Executivos brasileiros ganham os mais altos ... - Brasil Econômico

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2 Brasil Econômico Quinta-feira, 12 de abril, 2012 CARTAS OPINIÃO Acompanho com regularidade a publicação dos artigos do jornalista Ricardo Galuppo. Após ler o texto “Lama nos joelhos” (publicado em 4/4/2012) percebi que é chegada a hora de se colocar em prática a Reforma Política que está engavetada, fazendo com que seja apreciada pelo Congresso Nacional, e votada com a máxima urgência, para que o eleitor possa votar e eleger pessoas de confiança ou que possam ser cobradas futuramente. Amilton Oliveira dos Santos São Paulo (SP) Achei alto demais o preço recomendado na reportagem “Papéis da OGX podem voltar a subir nos próximos dias” (publicada em 29/3/2012). O valor justo para esta empresa fica em torno de R$ 5 a R$ 6 — que é o valor patrimonial. Não há fluxo de caixa e o resultado foi negativo. Em minha opinião, o preço recomendado é muito elevado para uma empresa pré-operacional. Marcelo Alves Campo Grande (MT) Depois de ler o texto "Gradual terá Luiz Cezar Fernandes e Dennis Rodrigues como sócios" publicado no BRASIL ECONÔMICO ON-LINE (em 30/3/2012)percebi que, nos últimos anos, a Gradual cresceu no mercado por causa das inovações que tem implementado. A cada dia a empresa vem prestando bons serviços, com alta qualidade e profissionalismo. Fernando D’Ávila João Pessoa (PB) ERRATA Diferentemente do publicado na matéria "Toyota investe R$ 101 milhões em fábrica de empilhadeiras", na edição de 9/4/2012, o executivo Hiroyuki Ogata é presidente da Toyota Material Handling Mercosur (TMHM) e não da Toyota Industries Corporation (Tico). CONECTADO Ferramentas do mundo digital que facilitam seu dia a dia Free Music mp3 Downloader O aplicativo vai conquistar os amantes da boa música. Apesar da limitação dos recursos, é uma eficiente ferramenta de busca de arquivos gratuitos de MP3 no Google Play. Com interface simples, o programa é capaz de encontrar artistas nacionais e internacionais, inclusive aqueles que fazem parte do circuito underground. Grátis Para: Android Target Weight O programa é bem útil para quem está fazendo dieta. Nele, o usuário registra foto e seus dados pessoais como altura, peso atual e peso que pretende atingir. Tendo como base essas informações, o aplicativo estabelece metas e prazos, e registra a evolução do usuário em gráficos e estatísticas. Grátis Para: iPhone Avanço Tiago Lima Diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) Pelos cálculos da Antaq, somam R$ 21 bilhões os pedidos de empresas interessadas em receber autorizações do governo para operar terminais portuários de uso privativo no Brasil. Retrocesso Ideli Salvatti Ministra de Relações Institucionais A ministra Ideli Salvatti será convocada pela Câmara a dar explicações sobre possíveis irregularidades na compra de 28 lanchas de patrulha pelo Ministério da Pesca na sua gestão. conectado@brasileconomico.com.br Wine Enthusiast Guide Quem não gostaria de poder contar com o apoio de um sommelier na hora de comprar vinho? Na ausência do profissional, é possível encontrar boas dicas nesse aplicativo. O guia traz avaliações de mais de 100 mil rótulos. Por ele, é possível fazer escolhas, considerando preço, classificação, estilo e região. Apresenta textos sobre como armazenar e cozinhar com a bebida. US$ 4,99 Para: iPhone Texto alinhado à sfdfesquerda, sem hifenização, Cartas para a Redação: Avenida das Nações Unidas, 11.633, 8º andar, CEP 04578-901, Brooklin, São Paulo (SP). falso, alinhado esquerda, sinha o à esquerda, E-mail: redacao@brasileconomico.com.br texto alinhado à esquerda, sem hifenização, texto As mensagens devem conter nome completo, endereço, telefone e assinatura. Em razão de falso, alinhado esquerdafhlação. ➥ PXX espaço ou clareza, BRASIL ECONÔMICO reserva-se o direito de editar as cartas recebidas. Mais cartas em www.brasileconomico.com.br Divulgação Divulgação José Dirceu Advogado, ex-ministro da Casa Civil e membro do Diretório Nacional do PT Quatro pontos essenciais Estão na mesa de negociação quatro questões fundamentais ao desenvolvimento do Brasil nos próximos anos: a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a revisão do índice de correção das dívidas dos Estados com a União, a redistribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a partilha dos royalties do pré-sal. Para avançarmos nessas questões, abriu-se um espaço político valioso a partir da ideia de aprovar a Resolução 72, que uniformiza em 4% a alíquota do ICMS que incide sobre as operações interestaduais de importados. Hoje, as alíquotas vão de 7% a 12%, sem considerar os incentivos locais. A resolução prevê também a redistribuição da cobrança do ICMS entre os Estados de origem e destino para os produtos comercializados pela internet. As medidas têm como meta pôr fim à guerra dos portos, que privilegia estados importadores em detrimentos de estados com base industrial, num processo que prejudica a indústria nacional e a geração de empregos. O que o governo federal busca é acabar com essas práticas que conflitam com os objetivos maiores do país de crescer com inclusão social e criação de postos de trabalho. Em contrapartida, para envolver os governadores e conseguir simplificar o sistema tributário nacional, o governo sinalizou com a mudança do índice de correção das dívidas dos estados com a União, renegociadas em 1997. O problema é que a composição do índice de reajuste das dívidas (IGP-DI mais juros de 6% a 9%) revelou-se inadequado, pois só faz aumentar o montante da dívida. Assim, tornou-se um dos pontos principais da agenda dos governadores. Pela ideia, que tem a simpatia de estados e do governo federal, o índice seria substituído pela taxa Selic (9,75%), cuja perspectiva é de queda. Discute-se ainda como compensar os estados que podem vir a perder com a unificação da alíquota de ICMS em 4%. Está aberta a janela para avançarmos mais na reforma tributária e equilibrarmos nosso sistema que onera muito o setor produtivo Talvez esse seja o momento em que os governadores se mostram mais dispostos a mexer no ICMS, cerne do debate sobre a reforma tributária. O grande risco que corremos é que esse avanço se limite à troca do índice de correção das dívidas pelo fim da guerra dos portos. O desafio, assim, é montar uma mesa permanente de negociação para os demais pontos. É possível, e preciso, promover uma reforma ampla do ICMS, deslocando a tributação do Estado em que o produto é fabricado para o Estado em que ele é consumido, ou seja, está aberta a janela para avançarmos mais na reforma tributária e equilibrarmos nosso sistema que onera em muito o setor produtivo. Mas não podemos fazer isso de forma descolada da questão do FPE, que precisa ser aprovada no Congresso Nacional até dezembro e deve ter como norte a rediscussão do pacto federativo a partir da lógica de priorizar o desenvolvimento regional. Nesse conjunto de medidas se insere também a partilha dos royalties do pré-sal, porque envolve discussões cruciais aos estados e que estão diretamente relacionadas com a reforma do ICMS, as dívidas estaduais e o acesso ao FPE. Afinal, manter o Brasil na rota do desenvolvimento passa por dissolver esses entraves. ■ NESTA EDIÇÃO Empresa fabrica telhas sustentáveis Produto feito de fibra de celulose, extraída de papel reciclado, desponta no mercado com vantagem: é mais leve, tem baixo impacto ambiental e contribui para economizar energia. ➥ P12 BlackBerry quer mudar imagem no Brasil Associada ao universo corporativo, marca de aparelhos de celular pretende surpreender consumidor, mostrando sua versatilidade. Para tanto, lança campanha pela agência Publicis Red Lion . ➥ P27
Fabio Feldmann Consultor em sustentabilidade O legado da Rio+20 Estamos há poucas semanas da Rio+20 e ainda pendem muitas dúvidas sobre a reunião, quer do ponto de vista logístico, quer do ponto de vista de conteúdo. No âmbito das Nações Unidas, a discussão do draft zero, “The future we want”, se torna cada vez mais difícil na medida em que o documento cresce a cada dia. Ele possui 128 itens, o que revela, no mínimo, absoluta falta de foco. O Brasil, como país anfitrião, tem tido uma posição tímida em relação ao conteúdo por duas razões: não quer desagradar ninguém e, com isso, garantir “quorum” na reunião e também aumentar o apoio ao seu pleito de integrar o Conselho de Segurança das Nações Unidas. Vejo nesta posição um grande risco porque o sucesso da reunião depende claramente de se avançar em alguns temas importantes e, na medida em que chefes de Estado não acreditam no sucesso dela, ficam menos dispostos a vir ao Brasil. Temos que estabelecer um ciclo vicioso, colocando um conteúdo mínimo de avanços e, com isso, estimular os chefes de Estado a compartilhar desse sucesso. Relatório do Bird demonstra que a falta de ações no combate ao aquecimento global terá custo muito maior em termos futuro Até o momento, há um esforço inaceitável de se diminuir a dimensão ambiental do conteúdo, com ênfase na erradicação da pobreza e nos aspectos sociais. O governo brasileiro quer mostrar os avanços obtidos nos últimos anos, aliados à visão desenvolvimentista de países em desenvolvimento, fixados no paradigma de Estocolmo em 1972: na prática, o crescimento econômico a qualquer custo e a miséria como a pior poluição. Se há algum mérito no conceito de Desenvolvimento Sustentável é o esforço de compreender que a falta de cuidado com o meio ambiente hoje, representa um grande ônus social amanhã. Ou seja, ao se incorporar uma dimensão de médio e longo prazo, não há incompatibilidade entre o ambiental e o social. O melhor exemplo está na conclusão do Relatório de Nicholas Stern, execonomista chefe do Banco Mundial, que demonstrou que a falta de ações de combate ao aquecimento global terá um custo muito maior em termos futuros. Calcula-se que, com o investimento de apenas 1% do PIB mundial, é possível evitar a perda de 20% do mesmo PIB num prazo de simulação de 50 anos. Podemos concretamente mostrar exemplos simples no cotidiano: a ocupação de encostas agrava os riscos de deslizamentos que, de tempos em tempos, ocupam as manchetes da mídia; a falta de boas políticas públicas de conservação de energia e água representa enormes investimentos públicos que poderiam ser utilizados para melhorar o padrão da educação pública brasileira e mais, estímulos à indústria automobilística diminuem a mobilidade nas grandes e médias cidades do Brasil e do mundo. Sob a liderança do Embaixador Rubens Ricupero e de Celso Lafer, houve um encontro com o vice-presidente da República Michel Temer, com o objetivo de se solicitar à Presidência da República um empenho pessoal nestas poucas semanas que restam antes da Rio+20. Nesta ocasião foi citado o esforço do então presidente Fernando Collor para garantir o sucesso da Rio 92. Certamente a presidente Dilma está diante de uma oportunidade de deixar um grande legado do seu governo para o Brasil e o planeta. Mas, para isso, deve fazer o seguinte exercício: o que, de fato, deve ocorrer em junho para que na Rio+40 possamos olhar para trás e ter a certeza de que fizemos a nossa parte? ■ Cultura e inspiração no Sudeste asiático Província cambojana de Sien Reap atrai turistas graças a sua beleza natural e exotismo. Além de resorts e restaurantes de alto padrão, o local tem santuários e parques arqueológicos. ➥ P29 Brasil se mantém indiferente ao gás de xisto Em artigo, Adriano Pires, diretor do CBIE, afirma que país tem potencial para ser o segundo maior produtor mundial do recurso, mas não investe em sua exploração. ➥ P39 MOSAICO POLÍTICO PEDRO VENCESLAU pvenceslau@brasileconomico.com.br História da democracia ou do PT? O Projeto de Lei que autoriza a doação de um terreno de 4,9 mil m² no Centro de São Paulo para o Instituto Lula tinha tudo para ser aprovado com uma votação tranquila na Câmara dos Vereadores. Mas apesar do apoio de parlamentares governistas e da oposição, no caso o PT, o PSDB conseguiu obstruir o projeto e transformar a questão em um caloroso debate sobre ética pública. “Esse instituto não será usado para contar a história da democracia, como dizem os petistas, mas para endeusar a figura do Lula. É preciso lembrar que eleitores de toda gama ideológica da cidade pagam o IPTU”, dispara o filósofo Roberto Romano, professor de ética da Unicamp. Para sair da defensiva, o vereador e presidente municipal do PT, Antonio Donato, tenta colocar o Instituto FHC na berlinda. “O Instituto Fernando Henrique Cardoso recebeu apoio financeiro da Sabesp e ninguém falou nada. Não vejo diferença nenhuma”. Um olhar petista sobre a história da democracia brasileira? O vereador tucano Floriano Pesaro, líder do levante contra a doação, rebate a tese do petista. “A Sabesp contribuiu, via Lei Rouanet, com uma exposição sobre o Plano Real que foi organizada pelo Instituto FHC. É bem diferente de doar um terreno público para um partido contar sua versão da história". CURTAS ● A campanha em São Paulo ➤ repetirá um clássico do marketing político: Luiz Gonzalez (com José Serra) X João Santana (que será a sombra de Fernando Haddad). Os contratos ainda não foram assinados, mas está tudo certo. ● Os postes do bairro de ➤ Pinheiros, em São Paulo, foram tomados com cartazes que denunciam que o médico legista Harry Shibata está morando nas redondezas. Ele é acusado por militantes de direitos humanos de ter assinado laudos falsos creditando mortes sob tortura a causas naturais. ● O PT passará o mês de abril ➤ a pão e água. Os ministros do TSE reprovaram as contas do partido referentes a 2005 e, como punição, deixaram a sigla sem os R$ 3,8 milhões do Fundo Partidário. PRONTO, FALEI “O governo federal anuncia, discute, mas não apresenta a solução adequada” Aécio Neves Sobre a proposta para correção da dívida dos estados com União Quinta-feira, 12 de abril, 2012 Brasil Econômico 3 Presidente Dilma não terá tempo de curar o “jet leg” A presidente Dilma Rousseff está com rodinhas nos pés. Mal voltou dos Estados Unidos e já está de novo com as malas prontas. Ela embarca amanhã para Cartagena das Ìndias, na Colômbia, onde participa da 4 a Cúpula das Américas, que discutirá a segurança na região. Divulgação ● Depois de 21 dias de ➤ reclusão, o senador Demóstenes Torres foi ontem ao Senado para... bater ponto. ● O jornal The Guardian ➤ criticou Obama pelo tratamento “frio” dado à presidente Dilma. O título do artigo diz tudo: “Todos querem falar com Dilma, menos Obama” ● O ex-terrorista italiano ➤ Cesare Battisti, que vive em férias sem fim no Brasil, disse ontem que deseja obter a cidadania...francesa. ● Ricardo Stuckert/AFP O MST entregou ontem ➤ ao governo a pauta de reivindicações do “Abril Vermelho”, que consiste em uma sequência de ocupações promovida todos os anos no mesmo mês em várias partes do país. Eles exigem a abertura de novas linhas de crédito rural para os camponeses.
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