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Física - Ciência à Mão - USP

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módulo vi - física moderna e contemporânea<br />

me, tirando fotos altamente detalhadas que podem posteriormente ser exibidas<br />

em imagens de três dimensões. Deste modo, a TC pode cobrir extensas<br />

seções do corpo num só exame. Normalmente, uma ou duas áreas de um<br />

órgão são examinadas, como o pulmão e a região abdominal, a cabeça e o<br />

pescoço etc. Os parâmetros adquiridos através das medições podem ser traduzidos<br />

em fotografias, que são imagens transversais de planos extremamente<br />

finos do interior do corpo. Portanto, em muitos casos, mesmo o mais minúsculo<br />

processo patológico pode ser identificado.<br />

SAIBA MAIS<br />

Dinossauro tinha cérebro de passarinho<br />

Uma tomografia feita em um dos fósseis mais famosos do mundo revela que o elo perdido entre aves e répteis tinha um<br />

cérebro surpreendentemente desenvolvido e adaptado para o vôo. O exame também sugere que as aves modernas<br />

são mesmo descendentes dos dinossauros. O fóssil em questão é um dos sete únicos exemplares de Archaeopteryx,<br />

um dinossauro alado também classificado como a ave mais antiga do mundo. O animal viveu na Europa no final do<br />

Período Jurássico (205 milhões a 144 milhões de anos atrás). Cientistas resolveram buscar a identidade do elo perdido<br />

num lugar insuspeito: dentro da sua cabeça. E descobriram que o bicho tinha literalmente um cérebro de passarinho. O<br />

cérebro em si decompôs e desapareceu há milhões de anos. Mas o exemplar preservado no museu britânico tem um<br />

crânio intacto, que o grupo submeteu a uma tomografia computadorizada. O exame montou uma imagem tridimensional<br />

do sistema nervoso do dinopássaro, mostrando que ele possuía um sistema neural extremamente adaptado para o vôo.<br />

Tomografia por emissão de pósitron – PET<br />

(Positron Emission Tomography)<br />

A PET produz imagens do corpo pela detecção da radiação emitida por<br />

determinadas substâncias radioativas. Estas substâncias são “marcadas” com<br />

um isótopo radioativo (como o carbono-11, o oxigênio-15 ou o nitrogênio-<br />

13) e depois injetadas no corpo do paciente a ser examinado. Estes isótopos<br />

têm um curtíssimo tempo de decaimento, e um aparelho detecta os raios gama<br />

liberados do local onde um pósitron emitido pela substância radioativa colide<br />

com um elétron do tecido do corpo do paciente. A PET fornece imagens do<br />

fluxo sangüíneo, bem como de funções bioquímicas, como o metabolismo da<br />

glicose no cérebro, ou as rápidas mudanças nas atividades de várias partes do<br />

organismo humano. A desvantagem surge da necessidade de haver, nas proximidades<br />

do hospital, um acelerador de partículas, visto que os isótopos utilizados<br />

possuem uma meia-vida de minutos, no máximo, poucas horas.<br />

Tomografia por emissão de um fóton – SPECT<br />

(Single Photon Emission Computed Tomography)<br />

A SPECT é uma técnica semelhante <strong>à</strong> PET. Contudo,<br />

as substâncias radioativas utilizadas na SPECT<br />

(xenônio-133, Iodo-123) têm um tempo de decaimento<br />

maior que as utilizadas na PET e emitem raios gama.<br />

SPECT produz imagens menos detalhadas que a PET,<br />

mas o uso dessa técnica é bem mais barato que o uso<br />

da PET.<br />

Os aparelhos para SPECT são bem mais acessíveis e<br />

não têm o problema de estarem localizados próximos a<br />

aceleradores de partículas, devido ao maior tempo de<br />

meia-vida dos isótopos utilizados.<br />

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