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9 months ago

COMUNICAÇÕES 247 - PEDRO DOMINGUINHOS O GUARDIÃO DO PRR

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portugal digital A Rede Nacional de Test Beds foi oficialmente apresentada, no final do mês de março, na Universidade de Aveiro, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente da República, do primeiro-ministro e de vários membros do Governo 52 Artificial, para apoiar as empresas no desenvolvimento de produtos e serviços-piloto, acelerando a sua produção, industrialização e comercialização. Através de laboratórios físicos ou virtuais, permitem às empresas mais pequenas e recentes testar a qualidade, a segurança, a escalabilidade e o desempenho dos seus produtos e serviços, num ambiente seguro e controlado, antes de serem lançados no mercado ou implementados em operações de grande escala. Segundo o Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, “o apoio que as equipas experientes das test beds irão conceder em matéria de capacidade tecnológica, equipamento e partilha de conhecimento vai permitir que as organizações mais pequenas ou em crescimento sejam munidas com novas capacidades e ferramentas para se adaptarem e inovarem num mercado cada vez mais competitivo e digital”. APOSTA ESTRATÉGICA Após a abertura de três concursos para desenvolvimento de projetos, a iniciativa Rede Nacional de Test Até ao terceiro trimestre de 2025, espera-se que sejam desenvolvidos 2.415 produtos-piloto Beds, coordenada pela Estrutura de Missão Portugal Digital, com o apoio do IAPMEI, ANI, Compete, DGAE e Startup Portugal, recebeu um total de 54 candidaturas. Concluída a avaliação das propostas, consideraram-se 30 elegíveis. Espera-se que os 30 consórcios selecionados desenvolvam, até ao terceiro trimestre de 2025, 2.415 produtos-piloto. Para tal, a Rede Nacional de Test Beds conta com um financiamento de 150 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), um investimento que, segundo António Costa, “é uma pequena amostra do que é o potencial transformador do PRR para a economia portuguesa”. No final do mês de março, a Rede Nacional foi oficialmente apresentada na Universidade de Aveiro, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente da República, primeiro-ministro, ministra do Estado e da Presidência, ministra de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, ministro da Economia e do Mar e do secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, revelando a importância estratégica desta iniciativa.

REDE DE ESPECIALISTAS A Rede Nacional de Test Beds pretende cobrir vários pontos do país e é constituída pelos mais recentes polos de inovação. Face à heterogeneidade dos setores e das áreas temáticas, as Test Beds foram agrupadas em três categorias: “Líder” – são operadas por empresas com práticas de inovação e têm de desenvolver, no mínimo, 40 produtos-piloto; “Excelência” – caracterizam-se pela sua elevada capacidade de experimentação e testagem, tendo de desenvolver, no mínimo, 60 produtos-piloto; e “Excelência Europa” – integradas em consórcios europeus, pertencem à rede europeia de Test and Experimentation Facilities (TEF) e devem desenvolver um mínimo de 100 produtos-piloto. Pela complexidade e diversidade do apoio prestado, as Test Beds selecionadas apresentam-se sob a forma de consórcios de empresas, funcionando numa lógica colaborativa e oferecendo um conjunto de serviços muito completo. As test beds são polos de inovação, que irão acelerar a transição digital das pequenas e médias empresas portuguesas O APOIO CERTO O que se pode, então, esperar de uma test bed? Capacidade tecnológica, disponibilização de infraestruturas e equipamentos físicos ou virtuais/digitais, serviços de demonstração, experimentação, simulação e teste a produtos e serviços com forte componente digital e elevada maturidade tecnológica, mas também capacitação, partilha de conhecimento e de experiência e orientação para a viabilidade comercial dos produtos e serviços e para acelerar o seu ciclo de inovação. As PME e startups interessadas podem consultar, no site do IAPMEI, todas as test beds disponíveis, em função da área temática, do setor de atividade e da distribuição geográfica. O percurso que leva ao lançamento de um novo produto ou serviço comercialmente viável é longo e envolve muitos riscos, especialmente para aqueles que estão menos preparados, que são mais jovens ou mais pequenos. Neste caso, não é preciso avançarem sozinhos. Com o equipamento certo, na companhia certa, tudo se torna mais fácil, mais rápido e aumentam as probabilidades de sucesso. É essa a filosofia da Rede Nacional de Test Beds.• 53

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