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Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica ... - USP

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A Figura 7.4 contém os valores <strong>de</strong> latitu<strong>de</strong> obtidos pelo rastreamento do ASASpara os dados do ECHAM5/MPI entre 2000 e 2100. Observa-se que, em todos os diferentescenários <strong>de</strong> aquecimento global, o comportamento do ASAS é parecido em toda a sériehistórica. Entre o ano <strong>de</strong> 2010 e meados <strong>de</strong> 2030 observa-se que o ASAS aparentementeten<strong>de</strong>rá a estar <strong>de</strong>slocado para sul em relação a sua posição média entre o período <strong>de</strong> 1989-2010. Já para o resto do período, o ASAS ten<strong>de</strong>rá a ficar próximo da posição climatológica,mas ligeiramente a norte. Seth et. al (2010) através <strong>de</strong> nove mo<strong>de</strong>los climáticos relacionadosao CMIP3 estudou diversas variáveis meteorológicas para três regiões da América do Sul.Dentre diversos resultados encontrados, ao comparar o final do século XXI com o final doséculo XX, foi observado que o ASAS se <strong>de</strong>sloca para sul. Analisando visualmente a Figura7.4, são encontrados os mesmos resultados. A posição do ASAS no final do século XXI émais ao sul do que a posição do ASA no final do século XX.A Figura 7.5 contém os valores <strong>de</strong> longitu<strong>de</strong> obtidos para os dados doECHAM5/MPI entre 2000 e 2100. Também se observa que, para todos os diferentes cenários<strong>de</strong> aquecimento global, o comportamento do ASAS é parecido em toda a série histórica. Emtodo o período entre 2010 a 2100, o ASAS mostra um <strong>de</strong>slocamento a oeste da sua posiçãomédia entre 1989-2010, atingindo um pico máximo a oeste entre 2040 e 2050.A Figura 7.6 contém os valores <strong>de</strong> pressão do centro do ASAS obtidos para osdados do ECHAM5/MPI entre 2000 e 2100. Também se observa que, para todos os diferentescenários <strong>de</strong> aquecimento global, o comportamento do ASAS é parecido em toda a sériehistórica. O seu comportamento é similar ao observado na Figura 7.4, entre 2010 e 2030 oASAS se mostra enfraquecido; para o período <strong>de</strong> 2030 até 2090 o padrão se altera e o ASASse encontra intensificado em relação aos valores médios obtidos entre o período <strong>de</strong> 1989-2010.Sugere-se que nos próximos anos a tendência seja que o ASAS se <strong>de</strong>sloque cadavez mais para oeste, fazendo com que a Região Nor<strong>de</strong>ste do Brasil receba ventos maisintensos e a Região Sul e a parte sul da Região Su<strong>de</strong>ste se esquentem mais. Do ponto <strong>de</strong> vistada geração <strong>de</strong> energia eólica, esse resultado é importante, pois a Região Nor<strong>de</strong>ste do Brasilpossui gran<strong>de</strong>s investimentos em projetos eólicos. Caso os ventos realmente se intensifiquem,a geração <strong>de</strong> energia através dos ventos seria maior e a geração eólica se consolidaria aindamais como uma fonte <strong>de</strong> energia importante na matriz energética brasileira.Esses resultados foram encontrados utilizando-se apenas um <strong>de</strong> diversos mo<strong>de</strong>losclimatológicos relacionados ao IPCC. Sugere-se fazer esse mesmo tipo <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>rastreamento do ASAS utilizando mais mo<strong>de</strong>los climáticos para realmente comprovar esta67

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