OTAS¹gS¹DEMONSTRAlzES¹FINANCEIRAS¹CONSOLIDADAS

1 

2 

�� 

Documentos de Prestação das Contas Consolidadas 

Balanços e demonstração dos resultados 4 

Demonstração consolidada das alterações no capital próprio 6 

Demonstração consolidada dos fluxos de caixa 8 

Notas às demonstrações financeiras consolidadas 9 

Documentos de Prestação das Contas Individuais 

Balanço e demonstração dos resultados 48 

Demonstração individual das alterações no capital próprio 50 

Demonstração dos fluxos de caixa 52 

Notas às demonstrações financeiras 53 

Relatório e Parecer do Fiscal Único 73 

Certificação Legal das Contas Consolidadas e Individuais 74 

1 

2008 Relatório de Gestão e 

Contas Consolidadas e Individuais

3 



Activo não corrente 

�� 

�� 

�� 

Responsável da Consolidação Conselho de Administração 

4 

Os valores monetários estão expressos em euros 

�� 

Activos fixos tangíveis 4 108.470.378 70.052.540 

Activos fixos intangíveis 5 4.214.723 4.874.864 

Goodwill 5 25.714.281 22.110.396 

Investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas 6 7.365.885 7.560.600 

Investimentos financeiros em outras empresas 7 534.934 14.483 

Devedores e custos diferidos 10 27.000 27.000 

Impostos diferidos activos 16 10.445.617 4.243.415 

Instrumentos financeiros derivados 8 0 345.574 

Activo corrente 

Total não corrente 156.772.819 109.228.872 

Activos detidos para venda 11 931.196 1.242.908 

Existências 11 60.272.731 47.225.497 

Clientes e acréscimo de proveitos 9 279.045.239 218.231.846 

Devedores e custos diferidos 10 31.188.354 29.895.248 

Instrumentos financeiros derivados 8 0 1.062.540 

Outros investimentos financeiros 12 16.992.032 1.526.260 

Caixa e equivalentes de caixa 12 110.526.411 10.213.594 

Capital próprio 

�� 

Total corrente 498.956.564 309.397.894 

Total do activo 655.729.383 418.626.766 

Capital 13 41.641.416 41.641.416 

Reservas instrumentos financeiros 8 -3.732.754 1.244.307 

Reservas e resultados acumulados 19.924.336 28.486.074 

Resultado líquido consolidado 24.136.981 17.401.185 

Dividendos antecipados 24 -6.034.000 -12.216.000 

Interesses minoritários 19 3.386.358 2.936.936 

Passivo não corrente 

Total do capital próprio 79.322.337 79.493.918 

Provisões 17 8.705.045 7.004.097 

Empréstimos 15 104.504.798 64.340.649 

Fornecedores 14 1.051.246 2.598.015 

Credores e acréscimo de custos 14 3.958.939 3.477.160 

Impostos diferidos passivos 16 5.691.747 6.342.351 

Instrumentos financeiros derivados 8 2.347.029 0 

Passivo corrente 

Total passivo não corrente 126.258.804 83.762.271 

Empréstimos 15 136.195.368 46.819.426 

Empréstimos de sócios 27 8.297.644 7.100.000 

Fornecedores 14 103.814.476 79.788.610 


Proveitos diferidos 18 146.271.233 94.493.036 

Instrumentos financeiros derivados 8 9.231.548 117.426 

Total passivo corrente 450.148.242 255.370.577 

Total do capital próprio e passivo 655.729.383 418.626.766 

O Anexo apresentado à frente faz parte integrante destes balanços consolidados

�� 

�� 

�� 

5 

Os valores monetários estão expressos em Euros 

�� 

Vendas e prestação de serviços 3 606.216.504 440.323.101 

Custo das vendas e das matérias consumidas -291.961.804 -204.802.346 

Variação de produção 3.024.848 11.771.333 

Fornecimentos e serviços externos 20 -165.143.963 -135.012.292 

Custos com o pessoal -96.572.275 -79.233.191 

Amortizações 4 -8.372.107 -7.987.343 

Provisões 9, 10, 17 -2.675.685 -1.024.592 

Outros custos operacionais -3.112.377 -2.061.532 

Outros proveitos operacionais 3.216.886 3.466.397 

Resultado Operacional 44.620.027 25.439.535 

Custos Financeiros (liq.) 21 -14.363.394 -4.865.583 

Perdas/Ganhos em empresas associadas 6 637.908 1.097.969 

Perdas/Ganhos em outras empresas 7 -1.965 13.213 

Imposto sobre o rendimento - diferido 22 4.665.634 -499.589 

Imposto sobre o rendimento - corrente 22 -10.833.589 -3.437.482 

Interesses minoritários no resultado 19 -587.641 -346.878 

Resultado líquido consolidado 23 24.136.981 17.401.185 

O Anexo apresentado à frente faz parte integrante destes balanços consolidados 




�� 

�� 

6 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

Saldo em 1 de Janeiro de 2007 

Aplicação de resultados 

41.641.416 1.439.901 

Distribuição de dividendos 24 

Distribuição de dividendos antecipados 24 

Coberturas de fluxos de caixa, líquidas de impostos 8, 16 -195.593 

Ajustamentos em associadas 

Anulação de reserva de reavaliação 

Dif. cambiais em participações estrangeiras 

6 

Aquisição/Constituição de Subsidiárias 

Outros 

31 

Ganhos / (Perdas) reconhecidos em capital próprio 

Resultado líquido do exercício 

0 -195.593 

Total de ganhos reconhecidos em 2007 0 -195.593 

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 41.641.416 1.244.308 

Saldo em 1 de Janeiro de 2008 

Aplicação de resultado 

41.641.416 1.244.308 


Distribuição de dividendos antecipados 24 

Coberturas de fluxos de caixa, líquidas de impostos 8, 16 -4.977.062 

Ajustamentos em associadas 

Reavaliação terrenos 

Anulação de reserva de reavaliação 

Dif. cambiais em participações estrangeiras 

6 

Aquisição/constituição de subsidiárias 

Outros 

31 

Ganhos / (Perdas) reconhecidos em capital próprio 0 -4.977.062 


Total de ganhos reconhecidos em 2008 0 -4.977.062 

Saldo em 31 de Dezembro de 2008 41.641.416 -3.732.754 

Responsável da Consolidação

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

7 

�� 

�� 

�� 

�� 

21.358.600 -1.516.572 17.075.631 2.626.381 82.625.357 

9.538.535 -9.538.535 0 

-7.537.096 -163.675 -7.700.771 

-12.216.000 -12.216.000 

71.515 

-195.593 

71.515 

-49.611 -49.611 

-226.675 -36.267 -262.942 

169.069 169.069 

-14.810 -674.907 17.401.185 -5.450 -695.168 

-64.421 8.708.467 -29.291.631 -36.324 -20.879.502 

17.401.185 346.878 17.748.063 

-64.421 8.708.467 -11.890.446 310.555 -3.131.438 

21.294.179 7.191.896 5.185.184 2.936.936 79.493.919 

21.294.179 7.191.896 5.185.184 2.936.936 79.493.919 

-8.035.815 8.035.815 0 

-13.221.000 -225.642 -13.446.642 

-6.034.000 -6.034.000 

-4.977.062 

95.287 95.287 

383.683 383.683 

-188.419 -188.419 

-749.948 -100.118 -850.065 

25.556 25.556 

15 -66.542 161.985 95.458 

195.279 -8.757.018 -11.219.185 -138.219 -24.896.204 

24.136.981 587.641 24.724.621 

195.279 -8.757.018 12.917.796 449.422 -171.582 

21.489.458 -1.565.122 18.102.980 3.386.358 79.322.336 

Conselho de Administração 



�� 

�� 

�� 

�� 


8 


�� 

Recebimentos de clientes 719.024.496 495.451.141 

Pagamentos a fornecedores 496.313.665 322.491.466 

Pagamentos ao pessoal 92.547.808 76.924.353 

Fluxo gerado pelas operações 130.163.023 96.035.322 

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (4.229.764) (3.171.780) 

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (67.330.516) (81.615.839) 

�� 

Recebimentos provenientes de: 

Fluxo das actividades operacionais [1] 58.602.743 11.247.703 

Investimentos financeiros 6,7 0 23.191 

Subsídios de investimento 17.283 15.346 

Juros e proveitos similares 2.868.141 252.527 

Dividendos 6 724.453 818.549 

Pagamentos respeitantes a: 

3.609.878 1.109.613 

Investimentos financeiros 6,7,12 19.107.261 12.089.839 

Activos tangíveis 4 35.312.756 8.918.834 

Activos intangíveis 5 0 0 

54.420.017 21.008.673 

Fluxo das actividades de investimento [2] (50.810.140) (19.899.060) 

�� 


Empréstimos obtidos não correntes 15 14.378.757 0 

Empréstimos obtidos/concedidos correntes 15 290.400.608 53.940.765 

Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 28.998 0 

Subsídios e doações 0 0 


304.808.363 53.940.765 

Empréstimos obtidos não correntes 15 359.259 521.406 


Amortizações de contratos de locação financeira 4 86.277 16.995 

Juros e custos similares 21 10.621.393 4.135.429 

Dividendos 24 19.480.642 19.916.824 

204.753.086 41.270.425 

Fluxo das actividades de financiamento [3] 100.055.277 12.670.340 

Variação de caixa e seus equivalentes [A]-[B]+[C]-[D]+[E]=[1]+[2]+[3] 107.847.881 4.018.983 

Efeito das diferenças de câmbio [A] 9.181.775 299.088 

Efeito da variação do perimetro [B] 120.451 356.499 

Caixa e seus equivalentes de unidades em descontinuação [C] 0 0 

Caixa e seus equivalentes no início do periodo [D] 11.739.854 7.663.459 

Caixa e seus equivalentes no fim do periodo [E] 110.526.411 11.739.854

�� 

�� 

As actividades das empresas do Grupo Efacec compreendem uma extensa gama de produtos e serviços de elevado nível tecnológico. 

Esta diversidade, com competências aos níveis produtivos e de engenharia, possibilitam a oferta de soluções técnicas a um 

leque muito variado de sectores de actividade tanto no mercado interno como no externo, para onde é dirigida uma fatia importante 

dos nossos produtos e do suporte de apoio a ferramentas de controlo operacional e de gestão, pensadas e elaboradas de 

acordo com as mais sofisticadas exigências do consumidor. A variedade de serviços e produtos incluem equipamentos destinados 

ao apoio na produção, transporte e distribuição de energia eléctrica, sistemas de comando e controle, tracção eléctrica, electrónica 

industrial, telecomunicações, automatização e robótica e projectos de engenharia visando complexos industriais, transportes e 

manutenção industrial. 

O Grupo insere-se num mercado altamente competitivo, sendo necessário estar preparado e atento às constantes evoluções e 

mutações das preferências dos clientes e das novas tecnologias. Atento a isto, o Grupo tem vindo a adaptar a sua estrutura tendo 

em vista a melhor resposta. Depois de na década de 90 ter apostado na internacionalização e na diversificação das suas actividades, 

que culminaram com a criação de sucursais, filiais e agentes espalhados por mais de 60 países, desde o início deste século 

o posicionamento tem sido o de analisar e avaliar as estratégias desenvolvidas, apostar nas áreas de maior valor acrescentado e 

dotar as estruturas do grupo de competências adequadas para os novos desafios, inerentes ao mercado e às organizações. 

A Efacec Capital, holding do Grupo Efacec é uma sociedade anónima com sede no lugar de Arroteia, freguesia de Leça do Balio, 

concelho de Matosinhos, em Portugal. 

�� 

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo. 

Estas políticas têm sido consistentemente aplicadas todos os anos, salvo indicação contrária. 

�� 

�� 

As demonstrações financeiras consolidadas da Efacec Capital, SGPS, SA foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais 

de Relato Financeiro (IFRS), tal como adoptadas na União Europeia, em vigor em 1 de Janeiro de 2008. 

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas tendo em conta a convenção do custo histórico, excepto os terrenos, 

activos financeiros e passivos financeiros (incluindo instrumentos derivados), os quais se encontram contabilizados ao seu justo 

valor. 

A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro requer o uso 

de algumas estimativas contabilísticas importantes. Também requer que o órgão de gestão exerça o seu julgamento no processo 

de aplicação das políticas contabilísticas da Empresa. A área envolvendo um maior grau de julgamento ou complexidade, ou a 

área onde as premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, refere-se à estimativa da imparidade 

do goodwill (Nota 1.6). 

Neste exercício tornou-se obrigatória a interpretação IFRIC.11 IFRS.2 - Transacções intra-grupo de Acções Próprias, a qual não 

produziu impacto significativo nas políticas contabilísticas da empresa. 

No final deste exercício, estavam ainda emitidas as seguintes normas e interpretações não mandatórias em 31 de Dezembro de 

2008: 

- IFRS 2 Pagamento com base em acções (Revisão de 2008) 

- IFRS 3 Combinações de negócios (Revisão de 2008) 

- IFRS 8 Segmentos Operacionais; 

- IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras (Revisão de 2007) 

- IAS 23 Custos de Empréstimos Obtidos (Revisão de 2007); 

- IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas (revisão de 2008) 

- IAS 32 Instrumentos financeiros: Apresentação (Revisão de 2008) 

- IFRIC 13 Programas de Retenção de Clientes; 

- IFRIC 14 O Limite sobre Um Activo de Benefícios Definidos, Requisitos de Financiamento Mínimo e respectiva Interacção 

- IFRIC 15 Contratos para construção de imóveis 

- IFRIC 16 Hedges de investimento líquido numa operação estrangeira 

9 



Tendo em conta que a aplicação destas normas não é obrigatória para o exercício iniciado em 1 de Janeiro de 2008, o Grupo decidiu 

não adoptá-las antecipadamente. 

Estima-se, no entanto, que não resultarão efeitos significativos nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, nas normas 

aplicáveis ao grupo. 



de aplicação das políticas contabilísticas da Empresa. 

�� 

(a) Subsidiárias 

Subsidiárias são todas as entidades (incluindo Entidades com Finalidades Especiais) sobre as quais o Grupo tem o poder de decisão 

sobre as políticas financeiras e operacionais, geralmente representado por mais de metade dos direitos de voto. A existência e 

o efeito dos direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis é considerada quando se avalia se o 

Grupo detém o controlo sobre outra entidade. As subsidiárias são consolidadas a partir da data em que o controlo é transferido 

para o Grupo, sendo excluídas da consolidação a partir da data em que o controlo cessa. 

É utilizado o método de compra para contabilizar a aquisição das subsidiárias. O custo de uma aquisição é mensurado pelo justo 

valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição, mais os 

custos directamente atribuíveis à aquisição. Os activos identificáveis adquiridos e os passivos contingentes assumidos numa 

concentração empresarial são mensurados inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de 

interesses minoritários. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos activos identificáveis 

adquiridos é registado como goodwill (IFRS 3). Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária 

adquirida, a diferença é reconhecida directamente na Demonstração de Resultados. 

As transacções, saldos e ganhos não realizados em operações efectuados entre empresas do grupo são eliminadas. As perdas não 

realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido. As políticas 

contabilísticas de subsidiárias foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas 

pelo Grupo. 

O montante relativo aos Interesses Minoritários é incluído no Capital Próprio. 

A lista de subsidiárias incluídas no perímetro de consolidação encontra-se apresentada no Capítulo G, assim como os respectivos 

efeitos. 

(b) Associadas 

Associadas são todas as entidades sobre as quais o grupo exerce influência significativa mas não possui controlo, geralmente 

com participações entre 20% e 50% dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são contabilizados pelo método da 

equivalência patrimonial e são inicialmente reconhecidos ao custo. O investimento do Grupo em associadas inclui o goodwill 

(deduzido de perdas acumuladas de imparidade) identificado na aquisição (ver Nota 1.6). 

A participação do Grupo nos ganhos e perdas das suas associadas após a aquisição é reconhecida na Demonstração dos Resultados 

e a quota-parte nos movimentos das reservas após a aquisição é reconhecida em reservas, por contrapartida do valor contabilístico 

do investimento financeiro. Quando a participação do Grupo nas perdas da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento na 

associada, incluindo contas a receber não cobertas por garantias, o Grupo deixa de reconhecer perdas adicionais, excepto se tiver 

incorrido em obrigações ou efectuado pagamentos em nome da associada. 

Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos das associadas adquiridas, a diferença é reconhecida 

directamente na Demonstração dos Resultados. 

O goodwill identificado na aquisição de associadas, deduzido da perda acumulada de imparidade, encontra-se apresentado em 

rubrica própria de Balanço. 

Os ganhos não realizados em transacções com as associadas são eliminados na extensão da participação do Grupo nas associadas. 

Perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um bem transferido. As 

políticas contabilísticas de associadas foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas 

adoptadas pelo Grupo. 

(c) Joint Ventures 

Os interesses em entidades conjuntamente controladas são registados pelo método de consolidação proporcional. O Grupo combina 

a sua quota parte nos resultados, activos, passivos e fluxos de caixa das joint-ventures numa base linha a linha com itens 

similares das Demonstrações Financeiras do Grupo. 

O Grupo reconhece a proporção de ganhos ou perdas na venda de activos do Grupo à joint-venture que é atribuível a outros participantes. 

Não reconhece a sua quota parte nos ganhos ou perdas da joint-venture que resultem da compra por parte do Grupo de 

activos da joint-venture até que os venda para uma entidade independente. A perda na transação é reconhecida imediatamente se 

proporcionar evidência de uma redução no valor realizável líquido de activos correntes, ou uma perda de imparidade. As politicas 

contabilísticas das joint-ventures foram alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as politicas adoptadas pelo 

Grupo. 

10

�� 

Um segmento de negócio é um grupo de activos e operações envolvidos no fornecimento de produtos ou serviços sujeitos a riscos 

e benefícios que são diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico está envolvido em fornecer produtos 

ou serviços num ambiente económico particular que está sujeito a riscos e benefícios diferentes daqueles dos segmentos que 

operam em outros ambientes económicos. 

�� 

(a) Moeda Funcional e de Apresentação 

Os elementos incluídos nas Demonstrações Financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizando a moeda 

do ambiente económico em que a entidade opera (“A moeda funcional”). As Demonstrações Financeiras consolidadas são apresentadas 

em Euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação das contas do Grupo. 

(b) Transacções e Saldos 

As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das 

transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transacções e da conversão pela taxa à data do balanço 

dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na Demonstração dos 

Resultados. 

(c) Empresas do Grupo 

Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo (nenhuma das quais tendo divisas de uma economia hiperinflacionária) 

que possuam uma moeda funcional diferente da moeda de apresentação são convertidas para a moeda de apresentação 

como segue: 

(I) Os activos e passivos de cada balanço apresentado são convertidos à taxa de câmbio 

em vigor na data das Demonstrações Financeiras; 

(II) Os rendimentos e os gastos de cada Demonstração de Resultados são convertidos 

pela taxa média de câmbio; 

(III) As diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas no Capital Próprio na rubrica 

de Reservas. 

(d) Cotações Utilizadas para a Conversão em Euros das Principais Moedas Estrangeiras 

Na consolidação das sociedades do Grupo sedeadas no estrangeiro, os valores constantes das demonstrações financeiras relativos 

a activos e passivos e os valores incluídos na demonstração de resultados, foram convertidos para Euro pela aplicação das 

seguintes taxas de câmbio: 

�� 

Angola Kwanza AOA 100,99500 108,45275 - 

Argentina Peso ARS 4,80660 4,67176 4,63640 

Brasil Real BRL 3,24360 2,68064 2,59630 

Chile Peso CLP 886,86000 773,10083 - 

China Yuan CNY 10,78580 11,47006 10,75240 

República Checa Coroa CZK 26,87500 25,00942 26,62800 

Argélia Dinar DZD 98,07515 95,26276 98,24060 

Índia Rupia INR 67,39500 64,14375 57,85500 

Marrocos Dirham MAD 11,22475 11,35199 - 

Macau Pataca MOP 11,10940 11,81416 11,82440 

Malásia Ringgit MYR 4,80480 4,89848 4,86820 

Moçambique Metical Novo MZN 35,21000 35,77542 34,81500 

Roménia Novo Leu RON 4,02250 3,70529 - 

Singapura Dólar SGD 2,00400 2,07273 2,11630 

Tunísia Dinar TND 1,82640 1,80700 1,79470 

Estados Unidos Dólar USD 1,39170 1,47362 1,47210 

Venezuela Bolívar Forte VEF 2,98840 3,16429 3.161,04000 (a) 

(a) Em 1 de Janeiro de 2008, foi introduzido o Bolivar Forte (VEF), equivalendo a 1000 do anterior Bolivar da Venezuela (VEB). 

11 



�� 

Os terrenos e edifícios compreendem essencialmente fábricas e escritórios. Os terrenos são apresentados ao justo valor, com base 

em avaliações periódicas, pelo menos trienais, efectuadas por avaliadores externos independentes. Os demais activos fixos tangíveis 

são apresentados ao custo histórico, menos depreciação, incluindo todos os dispêndios directamente atribuíveis à aquisição 

dos bens. 

Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem ou reconhecidos como activos separados, conforme apropriado, 

somente quando é provável que benefícios económicos fluirão para a empresa e o custo possa ser mensurado com fiabilidade. 

Os demais dispêndios com reparações e manutenção são reconhecidos como custo no período em que são incorridos. 

Os aumentos resultantes da reavaliação são relevados em Reservas, no Capital Próprio. Anualmente, a diferença entre a depreciação 

baseada no valor reavaliado do activo levada a custo do período e a depreciação baseada no custo original do activo, é 

transferida da Reserva de justo valor para Lucros Retidos. 

Os terrenos não são depreciados. A depreciação dos outros activos é calculada pelo método das quotas constantes, por duodécimos 

sobre o valor de custo ou de reavaliação, de forma a alocar o seu custo ou valor reavaliado ao seu valor residual, em função 

da sua vida útil estimada, como segue: 

�� 

Terrenos - 

Edifícios e Outras Construções 25 - 50 

Equipamento Básico 8 - 12 

Equipamento de Transporte 4 - 5 

Ferramentas e Utensílios 4 - 8 

Equipamento Administrativo 4 - 6 

O processo de depreciação inicia-se no mês seguinte àquele em que o bem entrou em funcionamento. 

Os valores residuais dos activos e as vidas úteis são revistas e ajustadas, se necessário, na data do balanço. Se a quantia 

escriturada é superior ao valor recuperável do activo, procede-se imediatamente ao seu reajustamento para o valor recuperável 

estimado (Nota 1.7). 

Os ganhos e/ou perdas nas alienações ou abates são determinados pela diferença entre o seu valor líquido contabilístico e o seu 

valor de alienação ou abate, sendo neste último caso nulo e incluídos no Resultado do período. 

�� 

(a) Goodwill 

O goodwill representa o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos identificáveis da subsidiária/ 

associada na data de aquisição (Nota 1.2), sendo relevado em rubrica própria de balanço. 

O goodwill é sujeito a testes de imparidade, numa base anual e é apresentado ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. 

Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor do goodwill referente à mesma. 

O goodwill é alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa (UGC) para realização dos testes de imparidade (Nota 1.7). O valor 

recuperável de uma UGC é determinado com base nos cálculos do valor de uso. Esses cálculos utilizam projecções de fluxos de 

caixa baseadas em orçamentos financeiros aprovados pelo órgão de gestão, cobrindo um período de pelo menos 4 anos. 

O órgão de gestão determina a margem bruta orçada com base na performance passada e nas suas expectativas para o desenvolvimento 

do mercado. A taxa de crescimento média ponderada utilizada é consistente com as previsões incluídas nos relatórios 

do sector. As taxas de desconto utilizadas são antes de impostos e reflectem riscos específicos relacionados com os segmentos 

relevantes. 

b) Software 

O custo de aquisição de licenças de software é capitalizado e compreende todos os custos incorridos para a aquisição e para colocar 

o software disponível para utilização. Esses custos são amortizados durante o período de vida útil estimada (não excedendo 

5 anos). 

Os custos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de software são reconhecidos como gastos quando incorridos. Os custos 

directamente associados à produção de software identificável e único controlado pelo Grupo e que irá, provavelmente, gerar 

benefícios económicos futuros superiores aos custos, para além de um ano, são reconhecidos como activos intangíveis. Os custos 

directos incluem os custos com pessoal no desenvolvimento do software e a quota parte de gastos gerais relevantes. 

Custos de desenvolvimento de software reconhecidos como activos são amortizados durante a sua vida útil estimada (não excedendo 

5 anos). 

c) Despesas de investigação e desenvolvimento 

Os dispêndios com investigação são reconhecidos como gastos quando incorridos. Os custos incorridos em projectos de desenvolvimento 

(relativos ao design e teste de novos produtos ou melhoramentos em produtos existentes) são reconhecidos como activos 

12

intangíveis quando for provável que o projecto terá sucesso, considerando a sua viabilidade comercial e tecnológica e os custos 

possam ser mensurados com fiabilidade. Outros dispêndios com desenvolvimento são reconhecidos como gasto quando incorridos. 

Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como gasto não são reconhecidos como um activo em períodos 

subsequentes. Os custos de desenvolvimento com vida útil finita que tenham sido capitalizados são amortizados desde o início da 

produção comercial do produto numa base de linha recta pelo período do seu benefício esperado, não excedendo cinco anos. 

�� 

Os activos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização, mas são objecto de testes de imparidade anuais. 

Os activos sujeitos a amortização são revistos quanto à imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias 

indicarem que o valor pelo qual se encontram escriturados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida 

pelo montante do excesso da quantia escriturada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de 

entre o justo valor de um activo menos os gastos para venda e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os 

activos são agrupados ao mais baixo nível no qual se possam identificar separadamente fluxos de caixa (unidades geradoras de 

fluxos de caixa, Nota 1.6). 

�� 

Os investimentos financeiros em empresas do grupo excluídas da consolidação (Capítulo G) e empresas participadas são apresentados 

ao custo de aquisição. 

Os investimentos financeiros em empresas associadas são valorizados pelo Método de Equivalência Patrimonial, conforme o descrito 

na Nota 1.2.(b). 

O Grupo verifica em cada data de balanço se existe evidência objectiva de imparidade de algum investimento financeiro. Se existir 

tal evidência, a perda acumulada, calculada pela diferença entre o valor de balanço e o justo valor corrente, é reconhecida na 

demonstração dos resultados do período em que se verifica a imparidade (Nota 1.7). 

�� 

As existências são apresentadas ao mais baixo valor entre o custo e o valor líquido de realização. O custo é calculado utilizando o 

custo standard (que não se desvia significativamente do custo real de produção). 

O custo de produtos acabados e produtos em curso de fabrico integra custos de matérias primas, mão-de-obra directa, outros 

custos directos e encargos gerais de fabrico (com base na capacidade de produção normal). São excluídos os custos com empréstimos 

obtidos. 

O valor líquido de realização corresponde ao preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos variáveis 

de venda. O custo das existências inclui a transferência de capital próprio de qualquer ganho ou perda classificada como cobertura 

de fluxos de caixa relacionada com a compra de matérias-primas. 

�� 

O proveito relativo a contratos que ultrapassem um ano é reconhecido de acordo com o método da percentagem de acabamento, 

medido pelas entregas parciais, identificação de segmentos, autos de medição ou outras formas que permitam estimar com 

fiabilidade os custos a incorrer para que a obra se dê por terminada ou as facturas a emitir para o cliente. Quando não é 

possível estimar, com razoável fiabilidade, os proveitos bem como os custos, são reconhecidos apenas com a entrega do produto, 

adoptando-se aqui o critério da obra completa. Neste caso, os custos incorridos até à entrega ficam registados em Existências – 

Produtos e trabalhos em curso. 

Os custos dos contratos incluem matérias-primas e materiais directos, mão-de-obra directa e também a imputação de custos 

indirectos, distribuídos de acordo a especificidade do contrato. Despesas com vendas e administrativas são registadas em custos 

quando ocorrem. São constituídas provisões para as perdas previsíveis decorrentes da realização do contrato, no período em que 

elas são determinadas, sendo reconhecidas de imediato nos resultados. Alterações aos contratos ou a estimativas e previsões de 

custos e/ou proveitos e margens, decorrentes de renegociação das condições com os clientes ou de produtividade interna, são 

reconhecidos em resultados a partir do período em que ocorrem e atendendo aos graus de acabamento. 

Quando existem materiais que não foram ainda objecto de utilização na obra ou instalação, o balanço apresenta saldo na rubrica 

de Produtos e trabalhos em curso, correspondendo a uma situação de crédito sobre os clientes que não está ainda facturada 

e, portanto, não reconhecida a margem daí decorrente. Quando ocorre a situação contrária, o grau de facturação é superior ao 

grau de acabamento, existe um proveito diferido, do lado do passivo, o qual, representa um crédito do cliente perante a obra 

desenvolvida. 

13 



�� 

As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas inicialmente ao seu valor nominal ou justo valor, quando 

diferente, deduzido de qualquer perda de imparidade. A provisão para imparidade das contas a receber é estabelecida quando há 

evidência objectiva de que o Grupo não receberá a totalidade dos montantes em dívida, conforme as condições originais das contas 

a receber. O valor da provisão é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, 

descontado à taxa de juro efectiva. O valor da provisão é reconhecido na demonstração de resultados. 

�� 

A rubrica de “Caixa e equivalentes de caixa” inclui caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de liquidez 

elevada e com maturidades iniciais até 3 meses. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na 

rubrica Empréstimos Obtidos. 

�� 

As acções ordinárias são classificadas no capital próprio. 

Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou opções são apresentados no capital próprio como 

uma dedução, líquida de impostos, das entradas de capital. Custos incrementais directamente atribuíveis à aquisição de um negócio, 

são incluídos no custo de aquisição como parte do preço de compra. 

�� 

Os empréstimos obtidos são reconhecidos inicialmente ao seu valor nominal ou justo valor, quando diferente, deduzido de qualquer 

perda de imparidade. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os 

recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração de resultados ao longo do 

período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva. 

Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a 

liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 

�� 

A Efacec Capital, SGPS, S.A. optou pelo regime de tributação pelo lucro consolidado a partir do exercício de 1993, actualmente 

denominado de Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades. Foram incluídas no perímetro da consolidação fiscal 

todas as sociedades do Grupo com sede em território nacional e sujeitas ao regime geral do Imposto sobre o Rendimento das 

Pessoas Colectivas, nas quais a participação directa ou indirecta é superior a 90%, de acordo com a legislação aplicável. O imposto 

sobre o rendimento consolidado é determinado a partir da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados 

nas declarações periódicas individuais. 

Os impostos diferidos são reconhecidos na globalidade, usando o método do passivo sobre diferenças temporárias provenientes 

da diferença entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores nas demonstrações financeiras consolidadas. No entanto, 

se o imposto diferido surge pelo reconhecimento inicial de um activo ou passivo numa transacção que não seja uma concentração 

empresarial, que à data da transacção não afecta nem o resultado contabilístico nem o resultado fiscal, este não é contabilizado. 

Os impostos diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e leis) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço 

e que se espera que sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido activo ou de liquidação do imposto diferido passivo. 

A taxa de imposto que tem servido de base à determinação dos impostos diferidos é a prevista na legislação actual – 26.5%, 

incluindo derrama. 

Os impostos diferidos activos são reconhecidos na medida em que seja provável que os lucros tributáveis futuros estarão disponíveis 

para utilização da diferença temporária. 

São reconhecidos impostos diferidos em diferenças temporárias originadas por investimentos em subsidiárias e associadas, excepto 

quando o Grupo seja capaz de controlar a tempestividade da reversão da diferença temporária e seja provável que a diferença 

temporária não se reverta no futuro previsível. 

Os impostos diferidos são classificados como Corrente ou Não-Corrente, de acordo com a apresentação dos valores de balanço a 

que respeitam ou das respectivas diferenças temporárias serem revertidas a curto ou médio e longo prazo. 

�� 

As provisões são reconhecidas quando, tendo o Grupo uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos 

passados, seja provável que um exfluxo de recursos seja necessário para liquidar a obrigação, e possa ser efectuada uma estimativa 

fiável do montante da obrigação. 

14

Quando há um número de obrigações similares, a probabilidade de gerar um exfluxo é determinada em conjunto. A provisão é 

reconhecida mesmo que a probabilidade de exfluxo, relativamente a um elemento incluído na mesma classe de obrigações, possa 

ser reduzida. 

�� 

O rédito compreende o justo valor das vendas de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos comerciais e após 

eliminação das vendas internas. 

a) Vendas 

O rédito reconhecido, nos casos de contratos plurianuais em que é aplicado o método da percentagem de acabamento, está de 

acordo com a politica definida para o reconhecimento de proveitos e custos nos contratos plurianuais (Nota 1.10). 

A venda de outros bens é reconhecida quando os produtos são entregues ao cliente e este os aceita e a cobrança das respectivas 

contas a receber esteja razoavelmente assegurada. 

b) Prestação de Serviços 

A prestação de serviços é reconhecida no período contabilístico em que os serviços são prestados, com referência à fase de acabamento 

da transacção à data do balanço. 

�� 

As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse for 

retida pelo locador. Os pagamentos efectuados em locações operacionais são reflectidos na demonstração de resultados aquando 

da respectiva liquidação. 

Locações de imobilizações corpóreas onde o Grupo tem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade são classificadas 

como locações financeiras. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do 

activo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Cada pagamento efectuado é segregado entre o passivo 

em dívida e o encargo financeiro, de forma a se obter uma taxa constante sobre a dívida em aberto. As obrigações da locação, 

líquidas de encargos financeiros são incluídas em Outros Credores. A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período 

da locação de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. As imobilizações 

corpóreas adquiridas através de locações financeiras são depreciadas pelo menor entre o período de vida útil do activo ou 

o prazo da locação. 

�� 

A distribuição de dividendos aos detentores do capital é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do Grupo 

no período em que os dividendos são aprovados em Assembleia Geral pelos accionistas. 

�� 

Os subsídios recebidos são reconhecidos pelo seu justo valor quando existe uma segurança razoável que o subsídio será recebido 

e o Grupo cumprirá as obrigações inerentes. 

Os subsídios relativos à compra de imobilizações corpóreas são incluídos no Passivo não-corrente como subsídios diferidos e são 

creditados na Demonstração dos Resultados proporcionalmente à vida útil dos activos correspondentes. 

�� 

Uma operação descontinuada é um componente de uma entidade que, ou foi abatida, ou está classificada como detida para venda 

ou liquidação e: (a) representa uma linha significativa de negócio ou área geográfica de operações; (b) faz parte de uma reestruturação 

de uma área de negócio ou área geográfica de operações; ou (c) é uma subsidiária adquirida para venda. 

15 



�� 

�� 

O Grupo opera internacionalmente dando origem a exposições de mercado, nomeadamente a alterações de taxas de juro, taxas 

de câmbio e preços de matérias-primas, estando assim as actividades do Grupo expostas a uma variedade de factores de riscos 

financeiros: risco de mercado (inclui risco cambial, risco do justo valor associado à taxa de juro e risco de preço), risco de liquidez 

e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas. Alguns instrumentos 

financeiros são usados pelo Grupo para reduzir estes riscos e minimizar os potenciais efeitos adversos na performance 

financeira do Grupo. Porém, o Grupo não utiliza qualquer tipo de instrumentos financeiros que não sejam para se assegurar de 

riscos do seu negócio e actividades (“hedging purposes”). 

a) Risco cambial 

O Grupo opera internacionalmente e, consequentemente, está exposto ao risco cambial. O risco cambial surge com transacções 

comerciais, reconhecimento de activos e passivos e investimentos líquidos em operações externas. 

Nas Vendas e Prestações de serviços, o Grupo tem realizado operações significativas com países fora da zona Euro, nomeadamente 

em Dólares Americanos (USD). As empresas do Grupo têm vindo a proceder a uma gestão cuidada da cobertura cambial tendo 

presente a margem operacional dos negócios, desde a data da proposta, em alguns casos, ou da encomenda noutros casos, até 

ao recebimento. Deste modo, não só os valores registados no activo ou no passivo no balanço estão na sua maioria cobertos por 

estas fixações a prazo, mas também as vendas futuras, indexadas às propostas (considerando uma margem aceitável de sucesso) 

e às notas de encomenda. Surge assim uma cobertura que pode decorrer durante vários anos, enquanto o projecto ou instalação 

estiver a decorrer, dada a plurianuidade das obras realizadas pelas diversas empresas do Grupo. 

b) Risco de liquidez 

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção a um nível suficiente a caixa e depósitos bancários, a viabilidade da consolidação 

da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a habilidade de liquidar posições de mercado. 

Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a Tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, 

mantendo as linhas de crédito disponíveis. 

c) Risco de fluxos de caixa e de justo valor associado à taxa de Juro 

Como o Grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa operacionais são substancialmente 

independentes das alterações da taxa de juro de mercado. 

O risco da taxa de juro do Grupo advém de empréstimos obtidos de longo prazo. Empréstimos emitidos com taxas de juro variáveis 

expõem o Grupo ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. 

O Grupo gere o risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro transformando as taxas de juro variáveis em swaps de taxas 

de juro fixas ou estabelecendo cap’s sobre a taxa variável. Nestas operações, o Grupo acorda com outras partes em trocar, em 

intervalos específicos (sobretudo semestrais), a diferença entre o valor à taxa de juro fixa contratada e o valor à taxa de juro 

variável. 

�� 

Os derivados são inicialmente reconhecidos ao justo valor e são subsequentemente reajustados ao justo valor. O método de reconhecimento 

das variações de justo valor depende se o derivado é designado como instrumento de cobertura e, em caso afirmativo, 

da natureza do activo/passivo a ser coberto. O grupo designa certos derivados como: (1) cobertura do justo valor de activos e passivos 

reconhecidos ou de compromissos (cobertura do justo valor); (2) cobertura de transacções previsionais altamente prováveis 

(cobertura de fluxos de caixa). 

Para cada transacção, o Grupo prepara documentação para justificar a relação entre os instrumentos de cobertura e os activos/ 

passivos subjacentes cobertos, assim como o objectivo da gestão do risco e a estratégia para a realização das coberturas. O Grupo 

também documenta a sua avaliação, quer no início da cobertura, quer numa base contínua, se os derivados que são usados nas 

coberturas são efectivamente compensatórios das flutuações do justo valor ou dos fluxos de caixa dos itens cobertos. 

O justo valor dos derivados usados para efectuar as coberturas são divulgados na nota 8, assim como os movimentos realizados no 

Capital Próprio. 

a) Cobertura do justo valor 

Alterações no justo valor dos derivados que são designados e qualificados para cobertura de justo valor são reconhecidas na demonstração 

de resultados, conjuntamente com as alterações ao justo valor dos activos e passivos cobertos (na posição coberta), 

atribuíveis ao risco coberto. 

b) Cobertura de fluxos de caixa 

A porção efectiva de alteração no justo valor dos derivados que são designados e qualificados para cobertura de fluxos de caixa 

16

é reconhecida no capital próprio. O ganho ou perda relacionada com a porção não efectiva é reconhecida imediatamente na demonstração 

de resultados. 

Relativamente às estratégias de cobertura que utilizam opções, de acordo com IAS 39 e cumprindo o teste de eficiência, o valor 

da estratégia é separado entre valor intrínseco e valor temporal. 

Os valores acumulados no capital próprio são reclassificados para resultados no mesmo período em que o item coberto gera ganhos 

ou perdas (por exemplo quando a previsão de vendas coberta ocorre). No entanto, quando a transacção previsional coberta 

resulta no reconhecimento de um activo não financeiro (por exemplo, existências) ou passivo não financeiro, os ganhos ou perdas 

previamente diferidas em capital próprio são transferidos e incluídos na mensuração inicial desse activo ou passivo. 

Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando uma cobertura não cumpre com os critérios de contabilização 

e qualificação, qualquer ganho ou perda acumulada existente, nesse momento, no capital próprio, permanece no capital 

próprio e é reconhecido quando a transacção previsional é finalmente reflectida na demonstração de resultados. Quando a expectativa 

de ocorrência de uma transacção prevista deixa de ser altamente provável, os ganhos ou perdas acumulados reflectidos em 

capital próprio são imediatamente transferidos para a demonstração de resultados. 

c) Derivados não qualificados para coberturas 

Determinados derivados não cumprem os critérios de contabilização e qualificação de coberturas. Alterações no justo valor destes 

derivados são reconhecidas imediatamente na demonstração de resultados. 

�� 

O justo valor dos instrumentos financeiros comercializados nos mercados activos (por exemplo derivados negociados publicamente, 

títulos para negociação e disponíveis para venda) é determinado com base nos preços do mercado de cotação à data de balanço. 

O preço do mercado de cotação usado para os activos financeiros do Grupo é o preço recebido pelos accionistas no mercado 

corrente; o preço do mercado de cotação para os passivos financeiros é o preço a pagar no mercado corrente. 

O justo valor dos instrumentos financeiros não comercializados nos mercados activos (por exemplo, derivados não cotados) é 

determinado utilizando técnicas de valorização. O Grupo usa uma variedade de métodos e efectua ilações baseadas nas condições 

de mercado a cada data de balanço. Os preços do mercado de cotação ou quotas de negociação para instrumentos similares são 

usados para dívidas de longo prazo. Outras técnicas, como estimativa de fluxos de caixa descontados são usadas para determinar 

o justo valor dos outros instrumentos financeiros. O justo valor dos swaps de taxa de juro é calculado com base no valor actualizado 

da estimativa de fluxos de caixa futuros. O justo valor dos contratos de futuros cambiais é determinado utilizando as taxas 

de câmbio do mercado cambial à data de balanço. 

O valor nominal deduzido de ajustamentos de crédito estimados de contas a receber e a pagar é assumido como aproximando o 

seu justo valor. O justo valor dos passivos financeiros é estimado actualizando os fluxos de caixa futuros contratualizados, à taxa 

de juro do mercado corrente que está disponível para instrumentos financeiros similares. 

17 



�� 

�� 

A informação por segmentos é apresentada em relação aos segmentos geográficos e de negócio do Grupo. Os proveitos, resultados, 

activos e passivos de cada segmento correspondem àqueles que lhes são directamente atribuíveis assim como os que numa 

base razoável lhes podem ser atribuídos. 

Segmento de negócio 

Segmento de negócio é um componente distinguível do Grupo, comprometido em fornecer um produto ou serviço individual, e que 

está sujeito a riscos e retornos diferentes dos de outros segmentos de negócio. 

A 31 de Dezembro de 2008, o Grupo está organizado numa base mundial nos seguintes segmentos de negócio: 

- SEN – Energia; 

- EAS – Engenharia, Ambiente e Serviços; 

- STL – Transportes e Logística; 

A informação contempla ainda uma rubrica designada como ‘Diversos’ que agrupa activos afectos aos centros corporativos e investimentos 

em actividades situadas fora do core business do Grupo. 

Segmento geográfico 

Segmento geográfico é uma área individualizada do Grupo comprometida em prover produtos ou serviços dentro de um ambiente 

económico particular e que está sujeita a riscos e retornos que são diferentes de outras áreas que operam em outros ambientes 

económicos. 

Além de Portugal, os segmentos geográficos relevantes para o efeito identificam-se com países ou regiões que a empresa elegeu 

como Mercados Efacec: 

- Espanha - América Latina 

- Europa Central - Estados Unidos 

- Magreb 

- África Austral 

- Índia 

�� 

�� 

A repartição do volume de negócios pelas principais áreas de actividade a 31 de Dezembro de 2008 e 2007 é o seguinte: 

31 de Dezembro de 2008 

�� 

�� 

�� 

18 

�� 

�� 

�� 

Vendas brutas por segmento 256.961.526 271.727.908 109.635.637 1.301.926 639.626.997 

Vendas entre segmentos 8.346.645 7.965.033 17.098.815 0 33.410.492 

Vendas consolidadas 248.614.881 263.762.875 92.536.822 1.301.926 606.216.504 


Vendas brutas por segmento 192.111.063 191.893.051 84.511.060 876.431 469.391.605 

Vendas entre segmentos 7.732.517 6.313.672 15.022.315 0 29.068.504 

Vendas consolidadas 184.378.546 185.579.380 69.488.745 876.431 440.323.101 

�� 

Os resultados por segmento de negócio dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 são:


�� 

�� 

�� 

19 

�� 

�� 

�� 

Resultado operacional 25.331.386 12.844.472 4.840.335 1.603.836 44.620.028 

Custos financeiros líquidos (Nota 21) -8.690.000 -1.458.574 -1.115.974 -3.098.846 -14.363.394 

Perdas/ganhos em assoc. e particip. 50.385 505.861 -1.965 81.663 635.943 

Resultados antes de impostos 16.691.770 11.891.758 3.722.396 -1.413.347 30.892.577 

Imposto sobre o rendimento -2.978.646 -3.040.417 -410.527 261.635 -6.167.954 

Interesses minoritários 0 0 0 -587.641 -587.641 

Resultado líquido do período 13.713.125 8.851.341 3.311.869 -1.739.354 24.136.981 


Resultado operacional 13.587.774 5.027.018 3.034.272 3.790.470 25.439.535 

Custos financeiros líquidos (Nota 21) -2.311.304 -367.764 -283.364 -1.903.152 -4.865.583 

Perdas/ganhos em assoc. e particip. 94.251 729.509 98.029 189.394 1.111.182 

Resultados antes de impostos 11.370.722 5.388.763 2.848.937 2.076.712 21.685.135 

Imposto sobre o rendimento -2.411.462 -1.379.710 380.037 -525.936 -3.937.072 

Interesses minoritários 0 0 0 -346.878 -346.878 

Resultado líquido do período 8.959.260 4.009.053 3.228.974 1.203.897 17.401.185 

As transferências ou transacções entre segmentos são realizadas nos termos comerciais normais e nas condições aplicáveis a 

terceiros independentes. 

�� 


�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

Activos 199.682.306 259.229.316 91.850.878 104.966.883 655.729.383 

Passivos 142.531.169 215.878.015 66.181.948 151.815.915 576.407.047 

Investimentos (Nota 4 e 5) 17.645.479 28.064.026 896.892 3.548.210 50.154.607 


Activos 155.696.138 147.954.859 71.441.982 43.533.788 418.626.766 

Passivos 106.760.696 119.161.029 47.547.070 65.664.054 339.132.848 

Investimentos (Nota 4 e 5) 14.362.545 11.879.651 1.326.734 3.691.191 31.260.120 

Os activos dos segmentos incluem, principalmente, activos fixos tangíveis, activos intangíveis, existências, derivados designados 

como coberturas de transacções comerciais, contas a receber e disponibilidades. Os passivos dos segmentos correspondem a passivos 

operacionais (incluindo derivados designados como cobertura de transacções comerciais). Os investimentos compreendem 

adições aos activos fixos tangíveis e intangíveis, incluindo o valor do goodwill (Nota 4). 

�� 

Na informação seguinte, as Vendas e Prestações de Serviços são distribuídas com base na região em que se localiza o cliente. No 

caso dos Activos e dos Investimentos realizados, o critério é o da localização das estruturas locais da Efacec. 

�� 

�� 

Portugal 321.894.499 474.607.279 14.198.813 269.124.061 353.702.044 18.430.220 

Espanha 44.289.102 24.325.294 19.763.963 38.220.910 131.900 0 

Europa Central 7.801.867 3.917.920 116.488 5.140.612 3.697.567 55.743 

Magreb 32.122.982 4.662.735 300.466 20.375.261 6.045.732 17.923 

África Austral 21.312.521 24.172.475 515.658 16.806.998 13.507.997 1.289.277 

América Latina 75.471.046 72.002.105 728.496 14.617.667 15.034.309 1.313.399 

Estados Unidos 40.169.735 48.379.794 14.394.715 24.477.929 23.378.521 10.121.766 

Índia 2.446.913 841.539 123.344 

Outros Mercados 60.707.840 2.820.241 12.664 51.559.663 3.128.696 31.792 

606.216.505 655.729.383 50.154.607 440.323.101 418.626.766 31.260.120 



�� 

�� 

�� 

Exercicio de 2008 

�� 

�� 

�� 

�� 

20 

�� 

�� 

�� 

Valor líquido inicial 40.309.919 15.326.608 1.662.787 12.753.227 70.052.540 

Diferenças cambiais -20.209 -161.088 -14.199 860.079 664.583 

Entradas no perímetro 0 262 5.868 0 6.130 

Saídas do perímetro 0 0 0 0 0 

Reavaliação 463.392 -163.017 -735 -175 299.464 

Aumentos 3.727.908 23.311.703 1.109.082 17.440.460 45.589.154 

Diminuições 0 -169.507 -112 -89.685 -259.304 

Dotações para depreciação -2.297.711 -4.338.805 -807.786 -212.781 -7.657.083 

Regularizações 3.859.321 6.466.085 280.883 -10.831.395 -225.106 

Valor líquido final 46.042.621 40.272.241 2.235.787 19.919.729 108.470.378 

Custo ou justo valor 108.650.571 109.747.491 24.702.109 26.484.033 269.584.205 

Depreciação acumulada -62.607.950 -69.475.250 -22.466.323 -6.564.304 -161.113.827 

Valor líquido 46.042.621 40.272.241 2.235.787 19.919.729 108.470.378 

Exercício de 2007 

Valor líquido inicial 41.244.338 14.229.064 2.140.615 3.146.464 60.760.481 

Diferenças cambiais -100.730 20.953 -6.499 -167.419 -253.695 

Entradas no perímetro 5.569 832.161 34.838 0 872.568 

Saídas do perímetro 0 0 0 0 0 

Reavaliação -46.262 -5.473 -62 -528 -52.325 

Aumentos 1.412.018 3.787.236 676.391 11.092.956 16.968.601 

Diminuições -239.230 -155.009 -11.723 -42.320 -448.282 

Dotações para depreciação -2.285.793 -3.973.102 -1.276.205 -312.352 -7.847.452 

Regularizações 320.009 590.777 105.430 -963.574 52.642 

Valor líquido final 40.309.919 15.326.608 1.662.787 12.753.227 70.052.540 

Custo ou justo valor 101.182.843 91.022.921 24.554.481 19.521.500 236.281.746 

Depreciação acumulada -60.872.925 -75.696.314 -22.891.694 -6.768.273 -166.229.206 

Valor líquido 40.309.919 15.326.608 1.662.787 12.753.227 70.052.540 

Do aumento registado no ano no imobilizado corpóreo destacam-se os investimentos em Espanha que ascenderam a 17.558 mil 

euros, dos quais 16.480 se referem à realização de 2 centrais fotovoltaicas. Os investimentos nos Estados Unidos representaram 

12.880 mil euros, relacionados sobretudo com o início da construção de uma fábrica de transformadores. Em Portugal, concluiu-se 

o desenvolvimento da linha de produção de transformadores de potência, iniciado em 2006, envolvendo ainda no exercício findo 

um investimento de cerca de 6.000 milhares de euros. 

As depreciações estão líquidas dos subsídios ao investimento reconhecidos no período, no montante de 336.610 euros. 

�� 

Os edifícios e restantes imobilizações corpóreas do Grupo foram reavaliados em 1 de Janeiro de 2004 utilizando os coeficientes de 

desvalorização monetária no âmbito do processo de transição para IFRS (IFRS 1). 

Os terrenos incluídos nos activos da empresa são apresentados ao justo valor. O valor dos terrenos foi objecto de actualização em 

31 de Dezembro de 2008, com base numa avaliação efectuada por consultores externos independentes, tendo resultado numa 

valorização de cerca de 488 mil euros, cuja contrapartida foi reconhecida nos capitais próprios, após dedução do respectivo imposto 

diferido.

Se os activos tangíveis fossem apresentadas ao custo histórico, os valores de balanço seriam: 

�� 

�� 

Custo 170.11.810 132.499.495 

Depreciação Acumulada -92.607.923 -86.545.405 

Valor Líquido 77.503.887 45.954.090 

A rubrica de Activos Tangíveis inclui os seguintes valores de locações financeiras: 

�� 

Locações financeiras 1.418.149 195.712 

Depreciação acumulada -57.486 -44.944 

Valor líquido 1.360.663 150.768 

A responsabilidade relativa a estes contratos encontra-se reflectida no Passivo, na rubrica de Fornecedores e Outros Credores 

(Nota 14). 

�� 

Não existem activos dados em garantia. 

�� 

�� 


�� 

Valor líquido inicial 22.110.396 659.124 4.179.740 26.985.260 

Diferenças cambiais -116.859 0 -159 -117.018 

Entradas no perímetro 0 0 23 23 

Saídas do perímetro 0 0 0 0 

Reavaliação 0 0 0 0 

Aumentos 3.720.744 418.682 426.030 4.565.455 

Diminuições 0 0 0 0 

Depreciação 0 -405.145 -646.489 -1.051.634 

Regularizações 0 158.846 -611.929 -453.083 

Valor líquido final 25.714.280 1.322.685 2.892.038 29.929.004 


Valor líquido inicial 9.730.101 992.933 3.229.273 13.952.307 

Diferenças cambiais 0 0 0 0 



Reavaliação 0 0 0 0 

Aumentos 12.380.295 82.786 1.828.438 14.291.519 

Diminuições 0 0 0 0 

Depreciação 0 -382.537 -833.887 -1.216.424 

Regularizações 0 1.942 -44.084 -42.142 

Valor líquido final 22.110.396 695.124 4.179.740 26.985.260 

�� 

A decomposição do goodwill por subsidiária/associada é a seguinte: 

21 



22 

�� 

ATM - Assistência Total em Manutenção, SA 4.577.159 4.577.159 

Grupo TECH M5 3.549.415 3.549.415 

Engimais 1.971.508 1.971.508 

O&M Serviços, S.A. 207.628 207.628 

ENT - Empresa Nacional de Telecomunicações, SA (a) 204.736 204.736 

BCI - BRISA Conservação de Infra-estruturas, SA 124.211 124.211 

Águas da Figueira, SA 54.791 54.791 

Bauen Efacec, SA 33.454 33.454 

Efacec Moçambique, Lda. 697.116 697.116 

Efacec Energy Service, Ltda. 585.579 585.579 

Advanced Control Systems, Inc. 10.104.798 10.104.798 

Aura de Guijo de Coria, SL 1.325.943 0 

Aura de Agudo, SL 880.628 0 

Efacec Power Transformers Inc. 635.832 0 

Total 25.714.281 22.110.396 

(a) Em 2006 ocorreu uma fusão por incorporação dos activos líquidos desta subsidiária na Efacec Sistemas Electrónica, SA.. 

A variação verificada em 2008 no goodwill da Advanced Control Systems, Inc., adquirida no final de 2007, deveu-se ao reajustamento 

do valor dos capitais próprios à data da compra, decorrente do recalculo do valor dos activos circulantes. Os testes de 

imparidade efectuados atestam que o aumento verificado no valor do goodwill não coloca em causa a sua recuperação através 

dos cash-flow futuros. 

A variação observada na Efacec Energy Service, Ltda. resulta da actualização cambial do Real, divisa em que o valor do goodwill 

foi reconhecido. 

As restantes variações referem-se às aquisições ocorridas em 2008 da totalidade do capital das sociedades Aura de Agudo, SL e 

Aura de Guijo de Coria, SL, ambas sedeadas em Espanha. Os valores registados correspondem, em cada caso, à diferença entre o 

custo de aquisição, já realizado ou a realizar a curto prazo, face ao valor contabilístico dos activos e passivos. Nos casos presentes 

não houve lugar a quaisquer correcções aos respectivos valores contabilísticos. A Efacec Power Transformers, Inc. é uma nova 

empresa nos Estados Unidos, tendo-se registado como diferença de consolidação os custos incorridos com o estabelecimento da 

sociedade. 

Foram efectuados testes de imparidade para a generalidade das empresas que justificam o valor do goodwill, com base nas projecções 

dos cash-flows futuros descontados, não tendo daí decorrido qualquer perda de valor. Nos referidos testes foram utilizados 

os seguintes pressupostos: 

�� 

WACC 9,30% 

OT 5 anos 3,53% 

Spreads 2,43% 

OT 10 anos 4,39% 

prémio de risco 5,00% 

Nos testes a empresas situadas em países considerados de risco, o prémio de risco foi acrescido, em média, em 3%. 

�� 

�� 

�� 

Em Julho de 2008, o Grupo adquiriu a sócios particulares 2 sociedades sedeadas em Toledo, Espanha, denominadas Aura de 

Agudo, SL e Aura de Guijo de Coria, SL. 

Os activos líquidos adquiridos e o goodwill apresentam-se abaixo:

�� 

Valor de aquisição 800.000 1.200.00 

Custos directos relacionados com a aquisição 84.628 129.943 

Valor total de aquisição 884.628 1.326.943 

Justo valor dos activos adquiridos 4.000 4.000 

Goodwill 880.628 1.325.943 

O goodwill é atribuível à rentabilidade esperada do negócio adquirido, que em ambas as sociedades incide na área da produção 

de energia em centrais fotovoltaicas, não sendo expectável qualquer perda de valor. 

Os activos e passivos adquiridos são os seguintes: 

�� 

Caixa e equivalentes de caixa 2.828 3.007 

Activos intangíveis 1.172 993 

Activos líquidos adquiridos 4.000 4.000 

À data de 31 de Dezembro de 2008, os montantes ainda não liquidados referentes a estas aquisições são de 125.000 euros para 

a Aura de Agudo e de 187.500 euros para a Aura de Guijo de Coria, valores incluídos na rubrica de Outros Credores (Nota 14). 

�� 

Após a aquisição pela Efacec, estas sociedades realizaram investimentos importantes na construção de centrais fotovoltaicas, de 

que resultarão efeitos a partir de 2009, através da venda de energia a uma distribuidora. 

Os efeitos da aquisição da Aura de Agudo e da Aura de Guijo de Coria nas contas consolidadas são os seguintes: 

23 

�� 

Investimentos 6.593.024 9.886.596 

Proveitos totais 0 0 

Resultados líquidos 

Activos e passivos 

-3.211 -4.349 

Activos da subsidiária em 31.12.2008 7.659.103 12.804.278 

Goodwill 880.628 1.325.943 

Efeito no Activo consolidado em 31.12.2008 8.539.731 12.804.278 

Passivo da subsidiária em 31.12.2008 1.647.244 2.469.753 

Efeito no Activo líquido consolidado 6.892.487 10.334.524 

�� 

Esta rubrica reflecte o valor dos investimentos financeiros efectuados em empresas associadas, ajustados à data do Balanço pelo 

método de equivalência patrimonial. Inclui ainda o valor de empresas subsidiárias quando, por circunstâncias justificadas, estejam 

excluídas da consolidação (Nota 31.2), sendo nestes casos valorizadas ao custo de aquisição. A rubrica contempla o valor das 

participações à data do Balanço e os valores de prestações acessórias e de empréstimos concedidos às mesmas entidades (Nota 

27). O movimento do período foi o seguinte: 



24 

�� 

Saldo Inicial 7.560.600 7.290.641 

Aumentos de participações 50.000 75.222 

Diminuições de participações 0 0 

Quota-parte no Resultado de Associadas 629.591 1.086.098 

Outros Movimentos de Capital Próprio Associadas -889.627 -725.389 

Diferenças Cambiais 15.321 -89.395 

Perdas de Imparidade em Associadas 0 0 

Empréstimos concedidos 0 -76.577 

Saldo final 7.365.885 7.560.600 

O montante inscrito em Aumentos de participações refere-se à participação na Efacec Maroc, subsidiária constituída no final de 

2008 e excluída da consolidação neste exercício (Nota 31.2). 

A quota parte nos resultados das associadas refere-se principalmente à S2M – Sociedade de Manutenção de Metropolitanos, SA 

(442.876 euros) e à EID – Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Electrónica, SA (268.546 euros). 

A rubrica de Outros movimentos de capital próprio inclui 689.300 euros relativos a dividendos distribuídos pela associada S2M. 

Por outro lado, e conforme referido abaixo, nesta mesma Nota, foi alterado o método de integração da Godrej Efacec (Índia), pelo 

que o valor da participação naquela sociedade, que ascendia a 269.920 euros em Dezembro de 2007, deixou de estar incluída 

nesta rubrica. 

As diferenças de aquisição relativas às participações na O&M Serviços, SA e nas Águas da Figueira, SA encontram-se registadas 

na rubrica de Goodwill (Nota 5.2). 

A participação do Grupo nas principais associadas, nenhuma delas cotada em bolsa, é a seguinte: 


�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

Participação 

no Capital 

� �� 

EID - Emp. Invest. e Desenv. Electrónica, S.A. Lisboa 24.923.419 10.903.557 21.017.306 1.074.186 25,0 2.725.889 

Águas da Figueira, S.A. Fig. da Foz 69.231.059 2.404.814 11.478.554 -934.418 20,0 480.963 

S2M - Soc. de Manut. de Metropolitanos, S.A. Matosinhos 4.531.300 1.730.942 8.080.485 1.107.190 40,0 692.377 

O&M Serviços S.A. Mortágua 7.028.925 997.035 12.249.073 136.667 40,0 398.814 

SESCO EFACEC Sdn. Bhd. Malásia 5.925.641 3.789.241 2.754.112 143.139 35,2 1.333.813 

Liaoyang EFACEC Electrical Equip. Co (a) (b) China 28.043.444 2.146.955 n.a n.a 36,3 778.915 


�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

Participação 

no Capital 

� �� 

EID - Emp. Invest. e Desenv. Electrónica, S.A. Lisboa 31.279.177 9.825.135 20.515.621 844.837 25,0 2.456.284 

Águas da Figueira, S.A. Fig. da Foz 71.313.031 2.805.354 11.650.341 -136.223 20,0 561.071 

S2M - Soc. de Manut. de Metropolitanos, S.A. Matosinhos 5.414.111 2.347.001 7.919.534 1.723.249 40,0 938.800 

O&M Serviços S.A. Mortágua 7.731.346 899.199 10.278.148 64.109 40,0 359.680 

Godrej EFACEC Automation & Robotics, Ltd. Índia 954.406 539.840 2.607.130 185.426 50,0 269.920 

SESCO EFACEC Sdn. Bhd. Malásia 5.824.264 3.569.776 3.758.229 268.400 35,2 1.256.561 

Liaoyang EFACEC Electrical Equip. Co (a) (b) China 28.130.554 2.153.624 n.a. n.a. 36,3 781.335 

(a) Até 31 de Dezembro de 2004, não foi considerado o método de equivalência patrimonial nesta associada, dada a pouca probabilidade 

de transferência de fundos, tendo sido registada uma perda de imparidade no valor de 2.259.554 euros, a qual tendo em 

conta a projecção de fluxos de caixa futuros pressupunha uma perda total. No exercício de 2004, foi adquirido 13,7% do capital, 

ficando o grupo a deter cerca de 36,28% e aplicado o Método de Equivalência Patrimonial. Esta aquisição gerou um goodwill de 

200.000 euros, o qual foi totalmente amortizado em 2004. 

(b) Por não existirem contas actuais disponíveis, continuam a ser apresentados valores da empresa reportados a 30 de Novembro 

de 2006, com actualização cambial à data das demonstrações financeiras. 

(c) Até 31 de Dezembro de 2007, a Godrej Efacec, detida a 50% pelo Grupo, foi consolidada pelo método de equivalência patrimo-

nial. Em 2008, optou-se pela aplicação do método proporcional, por se entender que a consolidação global linha a linha de activos/ 

passivos e das componentes do resultado reflecte melhor os interesses da Efacec naquela joint-venture. 

�� 

A decomposição desta rubrica é a seguinte: 

�� 

�� 

Partes de capital 

Portugal Space, S.A. (a) 325.000 16,25% 325.000 16.25% 

MARL Energia - central Fotovoltáica, SA 163.158 10,00% 0 

Outras 19.416 19.416 

507.574 344.416 

Empréstimos de Financiamento 359.259 0 

Investimento toltal 866.833 344.416 

Imparidade (a) -331.898 -329.933 

Investimento líquido 534.934 14.483 

(a) Tendo em conta a situação financeira desta participada, está registada desde 2006 uma perda por imparidade relativamente 

ao valor total da participação (325.000 euros), assim como relativamente ao empréstimo concedido, apresentado na rubrica de 

Devedores e Custos Diferidos (156.271 euros). 

�� 

No âmbito da gestão de risco financeiro descrito na Nota 2, a avaliação dos instrumentos financeiros a 31 de Dezembro de 2008 

e 31 de Dezembro de 2007 é a seguinte: 

Risco de taxa de câmbio 

A cobertura de risco de taxa de câmbio é efectuada sobretudo através de opções, estando activas no Grupo, nesta data, coberturas 

de 67 milhões de dólares e de 500 mil libras esterlinas, ascendendo o seu justo valor no final do exercício a -1.306.067 euros. 

Risco de taxa de juro 

À data de 31 de Dezembro de 2008, a EFACEC tinha em carteira derivados de taxa de juro no montante de 87 milhões de euros, 

relativamente aos empréstimos do BEI e a Papel Comercial (Nota 15), cuja avaliação de mercado era negativa em 2.347.029 

euros. 

Preço de “commodities”(cobre) 

No final do período, o Grupo detinha em carteira opções de cobertura do preço do cobre para 3.750 toneladas, para fazer face aos 

consumos a realizar em 2009 e 2010, cuja avaliação de mercado era negativa em 7.925.481 euros. 

A incidência destas avaliações em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, pode ser resumida no quadro seguinte: 

�� 

Activos Passivos Activos Passivos 

Opções cambiais - Coberturas de fluxos de caixa 0 1.306.067 1.062.540 0 

Opções financiamento - Coberturas de fluxos de caixa 0 2.347.029 345.574 0 

Opções cobre - Coberturas de fluxos de caixa 0 7.925.481 0 117.426 

Total 0 11.578.577 1.408.114 117.426 

* Não Corrente 0 2.347.029 345.574 0 

* Corrente 0 9.231.548 1.062.540 117.426 

Os instrumentos de cobertura de risco são contabilizados em capital próprio ou directamente em resultados, conforme descrito 

na Nota 2.2. 

Os movimentos na rubrica de Reservas de Instrumentos Financeiros decorrem da alteração do seu justo valor entre os vários 

períodos de reporte, deduzido dos respectivos impostos diferidos activos ou passivos (Nota 16). 

25 



�� 

O detalhe da rubrica a 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 é o seguinte: 

26 

�� 

Clientes - Conta Corrente 176.939.488 150.185.865 

Clientes - Partes relacionadas (Nota 27) 519.229 1.053.310 

Clientes - Títulos a Receber 118.875 429.115 

Clientes - Cobrança Duvidosa 10.036.035 8.351.376 

Acréscimos de proveitos - contratos plurianuais (Nota 29 89.828.258 57.936.793 

277.441.885 217.956.459 

Provisão para imparidade das contas clientes -9.203.255 -8.422.008 

Contas a Receber de Clientes - Líquido 268.238.630 209.534.451 

Acréscimo de Proveitos - não abrangidos pela IFRS 7 10.806.608 8.697.395 

Total 279.045.239 218.231.846 

* Não Corrente 0 0 

* Corrente 279.045.239 218.231.846 

O justo valor das contas a receber não difere do seu valor contabilístico. Não há concentração de risco de crédito relativamente às 

contas a receber de clientes e outros devedores, pois o Grupo tem um número elevado de clientes, dispersos internacionalmente. 

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 os valores a receber de clientes, incluindo Acréscimos de Proveitos de contratos plurianuais, 

apresentavam a seguinte estrutura de antiguidade, tendo em conta as datas de vencimento dos saldos em aberto: 

�� 

Saldos não vencidos 

Saldos vencidos 

170.872.447 151.884.915 

Até 90 dias 62.564.236 25.617.407 

De 90 a 360 dias 28.229.627 20.438.745 

Mais de 360 dias 15.775.576 20.015.392 

277.441.885 217.956.459 

Imparidade -9.203.255 -8.422.008 

Saldo líquido de clientes 268.238.630 209.534.451 

No exercício de 2008, o Grupo efectuou dotações de 802.171 euros para ajustamentos de imparidade nas contas a receber de 

clientes e a reversão de provisões ascendeu a 26.978 euros no mesmo período. É entendimento da empresa que as perdas por 

imparidade estimadas em contas a receber se encontram adequadamente relevadas nas demonstrações financeiras e traduzem 

o risco real de perda. Apesar de existirem outros valores com atrasos significativos, os mesmos não foram provisionados por não 

se terem identificado situações de imparidade. Os montantes de Acréscimo de Proveitos incluído nesta rubrica referem-se ao reconhecimento 

dos proveitos associados a projectos e obras em curso, cujo grau de acabamento é superior ao grau de facturação 

(Nota 1.10 e 29). 

�� 

O detalhe desta rubrica a 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 é o seguinte: 

�� 

Outros Devedores 19.868.948 12.534.520 

- Perdas por imparidade -405.670 -405.670 

Contas a receber de outros devedores - líquido 19.463.278 12.128.850 

Contas a receber de partes relacionadas 1.226.88 1.178.637 

Estado e outros entes públicos 7.966.776 14.247.200 

Custos diferidos 2.559.012 2.367.561 

Total 31.215.954 29.922.248 

*Não corrente 27.000 27.000 

*Corrente 31.188.954 29.895.248

As rubricas incluídas nos saldos activos com o Estado e outros Entes Públicos tinham em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de 

Dezembro de 2007 a seguinte decomposição: 

�� 

Imposto sobre o rendimento 0 1.849.185 

Imposto sobre o valor acrescentado a recuperar 6.039.066 12.398.015 

Outros impostos a recuperar 1.927.710 0 

7.966.776 14.247.200 

A alteração legislativa ocorrida em 2007, incidente no Imposto sobre o Valor Acrescentado aplicado aos contratos de construção, 

produziu impacto significativo nalgumas sociedades do Grupo. Esta alteração implica a existência continuada de créditos de IVA 

sobre o Estado de elevado montante, que são regularmente sujeitos a processos de recuperação. A rubrica de Outros Devedores 

inclui várias entidades com saldos de diversa natureza que, no seu conjunto, são considerados aceitáveis atendendo às actividades 

operacionais do Grupo. 

�� 

�� 

Matérias-primas 20.605.179 12.850.082 

Mercadorias 2.816.071 1.484.131 

Produtos em curso de fabrico 30.918.869 26.281.915 

Produtos acabados 5.932.612 6.609.368 

27 

60.272.731 47.225.497 

A rubrica de Produtos em curso de fabrico inclui valores em curso relativos a contratos plurianuais (Notas 1.10 e 29). 

Os imóveis detidos para venda pela sociedade imobiliária GEMP, no montante de 931.196 euros (1.242.908 euros no final de 2007) 

foram apresentados na rubrica de Activos Detidos para Venda. 

�� 

�� 

Caixa e equivalentes de caixa 

Caixa e Depósitos à Ordem 17.249.589 10.213.594 

Depósitos a Prazo 58.936.577 0 

Aplicações de tesouraria a curto prazo 34.340.246 1.526.260 

Outros Investimentos Financeiros 

110.526.411 11.739.854 

Depósitos cativos 16.992.032 0 

�� 

O capital autorizado é de 41.641.416 acções ordinárias e escriturais, com valor ao par de 1 euro por acção, e encontra-se totalmente 

realizado. A sociedade não detém acções próprias. 



�� 

A decomposição desta rubrica é a seguinte: 

28 

�� 

Fornecedores, C/C 88.246.600 72.418.135 

Fornecedores - partes relacionadas (Nota 27) 2.965.770 2.101.381 

Fornecedores - títulos a pagar 0 0 

Fornecedores, facturas em recepção e conferência 12.003.948 5.269.094 

103.216.319 79.788.610 

Fornecedores de imobilizado, C/C 1.649.404 2.598.015 

Total 104.865.722 82.386.625 

Não corrente 1.051.246 2.598.015 

Corrente 103.814.476 79.788.610 

�� 

Estado e outros entes públicos 5.562.533 6.700.951 

Outros credores - partes relacionadas 1.141.357 879.818 

Outros credores - diversos 21.640.286 11.015.417 

Acréscimo de custos: 21.952.737 11.933.052 

Acréscimo de custos - custos com obras em curso 8.322.483 524.837 

Acréscimo de custos - remunerações a liquidar 9.908.650 8.542.833 

Acréscimo de custos - juros a liquidar 578.082 1.029.176 

Acréscimo de custos - seguros a liquidar 217.713 320.852 

Acréscimo de custos - royalties a pagar 154.729 119.776 

Acréscimo de custos - outros 2.771.080 1.395.578 

Total 50.296.912 30.529.238 

*Não corrente 3.958.939 3.477.160 

*Corrente 46.337.973 27.052.078 

A parte não corrente de Outros Credores inclui o montante de 3.669.818 euros correspondente ao valor descontado dos pagamentos 

futuros a realizar em dólares no âmbito da aquisição da Advanced Control Systems, Inc. Em 31 de Dezembro de 2008 foi 

efectuada a respectiva actualização, da qual resultou um efeito temporal de 297.603 euros, e um efeito cambial desfavorável de 

184.176 euros, ambos contabilizados em custos financeiros do exercício. 

A dívida corrente aos Fornecedores de matérias-primas e outros serviços são exigíveis, quase integralmente, num prazo de 90 

dias, situação que reflecte as normais condições negociadas com os fornecedores da empresa. No que se refere a Fornecedores 

de imobilizado, o valor de 1.019.395 refere-se a um contrato de locação de equipamento, que será amortizado mensalmente num 

período de 8 anos. 

�� 

Fornecedores 

Contas a pagar a fornecedores - Corrente 

A liquidar até 90 dias 103.202.647 79.778.480 

A liquidar a mais dee 90 dias 13.672 10.130 

Saldo de fornecedores 103.216.319 79.788.610 

�� 

Fornecedores de Imobilizado 

Contas a pagar a fornecedores - Não corrente 

A liquidar até 90 dias 630.009 2.598.015 

A liquidar a mais de 90 dias 1.019.395 0 

Saldo de fornecedores de imobilizado 1.649.404 2.598.015 

As rubricas incluídas nos saldos passivos com o Estado e Outros Entes públicos tinham em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de 

Dezembro de 2007 a seguinte decomposição:

�� 

Imposto sobre o rendimento 1.659.590 0 

Imposto sobre o valor acrescentado - a pagar 0 2.931.110 

Contribuições para a Segurança Social 2.566.419 2.249.188 

Imposto sobre o rendimento pessoas Singulares 1.336.524 1.167.584 

Outras 0 353.068 

29 

5.562.533 6.700.951 

Em 2008, os saldos devedores e credores com o Estado estão compensados entre o Activo e o Passivo, respeitando as naturezas 

homólogas dos impostos. Para efeitos de comparação, caso a compensação não fosse efectuada, o valor de IVA a pagar seria de 

3.129.968 euros 

�� 

Em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os empréstimos e os descobertos bancários, as suas taxas anuais médias 

e outras condições podem ser assim apresentados: 

�� 

Não corrente 

Empréstimos bancários 22.802.328 22.500.000 

Papel comercial 77.500.00 40.000.000 

Subsidíos reembolsáveis 3.409.542 1.840.649 

Outros empréstimos 2.792.928 0 

Corrente 

104.504.798 64.340.649 

Descobertos bancários 34.631.407 15.533.256 



Subsidíos reembolsáveis 659.622 389.280 

Outros empréstimos 0 3.302.301 

136.195.368 46.819.426 

Total empréstimos 240.700.165 111.160.075 

�� 

O Grupo tem um empréstimo de longo prazo contratado em 16 de Novembro de 2004 junto do Banco Europeu de Investimento 

que, em 31 de Dezembro de 2008, apresentava o valor de 22.500.000 euros, dos quais 4.500.000 euros inscritos no passivo 

corrente. O empréstimo vence juros semestrais à taxa Euribor, acrescido do spread máximo de 0,13%. A primeira amortização de 

capital ocorreu em 15 de Junho de 2008, sendo as restantes efectuadas anualmente até 15 de Junho de 2013. 

�� 

Foi contratado em 8 de Julho de 2005 com um sindicato bancário, envolvendo 5 bancos, um Programa de Papel Comercial no valor 

máximo de 40.000.000 euros. Este programa foi contratado por 5 anos, tendo uma exigibilidade superior a um ano. As empresas 

incluídas no Programa poderão emitir Papel Comercial por colocação directa ou por leilão. As emissões em curso vencem-se em 12 

de Janeiro de 2009. Em Novembro de 2006 foi contratado com o Banco Santander Totta um segundo Programa de Papel Comercial 

no valor máximo de 7.500.000 euros. Este Programa foi contratado por 5 anos, com renovações anuais. A EFACEC Capital poderá 

emitir Papel Comercial por colocação directa. A emissão actual vence-se em 13 de Julho de 2009. Em Novembro de 2007 foi contratado 

com o Fortis Bank um Programa de Papel Comercial com o valor máximo de 12.500.000 euros. Este Programa foi contratado 

por 5 anos, prorrogável por períodos de tempos a acordar entre as partes. A emissão actual vence-se em 13 de Novembro 

de 2009. Em Abril de 2008 foi contratado com o Banco Santander Totta um Programa de Papel Comercial com o valor máximo de 

20.000.000 euros. Este Programa foi contratado por 3 anos, sendo o seu reembolso efectuado através de amortizações semestrais 

e consecutivas no valor de 5.000.000 €, a partir do 2º ano de vida de vigência do Programa. A emissão actual vence-se em 15 de 

Outubro de 2009. Em Junho de 2008 foi contratado com a Caixa Geral de Depósitos um Programa de Papel Comercial com o valor 

máximo de 30.000.000 euros. Este Programa foi contratado por 3 anos, tendo um ano de carência e sendo reembolso efectuado 

através de amortizações semestrais no valor de 7.500.000 €. Existem duas emissões em simultâneo, uma no valor de 10.000.000 

€ que se vence em 21 de Abril de 2009 e outra no valor de 20.000.000 € que se vence em 2 de Fevereiro de 2009. Em Agosto de 

2008 foi contratado com o Banco BPI um Programa de Papel Comercial com o valor máximo de 15.000.000 euros. Este Programa foi 

contratado por 6 meses, sem renovação. A emissão actual vence-se em 30 de Janeiro de 2009. Em Setembro de 2008 foi contratado 

com o BARCLAYS um Programa de Papel Comercial com o valor máximo de 10.000.000 euros. Este Programa é grupado entre 



Empresas do Grupo Efacec e foi contratado por 5 anos, com renovações anuais. A Efacec Capital SGPS, SA realizou uma emissão 

pela totalidade do Programa que se vence em 8 de Abril de 2009. Em Outubro de 2008 foi contratado com o Banco Espirito Santo 

um Programa de Papel Comercial com o valor máximo de 30.000.000 euros. Este Programa é grupado entre Empresas do Grupo 

Efacec e foi contratado por 5 anos, com renovações anuais. A Efacec Capital SGPS, SA realizou uma emissão pela totalidade do 

Programa que se vence em 5 de Maio de 2009. 

�� 

Resultam de contratos de projectos de investimento financiados por fundos comunitários e nacionais no âmbito do POE. Em 31 de 

Dezembro de 2008, esta rubrica inclui 4.069.163 euros recebidos da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de 

Portugal, pela subsidiária Efacec Energia entre 2005 e 2008, relativos a três contratos de investimento. Os planos de reembolso 

são semestrais e estendem-se até 2015, sendo a parte vencível a menos de um ano de 659.622 euros. 

�� 

Os descobertos bancários comportam situações de utilização das contas de depósitos à ordem a crédito, dentro de plafonds e em 

condições previamente negociadas com as Instituições financeiras e sem prazo de reembolso definido, embora assumam a natureza 

de curto prazo. A taxa média destes créditos está indexada à Euribor, acrescida de um spread médio de cerca de 0,96%. 

�� 

A rubrica de Outros Empréstimos Não Correntes refere-se a uma operação de financiamento celebrada com o Banco Santander 

Totta no âmbito do Programa MAIS, destinada a projectos de investimento realizados pela empresa, que são candidatos a atribuição 

de fundos comunitários. 

�� 

As maturidades dos empréstimos existentes em 31 de Dezembro de 2008 é a seguinte: 

Não corrente5 

�� 

Empréstimos bancários 0 20.802.328 0 20.802.328 

Papel comercial 0 77.500.000 0 77.500.00 

Subsidíos reembolsáveis 0 3.321.094 88.448 3.409.542 

Outros empréstimos 0 2.792.928 0 2.792.928 

Total 

Corrente 

0 104.416.350 88.448 104.504.798 

Empréstimos bancários 34.631.407 0 0 34.631.407 

Papel comercial 13.404.339 0 0 13.404.339 

Descobertos bancários 87.500.00 0 0 87.500.00 

Subsidíos reembolsáveis 659.622 0 0 659.622 

Outros empréstimos 0 0 0 0 

136.195.368 0 0 136.195.368 

Total empréstimos 136.195.368 104.416.350 88.448 240.700.165 

�� 

O valor contabilístico dos empréstimos do Grupo é denominado nas seguintes moedas: 

30 

�� 

Euro 229.264.998 105.532.281 

Dólar americano 8.172.888 3.906.325 

Metical Novo 2.961.343 1.398.791 

Peso argentino 300.937 322.679 

240.700.166 111.160.075 

A dívida financeira contraída pelas sociedades do Grupo sedeadas em Portugal está integralmente denominada em euros. Os restantes 

valores referem-se a financiamentos contraídos localmente pelas empresas internacionais.

�� 

As taxas de juro efectivas à data de balanço foram as seguintes: 

�� 

Descobertos bancários 

EUR 4,53% 4,91% 

USD 1,94% 13,23% 

MZN 15,05% 16,25% 

ARS 20,20% 13,94% 

Papel comercial 

EUR 5,45% 4,74% 

Empréstimos médio / longo prazo 

EUR 3,50% 4,92% 

USD 4,59% 

Subsidíos reembolsáveis 

EUR 3,67% 4,62% 

As divisas indicadas correspondem às moedas de denominação dos empréstimos, podendo estas divergir pontualmente dos 

indexantes utilizados (caso do USD, em 2007). 

O justo valor das Dívidas a Instituições de Crédito não corrente e corrente é próximo do valor de balanço em virtude de a taxa de juro 

contratada ser idêntica à do mercado, tendo em conta as condições de financiamento dos países em que a Efacec está implantada. 

�� 

Durante o ano de 2008, o fluxo líquido de juros foi de 6.210 milhares de euros (Nota 21). 

Em resultado do crescimento do Grupo e das necessidades de financiamento acrescidas, a dívida financeira bruta em 31 de 

Dezembro de 2008 ascendia a 240.700 milhares de euros. Por outro lado, também as taxas de juro mantiveram uma tendência 

de crescimento até ao final do 3º trimestre do ano. Em 31 de Dezembro de 2008, a taxa média global dos financiamentos da 

EFACEC aumentou para 5,17% (face a 4,81% em 2007), compreendendo diversas moedas, países e formas de financiamento. Em 

termos estáticos, reportando a 31 de Dezembro de 2008, esta taxa origina um custo anual bruto no valor de 12.437 milhares de 

euros. Numa perspectiva de continuidade do valor da dívida registada naquela data, a sensibilidade às variações de taxa de juro 

do Euro pode ser calculada como segue: 

�� 

Em Dezembro de 2008 EUR 

Valores de referência (Base: 31.Dez.2008) 

Sensibilidade 

5,17% 12.437.164 

-Se taxa final aumentar 1% 6,17% 14.844.166 2.407.002 

-Se taxa final reduzir 1% 

Em Dezembro de 2007 EUR 

4,17% 10.030.163 -2.407.002 

Valores de referência (Base: 31.Dez.2008) 

Sensibilidade 

4,81% 5.341.447 

-Se taxa final aumentar 1% 5,81% 6.453.037 1.111.590 

-Se taxa final reduzir 1% 3,81% 4.229.857 -1.111.590 

Se considerássemos um agravamento da taxa média global do Euro em 1%, o custo anual em juros teria o valor de 14.844 milhares 

de euros. Se, contrariamente, considerássemos um desagravamento da taxa média global em 1%, o custo de juros anual teria 

o valor de 10.030 milhares de euros. O efeito bruto seria de +/- 2.407 mil euros (+/- 1.112 mil euros em 2007). Em relação às 

restantes moedas utilizadas no financiamento de empresas do Grupo, os valores são pouco relevantes: para os valores da dívida 

à data do Balanço, a sensibilidade às variações do USD era de +/- 54 mil euros, e no caso do Metical (Moçambique) era de +/- 29 

mil euros. O Grupo gere o risco de taxa de juro através de instrumentos derivados contratados sobre os seus financiamentos de 

médio e longo prazo, permitindo mitigar os efeitos de variação das taxas de juro (ver Notas 2.1, 2.2 e 8) 

�� 

O Grupo possui também as seguintes linhas de crédito ainda não utilizadas: 

31 



A taxa variável 

32 

�� 

Com vencimento até 1 ano 13.876.047 35.109.890 

Com vencimento após 1 ano 0 12.500.000 

13.876.047 47.609.890 

As linhas de crédito com vencimento até 1 ano têm renovação anual automática. 

O montante apresentado em 2007 com vencimento a mais de 1 ano referia-se a um Programa de Papel Comercial contratado no 

final do ano, cujas emissões ocorreram efectivamente em 2008. 

�� 

Os valores activos e passivos de impostos diferidos são os seguintes: 

�� 

Imposto diferidos activos: 

Imposto diferido activo recuperável a mais de 12 meses 10.445.617 4.243.415 

Imposto diferido activo recuperável dentro de 12 meses 0 0 

Imposto diferidos passivos: 

10.445.617 4.243.415 

Imposto diferido passivo recuperável a mais de 12 meses 5.691.747 6.342.351 

Imposto diferido passivo recuperável dentro de 12 meses 0 0 

5.691.747 6.342.351 

4.753.80 -2.098.936 

�� 

O valor da rubrica de impostos diferidos activos tem a seguinte repartição: 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

�� 

Em 1 de Janeiro de 2007 564.025 519.934 2.296.580 42.607 53.963 48.124 1.634.031 5.159.264 

Imputado a resultados -295 -90.852 189.111 -40.608 144.534 5.728 -1.067.994 -860.376 

Entradas no perímetro 0 0 0 0 0 125.086 0 125.086 

Diferenças cambiais 0 0 0 0 0 -13.179 0 -13.179 

Imputado a capital próprio 0 0 0 0 -167.379 0 0 -167.379 

Saídas do perímetro 0 0 0 0 0 0 0 0 

Outras variações -41.411 -130.175 171.389 0 0 -13.452 13.649 0 

Em 31 de Dezembro de 2007 522.319 298.907 2.657.080 1.999 31.118 152.307 579.686 4.243.415 

Imputado a resultados 0 238.500 -20.113 423.494 1.536.523 -2.209 2.026.802 4.202.997 

Entradas no perímetro 0 0 0 0 0 0 7.469 7.469 

Diferenças cambiais 0 0 0 59.408 0 -154 -810 58.444 

Imputado a capital próprio 0 0 0 0 1.500.682 0 0 1.500.682 

Saídas do perímetro 0 0 0 0 0 0 0 0 

Outras variações 0 0 0 585.763 0 -149.779 -3.374 432.610 

Em 31 de Dezembro de 2008 522.319 537.407 2.636.967 1.070.663 3.068.323 165 2.609.773 10.445.617 

Os impostos diferidos activos relativos às perdas de imparidade serão proporcionalmente regularizados, à medida que vão sendo 

utilizadas as respectivas provisões. Os impostos diferidos activos relativos às perdas de imparidade para investimentos financeiros 

estão relacionados com as participações na Liaoyang EFACEC Electrical Equipment Co. Ltd. (Nota 6) e na Portugal Space (Nota 7). 

O imposto diferido activo relativo a prejuízos fiscais refere-se principalmente à subsidiária Advanced Control Systems, empresa 

adquirida pelo Grupo em 2007. São reconhecidos impostos diferidos activos sobre prejuízos fiscais na medida em que seja provável 

a realização do respectivo benefício fiscal, através da existência de lucros tributáveis futuros. A rubrica ‘Outros’ inclui activos 

por impostos diferidos relativos a benefícios fiscais à investigação e desenvolvimento (no âmbito do SIFIDE) a reportar para os 

períodos seguintes no valor de 2.114 milhares de euros.

�� 

A rubrica de impostos diferidos passivos decompõe-se da seguinte forma: 

� �� 

Em 1 de Janeiro de 2007 5.558.475 578.987 831.016 6.968.478 

Imputado a resultados -204.693 59.673 -215.767 -360.786 


Diferenças de conversão 0 0 0 0 

Imputado a capital próprio 0 -265.340 0 -265.340 


Em 31 de Dezembro de 2007 5.353.781 373.320 615.249 6.342.351 

Imputado a resultados -208.737 -79.320 -174.580 -462.637 

Entradas no perímetro 0 0 6.530 6.530 

Diferenças de conversão 0 0 -733 -733 

Imputado a capital próprio 104.200 -294.000 0 -189.800 


Outras variações 0 0 -3.963 -3.963 

Em 31 de Dezembro de 2008 5.249.244 0 442.503 5.691.747 

O valor relativo à reavaliação dos activos tangíveis tem origem na reavaliação livre efectuada em 2005, e é regularizado na medida 

das respectivas amortizações por contrapartida de resultados; o montante imputado a capital próprio refere-se à rubrica ‘Terrenos’, 

que foram sujeitos a reavaliação no final de 2008 (Nota 4.2), contabilizando-se o respectivo imposto diferido passivo. 

A rubrica ‘Outros’ refere-se fundamentalmente a passivos por impostos diferidos relativos à contabilização dos contratos de 

manutenção da ATM e BCI, no valor de 440.669 euros. 

�� 

� �� 

�� 

�� 

33 

�� 

�� 

Em 1 de Janeiro de 2007 

Imputado a resultados: 

534.003 661.018 5.838.348 7.033.369 

- Provisões adicionais 123.581 0 3.045.028 3.168.609 

- Reversão de provisões -59.324 0 -2.469.667 -2.528.991 

Variações do perímetro de consolidação 0 -661.018 0 -661.018 

Diferenças cambiais 0 0 -7.871 -7.871 

Em 31 de Dezembro de 2007 598.260 0 6.405.837 7.004.097 


- Provisões adicionais 96.534 0 3.167.288 3.263.821 

- Reversão de provisões -63.764 0 -1.376.719 -1.440.483 

Variações do perímetro de consolidação 0 0 24.531 24.531 

Diferenças cambiais 0 0 -7.648 -7.648 

Outras variações 0 0 -139.274 -139.274 

Em 31 de Dezembro de 2008 631.030 0 8.074.015 8.705.045 

Não existe nenhum passivo contingente de carácter ambiental. 

�� 

Esta rubrica inclui essencialmente provisões para fazer face a montantes a receber de companhias de seguros, penalidades, reparações 

e desvios negativos em obras em curso. As provisões adicionais do período respeitam essencialmente a desvios em obras 

nas subsidiárias Efacec Energia e Efacec Ambiente. 

Estes montantes são relativos a situações que são objecto de análise continuada pela gestão das diversas empresas e referem-se 

a problemas em discussão com os clientes, problemas estes relacionados com a imputação de responsabilidades e cujo desfecho 

desfavorável para a empresa se tornou mais verosímil neste período. 

Durante os últimos exercícios o Grupo tem incorrido em custos de manutenção e assistência pós-venda. Estes custos têm vindo 

a ser analisados e quando significativos são constituídas provisões para estas perdas futuras, apresentando de forma mais apro- 

�� 



priada as responsabilidades potenciais futuras do Grupo. 

O montante apresentado em redução de provisões corresponde à utilização das respectivas provisões à medida que os respectivos 

custos vão sendo reconhecidos, ou relativas a outras situações que deixaram de existir. 

�� 

�� 

Subsídios ao investimento 2.356.446 1.722.010 

Facturação diferida 142.318.420 91.199.315 

Outros 1.596.367 1.571.711 

34 

146.271.233 94.493.036 

Os planos de facturação acordados com os clientes não respeitam estritamente os graus de acabamento que acabam por ser reconhecidos 

nas obras. A rubrica de Facturação Diferida inclui assim as facturas emitidas mas ainda não reconhecidas em termos 

de grau de acabamento das respectivas obras (Notas 1.10 e 29). 

�� 

Em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o detalhe dos interesses minoritários é como segue: 

�� 

Efacec Serviços de Manutenção e Assistência, S.A. 19,9 1.971.068 1.732.184 

Efacec Investimentos e Concessões SGPS, S.A. 25,0 70.630 75.301 

Efacec International Financing SGPS, S.A. 45,0 578.215 571.874 

Bauen Efacec, S.A. 23,3 392.381 279.311 

Efacec Energy Service, Ltda. 33,3 378.187 238.409 

Efacec Contracting Central Europe Gmbh 15,0 -47.238 0 

SVEP 8,0 30.609 27.522 

Outros 12.596 12.335 

3.386.358 2.936.936 

�� 

�� 

�� 

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os principais fornecimentos e serviços externos, 

foram os seguintes: 

�� 

Subcontratos 65.852.448 64.376.875 

Trabalhos especializados 33.792.963 25.291.042 

Transporte de Mercadorias 12.726.385 8.065.182 

Deslocações e Estadas 11.294.161 8.698.572 

Rendas e alugueres 7.189.205 4.912.026 

Conservação e reparação 4.452.308 3.841.323 

Ferramentas e utensílios de resgate rápido 3.248.937 2.498.360 

Combustíveis 3.037.604 1.435.690 

Seguros 2.940.851 2.457.174 

Publicidade e propaganda 2.183.621 1.964.027 

Comunicações 2.173.558 1.769.132 

Electricidade 2.158.399 1.223.658 

Honorários 1.937.651 1.058.324 

Limpeza Higiene e Conforto 1.004.880 971.171 

Outros fornecimentos e serviços 11.150.992 6.449.736 

165.143.963 135.012.292

Atendendo à actividade do grupo, não se consideram existir variações anormais dignas de realce. Alguns crescimentos percentuais 

mais significativos reflectem e estão em linha com o crescimento dos negócios do Grupo. 

�� 

�� 

Gastos com juros: 

Empréstimos bancários (nota 15) 6.622.123 4.291.270 

6.622.337 4.291.270 

Ganhos / perdas cambiais líquidas 

Ganhos / perdas de justo valor em instrumentos financeiros: 

Transferência de capital próprio (nota 8): 

6.381.337 -57.834 

Opções cambiais: Coberturas de fluxos de caixa 680.293 344.278 

Outros 679.641 287.869 

�� 

35 

14.363.394 4.865.583 

�� 

Imposto corrente 10.367.592 3.540.141 

Imposto diferido (nota 16) -4.665.634 499.589 

Estimativa de imposto 5.701.958 4.039.730 

Imposto de exercícios anteriores 465.996 -102.658 

6.167.954 3.937.072 

A reconciliação do imposto sobre o rendimento consolidado é o seguinte: 

�� 

�� 

Resultado antes imposto 30.892.576 21.685.135 

Taxa de imposto 26.50% 26,50% 

Imposto à taxa de 26,5% 8.186.533 5.746.561 

Diferença da taxa de imposto das subsidiárias estrageiras 

Diferenças permanentes 

1.331.414 -32.127 

Custos não aceites fiscalmente 814.865 462.051 

Proveitos não tributados 

Perdas de imparidade de clientes 

-425.632 141.842 

Ajustamentos de consolidação -166.842 -287.816 

Crédito fiscal de I&D deduzido não diferido em 2007 -1.945.473 -1.924.250 

Crédito fiscal de I&D a reportar -2.113.991 0 

Outros 21.084 -66.530 

Imposto sobre o rendimento do exercício 5.701.958 4.039.730 

Taxa de imposto efectiva 18,46% 18,63% 

�� 

O resultado básico por acção é calculado dividindo o lucro atribuível aos accionistas pelo número médio ponderado de acções 

ordinárias emitidas durante o ano, excluindo eventuais acções próprias detidas pela empresa (Nota 13). 

�� 

Lucro atribuível aos detentores do capital 24.136.981 17.401.185 

Número médio ponderado das acções ordinárias emitidas 41.641.416 41.641.416 

Resultado básico por acção (euros por acção) 0.58 0,42 

�� 

O resultado diluído por acção é calculado ajustando o número médio ponderado de acções ordinárias em circulação para incorporar 

os efeitos da conversão de todas as acções ordinárias diluidoras potenciais. Dado que não existe qualquer obrigação convertível 

nem opções sobre acções, o resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção. 



�� 

A distribuição de dividendos da Efacec Capital SGPS, SA, nos anos 2008 e 2007, incluindo as distribuições antecipadas de resultados, 

foi a seguinte: 

�� 

Dividendos pagos 

Relativos ao exercício de 2006 7.537.096 

Relativos ao exercício de 2007 13.221.000 12.216.00 


Total 19.255.000 19.753.096 

Número médio ponderadodas acções ordinárias emitidas 41.641.416 41.641.416 

Dividendos pagos por acção (euros por acção) 0,46 0,47 

O montante de dividendos colocado à disposição de minoritários foi de 225.642 euros (163.674 euros em 2007), dos quais 

218.842 euros referem-se à subsidiária Efacec Serviços de Manutenção e Assistência, SA e 6.800 euros foram pagos pela SVEP – 

Segurança e Vigilância Electrónica de Pessoas, Lda. 

36

�� 

�� 

O Grupo possui passivos contingentes respeitantes a garantias bancárias e outras contingências relacionadas com o seu negócio. 

Não se espera que existam passivos significativos decorrentes dos passivos contingentes. 

�� 

Letras, outros títulos descontados e outras responsabilidades 59.212 289.697 

Garantias e cauções 377.143.814 217.140.025 

37 

377.203.026 217.429.722 

As garantias bancárias estão quase totalmente ligadas aos projectos e encomendas em que o Grupo está envolvido, tendo como 

beneficiários os seus clientes. O forte incremento verificado reflecte o crescimento da carteira comercial, com especial incidência 

para os países da América do Sul. 

�� 

�� 

Não existem compromissos materialmente relevantes assumidos pelo Grupo para aquisição de activos fixos tangíveis ou intangíveis. 

�� 

O Grupo arrenda diversas viaturas, através de contratos de locação não revogáveis. Os contratos possuem diversos prazos, cláusulas 

de reajustamento e direitos de renovação. Na data do Balanço, o Grupo mantinha contratos de Aluguer de Longa Duração 

(“renting”) considerados como locação operacional, cujo valor das rendas vincendas ascendiam a 4.010.182 euros, com as seguintes 

maturidades: 

�� 

Até 1 ano 1.662.906 1.580.054 

Entre 1 e 5 anos 2.246.624 2.322.998 

Mais de 5 anos 0 0 

�� 

3.909.530 3.903.052 

O âmbito desta nota é a divulgação das transacções realizadas no período em análise e dos saldos devedores e credores entre o 

Grupo Efacec e as entidades que possam ser classificadas como partes relacionadas, considerada a influência de decisão existente. 

Entendem-se como partes relacionadas as empresas Associadas, os Accionistas e os Administradores. 

Não são objecto de divulgação as transacções e os saldos entre as empresas do Grupo, que foram entretanto eliminadas no processo 

de consolidação. 

As entidades que detêm uma participação qualificada superior a 20% no Grupo são: 

- Efacec Sistemas de Gestão, S.A 49,2% 

- Grupo José de Mello 25,4% 

- Grupo Têxtil Manuel Gonçalves 25,4% 



�� 

�� 

�� 

Associadas 

Prestações acessórias 0 71.871 

Empréstimos concedidos 0 35.871 

Empréstimos obtidos 0 0 

Dividendos recebidos 

Accionistas 

725.105 818.685 

Empréstimos concedidos 0 -1.070.000 

Empréstimos obtidos 1.195.000 7.100.000 


Outras entidades 

19.255.000 19.753.096 

Empréstimos concedidos 0 -108.073 


Dividendos pagos 225.642 163.674 

�� 

Associadas 

-17.560.537 -10.927.755 

Proveitos e ganhos operacionais 1.851.448 2.127.887 

Custos e perdas operacionais 323.902 383 

Proveitos e ganhos financeiros 89.551 80.976 

Custos e perdas financeiras 0 0 

Accionistas 

Proveitos e ganhos operacionais 1.235.545 227.574 

Custos e perdas operacionais 10.546.860 10.393.092 

Proveitos e ganhos financeiros 0 0 

Custos e perdas financeiras 358.558 52.079 

-8.052.777 -8.009.117 

As condições comerciais nestas transacções estão em vigor para terceiros independentes, assim como no caso das prestações de 

serviços. 

Os dividendos recebidos referem-se essencialmente à associada S2M – Sociedade de Manutenção de Metropolitanos, SA (689.300 

euros em 2008 e 818.685 euros em 2007). A Efacec Sistemas de Gestão, S.A., além de ser a principal accionista, incorpora também 

a unidade de Serviços Partilhados do Grupo Efacec, o que lhe confere o papel de prestador de serviços a todas as empresas do 

Grupo. 

A este título, o Grupo apresenta custos operacionais no valor de 10.546.860 euros (em 2007 estes serviços representaram 10.392.994 

euros). 

Os valores de Empréstimos concedidos e obtidos referem-se igualmente à Efacec Sistemas de Gestão, S.A. 

38

�� 

�� 

�� 

Associadas 

Empréstimos concedidos 901.765 901.765 

Clientes e acréscimo de proveitos (nota 9) 494.586 1.008.932 

Outros devedores e custos diferidos (nota 10) 

Accionistas 

695.563 633.265 

Empréstimos concedidos 0 0 

Clientes e acréscimo de proveitos (nota 9) 24.643 44.379 

Outros devedores e custos diferidos (nota 10) 


357.522 545.372 

Empréstimos concedidos 0 0 

Outros devedores e custos diferidos (nota 10) 173.803 0 

�� 

Associadas 

2.647.882 3.133.712 


Fornecedores (nota 14) 235.059 383 

Outros Credores (nota 14) 0 44.536 

Accionistas 


Fornecedores (nota 14) 2.640.711 2.100.998 

Outros credores (nota 14) 


1.018.678 835.282 


Outros credores (nota 14) 122.678 0 

12.402.127 10.081.199 

Os empréstimos concedidos a associadas referem-se totalmente à sociedade Águas da Figueira, SA. Relativamente aos empréstimos 

obtidos, o Grupo tinha em 31 de Dezembro de 2008 um empréstimo de 8.295.000 euros da sua principal accionista EFACEC 

Sistemas de Gestão, S.A. As dívidas a Accionistas dizem essencialmente respeito à Efacec Sistemas de Gestão, SA., quer na rubrica de 

Fornecedores, quer em Outros Credores, e estão relacionadas com os serviços partilhados contratados com aquela entidade. 

�� 

Os valores constantes dos activos e passivos do Grupo que se referem a partes relacionadas repartem-se pelas seguintes entidades: 

39 



�� 

�� 

Águas da Figueira - Empréstimos 901.765 901.765 

Águas da Figueira - Corrente 558.862 775.559 

O&M Serviços - Corrente 398.604 458.636 

S2M - Soc. Manutenção Metropolitanos - Corrente 90.110 225.261 

Liaoyang Efacec Electrical Equipment - Corrente 4.805.449 4.807.949 

Outros -319.187 -1.379 

6.435.602 7.167.791 

Imparidade -4.668.748 -4.668.748 

�� 

1.766.854 2.499.043 

Efacec Sistemas de Gestão - Empréstimos -8.295.000 -7.100.000 

Efacec Sistemas de Gestão - Corrente -2.987.994 -2.068.796 

Têxtil Manuel Gonçalves - Corrente 22.153 3.131 

Outros -311.384 -280.864 

�� 

-11.572.225 -9.446.529 

Diversos 51.126 0 

A imparidade registada respeita à dívida da Liaoyang Efacec Electrical Equipment. 

�� 

40 

51.126 0 

Não existe quaisquer compromissos de compra ou passivos contingentes referentes a partes relacionadas. 

�� 

�� 

Remunerações 2.770.446 1.906.063 

Seguros de vida / Planos de Pensões 156.354 88.060 

Ajudas de custo 5.646 25.838 

�� 

2.932.446 2.019.961 

O Grupo tem várias participações em empreendimentos conjuntos, ACE’s (Nota 31), os quais fornecem serviços essencialmente 

às Unidades de negócio de Engenharia, Manutenção, Ambiente e Transportes. Os montantes seguintes representam a quota-parte 

do Grupo dos activos e passivos, vendas e resultados dos empreendimentos conjuntos e estão incluídos no balanço e na demonstração 

dos resultados: 

Em 2008, registou-se um forte crescimento nos resultados e no volume de activos e passivos correntes, que resultou da participação 

da Efacec em 2 grandes projectos de construção de centrais eléctricas no Brasil, que estão a ser desenvolvidos pela MABE 

Construção e Administração de Projetos, Ltda., entidade em que o Grupo detém uma participação de 26,5%. 

�� 

Activo 

Activo não corrente 60.813 74.747 

Activo corrente 66.528.914 4.223.759 

66.538.914 4.298.506 

Passivo 

Passivo não corrente 119.037 120.356 

Passivo corrente 62.675.494 3.664.247 

62.794.531 3.784.603 

Capital próprio 3.795.195 513.903 

Proveitos 59.768.718 7.894.728 

Custos 55.499.784 7.737.153 

Resultado após impostos 4.268.934 157.575

Não existem passivos contingentes relativamente à participação do Grupo nos Agrupamentos Complementares de Empresas e por 

sua vez, os agrupamentos não possuem passivos contingentes. 

�� 

Os montantes relativos a contratos plurianuais a 31 de Dezembro de 2008 são os seguintes: 

41 

Nota �� 

Proveitos reconhecidos no exercício (contratos fechados e não fechados) 29.1 441.284.778 277.156.087 

Contratos plurianuais não fechados a 31.Dez.2008 

Custos acumulados incorridos até à data (a) 1.079.477.534 744.245.214 

Margens reconhecidas até à data (a) 200.609.995 140.897.511 

Existências em curso 29.2 9.590.454 8.096.899 

Acréscimo de proveitos 29.2 89.828.258 57.936.793 

Proveitos diferidos 29.2 130.362.696 51.423.942 

a) Montantes não consolidados, os quais incluem valores de exercícios anteriores dos contratos plurianuais não fechados em 

31.12.2008; 

�� A conciliação do montante apresentado na rubrica de Proveitos reconhecidos no exercício relativos a contratos plurianuais 

fechados e não fechados com o total de vendas e prestação de serviços consolidadas pode ser apresentada como segue: 

�� 

Proveitos reconhecidos relativos a contratos plurianuais (nota 1.10) 411.284.778 277.156.087 

Proveitos relativos a produtos fabris standard 63.084.398 46.340.012 

Proveitos relativos a serviços de assistência e manutenção 88.599.156 70.673.766 

Outros proveitos 43.248.172 46.153.236 

Total vendas e prestações de serviços consolidados 606.216.504 440.323.101 

�� Os contratos plurianuais em existências referem-se a custos incorridos, os quais não foram ainda objecto de utilização na 

obra ou instalação, e consequentemente não reconhecida a margem daí decorrente. 

Os acréscimos de proveitos representam situações em que o grau de facturação é inferior ao grau de acabamento, sendo efectuado 

um acréscimo para reconhecimento da respectiva margem. Esta situação configura um débito ao cliente por conta da obra/ 

instalação já efectuada (Nota 9 – Acréscimos de Proveitos). Quando ocorre a situação contrária, o grau de facturação é superior 

ao grau de acabamento e existe um proveito diferido, o qual representa um crédito do cliente perante a obra desenvolvida (Nota 

18 – Facturação Diferida), cuja margem será apenas reconhecida nos exercícios seguintes. 



�� 

�� 

�� 

As empresas incluídas na consolidação, as suas sedes sociais, a fracção de capital detida pela Efacec Capital SGPS, S.A., directa 

ou indirectamente, e o método de consolidação são as seguintes: 

�� 

�� 

�� 

�� 

Efacec Capital, SGPS, S.A. Matosinhos H INT 

Efacec Investimentos e Concessões, SGPS, S.A. (a) Oeiras 75,0 INT 

Efacec International Financing, SGPS, S.A. (b) Matosinhos 55,0 INT 

Efacec Energia, Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. (c) Matosinhos 100,0 INT 

Efacec Engenharia, S.A. Maia 100,0 INT 

Efacec Ambiente, S.A. Maia 100,0 INT 

Efacec Serviços de Manutenção e Assistência, S.A. Matosinhos 80,11 INT 

ATM – Assistência Total em Manutenção, S.A. Barreiro 100,0 INT 

BCI – BRISA Conservação de Infra-estruturas, S.A. Cascais 100,0 INT 

Efacec Sistemas de Electrónica, S.A. (d) Maia 100,0 INT 

Efacec Automação e Robótica, S.A. Maia 100,0 INT 

Efacec Marketing Internacional, S.A. Maia 100,0 INT 

GEMP – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Matosinhos 100,0 INT 

Empovar, S.A. Matosinhos 100,0 INT 

SVEP – Segurança e Vigilância Electrónica de Pessoas, Lda. Oeiras 92,0 INT 

S2M – Sociedade de Manutenção de Metropolitanos (Instal. Fixas), S.A. Matosinhos 40,0 MEP 

O&M Serviços – Operação e Manutenção Industrial, S.A. Mortágua 40,0 MEP 

EID – Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Electrónica, S.A. Lisboa 25,0 MEP 

Águas da Figueira, S.A. (e) Figueira da Foz 20,0 MEP 

SMA - Serv. Manut. Centrais Termoeléctricas, ACE Oeiras 100,0 PRO 

SPORTSER - Serv. Manut. Electromecânica, ACE Oeiras 90,0 PRO 

OMAP - Operação e Manut. do Sector de Adubos, ACE Oeiras 90,0 PRO 

SMIQ - Serv. Manut. da Indústria Química, ACE Oeiras 60,0 PRO 

ASIQUIM - Assist. e Serviços p/ Indústria Química, ACE Estarreja 50,0 PRO 

Etarlima - Tratamento de Efluentes, ACE Viana do Castelo 50,0 PRO 

Ecobarcelos - Tratamento de Efluentes, ACE Barcelos 49,0 PRO 

Siemens, Setal, Dégremont e Efacec - Serv. Manut., ACE Amadora 33,0 PRO 

Siemens e Efacec, ACE Amadora 5,0 PRO 

MCT - Manut. em Centrais Térmicas ACE Oeiras 90,0 PRO 

Etarlis, ACE Leiria 50,0 PRO 

Efacec Omnistal, ACE Maia 50,0 PRO 

EME2 - Engenharia, Manutenção e Serviços, ACE Lisboa 40,0 PRO 

42

�� 

� � 

�� 

�� 

�� 

África Austral 

Efacec Angola, Lda. Luanda / Angola 100,0 INT 

Efacec Moçambique, Lda. 

América Latina 

Maputo / Moçambique 100,0 INT 

Efacec do Brasil, Lda. S.Paulo / Brasil 100,0 INT 

BAUEN Efacec, S.A. Córdoba / Argentina 76,67 INT 

BAUEN Efacec Chile, S.A. Santiago / Chile 96,92 INT 

Efacec Energy Service, Ltda. Recife / Brasil 66,67 INT 

MABE Construção e Administração de Projectos, Ltda. Fortaleza / Brasil 26,50 PRO 

Comercializadora de Equipos y Materiales MABE Limitada 

Espanha 

Santiago / Chile 26,50 PRO 

Efacec Sistemas España, S.L. Madrid / Espanha 100,0 INT 

Aura de Guijo de Coria, S.L. Toledo / Espanha 100,0 INT 

Aura de Agudo, S.L. Toledo / Espanha 100,0 INT 

UTE Efacec Ikusi 

Estados Unidos 

Tenerife / Espanha 50,00 PRO 

Efacec USA, Inc. Atlanta / EUA 100,0 INT 

Efacec Power Transformers Inc. Atlanta / EUA 100,0 INT 

Advanced Control Systems, Inc. 

Europa 

Atlanta / EUA 99,56 INT 

Efacec Praha, s.r.o. Praga / Rep.Checa 100,0 INT 

Efacec Central Europe Limited, SRL Bucareste / Roménia 100,0 INT 

Efacec Contracting Central Europe GmbH 

Índia 

Viena / Áustria 85,00 INT 

C&S Efacec MV India Pvt. Ltd. New Delhi / Índia 50,00 PRO 

Efacec C&S MV Components Pvt. Ltd. New Delhi / Índia 70,00 INT 

GODREJ Efacec Automation and Robotics, Ltd. 

Magreb 

Mumbai / Índia 50,00 PRO 

Efacec Algérie, EURL 

Resto do Mundo 

Argel / Argélia 100,0 INT 

Efacec Singapore Pte Ltd Singapura 100,0 INT 

Efacec Asia-Pacific, Ltd. Macau 100,0 INT 

Efacec Malaysia Sdn.Bhd. (f) Kuching / Malásia 61,00 INT 

SESCO Efacec Sdn.Bhd. (g) Kuching / Malásia 35,20 MEP 

LEEEC - Liaoyang Efacec Electrical Equipment Co. Ltd. Liaoyang / China 36,28 MEP 

Efacec Sistemas Venezuela, CA Caracas Venezuela 65,00 INT 

Legenda: 

INT – Consolidação pelo método Integral; 

MEP – Consolidação pelo método de equivalência patrimonial; 

PRO - Consolidação pelo método proporcional; 

(a) Esta sociedade foi constituída com a finalidade de gerir participações sociais, como forma indirecta de exercício de actividades 

económicas, podendo igualmente prestar serviços técnicos de administração e gestão, nos termos legais, nomeadamente o acompanhamento 

de concessões. Os restantes 25% são detidos pela Caixa Investimentos – Sociedade de Investimentos, S.A.. 

(b) Empresa constituída em 1999, numa parceria entre a EFACEC e o IPE, que tinha por objectivo a gestão de algumas participações 

no Oriente. À data de 31 de Dezembro de 2007, detém 60% da sociedade Efacec Malaysia Sdn.Bhd. que, por sua vez, 

detém 23% da sociedade industrial Sesco Efacec Sdn.Bhd., residente no mesmo país. Com a extinção do IPE, a participação desta 

entidade está actualmente repartida em 40% pela AICEP Capital e em 5% pela D.G.Tesouro, 

(c) Em 2008, procedeu-se a uma reorganização das empresas da área de negócio da Energia, através de uma fusão por incorporação 

dos patrimónios das antigas sociedades EFACEC DT, Transformadores de Distribuição de Energia, SA e EFACEC AMT, 

Aparelhagem de Média Tensão, SA na EFACEC Energia, Máquinas e Equipamentos Eléctricos, SA. 

(d) Em 2008, esta sociedade incorporou as antigas empresas TECH M5 Capital, SGPS, SA e TECH M5 Tecnologia para Operadores 

de Redes, SA, através de fusão. 

(e) Esta sociedade tem como objecto social a exploração em regime de concessão de sistema de captação, tratamento e distribuição 

de água para consumo público e do sistema de recolha e rejeição dos efluentes do concelho da Figueira da Foz. 

43 



(f) Esta empresa é detida pelo Grupo, através da Efacec International Financing, SGPS, S.A., em 60% e pela Efacec Capital, SGPS, 

S.A., em 1%. Pelo facto daquela sociedade ser detida em 55% por esta, há controlo da Efacec Malaysia; 

(g) Esta empresa é detida directamente pela Efacec Energia em 12,2%, sendo a parte restante detida indirectamente através da 

participação directa na Efacec International Financing SGPS, que detém o controlo da Efacec Malaysia, que por sua vez detém 

23% da Sesco Efacec. 

�� 

�� 

Vestiparque, Lda. Oeiras 67,0 (A) 

Efacec Maroc, SARLAU Marrocos 100,00 (B) 

(A) Esta sociedade foi constituída em 30 de Agosto de 2007, em parceria com a Mota-Engil, no âmbito da participação no consórcio 

vencedor da 2ª fase do concurso para a construção e exploração de parques eólicos. Não desenvolveu ainda qualquer actividade e 

encontra-se registada em Investimentos Financeiros, ao custo de aquisição. 

(B) Esta sociedade foi constituída no 4º trimestre de 2008, encontrando-se em fase de instalação. Não iniciou a actividade e está 

contabilizada em Investimentos Financeiros, ao custo de aquisição. 

�� 

No exercício de 2008 registou-se a liquidação e saída de perímetro do Agrupamento Complementar de Empresas ‘ASMI – Alverca, 

Serviços de Manutenção de Instalações Electromecânicas ACE’, por ter terminado o contrato que motivou a sua constituição. Ainda 

em 2008, foi também liquidada a sociedade MAP Consultoria e Gestão, Lda. 

Estas alterações não produziram efeitos significativos nas contas, que afectem a sua comparabilidade com o ano anterior. 

Por outro lado, registou-se a entrada de várias entidades constituídas ou adquiridas durante o exercício de 2008, já incluídas na 

Nota 31.1, e que se identificam no quadro seguinte: 

�� 

Efacec Power Transformers Inc. Atlanta / EUA 100,0 INT 

Efacec Central Europe Limited SRL Bucareste / Roménia 100,0 INT 

Efacec Contracting Central Europe GmbH Viena / Áustria 85,00 INT 

C&S Efacec MV India Pvt. Ltd New Delhi / Índia 50,00 PRO 

Efacec C&S MV Components Pvt. Ltd New Delhi / Índia 70,00 INT 

Aura de Guijo de Coria, S.L. Toledo / Espanha 100,0 INT 

Aura de Agudo, S.L. Toledo / Espanha 100,0 INT 

MABE Construção e Administração de Projectos, Ltda. Fortaleza / Brasil 26,50 PRO 

Comercializadora de Equipos y Materiales MABE Limitada Santiago / Chile 26,50 PRO 

Etarlis, ACE Leiria 50,00 PRO 

Efacec Omnistal, ACE Maia 50,00 PRO 

EME2 - Engenharia, Manutenção e Serviços, ACE Lisboa 40,00 PRO 

O impacto da entrada destas novas entidades produziu efeitos materialmente relevantes nas contas de 2008. No quadro seguinte 

apresentam-se os montantes com que contribuíram para as principais rubricas da Demonstração de Resultados e do Balanço, e os 

valores que resultariam para as demonstrações financeiras se a sua entrada não tivesse ocorrido. 

44

�� 

�� 

�� 

45 

�� 

�� 

�� 

Na demontração de Resultados 

Vendas e Prestação de Serviços 606.216.504 52.512.664 553.703.841 440.323.101 

Resultados Líquidos 

No Balanço 

24.136.981 3.388.290 20.748.690 17.401.185 

Activo Total 655.729.383 91.067.670 564.661.713 418.626.766 

Activos Fixos 138.399.382 28.745.595 109.653.787 97.037.800 

Caixa e Equivalentes de Caixa 110.526.411 44.072.491 66.453.921 10.213.594 

Passivo Total 576.407.046 87.808.797 488.598.249 339.132.848 

Capitais Próprios 79.322.337 3.258.873 76.063.464 79.493.918 

Leça do Balio, 27 de Março de 2009 

O Responsável da Consolidação 

Dr. José Carlos Eiras Pinto de Oliveira 

O Conselho de Administração 

Eng. Francisco de La Fuente Sánchez - Presidente 

Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira - Vice-Presidente 

Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura - Vogal 

Eng. Alberto de Freitas Martins - Vogal 

Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa - Vogal 

Eng. Artur Fuchs - Vogal 

Prof. Doutor Daniel Bessa Fernandes Coelho - Vogal 

Prof. Doutor António do Pranto Nogueira Leite - Vogal 

Prof. Doutor João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento - Vogal 

Dr. José Manuel Gonçalves de Morais Cabral - Vogal 

Dr. Luís Miguel Nogueira Freire Cortes Martins - Vogal 

�� 



47 



Activo não corrente 

�� 

�� 

�� 

O Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração 

48 


�� 

Activos fixos tangíveis 3 25.760.092 22.490.611 

Activos fixos intangíveis 0 4.229 

Investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas 5 145.555.675 124.446.805 

Investimentos financeiros em outras empresas 5 533.934 11.517 

Devedores e custos diferidos 8 462.598 27.000 

Impostos diferidos activos 15 1.221.721 598.579 

Instrumentos financeiros derivados 6 0 345.574 

Activo corrente 

Total não corrente 173.534.020 147.924.316 

Clientes e acréscimo de proveitos 7 266.381 261.594 

Devedores e custos diferidos 8 50.832.360 23.475.987 

Outros investimentos financeiros 6.236.577 0 

Caixa e equivalentes de caixa 10 52.903.339 113.267 

Capital próprio 

�� 

Total corrente 110.238.657 23.850.849 

Total do activo 283.772.677 171.775.165 

Capital 11 41.641.416 41.641.416 

Reservas instrumentos financeiros -1.725.066 253.997 

Reservas e resultados acumulados 21.661.471 19.633.473 

Resultado líquido 20.080.238 26.776.666 

Dividendos antecipados -6.034.000 -12.216.000 

Passivo não corrente 

Total do capital próprio 75.624.059 76.089.552 

Provisões 16 1.669.627 1.661.837 

Empréstimos 12 81.500.000 48.500.000 

Impostos diferidos passivos 15 3.531.672 3.513.491 

Instrumentos financeiros derivados 6 2.347.029 0 

Passivo corrente 

Total passivo não corrente 89.048.327 53.675.328 

Empréstimos 12 105.986.688 18.156.341 

Empréstimos de sócios 23 8.295.000 7.100.000 

Fornecedores 13 1.166.195 422.942 


Total passivo corrente 119.100.290 42.010.284 

Total do capital próprio e passivo 283.772.677 171.775.165 

O Anexo apresentado à frente faz parte integrante destes balanços

�� 

�� 

�� 

49 


�� 

Vendas e prestação de serviços 7.361.333 4.950.012 

Fornecimentos e serviços externos 17 -3.014.597 -1.568.872 

Custos com o pessoal -2.751.546 -1.261.790 

Amortizações -846.595 -871.768 

Provisões 16 0 -37.359 

Outros custos operacionais -190.244 -259.854 

Outros proveitos operacionais 1.763.032 1.418.860 

Resultado Operacional 2.321.384 2.369.229 

Custos Financeiros (liq.) 18 -3.066.172 -1.936.699 

Perdas/Ganhos em empresas associadas 18 20.695.444 26.469.663 

Perdas/Ganhos em outras empresas 0 5.429 

Imposto sobre o rendimento 19 129.582 -130.956 

Resultado líquido 20 20.080.238 26.776.666 

O Anexo apresentado à frente faz parte integrante destes balanços 




O Técnico Oficial de Contas 

�� 

�� 

50 

�� 

�� 

�� 

Saldo em 1 de Janeiro de 2007 41.641.416 -34.725 

Reforço de reservas por aplicação de resultados 


Cobertura de fluxos caixa líquido de impostos 

Outros 

6 288.721 

Ganhos / (Perdas) reconhecidos directamente no capital próprio 


Dividendos antecipados 

288.721 

Total de ganhos reconhecidos em 2007 288.721 

Saldo em 31 de Dezembro de 2007 41.641.416 253.996 

Saldo em 1 de Janeiro de 2008 41.641.416 253.996 

Reforço de reservas por aplicação de resultados 


Coberturas de fluxos de caixa, líquido de impostos 

Reavaliação de terrenos 

Outros 

6 -1.979.062 

Ganhos / (Perdas) reconhecidos directamente no capital próprio 


Dividendos antecipados 

0 -1.979.062 

Total de ganhos reconhecidos em 2008 0 -1.979.062 

Saldo em 31 de Dezembro de 2008 41.641.416 -1.725.066

�� 

4.026.949 9.152.090 13.991.531 68.777.261 

407.404 -407.404 0 

-7.537.096 -7.537.096 

288.721 

0 

0 407.404 -7.944.500 -7.248.375 

26.776.666 26.776.666 

-12.216.000 -12.216.000 

0 407.404 6.616.166 7.312.291 

4.026.949 9.559.494 20.607.697 76.089.552 

4.026.949 9.559.494 20.607.697 76.089.552 

7.386.697 -7.386.697 0 

-13.221.000 -13.221.000 

-1.979.062 

425.110 425.110 

263.222 263.222 

0 8.075.028 -20.607.697 -14.511.731 

20.080.238 20.080.238 

-6.034.000 -6.034.000 

0 8.075.028 -6.561.459 -465.493 

4.026.949 17.634.522 14.046.238 75.624.059 

51 

Conselho de Administração 



�� 

�� 

�� 

�� 


52 


�� 

Pagamentos a fornecedores 6.059.316 2.989.939 

Pagamentos ao pessoal 2.267.964 1.765.972 

Fluxo gerado pelas operações (8.327.281) (4.755.911) 

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (795.103) 1.227.864 

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 9.313.304 10.272.430 

�� 


Fluxo das actividades operacionais [1] 190.920 6.744.383 

Investimentos financeiros 5 250.000 509.277 

Juros e proveitos similares 1.522.288 422.767 

Dividendos 18 20.695.176 26.469.663 


22.467.464 27.401.707 

Investimentos financeiros 5 27.440.456 2.261.966 

Activos tangíveis 3 1.918.913 1.182.846 

29.359.369 3.444.812 

Fluxo das actividades de investimento [2] (6.891.905) 23.956.894 

�� 


Empréstimos obtidos não correntes 12 10.000.000 0 


Venda de acções próprias 0 0 


438.711.898 102.865.595 

Empréstimos obtidos não correntes 12 359.259 0 


Amortizações de contratos de locação financeira 0 0 

Juros e custos similares 6.841.571 3.390.806 

Dividendos 21 19.255.000 19.753.150 

379.220.840 133.485.406 

Fluxo das actividades de financiamento [3] 59.491.058 (30.619.811) 

Variação de caixa e seus equivalentes [C]-[B]+[A]=[1]+[2]+[3] 52.790.072 81.467 

Efeito de fusão [A] 0 0 

Caixa e seus equivalentes no início do periodo [B] 113.267 31.800 

Caixa e seus equivalentes no fim do periodo [C] 52.903.339 113.267

�� 

�� 

A actividade da Efacec Capital SGPS, SA, como sociedade gestora de participações sociais, não pode ser dissociada do grupo 

que lidera através da gestão das suas empresas filiais e associadas e nas actividades desenvolvidas por cada uma delas individualmente. 

A diversidade de competências aos níveis produtivos e de engenharia tem vindo a marcar a gestão desta sociedade 

demonstrada pelo leque das participações detidas. A variedade de serviços e produtos incluem equipamentos diversos destinados 

ao apoio na produção, transporte e distribuição de energia eléctrica, sistemas de comando e controle, ventilação, tracção eléctrica, 

electrónica industrial, telecomunicações, automatização e robótica e projectos de engenharia visando complexos industriais e 

manutenção industrial. 

A empresa, e o grupo que representa insere-se num mercado altamente competitivo, sendo necessário estar preparado e atento 

às constantes evoluções e mutações das preferências dos clientes e das novas tecnologias. Depois de nos últimos anos ter apostado 

na internacionalização e na diversificação das suas actividades, que culminaram com a criação de sucursais, filiais e agentes 

espalhados por mais de 30 países, realizou estudos e projectos no sentido de reforçar e consolidar posições e repensar a estratégia 

a desenvolver por todo o grupo. 

A Efacec Capital, Holding do Grupo Efacec é uma sociedade anónima com sede no lugar da Arroteia, freguesia de Leça do Balio, 

Matosinhos em Portugal. 

As Notas seguintes suportam e complementam as demonstrações financeiras individuais da Sociedade. 

�� 

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras estão descritas abaixo. Estas políticas 

têm sido consistentemente aplicadas todos os anos, salvo indicação contrária. 

�� 

�� 

As demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta a convenção do custo histórico, excepto os terrenos, activos financeiros 

e passivos financeiros (incluindo instrumentos derivados), os quais se encontram contabilizados ao seu justo valor. 

Neste exercício tornou-se obrigatória a interpretação IFRIC.11 IFRS.2 -Transacções intra-grupo de Acções Próprias, a qual não 

produziu impacto significativo nas políticas contabilísticas da empresa. 

No final deste exercício, estavam ainda emitidas as seguintes normas e interpretações não mandatórias em 31 de Dezembro de 

2008: 

- IFRS 2 Pagamento com base em acções (Revisão de 2008) 

- IFRS 3 Combinações de negócios (Revisão de 2008) 

- IFRS 8 Segmentos Operacionais; 

- IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras (Revisão de 2007) 

- IAS 23 Custos de Empréstimos Obtidos (Revisão de 2007); 

- IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas (revisão de 2008) 

- IAS 32 Instrumentos financeiros: Apresentação (Revisão de 2008) 

- IFRIC 13 Programas de Retenção de Clientes; 

- IFRIC 14 O Limite sobre Um Activo de Benefícios Definidos, Requisitos de Financiamento Mínimo e respectiva Interacção 

- IFRIC 15 Contratos para construção de imóveis 

- IFRIC 16 Hedges de investimento líquido numa operação estrangeira 

Tendo em conta que a aplicação destas normas não é obrigatória para o exercício iniciado em 1 de Janeiro de 2008, a empresa 

decidiu não adoptá-las antecipadamente. 

Estima-se, no entanto, que não resultarão efeitos significativos nas demonstrações financeiras da empresa. 



de aplicação das políticas contabilísticas da Empresa. 

53 



�� 

separados, conforme apropriado, somente quando é provável que benefícios económicos fluirão para a empresa e o custo possa 

ser mensurado com fiabilidade. Os demais dispêndios com reparações e manutenção são reconhecidos como custo no período em 

que são incorridos. 

Os aumentos resultantes da reavaliação são relevados em Reservas, no Capital Próprio. Anualmente, a diferença entre a depreciação 

baseada no valor reavaliado do activo levada a custo do período e a depreciação baseada no custo original do activo, é 

transferida da Reserva de justo valor para Lucros Retidos. 

Os terrenos não são depreciados. A depreciação dos outros activos é calculada pelo método das quotas constantes por duodécimos 

sobre o valor de custo ou de reavaliação, de forma a alocar o seu custo ou valor reavaliado ao seu valor residual, em função da 

sua vida útil estimada, como segue: 

O processo de depreciação inicia-se no mês seguinte àquele em que o bem entrou em funcionamento, de acordo com a sua vida 

útil estimada, como segue: 

�� 

Terrenos - 

Edifícios e Outras Construções 25 - 50 

Equipamento Básico 8 - 12 

Equipamento de Transporte 4 - 5 

Ferramentas e Utensílios 4 - 8 

Equipamento Administrativo 4 - 6 

Os valores residuais dos activos e as vidas úteis são revistas e ajustadas, se necessário, na data do balanço. 

Se a quantia escriturada é superior ao valor recuperável do activo, procede-se imediatamente ao seu reajustamento para o valor 

recuperável estimado (Nota 1.4). 

Os ganhos e/ou perdas nas alienações ou abates são determinados pela diferença entre o seu valor líquido contabilístico e o seu 

valor de alienação ou abate, sendo neste último caso nulo e incluídos no Resultado do período. 

�� 

a) Software 

O custo de aquisição de licenças de software é capitalizado e compreende todos os custos incorridos para a aquisição e para colocar 

o software disponível para utilização. Esses custos são amortizados durante o período de vida útil estimada (não excedendo 

5 anos). 

Os custos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de software são reconhecidos como gastos quando incorridos. Os custos 

directamente associados à produção de software identificável e único controlado pela empresa e que irá, provavelmente, gerar 

benefícios económicos futuros superiores aos custos, para além de um ano, são reconhecidos como activos intangíveis. Os custos 

directos incluem os custos com pessoal no desenvolvimento do software e a quota-parte de gastos gerais relevantes. 

Custos de desenvolvimento de software reconhecidos como activos são amortizados durante a sua vida útil estimada (não excedendo 

5 anos). 

�� 

Os activos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização, mas são objecto de testes de imparidade anuais. 

Os activos sujeitos a amortização são revistos quanto a imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias 

indicarem que o valor pelo qual se encontram escriturados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida 

pelo montante do excesso da quantia escriturada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de 

entre o justo valor de um activo menos os gastos para venda e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os 

activos são agrupados ao mais baixo nível no qual se possam identificar separadamente fluxos de caixa (unidades geradoras de 

fluxos de caixa). 

O valor recuperável de uma UGC é determinado com base nos cálculos do valor de uso. Esses cálculos utilizam projecções de fluxos 

de caixa baseadas em orçamentos financeiros aprovados pelo órgão de gestão, cobrindo um período de pelo menos 5 anos. 

As premissas têm vindo a ser utilizadas para a análise de cada UGC do segmento de negócio. O órgão de gestão determina a 

margem bruta orçada com base na performance passada e nas suas expectativas para o desenvolvimento do mercado. A taxa de 

crescimento média ponderada utilizada é consistente com as previsões incluídas nos relatórios do sector. As taxas de desconto 

utilizadas são antes de impostos e reflectem riscos específicos relacionados com os segmentos relevantes. 

54

�� 

Os investimentos financeiros em empresas do grupo, associadas e outras empresas são apresentados ao custo de aquisição. 

A empresa verifica em cada data de balanço se existe evidência objectiva de imparidade de algum investimento financeiro. Se 

existir tal evidência, a perda acumulada, calculada pela diferença entre o valor de balanço e o justo valor corrente, é reconhecida 

na demonstração dos resultados do período em que se verifica a imparidade (Nota 1.4). 

A empresa somente reconhece proveitos até ao ponto em que receba distribuições a partir dos lucros líquidos acumulados da participada 

de proveniência subsequente à data da aquisição. As distribuições recebidas em excesso de tais lucros são consideradas 

uma recuperação do investimento sendo registadas como uma redução do custo do investimento. 

�� 

As existências são apresentadas ao mais baixo valor entre o custo e o valor líquido de realização. O custo é calculado utilizando o 

custo standard (que não se desvia significativamente do custo real de produção). 

O custo de produtos acabados e produtos em curso de fabrico integra custos de matérias primas, mão-de-obra directa, outros 

custos directos e encargos gerais de fabrico (com base na capacidade de produção normal). São excluídos os custos com empréstimos 

obtidos. 

O valor líquido de realização corresponde ao preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos variáveis 

de venda. O custo das existências inclui a transferência de capital próprio de qualquer ganho ou perda classificada como cobertura 

de fluxos de caixa relacionada com a compra de matérias-primas. 

�� 

O proveito relativo a contratos que ultrapassem um ano é reconhecido de acordo com o método da percentagem de acabamento, 

medido pelas entregas parciais, identificação de segmentos, autos de medição ou outras formas que permitam estimar com 

fiabilidade os custos a incorrer para que a obra se dê por terminada ou as facturas a emitir para o cliente. Quando não é possível 

estimar, com razoável fiabilidade, os proveitos bem como os custos, são reconhecidos apenas com a entrega do produto, adoptando-se 

aqui o critério da obra completa. Neste caso, os custos incorridos até à entrega ficam registados em Existências – Produtos 

e trabalhos em curso. 

Os custos dos contratos incluem matérias-primas e materiais directos, mão-de-obra directa e também a imputação de custos 

indirectos, distribuídos de acordo a especificidade do contrato. Despesas com vendas e administrativas são registadas em custos 

quando ocorrem. São constituídas provisões para as perdas previsíveis decorrentes da realização do contrato, no período em que 

elas são determinadas, sendo reconhecidas de imediato nos resultados. Alterações aos contratos ou a estimativas e previsões de 

custos e/ou proveitos e margens, decorrentes de renegociação das condições com os clientes ou de produtividade interna, são 

reconhecidos em resultados a partir do período em que ocorrem e atendendo aos graus de acabamento. 

Quando existem materiais que não foram ainda objecto de utilização na obra ou instalação, o balanço apresenta saldo na rubrica 

de Produtos e trabalhos em curso, correspondendo a uma situação de crédito sobre os clientes que não está ainda facturada e, 

portanto, não reconhecida a margem daí decorrente. Quando ocorre a situação contrária, o grau de facturação é superior ao grau 

de acabamento, existe um proveito diferido, do lado do passivo, o qual, representa um crédito do cliente perante a obra desenvolvida. 

�� 

As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas inicialmente ao seu valor nominal ou justo valor, quando 

diferente, deduzido de qualquer perda de imparidade. A provisão para imparidade das contas a receber é estabelecida quando há 

evidência objectiva de que a empresa não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das 

contas a receber. O valor da provisão é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa 

futuros, descontado à taxa de juro efectiva. O valor da provisão é reconhecido na demonstração de resultados. 

�� 

O caixa e equivalentes de caixa inclui caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de liquidez elevada e 

com maturidades iniciais até 3 meses. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica 

Empréstimos Obtidos. 

�� 

As acções ordinárias são classificadas no capital próprio. 

Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou opções são apresentados no capital próprio como 

55 



uma dedução, líquida de impostos, dos ingressos. Custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou 

opções ou à aquisição de um negócio, são incluídos no custo de aquisição como parte do preço de compra. 

�� 

Os empréstimos obtidos são reconhecidos inicialmente ao seu valor nominal ou justo valor, quando diferente, deduzido de qualquer 

perda de imparidade. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado. Qualquer diferença entre os 

recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração de resultados ao longo do 

período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva. 

Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se a empresa possuir um direito incondicional de diferir a 

liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 

�� 

A Efacec Capital SGPS, S.A., optou pelo regime de tributação pelo lucro consolidado a partir do exercício de 1993, actualmente 

denominado Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, (Artigo 63º do Código do Imposto sobre o Rendimento das 

Pessoas Colectivas - CIRC). Foram incluídas no perímetro da consolidação fiscal todas as sociedades do Grupo com sede em território 

nacional e sujeitas ao regime geral do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), nas quais a participação 

directa ou indirecta é superior a 90%, de acordo com a legislação aplicável. O imposto sobre o rendimento consolidado é determinado 

a partir da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações periódicas individuais. 

Os impostos diferidos são reconhecidos na globalidade, usando o método do passivo sobre diferenças temporárias provenientes 

da diferença entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores nas demonstrações financeiras. No entanto, se o imposto 

diferido surge pelo reconhecimento inicial de um activo ou passivo numa transacção que não seja uma concentração empresarial, 

que à data da transacção não afecta nem o resultado contabilístico nem o resultado fiscal, este não é contabilizado. Os impostos 

diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e leis) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e que se 

espera que sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido activo ou de liquidação do imposto diferido passivo. 

A taxa de imposto que tem servido de base à determinação dos impostos diferidos é a prevista na legislação de 25%, acrescida 

do valor máximo que a taxa de derrama pode assumir – 1,5% do lucro tributável. 

Os impostos diferidos activos são reconhecidos na medida em que seja provável que os lucros tributáveis futuros estarão disponíveis 

para utilização da diferença temporária. 

São reconhecidos impostos diferidos em diferenças temporárias originadas por investimentos em subsidiárias e associadas, excepto 

quando seja capaz de controlar a tempestividade da reversão da diferença temporária e seja provável que a diferença temporária 

não se reverta no futuro previsível. 

�� 

As provisões são reconhecidas quando a empresa tem uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos 

passados; seja provável que um exfluxo de recursos será necessário para liquidar a obrigação; e possa ser efectuada uma estimativa 

fiável do montante da obrigação. 

Quando há um número de obrigações similares, a probabilidade de gerar um exfluxo é determinada em conjunto. A provisão é 

reconhecida mesmo que a probabilidade de exfluxo relativamente a um elemento incluído na mesma classe de obrigações possa 

ser reduzida. 

�� 

O rédito compreende o justo valor das vendas de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos comerciais e após 

eliminação das vendas internas. 

Prestação de serviços 

A prestação de serviços é reconhecida no período contabilístico em que os serviços são prestados, com referência à fase de acabamento 

da transacção à data do balanço. 

�� 

As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse for 

retida pelo locador. Os pagamentos efectuados em locações operacionais são reflectidos na demonstração de resultados aquando 

da respectiva liquidação. 

Locações de imobilizações corpóreas onde o Grupo tem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade são classifi- 

56

cadas como locações financeiras. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do 

activo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Cada pagamento efectuado é segregado entre o passivo 

em dívida e o encargo financeiro, de forma a se obter uma taxa constante sobre a dívida em aberto. As obrigações da locação, 

líquidas de encargos financeiros são incluídas em Outros Credores. A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período 

da locação de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. As imobilizações 

corpóreas adquiridas através de locações financeiras são depreciadas pelo menor entre o período de vida útil do activo ou 

o prazo da locação. 

�� 

Os subsídios recebidos são reconhecidos pelo seu justo valor quando existe uma segurança razoável que o subsídio será recebido 

e o Grupo cumprirá as obrigações inerentes. 

Os subsídios relativos à compra de imobilizações corpóreas são incluídos no Passivo não-corrente como subsídios diferidos e são 

creditados na Demonstração dos Resultados proporcionalmente à vida útil dos activos correspondentes. 

�� 

A distribuição de dividendos aos detentores do capital é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da empresa 

no período em que os dividendos são aprovados em Assembleia Geral pelos accionistas. 

�� 

�� 

O Grupo opera internacionalmente dando origem a exposições de mercado, nomeadamente a alterações de taxas de juro, taxas 

de câmbio e preços de matérias-primas, estando assim as actividades do Grupo expostas a uma variedade de factores de riscos 

financeiros: risco de mercado (inclui risco cambial, risco do justo valor associado à taxa de juro e risco de preço), risco de liquidez 

e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas. Alguns instrumentos 

financeiros são usados pelo Grupo para reduzir estes riscos e minimizar os potenciais efeitos adversos na performance 

financeira do Grupo. Porém, o Grupo não utiliza qualquer tipo de instrumentos financeiros que não sejam para se assegurar de 

riscos do seu negócio e actividades (“hedging purposes”). 

Risco cambial 

O Grupo opera internacionalmente e, consequentemente, está exposto ao risco cambial. O risco cambial surge com transacções 

comerciais, reconhecimento de activos e passivos e investimentos líquidos em operações externas. 

Nas Vendas e Prestações de serviços, o Grupo tem realizado operações significativas com países fora da zona Euro, nomeadamente 

em Dólares Americanos (USD). As empresas do Grupo tem vindo a proceder a uma gestão cuidada da cobertura cambial tendo 

presente a margem operacional dos negócios, desde a data da proposta, em alguns casos, ou da encomenda noutros casos, até 

ao recebimento. Deste modo, não só os valores registados no activo ou no passivo no balanço estão na sua maioria cobertos por 

estas fixações a prazo, mas também as vendas futuras, indexadas às propostas (considerando uma margem aceitável de sucesso) 

e às notas de encomenda. Surge assim uma cobertura que pode decorrer durante vários anos, enquanto o projecto ou instalação 

estiver a decorrer, dada a plurianuidade das obras realizadas pelas diversas empresas do Grupo. 

Risco de liquidez 

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção a um nível suficiente a caixa e depósitos bancários, a viabilidade da consolidação 

da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a habilidade de liquidar posições de mercado. 

Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a Tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, 

mantendo as linhas de crédito disponíveis. 

Risco de fluxos de caixa e de justo valor associado à taxa de juro 

Como o Grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa operacionais são substancialmente 

independentes das alterações da taxa de juro de mercado. 

O risco da taxa de juro do Grupo advém de empréstimos obtidos de longo prazo. Empréstimos emitidos com taxas de juro variáveis 

expõem o Grupo ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. 

O Grupo gere o risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro transformando as taxas de juro variáveis em swaps de taxas 

de juro fixas ou estabelecendo cap’s sobre a taxa variável. Nestas operações, o Grupo acorda com outras partes em trocar, em 

intervalos específicos (sobretudo semestrais), a diferença entre o valor à taxa de juro fixa contratada e o valor à taxa de juro 

variável. 

57 



�� 

Os derivados são inicialmente reconhecidos ao justo valor e são subsequentemente reajustados ao justo valor. O método de reconhecimento 

das variações de justo valor depende se o derivado é designado como instrumento de cobertura e, em caso afirmativo, 

da natureza do activo/passivo a ser coberto. O grupo designa certos derivados como: (1) cobertura do justo valor de activos e 

passivos reconhecidos ou de compromissos (cobertura do justo valor); (2) cobertura de transacções previsionais altamente prováveis 

(cobertura de fluxos de caixa). 

Para cada transacção, o Grupo prepara documentação para justificar a relação entre os instrumentos de cobertura e os activos/ 

passivos subjacentes cobertos, assim como o objectivo da gestão do risco e a estratégia para a realização das coberturas. O Grupo 

também documenta a sua avaliação, quer no início da cobertura, quer numa base contínua, se os derivados que são usados nas 

coberturas são efectivamente compensatórios das flutuações do justo valor ou dos fluxos de caixa dos itens cobertos. 

O justo valor dos derivados usados para efectuar as coberturas são divulgados na nota 6, assim como os movimentos realizados 

no Capital Próprio. 

a) Cobertura do justo valor 

Alterações no justo valor dos derivados que são designados e qualificados para cobertura de justo valor são reconhecidas na demonstração 

de resultados, conjuntamente com as alterações ao justo valor dos activos e passivos cobertos (na posição coberta), 

atribuíveis ao risco coberto. 

b) Cobertura de fluxos de caixa 

A porção efectiva de alteração no justo valor dos derivados que são designados e qualificados para cobertura de fluxos de caixa 

é reconhecida no capital próprio. O ganho ou perda relacionada com a porção não efectiva é reconhecida imediatamente na demonstração 

de resultados. 

Relativamente às estratégias de cobertura que utilizam opções, de acordo com IAS 39 e cumprindo o teste de eficiência, o valor 

da estratégia é separado entre valor intrínseco e valor temporal. 

De acordo com o referido tratamento, o valor intrínseco deverá ser relevado em capital (assumindo que a estratégia é eficiente) e 

o valor temporal é registado na conta de exploração. 

Os valores acumulados no capital próprio são reclassificados para resultados no mesmo período em que o item coberto gera ganhos 

ou perdas (por exemplo quando a previsão de vendas coberta ocorre). No entanto, quando a transacção previsional coberta 

resulta no reconhecimento de um activo não financeiro (por exemplo, existências) ou passivo não financeiro, os ganhos ou perdas 

previamente diferidas em capital próprio são transferidos e incluídos na mensuração inicial desse activo ou passivo. 

Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando uma cobertura não cumpre com os critérios de contabilização 

e qualificação, qualquer ganho ou perda acumulada existente, nesse momento, no capital próprio permanece no capital próprio 

e é reconhecido quando a transacção previsional é finalmente reflectida na demonstração de resultados. Quando a expectativa 

de ocorrência de uma transacção prevista deixa de ser altamente provável, os ganhos ou perdas acumulados reflectidos em capital 

próprio são imediatamente transferidos para a demonstração de resultados. 

c) Derivados não qualificados para coberturas 

Determinados derivados não cumprem os critérios de contabilização e qualificação de coberturas. Alterações no justo valor destes 

derivados são reconhecidas imediatamente na demonstração de resultados. 

�� 

O justo valor dos instrumentos financeiros comercializados nos mercados activos (por exemplo derivados negociados publicamente, 

títulos para negociação e disponíveis para venda) é determinado com base nos preços do mercado de cotação à data de balanço. 

O preço do mercado de cotação usado para os activos financeiros do Grupo é o preço recebido pelos accionistas no mercado 

corrente; o preço do mercado de cotação para os passivos financeiros é o preço a pagar no mercado corrente. 

O justo valor dos instrumentos financeiros não comercializados nos mercados activos (por exemplo, derivados não cotados) é 

determinado utilizando técnicas de valorização. O Grupo usa uma variedade de métodos e efectua ilações baseadas nas condições 

de mercado a cada data de balanço. Os preços do mercado de cotação ou quotas de negociação para instrumentos similares são 

usados para dívidas de longo prazo. Outras técnicas, como estimativa de fluxos de caixa descontados são usadas para determinar 

o justo valor dos outros instrumentos financeiros. O justo valor dos swaps de taxa de juro é calculado com base no valor actualizado 

da estimativa de fluxos de caixa futuros. O justo valor dos contratos de futuros cambiais é determinado utilizando as taxas 

de câmbio do mercado cambial à data de balanço. 

O valor nominal deduzido de ajustamentos de crédito estimados de contas a receber e a pagar é assumido como aproximando o 

seu justo valor. O justo valor dos passivos financeiros é estimado actualizando os fluxos de caixa futuros contratualizados, à taxa 

de juro do mercado corrente que está disponível para instrumentos financeiros similares. 

58

�� 

�� 

�� 


�� 

�� 

�� 

�� 

59 

�� 

�� 

�� 

Valor líquido inicial 20.542.974 200 26.694 1.920.742 22.490.612 

Fusão 0 0 0 0 0 

Reavaliação 572.900 0 0 0 572.900 

Aumento 2.269.291 0 12.738 1.256.918 3.538.947 

Diminuições 0 0 0 0 0 

Dotações para depreciação -830.903 -200 -15.492 0 -846.595 

Regularizações 1.875.462 46.233 776 -1.918.243 4.228 

Valor líquido final 24.429.724 46.233 24.716 1.259.417 25.760.092 

2008. Dezembro 

Custo ou justo valor 61.290.670 303.020 957.712 1.295.941 63.847.343 

Depreciação acumulada -36.860.946 -256.787 -932.995 -36.523 -38.087.251 

Valor líquido 24.429.724 46.233 24.717 1.259.418 25.760.092 


Valor líquido inicial 21.387.051 1.531 42.932 1.605 21.433.119 

Fusão 0 0 0 0 0 

Reavaliação 0 0 0 0 0 

Aumento 0 0 4.371 1.920.742 1.925.113 

Diminuições 0 0 0 0 0 

Dotações para depreciação -844.077 -1.330 -22.214 0 -867.621 

Regularizações 0 0 1.605 -1.605 0 

Valor líquido final 20.542.974 201 26.694 1.920.742 22.490.611 

2007. Dezembro 

Custo ou justo valor 56.573.017 258.390 944.198 1.961.494 59.737.099 

Depreciação acumulada -36.030.043 -258.189 -917.503 -40.752 -37.246.487 

Valor líquido 20.542.974 201 26.694 1.920.742 22.490.612 

�� 

Os edifícios e restantes imobilizações corpóreas da empresa foram reavaliados em 1 de Janeiro de 2004 utilizando os coeficientes 

de desvalorização monetária no âmbito do processo de transição para IFRS (IFRS 1). Os terrenos incluídos nos activos da empresa 

são apresentados ao justo valor. O valor dos terrenos foi objecto de actualização em 31 de Dezembro de 2008, com base numa 

avaliação efectuada por consultores externos independentes, tendo resultado numa valorização de cerca de 421 mil euros, cuja 

contrapartida foi reconhecida nos capitais próprios, depois de deduzido o respectivo imposto diferido. 

Se os activos tangíveis fossem apresentadas ao custo histórico, os valores de balanço seriam: 

�� 

�� 

Valor aquisição 20.891.129 17.353.785 

Depreciação acumulada 10.799.118 10.145.458 

Valor líquido histórico 10.092.011 7.208.327 

Não existem activos dados em garantia. 



�� 

Em 31 de Dezembro de 2008 não existiam Activos Intangiveis. 

�� 

�� 

Esta rubrica inclui o valor das respectivas participações e empréstimos concedidos. O movimento do período foi o seguinte: 

60 

�� 

Saldo inicial 124.446.805 129.965.394 

Quota-parte no resultado 0 0 

Aumentos de participações 2.870.870 1.269.165 

Diminuições de participações -250.000 0 

Outros movimentos de capital próprio 0 992.801 

Perdas de imparidade 0 0 

Empréstimos concedidos 0 -7.280.555 

Prestações acessórias 18.488.000 -500.000 

Final do ano 145.555.675 124.446.805 

A aquisição de participações financeiras refere-se essencialmente à aquisição de capital das subsidiárias: Aura de Agudo (884.628 

euros), Aura de Guijo de Coria (1.329.943 euros), Efacec Central Europe (244.137 euros) e C&S EFACEC MV Índia (376.763 euros). 

A participação da empresa nas principais empresas do grupo e associadas, nenhuma delas cotada em bolsa, é a seguinte: 

�� 

�� 

Empresas do Grupo 

Efacec Energia, Máq. Equip. Elect. S.A 34.882.194 100,0% 52.506.403 34.882.194 100,0% 41.652.659 

Efacec Engenharia, S.A. 7.481.968 100,0% 18.856.650 7.481.968 100,0% 11.817.985 

Efacec Ambiente, S.A. 1.246.995 100,0% 8.105.582 1.246.996 100,0% 7.830.747 

Efacec Serviços Manutenção Assistênca, S.A. 2.849.772 38,0% 8.427.993 2.849.772 38,0% 7.498.994 

Efacec Sistemas de Electrónica, S.A. 8.203.618 100,0% 21.187.713 8.203.618 100,0% 20.970.724 

Efacec Automação Robótica, S.A. 6.572.918 100,0% 6.104.570 6.572.918 100,0% 4.336.310 

Efacec Investimentos & Concessões, SGPS, S.A. 1.350.000 75,0% 910.575 1.350.000 75,0% 849.152 

Efacec International Financing, SGPS 419.738 55,0% 732.067 419.738 55,0% 736.335 

Efacec Marketing Internacional, S.A. 3.307.628 100,0% 756.924 3.307.628 100,0% 1.827.662 

GEMP - Emprendim. Imobiliários, S.A. 142.157 100,0% 775.027 142.157 100,0% 810.859 

Empovar, S.A. 15.844.886 100,0% 4.210.845 15.844.886 100,0% 4.695.752 

Tech M5 Capital, SGPS 250.000 49,7% 1.438.875 

Efacec Angola, Lda. 1.269.165 98,3% 1.534.321 1.269.165 80,0% 539.540 

Efacec Moçambique, Lda. 5.649 2,4% 1.347.475 0 49,0% -1.697.601 

Efacec do Brasil, Ltda. 521.813 3,9% 2.472.801 521.813 3,9% 3.089.311 

BAUEN Efacec, S.A. 679.797 76,6% 1.970.333 679.796 76,6% 1.197.045 

Efacec Praha, s.r.o. 263.223 100,0% 731.654 263.223 100,0% 979.817 

Efacec Malasya SDN. BHD. (a) 12.097 1,0% 675.273 12.097 1,0% 658.736 

Efacec Sist. Venezuela, C.A. 88.721 65,0% 2.732 88.721 65,0% 2.583 

Efacec Central Europe Limited SRL 244.137 100,0% 227.186 

Aura de Agudo, SL 884.628 100,0% 789 

Aura de Guijo de Coria, SL 1.329.943 100,0% -349 

C&S Efacec MV India Pvt. Ltd. 376.763 50,0% 441.452 

Efacec Contracting Central Europe GmbH 29.750 85,0% -315.518 

Empresas Associadas 

88.007.560 85.386.690 

EID - Emp. Invest. Desenvolv. Elect.,S.A. 2.319.737 25,0% 10.903.557 2.319.737 25,0% 9.825.135 

O&M Serviços - Oper. Manut. Ind., S.A. 10.000 2,0% 997.035 10.000 2,0% 899.199 

Liaoyang EFACEC Elect. Equip. Corp. Ltd. (b) 812.428 36,3% 2.146.955 812.428 36,3% 2.153.624 

3.142.165 3.142.165 

Total Inv. Fin. Emp. Grupo e Assoc. 91.149.725 88.528.855

a) Ultimas contas disponíveis de Dezembro de 2007. 

b) Ultimas contas disponíveis de Novembro de 2006. 

Os valores apresentados correspondem ao custo de aquisição das participadas, excepto nos casos em que tenha sido registada 

uma perda por imparidade, que se apresentam no quadro seguinte: 

�� 

Liaoyang EFACEC Elect. Equip. Corp. Ltd. 2.458.442 -1.646.014 812.428 

EFACEC Moçambique, Lda. 123.827 -118.178 5.649 

EFACEC Angola, Lda. 1.370.545 -101.380 1.269.165 

3.952.814 -1.865.571 2.087.242 

Esta rubrica inclui ainda prestações e empréstimos de financiamento às seguintes subsidiárias e associadas: 

�� 

Prestações Acessórias 

Efacec Energia, Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. 28.000.000 14.000.000 

Efacec Engenharia, S.A. 3.000.000 1.000.000 

Efacec Ambiente, S.A. 5.000.000 4.000.000 

Efacec Sistemas de Electrónica, S.A. 3.900.000 3.900.000 

Efacec Automação e Robótica, S.A. 2.000.000 600.000 

GEMP - Emprendimentos Imobiliários, S.A. 600.000 600.000 

Efacec Moçambique, Lda. 88.000 0 

Empréstimos de Financiamento 

42.588.000 24.100.000 

Empovar, S.A. 1.997.596 1.997.596 

Efacec Serviços Manutenção e Assistência, S.A. 8.038.315 8.038.315 

Efacec Automação e Robótica, S.A. 0 0 

Efacec Investimentos e Concessões, SGPS, S.A. 1.319.420 1.319.420 

Efacec Angola, Lda. 350.171 350.171 

Efacec Moçambique, Lda. 112.448 112.448 

11.817.950 11.817.950 

Total de Empréstimos 54.405.950 35.917.950 

�� 

Esta rubrica inclui o valor das participações em Outras empresas e empréstimos concedidos. O movimento do período foi o seguinte: 

�� 

Início do ano 11.517 15.365 

Aumento de capital 0 0 

Aquisições de participações financeiras 163.158 0 

Alienação de participação financeira 0 -3.848 

Empréstimos de financiamento 359.259 0 

Outros 0 0 

Final do ano 533.934 11.517 

Os movimentos do período referem-se à aquisição de uma posição no capital da MARL Energia - Central Fotovoltaica, SA e à concessão 

de um empréstimo à mesma sociedade. 

�� 

No âmbito da gestão de risco financeiro descrito na Nota 2, a avaliação dos instrumentos financeiros a 31 de Dezembro de 2008 

e 2007 é a seguinte: 

�� 

À data de 31 de Dezembro de 2008, a Efacec tinha em carteira derivados de taxa de juro no montante de 87 milhões de euros, 

relativamente aos empréstimos do BEI e a Papel Comercial (Nota 12), cuja avaliação de mercado era negativa em 2.347.029 

euros. 

61 



62 

�� 

�� 

Opções Financiamento - Coberturas de Fluxos de Caixa 0 2.347.029 345.574 0 

Total 0 2.347.029 345.574 0 

Não Corrente 0 2.347.029 345.574 0 

Corrente 0 0 0 0 

Os contratos de opções de cobertura são contabilizados em Capital Próprio conforme o descrito na Nota 2.2. Os movimentos na 

rubrica de Reservas de Instrumentos Financeiros decorrem da alteração do seu justo valor entre os vários períodos de reporte, 

deduzido dos respectivos impostos diferidos activos ou passivos (Nota 15). 

�� 

�� 

Clientes - Conta corrente 34.407 22.224 

Clientes - Partes relacionadas (nota 23) 0 239.371 

Acréscimos de proveitos - contratos plurianuais 0 0 

34.407 261.594 

Provisão para imparidade das contas clientes 0 0 

Contas a receber de clientes - líquido 34.407 261.594 

Acréscimos de proveitos - não abrangidos pela IFRS 7 231.974 0 

Total 266.381 261.594 

Não corrente 0 0 

Corrente 266.381 261.594 

�� 

O detalhe da rubrica a 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 é o seguinte: 

�� 

Outros devedores 327.559 665.565 

- Perdas de imparidade -249.399 -249.399 

Contas a receber de outros devedores - líquido 78.160 416.166 

Contas a receber de partes relacionadas (Nota 23) 51.136.467 21.396.294 

Outros devedores - Activos financeiros IFRS7 51.214.627 21.812.461 

Outros devedores não abrangidos IFRS 7 26.242 28.257 

Estado e outros entes públicos 46.219 1.649.928 

Custos Diferidos 7.870 12.342 

Total 51.294.958 23.502.987 

Não corrente 462.598 27.000 

Corrente 50.832.360 23.475.987 

Todas as dívidas de terceiros não correntes são devidas até 5 anos após a data de balanço. 

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 os valores a receber de Outros Devedores apresentavam a seguinte estrutura de antiguidade, 

tendo em conta as datas de vencimento dos saldos em aberto: 

�� 

Saldos não vencidos 

Saldos vencidos 

50.808.957 21.812.460 

Até 90 dias 0 0 

De 90 a 360 dias 0 0 

Mais de 360 dias 405.670 405.670 

Outros devedores - activos financeiros IFRS 7 51.214.627 22.218.130 

Imparidade -405.670 -405.670 

Saldo líquido de outros devedores - IFRS7 50.808.958 21.812.460

�� 

A Empresa não tem existências. 

�� 

�� 

Caixa e equivalentes de caixa �� 

Caixa e depósitos à ordem 203.340 113.267 

Depósitos a prazo 52.700.000 0 

Aplicações de tesouraria a curto prazo 0 0 

52.903.339 113.267 

Outros investimentos financeiros �� 

Depósitos cativos 6.236.577 0 

O capital autorizado é de 41.641.416 acções ordinárias e escriturais, com valor ao par de 1 euro por acção, e encontra-se totalmente 

realizado. A sociedade não detém acções próprias. 

�� 

Em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os empréstimos e os descobertos bancários, as suas taxas anuais médias 

e outras condições podem ser assim apresentados: 

�� 

Não corrente 



Corrente 

81.500.000 48.500.000 



Contas correntes bancárias 13.986.688 6.156.341 

105.986.688 18.156.341 

Total empréstimos 187.486.688 66.656.341 

�� 

A Efacec Capital tem um empréstimo de longo prazo contratado em 16 de Novembro de 2004 junto do Banco Europeu de 

Investimento que, em 31 de Dezembro de 2008, apresentava o valor de 22.500.000 euros, dos quais 4.500.000 euros inscritos 

no passivo corrente. O empréstimo vence juros semestrais à taxa Euribor, acrescido do spread máximo de 0,13%. A primeira 

amortização de capital ocorreu em 15 de Junho de 2008, sendo as restantes efectuadas anualmente até 15 de Junho de 2013. 

�� 

Foi contratado em 8 de Julho de 2005 com um sindicato bancário, envolvendo 5 bancos, um Programa de Papel Comercial no valor 

máximo de 40.000.000 euros. Este programa foi contratado por 5 anos, tendo uma exigibilidade superior a um ano. As empresas 

incluídas no Programa poderão emitir Papel Comercial por colocação directa ou por leilão. A Efacec Capital efectuou uma emissão 

no valor de 26.000.000 euros que se vence em 12 de Janeiro de 2009. 

Em Novembro de 2006 foi contratado com o Banco Santander Totta um Programa de Papel Comercial no valor máximo de 

7.500.000 euros. Este Programa foi contratado por 5 anos, com renovações anuais. A Efacec Capital poderá emitir Papel Comercial 

por colocação directa. A emissão actual vence-se em 13 de Julho de 2009. 

Em Novembro de 2007 foi contratado com o Fortis Bank um Programa de Papel Comercial com o valor máximo de 12.500.000 

euros. Este Programa foi contratado por 5 anos, prorrogável por períodos de tempos a acordar entre as partes. A emissão actual 

vence-se em 13 de Novembro de 2009. 

Em Abril de 2008 foi contratado com o Banco Santander Totta um Programa de Papel Comercial com o valor máximo de 20.000.000 

euros. Este Programa foi contratado por 3 anos, sendo o seu reembolso efectuado através de amortizações semestrais e consecutivas 

no valor de 5.000.000 €, a partir do 2º ano de vida de vigência do Programa. A emissão actual vence-se em 15 de Outubro 

de 2009. 

63 



Em Junho de 2008 foi contratado com a Caixa Geral de Depósitos um Programa de Papel Comercial com o valor máximo de 

30.000.000 euros. Este Programa foi contratado por 3 anos, tendo um ano de carência e sendo o reembolso efectuado através de 

amortizações semestrais no valor de 7.500.000 €. Existem duas emissões em simultâneo, uma no valor de 10.000.000 € que se 

vence em 21 de Abril de 2009 e outra no valor de 20.000.000 € que se vence em 2 de Fevereiro de 2009. 

Em Agosto de 2008 foi contratado com o Banco BPI um Programa de Papel Comercial com o valor máximo de 15.000.000 euros. 

Este Programa foi contratado por 6 meses, sem renovação. A emissão actual vence-se em 30 de Janeiro de 2009. 

Em Setembro de 2008 foi contratado com o BARCLAYS um Programa de Papel Comercial com o valor máximo de 10.000.000 

euros. Este Programa é grupado entre Empresas do Grupo Efacec e foi contratado por 5 anos, com renovações anuais. A Efacec 

Capital realizou uma emissão pela totalidade do Programa que se vence em 8 de Abril de 2009. 

Em Outubro de 2008 foi contratado com o Banco Espirito Santo um Programa de Papel Comercial com o valor máximo de 

30.000.000 euros. Este Programa é grupado entre Empresas do Grupo Efacec e foi contratado por 5 anos, com renovações anuais. 

A Efacec Capital realizou uma emissão pela totalidade do Programa que se vence em 5 de Maio de 2009. 

�� 

Os descobertos bancários comportam situações de utilização das contas de depósitos à ordem a crédito, dentro de plafonds e em 

condições previamente negociadas com as Instituições financeiras e sem prazo de reembolso definido, embora assumam a natureza 

de curto prazo. A taxa média destes créditos está indexada à Euribor, acrescida de um spread médio de cerca de 0,96%. 

�� 

As maturidades dos empréstimos existentes em 31 de Dezembro de 2008 é a seguinte: 

�� 

Não corrente 


Papel Comercial 63.500.000 63.500.000 

Empréstimos obrigacionistas 0 0 

Subsidíos reembolsáveis 0 

Outros empréstimos 0 

0 81.500.000 0 81.500.000 

Corrente 

Descobertos bancários 13.986.688 13.986.688 


Papel Comercial 87.500.000 87.500.000 

Empréstimos obrigacionistas 0 

Contas correntes bancárias 0 

Subsidíos reembolsáveis 

Outros empréstimos 

0 

105.986.688 0 0 105.986.688 

Total empréstimos 105.986.688 81.500.000 0 187.486.688 

�� 

Os empréstimos da Empresa são, na sua totalidade, denominados em euros. 

�� 

As taxas de juro efectivas à data de balanço foram as seguintes: 

64 

�� 

�� 

Descobertos bancários 4,53% 4,91% 

Papel comercial 5,43% 4,74% 

Empréstimos bancários 3,50% 4,92% 

O justo valor das Dívidas a Instituições de Crédito não corrente e corrente é próximo do valor de balanço em virtude de a taxa de 

juro contratada ser idêntica à do mercado.

�� 

Durante o ano de 2008, o fluxo líquido de juros foi de 6.423 milhares de euros (Nota 18). 

Em resultado do crescimento da Efacec Capital e das necessidades de financiamento acrescidas, a dívida financeira bruta em 31 

de Dezembro de 2008 ascendia a 187.487 milhares de euros. Por outro lado, também as taxas de juro mantiveram uma tendência 

de crescimento até ao final do 3º trimestre do ano. Em 31 de Dezembro de 2008, a taxa média global dos financiamentos da 

Efacec Capital foi de 5,131%. 

Em termos estáticos, reportando a 31 de Dezembro de 2008, esta taxa origina um custo anual bruto no valor de 9.620 milhares 

de euros. Numa perspectiva de continuidade do valor da dívida registada naquela data, a sensibilidade às variações de taxa de 

juro pode ser calculada como segue: 

Dezembro de 2008 �� 

Valores de referência (base 31 Dez 2008) 

Sensibilidade 

5,13% 9.620.131 

Se taxa final aumentar 1% 6,13% 11.494.998 1.874.867 

Se taxa final reduzir 1% 4,13% 7.745.265 -1.874.867 

Dezembro de 2007 �� 

Valores de referência (base 31 Dez 2007) 

Sensibilidade 

4,81% 3.587.829 

Se taxa final aumentar 1% 5,81% 4.333.739 745.910 

Se taxa final reduzir 1% 3,81% 2.841.919 -745.910 

Se considerássemos um agravamento da taxa média global em 1%, o custo anual em juros teria o valor de 11.495 milhares de 

euros. Se, contrariamente, considerássemos um desagravamento da taxa média global em 1%, o custo de juros anual teria o valor 

de 7.745 milhares de euros. O efeito bruto seria de +/- 1.875 mil euros. 

A Efacec Capital gere o risco de taxa de juro através de instrumentos derivados contratados sobre os seus financiamentos de 

médio e longo prazo, permitindo mitigar os efeitos de variação das taxas de juro (Nota 6) 

�� 

A Empresa possui também as seguintes linhas de crédito ainda não utilizadas: 

�� 

A taxa variável 

Com vencimento até 1 ano 4.031.124 15.155.000 

Com vencimento a mais de 1 ano 0 12.500.000 

4.031.124 27.655.000 

As linhas de crédito com vencimento até 1 ano têm renovação anual automática, para apoio de Fundo de Maneio.. 

�� 

Fornecedores �� 

Fornecedores, c/c 133.907 10.331 

Fornecedores - partes relacionadas (Nota 23) 1.034.361 0 

Fornecedores - títulos a pagar 0 0 

Fornecedores - facturas em recepção e conferencia -2.148 0 

1.166.121 10.331 

Fornecedores de Imobilizado 74 412.611 

Total 1.166.195 422.942 

Não corrente 0 0 

Corrente 1.166.195 422.942 

65 



Outros credores �� 

Outros credores - diversos 356.433 53.545 

Outros credores: partes relacionadas 1.744.948 15.450.546 

Outros credores - activos financeiros IFRS7 2.101.381 15.504.091 

Outros credores diversos não abrangidos pela IFRS7 245.736 0 

Estado e outros entes públicos 914.434 281.294 

Acréscimos de Custos: 390.856 545.616 

Acréscimos de Custos - custos com obras em curso 4.641 0 

Acréscimos de Custos - remunerações a liquidar 218.248 148.476 

Acréscimos de Custos - juros a liquidar 0 394.384 

Acréscimos de Custos - seguros a liquidar 0 181 

Acréscimos de Custos - outros 167.968 2.576 

Total 3.652.407 16.331.001 

Não Corrente 0 0 

Corrente 3.652.407 16.331.001 

A dívida corrente aos Fornecedores, quer de serviços, quer de Imobilizado são exigíveis, quase integralmente, num prazo de 90 

dias, situação que reflecte as normais condições negociadas com os Fornecedores da Empresa. 

�� 

Não existem Proveitos Diferidos. 

�� 

Os impostos diferidos activos e passivos são compensados se a empresa tiver um direito legalmente executável de compensar activos 

por impostos correntes com passivos por impostos correntes e quando os impostos diferidos se referem à mesma autoridade 

fiscal. Os valores no final do ano são os seguintes: 

�� 

Impostos diferidos activos 

Imposto diferido activo recuperável a mais de 12 meses 1.221.721 598.579 

Imposto diferido activo recuperável dentro de 12 meses 0 0 

Impostos diferidos passivos 

1.221.721 598.579 

Imposto diferido passivo recuperável a mais de 12 meses 3.531.672 3.513.491 

Imposto diferido passivo recuperável dentro de 12 meses 0 0 

3.531.672 3.513.491 

Total -2.309.951 -2.914.912 

Os movimentos nos impostos diferidos activos e passivos durante o ano, foram os seguintes: 

� 

�� 

�� 

�� 

�� 

66 

�� 

�� 

�� 

�� 

Em 1 de Janeiro de 2007 564.025 0 15.447 27.432 606.904 

Imputado a resultados -294 0 -1.877 6.366 4.195 

Imputado a capitais próprios 0 0 -12.520 -12.520 

Outras variações -41.412 41.412 0 

Em 31 de Dezembro de 2007 522.319 41.412 0 1.050 33.798 598.579 

Imputado a resultados 0 0 0 -885 2.064 1.179 

Imputado a capitais próprios 0 0 621.963 0 0 621.963 

Outras variações 0 0 0 0 0 0 

Em 31 de Dezembro de 2008 522.319 41.412 621.963 165 35.862 1.221.721 

Os impostos diferidos activos relativos às provisões serão proporcionalmente regularizados, à medida que vão sendo utilizadas as 

respectivas provisões. 

Os impostos diferidos activos relativos às provisões para investimentos financeiros estão relacionados com as participações na 

Liaoyang Efacec Electric Equipment Co. Ltd. e Portugal Space, SA.

O imposto diferido registado em capital próprio durante o período em análise é relativo às operações de cobertura de financiamentos 

(Nota 6). 

�� 

Em 1 de Janeiro de 2007 3.461.021 3.461.021 

Imputado a resultados -39.107 -39.107 

Imputado a capitais próprios 91.577 91.577 

Em 31 de Dezembro de 2007 3.421.914 91.577 3.513.491 

Imputado a resultados -38.033 0 -38.033 

Imputado a capitais próprios 147.790 -91.577 56.213 

Em 31 de Dezembro de 2008 3.531.672 0 3.531.672 

Os Impostos diferidos passivos registados em capital próprio são relativos à actualização da base fiscal dos terrenos e reavaliação 

para justo valor neste exercício. 

Todos os impostos diferidos registados têm por base uma taxa de imposto de 26,5%. 

�� 

�� 

67 

�� 

�� 

�� 

Em 1 de Janeiro 2007 


103.515 1.534.297 1.637.812 

Provisões adicionais 24.025 0 24.025 

Reversão de provisões 0 0 0 

Em 31 de Dezembro 2007 127.540 1.534.297 1.661.837 


Provisões adicionais 7.790 0 7.790 

Reversão de provisões 0 0 0 

Em 31 de Dezembro 2008 135.330 1.534.297 1.669.627 

A provisão para investimentos financeiros é relativa às participações financeiras que se encontram num situação de perda por 

imparidade (Efacec Angola e Efacec Moçambique), e cujo valor de investimento se encontra integralmente provisionado. 

Não existe nenhum passivo contingente de carácter ambiental. 



�� 

�� 

68 

�� 

Subcontratos 0 0 

Trabalhos especializados 1.819.592 497.931 

Publicidade e propaganda 655.680 509.007 

Deslocações e estadas 205.192 144.211 

Rendas e alugueres 112.186 83.011 

Honorários 29.591 8.527 

Combustíveis 26.381 19.146 

Despesas e representações 24.582 53.248 

Outros fornecimentos e serviços 141.392 253.791 

3.014.597 1.568.872 

A rubrica mais representativa é a de trabalhos especializados, cuja evolução em 2008 está relacionada com o elevado número de 

projectos em curso, ligados à organização e internacionalização do Grupo que a empresa lidera 

�� 

�� 

�� 

Juros suportados 6.423.212 3.587.936 

Juros obtidos 3.385.127 1.660.236 

Juros líquidos 3.038.085 1.927.700 

Ganhos/ (perdas) cambiais líquidas -356 -348 

Outros 28.443 9.347 

�� 

3.066.172 1.936.699 

�� 

Dividendos recebidos 20.695.444 26.469.663 

Outros 0 0 

Os dividendos recebidos por empresa foram os seguintes: 


20.695.444 26.469.663 

�� 

Efacec Sistemas de Electrónica, SA 3.355.654 13.500.000 

Efacec Energia, SA 15.484.000 5.300.000 

Efacec Ambiente, SA 0 3.360.000 

Efacec Engenharia, SA 0 3.092.000 

Tech M5 Capital, SGPS, SA (a) 0 905.037 

Efacec Serv. Manutenção e Assistência, SA 418.000 312.626 

Efacec Marketing Internacional, SA 1.436.000 0 

O&M Serviços, SA 1.790 0 

20.695.444 26.469.663 

a) Fusão com a Efacec Sistemas Electrónica, SA

�� 

A reconciliação da taxa de imposto é a seguinte: 

�� 

�� 

Imposto corrente 85.914 -220.588 

Imposto diferido (nota 15) 39.212 43.302 

Imposto do exercício 125.126 -177.286 

Imposto de exercícios anteriores 4.456 46.331 

129.582 -130.956 

�� 

Resultado antes de impostos 19.950.656 26.907.621 

Taxa teórica 26,5% 26,5% 

Imposto teórico 

Diferenças permanentes 

5.286.924 7.130.520 

Dividendos recebidos -5.484.293 -7.014.461 

Custos não aceites fiscalmente 13.314 89.265 

Outros 58.929 -28.038 

Imposto do exercício -125.126 177.286 

Taxa efectiva -0,6% 0,7% 

�� 

O resultado básico por acção é calculado dividindo o lucro atribuível aos accionistas pelo número médio ponderado de acções ordinárias 

emitidas durante o ano, excluindo as acções ordinárias adquiridas pela empresa e detidas como acções próprias. 

�� 

Lucro atribuível aos detentores do capital 20.080.238 26.776.666 


Resultado básico por acção (€ por acção) 0,48 0,64 

�� 

O resultado diluído por acção é calculado ajustando o número médio ponderado de acções ordinárias em circulação para incorporar 

os efeitos da conversão de todas as acções ordinárias diluidoras potenciais. Dado que não existe qualquer obrigação convertível e 

opções sobre acções, o resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção. 

�� 

A distribuição de dividendos da Efacec Capital SGPS, S.A., nos anos 2008 e 2007, incluindo as distribuições antecipadas de 

resultados, foi a seguinte: 

�� 



Relativos ao exercício de 2007 13.221.000 12.216.000 


Total 19.255.000 19.753.096 


Dividendos pagos por acção (€ por acção) 0,46 0,47 

69 



�� 

�� 

�� 

A empresa possui passivos contingentes respeitantes a garantias bancárias e de outra natureza assim como outras contingências 

relacionadas com o seu negócio. Não se espera que existam passivos significativos decorrentes dos passivos contingentes. 

�� 

�� 

Garantias bancárias 93.810.566 36.135.702 

�� 

Não existem compromissos assumidos pela empresa para aquisição de activos fixos tangíveis ou intangíveis. 

�� 

A empresa arrenda diversas viaturas, através de contratos de locação não revogáveis. Os contratos possuem diversos prazos, 

cláusulas de reajustamento e direitos de renovação. Na data do Balanço a empresa mantinha contratos de Aluguer de Longa 

Duração (“Renting”) considerados como locação operacional, cujo valor das rendas vincendas ascendiam a 176.714 Euros, com 

as seguintes maturidades: 

�� 

�� 

Até 1 ano 66.343 74.801 

Entre 1 ano e 5 anos 110.371 124.997 

Mais de 5 anos 0 0 

176.714 199.798 

As entidades que detêm uma participação qualificada no grupo são: 

Efacec Sistemas de Gestão, S.A. 

� 

49,20% 

Têxtil Manuel Gonçalves, S.A. 25,40% 

José de Mello - SGPS, S.A. 25,40% 

Foram efectuadas as seguintes transacções com partes relacionadas (Empresas do grupo, Associadas e Administradores): 

�� 

�� 

Transacções financeiras 

Empresas do grupo 

Empréstimos concedidos 24.674.954 14.393.837 



Associadas 

20.693.654 26.469.663 


Accionistas 

1.790 0 


8.471.036 31.549.665 

70

�� 

Transacções correntes 


Proveitos e ganhos operacionais 8.573.926 6.239.808 

Custos e perdas operacionais 253.998 399.109 

Proveitos e ganhos financeiros 3.085.694 1.653.563 

Custos e perdas financeiras 

Accionistas 

77.428 981.718 

Proveitos e ganhos operacionais 450.406 30.000 

Custos e perdas operacionais 356.774 350.963 

Custos e perdas financeiras 358.558 52.079 

11.063.268 6.139.503 

As condições comerciais nestas transacções estão em vigor para terceiros independentes, assim como no caso das prestações de 

serviços. 

�� 

�� 

Dívidas de partes relacionadas 


Empréstimos concedidos 41.997.890 17.479.207 

Clientes e acréscimo de proveitos (Nota 7) 0 205.589 

Outros devedores e custos diferidos (Nota 8) 

Accionistas 

9.055.925 3.581.181 

Clientes e acréscimo de proveitos (Nota 7) 0 33.781 

Outros devedores e custos diferidos (Nota 8) 


59.941 313.195 

Outros devedores e custos diferidos (Nota 8) 22.711 22.711 

51.136.467 21.635.665 

�� 

Dívidas a partes relacionadas 



Fornecedores (Nota 13) 603.980 0 

Outros credores (Nota 13) 

Accionistas 

473.568 3.016.873 


Fornecedores (Nota 13) 430.381 0 

Outros credores (Nota 13) 


194.879 101.625 

Outros credores (Nota 13) 11.576 11.576 

11.074.310 22.550.545 

71 



�� 

�� 

Empresas do grupo: 

Efacec Sistemas de Electrónica 14.307.573 11.755.832 

Aura de Guijo de Coria, SL 9.008.930 0 

Aura de Agudo, SL 6.011.070 0 

Efacec Marketing Internacional 4.059.963 -627.070 

Efacec Energia, Máquinas e Equip. Eléctrico 3.839.207 1.131.430 

Efacec Automação e Robótica 3.200.394 -168.290 

Efacec Engenharia 1.890.434 -4.218.454 

Efacec Serviços de Manutenção e Assistência 1.441.414 3.408.685 

Efacec Sistemas de España 1.193.230 0 

Efacec Contracting Central Europe GmbH 725.000 0 

Efacec Angola, Lda. 435.598 450.359 

Efacec Ambiente 337.590 -5.738.947 

Tech M5 Capital, SGPS 0 -1.186.000 

Outros 2.460.948 1.121.089 

Accionistas: 

48.911.341 5.928.633 

Efacec Sistemas de Gestão - Empréstimos -8.295.000 -7.100.000 

Efacec Sistemas de Gestão - Corrente -565.319 245.351 

Outras entidades: 

-8.860.319 -6.854.649 

Portugal Space, S.A. 156.271 156.271 

Outros 11.136 11.136 

167.407 167.407 

Imparidade -156.271 -156.271 

�� 

72 

11.136 11.136 

Não existe quaisquer compromissos de compra ou passivos contingentes referentes a partes relacionadas. 

�� 

Leça do Balio, 27 de Março de 2009 

O Técnico Oficial de Contas 

Dra. Ana Paula Baltar Castro Ferreira 

O Conselho de Administração 

�� 

Remunerações 1.458.704 667.103 

Seguro de vida / Plano de Pensões 5.646 28.700 

Ajudas de custo 50.159 0 

1.514.509 695.803 

Eng. Francisco de la Fuente Sánchez - Presidente 

Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira - Vice-Presidente 

Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa - Vogal 

Eng. Alberto de Freitas Martins - Vogal 

Eng. Artur Fuchs - Vogal 

Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura - Vogal 

Prof. Doutor António do Pranto Nogueira Leite - Vogal 

Prof. Doutor Daniel Bessa Fernandes Coelho - Vogal 

Prof. Doutor João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento - Vogal 

Dr. José Manuel Gonçalves de Morais Cabral - Vogal 

Dr. Luís Miguel Nogueira Freire Cortes Martins - Vogal

Senhores Accionistas, 

�� 

1. Dando cumprimento ao disposto na lei e nos estatutos, submetemos á vossa apreciação o nosso Parecer sobre o Relatório 

de Gestão e as Demonstrações Financeiras da EFACEC Capital, SGPS, S.A., elementos relativos ao exercício findo em 31 de 

Dezembro de 2008, elementos que nos foram apresentados pelo Conselho de Administração; 

2. O Relatório de Gestão exibe com clareza o que foi o exercício em análise e do seu conteúdo infere-se qual a realidade da 

sociedade e, inclusivamente, quais as prespectivas que se esperam para o futuro, aliás de acordo com o teor do Art. 66º do Código 

das Sociedades Comerciais; 

3. Não tomámos conhecimento de qualquer situação que não respeitasse os estatutos e os preceitos legais aplicáveis; 

4. Analisámos a Certificação Legal das Contas, com a qual concordamos e aqui se dá por reproduzida. 

Nestes termos somos de Parecer que a Assembleia Geral: 

a) Aprove o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 

2008; 

b) Aprove a proposta de aplicação dos resultados, constante do Relatório de Gestão 

Porto, 31 de Março de 2009 

�� 

Prof. Doutor Luís Valente de Oliveira 

Presidente 

Dra. Maria Leonor Aires 

Vogal 

Dr. Luís Black Freire d’ Andrade 

Vogal 

73 



Introdução 

�� 

1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas e individuais da EFACEC Capital, SGPS, S.A, as quais compreendem 

os Balanços consolidado e individual em 31 de Dezembro de 2008, (que evidencia um total de 655.729.383 euros e 283.772.677 

euros, respectivamente, e um total de capital próprio consolidado de 79.322.337 euros, o qual inclui um total de interesses minoritários 

de 3.386.358 euros, e individual de 75.624.059 euros e um resultado líquido consolidado e individual de 24.136.981 

euros e 20.080.238 euros, respectivamente), as Demonstrações consolidadas e individuais dos resultados por naturezas, as 

Demonstrações de alterações no capital próprio consolidado e individual e as Demonstrações consolidadas e individuais dos 

fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos. 

Responsabilidades 

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração, a preparação de demonstrações financeiras consolidadas e individuais que 

apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da empresa bem como do conjunto das empresas incluídas 

na consolidação, o resultado consolidado e individual das suas operações, as alterações no capital próprio consolidado e individual 

e os fluxos de caixa consolidados e individuais, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a 

manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. 

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas 

demonstrações financeiras consolidadas e individuais. 

Âmbito 

4. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo nº 7 abaixo, o exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as 

Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo 

seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras 

consolidadas e individuais não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluíu: (I) a verificação 

de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os 

casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações 

nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas 

na sua preparação; (II) a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial; 

(III) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, 

tendo em conta as circunstâncias; (IV) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e (V) a apreciação sobre se 

é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas e individuais. 

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira contida no relatório de gestão com as 

demonstrações financeiras. 

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. 

Reserva 

7. Não foram intregradas as demonstrações financeiras da subsidiária, Efacec Brasil, por indisponibilidade de informação financeira 

a esta data, pelo que não podemos determinar qual o seu impacto nas Demonstrações Financeiras consolidadas a 31 de 

Dezembro de 2008 

Opinião 

8. Em nossa opinião,excepto quanto aos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários, caso não existisse a limitação referida 

no parágrafo 7 acima, as referidas demonstrações financeiras consolidadas e individuais apresentam de forma verdadeira e 

apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada e individual da EFACEC Capital, 

SGPS, S.A. em 31 de Dezembro de 2008, o resultado consolidado e individual das suas operações e os fluxos consolidados e 

individuais de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as normas internacionais de relato financeiro (IFRS) 

tal como adoptados na União Europeia. 

Porto, 3 de Abril de 2009 

PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C., Lda. 

representada por: 

António Joaquim Brochado Correia, R.O.C. 

74

OTAS¹gS¹DEMONSTRAlzES¹FINANCEIRAS¹CONSOLIDADAS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?