdas antecipadas relacionadas com<br />
contratos não vencidos. Não estabelecemos provisões para despesas futuras relacionadas<br />
com um compromisso externo. No exercício de 2001, estabelecemos uma provisão para<br />
medidas de restruturação: a base para esta provisão foi um plano geral detalhado,<br />
coordenado com as administrações das empresas afectadas, fornecendo informação<br />
sobre medidas individuais concretas – especialmente, encerramento de balcões e<br />
redução de pessoal.<br />
(24) Impostos sobre os lucros<br />
- 123 -
Os impostos sobre os lucros são calculados conforme apresentado, de acordo com a IAS<br />
12, considerando a SIC-21 e a SIC-25.<br />
Os actuais impostos a recuperar e a pagar são calculados aplicando as taxas de imposto<br />
aplicáveis, às quais se espera um reembolso por parte de ou um pagamento às<br />
autoridades fiscais relevantes.<br />
Os impostos a recuperar e a pagar diferidos derivam de diferenças entre o valor de um<br />
activo ou passivo tal como figura no balanço e o valor que lhe é atribuído em termos<br />
fiscais. No futuro, estas diferenças irão provavelmente aumentar ou diminuir os<br />
impostos sobre os lucros (diferenças temporárias). São avaliadas às taxas de imposto<br />
sobre os lucros específicas que se aplicam no país em que a empresa em questão tem a<br />
sua sede e que se pode esperar que seja aplicável para o período em que são realizadas.<br />
Os impostos diferidos sobre perdas transitadas até agora não utilizadas são apresentadas<br />
no balanço se for provável a ocorrência de lucros tributáveis na mesma unidade. Os<br />
impostos a recuperar e a pagar não são mutuamente compensados; não aparecem na<br />
forma descontada. Os impostos a recuperar e a pagar diferidos são formados e<br />
contabilizados de forma a que – dependendo do tratamento do item subjacente – sejam<br />
reconhecidos quer como Impostos sobre lucros na demonstração de resultados ou sejam<br />
compensados com os itens de capital relevantes, sem efeito na demonstração de<br />
resultados.<br />
Os custos ou proveitos dos impostos sobre os lucros que são atribuíveis ao lucro de<br />
actividades ordinárias após os custos de restruturação figuram na rubrica Impostos sobre<br />
os lucros na demonstração de resultados consolidada e divididos nas notas em impostos<br />
actuais e diferidos no exercício. Outros impostos que são independentes do lucro estão<br />
resumidos no item Outros resultados de exploração. Os valores de impostos a receber e<br />
a pagar actuais e diferidos figuram como itens separados do activo ou do passivo no<br />
balanço. No exercício transacto não houve lugar a impostos sobre os lucros em ligação<br />
com actividades extraordinárias.<br />
(25) Capital subordinado<br />
Como capital subordinado, entendemos as emissões de certificados de participação nos<br />
lucros assim como passivos subordinados titulados e não titulados. Após o seu<br />
reconhecimento inicial ao preço de custo, são apresentados ao valor amortizado. Os<br />
prémios e descontos são registados na Margem financeira ao longo da sua vida.<br />
(26) Actividade de trust<br />
De acordo com a IAS 30, as actividades de trust que envolvem a gestão ou a colocação<br />
de activos por conta de outrém não figuram no balanço. As comissões recebidas dessas<br />
actividades são incluídas nos Proveitos líquidos de comissões na demonstração de<br />
resultados.<br />
(27) Acções da empresa<br />
- 124 -
As acções da empresa detidas pelo Banco na sua carteira na data do balanço são<br />
deduzidas directamente aos capitais próprios, em conformidade com a SIC-16. Os<br />
ganhos e perdas resultantes das acções próprias do Banco são compensados contra os<br />
lucros retidos, sem qualquer efeito no lucro líquido.<br />
(28) Planos de remuneração do Pessoal<br />
O Grupo aprovou, para os seus executivos e para outros membros seleccionados do<br />
pessoal, três “planos de performance de longo prazo” (PLP). Estes planos permitem<br />
uma remuneração em numerário ligada à performance da cotação das acções ou do<br />
índice; de acordo com a classificação actualmente em vigor, são considerados planos de<br />
stock options “virtuais”. Os programas incluem um compromisso de pagamento se as<br />
acções do <strong>Commerzbank</strong> registarem uma performance acima da do índice Dow Jones<br />
Euro Stoxx ® Bank (PLP 1999, 2000 e 2001) e/ou se a performance absoluta das acções<br />
do <strong>Commerzbank</strong> for pelo menos 25% (PLP 2000 e 2001).<br />
O PLP 1999 terá a duração de três anos, sendo este prazo prorrogável até ao máximo de<br />
cinco anos, dependendo do objectivo ser atingido ou não (performance superior à do<br />
índice). O pagamento estará ligado a um aumento na performance das acções do<br />
<strong>Commerzbank</strong> face ao índice Dow Jones Euro Stoxx ® Bank num intervalo de 1 a 10<br />
pontos percentuais. Dependendo do grupo funcional do empregado e do seu<br />
desempenho aferido na altura em que o plano foi introduzido e também da percentagem<br />
de performance acima da do índice, o empregado pode receber entre 10.000 e 150.000<br />
Euros. Se o objectivo não for atingido ao fim de três anos, será feita uma nova avaliação<br />
ao fim de quatro anos e, pela última vez, ao fim de cinco anos. Se não tiver sido<br />
atingido um nível mínimo de performance acima da do índice nessa altura, o direito ao<br />
pagamento ao abrigo do PLP 1999 expira.<br />
Os PLP 2000 e 2001 requerem que os participantes adquiram acções do <strong>Commerzbank</strong>.<br />
A dimensão dessa participação depende do grupo funcional da pessoa abrangida pelo<br />
plano (participação possível: entre 100 e 1200 acções). Os pagamentos ao abrigo destes<br />
planos serão determinados por dois critérios:<br />
Para 50% das acções,<br />
• As acções do <strong>Commerzbank</strong> registam uma performance superior à do índice Dow<br />
Jones Euro Stoxx ® Bank (pagamento garantido para uma performance acima da do<br />
índice de pelo menos 1 ponto percentual até ao máximo de 10 pontos percentuais).<br />
Para 50% das acções,<br />
• Um aumento absoluto das acções do <strong>Commerzbank</strong> (pagamento garantido por um<br />
aumento de pelo menos 25 pontos percentuais até ao máximo de 52 pontos<br />
percentuais).<br />
Case se registem os níveis máximos dos dois critérios, os empregados com direito a<br />
participar receberão 100 Euros por cada acção da sua própria participação, em que serão<br />
entregues acções do <strong>Commerzbank</strong> para a conta de custódia do participante em 50%<br />
deste montante bruto.<br />
- 125 -
O pagamento e a entrega das acções dependem do <strong>Commerzbank</strong> efectuar uma<br />
distribuição de dividendos no exercício.<br />
A primeira comparação dos preços de base do primeiro trimestre de 2000 (PLP 2000)<br />
ou do primeiro trimestre de 2001 (PLP 2001) com os dados para o período comparável<br />
será efectuada após três anos, para cada caso.<br />
Se em nenhum dos critérios os objectivos tiverem sido atingidos após decorrido este<br />
período, será efectuada uma comparação com os dados base em intervalos anuais. Se<br />
nenhum dos objectivos de performance for atingido após cinco anos, o plano será<br />
terminado.<br />
Para os compromissos resultantes dos PLPs descritos, calculamos anualmente o valor<br />
geral pro-rata do PLP, de acordo com a determinação do GASB relevante; sempre que<br />
necessário, estabelecemos uma provisão e levamo-la a Despesas de exploração. Devido<br />
à evolução insatisfatória do preço das acções do <strong>Commerzbank</strong>, não houve necessidade<br />
de efectuar provisões no exercício de 2001.<br />
Adicionalmente, é possível em algumas subsidiárias, incluindo na gestão de activos, que<br />
alguns empregados seleccionados participem, através de modelos de private equity, na<br />
performance da respectiva empresa. O pagamento, nesses casos, depende da medida em<br />
que os objectivos fixados de performance são atingidos.<br />
Estes modelos incluem investimento directo nas acções da respectiva empresa.<br />
Frequentemente, estas são oferecidas a preços reduzidos e em combinação com opções<br />
de compra ou de venda. Adicionalmente, são emitidos warrants e direitos de subscrição<br />
de acções. São igualmente concedidos prémios que podem, de forma semelhante, ser<br />
utilizados para subscrever acções. A observância de períodos de indisponibilidade e<br />
acordos de recompra determinam se é recebido algum rendimento adicional.<br />
Para estes modelos, calculamos anualmente a necessidade de provisões, utilizando<br />
métodos adequados, registando-as, se necessário, em Despesas de exploração.<br />
- 126 -
Principais diferenças nos métodos de contabilização, valorização e consolidação:<br />
comparação entre as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e o Código<br />
Comercial alemão (HGB)<br />
O objectivo das demonstrações financeiras baseadas nas IAS é o de ajudar os<br />
investidores a tomar decisões, fornecendo-lhes informação sobre a posição financeira e<br />
os activos do Grupo e sobre a performance dos lucros e a sua variação ao longo do<br />
tempo. Por seu turno, as demonstrações financeiras baseadas no Código Comercial<br />
alemão (HGB) destinam-se essencialmente à protecção dos investidores e são<br />
igualmente influenciadas por provisões da lei fiscal devido ao seu carácter oficial para o<br />
balanço elaborado para fins fiscais. Devido à diferença destes objectivos, surgem as<br />
seguintes diferenças entre métodos de contabilização e valorização entre o HGB e as<br />
IAS:<br />
Provisão para riscos de crédito<br />
Em linha com a prática internacional, a provisão para riscos de crédito é mostrada como<br />
um débito no lado do activo. Nas demonstrações financeiras ao abrigo das IAS, não se<br />
podem formar reservas escondidas tributadas, como é possível ao abrigo do art. 340f do<br />
HGB.<br />
Carteiras de negociação<br />
De acordo com a IAS 39, os activos financeiros detidos para negociação (Activos<br />
detidos para negociação) e certos passivos financeiros (Dívidas de actividades de<br />
negociação), têm que ser avaliados ao seu valor justo. Todos os ganhos e perdas têm<br />
que figurar na demonstração de resultados, independentemente de serem realizados ou<br />
não. Não é possível, por isso, criar reservas. De acordo com as regras do HGB, contudo,<br />
os ganhos não realizados podem ser apresentados.<br />
Instrumentos financeiros derivados não detidos para negociação<br />
Este grupo de instrumentos financeiros é avaliado, de acordo com a IAS 39, ao seu<br />
valor justo. As variações líquidas nos instrumentos de cobertura utilizados em<br />
coberturas do valor justo, aparecem na demonstração de resultados, enquanto que as<br />
variações de derivados para cobertura de cash flow são registados em capitais próprios.<br />
Nas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com o HGB, estes produtos são<br />
reconhecidos como transacções que ainda não atingiram a maturidade. No que se refere<br />
às opções, estes instrumentos financeiros aparecem ao preço de custo, deduzido das<br />
amortizações necessárias. Sempre que necessário, são criadas provisões para perdas<br />
contingentes para variações negativas nos instrumentos financeiros derivados.<br />
Carteira de investimentos e títulos<br />
- 127 -
Os investimentos e títulos assim como créditos disponíveis para venda não originados<br />
pelo Banco são avaliados ao valor justo de acordo com a IAS 39 ou, na medida em que<br />
este valor não possa ser determinado de forma fiável, são apresentados ao preço de<br />
custo amortizado. O resultado da valorização é apresentado com um efeito neutro no<br />
lucro e na Reserva de reavaliação. De acordo com os princípios contabilísticos alemães,<br />
os investimentos fazem parte das imobilizações corpóreas e têm que ser apresentados ao<br />
preço de custo. Se o seu valor sofrer uma desvalorização permanente, têm que ser<br />
amortizados para o seu valor mais baixo. Em termos da sua natureza, os títulos<br />
incluídos neste item são títulos detidos como parte da reserva de liquidez de acordo com<br />
o HGB e devem por isso ser classificados como activos correntes.<br />
De acordo com as regras do HGB, aplica-se o princípio restrito do “menor dos preços de<br />
custo ou de mercado” na valorização das carteiras desses títulos. De acordo com as<br />
regras contabilísticas alemãs, os créditos não originados pelo Banco têm que ser<br />
reconhecidos ao custo amortizado, deduzidos das amortizações.<br />
Contabilização da cobertura de riscos<br />
De acordo com a IAS 39, podem ser estabelecidas relações de cobertura entre um item<br />
coberto e um instrumento financeiro derivado, para fins de contabilização da cobertura<br />
de riscos. Os itens cobertos podem ser activos financeiros (por exemplo, créditos ou<br />
títulos) e compromissos (por exemplo, débitos ou obrigações emitidas). Tanto para as<br />
coberturas do valor justo como para as coberturas de cash flow, existem regras<br />
pormenorizadas, que determinam que o valor justo de um instrumento derivado de<br />
cobertura seja apresentado pelo valor bruto. De acordo com os princípios de<br />
contabilidade alemães, as transacções de cobertura são consideradas aplicando um<br />
princípio de “menor dos preços de custo ou de mercado compensado” para a<br />
valorização dos itens cobertos.<br />
Imobilizações incorpóreas desenvolvidas internamente e goodwill<br />
Enquanto que as imobilizações incorpóreas desenvolvidas internamente não podem ser<br />
reconhecidas de acordo com as regras do HGB, as IAS pelo contrário, exigem-no, caso<br />
se verifiquem determinadas condições. O goodwill, resultante da consolidação total das<br />
subsidiárias, que de acordo com o HGB pode ser compensado directamente contra<br />
lucros transitados nas demonstrações financeiras consolidadas, tem que ser reconhecido<br />
e amortizado de acordo com as IAS.<br />
Compromissos com pensões<br />
De acordo com as IAS, os compromissos com pensões são calculados utilizando o<br />
método projected-unit-credit. O cálculo considera os compromissos futuros, reflectindo<br />
aumentos futuros nos salários e pensões e também a inflação. O factor de desconto ao<br />
abrigo das IAS é ligado à taxa de juro de longo prazo. Pelo contrário, a contabilização<br />
ao abrigo do HGB é normalmente ligada às regulamentações fiscais vigentes, em<br />
particular o método normal de idade de entrada.<br />
- 128 -
Outras provisões<br />
De acordo com as IAS, só podem ser criadas provisões se estas disserem respeito a um<br />
compromisso externo. As provisões para despesas, admitidas ao abrigo do HGB, que<br />
servem para reconhecer pagamentos futuros como despesas no exercício anterior, não<br />
são permitidas. As IAS requerem detalhes mais concretos do que o HGB para a criação<br />
de provisões para restruturação, quanto ao desenvolvimento, a adopção e o anúncio de<br />
um plano detalhado.<br />
Impostos a recuperar e a pagar diferidos<br />
De acordo com as IAS, os impostos a recuperar e a pagar diferidos são calculados com<br />
referência ao balanço. Os benefícios resultantes das perdas transitadas têm que ser<br />
capitalizados – contrariamente ao estipulado pelo HGB – se puder ser assumido que irão<br />
ser utilizadas numa data posterior. As taxas de imposto sobre os lucros empregues para<br />
aferir as diferenças entre os valores inscritos no balanço e os valores para fins de<br />
tributação são orientadas para o futuro. Ao contrário das regras do HGB, não existe<br />
compensação. Pelo contrário, a abordagem do HGB está ligada à demonstração de<br />
resultados no reconhecimento de impostos a recuperar e a pagar diferidos, sendo<br />
aplicadas as taxas vigentes de imposto sobre os lucros. As diferenças nas abordagens<br />
para definir os períodos tendem a resultar em impostos diferidos mais elevados pelo<br />
método das IAS.<br />
Capitais próprios<br />
Nas demonstrações financeiras ao abrigo das IAS, os interesses minoritários são<br />
apresentados como um item separado do balanço. De acordo com o art. 307 do HGB, os<br />
interesses detidos por outros accionistas têm que ser apresentados separadamente nos<br />
capitais próprios. Aplicando as regras da IAS 39, as variações na aferição atribuíveis à<br />
carteira de investimentos e títulos e também partes efectivas dos ganhos e perdas nas<br />
coberturas de cash flow têm que ser apresentadas nos capitais próprios, sem efeito no<br />
lucro líquido. Este tipo de contabilização sem impacto nos lucros não se encontra nas<br />
normas contabilísticas alemãs. Acções da empresa detidas na data do balanço são<br />
deduzidas aos capitais próprios, de acordo com a SIC-16; os ganhos e perdas atribuíveis<br />
às acções da empresa são compensados contra reservas, sem impacto no lucro. De<br />
acordo com as determinações do HGB, tem que ser criada uma reserva para acções da<br />
empresa equivalente ao montante das acções da empresa inscrito no lado do activo do<br />
balanço, enquanto que os resultados de valorização e negociação são reflectidos na<br />
demonstração de resultados.<br />
Actividade de trust<br />
As actividades de trust, que surgem no balanço de acordo com o HGB, ao abrigo das<br />
IAS não aparecem.<br />
- 129 -
Notas à demonstração de resultados<br />
(29) Margem financeira<br />
- 130 -<br />
2001<br />
milhões de Euros<br />
2000<br />
milhões de Euros<br />
Variação<br />
%<br />
Proveitos de juros de empréstimos e de transacções de mercado<br />
monetário e da carteira de títulos disponíveis para venda 21.849 18.169 20,3<br />
Dividendos de títulos 156 115 35,7<br />
Resultado corrente de investimentos 246 215 14,4<br />
Resultado corrente dos investimentos em empresas associadas 3 -57 .<br />
Resultado corrente de participações em subsidiárias 3 49 .<br />
Rendimento da locação 314 320 -1,9<br />
Juros pagos sobre capital subordinado 667 626 6,5<br />
Juros pagos sobre dívidas tituladas 7.092 6.701 5,8<br />
Juros pagos sobre outras dívidas 10.949 7.691 42,4<br />
Custos correntes da locação 282 277 1,8<br />
Total 3.581 3.516 1,8<br />
(30) Provisão para riscos de crédito<br />
A provisão para riscos de crédito aparece da seguinte forma na demonstração de<br />
resultados consolidada:<br />
2001<br />
2000 Variação<br />
milhões de Euros milhões de Euros<br />
%<br />
Dotação para provisões -1.520 -1.369 11,0<br />
Reposição de provisões 651 712 -8,6<br />
Amortizações parciais directas -96 -40 .<br />
Rendimento recebido de créditos parcialmente amortizados 38 12 .<br />
Total -927 -685 35,3<br />
(31) Resultado líquido de comissões<br />
2001<br />
2000 Variação<br />
milhões de Euros milhões de Euros<br />
%<br />
Transacções de títulos 913 1.329 -31,3<br />
Gestão de activos 526 585 -10,1<br />
Transacções de pagamentos 182 164 11,0<br />
Garantias 127 122 4,1<br />
Rendimento recebido de actividades sindicadas 122 134 -9,0<br />
Outros 397 390 1,8<br />
Total 2.267 2.724 -16,8<br />
(32) Resultado líquido da contabilização da cobertura do risco<br />
Resultado líquido sobre derivados utilizados como<br />
2001<br />
milhões de Euros<br />
2000<br />
milhões de Euros<br />
Variação<br />
%
instrumentos de cobertura de risco 28 - .<br />
Resultado líquido sobre itens cobertos 35 - .<br />
Total 63 - .<br />
Este item reflecte os ganhos e perdas atribuíveis a coberturas efectivas em ligação com a<br />
contabilização da cobertura do risco. O resultado derivado de instrumentos de cobertura<br />
e dos itens cobertos relacionados representa apenas a variação na valorização das<br />
coberturas do valor justo. Os números comparáveis para o ano anterior não requeriam<br />
ajustamento.<br />
(33) Lucro de operações financeiras<br />
Devido à aplicação, pela primeira vez, da IAS 39, dividimos o lucro das operações<br />
financeiras em duas componentes:<br />
Resultado líquido das operações financeiras sobre títulos, notas promissórias, metais<br />
preciosos e instrumentos derivados<br />
Resultado líquido da valorização ao valor justo dos instrumentos financeiros derivados<br />
que não fazem parte do livro de trading e não se qualificam para a contabilização da<br />
cobertura do risco.<br />
Todos os instrumentos financeiros detidos para negociação são avaliados ao seu valor<br />
justo. A valorização de produtos cotados é sempre baseada nos preços de mercado,<br />
enquanto que são utilizados modelos de preço internos (valor actual líquido e modelos<br />
de preço de opções) para determinar o valor actual. Para além dos ganhos e perdas<br />
realizados e não realizados atribuíveis às actividades de negociação, o Lucro de<br />
operações financeiras inclui igualmente os proveitos de juros e dividendos relacionados<br />
com essas transacções e também com os seus custos de financiamento.<br />
2001<br />
2000 Variação<br />
milhões de Euros milhões de Euros<br />
%<br />
Departamento de títulos 701 809 -13,3<br />
Departamento de Tesouraria e Produtos Financeiros 261 122 .<br />
Outros 202 18 .<br />
Resultado líquido de operações financeiras 1.164 949 22,7<br />
Resultado líquido da valorização de instrumentos financeiros<br />
derivados<br />
33 - .<br />
Total 1.197 949 26,1<br />
Divisão do resultado líquido da negociação financeira em receitas de alienações,<br />
resultados de revalorização e juros e proveitos equiparados:<br />
Receitas de<br />
alienações<br />
Resultados de<br />
revalorização<br />
Obrigações e<br />
derivados de taxa<br />
de juro<br />
Acções e outros<br />
riscos de preço<br />
- 131 -<br />
Moeda<br />
estrangeira, notas<br />
e moedas, e metais<br />
preciosos<br />
2001<br />
10 6 2000<br />
€ 10 6 €<br />
Total<br />
2001<br />
10 6 2000<br />
€ 10 6 2001<br />
€ 10 6 2000<br />
€ 10 6 2001<br />
€<br />
10 6 2000<br />
€ 10 6 Variação<br />
€ %<br />
297 139 1.399 511 211 156 1.907 806 .<br />
94 -36 -879 316 62 5 -723 285 .
Total<br />
Proveito de juros<br />
391 103 520 827 273 161 1.184 1.091 8,5<br />
e dividendos<br />
Juros pagos para<br />
1.248 1.312 1.047 1.250 - - 2.295 2.562 -10,4<br />
financiamento de 1.148 1.205 1.167 1.499 - - 2.315 2.704 -14,4<br />
títulos<br />
Proveitos de juros<br />
Receitas de<br />
alienações/<br />
resultados de<br />
100 107 -120 -249 - - -20 -142 -85,9<br />
reavaliação e<br />
proveitos de juros<br />
491 210 400 578 273 161 1.164 949 22,7<br />
(34) Resultado líquido da carteira de investimentos e títulos<br />
Na rubrica de Resultado líquido da carteira de investimentos e títulos, apresentamos as<br />
receitas de alienações e o resultado de valorização dos títulos disponíveis para venda,<br />
créditos não originados pelo Banco, investimentos, investimentos em empresas<br />
associadas e participações em subsidiárias que não foram consolidadas.<br />
2001<br />
milhões de Euros<br />
- 132 -<br />
2000<br />
milhões de Euros<br />
Variação<br />
%<br />
Resultado dos títulos disponíveis para venda e créditos<br />
não originados pelo Banco 171 92 85,9<br />
Resultado da alienação de investimentos,<br />
investimentos em empresas associadas e participações<br />
em subsidiárias<br />
138 72 91,7<br />
Resultado de valorização de amortizações parciais de<br />
investimentos e participações em subsidiárias -90 -84 -7,1<br />
Total 219 80 .<br />
No ano anterior, apresentámos este item como Resultado de investimentos financeiros.<br />
Devido à alteração nas regras de contabilização provocada pela IAS 39, a designação do<br />
item foi alterada para Resultado líquido da carteira de investimentos e títulos. A IAS 39<br />
não requer que a alteração na valorização e contabilização destas carteiras seja aplicada<br />
retroactivamente ao exercício de 2000.<br />
(35) Despesas de exploração<br />
As Despesas de exploração do Grupo consistem em despesas com pessoal e outras, e a<br />
depreciação no mobiliário e equipamento de escritório, no imobiliário, e noutras<br />
imobilizações incorpóreas. Foram 6,9% superiores às do ano anterior, no total de 5.855<br />
milhões de Euros e dividem-se da seguinte forma:<br />
Despesas com pessoal:<br />
2001<br />
2000 Variação<br />
milhões de Euros milhões de Euros<br />
%<br />
Remunerações e salários 2.500 2.428 3,0<br />
Contribuições obrigatórias para a segurança social 330 322 2,5<br />
Custos com pensões e outros benefícios dos<br />
trabalhadores<br />
236 257 -8,2<br />
Total 3.066 3.007 2,0
Outras despesas:<br />
2001<br />
2000 Variação<br />
milhões de Euros milhões de Euros<br />
%<br />
Despesas com instalações 566 529 7,0<br />
Custos de TI<br />
Contribuições obrigatórias, outras despesas<br />
646 491 31,6<br />
administrativas e legais 340 350 -2,9<br />
Custos com publicidade, RP e promocionais,<br />
195 197 -1,0<br />
consultoria<br />
Custos com os postos de trabalho 268 240 11,7<br />
Diversos 201 163 23,3<br />
Total 2.216 1.970 12,5<br />
Despesas no montante de 327 milhões de Euros resultantes de contractos de locação<br />
estão incluídas em Outras despesas (no ano anterior: 296 milhões de Euros).<br />
Depreciação do mobiliário e equipamento de escritório, propriedade imobiliária e outras<br />
imobilizações incorpóreas:<br />
2001<br />
2000 Variação<br />
milhões de Euros milhões de Euros<br />
%<br />
Mobiliário e equipamento de escritório 518 460 1)<br />
12,6<br />
Propriedade imobiliária 37 23 1)<br />
60,9<br />
Outras imobilizações incorpóreas 18 17 5,9<br />
Total 573 500 14,6<br />
1) Os dados do ano anterior consideram uma transferência dos objectos locados.<br />
(36) Outros resultados de exploração<br />
A rubrica Outros resultados de exploração inclui essencialmente as dotações e as<br />
reposições de provisões, assim como custos e proveitos provisórios atribuíveis a<br />
acordos de locação-compra. Os custos e proveitos resultantes de comissões de<br />
construção e de arquitectura ocorrem em ligação com a gestão de construção do nosso<br />
subgrupo CommerzLeasing und Immobilien AG. A amortização do goodwill é<br />
igualmente registada nesta rubrica. Outros impostos e pagamentos para a “German<br />
Business Foundation Initiative” são igualmente incluídos nos Outros resultados de<br />
exploração.<br />
2001<br />
2000 Variação<br />
milhões de Euros milhões de Euros<br />
%<br />
Outros custos de exploração 623 524 18,9<br />
Custos com edifícios e serviços de arquitectos 16 41 -61,0<br />
Dotações para provisões 83 74 12,2<br />
Amortização do Goodwill 116 88 31,8<br />
Custos de locação-compra e despesas de arrendamento<br />
provisório 119 119 -<br />
German Business Foundation Initiative 52 - .<br />
Custos diversos 237 202 17,3<br />
Outros proveitos de exploração 403 1.651 -75,6<br />
Proveitos da OPV do comdirect bank AG - 1.216 -<br />
Proveitos de edifícios e serviços de arquitectos 21 45 -53,3<br />
Proveitos de alienações de imobilizações corpóreas 22 51 -56,9<br />
Reposição de provisões 44 21 .<br />
Proveitos de locação-compra e proveitos de<br />
arrendamento provisório 122 120 1,7<br />
Proveitos diversos 194 198 -2,0<br />
- 133 -
Outros resultados de exploração -220 1.127 .<br />
(37) Despesas de restruturação<br />
2001<br />
2000 Variação<br />
milhões de Euros milhões de Euros<br />
%<br />
Despesas de medidas de restruturação 236 - .<br />
Projecto de balcões domésticos 46 - .<br />
Total 282 - .<br />
Para as medidas preconizadas em ligação com a ofensiva anunciada de redução de<br />
custos, a qual inter alia levará ao encerramento e fusão de balcões e incluirá igualmente<br />
uma redução de pessoal, inclusivamente na sede, foram consideradas despesas de<br />
medidas de restruturação. O projecto de balcões domésticos compreende a restruturação<br />
da rede de balcões.<br />
(38) Impostos sobre lucros<br />
Os impostos sobre os lucros dividem-se da seguinte forma:<br />
2001<br />
2000 Variação<br />
milhões de Euros milhões de Euros %<br />
Impostos actuais sobre os lucros 385 603 -36,2<br />
Impostos diferidos -499 220 .<br />
Total -114 823 .<br />
Os impostos diferidos no lado do activo do balanço incluem custos de impostos<br />
diferidos no montante de 131 milhões de Euros da actualização de benefícios<br />
capitalizados derivados de perdas transitadas, que foram utilizadas no exercício anterior.<br />
A seguinte apresentação de transição mostra a ligação entre o resultado de exploração e<br />
os impostos sobre os lucros no exercício anterior:<br />
2001 2000<br />
Resultado de exploração após custos de restruturação (milhões de Euros) 43 2.234<br />
Multiplicado pela taxa de imposto sobre lucros relevante de 39% (ano anterior: 52%)<br />
Imposto sobre lucros calculado (milhões de Euros) 17 1.162<br />
mais/menos efeitos fiscais atribuíveis a<br />
Rendimentos isentos de impostos e custos não dedutíveis -129 -413<br />
Diferenças nas taxas de juro devido a discrepância entre taxas de imposto efectivas<br />
na Alemanha e no resto do mundo e variações no ano fiscal 60 28<br />
amortização do goodwill 46 46<br />
efeitos fiscais de anos anteriores -108 0<br />
Impostos sobre os lucros -114 823<br />
A taxa de imposto seleccionada como base para a apresentação de transição é composta<br />
pela taxa de imposto sobre as sociedades de 25% introduzida na Alemanha a partir de 1<br />
de Janeiro de 2001, através de legislação de redução de impostos, acrescida da taxa de<br />
solidariedade de 5,5% e uma taxa média de 18% para o imposto sobre os lucros das<br />
operações financeiras. Tendo em consideração a possibilidade de dedução do imposto<br />
sobre os lucros das operações financeiras, a taxa de imposto sobre os lucros alemã ronda<br />
os 39%.<br />
- 134 -
Os efeitos fiscais reflectem a discrepância entre as taxas de imposto efectivas causadas<br />
pelas diferenças entre a taxa de imposto sobre os lucros alemã e as dos vários países em<br />
que estão sediados membros do Grupo, que variam entre 10% e 48% (10% e 48%<br />
respectivamente, no ano anterior), sendo igualmente devidas aos factores de diferimento<br />
para multiplicar o imposto municipal sobre operações financeiras na Alemanha.<br />
(39) Lucro básico por acção<br />
Lucro básico por acção 31.12.2001 31.12.2000 Variação %<br />
Lucro líquido (milhões de Euros) 102 1.342 -92,4<br />
Número médio de acções ordinárias em circulação (unidades) 536.253.922 517.688.784 3,6<br />
Lucro básico por acção (Euros) 0,19 2,59 -92,7<br />
Lucro básico por acção antes dos custos de restruturação (Euros) 0,51 2,59 -80,3<br />
Lucro básico por acção antes dos custos de restruturação<br />
e amortização do goodwill (Euros) 0,74 2,76 -73,2<br />
O lucro básico por acção, calculado em conformidade com a IAS 33, tem como base o<br />
lucro líquido excluindo o lucro atribuível a interesses minoritários. O lucro líquido é<br />
dividido pelo número médio de acções ordinárias em circulação.<br />
No final de 2001, não existiam direitos de conversão ou opção. O lucro por acção<br />
diluído corresponde, assim, ao lucro básico por acção.<br />
(40) Reporte por segmento<br />
Os resultados das áreas de negócio cobertas pelo Grupo <strong>Commerzbank</strong> são reflectidas<br />
no reporte por segmento. A segmentação em áreas de negócio baseia-se na estrutura da<br />
organização interna do Grupo, a qual, desde 1 de Janeiro de 2001, consiste em duas<br />
divisões: a Banca de Retalho e a Gestão de Activos, por um lado, e a Banca de<br />
Empresas e de Investimento, por outro.<br />
A divisão de Banca de Retalho e Gestão de Activos cobre o negócio com os clientes de<br />
retalho e particulares bem como as actividades de gestão de activos. A divisão de Banca<br />
de Empresas e de Investimento engloba as nossas actividades com clientes empresa e<br />
negócios envolvendo instituições, bem como as secções de operações financeiras da<br />
banca de investimento.<br />
Apresentamos os bancos hipotecários como uma área separada. A estrutura existente<br />
das divisões de Gestão do Grupo e de Serviços permaneceu inalterada.<br />
Estrutura das divisões válida para o exercício anterior<br />
Divisão de Banca de Retalho e<br />
Gestão de Activos<br />
Divisão de Banca de Empresas e de<br />
Banca de Investimento<br />
Departamento de Banca de Retalho<br />
Departamento de Gestão de Activos<br />
Departamento de Banca de Empresas<br />
Departamento de Gestão de Relações<br />
Departamento de Relações com Bancos<br />
- 135 -<br />
1)<br />
1)<br />
1)
Bancos hipotecários<br />
Internacionais<br />
Departamento de Corporate Finance<br />
Departamento de Imobiliário<br />
Departamento de Títulos<br />
Departamento de Tesouraria e Produtos<br />
Financeiros<br />
1) Agrupados em conjunto no reporte por<br />
segmento em Clientes empresa e<br />
institucionais<br />
O nosso reporte por segmento divide-se nos sete segmentos seguintes, que têm<br />
obrigatoriedade de reporte:<br />
• Banca de retalho, que inclui igualmente a banca directa através da nossa subsidiária<br />
comdirect bank <strong>Aktiengesellschaft</strong>.<br />
• Gestão de activos, essencialmente com as subsidiárias ADIG Allgemeine Deutsche<br />
Investment-Gesellschaft mbH e ADIG-Investment Luxembourg S.A., o Jupiter<br />
International Group plc e a Montgomery Asset Management, LLC.<br />
• Clientes empresa e institucionais, com os departamentos de Banca de Empresas,<br />
Gestão de Relações, Relações com Bancos Internacionais e Corporate Finance,<br />
assim como o negócio imobiliário e as actividades de clientes empresa das nossas<br />
unidades domésticas e no estrangeiro.<br />
• Segmento de títulos com todas as actividades de negociação de acções e obrigações,<br />
negociação em instrumentos derivados e também o negócio de fusões e aquisições.<br />
• Tesouraria e câmbios, responsável pela gestão da liquidez e pela gestão de taxa de<br />
juro e moedas e também pela gestão da estrutura de capital do Banco.<br />
• Bancos hipotecários, consistindo no Rheinische Hypothekenbank <strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
e Hypothekenbank in Essen AG e também o Erste Europäische Pfandbrief-und<br />
Kommunalkreditbank in Luxemburg S.A.<br />
• O segmento “outros e consolidação” inclui as contribuições para o lucro pelas quais<br />
os departamentos individuais do banco não são responsáveis, assim como os itens de<br />
custos e proveitos que são necessários para colocar as variáveis de controlo da<br />
contabilidade interna, apresentadas no reporte por segmento dos departamentos<br />
operacionais, em linha com os correspondentes dados de contabilidade externa.<br />
O resultado gerado pelos segmentos é medido em termos do lucro líquido e dos dados<br />
para a rentabilidade dos capitais próprios (ROE) e do rácio custos/proveitos.<br />
- 136 -<br />
1)<br />
1)
A rentabilidade dos capitais próprios, como uma das duas variáveis de controlo do<br />
Grupo <strong>Commerzbank</strong>, é calculada a partir do rácio entre o resultado baseado na<br />
contabilidade interna e o montante médio de capital imobilizado; mostra a rentabilidade<br />
do capital investido numa determinada área de negócio. O objectivo de longo prazo do<br />
Grupo <strong>Commerzbank</strong> é uma rentabilidade dos capitais próprios após impostos<br />
sustentável de 15%, em que, como parte da gestão do Banco orientada para o valor,<br />
vários valores de rentabilidade do capital são determinados como objectivo para as áreas<br />
de negócio individuais, em face dos seus diferentes riscos. Complementando o lucro<br />
líquido, o resultado baseado na contabilidade interna mostra as contribuições para o<br />
lucro dos negócios alienados pelas unidades que estiveram envolvidas na obtenção do<br />
resultado. No lucro líquido para o ano, estes montantes aparecem sempre no segmento<br />
em que foram contabilizados.<br />
O rácio custos/proveitos é a segunda variável central de controlo. Representa o<br />
quociente formado pelos custos e proveitos de exploração, excluindo a provisão para<br />
riscos de crédito, e reflecte a eficiência em termos de custos das várias áreas de negócio.<br />
Aqui, o objectivo é um rácio de 60%.<br />
Os proveitos e custos figuram separados pelas diferentes unidades, por forma a<br />
reflectirem a unidade que os originou e são apresentados a preços de mercado,<br />
aplicando-se a taxa de juro de mercado no caso de instrumentos de taxa de juro. A<br />
Margem financeira da respectiva unidade inclui igualmente as variáveis imputadas de<br />
rentabilidade dos capitais próprios e rendimento do investimento. Às unidades com<br />
capital ou às quais tenha sido efectuada uma dotação de capital, são-lhes imputados<br />
juros sobre o seu capital por forma a poderem ser comparadas com unidades que não<br />
têm capital. O rendimento do investimento alcançado pelo Grupo sobre o seu capital é<br />
atribuído a várias unidades por forma a reflectir o montante médio de capital<br />
imobilizado. A taxa de juro que é aplicada corresponde à de um investimento sem risco<br />
no mercado de capitais a longo prazo. Os capitais próprios são calculados de acordo<br />
com o Princípio I da supervisão bancária alemã, com base no montante médio de<br />
activos ponderados pelo risco estabelecido e os montantes relevantes para os riscos de<br />
mercado (equivalentes a activos ponderados pelo risco).<br />
Os custos de exploração representam custos directos e indirectos. Consistem nos custos<br />
com pessoal, outros custos e depreciação do imobilizado e outros imobilizados<br />
incorpóreos, excluindo o goodwill. Os custos de exploração são atribuídos às áreas de<br />
negócio individuais com base no princípio da contabilização. Os custos indirectos que<br />
surgem em ligação com serviços internos são reconhecidos de acordo com o princípio<br />
da causalidade e são debitados ao beneficiário ou creditados à unidade que efectua o<br />
serviço. Enquanto que no exercício anterior 8,9% dos custos de exploração não era<br />
atribuível a áreas de negócio, a proporção desceu para 6,1% no exercício de 2001.<br />
A rubrica Outros resultados de exploração inclui, inter alia, a amortização do goodwill.<br />
Os impostos sobre os lucros são atribuídos às unidades em linha com a taxa de imposto<br />
calculada para o Grupo.<br />
- 137 -
Divisão por área de negócio<br />
Ano fiscal de 2001<br />
Clientes<br />
Empresa e<br />
- 138 -<br />
Outros/<br />
Consolidação<br />
Total<br />
Banca de Gestão de<br />
Tesouraria Bancos<br />
Milhões de Euros retalho activos Institucionais Títulos e câmbios hipotecários<br />
Margem financeira<br />
Provisão para<br />
1.135 35 2.164 38 417 591 -799 3.581<br />
riscos de crédito<br />
Margem financeira<br />
após provisão para<br />
-145 - -622 - - -158 -2 -927<br />
riscos de crédito 990 35 1.542 38 417 433 -801 2.654<br />
Comissões líquidas<br />
Resultado líquido<br />
da contabilização<br />
da cobertura do<br />
913 492 746 199 -46 -40 3 2.267<br />
risco<br />
Lucro de operações<br />
1 - -26 - 24 64 - 63<br />
financeiras<br />
Resultados da<br />
carteira de<br />
investimentos e<br />
1 13 135 701 261 16 70 1.197<br />
títulos<br />
Outros resultados<br />
-10 -37 55 - 39 94 78 219<br />
de exploração -16 -90 -46 -2 -1 22 -87 -220<br />
Proveitos<br />
Custos de<br />
1.879 413 2.406 936 694 589 -737 6.180<br />
exploração<br />
Resultados de<br />
exploração antes<br />
de despesas de<br />
2.064 587 1.496 970 230 154 354 5.855<br />
restruturação<br />
Despesas de<br />
-185 -174 910 -34 464 435 -1.091 325<br />
restruturação<br />
Resultados de<br />
exploração após<br />
despesas de<br />
- - - - - - 282 282<br />
restruturação<br />
Impostos sobre os<br />
-185 -174 910 -34 464 435 -1.373 43<br />
lucros<br />
Lucro depois de<br />
-73 -31 306 -47 158 155 -582 -114<br />
impostos<br />
Lucro/prejuízo de<br />
interesses<br />
-112 -143 604 13 306 280 -791 157<br />
minoritários 34 -22 -51 - - -50 34 -55<br />
Lucro líquido<br />
Contribuição para<br />
o lucro de negócios<br />
-78 -165 553 13 306 230 -757 102<br />
alienados<br />
Resultado<br />
baseado na<br />
contabilidade<br />
6 144 69 53 57 - -329 -<br />
interna<br />
Capital<br />
-72 -21 622 66 363 230 -1.086 102<br />
imobilizado médio<br />
Rentabilidade do<br />
capital próprio<br />
1.380 474 5.755 1.256 624 1,252 1.045 11.786<br />
(%) -5,2 -4.4 10,8 5,3 58,2 18,4 0,9<br />
Rácio 102,0 142,1 49,4 103,6 33,1 20,6 82,4
Milhões de Euros<br />
Banca de<br />
retalho<br />
Gestão de<br />
activos<br />
Ano fiscal de 2001<br />
Clientes<br />
Empresa e<br />
Institucionais Títulos<br />
- 139 -<br />
Tesouraria<br />
e câmbios<br />
Bancos<br />
hipotecários<br />
Outros/<br />
Consolidação<br />
Total<br />
custos/proveitos<br />
(%)<br />
Pessoal (n.º médio) 14.121 2.351 10.111 1.296 247 1.011 9.218 38.355<br />
Divisão por área de negócio<br />
Ano fiscal de 2000<br />
Clientes<br />
Empresa e<br />
Outros/<br />
Consolidação<br />
Total<br />
Banca de Gestão de<br />
Tesouraria Bancos<br />
Milhões de Euros retalho activos Institucionais Títulos e câmbios hipotecários<br />
Margem financeira<br />
Provisão para<br />
1.120 5 1.698 42 149 522 -20 3.516<br />
riscos de crédito<br />
Margem financeira<br />
após provisão para<br />
-116 - -453 - - -100 -16 -685<br />
riscos de crédito 1.004 5 1.245 42 149 422 -36 2.831<br />
Comissões líquidas<br />
Resultado líquido<br />
da contabilização<br />
da cobertura do<br />
1.232 621 691 233 10 -22 -41 2.724<br />
risco<br />
Lucro de operações<br />
- - - - - - - -<br />
financeiras<br />
Resultados da<br />
carteira de<br />
investimentos e de<br />
- 17 75 809 122 - -74 949<br />
títulos<br />
Outros resultados<br />
- -2 -39 - -9 -6 136 80<br />
de exploração 849 -45 132 8 -1 7 177 1.127<br />
Proveitos<br />
Custos de<br />
3.085 596 2.104 1.092 271 401 162 7.711<br />
exploração<br />
Resultados de<br />
exploração antes<br />
de despesas de<br />
1.717 627 1.263 986 253 146 485 5.477<br />
restruturação<br />
Despesas de<br />
1.368 -31 841 106 18 255 -323 2.234<br />
restruturação<br />
Resultados de<br />
exploração após<br />
despesas de<br />
- - - - - - - -<br />
restruturação<br />
Impostos sobre os<br />
1.368 -31 841 106 18 255 -323 2.234<br />
lucros<br />
Lucro depois de<br />
616 -11 353 43 7 115 -300 823<br />
impostos<br />
Lucro/prejuízo de<br />
interesses<br />
752 -20 488 63 11 140 -23 1.411<br />
minoritários -1 -19 -10 - - -39 - -69<br />
Lucro líquido<br />
Contribuição para<br />
o lucro de negócios<br />
751 -39 478 63 11 101 -23 1.342<br />
alienados 8 187 41 33 46 - -315 -
Milhões de Euros<br />
Banca de<br />
retalho<br />
Gestão de<br />
activos<br />
Ano fiscal de 2000<br />
Clientes<br />
Empresa e<br />
Institucionais Títulos<br />
- 140 -<br />
Tesouraria<br />
e câmbios<br />
Bancos<br />
hipotecários<br />
Outros/<br />
Consolidação<br />
Total<br />
Resultado<br />
baseado na<br />
contabilidade<br />
interna 759 148 519 96 57 101 -338 1.342<br />
Capital<br />
imobilizado médio 1.576 424 6.018 1.348 604 1.074 -183 10.861<br />
Rentabilidade do<br />
capital próprio<br />
(%) 48,2 34,9 8,6 7,1 9,4 9,4 12,4<br />
Rácio<br />
custos/proveitos<br />
(%) 53,6 105,2 49,4 90,3 93,4 29,1 65,2<br />
Pessoal (n.º médio) 14.322 2.033 9.986 1.068 272 986 9.654 38.321<br />
De acordo com a IAS 39, os números comparáveis para o ano anterior não necessitaram<br />
de ajustamento.<br />
Resultados trimestrais, por área de negócio<br />
Devido à aplicação da IAS 39 a partir de 13 de Dezembro de 2001, e do reporte durante<br />
o ano em que as novas regras contabilísticas não foram aplicadas, ajustámos os<br />
resultados trimestrais para efeitos de revalorização e reavaliação dos activos e passivos<br />
financeiros.<br />
1º trimestre de 2001<br />
Clientes<br />
Empresa e<br />
Outros/<br />
Consolidação<br />
Total<br />
Banca de Gestão de<br />
Tesouraria Bancos<br />
Milhões de Euros retalho activos Institucionais Títulos e câmbios hipotecários<br />
Margem financeira<br />
Provisão para<br />
286 3 460 17 124 146 -131 905<br />
riscos de crédito<br />
Margem financeira<br />
após provisão para<br />
-31 - -89 - - -18 -14 -152<br />
riscos de crédito 255 3 371 17 124 128 -145 753<br />
Comissões líquidas<br />
Resultado líquido<br />
da contabilização<br />
da cobertura do<br />
245 136 174 75 -12 -5 - 613<br />
risco<br />
Lucro de operações<br />
-2 - -3 - -4 11 - 2<br />
financeiras<br />
Resultados da<br />
carteira de<br />
investimentos e de<br />
- 3 42 211 75 2 -21 312<br />
títulos<br />
Outros resultados<br />
- -15 36 - -4 2 110 129<br />
de exploração -2 -23 -2 2 -1 - -30 -56<br />
Proveitos<br />
Custos de<br />
496 104 618 305 178 138 -86 1.753<br />
exploração<br />
Resultados de<br />
exploração antes<br />
507 136 348 239 54 37 109 1.430<br />
de despesas de -11 -32 270 66 124 101 -195 323
Milhões de Euros<br />
Banca de<br />
retalho<br />
Gestão de<br />
activos<br />
1º trimestre de 2001<br />
Clientes<br />
Empresa e<br />
Institucionais Títulos<br />
- 141 -<br />
Tesouraria<br />
e câmbios<br />
Bancos<br />
hipotecários<br />
Outros/<br />
Consolidação<br />
Total<br />
restruturação<br />
Despesas de<br />
restruturação - - - - - - - -<br />
Resultados de<br />
exploração após<br />
despesas de<br />
restruturação -11 -32 270 66 124 101 -195 323<br />
Impostos sobre os<br />
lucros -4 -3 98 27 46 35 -79 120<br />
Lucro depois de<br />
impostos -7 -29 172 39 78 66 -116 203<br />
Lucro/prejuízo de<br />
interesses<br />
minoritários 8 -5 -12 - - -18 - -27<br />
Lucro líquido 1 -34 160 39 78 48 -116 176<br />
2º trimestre de 2001<br />
Clientes<br />
Empresa e<br />
Outros/<br />
Consolidação<br />
Total<br />
Banca de Gestão de<br />
Tesouraria Bancos<br />
Milhões de Euros retalho activos Institucionais Títulos e câmbios hipotecários<br />
Margem financeira<br />
Provisão para<br />
279 5 529 6 100 130 -120 929<br />
riscos de crédito<br />
Margem financeira<br />
após provisão para<br />
-31 - -145 - - -12 11 -177<br />
riscos de crédito 248 5 384 6 100 118 -109 752<br />
Comissões líquidas<br />
Resultado líquido<br />
da contabilização<br />
da cobertura do<br />
238 145 193 47 -14 -11 5 603<br />
risco<br />
Lucro de operações<br />
1 - 1 - 2 7 - 11<br />
financeiras<br />
Resultados da<br />
carteira de<br />
investimentos e de<br />
- 5 38 178 82 2 -15 290<br />
títulos<br />
Outros resultados<br />
- 1 17 - -4 3 33 50<br />
de exploração -2 -19 27 -2 2 4 9 19<br />
Proveitos<br />
Custos de<br />
485 137 660 229 168 123 -77 1.725<br />
exploração<br />
Resultados de<br />
exploração antes<br />
de despesas de<br />
524 160 387 224 60 37 87 1.479<br />
restruturação<br />
Despesas de<br />
-39 -23 273 5 108 86 -164 246<br />
restruturação<br />
Resultados de<br />
exploração após<br />
despesas de<br />
- - - - - - - -<br />
restruturação -39 -23 273 5 108 86 -164 246<br />
Impostos sobre os -17 -4 85 1 39 31 -43 92
Milhões de Euros<br />
Banca de<br />
retalho<br />
Gestão de<br />
activos<br />
2º trimestre de 2001<br />
Clientes<br />
Empresa e<br />
Institucionais Títulos<br />
- 142 -<br />
Tesouraria<br />
e câmbios<br />
Bancos<br />
hipotecários<br />
Outros/<br />
Consolidação<br />
Total<br />
lucros<br />
Lucro depois de<br />
impostos -22 -19 188 4 69 55 -121 154<br />
Lucro/prejuízo de<br />
interesses<br />
minoritários 8 -5 -16 - - 15 - -28<br />
Lucro líquido -14 -24 172 4 69 40 -121 126<br />
3º trimestre de 2001<br />
Clientes<br />
Empresa e<br />
Outros/<br />
Consolidação<br />
Total<br />
Banca de Gestão de<br />
Tesouraria Bancos<br />
Milhões de Euros retalho activos Institucionais Títulos e câmbios hipotecários<br />
Margem financeira<br />
Provisão para<br />
278 32 573 8 97 149 -278 859<br />
riscos de crédito<br />
Margem financeira<br />
após provisão para<br />
-11 - -182 - - -52 3 -242<br />
riscos de crédito 267 32 391 8 97 97 -275 617<br />
Comissões líquidas<br />
Resultado líquido<br />
da contabilização<br />
da cobertura do<br />
233 114 189 49 -14 -10 8 569<br />
risco<br />
Lucro de operações<br />
1 - -4 - 13 5 - 15<br />
financeiras<br />
Resultados da<br />
carteira de<br />
investimentos e de<br />
1 3 -35 67 30 4 -12 58<br />
títulos<br />
Outros resultados<br />
-10 -31 3 - -4 -4 -28 -74<br />
de exploração 10 -21 23 - -1 1 -17 -5<br />
Proveitos<br />
Custos de<br />
502 97 567 124 121 93 -324 1.180<br />
exploração<br />
Resultados de<br />
exploração antes<br />
de despesas de<br />
514 136 365 305 67 40 32 1.459<br />
restruturação<br />
Despesas de<br />
-12 -39 202 -181 54 53 -356 -279<br />
restruturação<br />
Resultados de<br />
exploração após<br />
despesas de<br />
- - - - - - - -<br />
restruturação<br />
Impostos sobre os<br />
-12 -39 202 -181 54 53 -356 -279<br />
lucros<br />
Lucro depois de<br />
-5 -7 70 -68 18 20 -132 -104<br />
impostos<br />
Lucro/prejuízo de<br />
interesses<br />
-7 -32 132 -113 36 33 -224 -175<br />
minoritários 4 -5 -5 - - -10 - -16<br />
Lucro líquido -3 -37 127 -113 36 23 -224 -191
4º trimestre de 2001<br />
Clientes<br />
Empresa e<br />
- 143 -<br />
Outros/<br />
Consolidação<br />
Total<br />
Banca de Gestão de<br />
Tesouraria Bancos<br />
Milhões de Euros retalho activos Institucionais Títulos e câmbios hipotecários<br />
Margem financeira<br />
Provisão para<br />
292 -5 602 7 96 166 -270 888<br />
riscos de crédito<br />
Margem financeira<br />
após provisão para<br />
-72 - -206 - - -76 -2 -356<br />
riscos de crédito 220 -5 396 7 96 90 -272 532<br />
Comissões líquidas<br />
Resultado líquido<br />
da contabilização<br />
da cobertura do<br />
197 97 190 28 -6 -14 -10 482<br />
risco<br />
Lucro de operações<br />
1 - -20 - 13 41 - 35<br />
financeiras<br />
Resultados da<br />
carteira de<br />
investimentos e de<br />
- 2 90 245 74 8 118 537<br />
títulos<br />
Outros resultados<br />
- 8 -1 - 51 93 -37 114<br />
de exploração -22 -27 -94 -2 -1 17 -49 -178<br />
Proveitos<br />
Custos de<br />
396 75 561 278 227 235 -250 1.522<br />
exploração<br />
Resultados de<br />
exploração antes<br />
de despesas de<br />
519 155 396 202 49 40 126 1.478<br />
restruturação<br />
Despesas de<br />
-123 -80 165 76 178 195 -376 35<br />
restruturação<br />
Resultados de<br />
exploração após<br />
despesas de<br />
- - - - - - 282 282<br />
restruturação<br />
Impostos sobre os<br />
-123 -80 165 76 178 195 -658 -247<br />
lucros<br />
Lucro depois de<br />
-47 -17 53 -7 55 69 -328 -222<br />
impostos<br />
Lucro/prejuízo de<br />
interesses<br />
-76 -63 112 83 123 126 -330 -25<br />
minoritários 14 -7 -18 - - -7 34 16<br />
Lucro líquido -62 -70 94 83 123 119 -296 -9<br />
Resultados, por mercado geográfico<br />
A alocação aos segmentos respectivos com base na sede do balcão ou empresa<br />
consolidada, leva à seguinte divisão:<br />
Ano fiscal de 2001<br />
Milhões de Euros Alemanha Europa América Ásia África Consolidação Total
Margem financeira<br />
Provisão para riscos de<br />
2.734<br />
(excluindo<br />
Alemanha)<br />
583 329 117 9 -191 3.581<br />
crédito<br />
Margem financeira após<br />
provisão para riscos de<br />
-609 -71 -155 -92 - - -927<br />
crédito 2.125 512 174 25 9 -191 2.654<br />
Comissões líquidas<br />
Resultado líquido da<br />
contabilização da cobertura<br />
1.391 538 238 100 4 -4 2.267<br />
do risco<br />
Lucro de operações<br />
67 -9 4 1 - - 63<br />
financeiras<br />
Resultados da carteira de<br />
816 284 81 12 4 - 1.197<br />
investimentos e de títulos<br />
Outros resultados de<br />
132 94 7 -14 - - 219<br />
exploração -52 -103 -15 -3 - -47 -220<br />
Proveitos 4.479 1.316 489 121 17 -242 6.180<br />
Custos de exploração<br />
Resultados de exploração<br />
antes de custos de<br />
4.475 1.042 380 196 4 -242 5.855<br />
restruturação<br />
Activos ponderados por<br />
risco de acordo com o<br />
4 274 109 -75 13 - 325<br />
BIS 1)<br />
133.048 39.959 16.560 5.197 679 - 195.443<br />
No ano anterior, alcançámos os seguintes resultados nos segmentos geográficos:<br />
Milhões de Euros<br />
Alemanha Europa<br />
(excluindo<br />
Alemanha)<br />
Ano fiscal de 2000<br />
- 144 -<br />
América Ásia África Consolidação Total<br />
Margem financeira<br />
Provisão para riscos de<br />
2.842 460 239 123 7 -155 3.516<br />
crédito<br />
Margem financeira após<br />
provisão para riscos de<br />
-550 -48 -24 -58 -5 - -685<br />
crédito 2.292 412 215 65 2 -155 2.831<br />
Comissões líquidas<br />
Resultado líquido da<br />
contabilização da cobertura<br />
1.855 560 207 100 4 -2 2.724<br />
do risco<br />
Lucro de operações<br />
- - - - - - -<br />
financeiras<br />
Resultados da carteira de<br />
751 119 47 30 2 - 949<br />
investimentos e de títulos 97 -29 12 - - - 80<br />
Outros resultados de<br />
1.127<br />
exploração 1.138 74 -5 - - -80<br />
Proveitos 6.133 1.136 476 195 8 -237 7.711<br />
Custos de exploração<br />
Resultados de exploração<br />
antes de custos de<br />
4.294 921 301 193 5 -237 5.477<br />
restruturação<br />
Activos ponderados por<br />
risco de acordo com o<br />
1.839 215 175 2 3 - 2.234<br />
BIS 1)<br />
1)<br />
excluindo riscos de mercado<br />
131.147 38.597 16.207 6.512 697 - 193.160
Notas ao balanço<br />
(41) Caixa e disponibilidades<br />
Na rubrica Caixa e disponibilidades incluímos os seguintes itens:<br />
31/12/2000 31/12/2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros<br />
em %<br />
Caixa 788 707 11,5<br />
Disponibilidades em bancos centrais<br />
Dívida emitida pelo sector público, e letras redescontáveis<br />
5.160 4.375 17,9<br />
em bancos centrais<br />
Títulos do tesouro e obrigações do tesouro descontáveis<br />
1.684 2.813 -40,1<br />
e dívida semelhante emitida pelo sector público 1.277 2.068 -38,2<br />
Letras 407 745 -45,4<br />
Total 7.632 7.895 -3,3<br />
As disponibilidades em bancos centrais incluem créditos no Bundesbank (banco central<br />
alemão) no total de 4.474 milhões de Euros (3.984 milhões de Euros no ano anterior). O<br />
requisito de reserva mínima a ser cumprido no final de Dezembro de 2001 ascendia a<br />
2.479 milhões de Euros (2.184 milhões de Euros no ano anterior).<br />
(42) Créditos sobre bancos<br />
Total à vista outros<br />
31/12/01 31/12/00 Variação 31/12/01 31/12/00 31/12/01 31/12/00<br />
Milhões de € Milhões de € em % Milhões de € Milhões de € Milhões de € Milhões de €<br />
Bancos alemães 29.577 39.013 -24,2 6.605 5.782 22.972 33.231<br />
Bancos estrangeiros<br />
Efeito da valorização<br />
33.697 35.641 -5,5 7.220 11.192 26.477 24.449<br />
de itens cobertos 118 - . - - 118 -<br />
Total 63.392 74.654 -15,1 13.825 16.974 49.567 57.680<br />
Os créditos sobre bancos incluem 8.796 milhões de Euros de créditos ao sector público<br />
(14.977 milhões de Euros no ano anterior) concedidos pelos bancos hipotecários.<br />
Devido à aplicação, pela primeira vez, da IAS 39, que tornou possível transferir créditos<br />
não originados pelo Banco para a carteira de investimentos e títulos, os valores não são<br />
comparáveis.<br />
(43) Créditos sobre clientes<br />
Os créditos sobre clientes dividem-se da seguinte forma:<br />
Créditos sobre clientes nacionais<br />
Empresas<br />
Sector público<br />
Particulares e outros<br />
Créditos sobre clientes estrangeiros<br />
Empresas e particulares<br />
Sector público<br />
Efeito da valorização de itens cobertos<br />
(contabilização da cobertura do risco)<br />
- 145 -<br />
31/12/2001 31/12/2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros<br />
em %<br />
147.009 158.196<br />
-7,1<br />
62.347<br />
58.713<br />
6,2<br />
35.027<br />
49.291<br />
-28,9<br />
49.635<br />
50.192<br />
-1,1<br />
72.275<br />
66.641<br />
8,5<br />
64.135<br />
59.156<br />
8,4<br />
8.140<br />
7.485<br />
8,8<br />
1.031 - .
31/12/2001 31/12/2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros<br />
em %<br />
Total 220.315 224.837 -2,0<br />
Os créditos sobre clientes incluem 58.963 milhões de Euros (53.512 milhões de Euros<br />
no ano anterior) de créditos garantidos por hipotecas ou outras garantias sobre<br />
imobiliário. Devido à aplicação, pela primeira vez, da IAS 39, que tornou possível<br />
transferir créditos não originados pelo Banco para a carteira de investimentos e títulos,<br />
os valores não são comparáveis.<br />
(44) Créditos sobre e dívidas às subsidiárias e participações de capital<br />
Os créditos sobre e as dívidas às subsidiárias não consolidadas, empresas associadas e<br />
empresas em que existe uma participação de capital, são como segue:<br />
31/12/2000 31/12/1999 Variação em<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros<br />
%<br />
Créditos sobre bancos<br />
102<br />
40<br />
.<br />
Subsidiárias<br />
Empresas associadas e empresas<br />
44<br />
-<br />
.<br />
em que existe uma participação de capital<br />
58<br />
40<br />
45,0<br />
Créditos sobre clientes<br />
582<br />
366<br />
59,0<br />
Subsidiárias<br />
Empresas associadas e empresas<br />
237<br />
71<br />
.<br />
em que existe uma participação de capital<br />
345<br />
295<br />
16,9<br />
Total 684 406 68,5<br />
Débitos para com bancos<br />
128<br />
7<br />
.<br />
Subsidiárias<br />
Empresas associadas e empresas<br />
21<br />
-<br />
.<br />
em que existe uma participação de capital<br />
107<br />
7<br />
.<br />
Débitos para com clientes<br />
59<br />
200<br />
-70,5<br />
Subsidiárias<br />
Empresas associadas e empresas<br />
41<br />
162<br />
-74,7<br />
em que existe uma participação de capital<br />
18<br />
38<br />
-52,6<br />
Total 187 207 -9,7<br />
(45) Total do crédito concedido<br />
31/12/2001 31/12/2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Empréstimos a bancos 1)<br />
15.725 27.572 -43,0<br />
Créditos sobre clientes 220.315 224.837 -2,0<br />
Letras descontadas 428 809 -47,1<br />
Créditos não originados pelo Banco 2)<br />
menos: reverse repos e transacções de empréstimos de títulos<br />
18.852 - .<br />
com clientes 15.578 13.487 15,5<br />
Total 239.742 239.731 .<br />
1) 2)<br />
excluindo reverse repos e empréstimos de títulos; incluídos na carteira de<br />
investimentos e títulos<br />
Distinguimos empréstimos a bancos de créditos sobre bancos, por forma a que apenas<br />
sejam incluídos como empréstimos a bancos os créditos para os quais foram concluídos<br />
acordos especiais de empréstimo com os mutuários. Assim, as transacções do mercado<br />
monetário interbancário, por exemplo, não contam como empréstimos a bancos.<br />
- 146 -
(46) Provisão para riscos de crédito<br />
A provisão para riscos de crédito é feita de acordo com regras que se aplicam a todo o<br />
Grupo e cobre todos os riscos de empréstimos e de país perceptíveis. Com base na<br />
experiência passada, constituímos dotações para a avaliação global de riscos de crédito<br />
latentes.<br />
Em 1 de Janeiro 2)<br />
Dotações para a<br />
avaliação<br />
individual 1)<br />
2001<br />
milhões<br />
€<br />
2000<br />
milhões<br />
€<br />
Dotações para a<br />
avaliação dos<br />
2001<br />
milhões<br />
€<br />
países<br />
- 147 -<br />
2000<br />
milhões<br />
€<br />
Dotações para a<br />
avaliação global<br />
2001<br />
milhões<br />
€<br />
2000<br />
milhões<br />
€<br />
2001<br />
milhões<br />
€<br />
Total<br />
2000<br />
milhões<br />
€<br />
Variaçã<br />
o<br />
em %<br />
5.133 5.072 146 224 379 382 5.658 5.678 -0,4<br />
Dotações 1.422 1.240 41 64 57 65 1.520 1.369 11,0<br />
Deduções 1.198 1.319 64 149 10 57 1.272 1.525 -16,6<br />
utilizações 605 674 16 139 - 0 621 813 -23,6<br />
reposições 593 645 48 10 10 57 651 712 -8,6<br />
Alterações/transferência<br />
s na taxa de câmbio 45 153 11 7 -16 -20 40 140 -71,4<br />
Provisão para riscos<br />
de crédito em 31 de<br />
Dezembro 5.402 5.146 134 146 410 370 5.946 5.662 5,0<br />
1) incluindo provisões; 2) transitado para 2001, incluindo empresas consolidadas pela<br />
primeira vez mas excluindo as que foram retiradas da lista de empresas consolidadas.<br />
Tendo em consideração as amortizações parciais directas e o rendimento recebido de<br />
créditos parcialmente amortizados, as dotações e reposições reflectidas na demonstração<br />
de resultados levaram a uma provisão do risco no montante de 927 milhões de Euros<br />
(685 milhões de Euros no ano anterior).<br />
A provisão para riscos de crédito foi formada para:<br />
31/12/2001 31/12/2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Créditos sobre bancos 110 214 -48.6<br />
Créditos sobre clientes 5.538 5.184 6.8<br />
Provisão para cobertura de itens do balanço 5.648 5.398 4.6<br />
Garantias, créditos por assinatura, compromissos de crédito 298 264 12.9<br />
Total 5.946 5.662 5.0<br />
Antes da dedução das dotações de avaliação individual e colateral, os créditos de valor<br />
ajustado que não recebiam juros nem rendimento ascendiam a 6.905 milhões de Euros<br />
(6.292 milhões de Euros no ano anterior).<br />
A provisão para riscos de crédito divide-se da seguinte forma:<br />
em milhões de Euros<br />
Dotações para<br />
avaliação<br />
individual e<br />
provisões para<br />
crédito<br />
concedido<br />
Perdas em<br />
empréstimos 1)<br />
em 2001<br />
Dotação líquida 2)<br />
para dotações para<br />
avaliação e<br />
provisões para<br />
crédito concedido<br />
Clientes alemães 4.309 400 526<br />
Empresas e trabalhadores p/ conta própria 3.508 366 427<br />
Indústria<br />
511<br />
141<br />
64<br />
Construção<br />
247<br />
9<br />
11
Serviços de distribuição<br />
379<br />
28<br />
64<br />
Serviços, incl. profissões, e outros<br />
2.371<br />
188<br />
288<br />
Outros clientes de retalho 801 34 99<br />
Clientes estrangeiros 1.093 301 303<br />
Bancos 24 15 -13<br />
Empresas e clientes particulares 1.069 286 316<br />
Total 5.402 701 829<br />
1)<br />
Amortizações directas, dotações de avaliação individual utilizadas e provisões para<br />
crédito concedido<br />
2)<br />
Dotações menos reposições<br />
Dados sobre a provisão para riscos de crédito:<br />
em % 2001 2000<br />
Rácio de dotação 1)<br />
0,39 0,29<br />
Rácio de anulação de crédito 2)<br />
0,28 0,35<br />
Rácio de cobertura 3)<br />
2,48 2,36<br />
1) Provisões líquidas (novas provisões menos transferências de dotações de avaliação e<br />
provisões tanto para empréstimos comerciais como a países e também provisão<br />
geral, mais o saldo das amortizações parciais directas e o rendimento recebido de<br />
créditos anteriormente alvo de amortização parcial) como percentagem do crédito<br />
total.<br />
2)<br />
Incumprimentos (provisões e dotações para avaliação utilizadas tanto para<br />
empréstimos comerciais como a países, mais o saldo das amortizações parciais<br />
directas e o rendimento recebido de créditos anteriormente alvo de amortização<br />
parcial) como percentagem do crédito total.<br />
3) Provisões existentes (nível de dotações de avaliação e provisões para riscos de<br />
contraparte em empréstimos comerciais, risco-país e provisão geral) como<br />
percentagem do crédito total.<br />
Crédito total = volume médio de empréstimos comerciais e empréstimos a países.<br />
(47) Valores justos positivos de instrumentos de cobertura derivados<br />
Os instrumentos financeiros derivados utilizados como cobertura, que podem ser<br />
utilizados para fins de contabilização da cobertura do risco e ter igualmente um valor<br />
justo positivo, são registados nesta rubrica. Estes instrumentos são valorizados ao seu<br />
valor justo.<br />
- 148 -<br />
31.12.2001<br />
em milhões de<br />
Euros<br />
31.12.2000<br />
em milhões de Euros<br />
Valores justos positivos de coberturas de valores justos efectivas 2.931 -<br />
Valores justos positivos de coberturas de cash flows efectivas 937 -<br />
Total 3.868 -<br />
De acordo com a IAS 39, os valores justos positivos dos instrumentos de cobertura<br />
derivados são apresentados no balanço pela primeira vez no exercício de 2001. Os<br />
números do ano anterior não tinham que ser ajustados.
(48) Activos detidos para negociação<br />
As actividades de negociação do Grupo incluem a negociação em obrigações, notes e<br />
outros títulos de rendimento fixo, acções e outros títulos de rendimento variável, notas<br />
promissórias, câmbios e metais preciosos, para além de instrumentos financeiros<br />
derivados. Todos os itens da carteira de negociação são apresentados ao seu valor justo.<br />
Os valores justos positivos incluem igualmente instrumentos financeiros que não podem<br />
ser utilizados como instrumentos de cobertura na contabilização da cobertura do risco.<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
milhões de Euros milhões de Euros<br />
em %<br />
Obrigações, notes e outros títulos de rendimento fixo 40.419 19.858 .<br />
Instrumentos do Mercado Monetário 3.396 994 .<br />
Emitidos pelo sector público 354 - .<br />
Emitidos por outros mutuários 3.042 994 .<br />
Obrigações e notes 37.023 18.864 96,3<br />
Emitidas pelo sector público 15.463 7.041 .<br />
Emitidas por outros mutuários 21.560 11.823 82,4<br />
Acções e outros títulos de rendimento variável 12.617 19.421 -35,0<br />
Notas promissórias detidas na carteira de negociação<br />
Valores justos positivos de instrumentos derivados<br />
669 761 -12,1<br />
financeiros 42.121 29.880 41,0<br />
Operações de taxas de juro 27.808 16.618 67,3<br />
Operações cambiais 7.622 9.047 -15,8<br />
Outras operações 6.691 4.215 58,7<br />
Total 95.826 69.920 37,1<br />
49.542 milhões de Euros (29.198 milhões de Euros no ano anterior) de obrigações,<br />
notes e outros títulos de rendimento fixo e também de acções e outros títulos de<br />
rendimento variável estavam cotados em bolsa.<br />
(49) Carteira de investimentos e títulos (activos financeiros disponíveis para venda)<br />
A carteira de investimentos e títulos consiste em créditos não originados pelo Banco,<br />
todas as obrigações, notes e outros títulos de rendimento fixo, acções e outros títulos de<br />
rendimento variável não detidos para negociação, investimentos, participações em<br />
empresas associadas valorizadas pelo método de equivalência patrimonial e<br />
participações em subsidiárias não incluídas na consolidação.<br />
- 149 -<br />
31.12.2001<br />
milhões de<br />
Euros<br />
31.12.2000<br />
milhões de<br />
Euros<br />
Variação em<br />
%<br />
Créditos sobre bancos e clientes não originados pelo Banco 18.852 - .<br />
Obrigações, notes e outros títulos de rendimento fixo 74.767 65.851 13,5<br />
Instrumentos do Mercado Monetário 2.478 4.219 -41,3<br />
Emitidos pelo sector público 3 417 -99,3<br />
Emitidos por outros mutuários 2.475 3.802 -34,9<br />
Obrigações e notes 72.289 61.632 17,3<br />
Emitidas pelo sector público 36.912 33.059 11,7<br />
Emitidas por outros mutuários 35.377 28.573 23,8<br />
Acções e outros títulos de rendimento variável 4.351 3.990 9,0<br />
Investimentos 5.225 5.531 -5,5<br />
dos quais : em bancos 2.780 2.700 3,0<br />
Investimentos em empresas associadas 852 443 92,3<br />
dos quais : em bancos 439 387 13,4<br />
Participações em subsidiárias 408 260 56,9
das quais : em bancos 67 - .<br />
Total 104.455 76.075 37,3<br />
Os números de ano anterior baseiam-se no custo amortizado ou na abordagem de<br />
equivalência patrimonial. Dos activos apresentados neste item, 1.318 milhões de Euros<br />
estão apresentados ao custo amortizado. Não foi registada nenhuma desvalorização<br />
permanente pelo teste de desvalorização a ser aplicado aos títulos, que tivesse que ser<br />
reflectida na demonstração de resultados.<br />
Valores justos dos investimentos financeiros cotados:<br />
em milhões de Euros 31.12.2001 31.12.2000<br />
Valor justo Valor justo<br />
Obrigações, notes e outros títulos de rendimento fixo 66.452 60.659<br />
Acções e outros títulos de rendimento variável 1.273 1.548<br />
Investimentos e investimentos em empresas associadas 4.456 5.620<br />
Total 72.181 67.827<br />
Investimentos em grandes empresas detidos pelo <strong>Commerzbank</strong> Group, de acordo com<br />
o Art. 313, (2), n.º 4, do HGB:<br />
Designação social Sede Percentagem de<br />
capital detida<br />
31.12.2000 31.12.1999<br />
Al Wataniya Casablanca 9,5 10,0<br />
Banque Marocaine du Commerce Extérieur, S.A. Casablanca 10,0 10,0<br />
Buderus <strong>Aktiengesellschaft</strong> Wetzlar 10,5 10,5<br />
Compagnie Monégasque de Banque S.A.M. Mónaco 10,4 11,5<br />
Heidelberger Druckmaschinen <strong>Aktiengesellschaft</strong> Heidelberg 9,9 9,9<br />
Holsten-Brauerei <strong>Aktiengesellschaft</strong> Hamburgo 7,2 7,8<br />
Linde <strong>Aktiengesellschaft</strong> Wiesbaden 10,4 10,0<br />
MAN <strong>Aktiengesellschaft</strong> Munique 6,5 6,5<br />
PopNet Internet <strong>Aktiengesellschaft</strong> Hamburgo - 13,9<br />
Sachsenring Automobiltechnik <strong>Aktiengesellschaft</strong> Zwickau 10,0 10,0<br />
Security Capital Group Inc. Santa Fé 5,1 5,2<br />
Unibanco Holdings S.A. São Paulo 11,5 11,5<br />
Willy Vogel Beteiligungsgesellschaft mbH Berlim 19,0 19,0<br />
(50) Imobilizações incorpóreas<br />
31/12/2001 31/12/2000 Variação<br />
milhões de Euros milhões de Euros em %<br />
Goodwill 1.380 1.417 -2,6<br />
Outras imobilizações incorpóreas 104 100 4,0<br />
Total 1.484 1.517 -2,2<br />
Das outras imobilizações incorpóreas, o software produzido internamente capitalizado<br />
ascendia a 100 milhões de Euros (67 milhões de Euros em 2000).<br />
(51) Imobilizações corpóreas<br />
- 150 -<br />
31/12/2001<br />
milhões de Euros<br />
31/12/2000<br />
milhões de Euros<br />
Variação<br />
em %
Terrenos e edifícios 739 784 1)<br />
-5,7<br />
Mobiliário e equipamento de escritório 1.846 1.837 1)<br />
0,5<br />
Equipamento em locação financeira 789 916 -13,9<br />
Total 3.374 3.537 -4,6<br />
1) Os dados de 2000 consideram a transferência de equipamento em locação financeira.<br />
(52) Alterações do valor contabilístico das imobilizações corpóreas e dos<br />
investimentos<br />
Foram registadas as seguintes alterações para as imobilizações corpóreas e também para<br />
os investimentos, investimentos em empresas associadas e subsidiárias no exercício de<br />
2001:<br />
Milhões de Euros<br />
Imobilizações incorpóreas Imobilizações corpóreas<br />
Goodwill Outras<br />
imobilizações<br />
incorpóreas<br />
- 151 -<br />
Terrenos e<br />
edifícios<br />
Mobiliário e<br />
equipamento de<br />
escritório<br />
Valor contabilístico em 1.1.2001 1.417 100 784 1.837<br />
Custo de aquisição / produção em<br />
1.1.2001 1.611 123 905 3.523<br />
Aumentos em 2001 119 26 170 531<br />
Alienações em 2001 30 5 191 100<br />
Transferências - - - -<br />
Custo de aquisição / produção em<br />
31.12.2001 1.700 144 884 3.954<br />
Actualizações em 2001 - - - -<br />
Amortizações parciais cumulativas em<br />
31.12.2000 194 23 121 1.686<br />
Diferenças cambiais 11 0 0 0<br />
Aumentos em 2001 116 18 37 518<br />
Alienações em 2001 1 1 13 96<br />
Transferências - - - -<br />
Amortizações parciais cumulativas em<br />
31.12.2001 320 40 145 2.108<br />
Valor contabilístico em 31.12.2001 1.380 104 739 1.846<br />
Equipamento<br />
Imobilizações corpóreas<br />
Investimentos Participações<br />
milhões de Euros<br />
em locação<br />
financeira<br />
Investimentos em empresas<br />
associadas<br />
em<br />
subsidiárias<br />
Valor contabilístico em 1.1.2001 916 6.870 1)<br />
Custo de aquisição / produção em<br />
443 260<br />
1.1.2001 1.371 7.017 443 260<br />
Aumentos em 2001 467 240 328 148<br />
Alienações em 2001 126 530 5 -<br />
Transferências<br />
Variações cumulativas resultantes do<br />
-377 - 151 -<br />
método de equivalência patrimonial<br />
Custo de aquisição / produção em<br />
- -1.299 -31 -<br />
31.12.2001 1.335 5.428 886 408<br />
Actualizações em 2001<br />
Amortizações parciais cumulativas em<br />
- - - -<br />
31.12.2000 455 147 - -<br />
Aumentos em 2001 233 56 34 -<br />
Alienações em 2001 25 - - -<br />
Transferências -117 - - -<br />
Amortizações parciais cumulativas em 546 203 34 -
Equipamento<br />
Imobilizações corpóreas<br />
Investimentos Participações<br />
milhões de Euros<br />
31.12.2001<br />
em locação<br />
financeira<br />
Investimentos em empresas<br />
associadas<br />
em<br />
subsidiárias<br />
Valor contabilístico em 31.12.2001 789 5.225 852 408<br />
1) Valor transitado incluindo reservas de reavaliação<br />
(53) Impostos a recuperar<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Impostos actuais a recuperar 881 994 -11,4<br />
Alemanha 773 931 -17,0<br />
Estrangeiro 108 63 71,4<br />
Impostos diferidos a recuperar 2.737 1.138 .<br />
Impostos diferidos a recuperar 2.668 938 .<br />
Benefícios capitalizados de perdas transitadas não<br />
utilizadas<br />
69 200 -65,5<br />
Total 3.618 2.132 69,7<br />
Os impostos diferidos representam a redução potencial nos impostos sobre os lucros<br />
devido a diferenças temporárias entre os valores atribuídos a activos e passivos no<br />
balanço de acordo com as IAS e os seus valores para efeitos fiscais de acordo com a<br />
regulamentação fiscal local de empresas consolidadas.<br />
Três milhões de Euros de impostos a recuperar e a pagar diferidos foram directamente<br />
compensados contra capitais próprios.<br />
Não foram reconhecidos impostos diferidos para perdas transitadas no montante de 632<br />
milhões de Euros, dado que actualmente não é certo se irão ser realizados.<br />
Os impostos diferidos foram formados em ligação com os seguintes itens do balanço:<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Instrumentos de cobertura derivados 545 - .<br />
Carteira de negociação 1.058 532 98,9<br />
Débitos representados por títulos 366 - .<br />
Provisões 129 126 2,4<br />
Diversos 570 280 .<br />
Total 2.668 938 .<br />
(54) Outros activos<br />
Os outros activos consistem principalmente nos itens seguintes:<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Cobranças 379 180 .<br />
Pagamentos antecipados 722 389 85,6<br />
Diversos, incluindo itens diferidos 1.895 3.924 -51,7<br />
Total 2.996 4.493 -33,3<br />
- 152 -
Em 2000, dos itens diferidos do lado do activo contidos nos Diversos, os prémios sobre<br />
créditos ascenderam a 434 milhões de Euros e os descontos sobre passivos ascenderam<br />
a 817 milhões de Euros.<br />
Com a aplicação da IAS 39, estes figuram no item relevante para o exercício de 2001.<br />
(55) Débitos para com bancos<br />
31.12.2001<br />
total<br />
31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Bancos alemães 26.714 42.571 -37,2<br />
Bancos estrangeiros<br />
Efeitos de aferição de itens cobertos<br />
82.267 60.965 34,9<br />
(contabilização da cobertura do risco) 105 - .<br />
Total 109.086 103.536 5,4<br />
dos quais: à vista outros passivos<br />
31.12.2001<br />
milhões de Euros<br />
- 153 -<br />
31.12.2000<br />
milhões de Euros<br />
31.12.2001<br />
milhões de Euros<br />
31.12.2000<br />
milhões de<br />
Euros<br />
Bancos alemães 1.841 6.071 24.873 36.500<br />
Bancos estrangeiros 12.150 8.113 70.117 52.852<br />
Efeitos da aferição de itens cobertos<br />
(contabilização da cobertura do risco) - - 105 -<br />
Total 13.991 14.184 95.095 89.352<br />
(56) Débitos para com clientes<br />
Os débitos para com clientes consistem em depósitos de poupança, depósitos à ordem e<br />
a prazo, incluindo certificados de poupança.<br />
Depósitos de poupança Outros passivos<br />
à vista Com prazo de vencimento<br />
acordado ou pré-aviso<br />
Milhões de Euros 31.12.01 31.12.00 31.12.01 31.12.00 31.12.01 31.12.00<br />
Clientes nacionais<br />
Empresas<br />
Clientes<br />
outros<br />
particulares e<br />
Sector público<br />
Clientes estrangeiros<br />
Empresas<br />
particulares<br />
Sector público<br />
e clientes<br />
9.838<br />
38<br />
9.795<br />
5<br />
866<br />
865<br />
1<br />
9.125<br />
37<br />
9.073<br />
15<br />
554<br />
550<br />
4<br />
27.799<br />
16.286<br />
10.928<br />
585<br />
8.790<br />
8.450<br />
340<br />
24.859<br />
14.396<br />
9.910<br />
553<br />
11.772<br />
11.459<br />
313<br />
43.413<br />
30.565<br />
8.259<br />
4.589<br />
25.482<br />
23.918<br />
1.564<br />
43.291<br />
27.554<br />
7.385<br />
8.352<br />
18.053<br />
17.700<br />
353<br />
Efeitos da aferição de itens<br />
cobertos - - - - 210 -<br />
Total 10.704 9.679 36.589 36.631 69.105 61.344<br />
Os depósitos de poupança dividem-se da seguinte forma:
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Depósitos de poupança com pré-aviso de 3 meses 9.773 8.742 11,8<br />
Depósitos de poupança com pré-aviso de mais de 3 meses 931 937 -0,6<br />
Total 10.704 9.679 10,6<br />
(57) Débitos representados por títulos<br />
Os débitos representados por títulos compreendem as obrigações e notes, incluindo<br />
Pfandbriefe hipotecárias e do sector público, instrumentos do mercado monetário (por<br />
exemplo, certificados de depósito, Euro-notes, papel comercial) aceites e notas<br />
promissórias em circulação.<br />
total Da qual: emitida por bancos<br />
hipotecários<br />
Milhões de Euros 31.12.2001 31.12.2000 31.12.2001 31.12.2000<br />
Obrigações e notes emitidas 143.627 136.091 106.962 94.379<br />
Instrumentos<br />
emitidos<br />
do mercado monetário 46.258 43.407 5.751 5.149<br />
Aceites próprios e notas promissórias em<br />
vigor<br />
Efeitos da aferição de itens cobertos<br />
331 453 - -<br />
(contabilização da cobertura do risco) 454 - 313 -<br />
Total 190.670 179.951 113.026 99.528<br />
A taxa de juro paga em títulos do mercado monetário varia entre 0,50% e 23,75%; para<br />
as obrigações e notes, varia entre 0,05% e 25,20%. Os períodos de maturidade inicial<br />
dos títulos de mercado monetário podem ser de até um ano. Das obrigações e notes,<br />
101 mil milhões de Euros têm um prazo inicial superior a quatro anos.<br />
A tabela seguinte apresenta as obrigações e notes mais importantes emitidas em 2001:<br />
Montante Moeda Emitente Taxa de Maturidade<br />
(equiv. milhões €) juro<br />
5.000 EUR Hypothekenbank in Essen AG 5,250% 2011<br />
2.500 EUR Hypothekenbank in Essen AG 3,672% 2003<br />
2.000 EUR RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank AG 3,542% 2008<br />
2.000 EUR Hypothekenbank in Essen AG 3,450% 2002<br />
1.500 EUR Hypothekenbank in Essen AG 4,500% 2003<br />
1.058 EUR RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank AG 3,352% 2027<br />
1.000 EUR RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank AG 3,376% 2003<br />
1.000 EUR Hypothekenbank in Essen AG 3,250% 2005<br />
940 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 5,500% 2011<br />
750 EUR Hypothekenbank in Essen AG 3,342% 2003<br />
600 EUR RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank AG 3,492% 2006<br />
567 USD <strong>Commerzbank</strong> AG 2,136% 2006<br />
500 EUR RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank AG 3,607% 2003<br />
500 EUR Hypothekenbank in Essen AG 4,399% 2003<br />
500 EUR Hypothekenbank in Essen AG 3,342% 2003<br />
(58) Valores justos negativos de instrumentos derivados para cobertura<br />
Os instrumentos derivados que não são detidos para negociação, mas são utilizados<br />
como coberturas efectivas e têm um valor justo negativo, aparecem neste item do<br />
balanço. Os instrumentos financeiros foram valorizados ao seu valor justo.<br />
- 154 -<br />
31.12.2001 31.12.2000
milhões de Euros milhões de Euros<br />
Valores justos negativos de coberturas de valores justos 3.760 -<br />
Valores justos negativos de coberturas de cash flow 1.621 -<br />
Total 5.381 -<br />
De acordo com a IAS 39, os valores justos negativos dos instrumentos derivados para<br />
cobertura que se qualificam para a contabilização da cobertura do risco aparecem no<br />
balanço pela primeira vez no exercício de 2001. Os números comparáveis para o<br />
exercício de 2000 não tiveram que ser ajustados.<br />
(59) Dívidas de actividades de negociação<br />
Na rubrica Dívidas de actividades de negociação, são apresentados os valores justos<br />
negativos dos instrumentos financeiros derivados não empregues como instrumentos de<br />
cobertura em ligação com a contabilização da cobertura do risco. Os compromissos de<br />
entrega originados pelas vendas a descoberto de títulos são também incluídos nas<br />
Dívidas de actividades de negociação.<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Transacções baseadas em taxa de juro 28.264 16.203 74,4<br />
Transacções baseadas em moedas<br />
Compromissos de entregas originados pelas vendas a<br />
8.357 9.933 -15,9<br />
descoberto de títulos 4.954 6.119 -19,0<br />
Outras transacções 6.261 3.471 80,4<br />
Total 47.836 35.726 33,9<br />
(60) Provisões<br />
As provisões dividem-se da seguinte forma:<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Provisão para pensões e compromissos semelhantes 1.499 1.432 4,7<br />
Outras provisões 1.857 1.432 29,7<br />
Total 3.356 2.864 17,2<br />
As variações nas provisões para pensões foram as seguintes:<br />
Em milhões de Euros<br />
Em<br />
1.1.2001<br />
Pagamentos<br />
de pensões<br />
- 155 -<br />
Distribuição Transferência<br />
s/alterações<br />
nas empresas<br />
consolidadas<br />
Em<br />
31.12.2001<br />
Pensões de empregados no<br />
activo e antigos empregados 796 - 97 -72 821<br />
Pensionistas 573 62 37 64 612<br />
Pessoal pré-reformado 38 17 12 - 33<br />
Trabalho a tempo parcial para<br />
empregados idosos 25 11 19 - 33<br />
Total 1.432 90 165 -8 1.499<br />
Na sua maioria, as provisões para pensões e compromissos semelhantes representam<br />
provisões para compromissos da empresa com pensões de reforma a pagar, com base<br />
nos direitos directos de benefícios. O tipo e escala das pensões de reforma para
empregados com direito a benefícios são determinados pelos termos do acordo de<br />
pensões que se aplica (directrizes de pensões, esquema de pensões, plano de pensões<br />
com base em contribuições, compromissos individuais com pensões), que depende<br />
essencialmente da data de admissão do empregado no Banco. Nesta base, as pensões<br />
são pagas aos empregados que atingem a idade de reforma, ou mais cedo no caso de<br />
invalidez ou morte.<br />
Os compromissos com reformas são calculados anualmente por um actuário<br />
independente, aplicando o método “projected unit credit”.<br />
O “projected unit credit” para compromissos com pensões em 31 de Dezembro de 2001<br />
era de 1.615 milhões de Euros (1.532 milhões de Euros no ano anterior). A diferença de<br />
116 milhões de Euros (100 milhões de Euros em 2000) entre este número e as provisões<br />
para pensões é o resultado de alterações nos parâmetros actuariais e nas bases de cálculo<br />
em anos recentes.<br />
Em 2001, as dotações para provisões para esquemas de pensões com base em<br />
pagamentos dividem-se da seguinte forma:<br />
2001<br />
2000<br />
milhões de Euros milhões de Euros<br />
Custo do serviço 46 42<br />
Custo do juro<br />
Custo não recorrente de pré-reformas e esquema de trabalho a tempo<br />
88 83<br />
parcial para trabalhadores idosos 31 29<br />
Amortização das diferenças actuariais<br />
Dotações para provisões para esquemas para os quais o Banco<br />
- 4<br />
contribui 165 158<br />
Variações nas outras provisões:<br />
Milhões de Euros<br />
Em<br />
1.1.2001<br />
Utilizações Reposiçõe<br />
s<br />
- 156 -<br />
Dotação/<br />
variações<br />
nem<br />
empresas<br />
consolidadas<br />
Em<br />
31.12.2001<br />
Área de pessoal 755 572 41 534 676<br />
Medidas de restruturação - - - 203 203<br />
Riscos da concessão de crédito 264 15 65 114 298<br />
Bónus para esquemas especiais de<br />
poupança 160 54 - 9 115<br />
Processos legais e recursos 105 12 33 48 108<br />
Diversos 148 106 11 426 457<br />
Total 1.432 759 150 1.334 1.857<br />
As provisões na área de pessoal dizem basicamente respeito a provisões para vários<br />
tipos de bónus, a serem pagos a empregados do Grupo no primeiro semestre de 2002.<br />
Foi constituída uma provisão de 203 milhões de Euros para as medidas de restruturação<br />
introduzidas e anunciadas no exercício de 2001.<br />
(61) Impostos a pagar<br />
31.12.2001<br />
Milhões de Euros<br />
31.12.2000<br />
Milhões de Euros<br />
Variação<br />
em %
Impostos sobre os lucros a pagar<br />
Impostos sobre os lucros a pagar a autoridades fiscais<br />
Provisões para impostos sobre os lucros<br />
Impostos sobre os lucros a pagar diferidos<br />
Impostos diferidos a pagar sobre os lucros<br />
- 157 -<br />
398<br />
33<br />
365<br />
1.700<br />
1.700<br />
412<br />
63<br />
349<br />
603<br />
603<br />
-3,4<br />
-47,6<br />
4,6<br />
.<br />
.<br />
Total 2.098 1.015 .<br />
As provisões para impostos sobre os lucros são impostos a pagar para os quais não foi<br />
ainda recebido um aviso de tributação final formal. Os montantes a pagar às autoridades<br />
fiscais representam obrigações de pagamento de impostos correntes às autoridades<br />
alemãs e estrangeiras. Os impostos diferidos no lado do passivo representam a carga<br />
fiscal potencial resultante de diferenças temporárias entre os valores atribuídos aos<br />
activos e passivos no balanço consolidado de acordo com as IAS e os seus valores para<br />
efeitos fiscais de acordo com as regulamentações fiscais locais das empresas<br />
consolidadas.<br />
Os impostos diferidos a pagar sobre os lucros resultaram dos seguintes itens:<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Carteiras de negociação 338 179 88,8<br />
Carteira de investimentos e títulos 834 165 .<br />
Crédito imputado de perdas estrangeiras 71 177 -59,9<br />
Créditos sobre clientes 349 6 .<br />
Diversos 108 76 42,1<br />
Total 1.700 603 .<br />
(62) Outros passivos<br />
Os outros passivos dividem-se da seguinte forma:<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Juros diferidos do capital subordinado 381 364 4,7<br />
Efeitos da aferição de itens de capital subordinado cobertos 230 - .<br />
Itens diversos, incluindo itens diferidos 2.248 4.899 -54,1<br />
Total 2.859 5.263 -45,7<br />
Em 2000, os itens diferidos do lado do passivo – apresentados em Itens diversos –<br />
incluíam prémios de débitos no montante de 25 milhões de Euros e descontos de<br />
créditos de 517 milhões de Euros. Com a aplicação da IAS 39, os montantes<br />
correspondentes são apresentados, no exercício de 2001, como parte do custo<br />
amortizado dos itens do balanço relevantes.<br />
(63) Capital subordinado<br />
O capital subordinado divide-se da seguinte forma:<br />
31.12.2001<br />
Milhões de Euros<br />
31.12.2000<br />
Milhões de Euros<br />
Variação<br />
em %
Passivos subordinados<br />
do qual: capital tier III como definido no Art. 10, (7), da<br />
KWG<br />
do qual: com maturidade dentro de dois anos<br />
Certificados de direitos de participação em circulação<br />
do qual: com maturidade dentro de dois anos<br />
- 158 -<br />
8.011<br />
1.175<br />
1.985<br />
7.350<br />
1.058<br />
1.843<br />
2.513<br />
2.547<br />
-1,3<br />
15<br />
19 -21,1<br />
Total 10.524 9.897 6,3<br />
Por forma a sublinhar o direito regulamentar a esses passivos subordinados, mostrámos<br />
os efeitos de aferir itens cobertos de acordo com a IAS 39 e, igualmente, os pagamentos<br />
de juros diferidos referentes a essas transacções, na rubrica Outros passivos.<br />
Os passivos subordinados são fundos exigíveis como definido no Art. 10, (5a), da<br />
KWG. Os direitos dos credores ao reembolso destes passivos são subordinados aos dos<br />
outros credores. Os emitentes não podem ser obrigados a efectuar reembolsos<br />
antecipados. Em caso de falência ou dissolução, os passivos subordinados apenas<br />
poderão ser alvo de reembolso após terem sido satisfeitos os direitos de todos os<br />
credores seniores.<br />
No final de 2001, as principais emissões de passivos subordinados que estavam em<br />
circulação eram as seguintes:<br />
Ano de emissão Milhões Moeda em Emitente Taxa de Juro Data de Maturidade<br />
Euros milhões<br />
2000 590 590 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 6,50 2010<br />
1999 550 550 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 4,75 2009<br />
2001 490 490 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 6,13 2011<br />
1997 329 200 GBP <strong>Commerzbank</strong> AG 7,88 2007<br />
1999 300 300 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 6,25 2009<br />
1992 284 250 USD <strong>Commerzbank</strong> AG 5,00 2002<br />
2001 250 250 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 5,00 2011<br />
1999 250 250 EUR <strong>Commerzbank</strong> AG 4,10 2002<br />
Durante o exercício em análise, os juros pagos pelo Grupo por passivos subordinados<br />
totalizaram 475 milhões de Euros (435 milhões de Euros em 2000). Este valor inclui<br />
189 milhões de Euros (173 milhões de Euros em 2000) de juros diferidos por juros<br />
devidos mas ainda não pagos. Estes são registados na rubrica Outros passivos.<br />
Os certificados de direitos de participação em circulação servem para reforçar o capital<br />
do Banco de acordo com as disposições da Lei Bancária Alemã. Eles são directamente<br />
afectados pelas perdas do exercício. Os pagamentos dos juros são feitos apenas em caso<br />
de distribuição de lucros. O direito dos titulares de certificados de direitos de<br />
participação a reembolso do capital está subordinado ao de outros credores.<br />
As principais emissões de certificados de direitos de participação que estão em<br />
circulação são as seguintes:<br />
Ano de emissão<br />
Milhões de Euros Emitente Taxa de Juro Data de<br />
Maturidade<br />
1993 409 <strong>Commerzbank</strong> AG 7,250 2005<br />
2000 320 <strong>Commerzbank</strong> AG 6,375 2010<br />
1991 256 <strong>Commerzbank</strong> AG 9,500 2003<br />
1992 256 <strong>Commerzbank</strong> AG 9,150 2004<br />
1994 256 <strong>Commerzbank</strong> AG 5,035 2006<br />
1996 256 <strong>Commerzbank</strong> AG 7,900 2008<br />
9,0<br />
11,1<br />
7,7
Os juros a pagar sobre os certificados de direitos de participação em circulação para o<br />
exercício de 2001 ascendem a 192 milhões de Euros (2000: 191 milhões de Euros).<br />
Estão registados em Outros passivos.<br />
(64) Estrutura do capital<br />
Devido à aplicação, pela primeira vez, da IAS 39, registou-se uma alteração na estrutura<br />
de capital do Banco relativamente ao ano anterior. Foram incluídos novos componentes<br />
de capital sob a forma de Reserva de reavaliação e a Avaliação de coberturas de cash<br />
flow. A reserva da conversão de moeda, que foi igualmente introduzida pela primeira<br />
vez, era anteriormente incluída nos lucros não distribuídos e é agora apresentada como<br />
um item individual.<br />
Consequentemente, o capital e acções do Banco em circulação dividem-se da seguinte<br />
forma:<br />
31.12.2001 31.12.2000<br />
milhões de Euros milhões de Euros<br />
a) Capital subscrito 1.394 1.386<br />
b) Reserva de capital 6.197 6.052<br />
c) Resultados transitados 4.046 4.517<br />
d) Reserva de reavaliação 189 -<br />
e) Avaliação das coberturas de cash flow -397 -<br />
f) Reserva de conversão de moeda 114 26<br />
g) Lucro/perda consolidado 217 542<br />
Capital 11.760 12.523<br />
a) Capital subscrito<br />
O capital subscrito (capital social) do <strong>Commerzbank</strong> AG está dividido em acções sem<br />
valor nominal, com um valor nacional de 2,60 € cada. As acções são emitidas como<br />
acções ao portador.<br />
1.000 unidades<br />
Número de acções em circulação em 1.1.2001 533.233<br />
Aumento de capital pago em numerário -<br />
Aumento de capital por contribuição em espécie -<br />
Emissão de acções para os empregados -<br />
Mais: acções da empresa em 31.12. do ano anterior 8.594<br />
Número de acções emitidas em 31.12.2001 541.827<br />
Menos: acções da empresa 5.776<br />
Número de acções em circulação em 31.12.2001 536.051<br />
Antes das acções da empresa serem subtraídas de acordo com o Art. 71, (1), n.º. 7,<br />
AktG, o capital subscrito ascende a 1.408.751.234,80 Euros. Não existem direitos<br />
preferenciais no <strong>Commerzbank</strong> AG nem restrições ao pagamento de dividendos.<br />
O valor das acções emitidas, em circulação e autorizadas é como segue:<br />
31.12.2001 31.12.2000<br />
Milhões € 1.000 Milhões € 1.000<br />
unidades<br />
unidades<br />
Acções emitidas 1.409 541.827 1.409 541.827<br />
- Acções da empresa -15 -5.776 -23 -8.594<br />
- 159 -
= Acções em circulação (capital subscrito) 1.394 536.051 1.386 533.233<br />
+ Acções ainda não emitidas do capital autorizado 414 159.183 414 159.183<br />
Total 1.808 695.234 1.800 692.416<br />
O número de acções autorizadas totaliza 701.010 milhares de unidades (701.010<br />
milhares de unidades em 2000). O montante representado pelas acções autorizadas é de<br />
1.823 milhões de Euros (1.823 milhões de Euros em 2000).<br />
Em 31 de Dezembro de 2001, tinham sido depositadas junto do Grupo como garantia<br />
12.105.889 acções. Dado o valor nacional de 2,60 Euros por acção, isto representava<br />
2,23% do capital subscrito.<br />
b) Reserva de capital<br />
Na reserva de capital registam-se os prémios de emissão de acções. Adicionalmente, a<br />
reserva de capital inclui montantes que foram realizados para direitos de conversão e<br />
opção, dando o direito aos detentores a adquirirem acções, quando se emitiam<br />
obrigações e notes.<br />
A reserva de capital do Grupo é o montante apresentado para o <strong>Commerzbank</strong> menos as<br />
acções da empresa detidas. Os valores representados pelas subsidiárias na reserva de<br />
capital são eliminados como parte da consolidação das contas de capital ou figuram<br />
como interesses minoritários.<br />
c) Resultados transitados<br />
Os resultados transitados consistem na reserva legal e outras reservas. A reserva legal<br />
inclui as reservas que foram constituídas de acordo com a lei nacional; nas<br />
demonstrações financeiras individuais, os montantes atribuídos a esta reserva não<br />
podem ser distribuídos. O montante global de resultados transitados apresentado no<br />
balanço consiste em 3 milhões de Euros de reserva legal e 4.043 milhões de Euros de<br />
outras reservas.<br />
d) Reserva de reavaliação<br />
A reserva de reavaliação inclui os resultados da avaliação ou reavaliação da carteira de<br />
investimentos e títulos. Os ganhos ou perdas apenas figuram na demonstração de<br />
resultados quando o activo é alienado ou totalmente amortizado.<br />
e) Avaliação das coberturas de cash flow<br />
Os ganhos ou perdas em coberturas efectivas utilizadas nas coberturas de cash flow<br />
aparecem – depois de considerados os impostos diferidos – neste item do capital.<br />
f) Reserva de conversão de moeda<br />
A reserva de conversão de moeda refere-se a ganhos e perdas de conversão resultantes<br />
da consolidação das contas de capital. Aqui são incluídas diferenças nas taxas de<br />
câmbio que resultam da consolidação de subsidiárias e de empresas associadas.<br />
- 160 -
(65) Capital condicionado<br />
O capital condicionado destina-se a ser utilizado para a emissão de obrigações<br />
convertíveis ou obrigações com warrants e igualmente certificados de participação com<br />
direitos de conversão ou de opção.<br />
Alterações no capital condicionado do Banco:<br />
Capital Adições Venc.to Utilizações Capital Do qual:<br />
condicionado<br />
condicionado Capital Linhas<br />
1.1.2001<br />
31.12.2001 condicionado disponíveis<br />
Milhões de Euros<br />
Obrigações<br />
utilizado<br />
convertíveis/<br />
obrigações com<br />
warrants<br />
Obrigações<br />
convertíveis/<br />
78 - - - 78 - 78<br />
obrigações com<br />
warrants/ direitos de<br />
participação<br />
200 - - - 200 - 200<br />
Total 278 - - - 278 - 278<br />
Como resolvido pela Assembleia Geral Anual de 30 de Maio de 1997, o capital social<br />
foi aumentado condicionalmente até 78.000.000 de Euros. Este aumento de capital<br />
condicionado apenas será efectuado na medida em que os detentores de obrigações<br />
convertíveis ou de obrigações com warrants a serem emitidas até 30 de Abril de 2002<br />
pelo <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> ou uma afiliada estrangeira directa ou<br />
indirectamente detida a 100%, exerçam os seus direitos de conversão ou opção.<br />
Como resolvido pela AGA de 21 de Maio de 1999, o capital social foi aumentado<br />
condicionalmente até 200.070.000 Euros. Esse aumento de capital condicionado apenas<br />
será efectuado na medida em que os detentores de obrigações convertíveis, de<br />
obrigações com warrants ou certificados de participação com direitos de opção ou<br />
conversão a serem emitidos até 30 de Abril de 2004, quer pelo <strong>Commerzbank</strong><br />
<strong>Aktiengesellschaft</strong> ou por empresas em que o Banco detenha, directa ou indirectamente,<br />
um interesse maioritário, exerçam os seus direitos de opção ou conversão ou os<br />
detentores de obrigações convertíveis ou certificados de participação com direitos de<br />
conversão a serem emitidos até 30 de Abril de 2004, quer pelo <strong>Commerzbank</strong><br />
<strong>Aktiengesellschaft</strong> ou por empresas em que o Banco detenha, directa ou indirectamente,<br />
um interesse maioritário, cumpram a obrigação de exercer os seus direitos de conversão.<br />
(66) Capital autorizado<br />
Data da<br />
resolução da<br />
AGA<br />
Montante<br />
original<br />
Milhões €<br />
Utilizado em anos<br />
anteriores para<br />
aumentos de capital<br />
Milhões €<br />
- 161 -<br />
Utilizado em 2001<br />
para aumentos de<br />
capital<br />
Milhões €<br />
Montante<br />
remanescente<br />
Milhões €<br />
Data de<br />
expiração da<br />
autorização<br />
30.05.1997 26 10 - 16 30.04.2002<br />
21.05.1999 175 - - 175 30.04.2004<br />
21.05.1999 175 25 - 150 30.04.2004<br />
21.05.1999 86 13 - 73 30.04.2004<br />
Total 462 48 - 414
Até 30 de Abril de 2002, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />
a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social do Banco através da emissão<br />
de novas acções contra numerário, numa só tranche ou em várias, por um montante<br />
nominal máximo de 15.642.762,29 Euros, excluindo os direitos de subscrição de outros<br />
accionistas dado que estas acções se destinam a ser emitidas para os trabalhadores do<br />
Banco.<br />
Até 30 de Abril de 2004, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />
a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />
de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário, numa só tranche ou em<br />
várias, no montante máximo de 175.000.000 Euros. O Conselho de Administração<br />
pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de subscrição dos<br />
accionistas na medida necessária para oferecer aos detentores de direitos de conversão<br />
ou opção, quer já emitidos ou a emitir pelo <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> ou as suas<br />
subsidiárias, direitos de subscrição na medida em que a eles teriam direito como<br />
accionistas após terem exercido os seus direitos de conversão ou opção.<br />
Adicionalmente, quaisquer montantes fraccionados de acções podem ser excluídos dos<br />
direitos de subscrição dos accionistas.<br />
Até 30 de Abril de 2004, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />
a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />
de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário ou em espécie, numa só<br />
tranche ou em várias, no montante máximo de 149.563.570,80 Euros. Em princípio,<br />
deverão ser oferecidos aos accionistas direitos de subscrição; contudo, o Conselho de<br />
Administração pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de<br />
subscrição dos accionistas na medida em que sejam necessários para oferecer aos<br />
detentores de direitos de conversão ou opção, quer já emitidos ou a emitir pelo<br />
<strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong> ou as suas subsidiárias, direitos de subscrição na<br />
medida em que a eles teriam direito como accionistas após terem exercido os seus<br />
direitos de conversão ou opção. Adicionalmente, quaisquer montantes fraccionados de<br />
acções podem ser excluídos dos direitos de subscrição dos accionistas. Para além disso,<br />
o Conselho de Administração pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão,<br />
excluir os direitos de subscrição dos accionistas na medida em que o aumento de capital<br />
seja feito contra pagamentos em espécie com a finalidade de adquirir empresas ou<br />
participações em empresas.<br />
Até 30 de Abril de 2004, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar, com<br />
a aprovação do Conselho de Supervisão, o capital social da empresa através da emissão<br />
de acções sem valor nominal contra pagamentos em numerário, numa só tranche ou em<br />
várias, no montante máximo de 73.669.684,60 Euros. O Conselho de Administração<br />
pode, com a aprovação do Conselho de Supervisão, excluir os direitos de subscrição dos<br />
accionistas, se o preço de emissão das novas acções não for substancialmente inferior ao<br />
das acções já cotadas oferecendo as mesmas condições.<br />
(67) A posição cambial do Banco<br />
Em 31 de Dezembro de 2001, o Grupo <strong>Commerzbank</strong> tinha os seguintes activos e<br />
passivos em moeda estrangeira (excluindo o valor justo dos derivados):<br />
- 162 -
31.12.2001<br />
31.12.2000 Variação<br />
milhões €<br />
milhões € Em %<br />
USD JPY GBP Outras Total Total<br />
Caixa e disponibilidades 91 3 14 178 286 60<br />
Créditos sobre bancos 11.587 2.668 3.786 5.282 23.323 23.936 -2,6<br />
Créditos sobre clientes 31.973 4.751 8.715 11.868 57.307 43.736 31,0<br />
Activos detidos para<br />
negociação<br />
10.202 1.234 2.107 1.097 14.640 7.459 96,3<br />
Carteira de investimentos e<br />
títulos<br />
11.486 2.745 1.502 3.933 19.666 10.713 83,6<br />
Outros activos do balanço 696 252 1.202 3.211 5.361 7.724 -30,6<br />
Activos em moeda<br />
estrangeira<br />
66.035 11.653 17.326 25.569 120.583 93.628 28,8<br />
Débitos para com bancos 31.347 6.383 8.262 15.823 61.815 49.689 24,4<br />
Débitos para com clientes 15.444 488 6.245 5.783 27.960 14.142 97,7<br />
Débitos representados por<br />
títulos<br />
36.777 1.134 10.555 5.250 53.716 55.963 -4,0<br />
Outros passivos do balanço 2.352 362 1.053 1.577 5.344 18.405 -71,0<br />
Passivos em moeda<br />
estrangeira<br />
85.920 8.367 26.115 28.433 148.835 138.199 7,7<br />
Devido às alterações nas taxas de câmbio durante o exercício de 2001, o total do<br />
balanço consolidado aumentou cerca de 4 mil milhões de Euros.<br />
(68) Operações com produtos derivados<br />
31.12.2001 Montante nominal<br />
Prazo de vencimento residual<br />
Valor justo<br />
Inferior a Um a Mais de total positivo negativo<br />
Milhões de Euros<br />
Operações cambiais a prazo<br />
um ano cinco anos cinco anos<br />
Produtos OTC<br />
Operações de moeda à vista e a<br />
535.441 105.837 31.858 673.136 9.150 8.999<br />
prazo 420.586 30.230 1.293 452.109 5.205 4.943<br />
Swaps de taxas de juro e de moeda 34.526 68.348 30.565 133.439 3.336 3.385<br />
Opções de compra de moeda 39.347 4.091 - 43.438 609 -<br />
Opções de venda de moeda 40.982 3.168 - 44.150 - 671<br />
Outras operações cambiais - - - - - -<br />
Produtos negociados em bolsa 162 - - 162 - -<br />
Futuros de moeda 116 - - 116 - -<br />
Opções de moeda 46 - - 46 - -<br />
Total<br />
Operações de futuros de taxas de juro<br />
535.603 105.837 31.858 673.298 9.150 8.999<br />
Produtos OTC 1.323.525 816.188 629.648 2.769.361 30.148 33.003<br />
Contratos a prazo de taxa de juro 277.087 1.975 - 279.062 270 248<br />
Swaps de taxas de juro<br />
Opções de compra sobre futuros de<br />
988.528 664.863 508.414 2.161.805 27.188 30.139<br />
taxas de juro<br />
Opções de venda sobre futuros de<br />
22.914 52.240 47.146 122.300 2.185 -<br />
taxas de juro 28.685 63.931 56.513 149.129 - 2.412<br />
Outros contratos de taxa de juro 6.311 33.179 17.575 57.065 505 204<br />
Produtos negociados em bolsa 158.472 4.270 3.158 166.350 - -<br />
Futuros de taxas de juro 59.319 2.211 1.060 62.590 - -<br />
Opções de taxas de juro 99.153 2.509 2.098 103.760 - -<br />
Total<br />
Outras operações a prazo<br />
1.481.997 820.908 632.806 2.935.711 30.148 33.033<br />
Produtos OTC 33.640 76.928 4.000 114.568 6.691 6.291<br />
Produtos estruturados de capital ou<br />
índices<br />
606 2.412 749 3.767 629 406<br />
Opções de compra de acções 11.350 22.287 238 33.875 5.798 -<br />
Opções de venda de acções 11.513 20.399 562 32.474 - 5.632<br />
Produtos derivados de crédito 3.210 31.666 2.451 37.327 262 223<br />
- 163 -
31.12.2001 Montante nominal<br />
Prazo de vencimento residual<br />
Valor justo<br />
Inferior a Um a Mais de total positivo negativo<br />
Milhões de Euros<br />
um ano cinco anos cinco anos<br />
Contratos de metais preciosos 6.961 164 - 7.125 2 -<br />
Outras operações - - - - - -<br />
Produtos negociados em bolsa 47.752 5.882 - 53.634 - -<br />
Futuros de acções 8.310 146 - 8.456 - -<br />
Opções sobre acções 39.442 5.736 - 45.178 - -<br />
Outros futuros - - - - - -<br />
Outras opções - - - - - -<br />
Total<br />
Total das operações a prazo não vencidas<br />
81.392 82.810 4.000 168.202 6.691 6.261<br />
Produtos OTC 1.892.606 998.953 665.506 3.557.065 45.989 48.263<br />
Produtos negociados em bolsa 206.386 10.602 3.158 220.146 - -<br />
Total 2.098.992 1.009.555 668.664 3.777.211 45.989 48.263<br />
Em 31 de Dezembro de 2000, os dados eram os seguintes:<br />
31.12.2000 Montante nominal<br />
Prazo de vencimento residual<br />
Valor justo<br />
Inferior a Um a Mais de total positivo negativo<br />
Milhões de Euros<br />
Operações cambiais a prazo<br />
um ano cinco anos cinco anos<br />
Produtos OTC<br />
Operações de moeda à vista e a<br />
448.047 92.267 26.178 566.492 10.621 11.573<br />
prazo 363.166 37.212 1.594 401.972 6.900 7.348<br />
Swaps de taxas de juro e de moeda 31.739 50.652 24.584 106.975 3.055 3.679<br />
Opções de compra de moeda 26.249 2.613 - 28.862 666 -<br />
Opções de venda de moeda 26.893 1.790 - 28.683 - 546<br />
Outras operações cambiais - - - - - -<br />
Produtos negociados em bolsa 89 - - 89 - -<br />
Futuros de moeda 89 - - 89 - -<br />
Opções de moeda - - - - - -<br />
Total<br />
Operações de futuros de taxas de juro<br />
448.136 92.267 26.178 566.581 10.621 11.573<br />
Produtos OTC 1.039.710 574.717 470.978 2,085.405 21.455 21.340<br />
Contratos a prazo de taxa de juro 220.979 1.905 - 222.884 253 212<br />
Swaps de taxas de juro<br />
Opções de compra sobre futuros de<br />
804.675 504.117 380.262 1.689.054 19.621 19.216<br />
taxas de juro<br />
Opções de venda sobre futuros de<br />
6.486 29.044 38.560 74.090 1.570 -<br />
taxas de juro 7.545 38.849 49.151 95.545 - 1.812<br />
Outros contratos de taxa de juro 25 802 3.005 3.832 11 100<br />
Produtos negociados em bolsa 75.946 3.876 2.171 81.993 - -<br />
Futuros de taxas de juro 20.259 1.402 641 22.302 - -<br />
Opções de taxas de juro 55.687 2.474 1.530 59.691 - -<br />
Total<br />
Outras operações a prazo<br />
1.115.656 578.593 473.149 2.167.398 21.455 21.340<br />
Produtos OTC 22.682 69.115 13.042 104.839 4.215 3.469<br />
Produtos estruturados de capital ou<br />
índices<br />
1.825 2.840 698 5.363 1.727 818<br />
Opções de compra de acções 5.796 29.200 547 35.543 2.448 -<br />
Opções de venda de acções 7.795 33.100 10.887 51.782 - 2.622<br />
Produtos derivados de crédito 924 3.161 605 4.690 38 27<br />
Contratos de metais preciosos 6.342 814 305 7.461 2 2<br />
Outras operações - - - - - -<br />
Produtos negociados em bolsa 47.959 2.854 - 50.813 - -<br />
Futuros de acções 12.298 - - 12.298 - -<br />
Opções sobre acções 35.661 2.854 - 38.515 - -<br />
Outros futuros - - - - - -<br />
- 164 -
31.12.2000 Montante nominal<br />
Prazo de vencimento residual<br />
Valor justo<br />
Inferior a Um a Mais de total positivo negativo<br />
Milhões de Euros<br />
um ano cinco anos cinco anos<br />
Outras opções - - - - - -<br />
Total<br />
Total das operações a prazo não vencidas<br />
70.641 71.969 13.042 155.652 4.215 3.469<br />
Produtos OTC 1.510.439 736.099 510.198 2.756.736 36.291 36.382<br />
Produtos negociados em bolsa 123.994 6.730 2.171 132.895 - -<br />
Total 1.634.433 742.829 512.369 2.889.631 36.291 36.382<br />
Na data de balanço, as operações cambiais não vencidas, as operações sobre taxas de<br />
juro e outras operações a prazo eram as que figuram nas tabelas acima. Estas operações<br />
implicam um risco de liquidação, assim como cambial, de taxa de juro e/ou outros<br />
riscos de mercado.<br />
Divisão das operações com produtos derivados, por grupo mutuário:<br />
Valor justo<br />
Valor justo<br />
31.12.2001<br />
31.12.2000<br />
Milhões de Euros positivo negativo positivo negativo<br />
Governos centrais da OCDE 134 76 23 34<br />
Bancos da OCDE 40.029 42.764 30.560 30.127<br />
Instituições financeiras da OCDE 2.588 2.884 2.222 2.376<br />
Outras empresas, particulares 2.614 1.860 2.952 3.326<br />
Bancos fora da OCDE 624 679 534 519<br />
Total 45.898 48.263 36.291 36.382<br />
Os valores justos aparecem como os totais das somas dos montantes positivos e<br />
negativos por contrato, dos quais não foram deduzidas quaisquer garantias penhoradas e<br />
não foram tomados em consideração possíveis acordos de netting. Por definição, não<br />
existem valores justos positivos para as opções de venda. Muitas destas operações<br />
relacionam-se com a actividade de negociação.<br />
(69) Risco de mercado de actividades de negociação<br />
Os dados do valor em risco são calculados não só com o auxílio de modelos<br />
matemáticos e estatísticos utilizados para quantificar o risco de mercado, mas também<br />
com simulações de ocorrências extremas nos mercados de capital.<br />
Para a aferição diária do valor do mercado de capital, especialmente na negociação<br />
financeira, aplicamos modelos do valor em risco. Os parâmetros estatísticos subjacentes<br />
baseiam-se num período de observação dos últimos 250 dias de negociação, uma<br />
exposição de um dia e um intervalo de confiança de 97,5%. Os modelos do valor em<br />
risco estão a ser constantemente modificados.<br />
Com base nos rácios de risco, o Grupo gere o risco de mercado para todas as unidades<br />
operacionais por um sistema de limites de risco, principalmente limites para valor em<br />
risco e cenários stress test, assim como avisos para a análise de perdas.<br />
A posição de risco da carteira de negociação do Grupo no final do ano mostra os dados<br />
do valor em risco e stress test , divididos por áreas de negócio que efectuam negociação<br />
financeira. O valor em risco mostra as perdas que, com os respectivos graus de<br />
probabilidade (95%, 97,5% e 99%) não são excedidas. Os dados do cenário stress test<br />
- 165 -
indicam a possível perda num dia com base na análise de cenários que diferem entre<br />
carteiras individuais.<br />
Posição de risco da carteira de negociação:<br />
Carteira Período de<br />
VaR<br />
Cenário de<br />
detenção<br />
no intervalo de confiança de stress de um dia<br />
31.12.2001 para o cálculo<br />
Milhões de Euros<br />
Divisão de Banca de Empresas e<br />
Do VaR 95% 97,5% 99%<br />
de Investimento 1 dia 7,3 9,3 14,8 139,9<br />
Títulos 1 dia 6,6 8,3 10,7 129,1<br />
Tesouraria<br />
Financeiros<br />
e Produtos 1 dia 1,5 2,4 3,6 10,8<br />
Posição de risco da carteira de negociação:<br />
Carteira Período de<br />
VaR<br />
Cenário de<br />
detenção<br />
no intervalo de confiança de stress de um dia<br />
31.12.2000 para o cálculo<br />
Milhões de Euros do VaR 95% 97,5% 99%<br />
Divisão de Banca de 1 dia 30,3 37,1 47,5 284,8<br />
Investimento<br />
Obrigações globais 1 dia 6,8 7,9 8,4 51,3<br />
Acções globais 1 dia 7,4 8,4 10,2 41,8<br />
Tesouraria<br />
Financeiros<br />
e Produtos 1 dia 28,4 34,4 43,6 191,7<br />
No nosso relatório de risco nas páginas 70 a 92 encontra-se uma explicação mais<br />
detalhada da gestão do risco de mercado.<br />
(70) Risco de taxa de juro<br />
O risco de taxa de juro do Grupo <strong>Commerzbank</strong> resulta dos itens do livro de trading e<br />
do livro do banco. Neste último, os riscos de taxa de juro surgem principalmente através<br />
do desencontro de maturidade entre os activos e passivos do Banco, isto é, através do<br />
financiamento de curto prazo de empréstimos de longo prazo. A avaliação do risco de<br />
taxa de juro inclui os itens de rendimento fixo que figuram no balanço e os derivados<br />
com eles relacionados.<br />
Tal como no caso do livro de trading, os riscos de taxa de juro do livro do banco são<br />
avaliados aplicando o método da simulação histórica (valor em risco - VaR). Isto torna<br />
possível a comparação entre os riscos de taxa de juro dos dois livros, permitindo<br />
igualmente uma apresentação geral agregada dos resultados ao nível do Grupo,<br />
incluindo os efeitos da carteira. A apresentação global aparece pela primeira vez nesta<br />
forma em 31 de Dezembro de 2001. O risco de taxa de juro é medido diariamente. A<br />
unidade de controlo do risco supervisiona o cumprimento dos limites respectivos em<br />
todo o Grupo.<br />
Risco de taxa de juro apresentado separadamente para o livro de trading e o livro do<br />
banco e agregado do Grupo:<br />
Carteira<br />
Período de detenção<br />
VaR<br />
31.12.2001<br />
para o cálculo<br />
no intervalo de confiança de<br />
Milhões de Euros do VaR 95% 97,5% 99%<br />
- 166 -
Livro de trading 1 dia 3,4 4,0 6,3<br />
Livro do banco 1 dia 34,0 41,3 58,3<br />
Grupo 1 dia 33,8 44,2 62,4<br />
Os dados do VaR mostram as perdas potenciais em milhões de Euros, que não serão<br />
excedidas, com o respectivo grau de probabilidade (95%, 97,5% e 99%).<br />
(71) Concentração do risco de crédito<br />
Podem surgir concentrações de riscos de crédito através das relações comerciais com<br />
mutuários individuais ou grupos de mutuários que partilham um determinado número de<br />
características e cuja capacidade individual para servir a dívida depende na mesma<br />
medida de variações em determinadas condições económicas gerais. Estes riscos são<br />
geridos pelo departamento de Gestão do Risco de Crédito. O risco de crédito de todo o<br />
Grupo é monitorizado através da utilização de limites para cada mutuário individual e<br />
unidade mutuária, através da provisão da garantia apropriada e através da aplicação de<br />
uma política uniforme de concessão de crédito. Por forma a minimizar o risco de<br />
crédito, o Banco conclui um determinado número de acordos de netting , os quais<br />
asseguram o direito a compensar os créditos sobre e os débitos para com um cliente no<br />
caso de incumprimento ou falência deste. Adicionalmente, a administração monitoriza<br />
regularmente as carteiras individuais. A concessão de empréstimos do Grupo não revela<br />
qualquer dependência especial em sectores individuais.<br />
Em 31 de Dezembro de 2001, em termos de valores contabilísticos, os riscos de crédito<br />
referentes aos instrumentos financeiros no balanço eram os seguintes:<br />
Milhões de Euros<br />
Créditos<br />
31.12.2001 1)<br />
31.12.2000<br />
Clientes alemães 147.009 158.196<br />
Empresas e trabalhadores p/ conta própria 72.347 72.275<br />
Indústria 17.177 14.021<br />
Construção 1.583 1.275<br />
Serviços de distribuição 9.410 9.796<br />
Serviços, incl. profissões, e outros 35.920 35.120<br />
Outros 8.257 12.513<br />
Sector público 35.027 49.291<br />
Outros clientes de retalho 39.635 36.180<br />
Clientes estrangeiros 72.275 66.641<br />
Empresas e clientes particulares 64.135 59.156<br />
Sector público 8.140 7.485<br />
Subtotal 219.284 224.837<br />
Efeitos de avaliar os itens cobertos (contabilização da cobertura do risco) 1.031 -<br />
Menos dotações para valorizações -5.538 -5.184<br />
Total 214.777 219.653<br />
1)<br />
A possibilidade de comparação foi prejudicada com a aplicação, pela primeira vez, da<br />
IAS 39.<br />
(72) Activos dados em garantia<br />
Activos nos montantes abaixo foram dados em garantia dos seguintes passivos:<br />
- 167 -<br />
31.12.2001<br />
Milhões de Euros<br />
31.12.2000<br />
Milhões de Euros<br />
Variação<br />
em %
Débitos para com bancos 25.407 17.925 41,7<br />
Débitos para com clientes 13.252 2.720<br />
Total 38.659 20.645 87,3<br />
Os activos seguintes foram dados em garantia dos passivos acima mencionados:<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Créditos sobre bancos 7.421 15.854 -53,2<br />
Créditos sobre clientes<br />
Activos detidos para negociação e<br />
4.892 6.387 -23,4<br />
Carteira de investimentos e títulos 30.610 6.948<br />
Total 1)<br />
42.923 29.189 47,1<br />
1)<br />
Os dados para o exercício de 2001 foram calculados considerando a IAS 39; os dados<br />
de 2000 não tiveram que ser ajustados.<br />
A prestação de garantias para a tomada de fundos emprestados tomou a forma de<br />
acordos de recompra de títulos (repos). Ao mesmo tempo, foi prestada garantia para<br />
fundos tomados para finalidades específicas e em ligação com operações de<br />
empréstimos de títulos.<br />
(73) Vencimentos, por prazo residual<br />
Milhões de Euros<br />
exigíveis à<br />
vista e<br />
ilimitados no<br />
tempo<br />
- 168 -<br />
Prazos residuais em 31.12.2001<br />
Até<br />
3 meses<br />
De 3 meses a<br />
1 ano<br />
De 1 ano a 5<br />
anos<br />
Mais de 5<br />
anos<br />
Créditos sobre bancos 13.825 28.836 10.458 3.996 6.277<br />
Créditos sobre clientes 17.096 48.356 19.880 47.960 87.023<br />
Obrigações e notes dos activos<br />
detidos para negociação 9 3.444 7.207 20.223 9.536<br />
Obrigações e notes detidas na<br />
carteira de investimentos e títulos e<br />
créditos não originados pelo Banco 21 7.000 11.510 33.327 41.761<br />
Total 30.951 87.636 49.055 105.506 144.597<br />
Débitos para com bancos 13.991 59.233 18.603 6.255 11.004<br />
Débitos para com clientes 36.589 57.211 4.192 6.610 11.796<br />
Débitos representados por títulos 24 35.554 42.955 72.099 40.038<br />
Capital subordinado 15 213 978 3.599 5.719<br />
Total 50.619 152.211 66.728 88.563 68.557<br />
Milhões de Euros<br />
exigíveis à<br />
vista e<br />
ilimitados no<br />
tempo<br />
Prazos residuais em 31.12.2000<br />
Até<br />
3 meses<br />
De 3 meses a<br />
1 ano<br />
De 1 ano a 5<br />
anos<br />
Mais de 5<br />
anos<br />
Créditos sobre bancos 16.974 33.555 5.591 9.092 9.442<br />
Créditos sobre clientes<br />
Obrigações e notes dos activos<br />
19.385 47.398 17.785 50.714 89.555<br />
detidos para negociação<br />
Obrigações e notes detidas na<br />
carteira de investimentos e de<br />
42 1.341 1.837 11.503 5.135<br />
títulos e créditos não originados<br />
pelo Banco<br />
290 6.437 9.009 27.492 22.623<br />
Total 36.691 88.731 34.222 98.801 126.755
Débitos para com bancos 14.184 64.980 10.630 5.000 8.742<br />
Débitos para com clientes 36.631 49.250 4.040 6.623 11.110<br />
Débitos representados por títulos 252 40.630 38.961 65.095 35.013<br />
Capital subordinado 3 1 679 3.475 5.739<br />
Total 51.070 154.861 54.310 80.193 60.604<br />
O prazo residual é definido como o período entre a data do balanço e a maturidade<br />
contratual do crédito ou débito. No caso de créditos ou débitos que são pagos em<br />
montantes parciais, o prazo residual foi reconhecido para cada montante parcial.<br />
(74) Valor justo dos instrumentos financeiros<br />
A tabela abaixo compara os valores justos dos itens do balanço com os seus valores<br />
contabilísticos. O valor justo é a quantia pela qual os instrumentos financeiros podem<br />
ser vendidos ou comprados em termos justos na data de balanço. Nos casos em que<br />
estavam disponíveis preços de mercado (por exemplo para títulos), utilizámo-los para a<br />
avaliação. Para a maioria dos instrumentos financeiros, na ausência de preços de<br />
mercado foram utilizados modelos de avaliação internos envolvendo parâmetros de<br />
mercado actuais. Em particular, foram aplicados o método do valor actual líquido e os<br />
modelos de preços de opções. Sempre que os créditos sobre e os débitos para com<br />
bancos e clientes tinham um prazo remanescente inferior a um ano, considerou-se que o<br />
valor justo era o apresentado no balanço.<br />
Valor justo Valor contabilístico Diferença<br />
Milhares de milhões de Euros<br />
Activo<br />
31.12.2001 31.12.2000 31.12.2001 31.12.2000 31.12.2001 31.12.2000<br />
Caixa e disponibilidades 7,6 7,9 7,6 7,9 - -<br />
Créditos sobre bancos 63,6 74,9 63,4 74,7 0,2 0,2<br />
Créditos sobre clientes 220,2 225,8 220,3 224,8 -0,1 1,0<br />
Instrumentos de cobertura 3,9 - 3,9 - - -<br />
Activos detidos para 95,8 69,9 95,8 69,9 - -<br />
negociação<br />
Carteira de investimentos e<br />
títulos 104,5 77,6 104,5 76,0 - 1,6<br />
Passivo<br />
Débitos para com bancos 109,0 103,6 109,1 103,5 -0,1 0,1<br />
Débitos para com clientes 116,8 108,5 116,4 107,7 0,4 0,8<br />
Débitos representados por<br />
títulos 189,5 178,8 190,7 180,0 -1,2 -1,2<br />
Instrumentos de cobertura 5,4 - 5,4 - - -<br />
Débitos da actividade de<br />
negociação 47,8 35,7 47,8 35,7 - -<br />
Capital subordinado 10,8 10,1 10,5 9,9 0,3 0,2<br />
A possibilidade de comparação com o ano anterior foi prejudicada pela aplicação, pela<br />
primeira vez, da IAS 39. Enquanto que no exercício de 2000 a carteira de investimentos<br />
e títulos foi avaliada ao preço de custo, grandes partes desta carteira são agora avaliadas<br />
ao seu valor justo através da aplicação da IAS 39.<br />
- 169 -
Outras notas<br />
(75) Activos subordinados<br />
Os activos apresentados no balanço incluem os seguintes activos subordinados:<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Créditos sobre bancos 17 27 -37,0<br />
Créditos sobre clientes 63 60 5,0<br />
Obrigações e notes 188 174 8,0<br />
Acções e outros títulos de rendimento variável 53 54 -1,9<br />
Total 321 315 1,9<br />
Os activos são considerados subordinados se os créditos que representam não puderem<br />
ser satisfeitos antes dos de outros credores no caso de liquidação ou falência do<br />
emitente.<br />
(76) Compromissos extrapatrimoniais<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Passivos contigentes 31.016 28.974 7,0<br />
De letras redescontadas creditadas aos mutuários 21 64 -67,2<br />
De garantias e acordos de indemnização 30.995 28.910 7,2<br />
Garantias de crédito 3.291 2.952 11,5<br />
Outras garantias 15.769 14.293 10,3<br />
Cartas de crédito 8.661 7.992 8,4<br />
Outros 3.274 3.673 -10,9<br />
Compromissos irrevogáveis 71.511 72.662 -1,6<br />
Créditos contabilísticos a bancos 2.624 2.917 -10,0<br />
Créditos contabilísticos a clientes 66.681 67.551 -1,0<br />
Créditos por meio de garantias 330 492 -32,9<br />
Cartas de crédito 1.696 1.702 -0,4<br />
Outros compromissos 130 85 52,9<br />
A provisão para riscos resultantes de compromissos extrapatrimoniais foi deduzida dos<br />
respectivos itens.<br />
(77) Volume de fundos geridos<br />
Tipo de fundo gerido:<br />
31.12.2001 31.12.2000<br />
N.º. de fundos Activos do N.º. de fundos Activos do<br />
fundo<br />
fundo<br />
Fundos de investimento 457 58,6 358 57,9<br />
Fundos de acções e mistos 315 31,3 211 32,4<br />
Fundos de obrigações 117 14,1 121 12,8<br />
Fundos de tesouraria 25 13,2 26 12,7<br />
Fundos não oferecidos ao público 1.441 41,8 1.418 50,6<br />
Fundos imobiliários 3 8,1 3 6,1<br />
Total 1.901 108,5 1.779 114,6<br />
- 170 -
Região em que o fundo foi lançado:<br />
31.12.2001 31.12.2000<br />
N.º. de fundos Activos do N.º. de fundos Activos do<br />
fundo<br />
fundo<br />
Alemanha 537 54,2 501 54,7<br />
Reino Unido 1.005 17,3 892 19,6<br />
Outros países europeus 240 25,1 249 29,0<br />
América 102 11,0 131 11,0<br />
Ásia, África, Austrália 17 0,9 6 0,3<br />
Total 1.901 108,5 1.779 114,6<br />
(78) Acordos de recompra genuínos<br />
Ao abrigo dos seus acordos de recompra genuínos, o Grupo <strong>Commerzbank</strong> vende e<br />
compra títulos com a obrigação de os recomprar ou devolver. Os rendimentos que<br />
derivam dos acordos de recompra em que o Grupo <strong>Commerzbank</strong> é um mutuário<br />
(compromisso de receber de volta os títulos) são registados no balanço como um débito<br />
para com bancos ou clientes. Se empresas do Grupo ou o Banco forem mutuantes<br />
(compromisso de devolver os títulos), os contravalores pagos figuram no balanço como<br />
créditos sobre bancos ou clientes.<br />
Os acordos de recompra genuínos concluídos até ao final de Dezembro dividem-se da<br />
seguinte forma:<br />
- 171 -<br />
31.12.2001<br />
Milhões de Euros<br />
31.12.2000<br />
Milhões de Euros<br />
Variação<br />
em %<br />
Acordos de recompra genuínos como mutuário<br />
(acordos de recompra)<br />
Débitos para com bancos 16.884 5.124<br />
Débitos para com clientes 10.597 7.076 49,8<br />
Total 27.481 12.200 125,3<br />
Acordos de recompra genuínos como mutuante<br />
(acordos de revenda)<br />
Créditos sobre bancos 19.196 10.191 88,4<br />
Créditos sobre clientes 13.944 7.314 90,6<br />
Total 33.140 17.505 89,3<br />
(79) Operações de empréstimo de títulos<br />
As operações de empréstimo de títulos são efectuadas com outros bancos e clientes por<br />
forma a cobrir a necessidade de satisfazer compromissos e para ter capacidade de<br />
efectuar acordos de recompra de títulos no mercado monetário. Os créditos à<br />
retransferência sobre bancos e clientes relativos aos títulos que foram emprestados<br />
aparecem como créditos sobre bancos e clientes. Registamos os títulos emprestados por<br />
terceiros (desde que ainda os detenhamos) na rubrica Activos detidos para negociação<br />
ou na Carteira de investimentos e títulos, enquanto que um compromisso de devolver os<br />
títulos aparece no lado do passivo. Na medida em que as comissões de empréstimo<br />
relativas às operações de empréstimo de títulos digam respeito ao exercício anterior,<br />
elas são reflectidas na demonstração de resultados.<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Títulos cedidos em empréstimo 7.954 11.615 -31,5
Títulos tomados de empréstimo 13.695 11.002 24,5<br />
(80) Operações fiduciárias por conta de terceiros<br />
As operações fiduciárias que não têm que figurar no balanço ascendiam aos seguintes<br />
montantes na data de balanço:<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Créditos sobre bancos 203 275 -26,2<br />
Créditos sobre clientes 156 178 -12,4<br />
Investimentos de capital - 1<br />
Activos fiduciários por conta de terceiros 359 454 -20,9<br />
Débitos para com bancos 183 282 -35,1<br />
Débitos para com clientes 176 172 2,3<br />
Passivos fiduciários por conta de terceiros 359 454 -20,9<br />
(81) Activos ponderados pelo risco e rácios de capital conforme definidos pelo<br />
acordo de capital da Basileia (BIS)<br />
Tal como muitos outros bancos activos internacionalmente, o Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />
empenhou-se em satisfazer as exigências de adequação dos capitais contida no acordo<br />
da Basileia. Este impõe aos bancos um requisito mínimo de 8% de capitais próprios<br />
sobre os activos ponderados pelo risco. Um requisito mínimo de 4% aplica-se<br />
universalmente para o rácio entre o capital core e os activos ponderados pelo risco<br />
(rácio de capital core).<br />
Os capitais próprios são definidos como o capital social que é constituído por capital<br />
Tier I e suplementar, mais o capital Tier III. O capital core consiste principalmente em<br />
capital subscrito mais reservas e interesses minoritários, deduzido do goodwill. O<br />
capital suplementar compreende os direitos de participação em circulação e passivos<br />
subordinados de longo prazo. O capital Tier III representa os passivos subordinados de<br />
curto prazo.<br />
Estrutura do capital do Grupo <strong>Commerzbank</strong> de acordo com o BIS:<br />
31.12.2001 31.12.2000 Variação<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros em %<br />
Capital Tier I 12.187 12.570 -3,0<br />
Capital suplementar 8.245 8.208 0,5<br />
Capital social total 1) 20.432 20.778 -1,7<br />
Capital Tier III 466 1.058 -56,0<br />
Capitais próprios elegíveis 20.898 21.836 -4,3<br />
1) Depois de terem sido elaboradas as demonstrações financeiras.<br />
em 31.12.2001 Ponderações sobre o capital em % Total<br />
Milhões de Euros 100 50 25 20 10 4<br />
Actividades do balanço 129.229 13.973 - 14.078 - - 157.280<br />
Actividades extrapatrimoniais<br />
tradicionais 4.060 21.189 199 881 679 60 27.068<br />
Actividades com derivados na<br />
- 172 -
carteira de investimento - 5.900 - 5.195 - - 11.095<br />
Activos ponderados pelo<br />
risco, total 133.289 41.062 199 20.154 679 60 195.443<br />
Risco de mercado ponderado multiplicado por 12,5 8.163<br />
Total de itens a serem ponderados pelo risco 203.606<br />
Total de capital social 1)<br />
20.432<br />
Capitais próprios elegíveis 20.898<br />
Rácio de capital Tier I (excluindo a posição de risco de mercado) 6,2<br />
Rácio de capital Tier I (incluindo a posição de risco de mercado) 6,0<br />
Rácio de capitais próprios (incluindo a posição de risco de mercado) 10,3<br />
1) Depois de terem sido elaboradas as demonstrações financeiras<br />
Em 31 de Dezembro de 2001, o rácio de capital social de acordo com o princípio I da<br />
KWG, era de 10,0%, e o rácio de capital global era de 9,6%.<br />
em 31.12.2000 Ponderações sobre o capital em % Total<br />
Milhões de Euros 100 50 25 20 10 4<br />
Actividades do balanço 132.129 15.090 - 13.320 - - 160.539<br />
Actividades extrapatrimoniais<br />
tradicionais 3.112 19.349 - 833 573 42 23.909<br />
Actividades com derivados na<br />
carteira de investimento - 3.916 - 4.796 - - 8.712<br />
Activos ponderados pelo<br />
risco, total 135.241 38.355 - 18.949 573 42 193.160<br />
Risco de mercado ponderado multiplicado por 12,5 27.000<br />
Total de itens a serem ponderados pelo risco 220.160<br />
Total de capital social 1)<br />
20.778<br />
Capitais próprios elegíveis 21.836<br />
Rácio de capital Tier I (excluindo a posição de risco de mercado) 6,5<br />
Rácio de capital Tier I (incluindo a posição de risco de mercado) 5,7<br />
Rácio de capitais próprios (incluindo a posição de risco de mercado) 9,9<br />
1) Depois de terem sido elaboradas as demonstrações financeiras<br />
O rácio de capital social de acordo com o princípio I da KWG, era de 10,7%, e o rácio<br />
de capital global era de 9,6%.<br />
Reconciliação do capital reportado com o capital elegível de acordo com o BIS<br />
31.12.2001<br />
milhões de Euros<br />
Capital Tier I/<br />
Capitais<br />
próprios<br />
Interesses<br />
minoritários<br />
- 173 -<br />
Capital<br />
suplementar/<br />
subordinado<br />
Capital Tier<br />
III<br />
Reportado no balanço 11.760 1.344 10.524 - 23.628<br />
Reclassificações<br />
Interesses minoritários 1.289 -1.344 - - -55<br />
Capital Tier III - - -1.175 1.175 -<br />
Lucro líquido -217 - - - -217<br />
Dedução do goodwill -458 - - - -458<br />
Alterações nas empresas<br />
consolidadas -9 - - - -9<br />
Partes do capital subordinado<br />
não elegíveis devido a prazo<br />
residual limitado - - -1.489 - -1.489<br />
Reserva de reavaliação -189 - - - -189<br />
Capital não utilizado mas<br />
elegível da classe 3 - - - -709 -709<br />
Reservas de reavaliação<br />
diferidas para títulos - - 55 - 55<br />
Total
Provisões gerais/ reservas para<br />
incumprimento - - 410 - 410<br />
Outras diferenças 11 - -80 - -69<br />
Capital elegível 12.187 - 8.245 466 20.898<br />
(82) Número médio de colaboradores empregues pelo Banco durante o ano<br />
2001 2000<br />
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres<br />
Grupo<br />
38.355 18.813 19.542 38.321 19.099 19.222<br />
na Alemanha<br />
30.673 15.080 15.593 30.212 15.537 14.675<br />
no estrangeiro<br />
Em empresas incluídas na<br />
consolidação em<br />
proporção da<br />
percentagem de capital<br />
7.682 3.733 3.949 8.109 3.562 4.547<br />
detida - - - 89 45 44<br />
Os números acima incluem tanto pessoal a tempo inteiro como a tempo parcial. O<br />
número médio de empregados em formação dentro do Grupo não está incluído nestes<br />
dados. O tempo médio de trabalho do pessoal a tempo parcial é 57% do tempo de<br />
trabalho habitual.<br />
Total Homens Mulheres<br />
2001 2000 2001 2000 2001 2000<br />
Formandos 1.626 1.455 617 563 1.009 892<br />
(83) Remuneração e empréstimos a membros do Conselho de Administração<br />
Foram pagas as seguintes remunerações aos membros do Conselho de Administração e<br />
do Conselho de Supervisão:<br />
- 174 -<br />
31.12.2001<br />
milhares de<br />
Euros<br />
31.12.2000<br />
milhares de<br />
Euros<br />
Conselho de Administração 13.513 10.638<br />
Conselho de Supervisão 465 1.708<br />
Administradores reformados e seus dependentes 5.655 5.160<br />
No exercício de 2001, a remuneração ao Conselho de Administração era composta por<br />
uma remuneração de base, remuneração ligada aos lucros e à performance, e<br />
remuneração em espécie. Em 2001, a remuneração de base de um membro do Conselho<br />
de Administração era de cerca de 358.000 Euros; o presidente recebeu um prémio<br />
adicional. A remuneração variável paga em 2001 relativa ao ano de 2000 baseou-se, por<br />
um lado, na obtenção dos sucessos comerciais do Grupo e, por outro lado, na<br />
performance individual. Adicionalmente, a remuneração em espécie foi concedida na<br />
escala habitual. Finalmente, os membros do Conselho de Administração participam nos<br />
planos de performance de longo prazo descritos na nota 28. Não foram efectuados<br />
pagamentos que tenham que ser reportados ao abrigo destes planos no exercício de<br />
2001.
Na data de balanço, o montante agregado de benefícios e empréstimos concedidos,<br />
assim como os passivos contingentes, eram os seguintes:<br />
31.12.2001 milhares<br />
31.12.2000<br />
de Euros milhares de Euros<br />
Conselho de Administração 7.834 8.389<br />
Conselho de Supervisão 1.217 1.266<br />
Os membros do Conselho de Administração e do Conselho de Supervisão pagam juros<br />
às taxas de mercado normais pelos empréstimos que lhes são concedidos.<br />
(84) Outros compromissos<br />
Os compromissos com empresas fora do Grupo ou não incluídas na consolidação por<br />
pagamentos não devidos sobre acções em empresas particulares de responsabilidade<br />
limitada emitidas mas não totalmente pagas ascende a 21 milhões de Euros.<br />
O Banco é responsável pelo pagamento de avaliações de até 36 milhões de Euros ao<br />
Liquiditäts-Konsortialbank (Liko) GmbH, Frankfurt am Main, a instituição “salvavidas”<br />
do sistema bancário alemão. As associações bancárias individuais são igualmente<br />
responsáveis pelo pagamento de avaliações à Liko. Para cobrir essas avaliações, as<br />
empresas do Grupo comprometeram-se com a Liko a honrar qualquer pagamento a<br />
favor da respectiva associação.<br />
Ao abrigo do Art. 5, (10) dos estatutos do Fundo de Garantia de Depósitos dos bancos<br />
alemães, comprometemo-nos a indemnizar a Associação de Bancos Alemães, Berlim,<br />
por quaisquer perdas incorridas através do apoio fornecido a bancos em que o<br />
<strong>Commerzbank</strong> detenha uma participação maioritária. As obrigações para com as bolsas<br />
de futuros e opções e também para com centros de compensação, para os quais foram<br />
depositados títulos como garantia, ascendem a 1.950 milhões de Euros (303 milhões de<br />
Euros em 2000).<br />
As nossas subsidiárias Caisse Centrale de Réescompte S.A., Paris, e ADIG –<br />
Investment Luxemburg S.A., Luxemburgo, forneceram garantias de performance para<br />
fundos seleccionados.<br />
As obrigações existentes do Grupo que resultam de acordos de arrendamento e de<br />
locação – edifícios, mobiliário e equipamento de escritório – levarão a despesas de 318<br />
milhões de Euros em 2002, 344 milhões de Euros por ano para os anos 2003 a 2005 e<br />
355 milhões de Euros a partir de 2006. As despesas de locação e arrendamento dentro<br />
do Grupo não são aqui consideradas.<br />
(85) Carta de conforto<br />
No que respeita às subsidiárias abaixo apresentadas e incluídas nas demonstrações<br />
financeiras do nosso Banco, garantimos que, excepto em caso de riscos políticos, estas<br />
têm capacidade para cumprir os seus compromissos contratuais.<br />
Designação social Sede<br />
ADIG Allgemeine Deutsche Investment-Gesellschaft mbH Munich/Frankfurt am Main<br />
- 175 -
Designação social Sede<br />
ADIG-Investment Luxemburg S.A. Luxembourg<br />
Atlas – Vermögensverwaltungs-Gesellschaft mbH Bad Homburg v.d.H.<br />
Berliner Commerz Grundstücks- und Verwaltungsgesellschaft mbH Berlin<br />
BRE Bank SA Warsaw<br />
BRE Leasing Sp. Z.o.o. Warsaw<br />
Caisse Centrale de Réescompte, S.A. Paris<br />
Capital Development Limited Isle of Man<br />
CCR-Gestion Paris<br />
CBG Commerz Beteiligungsgesellschaft Holding mbH Bad Homburg v.d.H.<br />
CBG Commerz Beteiligungsgesellschaft mbH Frankfurt am Main<br />
CFM Commerz Finanz Management GmbH Frankfurt am Main<br />
CICM Fund Management Limited Dublin<br />
comdirect bank <strong>Aktiengesellschaft</strong> (subgrupo) Quickborn<br />
Commerz (East Asia) Ltd. Hong Kong<br />
Commerz Asset Management Asia-Pacific Pte Ltd. Singapore<br />
Commerz Asset Management (UK) plc London<br />
Commerz Asset Management Holding GmbH Frankfurt am Main<br />
Commerz Asset Managers GmbH Frankfurt am Main<br />
Commerz Equity Investments Ltd. London<br />
Commerz Europe (Ireland). Inc. Wilmington/Delaware<br />
Commerz Futures, LLC. Wilmington/Delaware<br />
Commerz Grundbesitzgesellschaft mbH Wiesbaden<br />
Commerz Grundbesitz-Investmentgesellschaft mbH Wiesbaden<br />
Commerz International Capital Management (Japan) Ltd. Tokyo<br />
Commerz NetBusiness AG Frankfurt am Main<br />
Commerz Securities (Japan) Company Ltd. Hong Kong/Tokyo<br />
Commerz Service Gesellschaft für Kundenbetreuung mbH Essen<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Budapest) Rt. Budapest<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Eurasija) SAO Moscow<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Nederland) N.V. Amsterdam<br />
<strong>Commerzbank</strong> (South East Asia) Ltd. Singapore<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Switzerland) Ltd. Zurich<br />
<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Asia Ltd. Singapore<br />
<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Italia S.p.A. Rome<br />
<strong>Commerzbank</strong> Belgium S.A. N.V. Brussels<br />
<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets (Eastern Europe) a.s. Prague<br />
<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets Corporation New York<br />
<strong>Commerzbank</strong> Europe (Ireland) Unlimited Dublin<br />
<strong>Commerzbank</strong> Europe Finance Ireland) plc Dublin<br />
<strong>Commerzbank</strong> International (Ireland) Dublin<br />
<strong>Commerzbank</strong> International S.A. Luxembourg<br />
<strong>Commerzbank</strong> Investment Management GmbH Frankfurt am Main<br />
<strong>Commerzbank</strong> Overseas Finance N.V. Dublin<br />
<strong>Commerzbank</strong> Società di Gestione del Risparmio S.p.A. Rome<br />
<strong>Commerzbank</strong> U.S. Finance, Inc. Wilmington/Delaware<br />
CommerzLeasing and Immobilien AG (subgrupo) Düsseldorf<br />
Erste Europäische Pfandbrief- und Kommunalkreditbank<br />
<strong>Aktiengesellschaft</strong> in Luxemburg S.A. Luxembourg<br />
Gracechurch TL Ltd. London<br />
Hypothekenbank in Essen AG Essen<br />
IF Limited Bermuda<br />
Jupiter Administration Services Limited London<br />
Jupiter Asset Management (Asia) Limited Hong Kong<br />
Jupiter Asset Management (Bermuda) Limited Bermuda<br />
Jupiter Asset Management (Jersey) Limited Jersey<br />
Jupiter Asset Management Limited London<br />
Jupiter International Group plc London<br />
Jupiter Unit Trust Managers Limited London<br />
KL Limited i.L. Bermuda<br />
Montgomery Asset Management, LLC San Francisco/Wilmington<br />
NIV Vermögensverwaltungsgesellchaft mbH Frankfurt am Main<br />
OLEANDRA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co., Objekt Jupiter KG Düsseldorf<br />
OLEANDRA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co., Objekt Luna KG Düsseldorf<br />
- 176 -
Designação social Sede<br />
OLEANDRA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co., Objekt Neptun KG Düsseldorf<br />
OLEANDRA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co., Objekt Pluto KG Düsseldorf<br />
OLEANDRA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co., Objekt Uranus KG Düsseldorf<br />
OLEANDRA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co., Objekt Venus KG Düsseldorf<br />
RHEINHYP BANK Europe plc Dublin<br />
RHEINHYP Finance, N. V. Amsterdam<br />
RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank <strong>Aktiengesellschaft</strong> Frankfurt am Main<br />
Rheinhyp-BRE Bank Hipoteczny S.A. Warsaw<br />
Siebte Commercium Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH Frankfurt am Main<br />
TI Limited i.L . Bermuda<br />
TOMO Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH Frankfurt am Main<br />
Tyndall Holdings Limited London<br />
Tyndall International Group Limited Bermuda<br />
Tyndall International Holdings Limited Bermuda<br />
Tyndall Investments Limited London<br />
Tyndall Trust International I.O.M.Limited Isle of Man<br />
von der Heydt-Kersten & Söhne Wuppertal-Elberfeld<br />
Zweite Umbra Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH Frankfurt am Main<br />
- 177 -
Conselhos do <strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
Conselho de Supervisão<br />
Dr. h. c. Martin Kohlhaussen Gerald Herrmann<br />
Werner Schönfeld<br />
Presidente desde 25 de Maio<br />
de 2001<br />
até 25 de Maio de 2001<br />
Prof. Dr.-Ing. Ekkehard<br />
Schulz<br />
Dietrich-Kurt Frowein Detlef Kayser<br />
Presidente até 25 de Maio de<br />
2001<br />
Dieter Klinger<br />
Alfred Seum<br />
Hans-Georg Jurkat Hermann Josef Strenger<br />
Vice-presidente Dr. Torsten Locher<br />
Prof. Dr. Jürgen F. Strube<br />
Heinz-Werner Busch Mark Roach<br />
Uwe Foullong<br />
desde 25 de Maio de 2001 Dr. Klaus Sturany<br />
Dott. Gianfranco Gutty<br />
Horst Sauer Heinrich Weiss<br />
Dr. Erhard Schipporeit Wilhelm Werhahn<br />
Dr.-Ing. Otto Happel até 25 de Maio de 2001<br />
Conselho de Administração<br />
Dr. h. c. Martin Kohlhaussen<br />
Presidente até 25 de Maio de<br />
2001<br />
Wolfgang Hartmann Andreas de Maizière<br />
Dr. Heinz J. Hockmann Klaus Müller-Gebel<br />
Klaus-Peter Müller<br />
até 31 de Outubro de 2001<br />
Presidente desde 25 de Maio<br />
de 2001<br />
Dr. Norbert Käsbeck<br />
Michael Paravicini<br />
Martin Blessing até 31 de Outubro de 2001 Klaus M. Patig<br />
- 178 -
desde 1 de Novembro de<br />
2001<br />
Mehmet Dalman<br />
desde 1 de Novembro de<br />
2001<br />
Jürgen Lemmer Dr. Axel Frhr. V. Ruedorffer<br />
- 179 -
Participações em filiais e outras empresas<br />
Empresas afiliadas incluídas na consolidação<br />
Denominação social Sede<br />
- 180 -<br />
participação no<br />
capital<br />
em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em<br />
milhares<br />
ADIG-Investment Luxemburg S.A. Luxemburgo 99,0 24,4 € 85.577<br />
Atlas-Vermögensverwaltungs-Gesellschaft<br />
mbH<br />
TOMO Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />
mbH<br />
Zweite Umbra Vermögensverealtungsgesellschaft<br />
Berliner Commerz Grundstücks- und<br />
Verwaltungsgesellschaft mbH<br />
Bad Homburg<br />
v.d.H.<br />
100,0 € 197.047<br />
Frankfurt am Main 100,0 100,0 € -153<br />
Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 46<br />
Berlim 100,0 € 1.736<br />
BRE Bank SA Varsóvia 50,0 Zl 2.501.255<br />
BRE Leasing Sp. z o.o. Varsóvia 74,4 74,4 Zl 26.165<br />
Caisse Centrale de Réescompte, S.A. Paris 92,1 € 172.335<br />
CCR Gestion Paris 96,0 96,0 € 13.357<br />
comdirect bank AG (Sub-Group) Quickborn 58,7 € 571.247<br />
comdirect ltd. Londres 100,0 100,0<br />
comdirect S.A. Paris 99,3 99,3<br />
comdirect bank S.p.A. Milão 100,0 100,0<br />
Commerz (East Asia) Ltd. Hong Kong 100,0 € 70.532<br />
Commerz Asset Management (UK) plc Londres 100,0 £ 181.466<br />
Jupiter International Group plc (Sub-Group) Londres 100,0 100,0 £ 232.830<br />
Jupiter Asset Management Ltd. Londres 100,0 100,0<br />
Jupiter Unit Trust Managers Ltd. Londres 100,0 100,0<br />
Capital Development Limited Ilha de Man 51,0 51,0<br />
Tyndall Holdings Limited Londres 100,0 100,0<br />
Jupiter Administration Services Limited Londres 100,0 100,0<br />
Tyndall International Group Limited Bermudas 100,0 100,0<br />
Jupiter Asset Management (Asia) Limited Hong Kong 100,0 100,0<br />
Jupiter Asset Management (Bermuda)<br />
Limited<br />
Bermuda 100,0 100,0<br />
Jupiter Asset Management (Jersey) Limited Jersey 100,0 100,0<br />
IF Limited. Bermuda 75,0 75,0<br />
KL Limited i.L. Bermuda 66,0 66,0<br />
TI Limited i.L. Bermuda 100,0 100,0
Denominação social Sede<br />
- 181 -<br />
participação no<br />
capital<br />
em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Tyndall Investments Limited Londres 100,0 100,0<br />
Tyndall International Holdings Limited Bermuda 100,0 100,0<br />
Tyndall Trust International I.O.M. Limited Ilha de Man 100,0 100,0<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em<br />
milhares<br />
Commerz Asset Management Holding GmbH Frankfurt am Main 100,0 € 339.025<br />
ADIG Allgemeine Deutsche Investment-<br />
Gesellschaft mbH<br />
<strong>Commerzbank</strong> Asset Management<br />
Asia-Pacific Pte. Ltd.<br />
Munique/<br />
Frankfurt am Main<br />
95,8 1,0 € 181.994<br />
Singapura 100,0 100,0 S$ 27.076<br />
<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Asia Ltd. Singapura 100,0 100,0 S$ 4.706<br />
Commerz International Capital Management<br />
(Japan) Ltd.<br />
Tóquio 100,0 100,0 ¥ 1.353.351<br />
CICM Fund Management Limited Dublin 100,0 100,0 € 7.187<br />
Commerz Asset Managers GmbH Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 10.000<br />
<strong>Commerzbank</strong> Investment Management<br />
GmbH<br />
CBG Commerz Beteiligungsgesellschaft<br />
Holding mbH<br />
Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 35.950<br />
Bad Homburg<br />
v.d.H.<br />
100,0 € 6.137<br />
CBG Commerz Beteiligungsgesellschaft mbH Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 4.746<br />
Commerz Equity Investments Ltd. Londres 100,0 £ 50.014<br />
CFM Commerz Finanz Management GmbH Frankfurt am Main 100,0 € 310<br />
Commerz Futures, LLC Wilmington /<br />
Delaware<br />
100,0 1,0 US$ 15.383<br />
Commerz Grundbesitzgesellschaft mbH Wiesbaden 100,0 € 6.102<br />
Commerz Grundbesitz-Investmentgesellschaft<br />
mbH<br />
Wiesbaden 75,0 € 27.508<br />
Commerz NetBusiness AG Frankfurt am Main 100,0 € 40.162<br />
Commerz Securities (Japan) Company Ltd. Hong Kong/<br />
Tóquio<br />
Commerz Service Gesellschaft für<br />
Kundenbetreuung mbH<br />
100,0 ¥ 11.301.817<br />
Essen 100,0 € 26<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Budapest) Rt. Budapeste 100,0 Ft 12.137.987<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Eurasija) SAO Moscovo 100,0 Rbl 235.438<br />
<strong>Commerzbank</strong> (South East Asia) Ltd. Singapura 100,0 S$ 141.605<br />
<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Italia S.p.A. Roma 100,0 € 31.855<br />
<strong>Commerzbank</strong> Società di Gestione del<br />
Risparmio S.p.A.<br />
Roma 100,0 100,0 € 2.757<br />
<strong>Commerzbank</strong> Belgium S.A. N.V. Bruxelas 100,0 € 111.927<br />
<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets (Eastern<br />
Europe) a.s.<br />
Praga 100,0 Kč 404.553
Denominação social Sede<br />
- 182 -<br />
participação no<br />
capital<br />
em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em<br />
milhares<br />
<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets Corporation Nova Iorque 100,0 US$ 173.863<br />
<strong>Commerzbank</strong> Europe (Ireland) Unlimited Dublin 40,0 € 529.032<br />
<strong>Commerzbank</strong> Europe (Ireland), Inc. Wilmington /<br />
Delaware<br />
100,0 100,0 US$ 19<br />
<strong>Commerzbank</strong> Europe Finance (Ireland) plc Dublin 100,0 100,0 € 44<br />
<strong>Commerzbank</strong> Overseas Finance N.V. Dublin 100,0 € 3.485<br />
<strong>Commerzbank</strong> U.S. Finance, Inc. Wilmington/Delaw<br />
are<br />
Commerz Leasing und<br />
Immobilien AG (Sub-Group)<br />
ALTINUM Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co.<br />
Objekt Sonninhof KG<br />
ASTRIFA Mobilien-Vermietungsgesellschaft<br />
mbH<br />
CFB Commerz Fonds<br />
Beteiligungsgesellschaft mbH<br />
100,0 US$ 10<br />
Düsseldorf 100,0 € 74.441<br />
Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Düsseldorf 100,0 100,0<br />
CFB Verwaltung und Treuhand GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
COBA Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />
mbH<br />
COBRA Projekt- und Objektmanagement<br />
GmbH<br />
Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Frankfurt am Main 100,0 100,0<br />
Commerz Immobilien GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
CommerzBaucontract GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
CommerzBaumanagement GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Commerz Leasing Mobilien GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Commerz Leasing Auto GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Commerz Leasing Mietkauf GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
FABA Vermietungsgesellschaft mbH Düsseldorf 95,0 95,0<br />
NESTOR GVG mbH & Co. Objekt ITTAE<br />
Frankfurt KG<br />
Düsseldorf 100,0 95,0<br />
NOVELLA GVG mbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
SECUNDO GVG mbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Erste Europäische Pfandbrief- und Kommunal-<br />
Kreditbank <strong>Aktiengesellschaft</strong> in Luxemburg<br />
S.A.<br />
Luxemburgo 75,0 € 48.764<br />
Gracechurch TL Ltd. Londres 100,0 £ 19.786<br />
Hypothekenbank in Essen AG Essen 51,0 € 626.141<br />
Montgomery Asset Management, LLC São Francisco/<br />
Wilmington<br />
98,7 US$ 118.124<br />
NIV Vermögensverwaltungsgesellschaft Frankfurt am Main 100,0 € 30
Denominação social Sede<br />
OLEANDRA Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />
Jupiter KG<br />
OLEANDRA Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />
Luna KG<br />
OLEANDRA Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />
Neptun KG<br />
OLEANDRA Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />
Pluto KG<br />
OLEANDRA Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />
Uranus KG<br />
OLEANDRA Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />
Venus KG<br />
- 183 -<br />
participação no<br />
capital<br />
em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em<br />
milhares<br />
Düsseldorf 100,0 € 9.893<br />
Düsseldorf 100,0 € 2.020<br />
Düsseldorf 100,0 € 4.350<br />
Düsseldorf 100,0 € 16.020<br />
Düsseldorf 100,0 € 17.483<br />
Düsseldorf 100,0 € 7.351<br />
P.T. Bank Finconesia Jakarta 51,0 Rp. 83.679<br />
RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank<br />
<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
Frankfurt am Main 98,6 € 1.319.778<br />
RHEINHYP BANK Europe plc Dublin 100,0 100,0 € 107.846<br />
RHEINHYP Finance, N.V. Amesterdão 100,0 100,0 € 659<br />
Rheinhyp-BRE Bank Hipoteczny S.A. Varsóvia 74,3 74,3 € 38.091<br />
Siebte Commercium Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />
mbH<br />
Frankfurt am Main 100,0 € 2.770.025<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Nederland) N.V. Amsterdão 100,0 100,0 € 237.589<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Switzerland) AG Zurique 100,0 100,0 sfr 202.959<br />
<strong>Commerzbank</strong> International S.A. Luxemburgo 100,0 100,0 € 966.856<br />
<strong>Commerzbank</strong> International (Ireland) Dublin 100,0 100,0 € 158.832<br />
von der Heydt-Kersten & Söhne Wuppertal-<br />
Elberfeld<br />
100,0 € 5.113
Empresas associadas incluídas na consolidação pelo método de equivalência<br />
patrimonial<br />
Denominação social Sede<br />
- 184 -<br />
participação<br />
no capital<br />
em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em milhares<br />
Capital Investment Trust Corporation Taipei / Taiwan 24,0 4,8 TWD 1.281.747<br />
Clearing Bank Hannover<br />
<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
<strong>Commerzbank</strong> Unternehmensbeteiligungs-<br />
<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
Hanover 20,0 € 5.118<br />
Frankfurt am Main 40,0 € 122.738<br />
COMUNITHY Immobilien AG Düsseldorf 49,9 49,9 € 43.921<br />
Deutsche Schiffsbank <strong>Aktiengesellschaft</strong> Bremen /<br />
Hamburgo<br />
40,0 € 330.479<br />
Hispano <strong>Commerzbank</strong> (Gibraltar) Ltd. Gibraltar 50,0 £ 8.768<br />
IMMOPOL GmbH & Co. KG Munique 40,0 40,0 € 0<br />
Korea Exchange Bank Seoul 32,6 W 1.337.021.000<br />
Pioneer Poland U.K.L.P. Jersey 38,7 0,8 US$ 14.963<br />
Second Interoceanic GmbH Hamburgo 24,8 24,8 € 101.987<br />
The New Asian Land Fund Limited Bermudas 46,8 46,8 £ 480.593<br />
The New Asian Property Fund Limited Bermudas 35,9 35,9 £ 88.578<br />
Outras empresas importantes não incluídas na consolidação<br />
Denominação social Sede<br />
Almüco<br />
Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH<br />
participação<br />
no capital<br />
em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em milhares<br />
Munique 25,0 € 74.920<br />
ALNO <strong>Aktiengesellschaft</strong> Pfullendorf 29,4 € 39.736<br />
PAN- Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />
mbH<br />
Munique 25,0 € 83.886<br />
PIVO Beteiligungsgesellschaft mbH Hamburgo 52,0 52,0 € 17.942<br />
Regina Verwaltungsgesellschaft Munique 25,0 € 451.595<br />
Frankfurt am Main, 12 de Março de 2002<br />
O Conselho de Administração<br />
(assinaturas ilegíveis)
Certificado dos Auditores<br />
Para os devidos efeitos, junta-se a versão portuguesa do relatório de auditoria,<br />
informando que só a versão em língua alemã é vinculativa.<br />
«Auditámos as demonstrações financeiras consolidadas conforme preparadas pelo<br />
<strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong>, Frankfurt am Main, que consistem no balanço, na<br />
demonstração dos resultados, no Mapa de alterações nos capitais e cash flows, assim<br />
como as Notas às demonstrações financeiras para o exercício de 1 de Janeiro de 2001 a<br />
31 de Dezembro de 2001. A elaboração e o conteúdo destas demonstrações financeiras<br />
consolidadas são da responsabilidade do Conselho de Administração. A nossa<br />
responsabilidade é a de expressarmos uma opinião, baseada na nossa auditoria, sobre se<br />
- 185 -
essas demonstrações financeiras consolidadas estão em conformidade com as Normas<br />
Internacionais de Contabilidade (IAS).<br />
Conduzimos a nossa auditoria às demonstrações financeiras consolidadas de acordo<br />
com as regras de auditoria alemãs e os princípios geralmente aceites para a auditoria a<br />
demonstrações financeiras promulgadas pelo Institut der Wirtschaftsprüfer (IDW),<br />
assim como tendo em consideração, adicionalmente, as Normas Internacionais de<br />
Auditoria. Essas normas requerem que a auditoria seja planeada e executada de forma a<br />
obtermos razoável segurança sobre se as demonstrações financeiras consolidadas<br />
contêm ou não distorções materialmente relevantes. O conhecimento das actividades<br />
comerciais e do enquadramento económico e legal da empresa e avaliações sobre<br />
possíveis distorções são tidos em consideração na determinação dos procedimentos de<br />
auditoria. Os comprovativos de suporte dos valores e informações constantes das<br />
demonstrações financeiras consolidadas são verificados, por amostragem. A auditoria<br />
inclui a avaliação das demonstrações financeiras das sociedades incluídas nas<br />
demonstrações financeiras consolidadas, o âmbito da consolidação, os princípios e<br />
métodos contabilísticos adoptados e a avaliação das estimativas utilizadas pelo<br />
Conselho de Administração na preparação das demonstrações financeiras, assim como<br />
avaliar a apresentação das mesmas. Entendemos que o exame efectuado proporciona<br />
uma base razoável para a emissão da nossa opinião.<br />
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas fornecem uma visão<br />
verdadeira e justa dos activos líquidos, da situação financeira e dos resultados das<br />
operações e do cash flow referentes ao exercício de acordo com as IAS.<br />
A nossa auditoria, que se estende igualmente ao relatório de gestão do Grupo preparado<br />
pelo Conselho de Administração para o exercício de 1 de Janeiro de 2001 a 31 de<br />
Dezembro de 2001, não mereceu quaisquer reservas. Na nossa opinião, no seu conjunto,<br />
o relatório de gestão do Grupo oferece uma explicação adequada da posição do Grupo e<br />
apresenta adequadamente os riscos do desenvolvimento futuro. Adicionalmente,<br />
confirmamos que as demonstrações financeiras consolidadas e o relatório de gestão do<br />
Grupo para o exercício de 1 de Janeiro de 2001 a 31 de Dezembro de 2001 satisfaz as<br />
condições requeridas para a isenção do dever da Sociedade de preparar demonstrações<br />
financeiras consolidadas e o relatório de gestão do Grupo de acordo com a lei<br />
contabilística alemã. Conduzimos a nossa auditoria sobre a consistência contabilística<br />
do Grupo com a 7ª directiva europeia requerida para a isenção do dever de<br />
contabilização consolidada de acordo com a lei comercial alemã com base na<br />
interpretação da directiva pelo Comité de Normas Contabilísticas alemão (DRS 1).<br />
Frankfurt am Main, 13 de Março de 2002<br />
PwC Deutsche Revision<br />
<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
Wirtschaftsprüfungsgesellschaft<br />
- 186 -
Wagener<br />
Wirtschaftsprüfer<br />
(ROC alemão)<br />
Friedhofen<br />
Wirtschaftsprüfer<br />
(ROC alemão)»<br />
- 187 -
5.2. Cotações<br />
A seguinte tabela mostra a evolução do cotção de fecho da acção do<br />
<strong>Commerzbank</strong> na Bolsa de Frankfurt no periodo indicado:<br />
Preço em €<br />
Fonte: Reuters<br />
35<br />
30<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
Jan 01<br />
Fev 01<br />
Mar 01<br />
Acção do <strong>Commerzbank</strong> AG<br />
Abr 01<br />
5.3. Demonstração de fluxos de caixa<br />
Maio 01<br />
(Extracto do Relatório e Contas consolidado (31 de Dezembro de 2001) do Banco)<br />
Jun 01<br />
Jul 01<br />
2001 2000<br />
Milhões de Euros Milhões de Euros<br />
Lucro líquido 102 1.342<br />
Posições não líquidas do lucro líquido e ajustamentos para reconciliar o lucro<br />
líquido com os fluxos de caixa de actividades operacionais:<br />
Amortizações parciais, depreciação, ajustamentos, actualizações de<br />
imobilizações corpóreas e outros activos, alterações de provisões e alterações<br />
líquidas devidas à contabilização da cobertura de risco 1.573 2.480<br />
Alterações de posições não líquidas:<br />
Valores justos positivos e negativos de instrumentos financeiros derivados<br />
(produtos derivados para cobertura de risco e negociação) 985 5.774<br />
Afectações líquidas a impostos diferidos -499 235<br />
Lucro da venda de activos -219 -231<br />
Lucro da venda de imobilizações corpóreas -1 17<br />
Outros ajustamentos (líquido) -3.581 -3.516<br />
Subtotal -1.640 6.101<br />
Alterações no activo e no passivo de actividades operacionais após correcção<br />
para os componentes não líquidos:<br />
Créditos sobre bancos 11.262 -24.614<br />
Créditos sobre clientes 4.522 -21.306<br />
Títulos detidos para negociação -12.815 -19.804<br />
Outros activos de actividades operacionais 1.165 -2.438<br />
Débitos para com bancos 5.550 30.875<br />
Débitos para com clientes 8.744 16.612<br />
Passivo titularizado 10.719 22.984<br />
Outros passivos de actividades operacionais -2.567 1.726<br />
Juros e dividendos recebidos 22.571 18.811<br />
Juros pagos -18.990 -15.295<br />
Pagamento de impostos -48 -474<br />
Fluxos de caixa de actividades operacionais 28.473 13.178<br />
Receitas da venda de:<br />
Carteira de investimentos e títulos 14.798 49.678<br />
Imobilizações corpóreas 822 576<br />
- 188 -<br />
Ago 01<br />
Set 01<br />
Out 01<br />
Nov 01<br />
Dez 01<br />
Jan 02<br />
Fev 02<br />
Mar 02<br />
Abr 02<br />
Maio 02<br />
Jun 02
Pagamentos pela aquisição de:<br />
Carteira de investimentos e títulos -43.049 -63.546<br />
Imobilizações corpóreas -1.556 -2.654<br />
Efeitos das alterações no grupo de empresas incluídas na consolidação<br />
Pagamentos pela aquisição de subsidiárias -11 -225<br />
Fluxos de caixa de actividades de investimento -28.996 -16.171<br />
Receitas de aumentos de capital 153 713<br />
Dividendos pagos -542 -411<br />
Outras actividades de financiamento (líquido) 627 1.620<br />
Fluxos de caixa de actividades de financiamento 238 1.922<br />
Caixa e equivalentes no final do período anterior 7.895 8.952<br />
Fluxos de caixa de actividades operacionais 28.473 13.178<br />
Fluxos de caixa utilizados pela actividades de investimento -28.996 -16.171<br />
Fluxos de caixa de actividades de financiamento 238 1.922<br />
Efeitos de alterações cambiais sobre a caixa e equivalentes 22 14<br />
Caixa e equivalentes no final do período 7.632 7.895<br />
5.4. Informações sobre as sociedades participadas<br />
(Extracto do Relatório e Contas consolidado (31 de Dezembro de 2001) do Banco)<br />
Empresas afiliadas incluídas na consolidação<br />
Denominação social Sede<br />
- 189 -<br />
participação no<br />
capital em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em<br />
milhares<br />
ADIG-Investment Luxemburg S.A. Luxemburgo 99,0 24,4 € 85.577<br />
Atlas-Vermögensverwaltungs-Gesellschaft<br />
mbH<br />
TOMO Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />
mbH<br />
Zweite Umbra Vermögensverealtungsgesellschaft<br />
Berliner Commerz Grundstücks- und<br />
Verwaltungsgesellschaft mbH<br />
Bad Homburg<br />
v.d.H.<br />
100,0 € 197.047<br />
Frankfurt am Main 100,0 100,0 € -153<br />
Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 46<br />
Berlim 100,0 € 1.736<br />
BRE Bank SA Varsóvia 50,0 Zl 2.501.255<br />
BRE Leasing Sp. z o.o. Varsóvia 74,4 74,4 Zl 26.165<br />
Caisse Centrale de Réescompte, S.A. Paris 92,1 € 172.335<br />
CCR Gestion Paris 96,0 96,0 € 13.357<br />
comdirect bank AG (Sub-Group) Quickborn 58,7 € 571.247<br />
comdirect ltd. Londres 100,0 100,0<br />
comdirect S.A. Paris 99,3 99,3<br />
comdirect bank S.p.A. Milão 100,0 100,0<br />
Commerz (East Asia) Ltd. Hong Kong 100,0 € 70.532<br />
Commerz Asset Management (UK) plc Londres 100,0 £ 181.466<br />
Jupiter International Group plc (Sub-Group) Londres 100,0 100,0 £ 232.830<br />
Jupiter Asset Management Ltd. Londres 100,0 100,0
Denominação social Sede<br />
- 190 -<br />
participação no<br />
capital em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Jupiter Unit Trust Managers Ltd. Londres 100,0 100,0<br />
Capital Development Limited Ilha de Man 51,0 51,0<br />
Tyndall Holdings Limited Londres 100,0 100,0<br />
Jupiter Administration Services Limited Londres 100,0 100,0<br />
Tyndall International Group Limited Bermudas 100,0 100,0<br />
Jupiter Asset Management (Asia) Limited Hong Kong 100,0 100,0<br />
Jupiter Asset Management (Bermuda)<br />
Limited<br />
Bermuda 100,0 100,0<br />
Jupiter Asset Management (Jersey) Limited Jersey 100,0 100,0<br />
IF Limited. Bermuda 75,0 75,0<br />
KL Limited i.L. Bermuda 66,0 66,0<br />
TI Limited i.L. Bermuda 100,0 100,0<br />
Tyndall Investments Limited Londres 100,0 100,0<br />
Tyndall International Holdings Limited Bermuda 100,0 100,0<br />
Tyndall Trust International I.O.M. Limited Ilha de Man 100,0 100,0<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em<br />
milhares<br />
Commerz Asset Management Holding GmbH Frankfurt am Main 100,0 € 339.025<br />
ADIG Allgemeine Deutsche Investment-<br />
Gesellschaft mbH<br />
<strong>Commerzbank</strong> Asset Management<br />
Asia-Pacific Pte. Ltd.<br />
Munique/<br />
Frankfurt am Main<br />
95,8 1,0 € 181.994<br />
Singapura 100,0 100,0 S$ 27.076<br />
<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Asia Ltd. Singapura 100,0 100,0 S$ 4.706<br />
Commerz International Capital Management<br />
(Japan) Ltd.<br />
Tóquio 100,0 100,0 ¥ 1.353.351<br />
CICM Fund Management Limited Dublin 100,0 100,0 € 7.187<br />
Commerz Asset Managers GmbH Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 10.000<br />
<strong>Commerzbank</strong> Investment Management<br />
GmbH<br />
CBG Commerz Beteiligungsgesellschaft<br />
Holding mbH<br />
Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 35.950<br />
Bad Homburg<br />
v.d.H.<br />
100,0 € 6.137<br />
CBG Commerz Beteiligungsgesellschaft mbH Frankfurt am Main 100,0 100,0 € 4.746<br />
Commerz Equity Investments Ltd. Londres 100,0 £ 50.014<br />
CFM Commerz Finanz Management GmbH Frankfurt am Main 100,0 € 310<br />
Commerz Futures, LLC Wilmington /<br />
Delaware<br />
100,0 1,0 US$ 15.383<br />
Commerz Grundbesitzgesellschaft mbH Wiesbaden 100,0 € 6.102<br />
Commerz Grundbesitz-Investmentgesellschaft<br />
mbH<br />
Wiesbaden 75,0 € 27.508<br />
Commerz NetBusiness AG Frankfurt am Main 100,0 € 40.162
Denominação social Sede<br />
Commerz Securities (Japan) Company Ltd. Hong Kong/<br />
Tóquio<br />
Commerz Service Gesellschaft für<br />
Kundenbetreuung mbH<br />
- 191 -<br />
participação no<br />
capital em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em<br />
milhares<br />
100,0 ¥ 11.301.817<br />
Essen 100,0 € 26<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Budapest) Rt. Budapeste 100,0 Ft 12.137.987<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Eurasija) SAO Moscovo 100,0 Rbl 235.438<br />
<strong>Commerzbank</strong> (South East Asia) Ltd. Singapura 100,0 S$ 141.605<br />
<strong>Commerzbank</strong> Asset Management Italia S.p.A. Roma 100,0 € 31.855<br />
<strong>Commerzbank</strong> Società di Gestione del<br />
Risparmio S.p.A.<br />
Roma 100,0 100,0 € 2.757<br />
<strong>Commerzbank</strong> Belgium S.A. N.V. Bruxelas 100,0 € 111.927<br />
<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets (Eastern<br />
Europe) a.s.<br />
Praga 100,0 Kč 404.553<br />
<strong>Commerzbank</strong> Capital Markets Corporation Nova Iorque 100,0 US$ 173.863<br />
<strong>Commerzbank</strong> Europe (Ireland) Unlimited Dublin 40,0 € 529.032<br />
<strong>Commerzbank</strong> Europe (Ireland), Inc. Wilmington /<br />
Delaware<br />
100,0 100,0 US$ 19<br />
<strong>Commerzbank</strong> Europe Finance (Ireland) plc Dublin 100,0 100,0 € 44<br />
<strong>Commerzbank</strong> Overseas Finance N.V. Dublin 100,0 € 3.485<br />
<strong>Commerzbank</strong> U.S. Finance, Inc. Wilmington/Delaw<br />
are<br />
Commerz Leasing und<br />
Immobilien AG (Sub-Group)<br />
ALTINUM Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co.<br />
Objekt Sonninhof KG<br />
ASTRIFA Mobilien-Vermietungsgesellschaft<br />
mbH<br />
CFB Commerz Fonds<br />
Beteiligungsgesellschaft mbH<br />
100,0 US$ 10<br />
Düsseldorf 100,0 € 74.441<br />
Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Düsseldorf 100,0 100,0<br />
CFB Verwaltung und Treuhand GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
COBA Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />
mbH<br />
COBRA Projekt- und Objektmanagement<br />
GmbH<br />
Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Frankfurt am Main 100,0 100,0<br />
Commerz Immobilien GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
CommerzBaucontract GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
CommerzBaumanagement GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Commerz Leasing Mobilien GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Commerz Leasing Auto GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Commerz Leasing Mietkauf GmbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
FABA Vermietungsgesellschaft mbH Düsseldorf 95,0 95,0
Denominação social Sede<br />
NESTOR GVG mbH & Co. Objekt ITTAE<br />
Frankfurt KG<br />
- 192 -<br />
participação no<br />
capital em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Düsseldorf 100,0 95,0<br />
NOVELLA GVG mbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
SECUNDO GVG mbH Düsseldorf 100,0 100,0<br />
Erste Europäische Pfandbrief- und Kommunal-<br />
Kreditbank <strong>Aktiengesellschaft</strong> in Luxemburg<br />
S.A.<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em<br />
milhares<br />
Luxemburgo 75,0 € 48.764<br />
Gracechurch TL Ltd. Londres 100,0 £ 19.786<br />
Hypothekenbank in Essen AG Essen 51,0 € 626.141<br />
Montgomery Asset Management, LLC São Francisco/<br />
Wilmington<br />
98,7 US$ 118.124<br />
NIV Vermögensverwaltungsgesellschaft Frankfurt am Main 100,0 € 30<br />
OLEANDRA Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />
Jupiter KG<br />
OLEANDRA Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />
Luna KG<br />
OLEANDRA Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />
Neptun KG<br />
OLEANDRA Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />
Pluto KG<br />
OLEANDRA Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />
Uranus KG<br />
OLEANDRA Grundstücks-<br />
Vermietungsgesellschaft mbH & Co., Objekt<br />
Venus KG<br />
Düsseldorf 100,0 € 9.893<br />
Düsseldorf 100,0 € 2.020<br />
Düsseldorf 100,0 € 4.350<br />
Düsseldorf 100,0 € 16.020<br />
Düsseldorf 100,0 € 17.483<br />
Düsseldorf 100,0 € 7.351<br />
P.T. Bank Finconesia Jakarta 51,0 Rp. 83.679<br />
RHEINHYP Rheinische Hypothekenbank<br />
<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
Frankfurt am Main 98,6 € 1.319.778<br />
RHEINHYP BANK Europe plc Dublin 100,0 100,0 € 107.846<br />
RHEINHYP Finance, N.V. Amesterdão 100,0 100,0 € 659<br />
Rheinhyp-BRE Bank Hipoteczny S.A. Varsóvia 74,3 74,3 € 38.091<br />
Siebte Commercium Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />
mbH<br />
Frankfurt am Main 100,0 € 2.770.025<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Nederland) N.V. Amsterdão 100,0 100,0 € 237.589<br />
<strong>Commerzbank</strong> (Switzerland) AG Zurique 100,0 100,0 sfr 202.959<br />
<strong>Commerzbank</strong> International S.A. Luxemburgo 100,0 100,0 € 966.856<br />
<strong>Commerzbank</strong> International (Ireland) Dublin 100,0 100,0 € 158.832
Denominação social Sede<br />
Von der Heydt-Kersten & Söhne Wuppertal-<br />
Elberfeld<br />
- 193 -<br />
participação no<br />
capital em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em<br />
milhares<br />
100,0 € 5.113
Empresas associadas incluídas na consolidação pelo método de equivalência<br />
patrimonial<br />
Denominação social Sede<br />
- 194 -<br />
participação<br />
no capital<br />
em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em milhares<br />
Capital Investment Trust Corporation Taipei / Taiwan 24,0 4,8 TWD 1.281.747<br />
Clearing Bank Hannover<br />
<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
<strong>Commerzbank</strong> Unternehmensbeteiligungs-<br />
<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
Hanover 20,0 € 5.118<br />
Frankfurt am Main 40,0 € 122.738<br />
COMUNITHY Immobilien AG Düsseldorf 49,9 49,9 € 43.921<br />
Deutsche Schiffsbank <strong>Aktiengesellschaft</strong> Bremen /<br />
Hamburgo<br />
40,0 € 330.479<br />
Hispano <strong>Commerzbank</strong> (Gibraltar) Ltd. Gibraltar 50,0 £ 8.768<br />
IMMOPOL GmbH & Co. KG Munique 40,0 40,0 € 0<br />
Korea Exchange Bank Seoul 32,6 W 1.337.021.000<br />
Pioneer Poland U.K.L.P. Jersey 38,7 0,8 US$ 14.963<br />
Second Interoceanic GmbH Hamburgo 24,8 24,8 € 101.987<br />
The New Asian Land Fund Limited Bermudas 46,8 46,8 £ 480.593<br />
The New Asian Property Fund Limited Bermudas 35,9 35,9 £ 88.578<br />
Outras empresas importantes não incluídas na consolidação<br />
Denominação social Sede<br />
Almüco<br />
Vermögensverwaltungsgesellschaft mbH<br />
participação<br />
no capital<br />
em %<br />
do qual:<br />
indirectamente<br />
em %<br />
Capitais<br />
próprios<br />
em milhares<br />
Munique 25,0 € 74.920<br />
ALNO <strong>Aktiengesellschaft</strong> Pfullendorf 29,4 € 39.736<br />
PAN- Vermögensverwaltungsgesellschaft<br />
mbH<br />
Munique 25,0 € 83.886<br />
PIVO Beteiligungsgesellschaft mbH Hamburgo 52,0 52,0 € 17.942<br />
Regina Verwaltungsgesellschaft Munique 25,0 € 451.595<br />
5.5. Informações sobre as sociedades com participações qualificadas no Emitente<br />
Não existem sociedades com participações qualificadas no Emitente.<br />
5.6. Diagrama de relações de participação<br />
A informação relativa à designação social e percentagem de participação do<br />
<strong>Commerzbank</strong> nas sociedades participadas consta do ponto 5.4. e das páginas 180<br />
a 184.
5.7. Responsabilidades<br />
Informação constante das páginas 154, 157 a 159, 170 e 172.<br />
- 195 -
6.1. Desenvolvimentos recentes<br />
CAPÍTULO 6<br />
PERSPECTIVAS FUTURAS<br />
-Extracto do relatório trimestral publicado a 31 de Março de 2002 (não auditado)-<br />
Com € 502.2bn, o balanço total do Grupo <strong>Commerzbank</strong> aumentou somente 0.2%<br />
relativamente ao ano passado. Se por um lado os créditos sobre bancos e clientes<br />
aumentaram moderadamente para € 2.8bn e € 3.5bn, respectivamente, os activos<br />
disponíveis para fins transaccionais caíram para € 6.4bn. O Grupo <strong>Commerzbank</strong><br />
reduziu em € 5.3bn o capital de risco ponderado relativamente a 31 de Marco, 2001.<br />
Em termos da procura de crédito, as obrigações financeiras para com os bancos<br />
aumentaram € 13.5bn; contrastando com depósitos e obrigações financeiras de risco que<br />
baixaram respectivamente € 4.1bn e € 6. 1bn mais baixas.<br />
As mudanças no capital próprio devem-se quase na totalidade há volatilidade de<br />
assuntos segundo o IAS 39. As reservas de reavaliação, por exemplo, aumentaram de €<br />
118m para € 307m devido a uma conjuntura da bolsa de valores mais positiva; a<br />
mensuração de coberturas nos fluxos de caixa aumentaram € 348m, sendo agora<br />
somente de – € 49m. Com os proveitos do primeiro trimestre deste ano incluídos, o<br />
capital próprio é 4.4% mais elevado do que no passado ano, atingindo € 12.3bn.<br />
Com € 873m, os proveitos líquidos do <strong>Commerzbank</strong> Grupo caíram 3.5% relativamente<br />
ao primeiro trimestre do passado ano. Espera-se, no entanto, com o decorrer do ano, um<br />
aumento de proveitos, e acima de tudo uma tendência para margens mais lucrativas no<br />
sector empresarial.<br />
No primeiro trimestre de 2001, as provisões para perdas com empréstimos foi de €<br />
152m, aumentando de forma constante para € 356m no ultimo trimestre. Nos primeiros<br />
três meses deste ano, estabelecemos estimativas de perdas no valor de € 254m. O<br />
<strong>Commerzbank</strong> espera que as necessidades de provisioamento ultrapassem ligeiramente<br />
os mil milhões de euros em 2002. Ainda que se verifique uma recuperação económica<br />
ao longo do ano, o número de falências no mercado principal continuará a aumentar<br />
durante algum tempo.<br />
Enquanto os proveitos líquidos (depois de provisões), baixaram 17.8% relativamente ao<br />
positivo primeiro trimestre do ano passado, nos três últimos meses do mesmo registouse<br />
um aumento de 16.4%.<br />
Porque os investidores continuam apreensivos em entrar no mercado de transacções de<br />
títulos, o Banco não está satisfeito com o resultado liquido de comissões. Houve uma<br />
quebra de 6.2% relativamente ao primeiro trimestre de 2001. Em pagamentos, e também<br />
na gestão de activos, o Grupo alcançou aumentos moderados, visto que se registou uma<br />
- 196 -
quebra noutros tipos de comissões. Globalmente, o resultado de € 575m posiciona-se €<br />
93m acima do resultado do trimestre anterior.<br />
O resultado liquido da contabilidade de cobertura de risco reflecte ganhos e perdas<br />
atribuídas a coberturas de risco reais. A partir de 31 de Março, de 2002 o Grupo obteve<br />
um saldo negativo de € 32m.<br />
Nas transações em taxas de juro de risco, o Grupo atingiu um resultado € 28m mais<br />
elevado, no entanto, tanto no capital próprio como no mercado cambial não foi possível<br />
repetir os valores do ano passado. Na globalidade, os proveitos operacionais,<br />
aumentaram para € 313m, sendo 0.3% acima do primeiro trimestre de 2001. Este valor<br />
inclui o resultado liquido de € 38m baseado em instrumentos financeiros derivativos<br />
excluídos da contabilidade de cobertura de risco.<br />
O resultado liquido dos investimentos e da carteira de títulos caiu praticamente 29%<br />
para € 92m. Até ao momento, este ano, o Grupo ainda não se descartou de significativos<br />
blocos de acções ou capital de investimento; os lucros derivam da gestão da nossa<br />
carteira de títulos de rendimento fixos.<br />
Os primeiros meses do ano confirmaram que as medidas de redução de custos adoptadas<br />
no passado Verão estão a ter impacto. Tanto o pessoal como as outras despesas<br />
operacionais estão abaixo dos valores do ano transacto. As despesas de pessoal<br />
decresceram 1.3%, para € 766m; a 31 de Marco, de 2002 o Grupo <strong>Commerzbank</strong> tinha<br />
uma força laboral de 38,665, sendo menor em 816 face ao final de 2001. Foi possível<br />
reduzir outros custos operacionais em 7.6%, no valor de € 39m, para € 473m. Só se<br />
verificaram aumentos no abate dos activos imobilizados; aumentando 21% para €<br />
159m. Na globalidade, os custos operacionais decresceram 2.2% para sensivelmente €<br />
1.4bn.<br />
O balanço de outras rubricas de proveitos e custos melhorou € 40m para (negativo) - €<br />
16m. Ao contrário do ano anterior, não se verificaram nem se antecipam significativos<br />
custos não-recorrentes. Outros custos incluem amortizações regulares e goodwill de €<br />
28m.<br />
As contas de proveitos e custos apresentam um resultado antes dos impostos de € 153m.<br />
derivado exclusivamente dos resultados operacionais na Alemanha e no estrangeiro.<br />
Depois de impostos, num escalão de 34% - os lucros e perdas atribuídas a interesses<br />
minoritários decresceu, manteve-se um resultado líquido de € 72m, comparado com €<br />
176m no primeiro trimestre de 2001. O retorno por acção continua € 0.13 comparado<br />
com € 0.33 no ano anterior.<br />
Os relatórios do segmento para o primeiro trimestre de 2002 revelam uma imagem<br />
distorcida. Uma vez mais, os maiores lucros– € 129m – foram assegurados pelos<br />
clientes empresariais e instituições do segmento, que engloba Banca Empresarial<br />
(Corporate Banking), Instituições Financeiras, Imobiliária e Departamentos<br />
Empresarias de Multinacionais.<br />
No entanto, devido a altos valores de capital próprio indisponível, o seu retorno limitouse<br />
a valores de dois algarismos. Os bancos de credito hipotecário, também foram bem<br />
- 197 -
sucedidos, contribuindo com € 81m para os proveitos. Tesouraria e mercados cambiais<br />
alcançaram proveitos de € 48m. Depois de um fraco 2001, a banca de retalho saiu<br />
negativa com proveitos de € 11m. Na gestão de activos, registou-se um resultado<br />
negativo de € 38m, que se reflecte, numa relação custo/receita, no rácio de 137.8%. O<br />
resultado foi também negativo no segmento de títulos € 18m, acima de tudo devido a<br />
uma redução de € 79m nos proveitos operacionais. Finalmente, o resultado traduz-se<br />
num retorno de capital próprio de 2.5% e um rácio de custo/receita de 77.5% para o<br />
<strong>Commerzbank</strong> Group.<br />
6.2. Perspectivas<br />
O desenvolvimento dos resultados no presente ano dependerá em grande medida da<br />
evolução económica e do mercado de valores. O Emitente assume que os cortes nas<br />
taxas de juros do Banco Central Europeu e a redução de ano para ano do preço do crude<br />
irá melhorar a moral das empresas e dos consumidores. Os últimos dados dos EUA<br />
também são positivos e demonstram que a recessão foi ultrapassada no final de 2001.<br />
Digamos que os resultados brutos subirão marginalmente este ano. Como a subsidiária<br />
Rheinhyp, banco de crédito hipotecário, deverá ser retirada da lista das empresas<br />
consolidadas em 2002, um ligeiro crescimento nos resultados líquidos do Grupo<br />
comparado com 2001, será um excelente resultado. Estas variações positivas dever-seão<br />
ao aumento da margem média das taxas de juro. É pouco provável que o nível das<br />
provisões diminua, a menos que o mercado-alvo do Emitente, as PME alemãs,<br />
recuperem rapidamente.<br />
Os resultados líquidos obtidos nas comissões deverão ser consideravelmente superiores<br />
aos de 2001, mas o factor decisivo será a rapidez da recuperação da confiança dos<br />
consumidores nos mercados de valores. No entanto, a estratégia do Emitente visa obter<br />
efeitos positivos do projecto CB 21 e da ofensiva de preços. As despesas operacionais<br />
deverão manter-se nos € 5.5bn, o que parece viável dada a sistemática implementação<br />
de medidas de corte de custos pelo Emitente.<br />
O resultado antes de impostos, previsto de entre € 700m e € 800m, foi calculado<br />
conservadoramente, não considerando qualquer rendimento de eventuais alienações.<br />
Adicionalmente, a remoção da Rheinhyp da lista das empresas consolidadas deverá<br />
originar um ganho isento de impostos na ordem dos nove dígitos.<br />
Não há dúvida que haverá recuperação dos ganhos durante este ano. No entanto, este<br />
fenómeno será apenas mais um passo do <strong>Commerzbank</strong> na recuperação integral da<br />
capacidade de gerir a sua rentabilidade.<br />
- 198 -
CAPÍTULO 7<br />
Relatório de auditoria<br />
(i) Relatório de auditoria do exercício de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2001<br />
Certificado dos Auditores<br />
- 199 -
Para os devidos efeitos, junta-se a versão portuguesa do relatório de auditoria,<br />
informando que só a versão em língua alemã é vinculativa.<br />
«Auditámos as demonstrações financeiras consolidadas conforme preparadas pelo<br />
<strong>Commerzbank</strong> <strong>Aktiengesellschaft</strong>, Frankfurt am Main, que consistem no balanço, na<br />
demonstração dos resultados, no Mapa de alterações nos capitais e cash flows, assim<br />
como as Notas às demonstrações financeiras para o exercício de 1 de Janeiro de 2001 a<br />
31 de Dezembro de 2001. A elaboração e o conteúdo destas demonstrações financeiras<br />
consolidadas são da responsabilidade do Conselho de Administração. A nossa<br />
responsabilidade é a de expressarmos uma opinião, baseada na nossa auditoria, sobre se<br />
essas demonstrações financeiras consolidadas estão em conformidade com as Normas<br />
Internacionais de Contabilidade (IAS).<br />
Conduzimos a nossa auditoria às demonstrações financeiras consolidadas de acordo<br />
com as regras de auditoria alemãs e os princípios geralmente aceites para a auditoria a<br />
demonstrações financeiras promulgadas pelo Institut der Wirtschaftsprüfer (IDW),<br />
assim como tendo em consideração, adicionalmente, as Normas Internacionais de<br />
Auditoria. Essas normas requerem que a auditoria seja planeada e executada de forma a<br />
obtermos razoável segurança sobre se as demonstrações financeiras consolidadas<br />
contêm ou não distorções materialmente relevantes. O conhecimento das actividades<br />
comerciais e do enquadramento económico e legal da empresa e avaliações sobre<br />
possíveis distorções são tidos em consideração na determinação dos procedimentos de<br />
auditoria. Os comprovativos de suporte dos valores e informações constantes das<br />
demonstrações financeiras consolidadas são verificados, por amostragem. A auditoria<br />
inclui a avaliação das demonstrações financeiras das sociedades incluídas nas<br />
demonstrações financeiras consolidadas, o âmbito da consolidação, os princípios e<br />
métodos contabilísticos adoptados e a avaliação das estimativas utilizadas pelo<br />
Conselho de Administração na preparação das demonstrações financeiras, assim como<br />
avaliar a apresentação das mesmas. Entendemos que o exame efectuado proporciona<br />
uma base razoável para a emissão da nossa opinião.<br />
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas fornecem uma visão<br />
verdadeira e justa dos activos líquidos, da situação financeira e dos resultados das<br />
operações e do cash flow referentes ao exercício de acordo com as IAS.<br />
A nossa auditoria, que se estende igualmente ao relatório de gestão do Grupo preparado<br />
pelo Conselho de Administração para o exercício de 1 de Janeiro de 2001 a 31 de<br />
Dezembro de 2001, não mereceu quaisquer reservas. Na nossa opinião, no seu conjunto,<br />
o relatório de gestão do Grupo oferece uma explicação adequada da posição do Grupo e<br />
apresenta adequadamente os riscos do desenvolvimento futuro. Adicionalmente,<br />
confirmamos que as demonstrações financeiras consolidadas e o relatório de gestão do<br />
Grupo para o exercício de 1 de Janeiro de 2001 a 31 de Dezembro de 2001 satisfaz as<br />
condições requeridas para a isenção do dever da Sociedade de preparar demonstrações<br />
financeiras consolidadas e o relatório de gestão do Grupo de acordo com a lei<br />
contabilística alemã. Conduzimos a nossa auditoria sobre a consistência contabilística<br />
do Grupo com a 7ª directiva europeia requerida para a isenção do dever de<br />
- 200 -
contabilização consolidada de acordo com a lei comercial alemã com base na<br />
interpretação da directiva pelo Comité de Normas Contabilísticas alemão (DRS 1).<br />
Frankfurt am Main, 13 de Março de 2002<br />
PwC Deutsche Revision<br />
<strong>Aktiengesellschaft</strong><br />
Wirtschaftsprüfungsgesellschaft<br />
Wagener<br />
Wirtschaftsprüfer<br />
(ROC alemão)<br />
Friedhofen<br />
Wirtschaftsprüfer<br />
(ROC alemão)»<br />
- 201 -
9.1. Nota Comparativa<br />
CAPÍTULO 9<br />
OUTRAS INFORMAÇÕES<br />
A presente Nota Comparativa é emitida ao abrigo do artigo 64º do Regulamento<br />
<strong>CMVM</strong> n.º 10/2000, aplicável por força do artigo 13º do Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º<br />
19/99, com a redacção que lhe foi dada pelo Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 29/2000.<br />
9.1.1. Regime Legal<br />
O regime jurídico português dos warrants autónomos encontra-se estabelecido no<br />
Código das Sociedades Comerciais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de<br />
Setembro, no Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99,<br />
de 13 de Novembro, no Decreto – Lei n.º 172/99, de 20 de Maio, no Regulamento<br />
<strong>CMVM</strong> n.º 19/99 com a redacção que lhe foi dada pelos Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º<br />
29/2000 e Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 6/2001, e no Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 10/2000,<br />
com a redacção que lhe foi dada pelos Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º30/2000, Regulamento<br />
<strong>CMVM</strong> 5/2001 e Regulamento 6/2001.<br />
O regime jurídico português dos certificados é o disposto pelo Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º<br />
7/2002, que manda aplicar o regime dos warrants tal como exposto acima, com as<br />
necessárias adaptações.<br />
Na Alemanha, e ao abrigo do parágrafo 793 do Código Civil Alemão, tanto os warrants<br />
como os certificados são títulos de dívida ao portador.<br />
9.1.2. Conceito<br />
Em Portugal, os warrants autónomos são valores negociáveis que incorporam um direito<br />
de, alternativa ou exclusivamente, subscrever, comprar ou vender um activo subjacente<br />
a um preço fixado na deliberação de emissão, ou de exigir a diferença entre o preço do<br />
activo subjacente no momento do exercício e o preço fixado na deliberação, no caso dos<br />
warrants autónomos de compra e o inverso no caso dos warrants autónomos de venda,<br />
durante um período temporal ou em data futura.<br />
Em Portugal, os certificados são valores mobiliários que atribuem ao titular o direito a<br />
receber em dinheiro o valor de determinado activo subjacente nas condições fixadas na<br />
deliberação de emissão.<br />
Na Alemanha, os warrants são títulos negociáveis que conferem ao seu titular o direito<br />
de receber, no momento do seu exercício e como exemplo, um montante em numerário<br />
conforme definido, em pormenor, nos termos e condições dos warrants relevantes. Os<br />
certificados são títulos negociáveis que conferem ao seu titular o direito de receber, na<br />
data de reembolso, sem qualquer outra acção da sua parte, a receber um montante de<br />
- 202 -
eembolso relativo a um determinado activo subjacente tal como definido<br />
detalhadamente nos termos e condições do certificado relevante.<br />
9.1.3. Emissão<br />
A lei prevê a emissão de warrants autónomos nas seguintes condições:<br />
a) Forma de representação<br />
Atento o disposto no artigo 46º do Cód.VM, os warrants autónomos podem ser<br />
escriturais ou titulados:<br />
(i) Sendo escriturais (artigos 61º a 79º do Cód.VM), não têm número de ordem e são<br />
exclusivamente materializados pela sua inscrição em contas abertas em nome dos<br />
respectivos titulares, onde se lançam todas as suas características e se processam o<br />
exercício dos direitos correspondentes.<br />
(ii) Se assumirem a forma titulada (artigo 8º do Decreto-Lei n.º 172/99, de 20 Maio e<br />
artigos 95º a 107º do Cód.VM) os títulos deverão conter obrigatoriamente as<br />
seguintes menções:<br />
• Identificação do activo subjacente;<br />
• Preço de subscrição;<br />
• Preço de exercício;<br />
• Condições temporais de exercício;<br />
• Identificação completa da entidade emitente;<br />
• A indicação do número de warrants autónomos que incorpora cada título;<br />
• Número sequencial do título;<br />
• As assinaturas de quem vincula a entidade emitente, que podem ser feitas de<br />
chancela.<br />
A lei alemã determina que tanto os warrants como os certificados sejam normalmente<br />
representados por um certificado global permanente, depositado numa Instituição de<br />
Compensação. Os titulares dos warrants têm co-propriedade dos direitos no Certificado<br />
Global, transferíveis de acordo com as leis aplicáveis e as regras e regulamentos da<br />
Instituição de Compensação. O Certificado deverá ser devidamente assinado pelos<br />
representantes do emitente e nele deverá constar o código de segurança aplicável. Além<br />
disso, os termos e condições aplicáveis e as condições relevantes aos direitos dos<br />
titulares dos warrants e dos certificados deverão constar de um anexo ao Certificado<br />
Global.<br />
b) Activos subjacentes<br />
- 203 -
De acordo com o disposto no artigo 3º do Decreto-Lei n.º 172/99 de 20 de Maio e no<br />
artigo 2º do Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 19/99, com a redacção que lhe foi dada pelo<br />
Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 29/2000, o legislador limitou o número de activos subjacentes<br />
sobre os quais podem ser emitidos warrants autónomos, tendo permitido, no entanto,<br />
que o Ministro das Finanças, mediante portaria, possa considerar outros activos,<br />
conferindo ao sistema alguma flexibilidade.<br />
Considerando o activo subjacente dos warrants autónomos, estes podem incorporar um<br />
direito:<br />
(i) Sobre valores mobiliários cotados em bolsa;<br />
(ii) Sobre índices formados a partir de valores mobiliários cotados em bolsa;<br />
(iii) Sobre taxas de juro;<br />
(iv) Sobre divisas;<br />
(v) Sobre outros valores que venham a ser definidos pelo Ministro das Finanças,<br />
mediante portaria.<br />
O legislador português previu duas modalidades de warrants autónomos, os societários,<br />
que incorporam um direito de subscrição, de compra ou de venda sobre valores<br />
mobiliários cotados, e os financeiros, que incorporam um direito sobre um determinado<br />
montante, resultante da diferença de preços.<br />
Na Alemanha existem basicamente dois tipos de warrants:<br />
(a) Warrants emitidos como parte de uma obrigação, tendo o titular do warrant o<br />
direito de subscrever novas acções do emitente da obrigação. Esta estrutura é utilizada<br />
para que o emitente da obrigação obtenha capital adicional.<br />
(b) Warrants cujos activos subjacentes são acções, índices, moedas, etc. (Warrants<br />
Autónomos) que conferem ao seu titular o direito de receber um montante em<br />
numerário que será igual à diferença entre um preço de exercício predeterminado e o<br />
preço de mercado do activo subjacente no momento do exercício (a entrega física será<br />
admitida em casos excepcionais).<br />
Os certificados, em principio, podem ser emitidos sobre qualquer activo subjacente, tal<br />
como acções, índices, taxas de câmbio, etc.<br />
De acordo com a legislação Portuguesa, sendo o activo subjacente acções de uma<br />
sociedade cotada, o Emitente deve notificá-la desse facto. Esta exigência não existe na<br />
Alemanha.<br />
c) Entidades emitentes<br />
As entidades com capacidade para a emissão de warrants autónomos sobre valores<br />
mobiliários alheios, atento o disposto no artigo 4º do Decreto-Lei n.º 172/99 de 20 de<br />
Maio, são aquelas que estão sujeitas a controlo prudencial e dêem garantias de poderem<br />
- 204 -
avaliar os riscos associados à sua emissão – bancos, Caixa Económica Montepio Geral,<br />
Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, sociedades de investimento e o Estado.<br />
Já as restantes entidades com capacidade para emitir warrants autónomos, apenas têm<br />
capacidade para o fazer sobre valores mobiliários próprios.<br />
Podemos, ainda, encontrar uma terceira categoria de entidades a quem se reconhece<br />
capacidade para emitir warrants autónomos, desde que autorizadas pelo Banco de<br />
Portugal (7) : outras instituições de crédito e as sociedades financeiras de corretagem.<br />
Na Alemanha as emissões de warrants e certificados não estão sujeitas a tais restrições.<br />
Contudo, no caso da emissão dos warrants e da sua distribuição serem consideradas<br />
uma actividade bancária, será necessária uma autorização específica das autoridades de<br />
supervisão bancária alemãs.<br />
d) Órgão societário competente para autorizar a emissão<br />
A emissão de warrants autónomos pode ser deliberada pelo Conselho de Administração<br />
(artigo 5º do Decreto-Lei n.º 172/99, de 20 Maio), salvo se os estatutos da sociedade (8)<br />
dispuserem de outro modo sobre esta competência.<br />
A deliberação do órgão societário que autorize a emissão deve conter os seguintes<br />
elementos:<br />
(i) Identificação do activo subjacente;<br />
(ii) Número de warrants autónomos a emitir;<br />
(iii) Preço de subscrição;<br />
(iv) Preço de exercício;<br />
(v) Condições temporais de exercício;<br />
(vi) Natureza pública ou particular da emissão;<br />
(vii) Critérios de rateio.<br />
Na Alemanha não existem regras específicas aplicáveis à emissão de warrants<br />
autónomos e certificados. Qualquer emissão de warrants ou certificados deverá ser<br />
devidamente autorizada pelos representantes do emitente e o processo de aprovação<br />
interno do emitente deverá ser cumprido. Contudo, no caso de tal processo não ser<br />
(7)<br />
Para este efeito, o Banco de Portugal estabelecerá, por aviso, as condições em que concederá esta autorização.<br />
(8) Ficam isentas de quaisquer taxas e emolumentos todas as escrituras públicas e registos de alteração de contrato<br />
de sociedade, que tenham por objecto dispor sobre o órgão competente para deliberar sobre a emissão e sobre a<br />
autorização para a emissão de warrants autónomos sobre valores mobiliários próprios.<br />
- 205 -
cumprido, os deveres do emitente ao abrigo dos warrants e dos certificados ou para com<br />
os respectivos titulares dos mesmos, não serão alterados.<br />
(e) Requisitos de emissão<br />
(i) Warrants autónomos emitidos sobre valores mobiliários próprios (artigo 11º do<br />
Decreto-Lei n.º 172/99 de 20 de Maio e artigos 325º-A, 366º, 367º, 368º, 369º, n.º<br />
2, 370º, 371º, 372º e 487º do Código das Sociedades Comerciais): aqueles cujo<br />
activo subjacente sejam valores mobiliários emitidos pela emitente do warrant<br />
autónomo ou por sociedade que consigo se encontre em relação de domínio ou de<br />
grupo.<br />
A emissão de warrants autónomos sobre valores mobiliários próprios:<br />
• Está condicionada à sua autorização no contrato de sociedade;<br />
• Quando a emitente não for uma instituição de crédito ou uma sociedade<br />
financeira, a emissão não poderá, em regra, exceder a importância do capital<br />
social realizado e existente;<br />
• Quando os valores mobiliários forem acções próprias ou outros valores<br />
mobiliários que confiram direito à sua subscrição, aquisição ou alienação, a<br />
emissão deverá respeitar, nomeadamente, as seguintes regras:<br />
- as pessoas singulares ou colectivas que à data da deliberação da emissão de<br />
warrants autónomos forem accionistas da sociedade emitente, gozarão de<br />
direito de preferência na subscrição de warrants autónomos, salvo se tiver<br />
havido deliberação da assembleia geral da sociedade emitente que suprima<br />
ou limite aquele direito;<br />
- a deliberação de emissão deve ser tomada pela maioria que o contrato de<br />
sociedade estabeleça, mas que nunca poderá ser inferior ao exigido para a<br />
deliberação de aumento de capital por novas entradas.<br />
(ii) Warrants autónomos emitidos sobre valores mobiliários alheios:<br />
• As entidades emitentes, por si ou por pessoas que com ela estejam em relação<br />
de domínio ou de grupo, quando emitam warrants autónomos sobre valores<br />
mobiliários alheios, apenas poderão fazê-lo, quanto ao activo subjacente, em<br />
montante que não exceda 20% do capital do emitente desse activo (artigo 5º,<br />
n.º 3 do Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 19/99).<br />
• Requer uma comunicação prévia à entidade emitente dos valores mobiliários<br />
da intenção de proceder à emissão desses warrants autónomos ou uma<br />
autorização da entidade que proceda ao apuramento do índice, consoante a<br />
natureza do activo subjacente seja, respectivamente, valores mobiliários ou<br />
índices sobre valores mobiliários (artigo 3º do Regulamento <strong>CMVM</strong> n.º 19/99,<br />
com a redacção que lhe foi dada pelo Regulamento n.º 29/2000).<br />
- 206 -
Na Alemanha não existem regras semelhantes para os Warrants Autónomos.<br />
f) Assembleia de titulares de warrants autónomos<br />
Os titulares de uma mesma emissão de warrants autónomos podem reunir-se em<br />
assembleia de titulares de warrants autónomos e nessa sede proceder à nomeação de um<br />
representante comum (artigo 15º, alínea b) do Decreto-Lei n.º 172/99, de 20 de Maio e<br />
artigos 355º a 359º do Código das Sociedades Comerciais).<br />
Na Alemanha a Lei Alemã de 1899 sobre Obrigações (Schuldverschreibungsgesetz) é<br />
aplicável a emitentes e contém uma disposição que regulamenta a conduta e os poderes<br />
de reuniões de titulares de títulos de dívida. O âmbito desta lei está limitado às<br />
obrigações emitidas na Alemanha por um emitente com sede na Alemanha.<br />
9.1.4. Critérios contabilísticos utilizados na preparação da informação<br />
económica e financeira<br />
a) Especialização de exercícios<br />
Em Portugal os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das<br />
operações, sendo registados no momento do seu vencimento, independentemente do<br />
momento em que são cobrados ou pagos.<br />
De acordo com o os IAS, os proveitos e os custos são registados quando seja possível o<br />
seu cálculo de forma fidedigna.<br />
b) Crédito vencido<br />
Em Portugal, são classificados como crédito vencido a totalidade dos créditos que se<br />
encontrem por regularizar após trinta dias sobre o seu vencimento. Em França, o prazo é<br />
de 3 meses, embora, tratando-se de empréstimos concedidos especificamente para<br />
efeitos imobiliários, o prazo a considerar seja de 6 meses.<br />
Após estas datas deixam de ser contabilizados juros, embora se mantenham em<br />
proveitos os já registados anteriormente.<br />
Quando o crédito vencido ultrapassar 25% do total do crédito concedido ou quando uma<br />
prestação se encontrar vencida por período igual ou superior a um ano, o total do crédito<br />
será registado em crédito vencido. Adicionalmente, quando, em Portugal, as prestações<br />
de um empréstimo se vencerem e não forem pagas, transitarão para a classe de crédito<br />
vencido mais antiga.<br />
Nos termos dos IAS o valor de um crédito tem de ser estimado regularmente. Se existir<br />
algum risco relativamente ao reembolso de um crédito, as provisões para créditos<br />
incobráveis ou de cobrança duvidosa deverão ser ajustadas e reportadas. Se um crédito<br />
for designado crédito vencido, em geral não vencerá mais juros a partir desse momento<br />
embora os juros registados anteriormente sejam mantidos como juros a liquidar.<br />
Se um credor iniciar um processo de insolvência ou falência, todos os créditos serão<br />
considerados créditos vencidos.<br />
- 207 -
c) Provisões<br />
(i) Provisões específicas:<br />
• Em função da morosidade<br />
Em Portugal, os activos classificados como vencidos são provisionáveis em<br />
função do período de mora decorrido desde a data de vencimento:<br />
De um a três meses 1%<br />
De três a seis meses 25%<br />
De seis meses a um ano 50%<br />
Mais de um ano 100%<br />
No caso de existirem garantias reais ou pessoais, estas percentagens de<br />
provisionamento serão alteradas em função do tipo de garantias (por exemplo, em<br />
Portugal, havendo garantia hipotecária, apenas se verificará o provisionamento<br />
integral do crédito após cinco anos).<br />
• Em função da subjectividade<br />
Em Portugal constitui-se uma “provisão para créditos de cobrança duvidosa”<br />
sempre que o crédito vencido acrescido dos write-offs efectuados exceda em 25%<br />
o total das responsabilidades. Nesta situação, a taxa de provisão a aplicar não<br />
poderá ser inferior a 50% da taxa média de provisão do crédito que se encontra<br />
vencido.<br />
• Em função da reestruturação da dívida<br />
Em Portugal, se forem acordadas novas condições com o mutuário e obtidas<br />
garantias adicionais, poderá um crédito vencido ser considerado de novo como<br />
“vivo”.<br />
(ii) Provisões genéricas:<br />
Em Portugal é obrigatória a constituição de uma provisão genérica de 1% a incidir<br />
sobre a totalidade do crédito vivo e das garantias e avales prestados. No caso de<br />
crédito ao consumo é obrigatória a constituição de uma provisão genérica de<br />
1,5%, a incidir sobre o crédito ao consumo em situação de crédito “vivo”.<br />
Nos termos dos IAS, são criadas contas de dotações para avaliações específicas,<br />
dotações para avaliação do país e dotações para avaliações globais (provisões gerais)<br />
para os riscos específicos associados a actividades bancárias.<br />
A fim de cobrir o risco de crédito representado pelos créditos sobre clientes e bancos, as<br />
demonstrações financeiras devem reflectir as dotações para avaliações específicas de<br />
acordo com normas uniformes, com base na dimensão da perda potencial.<br />
- 208 -
No caso de crédito concedido a mutuários com risco de transferência elevado (risco<br />
país), a situação económica é avaliada com base em dados económicos adequados. Os<br />
resultados são ponderados pela respectiva notação interna do país. Sempre que<br />
necessário serão estabelecidas dotações para avaliação do país.<br />
O risco de crédito inerente deverá ser registado por meio de uma dotação para<br />
avaliações globais (provisões gerais). Perdas provenientes de empréstimos anteriores<br />
servirão de termo de comparação para a constituição de dotações para avaliações<br />
globais futuras.<br />
Se as provisões forem relativas a créditos no Balanço, o montante total da provisão para<br />
riscos de crédito não é registado separadamente mas será deduzido dos créditos sobre<br />
bancos e clientes. Na actividade fora do balanço (contas extrapatrimoniais) – garantias,<br />
avales prestados e compromissos assumidos perante terceiros – o montante estabelecido<br />
é registado separadamente nas demonstrações financeiras como provisão para riscos de<br />
crédito nos acréscimos de custos.<br />
Os créditos não recuperáveis são imediatamente amortizados. Os montantes recebidos<br />
de créditos já amortizados são registados na demonstração de resultados.<br />
Para além disso, o Grupo <strong>Commerzbank</strong> constitui outras provisões, na medida<br />
considerada necessária, para responsabilidades perante terceiros de montante incerto e<br />
para perdas antecipadas relacionadas com contratos não vencidos.<br />
Em conformidade com os IAS, o Grupo <strong>Commerzbank</strong> não constitui provisões para<br />
despesas futuras relacionadas com compromissos externos.<br />
d) Carteira de títulos<br />
Em Portugal, no que respeita à classificação e registo encontra-se prevista a existência<br />
de três tipos de carteiras de títulos:<br />
(i) de negociação;<br />
(ii) de investimento;<br />
(iii) a vencimento.<br />
A primeira encontra-se valorizada a preços de mercado, enquanto que nas duas últimas<br />
os títulos são registados ao custo de aquisição (valor este acrescido dos juros corridos e<br />
não pagos no caso de obrigações). Adicionalmente, a carteira a vencimento prevê que os<br />
títulos se mantenham aí classificados até ao momento do seu vencimento.<br />
Em termos de valorização, não existem diferenças ao nível da carteira de negociação na<br />
qual os títulos são registados ao valor de mercado, e as mais e menos-valias potenciais<br />
são registadas directamente no balanço.<br />
Acresce que, no caso de títulos emitidos em moeda estrangeira, as diferenças de câmbio<br />
são registadas directamente na demonstração de resultados.<br />
- 209 -
Relativamente aos dividendos recebidos de títulos de negociação, o seu recebimento é<br />
registado por contrapartida do custo de aquisição dos títulos respectivos, enquanto que<br />
nos restantes títulos o valor dos dividendos é registado directamente na demonstração<br />
de resultados.<br />
Os IAS estabelecem a distinção entre as seguintes categorias:<br />
- empréstimos e responsabilidades contraídos pelo banco: os empréstimos<br />
concedidos directamente e as responsabilidades exigíveis directamente ao<br />
mutuante são incluídas nesta categoria. Os prémios e os descontos são registados<br />
como rendimento líquido de negociação durante todo o seu período de vida.<br />
- Activos financeiros detidos até à maturidade: os activos financeiros com uma<br />
maturidade determinada que não sejam instrumentos derivados podem ser<br />
incluídos nesta categoria, se não puderem sê-lo na categoria anterior e desde que<br />
exista a intenção e a capacidade de detê-los até à maturidade. Estes activos são<br />
contabilizados ao custo de amortização, sendo os prémios e descontos<br />
reconhecidos durante todo o seu período de vida até à maturidade. O Grupo<br />
<strong>Commerzbank</strong> não utilizou esta categoria no exercício de 2001.<br />
- Activos financeiros detidos para negociação: Todos os activos financeiros detidos<br />
para fins de negociação são registados nesta categoria. Entre estes incluem-se<br />
instrumentos financeiros originais (especialmente títulos de rendimento fixo ou<br />
variável, acções, promissórias), metais preciosos e instrumentos financeiros<br />
derivados com valor justo positivo. De acordo com o IAS 39, os instrumentos<br />
financeiros derivados são classificados como parte da carteira de negociação, na<br />
medida em que não sejam considerados como derivados de cobertura de risco<br />
utilizados na contabilização de cobertura de risco. Os activos financeiros detidos<br />
para negociação são inicialmente contabilizados ao valor de custo e<br />
posteriormente ao seu valor justo. Os ganhos e perdas apurados são registados<br />
como lucros de operações financeiras na demonstração de resultados.<br />
- Activos financeiros disponíveis para venda: todos os activos financeiros que não<br />
sejam instrumentos derivados podem ser incluídos nesta categoria, quando o não<br />
sejam nas categorias anteriores, incluindo-se entre eles principalmente, títulos de<br />
rendimento fixo ou variável, acções, promissórias e investimentos. São<br />
inicialmente contabilizados ao valor de custo e posteriormente ao seu valor justo.<br />
Depois de considerados os impostos diferidos, o valor apurado é reconhecido com<br />
um efeito neutro nas receitas numa rubrica de capital separada (reserva de<br />
reavaliação). Se o activo financeiro é vendido, a avaliação cumulativa<br />
previamente reconhecida na reserva de reavaliação, é libertada e revelada na<br />
demonstração de resultados. Quando o valor do activo seja permanentemente<br />
afectado pela desvalorização, a reserva de reavaliação terá de ser reduzida pelo<br />
montante da desvalorização, que é reflectido na demonstração de resultados. Se o<br />
valor justo não puder ser verificado de forma fiável a contabilização é feita ao<br />
custo de amortização. Os prémios e os descontos são registados como rendimento<br />
líquido de negociação durante todo o seu período de vida.<br />
e) Títulos vendidos com acordo de recompra e comprados com acordo de revenda<br />
- 210 -
Em Portugal, os activos vendidos com acordo de recompra são valorizados da mesma<br />
forma que os restantes títulos em carteira, enquanto que os títulos comprados com<br />
acordo de revenda são registados pelo preço contratado.<br />
Ao abrigo dos IAS, o tratamento dos acordos repo e reverse repo depende da faculdade<br />
de disposição.<br />
No caso dos acordos de recompra, é pressuposto que o mutuante que tem de recomprar<br />
os títulos não perca a faculdade de disposição relativamente aos títulos vendidos ao<br />
abrigo de acordos repo são contabilizados e aferidos nas demonstrações financeiras do<br />
mutuante de acordo com a carteira de títulos original dos quais foram vendidos.<br />
No caso de um acordo reverse repurchase de títulos marketable, o tiular de uma pensão<br />
poderá optar entre manter ou recuperar os títulos, ficando assim com a possibilidade de<br />
deles dispôr. Nestes termos, os títulos são contabilizados nas demonstrações financeiras<br />
de acordo com o IAS 39 Instrumentos Financeiros.<br />
f) Opções<br />
Os contratos de opções são contabilizados de acordo com os seguintes princípios,<br />
idênticos em Portugal:<br />
• Os prémios pagos ou recebidos são registados no balanço;<br />
• As opções contratadas em mercados regulamentados são valorizadas ao preço de<br />
mercado;<br />
• No caso de opções contratadas em mercados não regulamentados, os prémios pagos<br />
ou recebidos permanecem no balanço até à data de expiração dos contratos, devendo<br />
ser aprovisionados no caso de se estimarem perdas potenciais.<br />
Ao abrigo dos IAS, os derivados são normalmente classificados como operações de<br />
negociação (activos detidos para fins de negociação ou responsabilidades emergentes de<br />
operações de negociação) e são contabilizados ao seu valor justo. O resultado apurado é<br />
registado na demonstração de resultados como lucro de negociação. Excepcionalmente,<br />
os derivados são instrumentos de cobertura de risco efectivamente alocados a transações<br />
subjacentes classificados como não negociáveis. No caso de cobertura de um fluxo<br />
monetário, quaisquer alterações do valor justo têm de ser ajustadas contra capital<br />
próprio.<br />
g) Participações financeiras<br />
Em Portugal, encontram-se previstos dois métodos de consolidação das participações<br />
financeiras:<br />
• Método da integração global;<br />
• Método da equivalência patrimonial.<br />
- 211 -
No caso da aquisição de participações financeiras que dão origem a goodwill, este<br />
deverá ser amortizado nas demonstrações financeiras, num período que em Portugal<br />
varia entre cinco e vinte anos, podendo em casos excepcionais ir até aos quarenta anos.<br />
Nos termos dos IAS existem igualmente dois métodos de consolidação de participações<br />
financeiras. Por um lado é permitida a utilização do método de equivalência<br />
patrimonial, sendo este o método normalmente aplicado. Por outro lado, o método de<br />
integração global ou proporcional é diferente e está sujeito a regulamentos especiais.<br />
Com base no método de equivalência patrimonial, o goodwill apurado deverá ser<br />
amortizado através da utilização de um método que reflicta uma diminuição no value<br />
best. O método de quotas constantes durante a vida das participações financeiras, como<br />
20 anos é o mais adequado. O goodwill tem de ser estimado regularmente mediante um<br />
exame de desvalorização e amortizado extraordinariamente se o montante recuperável<br />
diminuir abaixo do seu valor. Através do método de integração, o goodwill terá de ser<br />
deduzido dos resultados transitados, no que diz respeito ao valor que excede o valor<br />
adicional de capital realizado.<br />
h) Acções próprias<br />
Em Portugal são registadas ao custo de aquisição. Ganhos e perdas resultantes de<br />
operações com acções próprias são registados na rubrica “ganhos e perdas em operações<br />
financeiras”.<br />
De acordo com os IAS, as acções próprias em carteira têm de ser deduzidas<br />
directamente do capital. Os ganhos e perdas resultantes de acções próprias são<br />
descontados contra entradas de capital adicionais, sem efeito sobre o lucro líquido.<br />
i) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira<br />
Em Portugal, os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos na<br />
moeda nacional ao câmbio oficial de divisas à data do balanço, divulgado a título<br />
indicativo pelo Banco de Portugal.<br />
As mais e menos-valias apuradas na conversão dos saldos em moeda estrangeira são<br />
reflectidas na demonstração de resultados, excepto no que se refere às operações a<br />
prazo, as quais são reavaliadas às taxas de câmbio de mercado para os prazos residuais<br />
das operações. As diferenças de reavaliação destas operações são registadas em contas<br />
de balanço por contrapartida de contas de resultados.<br />
De acordo com os IAS, os activos e passivos, os itens da demonstração de resultados<br />
expressos em moeda estrangeira, bem como as operações cambiais à vista, são<br />
convertidas à taxa à vista, e contratos cambiais a prazo à taxa a prazo na data do<br />
balanço. A conversão da moeda para investimentos e participações em subsidiárias que<br />
estão expressos em moeda estrangeira é efectuada ao custo histórico. Os ganhos e<br />
perdas de conversões da consolidação de contas de capital são registados no balanço sob<br />
o item capital próprio.<br />
- 212 -
Em resultado da sua actividade economicamente independente, as demonstrações<br />
financeiras das nossas unidades no estrangeiro, que são elaboradas em moeda<br />
estrangeira, são convertidas à taxa à vista da data do balanço.<br />
Os custos e proveitos gerados pela conversão de itens do balanço são registados na<br />
demonstração de resultados. Os custos e proveitos com cobertura de risco são<br />
convertidos à taxa de cobertura de risco.<br />
j) Imobilizações corpóreas<br />
Em Portugal, o imobilizado é registado ao custo de aquisição e reavaliado ao abrigo das<br />
disposições legais aplicáveis. O aumento do valor líquido do imobilizado, resultante das<br />
reavaliações, é registado numa rubrica de reservas.<br />
De acordo com os IAS, os imóveis (terrenos e edifícios), o mobiliário e o equipamento<br />
de escritório são avaliados ao custo, deduzido da depreciação/amortização (não no caso<br />
de terrenos). Poderá ser feita uma depreciação extraordinária ou uma amortização total<br />
se a desvalorização for contínua. São permitidas actualizações que excedam os custos<br />
do imobilizado se o seu valor aumentar. A amortização normal é calculada com base na<br />
vida útil esperada do activo.<br />
k) Imobilizações incorpóreas<br />
Os elementos do activo imobilizado incorpóreo são registados ao custo de aquisição.<br />
Em Portugal, estes custos são amortizados pelo método das quotas constantes num<br />
período de três anos.<br />
De acordo com os IAS, estes elementos são registados ao custo de aquisição e são<br />
amortizados tendo em vista a sua utilidade económica futura na data de cada balanço.<br />
Será feita uma depreciação extraordinária caso esta expectativa não se confirme, Sendo<br />
permitidas reavaliações. A vida média antecipada depende do tipo de activo.<br />
l) Impostos<br />
Em Portugal, são apurados e contabilizados impostos diferidos, resultantes de<br />
diferenças temporárias significativas entre os resultados contabilísticos e fiscais. Um<br />
activo de impostos diferidos é registado apenas quando existe a certeza de uma futura<br />
utilização deste activo.<br />
De acordo com os IAS, os impostos diferidos têm de ser incluídos nas demonstrações<br />
financeiras com base nas diferenças temporárias que impliquem diferenças temporais e<br />
quase permanentes. O reconhecimento dos impostos diferidos inerentes a uma perda<br />
transitada dependem de prováveis ganhos futuros suficientes.<br />
m) Pensões de reforma, invalidez e sobrevivência<br />
Em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) que vigora<br />
para o sector bancário, os bancos são responsáveis pelo pagamento das pensões de<br />
reforma, invalidez e sobrevivência aos seus empregados ou às suas famílias, uma vez<br />
que, de uma forma geral, os mesmos não se encontram integrados no sistema nacional<br />
- 213 -
de Segurança Social. Quando os empregados estiverem inscritos no sistema nacional de<br />
Segurança Social, a responsabilidade dos bancos consistirá, apenas, no pagamento de<br />
complementos. As pensões são pagas em função do tempo de serviço prestado pelos<br />
trabalhadores e da respectiva retribuição à data da reforma, sendo actualizadas com base<br />
nas remunerações vigentes para o pessoal no activo.<br />
O enquadramento legal para cobertura das responsabilidades referidas anteriormente foi<br />
definido pelo Banco de Portugal através do Aviso n.º 6/95, de 21 de Setembro, do qual<br />
os aspectos de maior destaque são os seguintes :<br />
(i) Obrigatoriedade de financiamento integral no final de cada exercício do valor<br />
actual das pensões em pagamento (reformas e reformas antecipadas).<br />
(ii) As contribuições extraordinárias efectuadas até 1999 para cobertura integral das<br />
responsabilidades com reformas antecipadas, podem ser relevadas como custo no<br />
prazo máximo de dez anos a contar da data efectiva da reforma, não podendo<br />
porém ser ultrapassado o quarto exercício seguinte ao do ano em que<br />
presumivelmente a reforma ocorreria;<br />
(iii) O financiamento integral do valor actual das responsabilidades por serviços<br />
passados de pessoal no activo em 31 de Dezembro de 1994, cuja data presumível<br />
de reforma tenha ocorrido depois de 31 de Dezembro de 1997, pode ser atingido<br />
através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais,<br />
calculado para o número de anos resultante do diferencial entre a idade média<br />
previsível de reforma e a idade média da população coberta, com um número<br />
máximo de vinte anos, contados a partir de 31 de Dezembro de 1994;<br />
(iv) Todas as responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo geradas<br />
após 31 de Dezembro de 1994 deverão ser financiadas no exercício a que se<br />
referem. Caso seja necessário efectuar dotações para o Fundo de Pensões estas são<br />
relevadas como custo.<br />
Em conformidade com os IAS, as categorias de provisões para o sistema de<br />
aprovisionamento para a reforma baseado em pagamentos depende da duração do<br />
serviço, do salário elegível e dos montantes válidos para os subsídios aos empregadores.<br />
O Grupo <strong>Commerzbank</strong> calcula todas as provisões para pensões através do método de<br />
projected-unit-credit de acordo com o IAS 19. É obrigatória a sua inclusão no passivo.<br />
As despesas são reconhecidas na demonstração de resultados.<br />
Os compromissos futuros são cumpridos com base em análises actuariais. Este cálculo<br />
toma em consideração não apenas as pensões existentes e esperadas na data do balanço,<br />
mas também as taxas de aumento dos salários e pensões que possam ser esperadas no<br />
futuro. Por forma a determinar o montante dos compromissos de pensões é utilizada<br />
uma taxa de juro de mercado actual. Só são reconhecidos os compromissos maiores ou<br />
menores resultantes de cálculos actuariais, se os mesmos se mantiverem para além de<br />
uma banda de flutuação de 10% do valor actuarial estimado.<br />
n) Fundo de Garantia de Depósitos<br />
- 214 -
As instituições de crédito com sede em Portugal são obrigadas a contribuir para o Fundo<br />
de Garantia de Depósitos, o qual tem por objecto o reembolso dos depósitos<br />
constituídos. O valor da contribuição anual é calculado por aplicação de uma taxa sobre<br />
o valor médio dos saldos mensais dos depósitos do ano anterior. O valor a aplicar é<br />
definido anualmente pelo Banco de Portugal, existindo a possibilidade de uma<br />
percentagem da contribuição anual ser assumida através de compromisso irrevogável.<br />
(Einlagensicherungsfonds des BdB eV)<br />
As Instituições de Crédito com sede na Alemanha são obrigadas a contribuir para o<br />
Fundo de Garantia de Depósitos; para além desta instituição, existe uma outra designada<br />
“Entschädigungseinrichtung der deutschen Banken GmbH”, que foi constituída com<br />
base numa directiva da Comunidade Europeia de 1.8.1998, e que também oferece<br />
protecção contra possíveis perdas de depósitos por parte dos clientes.<br />
Os depósitos de clientes são garantidos até um determinado valor do capital social de<br />
acordo com o parágrafo 10 KWG (Lei Bancária Alemã). Para que gozem desta<br />
protecção, as instituições de crédito deverão contribuir com um montante anual que é<br />
calculado com base em regras detalhadas do fundo de garantia.<br />
o) Provisões para risco “país”<br />
Em Portugal, são sujeitos à constituição de provisões para risco “país” todos os activos<br />
financeiros e demais elementos extrapatrimoniais sobre residentes de países<br />
considerados de risco em conformidade com a classificação definida pelo Banco de<br />
Portugal.<br />
No que se refere aos IAS, confronte-se a provisão referida na alínea c) supra.<br />
p) Operações de locação financeira<br />
Em Portugal, as operações de locação financeira são registadas da seguinte forma:<br />
(i) Como locatário, os activos são registados, por igual montante, no activo<br />
imobilizado e no passivo, processando-se as correspondentes amortizações. As<br />
rendas dos contratos são desdobradas de acordo com o respectivo plano<br />
financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte relativa à amortização do capital. Os<br />
juros suportados são registados como custos financeiros;<br />
(ii) Como locador, os activos são registados no balanço como crédito concedido,<br />
sendo reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano<br />
financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como juros<br />
e proveitos equiparados.<br />
Nos IAS o locatário deve registar o contrato de locação financeira na data do início do<br />
contrato, como activo e passivo no balanço por um valor igual ao valor justo da<br />
propriedade locada ou, se inferior, ao valor actual das rendas de locação mais baixas. As<br />
rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela redução do passivo remanescente.<br />
Um contrato de locação financeira origina um custo de depreciação, proveniente do<br />
- 215 -
deperecimento dos activos, atribuído a cada exercício. A política de depreciação dos<br />
activos locados deverá ser consistente com a vida económica do activo e o prazo<br />
subjacente ao contrato de locação financeira.<br />
O locador deverá registar os activos detidos ao abrigo de um contrato de locação<br />
financeira no seu balanço e apresentá-los como Créditos sobre clientes, pelo valor<br />
equivalente ao investimento líquido de locação financeira. As rendas periódicas são<br />
constituídas, com base numa taxa de rendimento constante, pelo proveito financeiro e<br />
pela amortização financeira do capital.<br />
9.2. Contratos de Criador de Mercado<br />
Foram celebrados entre a Euronext Lisbon, o Commerzabank e o Banco de<br />
Investimento Global, S.A., no dia 4 de Julho de 2002, dois contratos de criador de<br />
mercado, relativos a warrants e a certificados.<br />
Transcrevemos as seguintes cláusulas do contrato de criador de mercado de warrants:<br />
«CLÁUSULA TERCEIRA<br />
O <strong>Commerzbank</strong> obriga-se a desempenhar as funções correspondentes relativamente aos warrants<br />
identificados no Anexo I.<br />
CLÁUSULA QUARTA<br />
1. Ao constituir-se como Criador de Mercado dos warrants identificados no Anexo I, o <strong>Commerzbank</strong><br />
assume expressamente as obrigações previstas na regulamentação aplicável, em particular:<br />
a. Manutenção ao longo da sessão de bolsa, nos termos definidos na Circular n.º 1-C/2001, de ofertas<br />
de compra e de venda para os warrants em relação aos quais actue como Criador de Mercado,<br />
respeitando o tempo de exposição de ofertas, de spread máximo e de quantidade mínima definidos no<br />
Anexo III ao presente contrato e que dele faz parte integrante;<br />
b. A não difundir, fora dos sistemas de negociação geridos pela Euronext Lisbon, ofertas para os<br />
warrants objecto do presente contrato em melhores condições de preço e de quantidade.<br />
2. Durante cada sessão de bolsa, as obrigações referidas no número anterior cessam sempre que o<br />
<strong>Commerzbank</strong> tenha realizado, nessa sessão, operações sobre os warrants objecto do presente contrato<br />
em quantidade igual ou superior à definida no Anexo III.»<br />
«Anexo II<br />
(Condições particulares)<br />
1. O presente contrato aplica-se aos warrants identificados no Anexo I, e relativamente a todos os<br />
warrants emitidos pelo <strong>Commerzbank</strong>, e admitidos à negociação no Mercado de Cotações Oficiais<br />
gerido pela Euronext Lisbon, salvo declaração expressa em contrário, que deverá constar do<br />
prospecto complementar de admissão à negociação e de comunicação à Euronext Lisbon.<br />
2. O <strong>Commerzbank</strong> poderá suspender a manutenção de ofertas de venda para os warrants objecto do<br />
presente contrato sempre que disponha, por categoria, de menos de 10% do total dos warrants<br />
emitidos.<br />
Anexo III<br />
(Parâmetros de negociação)<br />
Spread (calculado com base no preço da oferta de venda)<br />
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• spread máximo entre os preços das ofertas de € 0.03 euros ou 3%, quando o activo subjacente seja<br />
um índice, excepto nos últimos 5 (cinco) minutos do período de pré-abertura e durante o período de<br />
consolidação de ofertas para efeitos de determinação do preço de fecho da sessão em que o spread<br />
máximo entre os preços das ofertas será de € 0,05 euros ou 5%;<br />
• spread máximo entre os preços das ofertas de € 0.05 euros ou 5%, quando o activo subjacente sejam<br />
acções, excepto nos últimos 5 (cinco) minutos do período de pré-abertura e durante o período de<br />
consolidação de ofertas para efeitos de determinação do preço de fecho da sessão em que o spread<br />
máximo entre os preços das ofertas será de € 0,08 euros ou 8%;<br />
• spread máximo entre os preços das ofertas de € 0.15 euros ou 5%, quando o activo subjacente sejam<br />
divisas;<br />
Quantidades mínimas – 10.000 warrants ou a quantidade equivalente a € 10.000 euros, excepto nos<br />
últimos 5 (cinco) minutos do período de pré-abertura e durante o período de consolidação de ofertas<br />
para efeitos de determinação do preço de fecho da sessão em que a quantidade mínima será de 2.000<br />
warrants ou a quantidade equivalente a € 2.000 euros;<br />
Tempo de exposição de ofertas<br />
• O <strong>Commerzbank</strong> obriga-se a introduzir ofertas no sistema de negociação durante 90% da sessão de<br />
bolsa, estando, em qualquer caso, obrigado à introdução de ofertas nos últimos 5 (cinco) minutos do<br />
período de pré-abertura e durante o período de consolidação de ofertas para efeitos de<br />
determinação do preço de fecho da sessão;<br />
• Em qualquer caso, o <strong>Commerzbank</strong> poderá cancelar as ofertas que tenha introduzido no sistema de<br />
negociação em qualquer momento da sessão de bolsa, incluindo nos últimos cinco minutos do<br />
período de pré-abertura e no período de consolidação de ofertas para determinação do preço de<br />
fecho;<br />
Quantidade máxima por sessão (cláusula 4ª, n.º 2) – 1.000.000 (um milhão) de warrants por sessão, e<br />
por categoria de valores mobiliários.»<br />
Transcrevemos as seguintes cláusulas do contrato de criador de mercado de certificados:<br />
«CLÁUSULA TERCEIRA<br />
O <strong>Commerzbank</strong> obriga-se a desempenhar as funções correspondentes relativamente aos certificados<br />
identificados no Anexo I.<br />
CLÁUSULA QUARTA<br />
1. Ao constituir-se como Criador de Mercado dos certificados identificados no Anexo I, o<br />
<strong>Commerzbank</strong> assume expressamente as obrigações previstas na regulamentação aplicável, em<br />
particular:<br />
a. Manutenção ao longo da sessão de bolsa, nos termos definidos na Circular n.º 1-C/2001, de ofertas<br />
de compra e de venda para os certificados em relação aos quais actue como Criador de Mercado,<br />
respeitando o tempo de exposição de ofertas, de spread máximo e de quantidade mínima definidos no<br />
Anexo III ao presente contrato e que dele faz parte integrante;<br />
b. A não difundir, fora dos sistemas de negociação geridos pela Euronext Lisbon, ofertas para os<br />
certificados objecto do presente contrato em melhores condições de preço e de quantidade.<br />
2. Durante cada sessão de bolsa, as obrigações referidas no número anterior cessam sempre que o<br />
<strong>Commerzbank</strong> tenha realizado, nessa sessão, operações sobre os certificados objecto do presente<br />
contrato em quantidade igual ou superior à definida no Anexo III.»<br />
«Anexo II<br />
- 217 -
(Condições particulares)<br />
1. O presente contrato aplica-se aos certificados identificados no Anexo I, e relativamente a todos os<br />
certificados emitidos pelo <strong>Commerzbank</strong>, e admitidos à negociação no Mercado de Cotações<br />
Oficiais gerido pela Euronext Lisbon, salvo declaração expressa em contrário, que deverá constar<br />
do prospecto complementar de admissão à negociação e de comunicação à Euronext Lisbon.<br />
2. O <strong>Commerzbank</strong> poderá suspender a manutenção de ofertas de venda para os certificados objecto<br />
do presente contrato sempre que disponha, por categoria, de menos de 10% do total dos certificados<br />
emitidos.<br />
Anexo III<br />
(Parâmetros de negociação)<br />
Spread (calculado com base no preço da oferta de venda)<br />
• spread máximo entre os preços das ofertas de € 0.03 euros ou 3%, quando o activo subjacente seja<br />
um índice, excepto nos últimos 5 (cinco) minutos do período de pré-abertura e durante o período de<br />
consolidação de ofertas para efeitos de determinação do preço de fecho da sessão em que o spread<br />
máximo entre os preços das ofertas será de € 0,05 euros ou 5%;<br />
• spread máximo entre os preços das ofertas de € 0.05 euros ou 5%, quando o activo subjacente sejam<br />
acções, excepto nos últimos 5 (cinco) minutos do período de pré-abertura e durante o período de<br />
consolidação de ofertas para efeitos de determinação do preço de fecho da sessão em que o spread<br />
máximo entre os preços das ofertas será de € 0,08 euros ou 8%;<br />
Quantidades mínimas – 100 certificados ou a quantidade equivalente a € 10.000 euros, excepto nos<br />
últimos 5 (cinco) minutos do período de pré-abertura e durante o período de consolidação de ofertas<br />
para efeitos de determinação do preço de fecho da sessão em que a quantidade mínima será de 20<br />
certificados ou a quantidade equivalente a € 2.000 euros;<br />
Tempo de exposição de ofertas<br />
• O <strong>Commerzbank</strong> obriga-se a introduzir ofertas no sistema de negociação durante 90% da sessão de<br />
bolsa, estando, em qualquer caso, obrigado à introdução de ofertas nos últimos 5 (cinco) minutos do<br />
período de pré-abertura e durante o período de consolidação de ofertas para efeitos de<br />
determinação do preço de fecho da sessão;<br />
• Em qualquer caso, o <strong>Commerzbank</strong> poderá cancelar as ofertas que tenha introduzido no sistema de<br />
negociação em qualquer momento da sessão de bolsa, incluindo nos últimos cinco minutos do<br />
período de pré-abertura e no período de consolidação de ofertas para determinação do preço de<br />
fecho;<br />
Quantidade máxima por sessão (cláusula 4ª, n.º 2) – 10.000 (dez mil) certificados por sessão, e por<br />
categoria de valores mobiliários.»<br />
9.3. Informação adicional<br />
Poderá ser consultada informação financeira adicional relativa ao Emitente nos<br />
Relatórios Anuais referentes aos exercícios de 1999, 2000 e 2001, bem como no<br />
relatório trimestral publicado a 31 de Março de 2002, cujas cópias se encontram<br />
disponíveis, para consulta, no sítio da internet do <strong>Commerzbank</strong><br />
(www.commerzbank.com).<br />
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Este Prospecto de Referência, apresentado como brochura, pode ser livremente<br />
consultado pelo público no <strong>Commerzbank</strong>, sito em Kaiserplatz, 60261 Frankfurt<br />
am Main, República Federal da Alemanha, no Banco de Investimento Global, S.A.,<br />
sito na Praça Duque de Saldanha n.º 1 – 8º, 1050-094 Lisboa e na sede da Euronext<br />
Lisbon – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A. sita na Rua Soeiro<br />
Pereira Gomes, 1649-017, Lisboa.<br />
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