23.02.2013 Views

Obra Completa - Universidade de Coimbra

Obra Completa - Universidade de Coimbra

Obra Completa - Universidade de Coimbra

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

PROLEGOMENOS.<br />

cm camadas <strong>de</strong>lgadas e separaveis: 5. a Stratiforme ou Schistosa, que é fo-<br />

lheada em folhas mais grossas e difíiceis <strong>de</strong> separar, e ordinariamente aspe-<br />

ras e sem lustre: 6. a Fibrosa, que consta <strong>de</strong> fibras ou filamentos como<br />

enfeixadas parallelamente : 7. 1 Hadiadai que é <strong>de</strong> fibras divergentes, par-<br />

tindo como <strong>de</strong> URI centro, e muitas vezes largas e achatadas.<br />

§. XL<br />

Dos caracteres chymicos.<br />

Os caracteres chymicos são aquelles, cuja tentativa occasiona ou a <strong>de</strong>-<br />

composição <strong>de</strong> um mineral, ou alteração sensivel na sua natureza, ou na<br />

composição das suas moléculas. E posto que no systema , que adoptamos, só<br />

se <strong>de</strong>vião consi<strong>de</strong>rar essencialmente os caracteres fysicos e geometricos;<br />

com tudo <strong>de</strong>vemos também ajuntar dos chymicos aquelles, que estão ao<br />

alcance do Mineralogista; os quaes se reduzem a dois: x. Fusibilida<strong>de</strong><br />

pelo maçarico; 2.° Dissolubilida<strong>de</strong> pelos ácidos.<br />

1." De todos os maçaricos <strong>de</strong> differentes formas, compostos <strong>de</strong> muitos<br />

apparelhos, tem os Mineralogistas adoptado um simples tubo <strong>de</strong> vidro, ou<br />

ile metal, curvo em unia das extremida<strong>de</strong>s, que termina em 11111 orifício<br />

muito pequeno; <strong>de</strong> maneira, que saindo <strong>de</strong>lle o ar, dirigido sobre a cliam-<br />

111a <strong>de</strong> uma vela, produza 110 meio da eh a mm a unia especie <strong>de</strong> pyrami<strong>de</strong><br />

cónica <strong>de</strong> côr azul, e a extremida<strong>de</strong> da dita pyrami<strong>de</strong> , formada pela cliain-<br />

111a , vá cair sobre um pequeno fragmento da substancia, que se quer ensaiar.<br />

Devemos observar então se o mineral é fusivel ou infusivel; se muda <strong>de</strong><br />

còr; se crepita; se se divi<strong>de</strong> em lascas; se se calcina. Fundindo-se , <strong>de</strong>ve<br />

atten<strong>de</strong>r-se se dá vidro, ou se dá esmalte, 011 se <strong>de</strong>genera em escorias; qual<br />

e a sua còr; se fica cheio <strong>de</strong> bolhas; que cheiro exliala durante a fusão. Sendo<br />

o mineral pouco fusivel, pô<strong>de</strong> expòr-se á acção do maçarico, sustentado<br />

por uma tenaz pequena. Se ou for muito fusivel, ou necessitar <strong>de</strong> fun-<br />

<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>ve expòr-se o mineral na cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um carvão. Porém se o<br />

fun<strong>de</strong>nte for susceptivel <strong>de</strong> ser absorvido pelo carvão, nesse caso use-se <strong>de</strong><br />

uma colher <strong>de</strong> platina. Nesta operação <strong>de</strong>vemos ter em vista: se o mineral<br />

se fun<strong>de</strong> sem addição, ou se necessita <strong>de</strong> fun<strong>de</strong>nte; qual <strong>de</strong>ve ser a natu-<br />

reza do fun<strong>de</strong>nte; qual <strong>de</strong>ve ser o corpo, que ha <strong>de</strong> sustentar o mineral,<br />

ou sobre o qual se ha <strong>de</strong> fazer a fusão.<br />

2 - Dissolubilida<strong>de</strong> pelos ácidos. Para ensaiar qualquer mineral servi-<br />

mo-nos coinmummente dos ácidos nitrico, sulfurico, ou muriatico; c Ian-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!