08.08.2015 Views

O Título do trabalho deverá ser centralizado, em fonte arial 12 e ...

O Título do trabalho deverá ser centralizado, em fonte arial 12 e ...

O Título do trabalho deverá ser centralizado, em fonte arial 12 e ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

10.4025/6cih.pphu<strong>em</strong>.451institucionaliza<strong>do</strong> de mari<strong>do</strong> e mulher”. O casamento, um <strong>do</strong>s cerimoniais fundantesda família nuclear, é encontra<strong>do</strong> <strong>em</strong> quase todas as sociedades, como uma dasinstituições sociais mais antigas. Ele simboliza uma alteração irreversível dasituação social <strong>do</strong> casal que, proveniente de duas famílias ou de <strong>do</strong>is ramos dafamília, une-se para formar uma terceira. Nascimento apud Santos (2009, p. 148)aborda a relação de amor e entrega entre mari<strong>do</strong> e mulher quan<strong>do</strong> nos fala que “(...)o matrimônio se baseia na aliança conjugal, no mútuo e irrevogável consentimento,pelo qual os noivos livr<strong>em</strong>ente entregam-se e receb<strong>em</strong> um ao outro”.Cavalcanti apud Santos (2009, p. 138) fala que o ritual <strong>do</strong> casamento“funciona como autorização para a mulher exercer os seus <strong>do</strong>is principais papéis,capazes de lhe dar identidade social, a saber, o de mãe e de mulher espiritualizadasegun<strong>do</strong> o modelo de Maria”. Ana Maria Mauad (1998, p. 9) corrobora com aafirmação de Cavalcanti, quan<strong>do</strong> nos fala <strong>do</strong> casamento como sen<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s ritosmais importantes da vida católica: “dentre to<strong>do</strong>s os ritos da vida católica, o de maiorprestígio <strong>em</strong> termos de representação fotográfica, é o casamento”.Ob<strong>ser</strong>va-se aqui o casamento na sua importância para a estrutura <strong>do</strong>s gruposna sociedade <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>. Por outro la<strong>do</strong>, Halbwachs (1968, p. <strong>12</strong>) enfatizaa força <strong>do</strong>s diferentes pontos de referência que estruturam nossa m<strong>em</strong>ória e que sein<strong>ser</strong><strong>em</strong> na m<strong>em</strong>ória da coletividade. O autor afirma que para se l<strong>em</strong>brar,precisamos <strong>do</strong>s outros. No que tange às fotografias estudadas, ob<strong>ser</strong>va-se quecada uma delas pode indicar valores culturais e sociais que faz<strong>em</strong> parte de umacoletividade. Leite apud Senna (1999, p. 24) também aborda as questões acerca dam<strong>em</strong>ória individual e coletiva relacionadas ao retrato: “tais rituais, que inclu<strong>em</strong> oretrato, evidenciam a permanência de questões ligadas à m<strong>em</strong>ória individual ecoletiva, aproximan<strong>do</strong>-se de Baudelaire que coloca a foto como um auxiliar dam<strong>em</strong>ória, uma test<strong>em</strong>unha daquilo que já foi”.Santos (2009, p.150) afirma que “o rito reatualiza, presentifica o mito,mediante passos sagra<strong>do</strong>s organiza<strong>do</strong>s numa narrativa verbal e visual, o álbum, <strong>em</strong>Fotografia de casamento, <strong>ser</strong>ia, portanto, a narrativa visual <strong>do</strong> rito”.3. Fotografias de casamento: o compartilhamento

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!