Executivos brasileiros ganham os mais altos ... - Brasil Econômico
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AGROTÓXICOS<br />
Expansão agrícola impulsiona<br />
comércio de agrotóxic<strong>os</strong> no <strong>Brasil</strong><br />
O comércio de agrotóxic<strong>os</strong> no <strong>Brasil</strong> cresceu 190% entre 2000 e 2010,<br />
<strong>mais</strong> que o dobro da média mundial, de 93%, segundo divulgou<br />
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esse crescimento<br />
foi impulsionado em grande parte pela expansão agrícola no país,<br />
o que faz do <strong>Brasil</strong> o maior mercado doméstico de agrotóxic<strong>os</strong><br />
do mundo, à frente d<strong>os</strong> Estad<strong>os</strong> Unid<strong>os</strong>. ABr<br />
Varejo está<br />
otimista<br />
com Dia<br />
das Mães<br />
Cintia Esteves<br />
cesteves@brasileconomico.com.br<br />
No varejo a sensação é de que a<br />
desaceleração das vendas ficou<br />
para trás. Para estas empresas, a<br />
chegada do Dia das Mães somada<br />
à redução do imp<strong>os</strong>to sobre<br />
produto industrializado (IPI)<br />
em algumas categorias deve render<br />
bons resultad<strong>os</strong> neste segundo<br />
trimestre. Na rede paranaense<br />
Gazin, a expectativa é de<br />
uma aumento de 20% no segmento<br />
de móveis. “A redução<br />
do IPI tem estimulado as vendas”,<br />
diz Eduardo Begamaschi,<br />
gerente de compras da rede.<br />
Outra categoria com bom<br />
desempenho é a linha branca,<br />
cuja redução de IPI foi prolongada<br />
até junho deste ano. Para<br />
o Dia das Mães a ap<strong>os</strong>ta maior<br />
gira em torno d<strong>os</strong> eletroportáteis,<br />
que também devem apresentar<br />
alta de 20%. Até mesmo<br />
as Olimpíadas de Londres,<br />
que começam em julho, devem<br />
dar um novo impulso às<br />
vendas, diz Begamaschi. “Já<br />
estam<strong>os</strong> recebendo da indústria<br />
<strong>os</strong> lançament<strong>os</strong> de TV’s.<br />
Acreditam<strong>os</strong> que o consumidor<br />
vai sentir-se motivado para<br />
consumir estes produt<strong>os</strong><br />
por conta d<strong>os</strong> jog<strong>os</strong> olímpic<strong>os</strong>”,<br />
afirma.<br />
Até as Olimpíadas<br />
de Londres devem<br />
dar um novo<br />
impulso às vendas<br />
Na Cybelar, varejista do interior<br />
de São Paulo, a expectativa<br />
também é p<strong>os</strong>itiva. “Algumas<br />
categorias tiveram queda de<br />
vendas no início do ano como,<br />
por exemplo, a de móveis, mas<br />
já percebem<strong>os</strong> uma recuperação”,<br />
diz Ubirajara Pasquotto,<br />
presidente da companhia. As<br />
vendas destes produt<strong>os</strong> cresceram<br />
3% este mês na comparação<br />
com o mesmo período do<br />
ano passado.<br />
Mas somente no segundo semestre<br />
que o crescimento será<br />
realmente significativo, acredita<br />
Pasquotto. “Estam<strong>os</strong> prevendo<br />
vendas 10% maiores para <strong>os</strong><br />
móveis a partir da segunda metade<br />
do ano”, afirma. ■<br />
As perspectivas de desaceleração<br />
do nível de consumo no<br />
país durante o segundo trimestre,<br />
divulgadas em pesquisa do<br />
Provar (Programa de Administração<br />
do Varejo) e FIA (Fundação<br />
Instituto de Administração),<br />
não devem, de qualquer<br />
forma, se manter durante o resto<br />
do ano, considerando as sazonalidades<br />
características do varejo<br />
e a promessa de <strong>mais</strong> facilitais<br />
no crédito.<br />
A observação é do professor<br />
de Economia da Universidade<br />
de São Paulo, Heron do Carmo,<br />
e encontra consenso com<br />
<strong>os</strong> economistas da FIA. Levan-<br />
tamento realizado na Grande<br />
São Paulo m<strong>os</strong>trou que 58%<br />
d<strong>os</strong> entrevistad<strong>os</strong> têm intenção<br />
de comprar vens duráveis<br />
entre abril e junho. É o pior índice<br />
desde o primeiro trimestre<br />
de 2008 (56,6%). E o resultado<br />
reflete de forma negativa<br />
sobre algumas categorias de<br />
bens, como eletroportáteis<br />
(-58,6%), eletroeletrônic<strong>os</strong><br />
(-40%), imóveis (-35,5%) e<br />
móveis (-31,3%), no segundo<br />
trimestre deste ano na comparação<br />
com igual período de<br />
2011. O segmento automóveis<br />
e mot<strong>os</strong> também registrou índice<br />
negativo, de 9,7%.<br />
“Os dad<strong>os</strong> são preocupantes<br />
e reforçam a intenção anunciada<br />
pelo Banco Central de redu-<br />
MEIO AMBIENTE<br />
Comissão de Meio Ambiente<br />
ouve hoje Chevron sobre vazament<strong>os</strong><br />
Crédito vai derrubar projeção<br />
de desaceleração nas compras<br />
Rafael Abrantes<br />
rabrantes@brasileconomico.com.br<br />
Reuters<br />
A Comissão de Meio Ambiente ouvirá hoje representantes da Chevron<br />
sobre <strong>os</strong> vazament<strong>os</strong> ocorrid<strong>os</strong> na área operada pela petrolífera<br />
americana no Campo de Frade. O presidente da Comissão de<br />
Meio Ambiente da Câmara d<strong>os</strong> Deputad<strong>os</strong>, Sarney Filho (PV-MA),<br />
disse que na reunião será tratado também o vazamento de óleo<br />
em plataformas da Petrobras localizadas no Rio de Janeiro. ABr<br />
Economistas concordam que queda no consumo vai ser revertida a partir do segundo semestre<br />
SEDEX 30 ANOS.<br />
Quanto <strong>mais</strong> o tempo passa, <strong>mais</strong> você sabe em quem confi ar. Só SEDEX é SEDEX.<br />
zir a taxa Selic em 0,75 ponto<br />
percentual neste mês”, afirma<br />
Heron. Hoje, a taxa básica está<br />
em 9,75% ao ano.<br />
Para Heron, as projeções<br />
ruins para imóveis e automóveis<br />
são as que <strong>mais</strong> preocupam, por<br />
sua importância no desempenho<br />
da economia nacional.<br />
No caso de imóveis, a intenção<br />
de compra no segundo trimestre<br />
(4%) é a pior da série histórica,<br />
iniciada em 2007. Embora<br />
hoje <strong>os</strong> sinais do BC sejam a favor<br />
de jur<strong>os</strong> menores, economistas<br />
apontam que as reduções<br />
na taxa básica ainda pouco<br />
influem no bolso d<strong>os</strong> consumidores,<br />
como na hora de empréstim<strong>os</strong><br />
pessoais e cobranças do<br />
cheque especial.<br />
Quinta-feira, 12 de abril, 2012 <strong>Brasil</strong> <strong>Econômico</strong> 9<br />
Em fevereiro, a taxa média<br />
de jur<strong>os</strong> ao consumidor chegou<br />
a 45,4% ao ano, ante 43,8% no<br />
mesmo mês do ano passado.<br />
Segundo a pesquisa, <strong>os</strong> gast<strong>os</strong><br />
familiares também estarão<br />
<strong>mais</strong> comprometid<strong>os</strong> com crediári<strong>os</strong><br />
até junho. Durante o segundo<br />
trimestre, 17,6% da renda<br />
familiar estará destinada<br />
a<strong>os</strong> crediári<strong>os</strong>. Em 2011, esse<br />
índice era de 11,4%.<br />
“As projeções da FIA deixam<br />
uma dúvida sobre o ritmo<br />
de recuperação da economia,<br />
mas a perspectiva é de<br />
melhora do varejo a partir do<br />
segundo semestre, com uma<br />
maior procura por crédito trazendo<br />
<strong>mais</strong> otimismo”, conclui<br />
Heron. ■