22.08.2015 Views

Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica ... - USP

Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica ... - USP

Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica ... - USP

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

CAPÍTULO 7 O ASAS em Cenários FuturosA Figura 7.1 contém o histograma da distribuição da diferença da posiçãolatitudinal do ASAS entre os dados do ECMWF e ECHAM5/MPI (A1B_run1, A1B_run3,A2_run1, A2_run3, B1_run1 e B2_run3) para o período <strong>de</strong> intersecção das séries <strong>de</strong> dados,que é entre 2000 e 2010. Observa-se que, para todos os diferentes cenários <strong>de</strong> aquecimentoglobal, o histograma possui um comportamento parecido com uma função Gaussiana. Paratodas as simulações, em pelo menos 60% dos dados, o erro do mo<strong>de</strong>lo ECHAM5/MPI emrelação ao ECMWF foi entre -3º e 3º na posição latitudinal do ASAS. A Tabela 7.1 contém ocálculo do REQM e do BIAS para a variação latitudinal do ASAS. Observa-se que, para todasas simulações do ECHAM 5/MPI, o erro médio na posição latitudinal do ASAS foi <strong>de</strong> 4° paranorte ou para sul. Já em relação ao BIAS, as simulações A1B_run3 e A2_run1 apresentaramvalores negativos da posição latitudinal do ASAS em torno <strong>de</strong> 3° para sul, enquanto que assimulações A1B_run1, A2_run3, B1_run1 e B1_run3 apresentaram BIAS positivo em torno<strong>de</strong> 3° para norte em relação aos valores latitudinais do ASAS encontrados pelo ECMWF. Osresultados encontrados pelo ECHAM5/MPI para a posição latitudinal do ASAS sãosatisfatórios. Esse resultado já era esperado, pois a variação latitudinal do ASAS estáprincipalmente associada a circulações <strong>de</strong> larga escada da célula <strong>de</strong> Hadley comandada peloequador solar, sendo este fenômeno lento e facilmente previsível.A Figura 7.2 contém o histograma da distribuição da diferença da posiçãolongitudinal do ASAS entre os dados do ECMWF e ECHAM5/MPI (A1B_run1, A1B_run3,A2_run1, A2_run3, B1_run1 e B2_run3) para o período <strong>de</strong> intersecção das séries <strong>de</strong> dados,que é entre 2000 e 2010. Observa-se que, para todos os diferentes cenários <strong>de</strong> aquecimentoglobal, também é observada uma distribuição Gaussiana: em pelo menos 60% dos dados oerro do mo<strong>de</strong>lo EWCHAM5/MPI em relação ao ECMWF foi <strong>de</strong> -6° e 6° na posiçãolongitudinal do ASAS. A Tabela 7.2 contém o cálculo do REQM e do BIAS para a variaçãolongitudinal do ASAS. Observa-se que, para todas as simulações do ECHAM 5/MPI, o erromédio na posição longitudinal do ASAS foi em torno <strong>de</strong> 11° para leste e para oeste. Já o BIASficou próximo <strong>de</strong> zero para as seis simulações. Esse erro em torno <strong>de</strong> 11° é gran<strong>de</strong>, mas esseresultado já era esperado porque a variação longitudinal do ASAS está intimamenterelacionada à ativida<strong>de</strong> ciclônica na região do OAS, fenômeno difícil <strong>de</strong> se simular commo<strong>de</strong>los climáticos, embora Bengtsson et al. (2006) tenha mostrado que o ECHAM5/MPI foicapaz <strong>de</strong> simular razoavelmente bem a ativida<strong>de</strong> dos “storm tracks” no HS.62

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!