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EPÍSTOLAS DA PRISÃO

— fica cada vez mais decaído, cada vez mais desprezado pelos

outros e por si mesmo, doente, com fome, quase nu, esperando a

morte terrível junto aos porcos, sozinho, na verdadeira miséria.

Mas longe, em casa, está o seu pai esperando. Podemos deparar

aqui com uma descrição autêntica da ira de Deus. É uma ira cheia

e transbordante de amor, mas que não pode atravessar aquela

distância até o filho amado, a não ser que o próprio filho amado

caia em si (o que a Bíblia chama de arrependimento). A ira de

Deus sempre afasta, entrega, permite ao filho ir cada vez mais

longe da casa paterna, enquanto espera, busca e ansiosamente

aguarda o filho rebelde.

A condenação do mundo, então, é tríplice: é uma condenação

de morte, de decomposição e de incapacidade de se movimentar na

direção de Deus. É uma fila de escravos, andando segundo o curso

deste mundo, debaixo do terrível e cruel mandato de Satanás, e

ainda uma condenação inevitável da separação do verdadeiro lar.

Mas S e u s ... -

O homem, filho da ira, fica realmente dominado por essa ira,

afastado e longe de Deus. Nesta situação totalmente desesperadora

é que aparecem duas palavras em 2.4: as palavras Mas Deus. Deve-se

sublinhar, deve-se marcar essas palavras, porque elas são a única

esperança de todos os pecadores deste mundo! Mas Deus introduz

o amor e a m isericórdia de Deus frente ao homem perdido.

Rapidamente, vejamos como esse amor se manifesta em compaixão

m isericordiosa, perdoadora, ativa. Ele atua de três formas; e

lembremo-nos de que essas formas descrevem o poder supremo

de Deus demonstrado na ressurreição de Cristo. Porque o mesmo

poder que se opôs às forças da m orte, no túm ulo de José de

Arimatéia, e ressuscitou Jesus dentre aqueles mortos, é a mesma

força, diz Efésios, que transformará a situação do homem morto

em delitos e pecados, escravizado às forças satânicas e condenado

à ira eterna. Essas três formas são expressas por três palavras, ou

três frases, nos versículos 5 e 6:

Primeira: Nos deu vida juntamente com Cristo; no original,

co-vitalizados (vitalizados com Cristo). Se nós em nossa morte

nos reconhecermos como mortos, podemos nos aliar com o corpo

inerte de Jesus no túmulo de José para sentirmos a mesma força

que levantou Jesus para novidade de vida. A nossa morte em pecado

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