edição 113 deste sábado (07) - Sistema 103 de Rádios
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- MARAVILHA - SC, <strong>07</strong> <strong>de</strong> JULHO <strong>de</strong> 2012<br />
A/04..................................................................................................<br />
Opinião<br />
se dando, que se recebe: a dinâmica das trocas no novo cotidiano corporativo<br />
*Odilon Me<strong>de</strong>iros<br />
Recentemente fui convidado<br />
a proferir uma palestra que abordasse<br />
sobre o que as empresas<br />
esperam dos gestores nessa nova<br />
configuração dos mercados.<br />
Comecei então a refletir sobre<br />
o tema proposto e cheguei<br />
à conclusão que não se tratava<br />
apenas <strong>de</strong> esperar dos gestores,<br />
mas também <strong>de</strong> oferecer, ou seja,<br />
uma troca, já que as empresas e<br />
os colaboradores ofereciam, mas<br />
também esperavam receber algo<br />
em troca.<br />
Constato que, a menos <strong>de</strong><br />
uma década, começam mais fortemente<br />
os processos <strong>de</strong> profissionalização<br />
das empresas e dos<br />
trabalhadores. Nesta nova fase,<br />
as exigências começam a ser<br />
Painel do Leitor<br />
Moradores da<br />
avenida Presi<strong>de</strong>nte<br />
Kennedy, em<br />
Maravilha, entraram<br />
em contato<br />
com a redação do<br />
jornal O Lí<strong>de</strong>r informando<br />
sobre<br />
uma placa com os<br />
dizeres “Feliz aniversário”<br />
em um<br />
buraco localizado<br />
na avenida. Segundo<br />
os moradores, o<br />
buraco está aberto<br />
há tempo e o Po<strong>de</strong>r<br />
Público não tomou<br />
providências.<br />
Lembranças<br />
Foi no ano <strong>de</strong> 1950 que o Sr. Fioravante<br />
trevisan adquiriu o primeiro<br />
ônibus que fazia a linha iraí – Maravilha.<br />
a foto foi doada pela família trevisan<br />
e encontra-se no Museu Padre<br />
Fernando Nagel <strong>de</strong> Maravilha.<br />
maiores e as trocas, muito mais<br />
negociadas por todos os envolvidos.<br />
atualmente os gestores já<br />
enten<strong>de</strong>m que para se tornarem<br />
produtivos, precisam investir<br />
fortemente nestes processos <strong>de</strong><br />
troca. Ou seja, sabem que po<strong>de</strong>m<br />
solicitar alguma coisa das<br />
empresas, mas em contrapartida,<br />
<strong>de</strong>vem oferecer algo (não necessariamente<br />
nesta or<strong>de</strong>m) que vá<br />
além dos portões da instituição:<br />
que favoreça a socieda<strong>de</strong>.<br />
Claro que não é tão simples<br />
assim, tampouco na amplitu<strong>de</strong><br />
necessária, mas é inegável que<br />
essa ação já é uma realida<strong>de</strong>.<br />
Neste processo, o gestor <strong>de</strong>ve<br />
solicitar:<br />
- a si mesmo: que tenha bons<br />
conhecimentos da tecnologia uti-<br />
lizada no <strong>de</strong>senvolvimento das<br />
suas ativida<strong>de</strong>s, seja globalizado,<br />
tenha um comportamento exemplar,<br />
que cui<strong>de</strong> do seu “eu” (corpo,<br />
mente e espírito), tenha um<br />
perfil profissional (autônomo,<br />
colaborativo, versátil, empreen<strong>de</strong>dor,<br />
que tenha autoconhecimento<br />
e competência emocional,<br />
etc.), que seja um lí<strong>de</strong>r ecológico<br />
(aquele que se preocupa em<br />
saber se o resultado das suas<br />
<strong>de</strong>cisões será positivo para ele<br />
mesmo, para a empresa, para a<br />
socieda<strong>de</strong>).<br />
- ao colaborador: que esteja<br />
aberto ao intercambio <strong>de</strong> experiências,<br />
tenha autogerenciamento<br />
das ativida<strong>de</strong>s/autonomia, que<br />
seja responsável.<br />
- a empresa: que dê apoio<br />
para as suas iniciativas.<br />
Como é uma troca, o gestor<br />
<strong>de</strong>ve oferecer:<br />
- ao colaborador: ouvir o que<br />
ele tem a dizer e consi<strong>de</strong>rar o seu<br />
pensamento, consi<strong>de</strong>rar também<br />
a individualida<strong>de</strong>, dar feedback<br />
constantemente mesmo que <strong>de</strong><br />
maneira informal, possibilitar<br />
as boas relações interpessoais,<br />
<strong>de</strong>senvolvimento profissional,<br />
abertura para trabalhar com a<br />
diversida<strong>de</strong>, investimentos em<br />
qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida no trabalho,<br />
senso <strong>de</strong> justiça, entre outros.<br />
-À empresa: i<strong>de</strong>ias criativas e<br />
produtivas, operar com as instabilida<strong>de</strong>s<br />
do mercado, simplificação<br />
<strong>de</strong> processos, visão além <strong>de</strong>, e<br />
bons resultados, no mínimo.<br />
-ao mercado: excelente formação<br />
profissional, diferenciais<br />
e inovação.<br />
Fique por Dentro<br />
Luciane Mozer<br />
-À socieda<strong>de</strong>: responsabilida<strong>de</strong><br />
social, sustentabilida<strong>de</strong> e outras<br />
<strong>de</strong>mandas.<br />
diante do que foi dito até<br />
aqui, reflita e se conscientize <strong>de</strong><br />
que, todos nós queremos receber,<br />
mas para isso ocorra, alguém precisa<br />
oferecer. Caso contrário esse<br />
nosso objetivo nunca seria alcançado.<br />
Concorda? então, faça a sua<br />
parte e seja feliz. Que assim seja!<br />
(*) odilon Me<strong>de</strong>iros – consultor<br />
em gestão <strong>de</strong> pessoas,<br />
palestrante, professor universitário,<br />
mestre em administração,<br />
especialista em Psicologia<br />
organizacional, pós-graduado<br />
em Gestão <strong>de</strong> equipes, MBa<br />
em vendas contato: om@<br />
odilonme<strong>de</strong>iros.com.br / www.<br />
odilonme<strong>de</strong>iros.com.br<br />
as opiniões emitidas nos artigos são <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do seu autor e não expressam a opinião do veículo. enviei seu artigo com até 4.200 caracteres para o e-mail editora@jornaloli<strong>de</strong>r.com.br<br />
Renata Mattia/O Lí<strong>de</strong>r<br />
NOVIDADES DO LEGISLATIVO E DO JUDICIÁRIO<br />
a semana foi bastante movimentada em termos <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> lei e <strong>de</strong>cisões judiciais.<br />
iniciamos com um projeto <strong>de</strong> lei que tramita no Senado e po<strong>de</strong> trazer mudanças<br />
para casais que vivem em união estável. <strong>de</strong> acordo com a proposta, casais nesta<br />
situação <strong>de</strong>vem adotar o regime <strong>de</strong> separação <strong>de</strong> bens. O atual Código Civil <strong>de</strong>termina<br />
que o regime legal da união estável é o da comunhão parcial <strong>de</strong> bens pela qual<br />
bens adquiridos antes do matrimônio pertencem a cada um dos cônjuges, enquanto<br />
os adquiridos <strong>de</strong>pois têm a posse comum. Porém, o projeto <strong>de</strong> Lei nº 616/2011 quer<br />
mudar essa norma e estabelecer que, em regra, os casais em união estável sigam o<br />
sistema <strong>de</strong> separação <strong>de</strong> bens — salvo se optarem por outro regime em contrato por<br />
escrito. Na separação, cada um dos cônjuges cuida individualmente <strong>de</strong> seu respectivo<br />
patrimônio, que não tem a posse dividida com o outro. O projeto do senador Sérgio<br />
Souza aguarda parecer da Comissão <strong>de</strong> Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para<br />
continuar a tramitar no Legislativo.<br />
Outra boa notícia é que a Comissão <strong>de</strong> assuntos Sociais do Senado aprovou na<br />
última quarta-feira (04) o direito a licença-paternida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 120 dias ao homem que, sozinho,<br />
adotar uma criança. O pagamento pela Previdência Social no período <strong>de</strong> afastamento<br />
será o mesmo do valor atualmente pago às mulheres. a matéria foi aprovada<br />
em caráter terminativo, mas, antes <strong>de</strong> seguir para a Câmara, passará por uma votação<br />
suplementar. a proposta estabelece ainda que a licença será remunerada para homens<br />
e mulheres, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da ida<strong>de</strong> da criança adotada. assim, acaba o<br />
escalonamento do benefício, como prevê a legislação em vigor. também terão direito<br />
ao benefício os adotantes que ainda estiverem no período <strong>de</strong> guarda judicial.<br />
e para finalizar o tribunal Regional Fe<strong>de</strong>ral da 1ª Região (tRF1) proibiu as empresas<br />
<strong>de</strong> telefonia móvel a ven<strong>de</strong>r aparelhos celulares bloqueados ao consumidor. Se<br />
<strong>de</strong>scumprirem, as operadoras po<strong>de</strong>m ser multadas em R$ 50 mil por dia. a <strong>de</strong>cisão foi<br />
tomada pela 5ª turma do tribunal, divulgada na sexta-feira (29) pelo órgão, em resposta<br />
a um recurso apresentado pelo Ministério Público Fe<strong>de</strong>ral (MPF) contra a sentença<br />
<strong>de</strong> um juiz <strong>de</strong> primeira instância favorável à prática do bloqueio dos aparelhos.<br />
O MPF argumenta que o bloqueio dos celulares caracteriza a prática conhecida<br />
como fi<strong>de</strong>lização, obrigando o consumidor a ficar “ligado a uma única operadora”. Já<br />
as empresas <strong>de</strong> telefonia móvel alegam que a agência Nacional <strong>de</strong> telecomunicações<br />
(anatel) autoriza o bloqueio por até 12 meses como forma <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lização e que, “para<br />
conce<strong>de</strong>r <strong>de</strong>terminados benefícios, a operadora arca com o preço do aparelho e acaba<br />
por transportar <strong>de</strong>terminados encargos para o mercado”.<br />
O relator do processo, <strong>de</strong>sembargador fe<strong>de</strong>ral Souza Pru<strong>de</strong>nte, rebateu o argumento<br />
das empresas. <strong>de</strong> acordo com ele, a norma da anatel é equivocada por propiciar<br />
a venda casada, o que “configura uma violência contra o consumidor”. ainda<br />
cabe recurso da <strong>de</strong>cisão.