Unesp - Faculdade de Ciências Departamento de Física – Campus de Bauru
Download - Faculdade de Ciências - Unesp
Download - Faculdade de Ciências - Unesp
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Experimento 06Apostila do experimentoCORRENTE ALTERNADA<strong>Unesp</strong> - <strong>Faculda<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Ciências</strong><strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Física</strong> <strong>–</strong> <strong>Campus</strong> <strong>de</strong><strong>Bauru</strong>Disciplina - Laboratório <strong>de</strong> <strong>Física</strong> IIIAutores:Carlos Alberto Fonzar PintãoMomotaro ImaizumiAmérico Sheitiro TabataNeuza Maria Pavão Battaglini20111
Experimento 06Circuitos <strong>de</strong> Corrente AlternadaObjetivos:a) Proporcionar ao estudante um primeiro contato com circuito <strong>de</strong> corrente alternada,estudando circuitos constituídos por resistores, capacitores e indutores.b) Fator <strong>de</strong> potência dos circuitos RC, RL e RCL.c) Potência dissipada nos circuitos.d) Impedâncias e reatâncias dos circuitos RC e RL respectivamente.e) Verificação experimental <strong>de</strong> filtros tipo passa - alta e passa - baixa.f) Efeito da ressonância em um circuito RLC em série.1. INTRODUÇÃONesta experiência será utilizada corrente alternada que varia com o tempo <strong>de</strong>forma senoidal. Uma maneira <strong>de</strong> obter este tipo <strong>de</strong> corrente é, por exemplo, através <strong>de</strong>um dispositivo do tipo representado na Fig. 1. Este dispositivo consta <strong>de</strong> uma espiraquadrada ou retangular que po<strong>de</strong> girar numa região em que existe campo magnético. Ofluxo magnético através da espira varia enquanto ela gira com freqüência angularconstante (ω) e produz-se uma força eletromotriz induzida (V e ) que varia <strong>de</strong> formasenoidal com o tempo., comFig. 1Esse é o processo, a modo grosseiro, normalmente usado pelas companhiasGeradoras <strong>de</strong> Eletricida<strong>de</strong>; elas transformam, por exemplo, energia potencial da água emcinética nas espiras e esta em energia elétrica pelo processo <strong>de</strong>scrito acima.2
Experimento 06As tensões fornecidas pela nossa re<strong>de</strong> elétrica são alternadas com 60 ciclos porsegundo. Qual o valor <strong>de</strong> ω para essas tensões?Neste experimento usaremos diretamente a tensão fornecida pela re<strong>de</strong> elétricaligando a ele um dispositivo (Gerador <strong>de</strong> sinal) com a função <strong>de</strong> variar a tensão e/ou afreqüência da re<strong>de</strong>.2. ANÁLISE DE CIRCUITOS SIMPLESVejamos como varia a corrente elétrica, através <strong>de</strong> um circuito alimentado por umaforça eletromotriz (f.e.m.) senoidal.2.1. Circuito da corrente alternada com um resistor.A lei <strong>de</strong> Ohm permite obter a corrente em cada instante através da diferença <strong>de</strong>potência nos extremos do resistor dada pela relação:, chamando teremosFig. 2Represente graficamente a tensão fornecida ao circuito com resistor e a correntecorrespon<strong>de</strong>nte. Qual a diferença <strong>de</strong> fase entre tensão e corrente?Escreva a potência instantânea fornecida pelo gerador ao circuito.A potência média dissipada no resistor num intervalo <strong>de</strong> tempo igual a um períodopo<strong>de</strong> também ser calculada.Define-se a tensão média quadrática (eficaz), comoon<strong>de</strong> o símbolo<strong>de</strong>nota o valor médio e o intervalo <strong>de</strong> integração <strong>de</strong>ve ser escolhido<strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada.(1), assim, (2) (tensão eficaz)3
Experimento 06Analogamente,(corrente eficaz)Observação: Os medidores tipo galvanômetro <strong>de</strong> quadro móvel ou mesmo osmedidores <strong>de</strong> ponteiro mais sofisticados, como voltímetro eletrônico (que se caracterizapor uma impedância especialmente alta e por boa sensibilida<strong>de</strong>) não po<strong>de</strong>riam reproduziros valores instantâneos <strong>de</strong> ou i(t) (imagine um ponteiro <strong>de</strong>slocando-se entre valorespositivos e negativos 60 vezes por segundo). As medidas que tais instrumentos fornecemsão valores eficazes <strong>de</strong> ou i(t), isto é, valores quadráticos médios (root mean squareou rms) <strong>de</strong> tensão e corrente. O valor rms ou eficaz <strong>de</strong> uma voltagem AC é igual avoltagem DC que produziria a mesma dissipação térmica em um resistor qualquer.Matematicamente, para uma onda senoidal, o valor eficaz é igual à voltagem <strong>de</strong> picodividida por (ou multiplicada por 0.707). Existem diversas maneiras <strong>de</strong> medir um sinalAC. A maneira mais fácil é usar um osciloscópio, observar na tela a forma <strong>de</strong> onda e apartir daí <strong>de</strong>terminar a altura entre os picos positivos e negativos. Esta é a voltagem <strong>de</strong>pico a pico ou simplesmente V pp . De uma maneira análoga, se medir a altura da onda apartir da linha <strong>de</strong> 0 Volts até o pico positivo e assumir que a onda é simétrica. Esta é avoltagem <strong>de</strong> pico ou V p , que correspon<strong>de</strong> à meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> V pp . A gran<strong>de</strong> vantagem <strong>de</strong> seutilizar o osciloscópio é que po<strong>de</strong>mos visualizar a forma do sinal que se queira medir,<strong>de</strong>sta forma ganhamos mais informações. A maioria dos voltímetros comuns(principalmente os mais baratos) funciona, <strong>de</strong> acordo com o esquema da Fig. 3.Fig. 3O sinal <strong>de</strong> entrada é retificado e posteriormente um integrador executaeletronicamente as equações (1) e (2), resultando em um sinal DC que é proporcional aovalor médio da tensão retificada. Este sinal DC é então aplicado a um galvanômetro <strong>de</strong> talforma que a <strong>de</strong>flexão da agulha seja proporcional ao valor rms <strong>de</strong> uma onda senoidal.Isto é feito calibrando o ângulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>flexão da agulha, para que ela indique 1,11 Vm.Lembramos que para uma onda senoidal retificada:4
Experimento 06Portanto, este tipo <strong>de</strong> voltímetro só me<strong>de</strong> o valor rms <strong>de</strong> sinais senoidal. Para qualqueroutro tipo <strong>de</strong> forma <strong>de</strong> onda este voltímetro estará <strong>de</strong>scalibrado,porque outras formas <strong>de</strong>onda não possuem a mesma relação .Uma forma <strong>de</strong> solucionar este problema é usar outro tipo <strong>de</strong> voltímetro,<strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> “True RMS Voltimeter”, cujo princípio <strong>de</strong> operação está esquematizado naFig. 4. O sinal <strong>de</strong> entrada V(t) é multiplicado eletronicamente por si mesmo, produzindoV 2 (t). Depois <strong>de</strong> integrado, este sinal passa por um dispositivo que extrai a sua raizquadrada, resultando em um sinal DC proporcional ao valor RMS do sinal <strong>de</strong> entrada.Este sinal DC, quando aplicado ao galvanômetro produz uma <strong>de</strong>flexão que é proporcionalao valor RMS do sinal <strong>de</strong> entrada, seja ele senoidal ou não. Como se po<strong>de</strong> notar, estesvoltímetros são mais sofisticados e menos comuns. Entretanto, eles são fundamentaisquando é necessário analisar formas <strong>de</strong> onda não senoidal.Fig. 42.2. Circuitos <strong>de</strong> corrente alternada com capacitor.Lembrando quee que a carga no con<strong>de</strong>nsador <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> em cada instante <strong>de</strong>.Fig. 55
Experimento 06Fazendo analogia com o que obtivemos antes com o resistor, teremos:on<strong>de</strong>é chamada reatância capacitiva do circuito e é medida em ohmsPortantoNo capacitor, o máximo <strong>de</strong> corrente ocorre um quarto <strong>de</strong> ciclo antes que o datensão, ou seja, a tensão está atrasada <strong>de</strong> 90° em relação à corrente.Represente graficamente i em função <strong>de</strong> t no mesmo gráfico traçado para acorrente no resistor.Para um capacitor puro a potência média dissipada em um ciclo é nula.Isto, entretanto, não acontece na prática pois os capacitores apresentam umaresistência <strong>de</strong> fuga que é maior ou menor <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> sua qualida<strong>de</strong>.2.3. Circuito <strong>de</strong> corrente alternada com indutorO indutor é representado na prática por uma bobina, isto é, um dispositivo <strong>de</strong> váriasespiras justapostas, freqüentemente <strong>de</strong> forma cilíndrica. É o elemento do circuito capaz<strong>de</strong> armazenar energia magnética, <strong>de</strong> maneira análoga ao armazenamento <strong>de</strong> energiaeletrostático pelo con<strong>de</strong>nsador.O livro <strong>de</strong> Alonso-Finn trata <strong>de</strong> indutores no capítulo 17 (pág. 200) e sãointeressantes os exemplos 17.3 e 17.4.A tensão do indutor é dada por:Fig. 6Integrando essa equação obtém-se a corrente em função do tempo:6
Experimento 06Para o indutor também se <strong>de</strong>fine reatância indutiva:don<strong>de</strong> segue:Po<strong>de</strong>-se ver que a corrente e a tensão não estão em fase. Verifica-se pelaexpressão acima que a corrente está atrasada <strong>de</strong> 90° em relação à tensão, ou seja, umquarto <strong>de</strong> ciclo.Represente graficamente i em função <strong>de</strong> t no mesmo gráfico anterior.Calcule a potência média em um período e verifique que, <strong>de</strong> forma análoga ao docaso do capacitor, ela é nula. Entretanto, para indutores reais há perdas <strong>de</strong>vido àresistência do fio <strong>de</strong> enrolamento, correntes <strong>de</strong> Foucault e histerese no caso <strong>de</strong> existirnúcleo <strong>de</strong> ferro.2.4. Circuito <strong>de</strong> corrente alternada com resistor, capacitor e indutor em sérieUma explicação teórica para esta parte po<strong>de</strong> ser obtida no Alonso e Finn, pág. 200.A corrente que percorre o resistor, capacitor e indutor, consi<strong>de</strong>rados como puros, éa mesma nos três elementos, porém a voltagem no indutor estará adiantada <strong>de</strong> 90° emrelação à corrente e no capacitor atrasada <strong>de</strong> 90°.Desta forma temos:Fig. 77
Experimento 06Tensão no resistor:Tensão no indutor:Tensão no capacitor:Na representação vetorial a tensão resultante aplicada ao circuito terá a seguinteforma:on<strong>de</strong>é do tipoOs valores <strong>de</strong> tensões e suas fases num circuito <strong>de</strong> corrente alternada po<strong>de</strong>m ser<strong>de</strong>terminadas mediante um gráfico <strong>de</strong> fase, <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> gráfico fasor. (Fig. 8)Fig. 8A fase da corrente é comum a todos os elementos. Relacionamos então as fasesdas tensões à fase da corrente. O eixo x foi escolhido para representar a direção dacorrente I. Como a <strong>de</strong>fasagem entre a tensão através da resistência (RI) e a corrente ézero, esta tensão <strong>de</strong>ve ser traçada sobre o eixo x, na direção positiva. A tensão doindutor (X L ) está adiantada <strong>de</strong> 90° em relação à corrente e <strong>de</strong>ve ser traçada sobre o eixoy positivo. A tensão no capacitor, atrasada <strong>de</strong> 90°, <strong>de</strong>ve aparecer sobre o eixo y negativo.A tensão resultante aplicada ao circuito será a soma vetorial:Define-se a impedância (Z) do circuito como sendo a relação entre a tensão eficazV ef (tensão fornecida pelo gerador) e a corrente eficaz I ef no circuito. Note que Z tambémpo<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finido como o quociente entre os valores V m e I m . A impedância é medida emohms.8
Experimento 06Observe que o diagrama para as reatâncias (Fig. 8) é semelhante à Fig. 7, paratensões, porém em outra escala. Do diagrama temos:ouSendo,Denominado <strong>de</strong> ângulo <strong>de</strong> fase. Veja Alonso-Finn, página 211.Fig. 9POTÊNCIA MÉDIA CONSUMIDA POR UM CIRCUITO EM C.A.De um modo geral, V e I estão <strong>de</strong>fasados <strong>de</strong> um ângulo φ, isto é:Portanto, no intervalo <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> um período,Ou seja, a potência média fornecida a um circuito <strong>de</strong> C.A., é igual ao produto, valoreficaz da tensão e da corrente, vezes o cosseno do ângulo <strong>de</strong> fase. O cos(φ ) é o fator <strong>de</strong>potência do dispositivo que po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> qualquer valor entre zero (φ=90º) e a unida<strong>de</strong>(quando φ=0º ).9
Experimento 06Questões a serem respondidas para o bom entendimento do texto1. No circuito da fig. 5 se colocássemos mais um con<strong>de</strong>nsador <strong>de</strong> mesma capacida<strong>de</strong>em série, o que aconteceria com o fator <strong>de</strong> potência?2. Como se comportaria o ângulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>fasagem se variar a tensão fornecida pelare<strong>de</strong> através <strong>de</strong> um transformador Variac?3. Supondo que você mantém a mesma tensão total e introduza no circuito da Fig.7um capacitor em série. Analisando os diagramas construídos para RC e RL. O que<strong>de</strong>ve acontecer com o fator <strong>de</strong> potência do circuito? O que significa fisicamenteessa mudança ou alteração? Analise a expressão que dá impedância do circuito.Que características do circuito se modificam com a introdução do capacitor?4. Em outros países é freqüente o uso <strong>de</strong> 50 Hz em vez <strong>de</strong> 60 Hz. Como se modificaa potência dissipada e o fator <strong>de</strong> potência <strong>de</strong> um aparelho composto <strong>de</strong>resistências e indutâncias ao ser transferido para um país em que a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> c.a. é<strong>de</strong> 50 Hz.5. O reostato não sendo um elemento puro (somente resistivo), como influi naimpedância <strong>de</strong> um circuito RLC.6. Explique a diferença entre valores eficazes e instantâneos <strong>de</strong> tensões e correntes.Por que se usa os primeiros?7. Qual é a relação numérica entre valor “pico a pico” e o valor eficaz <strong>de</strong> tensão (oucorrente)?8. Você po<strong>de</strong> explicar porque atualmente todas as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> força e luz usamcorrentes alternadas e não contínuas?10
Experimento 063. PARTE EXPERIMENTALObjetivos:a) Verificação experimental <strong>de</strong> filtros tipo passa - alta e passa-baixa freqüênciasb) Efeito da ressonância em um circuito RLC em sérieMaterial:Fonte <strong>de</strong> tensão alternada (gerador <strong>de</strong> áudio);Voltímetro <strong>de</strong> Tensão Alternada 0-30 Volts;Resistores <strong>de</strong> 150Ω e 10Ω;Capacitor <strong>de</strong> 2,2µF;Indutor <strong>de</strong> 4,46H;Fiação.Fundamentos teóricos: Nesta experiência serão estudados os circuitos RC, RL, e RLCem série utilizando-se corrente alternada conforme já <strong>de</strong>senvolvido e comentadoanteriormente.3.1. Circuito RCUtilizaremos a notação dos números complexos para tratar esse circuito. Destaforma o aluno terá um contato com as várias linguagens encontradas em literatura. Estetipo <strong>de</strong> tratamento é o mais empregado pela facilida<strong>de</strong> com que se chega aos resultados.Consi<strong>de</strong>re o circuito da Fig. 10:Fig. 10Pela primeira Lei <strong>de</strong> Kirchhoff, escreve-se:Tomemos uma tensão alternada da forma:11
Experimento 06Po<strong>de</strong>mos escrever a corrente na forma:,comMas no resistor,Então:ParaParaFig. 11Definimos a freqüência <strong>de</strong> meia potência, como o valor para o qualUsando este valor na expressão anterior, vem:12
Experimento 06Logo, portantoPo<strong>de</strong>mos observar que este circuito possui uma ótima resposta para altasfreqüências, isto é, para altas freqüências a relação ten<strong>de</strong> ao seu valor máximo.Devido a este fato, o circuito RC é chamado Filtro passa - alta.3.2. Circuito RLConsi<strong>de</strong>remos o circuito da Fig.12Fig. 12Pela primeira Lei <strong>de</strong> Kirchoff:Então:Po<strong>de</strong>mos escrever a corrente na forma:on<strong>de</strong>: ,com13
Experimento 06Mas, no resistor:Então,ParaPara .Fig. 13A freqüência <strong>de</strong> meia potência será:PortantoPo<strong>de</strong>mos observar que a resposta <strong>de</strong>ste circuito é ótima para baixas freqüências.Devido a este fato, o circuito RL é chamado Filtro passa - baixa.3.3. Circuito RLC em série:Consi<strong>de</strong>remos o circuito da Fig.14.14
Experimento 06Fig. 14Pela primeira lei <strong>de</strong> Kirchoff:Tomemos uma tensão alternada da forma:Então:Po<strong>de</strong>mos escrever a corrente na forma:on<strong>de</strong>:comMas, no resistor:Então,ParaPara15
Experimento 06Para , possui um máximo.Então:Portanto:Este fenômeno para o qual a resposta do circuito possui um máximo para<strong>de</strong>terminado valor <strong>de</strong> freqüência é conhecido como Ressonância e o valor <strong>de</strong> frequênciapara a qual este fenômeno ocorre é chamada <strong>de</strong> freqüência <strong>de</strong> ressonância do circuito.Fig. 15Procedimento experimentala) Monte o circuito da Fig.10 usando R = 150Ω e C = 2,2µF, conectando a região <strong>de</strong>baixa impedância <strong>de</strong> saída do gerador (4Ω).b) Selecione no gerador <strong>de</strong> áudio para uma freqüência <strong>de</strong> 2,0 Khz aproximadamente5,0 Volts.16
Experimento 06c) Varie a freqüência do gerador <strong>de</strong> 0,1 à 2,0 Khz, tomando pelo menos 10 valores emeça para cada freqüência a tensão <strong>de</strong> saída sobre o resistor. Monte uma tabelano relatório.d) Construa um gráfico em papel milimetrado da relaçãoV RV pem função dafreqüência.e) Calcule a freqüência <strong>de</strong> corte teórica do circuitof) Obtenha a partir do gráfico a freqüência <strong>de</strong> corte do circuito.g) Comparar os valores relativos aos itens e e f, e calcular o <strong>de</strong>svio relativo <strong>de</strong> suasmedidas.h) Monte o circuito da Fig. 12 para R= 10 KΩ e L= 4,46 H, conectando a região <strong>de</strong> altaimpedância do gerador (2,0 KΩ).i) Repetir os itens <strong>de</strong> b a g para este circuito, fazendo os gráficos em separado.j) Monte o circuito da fig.14, para R=150Ω, C= 2,2µF e L= 4,46H, conectando oGerador na região <strong>de</strong> baixa impedância <strong>de</strong> saída.k) Selecione no Gerador para uma freqüência <strong>de</strong> 1,0 Khz, aproximadamente 5,0Volts.l) Varie a freqüência do Gerador <strong>de</strong> 30 Hz a 1,0 Khz e meça a tensão <strong>de</strong> saída noresistor. Monte uma tabela na folha <strong>de</strong> relatório.m) Construa um gráfico em papel milimetrado ou monolog conforme conveniência darelaçãoem função da freqüência.n) Calcule a freqüência <strong>de</strong> ressonância teórica do circuito.o) Compare com o valor obtido experimentalmente.Referencias bibliográficasAlonso-FinnHalliday <strong>–</strong> HesnickBerkeleyK.Y. Tang <strong>–</strong> Alternating Current CircuitsPeck <strong>–</strong> Eletricity and MagnetismApostila do IFUSP <strong>–</strong> Laboratório <strong>de</strong> <strong>Física</strong> IVApostila da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Carlos <strong>–</strong> LaboratórioApostila do IFQSC <strong>–</strong> USP <strong>–</strong> Laboratório17