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Obra Completa - Universidade de Coimbra

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XV.<br />

SxaoirrMiA: SUBSPECIES : VARIEDADES.<br />

I.« Granada Nobre. Còr, vermelha.<br />

Vermelha-carmesiin muito viva<br />

Muitas vezes azulada. l)'ordinario<br />

crvstallizada. Transparente.<br />

Muito brilhante.<br />

Subsp. a a Granada Pyrope. Còr, vermelha<br />

<strong>de</strong> papoula; ou vermelha <strong>de</strong> san<br />

gue; algumas vezes matizada <strong>de</strong><br />

côr <strong>de</strong> laranja. Nao se encontra<br />

crystallizada. Fractura, couclioi<br />

dal e vitrea. Transparente.<br />

Subsp. 3 » Granada commum. Côres muito<br />

variadas; ver<strong>de</strong> d'alho, e suas<br />

gradações. Vermelha muito alaranjada,<br />

<strong>de</strong>clinando para aniarella.<br />

Escura, ten<strong>de</strong>ndo para atuarella<br />

, vermelha, ver<strong>de</strong>, e até para<br />

negra. Opaca; raras vezes transparente.<br />

Fractura, approximando<br />

se á aspera; menos vitrea do que<br />

as Subspecies prece<strong>de</strong>ntes; e menos<br />

dura do que a Granada Nobre.<br />

Subsp. 4.« Granada Mélanite. Mélanite ;'<br />

Broch. Còr, negra. Crystallizada<br />

em do<strong>de</strong>eaedro rhomboidal.<br />

Subsp. 5." Granada Manganesiada. Manganesio<br />

Granatiformc; Broch. Còr,<br />

vermelha <strong>de</strong> jacintho carregada. 1<br />

Crystallizada em solido <strong>de</strong> 14 faces<br />

, e cada uma um trapézio<br />

Translúcida nas extremida<strong>de</strong>s. Ao<br />

maçarico fun<strong>de</strong>-se em um globo<br />

engro-verdoengo. Com o bórax<br />

dá um vidro ver<strong>de</strong> d'azeitona ; e<br />

ajuntando-lhe um pouco <strong>de</strong> nitro<br />

dá a còr roxa.<br />

Acha-se commum- Cortadaepolidaserve<br />

mente disseminada em'para trastes d'ornato: é<br />

crystaes, ou em grãos:porém amenos estimaarredondados,<br />

mas não da das pedras precioem<br />

massas muito volu-Jsas.<br />

mosas: 1.° Nos terrenos! Reduzida a pó serve<br />

<strong>de</strong> crystallizaçao; epos-' para polir.<br />

to que existao na maior Na Alemanha e na<br />

parte das rochas primi- Bohemia , por ser muito<br />

tivas, são mais frequen- abundante, usao <strong>de</strong>lia<br />

tes nas do gneis, serpen- como fun<strong>de</strong>nte nos tratina,<br />

talco, amphiboie,;bailios dos mineraes <strong>de</strong><br />

etc.<br />

ferro.<br />

Encontrão-se também<br />

nas bètas, acompanhan<br />

do substancias inetalli<br />

cas, como são o ferro<br />

sulfurado, os mineraes<br />

d'estanho. 1° Nas pedras<br />

, que formão as<br />

camadas dos terrenos<br />

formados por sedimento<br />

; v. g. na cal carbonatada<br />

compacta , no<br />

jaspe. 3.° Livres, e como<br />

isoladas nos terrenos<br />

<strong>de</strong> alluvião; cuja formação<br />

parece 5er mais recente.<br />

4-° Nas lavas; e<br />

este jazigo é mais proprio<br />

da Granada Mélanite.

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