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Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica ... - USP

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Como o centro europeu ECMWF possui dados <strong>de</strong> reanálise apenas para períodosapós 1989, essa é uma limitação para enten<strong>de</strong>r-se o ASAS em um período <strong>de</strong> mais longoprazo. Por esse motivo, foi utilizado o algoritmo <strong>de</strong> obtenção da posição do centro do ASASnos dados <strong>de</strong> reanálise 1 do NCEP/NCAR, que possui dados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1948. Para comparar osresultados obtidos pelas duas fontes <strong>de</strong> dados, foi preciso transformar a gra<strong>de</strong> dos dados doNCEP para um espaçamento <strong>de</strong> 1.5°x1.5°. A Figura 4.6 contém três gráficos temporais com aposição latitudinal e longitudinal do ASAS e a pressão no seu centro, para os dados doNCEP/NCAR e ECMWF.Comparando as duas fontes <strong>de</strong> dados, observa-se que, para a variação latitudinaldo ASAS, os dados do NCEP mostram resultados muito próximos do ECMWF, indicado poruma correlação <strong>de</strong> 0,82 e um erro médio <strong>de</strong> ±1,67°. Para a variação longitudinal do centro doanticiclone, os resultados obtidos pelo NCEP foram parecidos com o ECMWF em média, comuma correlação <strong>de</strong> 0,74. No entanto, em muitos casos, os resultados das duas fontes divergemconsi<strong>de</strong>ravelmente, como por exemplo o mês <strong>de</strong> fev/1990, em que o ECMWF posiciona ocentro do ASAS na longitu<strong>de</strong> 7,5°, mas o NCEP coloca o centro da alta na longitu<strong>de</strong> -30,5°,uma diferença <strong>de</strong> 38° entre eles. Essa diferença po<strong>de</strong> comprometer qualquer tipo <strong>de</strong> análiseque é feita sobre o ASAS. Em média a variação longitudinal possui um erro <strong>de</strong> ±6,11°. Já paraa variação da pressão máxima do centro do ASAS, observa-se que as duas fontes <strong>de</strong> dadosapresentam resultados extremamente parecidos com uma correlação <strong>de</strong> 0,99 e um erro médio<strong>de</strong> ±0,4 hPa. Sendo assim, conclui-se que é possível utilizar os dados <strong>de</strong> reanálise 1 do NCEPpara representar a posição do ASAS, mas com uma ressalva para a variação longitudinal daalta pressão, cujos valores, em alguns casos, divergem muito dos resultados obtidos peloECMWF.As Figura 4.7 contém médias quadrienais das isóbaras <strong>de</strong> 1015hPa, 1016hPa,1018hPa e 1020hPa obtidas a partir dos dados <strong>de</strong> reanálise 1 do NCEP. A intenção <strong>de</strong>ssasFiguras é tentar encontrar alguma variação climática ao longo dos anos das isóbaras <strong>de</strong>diferentes valores e consequentemente verificar se o ASAS está se alterando espacialmentenos últimos 50 anos. O que se observa é que, em alguns quadriênios, o ASAS se contraiespacialmente, como é o caso <strong>de</strong> 1980-1983, e, em alguns casos, o ASAS se expan<strong>de</strong>especialmente entre 2004-2007. Na média observa-se que não existe uma tendência <strong>de</strong>contração ou expansão do ASAS nos últimos 50 anos, ou seja, o anticiclone não teve umatendência <strong>de</strong> intensificação/enfraquecimento ou variação da sua posição. Observa-se sim umavariação cíclica ao longo do tempo que po<strong>de</strong> estar associado a alguma oscilação <strong>de</strong> largaescala46

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