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Obra Completa - Universidade de Coimbra

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XVII. 7*<br />

SraaaTMl*: SUBSPECIES : VABIEUADBS.<br />

Schorl; Broch.<br />

Subsp. J.* Torinalina crystallizada. As suas<br />

fúrtnas mais notáveis são : A. ToT in.<br />

crystall. Isogone Piisma <strong>de</strong> 9 planos<br />

com um vértice <strong>de</strong> 6 faces,<br />

outro <strong>de</strong> 3. B. Torni. crvstall. /#«pnire.<br />

Prisma <strong>de</strong> 9 planos com um<br />

vertice <strong>de</strong> 3 faces , outro <strong>de</strong> 7.<br />

Subsp. 3. 1 Tormaliiia Urauca ; Haiiy. Schorlo<br />

Kleetrieo ; iirnch. Sem côr.<br />

Subsp. 3.» Tormalioa Mellada. Côr, ama<br />

relia <strong>de</strong> mel. Peridoto do iirasil.<br />

Subsp. 4.» Tormaliiia Esmeraldiiia.- Torma-<br />

Iiua Ver<strong>de</strong>;. Hairv. Esmeralda do<br />

Brasil. Côr, vei<strong>de</strong>, mais ou menos<br />

viva. A <strong>de</strong> 11111 ver<strong>de</strong> sombrio , vem<br />

do Brasil; e a <strong>de</strong> uni ver<strong>de</strong> d'esmeruída,<br />

<strong>de</strong> CevlÃo.<br />

Subsp. 5.' Toimaliua Salii-inada. Tormalina<br />

Azul; Haiiy. Côr, azul-verdoengo.<br />

Saliia do Brasil.<br />

Subsp. 6. J Tormalina InJicoliche. Tormalina<br />

InJigo; Haiiy. Côr, azul d'ani!,<br />

algumas vezes muito sombrio. E <strong>de</strong><br />

mais difíicultosa fusão.<br />

Subsp. 7.» Tormalina Rubelfite. Tormalina<br />

Apyra. Schorlo vermelho da Sibe<br />

ria. Côr, vermelha mais ou menos<br />

viva. Infusivel. E posto que esta<br />

Subspecie seja differente das outras<br />

11a còr e fusibilida<strong>de</strong> , pertenceiu-<br />

Ihe com tudo os inais caracteres ria<br />

Tormalina As aualyses <strong>de</strong>sta pedra<br />

só differein segundo a intensida<strong>de</strong><br />

da côr.<br />

Subsp. 8." Tornialina Schorlo. Schorlo Negro<br />

; Broch. Côr, perfeitamente<br />

negra. Negra-arruivada , como <strong>de</strong>fumada.<br />

E amais coinmuin.<br />

JAZIGO.<br />

É própria dos terrenos<br />

<strong>de</strong> crystallização.<br />

Entra na composição<br />

<strong>de</strong> algumas rochas,<br />

mórmrnte nas talcosas;<br />

eé nas suas fendas<br />

e cavida<strong>de</strong>s que se acha<br />

crystallizada.<br />

Apparece na maior<br />

parte das cadéas <strong>de</strong><br />

montauhas primitivas;<br />

e em agulhas mui bel-<br />

Ias no Tirol, em uma<br />

rocha talcosa misturada<br />

<strong>de</strong> chi rite, mica e<br />

ampliihnle; em Freybci<br />

g; na Hespanha;<br />

110 Brasil e Ceylão em<br />

crystaes dispersos. As<br />

Tormalinas da Bohemia<br />

acompanhão as<br />

minas <strong>de</strong> estanho.<br />

Foi a Torinalina a<br />

primeira pedra, em!<br />

que se <strong>de</strong>scohrio a'<br />

proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se e!ectrizar<br />

pelo calor; <strong>de</strong>scoberta<br />

, que sendo annunciada<br />

por Eemery<br />

em 1719, foi eonhimada<br />

por Aepinus eui<br />

70.<br />

A pedra vermelha ,<br />

ou purpurina, que<br />

aquecida, ou esfrega<br />

da attrahia os coipos<br />

leves , <strong>de</strong> que falia Plínio<br />

, é muito natural<br />

que fosse aTornialina.

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