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EPÍSTOLAS DA PRISÃO

principal de suas vidas, enganar os seus amigos, m atá-los e

comê-los. O curso deste mundo é a traição. Trata-se de alvos e

am bições nos quais procuram os tira r o máximo dos nossos

companheiros, para nos elevarmos e para nos dar conforto, pisando

nos seus corpos, se possível e se necessário. Essa é a cultura deste

mundo formado sem Deus e contrário a Deus. A palavra aiõn

descreve Satanás influindo em todas as áreas da vida e da história,

especialm ente nas suas m etas principais (segundo o curso, no

original, é aiõn, a era deste mundo).

Outra frase que descreve essa corrente de escravos é segundo

o príncipe da potestade do ar. O general conquistador, que andava na

frente desta longa fila, aqui é descrito como Satanás, o príncipe

deste mundo, que através da sua força enganadora cria na mente

hum ana o desejo de adorar todos os deuses, que afinal lhe são

submissos, em vez de um único Deus. E este andar segundo o espírito

que agora atua é essa fila. que não tem a mínima possibilidade de

escapar, seguindo aquele triunfante príncipe do mundo para seu

destino, o próprio inferno. Esta potestade do ar descreve a sua

invisibilidade; ele é invisível, e ao mesmo tempo, descreve a

incapacidade de fugirmos dele. Não há nenhum mosteiro, nem

igreja, não há local onde não se sinta a força do seu domínio e da

sua sedução, porque acima de tudo ele é o pai da mentira e o pai

da sedução (Jo 8.44).

A terceira descrição desta fila acha-se no versículo 3, entre os

quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa

carne. E eu imagino que, na maioria, aqueles escravos, vindo das

fronteiras, não andavam tão felizes, mas vinham chorando, tristes,

sofrendo; vinham na infinita miséria. Porém não é esse o caso do

homem pecador sem Deus. Ele é como o jovem escravizado às

drogas, ou como o dependente de álcool, que, ainda que seja

escravo, gosta desta escravatura, principalmente quando está se

escravizando ainda mais. E com respeito à descrição do versículo

3, segundo as inclinações, sabemos que a palavra no original é simplesmente

“os desejos da própria pessoa”. Ele é um escravo satisfeito,

enquanto puder se escravizar cada vez mais, fazendo a vontade

(no original, “as vontades”) da carne e dos pensamentos.

Finalm ente, a terceira figura que Paulo em prega para

descrever a nossa condição de pecadores e “culpados”: éramos por

natureza filhos da ira. A expressão filhos da ira é um hebraísmo

para descrever que não há nenhuma possibilidade de sermos outra

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