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Evolução dos Principais Indicadores - Efacec

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1<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

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Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 4<br />

Mensagem do Presidente Executivo 6<br />

Enquadramento 15<br />

Órgãos Sociais 16<br />

Estrutura Societária 17<br />

<strong>Evolução</strong> <strong>dos</strong> <strong>Principais</strong> <strong>Indicadores</strong> 18<br />

Perfil do Grupo EFACEC 20<br />

Modelo de Governo 21<br />

<strong>Principais</strong> Marcos Históricos 30<br />

Modelo Organizacional 34<br />

<strong>Principais</strong> Encomendas, Realizações e Actividades de Suporte 36<br />

Relatório de Gestão 74<br />

Introdução 76<br />

Enquadramento Macro-Económico 76<br />

Factos mais Relevantes 77<br />

Situação Económica e Financeira 81<br />

Agradecimentos 82<br />

Proposta de Aplicação de Resulta<strong>dos</strong> 83<br />

Anexo ao Relatório de Gestão 84<br />

Documentos de Prestação das Contas Consolidadas (Anexo)<br />

Balanço e Demonstração <strong>dos</strong> Resulta<strong>dos</strong><br />

Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio<br />

Demonstração Consolidada <strong>dos</strong> Fluxos de Caixa<br />

Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas<br />

Documentos de Prestação das Contas Individuais (Anexo)<br />

Balanço e Demonstração <strong>dos</strong> Resulta<strong>dos</strong><br />

Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio<br />

Demonstração <strong>dos</strong> Fluxos de Caixa<br />

Notas às Demonstrações Financeiras<br />

Relatório e Parecer do<br />

3<br />

Fiscal Único<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


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Caros Accionistas, Clientes, Fornecedores e Colaboradores do Grupo <strong>Efacec</strong><br />

Passou um ano desde que a vós me dirigi pela primeira vez na qualidade de<br />

Presidente do Conselho de Administração da <strong>Efacec</strong>. É chegado o momento de<br />

prestar contas sobre o que foi feito durante o ano e de procurar perspectivar o<br />

futuro próximo.<br />

Felizmente, e como então referi, as coisas foram acontecendo…<br />

Aos nossos accionistas, a quem, em meu nome e no do Conselho de Administração,<br />

agradeço todo o apoio recebido, direi que foi permanente o esforço do Grupo na<br />

criação de valor.<br />

O crescimento <strong>dos</strong> Resulta<strong>dos</strong> Operacionais em 19%, para 25,4 M€, é um bom<br />

indicador da evolução havida.<br />

Mas talvez mais importantes tenham sido os passos da<strong>dos</strong> na preparação do<br />

futuro.<br />

O aumento da capacidade da fábrica da Arroteia, a aquisição da ACS – Advanced<br />

Control Systems (nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>), a inauguração da nova fábrica de<br />

Aparelhagem de Média Tensão da Bauen <strong>Efacec</strong> (Argentina), a aquisição da<br />

Energy Service, agora <strong>Efacec</strong> Energy Service (Brasil), a participação no consórcio<br />

Ventinveste, ganhador do 2º concurso das eólicas (em Portugal) e a decisão<br />

de construção de uma nova fábrica de transformadores (nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>),<br />

comprovam que se continuam a lançar as bases indispensáveis a um saudável<br />

crescimento sustentado.<br />

Queremos continuar a crescer.<br />

Aos nossos clientes – antigos e novos – a quem agradeço a fidelidade, direi<br />

que grande parte do nosso trabalho é feito a pensar na satisfação das suas<br />

necessidades.<br />

As ampliações de capacidade e as novas unidades de fabrico conduzirão naturalmente<br />

a melhores prazos de entrega e, se possível, a uma qualidade acrescida.<br />

As encomendas recebidas durante o ano, que subiram 30 %, para 563 M€, são um<br />

bom indicador da preferência com que honram os nossos produtos ou apreciam os<br />

nossos serviços.<br />

Queremos continuar a servi-los bem.<br />

Aos nossos Fornecedores, cujo bom desempenho é cada vez mais importante para<br />

o sucesso da <strong>Efacec</strong>, quero dizer que é crescente a nossa preocupação com a<br />

melhoria da nossa relação.<br />

Realizámos, com enorme sucesso, o primeiro “Supplier Day” da Energia, que<br />

permitiu apresentar objectivos de crescimento a 5 anos e evidenciar a necessidade<br />

de um maior envolvimento e comprometimento <strong>dos</strong> principais fornecedores.<br />

Implementámos, também, um novo Programa de Avaliação de Fornecedores.<br />

Queremos continuar a aprofundar o nosso relacionamento para benefício mútuo.<br />

4


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Aos nossos Colaboradores, quero dizer que tivemos um<br />

bom ano. Conseguimos concretizar grande parte <strong>dos</strong><br />

nossos objectivos. Agradeço-vos pelo vosso entusiasmo,<br />

empenhamento e “amor à camisola”.<br />

Tivemos ocasião de nos encontrar, para melhor nos<br />

enquadrarmos na vida do Grupo, em dois grandes encontros<br />

realiza<strong>dos</strong> em Santa Maria da Feira e em Lisboa.<br />

A <strong>Efacec</strong> foi considerada a “Empresa mais familiarmente<br />

responsável”. Contamos com toda a vossa disponibilidade<br />

e criatividade.<br />

Queremos continuar a ser um bom local para trabalhar.<br />

Começámos 2008 com uma nova imagem. Sentimo-nos bem<br />

na nossa pele, mas somos diferentes do que éramos há 50<br />

anos. É isso que pretendemos afirmar.<br />

Estamos nos sectores por onde passa o futuro, da energia<br />

aos transportes e à engenharia, do ambiente aos serviços e<br />

às energias renováveis. Desenvolvemos as mais avançadas<br />

tecnologias assentes em competência, qualidade e<br />

empreendedorismo.<br />

Queremos estar no mundo com uma nova imagem.<br />

De acordo com as nossas previsões, mais de 50% das<br />

nossas encomendas, em 2008, virão do exterior. Depois<br />

do que poderíamos chamar a fase de internacionalização<br />

“em superfície” – estamos presentes em mais de 65<br />

países – passámos a uma fase de internacionalização em<br />

“profundidade” de que é exemplo mais marcante o início<br />

da construção da nova fábrica de transformadores nos<br />

Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> da América. Para isso adaptámos a nossa<br />

organização, definindo 10 Áreas de Negócio e 6 Merca<strong>dos</strong><br />

<strong>Efacec</strong> prioritários.<br />

5<br />

O ano de 2007 foi um bom ano. Mas o mais difícil é sempre<br />

o ano seguinte…<br />

Prometemos continuar, em 2008, os nossos esforços de<br />

crescimento, inovação e criação de valor.<br />

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2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Mensagem do<br />

Presidente Executivo<br />

A <strong>Efacec</strong> em 2007<br />

A nova fase de desenvolvimento da <strong>Efacec</strong>, centrada na concretização do<br />

potencial de crescimento da empresa, em especial através do reforço claro<br />

do seu processo de internacionalização, marcou transversalmente o ano<br />

2007.<br />

Na persecução <strong>dos</strong> seus objectivos fundamentais, a <strong>Efacec</strong> manteve o<br />

foco numa gestão económica e financeira de elevado rigor, procurando<br />

aprofundar e implementar, nestas matérias, mecanismos assentes em<br />

padrões de excelência contínua, o que, inequivocamente, contribuiu para o<br />

desempenho positivo atingido em 2007.<br />

Por outro lado, em 2007, procedeu-se à clarificação de elementos de natureza<br />

estratégica e organizacional e à implementação de políticas adequadas em<br />

diversas vertentes de fulcral importância, particularmente na área de Gestão<br />

de Recursos Humanos como adiante se detalha.<br />

Os níveis de actividade nas várias áreas de negócio em que a <strong>Efacec</strong> actua<br />

e os indicadores económico-financeiros, evidenciam e revelam um melhor<br />

desempenho face ao ano transacto, representando 2007 mais um ano em<br />

que, de forma sustentada, a empresa atingiu resulta<strong>dos</strong> que demonstram<br />

uma boa performance, <strong>dos</strong> quais destaco:<br />

• As Encomendas registadas no exercício de 2007, ascenderam a cerca<br />

de 563 M€, o que representa um aumento de 30% face a 2006. O volume<br />

de Encomendas do Mercado Externo foi ainda mais significativo, com um<br />

acréscimo de 50% face ao ano transacto.<br />

• As Vendas registaram um crescimento de 19% em relação a 2006,<br />

atingindo o montante de 440 M€ e registando de igual modo um incremento<br />

significativo no mercado externo (+ 42%).<br />

• Os Resulta<strong>dos</strong> Operacionais cresceram neste exercício 19%, passando de<br />

21,4 M€ para 25,4 M€.<br />

• A Produtividade, medida em termos de vendas por efectivo, passou de<br />

148,6 para 158,8 milhares de euros por efectivo, correspondente a um<br />

aumento de 7% em relação ao ano anterior.<br />

Do mesmo modo gostaria também de destacar aqueles que considero serem<br />

os factos corporativos mais relevantes, referentes ao ano de 2007, quer<br />

pela sua importância estratégica, quer pela concretização de diferentes<br />

compromissos que assumimos no início ou no decurso do ano, quer ainda<br />

pela relevância que têm para a nossa empresa, sejam eles do domínio<br />

organizacional, científico, técnico / tecnológico ou humano, factores to<strong>dos</strong><br />

eles importantes para a sustentabilidade e desenvolvimento futuro da<br />

<strong>Efacec</strong>.<br />

6


(...) saberemos criar condições<br />

e procurar oportunidades para<br />

a concretização <strong>dos</strong> nossos<br />

desafiantes objectivos e<br />

continuaremos a consolidar o<br />

nosso crescimento de forma<br />

sustentada (...)<br />

Em primeiro lugar sublinho que os Accionistas da<br />

<strong>Efacec</strong>, Grupos José de Mello e Têxtil Manuel Gonçalves,<br />

partilhando uma visão comum para a empresa,<br />

reafirmaram a sua aposta no potencial de crescimento<br />

e no reforço da sua internacionalização, tendo alterado,<br />

na transição do ano 2006 para 2007, a composição do<br />

Conselho de Administração.<br />

Neste mesmo período, a <strong>Efacec</strong> deu passos significativos<br />

no âmbito do desenvolvimento <strong>dos</strong> seus Serviços<br />

Partilha<strong>dos</strong>, tendo sido decidida a fusão da Tecnoholding,<br />

S.A. e da <strong>Efacec</strong> – Sistemas de Informação, S.A.,<br />

empresas com similitude de objectos sociais, o que<br />

representou a integração das várias áreas de serviços<br />

partilha<strong>dos</strong> da EFACEC numa única e nova empresa, a<br />

<strong>Efacec</strong> – Sistemas de Gestão, S.A..<br />

Em Maio de 2007 a <strong>Efacec</strong> desenvolveu um novo modelo<br />

organizacional, desenhado para responder aos desafios<br />

da internacionalização futura da empresa.<br />

Nesse sentido, focou a sua actividade em dez Unidades<br />

de Negócio, responsáveis pelo desenvolvimento global<br />

da actividade respectiva: Transformadores; Aparelhagem<br />

de Média Tensão; Servicing de Energia; Engenharia;<br />

Automação; Manutenção; Ambiente; Renováveis;<br />

Transportes; e Logística.<br />

7<br />

Por outro lado, mantendo um inequívoco interesse no<br />

mercado nacional, a <strong>Efacec</strong> desenvolveu em simultâneo<br />

uma nova abordagem ao mercado internacional, ao focar<br />

a sua actividade em seis regiões consideradas merca<strong>dos</strong><br />

prioritários, onde pretende replicar as suas Unidades de<br />

Negócio: Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> da América; América Latina<br />

(Brasil, Argentina e Chile); Europa Central (Roménia,<br />

Bulgária, República Checa, Eslováquia e Hungria);<br />

Magrebe (Argélia, Marrocos e Tunísia); África Austral<br />

(Angola, África do Sul e Moçambique); e Espanha.<br />

Presente com operações, projectos, obras e/ou<br />

delegações comerciais em mais de 65 países em todo<br />

o mundo, a <strong>Efacec</strong> considera no entanto, que para além<br />

das seis regiões alvo mencionadas, existem condições<br />

de mercado para que quatro <strong>dos</strong> seus dez negócios<br />

(Transformadores, Transportes, Automação e Média<br />

Tensão), sejam replica<strong>dos</strong> à escala global, sendo por isso<br />

desenvolvi<strong>dos</strong> em todo o mundo.<br />

Ainda no mês de Maio, dando um passo fundamental<br />

para a implementação da estratégia definida, a <strong>Efacec</strong><br />

reuniu to<strong>dos</strong> os seus colaboradores em dois grandes<br />

eventos, concretizando assim o objectivo de partilhar a<br />

orientação estratégica descrita, o plano de negócios para<br />

2008- 2012 e a organização da empresa para suporte à<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


estratégia adoptada.<br />

Em 2007 a <strong>Efacec</strong> avançou de forma considerável quanto<br />

à concretização do seu objectivo de crescimento no<br />

mercado internacional, através de diversos factos de<br />

grande importância estratégica.<br />

Em Junho, foi inaugurada uma nova Unidade Industrial<br />

da Bauen <strong>Efacec</strong>, localizada em Córdoba (Argentina),<br />

mercado onde a <strong>Efacec</strong> espera quintuplicar a facturação<br />

dentro de cinco anos. A Bauen é, internacionalmente, um<br />

<strong>dos</strong> mais antigos pólos industriais com ligação à <strong>Efacec</strong>.<br />

O presente investimento é o culminar de uma parceria<br />

iniciada em 1996, com a empresa local Bauen, S.A..<br />

No primeiro semestre do ano foram de igual modo<br />

decidi<strong>dos</strong> dois importantes investimentos nos Esta<strong>dos</strong><br />

Uni<strong>dos</strong>, ambos no Estado da Geórgia:<br />

- A construção de uma fábrica de transformadores de<br />

potência em Effingham (cerca de 370 km a Sudeste de<br />

Atlanta), um investimento que ascenderá a cerca de 80<br />

M€ na sua globalidade.<br />

8<br />

Esta nova unidade produtiva criará, numa primeira fase,<br />

400 postos de trabalho e iniciará a produção na segunda<br />

metade de 2009.<br />

A Cerimónia de assinatura do Contrato entre a <strong>Efacec</strong> e<br />

o Estado da Geórgia, ocorreu a 5 de Novembro de 2007,<br />

em Atlanta.<br />

- A compra da ACS – Advanced Control Systems, empresa<br />

de Engenharia sediada em Atlanta. A ACS conta com cerca<br />

de 100 colaboradores com formação em engenharia e<br />

desenvolve actividades complementares às da <strong>Efacec</strong> no<br />

campo da Automação e Controlo, detendo uma posição<br />

de liderança nestes domínios, no mercado <strong>dos</strong> USA.<br />

Ainda no que respeita aos projectos internacionais,<br />

a <strong>Efacec</strong> do Brasil concretizou a compra da empresa<br />

Energy Service, Ltda., (Brasil – Recife), detendo 2/3 do<br />

seu Capital Social. Esta sociedade assumiu no mercado<br />

a designação de <strong>Efacec</strong> Energy Service, Ltda. e conta<br />

actualmente com cerca de 65 colaboradores.


Do mesmo modo, no segundo trimestre de 2007, a<br />

<strong>Efacec</strong> concretizou um Memo of Understanding com a<br />

Controls & Switchgear, empresa indiana, com vista ao<br />

desenvolvimento de actividades de média tensão.<br />

No que respeita a grandes negócios envolvendo parcerias,<br />

a <strong>Efacec</strong> integrou, em Setembro de 2007, o Consócio<br />

Ventiveste (<strong>Efacec</strong>, Galp Energia, Enersis, Martifer e<br />

RePower Systems), que ganhou o primeiro lugar da Fase<br />

B do concurso público lançado pelo governo português,<br />

para a produção de energia eólica (400 MW de capacidade<br />

instalada).<br />

Ao nível <strong>dos</strong> projectos internos, em 2007 arrancou em<br />

plenitude o Projecto EFANext, que tem como principais<br />

objectivos garantir o aumento da competitividade e da<br />

produtividade (numa primeira fase na área da Energia)<br />

e desenvolver uma postura mais adequada aos desafios<br />

presentes e futuros.<br />

Em 2007, arrancou ainda, um projecto de grande<br />

envergadura, com conclusão prevista para 2009, o<br />

9<br />

> Encontro de Colaboradores 2007 - Europarque<br />

projecto transversal SIGEFA – Sistema de Informação<br />

para Gestão, cujo objectivo principal assenta em garantir,<br />

a to<strong>dos</strong> os níveis da empresa, a informação apropriada e<br />

em tempo adequado para a tomada de decisões.<br />

Mantendo a sua tradição de participação em projectos<br />

comunitários de relevo, a <strong>Efacec</strong> aderiu ao programa<br />

de voluntariado Junior Achievement – “Aprender a<br />

Empreender”, que implica participar em acções formativas<br />

em escolas e que envolve a participação de quadros das<br />

empresas com vista ao enriquecimento das sessões de<br />

formação, através da partilha de experiências reais das<br />

organizações e <strong>dos</strong> seus negócios.<br />

A <strong>Efacec</strong> foi de igual modo uma das organizações<br />

portuguesas envolvidas no projecto “Berlenga<br />

– Laboratório de Sustentabilidade”, tendo para o<br />

efeito assinado a Carta de Compromisso que atesta a<br />

participação de um conjunto de relevantes empresas e<br />

instituições no projecto.<br />

A Ilha Berlenga, apesar do seu valor histórico e natural,<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Luís Filipe Pereira - CEO <strong>Efacec</strong> e Sony Perdue - Governador<br />

do Estado da Geórgia<br />

encontra-se ameaçada por um conjunto de problemas<br />

associa<strong>dos</strong> à presença do Homem. Este projecto pretende<br />

assim combater as ameaças referidas, intervindo ao<br />

nível da energia, da gestão de resíduos, do fornecimento<br />

e tratamento de água e do saneamento. O plano global<br />

de investimentos poderá atingir os 2 M€, esperando-se o<br />

apoio do maior número possível de entidades.<br />

No que respeita ao reconhecimento público/comunitário,<br />

2007 revelou-se um ano particularmente rico, tendo<br />

a <strong>Efacec</strong> sido distinguida, de diversas formas e em<br />

diferentes domínios, de que destaco:<br />

- A <strong>Efacec</strong> Sistemas de Electrónica foi uma das quinze<br />

empresas portuguesas, a obter a certificação em IDI<br />

(Investigação, Desenvolvimento e Inovação), num<br />

projecto sob coordenação da COTEC, desenvolvido pela<br />

primeira vez em Portugal.<br />

- A <strong>Efacec</strong> obteve dois importantes reconhecimentos<br />

externos quanto aos seus princípios, políticas e práticas<br />

de Responsabilidade Corporativa, ao conquistar o<br />

primeiro lugar (ex-aequo com a EDP) no prémio “Empresa<br />

mais Familiarmente Responsável”, na categoria das<br />

grandes empresas (Deloitte/AESE/Diário Económico) e<br />

uma Menção Honrosa na vertente do desenvolvimento<br />

económico, no prémio “Cidadania das Empresa e das<br />

Organizações” (PriceWaterHouseCoopers/AESE/Exame).<br />

- A <strong>Efacec</strong> foi considerada como uma empresa portuguesa<br />

de referência quanto ao seu modelo de desenvolvimento<br />

e crescimento, tanto nacional como internacional, tendo<br />

por esse facto sido convidada a participar nos programas<br />

Portugalindustry.com das RTPN/África/Açores e Madeira,<br />

Radar de Negócios da RTP Notícias e Sucesso.pt da SIC<br />

Notícias.<br />

O final de 2007 ficou marcado pela últimos passos de um<br />

projecto corporativo de grande relevância, a alteração<br />

da imagem corporativa da <strong>Efacec</strong>, com a respectiva<br />

10<br />

alteração do seu logótipo e que viria a ser implementada<br />

no início de 2008.<br />

Dado o novo ciclo de vida em que a <strong>Efacec</strong> se encontra,<br />

o poder da marca <strong>Efacec</strong> nos merca<strong>dos</strong> nacional e<br />

internacional é ainda mais forte e constitui-se como factor<br />

distintivo e elemento de acrescida competitividade.<br />

Neste contexto, a modernização da imagem da <strong>Efacec</strong>,<br />

através da renovação do seu logótipo, corporizou uma<br />

atitude de flexibilidade, de capacidade inovadora e de<br />

vanguarda tecnológica, presente e futura.<br />

Em síntese, estes são os factos ocorri<strong>dos</strong> em 2007<br />

que considero mais importantes para a <strong>Efacec</strong> e para a<br />

comunidade em que se insere e que são demonstradores<br />

da capacidade da nossa empresa quanto à antecipação,<br />

ao desenvolvimento e à implementação de soluções<br />

sustentadas para os nossos clientes e para os merca<strong>dos</strong><br />

onde actua, característica fundamental do seu passado<br />

e presente, que tudo faremos para manter e aprofundar<br />

no futuro.<br />

Por este ano de importantes concretizações, agradeço<br />

naturalmente a to<strong>dos</strong> quantos inequivocamente<br />

contribuíram para o nosso sucesso, em particular aos<br />

nossos Accionistas, Grupo José de Mello e Textil Manuel<br />

Gonçalves, aos nossos Clientes nacionais e internacionais<br />

e aos nosso Colaboradores, que desenvolvem com mérito<br />

a sua actividade, em Portugal e nos quatro cantos do<br />

mundo.<br />

Sem o seu apoio, a sua preferência e confiança e o seu<br />

envolvimento inequívoco, as nossas concretizações em<br />

2007 não teriam sido possíveis!


2008, os principais Desafios e as Oportunidades<br />

Findo o ano 2007, importa reflectir sobre o ano 2008<br />

que, a meu ver, se apresenta ainda mais desafiante e<br />

pleno de oportunidades de desenvolvimento para a nossa<br />

empresa.<br />

Como já afirmei, a <strong>Efacec</strong> está presente nos sectores<br />

por onde passa o futuro. Da Energia aos Transportes e<br />

à Engenharia, do Ambiente aos Serviços e às Energias<br />

Renováveis desenvolvendo, em cada um destes, as<br />

mais avançadas tecnologias, assentes em competência,<br />

qualidade e empreendedorismo. No entanto, tais sectores<br />

são, em simultâneo, os de maior competitividade e<br />

exigência.<br />

Desse modo destaco desde já a grande competitividade<br />

<strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> em que a <strong>Efacec</strong> actua, como um <strong>dos</strong><br />

principais desafios que enfrentaremos. Este facto<br />

acentua-se, tanto mais, quanto o mix de negócios da<br />

<strong>Efacec</strong> apresente uma componente mais forte no mercado<br />

externo.<br />

Neste mercado, onde a empresa concretizará fortemente<br />

o seu crescimento nos próximos anos, quer por via<br />

orgânica quer por via de aquisições / fusões e mesmo<br />

de construção de raiz (processos que aliás já se<br />

iniciaram, particularmente em 2007), as margens são<br />

inevitavelmente mais reduzidas.<br />

Neste contexto, importa criar soluções (de gestão,<br />

organizacionais, processuais, logísticas, etc.) que,<br />

apesar deste facto, permitam à empresa maximizar o<br />

retorno <strong>dos</strong> seus negócios e manter os níveis de EBITA e<br />

de Economic Profit.<br />

Volto ainda a acentuar aquele que será um marco<br />

significativo da <strong>Efacec</strong> em 2008, isto é, a continuidade do<br />

seu forte crescimento por via orgânica mas, sobretudo,<br />

11<br />

Cerimónia de<br />

asssinatura do<br />

Contrato para a<br />

construção de<br />

uma fábrica de<br />

transformadores<br />

de potência em<br />

Effingham (cerca de<br />

370 km a Sudeste de<br />

Atlânta).<br />

por aquisições, nos merca<strong>dos</strong> interno e particularmente<br />

no externo. Da<strong>dos</strong> os objectivos de crescimento a prazo<br />

estabeleci<strong>dos</strong> para a nossa empresa, tal será um facto<br />

incontornável.<br />

Nesse sentido, a <strong>Efacec</strong> está perante importantes desafios<br />

nos próximos anos (para o que as concretizações em<br />

2008 terão um papel fundamental), de que destaco os<br />

seguintes:<br />

• Replicar, a prazo, o portfolio de negócios detido em<br />

Portugal nas geografias eleitas “Merca<strong>dos</strong> <strong>Efacec</strong>”.<br />

• Internacionalização proactiva para lá <strong>dos</strong> “Merca<strong>dos</strong><br />

<strong>Efacec</strong>”, centrada nos negócios onde se considere<br />

que a empresa tem competitividade à escala mundial<br />

(Transformadores,<br />

Transportes).<br />

Automação, Média Tensão e<br />

• Rentabilização superior à média, <strong>dos</strong> Recursos que<br />

nos estão entregues.<br />

Tais metas globais implicarão também, naturalmente,<br />

que a <strong>Efacec</strong> mantenha o foco nos merca<strong>dos</strong> onde<br />

está presente, nomeadamente no mercado nacional, e<br />

nos quais possui eleva<strong>dos</strong> níveis de credibilidade e de<br />

confiança por parte <strong>dos</strong> seus clientes.<br />

Implica ainda uma aposta de permanência continuada<br />

nos merca<strong>dos</strong> tecnologicamente evoluí<strong>dos</strong>.<br />

Do mesmo modo, para a concretização <strong>dos</strong> objectivos<br />

globais menciona<strong>dos</strong>, será necessária a concretização<br />

de objectivos estratégicos e operacionais em cada uma<br />

das Unidades de Negócio, das Regiões e <strong>dos</strong> Serviços<br />

Partilha<strong>dos</strong> da <strong>Efacec</strong>, já estabeleci<strong>dos</strong> no ciclo de gestão<br />

Orçamento/Planeamento Estratégico para 2008 e para<br />

2009-2013, respectivamente.<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Em Junho, foi<br />

inaugurada uma<br />

nova unidade<br />

industrial da<br />

Bauen <strong>Efacec</strong>,<br />

localizada<br />

em Córdoba<br />

(Argentina)<br />

Destes objectivos destaco, pelo grande desafio que nos<br />

colocam e pela sua transversalidade, a conclusão da<br />

construção e arranque da nova Unidade Industrial de<br />

transformadores de potência nos USA, garantindo, já<br />

em 2008, os passos necessários para uma concretização<br />

futura on time & on target e o desenvolvimento de bases<br />

sólidas para a construção da confiança <strong>dos</strong> clientes na<br />

nova fábrica.<br />

Do mesmo modo pretendemos assegurar a integração<br />

de tecnologia entre a empresa que adquirimos, a ACS<br />

– Advanced Control Systems, com sede em Atlanta e a<br />

Unidade de Automação da <strong>Efacec</strong> em Portugal e assim<br />

penetrar, ao nível da Automação, nas grandes utilities<br />

<strong>dos</strong> USA.<br />

Por outro lado a região da América Latina afigura-se<br />

em 2008 para a <strong>Efacec</strong>, como uma das regiões com<br />

maiores perspectivas de crescimento, particularmente<br />

no que respeita às áreas da Energia (onde recentemente<br />

foram obtidas encomendas para à construção de Centrais<br />

Térmicas), da Média Tensão (através <strong>dos</strong> fornecimentos<br />

da Bauen <strong>Efacec</strong> - Argentina), do Servicing, através da<br />

actividade da Energy e <strong>dos</strong> Transportes e onde se prevê<br />

o crescimento fundamentalmente através de novas<br />

aquisições e pelo estabelecimento de parcerias.<br />

Relevo ainda a forte aposta no desenvolvimento e<br />

incremento significativo <strong>dos</strong> negócios nos merca<strong>dos</strong><br />

da Europa Central e de Espanha, regiões <strong>Efacec</strong> ainda<br />

menos desenvolvidas face às restantes, prevendo-se o<br />

crescimento nestas regiões também por aquisições e<br />

pelo incremento de parcerias locais.<br />

No que respeita a outros merca<strong>dos</strong>, que não os<br />

consideradas “merca<strong>dos</strong> <strong>Efacec</strong>”, destaco, em 2008, a<br />

elevada importância do mercado indiano, onde a <strong>Efacec</strong><br />

deverá vir a implementar as Joint Ventures estabelecidas<br />

12<br />

já no início de 2008, com a Control & SwitchGear, para<br />

produção de Média Tensão.<br />

De referir ainda como fundamental, para a prossecução<br />

<strong>dos</strong> objectivos da <strong>Efacec</strong>, o suporte imprescindível da sua<br />

área de Serviços Partilha<strong>dos</strong> e da concretização <strong>dos</strong> seus<br />

principais projectos, nomeadamente a implementação do<br />

novo Sistema de Informação de Gestão (SIGEFA), cujo<br />

projecto se iniciou em 2007.<br />

Este projecto visa implementar um sistema de informação<br />

de gestão global que permita suportar a melhoria da<br />

eficiência <strong>dos</strong> processos da <strong>Efacec</strong>, factor fundamental à<br />

estratégia de crescimento da empresa, nomeadamente<br />

na sua vertente Internacional.<br />

Do mesmo modo, os Serviços Partilha<strong>dos</strong> da <strong>Efacec</strong><br />

procurarão assegurar a implementação do ERP BaaN<br />

e de sistemas de comunicações em todas as filiais (e<br />

empresas que venham a ser adquiridas) e garantir o<br />

financiamento do crescimento do Grupo.<br />

As preocupações com o rigor de gestão e com o controlo<br />

de custos serão de igual modo uma constante em 2008,<br />

procurando-se, entre outros aspectos, uma melhoria<br />

contínua <strong>dos</strong> rácios de produtividade da empresa.<br />

Em 2008 a <strong>Efacec</strong> continuará ainda a dar particular<br />

ênfase às áreas de IDI-Investigação, Desenvolvimento<br />

e Inovação, prosseguindo o objectivo maior de fazer<br />

da Inovação uma preocupação fundamental para toda<br />

a empresa e do mesmo modo procurará manter e<br />

aprofundar as práticas de sustentabilidade nas várias<br />

vertentes que vem desenvolvendo e que fazem parte<br />

activa da sua responsabilidade corporativa presente e<br />

futura.<br />

Por último não posso deixar de dar um particular<br />

ênfase ao que considero ser o pilar fundamental para<br />

que os objectivos da <strong>Efacec</strong> venham a ser cumpri<strong>dos</strong>,<br />

particularmente no que respeita ao sucesso do seu<br />

crescimento internacional sustentado. Refiro-me,<br />

naturalmente, aos Colaboradores da empresa e bem<br />

assim à sua gestão.<br />

Desse modo, e dando continuidade aos projectos inicia<strong>dos</strong><br />

em 2007, redobraremos em 2008 a atenção ao factor<br />

humano da <strong>Efacec</strong>, pelo aprofundamento de uma cultura e<br />

de um clima propícios à internacionalização, fomentando<br />

políticas e práticas de gestão de Recursos Humanos,<br />

adequadas a esta fase da organização e que permitam de<br />

forma célere e eficaz, atingir os objectivos estratégicos<br />

defini<strong>dos</strong>, nomeadamente através da selecção e do<br />

envolvimento <strong>dos</strong> colaboradores cujos perfis pessoais e<br />

profissionais tenham características de excelência para a<br />

concretização do projecto internacional.


Como um <strong>dos</strong> suportes fundamentais à concretização<br />

destes objectivos, a <strong>Efacec</strong> implementará, já no início<br />

de 2008, uma significativa alteração organizacional<br />

quanto à área de Gestão de Recursos Humanos (GRH),<br />

dedicando uma equipa exclusivamente à GRH Estratégica<br />

(fundamentalmente com responsabilidades de: definição<br />

de políticas globais de GRH; gestão de Quadros; gestão<br />

de talentos e gestão global de RH internacional) e uma<br />

outra equipa à GRH operacional (fundamentalmente<br />

com responsabilidades de: gestão global administrativa;<br />

gestão de não Quadros e relações laborais).<br />

No âmbito do desenvolvimento estratégico de gestão<br />

de Quadros na <strong>Efacec</strong> e sua operacionalização, daremos<br />

ainda particular atenção à definição e implementação de<br />

políticas e práticas de identificação e de gestão de talentos,<br />

área que assume hoje particular importância, pela<br />

influência directa que tem na capacidade da organização<br />

quanto à retenção <strong>dos</strong> seus melhores Quadros (key<br />

people e talentos), com a correspondente repercussão<br />

positiva no clima organizacional e no desenvolvimento<br />

<strong>dos</strong> negócios.<br />

Ao entrar num novo ano, acredito que, tal como em 2007,<br />

saberemos criar condições e procurar oportunidades<br />

para a concretização <strong>dos</strong> nossos desafiantes objectivos<br />

e que continuaremos a consolidar o nosso crescimento<br />

de forma sustentada, criando as melhores condições<br />

13<br />

> Encontro de Quadros 2007<br />

para a maximização do retorno <strong>dos</strong> investimentos<br />

efectua<strong>dos</strong>, tendo em vista a satisfação de to<strong>dos</strong> os<br />

nossos stakeholders.<br />

Luís Filipe Pereira<br />

Presidente Executivo do Grupo EFACEC<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


15<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


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16


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17<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


<strong>Evolução</strong> <strong>dos</strong> <strong>Principais</strong> <strong>Indicadores</strong><br />

<strong>Evolução</strong> <strong>dos</strong> <strong>Principais</strong> <strong>Indicadores</strong><br />

Quadro Resumo<br />

IFRS IFRS IFRS IFRS Variação 07/06<br />

Dez - 2004 Dez - 2005 Dez - 2006 Dez - 2007 Valor %<br />

Encomendas Recebidas no Ano M € 306,2 337,5 432,6 562,8 130,2 30<br />

Volume de Negócios M € 283,6 335,1 370,4 440,3 70,0 19<br />

Mercado Interno M € 206,7 230,3 249,8 269,1 19,3 8<br />

Mercado Externo M € 76,7 104,7 120,5 171,2 50,7 42<br />

Resulta<strong>dos</strong> Operacionais M € 14,7 19,0 21,4 25,4 4,0 19<br />

Custos Financeiros Líqui<strong>dos</strong> M € (2,6) (2,1) (3,0) (4,9) (1,9) 63<br />

EBT Total (Resultado Antes Impostos) M € 11,7 17,5 21,4 21,7 0,3 1<br />

EAT (Resulta<strong>dos</strong> Líqui<strong>dos</strong>) M € 8,8 14,5 17,1 17,4 0,3 2<br />

EAT / Vendas % 3,1 4,3 4,6 4,0 0,7<br />

Cash Flow (RL + Amort + Prov.) M € 21,1 26,2 26,8 26,4 0,4 -2<br />

Capitais Próprios M € 70,7 88,0 82,6 79,5 (3,1) -4<br />

Activo Líquido M € 275,2 332,0 357,6 418,6 61,0 17<br />

Passivo Financeiro Líquido M € 51,8 58,5 73,9 106,5 32,6 44<br />

Endividamento (Dív. Fin/Cap. Próprio) % 73,2 66,4 89,4 134,0 44,6<br />

Cob. Enc. Financ. (EBITD/custos Financ.) x 10,5 14,4 10,5 7,1 (3,4) -32<br />

Capitalização Bolsista M € 92,0 131,2<br />

Cotação (Euros)<br />

Máxima € 2,52 3,20<br />

Mínima € 1,22 2,08<br />

Final € 2,21 3,15<br />

Número Médio de Efectivos 2.132 2.291 2.492 2.772 280 11<br />

Vendas por Efectivo m € 132,9 146,3 148,6 158,8 10,2 7<br />

18


Análise Plurianual<br />

19<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


21<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Modelo de Governo<br />

Tendo presente a necessidade de rigor e transparência da estrutura, organização, controlo e gestão das sociedades<br />

nos merca<strong>dos</strong> internacionais mais exigentes, e não obstante a Sociedade já não se encontrar cotada na Bolsa de<br />

Valores desde 21 de Fevereiro de 2006, optámos por continuar a respeitar o essencial do conjunto de regras instituídas<br />

pela Comissão do Merca<strong>dos</strong> de Valores Mobiliários (CMVM) no que respeita ao Governo das Sociedades.<br />

Assim, salientamos em seguida elementos informativos sobre a estrutura e as práticas de governo societário adoptadas<br />

pela <strong>Efacec</strong> Capital, S.G.P.S., S.A., no respeito pelas Recomendações da CMVM.<br />

Ao longo deste Relatório e Contas outras informações referentes a esta matéria complementam as aqui referidas.<br />

Constituição e Organização <strong>dos</strong> Órgãos Sociais<br />

Os órgãos sociais da Sociedade são a Assembleia Geral, o Conselho de Administração, o qual elege uma Comissão<br />

Executiva e o Secretário da Sociedade, e o Fiscal Único.<br />

Os membros <strong>dos</strong> órgãos sociais são eleitos por perío<strong>dos</strong> de três anos, podendo ser reeleitos por uma ou mais vezes,<br />

tendo terminado o mandato em 31 de Dezembro de 2007. Os novos membros <strong>dos</strong> órgãos sociais serão eleitos na<br />

próxima Assembleia Geral Anual.<br />

22


Assembleia Geral<br />

A Assembleia Geral é constituída pelos accionistas que, cinco dias úteis antes do designado para a sua realização,<br />

provem ser possuidores de, pelo menos, cem acções registadas, depositadas ou inscritas em seu nome, nos termos<br />

da lei.<br />

A cada grupo de cem acções corresponde um voto.<br />

As deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria <strong>dos</strong> votos <strong>dos</strong> accionistas presentes ou representa<strong>dos</strong>,<br />

salvo quando a lei ou os estatutos exijam maior número.<br />

Em consequência da Oferta Pública de Aquisição concluída em 2006 pela Techoholding, S.G.P.S., S.A., foi comunicada<br />

à Sociedade a existência de um acordo parassocial entre os accionistas desta, que já eram igualmente os maiores<br />

accionistas da Sociedade, através do qual os mesmos se comprometeram a concertar, relativamente a determinadas<br />

matérias, o exercício <strong>dos</strong> seus direitos de voto na Sociedade.<br />

Composição da Mesa da Assembleia Geral<br />

A Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente e um Secretário:<br />

- João Vieira de Castro - Presidente;<br />

- Pedro Luís Meireles da Costa Mendes - Secretário<br />

A Assembleia Geral efectuou em 2007 apenas uma reunião ordinária, estando representada a totalidade do capital<br />

social da Sociedade.<br />

Política de Distribuição de Dividen<strong>dos</strong><br />

O Conselho de Administração da <strong>Efacec</strong> Capital, S.G.P.S., S.A. sempre pautou a distribuição de dividen<strong>dos</strong> por um<br />

contínuo e progressivo incentivo ao investimento no Grupo <strong>Efacec</strong> e nas suas competências.<br />

Em conformidade, foi submetendo à aprovação de Assembleias Gerais anteriores uma afectação à distribuição de<br />

dividen<strong>dos</strong> que tivesse presente essencialmente:<br />

i) a capacidade interna futura de geração de meios libertos;<br />

ii) as perspectivas de investimento e necessidades de financiamento;<br />

iii) a estabilidade e o crescimento do payout ratio.<br />

De acordo com os Estatutos da Sociedade, os lucros líqui<strong>dos</strong> apura<strong>dos</strong> pelo balanço terão a seguinte aplicação:<br />

i) cinco por cento (5%), pelo menos, para fundo de reserva legal, enquanto não estiver preenchido ou sempre<br />

que seja necessário reintegrá-lo; e<br />

ii) o saldo para qualquer outra aplicação que seja votada pela Assembleia Geral por simples maioria.<br />

Em 2007, a Sociedade distribuiu dividen<strong>dos</strong> relativos ao exercício de 2006, no valor de EUR 7.537.096,30 e distribuiu<br />

também dividen<strong>dos</strong> antecipa<strong>dos</strong> relativos ao exercício de 2007, no montante de EUR 12.216.000, cujo total ascendeu<br />

a EUR 19.753.096,30.<br />

23<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Eng. Alberto Barbosa | Prof. Daniel Bessa | Eng. Artur Fuchs | Eng. Guilherme Ricca | Eng. Francisco Sánchez | Dr. Luís Filipe Pereira | Dra. Maria do Rosário<br />

Ventura | Dr. Luís Cortes Martins | Prof. Nogueira Leite | Eng. Alberto Martins| (da esquerda para a direita)<br />

Conselho de Administração<br />

Ao Conselho de Administração são conferi<strong>dos</strong> pelos Estatutos os mais amplos poderes, sem outras limitações e reservas<br />

que não sejam as legais, para superior orientação <strong>dos</strong> negócios da Sociedade.<br />

O Conselho de Administração da Sociedade aprovou em 2006 um Regulamento do Conselho de Administração, no<br />

qual se definem a composição, competência e funcionamento do Conselho de Administração, as competências <strong>dos</strong><br />

respectivos Presidente e Vice-Presidentes, a constituição da Comissão Executiva e respectiva delegação de poderes,<br />

a possibilidade de constituição de outras comissões especializadas e a responsabilidade <strong>dos</strong> administradores.<br />

A administração da Sociedade é exercida por um Conselho de Administração composto por um número ímpar de<br />

membros, de três a quinze, eleitos em Assembleia Geral.<br />

O Conselho de Administração pode designar de entre os seus membros um Presidente e um ou dois<br />

Vice-Presidentes.<br />

Cada Administrador poderá, por carta dirigida ao Presidente, conferir poderes a outro Administrador para o representar<br />

numa reunião do Conselho de Administração, a fim de deliberar e votar em seu lugar.<br />

O Conselho de Administração reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que para tal for<br />

convocado.<br />

As deliberações do Conselho de Administração constam de acta, que é assinada por to<strong>dos</strong> os que nela participam, e<br />

são tomadas, pelo menos, por maioria <strong>dos</strong> votos <strong>dos</strong> membros presentes ou representa<strong>dos</strong>, cabendo ao Presidente<br />

voto de qualidade.<br />

Composição do Conselho de Administração<br />

O Conselho de Administração da Sociedade é composto por onze membros, eleitos em Assembleia Geral, designando<br />

o Conselho de Administração, de entre os seus membros, um Presidente e dois Vice-Presidentes:<br />

- Eng. Francisco de la Fuente Sánchez – Presidente<br />

- Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira – Vice-Presidente<br />

- Eng. Guilherme Ricca Gonçalves – Vice-Presidente<br />

- Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura – Vogal<br />

- Eng. Alberto de Freitas Martins – Vogal<br />

- Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa – Vogal<br />

- Eng. Artur Fuchs – Vogal<br />

- Prof. Doutor Daniel Bessa Fernandes Coelho – Vogal<br />

- Prof. Doutor António do Prado Nogueira Leite – Vogal<br />

- Prof. Doutor João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento – Vogal<br />

- Dr. Luís Miguel Nogueira Freire Cortes Martins – Vogal<br />

O Conselho de Administração efectuou catorze reuniões em 2007.<br />

As remunerações auferidas, durante o exercício de 2007, pelos membros do Conselho de Administração totalizaram<br />

o valor de 2.020 milhares de euros, sendo 362 milhares de euros relativo a remunerações variáveis.<br />

Dos seis administradores não executivos que presentemente compõem o Conselho de Administração apenas um<br />

poderá ser considerado como não independente.<br />

24


Comissão Executiva<br />

Nos termos <strong>dos</strong> Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração pode delegar a gestão corrente da Sociedade<br />

numa Comissão Executiva, composta por um número ímpar de membros, obrigatoriamente inferior a metade do<br />

número total de membros do Conselho de Administração, ou em um ou mais administradores.<br />

O Conselho de Administração da Sociedade aprovou em 2006 um Regulamento da Comissão Executiva, no qual<br />

se definem a composição, competência e funcionamento da Comissão Executiva, as competências do respectivo<br />

Presidente, as informações a prestar ao Conselho de Administração e a forma prevista para a definição de regras de<br />

decisão e vinculação da Sociedade, a repartição de pelouros e o estabelecimento de limites de actuação.<br />

O Conselho de Administração concedeu aos membros da Comissão Executiva, mediante acta de delegação de poderes,<br />

poderes de gestão e administração corrente de to<strong>dos</strong> os negócios da Sociedade e do Grupo, designadamente,<br />

no respeito pelos limites de poderes conferi<strong>dos</strong>, o exercício e a promoção do exercício <strong>dos</strong> direitos da Sociedade nas<br />

sociedades em que participa, orientando as respectivas actividades e emitindo instruções vinculantes para os correspondentes<br />

órgãos sociais e respectivos titulares.<br />

O Conselho de Administração deliberou excepcionar da delegação de poderes as matérias adiante especificadas,<br />

além daquelas legalmente insusceptíveis de serem delegadas, sendo obrigação da Comissão Executiva submeter a<br />

decisão sobre as mesmas à aprovação do Conselho de Administração:<br />

- a estratégia e a política de risco da Sociedade e do Grupo EFACEC;<br />

- a aprovação do Plano de Desenvolvimento Estratégico Consolidado;<br />

- a aprovação <strong>dos</strong> planos e orçamentos anuais e plurianuais, designadamente o Orçamento Anual Consolidado<br />

do Grupo EFACEC e o acompanhamento periódico da sua execução;<br />

- a cooptação de administradores;<br />

- o pedido de convocação de Assembleias Gerais;<br />

- a aprovação do relatório e contas anuais a submeter à Assembleia Geral;<br />

- a aprovação das contas semestrais e trimestrais;<br />

- a mudança da sede da EFACEC, nos termos previstos no Contrato de Sociedade;<br />

- a aprovação <strong>dos</strong> projectos de fusão, cisão e transformação da EFACEC;<br />

- a aprovação de alianças e parcerias estratégicas de dimensão relevante em que o Grupo participe ou a alteração<br />

de condições essenciais <strong>dos</strong> seus termos;<br />

- a aprovação de modificações importantes no modelo de organização do Grupo;<br />

- a aprovação da política global de remunerações e benefícios <strong>dos</strong> colaboradores do Grupo;<br />

- a aquisição e alienação de títulos de outras sociedades e subscrição de participações sociais;<br />

- a prestação de cauções e garantias pessoais ou reais pela Sociedade.<br />

O Conselho de Administração limitou ainda a delegação de poderes à prática de actos dentro <strong>dos</strong> valores defini<strong>dos</strong>,<br />

nas seguintes matérias:<br />

o) aprovação de investimentos: quinze milhões de euros;<br />

p) aprovação de operações de financiamento: dez milhões de euros;<br />

q) aprovação de contratos comerciais relativos à actividade corrente: vinte e cinco milhões de euros;<br />

r) aprovação da aquisição, alienação, permuta ou oneração de bens imóveis ou respectivos direitos: três milhões<br />

de euros;<br />

s) aprovação da prestação de cauções e garantias pessoais ou reais por outras sociedades do Grupo: três milhões<br />

de euros;<br />

t) actos respeitantes às alíneas o), p) e r) não incluí<strong>dos</strong> no orçamento: um milhão de euros.<br />

Os membros da Comissão Executiva foram especialmente encarregues de certas matérias de administração respeitantes<br />

às diferentes áreas de actividade do Grupo EFACEC e abrangendo todas as suas sociedades afiliadas, mediante<br />

a atribuição de Pelouros.<br />

O Conselho de Administração concedeu ainda aos membros da Comissão Executiva poderes de vinculação da<br />

Sociedade, em execução e no âmbito da delegação de poderes de gestão concedida.<br />

A Comissão Executiva reúne, em regra, uma vez por semana.<br />

Das deliberações da Comissão Executiva é lavrada acta, cuja cópia instrui a documentação da reunião seguinte do<br />

Conselho de Administração.<br />

25<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Composição da Comissão Executiva<br />

A Comissão Executiva da Sociedade é actualmente composta por cinco membros designa<strong>dos</strong> no seio do Conselho de<br />

Administração, de entre os seus membros, que elege também o Presidente:<br />

- Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira – Presidente (CEO)<br />

- Eng. Artur Fuchs – COO<br />

- Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura – CFO<br />

- Eng. Alberto de Freitas Martins – Vogal<br />

- Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa – Vogal<br />

Ao longo do ano de 2007 a Comissão Executiva efectuou 37 reuniões<br />

Outros cargos exerci<strong>dos</strong> pelos membros do Conselho de Administração:<br />

Eng. Francisco de la Fuente Sánchez<br />

Não exerce nenhum cargo em qualquer empresa em que a Sociedade é accionista.<br />

Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: Fundação EDP - Presidente | Banco Comercial Português, S.A. - Vogal do Conselho Geral e de Supervisão e Presidente da Comissão<br />

de Governo Societário | Proforum – Associação para o Desenvolvimento da Engenharia - Presidente do Conselho Geral | Vogal do Conselho Nacional da Água |<br />

Presidente do Colégio de Engenharia Electrotécnica da Ordem <strong>dos</strong> Engenheiros | Curador da Fundação Luso-Espanhola | Curador da Fundação Luso-Brasileira<br />

Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira<br />

Cargos exerci<strong>dos</strong> em empresas em que a Sociedade é accionista:<br />

<strong>Efacec</strong> Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> AMT - Aparelhagem de Média tensão, S.A. -<br />

Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> DT - Transformadores de Distribuição, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong>- Engenharia,<br />

S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Ambiente, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Sistemas de Electrónica, S.A.<br />

- Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Automação e Robótica, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Serviços de Manutenção e<br />

Assistência, SA - Presidente do Conselho de Administração |<strong>Efacec</strong> Marketing Internacional, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Investimentos<br />

e Concessões, SGPS, SA - Presidente do Conselho de Administração | GEMP- Empreendimentos Imobiliários, S.A. - Presidente do Conselho de Administração |<br />

EMPOVAR, SA - Presidente do Conselho de Administração<br />

Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | Presidente da Mesa da Assembleia Geral da APLOG<br />

– Associação Portuguesa de Logística<br />

Eng. Guilherme Ricca Gonçalves<br />

Cargos exerci<strong>dos</strong> em empresas em que a Sociedade é accionista:<br />

<strong>Efacec</strong> Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong> AMT – Aparelhagem de Média tensão, S.A. -<br />

Presidente da Mesa da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong> DT – Transformadores de Distribuição, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | EMPOVAR, SA -- Presidente<br />

da Mesa da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong>- Engenharia, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong> Ambiente, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia<br />

Geral | <strong>Efacec</strong> Serviços de Manutenção e Assistência, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong> Sistemas de Electrónica, S.A. - Presidente da Mesa<br />

da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong> Automação e Robótica, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Brisa - Conservação de Infraestruturas, S.A. - Presidente da<br />

Mesa da Assembleia Geral | ATM – Assistência Total em Manutenção, SA - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | TECH M5 – Tecnologia para Operadores de<br />

Rede, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | <strong>Efacec</strong> Marketing Internacional, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | TECH M5 CAPITAL, SGPS,<br />

S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | GEMP - Empreendimentos Imobiliários, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral<br />

Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | EFAFLU - Bombas e Ventiladores, S.A. - Presidente do<br />

Conselho de Administração<br />

Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura<br />

Cargos exerci<strong>dos</strong> em empresas em que a Sociedade é accionista:<br />

<strong>Efacec</strong> Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> AMT – Aparelhagem de Média tensão, S.A. - Vogal<br />

do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> DT – Transformadores de Distribuição, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong>- Engenharia, S.A. - Vogal do<br />

Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Ambiente, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Serviços de Manutenção e Assistência, S.A. - Vogal do Conselho<br />

de Administração | Brisa - Conservação de Infraestruturas, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Sistemas de Electrónica, S.A. - Vogal do<br />

Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Automação e Robótica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | TECH M5 – Tecnologia para Operadores de Rede, S.A.<br />

- Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> – Marketing Internacional, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | TECH M5 CAPITAL, SGPS, S.A. -<br />

Presidente do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> International Financing, S.G.P.S., S.A. - Presidente do Conselho de Administração, em representação da <strong>Efacec</strong><br />

Capital, S.G.P.S., S.A. | GEMP- Empreendimentos Imobiliários, S.A. – Vogal do Conselho de Administração | ATM – Assistência Total em Manutenção, SA - Vogal do<br />

Conselho de Administração | EMPOVAR, SA - Vogal do Conselho de Administração<br />

Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A. - Vogal do Conselho de Administração<br />

Eng. Alberto de Freitas Martins<br />

Cargos exerci<strong>dos</strong> em empresas em que a Sociedade é accionista:<br />

<strong>Efacec</strong> Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> AMT – Aparelhagem de Média tensão, S.A. - Vogal do<br />

Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> DT – Transformadores de Distribuição, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | EMPOVAR, SA - Vogal do Conselho de<br />

Administração | <strong>Efacec</strong>- Engenharia, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Ambiente, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Sistemas<br />

de Electrónica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Automação e Robótica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | TECH M5 – Tecnologia para<br />

Operadores de Rede, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Marketing Internacional, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | TECH M5 CAPITAL,<br />

SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | GEMP- Empreendimentos Imobiliários, S.A. – Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Angola. Ltda -<br />

Gerente | <strong>Efacec</strong> ALGÉRIE EURL - Gerente | <strong>Efacec</strong> ÁSIA PACÍFICO, Limited - Administrador | <strong>Efacec</strong> do Brasil, Ltda - Gerente | <strong>Efacec</strong> FORIDA, INC – President |<br />

<strong>Efacec</strong> Moçambique, Lda - Gerente | <strong>Efacec</strong> Sistemas de España, Ltda - Presidente | SESCO-<strong>Efacec</strong> Sdn. Bhd. - Director<br />

Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | HLAMJ – Imobiliária, Lda - Gerente<br />

26


Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa<br />

Cargos exerci<strong>dos</strong> em empresas em que a Sociedade é accionista:<br />

<strong>Efacec</strong> Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> AMT – Aparelhagem de Média tensão, S.A. -<br />

Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> DT – Transformadores de Distribuição, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong>- Engenharia, S.A.<br />

- Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Ambiente, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Serviços de Manutenção e Assistência, S.A.<br />

- Vogal do Conselho de Administração | ATM – Assistência Total em Manutenção, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | Brisa - Conservação de<br />

Infraestruturas, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Sistemas de Electrónica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Automação<br />

e Robótica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | TECH M5 – Tecnologia para Operadores de Rede, S.A. - Vogal do Conselho de Administração |<br />

<strong>Efacec</strong> – Marketing Internacional, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | TECH M5 CAPITAL, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração |<br />

GEMP- Empreendimentos Imobiliários, S.A. – Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Investimentos e Concessões, SGPS, S.A.- Vogal do Conselho<br />

de Administração | S2M – Sociedade de Manutenção de Metropolitanos, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | EMPOVAR, SA - Vogal do Conselho de<br />

Administração | <strong>Efacec</strong> Sistemas de España, Ltda - Administrador<br />

Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A. - Vogal do Conselho de Administração<br />

Eng. Artur Fuchs<br />

Cargos exerci<strong>dos</strong> em empresas em que a Sociedade é accionista:<br />

<strong>Efacec</strong> Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> AMT – Aparelhagem de Média tensão, S.A. Vogal<br />

do Conselho de Administração |<strong>Efacec</strong> DT – Transformadores de Distribuição, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | EMPOVAR, SA - Vogal do Conselho<br />

de Administração | <strong>Efacec</strong>- Engenharia, S.A. - Vogal do Conselho de Administração. | <strong>Efacec</strong> Ambiente, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong><br />

Sistemas de Electrónica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong> Automação e Robótica, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | <strong>Efacec</strong><br />

– Marketing Internacional, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | GEMP- Empreendimentos Imobiliários, S.A. – Vogal do Conselho de Administração<br />

| <strong>Efacec</strong> Praha S.R.O. – Executive Director<br />

Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A. - Vogal do Conselho de Administração<br />

Prof. Doutor Daniel Bessa Fernandes Coelho<br />

Não exerce nenhum cargo em qualquer empresa em que a Sociedade é accionista.<br />

Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: Finibanco, S.G.P.S., S.A. – Vogal do Conselho de Administração | Finibanco, S.A. – Vogal do Conselho de Administração | Galp<br />

Energia, S.G.P.S., S.A. – Presidente do Conselho Fiscal | Sonae, SGPS, S.A. – Presidente do Conselho Fiscal<br />

Prof. Doutor António do Prado Nogueira Leite<br />

Não exerce nenhum cargo em qualquer empresa em que a Sociedade é accionista.<br />

Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>:<br />

BRISA Auto - Estradas de Portugal, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | OPEX, Sociedade Gestora de Mercado de Valores Mobiliários Não<br />

Regulamentado, S.A. - Presidente do Conselho Geral | CUF, S.G.P.S., S.A. - Vogal do Conselho de Administração | CUF - Químicos Industriais, S.A. - Vogal<br />

do Conselho de Administração | CUF - Adubos, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | CentroVenture, Sociedade de Capital de Risco, Presidente<br />

da Assembleia Geral | SEC - Sociedade de Explosivos Civis, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Comitur, S.G.P.S., S.A. - Vogal do Conselho de<br />

Administração | Comitur Imobiliária, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Expocomitur - Promoções e Gestão Imobiliária, S.A. - Vogal do Conselho<br />

de Administração | Herdade do Vale da Fonte - Sociedade Agrícola, Turística e Imobiliária, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Sociedade Imobiliária<br />

e Turística do Cojo, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Sociedade Imobiliária da Rua das Flores, n.º 59, S.A. - Vogal do Conselho de Administração<br />

| Reditus, S.G.P.S., S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Banif Investment, S.A. - Vice-Presidente do Conselho Consultivo | Instituto de Gestão do<br />

Crédito Público - Membro do Conselho Consultivo | Instituto Português de Relações Internacionais - Vogal da Direcção<br />

Prof. Doutor João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento<br />

Não exerce nenhum cargo em qualquer empresa em que a Sociedade é accionista.<br />

Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: BRISA Auto-Estradas de Portugal, S.A. - Vogal do Conselho de Administração e da Comissão Executiva | BRISAL Auto-<br />

Estradas do Litoral, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | Auto-Estradas do Douro Litoral, S.A. - Presidente da Comissão Executiva e Vogal do<br />

Conselho de Administração | BRISA Engenharia e Gestão, S.A. - Presidente do Conselho de Administração | BRISA Assistência Rodoviária, S.A. - Presidente<br />

do Conselho de Administração | Brisa Internacional, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Brisa Serviços Viários, SGPS, S.A. - Vogal do<br />

Conselho de Administração | Via Oeste, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | ASECAP – Association Européenne des Concessionnaires<br />

d’Autoroutes et d’Ouvrage à Péage - Presidente | APCAP- Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Auto-Estradas ou Pontes com Portagens<br />

- Presidente do Conselho de Administração | International Bridge, Tunnel and Turnpike Association - Member of the Board of Directors (Vogal do Conselho<br />

de Administração)<br />

Dr. Luís Miguel Nogueira Freire Cortes Martins<br />

Não exerce nenhum cargo em qualquer empresa em que a Sociedade é accionista.<br />

Outros cargos ocupa<strong>dos</strong>: Gestespada, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Imobiliária Simão & Companhia (2), S.A. - Vogal do Conselho de<br />

Administração | Partac, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Partmelo, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Simão & Companhia<br />

– Sociedade Portuguesa de Azeites, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | The Swatch Group (Europa) Sociedade Unipessoal, S.A. - Vogal do Conselho<br />

de Administração | The Swatch Group (Europa II) Retail, Sociedade Unipessoal, S.A. - Vogal do Conselho de Administração | Açormédia – Comunicação<br />

Multimédia e Edição Publicações, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | APCAP - Associação Portuguesa das Sociedade Concessionárias de<br />

Auto-Estradas ou Pontes com Portagens - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Controlinveste Comunicações – SGPS, S.A. - Presidente da Mesa da<br />

Assembleia Geral | Controlinveste Comunicações (II) – SGPS, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Controlinveste Media, SGPS, S.A. - Presidente<br />

da Mesa da Assembleia Geral | Gesprosint – Consultoria e Gestão de Investimentos e Projectos, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Global<br />

Notícias, Publicações, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Horta das Laranjeiras – Sociedade Agrícola, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia<br />

Geral | Lisnave Infraestruturas Navais, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Naveprinter – Indústria Gráfica do Norte, S.A. - Presidente da Mesa<br />

da Assembleia Geral | Plazainveste – Promoção e Investimentos Imobiliários, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Partac – Imobiliária, S.A.<br />

- Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Rádio Notícias – Produções e Publicidade, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Lisnave Estaleiros<br />

Navais, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | Lisnave Infraestruturas Navais, S.A. - Presidente da Mesa da Assembleia Geral | BRISA Auto-<br />

Estradas de Portugal, S.A. - Membro da Comissão de Vencimentos<br />

27<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Secretário da Sociedade<br />

Ao Secretário da Sociedade compete, designadamente, preparar e elaborar os documentos a submeter ao Conselho<br />

de Administração ou à Assembleia Geral, elaborar as actas das reuniões <strong>dos</strong> órgãos sociais e assiná-las conjuntamente<br />

com os membros <strong>dos</strong> órgãos sociais respectivos, guardar e manter em ordem os livros de actas e as listas de<br />

presenças da Sociedade, certificar as assinaturas e os poderes <strong>dos</strong> membros <strong>dos</strong> órgãos sociais, bem como as cópias<br />

ou transcrições extraídas <strong>dos</strong> livros da Sociedade ou do contrato de sociedade em vigor, prestar informação aos accionistas<br />

no exercício do direito à informação e aos membros <strong>dos</strong> órgãos sociais que exercem funções de fiscalização<br />

e promover o registo <strong>dos</strong> actos sociais a ele sujeitos.<br />

Composição<br />

- Dra. Maria Joana Machado Lima de Martins Mendes de Amorim – Secretária da Sociedade<br />

- Dra. Maria Elisa Loureiro Moreira Pereira de Oliveira – Secretária da Sociedade Suplente<br />

A Secretária da Sociedade ou a Secretária da Sociedade Suplente assistiram, em 2007, a todas as reuniões do<br />

Conselho de Administração.<br />

Fiscal Único<br />

A função do Fiscal Único é efectuar a auditoria da gestão da Sociedade, supervisionar o cumprimento da lei e <strong>dos</strong><br />

Estatutos da Sociedade e verificar as contas individuais e consolidadas, bem como to<strong>dos</strong> os documentos financeiros<br />

da Sociedade e do Grupo <strong>Efacec</strong>.<br />

Composição<br />

O Fiscal Único da Sociedade é a PriceWaterhouseCoopers & Associa<strong>dos</strong>, S.R.O.C., Lda. (PWC), representada por<br />

António Joaquim Brochado Correia. O Fiscal Único Suplente é Hermínio António Paulos Afonso.<br />

Os serviços de consultoria fiscal presta<strong>dos</strong> pela PWC foram realiza<strong>dos</strong> por colaboradores que não participaram em<br />

quaisquer <strong>dos</strong> trabalhos de auditoria realiza<strong>dos</strong> nas diversas empresas do Grupo <strong>Efacec</strong>.<br />

Comissão de Remunerações<br />

A função da Comissão de Remunerações é aprovar as remunerações e outras compensações <strong>dos</strong> membros do<br />

Conselho de Administração e <strong>dos</strong> outros órgãos sociais da empresa.<br />

Composição da Comissão de Remunerações<br />

A Comissão de Remunerações da Sociedade é composta por três membros eleitos em Assembleia Geral:<br />

- António Burnay Teixeira<br />

- Fernando Aguiar-Branco<br />

- Pedro Mendes<br />

To<strong>dos</strong> os referi<strong>dos</strong> membros são independentes, não acumulando qualquer cargo em qualquer outro órgão social do<br />

Grupo <strong>Efacec</strong>.<br />

A Comissão de Remunerações efectuou apenas uma reunião em 2007, com a presença de to<strong>dos</strong> os membros.<br />

Organização do Grupo <strong>Efacec</strong><br />

O Grupo <strong>Efacec</strong> tem uma organização centrada em áreas de negócio complementares, mas com acompanhamentos<br />

específicos de gestão. Todas as empresas reportam funcional e hierarquicamente à sua Área de Negócio e ao<br />

Administrador Executivo designado para o efeito.<br />

A orientação global estratégica, coordenação e comunicação é assegurada pela holding do Grupo e os serviços comuns<br />

e transversais estão organiza<strong>dos</strong> numa base funcional nos Serviços Partilha<strong>dos</strong> do Grupo <strong>Efacec</strong> .<br />

28


O Grupo <strong>Efacec</strong> organiza a sua actividade em três Áreas<br />

de Negócio: Energia; Engenharia Ambiente e Serviços;<br />

Transportes e Logística. Detendo uma área de actuação<br />

centrada no mercado nacional, MN, uma área de actuação<br />

centrada no mercado externo, a <strong>Efacec</strong> Internacional<br />

(EI) e uma área de suporte, os Serviços Partilha<strong>dos</strong><br />

(SP).<br />

A organização de cada uma destas Áreas de Negócio<br />

adapta-se e responde às características e condições específicas<br />

de exercício da actividade, procurando manter<br />

um equilíbrio de exigências e prioridades comuns, de<br />

modo a obterem-se as sinergias necessárias à angariação<br />

de maior valor acrescentado na gestão de cada um<br />

<strong>dos</strong> negócios. Cada uma destas áreas tem a sua estrutura<br />

de gestão, planeamento e controlo <strong>dos</strong> negócios e<br />

é responsável por toda a condução do seu orçamento<br />

anual, realizado e actualizado ao longo do ano.<br />

As decisões estratégicas com maior relevo para a área específica e/ou com consequências para o Grupo <strong>Efacec</strong> como<br />

um todo, são deliberadas ou ratificadas pela holding do Grupo.<br />

Para a <strong>Efacec</strong> é importante o respeito e manutenção de um clima organizacional interno que suporte uma cultura e<br />

prática empresarial e societária que induza e permita a adopção de boas práticas de gestão e de conduta, a ética e<br />

o respeito pelas regras definidas.<br />

Acresce que o Conselho de Administração tem pautado a sua gestão por facilitar a comunicação entre as várias<br />

empresas e colaboradores, a instituição de um clima de segurança, transparência, lealdade e confidencialidade a<br />

to<strong>dos</strong> os níveis da organização, a consciência da aplicação e o respeito pelas obrigações resultantes <strong>dos</strong> deveres de<br />

diligência e prevenção e a salvaguarda e prevenção da incorrecta utilização das oportunidades negociais e <strong>dos</strong> activos<br />

da Sociedade.<br />

Nesse sentido, foram criadas as seguintes comissões específicas no seio do Grupo <strong>Efacec</strong>:<br />

- Gestão de Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde do Grupo;<br />

- Comissão Paritária de Higiene e Segurança;<br />

- Política de Recursos Humanos<br />

- LEAN<br />

- Redução de custos<br />

- Marca<br />

- Sistema de informação para gestão<br />

Sistema Interno de Controlo de Riscos<br />

Para além da obrigatoriedade de to<strong>dos</strong> os documentos importantes com relevância jurídica serem analisa<strong>dos</strong> pelos<br />

Serviços Jurídicos do Grupo EFACEC, a Sociedade tem um sistema de controlo de riscos que assenta no acompanhamento<br />

com que o Conselho de Administração da Sociedade e, de uma forma mais alargada, as empresas que<br />

compõem o Grupo EFACEC, vêm a gestão do risco em todas as suas vertentes.<br />

Esta política e este rigor estão fortemente implementa<strong>dos</strong> no Grupo e to<strong>dos</strong> os altos responsáveis pela gestão e<br />

quadros intermédios têm uma postura que é conducente à análise atempada e detalhada das situações potenciais<br />

geradoras de risco de negócio, financeiro, jurídico, ambiental ou outro específico inerente à sociedade, actividade<br />

ou país.<br />

O Grupo EFACEC adopta ainda acções específicas de controlo para minimizar os riscos financeiro, operacional e económico<br />

e as suas consequências. As formas de cobertura de risco vão variando e evoluindo de ano para ano e de<br />

negócio para negócio, estando o Grupo EFACEC permanentemente atento ao desenvolvimento de novas formas de<br />

gestão de oportunidades e de riscos. Sabendo-se que nenhuma actividade económica está isenta de riscos, procurase<br />

mitigar o risco associado ao negócio através de uma postura de gestão atenta e eficaz.<br />

29<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Encontros<br />

EFACEC<br />

na década de 60<br />

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1905 O projecto EFACEC iniciou-se em 1905 com a inauguração<br />

de “A Moderna, Sociedade de Serração Mecânica<br />

de Madeiras.”<br />

1917 Esta pequena unidade, dirigida por Albino Ribeiro Gonçalves,<br />

pai <strong>dos</strong> engenheiros António e Guilherme Ricca<br />

Gonçalves, produz, em 1917, os primeiros motores<br />

eléctricos fabrica<strong>dos</strong> em Portugal.<br />

1921 É fundada a Electro-Moderna, Lda., “Fábrica de Motores<br />

e Geradores de c.a. e c.c. de Transformadores<br />

e de Acessórios Eléctricos” (EML), empresa onde se<br />

geraram as energias e capacidades que mais tarde,<br />

no final <strong>dos</strong> anos 40, constituiram a base essencial de<br />

arranque da Empresa Fabril de Máquinas Eléctricas.<br />

1948 É fundada a sociedade Empresa Fabril de Máquinas Eléctricas,<br />

S.A.R.L., com o capital distribuído entre a Electro-<br />

Moderna (20%), os ACEC (20%), a CUF (45%) e outros<br />

accionistas (15%).<br />

A sociedade nascente tinha por objectivo o “exercício<br />

da indústria, comércio, instalação e reparação de material<br />

eléctrico e mecânico e de todas as actividades<br />

correlativas”.<br />

1957 São da<strong>dos</strong> os primeiros passos na afirmação da capacidade<br />

tecnológica e industrial.<br />

Inicialmente dedicada à produção de motores eléctricos,<br />

a EFACEC dá, a partir de 1957, os primeiros passos<br />

na produção de transformadores.<br />

30<br />

1959 Em 1959, a EFACEC passa a constituir a maior sociedade<br />

portuguesa no campo da electrotecnia.<br />

Inicia a fabricação <strong>dos</strong> grandes transformadores de<br />

potência do tipo Shell, entrando deste modo no mais<br />

restrito ‘clube’ <strong>dos</strong> fabricantes mundiais deste equipamento.<br />

1966 Entre 1966 e 1973, a EFACEC vê crescer 2,5 vezes a<br />

sua área fabril e 6 vezes o seu volume de encomendas.


1970 As acções da EFACEC são admitidas, em 1970, na Bolsa<br />

de Valores de Lisboa.<br />

1976 Nos anos de 1976 e 1977, dá-se início à actividade na<br />

área <strong>dos</strong> Sistemas de Tracção.<br />

1980 Em 1980 é adquirida a quase totalidade das acções<br />

da RABOR, providenciando-se a constituição de uma<br />

unidade de produção de motores eléctricos à escala<br />

europeia.<br />

1987 Com a saída em 1987 do sócio maioritário, os ACEC, a<br />

EFACEC inicia um novo período na história da empresa.<br />

No final da década de oitenta, assiste-se aos primeiros<br />

passos da implementação de uma estratégia de internacionalização.<br />

1990 Em Junho de 1990 criaram-se as primeiras empresas<br />

afiliadas detidas a 100% pelo Grupo EFACEC.<br />

1997 Em 1997 a EFACEC entra numa nova fase de internacionalização,<br />

da qual uma etapa fundamental é o início<br />

de laboração da LIAOYANG EFACEC Electrical Equipment,<br />

Co. Ltd.. Outras joint-ventures com empresas<br />

locais, noutras zonas do globo, são constituídas.<br />

1999 No final de 1999 foram aprova<strong>dos</strong> os princípios orientadores<br />

de uma nova estratégia para o Grupo EFACEC,<br />

a qual visou o reforço e a consolidação da competitividade,<br />

através da reorganização em três Pólos (EAS-<br />

Engenharia, Ambiente e Serviços; EN-Energia; TLE-Telecomunicações,<br />

Logística e Electrónica).<br />

2002 O ano de 2002 marca a viragem do Grupo, com o desenvolvimento<br />

de uma cultura interna mais focada no<br />

“valor sinérgico” das actividades das empresas participadas,<br />

na criação de valor e na orientação para o<br />

Cliente.<br />

Em termos quantitativos, o Grupo apresenta os maiores<br />

índices de rendibilidade de sempre.<br />

31<br />

2003 O ano de 2003 foi o ano da Consolidação da recuperação<br />

iniciada em 2002 e da preparação da etapa de<br />

Desenvolvimento sustentado que se seguiu.<br />

Iniciou-se o desenvolvimento a prazo <strong>dos</strong> negócios na<br />

Área Internacional, dando continuidade à focagem em<br />

merca<strong>dos</strong> e clientes alvo e privilegiando a exportação<br />

de sistemas por oposição à tradicional abordagem de<br />

exportação de produtos.<br />

Foi criada uma Unidade de Serviços Partilha<strong>dos</strong> para<br />

prestar serviços às empresas do Grupo. Foi implementado<br />

o Projecto de Inovação “EFAinova”, considerando<br />

a inovação como um processo sistemático, contínuo e<br />

sustentado e um imperativo para a contínua criação de<br />

valor.<br />

2004 O desempenho da EFACEC em 2004 confirmou a etapa<br />

de desenvolvimento sustentado, cujo principal objectivo<br />

consiste na duplicação da performance e dimensão<br />

do Grupo em cinco anos e, em dez anos, replicar, noutros<br />

continentes, as actividades que hoje desenvolve<br />

em Portugal.<br />

Em 2004 a EFACEC envolveu um consultor externo no<br />

aprofundamento, ratificação e exploração de cenários<br />

de desenvolvimento estratégico para o seu portfolio<br />

de negócios, face à evolução da envolvente externa e<br />

respectiva eficácia/custos com resulta<strong>dos</strong> muito encorajadores.<br />

A EFACEC aderiu ao Conselho Empresarial para o Desenvolvimento<br />

Sustentável, manifestação clara do seu<br />

intervencionismo como Grupo social e ambientalmente<br />

responsável.<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais<br />

Inauguração da<br />

Fábrica de<br />

Transformadores<br />

de Potência<br />

na Década de 90


Inauguração oficial<br />

do Metro Ligeiro de<br />

Tenerife - Espanha<br />

A <strong>Efacec</strong> desempenhou<br />

um papel muito<br />

importante neste<br />

projecto, ao gerir<br />

os dois contratos da<br />

componente electromecânica<br />

do sistema:<br />

o Contrato de Energia<br />

(incluindo catenária,<br />

subestações de<br />

tracção, iluminação<br />

e telecomando de<br />

energia) e o Contrato<br />

de Sistemas, gerido<br />

conjuntamente com<br />

a empresa espanhola<br />

IKUSI (incluindo<br />

sinalização ferroviária<br />

e rodoviária, sistema<br />

de ajuda à exploração,<br />

comunicações, vídeo,<br />

informação ao público e<br />

bilhética).<br />

32<br />

2005 A EFACEC obteve várias conquistas em 2005, com<br />

destaque, a nível corporativo, para o prémio obtido<br />

no “Stock Awards 2005”, em que foi eleita a 2ª Melhor<br />

Empresa Cotada da Euronext Lisboa, com base numa<br />

avaliação feita ao longo <strong>dos</strong> últimos três anos, que incidiu<br />

sobre: Rentabilidade Total da Acção; Crescimento<br />

das Vendas e do Resultado Líquido; Rentabilidade do<br />

Activo, das Vendas e do Capital Próprio. Obteve ainda o<br />

2º lugar no “Investor Relations Awards 2005” referente<br />

ao Grande Prémio para o Melhor Programa Global de<br />

Investidores.<br />

No início de 2005, a EFACEC concentrou o seu portfolio<br />

de negócios em três grandes áreas de actividade: Soluções<br />

para Energia, Soluções para Transportes e Logística<br />

e Soluções de Engenharia e Serviços, sustentando<br />

uma abordagem Sistemista/Integradora, satisfazendo<br />

as necessidades actuais do mercado e rentabilizando as<br />

várias valências do Grupo.<br />

A EFACEC reforçou o seu posicionamento no mercado<br />

de Prestação de Serviços de Manutenção, tendo para o<br />

efeito adquirido a BRISA Conservação de Infra-Estruturas,<br />

S.A., a ATM - Assistência Total em Manutenção e<br />

a actividade de Manutenção da Engimais.<br />

Em 7 de Outubro, com vista à aquisição do controlo<br />

conjunto da EFACEC Capital, S.G.P.S., S.A., os seus<br />

dois principais Accionistas, Grupo José de Mello e Têxtil<br />

Manuel Gonçalves, através da Tecnoholding, SGPS,<br />

S.A., sociedade participada por ambos, lançaram uma<br />

Oferta Pública de Aquisição Geral e Obrigatória sobre o<br />

capital social da EFACEC.


2006 Em 21 de Fevereiro de 2006 a EFACEC retirou da Bolsa<br />

de Valores todas as suas acções, na sequência da concretização,<br />

com sucesso, da operação de lançamento<br />

de uma Oferta Pública de Aquisição sobre as acções<br />

representativas do capital social da EFACEC, por parte<br />

<strong>dos</strong> seus Accionistas de referência, Grupo José de Mello<br />

e Têxtil Manuel Gonçalves.<br />

Foi construído e inaugurado o novo Laboratório de Ensaios<br />

de Transformadores de Potência, obra emblemática<br />

para a EFACEC, que lhe permitiu criar condições<br />

para abordar o mercado <strong>dos</strong> EUA das grandes unidades<br />

de 500.000 volts e entrar no “clube reservado” norte<br />

americano <strong>dos</strong> maiores fabricantes mundiais de Transformadores.<br />

Esta obra foi inaugurada por suas Excelências<br />

o Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes<br />

e Comunicações, Eng. Mário Lino e pelo Sr. Secretário<br />

de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações,<br />

Dr. Paulo Campos.<br />

Em 2006 foram efectuadas diversas reestruturações<br />

significativas na EFACEC, nomeadamente o processo<br />

que deu origem à constituição, já no início de 2007,<br />

da EFACEC Sistemas de Gestão,S.A., bem como outras<br />

reestruturação com vista a uma focagem da EFACEC<br />

no seu core business, entre as quais se destacam, a<br />

alienação da participação detida na Microprocessador,<br />

Sistemas Digitais, S.A. e a fusão da ENT - Empresa Nacional<br />

de Telecomunicações, S.A. na EFACEC Sistemas<br />

de Electrónica, S.A..<br />

A EFACEC foi homenageada pela Associação Industrial<br />

Portuguesa, com a atribuição da sua Medalha de Ouro,<br />

pelo contributo dado pela nossa empresa para a sociedade,<br />

para a economia portuguesa e para a imagem de<br />

Portugal nos merca<strong>dos</strong> externos.<br />

No final de 2006, o Sr. Dr. Luís Filipe Pereira passou<br />

a desempenhar as funções de Presidente da Comissão<br />

Executiva da EFACEC, em substituição do Sr. Eng. António<br />

Car<strong>dos</strong>o Pinto, que deixou de igual modo de exercer<br />

as funções de Presidente do Conselho de Administração,<br />

cargo em cujo exercício foi substituído pelo Sr. Eng.<br />

Francisco Sánchez que transitou assim da vice-presidência<br />

não executiva, que já ocupava na EFACEC, para<br />

a presidência do conselho de administração.<br />

33<br />

Cerimónia de assinatura<br />

do Contrato entre a<br />

<strong>Efacec</strong> e o Estado da<br />

Geórgia, ocorrido a 5 de<br />

Novembro de 2007, em<br />

Atlanta.<br />

2007 Alteração, na transição do ano 2006 para 2007, da<br />

composição do Conselho de Administração.<br />

Criação da <strong>Efacec</strong> Sistemas de Gestão, S.A..<br />

Desenho de um novo modelo organizacional, para<br />

responder aos desafios da internacionalização futura<br />

da empresa, com a criação de dez Unidades de Negócio<br />

(Transformadores; Aparelhagem de Média Tensão;<br />

Servicing de Energia; Engenharia; Automação;<br />

Manutenção; Ambiente; Renováveis; Transportes; e<br />

Logística) e em seis regiões internacionais prioritárias<br />

(USA, América Latina, Europa Central, Magrebe, África<br />

Austral e Espanha).<br />

Construção de uma fábrica de transformadores de potência<br />

em Effingham (USA-Geórgia), um investimento<br />

que ascenderá a cerca de 80 milhões de euros na sua<br />

globalidade.<br />

Compra da ACS – Advanced Control Systems, empresa<br />

de Engenharia sediada em Atlanta (Geórgia), que desenvolverá<br />

actividades complementares às da <strong>Efacec</strong><br />

no campo da Automação e Controlo.<br />

Inauguração da nova unidade industrial da Bauen<br />

<strong>Efacec</strong>, localizada em Córdoba (Argentina).<br />

Compra pela <strong>Efacec</strong> do Brasil, da empresa Energy Service,<br />

Ltda., (Brasil – Recife).<br />

Concretização de um MOU com a Controls & Switchgear,<br />

empresa indiana, com vista ao desenvolvimento de<br />

actividades de média tensão.<br />

Integração no Consócio Ventiveste que ganhou o primeiro<br />

lugar da Fase B do concurso público lançado pelo<br />

governo português para a produção de energia eólica<br />

(400 MW de capacidade instalada).<br />

Certificação em IDI, obtida pela <strong>Efacec</strong> Sistemas de<br />

Electrónica, uma das quinze empresas portuguesas,<br />

a obter a certificação, num projecto coordenado pela<br />

COTEC e desenvolvido pela primeira vez em Portugal.<br />

Obtenção de dois importantes reconhecimentos externos<br />

no âmbito da Responsabilidade Corporativa:<br />

conquistar o primeiro lugar (ex-aequo com a EDP) no<br />

prémio “Empresa mais Familiarmente Responsável”;<br />

uma Menção Honrosa na vertente do desenvolvimento<br />

económico, no prémio “Cidadania das Empresa e das<br />

Organizações”.<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Novo modelo organizacional, focado em dez Unidades de Negócio, e em seis<br />

Undades Internacionais de Mercado.<br />

34


35<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


37<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


O Grupo EFACEC é líder no fornecimento de Produtos e Serviços para o<br />

mercado da Produção, Transporte e Distribuição da Energia Eléctrica.<br />

No exercício de 2007, esta actividade angariou mais de 240 M€ de<br />

encomendas, mantendo a sua tendência de crescimento. Face ao ano<br />

anterior este volume de encomendas representa um aumento de 25% no<br />

mercado Nacional e 11% no mercado Externo.<br />

Transformadores<br />

Fornecimentos para Portugal<br />

Significativos lotes de encomendas de transformadores de potência, das<br />

tecnologias Core e Shell, com um total de 36 transformadores e potência global<br />

de 3 200 MVA, com particular destaque para os Clientes institucionais REN e EDP<br />

e para diversos projectos de Parques Eólicos.<br />

Grande volume de encomendas de transformadores de distribuição, consolidando<br />

a posição de líder no mercado nacional. A EDP Distribuição mantém-se como o<br />

principal Cliente desta unidade da <strong>Efacec</strong>.<br />

Alguns destaques doutras encomendas, para projectos específicos:<br />

Arrábida Shopping: Fornecimento de 5 transformadores secos do tipo<br />

“Powercast” de 15 kV, com uma potência global de 3.490 kVA, para a remodelação<br />

do Centro Comercial Arrábida Shopping.<br />

Ferrara Plaza: Fornecimento de mais de uma dezena de transformadores secos<br />

do tipo Powercast de 15 kV e várias dezenas de celas do tipo Normafix de 15 kV,<br />

para 8 postos de seccionamento e transformação, para o maior centro comercial<br />

do Vale do Sousa e um <strong>dos</strong> mais modernos em Portugal, o Ferrara Plaza (Paços<br />

de Ferreira), que espera a visita de cerca de 6 milhões de Clientes por ano.<br />

Florida Power & Light - USA<br />

A Florida Power & Light, um <strong>dos</strong> primeiros e principais parceiros da <strong>Efacec</strong> nos<br />

USA, encomendou o primeiro transformador Shell de Fases Dissociadas para o<br />

continente americano. Esta encomenda revela o elevado nível de envolvimento<br />

entre as duas empresas e a confiança que esta grande utility americana deposita<br />

na <strong>Efacec</strong> e nos seus produtos.<br />

Trata-se de um Autotransformador Trifásico 224MVA, 138/69kV destinado<br />

à subestação de Miami Beach com prazo de entrega em 2009. A solução<br />

apresentada é inovadora a nível mundial, foi desenvolvida em 2001 e comporta<br />

grande dificuldade de concepção, cálculo e projecto de fabricação exigindo alto<br />

domínio da tecnologia.<br />

É uma construção tipo “Lego” com a divisão em 4 partes, permitindo o seu<br />

transporte individual dentro das actuais limitações de circulação de transportes de<br />

grandes dimensões e pesos em Portugal. Uma vez montado, comporta-se como<br />

um transformador trifásico convencional. A <strong>Efacec</strong> detém grande experiência com<br />

mais de uma dezena deste tipo de transformadores, em operação em Portugal,<br />

na REN.<br />

39<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Nevada Power Company - USA<br />

Encomenda da Nevada Power Company, utility que opera no Estado do Nevada e fornece energia maioritariamente<br />

para a cidade de Las Vegas, para fornecimento de cerca de 30 unidades de transformadores tipo CORE, com potências<br />

de 20, 33 e 50MVA, a ocorrer em 2007 e 2008, permitindo à EFACEC ultrapassar mais de 100 unidades vendidas<br />

para esta companhia.<br />

Pacific Gas & Electrricity - USA<br />

Encomenda da PG&E, utility que opera no Estado da Califórnia para fornecimento de 15 transformadores tipo CORE,<br />

com potências entre 45 e 60MVA.<br />

Union Fenosa Distribuición - Espanha<br />

Encomenda por parte da Union Fenosa Distribución (UFD), para o fornecimento de oito transformadores de potência<br />

de 15, 40 e 80MVA - 132 e 220kV, destina<strong>dos</strong> ás Subestações de Carballino, Corgo, Xinzo, Mourela, Celanova,<br />

Carballeda, Sabón e Lourizán (região de Madrid).<br />

Esta encomenda, juntou-se à recebida no início de 2007, na qual a UFD adjudicou à EFACEC o fornecimento de<br />

quatro transformadores de 25MVA - 45kV (Subestação Rosales e Aragón) e dois transformadores de 60MVA - 132kV<br />

(Subestação Palazuelos e Lastras del Pozo).<br />

Red Eléctrica Española - Espanha<br />

Novas encomendas de transformadores monofásicos de 200 MVA para Subestações da rede nacional de transmissão,<br />

num total de 6 unidades.Matelec - Líbano<br />

Encomenda de dez autotransformadores monofásicos de 100MVA - 400 kV para a Matelec, importante contracter<br />

libanês, com o objectivo de fornecer a Sonelgaz, empresa pública Argelina responsável pela distribuição de Energia<br />

eléctrica e gás. Estes serão os primeiros transformadores tipo SHELL a fornecer para a companhia pública de Energia<br />

da Argélia.<br />

Electricidade de Macau - Macau<br />

A EFACEC Ásia-Pacífico, recebeu uma encomenda da Companhia de Electricidade de Macau (CEM), para o fornecimento<br />

de equipamento para Transporte e Distribuição de Energia.<br />

Fornecimentos para o Reino Unido<br />

Manutenção duma forte presença neste mercado, como fornecedor de transformadores de distribuição para diversas<br />

utilities, o que representa uma parte importante da nossa produção global de transformadores de distribuição<br />

(superior a 40%) e quotas significativas nos fornecimentos a estes Clientes: EDF Energy, Scottish and Southern<br />

Electricity, Scottish Power, NEDL.<br />

Para este mercado acresce ainda o facto de ter sido recebida a primeira encomenda de transformadores de potência,<br />

para uma das utilities já nossa cliente <strong>dos</strong> transformadores de distribuição.<br />

40<br />

> Subestação da Bodiosa (Viseu)


Aparelhagem<br />

EDP Distribuição – Portugal<br />

Fornecimentos regulares de equipamentos para a Alta tensão, distribuição primária e secundária.<br />

REN – Rede Eléctrica Nacional – Portugal<br />

Fornecimento exclusivo de seccionadores de alta tensão.<br />

EDF - França<br />

A EDF reforçou a confiança na <strong>Efacec</strong>, dando continuidade às encomendas para fornecimento de celas da gama<br />

Fluofix, em vigor desde 2005, ao adjudicar à <strong>Efacec</strong> um novo contrato plurianual de 2008 a 2010 e que representa<br />

mais do triplo das quantidades actuais.<br />

PPC-Public Power Corporation - Grécia<br />

A <strong>Efacec</strong> e a PPC, a empresa de distribuição de Energia eléctrica na Grécia, assinaram um contrato para o fornecimento<br />

de mais de dois milhares de celas de Média Tensão.<br />

Este contrato contemplou o fornecimento de celas da gama Normafix 24kV durante 2007 e é o maior contrato de<br />

média tensão ganho pela <strong>Efacec</strong> no mercado de exportação até ao momento.<br />

SONELGAZ - Argélia<br />

Encomendas significativas de celas Normafix e Normacel para este cliente institucional, directamente e via<br />

instaladores.<br />

41<br />

> Subestação da Palmilheira (Ermesinde)<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Energy Transfo - Marrocos<br />

Fornecimento de 2000 celas Normafix através do parceiro exclusivo <strong>Efacec</strong>.<br />

ABB - Eritreia<br />

Fornecimento de celas Normafix, Normacel e Postos de transformação para o mercado da Eritreia, através da ABB<br />

“contratcting”.<br />

Servicing<br />

REN - Rede de Energias Nacionais - Portugal<br />

Colocação em serviço de um Sistema de Monitorização MSPower, no auto-transformador desfasador da Subestação<br />

da Falagueira, de 450 MVA, 400 kV, para monitorização de todas as grandezas do transformador (tensões, correntes,<br />

desfasamentos, etc.), incluindo as protecções (alarmes e disparos) e monitorização “on-line” <strong>dos</strong> gases dissolvi<strong>dos</strong><br />

no óleo.<br />

Transferência, com beneficiação e secagem de um transformador de 63 MVA, 150 kV, da Subestação de Sacavém<br />

para a de Chaves.<br />

Manutenção preventiva de um transformador de 126 MVA, 220 kV, na Subestação de Estarreja.<br />

Comissionamento, ensaios e colocação em serviço de transformadores novos: 1 banco de transformadores monofásicos<br />

de 170 MVA, 400 kV, na Subestação do Alqueva; 3 transformadores Core de 170 MVA, 150 e 220 kV, nas Subestações<br />

de Riba D’Ave, Vermoim e Oleiros.<br />

EDP Produção de Energia - Portugal<br />

Transferência e colocação em serviço de um transformador de fases dissociadas de 350 MVA, 410 kV, da Central do<br />

Pego para a de Sines.<br />

42<br />

> Bauen efacec - Argentina


Contrato programa para manutenção de transformadores do Sector Térmico: Trabalhos nas Centrais do Setúbal,<br />

Sines e Barreiro.<br />

Contrato programa para manutenção de transformadores do Sector Hídrico: Trabalhos nas Centrais de Picote,<br />

Bemposta, Tabuaço, Pracana, Belver, Sabugueiro e Santa Luzia.<br />

EDP Distribuição de Energia - Portugal<br />

Secagem de seis transformadores de 20 MVA, 60 kV, em Fábrica e no local e Rebobinagem em Fábrica de dois<br />

transformadores de 20 MVA, 60 kV.<br />

Union Fenosa Distribuición – Espanha<br />

Transferência de 4 transformadores entre subestações, na zona de Madrid.<br />

Union Fenosa Generación – Espanha<br />

Manutenção geral de paragem de Central Térmica em Anllares.<br />

Hidrocantábrico – Espanha<br />

Comissionamento, ensaios e colocação em serviço de um transformador de fases dissociadas de 500 MVA, 415 kV.<br />

Iberdrola – Espanha<br />

Rebobinagem em Fábrica de dois transformadores de 120 MVA, 220 kV e comissionamento, ensaios e colocação em<br />

serviço de transformador novo de 125 MVA, 220 kV, na S/E de Três Cantos<br />

Hidroeléctrica de Cahora Bassa - Moçambique<br />

Reparação no local (Subestação de Matambo, Moçambique) de um transformador de 44 MVA, 220 kV, com bobinas<br />

novas.<br />

43<br />

> Transformador da Falagueira - ensaio real do sistema de extinção de incêndio<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Engenharia<br />

Celtejo - Portugal<br />

Encomenda da Celtejo - Empresa de Celulose do Tejo, S.A., uma das dez maiores<br />

empresas do mundo no sector e um <strong>dos</strong> maiores produtores nacionais de pastas<br />

celulósicas cruas para a fabricação de papel, cuja capacidade produtiva é da<br />

ordem das 140.000 toneladas/ano.<br />

A encomenda respeita ao projecto de exterior de 60/6 kV e de dois postos de<br />

seccionamento de 6 kV. Tem uma potência instalada de 15 MVA e passará a<br />

constituir o sistema de interligação a 60 kV com a EDP, através da Subestação<br />

da Velada, garantindo de igual modo a distribuição de Energia eléctrica a todo<br />

o complexo industrial.<br />

Repower - Portugal<br />

Encomenda para o Parque Eólico de Marvila respeitante ao fornecimento,<br />

montagem e comissionamento de uma subestação de 60/20kV com seis torres<br />

de 2MW e fornecimento de seis PUCBET e respectivas celas de MT.<br />

EDA – Electricidade <strong>dos</strong> Açores - Portugal<br />

Reabilitação <strong>dos</strong> sistemas de telecomando, controlo e protecções das Subestações<br />

de 60/15 kV e 60/10 kV de Milhadre, Lagoa e Foros.<br />

Construção da subestação Quatro Ribeiras de 30/15 kV em regime chave na mão<br />

incluindo, para além das obras de construção civil, o fornecimento, montagem e<br />

comissionamento de celas de MT e sistema de controlo da <strong>Efacec</strong>.<br />

Suzlon Wind Energy Portugal, Lda. - Portugal<br />

Encomenda da Suzlon, fabricante de aerogeradores indiano em fase de<br />

implantação na Europa, para fornecimento de sistemas eléctricos para os<br />

Parques Eólicos Penamacor 2 e 3B (Castelo Branco), pertencentes à TECNEIRA<br />

- Tecnologias Energéticas, S.A..<br />

O contrato consiste no fornecimento “chavena-mão” de dezanove sistemas<br />

eléctricos e inclui as componentes de gestão do contrato, estu<strong>dos</strong> e projecto,<br />

fornecimento e ensaios <strong>dos</strong> equipamentos em fábrica, transporte e descarga<br />

no local, montagem no local da obra e ensaios de entrada em serviço. A<br />

percentagem de incorporação de produtos de fabrico <strong>Efacec</strong> é de cerca de 60 %<br />

do montante global do contrato.<br />

45<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


HidroCantábrico / EDP - Espanha<br />

Adjudicação por parte da HidroCantábrico Energia/ EDP Produção de Energia, para o fornecimento, instalação e<br />

comissionamento de equipamentos eléctricos e instrumentação, da Central de 400 MW de Ciclo Combinado á gás de<br />

Castejon, Espanha.<br />

Estes clientes adjudicaram ainda à <strong>Efacec</strong> o fornecimento, montagem e comissionamento do novo sistema de controlo<br />

(DCS) e do novo sistema de segurança da chama (BMS/BPS) da caldeira do Grupo I da Central Termoelectrica de<br />

Abono I.<br />

Automação<br />

REN – Rede de Energias Nacionais – Portugal<br />

Encomenda da REN para a expansão de um sistema de comando, controlo e protecção para a subestação de Lavos<br />

de 400/60 kV.<br />

O âmbito do fornecimento, do tipo chave na mão, compreende um sistema de comando e controlo baseado em CLP<br />

500SCC, bem como um sistema de protecção da <strong>Efacec</strong> e de terceiras partes.<br />

Electrica Muntenia Nord – Roménia<br />

Encomenda da Electrica Muntenia Nord, para o fornecimento de quatro sistemas SCADA/DMS para a rede eléctrica<br />

de distribuição de quatro regiões, basea<strong>dos</strong> em SCATE X DMS, incluindo: um centro de comando central, o qual<br />

supervisiona também uma das regiões; três centros de comando regionais, uma para cada região, bem como<br />

Unidades Remotas Terminais, baseadas em CLP 500RTU, para vinte e uma Subestações de distribuição de energia,<br />

dispersas pelas quatro regiões.<br />

Neste negócio estiveram envolvidas as Delegações da <strong>Efacec</strong> Roménia e da <strong>Efacec</strong> Praga, assim como a EXIMPROD,<br />

parceiro local da <strong>Efacec</strong>.<br />

SONELGAZ – Argélia<br />

A <strong>Efacec</strong> celebrou um contrato de manutenção com a SONELGAZ, para um período de 5 anos, referente aos<br />

equipamentos e sistemas <strong>dos</strong> Centros de Comando de Argel, Tipaza e Boumerdès.<br />

46<br />

> EDP - Central de Frades


Cabe à <strong>Efacec</strong> Argélia assegurar os serviços de manutenção<br />

preventiva e correctiva, e à <strong>Efacec</strong> Engenharia, através<br />

da sua unidade de Automação de Sistemas de Energia,<br />

assegura o serviço de hot-line, bem como de manutenção<br />

correctiva, com o suporte da divisâo de Telecomunicações<br />

e de Sistemas de Alimentação.<br />

EDELNOR – Peru<br />

Encomenda da EDELNOR (Peru), para o fornecimento de<br />

um sistema de comando, controlo e protecção para a<br />

nova Subestação de Chillón de 220/60/22,9 kV.<br />

O âmbito de fornecimento para a EDELNOR compreende<br />

um sistema de comando, controlo e protecção baseado<br />

em CLP 500SCC; sistema de automação com integração<br />

de unidades de controlo de painel BCU 500, cuja<br />

implementação está em conformidade com a norma CEI<br />

61850; sistema de protecção de terceiros, integrado na<br />

plataforma CLP 500SCC.<br />

MEW – Bahrain<br />

Encomenda da MEW (Ministry of Electricity and Water, Bahrain), via Cruickshanks (Reino Unido), para o fornecimento<br />

de sistemas de controlo integrado para as subestações de Amwaj (66 kV), Khaleej Al Bahrain (66 kV), Gharb Al<br />

Amwaj (66 kV), Marsa Al Bahrain (66/11 kV), Arcapita (66/11 kV), Khaleej Al Bahrain Shamal (66/11 kV) e Khaleej<br />

Al Bahrain Janoob (66/11 kV).<br />

O âmbito de fornecimento da <strong>Efacec</strong> compreende um sistema de comando e controlo, baseado em CLP 500SCC, no<br />

qual se integram protecções de terceiras partes.<br />

Ambiente<br />

Edia - Portugal<br />

Adjudicação da remodelação do projecto de execução das redes de rega das áreas abrangidas pela Albufeira do<br />

Pisão - EDIA . Fornecimento de onze grupos electrobombas com potências entre 440 KW e 110 KW, seis sistemas<br />

de filtragem, instalações eléctricas, instrumentação, quadros de média tensão e postos de transformação. Sistemas<br />

electromecânicos de abastecimento de água: estações elevatórias, sobrepressoras, reservatórios e pontos de entrega,<br />

para a zona de Rio Maior e Santarém. Incluí<strong>dos</strong> neste fornecimento estão quatro grupos electro-bomba de 450KW e<br />

três grupos de 355KW.<br />

Valorlis - Portugal<br />

O Consórcio formado pelas empresas <strong>Efacec</strong> Engenharia, <strong>Efacec</strong> Ambiente, MonteAdriano e BTA, assinaram um<br />

contrato de adjudicação, pela VALORLIS, do concurso de concepção, construção e fornecimento de uma Central de<br />

Valorização Orgânica por Processo de Digestão Anaeróbia. Esta Central situa-se em Leiria, sendo a primeira a ser<br />

adjudicada, entre outras que estão em fase de análise e de concurso.<br />

47<br />

> Centro de comando escelsa - Energias do Brasil<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Simlis - Portugal<br />

O consórcio formado pela <strong>Efacec</strong> Ambiente, Soares da Costa e Sopol, obtiveram uma encomenda relativa à construção<br />

da etar do Barreiro. Trata-se de uma das maiores etars de País, com tratamento secundário, terciário e digestão<br />

anaeróbia que possui uma capacidade para tratar os efluentes de 400 000 habitantes equivalentes.<br />

Teixeira Duarte - Argélia<br />

Encomenda da Teixeira Duarte relativa ao fornecimento de dezassete sistemas para o abastecimento de água<br />

a diversas populações do litoral Argelino Oran – Mostaganem. Neste fornecimento estão incluí<strong>dos</strong> dispositivos e<br />

regulação de pressão de distribuição da água bem como controlo de caudais.<br />

Manutenção<br />

<strong>Efacec</strong> Serviços de Manuenção e Assistência, S.A.<br />

REFER – Contrato de manutenção de instalações eléctricas da rede de tracção (zona Norte)<br />

PORTUCEL SETÚBAL – Paragem anual: manutenção mecânica e execução de tubagem<br />

PEGOP – Paragem do Grupo 1: manutenção mecânica e eléctrica<br />

CELULOSE DO CAIMA – Paragem anual: manutenção e reparação de bombas<br />

VALORSUL - Contrato de paragens da Central de Tratamento de Resíduos Sóli<strong>dos</strong> Urbanos<br />

CLC - Contrato de prestação de serviços de manutenção global do Parque de Combustíveis de Aveiras de Cima,<br />

Oleoduto Sines – Aveiras de Cima<br />

HOSPITAL GARCIA DE ORTA – Contrato de manutenção de infra-estruturas<br />

TVI – Manutenção de sistemas de AVAC<br />

48<br />

> Quadro de distribuição modular - Normafix


ATM - Assistência Total em Manutenção, S.A.<br />

PETROGAL – Revisão de reservatórios na Refinaria do Porto revamping do sistema de válvulas de emergência na<br />

Refinaria do Porto<br />

CUF ADUBOS – Contrato de operação e manutenção de linhas de ensacamento e paletização automática<br />

SOPAC – Contrato de operação e manutenção de linhas de ensacamento e paletização automática<br />

SECIL SETÚBAL – Contrato de operação e manutenção das instalações de combustíveis alternativos<br />

BCI - Brisa Conservação e Infraestruturas, S.A.<br />

AUTO ESTRADAS DOURO LITORAL - Contrato de conservação de infra-estruturas rodoviárias nas áreas de<br />

electricidade e civil<br />

Renováveis<br />

Consórcio Ventinveste<br />

Na sequência da adjudicação <strong>dos</strong> 400 MW, da segunda fase do concurso eólico, ao consórcio Ventinveste , de que<br />

fazem parte para além da <strong>Efacec</strong>, a Galp, a Martifer, a Enersys e a Repower, foi decidido lançar a nova Unidade de<br />

Energias Renováveis da <strong>Efacec</strong>.<br />

Fazem parte do âmbito deste fornecimento o fabrico de geradores, conversores, postos de transformação e instalação<br />

eléctrica <strong>dos</strong> parques.<br />

49<br />

> Parque Eólico de Alvelo<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Transportes<br />

Algerie Telecom - Argélia<br />

Encomendas para o fornecimento de sistemas de multiplexagem para expansão<br />

e modernização da rede de acesso da operadora Algerie Telecom. Os contratos,<br />

incluiram multiplexers multiserviço de primeira hierarquia (MUX2000), multiplexers<br />

ópticos e cross-connects, com capacidades de processamento de até 100 feixes<br />

E1. Trata-se do maior fornecimento de equipamentos obtido até hoje na área das<br />

telecomunicações da <strong>Efacec</strong>: mais de 1500 equipamentos MUX2000 (permitindo<br />

estabelecer comunicação com mais de 45000 clientes), 330 multiplexers ópticos,<br />

200 Cross-Connects e to<strong>dos</strong> os acessórios associa<strong>dos</strong> aos mesmos.<br />

Metro Ligeiro de Dublin - Irlanda<br />

A <strong>Efacec</strong>, como subcontratada do consórcio Somague-Sacyr-Bowen, ganhou o<br />

concurso para a nova linha B1 do Metro Ligeiro de Dublin (LUAS), numa extensão<br />

de 7,5 km, em dupla via e 11 estações.<br />

Metro Ligeiro de Tunis - Tunísia<br />

A <strong>Efacec</strong>, em consórcio com a SOMAFEL, ganhou o concurso para a extensão<br />

da Linha Oeste do Metro Ligeiro de Tunis (Tunísia), que irá permitir a ligação ao<br />

Campo Universitário de Manouba, numa extensão de 5,5 km, em dupla via.<br />

O contrato incluiu o projecto, fornecimento e montagem do sistema de catenária,<br />

bem como das subestações de tracção e correspondente telecomando.<br />

Com este contrato, a <strong>Efacec</strong> reforçou a sua posição de fornecedor de referência<br />

de sistemas electromecânicos para Metros e Ferrovias, alargando a sua presença<br />

internacional neste exigente mercado.<br />

Inauguração oficial do Metro Ligeiro de Tenerife - Espanha<br />

A <strong>Efacec</strong> desempenhou um papel muito importante neste projecto, ao gerir<br />

os dois contratos da componente electro-mecânica do sistema: o Contrato de<br />

Energia (incluindo catenária, subestações de tracção, iluminação e telecomando<br />

de energia) e o Contrato de Sistemas, gerido conjuntamente com a empresa<br />

espanhola IKUSI (incluindo sinalização ferroviária e rodoviária, sistema de ajuda<br />

à exploração, comunicações, vídeo, informação ao público e bilhética).<br />

Encomenda da Siemens - Bélgica<br />

A SIEMENS Belgium SA/NV adjudicou à <strong>Efacec</strong> o fornecimento chave-na-mão de<br />

uma solução de telecomunicações para oito Centros de Despacho de Energia da<br />

SONELGAZ.<br />

Este contrato engloba o fornecimento chave-na-mão de toda a rede de<br />

comunicações rádio e respectiva infraestrutura, que servirá de suporte de<br />

comunicação ao sistema de telecomando (SCADA) a fornecer pela SIEMENS.<br />

51<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Logística<br />

DLS - Distribuição Luís Simões - Portugal<br />

Encomenda da DLS - Distribuição Luís Simões para a concepção, fornecimento e instalação do seu primeiro armazém<br />

automático de paletes (Carregado) e que representa um conceito inovador no domínio da armazenagem e picking<br />

à palete.<br />

Esta foi a maior encomenda recebida pela Unidade de Robótica da <strong>Efacec</strong> até ao momento.<br />

A DLS é o operador logístico do Grupo Luís Simões em Portugal, uma empresa que presta serviços integra<strong>dos</strong> de<br />

armazenagem, controlo de inventários, preparação de encomendas, serviços de valoe acrescentado e distribuição<br />

em toda a península ibérica.<br />

Aeroporto de Lisboa / ANA Aeroporto de Portugal<br />

A <strong>Efacec</strong> obteve junto da ANA Aeroportos de Portugal a adjudicação para o fornecimento chave na mão do sistema<br />

de tratamento de bagagens nas chegadas do aeroporto de Lisboa. O fornecimento engloba tres linhas de deposição<br />

e transporte de bagagens, carroceis de entrega de bagagens aos passageiros e o respectivo sistema de controlo<br />

automático. O projecto incluiu ainda a remodelação integral das instalações do terminal de bagagens de chegadas e<br />

sala de recolha de bagagens antiga.<br />

Esta encomenda reveste-se de grande importância, por se tratar do primeiro fornecimento integral deste tipo para<br />

os aeroportos portugueses.<br />

52<br />

> Metro Ligeiro de Dublin


Retal Industries - Rússia<br />

Encomenda para o fornecimento de um armazém e sistema de movimentação automáticos para paletes, tipo octabin,<br />

a instalar na fábrica de Moscovo do grupo Retal Industries, uma multinacional Europeia.<br />

Tendo iniciado o seu negócio na Rússia, o grupo Retal Industries detém 13 unidades de produção de embalagens tipo<br />

pré-forma PET em oito países da Europa (incluindo a Rússia). A Retal Industries é um <strong>dos</strong> três maiores fabricantes<br />

deste tipo de embalagens na Europa, sendo líder no mercado russo, onde está instalada a maior unidade de negócios<br />

do grupo. As maiores empresas mundiais de bebidas, tais como Coca Cola, Pepsico, Nestlé, Danone, Bunge, Carlsberg,<br />

Inbev, Heineken, BBH e outras, contam-se entre os diversos clientes da Retal Industries na Europa.<br />

Procter & Gamble - Alemanha<br />

A <strong>Efacec</strong> obteve junto da Procter & Gamble, a adjudicação para um importante fornecimento, chave na mão do<br />

Armazém Automático para a Wella em Weiterstadt.<br />

A Procter & Gamble, multinacional americana com sede em Cincinatti, é uma das dez maiores empresas do mundo<br />

operando na área <strong>dos</strong> produtos de higiene, farmácia, cosmética e perfumaria, sendo detentora de inúmeras marcas<br />

e produtos reconheci<strong>dos</strong> em qualquer parte tais como Gillette, Braun, Duracell, Ariel, Pantene, Tide, Pampers, Boss,<br />

Escada, entre muitos outros.<br />

A <strong>Efacec</strong> Automação e Robótica contou com a colaboração da <strong>Efacec</strong> Praga na elaboração da proposta e durante todo<br />

o longo processo de discussão técnica.<br />

Esta encomenda reveste-se de um carácter de grande importância, tanto mais por se tratar do primeiro fornecimento<br />

deste tipo para o mercado alemão e para um cliente global.<br />

53<br />

> Centro de armazenagem e distribuição em Casbega-Espanha<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Internacionalização da <strong>Efacec</strong><br />

Em Maio de 2007 a <strong>Efacec</strong> desenvolveu um novo modelo organizacional, desenhado<br />

para responder aos desafios da internacionalização futura da empresa.<br />

Nesse sentido, focou a sua actividade em dez Unidades de Negócio, responsáveis<br />

pelo desenvolvimento global da actividade respectiva: Transformadores;<br />

Aparelhagem de Média Tensão; Servicing de Energia; Engenharia; Automação;<br />

Manutenção; Ambiente; Renováveis; Transportes; e Logística.<br />

Por outro lado, mantendo um inequívoco interesse no mercado nacional, a <strong>Efacec</strong><br />

desenvolveu em simultâneo uma nova abordagem ao mercado internacional, ao<br />

focar a sua actividade em seis regiões consideradas merca<strong>dos</strong> prioritários, onde<br />

pretende replicar as suas Unidades de Negócio: Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> da América;<br />

América Latina (Brasil, Argentina e Chile); Europa Central (Roménia, Bulgária,<br />

República Checa, Eslováquia e Hungria); Magrebe (Argélia, Marrocos e Tunísia);<br />

África Austral (Angola, África do Sul e Moçambique); e Espanha.<br />

Presente com operações, projectos, obras e/ou delegações comerciais em mais<br />

de 65 países em todo o mundo, a <strong>Efacec</strong> considera no entanto, como atrás referido,<br />

que para além das seis regiões alvo mencionadas, existem condições de<br />

mercado para que quatro <strong>dos</strong> seus dez negócios (Transformadores, Transportes,<br />

Automação e Média Tensão), sejam replica<strong>dos</strong> à escala global, sendo por isso<br />

desenvolvi<strong>dos</strong> em todo o mundo.<br />

Com um capital internacional que foi sendo adquirido ao longo de várias décadas,<br />

a <strong>Efacec</strong> é uma das empresas portuguesas com uma presença mundial mais<br />

alargada. No próximos anos, a <strong>Efacec</strong> continuará a crescer sustentadamente em<br />

to<strong>dos</strong> os países que lhe permitam constituir-se como um <strong>dos</strong> grandes players<br />

mundiais nos seus sectores de actividade.<br />

O foco da actividade internacional da <strong>Efacec</strong> pressupõe uma forte mobilização do<br />

capital humano e técnico da Empresa, com vista à concretização <strong>dos</strong> seus objectivos<br />

estratégicos, e a ultrapassar os 1000 M€ de facturação em 2012.<br />

Progressivamente, e numa altura em que se prevê que o mercado de exportação<br />

venha a representar mais de 60% do Volume de Negócios da <strong>Efacec</strong>, a empresa<br />

passará a ser, cada vez mais um empresa global, em que Portugal se assume<br />

como um mercado determinante para a projecção da sua experiência, valores e<br />

know-how, garantindo uma base sólida para a consolidação a nível internacional.<br />

Procurando antecipar a evolução <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> globais e posicionando-se claramente<br />

na primeira linha do fornecimento de soluções tecnológicas avançadas,<br />

os resulta<strong>dos</strong> positivos e os projectos de referência em todo o mundo, são consequência<br />

natural do planeamento e da estratégia integrada de expansão do<br />

Grupo.<br />

55<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


USA - Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> da América<br />

A <strong>Efacec</strong> tem em curso um processo de investimento que atingirá os 120 milhões de USD nos USA e pretende alargar<br />

aí as suas operações. A experiência da <strong>Efacec</strong> no mercado norte-americano tem já vários anos, nomeadamente no<br />

fornecimento de Transformadores a várias utilities (de que se destacam: Georgia Power Company, PG&E - Pacific<br />

Gaz and Electric Company, FP&L - Florida Power and Light, Nevada Power, Progress Energy, XCEL), que conhecem a<br />

excelência tecnológica da empresa, mas só agora a presença da <strong>Efacec</strong> neste mercado será alicerçada e alavancada<br />

em empresas e Unidades Industriais locais. É nessa estratégia de crescente implementação na América, que a <strong>Efacec</strong><br />

está a construir uma fábrica de Transformadores no Estado da Georgia, que irá empregar 600 colaboradores em<br />

2015, tendo também adquirido a ACS – Advanced Control Systems, para complementar a sua actuação na esfera da<br />

Automação e Controlo, até agora desenvolvida em Portugal. A <strong>Efacec</strong> prevê ainda novos investimentos nos USA, em<br />

particular nos ramos das Renováveis e <strong>dos</strong> Transportes.<br />

América Latina<br />

Na América Latina, a <strong>Efacec</strong> tem privilegiado as suas operações no Cone Sul, que engloba o Brasil, a Argentina e<br />

o Chile. No total, a empresa emprega mais de 250 colaboradores nestes três países, possuindo quatro empresas e<br />

três Unidades Industriais, das quais uma empresa foi adquirida em 2007, a Energy Service, Ltda., (Brasil – Recife)<br />

e uma Unidade Industrial foi inaugurada em junho de 2007, a Bauen <strong>Efacec</strong> (Córdoba - Argentina). A <strong>Efacec</strong> obteve<br />

recentemente no Brasil o maior contrato da sua história. Os principais projectos de todo o mercado regional da<br />

América Latina incluem as áreas de Transformadores, Aparelhagem, Servicing de Energia, Automação, Engenharia<br />

e Transportes.<br />

56


África Austral<br />

Nesta região, Angola e Moçambique são actualmente os principais pólos de expansão da <strong>Efacec</strong>. Em Angola, onde a<br />

empresa possui uma unidade de reparação de Transformadores e Motores Eléctricos, têm sido obti<strong>dos</strong> importantes<br />

contratos nas áreas de Engenharia, Infraestruturas de Telecomunicações, Transformadores, Aparelhagem Eléctrica, e<br />

Servicing de Energia. Fruto do desenvolvimento da sua actividade, a <strong>Efacec</strong> venceu recentemente duas importantes<br />

encomendas, destinadas à construção «chave na mão» de novas subestações 60/15 kV para reforço e ampliação da<br />

rede de distribuição AT de Luanda.<br />

Tal como Angola, Moçambique tem laços profun<strong>dos</strong> com Portugal. Neste país a <strong>Efacec</strong> está presente com uma<br />

Unidade Industrial própria, empregando mais de 100 colaboradores que desenvolvem projectos, sobretudo nas áreas<br />

de Engenharia e da Energia, com um forte envolvimento na recuperação das infraestruturas do país. Estão actualmente<br />

em curso importantes projectos para a EDM, sobretudo nas áreas de Engenharia e da Automação.<br />

Para além de Angola e Moçambique, a <strong>Efacec</strong> considera que a África do Sul é também um país prioritário no mercado<br />

da África Austral e estão a ser desenvolvi<strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> para a entrada neste país.<br />

Magrebe<br />

O Magrebe é um <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> que adquiriu novo impulso com o actual plano de internacionalização do Grupo. A<br />

Argélia é o país desta região que assume maior relevância para a <strong>Efacec</strong> e emprega na sua filial meia centena de<br />

colaboradores, excluindo um importante fluxo de colaboradores em regime de deslocação para projectos e formação<br />

de técnicos locais. Os projectos distribuem-se por várias áreas como Energia, Automação, Transportes e Ambiente,<br />

sendo de relevar as sinergias criadas entre a <strong>Efacec</strong> e as empresas Sonelgaz e Sonatrach.<br />

57<br />

> Campanha nova imagem <strong>Efacec</strong> - Aeroporto de Lisboa<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Espanha<br />

Não obstante a sua proximidade geográfica com Portugal, Espanha é um <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> mais recentes enquanto alvo<br />

prioritário da expansão internacional da <strong>Efacec</strong>. Os principais projectos da empresa neste mercado envolvem as<br />

áreas de Servicing de Energia e Transformadores, com um potencial de crescimento bastante acentuado.<br />

Europa Central<br />

Integrando a região de maior crescimento económico do continente europeu, a Europa Central é outro <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong><br />

onde a <strong>Efacec</strong> tem aumentado o volume de projectos. A Roménia e a República Checa são actualmente os países<br />

que constituem as bases para uma intervenção mais ampla no leste europeu (salientando-se ainda a Bulgária,<br />

Eslováquia, Hungria e Ucrânia), nomeadamente nas áreas de Média Tensão, Transportes e Ambiente.<br />

Resto do Mundo<br />

No resto do mundo onde a <strong>Efacec</strong> focou a sua actividade fundamentalmente em quatro <strong>dos</strong> seus negócios,<br />

Transformadores, Transportes, Automação e Média Tensão, destacam-se a título de exemplo como importantes conquista<br />

em 2007, a encomenda para a nova linha B1 do Metro Ligeiro de Dublin (LUAS), numa extensão de 7,5 km, em<br />

dupla via e 11 estações. Destaca-se ainda a adjudicação pela Procter & Gamble para um importante fornecimento,<br />

chave na mão do Armazém Automático para a Wella em Weiterstadt.<br />

58<br />

> Centro de Comando Bandeirante - (Brasil)


As pessoas no centro da internacionalização<br />

O sucesso da expansão mundial do Grupo <strong>Efacec</strong> decorre da excelência <strong>dos</strong> seus colaboradores e de uma política de<br />

Gestão Estratégica de Recursos Humanos empenhada na concretização <strong>dos</strong> objectivos de internacionalização. Com esse<br />

propósito, foi constituída em 2007 uma equipa com funções direccionadas para os desafios da internacionalização <strong>dos</strong><br />

Recursos Humanos do Grupo, em articulação com as várias unidades e subsidiárias da <strong>Efacec</strong> em todo o mundo.<br />

Cabe a esta gestão de Recursos Humanos capacitar a <strong>Efacec</strong> de uma cultura propícia à mobilidade internacional,<br />

implementando práticas, técnicas e metodologias que respondam às complexidades da internacionalização e estimulem<br />

novas competências e atitudes para uma carreira de sucesso nos vários países onde a <strong>Efacec</strong> está presente.<br />

59<br />

> <strong>Efacec</strong> Bauen - (Argentina)<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Na linha do que têm sido as práticas constantes de Inovação e de<br />

Investigação e Desenvolvimento na <strong>Efacec</strong>, destancam-se, em 2007,<br />

alguns exemplos de IDI nas unidades.<br />

Inovação tecnológica<br />

em Produtos, Soluções e<br />

Serviços<br />

Inovação nos sistemas ferroviários<br />

Um bom exemplo de Inovação de produtos e serviços, vem da Unidade de<br />

Transportes da <strong>Efacec</strong>. A necessidade de melhorar a qualidade de serviço, a<br />

segurança e a eficiência <strong>dos</strong> sistemas ferroviários (metros ligeiros ou pesa<strong>dos</strong>,<br />

comboios convencionais ou de alta velocidade), implica a utilização de sistemas<br />

cada vez mais sofistica<strong>dos</strong> de supervisão e controlo e a troca constante de<br />

informação entre eles.<br />

A <strong>Efacec</strong> procurou a optimização destes sistemas, antecipando as necessidades<br />

<strong>dos</strong> seus clientes, as empresas gestoras de infraestruturas ferroviárias. O actual<br />

e crescente nível de especialização <strong>dos</strong> sistemas que hoje existem, recomenda<br />

que se estabeleça a autonomia de cada um <strong>dos</strong> diversos sistemas (telecomando<br />

da rede de energia, a supervisão técnica, a vídeo vigilância e a informação<br />

ao público), incrementando as trocas de informação entre si, em oposição à<br />

centralização das distintas funcionalidades num único sistema.<br />

Como resultado deste trabalho, surgiu um novo conceito, o EFARail, que permite<br />

oferecer um conjunto de sistemas, que operam de uma forma integrada,<br />

partilhando informações, mas mantendo, cada um, a sua autonomia. Este<br />

conjunto de sistemas excede largamente o somatório das funcionalidades de<br />

cada sistema por si, o que permite ao cliente maximizar a sua rentabilidade.<br />

Evitam-se duplicações de captores, cablagens e meios de comunicação,<br />

promovem-se instalações menos complexas, com óbvio impacto na redução de<br />

custos. O EFARail está já a ser aplicado ao Metro de Tenerife. Neste sistema de<br />

metro ligeiro, os sistemas de supervisão da rede de alimentação (750 Vcc), de<br />

supervisão técnica, de vídeo vigilância, de informação ao público e de apoio à<br />

exploração, forneci<strong>dos</strong> por diferentes empresas da <strong>Efacec</strong>, partilham informação<br />

e permitem realizar, de forma centralizada, as funções de operação.<br />

IDI na Unidade de Automação<br />

Durante o ano de 2007 foram realiza<strong>dos</strong> desenvolvimentos nos dispositivos de<br />

protecção da série TPU X420 e na Unidade Central de Subestação UC500 que<br />

incorporam os Sistemas Integra<strong>dos</strong> de comando, controlo e protecção (SICCP)<br />

para os tornarem compatíveis com a Norma CEI 61850. Esses desenvolvimentos<br />

permitiram que o novo SICCP, alinhado com a emergente tecnologia CEI 61850,<br />

fosse usado no Posto de Corte de Trancoso (EDP) e na Subestação de Vitória<br />

(EEM - Madeira).<br />

Em 2007 foi igualmente feita a apresentação no CIRED do HMI500, interface web<br />

61<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


para a Unidade Central de Subestação UC500. Esse produto vai entrar em utilização comercial em 2008.<br />

Em 2007 foram igualmente apresenta<strong>dos</strong> os primeiros protótipos do BCU500, unidade de automação de nova geração<br />

para as subestações da rede de transporte. O dispositivo irá ser usado no SICCP da subestação de Chilon (Peru) no<br />

1º semestre de 2008.<br />

Na área <strong>dos</strong> sistemas SCADA/DMS/EMS foram desenvolvidas diversas funcionalidades que foram utilizadas nos<br />

sistemas forneci<strong>dos</strong> para utilities na Roménia, para a Energias do Brasil, para a Electricidade de Moçambique, para a<br />

Electricidade <strong>dos</strong> Açores e para a EDP.<br />

O primeiro transformador EFACEC de 500 kV<br />

Em 2007, a <strong>Efacec</strong> produziu o seu primeiro transformador shell monofásico de 500 kV. Este novo produto exigiu<br />

um conhecimento profundo <strong>dos</strong> parâmetros de funcionamento, obrigando a alterações na ferramenta de cálculo<br />

electromagnético e a controlos adicionais em to<strong>dos</strong> os materiais e componentes.<br />

Solicitações dieléctricas, fenómenos transitórios de curtíssima duração e uma forma de transporte completamente<br />

diferente distinguem estes novos transformadores, que são produzi<strong>dos</strong> por um restrito número de fabricantes.<br />

O fabrico desta máquina era um projecto ambicionado pela <strong>Efacec</strong> desde longa data. O seu mercado encontra-se nos<br />

países de grande dimensão como sejam os Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, a China e o Brasil.<br />

Fibras ópticas em Transformadores<br />

Os transformadores são reconheci<strong>dos</strong> pela sua elevada fiabilidade. Essa fiabilidade será ainda maior com a introdução<br />

de fibras ópticas para medição de temperaturas no seu interior.<br />

A inovação que começou a ser desenvolvida há cerca de três anos, é um sistema não invasivo que não interfere<br />

nem com o fabrico nem com o funcionamento <strong>dos</strong> transformadores. Ao contrário <strong>dos</strong> méto<strong>dos</strong> tradicionais que<br />

permitem a obtenção de temperaturas médias, a utilização das fibras ópticas permite uma rigorosa monitorização<br />

<strong>dos</strong> pontos quentes, possibilitando a emissão de alertas e uma manutenção adequada <strong>dos</strong> equipamentos. A análise<br />

62<br />

> Trasformador de 500 KV para a Progress Energy - USA


das temperaturas pode ser feita de forma remota e até integrada num sistema GSM, de forma a que o cliente receba<br />

SMS relativos aos alertas.<br />

Esta inovação contribui para uma exploração superior <strong>dos</strong> equipamentos instala<strong>dos</strong>, ajudando a suportar os aumentos<br />

de energia requeri<strong>dos</strong> pelos nossos clientes.<br />

O caso <strong>dos</strong> extraíveis da <strong>Efacec</strong> AMT<br />

Na procura de soluções que aumentem a eficiência do processo produtivo, os Colaboradores da Unidade de Aparelhagem<br />

da <strong>Efacec</strong> desenvolveram um sistema automático de electrificação e ensaios (SAEE) para os compartimentos de<br />

baixa tensão, um componente cuja montagem é manual e longa.<br />

Com a introdução do sistema, a electrificação é realizada com o armário de baixa tensão já planeada. Deste modo,<br />

tornou-se necessário redesenhar os processos de concepção e de fabrico. Uma nova máquina de cablagem executa<br />

de forma automática as operações de corte, gravação, descarne e cravação. O software desenvolvido auxilia na<br />

colocação <strong>dos</strong> componentes no quadro, identificando as ligações a fazer e dispensando o consulta de esquemas<br />

eléctricos. No final, obtém-se uma poupança de cerca de 80% no tempo de electrificação.<br />

Os transelevadores de grande altura<br />

Um outro exemplo de Inovação vem da Unidade de Logística da <strong>Efacec</strong>, que integra agora o clube restrito <strong>dos</strong><br />

fabricantes de transelevadores com altura total superior a 35m. Seguindo uma estratégia de consolidação da gama<br />

de equipamentos de armazenagem automática, designa<strong>dos</strong> por transelevadores, e respondendo a mais um desafio de<br />

cliente, a equipa de desenvolvimento concebeu uma máquina de dimensões ímpares, com um conceito inovador.<br />

A nova solução permite negociar curvas e transpor agulhagens, movimentando uma carga total de cerca de 1.300kg,<br />

a 40m de altura. O mecanismo de agulhagem é capaz de resistir aos esforços extremos devi<strong>dos</strong> à passagem de roda<strong>dos</strong><br />

que descarregam mais de 15 toneladas por roda. A solução anterior, baseada num carro transferência, transferia<br />

paralelamente o transelevador entre alas, o que se tornava de difícil aplicação porque para estas alturas, o vão livre<br />

no momento da transferência é muito elevado. Na nova solução, cada transelevador pode aceder indiferentemente<br />

a to<strong>dos</strong> os corredores, bastando para isso deslocar-se ao extremo do armazém e agulhar na direcção pretendida,<br />

negociando em simultâneo as curvas existentes. Desta forma, reduziu-se o número de máquinas necessárias<br />

em instalações de grande volume de armazenagem e de baixa rotação. Esta solução foi proposta em concursos<br />

internacionais e já originou a adjudicação de mais encomendas.<br />

63<br />

> Centro de Distribuição Automático e Armazenagem da Casbega - Espanha<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Destaca-se ainda a participação da <strong>Efacec</strong> em importantes projectos na área espacial, nomeadamente:<br />

Laboratório Espacial Columbus<br />

O novo laboratório espacial europeu Columbus inclui tecnologia portuguesa totalmente concebida pelo grupo <strong>Efacec</strong>.<br />

Denominado EuTEMP, o equipamento espacial foi integralmente concebido e produzido pela <strong>Efacec</strong>, certificado pela<br />

Nasa e Agência Espacial Europeia (ESA) e integrou a missão que partiu da nave espacial ‘Atlantis’ do Cabo Canaveral,<br />

na Florida (EUA), para a Estação Espacial Internacional.<br />

A <strong>Efacec</strong> tem ainda em curso diversos outros projectos nesta área como o CTTB (Component technology test bed),<br />

um projecto com o objectivo de testar o comportamento de diferentes tecnologias electrónicas quando sujeito a<br />

determina<strong>dos</strong> ambientes do espaço.<br />

64


Instrumento para missão da ESA a Marte<br />

A Agência Espacial Europeia (ESA) está a preparar a missão ExoMars para um lançamento em 2013. Esta missão<br />

inclui um módulo estático e um rover, com o objectivo de estudar o ciclo da água e procurar sinais de vida, passada<br />

ou presente, no subsolo do planeta vermelho.<br />

A componente técnica do projecto integra as empresas Active Space Technologies, Critical Software, <strong>Efacec</strong> e<br />

Rotacional, entre as quais foram distribuídas as várias tarefas ligadas ao desenvolvimento de hardware e software.<br />

65<br />

> Nave espacial Atlantis no Cabo Canaveral<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Com a responsabilidade pela coordenação das estratégias relativas ao<br />

desenvolvimento das actividades e <strong>dos</strong> recursos que apoiam as Unidades<br />

de Negócio e à definição e acompanhamento das políticas e práticas relativas<br />

às áreas internacionais, os Serviços Partilha<strong>dos</strong>, que hoje contam<br />

com cerca de 150 colaboradores, procuram obter, transversalmente, as<br />

melhores sinergias para a <strong>Efacec</strong>.<br />

Serviços Partilha<strong>dos</strong><br />

Em 2007 a <strong>Efacec</strong> deu passos significativos no âmbito do desenvolvimento <strong>dos</strong><br />

seus Serviços Partilha<strong>dos</strong>, tendo sido decidida a fusão da Tecnoholding, S.A. e<br />

da <strong>Efacec</strong> – Sistemas de Informação, S.A., empresas com similitude de objectos<br />

sociais, o que representou a integração das várias áreas de serviços partilha<strong>dos</strong><br />

da EFACEC numa única e nova empresa, a <strong>Efacec</strong> – Sistemas de Gestão, S.A..<br />

Nesse sentido, foi efectuada a consolidação da integração das áreas Administrativa<br />

e Financeira, Fiscal, Jurídica e de Projectos Especiais, que vieram juntar-se às<br />

áreas de Desenvolvimento Corporativo (Gestão de Recursos Humanos, Inovação,<br />

Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde e Desenvolvimento Sustentável) e de<br />

Sistemas de Informação, já inseridas nesta área. No início de 2008 foi de igual<br />

modo criada na <strong>Efacec</strong> SG uma área de Auditoria, para acompanhamento das<br />

actividades da <strong>Efacec</strong>.<br />

A reestruturação e consolidação referidas, permitiram à nova empresa <strong>Efacec</strong> SG<br />

consolidar a prestação de serviços de forma integrada e responder às novas realidades<br />

de mercado que implicam maiores exigências de gestão e racionalização<br />

<strong>dos</strong> meios financeiros e administrativos das empresas, com vista à obtenção de<br />

maiores ganhos de eficiência na gestão e racionalização na utilização de recursos<br />

e activos.<br />

Para a consolidação deste passo, foi fundamental a grande aposta da <strong>Efacec</strong> em<br />

2007 na área das Comunicações, decorrente do forte desafio imposto pelo crescimento<br />

do Grupo e mobilidade <strong>dos</strong> colaboradores.<br />

Reforçaram-se assim, em termos de largura de banda, os links existentes entre<br />

os principais pólos e as ligações à Internet impulsionando-se também a utilização<br />

das comunicações de VOIP e de da<strong>dos</strong> com as filiais estrangeiras.<br />

O número de pontos de acesso da nossa rede de Comunicações cresceu também<br />

significativamente durante 2007, tendo sido interliga<strong>dos</strong> à Rede de Comunicações<br />

<strong>Efacec</strong> (RCE) mais 14 pontos de acesso em Portugal e 5 no estrangeiro.<br />

A utilização de uma plataforma de “push mail” passou a permitir aos colaboradores<br />

desloca<strong>dos</strong> um permanente acesso ao correio electrónico através do telemóvel<br />

tendo sido desenvolvidas melhorias significativas na plataforma de helpdesk<br />

de modo a suportar a expansão do grupo quer em dispersão geográfica quer em<br />

numero de utilizadores <strong>dos</strong> sistemas de informação<br />

Em Janeiro de 2007 foi iniciada a primeira utilização do ERP BaaN em termos<br />

Internacionais, tendo sido a <strong>Efacec</strong> Moçambique a primeira das Delegações<br />

Internacionais da <strong>Efacec</strong> a utilizar o ERP que se pretende único em todo o<br />

Grupo.<br />

67<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Durante este mesmo ano, a <strong>Efacec</strong> passou também a utilizar este ERP nas Instalações da <strong>Efacec</strong> ALGÉRIE e da<br />

BAUEN <strong>Efacec</strong> na Argentina, estando previsto, para Janeiro de 2008, o arranque do ERP na <strong>Efacec</strong> Brasil.<br />

O ERP Baan instalado nos Servidores em Portugal, acessíveis através de um “túnel de comunicações” na Internet, permite<br />

a interligação (voz e da<strong>dos</strong>) da Rede Local das Delegações Internacionais à RCE (Rede de Comunicações <strong>Efacec</strong>),<br />

o que constitui também uma importante inovação nomeadamente pela economia nos custos de Comunicações.<br />

Este “Roll-Out” Internacional do ERP do Grupo, é um importante marco em termo de Sistemas de Informação,<br />

tendo-se conseguido com êxito ultrapassar as dificuldades levantadas pelas sempre difíceis barreiras linguísticas,<br />

diferentes realidades fiscais e diferentes fusos horários.<br />

A par deste desafio colocado pela forte aposta na Internacionalização, a recente reorganização do Grupo implicou a<br />

consequente adaptação do Sistema de Informação na sequência das fusões realizadas e na expansão do ERP Baan<br />

à totalidade das empresas nacionais.<br />

A decisão da utilização de um único plano de contas em todo o Grupo (nacional e Internacional) exigiu também um<br />

forte investimento no Sistema de Informação, mas permitiu do mesmo modo a sua evolução com a introdução de<br />

novos aplicativos na área da Consolidação Fiscal e de Gestão.<br />

Do mesmo modo os esforços desenvolvi<strong>dos</strong> pela área Administrativa e Financeira e em particular a implementação<br />

do Plano de Contas corporativo, permitiram importantes desenvolvimentos e saltos qualitativos na prestação <strong>dos</strong><br />

serviços por parte da <strong>Efacec</strong> SG.<br />

68


Desenvolvimento Corporativo<br />

A área de Desenvolvimento Corporativo, responsável na <strong>Efacec</strong> pela gestão do pilar humano da empresa, efectuou<br />

em 2007 inúmeras concretizações e implementações nas suas diferentes áreas de intervenção, nomeadamente na<br />

área de Gestão de Recursos Humanos, onde o apoio alargado à internacionalização da <strong>Efacec</strong>, assumiu um papel<br />

preponderante, em particular quanto à selecção e preparação de Quadros para a área internacional.<br />

Estas práticas são vertentes de intervenção inseridas numa política de Gestão de Recursos Humanos em contexto<br />

internacional, com elevada amplitude de intervenção e que foi desenvolvida e aplicada em 2007.<br />

A <strong>Efacec</strong> conta para o desenvolvimento da sua actividade, com um total de cerca de 3400 colaboradores, que constituem<br />

uma equipa de elevada qualidade humana e valia técnica e tecnológica e que desenvolvem com grande mérito<br />

e envolvimento a sua actividade, em Portugal e nos quatro cantos do mundo.<br />

Dos cerca de 2400 colaboradores que trabalham em Portugal, mais de 150 estão exclusivamente afectos a actividades<br />

de IDI (Investigação, Desenvolvimento e Inovação), área de grande importância para a <strong>Efacec</strong> e onde tem sido<br />

feita uma aposta crescente, com resulta<strong>dos</strong> visíveis em 2007, nomeadamente pela obtenção por parte da <strong>Efacec</strong><br />

Sistemas de Electrónica (SE) da certificação em IDI (Investigação, Desenvolvimento e Inovação). A <strong>Efacec</strong> SE foi<br />

uma das 15 empresas portuguesas a obter esta certificação, num projecto sob coordenação da COTEC, desenvolvido<br />

pela primeira vez em Portugal.<br />

O Gabinete de Inovação da <strong>Efacec</strong>, criado em 2004 para a promoção e apoio à utilização de metodologias de inovação<br />

em todas as actividades e cuja missão é “Desenvolver na organização uma Cultura de Inovação, tornando-a num<br />

valor do Grupo <strong>Efacec</strong>”, liderou em 2007 o processo de certificação do Sistema de Gestão IDI na <strong>Efacec</strong> SE que, entre<br />

outros factores permitiu à empresa:<br />

• Sistematizar as suas actividades de IDI para aproveitar o “saber fazer” interno;<br />

• Estabelecer objectivos e metas que contribuam para o controlo de recursos associa<strong>dos</strong> às actividades;<br />

• Melhorar a sua imagem organizacional e competitividade perante outras organizações do sector no âmbito nacional<br />

e internacional;<br />

• Acompanhar o desenvolvimento tecnológico de forma a antecipar o mercado e identificar oportunidades de melhoria;<br />

• Integrar a gestão de IDI com os outros sistemas de gestão implementa<strong>dos</strong> na empresa;<br />

• Estabelecer a interacção da IDI com outros departamentos e divisões da organização;<br />

• Demonstrar à administração pública e a to<strong>dos</strong> os organismos que avaliam projectos de IDI para possível financiamento,<br />

a transparência desta actividade na organização;<br />

• Monitorizar, identificar oportunidades de melhoria e implementar acções correctivas, de acordo com os resulta<strong>dos</strong><br />

obti<strong>dos</strong> nas suas actividades de investigação, desenvolvimento e inovação.<br />

69<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


No âmbito da implementação do Sistema de Gestão IDI, foi ainda desenvolvida uma nova biblioteca de conhecimento<br />

e de gestão de projectos, que apoia o desenvolvimento da criatividade, a valorização do conhecimento existente<br />

na organização e a responsabilização colectiva e individual. Esta nova ferramenta, denominada IDIOTECA, está em<br />

uso na Efecec SE e será expandida sucessivamente para todas as empresas do Grupo.<br />

O reconhecimento público aconteceu durante a Conferência Internacional “Qualidade e Inovação – Uma Relação<br />

Biunívoca”, evento que se realizou em Novembro de 2007, na Alfândega do Porto. Organizada pelo IPQ – Instituto<br />

Português da Qualidade, a conferência foi parte integrante de um conjunto alargado de iniciativas no âmbito da<br />

Presidência Portuguesa da União Europeia tendo sido considerada um <strong>dos</strong> eventos prioritários de suporte à Agenda<br />

da Competitividade do Ministério da Economia e da Inovação.<br />

Além de ter introduzido uma metodologia específica para os processos de inovação, o gabinete focou em 2007 a sua<br />

actividade junto das empresas <strong>Efacec</strong>, como facilitador e catalizador do desenvolvimento de práticas de inovação,<br />

partilha de conhecimento e ligação ao Sistema Nacional de Inovação, permitido importantes avanços nestas matérias.<br />

Acresce que a geração de ideias é estimulada a to<strong>dos</strong> os níveis na <strong>Efacec</strong>, onde um Prémio de Sugestões que conta<br />

com mais de quarenta anos de existência e tem como objectivo distinguir os colaboradores das áreas de produção<br />

que apresentem ideias e sugestões para melhorar a cadeia de valor da <strong>Efacec</strong>, nomeadamente quanto à produtividade,<br />

a segurança, a qualidade e o ambiente, aumentou em 2007 o número de ideias recebidas face ao ano anterior,<br />

em cerca de 50%. Este facto é demonstrador do envolvimento <strong>dos</strong> colaboradores das áreas produtivas quanto à<br />

inovação nos processos e ferramentas.<br />

No que respeita à nova Estratégia de desenvolvimento de Negócios da <strong>Efacec</strong>, nomeadamente à mobilização para os<br />

negócios internacionais, assistiu-se em 2007 à necessidade de reforçar cada vez mais o investimento na formação e<br />

desenvolvimento <strong>dos</strong> Gestores e Quadros de Topo da empresa, bem como <strong>dos</strong> colaboradores do Grupo em geral.<br />

70<br />

> Encontro de Quadros 2007


Assim, em 2007, a formação e desenvolvimento abrangeu diferentes áreas (Comportamento Humano e<br />

Desenvolvimento Pessoal; Qualidade, Ambiente, Higiene e Segurança; Gestão e Finanças; Marketing e Vendas;<br />

Línguas Estrangeiras; Informática/Sistemas de Informação; Técnica e em Novas tecnologias, Inovação e Formação<br />

Avançada para Executivos), com vista não apenas um excelente desempenho no mercado Nacional, como também<br />

no mercado Internacional.<br />

São disso exemplo as acções levadas a cabo no âmbito <strong>dos</strong> sistemas de informação, com o propósito de garantir que,<br />

face às diferentes localizações geográficas de actividades e pessoas da <strong>Efacec</strong>, as distâncias se tornem mais curtas<br />

e ou se anulem, pela proximidade criada pelo domínio das tecnologias de informação.<br />

Do mesmo modo, o desenvolvimento de uma cultura onde eleva<strong>dos</strong> padrões de qualidade e fiabilidade, de respeito<br />

pelo ambiente interno e externo e pela segurança e saúde <strong>dos</strong> nossos colaboradores, assumem uma importância<br />

fundamental, implicaram uma vez a preparação de to<strong>dos</strong> para este objectivo, com a necessária aposta na Formação<br />

e Desenvolvimento nestas matérias.<br />

Em 2007, a <strong>Efacec</strong> voltou ainda a proporcionar variadas acções de formação relacionadas com os seus produtos e<br />

serviços, salientando-se a formação em Inovação, com especial ênfase no novo Sistema de Gestão IDI.<br />

Realçamos igualmente a importância assumida pelas acções de Formação Executiva Avançada em Escolas de renome<br />

Internacional (IESE-London Business Scholl, London Business School, Palladium Executing Strategy) em 2007, bem<br />

como em escolas de elevado prestígio nacional (EGP-Escola Gestão do Porto, UCP-Universidade Católica Portuguesa,<br />

Faculdade de Economia do Porto), entre outras.<br />

Relevamos que a <strong>Efacec</strong> é acreditada como entidade formadora, em to<strong>dos</strong> os domínios de intervenção e relativamente<br />

aos quais se submeteu a análise pelo IQF – Instituto para a Qualidade na Formação, entidade reguladora das<br />

actividades de formação em Portugal.<br />

Do mesmo modo o foco nas áreas da Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde, onde o apoio à área internacional se<br />

iniciou com a preparação da certificação da <strong>Efacec</strong> do Brasil e onde as várias certificações conseguidas no Grupo são<br />

extremamente importantes para a competitividade da empresa, foi uma constante em 2007.<br />

71<br />

> Pequeno Almoço de Quadros com o CEO<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Destaca-se o trabalho efectuado nas áreas da Segurança e da Saúde no trabalho, cujos importantes esforços desenvolvi<strong>dos</strong><br />

se centraram, de modo incisivo, no âmbito da prevenção.<br />

Nesse sentido, e de forma a responder às cada vez maiores solicitações <strong>dos</strong> clientes no acompanhamento das obras<br />

em matéria de segurança, foram reforçadas as equipas de suporte a esta área.<br />

Foram de igual modo actualiza<strong>dos</strong> os meios de combate a incêndio, de socorro e sinalização de emergência nos<br />

edifícios do pólo da Arroteia, estando em definição e construção toda a estrutura de emergência, face à necessária<br />

adaptação às alterações de edifícios e respectivas actividades.<br />

Na sequência da aposta da Unidade de Aparelhagem na implementação de Sistemas de Gestão de Ambiente e<br />

Segurança e Saúde no Trabalho de acordo com as respectivas normas internacionais, no mês de Dezembro foram<br />

alcançadas as respectivas certificações.<br />

Neste processo foi efectuada a identificação e avaliação de to<strong>dos</strong> os riscos nos diferentes postos de trabalho, definindo-se<br />

as instruções de Segurança e implementando-se medidas que levaram à diminuição desses riscos. Estas<br />

acções foram acompanhadas de acções de formação a to<strong>dos</strong> os colaboradores da Unidade. A certificação destes<br />

Sistemas obriga a um acompanhamento e melhoria continua, criando os mecanismos de controlo interno e de report<br />

para a Administração da Unidade do desempenho do Sistema. De notar que esta certificação permitirá uma melhoria<br />

da qualificação da Unidade junto de alguns <strong>dos</strong> seus principais clientes.<br />

Actuando ao nível da prevenção e com o objectivo de implementar mecanismos cada vez mais eficazes quanto à<br />

prevenção e controlo <strong>dos</strong> níveis de sinistralidade foram implementadas diversas acções, com o envolvimento das<br />

equipas de gestão.<br />

Do mesmo modo está em funcionamento desde o início do ano um software para registo, acompanhamento e análise<br />

<strong>dos</strong> acidentes de trabalho que possibilita a notificação imediata de to<strong>dos</strong> os interessa<strong>dos</strong>, de forma a rapidamente<br />

se intervir nas análises e acções correctivas. Este software permite também a obtenção on-line e de forma fiável de<br />

todas as estatísticas e indicadores de sinistralidade.<br />

A nível da Unidade de Manutenção foi implementado o Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, ten<strong>dos</strong>e<br />

obtido já a sua certificação na <strong>Efacec</strong> Serviços de Manutenção, uma das empresas que integra esta Unidade.<br />

Nas Unidades de Sistemas, a Gestão da Segurança está implementada nas obras de forma a responder às exigência<br />

de cliente e legais, sendo que nas Unidades de Transportes, Logística e Automação a primeira certificação foi já alcançada<br />

em 2004 no pólo da Maia.<br />

De forma a aproveitar sinergias e experiências, a responder às necessidades das Unidades que se encontram nos<br />

pólos da Maia e Carnaxide e dadas as semelhanças das questões de Qualidade, Ambiente e Segurança no tipo de<br />

actividade, decidiu-se avançar para uma certificação conjunta daquelas Unidades com as Unidades Engenharia e<br />

Ambiente. Com este trabalho também se pretende aproximar os procedimentos destas Unidades. Este processo terá<br />

a auditoria de certificação no primeiro semestre de 2008.<br />

A área da Sustentabilidade, onde a EFACEC apresentou pela primeira vez em 2007, um relatório de Desenvolvimento<br />

Sustentável em volume independente referente ao ano de 2006 e apresentará em 2008 um relatório que será<br />

certificado à luz da GRI pelo nível B+ de referência, é o suporte inequívoco às preocupações da <strong>Efacec</strong> quanto ao<br />

desenvolvimento sustentado <strong>dos</strong> seus negócios, tendo sempre em mente o necessário equilíbrio entre as vertentes<br />

económica, ambiental e social e o retorno para as diferentes partes interessadas na <strong>Efacec</strong>.<br />

Destaca-se a este nível o facto da <strong>Efacec</strong> ter obtido, em 2007, um importante reconhecimento externo quanto aos<br />

seus princípios, políticas e práticas de responsabilidade corporativa, ao conquistar o primeiro lugar (ex-equo com a<br />

EDP) no prémio “Empresa mais Familiarmente Responsável”, na categoria das grandes empresas (Deloitte/AESE/<br />

Diário Económico).<br />

72


A reestruturação da área de Desenvolvimento Corporativo<br />

A <strong>Efacec</strong> defronta hoje, grandes desafios decisivos para a sua competitividade e crescimento, designadamente o<br />

desenvolvimento e a concretização do seu processo de internacionalização.<br />

Esta fase da vida da empresa impõe que a sua organização evolua e se adapte às necessidades impostas pelo seu<br />

crescimento.<br />

Em mea<strong>dos</strong> de 2007, a par da fixação de Objectivos fundamentais para o futuro e da adopção de uma nova Estratégia<br />

Global, foi igualmente discutida e aprovada uma nova Organização para o Grupo <strong>Efacec</strong>.<br />

No aprofundamento desta nova Organização, face aos desafios aponta<strong>dos</strong>, e com o propósito de melhor corresponder<br />

às necessidades da gestão da empresa, nomeadamente das suas Unidades de Negócio(UN) e de Mercado(UM),<br />

foi decidido, ainda em 2007, proceder à reestruturação da Área de Desenvolvimento Corporativo, com implementação<br />

já no início de 2008, substituindo-a pelas seguintes áreas: Gestão Estratégica de Recursos Humanos; Gestão<br />

Operacional/Administrativa de RH e de Relações Laborais; novação, Qualidade e Desenvolvimento Sustentável.<br />

Neste novo contexto, a área de Gestão Estratégica de RH integrou o Desenvolvimento Estratégico e Gestão de<br />

Quadros e de to<strong>dos</strong> os colaboradores afectos à área Internacional.<br />

A esta Área competirá também a Coordenação da Comissão de Talentos criada nesta reestruturação e a coordenação<br />

de projectos transversais no domínio da GRH.<br />

A Área Gestão Estratégica na sua vertente de Comunicação tem ainda a responsabilidade pela Comunicação Interna<br />

e Institucional da <strong>Efacec</strong>.<br />

A área de Gestão Operacional de RH e Relações Laborais integrará dedicar-se-á fundamentalmente à gestão global<br />

administrativa, à gestão <strong>dos</strong> não Quadros e às relações laborais.<br />

A área da gestão integrada da Inovação, Qualidade, Ambiente, Segurança e Desenvolvimento Sustentável, tem a<br />

missão de desenvolver no Grupo <strong>Efacec</strong> uma Cultura de Excelência, identificando oportunidades de melhoria e implementando<br />

soluções que respondam às necessidades específicas de cada Unidade de Negócio ou de Mercado, tendo<br />

sempre em vista soluções corporativas.<br />

73<br />

> Quadros das empresas do Grupo José Mello em visita a obra de referência<br />

da <strong>Efacec</strong> (Estádio Alvalade XXI)<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


75<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Introdução<br />

No cumprimento das disposições legais e regulamentares,<br />

o Conselho de Administração da <strong>Efacec</strong> Capital,<br />

SGPS, S.A., apresenta o seu Relatório de Gestão e as<br />

Contas Consolidadas e Individuais referentes ao corrente<br />

exercício.<br />

Sendo esta sociedade a empresa mãe de um grupo<br />

empresarial que inclui várias sociedades em Portugal<br />

e no estrangeiro com actividades múltiplas, para além<br />

de serem apresenta<strong>dos</strong> os factos mais relevantes para<br />

o Grupo, são igualmente destacadas algumas situações<br />

que julgamos importantes relativas às sociedades ou<br />

unidades económicas que compõe esse conjunto.<br />

Conforme resulta do Regulamento do Parlamento Europeu<br />

e do Conselho nº. 1606/2002, as sociedades com valores<br />

mobiliários cota<strong>dos</strong> em merca<strong>dos</strong> regulamenta<strong>dos</strong><br />

sedea<strong>dos</strong> na União Europeia devem utilizar, nas suas<br />

demonstrações financeiras consolidadas, a partir de 1<br />

de Janeiro de 2005, as Normas Internacionais de Relato<br />

Financeiro (IFRS). Face a esta exigência e dado que as<br />

acções da Sociedade estiveram cotadas na Euronext até<br />

21 de Fevereiro de 2006, a <strong>Efacec</strong> decidiu como referido,<br />

continuar a apresentar as suas contas de acordo com o<br />

normativo acima referido.<br />

76<br />

> Cerimónia de assinatura do contrato para a construção da nova fábrica de<br />

transformadores - USA<br />

Enquadramento Macroeconomico<br />

Em 2007, a Economia Mundial manteve um apreciável<br />

crescimento económico de 4,9%, (5,0% em 2006) segundo<br />

o FMI. Este crescimento deveu-se principalmente<br />

ao desenvolvimento das economias <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong><br />

emergentes da Ásia, como a China e a Índia, tendo sido,<br />

no entanto, influenciado negativamente pela desaceleração<br />

da economia americana no segundo semestre.<br />

Assistiu-se a uma forte instabilidade <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> financeiros<br />

e a um crescimento acentuado do preço das<br />

matérias-primas, nomeadamente do petróleo, o qual<br />

aumentou cerca de 56% em 2007.<br />

A Economia Americana registou, em 2007, um crescimento<br />

do PIB de 2,2%, significativamente inferior à<br />

taxa de 2,9% registada em 2006. O segundo semestre<br />

de 2007 ficou marcado por problemas do crédito<br />

hipotecário de alto risco nos EUA que se alastrou ao<br />

restante mercado financeiro em geral e a nível global,<br />

situação que actualmente se mantém e se desconhece a<br />

sua total dimensão. A taxa de inflação diminuiu de 3,2%<br />

em 2006 para 2,7% em 2007 e o nível de desemprego<br />

manteve-se baixo (5,0%), embora superior aos últimos<br />

dois anos.<br />

Na Zona Euro a expansão económica iniciada em 2006<br />

manteve-se durante os primeiros meses de 2007, seguindo-se<br />

um abrandamento no final de 2007. Mesmo<br />

assim, o PIB teve um crescimento muito semelhante ao<br />

do ano de 2006, situando-se em torno de 2,7%. O aumento<br />

<strong>dos</strong> bens alimentares e das matérias-primas fez<br />

subir a inflação obrigando o BCE a fixar a taxa directora


em 4,0% no final de 2007, pese embora os sinais de<br />

desaceleração da actividade económica.<br />

Em Portugal o crescimento do PIB teve uma aceleração<br />

face a 2006, passando de 1,3% para 1,9%. Trata-se<br />

do segundo ano de recuperação da economia nacional,<br />

fortemente impulsionada pelo crescimento das exportações,<br />

que terão crescido cerca de 7%. Deste facto,<br />

resultou também a diminuição do défice orçamental que<br />

se situou em 3,0% em 2007, mostrando uma trajectória<br />

descendente nos últimos anos, situando-se, agora,<br />

dentro do valor de referência do Pacto de Estabilidade<br />

e Crescimento da União Europeia. Para tal, contribuiu<br />

o maior rigor e eficácia da Administração Fiscal, através<br />

do aumento das receitas, bem como, da redução<br />

da despesa do Estado. No tocante à inflação, esta desacelerou<br />

face a 2006, descendo de 3,0% para 2,4% em<br />

2007. A taxa de desemprego, manteve-se a um nível<br />

elevado, tendo-se agravado, de 7,7% em 2006 para<br />

8,0% em 2007.<br />

Para 2008, e pelo que se conhece neste momento, as<br />

expectativas económicas mundiais têm vindo a ser revistas<br />

em baixa devido à crise financeira internacional,<br />

às pressões inflacionistas e à evolução do preço das matérias-primas<br />

e do comportamento do dólar americano.<br />

Factores que agravam o risco e, consequentemente,<br />

não incentivam o investimento e desenvolvimento económico.<br />

77<br />

> Entrega da certificação em IDI<br />

Factos mais relevantes<br />

Destacam-se em seguida os factos corporativos mais relevantes<br />

referentes ao ano de 2007.<br />

Os Accionistas da <strong>Efacec</strong>, grupos José de Mello e Têxtil<br />

Manuel Gonçalves, partilhando uma visão comum para a<br />

empresa, reafirmaram a sua aposta no potencial de crescimento<br />

e no reforço da sua internacionalização, tendo<br />

alterado, na transição do ano 2006 para 2007, a composição<br />

do Conselho de Administração.<br />

Neste mesmo período, a <strong>Efacec</strong> deu passos significativos<br />

no âmbito do desenvolvimento <strong>dos</strong> seus Serviços<br />

Partilha<strong>dos</strong>, tendo sido decidida a fusão da Tecnoholding,<br />

S.A. e da <strong>Efacec</strong> – Sistemas de Informação, S.A., empresas<br />

com similitude de objectos sociais, o que representou<br />

a integração das várias áreas de serviços partilha<strong>dos</strong> da<br />

EFACEC numa única e nova empresa, a <strong>Efacec</strong> – Sistemas<br />

de Gestão, S.A..<br />

Em Maio de 2007 a <strong>Efacec</strong> desenvolveu um novo modelo<br />

organizacional, desenhado para responder aos desafios<br />

da internacionalização futura da empresa.<br />

Nesse sentido, focou a sua actividade em dez Unidades<br />

de Negócio, responsáveis pelo desenvolvimento global<br />

da actividade respectiva: Transformadores; Aparelhagem<br />

de Média Tensão; Servicing de Energia; Engenharia;<br />

Automação; Manutenção; Ambiente; Renováveis;<br />

Transportes; e Logística.<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Por outro lado, mantendo um inequívoco interesse no<br />

mercado nacional, a <strong>Efacec</strong> desenvolveu em simultâneo<br />

uma nova abordagem ao mercado internacional, ao focar<br />

a sua actividade em seis regiões consideradas merca<strong>dos</strong><br />

prioritários, onde pretende replicar as suas Unidades de<br />

Negócio: Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> da América; Região América<br />

Latina (Brasil, Argentina e Chile); Região Europa Central<br />

(Roménia, Bulgária, República Checa, Eslováquia<br />

e Hungria); Região Magrebe (Argélia, Marrocos e<br />

Tunísia); Região África Austral (Angola, África do Sul e<br />

Moçambique); e Espanha.<br />

Presente com operações, projectos, obras e/ou delegações<br />

comerciais em mais de 65 países em todo o mundo,<br />

a <strong>Efacec</strong> considera no entanto que para além das seis regiões<br />

alvo mencionadas, existem condições de mercado<br />

para que quatro <strong>dos</strong> seus dez negócios (Transformadores,<br />

Transportes, Automação e Média Tensão), sejam replica<strong>dos</strong><br />

à escala global, sendo por isso desenvolvi<strong>dos</strong> em<br />

todo o mundo.<br />

Ainda no mês de Maio, dando um passo fundamental<br />

para a implementação da estratégia definida, a <strong>Efacec</strong><br />

reuniu to<strong>dos</strong> os seus colaboradores em dois grandes<br />

eventos, concretizando assim o objectivo de partilhar a<br />

orientação estratégica descrita, o plano de negócios para<br />

2008- 2012 e a organização da empresa para suporte à<br />

estratégia adoptada.<br />

Em 2007 a <strong>Efacec</strong> avançou de forma considerável quanto<br />

à concretização do seu objectivo de crescimento no mercado<br />

internacional, através de diversos factos de grande<br />

importância estratégica.<br />

78<br />

Em Junho, foi inaugurada uma nova unidade industrial<br />

da Bauen <strong>Efacec</strong>, localizada em Córdoba (Argentina),<br />

mercado onde a <strong>Efacec</strong> espera quintuplicar a facturação<br />

dentro de cinco anos.<br />

No primeiro semestre do ano foram de igual modo decidi<strong>dos</strong><br />

dois importantes investimentos nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>,<br />

ambos no Estado da Geórgia:<br />

- A construção de uma fábrica de transformadores de<br />

potência em Effingham (cerca de 370 km a Sudeste de<br />

Atlânta), um investimento que ascenderá a cerca de 80<br />

milhões de euros na sua globalidade.<br />

Esta nova unidade produtiva criará, numa primeira fase,<br />

400 postos de trabalho e iniciará a produção na segunda<br />

metade de 2009.<br />

A Cerimónia de assinatura do Contrato entre a <strong>Efacec</strong> e<br />

o Estado da Geórgia, ocorreu a 5 de Novembro de 2007,<br />

em Atlanta.<br />

- A compra da ACS – Advanced Control Systems, empresa<br />

de Engenharia sediada em Atlanta. A ACS conta<br />

com cerca de 100 colaboradores com formação em engenharia<br />

e desenvolve actividades complementares às<br />

da <strong>Efacec</strong> no campo da Automação e Controlo, detendo<br />

uma posição de liderança nestes domínios, no mercado<br />

<strong>dos</strong> USA.<br />

Ainda no que respeita aos projectos internacionais,<br />

a <strong>Efacec</strong> do Brasil concretizou a compra da empresa<br />

Energy Service, Ltda., (Brasil – Recife), detendo 2/3 do<br />

seu Capital Social. Esta sociedade assumiu no mercado<br />

a designação de <strong>Efacec</strong> Energy Service, Ltda.. A Energy


Service conta actualmente com cerca de 65 colaboradores.<br />

Do mesmo modo, no segundo trimestre de 2007, a<br />

EFACEC concretizou um Memo of Understanding com a<br />

Controls & Switchgear, empresa indiana, com vista ao<br />

desenvolvimento de actividades de média tensão.<br />

No que respeita a grandes negócios envolvendo parcerias,<br />

a <strong>Efacec</strong> integrou, em Setembro de 2007, o Consócio<br />

Ventiveste (<strong>Efacec</strong>, Galp Energia, Enersis, Martifer e<br />

RePower Systems), que ganhou o primeiro lugar da Fase<br />

B do concurso público lançado pelo governo português<br />

para a produção de energia eólica (400 MW de capacidade<br />

instalada).<br />

Ao nível <strong>dos</strong> projectos internos, em 2007 arrancou em<br />

plenitude o Projecto EFANext, que tem como principais<br />

objectivos garantir o aumento da competitividade e da<br />

produtividade (numa primeira fase na área da Energia),<br />

reforçar os merca<strong>dos</strong> já conquista<strong>dos</strong> pela <strong>Efacec</strong> e desenvolver<br />

uma postura mais adequada aos desafios presentes<br />

e futuros.<br />

Arrancou ainda, em 2007, um projecto de grande envergadura,<br />

com conclusão prevista para 2009, o projecto<br />

transversal SIGEFA – Sistema de Informação para<br />

Gestão, cujo objectivo principal assenta em garantir, a<br />

to<strong>dos</strong> os níveis da empresa, a informação apropriada e<br />

em tempo adequado para a tomada de decisões.<br />

Mantendo a sua tradição de participação em projectos<br />

comunitários de relevo, a <strong>Efacec</strong> aderiu ao programa<br />

de voluntariado Junior Achievement – “Aprender a<br />

79<br />

> Práticas de avaliação trabalho - laLzer rafting actividade da adefacec<br />

Empreender”, que implica participar em acções formativas<br />

em escolas e que envolve a participação de quadros<br />

das empresas com vista ao enriquecimento das sessões<br />

de formação, através da partilha de experiências reais<br />

das organizações e <strong>dos</strong> seus negócios.<br />

A <strong>Efacec</strong> foi de igual modo uma das organizações portuguesas<br />

envolvidas no projecto “Berlenga – Laboratório de<br />

Sustentabilidade”, tendo para o efeito assinado a Carta<br />

de Compromisso que atesta a participação de um conjunto<br />

de relevantes empresas e instituições no projecto.<br />

A Ilha Berlenga, apesar do seu valor histórico e natural,<br />

encontra-se ameaçada por um conjunto de problemas<br />

associa<strong>dos</strong> à presença do Homem. Este projecto pretende<br />

assim combater as ameaças referidas, intervindo ao<br />

nível da energia, da gestão de resíduos, do fornecimento<br />

e tratamento de água e do saneamento. O plano global<br />

de investimentos poderá atingir os 2 M€, esperando-se o<br />

apoio do maior número possível de entidades.<br />

No que respeita ao reconhecimento público/comunitário,<br />

2007 revelou-se um ano particularmente rico, tendo a<br />

<strong>Efacec</strong> sido distinguida, de diversas formas e em diferentes<br />

domínios, de que destaco:<br />

- A <strong>Efacec</strong> Sistemas de Electrónica foi uma das 15<br />

empresas portuguesas, a obter a certificação em IDI<br />

(Investigação, Desenvolvimento e Inovação), num projecto<br />

sob coordenação da COTEC, desenvolvido pela primeira<br />

vez em Portugal.<br />

- A <strong>Efacec</strong> obteve dois importantes reconhecimentos externos<br />

quanto aos seus princípios, políticas e práticas<br />

de Responsabilidade Corporativa, ao conquistar o primeiro<br />

lugar (ex-aequo com a EDP) no prémio “Empresa<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


mais Familiarmente Responsável”, na categoria das<br />

grandes empresas (Deloitte/AESE/Diário Económico) e<br />

uma Menção Honrosa na vertente do desenvolvimento<br />

económico, no prémio “Cidadania das Empresa e das<br />

Organizações” (PriceWaterHouseCoopers/AESE/Exame).<br />

- A <strong>Efacec</strong> foi considerada como uma empresa portuguesa<br />

de referência quanto ao seu modelo de desenvolvimento<br />

e crescimento, tanto nacional como internacional,<br />

tendo por esse facto sido convidada a participar nos programas<br />

Portugalindustry.com das RTPN/África/Açores e<br />

Madeira, Radar de Negócios da RTP Notícias e Sucesso.<br />

pt da SIC Notícias.<br />

O final de 2007 ficou marcado pela fase final de um projecto<br />

corporativo de grande relevância, a alteração da<br />

imagem corporativa da <strong>Efacec</strong>, com a respectiva alteração<br />

do seu logótipo e que viria a ser implementada no<br />

início de 2008.<br />

Dado o novo ciclo de vida em que a <strong>Efacec</strong> se encontra,<br />

o poder da marca <strong>Efacec</strong> nos merca<strong>dos</strong> nacional e internacional<br />

é ainda mais forte e constitui-se como factor<br />

distintivo e elemento de acrescida competitividade.<br />

Neste contexto, a modernização da imagem da <strong>Efacec</strong>,<br />

através da renovação do seu logótipo, corporizou uma<br />

atitude de flexibilidade, de capacidade inovadora e de<br />

vanguarda tecnológica, presente e futura.<br />

Em síntese, estes são os factos ocorri<strong>dos</strong> em 2007 mais<br />

80<br />

> Autotransformador Monofásico 280 MVA (ODAF), 525 kV, Richmond<br />

Substation Progress Energy, North Carolina - USA<br />

importantes para a <strong>Efacec</strong> e para a comunidade em que<br />

se insere e que são demonstradores da capacidade da<br />

empresa quanto à antecipação, ao desenvolvimento e<br />

à implementação de soluções sustentadas para os seus<br />

negócios e para o seu crescimento, característica fundamental<br />

do seu passado e presente, que tudo faremos<br />

para manter e aprofundar no futuro.


Situação Económica e Financeira<br />

O ciclo de crescimento económico e financeiro que tem<br />

marcado a vida da empresa nos últimos anos e que lhe<br />

permitiu alcançar resulta<strong>dos</strong> crescentes de forma continuada<br />

e sustentada, a par de um estatuto de referência<br />

que conquistou nos merca<strong>dos</strong> e sectores internacionais<br />

onde opera, representa a fase de concretização mais<br />

acelerada da estratégia de crescimento e de reforço de<br />

internacionalização <strong>dos</strong> negócios.<br />

O esforço contínuo de melhoria de eficiência e de aumento<br />

de produtividade da actividade desenvolvida pelo Grupo<br />

<strong>Efacec</strong>, que se traduziu, principalmente, numa redução<br />

<strong>dos</strong> custos variáveis de produção, permitiu melhorar a<br />

rentabilidade operacional, tendo o Resultado Operacional<br />

atingido o montante de 25,4 M€, correspondente a um<br />

aumento de 19%, e a 6% do valor das vendas.<br />

Os Resulta<strong>dos</strong> Líqui<strong>dos</strong> ascenderam a 17,4 M€ o que representa<br />

4% do valor das vendas.<br />

As Encomendas angariadas neste exercício foram de 563<br />

M€, correspondente a um crescimento de 30% em relação<br />

ao ano anterior.<br />

A Carteira de Encomendas ascendia, no final de 2007, a<br />

432 M€, verificando-se um crescimento de 39%, face ao<br />

exercício anterior.<br />

O Volume de Negócios situou-se em 440 M€, contra 370<br />

M€ registado em 2006, correspondente a um aumento<br />

global de 19%, sendo 8% no mercado nacional e 42%<br />

no mercado externo.<br />

Os dividen<strong>dos</strong> e reservas distribuí<strong>dos</strong> aos accionistas no<br />

corrente exercício ascenderam a 19.9 M€, em linha com<br />

o montante distribuido no ano anterior.<br />

Os Custos Financeiros Líqui<strong>dos</strong> foram de 4,9 M€, registando-se<br />

um aumento de 1,9 M€. Este acréscimo de<br />

custos é justificado, essencialmente, pelos novos investimentos,<br />

dividen<strong>dos</strong> distribuí<strong>dos</strong> aos accionistas e pelo<br />

aumento de fundo de maneio resultante do acréscimo de<br />

actividade<br />

A rentabilidade das vendas apresenta um valor de cerca<br />

de 4%.<br />

A rentabilidade <strong>dos</strong> capitais próprios registou um crescimento,<br />

passando de 20,7% para 21,9%.<br />

O Passivo Financeiro Líquido do Grupo, no final deste<br />

exercício, ascende a 106,5 M€, <strong>dos</strong> quais 64 M€ regista<strong>dos</strong><br />

em não corrente, sendo 22,5 M€ do Empréstimo BEI<br />

81<br />

e 40 M€ do Programa de Papel Comercial.<br />

No âmbito da gestão <strong>dos</strong> riscos financeiros, foram mantidas<br />

as regras e orientações definidas nos últimos exercícios,<br />

no tocante à gestão <strong>dos</strong> riscos com impacto nos<br />

resulta<strong>dos</strong>: cobertura de risco cambial; controlo do risco<br />

da taxa de juro associado à divida bancária; e cobertura<br />

de preço de “commodities”.<br />

A exposição cambial do Grupo <strong>Efacec</strong> resulta da grande<br />

vocação exportadora de algumas empresas do Grupo,<br />

sendo a evolução da cotação EUR/USD acompanhada diáriamente,<br />

de modo a permitir seleccionar as formas de<br />

cobertura deste risco, através <strong>dos</strong> vários tipos de instrumentos<br />

financeiros que o mercado coloca à disposição.<br />

À data de 31/12/2007 o Grupo <strong>Efacec</strong> tinha coberturas<br />

cambiais activas de 62 milhões USD e 1,7 milhões de<br />

GBP, sobretudo através de opções, o que representa uma<br />

cobertura da quase totalidade das cobranças em USD e<br />

GBP previstas para os próximos 12 meses.<br />

Por forma a minimizar os encargos financeiros, usufruindo<br />

de níveis mais baixos das taxas de juro, a <strong>Efacec</strong> reforçou<br />

neste exercício as coberturas de taxa de juro da<br />

sua dívida bancária, tendo, à data de 31/12/2007, cerca<br />

de 83% da sua dívida financeira de médio e longo prazo<br />

coberta através de produtos estrutura<strong>dos</strong>.<br />

No que respeita às “commodities” o Grupo <strong>Efacec</strong> tem<br />

em risco a variação de preço do cobre nos merca<strong>dos</strong> internacionais.<br />

Durante o ano de 2007, o preço do cobre<br />

subiu cerca de 5%, face à variação de 37% verificada no<br />

ano de 2006. Assim, e sendo expectável a continuação<br />

da escalada <strong>dos</strong> preços, foram reforçadas as coberturas<br />

para as necessidades previstas para o ano de 2008 e o<br />

primeiro trimestre de 2009.<br />

Finalmente, releva-se que todas as operações enunciadas<br />

em matéria de cobertura <strong>dos</strong> riscos têm por objectivo<br />

cobrir riscos efectivos do Grupo, sem qualquer carácter<br />

especulativo.<br />

Todas as operações, enquanto activas, são acompanhadas<br />

de perto, procedendo-se periodicamente à sua avaliação,<br />

bem como à avaliação da continuidade da sua<br />

adequação ao objectivo inicial que lhe deu origem.<br />

O investimento global do Grupo ascendeu a cerca de 29<br />

M€, <strong>dos</strong> quais cerca de 10 M€ no aumento da capacidade<br />

produtiva, na melhoria da qualidade e na produção<br />

de novos produtos de alta gama de transformadores, e<br />

cerca de 12 M€ em investimentos em sociedades e parcerias.<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


Agradecimentos<br />

2007 foi um ano de importantes realizações para a<br />

<strong>Efacec</strong>, às quais presidiu a orientação fundamental de,<br />

através das nossas decisões e implementações, garantirmos<br />

retorno aos stakeholders da empresa.<br />

Pela possibilidade de concretizarmos os nossos projectos<br />

em 2007 e de termos apoio e condições para planear<br />

e investir no nosso futuro, agradecemos, em particular,<br />

aos nossos Accionistas, Clientes, Fornecedores,<br />

Financiadores e, de modo muito especial aos nossos<br />

Colaboradores, o apoio, a preferência e confiança e o<br />

grande envolvimento demonstrado neste ano e que,<br />

uma vez mais, se traduz no facto de nos terem confiado<br />

missões e realizações complexas e desafiantes.<br />

Aos nossos Accionistas, Grupos José de Mello e Têxtil<br />

Manuel Gonçalves, fazemos um especial agradecimento<br />

pela inequívoca confiança em nós depositada, relevada<br />

pelo apoio a todo o processo de reestruturação da empresa,<br />

particularmente no que respeita à sua expansão<br />

internacional que, em 2007, por via do crescimento por<br />

aquisições, implicou um forte investimento.<br />

Novamente aos nossos Colaboradores, parceiros especiais<br />

na excelência da nossa empresa, dirigimos um<br />

forte agradecimento e louvamos o seu empenho, de-<br />

82<br />

dicação, competência e esforços continua<strong>dos</strong>, principais<br />

factores para o êxito do desempenho da <strong>Efacec</strong> e para a<br />

construção sustentada do seu futuro.<br />

Aos colaboradores que desenvolvem a sua actividade no<br />

mercado internacional, dirigimos um especial agradecimento<br />

pelo incondicional apoio ao crescimento da <strong>Efacec</strong><br />

além fronteiras.<br />

Os nossos agradecimentos são igualmente dirigi<strong>dos</strong> às<br />

entidades Públicas, estatais e locais, pela forma como de<br />

novo acompanharam e incentivaram a <strong>Efacec</strong>.<br />

À Mesa da Assembleia Geral e ao Fiscal Único, queremos<br />

igualmente deixar expressas a nossa apreciação e<br />

agradecimentos, por toda a competência e aplicação no<br />

desempenho das respectivas funções.<br />

Sem o apoio de to<strong>dos</strong> os parceiros que estão no centro<br />

das preocupações da <strong>Efacec</strong>, as nossas concretizações<br />

em 2007 não teriam sido possíveis!


Proposta de Aplicação de Resulta<strong>dos</strong><br />

O Conselho de Administração propõe que os Resulta<strong>dos</strong><br />

Líqui<strong>dos</strong> individuais do exercício referente ao ano de<br />

2007 da EFACEC Capital S.G.P.S., SA, no montante de €<br />

26.776.665,84, tenham a seguinte aplicação:<br />

Reserva Legal € 1.339.000,00<br />

Reservas Livres € 665,84<br />

Dividen<strong>dos</strong> € 25.437.000,00<br />

Leça do Balio, 1 de Abril de 2008<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

Eng. Francisco de la Fuente Sánchez<br />

Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira<br />

Eng. Guilherme Ricca Gonçalves<br />

Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura<br />

Eng. Alberto de Freitas Martins<br />

Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa<br />

Eng. Artur Fuchs<br />

Prof. Doutor Daniel Bessa Fernandes Coelho<br />

Prof. Doutor António do Prado Nogueira Leite<br />

Prof. Doutor João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento<br />

Dr. Luís Miguel Nogueira Freire Cortes Martins<br />

83<br />

2007 Relatório de Gestão e<br />

Contas Consolidadas e Individuais


84<br />

Anexo ao Relatório de Gestão<br />

Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 448º<br />

do Código das Sociedades Comerciais e na alínea e) do<br />

nº 1 do artigo 8º do Regulamento 04/2004 da CMVM,<br />

informamos que, à data de 31 de Dezembro de 2006, as<br />

sociedades:<br />

• JOSÉ DE MELLO SGPS, SA conjuntamente com a<br />

sua participada Tecnocapital, SGPS, SA (ex – SPPO)<br />

detinha 10.576.893 acções, representando 25,4%<br />

do capital social e direitos de voto, sendo 6.475.671<br />

acções da José de Mello SGPS, SA e 4.101.222 acções<br />

da Tecnocapital, SGPS, SA.<br />

• TÊXTIL MANUEL GONÇALVES, S.A., através das suas<br />

associadas, Têxtil Manuel Gonçalves, SGPS, SA e SPE<br />

- Sociedade de Produção de Electricidade e Calor SA,<br />

detinha 10.576.894 acções, representando 25,4% do<br />

capital social e direitos de voto, sendo 10.167.952<br />

acções da Têxtil Manuel Gonçalves, SGPS, SA,<br />

408.942 acções da SPE - Sociedade de Produção de<br />

Electricidade e Calor SA.<br />

• EFACEC SISTEMAS DE GESTÃO, SA, sociedade<br />

participada, em partes iguais, pelos Grupos José de<br />

Mello e Têxtil Manuel Gonçalves, detinha 20.487.629<br />

acções, representando 49,2% do capital social e<br />

direitos de voto.<br />

Leça do Balio, 1 de Abril de 2008<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

Eng. Francisco de la Fuente Sánchez<br />

Dr. Luís Filipe da Conceição Pereira<br />

Eng. Guilherme Ricca Gonçalves<br />

Dra. Maria do Rosário Mayoral Robles Machado Simões Ventura<br />

Eng. Alberto de Freitas Martins<br />

Eng. Alberto Joaquim Milheiro Barbosa<br />

Eng. Artur Fuchs<br />

Prof. Doutor Daniel Bessa Fernandes Coelho<br />

Prof. Doutor António do Prado Nogueira Leite<br />

Prof. Doutor João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento<br />

Dr. Luís Miguel Nogueira Freire Cortes Martins

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