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EPÍSTOLAS DA PRISÃO

Vejamos, primeiramente, a sua largura. Qual é a largura do

evangelho? Em Apocalipse 5.9 e 7.9, afirma-se que na largura da

salvação se incluirão membros de toda tribo, língua, povo e nação.

O evangelho é tão largo que não se pode excluir nenhuma entidade

ou comunidade humana.

A segunda palavra refere-se ao seu comprimento. No tempo,

começando no Éden, logo após a queda do homem, até o fim,

quando o reino (lC o 15.24) for entregue ao Pai, durante todo esse

espaço de tempo (o comprimento), Deus está operando para atingir

0 seu propósito. Desde Abel até o último cristão a se converter no

instante em que Cristo voltar, este é o comprimento. Nunca houve

nem haverá, até Cristo voltar, um intervalo na operação poderosa

e salvadora do evangelho!

A terceira dimensão é a sua altura, que vem do mais alto

céu e desce até ao mais baixo inferno. Já temos pensado bastante

sobre isso. Filipenses 2.9-11 focaliza este tema — todo joelho se

dobrará diante de Cristo como Senhor — nos céus, na terra e

debaixo da terra; o evangelho — propósito de Deus — influenciará

todo o universo, toda existência.

E, finalm ente, a sua profundidade: chegará aos piores

pecadores, já bem descritos em 2.1-3. Não há pecador nem rebelde

que não possa ser incluído em tão grande salvação. Essas são as

quatro dimensões do evangelho.

Mas olhe! A oração de Paulo é para que possamos compreender

essas dimensões. Toda a nova geração precisa compreender isso!

Lutero, Calvino, os huguenotes da França as compreenderam; será

que nós, no século XX, compreendemos isso? Como sofreram aqueles

santos, que batalharam contra as forças terríveis do mal, tendo

sido alguns deles até martirizados! Será que temos a coragem de

sair para a linha de frente nesta batalha, como aqueles santos, e

nos desgastar para a glória eterna do Senhor?

1 conseqtiência do conhecimento do amor de Cristo

Talvez alguém diga: “Ah! mas eu conheço o amor de Cristo porque

já fui salvo, já aceitei Cristo”. Mas notemos que o amor de Cristo,

como resposta à oração de Paulo, ultrapassa todo o entendimento:

conhecer o que não pode ser conhecido, diz o original, conhecer o

que ultrapassa o conhecimento! Isso quer dizer que com a mente

usamos palavras que descrevem o amor de Cristo, mas não pode­

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