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c - participação do iefp na política global de

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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

1. - SÍNTESE DA EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DO IEFP, I.P. NO PERÍODO DE 2005-2007<br />

MEDIDAS<br />

ACTIVIDADE ESPECÍFICA DESENVOLVIDA NO PERÍODO DE 2005-2007<br />

2005 2006 2007<br />

Pessoas Montantes Pessoas Montantes Pessoas Montantes<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 1<br />

Un.: Euros<br />

EMPREGO 141.024 196.245.632,68 145.891 212.119.617,99 150.230 197.179.253,01<br />

Programas <strong>de</strong> Emprego 86.856 196.245.632,68 89.219 212.119.617,99 92.751 197.179.253,01<br />

Colocação 54.168 0,00 56.672 0,00 57.479 0,00<br />

FORMAÇÃO PROFISSIONAL 167.735 320.330.494,91 194.601 283.457.807,98 231.655 251.317.304,88<br />

IEFP, I.P. ( CE + CGD ) 90.804 227.441.354,60 107.404 193.677.669,19 114.173 159.692.252,88<br />

Centros <strong>de</strong> Gestão Participada 61.383 75.727.753,39 72.546 78.262.150,02 92.332 77.794.471,42<br />

Acções em Cooperação com Outras Entida<strong>de</strong>s 15.548 17.161.386,92 14.651 11.517.988,77 25.150 13.830.580,58<br />

REABILITAÇÃO PROFISSIONAL 13.318 62.968.311,53 11.675 63.897.553,68 12.158 66.715.533,04<br />

TOTAL 322.077 579.544.439,12 352.167 559.474.979,65 394.043 515.212.090,93<br />

Informação e Orientação Profissio<strong>na</strong>l 118.876 224.406,29 130.365 68.793,68 118.557 24.744,50<br />

Em 2007 foram abrangidas pelos apoios <strong>do</strong> IEFP, I.P. 394.043 pessoas, com uma execução fi<strong>na</strong>nceira <strong>de</strong><br />

cerca <strong>de</strong> 515,2 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

O número <strong>de</strong> pessoas abrangidas pelas diversas intervenções apresenta uma evolução muito positiva no último<br />

triénio, traduzin<strong>do</strong>-se em mais 71.966 abrangi<strong>do</strong>s em 2007 face a 2005. Esta evolução foi impulsio<strong>na</strong>da sobretu<strong>do</strong><br />

pelo crescimento <strong>de</strong> 38,1% verifica<strong>do</strong> <strong>na</strong>s medidas <strong>de</strong> Formação Profissio<strong>na</strong>l, que correspon<strong>de</strong> a um acréscimo <strong>de</strong><br />

63.920 forman<strong>do</strong>s, reflectin<strong>do</strong> a aposta no reforço da qualificação <strong>do</strong>s portugueses.<br />

Embora com menor influência <strong>na</strong> evolução <strong>global</strong>, importa <strong>de</strong>stacar o comportamento <strong>do</strong> Emprego, com aumentos<br />

significativos e constantes neste perío<strong>do</strong>, abrangen<strong>do</strong> mais 9.206 pessoas face a 2005, ou seja com um<br />

crescimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6,5% no perío<strong>do</strong>. Ape<strong>na</strong>s os Programas <strong>de</strong> Reabilitação Profissio<strong>na</strong>l tiveram uma evolução<br />

ligeiramente negativa no perío<strong>do</strong> em análise, traduzin<strong>do</strong>-se em menos 1.160 abrangi<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong>, apesar <strong>do</strong><br />

crescimento <strong>do</strong> volume <strong>global</strong> <strong>de</strong> pagamentos nesta área.<br />

Salienta-se o facto <strong>do</strong> aumento <strong>global</strong> da execução física neste perío<strong>do</strong>, em cerca <strong>de</strong> 22,3%, ter si<strong>do</strong><br />

acompanha<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma forte redução da execução fi<strong>na</strong>nceira (-11,1%), que <strong>de</strong>corre, essencialmente <strong>do</strong> forte<br />

<strong>de</strong>créscimo regista<strong>do</strong> no âmbito da Formação Profissio<strong>na</strong>l ministrada pelo IEFP, I.P. (-29,8% nos centros e<br />

estruturas sob gestão directa e -19,4% <strong>na</strong>s acções <strong>de</strong>senvolvidas em cooperação com outras entida<strong>de</strong>s).<br />

O número <strong>de</strong> intervenções realizadas no âmbito da Informação e Orientação Profissio<strong>na</strong>l, 82,2% das quais em mo<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> atendimento individual, é representativo <strong>do</strong> esforço <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelos Centros <strong>de</strong> Emprego <strong>do</strong> IEFP, I.P. para<br />

dar resposta à situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego regista<strong>do</strong>. Importa <strong>de</strong>stacar o crescimento regista<strong>do</strong> em 2006 e salientar<br />

que o <strong>de</strong>créscimo verifica<strong>do</strong> em 2007 é fruto <strong>de</strong> uma reestruturação <strong>de</strong>stas intervenções, a par com a reforma da<br />

formação, a reestruturação em curso <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> emprego e as alterações consequentes da revisão <strong>do</strong><br />

regime <strong>de</strong> protecção no <strong>de</strong>semprego.


EMPREGO<br />

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

No que diz respeito à área <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Emprego, registam-se evoluções positivas quer nos Programas <strong>de</strong><br />

Emprego quer <strong>na</strong>s activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Colocação.<br />

De facto, a Colocação sofreu um <strong>de</strong>créscimo em anos anteriores ao perío<strong>do</strong> em análise, como resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

constrangimentos diversos <strong>do</strong>s quais se salienta o abrandamento da economia, mas revela já nos últimos anos uma<br />

tendência sustentada <strong>de</strong> recuperação, com crescimento <strong>de</strong> 6,1% no perío<strong>do</strong> (2005-2007), acompanhan<strong>do</strong> a melhoria<br />

da economia portuguesa e reflectin<strong>do</strong> o novo di<strong>na</strong>mismo e empenho que o IEFP, I.P. se propôs <strong>de</strong>senvolver nesta área<br />

<strong>de</strong> actuação.<br />

Relativamente aos Programas <strong>de</strong> Emprego, regista-se, face a 2005, um crescimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6,8% no número<br />

<strong>de</strong> abrangi<strong>do</strong>s e a manutenção <strong>do</strong>s respectivos montantes fi<strong>na</strong>nceiros.<br />

No senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> melhorar a sua eficácia e eficiência, o IEFP, I.P tem vin<strong>do</strong> a <strong>de</strong>senvolver um processo <strong>de</strong><br />

racio<strong>na</strong>lização e simplificação das medidas activas <strong>de</strong> emprego, privilegian<strong>do</strong> as mais significativas em <strong>de</strong>trimento<br />

<strong>de</strong> um largo conjunto <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> menor peso.<br />

Estão ainda em revisão os princípios <strong>de</strong> base gerais das <strong>política</strong>s <strong>de</strong> emprego, procuran<strong>do</strong>, igualmente, focalizar as<br />

medidas activas <strong>de</strong> <strong>política</strong> <strong>de</strong> emprego nos grupos mais vulneráveis e com maior dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso e<br />

permanência no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, conjugan<strong>do</strong> apoios <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m preventiva e repara<strong>do</strong>ra.<br />

O efeito <strong>de</strong>stes esforços po<strong>de</strong> ser observa<strong>do</strong>, no último triénio, pela análise à constituição e evolução <strong>do</strong> conjunto<br />

<strong>do</strong>s Programas <strong>de</strong> Emprego.<br />

PROGRAMAS DE EMPREGO<br />

2005 2006 2007<br />

Abrang. Pagamento Abrang. Pagamento Abrang. Pagamento<br />

PROGRAMAS DE FORMAÇÃO E EMPREGO 20.062 51.984.841,65 22.118 61.000.663,31 22.570 60.212.312,11<br />

Programa Rotação Emprego - Formação 1 2.348,00 2 16.712,38 2 11.169,29<br />

Bolsas <strong>de</strong> Formação da Iniciativa <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r 479 784.827,29 593 920.691,70 805 1.087.437,29<br />

Estágios Profissio<strong>na</strong>is 19.058 49.538.937,51 20.127 52.797.252,82 20.576 53.980.572,57<br />

Estágios Profissio<strong>na</strong>is para Luso Descen<strong>de</strong>ntes 16 46.167,42 24 50.613,66 32 222.600,53<br />

Estágios Profissio<strong>na</strong>is <strong>na</strong> Administração Pública - - 440 3.139.937,49 433 1.840.641,12<br />

Estágios Profissio<strong>na</strong>is - PECSRL 5 10.578,17 20 72.660,63 29 102.838,55<br />

Estágios Profissio<strong>na</strong>is - INOV-JOVEM 503 1.601.983,26 912 4.002.794,63 693 2.967.052,76<br />

CRIAÇÃO DE EMPREGO E EMPRESAS 7.565 66.494.930,59 8.256 76.847.227,16 7.980 73.815.473,11<br />

Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Apoio ao Invest. Cria<strong>do</strong>r Emprego no Alentejo (FAIA) - PREA 1.997.727,97 3.086.633,57 956.884,69<br />

(1)(*) Programa <strong>de</strong> Estímulo à Oferta <strong>de</strong> Emprego - Investimento 2.808 27.227.747,32 3.454 32.228.077,83 3.327 30.464.196,61<br />

(1) ILE - Criação <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Trabalho 3.889 24.681.957,69 4.377 27.955.774,41 4.162 28.413.009,68<br />

(1)(*) ILE - Majorações 887 2.005.348,91 1.305 2.281.302,80 1.232 2.204.578,59<br />

APE - Criação <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Trabalho 1.608 3.379.736,32 1.705 3.514.404,22 1.766 3.390.503,28<br />

(*) APE - Majorações 17 24.542,54 23 34.865,29 37 36.412,48<br />

Apoios à Contratação 1.100 4.587.007,84 1.313 5.202.534,22 1.227 5.592.148,20<br />

(*) Apoios à Contratação - Majorações 52 56.610,96 78 86.364,42 24 28.409,28<br />

(**) Prémio <strong>de</strong> Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oportunida<strong>de</strong>s - Majorações 26 63.943,50 56 78.468,57 98 273.349,74<br />

Apoio à Conversão <strong>de</strong> Contratos 235 371.365,00 280 446.637,60 296 465.489,20<br />

Apoios à Contratação - PECSRL 0,00 3 27.784,80 4 35.859,60<br />

Apoio à Integração - INOV-JOVEM 23 141.636,60 49 292.696,08 78 423.393,02<br />

(1)(*) ILE no âmbito <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> apoio à família - Investimento 59 565.204,64 57 480.792,37 - 0,00<br />

(1) ILE - CPT, no âmbito <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> apoio à família 79 518.169,12 82 447.143,40 - 0,00<br />

(1) (*) ILE - Majorações, no âmbito <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> apoio à família 18 38.079,15 34 41.168,16 - 0,00<br />

(**) Prémio <strong>de</strong> Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oportunida<strong>de</strong>s – Maj. - Serviços à Família 0,00 6 6.845,40 - 0,00<br />

Formação <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Apoio à Família 1.250,00 3 2.250,00 - 0,00<br />

Prémio <strong>de</strong> Integração - PFITMAD 29 217.850,58 15 94.468,32 - 0,00<br />

Prémio <strong>de</strong> Colocação 42 52.805,40 58 70.586,10 55 70.122,00<br />

Redução da Taxa Contributiva para a Segurança Social - PEPS 241 0,00 29 0,00 801.576,88<br />

Promoção <strong>do</strong> Artesa<strong>na</strong>to - Artesãos 248 87.482,51 310 64.494,03 318 73.193,77<br />

PRODESCOOP - Cooperativas - Criação <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Trabalho 71 476.464,54 32 403.935,57 74 586.346,09<br />

Pági<strong>na</strong> C - 2 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

PROGRAMAS DE EMPREGO<br />

2005 2006 2007<br />

Abrang. Pagamento Abrang. Pagamento Abrang. Pagamento<br />

MERCADO SOCIAL DE EMPREGO 56.289 59.318.035,95 56.092 57.722.918,84 60.223 50.486.966,90<br />

Secretaria<strong>do</strong> Técnico da Comissão <strong>do</strong> MSE 8.764,05 9.243,89 279,75<br />

Escolas - Ofici<strong>na</strong>s 89 310.582,73 20.217,08 0,00<br />

(*) Empresas <strong>de</strong> Inserção - Investimento 140 821.953,77 93 678.785,81 132 663.423,67<br />

Empresas <strong>de</strong> Inserção - Profissio<strong>na</strong>lização 4.265 11.949.226,75 4.094 11.830.059,84 3.760 11.249.089,32<br />

(*) Empresas <strong>de</strong> Inserção - Formação 1.260 1.050.699,55 1.018 1.064.744,32 1.012 1.114.811,66<br />

Empresas <strong>de</strong> Inserção - Prémio Integração 184 955.666,80 163 855.818,60 147 728.011,20<br />

(*) Inserção - Emprego - Formação 8.002,01 0,00 0,00<br />

Inserção - Emprego - Activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Interesse Social 635 1.021.378,48 3.729,66 753,15<br />

Inserção - Emprego - Prémio <strong>de</strong> Integração 46 343.483,20 2 6.946,20 0,00<br />

(2) Programas Ocupacio<strong>na</strong>is - Carencia<strong>do</strong>s 11.880 24.908.368,40 6.662 13.381.624,05 5.858 12.423.987,75<br />

Programas Ocupacio<strong>na</strong>is - Subsidia<strong>do</strong>s 37.096 11.131.581,66 43.408 24.000.000,00 49.365 22.554.621,38<br />

(**) Programa <strong>de</strong> Apoio à Iniciativa Privada (PAIPS) 10 86.847,96 19 127.395,28 12 87.953,14<br />

Despacho Conjunto ME/MSST 1.217 3.640.912,66 411 1.521.576,47 358 1.063.298,27<br />

Despacho Conjunto SEEF/SET 64 321.788,63 81 419.099,43 71 176.263,02<br />

Despacho Conjunto MSST/MC - Prog. Cultura Emprego 813 2.682.942,67 513 3.345.111,56 190 17.430,19<br />

Despacho Conjunto MAI/MTSS - Prevenção <strong>de</strong> Fogos Florestais - - 758 361.956,96 474 325.035,71<br />

Protocolo União das Misericórdias/IEFP, I.P. 48.112,37 51.490,64 48.278,68<br />

Protocolo REAPN/IEFP, I.P. 27.724,26 45.119,05 33.730,01<br />

OUTRAS MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO EMPREGO 2.940 13.404.594,72 2.753 12.338.861,49 1.978 8.239.128,11<br />

Incentivos à Mobilida<strong>de</strong> Geográfica e Profissio<strong>na</strong>l - PEPS 8 83.698,68 39.852,32 4 70.283,13<br />

Incentivos à Mobilida<strong>de</strong> - PECSRL 0,00 0,00 1 8.642,00<br />

Formação <strong>de</strong> Anima<strong>do</strong>res <strong>de</strong> UNIVAS e Clubes <strong>de</strong> Emprego 34 12.527,02 28 12.111,44 45 7.794,99<br />

Formação <strong>de</strong> Técnicos <strong>de</strong> Reabilitação 119 11.133,60 10 14.899,68 404,05<br />

Form. <strong>de</strong> Técnicos <strong>de</strong> Projectos Dirigi<strong>do</strong>s a Grupos Desfavoreci<strong>do</strong>s 90 0,00 0,00 0,00<br />

Emprego - Família - PI Beira Interior 70 77.178,29 44 60.494,74 11 9.745,58<br />

Emprego - Família – PEPS 180 321.337,33 102 226.760,07 12 29.654,82<br />

PLANOS REGIONAIS DE EMPREGO, REDES E PACTOS 1.073 7.784.560,99 1.144 6.694.627,79 544 2.715.863,76<br />

Plano Reg. Emprego para a Área Metropolita<strong>na</strong> <strong>do</strong> Porto - PREAMP 105.799,84 0,00 0,00<br />

Plano Reg. <strong>de</strong> Emp. para Trás-os-Montes e Alto Douro - PRETMAD 222 540.992,89 230 428.803,87 129 375.793,60<br />

Plano Reg. <strong>de</strong> Emprego para a Península <strong>de</strong> Setúbal 195 2.391.330,86 147 1.628.388,14 62 644.607,74<br />

Prog. <strong>de</strong> Promoção <strong>de</strong> Emprego para o Distrito <strong>do</strong> Porto - PROPEP 482 4.087.152,89 534 3.611.672,11 268 1.118.514,11<br />

Plano <strong>de</strong> Intervenção para os Vales <strong>do</strong> Ave e Cáva<strong>do</strong> - PIAVE 174 659.284,51 233 1.025.763,67 85 576.948,31<br />

PROGRAMA VIDA - EMPREGO 1.366 5.114.158,81 1.425 5.290.115,45 1.361 5.396.739,78<br />

Despesas com Pessoal 486.719,76 451.490,27 480.512,55<br />

Funcio<strong>na</strong>mento - Agências Regio<strong>na</strong>is 10.841,27 10.120,08 7.539,88<br />

Mediação para a Formação e o Emprego 95 924.837,23 79 909.052,08 78 876.241,95<br />

Estágios <strong>de</strong> Integração Sócio-Profissio<strong>na</strong>l 691 1.821.393,65 646 1.663.821,22 623 1.770.052,36<br />

Prémio <strong>de</strong> Integração Sócio-Profissio<strong>na</strong>l 40 166.366,80 53 231.271,20 57 241.594,80<br />

Apoios ao Emprego 539 1.703.716,60 624 2.018.012,59 603 2.020.632,79<br />

Apoios ao Auto-Emprego 1 0,00 1 3.648,08 0,00<br />

Formação <strong>de</strong> Agentes <strong>do</strong> Programa Vida - Emprego 283,50 22 2.699,93 165,45<br />

ESTRUTURAS E OUTROS APOIOS PARA PROM. DO EMPREGO - 5.043.229,77 - 4.209.947,19 - 4.425.372,78<br />

(**) Promoção <strong>do</strong> Artesa<strong>na</strong>to - Feiras 61 353.959,49 87 583.952,45 75 518.775,97<br />

(**) PRODESCOOP - Cooperativas - Investimento 34 912.578,35 52 656.603,13 90 1.171.283,65<br />

(**) Promoção <strong>do</strong> Artesa<strong>na</strong>to - Feiras, Circuitos Divulgação Catálogos -PEPS 215 396.324,34 13 8.140,70 0,00<br />

(**) Apoios Técnicos - Estu<strong>do</strong>s e Consultoria - PEPS 18 129.677,89 3 16.659,20 0,00<br />

PROM. DE EST. E SERV. DE AP. À INSERÇÃO PROFISSIONAL - 3.250.689,70 - 2.944.591,71 - 2.735.313,16<br />

(**) Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Inserção <strong>na</strong> Vida Activa (UNIVAS) 509 3.213.605,09 384 2.916.994,91 333 2.711.879,65<br />

(**) Clubes <strong>de</strong> Emprego 24 37.084,61 15 27.596,80 11 23.433,51<br />

TOTAL 86.856 196.245.632,68 89.219 212.119.617,99 92.751 197.179.253,01<br />

(*) Número <strong>de</strong> pessoas envolvidas em componentes <strong>de</strong> medidas (ex.: majorações em ILE) cuja meta já está contemplada <strong>na</strong> medida principal.<br />

(**) A execução física <strong>de</strong>sta medida não é contabilizada em número <strong>de</strong> abrangi<strong>do</strong>s ou pessoas apoiadas, pelo que não po<strong>de</strong> ser adicio<strong>na</strong>da à execução das restantes medidas.<br />

(1) Inclui a activida<strong>de</strong> realizada no âmbito das Iniciativas Locais <strong>de</strong> Emprego - Serviços <strong>de</strong> Apoio à Família<br />

(2) Inclui os abrangi<strong>do</strong>s em activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas no âmbito <strong>do</strong> Despacho Conjunto nº 256/2004 MADRP/MSST<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 3


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

Assim <strong>de</strong>staca-se o reforço <strong>do</strong> peso relativo, já muito eleva<strong>do</strong>, <strong>de</strong> três tipos <strong>de</strong> medidas, que se assumem como<br />

respostas <strong>de</strong> sucesso face às <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s estruturais <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, representan<strong>do</strong> em 2007, 92,2% <strong>do</strong>s<br />

abrangi<strong>do</strong>s e 84,5% <strong>do</strong>s pagamentos efectua<strong>do</strong>s.<br />

Este grupo <strong>de</strong> medidas apresenta um crescimento superior à <strong>global</strong>ida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> Emprego com mais<br />

10,5% <strong>de</strong> abrangi<strong>do</strong>s, quase 8.000 pessoas, e um crescimento inferior mas significativo <strong>do</strong>s montantes fi<strong>na</strong>nceiros<br />

(+5,8%).<br />

PROGRAMAS DE EMPREGO<br />

2005 2006 2007<br />

MEDIDAS MAIS SIGNIFICATIVAS<br />

Abrangi<strong>do</strong>s Pagamento Abrangi<strong>do</strong>s Pagamento Abrangi<strong>do</strong>s Pagamento<br />

ESTÁGIOS 19.582 51.197.666,36 21.523 60.063.259,23 21.763 59.113.705,53<br />

PEOE 6.911 63.520.962,99 7.760 72.806.628,69 7.451 70.868.097,06<br />

POC + DESPACHOS 51.070 42.761.430,65 51.833 43.125.978,16 56.316 36.642.645,01<br />

SUB-TOTAL 77.563 157.480.060,00 81.116 175.995.866,08 85.530 166.624.447,60<br />

PESO FACE AO TOTAL 89,3% 80,2% 90,9% 83,0% 92,2% 84,5%<br />

• Estágios Profissio<strong>na</strong>is:<br />

Este programa perfila-se, cada vez mais, como uma resposta a<strong>de</strong>quada para inserção <strong>de</strong> jovens qualifica<strong>do</strong>s<br />

no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, ten<strong>do</strong> por base a sua boa aceitação quer por parte <strong>do</strong> público-alvo, uma vez que<br />

proporcio<strong>na</strong> aos jovens recém-licencia<strong>do</strong>s a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> integração em merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, quer por<br />

parte das entida<strong>de</strong>s patro<strong>na</strong>is. Somada à elevada procura encontra-se uma taxa <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong> pósestágio<br />

<strong>na</strong> or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 70%, o que faz <strong>de</strong>le a medida activa <strong>de</strong> emprego com maior grau <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong>.<br />

Os valores apresenta<strong>do</strong>s incluem as diversas medidas análogas aos estágios profissio<strong>na</strong>is promovidas no<br />

âmbito <strong>de</strong> programas específicos, nomeadamente Estágios Profissio<strong>na</strong>is para Luso Descen<strong>de</strong>ntes, Programa<br />

<strong>de</strong> Estágios Profissio<strong>na</strong>is <strong>na</strong> Administração Pública - PEPAP, Programa <strong>de</strong> Estágios para a Comunicação<br />

Social Regio<strong>na</strong>l e Local - PECSRL e Programa INOV-JOVEM, vocacio<strong>na</strong><strong>do</strong>s para áreas estratégicas <strong>de</strong><br />

intervenção.<br />

Ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> verifica-se um aumento em cerca <strong>de</strong> 11,1% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> estagiários e <strong>de</strong> 15% <strong>do</strong>s<br />

respectivos montantes, com 2007 a ser um ano <strong>de</strong> consolidação e <strong>de</strong> manutenção <strong>do</strong>s eleva<strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong><br />

execução atingi<strong>do</strong>s em 2006.<br />

• Programa <strong>de</strong> Estímulo à Oferta <strong>de</strong> Emprego - PEOE:<br />

A recente conjuntura <strong>de</strong> <strong>de</strong>saceleração da activida<strong>de</strong> económica a que o merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho se apresentou<br />

particularmente vulnerável, tornou fundamental estimular a criação <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho, quer pelo apoio à<br />

criação <strong>de</strong> novas entida<strong>de</strong>s (Iniciativas Locais <strong>de</strong> Emprego - ILE e Apoios a Projectos <strong>de</strong> Emprego promovi<strong>do</strong>s<br />

por beneficiários <strong>de</strong> prestações <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego - APE), contribuin<strong>do</strong> para a di<strong>na</strong>mização das economias<br />

locais, quer pelo apoio à celebração <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> trabalho sem termo, a tempo inteiro, <strong>do</strong>s quais resulte um<br />

aumento <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> emprego (Apoios à Contratação e Apoios à Conversão <strong>de</strong> Contratos <strong>de</strong> Trabalho a<br />

Termo em Contratos <strong>de</strong> Trabalho sem Termo).<br />

Pági<strong>na</strong> C - 4 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

Consi<strong>de</strong>ram-se ainda nesta âmbito as medidas análogas especificamente dirigidas a activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio à<br />

Família e os apoios para a promoção da igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s.<br />

A execução <strong>de</strong>ste conjunto <strong>de</strong> medidas, com efeito especialmente multiplica<strong>do</strong>r <strong>na</strong> economia, registou um<br />

crescimento significativo face a 2005, em 7,8% no número <strong>de</strong> apoios e 11,6% nos pagamentos efectua<strong>do</strong>s.<br />

Salienta-se que a vertente fi<strong>na</strong>nceira é mais relevante quanto ao esforço <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>, uma vez que a<br />

contabilização <strong>do</strong>s abrangi<strong>do</strong>s não permite, por si só, uma avaliação correcta <strong>de</strong>ste conjunto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s.<br />

Este crescimento testemunha a importância <strong>de</strong>stas medidas como solução para os problemas <strong>do</strong> <strong>de</strong>semprego,<br />

reflectin<strong>do</strong> uma maior celerida<strong>de</strong> <strong>na</strong> análise processual, e resulta <strong>do</strong> aumento da confiança por parte <strong>do</strong>s<br />

promotores <strong>na</strong> recuperação da economia.<br />

• Programas Ocupacio<strong>na</strong>is e Despachos Conjuntos<br />

Face ao agravamento, nos últimos anos, <strong>do</strong> <strong>de</strong>semprego <strong>de</strong> longa duração e ao contexto <strong>de</strong> acrescidas<br />

dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> (re)inserção no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, o Serviço Público <strong>de</strong> Emprego empenhou-se em<br />

proporcio<strong>na</strong>r aos <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s uma ocupação socialmente útil, enquanto não lhes surgirem alter<strong>na</strong>tivas <strong>de</strong><br />

trabalho ou <strong>de</strong> formação profissio<strong>na</strong>l, manten<strong>do</strong>-os em contacto com outros trabalha<strong>do</strong>res e outras activida<strong>de</strong>s,<br />

prevenin<strong>do</strong>, assim, o seu isolamento social e a tendência para a <strong>de</strong>smotivação e margi<strong>na</strong>lização.<br />

Desta forma se compreen<strong>de</strong> o eleva<strong>do</strong> peso <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Social <strong>de</strong> Emprego no total <strong>do</strong>s Programas <strong>de</strong> Emprego<br />

e particularmente, numa lógica <strong>de</strong> racio<strong>na</strong>lização e eficiência, <strong>do</strong>s Programas Ocupacio<strong>na</strong>is e <strong>do</strong>s Despachos<br />

Conjuntos, enquanto medidas análogas aos primeiros.<br />

Destaca-se que o crescimento <strong>do</strong>s programas ocupacio<strong>na</strong>is para <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s subsidia<strong>do</strong>s contrabalançou<br />

ple<strong>na</strong>mente os <strong>de</strong>créscimos regista<strong>do</strong>s <strong>na</strong>s outras medidas consi<strong>de</strong>radas, e contribuiu para o <strong>de</strong>créscimo <strong>do</strong><br />

peso relativo <strong>do</strong> <strong>de</strong>semprego <strong>de</strong> longa duração e <strong>de</strong> muito longa duração no <strong>de</strong>semprego <strong>global</strong> em 2007.<br />

É ainda <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a redução <strong>do</strong>s montantes pagos <strong>na</strong> prossecução <strong>de</strong>stas medidas, sen<strong>do</strong> maioritariamente<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>de</strong>spachos celebra<strong>do</strong>s para fins específicos.<br />

As restantes medidas, embora menos significativas no conjunto <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> Emprego, permitem respostas<br />

múltiplas aos problemas <strong>de</strong> emprego e/ou estão vocacio<strong>na</strong>das para realida<strong>de</strong>s particularmente sensíveis e<br />

específicas, entre as quais:<br />

• combater o <strong>de</strong>semprego aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às fragilida<strong>de</strong>s no <strong>do</strong>mínio económico e social <strong>de</strong> uma região - Programas<br />

Regio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> Emprego, cuja redução no perío<strong>do</strong> se <strong>de</strong>ve ao fim <strong>de</strong> vigência <strong>do</strong>s respectivos diplomas;<br />

• potenciar a reinserção social e profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> toxico<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes - Programa Vida-Emprego;<br />

• (re)inserção <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong>sfavoreci<strong>do</strong>s - Empresas <strong>de</strong> Inserção;<br />

• facilitar a formação contínua e a maternida<strong>de</strong> e paternida<strong>de</strong>, nomeadamente em situações <strong>de</strong> ausência <strong>do</strong><br />

posto <strong>de</strong> trabalho - Bolsa <strong>de</strong> Formação da Iniciativa <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r, Rotação Emprego-Formação e Emprego-<br />

Família;<br />

• assegurar o património artesa<strong>na</strong>l e cultural - Promoção <strong>do</strong> Artesa<strong>na</strong>to.<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 5


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

PROGRAMAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL:<br />

FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />

31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2005 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2007<br />

Abrang. Pagamento Abrang. Pagamento Abrang. Pagamento<br />

Sistema <strong>de</strong> Aprendizagem - Gestão Directa 9.826 32.764.815,53 10.734 27.711.765,10 10.354 25.375.438,93<br />

Sistema <strong>de</strong> Aprendizagem - Entida<strong>de</strong>s Exter<strong>na</strong>s 11.723 60.942.778,73 8.759 45.877.932,90 6.362 27.006.264,29<br />

Sistema <strong>de</strong> Aprendizagem - Sal<strong>do</strong>s 3.540.102,20 3.282.707,36 1.640.569,36<br />

Form. Qualificante com Vista Integração Merca<strong>do</strong> Trabalho 2.935 5.612.390,72 1.228 2.692.904,78 248 369.205,69<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Form. Jovens - 1º Emprego 5.921 10.375.861,19 9.410 16.767.805,40 10.162 17.437.421,57<br />

Cursos <strong>de</strong> Especialização Tecnológica 273 458.516,12 283 545.224,41 316 367.437,64<br />

Acções <strong>de</strong> Formação Contínua 19.339 2.967.537,19 27.094 2.796.240,11 34.154 2.613.858,80<br />

Consultoria, Form., Inovação, Organização e Gestão Recursos Humanos 3.889.685,21 273 3.948.307,60 271 4.169.512,80<br />

Reconhecimento e Validação <strong>de</strong> Competências 1.311.690,08 10.646 3.448.768,12 11.812 6.608.953,73<br />

Emprego Formação (EMFORMA) - PEPS 13 19.065,23 0,00 0,00<br />

FACE - PEPS 355 492.831,28 0,00 0,00<br />

Apoio Desenv. Artesa<strong>na</strong>to e Património Nat., Cult. e Urb.- F. Contínua- PEPS 41 17.262,82 2.538,73 0,00<br />

Formação Contínua - Activos Qualifica<strong>do</strong>s 183 55.741,98 204 109.395,62 107 90.797,69<br />

Portugal Acolhe 1.642 189.758,70 1.351 87.736,04 1.457 93.825,40<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos - Emprega<strong>do</strong>s - - 123 38.222,67 271 132.650,14<br />

Formação Profissio<strong>na</strong>l para Desemprega<strong>do</strong>s 15.506 40.268.701,57 15.592 36.895.639,87 10.732 12.749.492,19<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos - Desemprega<strong>do</strong>s 6.179 23.305.491,72 9.703 30.654.730,93 16.535 47.782.246,15<br />

Formação para o Emprego Qualifica<strong>do</strong> (FORMEQ) - PEPS 20 37.854,51 2.881,67 0,00<br />

Formação e Inserção <strong>de</strong> Jovens (GESTIC) - PI Beira Interior 94 155.726,23 120 241.104,58 49 46.649,88<br />

Apoio Desenv. Artesa<strong>na</strong>to e Património Nat., Cult. e Urb.- F. Inicial - PEPS 2.055 13.217.455,70 591 2.952.527,22 149 268.946,13<br />

Formação <strong>de</strong> Desemprega<strong>do</strong>s Qualifica<strong>do</strong>s (FORDESQ) - PEPS 7.833 15.428.453,98 2.765 4.840.856,81 1.431 1.878.520,66<br />

Formação <strong>de</strong> Desemprega<strong>do</strong>s Qualifica<strong>do</strong>s - Gestão Directa 1.571 3.608.718,22 3.106 4.579.958,13 4.107 5.654.728,82<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Form. Jovens - Novo Emprego 82 2.167.973,40 250 831.979,63 530 1.005.966,73<br />

Formação <strong>de</strong> Forma<strong>do</strong>res 3.463 531.387,11 3.741 300.476,43 3.665 211.395,74<br />

Formação Profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Grupos Desfavoreci<strong>do</strong>s 773 2.104.973,03 619 2.071.138,76 324 712.975,36<br />

Formação Especial 301 1.503.903,92 167 1.066.306,21 70 240.206,12<br />

Cursos Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos - Grupos Desfavoreci<strong>do</strong>s 676 2.472.678,23 645 1.930.520,11 1.067 3.235.189,06<br />

IEFP, I.P. (Centros <strong>de</strong> Emprego + Centros <strong>de</strong> Form. Prof. <strong>de</strong> Gestão Directa) 90.804 227.441.354,60 107.404 193.677.669,19 114.173 159.692.252,88<br />

Centros <strong>de</strong> Gestão Participada (*) 61.383 75.727.753,39 72.546 78.262.150,02 92.332 77.794.471,42<br />

Acções em Cooperação com Outras Entida<strong>de</strong>s 15.548 17.161.386,92 14.651 11.517.988,77 25.150 13.830.580,58<br />

TOTAL 167.735 320.330.494,91 194.601 283.457.807,98 231.655 251.317.304,88<br />

(*) Inclui as diversas medidas <strong>de</strong> formação e a execução no âmbito <strong>do</strong> Reconhecimento, Validação e Certificação <strong>de</strong> Competências.<br />

A formação profissio<strong>na</strong>l evi<strong>de</strong>ncia um forte crescimento no perío<strong>do</strong>, registan<strong>do</strong> mais 63.920 forman<strong>do</strong>s face a 2005,<br />

e taxas <strong>de</strong> crescimento anuais <strong>de</strong> 16% em 2006 e <strong>de</strong> 19% em 2007, verifican<strong>do</strong>-se uma redução acentuada nos<br />

custos globais que lhe estão inerentes (-21,5% face a 2005).<br />

O aumento da activida<strong>de</strong> resultou tanto da formação <strong>de</strong>senvolvida sob gestão ou coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção das estruturas <strong>do</strong><br />

IEFP, I.P. (mais <strong>de</strong> 32.971 forman<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>s quais 23.369 sob Gestão Directa e 9.602 em cooperação com outras<br />

entida<strong>de</strong>s) como da activida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Centros <strong>de</strong> Gestão Participada (mais cerca <strong>de</strong> 30.949 forman<strong>do</strong>s).<br />

A execução das Acções em Cooperação com Outras Entida<strong>de</strong>s apresenta a mais elevada taxa <strong>de</strong> crescimento no<br />

perío<strong>do</strong>, cerca <strong>de</strong> 60% face a 2005, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>corrente, entre outros factores, da reorganização da formação<br />

ministrada pelo FDTI - Fundação para a Divulgação das Tecnologias <strong>de</strong> Informação, em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formação <strong>de</strong><br />

curta duração mais flexíveis, no âmbito <strong>de</strong> percursos formativos mais amplos.<br />

Pági<strong>na</strong> C - 6 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

A evolução muito positiva da formação profissio<strong>na</strong>l reflecte, o empenho <strong>do</strong> IEFP, I.P. e da sua re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Centros <strong>de</strong><br />

Formação Profissio<strong>na</strong>l, <strong>na</strong> prossecução <strong>do</strong> objectivo estratégico <strong>de</strong> reforço da educação e da qualificação da<br />

população portuguesa, fundamental ten<strong>do</strong> em conta os seus reflexos positivos quer no crescimento económico quer<br />

<strong>na</strong> promoção da coesão social.<br />

A aposta é direccio<strong>na</strong>da tanto para os jovens que <strong>de</strong>têm baixos níveis educacio<strong>na</strong>is, como para a população activa<br />

que, no geral, dispõe <strong>de</strong> muito baixas habilitações escolares, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s um conjunto <strong>de</strong> objectivos e metas,<br />

sob a égi<strong>de</strong> da Iniciativa Novas Oportunida<strong>de</strong>s, com forte impacto <strong>na</strong> activida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Instituto, nomeadamente:<br />

• evolução <strong>de</strong> todas as ofertas qualificantes dirigidas a jovens para percursos <strong>de</strong> dupla certificação: escolar e<br />

profissio<strong>na</strong>l, e reforço gradual da oferta <strong>de</strong> Cursos <strong>de</strong> Especialização Tecnológica;<br />

• alargamento das possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso à formação por parte <strong>do</strong>s activos emprega<strong>do</strong>s, através da<br />

modularização da formação em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> curta duração e ajustamento das ofertas;<br />

• forte incremento da oferta <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos - EFA, extensível ao<br />

nível <strong>do</strong> ensino secundário;<br />

• alargamento da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Centros <strong>de</strong> Novas Oportunida<strong>de</strong>s - CNO, em que se aten<strong>de</strong> à importância das<br />

aprendizagens realizadas <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> não formal ou informal.<br />

Com um crescimento <strong>de</strong> 75%, observa-se uma forte evolução <strong>do</strong> peso da formação <strong>de</strong>senvolvida neste âmbito no<br />

perío<strong>do</strong> 2005-2007:<br />

INICIATIVA NOVAS OPORTUNIDADES<br />

IEFP, I.P. CGP IEFP, I.P. + CGP<br />

2005 2006 2007 2005 2006 2007 2005 2006 2007<br />

Sistema <strong>de</strong> Aprendizagem 21.549 19.493 16.716 4698 4383 4004 26.247 23.876 20.720<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação para Jovens 6.003 9.660 10.692 336 785 1874 6.339 10.445 12.566<br />

Cursos <strong>de</strong> Especialização Tecnológica 273 283 316 263 313 298 536 596 614<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos 6.855 10.471 17.873 553 579 1557 7.408 11.050 19.430<br />

Reconhecimento e Validação <strong>de</strong> Competências 0 10.646 11.812 0 2028 5866 0 12.674 17.678<br />

SUB-TOTAL 34.680 50.553 57.409 5.850 8.088 13.599 40.530 58.641 71.008<br />

PESO DO TOTAL DA FORMAÇÃO (*) 38% 47% 50% 10% 11% 15% 27% 33% 34%<br />

(*) Para este efeito não se consi<strong>de</strong>ra a activida<strong>de</strong> prevista no âmbito das Acções em Cooperação com Outras Entida<strong>de</strong>s.<br />

Note-se que o peso da formação <strong>de</strong>senvolvida no âmbito das Novas Oportunida<strong>de</strong>s, representa já uma parcela <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> dimensão sobre o total da formação promovida pelas estruturas inter<strong>na</strong>s <strong>do</strong> IEFP, I.P., a que correspon<strong>de</strong><br />

um crescimento <strong>de</strong> 66% no perío<strong>do</strong>, e a execução fi<strong>na</strong>nceira representa, em 2007, 81,8% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> montantes<br />

respectivos (face a 60,4% em 2005).<br />

Importa ainda <strong>de</strong>stacar que, embora com um peso menor, a formação <strong>de</strong> dupla certificação <strong>de</strong>senvolvida pelos<br />

Centros <strong>de</strong> Gestão Participada regista um crescimento <strong>de</strong> 132% face a 2005.<br />

A activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Reconhecimento, Validação e Certificação <strong>de</strong> Competências <strong>de</strong>senvolvida pelos Centros <strong>de</strong> Novas<br />

Oportunida<strong>de</strong>s, evi<strong>de</strong>ncia-se como impulsio<strong>na</strong><strong>do</strong>ra da evolução registada no perío<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s principais eixos<br />

<strong>de</strong> intervenção para o aumento <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> escolarização e qualificação da população, pois:<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 7


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

• permite certificar competências académicas e profissio<strong>na</strong>is adquiridas ao longo da vida <strong>do</strong>s indivíduos e que<br />

estes não adquiriram nos sistemas formais <strong>de</strong> ensino ou formação;<br />

• tor<strong>na</strong> possível construir trajectórias mais individualizadas <strong>de</strong> aprendizagem e progressiva qualificação, que<br />

colmatem as competências em falta e que permitam uma progressão <strong>do</strong> nível <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> e/ou <strong>de</strong><br />

formação profissio<strong>na</strong>l.<br />

A priorida<strong>de</strong> é dada aos cursos que confiram uma dupla certificação, em alter<strong>na</strong>tiva às medidas tradicio<strong>na</strong>is. Assim,<br />

preteriu-se a Formação Qualificante com Vista à Integração no Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Trabalho face aos Cursos <strong>de</strong> Educação<br />

e Formação <strong>de</strong> Jovens – 1º Emprego, uma vez que se preten<strong>de</strong> incentivar a escolarização geral da população ao<br />

nível <strong>do</strong> ensino secundário e prevenir a inserção precoce no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> jovens com baixa escolarida<strong>de</strong>.<br />

Esta opção estratégica, associada a um novo quadro comunitário <strong>de</strong> apoio mais restritivo, leva à redução significativa<br />

da Formação Profissio<strong>na</strong>l para Desemprega<strong>do</strong>s, com impacto mais evi<strong>de</strong>nte em 2007 <strong>na</strong> execução fi<strong>na</strong>nceira. No<br />

entanto, uma análise conjunta com os Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos - Desemprega<strong>do</strong>s, leva-nos à<br />

conclusão <strong>de</strong> um aumento <strong>de</strong> 25,7% <strong>do</strong> número <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s que o Instituto abrangeu (com uma redução <strong>de</strong><br />

ape<strong>na</strong>s 4,8% <strong>na</strong> correspon<strong>de</strong>nte fi<strong>na</strong>nceira) e <strong>de</strong> 27,2% em termos globais, para o perío<strong>do</strong> em análise.<br />

O reforço das qualificações <strong>de</strong> base da população portuguesa, passa pelas medidas tomadas no âmbito da Iniciativa<br />

Novas Oportunida<strong>de</strong>s, mas também pela formação contínua <strong>do</strong>s activos emprega<strong>do</strong>s.<br />

Neste âmbito, a par da criação da medida Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos – Emprega<strong>do</strong>s, as Acções<br />

<strong>de</strong> Formação Contínua aumentaram vigorosamente no triénio, 76,6% nos Centros <strong>de</strong> Gestão Directa <strong>do</strong> Instituto, e<br />

56% nos Centros <strong>de</strong> Gestão Participada, abrangen<strong>do</strong> mais <strong>de</strong> 95.000, no total, em 2007.<br />

Salienta-se ainda que este objectivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver a qualificação <strong>do</strong>s portugueses, e to<strong>do</strong> o esforço subjacente,<br />

não acarreta uma menor actuação junto <strong>do</strong>s grupos com dificulda<strong>de</strong>s específicas <strong>de</strong> integração no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

trabalho. Assim, e apesar <strong>de</strong> uma redução <strong>global</strong> <strong>de</strong>stas medidas, observa-se o crescimento <strong>de</strong> cerca 127,2% no<br />

perío<strong>do</strong>, <strong>do</strong>s Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação para Adultos - Grupos Desfavoreci<strong>do</strong>s (total da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> centros <strong>do</strong><br />

IEFP, I.P.), com mais intensida<strong>de</strong> em 2007 (84,1%), numa actuação simultânea para os <strong>do</strong>is <strong>de</strong>safios.<br />

Também os jovens diploma<strong>do</strong>s, num contexto <strong>de</strong>sfavorável da activida<strong>de</strong> económica, se têm vin<strong>do</strong> a <strong>de</strong>parar com<br />

um fenómeno <strong>de</strong> maior crescimento <strong>do</strong> <strong>de</strong>semprego qualifica<strong>do</strong>. Assim sen<strong>do</strong>, regista-se o crescimento da<br />

execução da Formação para Desemprega<strong>do</strong>s Qualifica<strong>do</strong>s em gestão directa (+161,4% face a 2005 e 56,7% face a<br />

2006).<br />

PROGRAMAS DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:<br />

As medidas <strong>de</strong> Reabilitação Profissio<strong>na</strong>l apresentam um ligeiro <strong>de</strong>créscimo em 2006, sen<strong>do</strong> parcialmente<br />

recupera<strong>do</strong> em 2007. Assim, o número total <strong>de</strong> abrangi<strong>do</strong>s no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>cresce ligeiramente, apesar <strong>do</strong><br />

crescimento sustenta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s montantes fi<strong>na</strong>nceiros aplica<strong>do</strong>s nesta área <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>.<br />

Pági<strong>na</strong> C - 8 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

REABILITAÇÃO PROFISSIONAL<br />

31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2005 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2007<br />

Abrang. Pagamento Abrang. Pagamento Abrang. Pagamento<br />

Aval. e Orientação Prof. <strong>de</strong> Pessoas com Deficiência 1.023 680.869,88 1.034 671.509,57 1.155 515.392,12<br />

Pré-Profissio<strong>na</strong>lização 245 376.362,03 268 364.448,70 226 308.927,56<br />

Form. para Pessoas com Deficiência - Acções em Cooperação 6.975 46.975.666,15 6.059 47.261.687,24 6.002 49.989.447,45<br />

Readaptação ao Trabalho 127 468.760,94 88 580.304,81 71 448.991,18<br />

Incentivos ao Emprego <strong>de</strong> Pessoas com Deficiência 535 2.456.057,36 519 2.732.420,17 512 2.933.430,93<br />

Apoio a Activida<strong>de</strong>s In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes 13 176.460,11 12 137.942,68 14 188.596,32<br />

Emprego Protegi<strong>do</strong> - Centros <strong>de</strong> Emprego Protegi<strong>do</strong> 373 1.210.555,84 382 1.266.304,55 273 1.363.276,14<br />

Emprego Protegi<strong>do</strong> - Enclaves 167 539.016,47 164 556.444,35 172 604.559,92<br />

Prémio <strong>de</strong> Mérito 50.585,22 53.881,90 4.000,97<br />

Bolsas <strong>de</strong> Emprego para Teletrabalho e Centros <strong>de</strong> Teleserviço 11 52.325,34 4.371,56 0,00<br />

Apoio à Colocação e Acompanhamento Pós - Colocação 1.648 852.487,17 1.092 938.689,40 1.325 835.261,19<br />

OED Lisboa 130.994,18 132.032,44 122.899,62<br />

Ajudas Técnicas e Triciclos 551 2.311.408,20 490 2.420.074,01 615 2.497.848,08<br />

Centros e Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Reabilitação Profissio<strong>na</strong>l 247.926,64 446.732,30 63.047,81<br />

Centros <strong>de</strong> Gestão Participada - Reabilitação 1.650 6.438.836,00 1.567 6.330.710,00 1.793 6.839.853,75<br />

TOTAL 13.318 62.968.311,53 11.675 63.897.553,68 12.158 66.715.533,04<br />

Embora pouco significativas, as maiores quebras registam-se <strong>na</strong>s acções <strong>de</strong> Formação Profissio<strong>na</strong>l para Pessoas<br />

com Deficiência e nos Apoios à Colocação e Acompanhamento Pós-Colocação.<br />

Esta situação <strong>de</strong>corre:<br />

• das acrescidas dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> inserção no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>ste público em climas económicos<br />

<strong>de</strong>sfavoráveis;<br />

• da criação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> mecanismos e meto<strong>do</strong>logias que facilitam o acesso das pessoas com<br />

<strong>de</strong>ficiência aos cursos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong>sti<strong>na</strong><strong>do</strong>s à população em geral;<br />

• revisão <strong>do</strong> Programa Constelação, enquadra<strong>do</strong> <strong>na</strong> Reforma das Políticas <strong>de</strong> Emprego e <strong>de</strong> Formação Profissio<strong>na</strong>l<br />

para Pessoas com Deficiência, num novo quadro comunitário <strong>de</strong> apoio, e com base <strong>na</strong> lógica <strong>de</strong> abordagem das<br />

<strong>de</strong>ficiências assente <strong>na</strong> Classificação Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l da Funcio<strong>na</strong>lida<strong>de</strong>, Incapacida<strong>de</strong> e Saú<strong>de</strong> (CIF).<br />

Em 2007 foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s, no âmbito das activida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s Centros <strong>de</strong> Gestão Participada, processos <strong>de</strong><br />

Reconhecimento, Validação e Certificação <strong>de</strong> Competências especializa<strong>do</strong>s para resposta às pessoas com<br />

<strong>de</strong>ficiência, ten<strong>do</strong> em conta as suas especificida<strong>de</strong>s relativamente ao tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiências, para a promoção das<br />

suas competências escolares e profissio<strong>na</strong>is.<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 9


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

2. - SÍNTESE DA EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA EM 2007<br />

DESIGNAÇÃO DA DESPESA Metas<br />

a)<br />

EXECUÇÃO FÍSICA EXECUÇÃO FINANCEIRA (Un.: Euros)<br />

Abrang.<br />

b)<br />

Pági<strong>na</strong> C - 10 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007<br />

Grau<br />

Exec.<br />

b) / a)<br />

Dotação<br />

a)<br />

Cabimento<br />

b)<br />

Pagamento<br />

c)<br />

PROG. 1 - INTERV.ESTRUT. NOS DOMÍNIOS DO EMPREGO E DA FORM. PROF. 245.304 261.361 106,5 486.209.350,00 400.321.009,81 385.689.167,51 82,3 79,3<br />

PROMOÇÃO DA EMPREGABILIDADE E DO EMPREGO 147.793 131.704 89,1 289.095.742,00 228.165.562,13 216.042.976,46 78,9 74,7<br />

PROM. A FORM. QUALIFICANTE E A TRANSIÇÃO PARA A VIDA ACTIVA 35.499 27.442 77,3 114.244.978,00 77.392.026,06 72.196.337,48 67,7 63,2<br />

Sistema <strong>de</strong> Aprendizagem - Gestão Directa 12.764 10.354 81,1 35.669.955,00 27.529.688,19 25.375.438,93 77,2 71,1<br />

Sistema <strong>de</strong> Aprendizagem - Entida<strong>de</strong>s Exter<strong>na</strong>s 10.530 6.362 60,4 45.895.520,00 27.400.855,53 27.006.264,29 59,7 58,8<br />

Sistema <strong>de</strong> Aprendizagem – Sal<strong>do</strong>s 2.897.354,00 1.655.495,48 1.640.569,36 57,1 56,6<br />

Form. Qualificante c/ Vista Integração Merca<strong>do</strong> Trabalho 270 248 91,9 479.716,00 384.258,10 369.205,69 80,1 77,0<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação <strong>de</strong> Jovens - 1º Emprego 11.524 10.162 88,2 28.759.412,00 20.029.644,64 17.437.421,57 69,6 60,6<br />

Cursos <strong>de</strong> Especialização Tecnológica 411 316 76,9 543.021,00 392.084,12 367.437,64 72,2 67,7<br />

FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA E ADAPTABILIDADE 56.727 48.879 86,2 21.820.978,00 15.610.406,21 14.808.205,14 71,5 67,9<br />

Acções <strong>de</strong> Formação Contínua 30.460 34.154 112,1 2.947.504,00 2.717.277,09 2.613.858,80 92,2 88,7<br />

Consultoria, Form., Inovação, Organização e Gestão <strong>de</strong> Recursos Humanos 415 271 65,3 4.823.164,00 4.233.277,15 4.169.512,80 87,8 86,4<br />

Programa Rotação Emprego – Formação 2 2 100,0 37.105,00 11.169,29 11.169,29 30,1 30,1<br />

Bolsas <strong>de</strong> Formação da Iniciativa <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r 683 805 117,9 1.283.625,00 1.120.610,92 1.087.437,29 87,3 84,7<br />

Cláusula <strong>de</strong> Formação 430 0,0 0,00 0,00 0,00<br />

Reconhecimento e Validação <strong>de</strong> Competências 21.980 11.812 53,7 11.539.305,00 7.160.789,58 6.608.953,73 62,1 57,3<br />

FACE – PEPS 265.779,00 0,00 0,00 0,0 0,0<br />

Formação Contínua - Activos Qualifica<strong>do</strong>s 531 107 20,2 230.878,00 102.190,78 90.797,69 44,3 39,3<br />

Portugal Acolhe 1.652 1.457 88,2 167.431,00 102.207,86 93.825,40 61,0 56,0<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos - Emprega<strong>do</strong>s 574 271 47,2 526.187,00 162.883,54 132.650,14 31,0 25,2<br />

QUALIFICAÇÃO E INSERÇÃO PROF. PARA DESEMPREGADOS 54.663 54.574 99,8 148.871.576,00 131.492.832,79 125.430.364,78 88,3 84,3<br />

Formação Profissio<strong>na</strong>l para Desemprega<strong>do</strong>s 10.641 10.732 100,9 14.538.109,00 13.232.229,12 12.749.492,19 91,0 87,7<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos 16.830 16.535 98,2 63.488.594,00 52.226.687,05 47.782.246,15 82,3 75,3<br />

Estágios Profissio<strong>na</strong>is 19.842 20.576 103,7 56.069.771,00 54.571.472,02 53.980.572,57 97,3 96,3<br />

Estágios Profissio<strong>na</strong>is para Luso Descen<strong>de</strong>ntes 29 32 110,3 282.874,00 223.599,62 222.600,53 79,0 78,7<br />

Estágios Profissio<strong>na</strong>is <strong>na</strong> Administração Pública 725 433 59,7 1.874.530,00 1.840.834,56 1.840.641,12 98,2 98,2<br />

Formação e Inserção <strong>de</strong> Jovens (GESTIC) - PI Beira Interior 49 49 100,0 55.499,00 52.738,36 46.649,88 95,0 84,1<br />

Apoio Desenv. Artesa<strong>na</strong>to e Património Natural, Cult. e Urb. - F. Inicial - PEPS 150 149 99,3 294.987,00 268.946,13 268.946,13 91,2 91,2<br />

Formação <strong>de</strong> Desemprega<strong>do</strong>s Qualifica<strong>do</strong>s (FORDESQ) - PEPS 1.452 1.431 98,6 2.009.628,00 1.878.521,01 1.878.520,66 93,5 93,5<br />

Formação <strong>de</strong> Desemprega<strong>do</strong>s Qualifica<strong>do</strong>s - Gestão Directa 4.062 4.107 101,1 8.108.128,00 6.074.678,19 5.654.728,82 74,9 69,7<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação <strong>de</strong> Jovens - Novo Emprego 883 530 60,0 2.149.456,00 1.123.126,73 1.005.966,73 52,3 46,8<br />

APOIOS À MOBILIDADE REGIONAL E SECTORIAL 9 4 44,4 76.062,00 71.492,13 70.283,13 94,0 92,4<br />

Incentivos à Mobilida<strong>de</strong> Geográfica e Profissio<strong>na</strong>l - PEPS 9 4 44,4 76.062,00 71.492,13 70.283,13 94,0 92,4<br />

PROG. EMPREGO PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL REG. E LOCAL – PECSRL 47 34 72,3 238.886,00 148.149,53 147.340,15 62,0 61,7<br />

Estágios Profissio<strong>na</strong>is - PECSRL 39 29 74,4 169.384,00 103.647,93 102.838,55 61,2 60,7<br />

Apoios à Contratação - PECSRL 7 4 57,1 60.860,00 35.859,60 35.859,60 58,9 58,9<br />

Incentivos à Mobilida<strong>de</strong> - PECSRL 1 1 100,0 8.642,00 8.642,00 8.642,00 100,0 100,0<br />

PROGRAMA INOV-JOVEM 848 771 90,9 3.843.262,00 3.450.655,41 3.390.445,78 89,8 88,2<br />

Estágios Profissio<strong>na</strong>is - INOV-JOVEM 767 693 90,4 3.319.354,00 3.021.459,19 2.967.052,76 91,0 89,4<br />

Apoio à Integração - INOV-JOVEM 81 78 96,3 523.908,00 429.196,22 423.393,02 81,9 80,8<br />

APOIO À CRIAÇÃO DE EMP. NO ÂMBITO DO DESENV. LOCAL E ECON. SOCIAL 7.291 7.898 108,3 84.437.346,00 76.837.588,02 75.046.280,11 91,0 88,9<br />

APOIO AO INVEST. EM INIC. LOCAIS CRIADORAS DE EMPREGO 36.595.657,00 32.604.928,54 31.421.081,30 89,1 85,9<br />

Fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Apoio ao Investimento Cria<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Emprego no Alentejo (FAIA) - PREA 3.000.000,00 1.335.158,89 956.884,69 44,5 31,9<br />

(1)(*) Programa <strong>de</strong> Estímulo à Oferta <strong>de</strong> Emprego - Investimento 2.997 3.327 111,0 33.595.657,00 31.269.769,65 30.464.196,61 93,1 90,7<br />

PROGRAMA DE ESTÍMULO À OFERTA DE EMPREGO 6.685 7.451 111,5 43.443.606,00 40.950.348,08 40.403.900,45 94,3 93,0<br />

(1)(*) ILE - Criação <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Trabalho 3.743 4.162 111,2 29.497.541,00 28.776.191,64 28.413.009,68 97,6 96,3<br />

(1)(*) ILE - Majorações 1.602 1.232 76,9 2.629.484,00 2.272.902,51 2.204.578,59 86,4 83,8<br />

APE - Criação <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Trabalho 1.478 1.766 119,5 4.041.120,00 3.475.371,83 3.390.503,28 86,0 83,9<br />

(*) APE - Majorações 71 37 52,1 75.009,00 37.379,68 36.412,48 49,8 48,5<br />

Apoios à Contratação 1.180 1.227 104,0 6.260.199,00 5.621.254,20 5.592.148,20 89,8 89,3<br />

(*) Apoios à Contratação - Majorações 43 24 55,8 44.945,00 28.409,28 28.409,28 63,2 63,2<br />

e)(**) Prémio <strong>de</strong> Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oportunida<strong>de</strong>s - Majorações 118 98 83,1 340.179,00 273.349,74 273.349,74 80,4 80,4<br />

Apoio à Conversão <strong>de</strong> Contratos 284 296 104,2 555.129,00 465.489,20 465.489,20 83,9 83,9<br />

APOIO À INT. NO MERCADO DE TRABALHO 66 55 83,3 82.793,00 70.122,00 70.122,00 84,7 84,7<br />

Prémio <strong>de</strong> Colocação 66 55 83,3 82.793,00 70.122,00 70.122,00 84,7 84,7<br />

OUTROS APOIOS À INTEGRAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 830.000,00 801.576,88 801.576,88 96,6 96,6<br />

Redução da Taxa Contributiva para a Segurança Social - PEPS 830.000,00 801.576,88 801.576,88 96,6 96,6<br />

APOIOS À PROMOÇÃO DO ARTESANATO 442 318 71,9 831.213,00 596.675,12 591.969,74 71,8 71,2<br />

Promoção <strong>do</strong> Artesa<strong>na</strong>to - Artesãos 442 318 71,9 293.689,00 77.319,69 73.193,77 26,3 24,9<br />

c)(**) Promoção <strong>do</strong> Artesa<strong>na</strong>to - Feiras 195 75 38,5 537.524,00 519.355,43 518.775,97 96,6 96,5<br />

Grau<br />

Exec.<br />

b) / a)<br />

Grau<br />

Exec.<br />

c) / a)


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

DESIGNAÇÃO DA DESPESA Metas<br />

a)<br />

EXECUÇÃO FÍSICA EXECUÇÃO FINANCEIRA (Un.: Euros)<br />

Abrang.<br />

b)<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 11<br />

Grau<br />

Exec.<br />

b) / a)<br />

Dotação<br />

a)<br />

Cabimento<br />

b)<br />

Pagamento<br />

c)<br />

APOIO AO DESENVOLVIMENTO COOPERATIVO 98 74 75,5 2.654.077,00 1.813.937,40 1.757.629,74 68,3 66,2<br />

d)(**) PRODESCOOP - Cooperativas - Investimento 86 90 104,7 1.669.013,00 1.209.681,71 1.171.283,65 72,5 70,2<br />

PRODESCOOP - Cooperativas - Criação <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Trabalho 98 74 75,5 985.064,00 604.255,69 586.346,09 61,3 59,5<br />

FORMAÇÃO DE AGENTES DA POLÍTICA DE EMPREGO 2.970 3.710 124,9 356.821,00 224.681,89 219.594,78 63,0 61,5<br />

FORMAÇÃO DE AGENTES DA POLÍTICA DE EMPREGO 2.970 3.710 124,9 356.821,00 224.681,89 219.594,78 63,0 61,5<br />

Formação <strong>de</strong> Forma<strong>do</strong>res 2.925 3.665 125,3 337.321,00 216.341,99 211.395,74 64,1 62,7<br />

Formação <strong>de</strong> Anima<strong>do</strong>res <strong>de</strong> UNIVAS e Clubes <strong>de</strong> Emprego 45 45 100,0 18.500,00 7.935,85 7.794,99 42,9 42,1<br />

Formação <strong>de</strong> Técnicos <strong>de</strong> Reabilitação 1.000,00 404,05 404,05 40,4 40,4<br />

PROMOÇÃO DA IGUALDADE DE OPORTUNIDADES 23 23 100,0 43.476,00 39.757,24 39.400,40 91,4 90,6<br />

EMPREGO – FAMÍLIA 23 23 100,0 43.476,00 39.757,24 39.400,40 91,4 90,6<br />

Emprego - Família - PI Beira Interior 10 11 110,0 10.105,00 10.102,42 9.745,58 100,0 96,4<br />

Emprego - Família - PEPS 13 12 92,3 33.371,00 29.654,82 29.654,82 88,9 88,9<br />

ACÇÕES EM COOPERAÇÃO 86.471 117.482 135,9 101.769.897,00 92.206.602,54 91.625.052,00 90,6 90,0<br />

CENTROS DE GESTÃO PARTICIPADA 74.471 92.332 124,0 86.279.897,00 78.133.471,42 77.794.471,42 90,6 90,2<br />

ACÇÕES EM COOPERAÇÃO COM OUTRAS ENTIDADES 12.000 25.150 209,6 15.490.000,00 14.073.131,12 13.830.580,58 90,9 89,3<br />

PLANOS REGIONAIS DE EMPREGO, REDES E PACTOS 756 544 72,0 10.506.068,00 2.846.817,99 2.715.863,76 27,1 25,9<br />

PLANOS REGIONAIS DE EMPREGO, REDES E PACTOS 756 544 72,0 10.506.068,00 2.846.817,99 2.715.863,76 27,1 25,9<br />

Plano Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Emprego para Trás-os-Montes - PRETMAD 122 129 105,7 858.001,00 375.793,60 375.793,60 43,8 43,8<br />

Plano Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Emprego para Península <strong>de</strong> Setúbal 238 62 26,1 3.232.695,00 678.497,57 644.607,74 21,0 19,9<br />

Programa <strong>de</strong> Promoção <strong>de</strong> Emprego para Distrito Porto - PROPEP 300 268 89,3 3.310.767,00 1.184.438,64 1.118.514,11 35,8 33,8<br />

Plano <strong>de</strong> Intervenção para Vales <strong>do</strong> Ave e Cáva<strong>do</strong> - PIAVE 96 85 88,5 3.104.605,00 608.088,18 576.948,31 19,6 18,6<br />

PROG. 2 - INTEGRAÇÃO ECON. E SOCIAL DOS GRUPOS SOCIAIS DESFAV. 72.470 75.203 103,8 136.621.125,00 128.494.800,34 126.787.610,26 94,1 92,8<br />

PROMOVER O EMP. E EMPREGABILIDADE DOS GRUPOS DESFAVORECIDOS 72.470 75.203 103,8 136.621.125,00 128.494.800,34 126.787.610,26 94,1 92,8<br />

ACÇÕES DE DESENV.PESSOAL E PROF. PESSOAS C/DEFICIÊNCIA 8.017 7.454 93,0 51.793.700,00 51.475.124,10 51.262.758,31 99,4 99,0<br />

Aval. e Orientação Prof. <strong>de</strong> Pessoas com Deficiência 1.317 1.155 87,7 667.905,00 546.273,55 515.392,12 81,8 77,2<br />

Pré-Profissio<strong>na</strong>lização 244 226 92,6 351.316,00 324.123,89 308.927,56 92,3 87,9<br />

Form. para Pessoas com Deficiência - Acções em Cooperação 6.304 6.002 95,2 50.257.600,00 50.155.735,48 49.989.447,45 99,8 99,5<br />

Readaptação ao Trabalho 152 71 46,7 516.879,00 448.991,18 448.991,18 86,9 86,9<br />

APOIOS AO EMPREGO E À CONTRATAÇÃO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 3.474 2.911 83,8 10.442.425,00 9.027.840,75 8.549.873,17 86,5 81,9<br />

Incentivos ao Emprego <strong>de</strong> Pessoas com Deficiência 563 512 90,9 3.152.024,00 2.998.728,61 2.933.430,93 95,1 93,1<br />

Apoio a Activida<strong>de</strong>s In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes 22 14 63,6 248.401,00 188.596,32 188.596,32 75,9 75,9<br />

Emprego Protegi<strong>do</strong> - Centros <strong>de</strong> Emprego Protegi<strong>do</strong> 379 273 72,0 2.024.305,00 1.667.270,49 1.363.276,14 82,4 67,3<br />

Emprego Protegi<strong>do</strong> - Enclaves 183 172 94,0 744.969,00 619.445,63 604.559,92 83,2 81,2<br />

Prémio <strong>de</strong> Mérito 75.267,00 8.645,30 4.000,97 11,5 5,3<br />

Apoio à Colocação e Acompanhamento Pós - Colocação 1.369 1.325 96,8 1.038.698,00 918.143,83 835.261,19 88,4 80,4<br />

OED Lisboa 145.000,00 122.899,62 122.899,62 84,8 84,8<br />

Ajudas Técnicas e Triciclos 958 615 64,2 3.012.761,00 2.504.110,95 2.497.848,08 83,1 82,9<br />

Emprego Apoia<strong>do</strong> em Merca<strong>do</strong> Normal <strong>de</strong> Trabalho 1.000,00 0,00 0,00 0,0 0,0<br />

ACÇÕES DE FORM. PROF. DE GRUPOS DESFAVORECIDOS 1.499 1.461 97,5 4.988.303,00 4.392.957,33 4.188.370,54 88,1 84,0<br />

Formação Profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Grupos Desfavoreci<strong>do</strong>s 289 324 112,1 800.489,00 729.706,38 712.975,36 91,2 89,1<br />

Formação Especial 57 70 122,8 265.219,00 240.206,13 240.206,12 90,6 90,6<br />

Cursos Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos 1.153 1.067 92,5 3.922.595,00 3.423.044,82 3.235.189,06 87,3 82,5<br />

PROGRAMA VIDA - EMPREGO 1.341 1.361 101,5 6.034.078,00 5.614.090,55 5.396.739,78 93,0 89,4<br />

Despesas com Pessoal 674.003,00 480.512,55 480.512,55 71,3 71,3<br />

Funcio<strong>na</strong>mento - Agências Regio<strong>na</strong>is 10.755,00 7.934,46 7.539,88 73,8 70,1<br />

Mediação para a Formação e o Emprego 81 78 96,3 913.781,00 891.770,08 876.241,95 97,6 95,9<br />

Estágios <strong>de</strong> Integração Sócio-Profissio<strong>na</strong>l 617 623 101,0 1.953.969,00 1.851.485,74 1.770.052,36 94,8 90,6<br />

Prémio <strong>de</strong> Integração Sócio-Profissio<strong>na</strong>l 59 57 96,6 285.119,00 260.938,80 241.594,80 91,5 84,7<br />

Apoios ao Emprego 584 603 103,3 2.196.061,00 2.121.283,47 2.020.632,79 96,6 92,0<br />

Formação <strong>de</strong> Agentes <strong>do</strong> Programa Vida - Emprego 390,00 165,45 165,45 42,4 42,4<br />

DESENV. A REDE DE EQUIP. E SERV. DE PROMOÇÃO E DESENV. SOCIAL 350.000,00 99.687,23 63.047,81 28,5 18,0<br />

Centros e Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Reabilitação Profissio<strong>na</strong>l 350.000,00 99.687,23 63.047,81 28,5 18,0<br />

DINAMIZAÇÃO E PROMOÇÃO DO MERCADO SOCIAL DE EMPREGO 56.257 60.223 107,0 55.747.469,00 51.045.246,63 50.486.966,90 91,6 90,6<br />

Secretaria<strong>do</strong> Técnico da Comissão <strong>do</strong> MSE 17.124,00 279,75 279,75 1,6 1,6<br />

(*) Empresas <strong>de</strong> Inserção - Investimento 126 132 104,8 839.213,00 684.413,88 663.423,67 81,6 79,1<br />

Empresas <strong>de</strong> Inserção - Profissio<strong>na</strong>lização 3.574 3.760 105,2 11.732.462,00 11.335.649,36 11.249.089,32 96,6 95,9<br />

(*) Empresas <strong>de</strong> Inserção - Formação 996 1.012 101,6 1.233.185,00 1.144.255,63 1.114.811,66 92,8 90,4<br />

Empresas <strong>de</strong> Inserção - Prémio Integração 150 147 98,0 833.545,00 737.683,20 728.011,20 88,5 87,3<br />

Inserção - Emprego - Activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Interesse Social 754,00 753,15 753,15 99,9 99,9<br />

(2) Programas Ocupacio<strong>na</strong>is - Carencia<strong>do</strong>s 5.366 5.858 109,2 14.099.826,00 12.833.925,16 12.423.987,75 91,0 88,1<br />

Programas Ocupacio<strong>na</strong>is - Subsidia<strong>do</strong>s 43.985 49.365 112,2 22.762.336,00 22.554.621,38 22.554.621,38 99,1 99,1<br />

Grau<br />

Exec.<br />

b) / a)<br />

Grau<br />

Exec.<br />

c) / a)


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

DESIGNAÇÃO DA DESPESA Metas<br />

a)<br />

EXECUÇÃO FÍSICA EXECUÇÃO FINANCEIRA (Un.: Euros)<br />

Abrang.<br />

b)<br />

Pági<strong>na</strong> C - 12 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007<br />

Grau<br />

Exec.<br />

b) / a)<br />

Dotação<br />

a)<br />

Cabimento<br />

b)<br />

Pagamento<br />

c)<br />

f)(**) Programa <strong>de</strong> Apoio à Iniciativa Privada (PAIPS) 13 12 92,3 88.426,00 87.953,14 87.953,14 99,5 99,5<br />

Despacho Conjunto ME/MSST 809 358 44,3 1.881.784,00 1.063.298,27 1.063.298,27 56,5 56,5<br />

Despacho Conjunto SEEF/SET 71 71 100,0 496.025,00 176.263,02 176.263,02 35,5 35,5<br />

Despacho Conjunto MSST/MC - Prog. Cultura Emprego 773 190 24,6 1.127.745,00 17.430,19 17.430,19 1,5 1,5<br />

Protocolo União das Misericórdias/IEFP, I.P. 60.000,00 48.278,68 48.278,68 80,5 80,5<br />

Protocolo REAPN/IEFP, I.P. 50.000,00 33.730,01 33.730,01 67,5 67,5<br />

Despacho Conjunto MAI/MTSS - Prevenção <strong>de</strong> Fogos Florestais 1.529 474 31,0 525.044,00 326.711,81 325.035,71 62,2 61,9<br />

CENTROS DE GESTÃO PARTICIPADA - REABILITAÇÃO 1.882 1.793 95,3 7.265.150,00 6.839.853,75 6.839.853,75 94,1 94,1<br />

PROG. 3 - INTERV. PARA A ORG.E GESTÃO DO MERC EMP.E DA FORM. PROF. 72.478 57.479 79,3 11.122.481,00 8.011.453,72 7.506.644,71 72,0 67,5<br />

DESENV. / MODERNIZ. DAS ESTRUTURAS E SERV.DE APOIO AO EMP. E FORM. 10.464.782,00 7.689.786,56 7.199.274,67 73,5 68,8<br />

PROM. DE EST. E SERV. DE AP. À INSERÇÃO PROFISSIONAL 3.178.951,00 2.795.751,41 2.735.313,16 87,9 86,0<br />

b)(**) Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Inserção <strong>na</strong> Vida Activa (UNIVAS) 353 333 94,3 3.141.633,00 2.772.317,89 2.711.879,65 88,2 86,3<br />

b)(**) Clubes <strong>de</strong> Emprego 15 11 73,3 37.318,00 23.433,52 23.433,51 62,8 62,8<br />

a)(**) INFORMAÇÃO E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 118.557 250.000,00 106.776,93 24.744,50 42,7 9,9<br />

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL 1.399.071,00 701.400,93 614.731,54 50,1 43,9<br />

ESTUDOS E INVESTIGAÇÃO 321.910,00 258.670,17 109.505,00 80,4 34,0<br />

PROCESSOS E MÉTODOS DIDÁCTICOS 965.000,00 206.463,70 184.144,71 21,4 19,1<br />

OBSERVATÓRIO DO EMPREGO E FORMAÇÃO 392.250,00 127.882,58 85.417,30 32,6 21,8<br />

REGIME PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO - DL Nº 220 DE 03/11/2006 3.957.600,00 3.492.840,84 3.445.418,46 88,3 87,1<br />

COLOCAÇÃO 72.478 57.479 79,3 318.763,00 170.009,78 165.215,53 53,3 51,8<br />

PROD. INSTRUMENTOS TÉC. DE SUPORTE À ACTIVIDADE DE COLOCAÇÃO 72.478 57.479 79,3 25.000,00 0,00 0,00 0,0 0,0<br />

COLOCAÇÃO EXTERNA 293.763,00 170.009,78 165.215,53 57,9 56,2<br />

Re<strong>de</strong> Eures 293.763,00 170.009,78 165.215,53 57,9 56,2<br />

PRESTAÇÕES TÉCNICAS - METODOLOGIA PNE 338.936,00 151.657,38 142.154,51 44,7 41,9<br />

INSERJOVEM 109.323,00 38.450,74 35.523,18 35,2 32,5<br />

REAGE 229.613,00 113.206,64 106.631,33 49,3 46,4<br />

PROG. 4 - RELAÇÕES C/EXTERIOR E ARTICULAÇÃO COM OUTRAS ENTIDADES 43.124.228,00 37.057.814,78 35.548.351,77 85,9 82,4<br />

ACÇÕES CONJUNTAS COM OUTRAS ENTIDADES 28.337.767,00 27.546.410,55 26.677.894,91 97,2 94,1<br />

DIÁLOGO SOCIAL 500.000,00 372.185,54 372.185,54 74,4 74,4<br />

PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS COMUNITÁRIOS 88.221,00 25.941,86 25.411,11 29,4 28,8<br />

OUTRAS ACÇÕES CONJUNTAS COM OUTRAS ENTIDADES 1.663.722,00 1.306.913,42 1.250.826,67 78,6 75,2<br />

Concursos Diversos 525.395,00 457.305,45 425.130,53 87,0 80,9<br />

Cooperação IEFP, I.P. / Secretaria<strong>do</strong> Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Reabilitação 190.000,00 121.855,50 121.855,50 64,1 64,1<br />

Pré-Reforma 70.000,00 0,00 0,00 0,0 0,0<br />

Outras Acções 878.327,00 727.752,47 703.840,64 82,9 80,1<br />

COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL 26.085.824,00 25.841.369,73 25.029.471,59 99,1 96,0<br />

Comissão para a Igualda<strong>de</strong> no Trabalho e no Emprego (CITE) 1.588.062,00 1.588.062,00 783.447,00 100,0 49,3<br />

Serviços Sociais <strong>do</strong> MSST 914.921,00 914.921,00 914.921,00 100,0 100,0<br />

Prog. para Promoção <strong>do</strong>s Ofícios e das Micro Empresas Artesa<strong>na</strong>is (PPART) 198.864,00 135.825,28 134.509,42 68,3 67,6<br />

Direcção Geral <strong>de</strong> Formação Vocacio<strong>na</strong>l 13.245.148,00 13.245.148,00 13.245.148,00 100,0 100,0<br />

Agência Nacio<strong>na</strong>l Sócrates e Leo<strong>na</strong>r<strong>do</strong> da Vinci 607.300,00 607.300,00 607.300,00 100,0 100,0<br />

Instituto <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Social Europeu (IGFSE) 960.000,00 960.000,00 960.000,00 100,0 100,0<br />

Outros Serviços 1.517.517,00 1.365.954,25 1.365.954,25 90,0 90,0<br />

Alto Comissaria<strong>do</strong> p/Imigração e Minorias Étnicas 3.950.000,00 3.950.000,00 3.950.000,00 100,0 100,0<br />

Programa <strong>de</strong> Prevenção e Elimi<strong>na</strong>ção da Exploração <strong>do</strong> Trabalho Infantil (PETI) 3.104.012,00 3.074.159,20 3.068.191,92 99,0 98,8<br />

RELAÇÕES PÚBLICAS 10.279.876,00 7.527.304,57 7.102.116,96 73,2 69,1<br />

INFORMAÇÃO PARA O EXTERIOR 7.557.076,00 5.532.457,88 5.150.110,64 73,2 68,1<br />

RELAÇÃO DIRECTA COM OS UTENTES 972.800,00 390.625,20 375.342,27 40,2 38,6<br />

PRESIDÊNCIA DA UE - P29 1.750.000,00 1.604.221,49 1.576.664,05 91,7 90,1<br />

RELAÇÕES INTERNACIONAIS 4.506.585,00 1.984.099,66 1.768.339,90 44,0 39,2<br />

ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS 74.556,00 48.042,00 45.032,92 64,4 60,4<br />

COOPERAÇÃO BILATERAL C/ PALOPS 4.002.359,00 1.839.935,56 1.629.269,60 46,0 40,7<br />

COOPERAÇÃO BILATERAL COM OUTROS PAÍSES E OUTRAS ACTIVIDADES 429.670,00 96.122,10 94.037,38 22,4 21,9<br />

PROG. 5 - GESTÃO E ORGANIZAÇÃO INTERNA 211.522.816,00 186.302.239,26 178.176.691,05 88,1 84,2<br />

INFRA-ESTRUTURAS FÍSICAS 30.121.047,00 22.636.245,83 19.095.805,92 75,2 63,4<br />

CENTROS DE EMPREGO 5.928.017,00 3.012.484,27 2.567.984,92 50,8 43,3<br />

CENTROS DE APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS 1.416.486,00 1.349.061,46 1.258.841,15 95,2 88,9<br />

CENTROS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE GESTÃO DIRECTA 11.155.878,00 8.042.878,46 6.401.724,30 72,1 57,4<br />

CENTROS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE GESTÃO PARTICIPADA 8.841.829,00 8.316.613,49 7.351.881,54 94,1 83,1<br />

Grau<br />

Exec.<br />

b) / a)<br />

Grau<br />

Exec.<br />

c) / a)


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

DESIGNAÇÃO DA DESPESA Metas<br />

a)<br />

EXECUÇÃO FÍSICA EXECUÇÃO FINANCEIRA (Un.: Euros)<br />

Abrang.<br />

b)<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 13<br />

Grau<br />

Exec.<br />

b) / a)<br />

Dotação<br />

a)<br />

Cabimento<br />

b)<br />

Pagamento<br />

c)<br />

CENTRO DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL DE GESTÃO DIRECTA 264.000,00 221.849,32 221.489,32 84,0 83,9<br />

CENTRO DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL DE GESTÃO PARTICIPADA 555.000,00 540.000,00 540.000,00 97,3 97,3<br />

SERVIÇOS DE COORDENAÇÃO CENTRAL E REGIONAL 1.657.560,00 1.015.698,51 639.308,79 61,3 38,6<br />

OUTRAS INFRA-ESTRUTURAS FÍSICAS 302.277,00 137.660,32 114.575,90 45,5 37,9<br />

Pólos <strong>de</strong> Formação 302.277,00 137.660,32 114.575,90 45,5 37,9<br />

FUNCIONAMENTO, ORGANIZAÇÃO E GESTÃO INTERNAS 12.416.429,00 10.430.745,37 9.741.963,32 84,0 78,5<br />

FUNCIONAMENTO, ORGANIZAÇÃO E GESTÃO INTERNAS 10.549.145,00 9.129.590,13 8.529.317,14 86,5 80,9<br />

FUNCIONAMENTO - POEFDS E POR 1.867.284,00 1.301.155,24 1.212.646,18 69,7 64,9<br />

Funcio<strong>na</strong>mento – POEFDS 1.629.429,00 1.121.355,36 1.035.893,44 68,8 63,6<br />

Funcio<strong>na</strong>mento – POR 237.855,00 179.799,88 176.752,74 75,6 74,3<br />

RECURSOS HUMANOS 119.724.729,00 109.439.564,53 108.952.443,29 91,4 91,0<br />

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 117.905.892,00 108.225.706,27 108.123.245,47 91,8 91,7<br />

Centros <strong>de</strong> Emprego 46.608.791,00 43.554.081,21 43.552.067,60 93,4 93,4<br />

Centros <strong>de</strong> Formação Profissio<strong>na</strong>l 26.179.749,00 24.928.611,02 24.920.085,52 95,2 95,2<br />

Centros <strong>de</strong> Reabilitação Profissio<strong>na</strong>l 934.807,00 758.354,45 757.912,08 81,1 81,1<br />

Serviços <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção Central e Regio<strong>na</strong>l 34.431.353,00 30.673.785,12 30.584.452,46 89,1 88,8<br />

POEFDS 3.620.484,00 3.139.272,72 3.139.222,72 86,7 86,7<br />

POR 1.503.093,00 1.181.081,81 1.180.414,52 78,6 78,5<br />

Centros <strong>de</strong> Apoio à Criação <strong>de</strong> Empresas 712.287,00 381.364,37 381.364,32 53,5 53,5<br />

Pessoal Desloca<strong>do</strong> em Diversos Serviços 3.915.328,00 3.609.155,57 3.607.726,25 92,2 92,1<br />

DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HUMANOS 463.700,00 224.617,12 116.310,00 48,4 25,1<br />

Formação Inter<strong>na</strong> – Acções 463.700,00 224.617,12 116.310,00 48,4 25,1<br />

ACÇÃO SOCIAL 1.355.137,00 989.241,14 712.887,82 73,0 52,6<br />

INFORMATIZAÇÃO 10.669.453,00 8.020.667,78 5.965.312,49 75,2 55,9<br />

HARDWARE 3.841.613,00 3.223.367,10 1.957.215,27 83,9 50,9<br />

SOFTWARE 4.452.581,00 3.029.265,25 2.673.536,38 68,0 60,0<br />

COMUNICAÇÃO 2.318.843,00 1.743.854,73 1.313.884,88 75,2 56,7<br />

OUTROS 56.416,00 24.180,70 20.675,96 42,9 36,6<br />

INFORMAÇÃO CIENTÍFICA E DOCUMENTAÇÃO 324.173,00 138.203,71 74.067,88 42,6 22,8<br />

INFORMAÇÃO CIENTÍFICA E DOCUMENTAÇÃO 324.173,00 138.203,71 74.067,88 42,6 22,8<br />

Informação Científica e Técnica 115.673,00 49.166,04 36.034,52 42,5 31,2<br />

Activida<strong>de</strong> Editorial 190.000,00 78.206,57 27.202,27 41,2 14,3<br />

Informação Inter<strong>na</strong> 18.500,00 10.831,10 10.831,09 58,5 58,5<br />

GESTÃO DE CENTROS 38.266.985,00 35.636.812,04 34.347.098,15 93,1 89,8<br />

CENTROS DE EMPREGO 10.508.066,00 10.012.442,22 9.835.005,14 95,3 93,6<br />

CENTROS DE APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS 1.101.015,00 1.009.942,76 993.885,68 91,7 90,3<br />

CENTROS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 25.855.604,00 23.819.429,96 22.742.076,91 92,1 88,0<br />

CENTROS DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL 802.300,00 794.997,10 776.130,42 99,1 96,7<br />

PROG 6 - OUTROS 400.000,00 350.936,36 350.936,36 87,7 87,7<br />

RESTITUIÇÕES DE APOIOS COMUNITÁRIOS 400.000,00 350.936,36 350.936,36 87,7 87,7<br />

TOTAL 889.000.000,00 760.538.254,27 734.059.401,66 85,5 82,6<br />

(*) Número <strong>de</strong> pessoas envolvidas em componentes <strong>de</strong> medidas (ex.: majorações em ILE) cuja meta já está contemplada <strong>na</strong> medida principal.<br />

(**) A execução física <strong>de</strong>sta medida não é contabilizada em número <strong>de</strong> abrangi<strong>do</strong>s ou pessoas apoiadas, pelo que não po<strong>de</strong> ser adicio<strong>na</strong>da à execução das restantes medidas.<br />

(1) A partir <strong>de</strong> 2007, a activida<strong>de</strong> física e fi<strong>na</strong>nceira realizada em Iniciativas Locais <strong>de</strong> Emprego (ILE) no âmbito <strong>do</strong>s Serviços <strong>de</strong> Apoio à Família é registada <strong>na</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes rubricas ao abrigo<br />

<strong>do</strong> PEOE.<br />

(2) Inclui os abrangi<strong>do</strong>s em activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas no âmbito <strong>do</strong> Despacho Conjunto nº 256/2004 MADRP/MSST.<br />

Execução Física Agregadas por:<br />

Pessoas: 390.252 394.043<br />

a) Informação e Orientação Profissio<strong>na</strong>l 118.557<br />

b) Estruturas 368 344<br />

c) Feiras 195 75<br />

d) Cooperativas (Investimento) 86 90<br />

e) Prémios <strong>de</strong> Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oportunida<strong>de</strong>s 118 98<br />

f) Programa <strong>de</strong> Apoio à Iniciativa Privada (PAIPS) 13 12<br />

Grau<br />

Exec.<br />

b) / a)<br />

Grau<br />

Exec.<br />

c) / a)


Anos<br />

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

3. - INDICADORES DE GESTÃO DOS CENTROS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />

3.1. - SÍNTESE DA EXECUÇÃO FÍSICA DOS CENTROS DE GESTÃO DIRECTA (CGD) E PARTICIPADA (CGP)<br />

Forman<strong>do</strong>s<br />

Centros <strong>de</strong> Gestão Directa (*) Centros <strong>de</strong> Gestão Participada TOTAL<br />

Evol.<br />

(%)<br />

Volume <strong>de</strong><br />

Formação<br />

Evol.<br />

(%)<br />

Forman<strong>do</strong>s<br />

Evol.<br />

(%)<br />

Volume <strong>de</strong><br />

Formação<br />

Pági<strong>na</strong> C - 14 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007<br />

Evol.<br />

(%)<br />

Forman<strong>do</strong>s<br />

Evol.<br />

(%)<br />

Volume <strong>de</strong><br />

Formação<br />

2002 50.396 13,1 22.915.412 8,0 48.806 1,1 10.313.387 -2,9 99.202 6,9 33.228.799 4,4<br />

2003 57.389 13,9 26.989.005 17,8 53.411 9,4 10.840.305 5,1 110.800 11,7 37.829.310 13,8<br />

2004 71.776 25,1 36.311.021 34,5 56.006 4,9 11.221.323 3,5 127.782 15,3 47.532.344 25,6<br />

2005 75.496 5,2 43.905.159 20,9 61.383 9,6 10.908.381 -2,8 136.879 7,1 54.813.540 15,3<br />

2006 88.214 16,8 43.429.045 -1,1 70.518 14,9 10.765.136 -1,3 158.732 16,0 54.194.181 -1,1<br />

2007 95.313 8,0 41.965.918 -3,4 86.466 22,6 10.205.833 -5,2 181.779 14,5 52.171.751 -3,7<br />

(1) Inclui a correspon<strong>de</strong>nte activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Formação Profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong>senvolvida pelos Centros Mistos.<br />

Nota: Para efeitos <strong>de</strong>sta análise consi<strong>de</strong>ram-se as Outras Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos Centros <strong>de</strong> Gestão Directa<br />

100.000<br />

75.000<br />

50.000<br />

25.000<br />

0<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

3.2. - SÍNTESE DA EXECUÇÃO FÍSICA DOS CENTROS DE GESTÃO DIRECTA (CGD) E PARTICIPADA (CGP) EM 2007<br />

MEDIDA<br />

Nº. <strong>de</strong><br />

Forman<strong>do</strong>s<br />

CGD<br />

CGP<br />

CGD (1) CGP TOTAL<br />

Volume <strong>de</strong><br />

Formação<br />

Nº. <strong>de</strong><br />

Forman<strong>do</strong>s<br />

Volume <strong>de</strong><br />

Formação<br />

Nº. <strong>de</strong><br />

Forman<strong>do</strong>s<br />

Evol.<br />

(%)<br />

Volume <strong>de</strong><br />

Formação<br />

Aprendizagem 15.647 16.094.245 4.004 3.723.476 19.651 19.817.721<br />

Formação Qualificante com vista à Integração no Merc. Trabalho 195 54.705 805 555.417 1.000 610.122<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação para Jovens - 1º Emprego 9.748 6.568.467 1.796 953.253 11.544 7.521.720<br />

Cursos <strong>de</strong> Especialização Tecnológica 316 185.004 298 125.556 614 310.560<br />

Formação Contínua 33.745 1.700.751 61.170 2.610.719 94.915 4.311.470<br />

Formação Contínua - Activos Qualifica<strong>do</strong>s 107 23.305 52 1.803 159 25.108<br />

Portugal Acolhe 1.367 68.453 0 0 1.367 68.453<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação para Adultos - Emprega<strong>do</strong>s 260 63.275 53 24.372 313 87.647<br />

Formação Profissio<strong>na</strong>l para Desemprega<strong>do</strong>s 10.485 3.610.114 3.873 769.879 14.358 4.379.993<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação para Adultos - Desemprega<strong>do</strong>s 15.895 10.627.620 1.008 396.442 16.903 11.024.062<br />

Form. Desemprega<strong>do</strong>s Qualifica<strong>do</strong>s - Gestão Directa 3.803 1.645.918 0 0 3.803 1.645.918<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação para Jovens - Novo Emprego 503 316.791 78 44.194 581 360.985<br />

Formação <strong>de</strong> Forma<strong>do</strong>res 1.649 75.759 1.342 91.271 2.991 167.030<br />

Formação Profissio<strong>na</strong>l para Grupos Desfavoreci<strong>do</strong>s 324 169.692 162 54.465 486 224.157<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Formação para Grupos Desfavoreci<strong>do</strong>s 1.067 666.851 496 203.193 1.563 870.044<br />

Outras Activida<strong>de</strong>s 202 94.968 11.329 651.793 11.531 746.761<br />

TOTAL 95.313 41.965.918 86.466 10.205.833 181.779 52.171.751<br />

(1) Inclui a correspon<strong>de</strong>nte activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Formação Profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong>senvolvida pelos Centros Mistos.<br />

Para efeitos <strong>de</strong>sta análise consi<strong>de</strong>ram-se as Outras Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos Centros <strong>de</strong> Gestão Directa


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

3.3. - EXECUÇÃO FÍSICA POR ÁREAS PROFISSIONAIS<br />

ÁREAS PROFISSIONAIS<br />

NÚMERO DE FORMANDOS NÚMERO DE FORMANDOS<br />

TOTAL CGD (1) ÁREAS PROFISSIONAIS<br />

CGP<br />

TOTAL CGD (1) CGP<br />

AGRICULTURA, SILVICULTURA E PESCAS - NC 59 59 INFORMAÇÃO E JORNALISMO - NC 36 36<br />

ARQUITECTURA E URBANISMO 93 93 INFORMÁTICA 175 175<br />

ARTESANATO 2.386 1.420 966 INFORMÁTICA - PT 218 218<br />

AUDIOVISUAIS E PRODUÇÃO DOS MÉDIA 1.266 680 586 INFORMÁTICA NA ÓPTICA DO UTILIZADOR 26.070 12.760 13.310<br />

BIBLIOTECONOMIA, ARQ. E DOCUMENTAÇÃO 85 56 29 JORNALISMO 886 886<br />

CIÊNCIA POLÍTICA E CIDADANIA 16 16 LÍNGUA E LITERATURA MATERNA 563 563<br />

CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 181 181 LÍNGUAS E LITERATURAS ESTRANGEIRAS 9.208 3.878 5.330<br />

CIÊNCIAS DENTÁRIAS 141 141 MARKETING E PUBLICIDADE 950 250 700<br />

CIÊNCIAS EMPRESARIAIS 95 95 MATEMÁTICA 178 178<br />

CIÊNCIAS INFORMÁTICAS 7.456 6.239 1.217 MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA 71 71<br />

CIÊNCIAS SOCIAIS E DO COMPORTAMENTO 19 19 MATERIAIS 1.732 637 1.095<br />

COMÉRCIO 6.908 4.936 1.972 METALURGIA E METALOMECÂNICA 8.892 3.160 5.732<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL 11.026 5.861 5.165 PESCAS 2.048 32 2.016<br />

CONST. E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS A MOTOR 6.684 2.657 4.027 PRODUÇÃO AGRÍCOLA E ANIMAL 1.179 912 267<br />

CONTABILIDADE E FISCALIDADE 1.697 261 1.436 PROGRAMAS DE BASE 149 143 6<br />

CUIDADOS DE BELEZA 3.400 3.334 66 PROTECÇÃO AO AMBIENTE 276 98 178<br />

DESENVOLVIMENTO PESSOAL 5.606 3.003 2.603 PROTECÇÃO DE PESSOAS E BENS 95 95<br />

DESIGN 413 413 PSICOLOGIA 30 30<br />

DIREITO 1.251 93 1.158 RESTAURAÇÃO 8.720 7.738 982<br />

ELECTRICIDADE E ENERGIA 6.643 4.974 1.669 SAÚDE 737 737<br />

ELECTRÓNICA E AUTOMAÇÃO 2.898 1.612 1.286 SECRETARIADO E TRABALHO ADMINISTRATIVO 1.588 96 1.492<br />

ENFERMAGEM 85 18 67 SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO 7.874 4.086 3.788<br />

ENGENHARIA E TÉCNICAS AFINS - NC 26 26 SERVIÇOS AO DOMICÍLIO 6.007 5.974 33<br />

ENGENHARIA QUÍMICA 246 186 60 SERVIÇOS DE APOIO A CRIANÇAS E JOVENS 3.948 3.798 150<br />

ENQUADRAMENTO ORGANIZAÇÃO/EMPRESAS 6.376 343 6.033 SERVIÇOS DE SAÚDE 888 850 38<br />

FINANÇAS, BANCA E SEGUROS 944 784 160 SERVIÇOS DE TRANSPORTE 70 70<br />

FLORICULTURA E JARDINAGEM 2.965 2.830 135 SERVIÇOS PESSOAIS 194 49 145<br />

FORM. ROFES./FORM. E CIÊNCIAS DA<br />

EDUCAÇÃO<br />

944 944 SILVICULTURA 269 230 39<br />

FORM. DE PROFES. DE ÁREAS TECNOLÓGICAS 328 89 239 TECNOLOGIA DE PROTECÇÃO DO AMBIENTE 19 19<br />

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E FORMADORES 3.172 1.882 1.290 TÊXTIL E VESTUÁRIO 30 30<br />

GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO 8.593 6.744 1.849 TÊXTIL, VESTUÁRIO, CALÇADO E COUROS 4.869 446 4.423<br />

INDÚSTRIA TRANSFORMADORAS - NC 151 151 TRABALHO SOCIAL E ORIENTAÇÃO 1.118 985 133<br />

INDUSTRIAS ALIMENTARES 9.438 784 8.654 TURISMO E LAZER 220 194 26<br />

INDUSTRIAS EXTRACTIVAS 12 12 DESCONHECIDO OU NÃO ESPECIFICADO 869 869<br />

NC - Não classifica<strong>do</strong> noutra área<br />

PT – Programas Transversais<br />

(1) Inclui a correspon<strong>de</strong>nte activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Formação Profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong>senvolvida pelos Centros Mistos.<br />

Para efeitos <strong>de</strong>sta análise consi<strong>de</strong>ram-se as Outras Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos Centros <strong>de</strong> Gestão Directa<br />

TOTAL 181.779 95.313 86.466<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 15


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

3.4. - EXECUÇÃO FINANCEIRA POR CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />

CENTROS FORMANDOS<br />

CENTROS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE GESTÃO DIRECTA<br />

VOLUME DE<br />

FORMAÇÃO<br />

CUSTOS<br />

CUSTO POR<br />

HORA<br />

/FORMANDO<br />

NÚMERO<br />

DE<br />

TÉCNICOS<br />

NÚMERO<br />

TOTAL DE<br />

RECURSOS<br />

HUMANOS<br />

VOLUME<br />

POR<br />

TÉCNICO<br />

Pági<strong>na</strong> C - 16 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007<br />

Unid.: Euros<br />

VOLUME<br />

POR<br />

TOTAL<br />

DE RH<br />

BRAGA 6.184 3.203.771 14.755.892,78 4,61 19 40 168.620 80.094<br />

BRAGANÇA 2.224 1.286.438 6.200.087,06 4,82 9 23 142.938 55.932<br />

CHAVES 2.048 939.838 3.633.130,48 3,87 4 16 234.960 58.740<br />

PORTO 7.116 3.475.133 14.058.641,27 4,05 19 39 182.902 89.106<br />

PORTO - SECTOR TERCIÁRIO 7.375 2.552.836 10.033.119,54 3,93 13 24 196.372 106.368<br />

RIO MEÃO 4.549 1.607.963 7.500.494,63 4,66 11 29 146.178 55.447<br />

VIANA DO CASTELO 2.791 1.644.399 6.597.242,95 4,01 11 25 149.491 65.776<br />

VILA REAL 2.701 1.327.226 6.204.918,10 4,68 15 31 88.482 42.814<br />

D.R. NORTE 34.988 16.037.604 68.983.526,81 4,30 101 227 158.788 70.650<br />

C. MISTO ARGANIL * 1.640 449.771 2.188.183,42 4,87 1 21 449.771 21.418<br />

C. MISTO GUARDA * 1.519 577.638 2.765.671,11 4,79 11 24 52.513 24.068<br />

C. MISTO SEIA * 1.019 299.788 1.944.417,59 6,49 6 18 49.965 16.655<br />

ÁGUEDA 1.557 622.561 3.285.502,56 5,28 11 23 56.596 27.068<br />

AVEIRO 1.442 583.471 3.528.625,76 6,05 20 33 29.174 17.681<br />

CASTELO BRANCO 1.704 722.242 4.351.919,28 6,03 13 31 55.557 23.298<br />

COIMBRA 2.599 1.003.163 5.539.906,16 5,52 21 50 47.770 20.063<br />

LEIRIA 853 497.175 2.501.577,80 5,03 11 19 45.198 26.167<br />

VISEU 2.518 917.671 4.258.226,19 4,64 15 24 61.178 38.236<br />

D.R. CENTRO 14.851 5.673.480 30.364.029,87 5,35 109 243 52.050 23.348<br />

ALVERCA 4.281 2.003.130 9.675.590,69 4,83 20 41 100.157 48.857<br />

AMADORA 3.904 1.854.921 9.052.476,71 4,88 18 60 103.051 30.915<br />

LISBOA – SECT. TERCIÁRIO 3.888 1.888.263 8.492.721,46 4,50 21 33 89.917 57.220<br />

SANTARÉM 3.155 1.864.977 7.458.841,44 4,00 14 27 133.213 69.073<br />

SEIXAL 4.283 2.275.476 10.110.097,45 4,44 27 58 84.277 39.232<br />

SETÚBAL 4.031 1.911.770 8.212.671,76 4,30 19 46 100.619 41.560<br />

SINTRA 3.342 1.483.589 5.802.981,85 3,91 13 35 114.122 42.388<br />

TOMAR 3.971 1.921.492 7.726.475,53 4,02 13 27 147.807 71.166<br />

D.R. LISBOA E V. DO TEJO 30.855 15.203.618 66.531.856,89 4,38 145 327 104.853 46.494<br />

ALJUSTREL 1.809 752.542 4.272.074,16 5,68 6 20 125.424 37.627<br />

BEJA 2.067 734.562 4.228.925,11 5,76 13 26 56.505 28.252<br />

ÉVORA 2.669 944.708 5.582.661,89 5,91 18 47 52.484 20.100<br />

PORTALEGRE 2.262 898.878 4.837.605,55 5,38 19 35 47.309 25.682<br />

SANTIAGO CACÉM 2.825 967.076 5.330.087,07 5,51 10 41 96.708 23.587<br />

D.R. ALENTEJO 11.632 4.297.766 24.251.353,78 5,64 66 169 65.118 25.431<br />

FARO 2.987 753.450 3.786.238,11 5,03 19 36 39.655 20.929<br />

D.R. ALGARVE 2.987 753.450 3.786.238,11 5,03 19 36 39.655 20.929<br />

TOTAL 95.313 41.965.918 193.917.005,46 4,62 440 1002 95.377 41.882<br />

(1) Inclui a correspon<strong>de</strong>nte activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Formação Profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong>senvolvida pelos Centros Mistos.<br />

Para efeitos <strong>de</strong>sta análise consi<strong>de</strong>ram-se as Outras Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos Centros <strong>de</strong> Gestão Directa


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

CENTROS FORMANDOS<br />

CENTROS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE GESTÃO PARTICIPADA<br />

VOLUME DE<br />

FORMAÇÃO<br />

CUSTOS<br />

CUSTO POR<br />

HORA/<br />

FORMANDO<br />

NÚMERO DE<br />

TÉCNICOS<br />

NÚMERO<br />

TOTAL DE<br />

RECURSOS<br />

HUMANOS<br />

VOLUME<br />

POR<br />

TÉCNICO<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 17<br />

Unid.: Euros<br />

VOLUME<br />

POR TOTAL<br />

DE RH<br />

CEARTE 1.820 297.537 1.779.975 5,98 14 38 21.253 7.830<br />

CECOA 4.094 425.541 2.906.297 6,83 17 46 25.032 9.251<br />

CEFOSAP 10.275 352.101 2.524.071 7,17 25 47 14.084 7.492<br />

CENCAL 2.611 216.266 1.513.708 7,00 24 37 9.011 5.845<br />

CENFIC 1.789 392.225 5.055.883 12,89 21 84 18.677 4.669<br />

CENFIM 8.176 1.994.519 10.524.526 5,28 65 141 30.685 14.146<br />

CENJOR 1.118 52.265 1.067.385 20,42 4 17 13.066 3.074<br />

CEPRA 4.030 313.407 3.111.333 9,93 40 67 7.835 4.678<br />

CEQUAL 4.163 154.609 1.326.121 8,58 13 20 11.893 7.730<br />

CFPIC 3.540 744.665 4.405.422 5,92 74 117 10.063 6.365<br />

CFPIMM 1.301 207.011 1.407.860 6,80 17 27 12.177 7.667<br />

CFPSA 9.118 602.449 4.824.779 8,01 48 90 12.551 6.694<br />

CICCOPN 3.638 756.277 4.559.272 6,03 51 100 14.829 7.563<br />

CILAN 1.601 266.578 1.627.149 6,10 9 19 29.620 14.030<br />

CINÁGUA 890 75.756 493.522 6,51 1 7 75.756 10.822<br />

CINCORK 2.159 200.757 1.030.213 5,13 11 15 18.251 13.384<br />

CINDOR 892 175.764 1.464.963 8,33 12 23 14.647 7.642<br />

CINEL 1.361 331.705 3.069.565 9,25 18 38 18.428 8.729<br />

CINFU 1.225 63.899 1.067.209 16,70 19 22 3.363 2.905<br />

CITEFORMA 4.197 335.420 1.936.758 5,77 8 24 41.928 13.976<br />

CITEX 3.507 323.402 3.557.425 11,00 57 82 5.674 3.944<br />

CIVEC 766 195.670 2.289.660 11,70 33 65 5.929 3.010<br />

CP JUSTIÇA 1.065 309.636 2.047.744 6,61 14 27 22.117 11.468<br />

CRISFORM 2.883 211.327 1.367.466 6,47 9 20 23.481 10.566<br />

FORPESCAS 3.175 726.620 5.252.374 7,23 29 116 25.056 6.264<br />

INOVINTER 7.072 480.427 3.681.125 7,66 28 49 17.158 9.805<br />

TOTAL 86.466 10.205.833 73.891.802 7,24 661 1.338 15.440 7.628


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

4. INDICADORES DE ESFORÇO DOS CENTROS DE EMPREGO DO IEFP, I.P.<br />

Ajustamento entre Oferta e Procura <strong>de</strong> Emprego<br />

Durante o ano <strong>de</strong> 2007, os CTE <strong>do</strong> Continente registaram 527 452 <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s, o que revela um menor número<br />

<strong>de</strong> inscritos nessa categoria face a 2006 (-39 940), contrarian<strong>do</strong> assim a tendência crescente que se tem vin<strong>do</strong> a<br />

assistir <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2003, tal como se po<strong>de</strong> observar no gráfico que a seguir se apresenta. De qualquer forma, convém ter<br />

presente o facto <strong>de</strong> já se vir a verificar uma <strong>de</strong>saceleração <strong>do</strong> crescimento <strong>do</strong> <strong>de</strong>semprego a partir <strong>de</strong> 2005, da<strong>do</strong><br />

que a variação sentida foi <strong>de</strong> ape<strong>na</strong>s +1,0%, -2,4 pp quan<strong>do</strong> comparada com a subida assi<strong>na</strong>lada <strong>de</strong> 2004 a 2005.<br />

57 0 00 0<br />

56 0 00 0<br />

55 0 00 0<br />

54 0 00 0<br />

53 0 00 0<br />

52 0 00 0<br />

510 00 0<br />

50 0 00 0<br />

DESEMPREGADOS INSCRITOS AO LONGO DOS ANOS - CONTINENTE<br />

525 433<br />

542 917<br />

561 558<br />

567 392<br />

527 452<br />

2003 2004 2005 2006 2007<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

A análise mensal da evolução <strong>do</strong> <strong>de</strong>semprego no perío<strong>do</strong> 2003-2007, permite concluir que os meses com maior<br />

afluência <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s aos CTE são Janeiro e Setembro <strong>de</strong> cada ano, reflectin<strong>do</strong> portanto efeitos sazo<strong>na</strong>is<br />

sobre a procura <strong>de</strong> emprego, sen<strong>do</strong> que este último mês é o que correspon<strong>de</strong> ao fluxo mais significativo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s.<br />

Comparan<strong>do</strong> 2007 com 2006, mês a mês, <strong>de</strong>nota-se uma certa homogeneida<strong>de</strong>, <strong>na</strong> medida em que é visível uma<br />

<strong>de</strong>scida mensal generalizada, à excepção <strong>de</strong> Julho em que ocorreu um ligeiro acréscimo (+2,5%).<br />

70 000<br />

60 000<br />

50 000<br />

40 000<br />

30 000<br />

20 000<br />

10 000<br />

DESEMPREGADOS INSCRITOS AO LONGO DOS MESES - CONTINENTE<br />

J F M A M J J A S O N D<br />

2003 2004 2005 2006 2007<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Pági<strong>na</strong> C - 18 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

Os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> <strong>de</strong>semprego, segun<strong>do</strong> a dimensão regio<strong>na</strong>l, reflectem uma evolução irregular <strong>de</strong> 2005 a 2006 (com as<br />

regiões Norte e Alentejo a apresentar peque<strong>na</strong>s reduções no número <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s, abaixo <strong>de</strong> 1% <strong>na</strong> primeira<br />

e aproximadamente 1,5% <strong>na</strong> segunda), que contrasta com uma oscilação uniforme <strong>de</strong> 2006 a 2007 (todas as<br />

regiões registaram uma diminuição <strong>de</strong>sta variável, em particular Lisboa VT (-9,1%) e o Centro (-7,0%)).<br />

Quanto ao peso <strong>do</strong> <strong>de</strong>semprego em cada uma das 5 regiões, não há dúvida <strong>de</strong> que o Norte e Lisboa VT ganham<br />

prepon<strong>de</strong>rância nos vários anos em observação reunin<strong>do</strong>, em conjunto, mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> <strong>do</strong>s <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s<br />

inscritos, aspecto que está certamente associa<strong>do</strong> à elevada <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong>ssas 2 regiões.<br />

CONTINENTE<br />

DESEMPREGADOS INSCRITOS POR REGIÃO<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

2005 % 2006 % 2007 %<br />

Var.%<br />

2006/2005 2007/2006<br />

CONTINENTE 561 558 100,0 567 392 100,0 527 452 100,0 +1,0 -7,0<br />

Norte 202 194 36,0 202 121 35,6 189 078 35,8 -0,0 -6,5<br />

Centro 93 973 16,7 99 396 17,5 92 432 17,5 +5,8 -7,0<br />

Lisboa V. Tejo 192 571 34,3 193 465 34,1 175 912 33,4 +0,5 -9,1<br />

Alentejo 40 200 7,2 39 591 7,0 38 226 7,2 -1,5 -3,4<br />

Algarve 32 620 5,8 32 819 5,8 31 804 6,0 +0,6 -3,1<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Em relação aos motivos que estiveram <strong>na</strong> origem da inscrição num CTE como <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>, o “fim <strong>de</strong> trabalho<br />

não permanente” foi, <strong>de</strong> facto, pre<strong>do</strong>mi<strong>na</strong>nte. Em 2005 representava 36,3%, em 2006, 36,7%, e em 2007, 36,5%, ou<br />

seja, ligeiramente acima <strong>de</strong> 1/3 <strong>do</strong> total das inscrições realizadas.<br />

Nos anos <strong>de</strong> 2005 e 2006, os motivos “<strong>de</strong>spedi<strong>do</strong>” e “ex-i<strong>na</strong>ctivos” surgiram em 2º (15,7% e 14,8%,<br />

respectivamente) e 3º lugares (15,0% e 14,6%, respectivamente), enquanto que a sua or<strong>de</strong>m se alterou em 2007<br />

com os “ex-i<strong>na</strong>ctivos” a correspon<strong>de</strong>rem a 18,5% e os casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedimento a atingirem 15,3%.<br />

De 2005 a 2006, observa-se um aumento <strong>de</strong> inscrições <strong>de</strong> “ex-trabalha<strong>do</strong>res por conta própria” (+19,5%),<br />

“<strong>de</strong>spedimentos” (+3,4%) e “fim <strong>de</strong> trabalho não permanente” (+2,0%), enquanto que a transição <strong>de</strong> 2006 para 2007<br />

fica marcada com a variação percentual positiva <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s provenientes <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> “i<strong>na</strong>ctivida<strong>de</strong>”<br />

(+18,1%), “trabalho por conta própria” (+10,2%) e “<strong>de</strong>spedimentos” (+4,9%).<br />

CONTINENTE<br />

DESEMPREGADOS INSCRITOS POR MOTIVO DE INSCRIÇÃO<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

2005 % 2006 % 2007 %<br />

Var.%<br />

2006/2005 2007/2006<br />

TOTAL 561 558 100,0 567 392 100,0 527 452 100,0 +1,0 -7,0<br />

Ex-i<strong>na</strong>ctivos 84 505 15,0 82 591 14,6 97 552 18,5 -2,3 +18,1<br />

Despediu-se 34 122 6,1 35 271 6,2 36 990 7,0 +3,4 +4,9<br />

Despedi<strong>do</strong> 88 428 15,7 84 051 14,8 80 827 15,3 -4,9 -3,8<br />

Despedimento por mútuo acor<strong>do</strong> 31 615 5,6 25 192 4,4 11 694 2,2 -20,3 -53,6<br />

Fim <strong>de</strong> trabalho não permanente 203 859 36,3 208 018 36,7 192 726 36,5 +2,0 -7,4<br />

Ex-trabalha<strong>do</strong>r por conta própria 5 394 1,0 6 448 1,1 7 105 1,3 +19,5 +10,2<br />

Outros 113 635 20,2 125 821 22,2 100 558 19,1 +10,7 -20,1<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 19


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

Na óptica das profissões, as mais pretendidas pelos <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s, em 2007, foram as seguintes: “Pessoal <strong>do</strong>s<br />

serviços, <strong>de</strong> protecção e segurança” (14,7%), “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s serviços e comércio” (11,5%),<br />

“Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> escritório” (10,4%), “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s das mi<strong>na</strong>s, construção civil e indústria<br />

transforma<strong>do</strong>ra” (9,0%) e “Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res” (8,7%).<br />

De salientar que as profissões mais qualificadas e que integram o grupo 1 foram muito pouco representativas, não<br />

exce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> no conjunto 1,0%. Igualmente com baixo peso, temos os “Agricultores e pesca<strong>do</strong>res – subsistência”<br />

(pouco acima <strong>do</strong>s 0%), os “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s da agricultura e pescas” (0,2%), os “Opera<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

instalações fixas e similares” (0,3%), os “Mecânicos <strong>de</strong> precisão, oleiros, vidreiros, artes gráficas” (0,5%) e os<br />

“Profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio das ciências da vida e da saú<strong>de</strong>” (0,7%).<br />

DESEMPREGADOS INSCRITOS POR PROFISSÃO<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

CONTINENTE<br />

2005 % 2006 % 2007 %<br />

Var.%<br />

2006/2005 2007/2006<br />

TOTAL 561 558 100,0 567 392 100,0 527 452 100,0 +1,0 -7,0<br />

1.1 - Quadros superiores da administração pública 136 0,0 122 0,0 115 0,0 -10,3 -5,7<br />

1.2 - Directores <strong>de</strong> empresa 4 505 0,8 4 578 0,8 4 076 0,8 +1,6 -11,0<br />

1.3 - Directores e gerentes <strong>de</strong> peque<strong>na</strong>s empresas 873 0,2 846 0,1 907 0,2 -3,1 +7,2<br />

2.1 - Especialistas ciências físicas, matem. e engenh. 9 947 1,8 10 210 1,8 9 345 1,8 +2,6 -8,5<br />

2.2 - Especialistas ciências da vida e prof. da saú<strong>de</strong> 3 846 0,7 4 506 0,8 5 725 1,1 +17,2 +27,1<br />

2.3 - Docentes ensino secundário, superior e prof. simil. 17 635 3,1 15 545 2,7 14 469 2,7 -11,9 -6,9<br />

2.4 - Outros especial. profissões intelectuais e científicas 23 603 4,2 24 138 4,3 22 228 4,2 +2,3 -7,9<br />

3.1 - Técn. nível interm. da física, química e engenh. 18 200 3,2 19 439 3,4 18 345 3,5 +6,8 -5,6<br />

3.2 - Prof. nível interm. das ciênc. da vida e da saú<strong>de</strong> 2 694 0,5 3 391 0,6 3 636 0,7 +25,9 +7,2<br />

3.3 - Profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio <strong>do</strong> ensino 8 438 1,5 9 583 1,7 8 157 1,5 +13,6 -14,9<br />

3.4 - Outros técnicos e profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio 19 288 3,4 19 787 3,5 17 958 3,4 +2,6 -9,2<br />

4.1 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> escritório 61 173 10,9 61 099 10,8 54 683 10,4 -0,1 -10,5<br />

4.2 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recepção, caixas, bilheteiros e simil. 12 744 2,3 13 539 2,4 12 254 2,3 +6,2 -9,5<br />

5.1 - Pessoal <strong>do</strong>s serviços, <strong>de</strong> protecção e segurança 74 364 13,2 78 608 13,9 77 559 14,7 +5,7 -1,3<br />

5.2 - Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res 46 329 8,3 47 790 8,4 45 926 8,7 +3,2 -3,9<br />

6.1 - Trab.qualifica<strong>do</strong>s da agricultura e pesca 19 374 3,5 18 936 3,3 18 351 3,5 -2,3 -3,1<br />

6.2 - Agricultores e pesca<strong>do</strong>res - subsistência 92 0,0 90 0,0 101 0,0 -2,2 +12,2<br />

7.1 - Operários e trab.simil. da ind.extract. e c.civil 30 681 5,5 31 363 5,5 27 915 5,3 +2,2 -11,0<br />

7.2 - Trab. da metalurgia, metalomecânica e simil. 21 683 3,9 20 877 3,7 18 548 3,5 -3,7 -11,2<br />

7.3 - Mecânicos <strong>de</strong> prec., oleiros, vidreiros, artes gráficas 3 666 0,7 3 404 0,6 2 724 0,5 -7,1 -20,0<br />

7.4 - Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares 31 541 5,6 27 640 4,9 23 450 4,4 -12,4 -15,2<br />

8.1 - Opera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> instalações fixas e similares 1 691 0,3 1 621 0,3 1 400 0,3 -4,1 -13,6<br />

8.2 - Opera<strong>do</strong>res máqui<strong>na</strong>s e trabalha<strong>do</strong>res da montagem 16 043 2,9 13 670 2,4 12 015 2,3 -14,8 -12,1<br />

8.3 - Condutor <strong>de</strong> veículos e oper. equip. pesa<strong>do</strong>s móveis 21 288 3,8 21 470 3,8 18 359 3,5 +0,9 -14,5<br />

9.1 - Trab. não qualific. <strong>do</strong>s serviços e comércio 59 427 10,6 62 942 11,1 60 789 11,5 +5,9 -3,4<br />

9.2 - Trab. não qualific. da agricultura e pescas 904 0,2 919 0,2 983 0,2 +1,7 +7,0<br />

9.3 - Trab. não qualific. mi<strong>na</strong>s, c.civil, ind. transf. 51 393 9,2 51 279 9,0 47 434 9,0 -0,2 -7,5<br />

Outros 0 0,0 0 0,0 0 0,0 - -<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Pági<strong>na</strong> C - 20 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

Em comparação com 2006, não há diferenças no que respeita aos grupos profissio<strong>na</strong>is que mais se <strong>de</strong>stacaram<br />

entre os <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s inscritos (os cinco mais significativos são comuns), mas relativamente a 2005 há uma<br />

inversão das posições, visto que a profissão que ocupou o 2º lugar, nesse ano, foi o “Emprega<strong>do</strong> <strong>de</strong> escritório”,<br />

aparecen<strong>do</strong> em seguida os ”Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s serviços e comércio”.<br />

Ainda neste âmbito, e no que respeita à variação percentual <strong>de</strong> 2006 a 2007, há que referir que a maior <strong>de</strong>scida<br />

incidiu <strong>na</strong>s profissões <strong>do</strong> grupo 7, <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>damente nos “Mecânicos <strong>de</strong> precisão, oleiros, vidreiros, artes gráficas”<br />

(-20,0%) e nos “Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares” (-15,2%). Por seu la<strong>do</strong>, os “Especialistas das<br />

ciências da vida e profissio<strong>na</strong>is da saú<strong>de</strong>” (+27,1%) e os “Agricultores e pesca<strong>do</strong>res <strong>de</strong> subsistência” (+12,2%)<br />

registaram a subida mais alta. Com um crescimento mais mo<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> (<strong>na</strong> or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s 7,0%), surgem os “Profissio<strong>na</strong>is<br />

<strong>de</strong> nível intermédio, das ciências da vida e da saú<strong>de</strong>”, os “Directores e gerentes <strong>de</strong> peque<strong>na</strong>s empresas” e os<br />

“Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s da agricultura e pescas”.<br />

2.2 - Especialistas ciências da vida e prof. da saú<strong>de</strong><br />

6.2 - Agricultores e pesca<strong>do</strong>res - subsistência<br />

3.2 - Prof. nível interm. das ciênc. da vida e da saú<strong>de</strong><br />

1.3 - Directores e gerentes <strong>de</strong> peque<strong>na</strong>s empresas<br />

9.2 - Trab. não qualific. da agricultura e pescas<br />

5.1 - Pessoal <strong>do</strong>s serviços, <strong>de</strong> protecção e segurança<br />

6.1 - Trab.qualifica<strong>do</strong>s da agricultura e pesca<br />

9.1 - Trab. não qualific. <strong>do</strong>s serviços e comércio<br />

5.2 - Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res<br />

3.1 - Técn. nível interm. da física, química e engenh.<br />

1.1 - Quadros superiores da administração pública<br />

2.3 - Docentes ensino secundário, superior e prof. simil.<br />

9.3 - Trab. não qualific. mi<strong>na</strong>s, c.civil, ind. transf.<br />

2.4 - Outros especial. profissões intelectuais e científicas<br />

2.1 - Especialistas ciências físicas, matem. e engenh.<br />

3.4 - Outros técnicos e profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio<br />

4.2 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recepção, caixas, bilheteiros e simil.<br />

4.1 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> escritório<br />

1.2 - Directores <strong>de</strong> empresa<br />

7.1 - Operários e trab.simil. da ind.extract. e c.civil<br />

7.2 - Trab. da metalurgia, metalomecânica e simil.<br />

8.2 - Opera<strong>do</strong>res máqui<strong>na</strong>s e trabalha<strong>do</strong>res da montagem<br />

8.1 - Opera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> instalações fixas e similares<br />

8.3 - Condutor <strong>de</strong> veículos e oper. equip. pesa<strong>do</strong>s móveis<br />

3.3 - Profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio <strong>do</strong> ensino<br />

7.4 - Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares<br />

7.3 - Mecânicos <strong>de</strong> prec., oleiros, vidreiros, artes gráficas<br />

DESEMPREGADOS INSCRITOS POR PROFISSÃO – CONTINENTE<br />

VARIAÇÃO % 2007/2006 (ORDEM DECRESCENTE)<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 21


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

Centran<strong>do</strong> agora a nossa atenção <strong>na</strong> activida<strong>de</strong> económica <strong>de</strong> origem <strong>do</strong> <strong>de</strong>semprego, <strong>de</strong> entre os 451 973<br />

indivíduos que, no <strong>de</strong>curso <strong>de</strong> 2007, se inscreveram nos CTE à procura <strong>de</strong> um novo emprego, a gran<strong>de</strong> maioria<br />

provinha <strong>do</strong> sector terciário (66,9%), 27,6% da “Indústria, energia, água e construção” e, por fim, ape<strong>na</strong>s 5,4% da<br />

“Agricultura, pecuária, caça, silvicultura e pesca”.<br />

DESEMPREGADOS QUE PROCURAM NOVO EMPREGO, POR ACTIVIDADE ECONÓMICA DE ORIGEM DO DESEMPREGO<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

CONTINENTE<br />

2005 % 2006 % 2007 %<br />

Var.%<br />

2006/2005 2007/2006<br />

Total 483 238 100,0 486 981 100,0 451 973 100,0 +0,8 -7,2<br />

Agricultura, Pecuária, Caça, Silvicultura e Pesca 26 591 5,5 26 116 5,4 24 452 5,4 -1,8 -6,4<br />

Indústria, Energia e Água e Construção 154 988 32,1 146 571 30,1 124 937 27,6 -5,4 -14,8<br />

Indústrias extractivas 953 0,2 952 0,2 826 0,2 -0,1 -13,2<br />

Indústrias alimentares das bebidas e <strong>do</strong> tabaco 12 056 2,5 12 291 2,5 12 237 2,7 +1,9 -0,4<br />

Fabricação <strong>de</strong> têxteis 10 295 2,1 8 840 1,8 7 158 1,6 -14,1 -19,0<br />

Indústria <strong>do</strong> vestuário 23 441 4,9 19 146 3,9 14 680 3,2 -18,3 -23,3<br />

Indústria <strong>do</strong> couro e <strong>de</strong> produtos <strong>do</strong> couro 7 775 1,6 6 891 1,4 4 717 1,0 -11,4 -31,5<br />

Indústria da ma<strong>de</strong>ira e da cortiça 3 960 0,8 4 087 0,8 3 349 0,7 +3,2 -18,1<br />

Indústrias <strong>do</strong> papel, edição e impressão 4 296 0,9 4 186 0,9 3 540 0,8 -2,6 -15,4<br />

Fab. produtos petrol., químicos, borracha e plástico 4 523 0,9 4 341 0,9 3 812 0,8 -4,0 -12,2<br />

Fabrico <strong>de</strong> outros minerais não metálicos 6 086 1,3 5 375 1,1 4 454 1,0 -11,7 -17,1<br />

Indúst. metal. base e fabrico <strong>de</strong> maq. e equip. n. e. 10 464 2,2 9 811 2,0 8 295 1,8 -6,2 -15,5<br />

Fabrico <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>s electrónicas e eléctricas 6 698 1,4 5 322 1,1 4 758 1,1 -20,5 -10,6<br />

Fabrico <strong>de</strong> material <strong>de</strong> transporte 6 218 1,3 4 856 1,0 4 133 0,9 -21,9 -14,9<br />

Fab. mobiliário, reciclagem, ind.transforma<strong>do</strong>ra n.e. 5 247 1,1 5 364 1,1 5 114 1,1 +2,2 -4,7<br />

Produção e distribuição <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong>, gás e água 698 0,1 809 0,2 615 0,1 +15,9 -24,0<br />

Construção 52 278 10,8 54 300 11,2 47 249 10,5 +3,9 -13,0<br />

Serviços 301 647 62,4 314 284 64,5 302 424 66,9 +4,2 -3,8<br />

Comércio e manutenção <strong>de</strong> automóveis e <strong>de</strong> comb. 8 844 1,8 8 756 1,8 7 365 1,6 -1,0 -15,9<br />

Comércio por grosso e a retalho 62 438 12,9 63 592 13,1 59 426 13,1 +1,8 -6,6<br />

Hotéis e restaurantes 56 632 11,7 58 716 12,1 56 340 12,5 +3,7 -4,0<br />

Transportes e activida<strong>de</strong>s conexas 10 522 2,2 10 060 2,1 7 855 1,7 -4,4 -21,9<br />

Correios e telecomunicações 4 292 0,9 4 468 0,9 3 898 0,9 +4,1 -12,8<br />

Intermediação fi<strong>na</strong>nceira e seguros 2 204 0,5 2 442 0,5 1 810 0,4 +10,8 -25,9<br />

Act. imob., informát., investig.,serv. prest. a empresas 66 197 13,7 72 232 14,8 73 477 16,3 +9,1 +1,7<br />

Admin. pública, educação, saú<strong>de</strong> e acção social 51 340 10,6 51 733 10,6 48 968 10,8 +0,8 -5,3<br />

Outras activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços 39 178 8,1 42 285 8,7 43 285 9,6 +7,9 +2,4<br />

Sem classificação 12 0,0 10 0,0 160 0,0 -16,7 +1500,0<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

A maior parte <strong>do</strong>s <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s à procura <strong>de</strong> novo emprego, no ano <strong>de</strong> 2007, tinha trabalha<strong>do</strong> anteriormente no<br />

subsector das “Activida<strong>de</strong>s imobiliárias, informática, investigação e serviços presta<strong>do</strong>s a empresas”, que obteve uma<br />

representativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cerca 16,0%, seguin<strong>do</strong>-se o “Comércio por grosso e a retalho” (13,1%) e os “Hotéis e<br />

restaurantes” (12,5%) – to<strong>do</strong>s pertencentes aos “Serviços”. No sector secundário, sobressai a “Construção” (10,5%)<br />

e um pouco mais distantes, temos a “Indústria <strong>do</strong> vestuário” (3,2%) e as “Indústrias alimentares, das bebidas e <strong>do</strong><br />

tabaco” (2,7%). Não se registam, pois, diferenças substanciais no que respeita aos principais subsectores,<br />

comparativamente a 2005 e 2006.<br />

Pági<strong>na</strong> C - 22 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

De 2006 a 2007, só 2 subsectores sofreram um aumento percentual, são eles as “Outras activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços”<br />

(+2,4%) e as “Activida<strong>de</strong>s imobiliárias, informática, investigação e serviços presta<strong>do</strong>s a empresas” (+1,7%), os<br />

restantes apresentaram <strong>de</strong>créscimos percentuais que foram mais significativos <strong>na</strong> “Indústria <strong>do</strong> couro e <strong>de</strong> produtos<br />

<strong>do</strong> couro” (-31,5%), <strong>na</strong> “Intermediação fi<strong>na</strong>nceira e seguros” (-25,9%), <strong>na</strong> “Produção e distribuição <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong>,<br />

gás e água” (-24,0%), <strong>na</strong> “Indústria <strong>do</strong> vestuário”(-23,3%) e nos “Transportes e activida<strong>de</strong>s conexas” (-21,9%).<br />

DESEMPREGADOS INSCRITOS POR ACTIVIDADE ECONÓMICA DE ORIGEM DO DESEMPREGO - CONTINENTE<br />

Outras activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços<br />

Act. imob., informát., investig.,serv. prest. a empresas<br />

Indústrias alimentares das bebidas e <strong>do</strong> tabaco<br />

Hotéis e restaurantes<br />

Fab. mobiliário, reciclagem, ind.transforma<strong>do</strong>ra n.e.<br />

Admin. pública, educação, saú<strong>de</strong> e acção social<br />

Comércio por grosso e a retalho<br />

Fabrico <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>s electrónicas e eléctricas<br />

Fab. produtos petrol., químicos, borracha e plástico<br />

Correios e telecomunicações<br />

Indústrias extractivas<br />

Fabrico <strong>de</strong> material <strong>de</strong> transporte<br />

Indústrias <strong>do</strong> papel, edição e impressão<br />

Indúst. metal. base e fabrico <strong>de</strong> maq. e equip. n. e.<br />

Comércio e manutenção <strong>de</strong> automóveis e <strong>de</strong> comb.<br />

Fabrico <strong>de</strong> outros minerais não metálicos<br />

Indústria da ma<strong>de</strong>ira e da cortiça<br />

Fabricação <strong>de</strong> têxteis<br />

Transportes e activida<strong>de</strong>s conexas<br />

Indústria <strong>do</strong> vestuário<br />

Produção e distribuição <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong>, gás e água<br />

Intermediação fi<strong>na</strong>nceira e seguros<br />

Indústria <strong>do</strong> couro e <strong>de</strong> produtos <strong>do</strong> couro<br />

VARIAÇÃO % 2007/2006 (ORDEM DECRESCENTE)<br />

Construção<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

-25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Dos 562 877 pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> emprego ao longo <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2007, nos CTE <strong>do</strong> Continente, a maior parte pertencia aos<br />

<strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s (93,7%). Os restantes 35 425 correspondiam a emprega<strong>do</strong>s que pretendiam mudar <strong>de</strong> emprego.<br />

De entre os <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s, a gran<strong>de</strong> fatia procurava novo emprego (85,7%), totalizan<strong>do</strong> 75 479 os que queriam<br />

inserir-se pela primeira vez no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho.<br />

Em relação a 2006, os pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> emprego <strong>de</strong>cresceram perto <strong>de</strong> 6,0%. Os <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s apresentam uma<br />

diminuição <strong>de</strong> 7,0% no espaço <strong>de</strong> 1 ano (os casos <strong>de</strong> novo emprego baixaram <strong>de</strong> forma mais significativa, passan<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> 486 981 para 451 973) enquanto que os emprega<strong>do</strong>s subiram 7,4%.<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 23


CONTINENTE<br />

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

PEDIDOS DE EMPREGO POR CATEGORIA<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

2005 % 2006 % 2007 %<br />

Pági<strong>na</strong> C - 24 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007<br />

2006/2005 2007/2006<br />

Pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> emprego 585 176 100,0 600 370 100,0 562 877 100,0 +2,6 -6,2<br />

Desemprega<strong>do</strong>s 561 558 96,0 567 392 94,5 527 452 93,7 +1,0 -7,0<br />

Procura <strong>de</strong> 1º emprego 78 320 13,9 80 411 14,2 75 479 14,3 +2,7 -6,1<br />

Procura <strong>de</strong> novo emprego 483 238 86,1 486 981 85,8 451 973 85,7 +0,8 -7,2<br />

Emprega<strong>do</strong>s 23 618 4,0 32 978 5,5 35 425 6,3 +39,6 +7,4<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Ao longo <strong>de</strong> 2007, os CTE <strong>do</strong> Continente recolheram 113 251 ofertas <strong>de</strong> emprego, o que se traduz num acréscimo<br />

<strong>de</strong> 12 175 (+12,0%). Mantém-se, <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong>, o comportamento ascen<strong>de</strong>nte regista<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong> realçar<br />

o facto <strong>do</strong> ano em apreciação se apresentar no topo no que concerne ao montante <strong>de</strong> ofertas recebi<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong><br />

2003-2007.<br />

120 000<br />

100 000<br />

80 000<br />

60 000<br />

40 000<br />

20 000<br />

0<br />

OFERTAS DE EMPREGO RECEBIDAS AO LONGO DOS ANOS - CONTINENTE<br />

98 978<br />

90 925<br />

95 542<br />

101 076<br />

113251<br />

2003 2004 2005 2006 2007<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

A nível mensal, ao contrário <strong>do</strong> que se verificou com o <strong>de</strong>semprego, não existem meses comuns <strong>de</strong> maior oferta ao<br />

longo <strong>do</strong>s anos em observação. Assim, constata-se que Maio foi o mês com mais ofertas comunicadas, em 2003,<br />

2006 e 2007, o mesmo não suce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> nos outros anos, pois em 2004 o mês <strong>de</strong> Março foi o principal receptor <strong>de</strong><br />

ofertas e, em 2005, a li<strong>de</strong>rança coube ao mês <strong>de</strong> Junho.<br />

Apesar da elevada variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>tectada mensalmente em relação às ofertas, é possível percepcio<strong>na</strong>r uma<br />

situação comum aos vários anos, que se pren<strong>de</strong> com o <strong>de</strong>clínio <strong>do</strong> número <strong>de</strong> ofertas no último trimestre <strong>de</strong> cada<br />

ano, com o mês <strong>de</strong> Dezembro a registar os valores mais baixos (em 2007 <strong>de</strong>ram entrada 6 249 ofertas, quan<strong>do</strong> a<br />

média mensal para esse ano se situava em 9 438 ofertas).<br />

Por último, <strong>de</strong> assi<strong>na</strong>lar que <strong>na</strong> transição <strong>de</strong> 2006 para 2007, a principal subida (+2 588) teve lugar em Outubro,<br />

passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> 8 282 para 10 870, o total <strong>de</strong> ofertas obti<strong>do</strong>.<br />

Var.%


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

14000<br />

12000<br />

10000<br />

8000<br />

6000<br />

4000<br />

2000<br />

OFERTAS DE EMPREGO RECEBIDAS AO LONGO DOS MESES - CONTINENTE<br />

J F M A M J J A S O N D<br />

2003 2004 2005 2006 2007<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Quanto à distribuição regio<strong>na</strong>l das ofertas <strong>de</strong> emprego, em 2005, 2006 e 2007, as regiões Norte e Lisboa VT<br />

<strong>de</strong>stacaram-se reunin<strong>do</strong>, em conjunto, mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> das ofertas recebidas em cada ano. Em 2007 obteve-se,<br />

nessas regiões, respectivamente, 33,0% e 27,8% <strong>do</strong> volume <strong>global</strong> <strong>de</strong> ofertas.<br />

A evolução positiva <strong>de</strong>sta variável, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005, foi extensível a todas as regiões. De 2005 a 2006, a oscilação mais<br />

alta ocorreu em Lisboa VT (+9,2%), enquanto que a passagem <strong>de</strong> 2006 a 2007 mostrou-se mais favorável no<br />

Alentejo (+34,7%).<br />

CONTINENTE<br />

OFERTAS DE EMPREGO RECEBIDAS POR REGIÃO<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

2005 % 2006 % 2007 %<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 25<br />

Var.%<br />

2006/2005 2007/2006<br />

CONTINENTE 95 542 100,0 101 076 100,0 113 251 100,0 +5,8 +12,0<br />

Norte 30 012 31,4 32 443 32,1 37 393 33,0 +8,1 +15,3+<br />

Centro 25 428 26,6 25 469 25,2 27 342 24,1 +0,2 +7,4<br />

Lisboa V. Tejo 26681 27,9 29 127 28,8 31 481 27,8 +9,2 +8,1<br />

Alentejo 4 629 4,8 4 870 4,8 6 559 5,8 +5,2 +34,7<br />

Algarve 8 792 9,2 9 167 9,1 10 476 9,3 +4,3 +14,3<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

As profissões com maior incidência <strong>de</strong> ofertas transmitidas por parte das entida<strong>de</strong>s emprega<strong>do</strong>ras, em 2007, no<br />

Continente, foram as seguintes: “Pessoal <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> protecção e segurança” (18,5%), “Trabalha<strong>do</strong>res não<br />

qualifica<strong>do</strong>s das mi<strong>na</strong>s, construção civil e indústria transforma<strong>do</strong>ra” (11,3%), “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s<br />

serviços e comércio” (9,6%), “Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares” (8,6%) e “Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

escritório” (8,0%).<br />

De notar que estes grupos profissio<strong>na</strong>is também se evi<strong>de</strong>nciaram em 2005 e 2006. No entanto, há que ter em conta<br />

que, nesses anos, os “Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares” surgiram em 3º lugar (<strong>de</strong>tinham o 4º<br />

lugar em 2007), enquanto que os “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s serviços e comércio” ocupavam a 4ª posição<br />

(como vimos, em 2007 encontravam-se <strong>na</strong> 3ª posição).


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

OFERTAS DE EMPREGO RECEBIDAS POR PROFISSÃO<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

CONTINENTE<br />

2005 % 2006 % 2007 %<br />

Var.%<br />

2006/2005 2007/2006<br />

TOTAL 95 542 100,0 101 076 100,0 113 251 100,0 +5,8 +12,0<br />

1.1 - Quadros superiores da administração pública 4 0,0 2 0,0 7 0,0 -50,0 +250,0<br />

1.2 - Directores <strong>de</strong> empresa 148 0,2 185 0,2 219 0,2 +25,0 +18,4<br />

1.3 - Directores e gerentes <strong>de</strong> peque<strong>na</strong>s empresas 85 0,1 89 0,1 107 0,1 +4,7 +20,2<br />

2.1 - Especialistas ciências físicas, matem. e engenh. 723 0,8 825 0,8 931 0,8 +14,1 +12,8<br />

2.2 - Especialistas ciências da vida e prof. da saú<strong>de</strong> 116 0,1 182 0,2 261 0,2 +56,9 +43,4<br />

2.3 - Docentes ensino secundário, superior e prof. simil. 133 0,1 251 0,2 255 0,2 +88,7 +1,6<br />

2.4 - Outros especial. profissões intelectuais e científicas 768 0,8 873 0,9 884 0,8 +13,7 +1,3<br />

3.1 - Técn. nível interm. da física, química e engenh. 1 890 2,0 2 196 2,2 2 451 2,2 +16,2 +11,6<br />

3.2 - Prof. nível interm. das ciênc. da vida e da saú<strong>de</strong> 435 0,5 372 0,4 415 0,4 -14,5 +11,6<br />

3.3 - Profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio <strong>do</strong> ensino 257 0,3 285 0,3 284 0,3 +10,9 -0,4<br />

3.4 - Outros técnicos e profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio 3 760 3,9 3 807 3,8 4 342 3,8 +1,3 +14,1<br />

4.1 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> escritório 7 861 8,2 7 813 7,7 9 043 8,0 -0,6 +15,7<br />

4.2 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recepção, caixas, bilheteiros e simil. 2 826 3,0 3 086 3,1 2 794 2,5 +9,2 -9,5<br />

5.1 - Pessoal <strong>do</strong>s serviços, <strong>de</strong> protecção e segurança 17 889 18,7 19 322 19,1 20 898 18,5 +8,0 +8,2<br />

5.2 - Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res 7 363 7,7 7 792 7,7 8 776 7,7 +5,8 +12,6<br />

6.1 - Trab.qualifica<strong>do</strong>s da agricultura e pesca 2 867 3,0 2 772 2,7 3 755 3,3 -3,3 +35,5<br />

6.2 - Agricultores e pesca<strong>do</strong>res - subsistência 2 0,0 0 0,0 2 0,0 0,0 0,0<br />

7.1 - Operários e trab.simil. da ind.extract. e c.civil 6 346 6,6 6 496 6,4 8 664 7,7 +2,4 +33,4<br />

7.2 - Trab. da metalurgia, metalomecânica e simil. 5 553 5,8 5 783 5,7 7 292 6,4 +4,1 +26,1<br />

7.3 - Mecânicos <strong>de</strong> prec., oleiros, vidreiros, artes gráficas 379 0,4 541 0,5 426 0,4 +42,7 -21,3<br />

7.4 - Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares 9 155 9,6 10 388 10,3 9 720 8,6 +13,5 -6,4<br />

8.1 - Opera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> instalações fixas e similares 390 0,4 458 0,5 420 0,4 +17,4 -8,3<br />

8.2 - Opera<strong>do</strong>res máqui<strong>na</strong>s e trabalha<strong>do</strong>res da montagem 2 650 2,8 2 648 2,6 2 951 2,6 -0,1 +11,4<br />

8.3 - Condutor <strong>de</strong> veículos e oper. equip. pesa<strong>do</strong>s móveis 3 140 3,3 3 340 3,3 4 243 3,7 +6,4 +27,0<br />

9.1 - Trab. não qualific. <strong>do</strong>s serviços e comércio 9 094 9,5 9 511 9,4 10 825 9,6 +4,6 +13,8<br />

9.2 - Trab. não qualific. da agricultura e pescas 240 0,3 372 0,4 528 0,5 +55,0 +41,9<br />

9.3 - Trab. não qualific. mi<strong>na</strong>s, c.civil, ind. transf.<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

11 468 12,0 11 687 11,6 12 758 11,3<br />

,<br />

+1,9 +9,2<br />

A<strong>na</strong>lisan<strong>do</strong> a evolução das ofertas <strong>de</strong> emprego, <strong>de</strong> 2006 a 2007, no <strong>do</strong>mínio das profissões, as <strong>de</strong>scidas mais<br />

notórias, em termos absolutos, fizeram-se sentir nos “Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares” (-668) e<br />

nos “Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recepção, caixas, bilheteiros e similares” (-292). Em contrapartida, os “Operários e<br />

trabalha<strong>do</strong>res similares da indústria extractiva e construção civil” apresentaram a maior subida (+2 168). De uma<br />

forma geral, po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar que a variação foi satisfatória, visto que a maior parte das profissões recebeu mais<br />

ofertas.<br />

Pági<strong>na</strong> C - 26 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

7.1 - Operários e trab.simil. da ind.extract. e c.civil<br />

5.1 - Pessoal <strong>do</strong>s serviços, <strong>de</strong> protecção e segurança<br />

7.2 - Trab. da metalurgia, metalomecânica e simil.<br />

9.1 - Trab. não qualific. <strong>do</strong>s serviços e comércio<br />

4.1 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> escritório<br />

9.3 - Trab. não qualific. mi<strong>na</strong>s, c.civil, ind. transf.<br />

5.2 - Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res<br />

6.1 - Trab.qualifica<strong>do</strong>s da agricultura e pesca<br />

8.3 - Condutor <strong>de</strong> veículos e oper. equip. pesa<strong>do</strong>s móveis<br />

3.4 - Outros técnicos e profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio<br />

8.2 - Opera<strong>do</strong>res máqui<strong>na</strong>s e trabalha<strong>do</strong>res da montagem<br />

3.1 - Técn. nível interm. da física, química e engenh.<br />

9.2 - Trab. não qualific. da agricultura e pescas<br />

2.1 - Especialistas ciências físicas, matem. e engenh.<br />

2.2 - Especialistas ciências da vida e prof. da saú<strong>de</strong><br />

3.2 - Prof. nível interm. das ciênc. da vida e da saú<strong>de</strong><br />

1.2 - Directores <strong>de</strong> empresa<br />

1.3 - Directores e gerentes <strong>de</strong> peque<strong>na</strong>s empresas<br />

2.4 - Outros especial. profissões intelectuais e científicas<br />

1.1 - Quadros superiores da administração pública<br />

2.3 - Docentes ensino secundário, superior e prof. simil.<br />

6.2 - Agricultores e pesca<strong>do</strong>res - subsistência<br />

3.3 - Profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio <strong>do</strong> ensino<br />

8.1 - Opera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> instalações fixas e similares<br />

7.3 - Mecânicos <strong>de</strong> prec., oleiros, vidreiros, artes gráficas<br />

4.2 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recepção, caixas, bilheteiros e simil.<br />

7.4 - Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares<br />

OFERTAS DE EMPREGO RECEBIDAS, POR PROFISSÃO - CONTINENTE<br />

VARIAÇÃO 2007/2006 (ORDEM DECRESCENTE)<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

-1500 -1200 -900 -600 -300 0 300 600 900 1200 1500<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Quanto às ofertas por profissão, segun<strong>do</strong> a vertente regio<strong>na</strong>l, existem algumas disparida<strong>de</strong>s. Assim, no Centro,<br />

Lisboa VT e Algarve, o “Pessoal <strong>do</strong>s serviços, <strong>de</strong> protecção e segurança” aparece como profissão <strong>do</strong>mi<strong>na</strong>nte das<br />

ofertas <strong>de</strong> emprego aí comunicadas, durante o ano <strong>de</strong> 2007. Nas restantes regiões, a li<strong>de</strong>rança pertenceu a outros<br />

grupos profissio<strong>na</strong>is, <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>damente aos “Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares” (17,7% das ofertas)<br />

– no caso <strong>do</strong> Norte – e aos “Trabalha<strong>do</strong>res qualifica<strong>do</strong>s da agricultura e pesca” (28,6% das ofertas) – no caso <strong>do</strong><br />

Alentejo.<br />

Ainda neste <strong>do</strong>mínio, po<strong>de</strong>mos afirmar que os “Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> escritório” ganharam relevância em Lisboa VT on<strong>de</strong><br />

conseguiram obter um 2º lugar (12,2%), posição <strong>de</strong>tida pelo “Pessoal <strong>do</strong>s serviços, <strong>de</strong> protecção e segurança”, no<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 27


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

Norte (14,1%) e no Alentejo (16,1%), pelos “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s serviços e comércio”, no Algarve<br />

(18,9%), e pelos “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s das mi<strong>na</strong>s, construção civil e indústria transforma<strong>do</strong>ra” (16,3%), no<br />

Centro.<br />

ESTRUTURA DAS OFERTAS DE EMPREGO RECEBIDAS POR PROFISSÃO, SEGUNDO A REGIÃO<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

CONTINENTE 2007<br />

TOTAL % Norte % Centro % Lisboa V.T. % Alentejo % Algarve %<br />

TOTAL 113 251 100,0 37 393 100,0 27 342 100,0 31 481 100,0 6 559 100,0 10 476 100,0<br />

1.1 - Quadros superiores da administração pública 7 0,0 3 0,0 1 0,0 3 0,0 0 0,0 0 0,0<br />

1.2 - Directores <strong>de</strong> empresa 219 0,2 60 0,2 52 0,2 90 0,3 4 0,1 13 0,1<br />

1.3 - Directores e gerentes <strong>de</strong> peque<strong>na</strong>s empresas 107 0,1 16 0,0 31 0,1 46 0,1 3 0,0 11 0,1<br />

2.1 - Especialistas ciências físicas, matem. e engenh. 931 0,8 344 0,9 216 0,8 293 0,9 23 0,4 55 0,5<br />

2.2 - Especialistas ciências da vida e prof. da saú<strong>de</strong> 261 0,2 63 0,2 83 0,3 75 0,2 23 0,4 17 0,2<br />

2.3 - Docentes ensino secundário, superior e prof. simil. 255 0,2 80 0,2 76 0,3 70 0,2 9 0,1 20 0,2<br />

2.4 - Outros especial. profissões intelectuais e científicas 884 0,8 277 0,7 222 0,8 294 0,9 22 0,3 69 0,7<br />

3.1 - Técn. nível interm. da física, química e engenh. 2 451 2,2 807 2,2 528 1,9 811 2,6 60 0,9 245 2,3<br />

3.2 - Prof. nível interm. das ciênc. da vida e da saú<strong>de</strong> 415 0,4 34 0,1 291 1,1 65 0,2 9 0,1 16 0,2<br />

3.3 - Profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio <strong>do</strong> ensino 284 0,3 71 0,2 70 0,3 122 0,4 4 0,1 17 0,2<br />

3.4 - Outros técnicos e profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio 4 342 3,8 1 627 4,4 955 3,5 1 250 4,0 143 2,2 367 3,5<br />

4.1 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> escritório 9 043 8,0 2 563 6,9 1 705 6,2 3 836 12,2 220 3,4 719 6,9<br />

4.2 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recepção, caixas, bilheteiros e simil. 2 794 2,5 836 2,2 500 1,8 848 2,7 92 1,4 518 4,9<br />

5.1 - Pessoal <strong>do</strong>s serviços, <strong>de</strong> protecção e segurança 20 898 18,5 5 268 14,1 4 971 18,2 6 651 21,1 1 059 16,1 2 949 28,2<br />

5.2 - Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res 8 776 7,7 2 504 6,7 2 631 9,6 2 454 7,8 452 6,9 735 7,0<br />

6.1 - Trab.qualifica<strong>do</strong>s da agricultura e pesca 3 755 3,3 364 1,0 445 1,6 651 2,1 1 874 28,6 421 4,0<br />

6.2 - Agricultores e pesca<strong>do</strong>res - subsistência 2 0,0 0 0,0 2 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0<br />

7.1 - Operários e trab.simil. da ind.extract. e c.civil 8 664 7,7 3 860 10,3 1 836 6,7 1 830 5,8 442 6,7 696 6,6<br />

7.2 - Trab. da metalurgia, metalomecânica e simil. 7 292 6,4 2 653 7,1 1 956 7,2 2 036 6,5 293 4,5 354 3,4<br />

7.3 - Mecânicos <strong>de</strong> prec., oleiros, vidreiros, artes gráficas 426 0,4 112 0,3 95 0,3 202 0,6 9 0,1 8 0,1<br />

7.4 - Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares 9 720 8,6 6 624 17,7 1 542 5,6 1 190 3,8 188 2,9 176 1,7<br />

8.1 - Opera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> instalações fixas e similares 420 0,4 119 0,3 117 0,4 113 0,4 41 0,6 30 0,3<br />

8.2 - Opera<strong>do</strong>res máqui<strong>na</strong>s e trabalha<strong>do</strong>res da montagem 2 951 2,6 934 2,5 1 003 3,7 621 2,0 343 5,2 50 0,5<br />

8.3 - Condutor <strong>de</strong> veículos e oper. equip. pesa<strong>do</strong>s móveis 4 243 3,7 1 295 3,5 1 194 4,4 1 220 3,9 172 2,6 362 3,5<br />

9.1 - Trab. não qualific. <strong>do</strong>s serviços e comércio 10 825 9,6 2 674 7,2 2 175 8,0 3 442 10,9 558 8,5 1 976 18,9<br />

9.2 - Trab. não qualific. da agricultura e pescas 528 0,5 36 0,1 175 0,6 27 0,1 37 0,6 253 2,4<br />

9.3 - Trab. não qualific. mi<strong>na</strong>s, c.civil, ind. transf. 12 758 11,3 4 169 11,1 4 470 16,3 3 241 10,3 479 7,3 399 3,8<br />

Outros 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Para completar este capítulo, resta a análise das ofertas segun<strong>do</strong> a dimensão da activida<strong>de</strong> económica. Neste<br />

âmbito, e a nível <strong>do</strong>s gran<strong>de</strong>s sectores, ficamos a saber que, no ano <strong>de</strong> 2007, 63,0% das ofertas <strong>de</strong> emprego<br />

situaram-se no terciário, 33,6% no secundário e, somente uma peque<strong>na</strong> fracção (3,3%), <strong>na</strong> “Agricultura, pecuária,<br />

caça, silvicultura e pesca”.<br />

Pági<strong>na</strong> C - 28 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

Desagregan<strong>do</strong> por subsector, as “Activida<strong>de</strong>s imobiliárias, informática, investigação e serviços presta<strong>do</strong>s a<br />

empresas” (17,2%), os “Hotéis e restaurantes” (15,3%), o “Comércio por grosso e a retalho” (14,8%) e a<br />

“Construção” (11,5%) <strong>de</strong>stacaram-se, recolhen<strong>do</strong> no conjunto, perto <strong>de</strong> 59,0% das ofertas <strong>de</strong> emprego obtidas.<br />

De referir que foram também estes os subsectores que sobressaíram em 2005 e 2006. Nestes 3 anos, registou-se<br />

uma ligeira perda <strong>de</strong> peso <strong>do</strong>s “Hotéis e restaurantes”, em prol das “Activida<strong>de</strong>s imobiliárias, informática,<br />

investigação e serviços presta<strong>do</strong>s a empresas”, da<strong>do</strong> que em 2005 esse subsector <strong>de</strong>tinha a maior parte das ofertas<br />

ocupan<strong>do</strong> assim o 1º lugar em termos <strong>de</strong> representativida<strong>de</strong>, passan<strong>do</strong> para a 2ª posição em 2006 e 2007.<br />

OFERTAS DE EMPREGO RECEBIDAS POR ACTIVIDADE ECONÓMICA<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

CONTINENTE<br />

2005 % 2006 % 2007 %<br />

Var.%<br />

2006/2005 2007/2006<br />

Total 95 542 100,0 101 076 100,0 113 251 100,0 +5,8 +12,0<br />

Agricultura, Pecuária, Caça, Silvicultura e Pesca 2 675 2,8 3 008 3,0 3 766 3,3 +12,4 +25,2<br />

Indústria, Energia e Água e Construção 33 349 34,9 34 128 33,8 38 023 33,6 +2,3 +11,4<br />

Indústrias extractivas 181 0,2 212 0,2 244 0,2 +17,1 +15,1<br />

Indústrias alimentares das bebidas e <strong>do</strong> tabaco 3 331 3,5 3 415 3,4 4 017 3,5 +2,5 +17,6<br />

Fabricação <strong>de</strong> têxteis 1 244 1,3 1 566 1,5 1 562 1,4 +25,9 -0,3<br />

Indústria <strong>do</strong> vestuário 5 027 5,3 5 010 5,0 4 765 4,2 -0,3 -4,9<br />

Indústria <strong>do</strong> couro e <strong>de</strong> produtos <strong>do</strong> couro 1 756 1,8 2 258 2,2 1 830 1,6 +28,6 -19,0<br />

Indústria da ma<strong>de</strong>ira e da cortiça 1 289 1,3 1 162 1,1 1 341 1,2 -9,9 +15,4<br />

Indústrias <strong>do</strong> papel, edição e impressão 837 0,9 749 0,7 774 0,7 -10,5 +3,3<br />

Fab. produtos petrol., químicos, borracha e plástico 1 011 1,1 912 0,9 1 086 1,0 -9,8 +19,1<br />

Fabrico <strong>de</strong> outros minerais não metálicos 1 234 1,3 1 464 1,4 1 470 1,3 +18,6 +0,4<br />

Indúst. metal. base e fabrico <strong>de</strong> maq. e equip. n. e. 4 115 4,3 4 174 4,1 4 678 4,1 +1,4 +12,1<br />

Fabrico <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>s electrónicas e eléctricas 465 0,5 469 0,5 717 0,6 +0,9 +52,9<br />

Fabrico <strong>de</strong> material <strong>de</strong> transporte 859 0,9 889 0,9 890 0,8 +3,5 +0,1<br />

Fab. mobiliário, reciclagem, ind.transforma<strong>do</strong>ra n.e. 1 134 1,2 1 194 1,2 1 430 1,3 +5,3 +19,8<br />

Produção e distribuição <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong>, gás e água 194 0,2 210 0,2 238 0,2 +8,2 +13,3<br />

Construção 10 672 11,2 10 444 10,3 12 981 11,5 -2,1 +24,3<br />

Serviços 58 794 61,5 63 578 62,9 71 371 63,0 +8,1 +12,3<br />

Comércio e manutenção <strong>de</strong> automóveis e <strong>de</strong> comb. 2 370 2,5 2 568 2,5 3 056 2,7 +8,4 +19,0<br />

Comércio por grosso e a retalho 14 129 14,8 15 077 14,9 16 723 14,8 +6,7 +10,9<br />

Hotéis e restaurantes 14 934 15,6 15 739 15,6 17 304 15,3 +5,4 +9,9<br />

Transportes e activida<strong>de</strong>s conexas 1 610 1,7 1 758 1,7 2 097 1,9 +9,2 +19,3<br />

Correios e telecomunicações 601 0,6 738 0,7 775 0,7 +22,8 +5,0<br />

Intermediação fi<strong>na</strong>nceira e seguros 259 0,3 236 0,2 280 0,2 -8,9 +18,6<br />

Act. imob., informát., investig.,serv. prest. a empresas 13 904 14,6 16 282 16,1 19 496 17,2 +17,1 +19,7<br />

Admin. pública, educação, saú<strong>de</strong> e acção social 5 121 5,4 5 266 5,2 5 051 4,5 +2,8 -4,1<br />

Outras activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços 5 866 6,1 5 914 5,9 6 589 5,8 +0,8 +11,4<br />

Sem classificação 724 0,8 362 0,4 91 0,1 -50,0 -74,9<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Face ao ano anterior, a evolução das ofertas revelou-se mais anima<strong>do</strong>ra <strong>na</strong>s “Activida<strong>de</strong>s imobiliárias, informática,<br />

investigação e serviços presta<strong>do</strong>s a empresas” (+3 214) e <strong>na</strong> “Construção” (+2 537). Com uma variação positiva<br />

igualmente consi<strong>de</strong>rável mas mais mo<strong>de</strong>rada, temos o “Comércio por grosso e a retalho” (+1 646), segui<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

“Hotéis e restaurantes” (+1 565). Por sua vez, a “Indústria <strong>do</strong> couro e <strong>de</strong> produtos <strong>do</strong> couro” (-428), a “Indústria <strong>do</strong><br />

vestuário” (-245), a “Administração pública, educação, saú<strong>de</strong> e acção social” (-215) e a “Fabricação <strong>de</strong> têxteis” (-4)<br />

foram os subsectores que, em relação a 2006, assistiram a uma contracção das ofertas <strong>de</strong> emprego recebidas.<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 29


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

OFERTAS DE EMPREGO RECEBIDAS, POR ACTIVIDADE ECONÓMICA DE ORIGEM DO DESEMPREGO - CONTINENTE<br />

Act. imob., informát., investig.,serv. prest. a empresas<br />

Construção<br />

Comércio por grosso e a retalho<br />

Hotéis e restaurantes<br />

Outras activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços<br />

Indústrias alimentares das bebidas e <strong>do</strong> tabaco<br />

Indúst. metal. base e fabrico <strong>de</strong> maq. e equip. n. e.<br />

Comércio e manutenção <strong>de</strong> automóveis e <strong>de</strong> comb.<br />

Transportes e activida<strong>de</strong>s conexas<br />

Fabrico <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>s electrónicas e eléctricas<br />

Fab. mobiliário, reciclagem, ind.transforma<strong>do</strong>ra n.e.<br />

Indústria da ma<strong>de</strong>ira e da cortiça<br />

Fab. produtos petrol., químicos, borracha e plástico<br />

Intermediação fi<strong>na</strong>nceira e seguros<br />

Correios e telecomunicações<br />

Indústrias extractivas<br />

Produção e distribuição <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong>, gás e água<br />

Indústrias <strong>do</strong> papel, edição e impressão<br />

Fabrico <strong>de</strong> outros minerais não metálicos<br />

Fabrico <strong>de</strong> material <strong>de</strong> transporte<br />

Fabricação <strong>de</strong> têxteis<br />

Admin. pública, educação, saú<strong>de</strong> e acção social<br />

Indústria <strong>do</strong> vestuário<br />

Indústria <strong>do</strong> couro e <strong>de</strong> produtos <strong>do</strong> couro<br />

VARIAÇÃO 2007/2006 (ORDEM DECRESCENTE)<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

-1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Vejamos agora como se distribuíram as ofertas emitidas ao longo <strong>de</strong> 2007 <strong>na</strong>s 5 regiões <strong>do</strong> Continente. No que<br />

respeita aos principais sectores <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> económica, os “Serviços” assumiram a li<strong>de</strong>rança, ten<strong>do</strong> obti<strong>do</strong> um<br />

maior peso no Algarve (78,1%) e em Lisboa VT (73,7%). No Norte, Centro, Lisboa VT e Algarve, o sector secundário<br />

<strong>de</strong>teve a 2ª posição, à excepção <strong>do</strong> Alentejo on<strong>de</strong> foi substituí<strong>do</strong> pelo sector primário (21,2%).<br />

Pági<strong>na</strong> C - 30 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

ESTRUTURA DAS OFERTAS DE EMPREGO RECEBIDAS POR ACTIVIDADE ECONÓMICA, SEGUNDO A REGIÃO<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

CONTINENTE 2007<br />

TOTAL % Norte % Centro %<br />

Lisboa V.T. % Alentejo %<br />

Total 113 251 100,0 37 393 100,0 27 342 100,0 31 481 100,0 6 559 100,0 10 476 100,0<br />

Agricultura, Pecuária, Caça, Silvicultura e Pesca 3 766 3,3 340 0,9 677 2,5 846 2,7 1 393 21,2 510 4,9<br />

Indústria, Energia e Água e Construção 38 023 33,6 17 647 47,2 10 033 36,7 7 388 23,5 1 189 18,1 1 766 16,9<br />

Indústrias extractivas 244 0,2 113 0,3 71 0,3 28 0,1 20 0,3 12 0,1<br />

Indústrias alimentares das bebidas e <strong>do</strong> tabaco 4 017 3,5 1 009 2,7 1 314 4,8 1 235 3,9 291 4,4 168 1,6<br />

Fabricação <strong>de</strong> têxteis 1 562 1,4 1 229 3,3 283 1,0 43 0,1 4 0,1 3 0,0<br />

Indústria <strong>do</strong> vestuário 4 765 4,2 3 962 10,6 614 2,2 174 0,6 5 0,1 10 0,1<br />

Indústria <strong>do</strong> couro e <strong>de</strong> produtos <strong>do</strong> couro 1 830 1,6 1 733 4,6 33 0,1 62 0,2 2 0,0 0 0,0<br />

Indústria da ma<strong>de</strong>ira e da cortiça 1 341 1,2 531 1,4 553 2,0 207 0,7 20 0,3 30 0,3<br />

Indústrias <strong>do</strong> papel, edição e impressão 774 0,7 255 0,7 122 0,4 372 1,2 8 0,1 17 0,2<br />

Fab. produtos petrol., químicos, borracha e plástico 1 086 1,0 405 1,1 381 1,4 256 0,8 34 0,5 10 0,1<br />

Fabrico <strong>de</strong> outros minerais não metálicos 1 470 1,3 257 0,7 696 2,5 436 1,4 33 0,5 48 0,5<br />

Indúst. metal. base e fabrico <strong>de</strong> maq. e equip. n. e. 4 678 4,1 1 679 4,5 1 675 6,1 1 121 3,6 123 1,9 80 0,8<br />

Fabrico <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>s electrónicas e eléctricas 717 0,6 189 0,5 320 1,2 123 0,4 62 0,9 23 0,2<br />

Fabrico <strong>de</strong> material <strong>de</strong> transporte 890 0,8 423 1,1 307 1,1 122 0,4 19 0,3 19 0,2<br />

Fab. mobiliário, reciclagem, ind.transforma<strong>do</strong>ra n.e. 1 430 1,3 583 1,6 447 1,6 363 1,2 10 0,2 27 0,3<br />

Produção e distribuição <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong>, gás e água 238 0,2 61 0,2 86 0,3 29 0,1 31 0,5 31 0,3<br />

Construção 12 981 11,5 5 218 14,0 3 131 11,5 2 817 8,9 527 8,0 1288 12,3<br />

Serviços 71 371 63,0 19 392 51,9 16 607 60,7 23 212 73,7 3 977 60,6 8 183 78,1<br />

Comércio e manutenção <strong>de</strong> automóveis e <strong>de</strong> comb. 3 056 2,7 975 2,6 805 2,9 974 3,1 109 1,7 193 1,8<br />

Comércio por grosso e a retalho 16 723 14,8 4 743 12,7 4 235 15,5 5 519 17,5 1 014 15,5 1212 11,6<br />

Hotéis e restaurantes 17 304 15,3 3 892 10,4 3 805 13,9 4 749 15,1 932 14,2 3926 37,5<br />

Transportes e activida<strong>de</strong>s conexas 2 097 1,9 457 1,2 546 2,0 780 2,5 32 0,5 282 2,7<br />

Correios e telecomunicações 775 0,7 161 0,4 169 0,6 326 1,0 59 0,9 60 0,6<br />

Intermediação fi<strong>na</strong>nceira e seguros 280 0,2 130 0,3 43 0,2 87 0,3 8 0,1 12 0,1<br />

Act. imob., informát., investig.,serv. prest. a empresas 19 496 17,2 6 058 16,2 4 089 15,0 6 432 20,4 1 338 20,4 1579 15,1<br />

Admin. pública, educação, saú<strong>de</strong> e acção social 5 051 4,5 1 015 2,7 1 481 5,4 1 992 6,3 243 3,7 320 3,1<br />

Outras activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços 6 589 5,8 1 961 5,2 1 434 5,2 2 353 7,5 242 3,7 599 5,7<br />

Sem classificação 91 0,1 14 0,0 25 0,1 35 0,1 0 0,0 17 0,2<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Quanto aos subsectores, e <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista regio<strong>na</strong>l, há que ter presente que as ofertas <strong>de</strong> emprego não têm uma<br />

distribuição homogénea:<br />

• no Norte, as ofertas concentraram-se mais <strong>na</strong>s “Activida<strong>de</strong>s imobiliárias, informática, investigação e serviços<br />

presta<strong>do</strong>s a empresas” (16,2%), <strong>na</strong> “Construção” (14,0%), no “Comércio por grosso e a retalho” (12,7%) e <strong>na</strong><br />

“Indústria <strong>do</strong> vestuário” (10,6%);<br />

• no Centro, as ofertas incidiram sobretu<strong>do</strong> nos subsectores <strong>do</strong> “Comércio por grosso e a retalho” (15,5%),<br />

Activida<strong>de</strong>s imobiliárias, informática, investigação e serviços presta<strong>do</strong>s a empresas” (15,0%), “Hotéis e<br />

restaurantes” (13,9%) e “Construção” (11,5%);<br />

• em Lisboa VT e no Alentejo, o <strong>de</strong>staque vai para as “Activida<strong>de</strong>s imobiliárias, informática, investigação e<br />

serviços presta<strong>do</strong>s a empresas” (20,4% em cada uma das regiões), o “Comércio por grosso e a retalho”<br />

(17,5% e 15,5%, respectivamente), os “Hotéis e restaurantes” (15,1% e 14,2%, respectivamente) e, com maior<br />

distância, a “Construção” (8,9% e 8,0%, respectivamente);<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 31<br />

Algarve %


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

• por fim, no Algarve, o subsector <strong>do</strong>s “Hotéis e restaurantes” foi o que apresentou um maior peso (37,5%) no<br />

conjunto das ofertas recebidas, seguin<strong>do</strong>-se as “Activida<strong>de</strong>s imobiliárias, informática, investigação e serviços<br />

presta<strong>do</strong>s a empresas” (15,1%), a “Construção” (12,3%) e o “Comércio por grosso e a retalho” (11,6%).<br />

Ao longo <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2007 foram efectuadas, no Continente, 57 479 colocações, das quais 53 244 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s, inverten<strong>do</strong>-se assim a tendência <strong>de</strong> retoma da activida<strong>de</strong> da colocação que se observava <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

2005. Assim, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos consecutivos, <strong>de</strong> variações homólogas positivas (2005 <strong>de</strong> +1,6% e 2006 <strong>de</strong><br />

+2,6%), regista-se em 2007 um ligeiro <strong>de</strong>créscimo (-0,4%), que correspon<strong>de</strong> a menos 237 colocações efectuadas.<br />

COLOCAÇÕES DE DESEMPREGADOS EFECTUADAS AO LONGO DOS ANOS - CONTINENTE<br />

58 000<br />

57 000<br />

56 000<br />

55 000<br />

54 000<br />

53 000<br />

52 000<br />

51 000<br />

50 000<br />

49 000<br />

48 000<br />

57 179<br />

51 316<br />

52 114<br />

2003 2004 2005 2006 2007<br />

Pági<strong>na</strong> C - 32 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007<br />

53 481<br />

53 244<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

O fluxo médio mensal <strong>de</strong> colocações realizadas, ao longo <strong>do</strong> ano, situou-se nos 4 437, ligeiramente superior aos<br />

verifica<strong>do</strong>s nos anos <strong>de</strong> 2004 (4 276) e 2005 (4 343), mas inferior aos regista<strong>do</strong>s em 2003 (4 765) e 2006 (4 457). À<br />

semelhança <strong>do</strong>s últimos 5 anos, o pico da activida<strong>de</strong> da colocação concentrou-se no mês <strong>de</strong> Maio (5 405), a<br />

contrastar com o seu mínimo que ocorreu em Dezembro (3 060).<br />

6000<br />

5000<br />

4000<br />

3000<br />

2000<br />

COLOCAÇÕES DE DESEMPREGADOS EFECTUADAS AO LONGO DOS MESES - CONTINENTE<br />

J F M A M J J A S O N D<br />

2003 2004 2005 2006 2007<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação


CONTINENTE INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

A<strong>na</strong>lisan<strong>do</strong> o comportamento das variáveis <strong>de</strong>semprego, ofertas e colocações, ao longo <strong>do</strong>s últimos cinco anos,<br />

observa-se que, o <strong>de</strong>semprego cresce sucessivamente até 2006, embora apresente, neste ano, um ligeiro<br />

abrandamento (+1,0%), e em 2007, esta tendência inverte-se, registan<strong>do</strong>-se um <strong>de</strong>créscimo (-7,0%), no número <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s que se inscreveram ao longo <strong>do</strong> ano nos CTE <strong>do</strong> Continente. Por sua vez, as ofertas <strong>de</strong> emprego<br />

tiveram uma evolução negativa (-8,1%) <strong>de</strong> 2003 para 2004, mas a partir <strong>de</strong> 2005 registam um contínuo crescimento,<br />

que em 2007 se traduz em +12,0%, ou seja, em mais 12 175 postos <strong>de</strong> trabalho. Relativamente às colocações,<br />

constata-se que até 2006 o seu comportamento é conso<strong>na</strong>nte com o das ofertas, ou seja, em 2004 registam uma<br />

variação negativa (-8,1%), crescen<strong>do</strong> sucessivamente até 2006, no entanto em 2007, esta tendência inverte-se,<br />

registan<strong>do</strong>-se um ligeiro <strong>de</strong>créscimo (-0,4%), apesar <strong>do</strong> eleva<strong>do</strong> acréscimo <strong>na</strong>s ofertas recebidas.<br />

DESEMPREGADOS INSCRITOS AO LONGO DOS ANOS, OFERTAS RECEBIDAS E COLOCAÇÕES EFECTUADAS - CONTINENTE<br />

600 000<br />

500 000<br />

400 000<br />

300 000<br />

200 000<br />

100 000<br />

0<br />

525 433<br />

542 917<br />

98 978 90 925<br />

561 558<br />

567 392<br />

101 076<br />

527 452<br />

113 251<br />

2003 2004 2005 2006 2007<br />

Var.%<br />

2005 % 2006 % 2007 %<br />

2 006 /200 5 2 00 7/20 06<br />

CON TIN ENTE 52 11 4 1 00 ,0 53 4 81 10 0,0 53 244 10 0,0 +2,6 -0,4<br />

N orte 15 30 4 29 ,4 15 4 09 2 8,8 14 618 2 7,5 +0,7 -5,1<br />

Centro 15 79 9 30 ,3 15 8 83 29,7 16 478 30,9 +0,5 +3,7<br />

Lisb oa V . Te jo 13 87 5 26 ,6 14 7 63 27,6 14 193 26,7 +6,4 -3,9<br />

Alentejo 2 40 5 4,6 2 714 5,1 3 296 6,2 +12,8 +21,4 Alga rv e 4 73 1 9 ,1 4 7 12 8,8 4 659 8,8 -0,4 -1,1<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

95 542<br />

57 179 51 316 52 114 53 481 53 244<br />

Colocações <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s efectuadas Ofertas <strong>de</strong> Emprego Recebidas Desemprega<strong>do</strong>s Inscritos<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

A estrutura da distribuição regio<strong>na</strong>l das colocações efectuadas pelos CTE, mantém-se i<strong>na</strong>lterada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005, sen<strong>do</strong><br />

o Centro responsável pelo maior volume <strong>de</strong> colocações (30,9%), segui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Norte (27,5%) e Lisboa VT (26,7%).<br />

Estas três regiões totalizaram 85,1% das colocações realizadas no Continente. As únicas regiões, que mantiveram o<br />

crescimento <strong>na</strong>s colocações foram o Alentejo (+21,4%) e o Centro (+3,7%), que se traduziu em mais 582 e 595<br />

colocações efectuadas. Por sua vez, Norte (-5,1%; -791) e Lisboa VT (-3,9%; -570), inverteram a tendência <strong>de</strong><br />

crescimento manifestada em 2006, apresentan<strong>do</strong> agora variações negativas, face ao ano anterior. No Algarve<br />

(-1,1%; -53) acentuou-se o <strong>de</strong>créscimo já observa<strong>do</strong> em 2006.<br />

COLOCAÇÕES DE DESEMPREGADOS, POR REGIÃO<br />

MOVIMENTO AO LONGO DO ANO<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 33


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

O nível <strong>de</strong> satisfação da procura <strong>de</strong> emprego <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s, avalia<strong>do</strong> pela taxa <strong>de</strong> satisfação<br />

da procura1 , no Continente, foi <strong>de</strong> 5,5% em 2007, acentuan<strong>do</strong> (+ 0,3 pp) o crescimento, já observa<strong>do</strong> no ano<br />

transacto. Por regiões, e toman<strong>do</strong> como referência o valor <strong>do</strong> Continente, verifica-se que no Centro (10,5%), Algarve<br />

(9,9%) e Alentejo (5,6%) as taxas <strong>de</strong> satisfação da procura situaram-se acima <strong>de</strong>sse nível, enquanto que em Lisboa<br />

VT (4,6%) e Norte (3,7%) registaram valores inferiores ao <strong>do</strong> Continente. No que diz respeito à evolução <strong>do</strong> nível <strong>de</strong><br />

satisfação da procura <strong>de</strong> emprego, observa-se que o Norte foi a única região que não apresentou variação nesta<br />

taxa, ten<strong>do</strong> as restantes regiões, regista<strong>do</strong> ligeiros crescimentos face ao ano anterior, sen<strong>do</strong> os mais significativos<br />

no Alentejo (1,3 pp) e Centro (0,8 pp).<br />

%<br />

12,0<br />

10,0<br />

8,0<br />

6,0<br />

4,0<br />

2,0<br />

0,0<br />

5,1<br />

5,2<br />

5,5<br />

3,8<br />

3,7<br />

3,7<br />

EVOLUÇÃO DA TAXA DE SATISFAÇÃO DA PROCURA POR REGIÃO<br />

10,0<br />

9,7<br />

10,5<br />

4,1<br />

4,3<br />

4,6<br />

3,8<br />

4,3<br />

CONTINENTE Norte Centro Lisboa V. Tejo Alentejo Algarve<br />

2005 2006 2007<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Pági<strong>na</strong> C - 34 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007<br />

5,6<br />

9,7<br />

9,7<br />

9,9<br />

À excepção das habilitações, a estrutura das colocações, em 2007, mantém o perfil i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> no ano anterior.<br />

Desta forma, o maior volume <strong>de</strong> colocações efectuadas registou-se no género feminino (56,3%), no entanto a taxa<br />

<strong>de</strong> satisfação da procura apresenta-se ligeiramente mais elevada no género masculino (5,8% face a 5,3% <strong>na</strong>s<br />

mulheres). Por grupos etários, o maior número <strong>de</strong> colocações foi realizada nos adultos (71,9%), embora seja junto<br />

<strong>do</strong>s jovens que esteja mais facilita<strong>do</strong> o ajustamento entre a procura <strong>de</strong> emprego e a respectiva colocação (7,8%<br />

face a 4,9% nos adultos). O peso das colocações é maior nos que procuram um novo emprego (87,7%), contu<strong>do</strong> é<br />

nos que procuram um 1º emprego que se observa uma maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta aos pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> emprego<br />

<strong>de</strong>ssa categoria (6,1%).<br />

No que diz respeito às habilitações literárias, o maior volume <strong>de</strong> colocações observou-se nos <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>tentores <strong>do</strong> 3º ciclo, com 27,2%, apresentan<strong>do</strong>, estes, também a mais elevada taxa <strong>de</strong> satisfação da procura<br />

(7,8%). Com percentagens próximas encontravam-se o 2º ciclo (23,5%) e o ensino secundário (23,3%), que<br />

registaram igualmente taxas <strong>de</strong> satisfação da procura superiores à <strong>do</strong> Continente. Os <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s com<br />

habilitações <strong>de</strong> nível superior, continuam a apresentar a mais baixa taxa <strong>de</strong> satisfação da procura (2,2%).<br />

1 Taxa <strong>de</strong> Satisfação da Procura (%) = Colocações <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> ano/ (Desemprego no fim ano anterior + Desemprega<strong>do</strong>s<br />

inscritos ao longo <strong>do</strong> ano) x 100


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

Cerca <strong>de</strong> 86,4% das colocações <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s efectuam-se antes <strong>do</strong> <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> um ano <strong>de</strong> inscrição nos<br />

CTE, e é entre os que permanecem em ficheiro menos <strong>de</strong> 12 meses, que a taxa <strong>de</strong> satisfação da procura (5,9%) é<br />

mais elevada. Esta mesma taxa, entre os <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> longa duração é <strong>de</strong> 4,0%.<br />

ESTRUTURA DAS COLOCAÇÕES E TAXA DE SATISFAÇÃO DA PROCURA - CONTINENTE<br />

CONTINENTE 2007<br />

Colocações <strong>de</strong><br />

Desemprega<strong>do</strong>s<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 35<br />

%<br />

Taxa Satisfação da<br />

procura (%)<br />

Total 53 244 100,0 5,5<br />

Género<br />

Homens 23 275 43,7 5,8<br />

Mulheres<br />

Ida<strong>de</strong><br />

29 969 56,3 5,3<br />

Jovens 14 950 28,1 7,8<br />

Adultos<br />

Situação face à Procura <strong>de</strong> Emprego<br />

38 294 71,9 4,9<br />

1º Emprego 6 573 12,3 6,1<br />

Novo Emprego<br />

Habilitações<br />

46 671 87,7 5,4<br />

Nenhum nível <strong>de</strong> instrução 1 369 2,6 3,2<br />

Básico – 1º ciclo 9 940 18,7 4,1<br />

Básico – 2º ciclo 12 535 23,5 6,4<br />

Básico – 3º ciclo 14 499 27,2 7,8<br />

Secundário 12 392 23,3 6,8<br />

Superior<br />

Tempo <strong>de</strong> Inscrição<br />

2 509 4,7 2,2<br />

< 1 ano 45 983 86,4 5,9<br />

>= 1 ano<br />

7 261 13,6 4,0<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Por grupos <strong>de</strong> profissões, os <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s coloca<strong>do</strong>s em 2007, distribuem-se por: “Pessoal <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

protecção e segurança” (17,8%), “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> mi<strong>na</strong>s, construção civil e indústria<br />

transforma<strong>do</strong>ra” (14,3%), “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s serviços e comércio” (10,4%), “Manequins,<br />

ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res” (9,9%) e “Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares” (9,1%). Este conjunto<br />

representava 61,4% <strong>do</strong> total das colocações.<br />

No que diz respeito à taxa <strong>de</strong> satisfação da procura, os valores mais eleva<strong>do</strong>s referem-se aos “Trabalha<strong>do</strong>res não<br />

qualifica<strong>do</strong>s da Agricultura e Pescas” (10,1%), “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> mi<strong>na</strong>s, construção civil e indústria<br />

transforma<strong>do</strong>ra” (8,8%) e “Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares” (8,6%). No entanto, em relação ao<br />

primeiro grupo mencio<strong>na</strong><strong>do</strong> (“Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s da Agricultura e Pescas”), é <strong>de</strong> referir que não<br />

obstante <strong>de</strong> ter a melhor taxa <strong>de</strong> satisfação da procura, é um <strong>do</strong>s grupos <strong>de</strong> profissões com menor número <strong>de</strong><br />

colocações (0,3%).<br />

Assim, os grupos <strong>de</strong> profissões que apresentaram o melhor equilíbrio entre o seu peso no total das colocações e a<br />

taxa <strong>de</strong> colocação, foram: “Pessoal <strong>do</strong>s serviços, <strong>de</strong> protecção e segurança”, “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

mi<strong>na</strong>s, construção civil e indústria transforma<strong>do</strong>ra”, “Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares” e<br />

“Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res”, refira-se ainda que nestes grupos as taxas <strong>de</strong> satisfação da procura<br />

ultrapassaram o valor <strong>global</strong> <strong>de</strong> 5,5%.


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

ESTRUTURA DAS COLOCAÇÕES E TAXA DE SATISFAÇÃO DA PROCURA POR PROFISSÃO<br />

CONTINENTE 2007<br />

Colocações <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s<br />

%<br />

Taxa Satisfação da<br />

procura (%)<br />

TOTAL 53 244 100,0 5,5<br />

1.1 - Quadros superiores da administração pública 1 0,0 0,4<br />

1.2 - Directores <strong>de</strong> empresa 49 0,1 0,6<br />

1.3 - Directores e gerentes <strong>de</strong> peque<strong>na</strong>s empresas 32 0,1 1,8<br />

2.1 - Especialistas ciências físicas, matem. e engenh. 206 0,4 1,4<br />

2.2 - Especialistas ciências da vida e prof. da saú<strong>de</strong> 68 0,1 0,9<br />

2.3 - Docentes ensino secundário, superior e prof. simil. 77 0,1 0,4<br />

2.4 - Outros especial. profissões intelectuais e científicas 291 0,5 0,8<br />

3.1 - Técn. nível interm. da física, química e engenh. 764 1,4 2,4<br />

3.2 - Prof. nível interm. das ciênc. da vida e da saú<strong>de</strong> 297 0,6 5,3<br />

3.3 - Profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio <strong>do</strong> ensino 113 0,2 0,9<br />

3.4 - Outros técnicos e profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio 1 184 2,2 3,2<br />

4.1 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> escritório 4 515 8,5 4,2<br />

4.2 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recepção, caixas, bilheteiros e simil. 1 369 2,6 6,2<br />

5.1 - Pessoal <strong>do</strong>s serviços, <strong>de</strong> protecção e segurança 9 469 17,8 7,6<br />

5.2 - Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res 5 248 9,9 6,7<br />

6.1 - Trab.qualifica<strong>do</strong>s da agricultura e pesca 1 960 3,7 6,6<br />

6.2 - Agricultores e pesca<strong>do</strong>res - subsistência 0 0,0 0,0<br />

7.1 - Operários e trab.simil. da ind.extract. e c.civil 3 185 6,0 6,2<br />

7.2 - Trab. da metalurgia, metalomecânica e simil. 2 603 4,9 7,4<br />

7.3 - Mecânicos <strong>de</strong> prec., oleiros, vidreiros, artes gráficas 215 0,4 3,1<br />

7.4 - Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares 4 836 9,1 8,6<br />

8.1 - Opera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> instalações fixas e similares 160 0,3 4,3<br />

8.2 - Opera<strong>do</strong>res máqui<strong>na</strong>s e trabalha<strong>do</strong>res da montagem 1 569 2,9 4,7<br />

8.3 - Condutor <strong>de</strong> veículos e oper. equip. pesa<strong>do</strong>s móveis 1 712 3,2 4,7<br />

9.1 - Trab. não qualific. <strong>do</strong>s serviços e comércio 5 527 10,4 4,8<br />

9.2 - Trab. não qualific. da agricultura e pescas 186 0,3 10,1<br />

9.3 - Trab. não qualific. mi<strong>na</strong>s, c.civil, ind. transf. 7 608 14,3 8,8<br />

Outros 0 0,0 0,0<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Um exame comparativo da estrutura <strong>do</strong>s <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s inscritos, ofertas recebidas e colocações efectuadas, ao<br />

longo <strong>de</strong> 2007, por grupos <strong>de</strong> profissões, permite concluir que o “Pessoal <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> protecção e segurança”<br />

<strong>de</strong>tinha, simultaneamente, o primeiro lugar <strong>na</strong>s três vertentes em análise, representan<strong>do</strong> 14,7% <strong>do</strong>s <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s<br />

inscritos, 18,5% das ofertas recebidas e 17,8% das colocações efectuadas. Os “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s<br />

serviços e comércio” ocupavam o segun<strong>do</strong> lugar no total <strong>do</strong>s <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s inscritos e a terceira posição<br />

relativamente às ofertas e colocações. O terceiro lugar no <strong>de</strong>semprego pertencia aos “Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> escritório”<br />

que em termos <strong>de</strong> ofertas recebidas, encontravam-se <strong>na</strong> quinta posição, e <strong>de</strong> colocações <strong>na</strong> sexta. Os<br />

“Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s das mi<strong>na</strong>s, construção civil e indústria transforma<strong>do</strong>ra”, apesar <strong>de</strong> representarem a<br />

quarta posição no <strong>de</strong>semprego, surgem com gran<strong>de</strong> representativida<strong>de</strong> <strong>na</strong>s ofertas e <strong>na</strong>s colocações, 11,3% e<br />

14,3%, respectivamente. Por sua vez, os “Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res”, encontravam-se <strong>na</strong> quinta<br />

posição no <strong>de</strong>semprego, sexta relativamente às ofertas recebidas, mas ocupavam o quarto lugar relativamente às<br />

colocações efectuadas. Assim, estes cinco grupos profissio<strong>na</strong>is representavam, no seu conjunto, 54,3% <strong>do</strong><br />

movimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s inscritos, 55,0% das ofertas recebidas e 60,8% das colocações efectuadas.<br />

Pági<strong>na</strong> C - 36 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

ESTRUTURA DO MOVIMENTO AO LONGO DO ANO POR PROFISSÃO<br />

CONTINENTE 2007<br />

Desemprega<strong>do</strong>s Ofertas Colocações<br />

inscritos recebidas <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s<br />

TOTAL 100,0 100,0 100,0<br />

1.1 - Quadros superiores da administração pública 0,0 0,0 0,0<br />

1.2 - Directores <strong>de</strong> empresa 0,8 0,2 0,1<br />

1.3 - Directores e gerentes <strong>de</strong> peque<strong>na</strong>s empresas 0,2 0,1 0,1<br />

2.1 - Especialistas ciências físicas, matem. e engenh. 1,8 0,8 0,4<br />

2.2 - Especialistas ciências da vida e prof. da saú<strong>de</strong> 1,1 0,2 0,1<br />

2.3 - Docentes ensino secundário, superior e prof. simil. 2,7 0,2 0,1<br />

2.4 - Outros especial. profissões intelectuais e científicas 4,2 0,8 0,5<br />

3.1 - Técn. nível interm. da física, química e engenh. 3,5 2,2 1,4<br />

3.2 - Prof. nível interm. das ciênc. da vida e da saú<strong>de</strong> 0,7 0,4 0,6<br />

3.3 - Profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio <strong>do</strong> ensino 1,5 0,3 0,2<br />

3.4 - Outros técnicos e profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio 3,4 3,8 2,2<br />

4.1 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> escritório 10,4 8,0 8,5<br />

4.2 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recepção, caixas, bilheteiros e simil. 2,3 2,5 2,6<br />

5.1 - Pessoal <strong>do</strong>s serviços, <strong>de</strong> protecção e segurança 14,7 18,5 17,8<br />

5.2 - Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res 8,7 7,7 9,9<br />

6.1 - Trab.qualifica<strong>do</strong>s da agricultura e pesca 3,5 3,3 3,7<br />

6.2 - Agricultores e pesca<strong>do</strong>res - subsistência 0,0 0,0 0,0<br />

7.1 - Operários e trab.simil. da ind.extract. e c.civil 5,3 7,7 6,0<br />

7.2 - Trab. da metalurgia, metalomecânica e simil. 3,5 6,4 4,9<br />

7.3 - Mecânicos <strong>de</strong> prec., oleiros, vidreiros, artes gráficas 0,5 0,4 0,4<br />

7.4 - Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares 4,4 8,6 9,1<br />

8.1 - Opera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> instalações fixas e similares 0,3 0,4 0,3<br />

8.2 - Opera<strong>do</strong>res máqui<strong>na</strong>s e trabalha<strong>do</strong>res da montagem 2,3 2,6 2,9<br />

8.3 - Condutor <strong>de</strong> veículos e oper. equip. pesa<strong>do</strong>s móveis 3,5 3,7 3,2<br />

9.1 - Trab. não qualific. <strong>do</strong>s serviços e comércio 11,5 9,6 10,4<br />

9.2 - Trab. não qualific. da agricultura e pescas 0,2 0,5 0,3<br />

9.3 - Trab. não qualific. mi<strong>na</strong>s, c.civil, ind. transf. 9,0 11,3 14,3<br />

Outros 0,0 0,0 0,0<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

No que diz respeito à cobertura <strong>do</strong>s pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> emprego pelas ofertas2 , observa-se que em 2007 mantém-se uma<br />

evolução positiva, extensível a todas as regiões. Assim, no Continente, este rácio situou-se nos 12,6%, o que<br />

significou um acréscimo <strong>de</strong> 2,2 pp face ao perío<strong>do</strong> homólogo. A região Centro que em 2006, tinha regista<strong>do</strong> um<br />

ligeiro <strong>de</strong>créscimo neste indica<strong>do</strong>r, apresenta agora uma variação positiva (+ 2,2 pp), continuan<strong>do</strong> a prevalecer,<br />

como a segunda região, a possuir o melhor rácio <strong>de</strong> cobertura <strong>do</strong>s pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s pelas ofertas. A<br />

melhor cobertura continua a ser <strong>de</strong>tida pelo Algarve (22,9%), ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> nesta região on<strong>de</strong> também se verificou a<br />

variação mais significativa (+3,5 pp). Refira-se ainda que o Alentejo registou, igualmente, uma variação (+3,2 pp)<br />

superior à <strong>do</strong> Continente.<br />

2 Ofertas/Desemprego (%) = (Oferta fim ano anterior+Ofertas recebidas ao longo ano) / (Desemprego no fim ano anterior + Desemprega<strong>do</strong>s<br />

inscritos ao longo ano)<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 37


%<br />

25,0<br />

20,0<br />

15,0<br />

10,0<br />

5,0<br />

0,0<br />

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

10,0<br />

10,4<br />

12,6<br />

8,0<br />

8,4<br />

10,5<br />

EVOLUÇÃO DO RÁCIO OFERTA/DESEMPREGO POR REGIÃO<br />

17,1<br />

16,5<br />

18,6<br />

8,3<br />

9,1<br />

10,9<br />

Pági<strong>na</strong> C - 38 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007<br />

7,8<br />

8,5<br />

11,8<br />

18,5<br />

19,4<br />

CONTINENTE Norte Centro Lisboa V. Tejo Alentejo Algarve<br />

2005 2006 2007<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Em 2007, o nível <strong>de</strong> satisfação da oferta3 , no Continente foi <strong>de</strong> 47,0%, o que representou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 5,5 pp.,<br />

face ao ano transacto. Todas as regiões registaram variações negativas nesta taxa, sen<strong>do</strong> as mais significativas no<br />

Norte (-8,3 pp), Algarve (-5,8 pp) e Lisboa VT (-5,3 pp). O Centro e o Alentejo, são as regiões com maior capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> satisfação das ofertas, ambas registaram taxas superiores à <strong>do</strong> Continente, e apresentaram os menores<br />

<strong>de</strong>créscimos, -1,2 pp. e -3 pp., respectivamente.<br />

%<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

53,2<br />

52,5<br />

47,0<br />

EVOLUÇÃO DA TAXA DE SATISFAÇÃO DA OFERTA POR REGIÃO<br />

48,0<br />

45,6<br />

37,2<br />

60,5<br />

62,0<br />

60,7<br />

52,7<br />

52,2<br />

46,9<br />

49,1<br />

51,4<br />

48,4<br />

CONTINENTE Norte Centro Lisboa V. Tejo Alentejo Algarve<br />

2005 2006 2007<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

A<strong>na</strong>lisan<strong>do</strong> a estrutura das ofertas <strong>de</strong> emprego satisfeitas segun<strong>do</strong> os grupos <strong>de</strong> profissões, observa-se que mais <strong>de</strong><br />

meta<strong>de</strong> (52,2%), estavam concentradas em ape<strong>na</strong>s quatro grupos <strong>de</strong> profissões: “Pessoal <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong><br />

protecção e segurança” (17,6%), “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s das mi<strong>na</strong>s, construção civil, indústria<br />

transforma<strong>do</strong>ra” (14,1%), “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s serviços e comércio” (10,5%) e “Manequins,<br />

ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res” (10,1%). Refira-se que estes mesmos grupos representavam 47,0% das ofertas<br />

recebidas.<br />

3 Taxa <strong>de</strong> satisfação da oferta (%) = Total <strong>de</strong> ofertas satisfeitas / (ofertas no fim <strong>do</strong> ano anterior+ofertas ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> referência) x 100<br />

54,6<br />

22,9<br />

52,8<br />

47,0


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

No que diz respeito à taxa <strong>de</strong> satisfação das ofertas, observa-se que o valor mais eleva<strong>do</strong> pertence aos<br />

“Profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio, das ciências da vida e da saú<strong>de</strong>” (71,3%), segui<strong>do</strong> <strong>do</strong>s “Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e<br />

<strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res” (62,3%), “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s das mi<strong>na</strong>s, construção civil, indústria transforma<strong>do</strong>ra”<br />

(59,9%) e “Opera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>s e trabalha<strong>do</strong>res <strong>de</strong> montagem” e “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s serviços<br />

e comércio” (53,0%). Refira-se contu<strong>do</strong>, os grupos <strong>de</strong> profissões “Profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio, das ciências da<br />

vida e da saú<strong>de</strong>” e “Opera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>s e trabalha<strong>do</strong>res da montagem”, apesar <strong>de</strong> apresentarem elevadas<br />

taxas <strong>de</strong> satisfação, têm um peso <strong>na</strong>s ofertas pouco significativo.<br />

ESTRUTURA DAS OFERTAS SATISFEITAS E TAXA DE SATISFAÇÃO DA OFERTA POR PROFISSÃO<br />

CONTINENTE 2007<br />

Ofertas<br />

Satisfeitas<br />

%<br />

Taxa Satisfação da Oferta<br />

(%)<br />

TOTAL 57 479 100,0 47,0<br />

1.1 - Quadros superiores da administração pública 1 0,0 14,3<br />

1.2 - Directores <strong>de</strong> empresa 55 0,1 21,7<br />

1.3 - Directores e gerentes <strong>de</strong> peque<strong>na</strong>s empresas 36 0,1 29,8<br />

2.1 - Especialistas ciências físicas, matem. e engenh. 238 0,4 21,5<br />

2.2 - Especialistas ciências da vida e prof. da saú<strong>de</strong> 73 0,1 24,5<br />

2.3 - Docentes ensino secundário, superior e prof. simil. 84 0,1 31,2<br />

2.4 - Outros especial. profissões intelectuais e científicas 330 0,6 33,0<br />

3.1 - Técn. nível interm. da física, química e engenh. 855 1,5 30,6<br />

3.2 - Prof. nível interm. das ciênc. da vida e da saú<strong>de</strong> 310 0,5 71,3<br />

3.3 - Profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio <strong>do</strong> ensino 123 0,2 40,5<br />

3.4 - Outros técnicos e profissio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> nível intermédio 1 332 2,3 26,8<br />

4.1 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> escritório 5 036 8,8 52,1<br />

4.2 - Emprega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recepção, caixas, bilheteiros e simil. 1 503 2,6 49,2<br />

5.1 - Pessoal <strong>do</strong>s serviços, <strong>de</strong> protecção e segurança 10 110 17,6 45,3<br />

5.2 - Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res 5 789 10,1 62,3<br />

6.1 - Trab.qualifica<strong>do</strong>s da agricultura e pesca 2 031 3,5 52,2<br />

6.2 - Agricultores e pesca<strong>do</strong>res - subsistência 0 0,0 0,0<br />

7.1 - Operários e trab.simil. da ind.extract. e c.civil 3 416 5,9 36,0<br />

7.2 - Trab. da metalurgia, metalomecânica e simil. 2 813 4,9 34,7<br />

7.3 - Mecânicos <strong>de</strong> prec., oleiros, vidreiros, artes gráficas 235 0,4 49,4<br />

7.4 - Outros operários, artífices e trabalha<strong>do</strong>res similares 5 060 8,8 46,7<br />

8.1 - Opera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> instalações fixas e similares 175 0,3 38,4<br />

8.2 - Opera<strong>do</strong>res máqui<strong>na</strong>s e trabalha<strong>do</strong>res da montagem 1 683 2,9 53,0<br />

8.3 - Condutor <strong>de</strong> veículos e oper. equip. pesa<strong>do</strong>s móveis 1 899 3,3 41,7<br />

9.1 - Trab. não qualific. <strong>do</strong>s serviços e comércio 6 016 10,5 53,0<br />

9.2 - Trab. não qualific. da agricultura e pescas 199 0,3 36,6<br />

9.3 - Trab. não qualific. mi<strong>na</strong>s, c.civil, ind. transf. 8 077 14,1 59,9<br />

Outros 0 0,0 -<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Relativamente aos grupos profissio<strong>na</strong>is que são representativos da procura <strong>de</strong> emprego, por parte <strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s inscritos nos CTE, os níveis <strong>de</strong> satisfação da oferta mais eleva<strong>do</strong>s encontravam-se nos<br />

“Manequins, ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>res” (62,3%); “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s das mi<strong>na</strong>s, construção civil e<br />

indústria transforma<strong>do</strong>ra” (59,9%); “Trabalha<strong>do</strong>res não qualifica<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s serviços e comércio” (53%) e “Emprega<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> escritório” (52,1%).<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 39


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

Os valores mais baixos <strong>de</strong>ste indica<strong>do</strong>r registaram-se nos “Quadros superiores da administração pública” (14,3%),<br />

nos “Especialistas das ciências físicas, matemáticas e engenharias” (21,5%) e nos “Directores <strong>de</strong> empresa” (21,7%).<br />

Ao longo <strong>de</strong> 2007, os CTE <strong>do</strong> Continente tinham realiza<strong>do</strong> um total <strong>de</strong> 1 427 561 Convocatórias4 , ou seja, menos 45<br />

767 <strong>do</strong> que no ano anterior, o que representou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> -3,1%. A região que apresenta o maior número <strong>de</strong><br />

convocatórias é o Norte, com 36,4%, seguida <strong>de</strong> Lisboa VT com 32,6%. Com menos convocatórias encontra-se o<br />

Algarve, on<strong>de</strong> estas representam 6,4% <strong>do</strong> total. A maior parte das regiões registou diminuições face ao ano anterior,<br />

sen<strong>do</strong> os mais significativos em Lisboa VT (-13,1%) e Algarve (-7,6%). O Alentejo e Norte são as únicas regiões que<br />

apresentam acréscimos no volume <strong>de</strong> convocatórias, com +9,0% e +7,2%, respectivamente.<br />

CONVOCATÓRIAS POR REGIÃO<br />

2005 % 2006 % 2007 %<br />

Pági<strong>na</strong> C - 40 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007<br />

Var.%<br />

2006/2005 2007/2006<br />

CONTINENTE 1 325 817 100,0 1 473 237 100,0 1 427 561 100,0 +11,1 -3,1<br />

Norte 402 504 30,4 484 401 32,9 519 282 36,4 +20,3 +7,2<br />

Centro 228 934 17,3 258 684 17,6 247 142 17,3 +13,0 -4,5<br />

Lisboa V. Tejo 496 586 37,5 535 873 36,4 465 904 32,6 +7,9 -13,1<br />

Alentejo 68 367 5,2 94 912 6,4 103 431 7,2 +38,8 +9,0<br />

Algarve 129 426 9,8 99 367 6,7 91 802 6,4 -23,2 -7,6<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a tipologia das convocatórias, as mais significativas são as convocatórias para oferta (477 099),<br />

seguin<strong>do</strong>-se as convocatórias gerais <strong>de</strong> utentes (322 252), convocatórias para intervenções técnicas (311 154) e as<br />

convocatórias para sessões colectivas (265 393).<br />

Da análise das convocatórias mais significativas segun<strong>do</strong> a região, constata-se que a convocatória para oferta, é a<br />

mais realizada, em três regiões, assumin<strong>do</strong>, no Algarve (48,2%) e no Centro (45,9%), quase meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> total das<br />

suas convocatórias e, em Lisboa VT (35,6%) mais <strong>de</strong> 1/3. Nestas regiões a convocatória para oferta registou<br />

<strong>de</strong>créscimos, face ao ano transacto, <strong>de</strong> -0,6%, -1,6% e -11,9% respectivamente. Sen<strong>do</strong> o Alentejo, a única região<br />

on<strong>de</strong> se verificou um acréscimo (+6,2%) neste tipo <strong>de</strong> convocatória. No Norte são as convocatórias gerais <strong>de</strong><br />

utentes (31,3%) que têm mais peso, e no Alentejo as convocatórias para intervenções técnicas (35,3%). Refira-se<br />

no entanto que as primeiras registaram uma diminuição <strong>de</strong> -4,8%. Por sua vez as intervenções técnicas no Alentejo,<br />

tiveram um acréscimo <strong>de</strong> 31,5% face ao ano homólogo. Foi no Norte, com as convocatórias para sessões<br />

colectivas, on<strong>de</strong> se verificou o maior aumento <strong>de</strong> convocatórias (+52,0%), e o inverso ocorreu no Centro (-41,2%)<br />

com este mesmo tipo <strong>de</strong> convocatórias.<br />

4 Incluem as seguintes convocatórias: bolsa <strong>de</strong> formação; formação profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> subsidia<strong>do</strong>s; geral utente; intervenção técnica; oferta;<br />

programa ocupacio<strong>na</strong>l; conclusão <strong>do</strong> ensino secundário e sessão colectiva.


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

TIPO DE CONVOCATÓRIAS SEGUNDO A REGIÃO<br />

Tipo <strong>de</strong> Convocatórias Continente % Norte % Centro % Lisboa VT % Alentejo % Algarve %<br />

Total 1 427 561 100,0 519 282 100,0 247 142 100,0 465 904 100,0 103 431 100,0 91 802 100,0<br />

Geral Utente 322 252 22,6 162 508 31,3 56 255 22,8 78 099 16,8 8 400 8,1 16 990 18,5<br />

Intervenção Técnica 311 154 21,8 99 429 19,1 54 052 21,9 113 619 24,4 36 465 35,3 7 589 8,3<br />

Oferta 477 099 33,4 126 006 24,3 113 493 45,9 165 740 35,6 27 631 26,7 44 229 48,2<br />

Sessão colectiva 265 393 18,6 115 455 22,2 12 392 5,0 95 620 20,5 23 368 22,6 18 558 20,2<br />

Outras 51 663 3,6 15 884 3,1 10 950 4,4 12 826 2,8 7 567 7,3 4 436 4,8<br />

Fonte: IEFP, I.P. – Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Na evolução das apresentações para oferta observam-se aumentos sucessivos, com o ano <strong>de</strong> 2007 a registar<br />

794 646 apresentações, o que se traduziu num acréscimo <strong>de</strong> +25,6%, ou seja, foram efectuadas mais 162 189<br />

convocatórias, <strong>do</strong> que no ano anterior. Apesar, <strong>de</strong> se ter observa<strong>do</strong> uma <strong>de</strong>saceleração no crescimento das<br />

apresentações para oferta em todas as regiões, à excepção <strong>do</strong> Alentejo, ainda assim todas as regiões<br />

apresentaram uma evolução positiva, com variações que se situam entre os +20,7% (Lisboa VT) e os +31,5%<br />

(Norte).<br />

800 000<br />

700 000<br />

600 000<br />

500 000<br />

400 000<br />

300 000<br />

200 000<br />

100 000<br />

0<br />

462 431<br />

632 457<br />

794 646<br />

112 947<br />

EVOLUÇÃO DAS APRESENTAÇÕES PARA OFERTA POR REGIÃO<br />

156 375<br />

205 708<br />

88 949<br />

116 164<br />

149 478<br />

Continente Norte Centro Lisboa V.Tejo Alentejo Algarve<br />

Fonte: IEFP- Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 41<br />

196 759<br />

258 635<br />

312 143<br />

2005 2006 2007<br />

Em 2007, no Continente, o número <strong>de</strong> convocatórias para oferta foi inferior ao total <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s inscritos, no<br />

entanto as apresentações para oferta, foram superiores ao número <strong>de</strong> convocatórias, e ao número <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s inscritos. A nível regio<strong>na</strong>l, encontram-se nesta situação o Norte e Lisboa VT. Todavia, <strong>na</strong>s regiões<br />

<strong>do</strong> Centro e Algarve, as convocatórias para oferta superam o número <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s inscritos, e as<br />

14 602<br />

19 063<br />

25 439<br />

49 174<br />

82 220<br />

101 878<br />

2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

apresentações são superiores às convocatórias. A situação menos favorável observou-se no Alentejo, on<strong>de</strong> as<br />

convocatórias não cobriram to<strong>do</strong>s os <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s inscritos e as apresentações foram inferiores às<br />

convocatórias.<br />

Relativamente às convocatórias para oferta, apesar <strong>do</strong> seu <strong>de</strong>créscimo (-5,8%) face ao ano anterior, assistiu-se a<br />

um ligeiro aumento (+1,3 pp) <strong>na</strong> sua da proporção face ao total <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s inscritos ao longo <strong>do</strong> ano, que se<br />

situa agora em 90,5%. Este ligeiro aumento <strong>de</strong>veu-se essencialmente ao <strong>de</strong>créscimo (-7,0%) <strong>do</strong> <strong>de</strong>semprego ao<br />

longo regista<strong>do</strong> em 2007.<br />

No que diz respeito às apresentações para oferta, continua a observar-se, no Continente, o aumento da sua<br />

proporção face ao total <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s, que em 2007 é <strong>de</strong> 150,7%, ou seja, mais 39,2 pp que no ano transacto.<br />

A nível regio<strong>na</strong>l, as maiores proporções registam-se no Algarve (320,3%), Lisboa VT (177,4%), Centro (161,7%). No<br />

Norte (108,8%), o número <strong>de</strong> apresentações para oferta ainda é ligeiramente superior ao total <strong>de</strong> inscrições <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> ano, mas no Alentejo, que regista a situação mais <strong>de</strong>sfavorável, as apresentações para<br />

oferta têm um peso <strong>de</strong> ape<strong>na</strong>s 66,5%.<br />

800 000<br />

700 000<br />

600 000<br />

500 000<br />

400 000<br />

300 000<br />

200 000<br />

100 000<br />

0<br />

527 452<br />

477 099<br />

DESEMPREGADOS INSCRITOS, CONVOCATÓRIAS PARA OFERTA E APRESENTAÇÕES<br />

MOVIMENTO AO LONGO DE 2007<br />

794 646<br />

189 078<br />

126 006<br />

205 708<br />

92 432<br />

113 493<br />

149 478<br />

Continente Norte Centro Lisboa V.Tejo Alentejo Algarve<br />

Desemprega<strong>do</strong>s inscritos Convocatórias p/oferta Apresentações<br />

Pági<strong>na</strong> C - 42 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007<br />

175 912<br />

165 740<br />

Fonte: IEFP- Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

312 143<br />

38 226<br />

27 631<br />

25 439<br />

31 804<br />

44 229<br />

101 878


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

5. PLANO NACIONAL DE EMPREGO<br />

O Plano Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Emprego (PNE) materializa o compromisso assumi<strong>do</strong> pelo Esta<strong>do</strong> Português <strong>de</strong> dar sequência<br />

às directrizes sobre o emprego a<strong>do</strong>ptadas no âmbito da Estratégia Europeia para o Emprego.<br />

O PNE transpõe para a realida<strong>de</strong> portuguesa o conteú<strong>do</strong> <strong>de</strong>ssas directrizes, com as adaptações justificadas pelas<br />

especificida<strong>de</strong>s <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is, estabelecen<strong>do</strong> objectivos, metas quantificadas e prazos <strong>de</strong> actuação, e <strong>de</strong>finin<strong>do</strong> novos<br />

programas e medidas.<br />

A actuação <strong>do</strong> IEFP, I.P. no âmbito <strong>do</strong> PNE constitui uma base sólida e significativa para dar resposta às<br />

recomendações feitas no quadro da Estratégia Europeia para o Emprego:<br />

• Atrair mais pessoas para o merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho e fazer <strong>do</strong> trabalho uma opção real para to<strong>do</strong>s<br />

• Aumentar a adaptabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res e das empresas<br />

• Investir mais e com maior eficácia no capital humano e <strong>na</strong> aprendizagem ao longo da vida<br />

Em linha com os principais <strong>de</strong>safios <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is da Estratégia para o Emprego e com as metas <strong>de</strong>finidas, <strong>de</strong>stacamse<br />

aqui alguns instrumentos, no âmbito da actuação <strong>do</strong> IEFP, I.P., que se afiguram nucleares para o sucesso da<br />

estratégia <strong>de</strong>finida no PNE 2005-08.<br />

5.1. Meto<strong>do</strong>logias <strong>de</strong> abordagem precoce <strong>do</strong> <strong>de</strong>semprego - INSERJOVEM e REAGE<br />

5.2. Informação e Orientação Profissio<strong>na</strong>l<br />

5.3. Medidas/Programas <strong>de</strong> Emprego e Formação Profissio<strong>na</strong>l<br />

5.1. METODOLOGIAS DE ABORDAGEM PRECOCE DO DESEMPREGO<br />

Ao longo <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2007, no âmbito das iniciativas INSERJOVEM e REAGE, foram intervencio<strong>na</strong><strong>do</strong>s 140 476<br />

jovens inscritos nos Centros <strong>de</strong> Emprego <strong>do</strong> Continente, entre Julho <strong>de</strong> 2006 e Junho <strong>de</strong> 2007, assim como,<br />

419 463 adultos inscritos entre Janeiro e Dezembro <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2006.<br />

Os jovens usufruíram <strong>de</strong> 31 483 respostas facultadas pelo IEFP, I.P., o que representava 22,4% <strong>do</strong> público-alvo,<br />

sen<strong>do</strong> as colocações (14 443; 45,9%) e os programas <strong>de</strong> emprego (8 437; 26,8%) as respostas mais significativas.<br />

Nos adultos, o número <strong>de</strong> respostas foi <strong>de</strong> 110 780, envolven<strong>do</strong> 26,4% <strong>do</strong> público-alvo, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se, aqui,<br />

também, a colocação como resposta mais utilizada (38 154; 34,4%), logo seguida <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> emprego<br />

(33 527; 30,3%).<br />

No ano <strong>de</strong> 2007, o indica<strong>do</strong>r "Serviços Preventivos", evoluiu menos positivamente <strong>na</strong> iniciativa INSERJOVEM, on<strong>de</strong><br />

aumentou 0,3 pontos percentuais e diminuiu 4,3 pp no REAGE, em termos anuais. Estes da<strong>do</strong>s revelam<br />

comparativamente ao ano <strong>de</strong> 2006, um acréscimo, no primeiro caso e, uma diminuição no segun<strong>do</strong>, da proporção<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s jovens e adultos, que, <strong>de</strong>corri<strong>do</strong>s 6/12 meses, permanecem inscritos como <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s e<br />

não beneficiaram <strong>de</strong> aconselhamento intensivo e <strong>de</strong> assistência <strong>na</strong> procura <strong>de</strong> emprego, ou seja, não foram alvo <strong>de</strong><br />

uma intervenção <strong>de</strong> esforço (sessões <strong>de</strong> informação colectiva; entrevistas <strong>de</strong> orientação; avaliação psicológica;<br />

sessões colectivas <strong>de</strong> orientação; entrevistas <strong>de</strong> colocação, etc) ou <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> Orientação Profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> 3º<br />

nível.<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 43


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

9,0<br />

8,0<br />

7,0<br />

6,0<br />

5,0<br />

4,0<br />

3,0<br />

2,0<br />

1,0<br />

0,0<br />

8,2<br />

5,6<br />

SERVIÇOS PREVENTIVOS (1)<br />

5,9<br />

Pági<strong>na</strong> C - 44 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007<br />

8,5<br />

7,6<br />

Inserjovem Reage<br />

2005 2006 2007<br />

Fonte: IEFP- Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

A evolução anual <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r "Novo Início (a)", que me<strong>de</strong> a proporção <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s que não foram alvo <strong>de</strong><br />

qualquer intervenção <strong>de</strong> resposta ao fim <strong>de</strong> 6/12 meses, isto é, não foram integra<strong>do</strong>s em Programas/Medidas <strong>de</strong><br />

Criação <strong>de</strong> Emprego, Formação e Emprego, Activida<strong>de</strong>s Ocupacio<strong>na</strong>is, Reabilitação Profissio<strong>na</strong>l e Formação<br />

Profissio<strong>na</strong>l, para a iniciativa INSERJOVEM foi favorável, da<strong>do</strong> a diminuição <strong>do</strong> número <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s que no<br />

perío<strong>do</strong> em observação não tiveram qualquer resposta (-1,2 pp <strong>de</strong> 2006 para 2007). Na iniciativa REAGE, esta<br />

proporção <strong>de</strong>scia, também, para 18,4%.<br />

25,0<br />

20,0<br />

15,0<br />

10,0<br />

5,0<br />

0,0<br />

23,4<br />

NOVO INÍCIO (a) (2)<br />

21,7 20,5 23,2 21,9 18,4<br />

Inserjovem Reage<br />

2005 2006 2007<br />

Fonte: IEFP- Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

O indica<strong>do</strong>r "Novo Início (b)", que me<strong>de</strong> a proporção <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s a quem não foi ofereci<strong>do</strong> uma resposta,<br />

nem uma intervenção <strong>de</strong> esforço, evoluiu negativamente <strong>na</strong> iniciativa INSERJOVEM, da<strong>do</strong> que se constata um<br />

aumento (+0,4 pp) da percentagem <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s que ao fim <strong>de</strong> 6 meses <strong>de</strong> inscrição, não beneficiaram <strong>de</strong><br />

qualquer tipo <strong>de</strong> intervenção. No entanto, <strong>na</strong> iniciativa REAGE, o número <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s que ao fim <strong>de</strong> 12<br />

meses <strong>de</strong> inscrição não usufruiu <strong>de</strong> qualquer intervenção diminuiu 4,1 pp <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2006 para 2007.<br />

3,3


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

9,0<br />

8,0<br />

7,0<br />

6,0<br />

5,0<br />

4,0<br />

3,0<br />

2,0<br />

1,0<br />

0,0<br />

8,1<br />

5,5<br />

NOVO INÍCIO (b) (3)<br />

5,9<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 45<br />

8,4<br />

7,4<br />

Inserjovem Reage<br />

2005 2006 2007<br />

Fonte: IEFP- Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

O número <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s que permaneceram inscritos ao fim <strong>de</strong> 6/12 meses (Influxo em DLD), registaram em<br />

termos anuais, uma evolução positiva, diminuin<strong>do</strong> no INSERJOVEM para 20,8% (22,0% em 2006) e no REAGE<br />

para 19,3% (22,8% em 2006).<br />

25,0<br />

20,0<br />

15,0<br />

10,0<br />

5,0<br />

0,0<br />

23,7<br />

22,0 20,8<br />

INFLUXO EM DLD (4)<br />

24,2 22,8<br />

Inserjovem Reage<br />

2005 2006 2007<br />

Fonte: IEFP- Gabinete <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Avaliação<br />

Po<strong>de</strong>mos concluir, assim, que, <strong>de</strong> uma maneira geral, no ano <strong>de</strong> 2007, to<strong>do</strong>s os indica<strong>do</strong>res calcula<strong>do</strong>s para o<br />

Continente, apresentaram evolução favorável no REAGE, o mesmo não acontecen<strong>do</strong> <strong>na</strong> iniciativa INSERJOVEM,<br />

no que respeita aos “Serviços Preventivos” e ao “Novo Início (b)”.<br />

(1) Serviços Preventivos = percentagem <strong>de</strong> jovens/adultos que ficaram <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s no mês X, continuam <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s no mês X+6/12,<br />

e que não beneficiaram <strong>de</strong> aconselhamento intensivo e <strong>de</strong> assistência <strong>na</strong> procura <strong>de</strong> emprego, ou seja, não foram alvo <strong>de</strong> uma intervenção <strong>de</strong><br />

esforço ou acções <strong>de</strong> Orientação Profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> 3º nível.<br />

(2) Novo Início (a) = percentagem <strong>de</strong> jovens/adultos que ficaram <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s no mês X, continuam <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s no mês X+6/12, e a<br />

quem não foi ofereci<strong>do</strong> um novo início sob a forma <strong>de</strong> formação, reconversão, experiência profissio<strong>na</strong>l, emprego ou outra medida <strong>de</strong><br />

empregabilida<strong>de</strong>, ou seja, não foram integra<strong>do</strong>s em Programas/Medidas <strong>de</strong> Criação <strong>de</strong> Emprego, Formação e Emprego, Activida<strong>de</strong>s<br />

Ocupacio<strong>na</strong>is, Reabilitação Profissio<strong>na</strong>l e Formação Profissio<strong>na</strong>l.<br />

(3) Novo Início (b) = percentagem <strong>de</strong> jovens/adultos que ficaram <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s no mês X, continuam <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s no mês X+6/12, e a<br />

quem não foi ofereci<strong>do</strong> um novo início (a), bem como Orientação Profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> 3º nível.<br />

(4) Influxo em DLD = percentagem <strong>de</strong> jovens/adultos que ficaram <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s no mês X e continuam <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s no mês X+6/12.<br />

3,3<br />

19,3


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

5.2. INFORMAÇÃO E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL<br />

Realizaram-se, nos Centros <strong>de</strong> Emprego <strong>do</strong> Continente e ao longo <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o ano <strong>de</strong> 2007, 118 557 prestações<br />

técnicas <strong>de</strong> Informação e Orientação Profissio<strong>na</strong>l, 82,2% das quais em mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> atendimento individual.<br />

O <strong>de</strong>créscimo <strong>global</strong> observa<strong>do</strong> face a 2006 foi <strong>de</strong> -9,1 ten<strong>do</strong> <strong>de</strong>cresci<strong>do</strong> mais acentuadamente o número das<br />

prestações colectivas (-20,0%) <strong>do</strong> que o das individuais (-6,3%). Do facto resulta um acréscimo <strong>do</strong> ratio<br />

Individual/Colectivo <strong>de</strong> 4,0 em 2006 para 4,6 em 2007.<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

-10,0<br />

-20,0<br />

-30,0<br />

-40,0<br />

Norte<br />

Centro<br />

Lisboa VT<br />

Alentejo<br />

Algarve<br />

5,6<br />

-33,8<br />

Técnicas <strong>de</strong> procura<br />

<strong>de</strong> emprego<br />

Prestações técnicas por modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento, segun<strong>do</strong> a região<br />

0% 20% 40% 60% 80% 100%<br />

Utentes abrangi<strong>do</strong>s por prestação técnica<br />

46,0<br />

1,6<br />

Sessões <strong>de</strong><br />

Informação<br />

Colectiva<br />

Individuais Colectivas<br />

A quase totalida<strong>de</strong> das prestações individuais (96,0%) dizem respeito a Entrevistas <strong>de</strong> Orientação. O<br />

Acompanhamento Psicopedagógico <strong>de</strong> Forman<strong>do</strong>s, realiza<strong>do</strong> maioritariamente no Algarve (96,8%) ocupa a quota<br />

restante <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> atendimento, uma vez que a Avaliação Psicológica individual não regista qualquer<br />

movimento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001.<br />

Nas sessões colectivas, <strong>de</strong>stacam-se, em primeiro lugar, as Sessões <strong>de</strong> Informação Colectiva (55,0%), seguidas da<br />

Avaliação Psicológica (20,3%) e das Sessões Colectivas <strong>de</strong> Orientação (10,1%).<br />

O volume total <strong>de</strong> utentes abrangi<strong>do</strong>s foi <strong>de</strong> 329 284, menos 8,8% que o número atingi<strong>do</strong> em 2006. A sua<br />

distribuição pelas prestações técnicas mais abrangentes (é <strong>de</strong> 4,5% o número <strong>de</strong> abrangi<strong>do</strong>s <strong>na</strong>s restantes<br />

intervenções), assim como as variações homólogas percentuais encontram-se representadas no gráfico seguinte:<br />

28,4<br />

Pági<strong>na</strong> C - 46 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007<br />

-2,1<br />

Entrevistas <strong>de</strong><br />

Orientação<br />

7,5<br />

estrutura variação homóloga<br />

-31,6<br />

Avaliação<br />

Psicológica<br />

8,0<br />

-12,8<br />

Sessões Colectivas<br />

<strong>de</strong> Orientação


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

Relativamente ao volume <strong>de</strong> utentes abrangi<strong>do</strong>s por objectivo das prestações técnicas o <strong>de</strong>créscimo foi <strong>de</strong> -4,6%,<br />

em termos globais.<br />

A Definição <strong>do</strong> Plano Pessoal <strong>de</strong> Emprego continua a ser o objectivo mais persegui<strong>do</strong> (59,7% <strong>do</strong> total) <strong>do</strong>s utentes<br />

da IOP, apesar <strong>de</strong> ter regista<strong>do</strong> um pequeníssimo <strong>de</strong>créscimo face a 2006. Os utentes movi<strong>do</strong>s por Outros<br />

objectivos não especifica<strong>do</strong>s continuam a aumentar (+14,5%), representan<strong>do</strong> já 29,0% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> Continente. Já a<br />

Formação Profissio<strong>na</strong>l que em 2006 <strong>de</strong>tinha um peso <strong>de</strong> 16,9%, sofre um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> -45,8% e passa a<br />

representar ape<strong>na</strong>s 9,6% <strong>do</strong> total.<br />

Utentes abrangi<strong>do</strong>s por objectivo (variação homóloga %)<br />

Definição PPE<br />

Criação Emprego<br />

Formação/Emprego<br />

Activida<strong>de</strong>s Ocupacio<strong>na</strong>is<br />

Formação Profissio<strong>na</strong>l<br />

Selecção<br />

Outros<br />

-70,0 -60,0 -50,0 -40,0 -30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0<br />

-65,1<br />

-45,8<br />

As variações observadas nos restantes objectivos carecem <strong>de</strong> significância, uma vez que representam, no seu<br />

conjunto, ape<strong>na</strong>s 1,7% <strong>do</strong> total<br />

O número <strong>de</strong> pessoas constituintes <strong>do</strong> universo IOP (277 708) registou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> -5,7% face ao ano<br />

transacto. A sua caracterização face ao género permanece praticamente i<strong>na</strong>lterada – 59,8% são Mulheres -<br />

enquanto que a partição por grupo etário revela um crescimento apreciável <strong>do</strong> peso <strong>do</strong>s Adultos – 67,1% em 2006<br />

para 75,1% em 2007. O facto <strong>de</strong>ve-se, sem dúvida, às variações positivas <strong>do</strong> número <strong>de</strong> utentes singulares com<br />

ida<strong>de</strong>s superiores a 35 anos, como se po<strong>de</strong> observar no gráfico.<br />

< 18 Anos<br />

18 - 24 Anos<br />

25 - 34 Anos<br />

35 - 54 Anos<br />

55 Anos e +<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 47<br />

-22,0<br />

Pessoas por grupo etário (var%)<br />

-29,6<br />

-28,5<br />

-8,9<br />

9,3<br />

39,0<br />

-18,0<br />

-30,0 -10,0 10,0 30,0<br />

-0,2<br />

15 ,6<br />

14 ,5


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

Do total <strong>de</strong>sta população, 13,9% são utentes ape<strong>na</strong>s da Informação e Orientação Profissio<strong>na</strong>l. A gran<strong>de</strong> maioria<br />

(82,7%) é constituída por <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s, quer à procura <strong>do</strong> primeiro emprego (22 351), quer <strong>de</strong> um novo<br />

(207 294). Uma peque<strong>na</strong> parte (2,0%) encontra-se integrada em Programas Ocupacio<strong>na</strong>is e 1,4% são pessoas<br />

empregadas que <strong>de</strong>sejam mudar <strong>de</strong> emprego.<br />

Entre os <strong>do</strong>is perío<strong>do</strong>s em análise, o número <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s cai -3,7% (-25,3% para os <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s à<br />

procura <strong>do</strong> primeiro emprego), também o número <strong>de</strong> ape<strong>na</strong>s utentes regista uma <strong>de</strong>scida <strong>de</strong> -19,4%.<br />

No que diz respeito às habilitações escolares verificou-se este ano uma tendência inversa à observada em 2006.<br />

Com efeito, o número <strong>de</strong> utentes singulares com grau superior <strong>de</strong> ensino regista este ano uma <strong>de</strong>scida acentuada<br />

<strong>de</strong> 30,0% enquanto que a variação positiva mais acentuada (+19,7%) diz respeito aos utentes com habilitações<br />

inferiores ao 1º ciclo <strong>do</strong> ensino básico.<br />

< 1º ciclo EB<br />

Pessoas por região segun<strong>do</strong> o grau <strong>de</strong> habilitação (var% 2007-2006)<br />

1º ciclo EB<br />

2º ciclo EB<br />

3º ciclo EB<br />

Secund.+ Pós-<br />

Secund.<br />

Superior<br />

Norte<br />

Centro<br />

Lisboa VT<br />

Alentejo<br />

Algarve<br />

-80,0 -60,0 -40,0 -20,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0<br />

Norte Centro Lisboa VT Alentejo Algarve<br />

O tempo médio <strong>de</strong> inscrição para emprego <strong>de</strong> 54,3% <strong>do</strong>s utentes <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s da Informação e Orientação<br />

Profissio<strong>na</strong>l é inferior aos 6 meses. Se em 2006 o Norte era a única região que apontava para um perío<strong>do</strong> mais<br />

dilata<strong>do</strong> <strong>de</strong> 6 meses e mais, em 2007, também a região Centro já ultrapassou a fronteira entre aqueles <strong>do</strong>is<br />

intervalos <strong>de</strong> tempo.<br />

Utentes <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s por tempo <strong>de</strong> inscrição, segun<strong>do</strong> a<br />

região<br />

0% 50% 100%<br />

< 6 Meses 6 Meses e +<br />

Pági<strong>na</strong> C - 48 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

5.3. MEDIDAS DE POLÍTICAS DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />

A actuação <strong>do</strong> Instituto <strong>do</strong> Emprego e Formação Profissio<strong>na</strong>l, I.P. no âmbito <strong>do</strong> PNE assume um papel fundamental <strong>na</strong><br />

prossecução das priorida<strong>de</strong>s <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is.<br />

Com o objectivo <strong>de</strong> combater o <strong>de</strong>semprego num perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> difícil conjuntura económica, particularmente sentida<br />

no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, proce<strong>de</strong>-se a um ajustamento da resposta <strong>de</strong> combate ao <strong>de</strong>semprego por grupos-alvo<br />

diversos, em função <strong>do</strong> grupo etário, nível <strong>de</strong> habilitações/qualificações, e ainda em condições <strong>de</strong> maior exposição<br />

ao risco <strong>de</strong> exclusão:<br />

Quantificam-se os contributos das principais medidas <strong>de</strong> Emprego e Formação Profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a <strong>de</strong>finição<br />

<strong>do</strong>s instrumentos previstos no PNE:<br />

• Programas <strong>de</strong> Intervenção para jovens <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s menores <strong>de</strong> 23 anos, não incentivan<strong>do</strong> a inserção<br />

imediata no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho <strong>do</strong>s que não possuam o 12º ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> ou uma qualificação<br />

profissio<strong>na</strong>l, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> estes <strong>de</strong> ser elegíveis <strong>na</strong>s medidas <strong>de</strong> emprego <strong>de</strong> estímulo à criação <strong>de</strong> emprego, visan<strong>do</strong><br />

em contrapartida assegurar-lhes uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> nível secundário e apoian<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong><br />

entrada <strong>na</strong> vida activa <strong>do</strong>s jovens <strong>de</strong>sta faixa etária com pelo menos o 12º ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>.<br />

• Programas <strong>de</strong> Intervenção para jovens entre os 23 anos e os 30 anos, visan<strong>do</strong> a sua qualificação inicial e<br />

sobretu<strong>do</strong> apoiar à sua inserção no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, através quer da sua colocação num emprego, quer <strong>de</strong><br />

medidas <strong>de</strong> ajustamento das suas competências, como os Estágios Profissio<strong>na</strong>is, quer ainda através <strong>de</strong> medidas<br />

<strong>de</strong> estímulo à criação <strong>de</strong> empregos por conta própria (Iniciativas Locais <strong>de</strong> Emprego, Apoios à Criação <strong>do</strong> Próprio<br />

Emprego, entre outros).<br />

• Programas <strong>de</strong> Intervenção para <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s entre os 30 e os 54 anos, com quatro gran<strong>de</strong>s eixos <strong>de</strong><br />

intervenção: i) colocação no emprego; ii) requalificação e recuperação escolar e profissio<strong>na</strong>l da população com<br />

baixas qualificações profissio<strong>na</strong>is e académicas, promoven<strong>do</strong> o ajustamento das suas competências às necessida<strong>de</strong>s<br />

<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho; iii) apoios à criação <strong>do</strong> próprio emprego ou empresa; iv) e integração em formas <strong>de</strong> emprego<br />

apoia<strong>do</strong> ou em activida<strong>de</strong>s ocupacio<strong>na</strong>is <strong>de</strong> interesse social que promovam a sua empregabilida<strong>de</strong>, sempre que o seu<br />

perfil implique maiores dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reinserção imediata no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho.<br />

• Programa <strong>de</strong> Intervenção para <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s com 55 ou mais anos, reforçan<strong>do</strong> em particular os apoios à sua<br />

contratação ou à criação <strong>do</strong> próprio emprego ou negócio e os instrumentos que permitam promover a sua inserção<br />

em activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interesse social, seja através <strong>do</strong>s Programas Ocupacio<strong>na</strong>is, seja através <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> trabalho<br />

voluntário.<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 49


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

IEFP, I.P. + CGP<br />

ACTIVIDADE DESENVOLVIDA NO ÂMBITO DO PNE EM 2007<br />

DESEMPREGADOS JOVENS DESEMPREGADOS ADULTOS<br />

< 23 E S/ 12ºANO 23-30 ANOS 31-54 ANOS + 55 ANOS<br />

Aprendizagem 17.670 666 7 0<br />

Form. Qualificante com vista à integração no Merc. Trabalho 360 287 57 0<br />

Cursos Educação e Formação para Jovens 11.210 859 0 0<br />

Cursos Especialização Tecnológica 32 166 54 0<br />

Bolsas Formação da Iniciativa <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r 39 289 424 22<br />

Estágios Profissio<strong>na</strong>is 627 1.888 31 0<br />

Formação Profissio<strong>na</strong>l para Desemprega<strong>do</strong>s 898 3.888 8.896 653<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Form. <strong>de</strong> Adultos - Desemprega<strong>do</strong>s 1.222 3.594 11.571 732<br />

Apoio Desenv. Artesa<strong>na</strong>to e Património NCU- F. Inicial -PEPS 4 23 112 8<br />

PEOE – ILE - Criação <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Trabalho 404 911 1.781 98<br />

PEOE – APE - Criação <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Trabalho 12 210 1.169 53<br />

PEOE - Apoio à Contratação 184 230 468 58<br />

PRODESCOOP - Criação <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Trabalho 2 26 40 2<br />

Emprego - Família - PEPS 0 1 7 0<br />

Programas Ocupacio<strong>na</strong>is - Subsidia<strong>do</strong>s 1.130 8.017 33.104 5.883<br />

Despachos Conjuntos 33 416 446 65<br />

Colocação 7.706 14.022 23.483 1.874<br />

TOTAL 41.533 35.493 81.650 9.448<br />

• Programas <strong>de</strong> Intervenção para <strong>de</strong>semprega<strong>do</strong>s com qualificação superior, promoven<strong>do</strong> a sua colocação<br />

no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho e, sempre que necessário, uma adaptação ou reconversão das suas competências,<br />

seja pela via <strong>de</strong> uma formação especializada (FORDESQ e Formação <strong>de</strong> Activos Qualifica<strong>do</strong>s), seja através<br />

<strong>do</strong>s Estágios Profissio<strong>na</strong>is. Preten<strong>de</strong>-se facilitar a transição para a vida activa e aproximar as competências às<br />

necessida<strong>de</strong>s das empresas.<br />

ACTIVIDADE DESENVOLVIDA NO ÂMBITO DO PNE EM 2007<br />

IEFP, I.P. + CGP<br />

DESEMPREGADOS<br />

QUALIFICADOS<br />

Estágios Profissio<strong>na</strong>is 15.794<br />

Form. <strong>de</strong> Desemprega<strong>do</strong>s Qualifica<strong>do</strong>s (FORDESQ) - PEPS 1.424<br />

Formação Desemprega<strong>do</strong>s Qualifica<strong>do</strong>s - Gestão Directa 4.095<br />

Incentivos à Mobilida<strong>de</strong> Geográfica e Profissio<strong>na</strong>l - PEPS 4<br />

Apoios à Contratação - PECSRL 3<br />

Incentivos à Mobilida<strong>de</strong> - PECSRL 1<br />

INOV-JOVEM - Apoios à Integração 78<br />

PEOE – ILE - Criação <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Trabalho 756<br />

PEOE - APE - Criação <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Trabalho 319<br />

PEOE - Apoio à Contratação 170<br />

Emprego - Família - PEPS 3<br />

Colocação 2.742<br />

TOTAL 25.389<br />

Pági<strong>na</strong> C - 50 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

• Programa <strong>de</strong> Intervenção Merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> Trabalho Inclusivo, <strong>de</strong>sti<strong>na</strong><strong>do</strong> a públicos com especiais dificulda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> inserção e em risco <strong>de</strong> exclusão, mobilizan<strong>do</strong> e ajustan<strong>do</strong> medidas como os programas ocupacio<strong>na</strong>is, as<br />

empresas <strong>de</strong> inserção e o micro-crédito (<strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong>-a como medida <strong>de</strong> âmbito <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l) e promoven<strong>do</strong> a<br />

sua formação específica, através sobretu<strong>do</strong> da mobilização e adaptação das modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> dupla<br />

certificação.<br />

ACTIVIDADE DESENVOLVIDA NO ÂMBITO DO PNE EM 2007<br />

IEFP, I.P. + CGP<br />

MERCADO<br />

INCLUSIVO<br />

Formação Profissio<strong>na</strong>l para Grupos Desfavoreci<strong>do</strong>s 486<br />

Formação Especial 66<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Form. <strong>de</strong> Adultos - Desfavoreci<strong>do</strong>s 1.561<br />

Programa Vida-Emprego 1.361<br />

Empresas <strong>de</strong> Inserção (inclui Prémio <strong>de</strong> Integração) 3.742<br />

Programas Ocupacio<strong>na</strong>is - Carencia<strong>do</strong>s 5.858<br />

Colocação 1.382<br />

TOTAL 14.456<br />

• Programas <strong>de</strong> Formação Profissio<strong>na</strong>l e Emprego <strong>de</strong> Pessoas com Deficiência, em que se reajustarão e<br />

reforçarão as medidas <strong>de</strong> emprego e formação que visam a reabilitação profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong>sta população -<br />

Instalação por conta própria; Prémio <strong>de</strong> integração; Prémio <strong>de</strong> mérito; Preparação pré-profissio<strong>na</strong>l, Formação<br />

profissio<strong>na</strong>l especial, promoven<strong>do</strong> o seu a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> reconhecimento e certificação; Apoio contínuo à inserção e<br />

à procura activa <strong>de</strong> emprego.<br />

ACTIVIDADE DESENVOLVIDA NO ÂMBITO DO PNE EM 2007<br />

IEFP, I.P. + CGP<br />

PESSOAS COM<br />

DEFICIÊNCIA<br />

Avaliação e Orientação Prof. Pessoas com Deficiência 1.155<br />

Pré-Profissio<strong>na</strong>lização 226<br />

Formação para Pessoas com Deficiência - Cooperação 6.002<br />

Readaptação ao Trabalho 71<br />

Incentivos ao Emprego <strong>de</strong> Pessoas com Deficiência 512<br />

Apoio a Activida<strong>de</strong>s In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes 14<br />

Emprego Protegi<strong>do</strong> 445<br />

Apoio à Colocação e Acompanhamento Pós - Colocação 1.325<br />

Ajudas Técnicas e Triciclos 615<br />

Centros <strong>de</strong> Gestão Participada - Reabilitação 1.793<br />

TOTAL 12.158<br />

• Programa <strong>de</strong> Intervenção para Desemprega<strong>do</strong>s Imigrantes, visan<strong>do</strong> criar melhores condições <strong>de</strong><br />

(re)inserção profissio<strong>na</strong>l <strong>de</strong>ste segmento específico da população, promoven<strong>do</strong> <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>damente a sua<br />

formação em competências básicas <strong>de</strong> cidadania e <strong>de</strong> português, para os imigrantes que não são originários<br />

<strong>do</strong>s PALOP, através <strong>do</strong> Portugal Acolhe e promoven<strong>do</strong> a sua colocação profissio<strong>na</strong>l. Preten<strong>de</strong>-se, assim,<br />

favorecer a integração <strong>do</strong>s imigrantes, combaten<strong>do</strong> a discrimi<strong>na</strong>ção social e laboral.<br />

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007 Pági<strong>na</strong> C - 51


INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />

ACTIVIDADE DESENVOLVIDA NO ÂMBITO DO PNE EM 2007<br />

IEFP, I.P. + CGP<br />

DESEMPREGADOS<br />

IMIGRANTES<br />

Portugal Acolhe 1.457<br />

Cursos EFA Desemprega<strong>do</strong>s 408<br />

Formação Especial 4<br />

Cursos <strong>de</strong> Educação e Form. <strong>de</strong> Adultos - Desfavoreci<strong>do</strong>s 2<br />

Empresas <strong>de</strong> Inserção 165<br />

POC - Subsidia<strong>do</strong>s 803<br />

Despachos Conjuntos 35<br />

Colocação 3.269<br />

TOTAL 6.143<br />

O PNE estabelece ainda como objectivo prioritário o reforço da educação e da qualificação da população<br />

portuguesa, ten<strong>do</strong> em conta os seus reflexos positivos quer no crescimento económico quer <strong>na</strong> promoção da<br />

coesão social. O contributo <strong>do</strong> IEFP, I.P., enquanto maior opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> formação profissio<strong>na</strong>l <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, é<br />

fundamental para a prossecução <strong>de</strong>ste propósito, actuan<strong>do</strong> quer ao nível <strong>do</strong>s jovens que <strong>de</strong>têm baixos níveis<br />

educacio<strong>na</strong>is, quer para a população activa que, no geral, dispõe <strong>de</strong> muito baixas habilitações escolares,<br />

nomeadamente através da Iniciativa Novas Oportunida<strong>de</strong>s.<br />

As suas actuações no <strong>do</strong>mínio da formação profissio<strong>na</strong>l para activos abarcam um conjunto diversifica<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

tipologias <strong>de</strong> intervenção e <strong>de</strong> públicos e uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> fenómenos a que procuram dar resposta,<br />

nomeadamente, as intervenções <strong>na</strong> área da promoção da igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s, a promoção <strong>do</strong> emprego<br />

qualifica<strong>do</strong> e a adaptabilida<strong>de</strong> ao merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, o apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento social e comunitário, a<br />

introdução <strong>de</strong> recursos humanos qualifica<strong>do</strong>s <strong>na</strong>s empresas, entre outras, contribuin<strong>do</strong> assim, para a melhoria da<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s empregos e <strong>do</strong>s perfis <strong>de</strong> inserção das pessoas.<br />

Pági<strong>na</strong> C - 52 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES – 2007

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