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EPÍSTOLAS DA PRISÃO

as mãos e aceitarem Cristo, pois, sem dúvida, eles assim o fizeram,

mas pela fé que havia se mostrado atuante. Ele ouviu falar do

testemunho desses crentes da Ásia, por intermédio de Epafras ou

Tíquico ou de qualquer outro membro da igreja de Efeso, e sentiu

então a realidade da conversão deles.

A segunda coisa que o leva a orar é saber que eles são crentes

pelo testemunho que o seu amor dá; e novamente lembramos que

é impossível separar a fé e o amor, pois esse versículo nos mostra

que eles são dois lados da mesma moeda. Quem se compromete

com Cristo, compromete-se com os seus irmãos e com o mundo

perdido. Aí está a motivação da oração: adoração e novos crentes

que precisam de edificação.

Paulo está muito consciente de que sem oração, sem essa

colaboração com o plano de Deus através da luta de intercessão,

falta ao crente o essencial para o crescimento do corpo, a igreja.

Paulo dirige seu pedido a Deus (v. 17), o Deus de nosso Senhor

Jesus Cristo. E trata-se de uma oração bíblica; não de uma oração

dirigida ao Espírito, nem diretamente a Jesus Cristo, mas através

de Cristo a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória

neste trecho. Lembremo-nos de que em João 14 toda a visão de

Deus que queremos ter, segundo o propósito divino neste mundo,

é a imagem de Deus formada em vidas à imagem de Cristo e sua

atuação em resposta à oração. Não entendo com profundidade o

que significa ser escolhido ou predestinado, nem como as nossas

petições, chegando à presença de Deus, mudam, transformam!

Não sou da opinião de que Deus muda de idéia só porque eu lhe

peço que mude. Não, ele já pretendia fazer o que estou pedindo,

porque a minha oração é real quando eu penso junto com Deus os

seus pensamentos. Mas, ao mesmo tempo, Deus restringe as suas

bênçãos de vida, de crescimento, de formação da sua imagem, se

eu deixar de orar.

Num sentido muito real, oração é colaboração com Deus (lCo

3.9). Dirigimos assim nossa petição a ele, que não é qualquer Deus,

mas o único Deus que se revela em Jesus Cristo como o Pai da

glória. Jesus Cristo (o Senhor da glória segundo Tg 2.1) é aquele

que nos revelará a glória de Deus, nos elevará a mente, se concentrará

em nossas petições, para que essa glória se manifeste na terra.

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