Evolução dos Principais Indicadores - Efacec
Evolução dos Principais Indicadores - Efacec
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1<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
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Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 4<br />
Mensagem do Presidente Executivo 6<br />
Enquadramento 15<br />
Órgãos Sociais 16<br />
Estrutura Societária 17<br />
<strong>Evolução</strong> <strong>dos</strong> <strong>Principais</strong> <strong>Indicadores</strong> 18<br />
Perfil do Grupo EFACEC 20<br />
Modelo de Governo 21<br />
<strong>Principais</strong> Marcos Históricos 30<br />
Modelo Organizacional 34<br />
<strong>Principais</strong> Encomendas, Realizações e Actividades de Suporte 36<br />
Relatório de Gestão 74<br />
Introdução 76<br />
Enquadramento Macro-Económico 76<br />
Factos mais Relevantes 77<br />
Situação Económica e Financeira 81<br />
Agradecimentos 82<br />
Proposta de Aplicação de Resulta<strong>dos</strong> 83<br />
Anexo ao Relatório de Gestão 84<br />
Documentos de Prestação das Contas Consolidadas (Anexo)<br />
Balanço e Demonstração <strong>dos</strong> Resulta<strong>dos</strong><br />
Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio<br />
Demonstração Consolidada <strong>dos</strong> Fluxos de Caixa<br />
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas<br />
Documentos de Prestação das Contas Individuais (Anexo)<br />
Balanço e Demonstração <strong>dos</strong> Resulta<strong>dos</strong><br />
Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio<br />
Demonstração <strong>dos</strong> Fluxos de Caixa<br />
Notas às Demonstrações Financeiras<br />
Relatório e Parecer do<br />
3<br />
Fiscal Único<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
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Caros Accionistas, Clientes, Fornecedores e Colaboradores do Grupo <strong>Efacec</strong><br />
Passou um ano desde que a vós me dirigi pela primeira vez na qualidade de<br />
Presidente do Conselho de Administração da <strong>Efacec</strong>. É chegado o momento de<br />
prestar contas sobre o que foi feito durante o ano e de procurar perspectivar o<br />
futuro próximo.<br />
Felizmente, e como então referi, as coisas foram acontecendo…<br />
Aos nossos accionistas, a quem, em meu nome e no do Conselho de Administração,<br />
agradeço todo o apoio recebido, direi que foi permanente o esforço do Grupo na<br />
criação de valor.<br />
O crescimento <strong>dos</strong> Resulta<strong>dos</strong> Operacionais em 19%, para 25,4 M€, é um bom<br />
indicador da evolução havida.<br />
Mas talvez mais importantes tenham sido os passos da<strong>dos</strong> na preparação do<br />
futuro.<br />
O aumento da capacidade da fábrica da Arroteia, a aquisição da ACS – Advanced<br />
Control Systems (nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>), a inauguração da nova fábrica de<br />
Aparelhagem de Média Tensão da Bauen <strong>Efacec</strong> (Argentina), a aquisição da<br />
Energy Service, agora <strong>Efacec</strong> Energy Service (Brasil), a participação no consórcio<br />
Ventinveste, ganhador do 2º concurso das eólicas (em Portugal) e a decisão<br />
de construção de uma nova fábrica de transformadores (nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>),<br />
comprovam que se continuam a lançar as bases indispensáveis a um saudável<br />
crescimento sustentado.<br />
Queremos continuar a crescer.<br />
Aos nossos clientes – antigos e novos – a quem agradeço a fidelidade, direi<br />
que grande parte do nosso trabalho é feito a pensar na satisfação das suas<br />
necessidades.<br />
As ampliações de capacidade e as novas unidades de fabrico conduzirão naturalmente<br />
a melhores prazos de entrega e, se possível, a uma qualidade acrescida.<br />
As encomendas recebidas durante o ano, que subiram 30 %, para 563 M€, são um<br />
bom indicador da preferência com que honram os nossos produtos ou apreciam os<br />
nossos serviços.<br />
Queremos continuar a servi-los bem.<br />
Aos nossos Fornecedores, cujo bom desempenho é cada vez mais importante para<br />
o sucesso da <strong>Efacec</strong>, quero dizer que é crescente a nossa preocupação com a<br />
melhoria da nossa relação.<br />
Realizámos, com enorme sucesso, o primeiro “Supplier Day” da Energia, que<br />
permitiu apresentar objectivos de crescimento a 5 anos e evidenciar a necessidade<br />
de um maior envolvimento e comprometimento <strong>dos</strong> principais fornecedores.<br />
Implementámos, também, um novo Programa de Avaliação de Fornecedores.<br />
Queremos continuar a aprofundar o nosso relacionamento para benefício mútuo.<br />
4
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Aos nossos Colaboradores, quero dizer que tivemos um<br />
bom ano. Conseguimos concretizar grande parte <strong>dos</strong><br />
nossos objectivos. Agradeço-vos pelo vosso entusiasmo,<br />
empenhamento e “amor à camisola”.<br />
Tivemos ocasião de nos encontrar, para melhor nos<br />
enquadrarmos na vida do Grupo, em dois grandes encontros<br />
realiza<strong>dos</strong> em Santa Maria da Feira e em Lisboa.<br />
A <strong>Efacec</strong> foi considerada a “Empresa mais familiarmente<br />
responsável”. Contamos com toda a vossa disponibilidade<br />
e criatividade.<br />
Queremos continuar a ser um bom local para trabalhar.<br />
Começámos 2008 com uma nova imagem. Sentimo-nos bem<br />
na nossa pele, mas somos diferentes do que éramos há 50<br />
anos. É isso que pretendemos afirmar.<br />
Estamos nos sectores por onde passa o futuro, da energia<br />
aos transportes e à engenharia, do ambiente aos serviços e<br />
às energias renováveis. Desenvolvemos as mais avançadas<br />
tecnologias assentes em competência, qualidade e<br />
empreendedorismo.<br />
Queremos estar no mundo com uma nova imagem.<br />
De acordo com as nossas previsões, mais de 50% das<br />
nossas encomendas, em 2008, virão do exterior. Depois<br />
do que poderíamos chamar a fase de internacionalização<br />
“em superfície” – estamos presentes em mais de 65<br />
países – passámos a uma fase de internacionalização em<br />
“profundidade” de que é exemplo mais marcante o início<br />
da construção da nova fábrica de transformadores nos<br />
Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> da América. Para isso adaptámos a nossa<br />
organização, definindo 10 Áreas de Negócio e 6 Merca<strong>dos</strong><br />
<strong>Efacec</strong> prioritários.<br />
5<br />
O ano de 2007 foi um bom ano. Mas o mais difícil é sempre<br />
o ano seguinte…<br />
Prometemos continuar, em 2008, os nossos esforços de<br />
crescimento, inovação e criação de valor.<br />
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2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Mensagem do<br />
Presidente Executivo<br />
A <strong>Efacec</strong> em 2007<br />
A nova fase de desenvolvimento da <strong>Efacec</strong>, centrada na concretização do<br />
potencial de crescimento da empresa, em especial através do reforço claro<br />
do seu processo de internacionalização, marcou transversalmente o ano<br />
2007.<br />
Na persecução <strong>dos</strong> seus objectivos fundamentais, a <strong>Efacec</strong> manteve o<br />
foco numa gestão económica e financeira de elevado rigor, procurando<br />
aprofundar e implementar, nestas matérias, mecanismos assentes em<br />
padrões de excelência contínua, o que, inequivocamente, contribuiu para o<br />
desempenho positivo atingido em 2007.<br />
Por outro lado, em 2007, procedeu-se à clarificação de elementos de natureza<br />
estratégica e organizacional e à implementação de políticas adequadas em<br />
diversas vertentes de fulcral importância, particularmente na área de Gestão<br />
de Recursos Humanos como adiante se detalha.<br />
Os níveis de actividade nas várias áreas de negócio em que a <strong>Efacec</strong> actua<br />
e os indicadores económico-financeiros, evidenciam e revelam um melhor<br />
desempenho face ao ano transacto, representando 2007 mais um ano em<br />
que, de forma sustentada, a empresa atingiu resulta<strong>dos</strong> que demonstram<br />
uma boa performance, <strong>dos</strong> quais destaco:<br />
• As Encomendas registadas no exercício de 2007, ascenderam a cerca<br />
de 563 M€, o que representa um aumento de 30% face a 2006. O volume<br />
de Encomendas do Mercado Externo foi ainda mais significativo, com um<br />
acréscimo de 50% face ao ano transacto.<br />
• As Vendas registaram um crescimento de 19% em relação a 2006,<br />
atingindo o montante de 440 M€ e registando de igual modo um incremento<br />
significativo no mercado externo (+ 42%).<br />
• Os Resulta<strong>dos</strong> Operacionais cresceram neste exercício 19%, passando de<br />
21,4 M€ para 25,4 M€.<br />
• A Produtividade, medida em termos de vendas por efectivo, passou de<br />
148,6 para 158,8 milhares de euros por efectivo, correspondente a um<br />
aumento de 7% em relação ao ano anterior.<br />
Do mesmo modo gostaria também de destacar aqueles que considero serem<br />
os factos corporativos mais relevantes, referentes ao ano de 2007, quer<br />
pela sua importância estratégica, quer pela concretização de diferentes<br />
compromissos que assumimos no início ou no decurso do ano, quer ainda<br />
pela relevância que têm para a nossa empresa, sejam eles do domínio<br />
organizacional, científico, técnico / tecnológico ou humano, factores to<strong>dos</strong><br />
eles importantes para a sustentabilidade e desenvolvimento futuro da<br />
<strong>Efacec</strong>.<br />
6
(...) saberemos criar condições<br />
e procurar oportunidades para<br />
a concretização <strong>dos</strong> nossos<br />
desafiantes objectivos e<br />
continuaremos a consolidar o<br />
nosso crescimento de forma<br />
sustentada (...)<br />
Em primeiro lugar sublinho que os Accionistas da<br />
<strong>Efacec</strong>, Grupos José de Mello e Têxtil Manuel Gonçalves,<br />
partilhando uma visão comum para a empresa,<br />
reafirmaram a sua aposta no potencial de crescimento<br />
e no reforço da sua internacionalização, tendo alterado,<br />
na transição do ano 2006 para 2007, a composição do<br />
Conselho de Administração.<br />
Neste mesmo período, a <strong>Efacec</strong> deu passos significativos<br />
no âmbito do desenvolvimento <strong>dos</strong> seus Serviços<br />
Partilha<strong>dos</strong>, tendo sido decidida a fusão da Tecnoholding,<br />
S.A. e da <strong>Efacec</strong> – Sistemas de Informação, S.A.,<br />
empresas com similitude de objectos sociais, o que<br />
representou a integração das várias áreas de serviços<br />
partilha<strong>dos</strong> da EFACEC numa única e nova empresa, a<br />
<strong>Efacec</strong> – Sistemas de Gestão, S.A..<br />
Em Maio de 2007 a <strong>Efacec</strong> desenvolveu um novo modelo<br />
organizacional, desenhado para responder aos desafios<br />
da internacionalização futura da empresa.<br />
Nesse sentido, focou a sua actividade em dez Unidades<br />
de Negócio, responsáveis pelo desenvolvimento global<br />
da actividade respectiva: Transformadores; Aparelhagem<br />
de Média Tensão; Servicing de Energia; Engenharia;<br />
Automação; Manutenção; Ambiente; Renováveis;<br />
Transportes; e Logística.<br />
7<br />
Por outro lado, mantendo um inequívoco interesse no<br />
mercado nacional, a <strong>Efacec</strong> desenvolveu em simultâneo<br />
uma nova abordagem ao mercado internacional, ao focar<br />
a sua actividade em seis regiões consideradas merca<strong>dos</strong><br />
prioritários, onde pretende replicar as suas Unidades de<br />
Negócio: Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> da América; América Latina<br />
(Brasil, Argentina e Chile); Europa Central (Roménia,<br />
Bulgária, República Checa, Eslováquia e Hungria);<br />
Magrebe (Argélia, Marrocos e Tunísia); África Austral<br />
(Angola, África do Sul e Moçambique); e Espanha.<br />
Presente com operações, projectos, obras e/ou<br />
delegações comerciais em mais de 65 países em todo<br />
o mundo, a <strong>Efacec</strong> considera no entanto, que para além<br />
das seis regiões alvo mencionadas, existem condições<br />
de mercado para que quatro <strong>dos</strong> seus dez negócios<br />
(Transformadores, Transportes, Automação e Média<br />
Tensão), sejam replica<strong>dos</strong> à escala global, sendo por isso<br />
desenvolvi<strong>dos</strong> em todo o mundo.<br />
Ainda no mês de Maio, dando um passo fundamental<br />
para a implementação da estratégia definida, a <strong>Efacec</strong><br />
reuniu to<strong>dos</strong> os seus colaboradores em dois grandes<br />
eventos, concretizando assim o objectivo de partilhar a<br />
orientação estratégica descrita, o plano de negócios para<br />
2008- 2012 e a organização da empresa para suporte à<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
estratégia adoptada.<br />
Em 2007 a <strong>Efacec</strong> avançou de forma considerável quanto<br />
à concretização do seu objectivo de crescimento no<br />
mercado internacional, através de diversos factos de<br />
grande importância estratégica.<br />
Em Junho, foi inaugurada uma nova Unidade Industrial<br />
da Bauen <strong>Efacec</strong>, localizada em Córdoba (Argentina),<br />
mercado onde a <strong>Efacec</strong> espera quintuplicar a facturação<br />
dentro de cinco anos. A Bauen é, internacionalmente, um<br />
<strong>dos</strong> mais antigos pólos industriais com ligação à <strong>Efacec</strong>.<br />
O presente investimento é o culminar de uma parceria<br />
iniciada em 1996, com a empresa local Bauen, S.A..<br />
No primeiro semestre do ano foram de igual modo<br />
decidi<strong>dos</strong> dois importantes investimentos nos Esta<strong>dos</strong><br />
Uni<strong>dos</strong>, ambos no Estado da Geórgia:<br />
- A construção de uma fábrica de transformadores de<br />
potência em Effingham (cerca de 370 km a Sudeste de<br />
Atlanta), um investimento que ascenderá a cerca de 80<br />
M€ na sua globalidade.<br />
8<br />
Esta nova unidade produtiva criará, numa primeira fase,<br />
400 postos de trabalho e iniciará a produção na segunda<br />
metade de 2009.<br />
A Cerimónia de assinatura do Contrato entre a <strong>Efacec</strong> e<br />
o Estado da Geórgia, ocorreu a 5 de Novembro de 2007,<br />
em Atlanta.<br />
- A compra da ACS – Advanced Control Systems, empresa<br />
de Engenharia sediada em Atlanta. A ACS conta com cerca<br />
de 100 colaboradores com formação em engenharia e<br />
desenvolve actividades complementares às da <strong>Efacec</strong> no<br />
campo da Automação e Controlo, detendo uma posição<br />
de liderança nestes domínios, no mercado <strong>dos</strong> USA.<br />
Ainda no que respeita aos projectos internacionais,<br />
a <strong>Efacec</strong> do Brasil concretizou a compra da empresa<br />
Energy Service, Ltda., (Brasil – Recife), detendo 2/3 do<br />
seu Capital Social. Esta sociedade assumiu no mercado<br />
a designação de <strong>Efacec</strong> Energy Service, Ltda. e conta<br />
actualmente com cerca de 65 colaboradores.
Do mesmo modo, no segundo trimestre de 2007, a<br />
<strong>Efacec</strong> concretizou um Memo of Understanding com a<br />
Controls & Switchgear, empresa indiana, com vista ao<br />
desenvolvimento de actividades de média tensão.<br />
No que respeita a grandes negócios envolvendo parcerias,<br />
a <strong>Efacec</strong> integrou, em Setembro de 2007, o Consócio<br />
Ventiveste (<strong>Efacec</strong>, Galp Energia, Enersis, Martifer e<br />
RePower Systems), que ganhou o primeiro lugar da Fase<br />
B do concurso público lançado pelo governo português,<br />
para a produção de energia eólica (400 MW de capacidade<br />
instalada).<br />
Ao nível <strong>dos</strong> projectos internos, em 2007 arrancou em<br />
plenitude o Projecto EFANext, que tem como principais<br />
objectivos garantir o aumento da competitividade e da<br />
produtividade (numa primeira fase na área da Energia)<br />
e desenvolver uma postura mais adequada aos desafios<br />
presentes e futuros.<br />
Em 2007, arrancou ainda, um projecto de grande<br />
envergadura, com conclusão prevista para 2009, o<br />
9<br />
> Encontro de Colaboradores 2007 - Europarque<br />
projecto transversal SIGEFA – Sistema de Informação<br />
para Gestão, cujo objectivo principal assenta em garantir,<br />
a to<strong>dos</strong> os níveis da empresa, a informação apropriada e<br />
em tempo adequado para a tomada de decisões.<br />
Mantendo a sua tradição de participação em projectos<br />
comunitários de relevo, a <strong>Efacec</strong> aderiu ao programa<br />
de voluntariado Junior Achievement – “Aprender a<br />
Empreender”, que implica participar em acções formativas<br />
em escolas e que envolve a participação de quadros das<br />
empresas com vista ao enriquecimento das sessões de<br />
formação, através da partilha de experiências reais das<br />
organizações e <strong>dos</strong> seus negócios.<br />
A <strong>Efacec</strong> foi de igual modo uma das organizações<br />
portuguesas envolvidas no projecto “Berlenga<br />
– Laboratório de Sustentabilidade”, tendo para o<br />
efeito assinado a Carta de Compromisso que atesta a<br />
participação de um conjunto de relevantes empresas e<br />
instituições no projecto.<br />
A Ilha Berlenga, apesar do seu valor histórico e natural,<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Luís Filipe Pereira - CEO <strong>Efacec</strong> e Sony Perdue - Governador<br />
do Estado da Geórgia<br />
encontra-se ameaçada por um conjunto de problemas<br />
associa<strong>dos</strong> à presença do Homem. Este projecto pretende<br />
assim combater as ameaças referidas, intervindo ao<br />
nível da energia, da gestão de resíduos, do fornecimento<br />
e tratamento de água e do saneamento. O plano global<br />
de investimentos poderá atingir os 2 M€, esperando-se o<br />
apoio do maior número possível de entidades.<br />
No que respeita ao reconhecimento público/comunitário,<br />
2007 revelou-se um ano particularmente rico, tendo<br />
a <strong>Efacec</strong> sido distinguida, de diversas formas e em<br />
diferentes domínios, de que destaco:<br />
- A <strong>Efacec</strong> Sistemas de Electrónica foi uma das quinze<br />
empresas portuguesas, a obter a certificação em IDI<br />
(Investigação, Desenvolvimento e Inovação), num<br />
projecto sob coordenação da COTEC, desenvolvido pela<br />
primeira vez em Portugal.<br />
- A <strong>Efacec</strong> obteve dois importantes reconhecimentos<br />
externos quanto aos seus princípios, políticas e práticas<br />
de Responsabilidade Corporativa, ao conquistar o<br />
primeiro lugar (ex-aequo com a EDP) no prémio “Empresa<br />
mais Familiarmente Responsável”, na categoria das<br />
grandes empresas (Deloitte/AESE/Diário Económico) e<br />
uma Menção Honrosa na vertente do desenvolvimento<br />
económico, no prémio “Cidadania das Empresa e das<br />
Organizações” (PriceWaterHouseCoopers/AESE/Exame).<br />
- A <strong>Efacec</strong> foi considerada como uma empresa portuguesa<br />
de referência quanto ao seu modelo de desenvolvimento<br />
e crescimento, tanto nacional como internacional, tendo<br />
por esse facto sido convidada a participar nos programas<br />
Portugalindustry.com das RTPN/África/Açores e Madeira,<br />
Radar de Negócios da RTP Notícias e Sucesso.pt da SIC<br />
Notícias.<br />
O final de 2007 ficou marcado pela últimos passos de um<br />
projecto corporativo de grande relevância, a alteração<br />
da imagem corporativa da <strong>Efacec</strong>, com a respectiva<br />
10<br />
alteração do seu logótipo e que viria a ser implementada<br />
no início de 2008.<br />
Dado o novo ciclo de vida em que a <strong>Efacec</strong> se encontra,<br />
o poder da marca <strong>Efacec</strong> nos merca<strong>dos</strong> nacional e<br />
internacional é ainda mais forte e constitui-se como factor<br />
distintivo e elemento de acrescida competitividade.<br />
Neste contexto, a modernização da imagem da <strong>Efacec</strong>,<br />
através da renovação do seu logótipo, corporizou uma<br />
atitude de flexibilidade, de capacidade inovadora e de<br />
vanguarda tecnológica, presente e futura.<br />
Em síntese, estes são os factos ocorri<strong>dos</strong> em 2007<br />
que considero mais importantes para a <strong>Efacec</strong> e para a<br />
comunidade em que se insere e que são demonstradores<br />
da capacidade da nossa empresa quanto à antecipação,<br />
ao desenvolvimento e à implementação de soluções<br />
sustentadas para os nossos clientes e para os merca<strong>dos</strong><br />
onde actua, característica fundamental do seu passado<br />
e presente, que tudo faremos para manter e aprofundar<br />
no futuro.<br />
Por este ano de importantes concretizações, agradeço<br />
naturalmente a to<strong>dos</strong> quantos inequivocamente<br />
contribuíram para o nosso sucesso, em particular aos<br />
nossos Accionistas, Grupo José de Mello e Textil Manuel<br />
Gonçalves, aos nossos Clientes nacionais e internacionais<br />
e aos nosso Colaboradores, que desenvolvem com mérito<br />
a sua actividade, em Portugal e nos quatro cantos do<br />
mundo.<br />
Sem o seu apoio, a sua preferência e confiança e o seu<br />
envolvimento inequívoco, as nossas concretizações em<br />
2007 não teriam sido possíveis!
2008, os principais Desafios e as Oportunidades<br />
Findo o ano 2007, importa reflectir sobre o ano 2008<br />
que, a meu ver, se apresenta ainda mais desafiante e<br />
pleno de oportunidades de desenvolvimento para a nossa<br />
empresa.<br />
Como já afirmei, a <strong>Efacec</strong> está presente nos sectores<br />
por onde passa o futuro. Da Energia aos Transportes e<br />
à Engenharia, do Ambiente aos Serviços e às Energias<br />
Renováveis desenvolvendo, em cada um destes, as<br />
mais avançadas tecnologias, assentes em competência,<br />
qualidade e empreendedorismo. No entanto, tais sectores<br />
são, em simultâneo, os de maior competitividade e<br />
exigência.<br />
Desse modo destaco desde já a grande competitividade<br />
<strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> em que a <strong>Efacec</strong> actua, como um <strong>dos</strong><br />
principais desafios que enfrentaremos. Este facto<br />
acentua-se, tanto mais, quanto o mix de negócios da<br />
<strong>Efacec</strong> apresente uma componente mais forte no mercado<br />
externo.<br />
Neste mercado, onde a empresa concretizará fortemente<br />
o seu crescimento nos próximos anos, quer por via<br />
orgânica quer por via de aquisições / fusões e mesmo<br />
de construção de raiz (processos que aliás já se<br />
iniciaram, particularmente em 2007), as margens são<br />
inevitavelmente mais reduzidas.<br />
Neste contexto, importa criar soluções (de gestão,<br />
organizacionais, processuais, logísticas, etc.) que,<br />
apesar deste facto, permitam à empresa maximizar o<br />
retorno <strong>dos</strong> seus negócios e manter os níveis de EBITA e<br />
de Economic Profit.<br />
Volto ainda a acentuar aquele que será um marco<br />
significativo da <strong>Efacec</strong> em 2008, isto é, a continuidade do<br />
seu forte crescimento por via orgânica mas, sobretudo,<br />
11<br />
Cerimónia de<br />
asssinatura do<br />
Contrato para a<br />
construção de<br />
uma fábrica de<br />
transformadores<br />
de potência em<br />
Effingham (cerca de<br />
370 km a Sudeste de<br />
Atlânta).<br />
por aquisições, nos merca<strong>dos</strong> interno e particularmente<br />
no externo. Da<strong>dos</strong> os objectivos de crescimento a prazo<br />
estabeleci<strong>dos</strong> para a nossa empresa, tal será um facto<br />
incontornável.<br />
Nesse sentido, a <strong>Efacec</strong> está perante importantes desafios<br />
nos próximos anos (para o que as concretizações em<br />
2008 terão um papel fundamental), de que destaco os<br />
seguintes:<br />
• Replicar, a prazo, o portfolio de negócios detido em<br />
Portugal nas geografias eleitas “Merca<strong>dos</strong> <strong>Efacec</strong>”.<br />
• Internacionalização proactiva para lá <strong>dos</strong> “Merca<strong>dos</strong><br />
<strong>Efacec</strong>”, centrada nos negócios onde se considere<br />
que a empresa tem competitividade à escala mundial<br />
(Transformadores,<br />
Transportes).<br />
Automação, Média Tensão e<br />
• Rentabilização superior à média, <strong>dos</strong> Recursos que<br />
nos estão entregues.<br />
Tais metas globais implicarão também, naturalmente,<br />
que a <strong>Efacec</strong> mantenha o foco nos merca<strong>dos</strong> onde<br />
está presente, nomeadamente no mercado nacional, e<br />
nos quais possui eleva<strong>dos</strong> níveis de credibilidade e de<br />
confiança por parte <strong>dos</strong> seus clientes.<br />
Implica ainda uma aposta de permanência continuada<br />
nos merca<strong>dos</strong> tecnologicamente evoluí<strong>dos</strong>.<br />
Do mesmo modo, para a concretização <strong>dos</strong> objectivos<br />
globais menciona<strong>dos</strong>, será necessária a concretização<br />
de objectivos estratégicos e operacionais em cada uma<br />
das Unidades de Negócio, das Regiões e <strong>dos</strong> Serviços<br />
Partilha<strong>dos</strong> da <strong>Efacec</strong>, já estabeleci<strong>dos</strong> no ciclo de gestão<br />
Orçamento/Planeamento Estratégico para 2008 e para<br />
2009-2013, respectivamente.<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Em Junho, foi<br />
inaugurada uma<br />
nova unidade<br />
industrial da<br />
Bauen <strong>Efacec</strong>,<br />
localizada<br />
em Córdoba<br />
(Argentina)<br />
Destes objectivos destaco, pelo grande desafio que nos<br />
colocam e pela sua transversalidade, a conclusão da<br />
construção e arranque da nova Unidade Industrial de<br />
transformadores de potência nos USA, garantindo, já<br />
em 2008, os passos necessários para uma concretização<br />
futura on time & on target e o desenvolvimento de bases<br />
sólidas para a construção da confiança <strong>dos</strong> clientes na<br />
nova fábrica.<br />
Do mesmo modo pretendemos assegurar a integração<br />
de tecnologia entre a empresa que adquirimos, a ACS<br />
– Advanced Control Systems, com sede em Atlanta e a<br />
Unidade de Automação da <strong>Efacec</strong> em Portugal e assim<br />
penetrar, ao nível da Automação, nas grandes utilities<br />
<strong>dos</strong> USA.<br />
Por outro lado a região da América Latina afigura-se<br />
em 2008 para a <strong>Efacec</strong>, como uma das regiões com<br />
maiores perspectivas de crescimento, particularmente<br />
no que respeita às áreas da Energia (onde recentemente<br />
foram obtidas encomendas para à construção de Centrais<br />
Térmicas), da Média Tensão (através <strong>dos</strong> fornecimentos<br />
da Bauen <strong>Efacec</strong> - Argentina), do Servicing, através da<br />
actividade da Energy e <strong>dos</strong> Transportes e onde se prevê<br />
o crescimento fundamentalmente através de novas<br />
aquisições e pelo estabelecimento de parcerias.<br />
Relevo ainda a forte aposta no desenvolvimento e<br />
incremento significativo <strong>dos</strong> negócios nos merca<strong>dos</strong><br />
da Europa Central e de Espanha, regiões <strong>Efacec</strong> ainda<br />
menos desenvolvidas face às restantes, prevendo-se o<br />
crescimento nestas regiões também por aquisições e<br />
pelo incremento de parcerias locais.<br />
No que respeita a outros merca<strong>dos</strong>, que não os<br />
consideradas “merca<strong>dos</strong> <strong>Efacec</strong>”, destaco, em 2008, a<br />
elevada importância do mercado indiano, onde a <strong>Efacec</strong><br />
deverá vir a implementar as Joint Ventures estabelecidas<br />
12<br />
já no início de 2008, com a Control & SwitchGear, para<br />
produção de Média Tensão.<br />
De referir ainda como fundamental, para a prossecução<br />
<strong>dos</strong> objectivos da <strong>Efacec</strong>, o suporte imprescindível da sua<br />
área de Serviços Partilha<strong>dos</strong> e da concretização <strong>dos</strong> seus<br />
principais projectos, nomeadamente a implementação do<br />
novo Sistema de Informação de Gestão (SIGEFA), cujo<br />
projecto se iniciou em 2007.<br />
Este projecto visa implementar um sistema de informação<br />
de gestão global que permita suportar a melhoria da<br />
eficiência <strong>dos</strong> processos da <strong>Efacec</strong>, factor fundamental à<br />
estratégia de crescimento da empresa, nomeadamente<br />
na sua vertente Internacional.<br />
Do mesmo modo, os Serviços Partilha<strong>dos</strong> da <strong>Efacec</strong><br />
procurarão assegurar a implementação do ERP BaaN<br />
e de sistemas de comunicações em todas as filiais (e<br />
empresas que venham a ser adquiridas) e garantir o<br />
financiamento do crescimento do Grupo.<br />
As preocupações com o rigor de gestão e com o controlo<br />
de custos serão de igual modo uma constante em 2008,<br />
procurando-se, entre outros aspectos, uma melhoria<br />
contínua <strong>dos</strong> rácios de produtividade da empresa.<br />
Em 2008 a <strong>Efacec</strong> continuará ainda a dar particular<br />
ênfase às áreas de IDI-Investigação, Desenvolvimento<br />
e Inovação, prosseguindo o objectivo maior de fazer<br />
da Inovação uma preocupação fundamental para toda<br />
a empresa e do mesmo modo procurará manter e<br />
aprofundar as práticas de sustentabilidade nas várias<br />
vertentes que vem desenvolvendo e que fazem parte<br />
activa da sua responsabilidade corporativa presente e<br />
futura.<br />
Por último não posso deixar de dar um particular<br />
ênfase ao que considero ser o pilar fundamental para<br />
que os objectivos da <strong>Efacec</strong> venham a ser cumpri<strong>dos</strong>,<br />
particularmente no que respeita ao sucesso do seu<br />
crescimento internacional sustentado. Refiro-me,<br />
naturalmente, aos Colaboradores da empresa e bem<br />
assim à sua gestão.<br />
Desse modo, e dando continuidade aos projectos inicia<strong>dos</strong><br />
em 2007, redobraremos em 2008 a atenção ao factor<br />
humano da <strong>Efacec</strong>, pelo aprofundamento de uma cultura e<br />
de um clima propícios à internacionalização, fomentando<br />
políticas e práticas de gestão de Recursos Humanos,<br />
adequadas a esta fase da organização e que permitam de<br />
forma célere e eficaz, atingir os objectivos estratégicos<br />
defini<strong>dos</strong>, nomeadamente através da selecção e do<br />
envolvimento <strong>dos</strong> colaboradores cujos perfis pessoais e<br />
profissionais tenham características de excelência para a<br />
concretização do projecto internacional.
Como um <strong>dos</strong> suportes fundamentais à concretização<br />
destes objectivos, a <strong>Efacec</strong> implementará, já no início<br />
de 2008, uma significativa alteração organizacional<br />
quanto à área de Gestão de Recursos Humanos (GRH),<br />
dedicando uma equipa exclusivamente à GRH Estratégica<br />
(fundamentalmente com responsabilidades de: definição<br />
de políticas globais de GRH; gestão de Quadros; gestão<br />
de talentos e gestão global de RH internacional) e uma<br />
outra equipa à GRH operacional (fundamentalmente<br />
com responsabilidades de: gestão global administrativa;<br />
gestão de não Quadros e relações laborais).<br />
No âmbito do desenvolvimento estratégico de gestão<br />
de Quadros na <strong>Efacec</strong> e sua operacionalização, daremos<br />
ainda particular atenção à definição e implementação de<br />
políticas e práticas de identificação e de gestão de talentos,<br />
área que assume hoje particular importância, pela<br />
influência directa que tem na capacidade da organização<br />
quanto à retenção <strong>dos</strong> seus melhores Quadros (key<br />
people e talentos), com a correspondente repercussão<br />
positiva no clima organizacional e no desenvolvimento<br />
<strong>dos</strong> negócios.<br />
Ao entrar num novo ano, acredito que, tal como em 2007,<br />
saberemos criar condições e procurar oportunidades<br />
para a concretização <strong>dos</strong> nossos desafiantes objectivos<br />
e que continuaremos a consolidar o nosso crescimento<br />
de forma sustentada, criando as melhores condições<br />
13<br />
> Encontro de Quadros 2007<br />
para a maximização do retorno <strong>dos</strong> investimentos<br />
efectua<strong>dos</strong>, tendo em vista a satisfação de to<strong>dos</strong> os<br />
nossos stakeholders.<br />
Luís Filipe Pereira<br />
Presidente Executivo do Grupo EFACEC<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
15<br />
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Contas Consolidadas e Individuais
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Contas Consolidadas e Individuais
<strong>Evolução</strong> <strong>dos</strong> <strong>Principais</strong> <strong>Indicadores</strong><br />
<strong>Evolução</strong> <strong>dos</strong> <strong>Principais</strong> <strong>Indicadores</strong><br />
Quadro Resumo<br />
IFRS IFRS IFRS IFRS Variação 07/06<br />
Dez - 2004 Dez - 2005 Dez - 2006 Dez - 2007 Valor %<br />
Encomendas Recebidas no Ano M € 306,2 337,5 432,6 562,8 130,2 30<br />
Volume de Negócios M € 283,6 335,1 370,4 440,3 70,0 19<br />
Mercado Interno M € 206,7 230,3 249,8 269,1 19,3 8<br />
Mercado Externo M € 76,7 104,7 120,5 171,2 50,7 42<br />
Resulta<strong>dos</strong> Operacionais M € 14,7 19,0 21,4 25,4 4,0 19<br />
Custos Financeiros Líqui<strong>dos</strong> M € (2,6) (2,1) (3,0) (4,9) (1,9) 63<br />
EBT Total (Resultado Antes Impostos) M € 11,7 17,5 21,4 21,7 0,3 1<br />
EAT (Resulta<strong>dos</strong> Líqui<strong>dos</strong>) M € 8,8 14,5 17,1 17,4 0,3 2<br />
EAT / Vendas % 3,1 4,3 4,6 4,0 0,7<br />
Cash Flow (RL + Amort + Prov.) M € 21,1 26,2 26,8 26,4 0,4 -2<br />
Capitais Próprios M € 70,7 88,0 82,6 79,5 (3,1) -4<br />
Activo Líquido M € 275,2 332,0 357,6 418,6 61,0 17<br />
Passivo Financeiro Líquido M € 51,8 58,5 73,9 106,5 32,6 44<br />
Endividamento (Dív. Fin/Cap. Próprio) % 73,2 66,4 89,4 134,0 44,6<br />
Cob. Enc. Financ. (EBITD/custos Financ.) x 10,5 14,4 10,5 7,1 (3,4) -32<br />
Capitalização Bolsista M € 92,0 131,2<br />
Cotação (Euros)<br />
Máxima € 2,52 3,20<br />
Mínima € 1,22 2,08<br />
Final € 2,21 3,15<br />
Número Médio de Efectivos 2.132 2.291 2.492 2.772 280 11<br />
Vendas por Efectivo m € 132,9 146,3 148,6 158,8 10,2 7<br />
18
Análise Plurianual<br />
19<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
21<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Modelo de Governo<br />
Tendo presente a necessidade de rigor e transparência da estrutura, organização, controlo e gestão das sociedades<br />
nos merca<strong>dos</strong> internacionais mais exigentes, e não obstante a Sociedade já não se encontrar cotada na Bolsa de<br />
Valores desde 21 de Fevereiro de 2006, optámos por continuar a respeitar o essencial do conjunto de regras instituídas<br />
pela Comissão do Merca<strong>dos</strong> de Valores Mobiliários (CMVM) no que respeita ao Governo das Sociedades.<br />
Assim, salientamos em seguida elementos informativos sobre a estrutura e as práticas de governo societário adoptadas<br />
pela <strong>Efacec</strong> Capital, S.G.P.S., S.A., no respeito pelas Recomendações da CMVM.<br />
Ao longo deste Relatório e Contas outras informações referentes a esta matéria complementam as aqui referidas.<br />
Constituição e Organização <strong>dos</strong> Órgãos Sociais<br />
Os órgãos sociais da Sociedade são a Assembleia Geral, o Conselho de Administração, o qual elege uma Comissão<br />
Executiva e o Secretário da Sociedade, e o Fiscal Único.<br />
Os membros <strong>dos</strong> órgãos sociais são eleitos por perío<strong>dos</strong> de três anos, podendo ser reeleitos por uma ou mais vezes,<br />
tendo terminado o mandato em 31 de Dezembro de 2007. Os novos membros <strong>dos</strong> órgãos sociais serão eleitos na<br />
próxima Assembleia Geral Anual.<br />
22
Assembleia Geral<br />
A Assembleia Geral é constituída pelos accionistas que, cinco dias úteis antes do designado para a sua realização,<br />
provem ser possuidores de, pelo menos, cem acções registadas, depositadas ou inscritas em seu nome, nos termos<br />
da lei.<br />
A cada grupo de cem acções corresponde um voto.<br />
As deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria <strong>dos</strong> votos <strong>dos</strong> accionistas presentes ou representa<strong>dos</strong>,<br />
salvo quando a lei ou os estatutos exijam maior número.<br />
Em consequência da Oferta Pública de Aquisição concluída em 2006 pela Techoholding, S.G.P.S., S.A., foi comunicada<br />
à Sociedade a existência de um acordo parassocial entre os accionistas desta, que já eram igualmente os maiores<br />
accionistas da Sociedade, através do qual os mesmos se comprometeram a concertar, relativamente a determinadas<br />
matérias, o exercício <strong>dos</strong> seus direitos de voto na Sociedade.<br />
Composição da Mesa da Assembleia Geral<br />
A Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente e um Secretário:<br />
- João Vieira de Castro - Presidente;<br />
- Pedro Luís Meireles da Costa Mendes - Secretário<br />
A Assembleia Geral efectuou em 2007 apenas uma reunião ordinária, estando representada a totalidade do capital<br />
social da Sociedade.<br />
Política de Distribuição de Dividen<strong>dos</strong><br />
O Conselho de Administração da <strong>Efacec</strong> Capital, S.G.P.S., S.A. sempre pautou a distribuição de dividen<strong>dos</strong> por um<br />
contínuo e progressivo incentivo ao investimento no Grupo <strong>Efacec</strong> e nas suas competências.<br />
Em conformidade, foi submetendo à aprovação de Assembleias Gerais anteriores uma afectação à distribuição de<br />
dividen<strong>dos</strong> que tivesse presente essencialmente:<br />
i) a capacidade interna futura de geração de meios libertos;<br />
ii) as perspectivas de investimento e necessidades de financiamento;<br />
iii) a estabilidade e o crescimento do payout ratio.<br />
De acordo com os Estatutos da Sociedade, os lucros líqui<strong>dos</strong> apura<strong>dos</strong> pelo balanço terão a seguinte aplicação:<br />
i) cinco por cento (5%), pelo menos, para fundo de reserva legal, enquanto não estiver preenchido ou sempre<br />
que seja necessário reintegrá-lo; e<br />
ii) o saldo para qualquer outra aplicação que seja votada pela Assembleia Geral por simples maioria.<br />
Em 2007, a Sociedade distribuiu dividen<strong>dos</strong> relativos ao exercício de 2006, no valor de EUR 7.537.096,30 e distribuiu<br />
também dividen<strong>dos</strong> antecipa<strong>dos</strong> relativos ao exercício de 2007, no montante de EUR 12.216.000, cujo total ascendeu<br />
a EUR 19.753.096,30.<br />
23<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Eng. Alberto Barbosa | Prof. Daniel Bessa | Eng. Artur Fuchs | Eng. Guilherme Ricca | Eng. Francisco Sánchez | Dr. Luís Filipe Pereira | Dra. Maria do Rosário<br />
Ventura | Dr. Luís Cortes Martins | Prof. Nogueira Leite | Eng. Alberto Martins| (da esquerda para a direita)<br />
Conselho de Administração<br />
Ao Conselho de Administração são conferi<strong>dos</strong> pelos Estatutos os mais amplos poderes, sem outras limitações e reservas<br />
que não sejam as legais, para superior orientação <strong>dos</strong> negócios da Sociedade.<br />
O Conselho de Administração da Sociedade aprovou em 2006 um Regulamento do Conselho de Administração, no<br />
qual se definem a composição, competência e funcionamento do Conselho de Administração, as competências <strong>dos</strong><br />
respectivos Presidente e Vice-Presidentes, a constituição da Comissão Executiva e respectiva delegação de poderes,<br />
a possibilidade de constituição de outras comissões especializadas e a responsabilidade <strong>dos</strong> administradores.<br />
A administração da Sociedade é exercida por um Conselho de Administração composto por um número ímpar de<br />
membros, de três a quinze, eleitos em Assembleia Geral.<br />
O Conselho de Administração pode designar de entre os seus membros um Presidente e um ou dois<br />
Vice-Presidentes.<br />
Cada Administrador poderá, por carta dirigida ao Presidente, conferir poderes a outro Administrador para o representar<br />
numa reunião do Conselho de Administração, a fim de deliberar e votar em seu lugar.<br />
O Conselho de Administração reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que para tal for<br />
convocado.<br />
As deliberações do Conselho de Administração constam de acta, que é assinada por to<strong>dos</strong> os que nela participam, e<br />
são tomadas, pelo menos, por maioria <strong>dos</strong> votos <strong>dos</strong> membros presentes ou representa<strong>dos</strong>, cabendo ao Presidente<br />
voto de qualidade.<br />
Composição do Conselho de Administração<br />
O Conselho de Administração da Sociedade é composto por onze membros, eleitos em Assembleia Geral, designando<br />
o Conselho de Administração, de entre os seus membros, um Presidente e dois Vice-Presidentes:<br />
- Eng. Francisco de la Fuente Sánchez – Presidente<br />
- Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira – Vice-Presidente<br />
- Eng. Guilherme Ricca Gonçalves – Vice-Presidente<br />
- Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura – Vogal<br />
- Eng. Alberto de Freitas Martins – Vogal<br />
- Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa – Vogal<br />
- Eng. Artur Fuchs – Vogal<br />
- Prof. Doutor Daniel Bessa Fernandes Coelho – Vogal<br />
- Prof. Doutor António do Prado Nogueira Leite – Vogal<br />
- Prof. Doutor João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento – Vogal<br />
- Dr. Luís Miguel Nogueira Freire Cortes Martins – Vogal<br />
O Conselho de Administração efectuou catorze reuniões em 2007.<br />
As remunerações auferidas, durante o exercício de 2007, pelos membros do Conselho de Administração totalizaram<br />
o valor de 2.020 milhares de euros, sendo 362 milhares de euros relativo a remunerações variáveis.<br />
Dos seis administradores não executivos que presentemente compõem o Conselho de Administração apenas um<br />
poderá ser considerado como não independente.<br />
24
Comissão Executiva<br />
Nos termos <strong>dos</strong> Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração pode delegar a gestão corrente da Sociedade<br />
numa Comissão Executiva, composta por um número ímpar de membros, obrigatoriamente inferior a metade do<br />
número total de membros do Conselho de Administração, ou em um ou mais administradores.<br />
O Conselho de Administração da Sociedade aprovou em 2006 um Regulamento da Comissão Executiva, no qual<br />
se definem a composição, competência e funcionamento da Comissão Executiva, as competências do respectivo<br />
Presidente, as informações a prestar ao Conselho de Administração e a forma prevista para a definição de regras de<br />
decisão e vinculação da Sociedade, a repartição de pelouros e o estabelecimento de limites de actuação.<br />
O Conselho de Administração concedeu aos membros da Comissão Executiva, mediante acta de delegação de poderes,<br />
poderes de gestão e administração corrente de to<strong>dos</strong> os negócios da Sociedade e do Grupo, designadamente,<br />
no respeito pelos limites de poderes conferi<strong>dos</strong>, o exercício e a promoção do exercício <strong>dos</strong> direitos da Sociedade nas<br />
sociedades em que participa, orientando as respectivas actividades e emitindo instruções vinculantes para os correspondentes<br />
órgãos sociais e respectivos titulares.<br />
O Conselho de Administração deliberou excepcionar da delegação de poderes as matérias adiante especificadas,<br />
além daquelas legalmente insusceptíveis de serem delegadas, sendo obrigação da Comissão Executiva submeter a<br />
decisão sobre as mesmas à aprovação do Conselho de Administração:<br />
- a estratégia e a política de risco da Sociedade e do Grupo EFACEC;<br />
- a aprovação do Plano de Desenvolvimento Estratégico Consolidado;<br />
- a aprovação <strong>dos</strong> planos e orçamentos anuais e plurianuais, designadamente o Orçamento Anual Consolidado<br />
do Grupo EFACEC e o acompanhamento periódico da sua execução;<br />
- a cooptação de administradores;<br />
- o pedido de convocação de Assembleias Gerais;<br />
- a aprovação do relatório e contas anuais a submeter à Assembleia Geral;<br />
- a aprovação das contas semestrais e trimestrais;<br />
- a mudança da sede da EFACEC, nos termos previstos no Contrato de Sociedade;<br />
- a aprovação <strong>dos</strong> projectos de fusão, cisão e transformação da EFACEC;<br />
- a aprovação de alianças e parcerias estratégicas de dimensão relevante em que o Grupo participe ou a alteração<br />
de condições essenciais <strong>dos</strong> seus termos;<br />
- a aprovação de modificações importantes no modelo de organização do Grupo;<br />
- a aprovação da política global de remunerações e benefícios <strong>dos</strong> colaboradores do Grupo;<br />
- a aquisição e alienação de títulos de outras sociedades e subscrição de participações sociais;<br />
- a prestação de cauções e garantias pessoais ou reais pela Sociedade.<br />
O Conselho de Administração limitou ainda a delegação de poderes à prática de actos dentro <strong>dos</strong> valores defini<strong>dos</strong>,<br />
nas seguintes matérias:<br />
o) aprovação de investimentos: quinze milhões de euros;<br />
p) aprovação de operações de financiamento: dez milhões de euros;<br />
q) aprovação de contratos comerciais relativos à actividade corrente: vinte e cinco milhões de euros;<br />
r) aprovação da aquisição, alienação, permuta ou oneração de bens imóveis ou respectivos direitos: três milhões<br />
de euros;<br />
s) aprovação da prestação de cauções e garantias pessoais ou reais por outras sociedades do Grupo: três milhões<br />
de euros;<br />
t) actos respeitantes às alíneas o), p) e r) não incluí<strong>dos</strong> no orçamento: um milhão de euros.<br />
Os membros da Comissão Executiva foram especialmente encarregues de certas matérias de administração respeitantes<br />
às diferentes áreas de actividade do Grupo EFACEC e abrangendo todas as suas sociedades afiliadas, mediante<br />
a atribuição de Pelouros.<br />
O Conselho de Administração concedeu ainda aos membros da Comissão Executiva poderes de vinculação da<br />
Sociedade, em execução e no âmbito da delegação de poderes de gestão concedida.<br />
A Comissão Executiva reúne, em regra, uma vez por semana.<br />
Das deliberações da Comissão Executiva é lavrada acta, cuja cópia instrui a documentação da reunião seguinte do<br />
Conselho de Administração.<br />
25<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Composição da Comissão Executiva<br />
A Comissão Executiva da Sociedade é actualmente composta por cinco membros designa<strong>dos</strong> no seio do Conselho de<br />
Administração, de entre os seus membros, que elege também o Presidente:<br />
- Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira – Presidente (CEO)<br />
- Eng. Artur Fuchs – COO<br />
- Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura – CFO<br />
- Eng. Alberto de Freitas Martins – Vogal<br />
- Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa – Vogal<br />
Ao longo do ano de 2007 a Comissão Executiva efectuou 37 reuniões<br />
Outros cargos exerci<strong>dos</strong> pelos membros do Conselho de Administração:<br />
Eng. Francisco de la Fuente Sánchez<br />
Não exerce nenhum cargo em qualquer empresa em que a Sociedade é accionista.<br />
Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: Fundação EDP - Presidente | Banco Comercial Português, S.A. - Vogal do Conselho Geral e de Supervisão e Presidente da Comissão<br />
de Governo Societário | Proforum – Associação para o Desenvolvimento da Engenharia - Presidente do Conselho Geral | Vogal do Conselho Nacional da Água |<br />
Presidente do Colégio de Engenharia Electrotécnica da Ordem <strong>dos</strong> Engenheiros | Curador da Fundação Luso-Espanhola | Curador da Fundação Luso-Brasileira<br />
Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira<br />
Cargos exerci<strong>dos</strong> em empresas em que a Sociedade é accionista:<br />
<strong>Efacec</strong> Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> AMT - Aparelhagem de Média tensão, S.A. -<br />
Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> DT - Transformadores de Distribuição, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong>- Engenharia,<br />
S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Ambiente, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Sistemas de Electrónica, S.A.<br />
- Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Automação e Robótica, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Serviços de Manutenção e<br />
Assistência, SA - Presidente do Conselho de Administração |<strong>Efacec</strong> Marketing Internacional, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Investimentos<br />
e Concessões, SGPS, SA - Presidente do Conselho de Administração | GEMP- Empreendimentos Imobiliários, S.A. - Presidente do Conselho de Administração |<br />
EMPOVAR, SA - Presidente do Conselho de Administração<br />
Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | Presidente da Mesa da Assembleia Geral da APLOG<br />
– Associação Portuguesa de Logística<br />
Eng. Guilherme Ricca Gonçalves<br />
Cargos exerci<strong>dos</strong> em empresas em que a Sociedade é accionista:<br />
<strong>Efacec</strong> Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong> AMT – Aparelhagem de Média tensão, S.A. -<br />
Presidente da Mesa da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong> DT – Transformadores de Distribuição, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | EMPOVAR, SA -- Presidente<br />
da Mesa da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong>- Engenharia, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong> Ambiente, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia<br />
Geral | <strong>Efacec</strong> Serviços de Manutenção e Assistência, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong> Sistemas de Electrónica, S.A. - Presidente da Mesa<br />
da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong> Automação e Robótica, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Brisa - Conservação de Infraestruturas, S.A. - Presidente da<br />
Mesa da Assembleia Geral | ATM – Assistência Total em Manutenção, SA - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | TECH M5 – Tecnologia para Operadores de<br />
Rede, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong> Marketing Internacional, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | TECH M5 CAPITAL, SGPS,<br />
S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | GEMP - Empreendimentos Imobiliários, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral<br />
Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | EFAFLU - Bombas e Ventiladores, S.A. - Presidente do<br />
Conselho de Administração<br />
Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura<br />
Cargos exerci<strong>dos</strong> em empresas em que a Sociedade é accionista:<br />
<strong>Efacec</strong> Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> AMT – Aparelhagem de Média tensão, S.A. - Vogal<br />
do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> DT – Transformadores de Distribuição, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong>- Engenharia, S.A. - Vogal do<br />
Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Ambiente, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Serviços de Manutenção e Assistência, S.A. - Vogal do Conselho<br />
de Administração | Brisa - Conservação de Infraestruturas, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Sistemas de Electrónica, S.A. - Vogal do<br />
Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Automação e Robótica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | TECH M5 – Tecnologia para Operadores de Rede, S.A.<br />
- Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> – Marketing Internacional, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | TECH M5 CAPITAL, SGPS, S.A. -<br />
Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> International Financing, S.G.P.S., S.A. - Presidente do Conselho de Administração, em representação da <strong>Efacec</strong><br />
Capital, S.G.P.S., S.A. | GEMP- Empreendimentos Imobiliários, S.A. – Vogal do Conselho de Administração | ATM – Assistência Total em Manutenção, SA - Vogal do<br />
Conselho de Administração | EMPOVAR, SA - Vogal do Conselho de Administração<br />
Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A. - Vogal do Conselho de Administração<br />
Eng. Alberto de Freitas Martins<br />
Cargos exerci<strong>dos</strong> em empresas em que a Sociedade é accionista:<br />
<strong>Efacec</strong> Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> AMT – Aparelhagem de Média tensão, S.A. - Vogal do<br />
Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> DT – Transformadores de Distribuição, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | EMPOVAR, SA - Vogal do Conselho de<br />
Administração | <strong>Efacec</strong>- Engenharia, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Ambiente, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Sistemas<br />
de Electrónica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Automação e Robótica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | TECH M5 – Tecnologia para<br />
Operadores de Rede, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Marketing Internacional, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | TECH M5 CAPITAL,<br />
SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | GEMP- Empreendimentos Imobiliários, S.A. – Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Angola. Ltda -<br />
Gerente | <strong>Efacec</strong> ALGÉRIE EURL - Gerente | <strong>Efacec</strong> ÁSIA PACÍFICO, Limited - Administrador | <strong>Efacec</strong> do Brasil, Ltda - Gerente | <strong>Efacec</strong> FORIDA, INC – President |<br />
<strong>Efacec</strong> Moçambique, Lda - Gerente | <strong>Efacec</strong> Sistemas de España, Ltda - Presidente | SESCO-<strong>Efacec</strong> Sdn. Bhd. - Director<br />
Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | HLAMJ – Imobiliária, Lda - Gerente<br />
26
Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa<br />
Cargos exerci<strong>dos</strong> em empresas em que a Sociedade é accionista:<br />
<strong>Efacec</strong> Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> AMT – Aparelhagem de Média tensão, S.A. -<br />
Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> DT – Transformadores de Distribuição, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong>- Engenharia, S.A.<br />
- Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Ambiente, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Serviços de Manutenção e Assistência, S.A.<br />
- Vogal do Conselho de Administração | ATM – Assistência Total em Manutenção, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | Brisa - Conservação de<br />
Infraestruturas, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Sistemas de Electrónica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Automação<br />
e Robótica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | TECH M5 – Tecnologia para Operadores de Rede, S.A. - Vogal do Conselho de Administração |<br />
<strong>Efacec</strong> – Marketing Internacional, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | TECH M5 CAPITAL, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração |<br />
GEMP- Empreendimentos Imobiliários, S.A. – Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Investimentos e Concessões, SGPS, S.A.- Vogal do Conselho<br />
de Administração | S2M – Sociedade de Manutenção de Metropolitanos, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | EMPOVAR, SA - Vogal do Conselho de<br />
Administração | <strong>Efacec</strong> Sistemas de España, Ltda - Administrador<br />
Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A. - Vogal do Conselho de Administração<br />
Eng. Artur Fuchs<br />
Cargos exerci<strong>dos</strong> em empresas em que a Sociedade é accionista:<br />
<strong>Efacec</strong> Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> AMT – Aparelhagem de Média tensão, S.A. Vogal<br />
do Conselho de Administração |<strong>Efacec</strong> DT – Transformadores de Distribuição, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | EMPOVAR, SA - Vogal do Conselho<br />
de Administração | <strong>Efacec</strong>- Engenharia, S.A. - Vogal do Conselho de Administração. | <strong>Efacec</strong> Ambiente, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong><br />
Sistemas de Electrónica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Automação e Robótica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong><br />
– Marketing Internacional, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | GEMP- Empreendimentos Imobiliários, S.A. – Vogal do Conselho de Administração<br />
| <strong>Efacec</strong> Praha S.R.O. – Executive Director<br />
Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A. - Vogal do Conselho de Administração<br />
Prof. Doutor Daniel Bessa Fernandes Coelho<br />
Não exerce nenhum cargo em qualquer empresa em que a Sociedade é accionista.<br />
Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: Finibanco, S.G.P.S., S.A. – Vogal do Conselho de Administração | Finibanco, S.A. – Vogal do Conselho de Administração | Galp<br />
Energia, S.G.P.S., S.A. – Presidente do Conselho Fiscal | Sonae, SGPS, S.A. – Presidente do Conselho Fiscal<br />
Prof. Doutor António do Prado Nogueira Leite<br />
Não exerce nenhum cargo em qualquer empresa em que a Sociedade é accionista.<br />
Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>:<br />
BRISA Auto - Estradas de Portugal, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | OPEX, Sociedade Gestora de Mercado de Valores Mobiliários Não<br />
Regulamentado, S.A. - Presidente do Conselho Geral | CUF, S.G.P.S., S.A. - Vogal do Conselho de Administração | CUF - Químicos Industriais, S.A. - Vogal<br />
do Conselho de Administração | CUF - Adubos, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | CentroVenture, Sociedade de Capital de Risco, Presidente<br />
da Assembleia Geral | SEC - Sociedade de Explosivos Civis, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Comitur, S.G.P.S., S.A. - Vogal do Conselho de<br />
Administração | Comitur Imobiliária, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Expocomitur - Promoções e Gestão Imobiliária, S.A. - Vogal do Conselho<br />
de Administração | Herdade do Vale da Fonte - Sociedade Agrícola, Turística e Imobiliária, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Sociedade Imobiliária<br />
e Turística do Cojo, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Sociedade Imobiliária da Rua das Flores, n.º 59, S.A. - Vogal do Conselho de Administração<br />
| Reditus, S.G.P.S., S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Banif Investment, S.A. - Vice-Presidente do Conselho Consultivo | Instituto de Gestão do<br />
Crédito Público - Membro do Conselho Consultivo | Instituto Português de Relações Internacionais - Vogal da Direcção<br />
Prof. Doutor João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento<br />
Não exerce nenhum cargo em qualquer empresa em que a Sociedade é accionista.<br />
Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: BRISA Auto-Estradas de Portugal, S.A. - Vogal do Conselho de Administração e da Comissão Executiva | BRISAL Auto-<br />
Estradas do Litoral, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | Auto-Estradas do Douro Litoral, S.A. - Presidente da Comissão Executiva e Vogal do<br />
Conselho de Administração | BRISA Engenharia e Gestão, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | BRISA Assistência Rodoviária, S.A. - Presidente<br />
do Conselho de Administração | Brisa Internacional, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Brisa Serviços Viários, SGPS, S.A. - Vogal do<br />
Conselho de Administração | Via Oeste, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | ASECAP – Association Européenne des Concessionnaires<br />
d’Autoroutes et d’Ouvrage à Péage - Presidente | APCAP- Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Auto-Estradas ou Pontes com Portagens<br />
- Presidente do Conselho de Administração | International Bridge, Tunnel and Turnpike Association - Member of the Board of Directors (Vogal do Conselho<br />
de Administração)<br />
Dr. Luís Miguel Nogueira Freire Cortes Martins<br />
Não exerce nenhum cargo em qualquer empresa em que a Sociedade é accionista.<br />
Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: Gestespada, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Imobiliária Simão & Companhia (2), S.A. - Vogal do Conselho de<br />
Administração | Partac, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Partmelo, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Simão & Companhia<br />
– Sociedade Portuguesa de Azeites, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | The Swatch Group (Europa) Sociedade Unipessoal, S.A. - Vogal do Conselho<br />
de Administração | The Swatch Group (Europa II) Retail, Sociedade Unipessoal, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Açormédia – Comunicação<br />
Multimédia e Edição Publicações, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | APCAP - Associação Portuguesa das Sociedade Concessionárias de<br />
Auto-Estradas ou Pontes com Portagens - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Controlinveste Comunicações – SGPS, S.A. - Presidente da Mesa da<br />
Assembleia Geral | Controlinveste Comunicações (II) – SGPS, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Controlinveste Media, SGPS, S.A. - Presidente<br />
da Mesa da Assembleia Geral | Gesprosint – Consultoria e Gestão de Investimentos e Projectos, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Global<br />
Notícias, Publicações, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Horta das Laranjeiras – Sociedade Agrícola, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia<br />
Geral | Lisnave Infraestruturas Navais, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Naveprinter – Indústria Gráfica do Norte, S.A. - Presidente da Mesa<br />
da Assembleia Geral | Plazainveste – Promoção e Investimentos Imobiliários, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Partac – Imobiliária, S.A.<br />
- Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Rádio Notícias – Produções e Publicidade, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Lisnave Estaleiros<br />
Navais, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Lisnave Infraestruturas Navais, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | BRISA Auto-<br />
Estradas de Portugal, S.A. - Membro da Comissão de Vencimentos<br />
27<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Secretário da Sociedade<br />
Ao Secretário da Sociedade compete, designadamente, preparar e elaborar os documentos a submeter ao Conselho<br />
de Administração ou à Assembleia Geral, elaborar as actas das reuniões <strong>dos</strong> órgãos sociais e assiná-las conjuntamente<br />
com os membros <strong>dos</strong> órgãos sociais respectivos, guardar e manter em ordem os livros de actas e as listas de<br />
presenças da Sociedade, certificar as assinaturas e os poderes <strong>dos</strong> membros <strong>dos</strong> órgãos sociais, bem como as cópias<br />
ou transcrições extraídas <strong>dos</strong> livros da Sociedade ou do contrato de sociedade em vigor, prestar informação aos accionistas<br />
no exercício do direito à informação e aos membros <strong>dos</strong> órgãos sociais que exercem funções de fiscalização<br />
e promover o registo <strong>dos</strong> actos sociais a ele sujeitos.<br />
Composição<br />
- Dra. Maria Joana Machado Lima de Martins Mendes de Amorim – Secretária da Sociedade<br />
- Dra. Maria Elisa Loureiro Moreira Pereira de Oliveira – Secretária da Sociedade Suplente<br />
A Secretária da Sociedade ou a Secretária da Sociedade Suplente assistiram, em 2007, a todas as reuniões do<br />
Conselho de Administração.<br />
Fiscal Único<br />
A função do Fiscal Único é efectuar a auditoria da gestão da Sociedade, supervisionar o cumprimento da lei e <strong>dos</strong><br />
Estatutos da Sociedade e verificar as contas individuais e consolidadas, bem como to<strong>dos</strong> os documentos financeiros<br />
da Sociedade e do Grupo <strong>Efacec</strong>.<br />
Composição<br />
O Fiscal Único da Sociedade é a PriceWaterhouseCoopers & Associa<strong>dos</strong>, S.R.O.C., Lda. (PWC), representada por<br />
António Joaquim Brochado Correia. O Fiscal Único Suplente é Hermínio António Paulos Afonso.<br />
Os serviços de consultoria fiscal presta<strong>dos</strong> pela PWC foram realiza<strong>dos</strong> por colaboradores que não participaram em<br />
quaisquer <strong>dos</strong> trabalhos de auditoria realiza<strong>dos</strong> nas diversas empresas do Grupo <strong>Efacec</strong>.<br />
Comissão de Remunerações<br />
A função da Comissão de Remunerações é aprovar as remunerações e outras compensações <strong>dos</strong> membros do<br />
Conselho de Administração e <strong>dos</strong> outros órgãos sociais da empresa.<br />
Composição da Comissão de Remunerações<br />
A Comissão de Remunerações da Sociedade é composta por três membros eleitos em Assembleia Geral:<br />
- António Burnay Teixeira<br />
- Fernando Aguiar-Branco<br />
- Pedro Mendes<br />
To<strong>dos</strong> os referi<strong>dos</strong> membros são independentes, não acumulando qualquer cargo em qualquer outro órgão social do<br />
Grupo <strong>Efacec</strong>.<br />
A Comissão de Remunerações efectuou apenas uma reunião em 2007, com a presença de to<strong>dos</strong> os membros.<br />
Organização do Grupo <strong>Efacec</strong><br />
O Grupo <strong>Efacec</strong> tem uma organização centrada em áreas de negócio complementares, mas com acompanhamentos<br />
específicos de gestão. Todas as empresas reportam funcional e hierarquicamente à sua Área de Negócio e ao<br />
Administrador Executivo designado para o efeito.<br />
A orientação global estratégica, coordenação e comunicação é assegurada pela holding do Grupo e os serviços comuns<br />
e transversais estão organiza<strong>dos</strong> numa base funcional nos Serviços Partilha<strong>dos</strong> do Grupo <strong>Efacec</strong> .<br />
28
O Grupo <strong>Efacec</strong> organiza a sua actividade em três Áreas<br />
de Negócio: Energia; Engenharia Ambiente e Serviços;<br />
Transportes e Logística. Detendo uma área de actuação<br />
centrada no mercado nacional, MN, uma área de actuação<br />
centrada no mercado externo, a <strong>Efacec</strong> Internacional<br />
(EI) e uma área de suporte, os Serviços Partilha<strong>dos</strong><br />
(SP).<br />
A organização de cada uma destas Áreas de Negócio<br />
adapta-se e responde às características e condições específicas<br />
de exercício da actividade, procurando manter<br />
um equilíbrio de exigências e prioridades comuns, de<br />
modo a obterem-se as sinergias necessárias à angariação<br />
de maior valor acrescentado na gestão de cada um<br />
<strong>dos</strong> negócios. Cada uma destas áreas tem a sua estrutura<br />
de gestão, planeamento e controlo <strong>dos</strong> negócios e<br />
é responsável por toda a condução do seu orçamento<br />
anual, realizado e actualizado ao longo do ano.<br />
As decisões estratégicas com maior relevo para a área específica e/ou com consequências para o Grupo <strong>Efacec</strong> como<br />
um todo, são deliberadas ou ratificadas pela holding do Grupo.<br />
Para a <strong>Efacec</strong> é importante o respeito e manutenção de um clima organizacional interno que suporte uma cultura e<br />
prática empresarial e societária que induza e permita a adopção de boas práticas de gestão e de conduta, a ética e<br />
o respeito pelas regras definidas.<br />
Acresce que o Conselho de Administração tem pautado a sua gestão por facilitar a comunicação entre as várias<br />
empresas e colaboradores, a instituição de um clima de segurança, transparência, lealdade e confidencialidade a<br />
to<strong>dos</strong> os níveis da organização, a consciência da aplicação e o respeito pelas obrigações resultantes <strong>dos</strong> deveres de<br />
diligência e prevenção e a salvaguarda e prevenção da incorrecta utilização das oportunidades negociais e <strong>dos</strong> activos<br />
da Sociedade.<br />
Nesse sentido, foram criadas as seguintes comissões específicas no seio do Grupo <strong>Efacec</strong>:<br />
- Gestão de Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde do Grupo;<br />
- Comissão Paritária de Higiene e Segurança;<br />
- Política de Recursos Humanos<br />
- LEAN<br />
- Redução de custos<br />
- Marca<br />
- Sistema de informação para gestão<br />
Sistema Interno de Controlo de Riscos<br />
Para além da obrigatoriedade de to<strong>dos</strong> os documentos importantes com relevância jurídica serem analisa<strong>dos</strong> pelos<br />
Serviços Jurídicos do Grupo EFACEC, a Sociedade tem um sistema de controlo de riscos que assenta no acompanhamento<br />
com que o Conselho de Administração da Sociedade e, de uma forma mais alargada, as empresas que<br />
compõem o Grupo EFACEC, vêm a gestão do risco em todas as suas vertentes.<br />
Esta política e este rigor estão fortemente implementa<strong>dos</strong> no Grupo e to<strong>dos</strong> os altos responsáveis pela gestão e<br />
quadros intermédios têm uma postura que é conducente à análise atempada e detalhada das situações potenciais<br />
geradoras de risco de negócio, financeiro, jurídico, ambiental ou outro específico inerente à sociedade, actividade<br />
ou país.<br />
O Grupo EFACEC adopta ainda acções específicas de controlo para minimizar os riscos financeiro, operacional e económico<br />
e as suas consequências. As formas de cobertura de risco vão variando e evoluindo de ano para ano e de<br />
negócio para negócio, estando o Grupo EFACEC permanentemente atento ao desenvolvimento de novas formas de<br />
gestão de oportunidades e de riscos. Sabendo-se que nenhuma actividade económica está isenta de riscos, procurase<br />
mitigar o risco associado ao negócio através de uma postura de gestão atenta e eficaz.<br />
29<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Encontros<br />
EFACEC<br />
na década de 60<br />
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1905 O projecto EFACEC iniciou-se em 1905 com a inauguração<br />
de “A Moderna, Sociedade de Serração Mecânica<br />
de Madeiras.”<br />
1917 Esta pequena unidade, dirigida por Albino Ribeiro Gonçalves,<br />
pai <strong>dos</strong> engenheiros António e Guilherme Ricca<br />
Gonçalves, produz, em 1917, os primeiros motores<br />
eléctricos fabrica<strong>dos</strong> em Portugal.<br />
1921 É fundada a Electro-Moderna, Lda., “Fábrica de Motores<br />
e Geradores de c.a. e c.c. de Transformadores<br />
e de Acessórios Eléctricos” (EML), empresa onde se<br />
geraram as energias e capacidades que mais tarde,<br />
no final <strong>dos</strong> anos 40, constituiram a base essencial de<br />
arranque da Empresa Fabril de Máquinas Eléctricas.<br />
1948 É fundada a sociedade Empresa Fabril de Máquinas Eléctricas,<br />
S.A.R.L., com o capital distribuído entre a Electro-<br />
Moderna (20%), os ACEC (20%), a CUF (45%) e outros<br />
accionistas (15%).<br />
A sociedade nascente tinha por objectivo o “exercício<br />
da indústria, comércio, instalação e reparação de material<br />
eléctrico e mecânico e de todas as actividades<br />
correlativas”.<br />
1957 São da<strong>dos</strong> os primeiros passos na afirmação da capacidade<br />
tecnológica e industrial.<br />
Inicialmente dedicada à produção de motores eléctricos,<br />
a EFACEC dá, a partir de 1957, os primeiros passos<br />
na produção de transformadores.<br />
30<br />
1959 Em 1959, a EFACEC passa a constituir a maior sociedade<br />
portuguesa no campo da electrotecnia.<br />
Inicia a fabricação <strong>dos</strong> grandes transformadores de<br />
potência do tipo Shell, entrando deste modo no mais<br />
restrito ‘clube’ <strong>dos</strong> fabricantes mundiais deste equipamento.<br />
1966 Entre 1966 e 1973, a EFACEC vê crescer 2,5 vezes a<br />
sua área fabril e 6 vezes o seu volume de encomendas.
1970 As acções da EFACEC são admitidas, em 1970, na Bolsa<br />
de Valores de Lisboa.<br />
1976 Nos anos de 1976 e 1977, dá-se início à actividade na<br />
área <strong>dos</strong> Sistemas de Tracção.<br />
1980 Em 1980 é adquirida a quase totalidade das acções<br />
da RABOR, providenciando-se a constituição de uma<br />
unidade de produção de motores eléctricos à escala<br />
europeia.<br />
1987 Com a saída em 1987 do sócio maioritário, os ACEC, a<br />
EFACEC inicia um novo período na história da empresa.<br />
No final da década de oitenta, assiste-se aos primeiros<br />
passos da implementação de uma estratégia de internacionalização.<br />
1990 Em Junho de 1990 criaram-se as primeiras empresas<br />
afiliadas detidas a 100% pelo Grupo EFACEC.<br />
1997 Em 1997 a EFACEC entra numa nova fase de internacionalização,<br />
da qual uma etapa fundamental é o início<br />
de laboração da LIAOYANG EFACEC Electrical Equipment,<br />
Co. Ltd.. Outras joint-ventures com empresas<br />
locais, noutras zonas do globo, são constituídas.<br />
1999 No final de 1999 foram aprova<strong>dos</strong> os princípios orientadores<br />
de uma nova estratégia para o Grupo EFACEC,<br />
a qual visou o reforço e a consolidação da competitividade,<br />
através da reorganização em três Pólos (EAS-<br />
Engenharia, Ambiente e Serviços; EN-Energia; TLE-Telecomunicações,<br />
Logística e Electrónica).<br />
2002 O ano de 2002 marca a viragem do Grupo, com o desenvolvimento<br />
de uma cultura interna mais focada no<br />
“valor sinérgico” das actividades das empresas participadas,<br />
na criação de valor e na orientação para o<br />
Cliente.<br />
Em termos quantitativos, o Grupo apresenta os maiores<br />
índices de rendibilidade de sempre.<br />
31<br />
2003 O ano de 2003 foi o ano da Consolidação da recuperação<br />
iniciada em 2002 e da preparação da etapa de<br />
Desenvolvimento sustentado que se seguiu.<br />
Iniciou-se o desenvolvimento a prazo <strong>dos</strong> negócios na<br />
Área Internacional, dando continuidade à focagem em<br />
merca<strong>dos</strong> e clientes alvo e privilegiando a exportação<br />
de sistemas por oposição à tradicional abordagem de<br />
exportação de produtos.<br />
Foi criada uma Unidade de Serviços Partilha<strong>dos</strong> para<br />
prestar serviços às empresas do Grupo. Foi implementado<br />
o Projecto de Inovação “EFAinova”, considerando<br />
a inovação como um processo sistemático, contínuo e<br />
sustentado e um imperativo para a contínua criação de<br />
valor.<br />
2004 O desempenho da EFACEC em 2004 confirmou a etapa<br />
de desenvolvimento sustentado, cujo principal objectivo<br />
consiste na duplicação da performance e dimensão<br />
do Grupo em cinco anos e, em dez anos, replicar, noutros<br />
continentes, as actividades que hoje desenvolve<br />
em Portugal.<br />
Em 2004 a EFACEC envolveu um consultor externo no<br />
aprofundamento, ratificação e exploração de cenários<br />
de desenvolvimento estratégico para o seu portfolio<br />
de negócios, face à evolução da envolvente externa e<br />
respectiva eficácia/custos com resulta<strong>dos</strong> muito encorajadores.<br />
A EFACEC aderiu ao Conselho Empresarial para o Desenvolvimento<br />
Sustentável, manifestação clara do seu<br />
intervencionismo como Grupo social e ambientalmente<br />
responsável.<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais<br />
Inauguração da<br />
Fábrica de<br />
Transformadores<br />
de Potência<br />
na Década de 90
Inauguração oficial<br />
do Metro Ligeiro de<br />
Tenerife - Espanha<br />
A <strong>Efacec</strong> desempenhou<br />
um papel muito<br />
importante neste<br />
projecto, ao gerir<br />
os dois contratos da<br />
componente electromecânica<br />
do sistema:<br />
o Contrato de Energia<br />
(incluindo catenária,<br />
subestações de<br />
tracção, iluminação<br />
e telecomando de<br />
energia) e o Contrato<br />
de Sistemas, gerido<br />
conjuntamente com<br />
a empresa espanhola<br />
IKUSI (incluindo<br />
sinalização ferroviária<br />
e rodoviária, sistema<br />
de ajuda à exploração,<br />
comunicações, vídeo,<br />
informação ao público e<br />
bilhética).<br />
32<br />
2005 A EFACEC obteve várias conquistas em 2005, com<br />
destaque, a nível corporativo, para o prémio obtido<br />
no “Stock Awards 2005”, em que foi eleita a 2ª Melhor<br />
Empresa Cotada da Euronext Lisboa, com base numa<br />
avaliação feita ao longo <strong>dos</strong> últimos três anos, que incidiu<br />
sobre: Rentabilidade Total da Acção; Crescimento<br />
das Vendas e do Resultado Líquido; Rentabilidade do<br />
Activo, das Vendas e do Capital Próprio. Obteve ainda o<br />
2º lugar no “Investor Relations Awards 2005” referente<br />
ao Grande Prémio para o Melhor Programa Global de<br />
Investidores.<br />
No início de 2005, a EFACEC concentrou o seu portfolio<br />
de negócios em três grandes áreas de actividade: Soluções<br />
para Energia, Soluções para Transportes e Logística<br />
e Soluções de Engenharia e Serviços, sustentando<br />
uma abordagem Sistemista/Integradora, satisfazendo<br />
as necessidades actuais do mercado e rentabilizando as<br />
várias valências do Grupo.<br />
A EFACEC reforçou o seu posicionamento no mercado<br />
de Prestação de Serviços de Manutenção, tendo para o<br />
efeito adquirido a BRISA Conservação de Infra-Estruturas,<br />
S.A., a ATM - Assistência Total em Manutenção e<br />
a actividade de Manutenção da Engimais.<br />
Em 7 de Outubro, com vista à aquisição do controlo<br />
conjunto da EFACEC Capital, S.G.P.S., S.A., os seus<br />
dois principais Accionistas, Grupo José de Mello e Têxtil<br />
Manuel Gonçalves, através da Tecnoholding, SGPS,<br />
S.A., sociedade participada por ambos, lançaram uma<br />
Oferta Pública de Aquisição Geral e Obrigatória sobre o<br />
capital social da EFACEC.
2006 Em 21 de Fevereiro de 2006 a EFACEC retirou da Bolsa<br />
de Valores todas as suas acções, na sequência da concretização,<br />
com sucesso, da operação de lançamento<br />
de uma Oferta Pública de Aquisição sobre as acções<br />
representativas do capital social da EFACEC, por parte<br />
<strong>dos</strong> seus Accionistas de referência, Grupo José de Mello<br />
e Têxtil Manuel Gonçalves.<br />
Foi construído e inaugurado o novo Laboratório de Ensaios<br />
de Transformadores de Potência, obra emblemática<br />
para a EFACEC, que lhe permitiu criar condições<br />
para abordar o mercado <strong>dos</strong> EUA das grandes unidades<br />
de 500.000 volts e entrar no “clube reservado” norte<br />
americano <strong>dos</strong> maiores fabricantes mundiais de Transformadores.<br />
Esta obra foi inaugurada por suas Excelências<br />
o Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes<br />
e Comunicações, Eng. Mário Lino e pelo Sr. Secretário<br />
de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações,<br />
Dr. Paulo Campos.<br />
Em 2006 foram efectuadas diversas reestruturações<br />
significativas na EFACEC, nomeadamente o processo<br />
que deu origem à constituição, já no início de 2007,<br />
da EFACEC Sistemas de Gestão,S.A., bem como outras<br />
reestruturação com vista a uma focagem da EFACEC<br />
no seu core business, entre as quais se destacam, a<br />
alienação da participação detida na Microprocessador,<br />
Sistemas Digitais, S.A. e a fusão da ENT - Empresa Nacional<br />
de Telecomunicações, S.A. na EFACEC Sistemas<br />
de Electrónica, S.A..<br />
A EFACEC foi homenageada pela Associação Industrial<br />
Portuguesa, com a atribuição da sua Medalha de Ouro,<br />
pelo contributo dado pela nossa empresa para a sociedade,<br />
para a economia portuguesa e para a imagem de<br />
Portugal nos merca<strong>dos</strong> externos.<br />
No final de 2006, o Sr. Dr. Luís Filipe Pereira passou<br />
a desempenhar as funções de Presidente da Comissão<br />
Executiva da EFACEC, em substituição do Sr. Eng. António<br />
Car<strong>dos</strong>o Pinto, que deixou de igual modo de exercer<br />
as funções de Presidente do Conselho de Administração,<br />
cargo em cujo exercício foi substituído pelo Sr. Eng.<br />
Francisco Sánchez que transitou assim da vice-presidência<br />
não executiva, que já ocupava na EFACEC, para<br />
a presidência do conselho de administração.<br />
33<br />
Cerimónia de assinatura<br />
do Contrato entre a<br />
<strong>Efacec</strong> e o Estado da<br />
Geórgia, ocorrido a 5 de<br />
Novembro de 2007, em<br />
Atlanta.<br />
2007 Alteração, na transição do ano 2006 para 2007, da<br />
composição do Conselho de Administração.<br />
Criação da <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A..<br />
Desenho de um novo modelo organizacional, para<br />
responder aos desafios da internacionalização futura<br />
da empresa, com a criação de dez Unidades de Negócio<br />
(Transformadores; Aparelhagem de Média Tensão;<br />
Servicing de Energia; Engenharia; Automação;<br />
Manutenção; Ambiente; Renováveis; Transportes; e<br />
Logística) e em seis regiões internacionais prioritárias<br />
(USA, América Latina, Europa Central, Magrebe, África<br />
Austral e Espanha).<br />
Construção de uma fábrica de transformadores de potência<br />
em Effingham (USA-Geórgia), um investimento<br />
que ascenderá a cerca de 80 milhões de euros na sua<br />
globalidade.<br />
Compra da ACS – Advanced Control Systems, empresa<br />
de Engenharia sediada em Atlanta (Geórgia), que desenvolverá<br />
actividades complementares às da <strong>Efacec</strong><br />
no campo da Automação e Controlo.<br />
Inauguração da nova unidade industrial da Bauen<br />
<strong>Efacec</strong>, localizada em Córdoba (Argentina).<br />
Compra pela <strong>Efacec</strong> do Brasil, da empresa Energy Service,<br />
Ltda., (Brasil – Recife).<br />
Concretização de um MOU com a Controls & Switchgear,<br />
empresa indiana, com vista ao desenvolvimento de<br />
actividades de média tensão.<br />
Integração no Consócio Ventiveste que ganhou o primeiro<br />
lugar da Fase B do concurso público lançado pelo<br />
governo português para a produção de energia eólica<br />
(400 MW de capacidade instalada).<br />
Certificação em IDI, obtida pela <strong>Efacec</strong> Sistemas de<br />
Electrónica, uma das quinze empresas portuguesas,<br />
a obter a certificação, num projecto coordenado pela<br />
COTEC e desenvolvido pela primeira vez em Portugal.<br />
Obtenção de dois importantes reconhecimentos externos<br />
no âmbito da Responsabilidade Corporativa:<br />
conquistar o primeiro lugar (ex-aequo com a EDP) no<br />
prémio “Empresa mais Familiarmente Responsável”;<br />
uma Menção Honrosa na vertente do desenvolvimento<br />
económico, no prémio “Cidadania das Empresa e das<br />
Organizações”.<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Novo modelo organizacional, focado em dez Unidades de Negócio, e em seis<br />
Undades Internacionais de Mercado.<br />
34
35<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
37<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
O Grupo EFACEC é líder no fornecimento de Produtos e Serviços para o<br />
mercado da Produção, Transporte e Distribuição da Energia Eléctrica.<br />
No exercício de 2007, esta actividade angariou mais de 240 M€ de<br />
encomendas, mantendo a sua tendência de crescimento. Face ao ano<br />
anterior este volume de encomendas representa um aumento de 25% no<br />
mercado Nacional e 11% no mercado Externo.<br />
Transformadores<br />
Fornecimentos para Portugal<br />
Significativos lotes de encomendas de transformadores de potência, das<br />
tecnologias Core e Shell, com um total de 36 transformadores e potência global<br />
de 3 200 MVA, com particular destaque para os Clientes institucionais REN e EDP<br />
e para diversos projectos de Parques Eólicos.<br />
Grande volume de encomendas de transformadores de distribuição, consolidando<br />
a posição de líder no mercado nacional. A EDP Distribuição mantém-se como o<br />
principal Cliente desta unidade da <strong>Efacec</strong>.<br />
Alguns destaques doutras encomendas, para projectos específicos:<br />
Arrábida Shopping: Fornecimento de 5 transformadores secos do tipo<br />
“Powercast” de 15 kV, com uma potência global de 3.490 kVA, para a remodelação<br />
do Centro Comercial Arrábida Shopping.<br />
Ferrara Plaza: Fornecimento de mais de uma dezena de transformadores secos<br />
do tipo Powercast de 15 kV e várias dezenas de celas do tipo Normafix de 15 kV,<br />
para 8 postos de seccionamento e transformação, para o maior centro comercial<br />
do Vale do Sousa e um <strong>dos</strong> mais modernos em Portugal, o Ferrara Plaza (Paços<br />
de Ferreira), que espera a visita de cerca de 6 milhões de Clientes por ano.<br />
Florida Power & Light - USA<br />
A Florida Power & Light, um <strong>dos</strong> primeiros e principais parceiros da <strong>Efacec</strong> nos<br />
USA, encomendou o primeiro transformador Shell de Fases Dissociadas para o<br />
continente americano. Esta encomenda revela o elevado nível de envolvimento<br />
entre as duas empresas e a confiança que esta grande utility americana deposita<br />
na <strong>Efacec</strong> e nos seus produtos.<br />
Trata-se de um Autotransformador Trifásico 224MVA, 138/69kV destinado<br />
à subestação de Miami Beach com prazo de entrega em 2009. A solução<br />
apresentada é inovadora a nível mundial, foi desenvolvida em 2001 e comporta<br />
grande dificuldade de concepção, cálculo e projecto de fabricação exigindo alto<br />
domínio da tecnologia.<br />
É uma construção tipo “Lego” com a divisão em 4 partes, permitindo o seu<br />
transporte individual dentro das actuais limitações de circulação de transportes de<br />
grandes dimensões e pesos em Portugal. Uma vez montado, comporta-se como<br />
um transformador trifásico convencional. A <strong>Efacec</strong> detém grande experiência com<br />
mais de uma dezena deste tipo de transformadores, em operação em Portugal,<br />
na REN.<br />
39<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Nevada Power Company - USA<br />
Encomenda da Nevada Power Company, utility que opera no Estado do Nevada e fornece energia maioritariamente<br />
para a cidade de Las Vegas, para fornecimento de cerca de 30 unidades de transformadores tipo CORE, com potências<br />
de 20, 33 e 50MVA, a ocorrer em 2007 e 2008, permitindo à EFACEC ultrapassar mais de 100 unidades vendidas<br />
para esta companhia.<br />
Pacific Gas & Electrricity - USA<br />
Encomenda da PG&E, utility que opera no Estado da Califórnia para fornecimento de 15 transformadores tipo CORE,<br />
com potências entre 45 e 60MVA.<br />
Union Fenosa Distribuición - Espanha<br />
Encomenda por parte da Union Fenosa Distribución (UFD), para o fornecimento de oito transformadores de potência<br />
de 15, 40 e 80MVA - 132 e 220kV, destina<strong>dos</strong> ás Subestações de Carballino, Corgo, Xinzo, Mourela, Celanova,<br />
Carballeda, Sabón e Lourizán (região de Madrid).<br />
Esta encomenda, juntou-se à recebida no início de 2007, na qual a UFD adjudicou à EFACEC o fornecimento de<br />
quatro transformadores de 25MVA - 45kV (Subestação Rosales e Aragón) e dois transformadores de 60MVA - 132kV<br />
(Subestação Palazuelos e Lastras del Pozo).<br />
Red Eléctrica Española - Espanha<br />
Novas encomendas de transformadores monofásicos de 200 MVA para Subestações da rede nacional de transmissão,<br />
num total de 6 unidades.Matelec - Líbano<br />
Encomenda de dez autotransformadores monofásicos de 100MVA - 400 kV para a Matelec, importante contracter<br />
libanês, com o objectivo de fornecer a Sonelgaz, empresa pública Argelina responsável pela distribuição de Energia<br />
eléctrica e gás. Estes serão os primeiros transformadores tipo SHELL a fornecer para a companhia pública de Energia<br />
da Argélia.<br />
Electricidade de Macau - Macau<br />
A EFACEC Ásia-Pacífico, recebeu uma encomenda da Companhia de Electricidade de Macau (CEM), para o fornecimento<br />
de equipamento para Transporte e Distribuição de Energia.<br />
Fornecimentos para o Reino Unido<br />
Manutenção duma forte presença neste mercado, como fornecedor de transformadores de distribuição para diversas<br />
utilities, o que representa uma parte importante da nossa produção global de transformadores de distribuição<br />
(superior a 40%) e quotas significativas nos fornecimentos a estes Clientes: EDF Energy, Scottish and Southern<br />
Electricity, Scottish Power, NEDL.<br />
Para este mercado acresce ainda o facto de ter sido recebida a primeira encomenda de transformadores de potência,<br />
para uma das utilities já nossa cliente <strong>dos</strong> transformadores de distribuição.<br />
40<br />
> Subestação da Bodiosa (Viseu)
Aparelhagem<br />
EDP Distribuição – Portugal<br />
Fornecimentos regulares de equipamentos para a Alta tensão, distribuição primária e secundária.<br />
REN – Rede Eléctrica Nacional – Portugal<br />
Fornecimento exclusivo de seccionadores de alta tensão.<br />
EDF - França<br />
A EDF reforçou a confiança na <strong>Efacec</strong>, dando continuidade às encomendas para fornecimento de celas da gama<br />
Fluofix, em vigor desde 2005, ao adjudicar à <strong>Efacec</strong> um novo contrato plurianual de 2008 a 2010 e que representa<br />
mais do triplo das quantidades actuais.<br />
PPC-Public Power Corporation - Grécia<br />
A <strong>Efacec</strong> e a PPC, a empresa de distribuição de Energia eléctrica na Grécia, assinaram um contrato para o fornecimento<br />
de mais de dois milhares de celas de Média Tensão.<br />
Este contrato contemplou o fornecimento de celas da gama Normafix 24kV durante 2007 e é o maior contrato de<br />
média tensão ganho pela <strong>Efacec</strong> no mercado de exportação até ao momento.<br />
SONELGAZ - Argélia<br />
Encomendas significativas de celas Normafix e Normacel para este cliente institucional, directamente e via<br />
instaladores.<br />
41<br />
> Subestação da Palmilheira (Ermesinde)<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Energy Transfo - Marrocos<br />
Fornecimento de 2000 celas Normafix através do parceiro exclusivo <strong>Efacec</strong>.<br />
ABB - Eritreia<br />
Fornecimento de celas Normafix, Normacel e Postos de transformação para o mercado da Eritreia, através da ABB<br />
“contratcting”.<br />
Servicing<br />
REN - Rede de Energias Nacionais - Portugal<br />
Colocação em serviço de um Sistema de Monitorização MSPower, no auto-transformador desfasador da Subestação<br />
da Falagueira, de 450 MVA, 400 kV, para monitorização de todas as grandezas do transformador (tensões, correntes,<br />
desfasamentos, etc.), incluindo as protecções (alarmes e disparos) e monitorização “on-line” <strong>dos</strong> gases dissolvi<strong>dos</strong><br />
no óleo.<br />
Transferência, com beneficiação e secagem de um transformador de 63 MVA, 150 kV, da Subestação de Sacavém<br />
para a de Chaves.<br />
Manutenção preventiva de um transformador de 126 MVA, 220 kV, na Subestação de Estarreja.<br />
Comissionamento, ensaios e colocação em serviço de transformadores novos: 1 banco de transformadores monofásicos<br />
de 170 MVA, 400 kV, na Subestação do Alqueva; 3 transformadores Core de 170 MVA, 150 e 220 kV, nas Subestações<br />
de Riba D’Ave, Vermoim e Oleiros.<br />
EDP Produção de Energia - Portugal<br />
Transferência e colocação em serviço de um transformador de fases dissociadas de 350 MVA, 410 kV, da Central do<br />
Pego para a de Sines.<br />
42<br />
> Bauen efacec - Argentina
Contrato programa para manutenção de transformadores do Sector Térmico: Trabalhos nas Centrais do Setúbal,<br />
Sines e Barreiro.<br />
Contrato programa para manutenção de transformadores do Sector Hídrico: Trabalhos nas Centrais de Picote,<br />
Bemposta, Tabuaço, Pracana, Belver, Sabugueiro e Santa Luzia.<br />
EDP Distribuição de Energia - Portugal<br />
Secagem de seis transformadores de 20 MVA, 60 kV, em Fábrica e no local e Rebobinagem em Fábrica de dois<br />
transformadores de 20 MVA, 60 kV.<br />
Union Fenosa Distribuición – Espanha<br />
Transferência de 4 transformadores entre subestações, na zona de Madrid.<br />
Union Fenosa Generación – Espanha<br />
Manutenção geral de paragem de Central Térmica em Anllares.<br />
Hidrocantábrico – Espanha<br />
Comissionamento, ensaios e colocação em serviço de um transformador de fases dissociadas de 500 MVA, 415 kV.<br />
Iberdrola – Espanha<br />
Rebobinagem em Fábrica de dois transformadores de 120 MVA, 220 kV e comissionamento, ensaios e colocação em<br />
serviço de transformador novo de 125 MVA, 220 kV, na S/E de Três Cantos<br />
Hidroeléctrica de Cahora Bassa - Moçambique<br />
Reparação no local (Subestação de Matambo, Moçambique) de um transformador de 44 MVA, 220 kV, com bobinas<br />
novas.<br />
43<br />
> Transformador da Falagueira - ensaio real do sistema de extinção de incêndio<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Engenharia<br />
Celtejo - Portugal<br />
Encomenda da Celtejo - Empresa de Celulose do Tejo, S.A., uma das dez maiores<br />
empresas do mundo no sector e um <strong>dos</strong> maiores produtores nacionais de pastas<br />
celulósicas cruas para a fabricação de papel, cuja capacidade produtiva é da<br />
ordem das 140.000 toneladas/ano.<br />
A encomenda respeita ao projecto de exterior de 60/6 kV e de dois postos de<br />
seccionamento de 6 kV. Tem uma potência instalada de 15 MVA e passará a<br />
constituir o sistema de interligação a 60 kV com a EDP, através da Subestação<br />
da Velada, garantindo de igual modo a distribuição de Energia eléctrica a todo<br />
o complexo industrial.<br />
Repower - Portugal<br />
Encomenda para o Parque Eólico de Marvila respeitante ao fornecimento,<br />
montagem e comissionamento de uma subestação de 60/20kV com seis torres<br />
de 2MW e fornecimento de seis PUCBET e respectivas celas de MT.<br />
EDA – Electricidade <strong>dos</strong> Açores - Portugal<br />
Reabilitação <strong>dos</strong> sistemas de telecomando, controlo e protecções das Subestações<br />
de 60/15 kV e 60/10 kV de Milhadre, Lagoa e Foros.<br />
Construção da subestação Quatro Ribeiras de 30/15 kV em regime chave na mão<br />
incluindo, para além das obras de construção civil, o fornecimento, montagem e<br />
comissionamento de celas de MT e sistema de controlo da <strong>Efacec</strong>.<br />
Suzlon Wind Energy Portugal, Lda. - Portugal<br />
Encomenda da Suzlon, fabricante de aerogeradores indiano em fase de<br />
implantação na Europa, para fornecimento de sistemas eléctricos para os<br />
Parques Eólicos Penamacor 2 e 3B (Castelo Branco), pertencentes à TECNEIRA<br />
- Tecnologias Energéticas, S.A..<br />
O contrato consiste no fornecimento “chavena-mão” de dezanove sistemas<br />
eléctricos e inclui as componentes de gestão do contrato, estu<strong>dos</strong> e projecto,<br />
fornecimento e ensaios <strong>dos</strong> equipamentos em fábrica, transporte e descarga<br />
no local, montagem no local da obra e ensaios de entrada em serviço. A<br />
percentagem de incorporação de produtos de fabrico <strong>Efacec</strong> é de cerca de 60 %<br />
do montante global do contrato.<br />
45<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
HidroCantábrico / EDP - Espanha<br />
Adjudicação por parte da HidroCantábrico Energia/ EDP Produção de Energia, para o fornecimento, instalação e<br />
comissionamento de equipamentos eléctricos e instrumentação, da Central de 400 MW de Ciclo Combinado á gás de<br />
Castejon, Espanha.<br />
Estes clientes adjudicaram ainda à <strong>Efacec</strong> o fornecimento, montagem e comissionamento do novo sistema de controlo<br />
(DCS) e do novo sistema de segurança da chama (BMS/BPS) da caldeira do Grupo I da Central Termoelectrica de<br />
Abono I.<br />
Automação<br />
REN – Rede de Energias Nacionais – Portugal<br />
Encomenda da REN para a expansão de um sistema de comando, controlo e protecção para a subestação de Lavos<br />
de 400/60 kV.<br />
O âmbito do fornecimento, do tipo chave na mão, compreende um sistema de comando e controlo baseado em CLP<br />
500SCC, bem como um sistema de protecção da <strong>Efacec</strong> e de terceiras partes.<br />
Electrica Muntenia Nord – Roménia<br />
Encomenda da Electrica Muntenia Nord, para o fornecimento de quatro sistemas SCADA/DMS para a rede eléctrica<br />
de distribuição de quatro regiões, basea<strong>dos</strong> em SCATE X DMS, incluindo: um centro de comando central, o qual<br />
supervisiona também uma das regiões; três centros de comando regionais, uma para cada região, bem como<br />
Unidades Remotas Terminais, baseadas em CLP 500RTU, para vinte e uma Subestações de distribuição de energia,<br />
dispersas pelas quatro regiões.<br />
Neste negócio estiveram envolvidas as Delegações da <strong>Efacec</strong> Roménia e da <strong>Efacec</strong> Praga, assim como a EXIMPROD,<br />
parceiro local da <strong>Efacec</strong>.<br />
SONELGAZ – Argélia<br />
A <strong>Efacec</strong> celebrou um contrato de manutenção com a SONELGAZ, para um período de 5 anos, referente aos<br />
equipamentos e sistemas <strong>dos</strong> Centros de Comando de Argel, Tipaza e Boumerdès.<br />
46<br />
> EDP - Central de Frades
Cabe à <strong>Efacec</strong> Argélia assegurar os serviços de manutenção<br />
preventiva e correctiva, e à <strong>Efacec</strong> Engenharia, através<br />
da sua unidade de Automação de Sistemas de Energia,<br />
assegura o serviço de hot-line, bem como de manutenção<br />
correctiva, com o suporte da divisâo de Telecomunicações<br />
e de Sistemas de Alimentação.<br />
EDELNOR – Peru<br />
Encomenda da EDELNOR (Peru), para o fornecimento de<br />
um sistema de comando, controlo e protecção para a<br />
nova Subestação de Chillón de 220/60/22,9 kV.<br />
O âmbito de fornecimento para a EDELNOR compreende<br />
um sistema de comando, controlo e protecção baseado<br />
em CLP 500SCC; sistema de automação com integração<br />
de unidades de controlo de painel BCU 500, cuja<br />
implementação está em conformidade com a norma CEI<br />
61850; sistema de protecção de terceiros, integrado na<br />
plataforma CLP 500SCC.<br />
MEW – Bahrain<br />
Encomenda da MEW (Ministry of Electricity and Water, Bahrain), via Cruickshanks (Reino Unido), para o fornecimento<br />
de sistemas de controlo integrado para as subestações de Amwaj (66 kV), Khaleej Al Bahrain (66 kV), Gharb Al<br />
Amwaj (66 kV), Marsa Al Bahrain (66/11 kV), Arcapita (66/11 kV), Khaleej Al Bahrain Shamal (66/11 kV) e Khaleej<br />
Al Bahrain Janoob (66/11 kV).<br />
O âmbito de fornecimento da <strong>Efacec</strong> compreende um sistema de comando e controlo, baseado em CLP 500SCC, no<br />
qual se integram protecções de terceiras partes.<br />
Ambiente<br />
Edia - Portugal<br />
Adjudicação da remodelação do projecto de execução das redes de rega das áreas abrangidas pela Albufeira do<br />
Pisão - EDIA . Fornecimento de onze grupos electrobombas com potências entre 440 KW e 110 KW, seis sistemas<br />
de filtragem, instalações eléctricas, instrumentação, quadros de média tensão e postos de transformação. Sistemas<br />
electromecânicos de abastecimento de água: estações elevatórias, sobrepressoras, reservatórios e pontos de entrega,<br />
para a zona de Rio Maior e Santarém. Incluí<strong>dos</strong> neste fornecimento estão quatro grupos electro-bomba de 450KW e<br />
três grupos de 355KW.<br />
Valorlis - Portugal<br />
O Consórcio formado pelas empresas <strong>Efacec</strong> Engenharia, <strong>Efacec</strong> Ambiente, MonteAdriano e BTA, assinaram um<br />
contrato de adjudicação, pela VALORLIS, do concurso de concepção, construção e fornecimento de uma Central de<br />
Valorização Orgânica por Processo de Digestão Anaeróbia. Esta Central situa-se em Leiria, sendo a primeira a ser<br />
adjudicada, entre outras que estão em fase de análise e de concurso.<br />
47<br />
> Centro de comando escelsa - Energias do Brasil<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Simlis - Portugal<br />
O consórcio formado pela <strong>Efacec</strong> Ambiente, Soares da Costa e Sopol, obtiveram uma encomenda relativa à construção<br />
da etar do Barreiro. Trata-se de uma das maiores etars de País, com tratamento secundário, terciário e digestão<br />
anaeróbia que possui uma capacidade para tratar os efluentes de 400 000 habitantes equivalentes.<br />
Teixeira Duarte - Argélia<br />
Encomenda da Teixeira Duarte relativa ao fornecimento de dezassete sistemas para o abastecimento de água<br />
a diversas populações do litoral Argelino Oran – Mostaganem. Neste fornecimento estão incluí<strong>dos</strong> dispositivos e<br />
regulação de pressão de distribuição da água bem como controlo de caudais.<br />
Manutenção<br />
<strong>Efacec</strong> Serviços de Manuenção e Assistência, S.A.<br />
REFER – Contrato de manutenção de instalações eléctricas da rede de tracção (zona Norte)<br />
PORTUCEL SETÚBAL – Paragem anual: manutenção mecânica e execução de tubagem<br />
PEGOP – Paragem do Grupo 1: manutenção mecânica e eléctrica<br />
CELULOSE DO CAIMA – Paragem anual: manutenção e reparação de bombas<br />
VALORSUL - Contrato de paragens da Central de Tratamento de Resíduos Sóli<strong>dos</strong> Urbanos<br />
CLC - Contrato de prestação de serviços de manutenção global do Parque de Combustíveis de Aveiras de Cima,<br />
Oleoduto Sines – Aveiras de Cima<br />
HOSPITAL GARCIA DE ORTA – Contrato de manutenção de infra-estruturas<br />
TVI – Manutenção de sistemas de AVAC<br />
48<br />
> Quadro de distribuição modular - Normafix
ATM - Assistência Total em Manutenção, S.A.<br />
PETROGAL – Revisão de reservatórios na Refinaria do Porto revamping do sistema de válvulas de emergência na<br />
Refinaria do Porto<br />
CUF ADUBOS – Contrato de operação e manutenção de linhas de ensacamento e paletização automática<br />
SOPAC – Contrato de operação e manutenção de linhas de ensacamento e paletização automática<br />
SECIL SETÚBAL – Contrato de operação e manutenção das instalações de combustíveis alternativos<br />
BCI - Brisa Conservação e Infraestruturas, S.A.<br />
AUTO ESTRADAS DOURO LITORAL - Contrato de conservação de infra-estruturas rodoviárias nas áreas de<br />
electricidade e civil<br />
Renováveis<br />
Consórcio Ventinveste<br />
Na sequência da adjudicação <strong>dos</strong> 400 MW, da segunda fase do concurso eólico, ao consórcio Ventinveste , de que<br />
fazem parte para além da <strong>Efacec</strong>, a Galp, a Martifer, a Enersys e a Repower, foi decidido lançar a nova Unidade de<br />
Energias Renováveis da <strong>Efacec</strong>.<br />
Fazem parte do âmbito deste fornecimento o fabrico de geradores, conversores, postos de transformação e instalação<br />
eléctrica <strong>dos</strong> parques.<br />
49<br />
> Parque Eólico de Alvelo<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Transportes<br />
Algerie Telecom - Argélia<br />
Encomendas para o fornecimento de sistemas de multiplexagem para expansão<br />
e modernização da rede de acesso da operadora Algerie Telecom. Os contratos,<br />
incluiram multiplexers multiserviço de primeira hierarquia (MUX2000), multiplexers<br />
ópticos e cross-connects, com capacidades de processamento de até 100 feixes<br />
E1. Trata-se do maior fornecimento de equipamentos obtido até hoje na área das<br />
telecomunicações da <strong>Efacec</strong>: mais de 1500 equipamentos MUX2000 (permitindo<br />
estabelecer comunicação com mais de 45000 clientes), 330 multiplexers ópticos,<br />
200 Cross-Connects e to<strong>dos</strong> os acessórios associa<strong>dos</strong> aos mesmos.<br />
Metro Ligeiro de Dublin - Irlanda<br />
A <strong>Efacec</strong>, como subcontratada do consórcio Somague-Sacyr-Bowen, ganhou o<br />
concurso para a nova linha B1 do Metro Ligeiro de Dublin (LUAS), numa extensão<br />
de 7,5 km, em dupla via e 11 estações.<br />
Metro Ligeiro de Tunis - Tunísia<br />
A <strong>Efacec</strong>, em consórcio com a SOMAFEL, ganhou o concurso para a extensão<br />
da Linha Oeste do Metro Ligeiro de Tunis (Tunísia), que irá permitir a ligação ao<br />
Campo Universitário de Manouba, numa extensão de 5,5 km, em dupla via.<br />
O contrato incluiu o projecto, fornecimento e montagem do sistema de catenária,<br />
bem como das subestações de tracção e correspondente telecomando.<br />
Com este contrato, a <strong>Efacec</strong> reforçou a sua posição de fornecedor de referência<br />
de sistemas electromecânicos para Metros e Ferrovias, alargando a sua presença<br />
internacional neste exigente mercado.<br />
Inauguração oficial do Metro Ligeiro de Tenerife - Espanha<br />
A <strong>Efacec</strong> desempenhou um papel muito importante neste projecto, ao gerir<br />
os dois contratos da componente electro-mecânica do sistema: o Contrato de<br />
Energia (incluindo catenária, subestações de tracção, iluminação e telecomando<br />
de energia) e o Contrato de Sistemas, gerido conjuntamente com a empresa<br />
espanhola IKUSI (incluindo sinalização ferroviária e rodoviária, sistema de ajuda<br />
à exploração, comunicações, vídeo, informação ao público e bilhética).<br />
Encomenda da Siemens - Bélgica<br />
A SIEMENS Belgium SA/NV adjudicou à <strong>Efacec</strong> o fornecimento chave-na-mão de<br />
uma solução de telecomunicações para oito Centros de Despacho de Energia da<br />
SONELGAZ.<br />
Este contrato engloba o fornecimento chave-na-mão de toda a rede de<br />
comunicações rádio e respectiva infraestrutura, que servirá de suporte de<br />
comunicação ao sistema de telecomando (SCADA) a fornecer pela SIEMENS.<br />
51<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Logística<br />
DLS - Distribuição Luís Simões - Portugal<br />
Encomenda da DLS - Distribuição Luís Simões para a concepção, fornecimento e instalação do seu primeiro armazém<br />
automático de paletes (Carregado) e que representa um conceito inovador no domínio da armazenagem e picking<br />
à palete.<br />
Esta foi a maior encomenda recebida pela Unidade de Robótica da <strong>Efacec</strong> até ao momento.<br />
A DLS é o operador logístico do Grupo Luís Simões em Portugal, uma empresa que presta serviços integra<strong>dos</strong> de<br />
armazenagem, controlo de inventários, preparação de encomendas, serviços de valoe acrescentado e distribuição<br />
em toda a península ibérica.<br />
Aeroporto de Lisboa / ANA Aeroporto de Portugal<br />
A <strong>Efacec</strong> obteve junto da ANA Aeroportos de Portugal a adjudicação para o fornecimento chave na mão do sistema<br />
de tratamento de bagagens nas chegadas do aeroporto de Lisboa. O fornecimento engloba tres linhas de deposição<br />
e transporte de bagagens, carroceis de entrega de bagagens aos passageiros e o respectivo sistema de controlo<br />
automático. O projecto incluiu ainda a remodelação integral das instalações do terminal de bagagens de chegadas e<br />
sala de recolha de bagagens antiga.<br />
Esta encomenda reveste-se de grande importância, por se tratar do primeiro fornecimento integral deste tipo para<br />
os aeroportos portugueses.<br />
52<br />
> Metro Ligeiro de Dublin
Retal Industries - Rússia<br />
Encomenda para o fornecimento de um armazém e sistema de movimentação automáticos para paletes, tipo octabin,<br />
a instalar na fábrica de Moscovo do grupo Retal Industries, uma multinacional Europeia.<br />
Tendo iniciado o seu negócio na Rússia, o grupo Retal Industries detém 13 unidades de produção de embalagens tipo<br />
pré-forma PET em oito países da Europa (incluindo a Rússia). A Retal Industries é um <strong>dos</strong> três maiores fabricantes<br />
deste tipo de embalagens na Europa, sendo líder no mercado russo, onde está instalada a maior unidade de negócios<br />
do grupo. As maiores empresas mundiais de bebidas, tais como Coca Cola, Pepsico, Nestlé, Danone, Bunge, Carlsberg,<br />
Inbev, Heineken, BBH e outras, contam-se entre os diversos clientes da Retal Industries na Europa.<br />
Procter & Gamble - Alemanha<br />
A <strong>Efacec</strong> obteve junto da Procter & Gamble, a adjudicação para um importante fornecimento, chave na mão do<br />
Armazém Automático para a Wella em Weiterstadt.<br />
A Procter & Gamble, multinacional americana com sede em Cincinatti, é uma das dez maiores empresas do mundo<br />
operando na área <strong>dos</strong> produtos de higiene, farmácia, cosmética e perfumaria, sendo detentora de inúmeras marcas<br />
e produtos reconheci<strong>dos</strong> em qualquer parte tais como Gillette, Braun, Duracell, Ariel, Pantene, Tide, Pampers, Boss,<br />
Escada, entre muitos outros.<br />
A <strong>Efacec</strong> Automação e Robótica contou com a colaboração da <strong>Efacec</strong> Praga na elaboração da proposta e durante todo<br />
o longo processo de discussão técnica.<br />
Esta encomenda reveste-se de um carácter de grande importância, tanto mais por se tratar do primeiro fornecimento<br />
deste tipo para o mercado alemão e para um cliente global.<br />
53<br />
> Centro de armazenagem e distribuição em Casbega-Espanha<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Internacionalização da <strong>Efacec</strong><br />
Em Maio de 2007 a <strong>Efacec</strong> desenvolveu um novo modelo organizacional, desenhado<br />
para responder aos desafios da internacionalização futura da empresa.<br />
Nesse sentido, focou a sua actividade em dez Unidades de Negócio, responsáveis<br />
pelo desenvolvimento global da actividade respectiva: Transformadores;<br />
Aparelhagem de Média Tensão; Servicing de Energia; Engenharia; Automação;<br />
Manutenção; Ambiente; Renováveis; Transportes; e Logística.<br />
Por outro lado, mantendo um inequívoco interesse no mercado nacional, a <strong>Efacec</strong><br />
desenvolveu em simultâneo uma nova abordagem ao mercado internacional, ao<br />
focar a sua actividade em seis regiões consideradas merca<strong>dos</strong> prioritários, onde<br />
pretende replicar as suas Unidades de Negócio: Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> da América;<br />
América Latina (Brasil, Argentina e Chile); Europa Central (Roménia, Bulgária,<br />
República Checa, Eslováquia e Hungria); Magrebe (Argélia, Marrocos e Tunísia);<br />
África Austral (Angola, África do Sul e Moçambique); e Espanha.<br />
Presente com operações, projectos, obras e/ou delegações comerciais em mais<br />
de 65 países em todo o mundo, a <strong>Efacec</strong> considera no entanto, como atrás referido,<br />
que para além das seis regiões alvo mencionadas, existem condições de<br />
mercado para que quatro <strong>dos</strong> seus dez negócios (Transformadores, Transportes,<br />
Automação e Média Tensão), sejam replica<strong>dos</strong> à escala global, sendo por isso<br />
desenvolvi<strong>dos</strong> em todo o mundo.<br />
Com um capital internacional que foi sendo adquirido ao longo de várias décadas,<br />
a <strong>Efacec</strong> é uma das empresas portuguesas com uma presença mundial mais<br />
alargada. No próximos anos, a <strong>Efacec</strong> continuará a crescer sustentadamente em<br />
to<strong>dos</strong> os países que lhe permitam constituir-se como um <strong>dos</strong> grandes players<br />
mundiais nos seus sectores de actividade.<br />
O foco da actividade internacional da <strong>Efacec</strong> pressupõe uma forte mobilização do<br />
capital humano e técnico da Empresa, com vista à concretização <strong>dos</strong> seus objectivos<br />
estratégicos, e a ultrapassar os 1000 M€ de facturação em 2012.<br />
Progressivamente, e numa altura em que se prevê que o mercado de exportação<br />
venha a representar mais de 60% do Volume de Negócios da <strong>Efacec</strong>, a empresa<br />
passará a ser, cada vez mais um empresa global, em que Portugal se assume<br />
como um mercado determinante para a projecção da sua experiência, valores e<br />
know-how, garantindo uma base sólida para a consolidação a nível internacional.<br />
Procurando antecipar a evolução <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> globais e posicionando-se claramente<br />
na primeira linha do fornecimento de soluções tecnológicas avançadas,<br />
os resulta<strong>dos</strong> positivos e os projectos de referência em todo o mundo, são consequência<br />
natural do planeamento e da estratégia integrada de expansão do<br />
Grupo.<br />
55<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
USA - Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> da América<br />
A <strong>Efacec</strong> tem em curso um processo de investimento que atingirá os 120 milhões de USD nos USA e pretende alargar<br />
aí as suas operações. A experiência da <strong>Efacec</strong> no mercado norte-americano tem já vários anos, nomeadamente no<br />
fornecimento de Transformadores a várias utilities (de que se destacam: Georgia Power Company, PG&E - Pacific<br />
Gaz and Electric Company, FP&L - Florida Power and Light, Nevada Power, Progress Energy, XCEL), que conhecem a<br />
excelência tecnológica da empresa, mas só agora a presença da <strong>Efacec</strong> neste mercado será alicerçada e alavancada<br />
em empresas e Unidades Industriais locais. É nessa estratégia de crescente implementação na América, que a <strong>Efacec</strong><br />
está a construir uma fábrica de Transformadores no Estado da Georgia, que irá empregar 600 colaboradores em<br />
2015, tendo também adquirido a ACS – Advanced Control Systems, para complementar a sua actuação na esfera da<br />
Automação e Controlo, até agora desenvolvida em Portugal. A <strong>Efacec</strong> prevê ainda novos investimentos nos USA, em<br />
particular nos ramos das Renováveis e <strong>dos</strong> Transportes.<br />
América Latina<br />
Na América Latina, a <strong>Efacec</strong> tem privilegiado as suas operações no Cone Sul, que engloba o Brasil, a Argentina e<br />
o Chile. No total, a empresa emprega mais de 250 colaboradores nestes três países, possuindo quatro empresas e<br />
três Unidades Industriais, das quais uma empresa foi adquirida em 2007, a Energy Service, Ltda., (Brasil – Recife)<br />
e uma Unidade Industrial foi inaugurada em junho de 2007, a Bauen <strong>Efacec</strong> (Córdoba - Argentina). A <strong>Efacec</strong> obteve<br />
recentemente no Brasil o maior contrato da sua história. Os principais projectos de todo o mercado regional da<br />
América Latina incluem as áreas de Transformadores, Aparelhagem, Servicing de Energia, Automação, Engenharia<br />
e Transportes.<br />
56
África Austral<br />
Nesta região, Angola e Moçambique são actualmente os principais pólos de expansão da <strong>Efacec</strong>. Em Angola, onde a<br />
empresa possui uma unidade de reparação de Transformadores e Motores Eléctricos, têm sido obti<strong>dos</strong> importantes<br />
contratos nas áreas de Engenharia, Infraestruturas de Telecomunicações, Transformadores, Aparelhagem Eléctrica, e<br />
Servicing de Energia. Fruto do desenvolvimento da sua actividade, a <strong>Efacec</strong> venceu recentemente duas importantes<br />
encomendas, destinadas à construção «chave na mão» de novas subestações 60/15 kV para reforço e ampliação da<br />
rede de distribuição AT de Luanda.<br />
Tal como Angola, Moçambique tem laços profun<strong>dos</strong> com Portugal. Neste país a <strong>Efacec</strong> está presente com uma<br />
Unidade Industrial própria, empregando mais de 100 colaboradores que desenvolvem projectos, sobretudo nas áreas<br />
de Engenharia e da Energia, com um forte envolvimento na recuperação das infraestruturas do país. Estão actualmente<br />
em curso importantes projectos para a EDM, sobretudo nas áreas de Engenharia e da Automação.<br />
Para além de Angola e Moçambique, a <strong>Efacec</strong> considera que a África do Sul é também um país prioritário no mercado<br />
da África Austral e estão a ser desenvolvi<strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> para a entrada neste país.<br />
Magrebe<br />
O Magrebe é um <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> que adquiriu novo impulso com o actual plano de internacionalização do Grupo. A<br />
Argélia é o país desta região que assume maior relevância para a <strong>Efacec</strong> e emprega na sua filial meia centena de<br />
colaboradores, excluindo um importante fluxo de colaboradores em regime de deslocação para projectos e formação<br />
de técnicos locais. Os projectos distribuem-se por várias áreas como Energia, Automação, Transportes e Ambiente,<br />
sendo de relevar as sinergias criadas entre a <strong>Efacec</strong> e as empresas Sonelgaz e Sonatrach.<br />
57<br />
> Campanha nova imagem <strong>Efacec</strong> - Aeroporto de Lisboa<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Espanha<br />
Não obstante a sua proximidade geográfica com Portugal, Espanha é um <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> mais recentes enquanto alvo<br />
prioritário da expansão internacional da <strong>Efacec</strong>. Os principais projectos da empresa neste mercado envolvem as<br />
áreas de Servicing de Energia e Transformadores, com um potencial de crescimento bastante acentuado.<br />
Europa Central<br />
Integrando a região de maior crescimento económico do continente europeu, a Europa Central é outro <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong><br />
onde a <strong>Efacec</strong> tem aumentado o volume de projectos. A Roménia e a República Checa são actualmente os países<br />
que constituem as bases para uma intervenção mais ampla no leste europeu (salientando-se ainda a Bulgária,<br />
Eslováquia, Hungria e Ucrânia), nomeadamente nas áreas de Média Tensão, Transportes e Ambiente.<br />
Resto do Mundo<br />
No resto do mundo onde a <strong>Efacec</strong> focou a sua actividade fundamentalmente em quatro <strong>dos</strong> seus negócios,<br />
Transformadores, Transportes, Automação e Média Tensão, destacam-se a título de exemplo como importantes conquista<br />
em 2007, a encomenda para a nova linha B1 do Metro Ligeiro de Dublin (LUAS), numa extensão de 7,5 km, em<br />
dupla via e 11 estações. Destaca-se ainda a adjudicação pela Procter & Gamble para um importante fornecimento,<br />
chave na mão do Armazém Automático para a Wella em Weiterstadt.<br />
58<br />
> Centro de Comando Bandeirante - (Brasil)
As pessoas no centro da internacionalização<br />
O sucesso da expansão mundial do Grupo <strong>Efacec</strong> decorre da excelência <strong>dos</strong> seus colaboradores e de uma política de<br />
Gestão Estratégica de Recursos Humanos empenhada na concretização <strong>dos</strong> objectivos de internacionalização. Com esse<br />
propósito, foi constituída em 2007 uma equipa com funções direccionadas para os desafios da internacionalização <strong>dos</strong><br />
Recursos Humanos do Grupo, em articulação com as várias unidades e subsidiárias da <strong>Efacec</strong> em todo o mundo.<br />
Cabe a esta gestão de Recursos Humanos capacitar a <strong>Efacec</strong> de uma cultura propícia à mobilidade internacional,<br />
implementando práticas, técnicas e metodologias que respondam às complexidades da internacionalização e estimulem<br />
novas competências e atitudes para uma carreira de sucesso nos vários países onde a <strong>Efacec</strong> está presente.<br />
59<br />
> <strong>Efacec</strong> Bauen - (Argentina)<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Na linha do que têm sido as práticas constantes de Inovação e de<br />
Investigação e Desenvolvimento na <strong>Efacec</strong>, destancam-se, em 2007,<br />
alguns exemplos de IDI nas unidades.<br />
Inovação tecnológica<br />
em Produtos, Soluções e<br />
Serviços<br />
Inovação nos sistemas ferroviários<br />
Um bom exemplo de Inovação de produtos e serviços, vem da Unidade de<br />
Transportes da <strong>Efacec</strong>. A necessidade de melhorar a qualidade de serviço, a<br />
segurança e a eficiência <strong>dos</strong> sistemas ferroviários (metros ligeiros ou pesa<strong>dos</strong>,<br />
comboios convencionais ou de alta velocidade), implica a utilização de sistemas<br />
cada vez mais sofistica<strong>dos</strong> de supervisão e controlo e a troca constante de<br />
informação entre eles.<br />
A <strong>Efacec</strong> procurou a optimização destes sistemas, antecipando as necessidades<br />
<strong>dos</strong> seus clientes, as empresas gestoras de infraestruturas ferroviárias. O actual<br />
e crescente nível de especialização <strong>dos</strong> sistemas que hoje existem, recomenda<br />
que se estabeleça a autonomia de cada um <strong>dos</strong> diversos sistemas (telecomando<br />
da rede de energia, a supervisão técnica, a vídeo vigilância e a informação<br />
ao público), incrementando as trocas de informação entre si, em oposição à<br />
centralização das distintas funcionalidades num único sistema.<br />
Como resultado deste trabalho, surgiu um novo conceito, o EFARail, que permite<br />
oferecer um conjunto de sistemas, que operam de uma forma integrada,<br />
partilhando informações, mas mantendo, cada um, a sua autonomia. Este<br />
conjunto de sistemas excede largamente o somatório das funcionalidades de<br />
cada sistema por si, o que permite ao cliente maximizar a sua rentabilidade.<br />
Evitam-se duplicações de captores, cablagens e meios de comunicação,<br />
promovem-se instalações menos complexas, com óbvio impacto na redução de<br />
custos. O EFARail está já a ser aplicado ao Metro de Tenerife. Neste sistema de<br />
metro ligeiro, os sistemas de supervisão da rede de alimentação (750 Vcc), de<br />
supervisão técnica, de vídeo vigilância, de informação ao público e de apoio à<br />
exploração, forneci<strong>dos</strong> por diferentes empresas da <strong>Efacec</strong>, partilham informação<br />
e permitem realizar, de forma centralizada, as funções de operação.<br />
IDI na Unidade de Automação<br />
Durante o ano de 2007 foram realiza<strong>dos</strong> desenvolvimentos nos dispositivos de<br />
protecção da série TPU X420 e na Unidade Central de Subestação UC500 que<br />
incorporam os Sistemas Integra<strong>dos</strong> de comando, controlo e protecção (SICCP)<br />
para os tornarem compatíveis com a Norma CEI 61850. Esses desenvolvimentos<br />
permitiram que o novo SICCP, alinhado com a emergente tecnologia CEI 61850,<br />
fosse usado no Posto de Corte de Trancoso (EDP) e na Subestação de Vitória<br />
(EEM - Madeira).<br />
Em 2007 foi igualmente feita a apresentação no CIRED do HMI500, interface web<br />
61<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
para a Unidade Central de Subestação UC500. Esse produto vai entrar em utilização comercial em 2008.<br />
Em 2007 foram igualmente apresenta<strong>dos</strong> os primeiros protótipos do BCU500, unidade de automação de nova geração<br />
para as subestações da rede de transporte. O dispositivo irá ser usado no SICCP da subestação de Chilon (Peru) no<br />
1º semestre de 2008.<br />
Na área <strong>dos</strong> sistemas SCADA/DMS/EMS foram desenvolvidas diversas funcionalidades que foram utilizadas nos<br />
sistemas forneci<strong>dos</strong> para utilities na Roménia, para a Energias do Brasil, para a Electricidade de Moçambique, para a<br />
Electricidade <strong>dos</strong> Açores e para a EDP.<br />
O primeiro transformador EFACEC de 500 kV<br />
Em 2007, a <strong>Efacec</strong> produziu o seu primeiro transformador shell monofásico de 500 kV. Este novo produto exigiu<br />
um conhecimento profundo <strong>dos</strong> parâmetros de funcionamento, obrigando a alterações na ferramenta de cálculo<br />
electromagnético e a controlos adicionais em to<strong>dos</strong> os materiais e componentes.<br />
Solicitações dieléctricas, fenómenos transitórios de curtíssima duração e uma forma de transporte completamente<br />
diferente distinguem estes novos transformadores, que são produzi<strong>dos</strong> por um restrito número de fabricantes.<br />
O fabrico desta máquina era um projecto ambicionado pela <strong>Efacec</strong> desde longa data. O seu mercado encontra-se nos<br />
países de grande dimensão como sejam os Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, a China e o Brasil.<br />
Fibras ópticas em Transformadores<br />
Os transformadores são reconheci<strong>dos</strong> pela sua elevada fiabilidade. Essa fiabilidade será ainda maior com a introdução<br />
de fibras ópticas para medição de temperaturas no seu interior.<br />
A inovação que começou a ser desenvolvida há cerca de três anos, é um sistema não invasivo que não interfere<br />
nem com o fabrico nem com o funcionamento <strong>dos</strong> transformadores. Ao contrário <strong>dos</strong> méto<strong>dos</strong> tradicionais que<br />
permitem a obtenção de temperaturas médias, a utilização das fibras ópticas permite uma rigorosa monitorização<br />
<strong>dos</strong> pontos quentes, possibilitando a emissão de alertas e uma manutenção adequada <strong>dos</strong> equipamentos. A análise<br />
62<br />
> Trasformador de 500 KV para a Progress Energy - USA
das temperaturas pode ser feita de forma remota e até integrada num sistema GSM, de forma a que o cliente receba<br />
SMS relativos aos alertas.<br />
Esta inovação contribui para uma exploração superior <strong>dos</strong> equipamentos instala<strong>dos</strong>, ajudando a suportar os aumentos<br />
de energia requeri<strong>dos</strong> pelos nossos clientes.<br />
O caso <strong>dos</strong> extraíveis da <strong>Efacec</strong> AMT<br />
Na procura de soluções que aumentem a eficiência do processo produtivo, os Colaboradores da Unidade de Aparelhagem<br />
da <strong>Efacec</strong> desenvolveram um sistema automático de electrificação e ensaios (SAEE) para os compartimentos de<br />
baixa tensão, um componente cuja montagem é manual e longa.<br />
Com a introdução do sistema, a electrificação é realizada com o armário de baixa tensão já planeada. Deste modo,<br />
tornou-se necessário redesenhar os processos de concepção e de fabrico. Uma nova máquina de cablagem executa<br />
de forma automática as operações de corte, gravação, descarne e cravação. O software desenvolvido auxilia na<br />
colocação <strong>dos</strong> componentes no quadro, identificando as ligações a fazer e dispensando o consulta de esquemas<br />
eléctricos. No final, obtém-se uma poupança de cerca de 80% no tempo de electrificação.<br />
Os transelevadores de grande altura<br />
Um outro exemplo de Inovação vem da Unidade de Logística da <strong>Efacec</strong>, que integra agora o clube restrito <strong>dos</strong><br />
fabricantes de transelevadores com altura total superior a 35m. Seguindo uma estratégia de consolidação da gama<br />
de equipamentos de armazenagem automática, designa<strong>dos</strong> por transelevadores, e respondendo a mais um desafio de<br />
cliente, a equipa de desenvolvimento concebeu uma máquina de dimensões ímpares, com um conceito inovador.<br />
A nova solução permite negociar curvas e transpor agulhagens, movimentando uma carga total de cerca de 1.300kg,<br />
a 40m de altura. O mecanismo de agulhagem é capaz de resistir aos esforços extremos devi<strong>dos</strong> à passagem de roda<strong>dos</strong><br />
que descarregam mais de 15 toneladas por roda. A solução anterior, baseada num carro transferência, transferia<br />
paralelamente o transelevador entre alas, o que se tornava de difícil aplicação porque para estas alturas, o vão livre<br />
no momento da transferência é muito elevado. Na nova solução, cada transelevador pode aceder indiferentemente<br />
a to<strong>dos</strong> os corredores, bastando para isso deslocar-se ao extremo do armazém e agulhar na direcção pretendida,<br />
negociando em simultâneo as curvas existentes. Desta forma, reduziu-se o número de máquinas necessárias<br />
em instalações de grande volume de armazenagem e de baixa rotação. Esta solução foi proposta em concursos<br />
internacionais e já originou a adjudicação de mais encomendas.<br />
63<br />
> Centro de Distribuição Automático e Armazenagem da Casbega - Espanha<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Destaca-se ainda a participação da <strong>Efacec</strong> em importantes projectos na área espacial, nomeadamente:<br />
Laboratório Espacial Columbus<br />
O novo laboratório espacial europeu Columbus inclui tecnologia portuguesa totalmente concebida pelo grupo <strong>Efacec</strong>.<br />
Denominado EuTEMP, o equipamento espacial foi integralmente concebido e produzido pela <strong>Efacec</strong>, certificado pela<br />
Nasa e Agência Espacial Europeia (ESA) e integrou a missão que partiu da nave espacial ‘Atlantis’ do Cabo Canaveral,<br />
na Florida (EUA), para a Estação Espacial Internacional.<br />
A <strong>Efacec</strong> tem ainda em curso diversos outros projectos nesta área como o CTTB (Component technology test bed),<br />
um projecto com o objectivo de testar o comportamento de diferentes tecnologias electrónicas quando sujeito a<br />
determina<strong>dos</strong> ambientes do espaço.<br />
64
Instrumento para missão da ESA a Marte<br />
A Agência Espacial Europeia (ESA) está a preparar a missão ExoMars para um lançamento em 2013. Esta missão<br />
inclui um módulo estático e um rover, com o objectivo de estudar o ciclo da água e procurar sinais de vida, passada<br />
ou presente, no subsolo do planeta vermelho.<br />
A componente técnica do projecto integra as empresas Active Space Technologies, Critical Software, <strong>Efacec</strong> e<br />
Rotacional, entre as quais foram distribuídas as várias tarefas ligadas ao desenvolvimento de hardware e software.<br />
65<br />
> Nave espacial Atlantis no Cabo Canaveral<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Com a responsabilidade pela coordenação das estratégias relativas ao<br />
desenvolvimento das actividades e <strong>dos</strong> recursos que apoiam as Unidades<br />
de Negócio e à definição e acompanhamento das políticas e práticas relativas<br />
às áreas internacionais, os Serviços Partilha<strong>dos</strong>, que hoje contam<br />
com cerca de 150 colaboradores, procuram obter, transversalmente, as<br />
melhores sinergias para a <strong>Efacec</strong>.<br />
Serviços Partilha<strong>dos</strong><br />
Em 2007 a <strong>Efacec</strong> deu passos significativos no âmbito do desenvolvimento <strong>dos</strong><br />
seus Serviços Partilha<strong>dos</strong>, tendo sido decidida a fusão da Tecnoholding, S.A. e<br />
da <strong>Efacec</strong> – Sistemas de Informação, S.A., empresas com similitude de objectos<br />
sociais, o que representou a integração das várias áreas de serviços partilha<strong>dos</strong><br />
da EFACEC numa única e nova empresa, a <strong>Efacec</strong> – Sistemas de Gestão, S.A..<br />
Nesse sentido, foi efectuada a consolidação da integração das áreas Administrativa<br />
e Financeira, Fiscal, Jurídica e de Projectos Especiais, que vieram juntar-se às<br />
áreas de Desenvolvimento Corporativo (Gestão de Recursos Humanos, Inovação,<br />
Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde e Desenvolvimento Sustentável) e de<br />
Sistemas de Informação, já inseridas nesta área. No início de 2008 foi de igual<br />
modo criada na <strong>Efacec</strong> SG uma área de Auditoria, para acompanhamento das<br />
actividades da <strong>Efacec</strong>.<br />
A reestruturação e consolidação referidas, permitiram à nova empresa <strong>Efacec</strong> SG<br />
consolidar a prestação de serviços de forma integrada e responder às novas realidades<br />
de mercado que implicam maiores exigências de gestão e racionalização<br />
<strong>dos</strong> meios financeiros e administrativos das empresas, com vista à obtenção de<br />
maiores ganhos de eficiência na gestão e racionalização na utilização de recursos<br />
e activos.<br />
Para a consolidação deste passo, foi fundamental a grande aposta da <strong>Efacec</strong> em<br />
2007 na área das Comunicações, decorrente do forte desafio imposto pelo crescimento<br />
do Grupo e mobilidade <strong>dos</strong> colaboradores.<br />
Reforçaram-se assim, em termos de largura de banda, os links existentes entre<br />
os principais pólos e as ligações à Internet impulsionando-se também a utilização<br />
das comunicações de VOIP e de da<strong>dos</strong> com as filiais estrangeiras.<br />
O número de pontos de acesso da nossa rede de Comunicações cresceu também<br />
significativamente durante 2007, tendo sido interliga<strong>dos</strong> à Rede de Comunicações<br />
<strong>Efacec</strong> (RCE) mais 14 pontos de acesso em Portugal e 5 no estrangeiro.<br />
A utilização de uma plataforma de “push mail” passou a permitir aos colaboradores<br />
desloca<strong>dos</strong> um permanente acesso ao correio electrónico através do telemóvel<br />
tendo sido desenvolvidas melhorias significativas na plataforma de helpdesk<br />
de modo a suportar a expansão do grupo quer em dispersão geográfica quer em<br />
numero de utilizadores <strong>dos</strong> sistemas de informação<br />
Em Janeiro de 2007 foi iniciada a primeira utilização do ERP BaaN em termos<br />
Internacionais, tendo sido a <strong>Efacec</strong> Moçambique a primeira das Delegações<br />
Internacionais da <strong>Efacec</strong> a utilizar o ERP que se pretende único em todo o<br />
Grupo.<br />
67<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Durante este mesmo ano, a <strong>Efacec</strong> passou também a utilizar este ERP nas Instalações da <strong>Efacec</strong> ALGÉRIE e da<br />
BAUEN <strong>Efacec</strong> na Argentina, estando previsto, para Janeiro de 2008, o arranque do ERP na <strong>Efacec</strong> Brasil.<br />
O ERP Baan instalado nos Servidores em Portugal, acessíveis através de um “túnel de comunicações” na Internet, permite<br />
a interligação (voz e da<strong>dos</strong>) da Rede Local das Delegações Internacionais à RCE (Rede de Comunicações <strong>Efacec</strong>),<br />
o que constitui também uma importante inovação nomeadamente pela economia nos custos de Comunicações.<br />
Este “Roll-Out” Internacional do ERP do Grupo, é um importante marco em termo de Sistemas de Informação,<br />
tendo-se conseguido com êxito ultrapassar as dificuldades levantadas pelas sempre difíceis barreiras linguísticas,<br />
diferentes realidades fiscais e diferentes fusos horários.<br />
A par deste desafio colocado pela forte aposta na Internacionalização, a recente reorganização do Grupo implicou a<br />
consequente adaptação do Sistema de Informação na sequência das fusões realizadas e na expansão do ERP Baan<br />
à totalidade das empresas nacionais.<br />
A decisão da utilização de um único plano de contas em todo o Grupo (nacional e Internacional) exigiu também um<br />
forte investimento no Sistema de Informação, mas permitiu do mesmo modo a sua evolução com a introdução de<br />
novos aplicativos na área da Consolidação Fiscal e de Gestão.<br />
Do mesmo modo os esforços desenvolvi<strong>dos</strong> pela área Administrativa e Financeira e em particular a implementação<br />
do Plano de Contas corporativo, permitiram importantes desenvolvimentos e saltos qualitativos na prestação <strong>dos</strong><br />
serviços por parte da <strong>Efacec</strong> SG.<br />
68
Desenvolvimento Corporativo<br />
A área de Desenvolvimento Corporativo, responsável na <strong>Efacec</strong> pela gestão do pilar humano da empresa, efectuou<br />
em 2007 inúmeras concretizações e implementações nas suas diferentes áreas de intervenção, nomeadamente na<br />
área de Gestão de Recursos Humanos, onde o apoio alargado à internacionalização da <strong>Efacec</strong>, assumiu um papel<br />
preponderante, em particular quanto à selecção e preparação de Quadros para a área internacional.<br />
Estas práticas são vertentes de intervenção inseridas numa política de Gestão de Recursos Humanos em contexto<br />
internacional, com elevada amplitude de intervenção e que foi desenvolvida e aplicada em 2007.<br />
A <strong>Efacec</strong> conta para o desenvolvimento da sua actividade, com um total de cerca de 3400 colaboradores, que constituem<br />
uma equipa de elevada qualidade humana e valia técnica e tecnológica e que desenvolvem com grande mérito<br />
e envolvimento a sua actividade, em Portugal e nos quatro cantos do mundo.<br />
Dos cerca de 2400 colaboradores que trabalham em Portugal, mais de 150 estão exclusivamente afectos a actividades<br />
de IDI (Investigação, Desenvolvimento e Inovação), área de grande importância para a <strong>Efacec</strong> e onde tem sido<br />
feita uma aposta crescente, com resulta<strong>dos</strong> visíveis em 2007, nomeadamente pela obtenção por parte da <strong>Efacec</strong><br />
Sistemas de Electrónica (SE) da certificação em IDI (Investigação, Desenvolvimento e Inovação). A <strong>Efacec</strong> SE foi<br />
uma das 15 empresas portuguesas a obter esta certificação, num projecto sob coordenação da COTEC, desenvolvido<br />
pela primeira vez em Portugal.<br />
O Gabinete de Inovação da <strong>Efacec</strong>, criado em 2004 para a promoção e apoio à utilização de metodologias de inovação<br />
em todas as actividades e cuja missão é “Desenvolver na organização uma Cultura de Inovação, tornando-a num<br />
valor do Grupo <strong>Efacec</strong>”, liderou em 2007 o processo de certificação do Sistema de Gestão IDI na <strong>Efacec</strong> SE que, entre<br />
outros factores permitiu à empresa:<br />
• Sistematizar as suas actividades de IDI para aproveitar o “saber fazer” interno;<br />
• Estabelecer objectivos e metas que contribuam para o controlo de recursos associa<strong>dos</strong> às actividades;<br />
• Melhorar a sua imagem organizacional e competitividade perante outras organizações do sector no âmbito nacional<br />
e internacional;<br />
• Acompanhar o desenvolvimento tecnológico de forma a antecipar o mercado e identificar oportunidades de melhoria;<br />
• Integrar a gestão de IDI com os outros sistemas de gestão implementa<strong>dos</strong> na empresa;<br />
• Estabelecer a interacção da IDI com outros departamentos e divisões da organização;<br />
• Demonstrar à administração pública e a to<strong>dos</strong> os organismos que avaliam projectos de IDI para possível financiamento,<br />
a transparência desta actividade na organização;<br />
• Monitorizar, identificar oportunidades de melhoria e implementar acções correctivas, de acordo com os resulta<strong>dos</strong><br />
obti<strong>dos</strong> nas suas actividades de investigação, desenvolvimento e inovação.<br />
69<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
No âmbito da implementação do Sistema de Gestão IDI, foi ainda desenvolvida uma nova biblioteca de conhecimento<br />
e de gestão de projectos, que apoia o desenvolvimento da criatividade, a valorização do conhecimento existente<br />
na organização e a responsabilização colectiva e individual. Esta nova ferramenta, denominada IDIOTECA, está em<br />
uso na Efecec SE e será expandida sucessivamente para todas as empresas do Grupo.<br />
O reconhecimento público aconteceu durante a Conferência Internacional “Qualidade e Inovação – Uma Relação<br />
Biunívoca”, evento que se realizou em Novembro de 2007, na Alfândega do Porto. Organizada pelo IPQ – Instituto<br />
Português da Qualidade, a conferência foi parte integrante de um conjunto alargado de iniciativas no âmbito da<br />
Presidência Portuguesa da União Europeia tendo sido considerada um <strong>dos</strong> eventos prioritários de suporte à Agenda<br />
da Competitividade do Ministério da Economia e da Inovação.<br />
Além de ter introduzido uma metodologia específica para os processos de inovação, o gabinete focou em 2007 a sua<br />
actividade junto das empresas <strong>Efacec</strong>, como facilitador e catalizador do desenvolvimento de práticas de inovação,<br />
partilha de conhecimento e ligação ao Sistema Nacional de Inovação, permitido importantes avanços nestas matérias.<br />
Acresce que a geração de ideias é estimulada a to<strong>dos</strong> os níveis na <strong>Efacec</strong>, onde um Prémio de Sugestões que conta<br />
com mais de quarenta anos de existência e tem como objectivo distinguir os colaboradores das áreas de produção<br />
que apresentem ideias e sugestões para melhorar a cadeia de valor da <strong>Efacec</strong>, nomeadamente quanto à produtividade,<br />
a segurança, a qualidade e o ambiente, aumentou em 2007 o número de ideias recebidas face ao ano anterior,<br />
em cerca de 50%. Este facto é demonstrador do envolvimento <strong>dos</strong> colaboradores das áreas produtivas quanto à<br />
inovação nos processos e ferramentas.<br />
No que respeita à nova Estratégia de desenvolvimento de Negócios da <strong>Efacec</strong>, nomeadamente à mobilização para os<br />
negócios internacionais, assistiu-se em 2007 à necessidade de reforçar cada vez mais o investimento na formação e<br />
desenvolvimento <strong>dos</strong> Gestores e Quadros de Topo da empresa, bem como <strong>dos</strong> colaboradores do Grupo em geral.<br />
70<br />
> Encontro de Quadros 2007
Assim, em 2007, a formação e desenvolvimento abrangeu diferentes áreas (Comportamento Humano e<br />
Desenvolvimento Pessoal; Qualidade, Ambiente, Higiene e Segurança; Gestão e Finanças; Marketing e Vendas;<br />
Línguas Estrangeiras; Informática/Sistemas de Informação; Técnica e em Novas tecnologias, Inovação e Formação<br />
Avançada para Executivos), com vista não apenas um excelente desempenho no mercado Nacional, como também<br />
no mercado Internacional.<br />
São disso exemplo as acções levadas a cabo no âmbito <strong>dos</strong> sistemas de informação, com o propósito de garantir que,<br />
face às diferentes localizações geográficas de actividades e pessoas da <strong>Efacec</strong>, as distâncias se tornem mais curtas<br />
e ou se anulem, pela proximidade criada pelo domínio das tecnologias de informação.<br />
Do mesmo modo, o desenvolvimento de uma cultura onde eleva<strong>dos</strong> padrões de qualidade e fiabilidade, de respeito<br />
pelo ambiente interno e externo e pela segurança e saúde <strong>dos</strong> nossos colaboradores, assumem uma importância<br />
fundamental, implicaram uma vez a preparação de to<strong>dos</strong> para este objectivo, com a necessária aposta na Formação<br />
e Desenvolvimento nestas matérias.<br />
Em 2007, a <strong>Efacec</strong> voltou ainda a proporcionar variadas acções de formação relacionadas com os seus produtos e<br />
serviços, salientando-se a formação em Inovação, com especial ênfase no novo Sistema de Gestão IDI.<br />
Realçamos igualmente a importância assumida pelas acções de Formação Executiva Avançada em Escolas de renome<br />
Internacional (IESE-London Business Scholl, London Business School, Palladium Executing Strategy) em 2007, bem<br />
como em escolas de elevado prestígio nacional (EGP-Escola Gestão do Porto, UCP-Universidade Católica Portuguesa,<br />
Faculdade de Economia do Porto), entre outras.<br />
Relevamos que a <strong>Efacec</strong> é acreditada como entidade formadora, em to<strong>dos</strong> os domínios de intervenção e relativamente<br />
aos quais se submeteu a análise pelo IQF – Instituto para a Qualidade na Formação, entidade reguladora das<br />
actividades de formação em Portugal.<br />
Do mesmo modo o foco nas áreas da Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde, onde o apoio à área internacional se<br />
iniciou com a preparação da certificação da <strong>Efacec</strong> do Brasil e onde as várias certificações conseguidas no Grupo são<br />
extremamente importantes para a competitividade da empresa, foi uma constante em 2007.<br />
71<br />
> Pequeno Almoço de Quadros com o CEO<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Destaca-se o trabalho efectuado nas áreas da Segurança e da Saúde no trabalho, cujos importantes esforços desenvolvi<strong>dos</strong><br />
se centraram, de modo incisivo, no âmbito da prevenção.<br />
Nesse sentido, e de forma a responder às cada vez maiores solicitações <strong>dos</strong> clientes no acompanhamento das obras<br />
em matéria de segurança, foram reforçadas as equipas de suporte a esta área.<br />
Foram de igual modo actualiza<strong>dos</strong> os meios de combate a incêndio, de socorro e sinalização de emergência nos<br />
edifícios do pólo da Arroteia, estando em definição e construção toda a estrutura de emergência, face à necessária<br />
adaptação às alterações de edifícios e respectivas actividades.<br />
Na sequência da aposta da Unidade de Aparelhagem na implementação de Sistemas de Gestão de Ambiente e<br />
Segurança e Saúde no Trabalho de acordo com as respectivas normas internacionais, no mês de Dezembro foram<br />
alcançadas as respectivas certificações.<br />
Neste processo foi efectuada a identificação e avaliação de to<strong>dos</strong> os riscos nos diferentes postos de trabalho, definindo-se<br />
as instruções de Segurança e implementando-se medidas que levaram à diminuição desses riscos. Estas<br />
acções foram acompanhadas de acções de formação a to<strong>dos</strong> os colaboradores da Unidade. A certificação destes<br />
Sistemas obriga a um acompanhamento e melhoria continua, criando os mecanismos de controlo interno e de report<br />
para a Administração da Unidade do desempenho do Sistema. De notar que esta certificação permitirá uma melhoria<br />
da qualificação da Unidade junto de alguns <strong>dos</strong> seus principais clientes.<br />
Actuando ao nível da prevenção e com o objectivo de implementar mecanismos cada vez mais eficazes quanto à<br />
prevenção e controlo <strong>dos</strong> níveis de sinistralidade foram implementadas diversas acções, com o envolvimento das<br />
equipas de gestão.<br />
Do mesmo modo está em funcionamento desde o início do ano um software para registo, acompanhamento e análise<br />
<strong>dos</strong> acidentes de trabalho que possibilita a notificação imediata de to<strong>dos</strong> os interessa<strong>dos</strong>, de forma a rapidamente<br />
se intervir nas análises e acções correctivas. Este software permite também a obtenção on-line e de forma fiável de<br />
todas as estatísticas e indicadores de sinistralidade.<br />
A nível da Unidade de Manutenção foi implementado o Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, ten<strong>dos</strong>e<br />
obtido já a sua certificação na <strong>Efacec</strong> Serviços de Manutenção, uma das empresas que integra esta Unidade.<br />
Nas Unidades de Sistemas, a Gestão da Segurança está implementada nas obras de forma a responder às exigência<br />
de cliente e legais, sendo que nas Unidades de Transportes, Logística e Automação a primeira certificação foi já alcançada<br />
em 2004 no pólo da Maia.<br />
De forma a aproveitar sinergias e experiências, a responder às necessidades das Unidades que se encontram nos<br />
pólos da Maia e Carnaxide e dadas as semelhanças das questões de Qualidade, Ambiente e Segurança no tipo de<br />
actividade, decidiu-se avançar para uma certificação conjunta daquelas Unidades com as Unidades Engenharia e<br />
Ambiente. Com este trabalho também se pretende aproximar os procedimentos destas Unidades. Este processo terá<br />
a auditoria de certificação no primeiro semestre de 2008.<br />
A área da Sustentabilidade, onde a EFACEC apresentou pela primeira vez em 2007, um relatório de Desenvolvimento<br />
Sustentável em volume independente referente ao ano de 2006 e apresentará em 2008 um relatório que será<br />
certificado à luz da GRI pelo nível B+ de referência, é o suporte inequívoco às preocupações da <strong>Efacec</strong> quanto ao<br />
desenvolvimento sustentado <strong>dos</strong> seus negócios, tendo sempre em mente o necessário equilíbrio entre as vertentes<br />
económica, ambiental e social e o retorno para as diferentes partes interessadas na <strong>Efacec</strong>.<br />
Destaca-se a este nível o facto da <strong>Efacec</strong> ter obtido, em 2007, um importante reconhecimento externo quanto aos<br />
seus princípios, políticas e práticas de responsabilidade corporativa, ao conquistar o primeiro lugar (ex-equo com a<br />
EDP) no prémio “Empresa mais Familiarmente Responsável”, na categoria das grandes empresas (Deloitte/AESE/<br />
Diário Económico).<br />
72
A reestruturação da área de Desenvolvimento Corporativo<br />
A <strong>Efacec</strong> defronta hoje, grandes desafios decisivos para a sua competitividade e crescimento, designadamente o<br />
desenvolvimento e a concretização do seu processo de internacionalização.<br />
Esta fase da vida da empresa impõe que a sua organização evolua e se adapte às necessidades impostas pelo seu<br />
crescimento.<br />
Em mea<strong>dos</strong> de 2007, a par da fixação de Objectivos fundamentais para o futuro e da adopção de uma nova Estratégia<br />
Global, foi igualmente discutida e aprovada uma nova Organização para o Grupo <strong>Efacec</strong>.<br />
No aprofundamento desta nova Organização, face aos desafios aponta<strong>dos</strong>, e com o propósito de melhor corresponder<br />
às necessidades da gestão da empresa, nomeadamente das suas Unidades de Negócio(UN) e de Mercado(UM),<br />
foi decidido, ainda em 2007, proceder à reestruturação da Área de Desenvolvimento Corporativo, com implementação<br />
já no início de 2008, substituindo-a pelas seguintes áreas: Gestão Estratégica de Recursos Humanos; Gestão<br />
Operacional/Administrativa de RH e de Relações Laborais; novação, Qualidade e Desenvolvimento Sustentável.<br />
Neste novo contexto, a área de Gestão Estratégica de RH integrou o Desenvolvimento Estratégico e Gestão de<br />
Quadros e de to<strong>dos</strong> os colaboradores afectos à área Internacional.<br />
A esta Área competirá também a Coordenação da Comissão de Talentos criada nesta reestruturação e a coordenação<br />
de projectos transversais no domínio da GRH.<br />
A Área Gestão Estratégica na sua vertente de Comunicação tem ainda a responsabilidade pela Comunicação Interna<br />
e Institucional da <strong>Efacec</strong>.<br />
A área de Gestão Operacional de RH e Relações Laborais integrará dedicar-se-á fundamentalmente à gestão global<br />
administrativa, à gestão <strong>dos</strong> não Quadros e às relações laborais.<br />
A área da gestão integrada da Inovação, Qualidade, Ambiente, Segurança e Desenvolvimento Sustentável, tem a<br />
missão de desenvolver no Grupo <strong>Efacec</strong> uma Cultura de Excelência, identificando oportunidades de melhoria e implementando<br />
soluções que respondam às necessidades específicas de cada Unidade de Negócio ou de Mercado, tendo<br />
sempre em vista soluções corporativas.<br />
73<br />
> Quadros das empresas do Grupo José Mello em visita a obra de referência<br />
da <strong>Efacec</strong> (Estádio Alvalade XXI)<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
75<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Introdução<br />
No cumprimento das disposições legais e regulamentares,<br />
o Conselho de Administração da <strong>Efacec</strong> Capital,<br />
SGPS, S.A., apresenta o seu Relatório de Gestão e as<br />
Contas Consolidadas e Individuais referentes ao corrente<br />
exercício.<br />
Sendo esta sociedade a empresa mãe de um grupo<br />
empresarial que inclui várias sociedades em Portugal<br />
e no estrangeiro com actividades múltiplas, para além<br />
de serem apresenta<strong>dos</strong> os factos mais relevantes para<br />
o Grupo, são igualmente destacadas algumas situações<br />
que julgamos importantes relativas às sociedades ou<br />
unidades económicas que compõe esse conjunto.<br />
Conforme resulta do Regulamento do Parlamento Europeu<br />
e do Conselho nº. 1606/2002, as sociedades com valores<br />
mobiliários cota<strong>dos</strong> em merca<strong>dos</strong> regulamenta<strong>dos</strong><br />
sedea<strong>dos</strong> na União Europeia devem utilizar, nas suas<br />
demonstrações financeiras consolidadas, a partir de 1<br />
de Janeiro de 2005, as Normas Internacionais de Relato<br />
Financeiro (IFRS). Face a esta exigência e dado que as<br />
acções da Sociedade estiveram cotadas na Euronext até<br />
21 de Fevereiro de 2006, a <strong>Efacec</strong> decidiu como referido,<br />
continuar a apresentar as suas contas de acordo com o<br />
normativo acima referido.<br />
76<br />
> Cerimónia de assinatura do contrato para a construção da nova fábrica de<br />
transformadores - USA<br />
Enquadramento Macroeconomico<br />
Em 2007, a Economia Mundial manteve um apreciável<br />
crescimento económico de 4,9%, (5,0% em 2006) segundo<br />
o FMI. Este crescimento deveu-se principalmente<br />
ao desenvolvimento das economias <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong><br />
emergentes da Ásia, como a China e a Índia, tendo sido,<br />
no entanto, influenciado negativamente pela desaceleração<br />
da economia americana no segundo semestre.<br />
Assistiu-se a uma forte instabilidade <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> financeiros<br />
e a um crescimento acentuado do preço das<br />
matérias-primas, nomeadamente do petróleo, o qual<br />
aumentou cerca de 56% em 2007.<br />
A Economia Americana registou, em 2007, um crescimento<br />
do PIB de 2,2%, significativamente inferior à<br />
taxa de 2,9% registada em 2006. O segundo semestre<br />
de 2007 ficou marcado por problemas do crédito<br />
hipotecário de alto risco nos EUA que se alastrou ao<br />
restante mercado financeiro em geral e a nível global,<br />
situação que actualmente se mantém e se desconhece a<br />
sua total dimensão. A taxa de inflação diminuiu de 3,2%<br />
em 2006 para 2,7% em 2007 e o nível de desemprego<br />
manteve-se baixo (5,0%), embora superior aos últimos<br />
dois anos.<br />
Na Zona Euro a expansão económica iniciada em 2006<br />
manteve-se durante os primeiros meses de 2007, seguindo-se<br />
um abrandamento no final de 2007. Mesmo<br />
assim, o PIB teve um crescimento muito semelhante ao<br />
do ano de 2006, situando-se em torno de 2,7%. O aumento<br />
<strong>dos</strong> bens alimentares e das matérias-primas fez<br />
subir a inflação obrigando o BCE a fixar a taxa directora
em 4,0% no final de 2007, pese embora os sinais de<br />
desaceleração da actividade económica.<br />
Em Portugal o crescimento do PIB teve uma aceleração<br />
face a 2006, passando de 1,3% para 1,9%. Trata-se<br />
do segundo ano de recuperação da economia nacional,<br />
fortemente impulsionada pelo crescimento das exportações,<br />
que terão crescido cerca de 7%. Deste facto,<br />
resultou também a diminuição do défice orçamental que<br />
se situou em 3,0% em 2007, mostrando uma trajectória<br />
descendente nos últimos anos, situando-se, agora,<br />
dentro do valor de referência do Pacto de Estabilidade<br />
e Crescimento da União Europeia. Para tal, contribuiu<br />
o maior rigor e eficácia da Administração Fiscal, através<br />
do aumento das receitas, bem como, da redução<br />
da despesa do Estado. No tocante à inflação, esta desacelerou<br />
face a 2006, descendo de 3,0% para 2,4% em<br />
2007. A taxa de desemprego, manteve-se a um nível<br />
elevado, tendo-se agravado, de 7,7% em 2006 para<br />
8,0% em 2007.<br />
Para 2008, e pelo que se conhece neste momento, as<br />
expectativas económicas mundiais têm vindo a ser revistas<br />
em baixa devido à crise financeira internacional,<br />
às pressões inflacionistas e à evolução do preço das matérias-primas<br />
e do comportamento do dólar americano.<br />
Factores que agravam o risco e, consequentemente,<br />
não incentivam o investimento e desenvolvimento económico.<br />
77<br />
> Entrega da certificação em IDI<br />
Factos mais relevantes<br />
Destacam-se em seguida os factos corporativos mais relevantes<br />
referentes ao ano de 2007.<br />
Os Accionistas da <strong>Efacec</strong>, grupos José de Mello e Têxtil<br />
Manuel Gonçalves, partilhando uma visão comum para a<br />
empresa, reafirmaram a sua aposta no potencial de crescimento<br />
e no reforço da sua internacionalização, tendo<br />
alterado, na transição do ano 2006 para 2007, a composição<br />
do Conselho de Administração.<br />
Neste mesmo período, a <strong>Efacec</strong> deu passos significativos<br />
no âmbito do desenvolvimento <strong>dos</strong> seus Serviços<br />
Partilha<strong>dos</strong>, tendo sido decidida a fusão da Tecnoholding,<br />
S.A. e da <strong>Efacec</strong> – Sistemas de Informação, S.A., empresas<br />
com similitude de objectos sociais, o que representou<br />
a integração das várias áreas de serviços partilha<strong>dos</strong> da<br />
EFACEC numa única e nova empresa, a <strong>Efacec</strong> – Sistemas<br />
de Gestão, S.A..<br />
Em Maio de 2007 a <strong>Efacec</strong> desenvolveu um novo modelo<br />
organizacional, desenhado para responder aos desafios<br />
da internacionalização futura da empresa.<br />
Nesse sentido, focou a sua actividade em dez Unidades<br />
de Negócio, responsáveis pelo desenvolvimento global<br />
da actividade respectiva: Transformadores; Aparelhagem<br />
de Média Tensão; Servicing de Energia; Engenharia;<br />
Automação; Manutenção; Ambiente; Renováveis;<br />
Transportes; e Logística.<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Por outro lado, mantendo um inequívoco interesse no<br />
mercado nacional, a <strong>Efacec</strong> desenvolveu em simultâneo<br />
uma nova abordagem ao mercado internacional, ao focar<br />
a sua actividade em seis regiões consideradas merca<strong>dos</strong><br />
prioritários, onde pretende replicar as suas Unidades de<br />
Negócio: Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> da América; Região América<br />
Latina (Brasil, Argentina e Chile); Região Europa Central<br />
(Roménia, Bulgária, República Checa, Eslováquia<br />
e Hungria); Região Magrebe (Argélia, Marrocos e<br />
Tunísia); Região África Austral (Angola, África do Sul e<br />
Moçambique); e Espanha.<br />
Presente com operações, projectos, obras e/ou delegações<br />
comerciais em mais de 65 países em todo o mundo,<br />
a <strong>Efacec</strong> considera no entanto que para além das seis regiões<br />
alvo mencionadas, existem condições de mercado<br />
para que quatro <strong>dos</strong> seus dez negócios (Transformadores,<br />
Transportes, Automação e Média Tensão), sejam replica<strong>dos</strong><br />
à escala global, sendo por isso desenvolvi<strong>dos</strong> em<br />
todo o mundo.<br />
Ainda no mês de Maio, dando um passo fundamental<br />
para a implementação da estratégia definida, a <strong>Efacec</strong><br />
reuniu to<strong>dos</strong> os seus colaboradores em dois grandes<br />
eventos, concretizando assim o objectivo de partilhar a<br />
orientação estratégica descrita, o plano de negócios para<br />
2008- 2012 e a organização da empresa para suporte à<br />
estratégia adoptada.<br />
Em 2007 a <strong>Efacec</strong> avançou de forma considerável quanto<br />
à concretização do seu objectivo de crescimento no mercado<br />
internacional, através de diversos factos de grande<br />
importância estratégica.<br />
78<br />
Em Junho, foi inaugurada uma nova unidade industrial<br />
da Bauen <strong>Efacec</strong>, localizada em Córdoba (Argentina),<br />
mercado onde a <strong>Efacec</strong> espera quintuplicar a facturação<br />
dentro de cinco anos.<br />
No primeiro semestre do ano foram de igual modo decidi<strong>dos</strong><br />
dois importantes investimentos nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>,<br />
ambos no Estado da Geórgia:<br />
- A construção de uma fábrica de transformadores de<br />
potência em Effingham (cerca de 370 km a Sudeste de<br />
Atlânta), um investimento que ascenderá a cerca de 80<br />
milhões de euros na sua globalidade.<br />
Esta nova unidade produtiva criará, numa primeira fase,<br />
400 postos de trabalho e iniciará a produção na segunda<br />
metade de 2009.<br />
A Cerimónia de assinatura do Contrato entre a <strong>Efacec</strong> e<br />
o Estado da Geórgia, ocorreu a 5 de Novembro de 2007,<br />
em Atlanta.<br />
- A compra da ACS – Advanced Control Systems, empresa<br />
de Engenharia sediada em Atlanta. A ACS conta<br />
com cerca de 100 colaboradores com formação em engenharia<br />
e desenvolve actividades complementares às<br />
da <strong>Efacec</strong> no campo da Automação e Controlo, detendo<br />
uma posição de liderança nestes domínios, no mercado<br />
<strong>dos</strong> USA.<br />
Ainda no que respeita aos projectos internacionais,<br />
a <strong>Efacec</strong> do Brasil concretizou a compra da empresa<br />
Energy Service, Ltda., (Brasil – Recife), detendo 2/3 do<br />
seu Capital Social. Esta sociedade assumiu no mercado<br />
a designação de <strong>Efacec</strong> Energy Service, Ltda.. A Energy
Service conta actualmente com cerca de 65 colaboradores.<br />
Do mesmo modo, no segundo trimestre de 2007, a<br />
EFACEC concretizou um Memo of Understanding com a<br />
Controls & Switchgear, empresa indiana, com vista ao<br />
desenvolvimento de actividades de média tensão.<br />
No que respeita a grandes negócios envolvendo parcerias,<br />
a <strong>Efacec</strong> integrou, em Setembro de 2007, o Consócio<br />
Ventiveste (<strong>Efacec</strong>, Galp Energia, Enersis, Martifer e<br />
RePower Systems), que ganhou o primeiro lugar da Fase<br />
B do concurso público lançado pelo governo português<br />
para a produção de energia eólica (400 MW de capacidade<br />
instalada).<br />
Ao nível <strong>dos</strong> projectos internos, em 2007 arrancou em<br />
plenitude o Projecto EFANext, que tem como principais<br />
objectivos garantir o aumento da competitividade e da<br />
produtividade (numa primeira fase na área da Energia),<br />
reforçar os merca<strong>dos</strong> já conquista<strong>dos</strong> pela <strong>Efacec</strong> e desenvolver<br />
uma postura mais adequada aos desafios presentes<br />
e futuros.<br />
Arrancou ainda, em 2007, um projecto de grande envergadura,<br />
com conclusão prevista para 2009, o projecto<br />
transversal SIGEFA – Sistema de Informação para<br />
Gestão, cujo objectivo principal assenta em garantir, a<br />
to<strong>dos</strong> os níveis da empresa, a informação apropriada e<br />
em tempo adequado para a tomada de decisões.<br />
Mantendo a sua tradição de participação em projectos<br />
comunitários de relevo, a <strong>Efacec</strong> aderiu ao programa<br />
de voluntariado Junior Achievement – “Aprender a<br />
79<br />
> Práticas de avaliação trabalho - laLzer rafting actividade da adefacec<br />
Empreender”, que implica participar em acções formativas<br />
em escolas e que envolve a participação de quadros<br />
das empresas com vista ao enriquecimento das sessões<br />
de formação, através da partilha de experiências reais<br />
das organizações e <strong>dos</strong> seus negócios.<br />
A <strong>Efacec</strong> foi de igual modo uma das organizações portuguesas<br />
envolvidas no projecto “Berlenga – Laboratório de<br />
Sustentabilidade”, tendo para o efeito assinado a Carta<br />
de Compromisso que atesta a participação de um conjunto<br />
de relevantes empresas e instituições no projecto.<br />
A Ilha Berlenga, apesar do seu valor histórico e natural,<br />
encontra-se ameaçada por um conjunto de problemas<br />
associa<strong>dos</strong> à presença do Homem. Este projecto pretende<br />
assim combater as ameaças referidas, intervindo ao<br />
nível da energia, da gestão de resíduos, do fornecimento<br />
e tratamento de água e do saneamento. O plano global<br />
de investimentos poderá atingir os 2 M€, esperando-se o<br />
apoio do maior número possível de entidades.<br />
No que respeita ao reconhecimento público/comunitário,<br />
2007 revelou-se um ano particularmente rico, tendo a<br />
<strong>Efacec</strong> sido distinguida, de diversas formas e em diferentes<br />
domínios, de que destaco:<br />
- A <strong>Efacec</strong> Sistemas de Electrónica foi uma das 15<br />
empresas portuguesas, a obter a certificação em IDI<br />
(Investigação, Desenvolvimento e Inovação), num projecto<br />
sob coordenação da COTEC, desenvolvido pela primeira<br />
vez em Portugal.<br />
- A <strong>Efacec</strong> obteve dois importantes reconhecimentos externos<br />
quanto aos seus princípios, políticas e práticas<br />
de Responsabilidade Corporativa, ao conquistar o primeiro<br />
lugar (ex-aequo com a EDP) no prémio “Empresa<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
mais Familiarmente Responsável”, na categoria das<br />
grandes empresas (Deloitte/AESE/Diário Económico) e<br />
uma Menção Honrosa na vertente do desenvolvimento<br />
económico, no prémio “Cidadania das Empresa e das<br />
Organizações” (PriceWaterHouseCoopers/AESE/Exame).<br />
- A <strong>Efacec</strong> foi considerada como uma empresa portuguesa<br />
de referência quanto ao seu modelo de desenvolvimento<br />
e crescimento, tanto nacional como internacional,<br />
tendo por esse facto sido convidada a participar nos programas<br />
Portugalindustry.com das RTPN/África/Açores e<br />
Madeira, Radar de Negócios da RTP Notícias e Sucesso.<br />
pt da SIC Notícias.<br />
O final de 2007 ficou marcado pela fase final de um projecto<br />
corporativo de grande relevância, a alteração da<br />
imagem corporativa da <strong>Efacec</strong>, com a respectiva alteração<br />
do seu logótipo e que viria a ser implementada no<br />
início de 2008.<br />
Dado o novo ciclo de vida em que a <strong>Efacec</strong> se encontra,<br />
o poder da marca <strong>Efacec</strong> nos merca<strong>dos</strong> nacional e internacional<br />
é ainda mais forte e constitui-se como factor<br />
distintivo e elemento de acrescida competitividade.<br />
Neste contexto, a modernização da imagem da <strong>Efacec</strong>,<br />
através da renovação do seu logótipo, corporizou uma<br />
atitude de flexibilidade, de capacidade inovadora e de<br />
vanguarda tecnológica, presente e futura.<br />
Em síntese, estes são os factos ocorri<strong>dos</strong> em 2007 mais<br />
80<br />
> Autotransformador Monofásico 280 MVA (ODAF), 525 kV, Richmond<br />
Substation Progress Energy, North Carolina - USA<br />
importantes para a <strong>Efacec</strong> e para a comunidade em que<br />
se insere e que são demonstradores da capacidade da<br />
empresa quanto à antecipação, ao desenvolvimento e<br />
à implementação de soluções sustentadas para os seus<br />
negócios e para o seu crescimento, característica fundamental<br />
do seu passado e presente, que tudo faremos<br />
para manter e aprofundar no futuro.
Situação Económica e Financeira<br />
O ciclo de crescimento económico e financeiro que tem<br />
marcado a vida da empresa nos últimos anos e que lhe<br />
permitiu alcançar resulta<strong>dos</strong> crescentes de forma continuada<br />
e sustentada, a par de um estatuto de referência<br />
que conquistou nos merca<strong>dos</strong> e sectores internacionais<br />
onde opera, representa a fase de concretização mais<br />
acelerada da estratégia de crescimento e de reforço de<br />
internacionalização <strong>dos</strong> negócios.<br />
O esforço contínuo de melhoria de eficiência e de aumento<br />
de produtividade da actividade desenvolvida pelo Grupo<br />
<strong>Efacec</strong>, que se traduziu, principalmente, numa redução<br />
<strong>dos</strong> custos variáveis de produção, permitiu melhorar a<br />
rentabilidade operacional, tendo o Resultado Operacional<br />
atingido o montante de 25,4 M€, correspondente a um<br />
aumento de 19%, e a 6% do valor das vendas.<br />
Os Resulta<strong>dos</strong> Líqui<strong>dos</strong> ascenderam a 17,4 M€ o que representa<br />
4% do valor das vendas.<br />
As Encomendas angariadas neste exercício foram de 563<br />
M€, correspondente a um crescimento de 30% em relação<br />
ao ano anterior.<br />
A Carteira de Encomendas ascendia, no final de 2007, a<br />
432 M€, verificando-se um crescimento de 39%, face ao<br />
exercício anterior.<br />
O Volume de Negócios situou-se em 440 M€, contra 370<br />
M€ registado em 2006, correspondente a um aumento<br />
global de 19%, sendo 8% no mercado nacional e 42%<br />
no mercado externo.<br />
Os dividen<strong>dos</strong> e reservas distribuí<strong>dos</strong> aos accionistas no<br />
corrente exercício ascenderam a 19.9 M€, em linha com<br />
o montante distribuido no ano anterior.<br />
Os Custos Financeiros Líqui<strong>dos</strong> foram de 4,9 M€, registando-se<br />
um aumento de 1,9 M€. Este acréscimo de<br />
custos é justificado, essencialmente, pelos novos investimentos,<br />
dividen<strong>dos</strong> distribuí<strong>dos</strong> aos accionistas e pelo<br />
aumento de fundo de maneio resultante do acréscimo de<br />
actividade<br />
A rentabilidade das vendas apresenta um valor de cerca<br />
de 4%.<br />
A rentabilidade <strong>dos</strong> capitais próprios registou um crescimento,<br />
passando de 20,7% para 21,9%.<br />
O Passivo Financeiro Líquido do Grupo, no final deste<br />
exercício, ascende a 106,5 M€, <strong>dos</strong> quais 64 M€ regista<strong>dos</strong><br />
em não corrente, sendo 22,5 M€ do Empréstimo BEI<br />
81<br />
e 40 M€ do Programa de Papel Comercial.<br />
No âmbito da gestão <strong>dos</strong> riscos financeiros, foram mantidas<br />
as regras e orientações definidas nos últimos exercícios,<br />
no tocante à gestão <strong>dos</strong> riscos com impacto nos<br />
resulta<strong>dos</strong>: cobertura de risco cambial; controlo do risco<br />
da taxa de juro associado à divida bancária; e cobertura<br />
de preço de “commodities”.<br />
A exposição cambial do Grupo <strong>Efacec</strong> resulta da grande<br />
vocação exportadora de algumas empresas do Grupo,<br />
sendo a evolução da cotação EUR/USD acompanhada diáriamente,<br />
de modo a permitir seleccionar as formas de<br />
cobertura deste risco, através <strong>dos</strong> vários tipos de instrumentos<br />
financeiros que o mercado coloca à disposição.<br />
À data de 31/12/2007 o Grupo <strong>Efacec</strong> tinha coberturas<br />
cambiais activas de 62 milhões USD e 1,7 milhões de<br />
GBP, sobretudo através de opções, o que representa uma<br />
cobertura da quase totalidade das cobranças em USD e<br />
GBP previstas para os próximos 12 meses.<br />
Por forma a minimizar os encargos financeiros, usufruindo<br />
de níveis mais baixos das taxas de juro, a <strong>Efacec</strong> reforçou<br />
neste exercício as coberturas de taxa de juro da<br />
sua dívida bancária, tendo, à data de 31/12/2007, cerca<br />
de 83% da sua dívida financeira de médio e longo prazo<br />
coberta através de produtos estrutura<strong>dos</strong>.<br />
No que respeita às “commodities” o Grupo <strong>Efacec</strong> tem<br />
em risco a variação de preço do cobre nos merca<strong>dos</strong> internacionais.<br />
Durante o ano de 2007, o preço do cobre<br />
subiu cerca de 5%, face à variação de 37% verificada no<br />
ano de 2006. Assim, e sendo expectável a continuação<br />
da escalada <strong>dos</strong> preços, foram reforçadas as coberturas<br />
para as necessidades previstas para o ano de 2008 e o<br />
primeiro trimestre de 2009.<br />
Finalmente, releva-se que todas as operações enunciadas<br />
em matéria de cobertura <strong>dos</strong> riscos têm por objectivo<br />
cobrir riscos efectivos do Grupo, sem qualquer carácter<br />
especulativo.<br />
Todas as operações, enquanto activas, são acompanhadas<br />
de perto, procedendo-se periodicamente à sua avaliação,<br />
bem como à avaliação da continuidade da sua<br />
adequação ao objectivo inicial que lhe deu origem.<br />
O investimento global do Grupo ascendeu a cerca de 29<br />
M€, <strong>dos</strong> quais cerca de 10 M€ no aumento da capacidade<br />
produtiva, na melhoria da qualidade e na produção<br />
de novos produtos de alta gama de transformadores, e<br />
cerca de 12 M€ em investimentos em sociedades e parcerias.<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
Agradecimentos<br />
2007 foi um ano de importantes realizações para a<br />
<strong>Efacec</strong>, às quais presidiu a orientação fundamental de,<br />
através das nossas decisões e implementações, garantirmos<br />
retorno aos stakeholders da empresa.<br />
Pela possibilidade de concretizarmos os nossos projectos<br />
em 2007 e de termos apoio e condições para planear<br />
e investir no nosso futuro, agradecemos, em particular,<br />
aos nossos Accionistas, Clientes, Fornecedores,<br />
Financiadores e, de modo muito especial aos nossos<br />
Colaboradores, o apoio, a preferência e confiança e o<br />
grande envolvimento demonstrado neste ano e que,<br />
uma vez mais, se traduz no facto de nos terem confiado<br />
missões e realizações complexas e desafiantes.<br />
Aos nossos Accionistas, Grupos José de Mello e Têxtil<br />
Manuel Gonçalves, fazemos um especial agradecimento<br />
pela inequívoca confiança em nós depositada, relevada<br />
pelo apoio a todo o processo de reestruturação da empresa,<br />
particularmente no que respeita à sua expansão<br />
internacional que, em 2007, por via do crescimento por<br />
aquisições, implicou um forte investimento.<br />
Novamente aos nossos Colaboradores, parceiros especiais<br />
na excelência da nossa empresa, dirigimos um<br />
forte agradecimento e louvamos o seu empenho, de-<br />
82<br />
dicação, competência e esforços continua<strong>dos</strong>, principais<br />
factores para o êxito do desempenho da <strong>Efacec</strong> e para a<br />
construção sustentada do seu futuro.<br />
Aos colaboradores que desenvolvem a sua actividade no<br />
mercado internacional, dirigimos um especial agradecimento<br />
pelo incondicional apoio ao crescimento da <strong>Efacec</strong><br />
além fronteiras.<br />
Os nossos agradecimentos são igualmente dirigi<strong>dos</strong> às<br />
entidades Públicas, estatais e locais, pela forma como de<br />
novo acompanharam e incentivaram a <strong>Efacec</strong>.<br />
À Mesa da Assembleia Geral e ao Fiscal Único, queremos<br />
igualmente deixar expressas a nossa apreciação e<br />
agradecimentos, por toda a competência e aplicação no<br />
desempenho das respectivas funções.<br />
Sem o apoio de to<strong>dos</strong> os parceiros que estão no centro<br />
das preocupações da <strong>Efacec</strong>, as nossas concretizações<br />
em 2007 não teriam sido possíveis!
Proposta de Aplicação de Resulta<strong>dos</strong><br />
O Conselho de Administração propõe que os Resulta<strong>dos</strong><br />
Líqui<strong>dos</strong> individuais do exercício referente ao ano de<br />
2007 da EFACEC Capital S.G.P.S., SA, no montante de €<br />
26.776.665,84, tenham a seguinte aplicação:<br />
Reserva Legal € 1.339.000,00<br />
Reservas Livres € 665,84<br />
Dividen<strong>dos</strong> € 25.437.000,00<br />
Leça do Balio, 1 de Abril de 2008<br />
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />
Eng. Francisco de la Fuente Sánchez<br />
Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira<br />
Eng. Guilherme Ricca Gonçalves<br />
Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura<br />
Eng. Alberto de Freitas Martins<br />
Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa<br />
Eng. Artur Fuchs<br />
Prof. Doutor Daniel Bessa Fernandes Coelho<br />
Prof. Doutor António do Prado Nogueira Leite<br />
Prof. Doutor João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento<br />
Dr. Luís Miguel Nogueira Freire Cortes Martins<br />
83<br />
2007 Relatório de Gestão e<br />
Contas Consolidadas e Individuais
84<br />
Anexo ao Relatório de Gestão<br />
Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 448º<br />
do Código das Sociedades Comerciais e na alínea e) do<br />
nº 1 do artigo 8º do Regulamento 04/2004 da CMVM,<br />
informamos que, à data de 31 de Dezembro de 2006, as<br />
sociedades:<br />
• JOSÉ DE MELLO SGPS, SA conjuntamente com a<br />
sua participada Tecnocapital, SGPS, SA (ex – SPPO)<br />
detinha 10.576.893 acções, representando 25,4%<br />
do capital social e direitos de voto, sendo 6.475.671<br />
acções da José de Mello SGPS, SA e 4.101.222 acções<br />
da Tecnocapital, SGPS, SA.<br />
• TÊXTIL MANUEL GONÇALVES, S.A., através das suas<br />
associadas, Têxtil Manuel Gonçalves, SGPS, SA e SPE<br />
- Sociedade de Produção de Electricidade e Calor SA,<br />
detinha 10.576.894 acções, representando 25,4% do<br />
capital social e direitos de voto, sendo 10.167.952<br />
acções da Têxtil Manuel Gonçalves, SGPS, SA,<br />
408.942 acções da SPE - Sociedade de Produção de<br />
Electricidade e Calor SA.<br />
• EFACEC SISTEMAS DE GESTÃO, SA, sociedade<br />
participada, em partes iguais, pelos Grupos José de<br />
Mello e Têxtil Manuel Gonçalves, detinha 20.487.629<br />
acções, representando 49,2% do capital social e<br />
direitos de voto.<br />
Leça do Balio, 1 de Abril de 2008<br />
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />
Eng. Francisco de la Fuente Sánchez<br />
Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira<br />
Eng. Guilherme Ricca Gonçalves<br />
Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura<br />
Eng. Alberto de Freitas Martins<br />
Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa<br />
Eng. Artur Fuchs<br />
Prof. Doutor Daniel Bessa Fernandes Coelho<br />
Prof. Doutor António do Prado Nogueira Leite<br />
Prof. Doutor João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento<br />
Dr. Luís Miguel Nogueira Freire Cortes Martins