c - participação do iefp na política global de

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.
5. PLANO NACIONAL DE EMPREGO
O Plano Nacional de Emprego (PNE) materializa o compromisso assumido pelo Estado Português de dar sequência
às directrizes sobre o emprego adoptadas no âmbito da Estratégia Europeia para o Emprego.
O PNE transpõe para a realidade portuguesa o conteúdo dessas directrizes, com as adaptações justificadas pelas
especificidades nacionais, estabelecendo objectivos, metas quantificadas e prazos de actuação, e definindo novos
programas e medidas.
A actuação do IEFP, I.P. no âmbito do PNE constitui uma base sólida e significativa para dar resposta às
recomendações feitas no quadro da Estratégia Europeia para o Emprego:
• Atrair mais pessoas para o mercado de trabalho e fazer do trabalho uma opção real para todos
• Aumentar a adaptabilidade dos trabalhadores e das empresas
• Investir mais e com maior eficácia no capital humano e na aprendizagem ao longo da vida
Em linha com os principais desafios nacionais da Estratégia para o Emprego e com as metas definidas, destacamse
aqui alguns instrumentos, no âmbito da actuação do IEFP, I.P., que se afiguram nucleares para o sucesso da
estratégia definida no PNE 2005-08.
5.1. Metodologias de abordagem precoce do desemprego - INSERJOVEM e REAGE
5.2. Informação e Orientação Profissional
5.3. Medidas/Programas de Emprego e Formação Profissional
5.1. METODOLOGIAS DE ABORDAGEM PRECOCE DO DESEMPREGO
Ao longo do ano de 2007, no âmbito das iniciativas INSERJOVEM e REAGE, foram intervencionados 140 476
jovens inscritos nos Centros de Emprego do Continente, entre Julho de 2006 e Junho de 2007, assim como,
419 463 adultos inscritos entre Janeiro e Dezembro do ano de 2006.
Os jovens usufruíram de 31 483 respostas facultadas pelo IEFP, I.P., o que representava 22,4% do público-alvo,
sendo as colocações (14 443; 45,9%) e os programas de emprego (8 437; 26,8%) as respostas mais significativas.
Nos adultos, o número de respostas foi de 110 780, envolvendo 26,4% do público-alvo, destacando-se, aqui,
também, a colocação como resposta mais utilizada (38 154; 34,4%), logo seguida dos programas de emprego
(33 527; 30,3%).
No ano de 2007, o indicador "Serviços Preventivos", evoluiu menos positivamente na iniciativa INSERJOVEM, onde
aumentou 0,3 pontos percentuais e diminuiu 4,3 pp no REAGE, em termos anuais. Estes dados revelam
comparativamente ao ano de 2006, um acréscimo, no primeiro caso e, uma diminuição no segundo, da proporção
de desempregados jovens e adultos, que, decorridos 6/12 meses, permanecem inscritos como desempregados e
não beneficiaram de aconselhamento intensivo e de assistência na procura de emprego, ou seja, não foram alvo de
uma intervenção de esforço (sessões de informação colectiva; entrevistas de orientação; avaliação psicológica;
sessões colectivas de orientação; entrevistas de colocação, etc) ou de acções de Orientação Profissional de 3º
nível.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Página C - 43