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COMUNICAÇÕES 247 - PEDRO DOMINGUINHOS O GUARDIÃO DO PRR

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itech 38 GUILHERME DIAS:

itech 38 GUILHERME DIAS: Banda sonora original Num caminho nada linear, Guilherme Dias sempre usou a tecnologia ao serviço das suas variadas paixões. Ao seu ritmo, com o tom certo, compõe o seu percurso, aproveitando o melhor que o progresso lhe oferece. Texto de Ana Sofia Rodrigues | Fotos de Vítor Gordo/Syncview Com formação em engenharia informática e uma carreira ligada à área das tecnologias de informação, o mais óbvio seria pensar que Guilherme Dias teria iniciado a sua ligação à tecnologia através de um primeiro computador que tivesse em casa. Mas, nada disso. Desde sempre que o atual Sales Director do SAS Portugal nunca quis ser só uma coisa. Para se sentir inteiro, precisou sempre de “experiências paralelas”, pelo que foi pela música que começou por ser conquistado. “Tinha uns 11 anos quando o meu pai comprou um sistema integrado, com rádio, leitor de cassetes, gira discos, amplificador e colunas. Foi o primeiro equipamento eletrónico que me recordo de ver lá em casa e causou um impacto incomparável na minha vida”. A partir daí, apaixonou-se pela música. Em Mangualde, além de estudante aplicado, era escuteiro, não perdia os jogos de futebol com os amigos e fazia... um programa de rádio. “Tive a sorte de se ter aberto o espectro radiofónico para as rádios locais”. Com mais quatro amigos, candidatou-se, “acharam-nos piada” e começaram a fazer um programa semanal, o Palácio da Aventura, ao sábado à noite, “em que só passávamos música”. Esta paixão inicial manteve-se e, hoje, Guilherme Dias não consegue “estar em casa, fazer uma viagem ou trabalhar sem música”. Não é de estranhar a escolha dos seus gadgets favoritos: “Os equipamentos associados à música fascinam-me: headphones, colunas, amplificadores...”, não excluindo, como é óbvio, o acesso imediato no seu telemóvel. Logo atrás do uso para chamadas e e-mail, a aplicação que mais utiliza no seu iPhone 12 é a plataforma Spotify. “É um espetáculo! Não só me permite ter acesso imediato à minha música, como a descoberta de novos artistas é maravilhosa”. Outro dos seus interesses surgiu também bastante cedo. No 9º ano de escolaridade, face à necessidade de escolher uma opção, inscreveuse numa disciplina nova na escola: Informática. “Definiu o meu caminho profissional. Percebi que era algo verdadeiramente transformador. Achei muita piada ao output que conseguia obter com poucas linhas de código”. Sem computador em casa, recorria aos dos amigos e da escola, onde se lembra de “fazer os primeiros programas em CO- BOL”. Com 18 anos, rumou a Lisboa e escolheu um curso ainda “em fase experimental”: Engenharia Informática. “No Instituto Superior Técnico, o que aprendi de mais importante foi a olhar para um problema, dissecá-lo e arranjar soluções. Ganhei essa matriz de pensamento, que me ajudou muito na vida profissional e pessoal”. Do Técnico saiu para a IBM, para a área de marketing e venda de computadores pessoais, passando depois por empresas de referência como Unisys, Novabase e CA Technologies. “Estive sempre mais ligado à área comercial. A última linha de código que escrevi foi no meu projeto de fim de curso”. A tecnologia sempre o acompanhou e explorou ao máximo todas as suas potencialidades. No dia a dia, usa o telemóvel, o iPad e o laptop. “A plataforma operativa do iPad ainda não é suficientemente ágil para substituir um laptop, mas há de chegar o dia em que me vou livrar deste terceiro equipamento”. Apologista de “usarmos o mínimo de dispositivos, até do ponto de vista ecológico, pois o custo de reciclagem é brutal”, aposta na economia circular. “No final do contrato do telemóvel, fico com ele, passo-o à minha mulher e depois fica para o nosso filho. Este aqui tem quatro anos e, enquanto não for vítima da obsolescência do sistema operativo, continuarei a usá-lo”. E termina, falando-nos de outro prazer tecnológico. “Sabe que ainda tenho o meu primeiro carro com 22 anos? Funciona e continuo a andar com ele todos os meses”. Quando começou a trabalhar, descobriu esta nova paixão pelos veículos todo-o-terreno. Fora de estrada, ficou a conhecer todo o país e a encantar-se com as “zonas fantásticas que Portugal tem”. Caminhos alternativos que sempre adorou explorar e que o levam, sem dúvida, mais longe.

Guilherme Dias prefere a plataforma iOS da Apple, pela facilidade de utilização e automação. “Só tenho de me preocupar em fazer as atualizações pedidas”. O iPad é o seu “caderno” e, nas reuniões, não o dispensa para tomar notas com o seu Apple Pencil. Ao longo do dia, perde a conta às vezes que usa o Spotify para ouvir as suas músicas preferidas e descobrir novos artistas. 39

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