MAN´A: Uma Arquitetura para Gerenciamento de Redes de ... - UFMG
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xii<br />
operam sem intervenção humana direta;<br />
• Apresentam restrições severas <strong>de</strong> energia, e <strong>de</strong>vem possuir mecanismos <strong>para</strong> auto-<br />
configuração e adaptação <strong>de</strong>vido a problemas como falhas <strong>de</strong> comunicação, variações<br />
nas condições ambientais e perda <strong>de</strong> nós (ver figura 2.3). Para as RSSFs, falhas não<br />
são exceções mas acontecimentos comuns;<br />
• Ten<strong>de</strong>m a serem autônomas e requerem um alto grau <strong>de</strong> cooperação entre os elemen-<br />
tos <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>para</strong> executar um objetivo comum. Na maioria das aplicações <strong>de</strong> RSSFs,<br />
os elementos <strong>de</strong> re<strong>de</strong> executam tarefas comuns enquanto que nas re<strong>de</strong>s tradicionais<br />
os elementos executam aplicações diferentes.<br />
• Po<strong>de</strong>m ser organizadas em grupos <strong>de</strong> nós. Para cada grupo <strong>de</strong>ve existir um nó lí<strong>de</strong>r<br />
que recebe os dados coletados dos nós comuns, realiza o processamento local e envia<br />
as informações resultantes <strong>para</strong> o ponto <strong>de</strong> acesso. A comunicação entre o lí<strong>de</strong>r e os<br />
nós comuns po<strong>de</strong> ser realizada em multi-saltos ou diretamente (ver figura 2.4).<br />
O projeto <strong>de</strong> uma RSSF é influenciado por muitos fatores que incluem tolerância a fa-<br />
lhas, escalabilida<strong>de</strong>, custo <strong>de</strong> produção, ambiente operacional, topologia da re<strong>de</strong>, restrições<br />
<strong>de</strong> hardware, meio <strong>de</strong> transmissão e consumo <strong>de</strong> energia. Cada um <strong>de</strong>stes fatores exige<br />
requisitos específicos na concepção e projeto dos nós, assim como em todas as camadas da<br />
pilha <strong>de</strong> protocolos <strong>de</strong> comunicação.<br />
Estas características tornam as RSSFs diferentes das re<strong>de</strong>s tradicionais. Isto significa<br />
que algoritmos distribuídos tradicionais, como protocolos <strong>de</strong> comunicação e eleição <strong>de</strong><br />
lí<strong>de</strong>r, assim como <strong>para</strong>digmas <strong>de</strong> gerenciamento, <strong>de</strong>vem ser revistos <strong>para</strong> esse tipo <strong>de</strong><br />
re<strong>de</strong> antes <strong>de</strong> serem usados diretamente. A energia é um recurso crítico e assim, todas<br />
as operações executadas na re<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser eficientes em energia, incluindo as tarefas <strong>de</strong><br />
gerenciamento. Outro aspecto que <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado é que as RSSFs estarão integradas<br />
a outras re<strong>de</strong>s como por exemplo a Internet. <strong>Uma</strong> solução <strong>de</strong> gerenciamento que separe as<br />
funcionalida<strong>de</strong>s, promova a integração das soluções propostas e utilize um mo<strong>de</strong>lo genérico<br />
<strong>de</strong> informação po<strong>de</strong> facilitar o planejamento, <strong>de</strong>senvolvimento e implementação das RSSFs,