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Versão em PDF - Partido Social Democrata

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nº 1333 - 3 de Set<strong>em</strong>bro 2003 - Preço 0,75<br />

POVOLIVRE<br />

PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA<br />

Director: Luís Álvaro Campos Ferreira Internet: www.psd.pt - E- Mail: povolivre@psd.pt<br />

A «Rentrée»<br />

Contra os vencidos da vida<br />

Durão Barroso<br />

nos Açores depois dos fogos<br />

de Barcelos-Cidade<br />

Pag.17<br />

Pag.17<br />

Primeiras medidas<br />

Pags.2-4<br />

Pags.2-4<br />

O 75º aniversário<br />

Pag.24<br />

Pag.24


Actualidade<br />

O Ministro da Presidência apresenta as<br />

primeiras medidas de apoio às populações<br />

e concelhos afectados pelo fogo<br />

Após o Conselho de Ministros de<br />

25 de Agosto, foram apresentadas as<br />

primeiras medidas de apoio às<br />

populações e Concelhos afectados<br />

pelos incêndios florestais, pelo<br />

ministro da Presidência, Nuno<br />

Morais Sarmento, que disse, à<br />

comunicação social, que «Portugal<br />

sofreu este ano uma verdadeira<br />

catástrofe originada pelos grandes<br />

incêndios que lavraram <strong>em</strong> muitos<br />

pontos do país.<br />

«As grandes dimensões deste<br />

desastre, os elevados prejuízos<br />

materiais e humanos que se<br />

registaram, levaram o Governo a<br />

decretar a situação de calamidade<br />

pública <strong>em</strong> diversos Distritos<br />

afectados.<br />

«Os Distritos declarados nesta<br />

situação foram Bragança, Guarda,<br />

Castelo Branco, Coimbra, Santarém,<br />

Portalegre, Leiria, Setúbal e Faro.<br />

«De acordo com dados apurados<br />

pela Direcção Geral de Florestas,<br />

verifica-se que até ao dia 22 de<br />

Agosto, a área ardida, de<br />

povoamentos e matos, s<strong>em</strong> incluir<br />

área agrícola, é de 336.000 hectares.<br />

«Este valor, ainda sujeito a<br />

confirmação, já inclui os grandes<br />

incêndios verificados na região do<br />

Algarve e que afectaram os concelhos<br />

de Portimão, Monchique, Aljezur,<br />

Lagos e Silves<br />

«Até à mesma data e considerando<br />

esta informação estimativa, os<br />

maiores valores de área ardida<br />

acumulados registam-se nos distritos<br />

de Portalegre (73.870 ha.), Castelo<br />

Branco (65.934 ha.), Santarém<br />

(63.647 ha) e Faro (51.694).<br />

«Até ao dia 17 de Agosto estavam<br />

contabilizados 3.011 incêndios<br />

florestais e 10.486 fogachos.<br />

«Tratou-se, de facto, de uma<br />

situação de extr<strong>em</strong>a gravidade que<br />

envolveu todas as corporações de<br />

bombeiros do país, cerca de 7.000<br />

militares, para além das populações e<br />

de meios privados colocados à<br />

disposição no combate e prevenção<br />

de incêndios.<br />

«A todos o Governo agradece<br />

reconhecidamente o esforço e<br />

<strong>em</strong>penho colocados no combate a este<br />

flagelo, o que ajudou a evitar um<br />

desastre de ainda maiores proporções.<br />

«O Governo l<strong>em</strong>bra e transmite o<br />

seu mais sincero pesar às famílias das<br />

vítimas que, infelizmente, pereceram<br />

nos incêndios deste Verão.<br />

«Conforme prontamente<br />

anunciado pelo Governo e <strong>em</strong><br />

particular pelo Primeiro-Ministro,<br />

tudo se fará para diminuir e ultrapassar<br />

esta catástrofe.<br />

«Por isso e <strong>em</strong> primeiro lugar,<br />

estamos já a cuidar dos cidadãos.<br />

Procurando ajudar a resolver, de uma<br />

forma célere, os probl<strong>em</strong>as dos muitos<br />

desalojados pelo país fora. Porque são<br />

aqueles que sofreram directamente os<br />

prejuízos causados pelos incêndios<br />

qu<strong>em</strong> mais precisa de auxílio neste<br />

momento.<br />

«Como sab<strong>em</strong>, na sequência da<br />

declaração de situação de calamidade<br />

pública e para fazer face às<br />

necessidades das populações<br />

atingidas, o Governo aprovou logo<br />

um conjunto de medidas de<br />

<strong>em</strong>ergência e transitórias, medidas<br />

essas que se encontram já <strong>em</strong><br />

execução nas regiões afectadas.<br />

«Mais uma vez, procurámos agir<br />

com rapidez e eficácia – rapidez na<br />

decisão, eficácia na execução –<br />

procurando dar uma resposta efectiva<br />

a todos os que precisam.<br />

«Dois dos Ministérios<br />

envolvidos, desde logo, neste projecto<br />

foram o Ministério da Segurança<br />

<strong>Social</strong> e do Trabalho e o Ministério<br />

da Agricultura Desenvolvimento<br />

Rural e Pescas.<br />

«Com várias medidas já <strong>em</strong><br />

execução, direccionadas para o apoio<br />

social, consideramos oportuno<br />

analisar, neste momento, cada uma<br />

delas.<br />

«Em compl<strong>em</strong>ento a esta<br />

apresentação, será entregue [à<br />

Comunicação social] um documento<br />

de apoio com informação detalhada,<br />

nomeadamente quanto a<br />

procedimentos.<br />

Medidas Medidas a a cargo cargo do<br />

do<br />

Ministério Ministério da da Agricultura<br />

Agricultura<br />

Agricultura<br />

2<br />

«Por parte do Ministério da<br />

Agricultura, Desenvolvimento Rural<br />

e Pescas, foram adoptadas as seguintes<br />

medidas:<br />

Ind<strong>em</strong>nização pela perda de<br />

animais, de acordo com valores<br />

médios de mercado, medida<br />

destinada especificamente aos<br />

agricultores que perderam os seus<br />

animais;<br />

financiamento da alimentação do<br />

gado por destruição das pastagens, a<br />

ocorrer durante três meses e cujos<br />

pagamentos são assegurados pela<br />

Caixa de Crédito Agrícola Mutuo,<br />

numa base mensal;<br />

acção apoiada pelo Programa<br />

AGRO, destinada a financiar a<br />

reposição do capital produtivo<br />

agrícola destruído pelos incêndios,<br />

como por ex<strong>em</strong>plo construções<br />

rurais, culturas permanentes – olivais,<br />

vinha e pomar, equipamentos, cercas,<br />

etc.;<br />

fixação de um preço de garantia<br />

de 25 euros por tonelada, para a<br />

madeira de pinho, com mais de 7 cm<br />

de diâmetro. Trata-se de uma medida<br />

moralizadora do mercado, destinada<br />

a evitar situações especulativas. Em<br />

curso está já a organização de Parques<br />

de Recepção de Salvados de Madeira<br />

de Pinho.<br />

«A todas as pessoas lesadas que se<br />

pretendam candidatar a estes apoios<br />

bastará dirigir<strong>em</strong>-se aos serviços do<br />

Ministério da Agricultura, através das<br />

Direcções Regionais de Agricultura<br />

ou dos números grátis colocados à<br />

disposição.<br />

«L<strong>em</strong>bro que exist<strong>em</strong> sete<br />

Direcções Regionais de Agricultura -<br />

Entre Douro e Minho; Trás-os-<br />

Montes; Beira Litoral; Beira Interior;<br />

Ribatejo e Oeste; Alentejo; e Algarve<br />

- e que estão <strong>em</strong> funcionamento 8<br />

linhas verdes.<br />

Medidas Medidas a a cargo cargo cargo do<br />

do<br />

ministério ministério da da Segurança<br />

Segurança<br />

<strong>Social</strong><br />

<strong>Social</strong><br />

«Quanto ao ministério da<br />

Segurança <strong>Social</strong> e do Trabalho,<br />

foram adoptadas as seguintes<br />

medidas:<br />

Subsídio de sobrevivência<br />

imediato atribuído às famílias que, <strong>em</strong><br />

consequência dos incêndios,<br />

perderam as suas fontes de<br />

rendimento auferidos por conta<br />

própria ou por conta de outr<strong>em</strong>.<br />

Trata-se de um subsídio de concessão<br />

única e de valor equivalente ao salário<br />

mínimo nacional – 356,6 euros, por<br />

cada m<strong>em</strong>bro do agregado familiar;<br />

Subsídio mensal compl<strong>em</strong>entar<br />

para os pensionistas que perderam as<br />

suas fontes de rendimento<br />

compl<strong>em</strong>entares <strong>em</strong> consequência dos<br />

incêndios correspondente ao valor da<br />

pensão social, que é atribuído<br />

mensalmente durante 12 meses e<br />

cumulável com o subsídio de<br />

sobrevivência imediato - 146 euros x<br />

12 meses;<br />

Prestação social compl<strong>em</strong>entar<br />

atribuída aos familiares que se<br />

encontravam na dependência<br />

económica da pessoa que faleceu <strong>em</strong><br />

consequência dos incêndios. Esta<br />

prestação é de concessão única e de<br />

montante equivalente a três vezes o<br />

valor da pensão social – 438;<br />

Pagamento das despesas de<br />

funeral às famílias das pessoas que<br />

faleceram <strong>em</strong> consequência dos<br />

incêndios;<br />

Apoios sociais de natureza<br />

eventual às famílias que se encontr<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong> situação de comprovada carência<br />

de recursos e que tenham de realizar<br />

despesas inadiáveis ou proceder à<br />

aquisição de bens perdidos ou<br />

afectados pelos incêndios; tais como<br />

equipamento doméstico essencial,<br />

instrumentos de trabalho, veículos a<br />

pedais, motorizados ou de tracção<br />

animal, realização de obras na<br />

habitação e aquisição de ajudas<br />

técnicas.<br />

O montante dos apoios sociais <strong>em</strong><br />

causa é variável <strong>em</strong> função do caso<br />

concreto com valores máximos<br />

estabelecidos atendendo à dimensão<br />

do agregado familiar e visa<br />

comparticipar as referidas despesas<br />

ou aquisições inadiáveis, devendo ser


atribuído de uma só vez.<br />

«Estes apoios são cumuláveis com<br />

o subsídio de sobrevivência imediato<br />

e com o subsídio mensal<br />

compl<strong>em</strong>entar;<br />

«Subsídio eventual de <strong>em</strong>ergência<br />

para compensação dos rendimentos de<br />

trabalho dos trabalhadores das<br />

entidades <strong>em</strong>pregadoras que se<br />

encontr<strong>em</strong> comprovadamente<br />

impossibilitadas de assegurar o<br />

pagamento das r<strong>em</strong>unerações do<br />

pessoal ao seu serviço e dos<br />

trabalhadores independentes.<br />

«O montante deste subsídio é igual<br />

a 70% da r<strong>em</strong>uneração mensal do<br />

trabalhador comunicada à Segurança<br />

<strong>Social</strong>, não podendo ser superior ao<br />

triplo do salário mínimo nacional e<br />

s<strong>em</strong> que implique a perda de quaisquer<br />

direitos decorrentes da qualidade de<br />

beneficiário do regime geral da<br />

segurança social.<br />

For or ormas or mas desb desbur desb ur urocr urocr<br />

ocr ocratizadas<br />

ocr tizadas<br />

de de apresentação apresentação de<br />

de<br />

candidaturas<br />

candidaturas<br />

«Para se candidatar<strong>em</strong> a estes<br />

apoios basta os lesados dirigir<strong>em</strong>-se<br />

aos Centros Distritais de<br />

Solidariedade e de Segurança <strong>Social</strong><br />

das áreas afectadas, os quais foram<br />

devidamente reforçados de meios<br />

humanos e logísticos.<br />

«É de referir que t<strong>em</strong> sido<br />

verificada uma intensa actividade<br />

nesses Centros, no que respeita ao<br />

acompanhamento, levantamento,<br />

caracterização das situações e rápida<br />

concessão de apoios às pessoas que<br />

deles mais careciam.<br />

«De acordo com a informação<br />

disponível até 18 de Agosto passado e<br />

ainda não consolidada, nos distritos<br />

declarados de calamidade pública,<br />

foram identificadas 428 pessoas, num<br />

total de 195 agregados familiares.<br />

«O maior número de concelhos/<br />

freguesias/pessoas atingidas pelos<br />

incêndios situa-se nos distritos da<br />

Guarda, castelo Branco, Santarém,<br />

Portalegre e Faro, sendo este último o<br />

que apresenta um maior número de<br />

agregados familiares – 70 – e de<br />

pessoas -165.<br />

«Quanto à tipologia dos agregados<br />

familiares atingidos, verifica-se que os<br />

grupos mais atingidos foram os<br />

“isolados” – 49 – e as “famílias<br />

nucleares s<strong>em</strong> filhos” – 69.<br />

«No que respeita à faixa etária,<br />

segundo se apurou até ao momento, o<br />

maior número de pessoas atingidas<br />

integra-se no escalão etário 25/65<br />

anos, seguindo-se imediatamente o<br />

escalão correspondente aos que têm<br />

mais de 65 anos.<br />

«Sendo certo que os dados<br />

disponíveis quanto a danos e perdas<br />

são ainda escassos e poderão sofrer<br />

alterações, já é possível referir que:<br />

2 pessoas sofreram danos físicos<br />

( Guarda);<br />

12 pessoas perderam o trabalho<br />

por conta de outr<strong>em</strong> (Guarda,<br />

Santarém e Faro);<br />

27 pessoas viram afectado o<br />

trabalho que desenvolviam por conta<br />

própria (Guarda, Coimbra,<br />

Santarém, Portalegre, Leiria,<br />

Setúbal e Faro);<br />

que a maior parte dos bens<br />

perdidos respeitam a habitação e<br />

recheio, barracões e anexos, roupas,<br />

floresta, hortas e árvores de fruto,<br />

animais, alimentos dos animais e<br />

pastos, entre outros.<br />

«Os distritos mais atrasados<br />

nestes levantamentos são a Guarda,<br />

Castelo Branco, Santarém,<br />

Portalegre e Faro, estando já Coimbra<br />

e Setúbal a finalizá-los a apresentar<br />

as suas estimativas de perdas e danos.<br />

«Fomentando a celeridade dos<br />

respectivos processos, informamos<br />

que todas estas medidas serão<br />

objecto de uma campanha de<br />

divulgação, durante os próximos dias<br />

na imprensa escrita.<br />

«Os apoios já concedidos pela<br />

totalidade dos Centros Distritais,<br />

totalizam, até à data referida,<br />

150.000 , beneficiando um total de<br />

113 titulares, correspondentes a um<br />

universo de 251 el<strong>em</strong>entos de<br />

agregados familiares.<br />

«Como pod<strong>em</strong> constatar, estas<br />

medidas encontram-se já <strong>em</strong><br />

execução.<br />

«Todas elas assum<strong>em</strong> um carácter<br />

excepcional e foram impl<strong>em</strong>entadas<br />

de imediato de forma a poder<strong>em</strong> ser<br />

usadas quando as pessoas<br />

verdadeiramente precisam, ao<br />

contrário do que sucedia no passado<br />

<strong>em</strong> que muitos dos apoios<br />

disponibilizados pelo Estado, <strong>em</strong><br />

caso de catástrofes ou acidentes<br />

naturais, d<strong>em</strong>oravam muito t<strong>em</strong>po<br />

até poder<strong>em</strong> ser realmente utilizados.<br />

«A situações excepcionais o<br />

Governo responde com medidas<br />

excepcionais, porque constitui uma<br />

efectiva preocupação do Governo<br />

responder <strong>em</strong> t<strong>em</strong>po útil às<br />

necessidades reais de todas as pessoas<br />

que sofreram prejuízos com os<br />

incêndios.<br />

«Mais uma vez, o Governo<br />

agradece aos muitos portugueses a<br />

serenidade e a solidariedade<br />

d<strong>em</strong>onstradas e a resposta que deram<br />

no combate a este grande probl<strong>em</strong>a<br />

que assolou o nosso país.<br />

«Tal como <strong>em</strong> outros momentos<br />

difíceis, os Portugueses têm mostrado<br />

o melhor de si.<br />

«Obrigado».<br />

3<br />

Manual Manual Manual de de coordenação<br />

coordenação<br />

dos dos apoios apoios<br />

apoios<br />

Em compl<strong>em</strong>ento das declarações<br />

de Morais Sarmento e para mais cabal<br />

elucidação de todos os interessados,<br />

que tenham sofrido com os fogos de<br />

verão, o governo lançou um manual<br />

com o objectivo de coordenar a<br />

distribuição do dinheiro recolhido<br />

pelas campanhas de solidariedade<br />

para ajudar as vítimas dos incêndios<br />

<strong>em</strong> Portugal.<br />

Actualidade<br />

Declarações do Ministro da Presidência<br />

<br />

(continuação (continuação (continuação da da página página anterior)<br />

anterior)<br />

Para atribuir os donativos às<br />

famílias e pessoas afectadas pelos<br />

fogos florestais deverá ser criada, <strong>em</strong><br />

cada distrito, uma comissão,<br />

constituída por representantes do<br />

Governo Civil, câmaras municipais,<br />

da GNR, Cruz Vermelha Portuguesa<br />

e centros distritais de Solidariedade e<br />

Segurança <strong>Social</strong>.<br />

Este trabalho será coordenado<br />

pelo ministério da Administração<br />

Interna e pela comissão nacional de<br />

Apoio Solidário às Vítimas, estrutura<br />

criada há duas s<strong>em</strong>anas para ajudar a<br />

gerir os donativos que vão sendo<br />

recolhidos.<br />

O levantamento das pessoas mais<br />

necessitadas está já a ser feito por<br />

inquéritos distribuídos pela secretaria<br />

de Estado da Administração Local e<br />

que serão anexados ao manual agora<br />

criado.<br />

De acordo com o documento, o<br />

dinheiro deve ser canalizado para a<br />

reconstrução de habitações, para a<br />

recuperação de instrumentos de<br />

trabalho ou de pequenas <strong>em</strong>presas<br />

familiares.<br />

A A União União Europeia Europeia Europeia e e a<br />

a<br />

utilização utilização utilização<br />

disponíveis<br />

disponíveis<br />

de de fundos<br />

fundos<br />

O ministro da Administração<br />

Interna, Figueiredo Lopes, prometeu<br />

hoje que Portugal “não vai deixar de<br />

utilizar um único euro que possa ser<br />

disponibilizado pela União<br />

Europeia” para fazer face aos<br />

prejuízos causados pelos incêndios.<br />

Na presença do comissário<br />

europeu para a Política Regional,<br />

Michel Barnier, que visitou algumas<br />

das zonas ardidas <strong>em</strong> Portugal,<br />

Figueiredo Lopes aceitou o valor da<br />

ajuda comunitária já prometida,<br />

31,655 milhões de euros.<br />

“Preferíamos que tivess<strong>em</strong> sido<br />

utilizados outros critérios que<br />

trouxess<strong>em</strong> mais dinheiro para<br />

Portugal mas vamos recorrer a outros<br />

mecanismos e não deixar<strong>em</strong>os de<br />

utilizar um único euro que possa ser<br />

disponibilizado pela União<br />

Europeia”, prometeu o ministro da<br />

Administração Interna.<br />

O comissário europeu recordou<br />

que o dinheiro que Portugal irá<br />

receber, já <strong>em</strong> Outubro, se a verba for<br />

aprovada pelo Parlamento europeu e<br />

pelo Conselho de Ministros, é<br />

proveniente do Fundo de<br />

Solidariedade da União Europeia, um<br />

mecanismo criado <strong>em</strong> Outubro de<br />

2002.<br />

“O dinheiro nunca é suficiente mas<br />

se estes incêndios tivess<strong>em</strong> ocorrido


Declarações do Ministro da Presidência<br />

<br />

Actualidade<br />

(conclusão (conclusão da da página página anterior)<br />

anterior)<br />

<strong>em</strong> 2001, Portugal não receberia<br />

nada”, sublinhou Barnier,<br />

rel<strong>em</strong>brando que o dinheiro deste<br />

fundo destina-se a fazer face apenas<br />

às despesas mais urgentes.<br />

Para ajudar ao esforço de<br />

reconstrução económica das zonas<br />

mais afectadas, Michel Barnier<br />

sugeriu à ministra das Finanças,<br />

Manuela Ferreira Leite, com qu<strong>em</strong> se<br />

reuniu mais tarde, o recurso aos<br />

fundos estruturais e de coesão, com<br />

verbas totais disponíveis da ord<strong>em</strong><br />

dos 24 mil milhões de euros.<br />

Barnier, que afirmou ter ficado<br />

“comovido e desolado” depois de<br />

sobrevoar algumas das zonas ardidas<br />

dos distritos de Santarém e Castelo<br />

Branco, pretende que a aposta<br />

europeia se concentre na prevenção.<br />

“Tenho a intenção de fazer da<br />

prevenção de catástrofes uma das<br />

prioridades da política europeia a<br />

partir de 2007”, disse.<br />

Nota de Imprensa<br />

Posição oficial do PSD de Leiria<br />

sobre os fogos<br />

Passados estes dias ... <strong>em</strong> que os<br />

fogos que assolaram o distrito de<br />

Leiria, ... especialmente nos<br />

concelhos da Batalha, Porto de Mós,<br />

Marinha Grande e Leiria, impõe-se<br />

uma mensag<strong>em</strong> pública de sentida<br />

solidariedade às populações,<br />

autarcas, corpos de bombeiros e<br />

forças militares e paramilitares<br />

envolvidas que abnegadamente<br />

lutaram contra uma situação tão<br />

adversa.<br />

Assim, a Comissão Permanente<br />

Distrital (CPD) de Leiria do <strong>Partido</strong><br />

<strong>Social</strong> D<strong>em</strong>ocrata (PSD), decidiu<br />

tornar público a seguinte nota de<br />

imprensa:<br />

1. Lamentar profundamente a<br />

tragédia resultante dos graves<br />

incêndios registados nestes últimos<br />

dias no distrito de Leiria,<br />

particularmente manifestar a mais<br />

sentida solidariedade com as<br />

populações mais afectadas, que nos<br />

últimos dias não têm tido descanso<br />

face aos múltiplos fogos ocorridos.<br />

Algumas áreas do distrito foram<br />

grav<strong>em</strong>ente fustigadas pelas chamas e<br />

as suas gentes viveram momentos de<br />

angústia s<strong>em</strong> paralelo no passado<br />

recente desta região.<br />

2. Prestar de igual modo a maior<br />

solidariedade para as autarquias<br />

atingidas nas pessoas dos seus<br />

autarcas e funcionários envolvidos no<br />

combate aos fogos. Destacar a acção<br />

Uma das ideias que já apresentou<br />

ao Conselho de Ministros da UE, e<br />

que conta com o apoio do Governo<br />

português, manifestado por<br />

Figueiredo Lopes, consiste na criação<br />

de uma força europeia de protecção<br />

civil e socorros, uma espécie de<br />

Estado-maior que coordenaria as<br />

unidades nacionais e regionais.<br />

Barnier, que se desloca na<br />

próxima s<strong>em</strong>ana à Al<strong>em</strong>anha para<br />

apreciar como foram gastas verbas do<br />

Fundo de Solidariedade <strong>em</strong>pregues<br />

aquando das inundações naquele país,<br />

prometeu regressar a Portugal com o<br />

mesmo objectivo.<br />

Figueiredo Lopes anunciou ainda<br />

o último balanço dos incêndios da<br />

Direcção-Geral de Florestas que<br />

aponta para 340 mil hectares de área<br />

ardida <strong>em</strong> Portugal, número que não<br />

coincide com as estimativas<br />

apresentadas quarta-feira pela<br />

Comissão Europeia que refere ter<strong>em</strong><br />

dos presidentes de câmara ao<br />

accionar<strong>em</strong> de imediato os<br />

respectivos planos de <strong>em</strong>ergência<br />

locais, contribuíram positivamente<br />

para o reforço de meios essenciais ao<br />

trabalho das corporações dos<br />

bombeiros envolvidas no combate<br />

aos incêndios.<br />

3. Reconhecer o <strong>em</strong>penho e<br />

determinação do governador civil de<br />

Leiria no acompanhamento<br />

permanente das situações de risco,<br />

avaliando a coordenação dos<br />

4<br />

ardido cerca de 356 mil hectares de<br />

terrenos.<br />

A comissária europeia<br />

responsável pelo Orçamento,<br />

Michaele Schreyer, garantiu que os<br />

serviços da Comissão estão aptos a<br />

processar a ajuda rapidamente e pediu<br />

ao Conselho e ao Parlamento<br />

Europeu que façam o mesmo no<br />

sentido de disponibilizar os fundos a<br />

Portugal o mais depressa possível.<br />

Bruxelas espera que o processo de<br />

aprovação da ajuda esteja concluído<br />

<strong>em</strong> meados de Outubro.<br />

A Comissão sublinha que a ajuda<br />

disponibilizada pelo Fundo de<br />

Solidariedade se destina apenas a<br />

suportar custos com medidas de<br />

urgência.<br />

Para outro tipo de intervenções,<br />

nomeadamente a nível de medidas de<br />

prevenção de fogos, a CE l<strong>em</strong>bra que<br />

Portugal pode reafectar fundos<br />

estruturais e de coesão. Os incêndios<br />

trabalhos e mobilizando todos os<br />

meios indispensáveis ao trabalho dos<br />

bombeiros, inclusive arregimentando<br />

meios militares e mobilizando as<br />

forças paramilitares no apoio às<br />

populações.<br />

4. Enaltecer as medidas<br />

anunciadas pelo Governo com o<br />

objectivo de atenuar os prejuízos das<br />

populações atingidas pelos incêndios,<br />

disponibilizando de imediato uma<br />

verba considerável, que permitirá<br />

acorrer às situações mais urgentes,<br />

como a dos concelhos da Batalha,<br />

que assolaram o país desde 20 de<br />

Julho, provocaram prejuízos de cerca<br />

de mil milhões de euros, razão pela<br />

qual a CE os considerou como<br />

catástrofe de grandes proporções, na<br />

sequência da qual é accionado o<br />

Fundo de Solidariedade.<br />

Uma catástrofe de grandes<br />

proporções é acontecimento que<br />

provoca prejuízos estimados <strong>em</strong> mais<br />

de três mil milhões de euros ou <strong>em</strong><br />

mais de 0,6 por cento do Produto<br />

Interno Bruto (PIB) de um país.<br />

No espaço de um mês, Barnier foi<br />

o segundo comissário europeu a<br />

deslocar-se a Portugal devido aos<br />

incêndios, depois da comissária<br />

europeia para o Emprego e Assuntos<br />

Sociais, a grega Anna<br />

Diamantopoulou, ter visitado<br />

algumas das zonas mais afectadas pelo<br />

fogo no início de Agosto.<br />

– – FF<br />

Fonte: FF<br />

onte: Lusa<br />

Lusa<br />

Porto de Mós, Marinha Grande e<br />

Leiria.<br />

5. Registar que, numa primeira<br />

avaliação, a capacidade de resposta no<br />

terreno das instituições encarregadas<br />

de impl<strong>em</strong>entar as medidas de<br />

urgência aprovadas pelo governo, foi<br />

francamente positiva, permitindo que<br />

as famílias desalojadas e mais<br />

dependentes do sector florestal já<br />

foss<strong>em</strong> beneficiadas através da<br />

atribuição dos respectivos subsídios<br />

de sobrevivência e outros apoios<br />

financeiros.<br />

6. Sublinhar a importância das<br />

mais recentes medidas anunciadas<br />

pelo governo, quer ... financeiras ...<br />

quer através de medidas concretas de<br />

apoio à rápida reflorestação e<br />

reordenamento das áreas ardidas.<br />

7. A CPD de Leiria do PSD<br />

expressa a sua maior confiança no<br />

senhor Primeiro-Ministro para<br />

prosseguir, com a mesma<br />

determinação, o esforço nacional de<br />

impl<strong>em</strong>entação de medidas concretas<br />

que possam minorar o sofrimento dos<br />

portugueses mais afectados pela<br />

tragédia dos fogos, continuando a<br />

prestar uma particular atenção às<br />

necessárias reformas do actual serviço<br />

nacional de Protecção Civil e<br />

Bombeiros que apresenta, num<br />

primeiro balanço /.../.<br />

Agosto Agosto Agosto Agosto Agosto de de de de de 2003, 2003, 2003, 2003, 2003, a a a a a Comissão Comissão Comissão Comissão Comissão<br />

Permanente Permanente Permanente Permanente Permanente Distrital Distrital Distrital Distrital Distrital de de de de de Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria do do do do do PSD PSD PSD PSD PSD


Conselho de Ministros<br />

O Conselho de Ministros reuniu<br />

na sexta-feira, 29 de Agosto e aprovou<br />

12 Decretos-Lei, 6 Resoluções, 2<br />

decretos e um projecto de decreto. Dos<br />

Decretos-Lei aprovados, 5 são<br />

transcrições para a legislação<br />

nacional, de directivas da CE, e como<br />

habitualmente, com eles abrimos esta<br />

secção.<br />

Decreto-Lei que transpõe para a<br />

ord<strong>em</strong> jurídica nacional a Directiva<br />

2002/60/CE do Conselho, de 27 de<br />

Junho de 2002, que estabelece<br />

disposições específicas <strong>em</strong> relação à<br />

luta luta contra contra a a peste peste suína suína africana<br />

africana<br />

e que altera a Directiva 92/119/CEE<br />

no que respeita à doença de Teschen e<br />

à peste suína africana.<br />

O presente diploma determina<br />

medidas sobre notificação da peste<br />

suína africana, a aplicar <strong>em</strong> caso de<br />

suspeita e de confirmação da doença<br />

<strong>em</strong> suínos de uma exploração, com<br />

uma ou várias unidades, <strong>em</strong><br />

explorações de contacto.<br />

Contém ainda disposições sobre<br />

o inquérito epid<strong>em</strong>iológico,<br />

estabelece zonas de protecção e<br />

vigilância e medidas a executar nestas,<br />

determinando também<br />

Por Resolução do Conselho de<br />

Ministros é criada, na dependência<br />

conjunta do Ministro das Finanças<br />

e do Ministro da Saúde, um grupo<br />

de trabalho encarregado de negociar<br />

com a sociedade Hospital Amadora–<br />

Sintra, Sociedade Gestora, S.A., a<br />

alteração do contrato de gestão do<br />

Hospital do Professor Doutor<br />

Fernando Fonseca.<br />

Durante a vigência do XIV<br />

Governo Constitucional,<br />

suscitaram-se dúvidas quanto ao<br />

correcto cumprimento por parte da<br />

Sociedade Gestora do Contrato de<br />

Gestão e quanto a pagamentos,<br />

eventualmente indevidos, feitos pelo<br />

Estado. Esta situação despoletou<br />

então a instauração de um inquérito<br />

à execução do Contrato, o que<br />

implicou a suspensão da actualização<br />

das prestações mensais<br />

contratualmente prevista.<br />

O resultado do inquérito,<br />

realizado pela Inspecção-Geral de<br />

Finanças, apontou no sentido de<br />

confirmar as dúvidas referidas.<br />

Atento este resultado e porque a<br />

Sociedade Gestora reclamava do<br />

Estado o pagamento dos valores<br />

respeitantes aos exercícios de 2000 e<br />

2001 – os quais não haviam sido<br />

procedimentos de limpeza e<br />

desinfecção, quanto ao repovoamento<br />

das explorações suinícolas na<br />

sequência de focos de doença.<br />

Estão ainda inseridas no mesmo<br />

Decreto-Lei medidas a adoptar <strong>em</strong><br />

caso de suspeita e confirmação de<br />

presença de peste suína clássica <strong>em</strong><br />

suínos, num matadouro ou num meio<br />

de transporte, e medidas <strong>em</strong> caso de<br />

suspeita e confirmação da presença de<br />

peste suína clássica <strong>em</strong> suínos<br />

selvagens.<br />

Decreto-Lei que transpõe para a<br />

ord<strong>em</strong> jurídica nacional a Directiva<br />

2002/11/CE do Conselho, de 14 de<br />

Fevereiro de 2002, relativa à<br />

comercialização comercialização de de de materiais materiais materiais de<br />

de<br />

propagação propagação propagação vegetativa vegetativa de<br />

de<br />

videira videira videira. videira<br />

As alterações que agora se<br />

introduz<strong>em</strong> diz<strong>em</strong> fundamentalmente<br />

respeito, por um lado, à necessidade<br />

de eliminar quaisquer entraves à livre<br />

comercialização de materiais de<br />

propagação de videira na Comunidade<br />

e, por outro lado, tendo <strong>em</strong> conta os<br />

novos métodos de produção que têm<br />

vindo a ser desenvolvidos, à<br />

necessidade de se prever a<br />

possibilidade de o País poder<br />

promover e participar na realização<br />

a nível comunitário, <strong>em</strong> certas<br />

condições, de experiências<br />

t<strong>em</strong>porárias com o objectivo de<br />

encontrar melhores soluções para<br />

substituir certas disposições do actual<br />

Regulamento.<br />

De igual modo, as alterações<br />

referidas têm <strong>em</strong> conta, por um lado,<br />

os progressos científicos e técnicos<br />

que levaram à criação dos<br />

organismos geneticamente<br />

modificados e à sua utilização <strong>em</strong><br />

novos alimentos e ingredientes<br />

alimentares, que obrigam à adopção<br />

de medidas relativas à sua libertação<br />

deliberada no ambiente, à sua<br />

rotulag<strong>em</strong> e monitorização e, por<br />

outro, a preservação da<br />

biodiversidade.<br />

Decreto-Lei que transpõe para a<br />

ord<strong>em</strong> jurídica nacional a Directiva<br />

86/363/CEE do Conselho, de 24 de<br />

Julho de 1986, relativa à fixação fixação fixação de<br />

de<br />

teores teores máximos máximos para para os<br />

os<br />

resíduos resíduos de de de pesticidas pesticidas à<br />

à<br />

superfície superfície e e no no interior interior dos dos<br />

dos<br />

géneros géneros alimentícios alimentícios de de orig<strong>em</strong><br />

orig<strong>em</strong><br />

animal.<br />

animal.<br />

Resolução dos probl<strong>em</strong>as de gestão<br />

do Hospital Amadora-Sintra<br />

liquidados <strong>em</strong> devido t<strong>em</strong>po – b<strong>em</strong><br />

como os respectivos juros, a<br />

Administração Regional de Saúde de<br />

Lisboa e Vale do Tejo e a referida<br />

Sociedade Gestora acordaram, <strong>em</strong> 11<br />

de Dez<strong>em</strong>bro de 2002, na constituição<br />

de um tribunal arbitral, de acordo com<br />

o previsto no Contrato de Gestão, a fim<br />

de se dirimir o litígio existente entre as<br />

partes quanto à interpretação e<br />

execução do contrato.<br />

O acórdão arbitral, datado de 31 de<br />

Julho de 2003, concluiu que, no<br />

essencial, o Contrato de Gestão t<strong>em</strong><br />

sido correctamente cumprido pela<br />

Sociedade Gestora, infirmando os<br />

resultados e as principais conclusões do<br />

inquérito, e que esta é credora do Estado<br />

de uma quantia que ronda actualmente<br />

os 43 milhões de euros, relativa aos<br />

exercícios de 2000 e 2001, <strong>em</strong> que se<br />

inclu<strong>em</strong> já os juros de mora peticionados<br />

por aquela sociedade.<br />

Em face desta decisão, entende o<br />

Governo que a gestão do Hospital do<br />

Professor Doutor Fernando Fonseca<br />

deverá manter-se a cargo da sociedade<br />

Hospital Amadora – Sintra, Sociedade<br />

Gestora, S.A., devendo-se avançar para<br />

um processo de renegociação do<br />

contrato, tendo <strong>em</strong> vista o<br />

aperfeiçoamento do modelo existente,<br />

quer na óptica da eficiência e qualidade<br />

dos serviços de saúde prestados, quer<br />

na óptica dos mecanismos de<br />

fiscalização da execução do contrato,<br />

s<strong>em</strong> prejuízo da necessária articulação<br />

entre o interesse público e os interesses<br />

da Sociedade Gestora.<br />

Relativamente à dívida à Sociedade<br />

Gestora que foi reconhecida pela<br />

decisão arbitral, entende o Governo<br />

que o Estado deve acatar essa decisão<br />

e dar-lhe o devido cumprimento.<br />

Todavia, dado os avultados valores <strong>em</strong><br />

causa e sendo conhecidas as restrições<br />

financeiras com que o Estado se depara,<br />

deverá negociar-se com a Sociedade<br />

Gestora, simultaneamente com as<br />

alterações a introduzir no contrato, o<br />

alargamento do respectivo prazo de<br />

pagamento.<br />

Atentas as directrizes ora traçadas,<br />

considerou-se conveniente criar um<br />

grupo de trabalho, na dependência<br />

conjunta do Ministério das Finanças e<br />

do Ministério da Saúde, que ficará<br />

encarregado de negociar com a<br />

Sociedade Gestora quer as necessárias<br />

alterações ao contrato de gestão do<br />

Hospital do Professor Doutor<br />

Fernando Fonseca, quer o alargamento<br />

do prazo para pagamento dos valores<br />

determinados pelo Tribunal<br />

5<br />

Actualidade<br />

O presente diploma define limites<br />

máximos de resíduos de certos<br />

pesticidas à superfície e no interior dos<br />

géneros alimentícios de orig<strong>em</strong><br />

animal, frescos, tratados ou<br />

transformados. Proíbe ainda a<br />

circulação de produtos que apresent<strong>em</strong><br />

risco para a saúde humana, devido à<br />

presença de resíduos de pesticidas,<br />

quer a nível nacional,<br />

intracomunitário ou destinados a<br />

países terceiros.<br />

Todas estas medidas se destinam a<br />

salvaguardar a saúde pública, quanto<br />

aos riscos de consumo de géneros<br />

alimentícios de orig<strong>em</strong> animal com<br />

resíduos de pesticidas que excedam os<br />

limites máximos agora definidos, pelo<br />

que a entrada <strong>em</strong> vigor do diploma não<br />

t<strong>em</strong>, por si só, quaisquer implicações<br />

de natureza jurídica, económica ou<br />

social.<br />

Decreto-Lei que define as<br />

condições de prestação prestação dos<br />

dos<br />

serviços serviços de de de transporte transporte<br />

transporte<br />

ferroviárioferroviário por por caminho-decaminho-deferroferro<br />

e e de de gestão gestão gestão da da infrainfra-<br />

estrutura estrutura ferroviária,<br />

ferroviária, ferroviária, transpondo<br />

para a ord<strong>em</strong> jurídica nacional as<br />

Directivas 2001/12/CE, 2001/13/<br />

CE e 2001/14/CE do Parlamento<br />

Europeu, de 26 de Fevereiro de 2001.<br />

O Diploma agora aprovado<br />

constitui um aprofundamento da<br />

reforma do sector, iniciada <strong>em</strong> 1997/<br />

1998, com o objectivo de reestruturar<br />

e viabilizar financeiramente o sector<br />

do transporte ferroviário, de<br />

introduzir mecanismos de<br />

concorrência na prestação de serviços<br />

de transporte ferroviário e de manter<br />

e melhorar os níveis de serviço e de<br />

segurança.<br />

Define os serviços de transporte<br />

ferroviário liberalizados e aqueles que,<br />

por constituír<strong>em</strong> serviço público,<br />

apenas pod<strong>em</strong> ser prestados ao abrigo<br />

de concessão ou delegação do Estado.<br />

Estabelece, igualmente, as<br />

condições de acesso à actividade de<br />

transporte ferroviário, consagrando a<br />

existência de direitos de acesso e<br />

trânsito na rede nacional para<br />

<strong>em</strong>presas nacionais e comunitárias.<br />

Dispõe ainda sobre as atribuições<br />

do gestor da infra-estrutura,<br />

formulando as regras a observar pelo<br />

mesmo <strong>em</strong> matéria de repartição de<br />

capacidade e de tarifação pelo uso da<br />

infra-estrutura.<br />

Estabelece a exigência de um<br />

certificado de segurança às <strong>em</strong>presas<br />

de transporte ferroviário que<br />

pretendam operar na rede portuguesa.<br />

Confere à entidade reguladora do<br />

sector os meios adequados ao<br />

acompanhamento das matérias nele<br />

previstas.<br />

Decreto-Lei que transpõe para a<br />

ord<strong>em</strong> jurídica nacional a Directiva<br />

2001/115/CE do Conselho, de 20 de<br />

Dez<strong>em</strong>bro de 2001, que altera a<br />

Directiva 77/388/CEE, tendo <strong>em</strong>


Conselho de Ministros<br />

(continuação (continuação da da da página página anterior)<br />

anterior)<br />

vista simplificar, modernizar e<br />

harmonizar as condições<br />

condições<br />

aplicáveis aplicáveis à à facturação facturação facturação <strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

<strong>em</strong><br />

matéria matéria de de imposto imposto sobre sobre o<br />

o<br />

valor alor acr acr acrescentado<br />

acr acr escentado escentado. escentado<br />

A directiva agora transposta t<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong> vista simplificar, modernizar e<br />

harmonizar, <strong>em</strong> matéria de IVA, os<br />

aspectos e os condicionalismos<br />

relacionados com a facturação,<br />

estabelecendo, nomeadamente, uma<br />

lista harmonizada de el<strong>em</strong>entos que<br />

dev<strong>em</strong> obrigatoriamente constar das<br />

facturas, b<strong>em</strong> como regras comuns<br />

nos domínios da <strong>em</strong>issão e<br />

conservação de facturas electrónicas,<br />

da auto facturação e da contratação<br />

de terceiros para a respectiva<br />

elaboração.<br />

Decreto-Lei que aprova o regime<br />

regime<br />

jurídico jurídico dos dos organismos organismos de<br />

de<br />

investimento investimento colectivo colectivo e e suas<br />

suas<br />

sociedades sociedades gestoras gestoras e transpõe<br />

para a ord<strong>em</strong> jurídica nacional as<br />

Directivas 2001/107/CE e 2001/<br />

108/CE do Parlamento Europeu e do<br />

Conselho, de 21 de Janeiro de 2002,<br />

que alteram a Directiva 85/611/<br />

CEE, do Conselho, que coordena as<br />

disposições legislativas,<br />

regulamentares e administrativas<br />

respeitantes a alguns organismos de<br />

investimento colectivo <strong>em</strong> valores<br />

mobiliários (OICVM), com vista a<br />

regulamentar as sociedades gestoras,<br />

os prospectos simplificados e os<br />

investimentos <strong>em</strong> OICVM.<br />

As principais novidades do<br />

regime agora aprovado são as<br />

seguintes:<br />

- Quanto à actividade dos<br />

organismos de investimento colectivo<br />

<strong>em</strong> valores mobiliários (OICVM), as<br />

alterações introduzidas visam<br />

essencialmente tornar mais flexível a<br />

política de investimentos autorizada.<br />

Verifica-se um significativo<br />

alargamento dos OICVM geralmente<br />

designados como harmonizados,<br />

possibilitando-se assim a<br />

comercialização, <strong>em</strong> todo o espaço da<br />

União Europeia, de produtos<br />

Empréstimos para reparação<br />

de equipamentos afectados<br />

<strong>em</strong> áreas de calamidade<br />

Por Decreto-Lei são estabelecidas<br />

as regras e condições relativas à<br />

concessão de <strong>em</strong>préstimos às<br />

pequenas e médias <strong>em</strong>presas<br />

destinados à reparação de<br />

equipamentos afectados pelos<br />

incêndios nas áreas declaradas <strong>em</strong><br />

situação de calamidade pública.<br />

O Governo, através deste diploma,<br />

cria os mecanismos de apoio à<br />

reposição dos equipamentos<br />

produtivos afectados pela recente vaga<br />

de incêndios, cuja responsabilidade<br />

lhe foi cometida pela Resolução do<br />

Conselho de Ministros n.º 106-B/<br />

2003, de 11 de Agosto.<br />

Através do presente diploma, é<br />

criada uma linha de crédito bonificada<br />

para a reposição e/ou recuperação de<br />

equipamentos de pequenas e médias<br />

<strong>em</strong>presas, destruídos ou danificados,<br />

incluindo edifícios e construções, não<br />

cobertos por seguros, decorrentes dos<br />

incêndios ocorridos desde Julho de<br />

2003 nas áreas abrangidas na situação<br />

de calamidade pública. Assim,<br />

6<br />

financeiros como os fundos de<br />

fundos, fundos de tesouraria, fundos<br />

que replicam índices, fundos que<br />

invistam <strong>em</strong> derivados, ou ainda de<br />

fundos que combin<strong>em</strong> <strong>em</strong> diversas<br />

proporções estes diferentes tipos de<br />

através deste diploma, o Governo:<br />

Apoia as <strong>em</strong>presas cumpridoras e<br />

é com elas solidário nos seus<br />

probl<strong>em</strong>as e adversidades - mas não é<br />

solidário e não pactua com as<br />

<strong>em</strong>presas que não cumpr<strong>em</strong> as suas<br />

obrigações para com os seus<br />

concidadãos e, por isso, antes se<br />

colocaram numa situação de<br />

vantag<strong>em</strong> desleal face às <strong>em</strong>presas<br />

cumpridoras.<br />

Mobiliza as estruturas da<br />

Administração Central mais<br />

próximas das <strong>em</strong>presas, os Gabinetes<br />

dos Governadores Civis e as Áreas<br />

Cliente do IAPMEI, para conseguir<br />

uma rápida intervenção no terreno e<br />

uma avaliação mais próxima dos<br />

custos de reposição de equipamentos<br />

produtivos.<br />

Intervém, utilizando uma parceria<br />

com as Instituições de Crédito <strong>em</strong><br />

que se verifica uma partilha de riscos<br />

entre Estado e privados: invest<strong>em</strong>-se<br />

os recursos do Estado <strong>em</strong> <strong>em</strong>presas<br />

viáveis e, por isso, se garante a<br />

recuperação desses recursos.<br />

investimento;<br />

- Quanto às sociedades gestoras,<br />

essencialmente, permite-se a obtenção<br />

por estas sociedades do passaporte<br />

comunitário e o alargamento do seu<br />

objecto social, podendo ser<br />

autorizadas para o exercício das<br />

actividades de gestão discricionária e<br />

individualizada de carteiras por conta<br />

de outr<strong>em</strong>, de consultoria para<br />

investimento e de gestão de fundos de<br />

investimento imobiliário.<br />

Relativamente ao capital social<br />

mínimo e aos requisitos de fundos<br />

próprios das sociedades gestoras de<br />

fundos de investimento mobiliário,<br />

flexibiliza-se o regime agora<br />

revogado.<br />

As significativas alterações<br />

descritas, às quais o presente diploma<br />

dá acolhimento <strong>em</strong> sede de<br />

transposição do normativo<br />

comunitário, passam a ter vigência<br />

obrigatória no ordenamento jurídico<br />

nacional no prazo de 24 meses, após<br />

a sua entrada <strong>em</strong> vigor.<br />

Prevê-se, ainda, que os OIC<br />

possam assumir a forma societária,<br />

abrindo-se assim as portas para o<br />

surgimento no direito nacional das<br />

SICAV E SICAF, r<strong>em</strong>etendo-se, no<br />

entanto a sua regulamentação para<br />

diploma específico.<br />

<br />

A linha de crédito aprovada, fixa<br />

as condições financeiras dos<br />

<strong>em</strong>préstimos, nomeadamente o prazo<br />

máximo de 7 anos, o período de<br />

carência de amortização de capital e<br />

de pagamento de juros de dois anos e<br />

o montante máximo a conceder a cada<br />

beneficiário.<br />

Estabelece a regra de pagamento<br />

dos juros dos <strong>em</strong>préstimos <strong>em</strong> partes<br />

iguais pelo Estado e pelo beneficiário<br />

e consagra-se a existência da garantia<br />

do Estado até cerca de 70% do<br />

montante dos <strong>em</strong>préstimos<br />

concedidos.<br />

Estabelece as regras relativas aos<br />

procedimentos e entidades<br />

envolvidas, sendo de realçar, por um<br />

lado, a intervenção do IAPMEI como<br />

entidade responsável pela gestão e<br />

controlo dos apoios e, por outro, a<br />

consagração de prazos muito curtos e<br />

de procedimentos eficazes no âmbito<br />

da instrução dos processos, tendo <strong>em</strong><br />

vista a rápida concessão dos<br />

<strong>em</strong>préstimos às <strong>em</strong>presas.


(continuação (continuação da da página página página 6)<br />

6)<br />

Regime Regime jurídico jurídico dos<br />

dos<br />

arquivos arquivos distritais distritais e e das<br />

das<br />

bibliotecas bibliotecas públicas<br />

públicas<br />

Por decreto-Lei foi alterado o<br />

artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 149/<br />

83, de 5 de Abril, que define o regime<br />

jurídico dos arquivos distritais e das<br />

bibliotecas públicas.<br />

Assim porque a aplicação das<br />

taxas constantes da tabela de<br />

<strong>em</strong>olumentos relativa aos actos de<br />

registo e notariado é desajustada às<br />

taxas aplicáveis ao mesmo tipo de<br />

serviços, no que respeita ao acesso<br />

dos cidadãos a bens e serviços<br />

s<strong>em</strong>elhantes a estes que são prestados<br />

pelos arquivos, com a aprovação do<br />

presente diploma, pretende-se ajustar<br />

a tabela dos serviços prestados aos<br />

cidadãos no caso de acesso por estes<br />

ao mesmo tipo de bens e serviços,<br />

conciliando os princípios que reg<strong>em</strong><br />

a política arquivística nacional e, <strong>em</strong><br />

particular, o princípio de facilitar e<br />

promover a investigação histórica e o<br />

acesso dos cidadãos aos arquivos e ao<br />

património documental nacional.<br />

Informação Informação ao<br />

ao<br />

consumidor<br />

consumidor, consumidor na na na v vvenda<br />

v enda dos<br />

dos<br />

produtos produtos produtos da da pesca pesca e e da<br />

da<br />

aquicultura<br />

aquicultura<br />

aquicultura<br />

Por Decreto-Lei é alterado o<br />

anterior Decreto-Lei n.º 134/2002,<br />

de 14 de Maio, que estabelece o<br />

regime de rastreabilidade e de<br />

controlo das exigências de<br />

informação ao consumidor, na venda<br />

a retalho dos produtos da pesca e da<br />

aquicultura.<br />

Através do presente Decreto-Lei,<br />

revê-se a forma de aferição da<br />

rastreabilidade, deixando de ser<br />

obrigatória a indicação do lote,<br />

indicação que passa a ser uma das<br />

formas de comprovação da<br />

veracidade da informação prestada ao<br />

consumidor, e b<strong>em</strong> assim, o elenco<br />

das contra-ordenações, prorrogandose,<br />

até 31 de Dez<strong>em</strong>bro de 2003, o<br />

prazo para escoamento de <strong>em</strong>balagens<br />

que não obedeçam às exigências do<br />

diploma <strong>em</strong> causa. É aditado um artigo<br />

contendo de forma clara as menções<br />

obrigatórias que dev<strong>em</strong> ser prestadas<br />

ao consumidor.<br />

Regime Regime jurídico jurídico dos dos bens<br />

bens<br />

do do domínio domínio público<br />

público<br />

ferroviário<br />

ferroviário<br />

ferroviário<br />

Um Decreto-Lei, no uso da<br />

autorização legislativa concedida pela<br />

Lei n.º 51/2003, de 22 de Agosto,<br />

v<strong>em</strong> estabelecer o novo regime<br />

jurídico dos bens do domínio público<br />

ferroviário, incluindo as regras sobre<br />

a sua utilização, desafectação, permuta<br />

e, b<strong>em</strong> assim, as regras aplicáveis às<br />

relações dos proprietários confinantes<br />

e população <strong>em</strong> geral com aqueles<br />

bens.<br />

Foi assim aprovado o regime legal<br />

que permite às entidades que detêm<br />

bens do domínio público ferroviário<br />

solicitar ao Governo, quando esses<br />

bens já não sejam necessários à<br />

prossecução do fim a que se<br />

destinavam, a reafectação a outros fins<br />

públicos desses mesmos bens, a<br />

concessão privativa do seu uso ou a<br />

sua desafectação para venda – ficando<br />

as verbas a obter com estas operações<br />

obrigatoriamente afectas à<br />

modernização da infra-estrutura<br />

ferroviária.<br />

O mesmo diploma regula ainda a<br />

relação dos proprietários confinantes<br />

com os bens do domínio público<br />

ferroviário e estabelece as regras<br />

relativas a atravessamentos.<br />

Objectivos de qualidade para<br />

determinadas substâncias<br />

perigosas<br />

Por Decreto-Lei é alterado o<br />

anexo ao Decreto-Lei n.º 506/99, de<br />

20 de Nov<strong>em</strong>bro, que fixa os<br />

objectivos de qualidade para<br />

determinadas substâncias perigosas<br />

incluídas na família ou grupos de<br />

substâncias da lista II do anexo XIX<br />

ao Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de<br />

Agosto.<br />

No quadro da impl<strong>em</strong>entação da<br />

legislação nacional que procedeu à<br />

transposição da Directiva 76/464/<br />

CEE, relativa à poluição causada por<br />

determinadas substâncias perigosas<br />

lançadas no meio aquático, cabe<br />

estabelecer objectivos de qualidade<br />

para determinadas substâncias<br />

definidas como prioritárias a nível<br />

comunitário pelas suas características<br />

próprias que lhes confer<strong>em</strong>, por si só<br />

ou quando combinadas com outras<br />

substâncias, um elevado grau de<br />

persistência, toxidade e bio<br />

acumulação, sendo susceptíveis de<br />

provocar danos significativos para a<br />

saúde humana ou para o ambiente.<br />

Assim, no âmbito do quadro<br />

legislativo existente na matéria, o<br />

presente diploma procede à revisão<br />

do anexo ao Decreto-lei n.º 506/99,<br />

no sentido de prever objectivos de<br />

qualidade quanto a novas substâncias<br />

perigosas, cuja presença foi detectada<br />

<strong>em</strong> valores quantificáveis no meio<br />

aquático nacional e para quais ainda<br />

não tinham sido definidos esses<br />

objectivos a nível comunitário ou<br />

nacional, dotando as autoridades<br />

nacionais de parâmetros de controlo<br />

no quadro do licenciamento e<br />

fiscalização de descargas de águas<br />

residuais nos meios aquáticos<br />

nacionais.<br />

Serviço Serviço de de radio- radioradio- na navegação na ação marítima<br />

marítima<br />

Um Decreto do Conselho aprova<br />

os Actos Finais da Conferência<br />

7<br />

Conselho de Ministros<br />

Administrativa Regional de 1985,<br />

para a planificação do serviço de<br />

radionavegação marítima (radiofaróis)<br />

na zona marítima europeia, que<br />

contêm o Acordo Regional relativo à<br />

planificação do serviço de<br />

radionavegação marítima (radiofaróis)<br />

na zona marítima europeia e o<br />

Protocolo Final com as Declarações<br />

formuladas no momento da assinatura<br />

dos Actos Finais.<br />

Tendo <strong>em</strong> linha de conta a<br />

necessidade de efectuar a<br />

planificação da faixa de frequências<br />

283,5-315 KHz, destinada à<br />

radionavegação marítima<br />

(radiofaróis) na zona marítima<br />

europeia, que pela sua natureza,<br />

assume grande importância, não<br />

podendo ser tratada individualmente<br />

por cada país, exigindo, pelo<br />

Alterações a códigos<br />

sobre impostos,<br />

estatutos<br />

e contribuições<br />

municipais,<br />

sisa e sucessões<br />

<br />

Por Decreto-Lei e no uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º<br />

26/2003, de 30 de Julho, são aprovados o Código do Imposto Municipal<br />

sobre Imóveis e o Código do Imposto Municipal sobre as Transmissões<br />

Onerosas de Imóveis, alterados o Código do Imposto do Selo, o Estatuto dos<br />

Benefícios Fiscais e os Códigos do IRS e do IRC, e revogados o Código da<br />

Contribuição Predial e do Imposto sobre a Indústria Agrícola, o Código da<br />

Contribuição Autárquica e o Código do Imposto Municipal de Sisa e do<br />

Imposto sobre as Sucessões e Doações.<br />

O novo Código do Imposto Municipal sobre Imóveis cont<strong>em</strong>pla o regime<br />

de tributação da propriedade dos imóveis, introduzindo, <strong>em</strong> simultâneo, um<br />

novo quadro de avaliações da propriedade urbana que assenta <strong>em</strong> factores<br />

objectivos, afastando o subjectivismo e o casuísmo do anterior sist<strong>em</strong>a de<br />

avaliações.<br />

Uma vez que não é materialmente possível proceder de imediato à avaliação<br />

geral da propriedade urbana e dado que o primeiro objectivo da reforma é o de<br />

melhorar, desde já, o nível de equidade da tributação, procede-se a uma<br />

actualização dos valores patrimoniais dos prédios urbanos já inscritos nas<br />

matrizes através da aplicação de factores de correcção monetária que serão<br />

publicados por Portaria do Ministro das Finanças. No caso dos prédios urbanos<br />

arrendados, a determinação do seu valor patrimonial é feita através de um<br />

factor de capitalização, aplicável à sua renda anual, mantendo-se assim uma<br />

relação de equilíbrio entre a utilidade que o proprietário aufere desse prédios<br />

e o imposto que irá pagar.<br />

Para minorar o impacto da actualização dos valores patrimoniais, reduz<strong>em</strong>se<br />

significativamente as taxas do novo imposto e introduz-se uma cláusula de<br />

salvaguarda que impedirá que o aumento anual da colecta seja superior a limites<br />

previamente fixados na Lei.<br />

Quanto ao Código do IMT, que regula o regime da tributação das<br />

transmissões onerosas de imóveis, procede a um alargamento da base de<br />

incidência a situações que vinham sendo utilizadas para defraudar a tributação<br />

no anterior imposto municipal de sisa, como é, por ex<strong>em</strong>plo, o caso das<br />

procurações irrevogáveis e das cedências de posição contratual nos contratos<br />

de promessa de compra e venda de imóveis.<br />

Outra medida da nova reforma traduz-se no facto de os valores patrimoniais<br />

dos imóveis que se transmitir<strong>em</strong> relevar<strong>em</strong> para efeitos da determinação do<br />

lucro tributável dos impostos sobre o rendimento, mormente do IRC.<br />

Finalmente, no que concerne o Imposto do Selo, passam a incluir-se na sua<br />

incidência as transmissões gratuitas de bens, excluindo as que for<strong>em</strong> a favor de<br />

herdeiros legitimários, que ficarão isentos e as que for<strong>em</strong> a favor das pessoas<br />

colectivas que serão enquadradas nas normas de incidência do IRC.


Conselho de Ministros<br />

(conclusão (conclusão da da página página anterior)<br />

anterior)<br />

contrário, apertada coordenação regional e mundial,<br />

o Governo aprovou os Actos Finais da Conferência<br />

Administrativa Regional, realizada no âmbito da<br />

União Internacional das Telecomunicações (UIT),<br />

para a planificação do serviço de radionavegação<br />

marítima (radiofaróis) na zona marítima europeia,<br />

realizada <strong>em</strong> Genebra, <strong>em</strong> 1985, que contêm o<br />

Acordo Regional relativo à planificação do serviço<br />

de radionavegação marítima (radiofaróis) na zona<br />

marítima europeia e o Protocolo Final com as<br />

Declarações formuladas no momento da assinatura<br />

dos Actos Finais.<br />

Este Acordo constitui o enquadramento, para a<br />

planificação que vigora <strong>em</strong> Portugal, do serviço de<br />

radionavegação marítima, pelo que é do maior<br />

interesse para o Estado Português a respectiva<br />

aprovação e transposição para a ord<strong>em</strong> jurídica<br />

nacional.<br />

Ser Serviços Ser viços viços, viços móv móvel móv el marítimo marítimo e e de de rádiorádio-<br />

na navegação na ação aer aeronáutica<br />

aer onáutica<br />

Por Decreto são aprovados os Actos Finais da<br />

Conferência Administrativa Regional de 1985, para<br />

a planificação dos serviços móvel marítimo e de<br />

radionavegação aeronáutica <strong>em</strong> ondas<br />

hectométricas (Região 1), que contêm o Acordo<br />

Regional relativo aos serviço móvel marítimo e de<br />

radionavegação aeronáutica <strong>em</strong> ondas<br />

hectométricas (Região 1) e o Protocolo Final com<br />

as Declarações formuladas no momento da<br />

assinatura dos Actos Finais.<br />

Tendo <strong>em</strong> conta a necessidade de Portugal<br />

participar activamente nas áreas de negociação de<br />

acordos e outros diplomas internacionais, b<strong>em</strong><br />

como de se actuar ao nível regional da União<br />

Internacional das Telecomunicações, tendo <strong>em</strong><br />

atenção as especificidades próprias de cada Região,<br />

o Governo aprovou os Actos Finais da Conferência<br />

Administrativa Regional, realizada no âmbito da<br />

UIT, para a planificação dos serviços móvel<br />

marítimo e de radionavegação aeronáutica <strong>em</strong><br />

ondas hectométricas (Região 1), realizada <strong>em</strong><br />

Genebra, <strong>em</strong> 1985, que contêm o Acordo Regional<br />

relativo aos serviço móvel marítimo e de<br />

radionavegação aeronáutica <strong>em</strong> ondas<br />

hectométricas e o Protocolo Final com as<br />

Declarações formuladas no momento da assinatura<br />

dos Actos Finais.<br />

Este Acordo constitui o enquadramento, para a<br />

planificação que vigora <strong>em</strong> Portugal, dos serviços<br />

móvel marítimo e de radionavegação aeronáutica<br />

<strong>em</strong> ondas hectométricas, pelo que é do maior<br />

interesse para o Estado Português a respectiva<br />

aprovação na ord<strong>em</strong> jurídica nacional.<br />

Cong Congresso Cong esso da da União União P PPostal<br />

P ostal das<br />

das<br />

Américas Américas, Américas Espanha Espanha e e P PPor<br />

P or ortug or tug tugal tug al<br />

Foi aprovado um Projecto de Decreto que<br />

aprova os Actos Finais do XVIII Congresso da<br />

União Postal das Américas, Espanha e Portugal<br />

(UPAEP), realizado no Panamá, <strong>em</strong> Set<strong>em</strong>bro de<br />

2000, que contêm o Sexto Protocolo Adicional à<br />

Constituição da União Postal das Américas,<br />

Espanha e Portugal e o Regulamento Geral da<br />

União Postal das Américas, Espanha e Portugal.<br />

Tendo <strong>em</strong> conta as crescentes responsabilidades<br />

de Portugal num cenário internacional marcado<br />

pelo reforço da vertente multilateral, b<strong>em</strong> como a<br />

adaptação às aceleradas transformações das<br />

organizações internacionais e a participação activa<br />

nas áreas de negociação de acordos internacionais,<br />

no sentido de defender os nossos interesses, o<br />

Governo aprovou os Actos Finais do XVIII<br />

Congresso da União Postal das Américas, Espanha<br />

e Portugal (UPAEP), realizado no Panamá, <strong>em</strong><br />

2000, que contêm o Sexto Protocolo apenso à<br />

Constituição da União Postal das Américas,<br />

Espanha e Portugal e o Regulamento Geral da<br />

União Postal das Américas, Espanha e Portugal.<br />

Presidente Presidente da da Autoridade Autoridade Nacional<br />

Nacional<br />

par par para par a as as as Questões Questões do do Tratado tado de<br />

de<br />

Pr Proibição Pr Pr oibição Nucleares.<br />

Nucleares.<br />

Total otal de de Ensaios<br />

Ensaios<br />

Por Resolução do Conselho de Ministros foi<br />

prorrogada a nomeação do Ministro<br />

Plenipotenciário de 1.ª classe, dr. Alberto Maria<br />

Gonçalves Vieira Borges, como Presidente da<br />

Autoridade Nacional para as Questões do Tratado<br />

de Proibição Total de Ensaios Nucleares.<br />

A presente Resolução renova por 12 meses a<br />

nomeação do Presidente da Autoridade Nacional,<br />

como Encarregado de Missão, junto do Ministro<br />

dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades<br />

Portuguesas, para as questões do Tratado de<br />

Proibição Total de Ensaios Nucleares, com efeitos<br />

a partir de 29 de Agosto de 2003.<br />

Extinto o Observatório do Turismo<br />

Por Resolução do Conselho de Ministros é<br />

extinto o Observatório do Turismo.<br />

Na sequência da Resolução do Conselho de<br />

Ministros nº 97/2003, 1 de Agosto, o Governo<br />

procedeu à apreciação da matéria concernente ao<br />

apoio ao desenvolvimento de estudos turísticos e<br />

investigação aplicada ao sector do Turismo, tendo<br />

decidido extinguir o Observatório do Turismo e<br />

encarregar a Direcção-Geral do Turismo de<br />

assegurar a continuidade dos trabalhos <strong>em</strong> curso<br />

no âmbito do dito Observatório.<br />

Exonerações Exonerações e e nomeações nomeações na<br />

na<br />

“Sociedade “Sociedade de de aprendizag<strong>em</strong>”<br />

aprendizag<strong>em</strong>”<br />

aprendizag<strong>em</strong>”<br />

Por Resolução do Conselho de Ministros são<br />

exoneradas a gestora do eixo prioritário “Sociedade<br />

da aprendizag<strong>em</strong>” e a actual chefe de projecto da<br />

estrutura de apoio técnico da Intervenção<br />

Operacional da Educação e nomeadas a gestora de<br />

eixo e coordenadora geral da estrutura de apoio<br />

técnico da Intervenção Operacional da Educação e<br />

o coordenador das componentes de gestão e<br />

programação financeira desta estrutura.<br />

A presente Resolução aprova a nomeação da<br />

gestora do eixo e coordenadora geral da estrutura de<br />

apoio técnico da Intervenção Operacional da<br />

Educação e do coordenador das componentes de<br />

gestão e programação financeira da estrutura de apoio<br />

técnico da Intervenção Operacional da Educação,<br />

respectivamente, mestre Ana Cristina Carvalho<br />

Paulo e Dr. Jorge Miguel Sousa Reis de Paula.<br />

Plano Plano de de de Urbanização Urbanização das das Sesmarias<br />

Sesmarias<br />

Por Resolução do Conselho de Ministros é<br />

ratificado o Plano de Urbanização das Sesmarias,<br />

no município de Vila Real de Santo António.<br />

Com a presente Resolução, ratifica-se o Plano<br />

de Urbanização das Sesmarias, no município de<br />

Vila Real de Santo António, que prevê a instalação<br />

de um complexo turístico numa área menos<br />

desenvolvida, a Serra do Caldeirão, mas de grande<br />

potencial investidor no Algarve.<br />

8<br />

Prevenção e<br />

repressão de<br />

ilícitos<br />

praticados<br />

<strong>em</strong> aviões<br />

comerciais<br />

Por Decreto-Lei e no uso da autorização<br />

legislativa concedida pela Lei n.º 50/2003, de 22<br />

de Agosto, que aprova o regime da prevenção e<br />

repressão de actos ilícitos praticados a bordo de<br />

aeronaves civis, <strong>em</strong> voos comerciais, tendo <strong>em</strong> vista<br />

a harmonização do direito interno com as exigências<br />

e práticas recomendadas pela OACI – Organização<br />

da Aviação Civil Internacional, e com o<br />

Regulamento (CE) n.º 2320/2002 do Parlamento<br />

e do Conselho, relativo ao estabelecimento de regras<br />

comuns no domínio da segurança da aviação civil,<br />

e ainda reconhecendo as constantes e crescentes<br />

preocupações com o probl<strong>em</strong>a da segurança do<br />

transporte aéreo, o Governo aprovou um diploma<br />

destinado a prevenir e reprimir as infracções de<br />

passageiros desordeiros a bordo de aeronaves civis,<br />

<strong>em</strong> voo comercial.<br />

Neste sentido, o presente Decreto-Lei procede<br />

ao alargamento da aplicação no espaço da lei penal<br />

e contra-ordenacional portuguesa, relativamente a<br />

actos cometidos a bordo de aeronaves alugadas, com<br />

ou s<strong>em</strong> tripulação, a um operador que tenha a sua<br />

sede <strong>em</strong> território português, e a bordo de aeronaves<br />

de matrícula estrangeira que se encontr<strong>em</strong> a<br />

sobrevoar espaço aéreo estrangeiro, desde que o<br />

local de aterrag<strong>em</strong> seguinte seja território português<br />

e o comandante da aeronave entregue o presumível<br />

infractor às autoridades portuguesas competentes.<br />

Assim, é punido com a pena aplicável ao<br />

respectivo crime qu<strong>em</strong>, a bordo de uma aeronave<br />

civil, <strong>em</strong> voo comercial, praticar crime contra a<br />

vida, contra a integridade física, contra a liberdade<br />

e autodeterminação sexual, contra a honra e contra<br />

a propriedade.<br />

Por outro lado, o diploma estabelece um<br />

agravamento de um terço dos limites mínimos e<br />

máximos das penas aplicáveis aos referidos crimes,<br />

já tipificados no Código Penal, quando cometidos<br />

a bordo de aeronaves civis, <strong>em</strong> voo comercial,<br />

criando perigo para a segurança da aeronave. São<br />

ainda tipificados um crime de desobediência a<br />

ord<strong>em</strong> ou instrução legítima dada pelo comandante<br />

da aeronave ou por qualquer m<strong>em</strong>bro da tripulação<br />

<strong>em</strong> seu nome, e um crime de difusão de informações<br />

falsas sobre o voo, quando tal provoque alarme ou<br />

inquietação entre os passageiros.<br />

Por último, são tipificadas como contraordenação<br />

entrar a bordo sob influência de bebida<br />

alcoólica, substância psicotrópica ou produto de<br />

efeito análogo e o consumo a bordo de bebidas<br />

alcoólicas que comprometa a segurança da aeronave,<br />

seus ocupantes e bens, devendo o número de bebidas<br />

alcoólicas que integram o serviço de restauração<br />

da aeronave ser limitado consoante o tipo e duração<br />

do voo, nos termos de regulamentação<br />

compl<strong>em</strong>entar, configurando ainda contraordenação<br />

fumar e utilizar tel<strong>em</strong>óvel ou qualquer<br />

outro mecanismo electrónico, quando tal seja<br />

proibido.


A “Rentrée” do PSD <strong>em</strong> Caminha<br />

Na primeira acção do novo ano político, o<br />

presidente do PSD e primeiro-ministro, José<br />

Manuel Durão Barroso, foi a Caminha dirigir uma<br />

mensag<strong>em</strong> de confiança aos Portugueses. O líder<br />

do PSD pediu estabilidade política até 2010,<br />

el<strong>em</strong>ento crucial para a modernização do País.<br />

Durão Barroso garantiu uma descida dos<br />

impostos sobre as <strong>em</strong>presas (IRC) já <strong>em</strong> 2004 – que<br />

passará dos actuais 30 por cento para os 25 por<br />

cento - e uma redução dos impostos sobre os<br />

rendimentos singulares (IRS) até ao final da presente<br />

legislatura. O presidente social-d<strong>em</strong>ocrata anunciou<br />

ainda que o Orçamento de Estado de 2004 vai<br />

privilegiar a Educação, Ciência e Cultura, sendo<br />

que todas as 32 mil salas de aula do primeiro ciclo<br />

serão equipadas com um computador com ligação<br />

à Internet. A “reforma das reformas”, a<br />

Administração Pública, avançará <strong>em</strong> Set<strong>em</strong>bro.<br />

De acordo com o primeiro-ministro, todas estas<br />

medidas têm um alcance de longo prazo,<br />

reconhecendo por isso que “há um longo caminho<br />

a percorrer”. Estas medidas vão ser acompanhadas<br />

por um controlo rigoroso da despesa pública, pelo<br />

que o défice público de 3 por cento – limite imposto<br />

pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) –<br />

será cumprido. A esse propósito, Durão Barroso<br />

salientou que “Mais vale fazer alguns sacrifícios<br />

no imediato do que esbanjar no presente o que é<br />

preciso para o futuro”.<br />

O alargamento da União Europeia <strong>em</strong> Maio do<br />

próximo ano não at<strong>em</strong>oriza o primeiro-ministro,<br />

porque “Portugal pode fazer tão b<strong>em</strong> como os<br />

parceiros europeus”. E apontou o caminho a seguir:<br />

“a solução é preparamo-nos para competir e ganhar<br />

a batalha da modernização”.<br />

Durão Barroso lamentou o facto de Portugal<br />

estar atrás dos seus parceiros europeus, advertindo<br />

que “a próxima década é a última oportunidade”<br />

que o país t<strong>em</strong> para se modernizar e vencer o desafio<br />

da globalização e do alargamento da União<br />

Europeia.<br />

“Não quero que a minha geração seja vista como<br />

mais uma geração dos vencidos da vida. Não<br />

pod<strong>em</strong>os falhar”, sublinhou, acrescentando que o<br />

país “precisa de estabilidade” e de estratégias de<br />

longo alcance para se modernizar.<br />

Nesta lógica, e falando para o país, Durão<br />

Barroso reiterou que o seu projecto é “de médio<br />

prazo” o que, implicitamente, necessita do trabalho<br />

a efectuar numa segunda legislatura.<br />

O primeiro-ministro voltou a pedir aos<br />

portugueses que compreendam a necessidade de<br />

“fazer<strong>em</strong> sacrifícios imediatos”, para que “no<br />

médio prazo o esforço possa ser compensado”.<br />

Sobre a reforma da Administração Pública, o<br />

primeiro-ministro anunciou que será elaborado e<br />

divulgado, de três <strong>em</strong> três meses, um relatório sobre<br />

o impacto das medidas de desburocratização na vida<br />

dos cidadãos.<br />

O primeiro-ministro deixou claro que quer fazer<br />

a reforma da Administração Pública com os<br />

trabalhadores, apelando ao debate e à concertação.<br />

Mas avisou: “... Atenção, há t<strong>em</strong>po para o<br />

debate e t<strong>em</strong>po para decidir, não vamos passar toda<br />

9<br />

a vida a fazer estudos e não aceitamos recuos”.<br />

“Construir um País mais próspero e mais e<br />

justo” foi, portanto, a mensag<strong>em</strong> que Durão Barroso<br />

levou aos Portugueses no Alto Minho. Um discurso<br />

de meia hora pautado pela convicção e corag<strong>em</strong>,<br />

com algumas frases que certamente vão ficar na<br />

m<strong>em</strong>ória dos portugueses: “O trabalho que estou a<br />

levar a cabo é pelo menos de duas legislaturas,<br />

vamos arregaçar as mangas (...) Vai ser uma honra<br />

sermos julgados no final de 2006”, não deixando<br />

dúvidas de que “a primeira tarefa deste executivo<br />

é modernizar Portugal”.<br />

E esta será a “última oportunidade para que o<br />

País possa recuperar o atraso <strong>em</strong> relação à Europa<br />

mais desenvolvida”.


A “Rentrée” do PSD <strong>em</strong> Caminha<br />

O O retrato retrato da da “rentrée” “rentrée” “rentrée” <strong>em</strong> <strong>em</strong> Caminha<br />

Caminha<br />

Depois da Póvoa de Varzim <strong>em</strong> 2002, a<br />

Comissão Política do PSD escolheu Caminha para<br />

acolher a primeira acção política pós-Verão de<br />

2003. Três mil pessoas deslocaram-se à Praça do<br />

Conselheiro Silva Torres, conhecida localmente por<br />

Terreiro de Caminha, para participar na iniciativa.<br />

O Terreiro de Caminha constitui o coração histórico<br />

da vila, um local <strong>em</strong>bl<strong>em</strong>ático e activo, com espaços<br />

comerciais, cafés e esplanadas.<br />

O município de Caminha foi uma das grandes<br />

conquistas autárquicas do <strong>Partido</strong> <strong>Social</strong> D<strong>em</strong>ocrata<br />

nas Eleições Autárquicas de 2001. Caminha<br />

traduziu-se numa vitória do PSD sobre um<br />

executivo socialista, que desde 1976 dirigia os<br />

destinos do concelho.<br />

Júlia Paula é a actual presidente de Câmara<br />

Municipal, autarquia com 20 freguesias,<br />

representando cerca de 15 mil eleitores.<br />

O comício da “rentrée” contou com a presença<br />

de vários notáveis do partido, entre os quais os vicepresidentes<br />

Nuno Morais Sarmento, Pedro Santana<br />

Lopes, Rui Rio, Tavares Moreira e Paulo Pereira<br />

Coelho, o secretário-geral, José Luís Arnaut, , os<br />

secretários-gerais adjuntos, Matos Rosa, Sérgio<br />

Vieira e Bruno Vitorino, diversos m<strong>em</strong>bros do<br />

Governo (Manuela Ferreira Leite, Marques<br />

Mendes, David Justino, Carlos Tavares, Carmona<br />

Rodrigues, Amílcar Theias, Miguel Relvas,<br />

Hermínio Loureiro, Feliciano Barreiras Duarte José<br />

Eduardo Martins, Abílio Morgado, Adão e Silva,<br />

Carlos Martins, Domingos Jerónimo, Franquelim<br />

Alves, Jorge Costa, Amaral Lopes, Luís Pais<br />

Antunes, Pais de Sousa, Miguel Macedo, Norberto<br />

Rosa, Paulo Taveira de Sousa, Rosário Águas,<br />

Susana Toscano, Vasco Valdez) e o líder<br />

parlamentar, Guilherme Silva.<br />

10 10<br />

10<br />

O presidente da JSD, Jorge Nuno Sá, e o<br />

presidente da Comissão Política Distrital do PSD<br />

de Viana do Castelo e presidente Câmara Municipal<br />

de Arcos de Valdevez, Francisco Araújo, abriram<br />

os discursos da noite. O primeiro sugeriu a criação<br />

de um programa de voluntariado para a limpeza<br />

das matas e das florestas. Francisco Araújo elogiou<br />

a acção do Governo, nomeadamente o trabalho que<br />

está a ser realizado <strong>em</strong> matéria de desenvolvimento<br />

de infra-estruturas decisivas para a competitividade<br />

da região do Alto Minho.<br />

O parceiro de coligação, o CDS-PP, esteve<br />

representado por uma delegação composta por<br />

António Lobo Xavier, dirigente do partido, Diogo<br />

Feyo, deputado da Ass<strong>em</strong>bleia da República, e Abel<br />

Baptista, presidente da Distrital do CDS-PP de<br />

Viana do Castelo.


O discurso do presidente da JSD nacional,<br />

Jorge Nuno de Sá<br />

Meus amigos, que bom é estar aqui, hoje, <strong>em</strong><br />

Caminha. Porque foi também aqui que há pouco<br />

mais de ano e meio se começou a ganhar o futuro!<br />

Uma saudação particular aos nossos autarcas e<br />

jovens autarcas pois foi neles e com eles que o país<br />

começou a mudar! E não pod<strong>em</strong>os parar. Dev<strong>em</strong>os<br />

continuar a resolver os probl<strong>em</strong>as do país real.<br />

Permitam-me que realce três assuntos:<br />

Na Na educação:<br />

educação:<br />

Forte combate ao insucesso escolar.<br />

Aposta na formação nomeadamente no póssecundário.<br />

Avaliação pedagógica dos docentes com reflexo<br />

no sist<strong>em</strong>a de ensino, e não continuar com uma<br />

avaliação que v<strong>em</strong> desde 95 gastando rios de<br />

dinheiro s<strong>em</strong> qualquer resultado.<br />

Reforço da Acção <strong>Social</strong> Escolar, de forma a<br />

não haver um único estudante a abandonar a sua<br />

formação por carências sócio-económicas.<br />

E meus amigos, acabar de vez com a actual<br />

forma de candidatura ao Ensino Superior, onde os<br />

estudantes têm de optar por apenas seis cursos,<br />

ass<strong>em</strong>elhando-se a um autêntico Totoloto! O futuro<br />

de um jov<strong>em</strong> não é um jogo de sorte ou de azar.<br />

Com a vida das pessoas não se joga. É imperioso<br />

mudar.<br />

No No <strong>em</strong>prego:<br />

<strong>em</strong>prego:<br />

A “Rentrée” do PSD <strong>em</strong> Caminha<br />

Apelar ao governo para que sensibilize e<br />

incentive a Banca para que parte do Fundo de<br />

Capital de Risco esteja disponível para projectos de<br />

<strong>em</strong>preendedorismo jov<strong>em</strong>.<br />

Incentivar também a criação de um plano de<br />

“Bolsas de oportunidade” onde os grandes<br />

<strong>em</strong>presários apadrinh<strong>em</strong> os jovens<br />

<strong>em</strong>preendedores.<br />

São soluções para fomentar <strong>em</strong>prego e auto<strong>em</strong>prego<br />

e não manigâncias para iludir as estatísticas<br />

do des<strong>em</strong>prego como acontecia no passado.<br />

Estou certo que o ministério da Economia e<br />

todo o Governo, terão a atenção necessária a este<br />

assunto! Aliás a sensibilidade e atenção do Governo<br />

para esta área é d<strong>em</strong>onstrada pelo facto de o<br />

primeiro portal t<strong>em</strong>ático a ser<br />

concretizado ter sido o da<br />

Juventude.<br />

Meus amigos: durante<br />

este verão Portugal foi<br />

fustigado por um<br />

acontecimento que a todos<br />

nos deixou profundas<br />

marcas.<br />

Precisamos de encontrar<br />

soluções. Os jovens<br />

portugueses certamente<br />

dirão «Presente!», como t<strong>em</strong><br />

feito nos programas de<br />

voluntariado e <strong>em</strong> vários<br />

momentos difíceis. Por isso<br />

lanço hoje o repto para a<br />

criação de um Programa<br />

Nacional de Voluntariado<br />

para a Limpeza e Vigilância<br />

das Matas e Florestas<br />

Portuguesas.<br />

Os jovens estão s<strong>em</strong>pre<br />

disponíveis e preocupam-se com o futuro e os reais<br />

probl<strong>em</strong>as do país.<br />

Ao contrário de outros, que andavam<br />

preocupados porque o Primeiro-Ministro “andaria<br />

a ver cachalotes algures nos Açores”, mas esses que<br />

assim se diziam “preocupados” foram os que<br />

afundaram o País e são os mesmos que, na oposição,<br />

continuam a ver passar navios!<br />

11<br />

11<br />

Há nuvens que não traz<strong>em</strong> chuva! Assim como<br />

há líderes da oposição que não traz<strong>em</strong> uma única<br />

ideia para o país!<br />

Não precisávamos de estar de acordo com as<br />

ideias da oposição, mas era importante para a<br />

d<strong>em</strong>ocracia que eles, ao menos, tivess<strong>em</strong> algumas!<br />

Para sabermos o que o líder da oposição diz ao<br />

fim de s<strong>em</strong>ana, basta ouvir as entrevistas dos seus<br />

“avós” partidários, durante a s<strong>em</strong>ana, só que esses<br />

ainda não perceberam que a História já virou várias<br />

páginas e que os t<strong>em</strong>pos são outros!<br />

T<strong>em</strong>os uma oposição enredada na arqueologia<br />

das ideias, que se limita a ir pedindo a d<strong>em</strong>issão de<br />

um ou outro ministro conforme a s<strong>em</strong>ana. Com<br />

esta vocação, <strong>em</strong> vez de oposição deviam ser<br />

comentadores de um qualquer “reality show” da<br />

televisão portuguesa.<br />

Dr Dr. Dr Durão Durão Bar Bar Barroso: Bar Bar oso: oso:<br />

Continue a visitar o país real e a resolver os seus<br />

verdadeiros probl<strong>em</strong>as, e não ligue a mínima<br />

importância à política virtual que alguns insist<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong> tentar fazer.<br />

O senhor sabe melhor do que ninguém que só<br />

há um sítio onde “sucesso” v<strong>em</strong> antes de “trabalho”<br />

e esse sítio é o dicionário...<br />

Nós, JSD, o PSD, os nossos amigos populares e<br />

a maioria dos portugueses, estamos disponíveis para<br />

consigo trabalhar e construir o para construir um<br />

Portugal de sucesso!<br />

Viva Viva a a JSD! JSD! Viva Viva o o PSD! PSD! Viva Viva Portugal!<br />

Portugal!


A “Rentrée” do PSD <strong>em</strong> Caminha<br />

As palavras do Presidente do PSD<br />

O terceiro e último orador da noite<br />

foi o dr. Durão Barroso, que falou de<br />

improviso.<br />

Caros amigos, saúdo <strong>em</strong> primeiro<br />

lugar, Caminha e a sua presidente da<br />

Câmara. Na sua pessoa, na sua<br />

dedicação, no seu trabalho, saúdo<br />

todos os autarcas social-d<strong>em</strong>ocratas,<br />

que são ex<strong>em</strong>plo do que é o esforço<br />

da construção do poder local no nosso<br />

Portugal d<strong>em</strong>ocrático.<br />

Saúdo também o PSD de Viana<br />

do Castelo, um distrito de forte<br />

tradição social-d<strong>em</strong>ocrata.<br />

Todos nos sentimos b<strong>em</strong> nesta<br />

região do Alto Minho. Estamos<br />

ligados a ela por tantas experiências,<br />

afectivamente ligados, por tantas<br />

experiências ... E eu quero aqui<br />

recordar algumas palavras de um dos<br />

maiores escritores portugueses do<br />

século XX, Ruben A e que disse:<br />

“Entre mim e o Minho, existe um<br />

entendimento puro, de sonho,<br />

saudado <strong>em</strong> azul e Pôr-do-Sol”.<br />

O que poucos sab<strong>em</strong> é que Ruben<br />

A, está também ligado à fundação do<br />

nosso <strong>Partido</strong>.<br />

Foi ele, <strong>em</strong> contacto com o<br />

primeiro presidente e fundador do<br />

nosso <strong>Partido</strong>, com Francisco Sá<br />

Carneiro, numa reunião onde estavam<br />

também Francisco Bals<strong>em</strong>ão e<br />

Marcelo Rebelo de Sousa, foi ele, que<br />

escolheu e definiu o nome do nosso<br />

partido quando foi fundado: <strong>Partido</strong><br />

Popular D<strong>em</strong>ocrático, PPD.<br />

Foi ele que deu o nome ao nosso<br />

partido e nós orgulhamo-nos muito<br />

dessa tradição social-d<strong>em</strong>ocrata.<br />

Saúdo também a JSD, b<strong>em</strong><br />

representativa da força e da vitalidade<br />

da juventude portuguesa. Quero<br />

saudar também, especialmente, a<br />

delegação do CDS aqui presente,<br />

nossos parceiros de coligação. Com<br />

eles, estamos a oferecer aos<br />

portugueses uma solução de<br />

estabilidade e de progresso para o<br />

nosso País. E saúdo, neste regresso de<br />

férias, quando tantos regressam ao seu<br />

trabalho, todos os portugueses, com<br />

ou s<strong>em</strong> filiação partidária, porque nós<br />

no Governo, não faz<strong>em</strong>os qualquer<br />

distinção entre portugueses <strong>em</strong> função<br />

das suas preferências partidárias.<br />

Assim saúdo todos os portugueses,<br />

que viveram – que todos viv<strong>em</strong>os –<br />

um verão particularmente difícil.<br />

Portugal passou uma dura prova, mas<br />

perante a calamidade, há que tirar<br />

conclusões e seguir <strong>em</strong> frente.<br />

Eu não posso garantir-vos que não<br />

volte a acontecer uma calamidade<br />

como a dos incêndios florestais deste<br />

Verão. Mas o que posso garantir-vos<br />

é que colectivamente, o nosso País vai<br />

tirar todas as conclusões do que<br />

aconteceu e garanto-vos que vamos<br />

deixar Portugal mais preparado do<br />

que alguma vez esteve, para fazer face<br />

12 12<br />

12<br />

a este tipo de catástrofes.<br />

Uma grande lição a tirar deste<br />

verão, é que há ainda um Portugal que<br />

n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre é conhecido e l<strong>em</strong>brado<br />

pelo “outro” Portugal, o mais rico.<br />

Há um Portugal que fica longe dos<br />

grandes centros urbanos,<br />

desertificado, envelhecido e<br />

abandonado. Aprend<strong>em</strong>os que há<br />

ainda um longo caminho a percorrer<br />

para a modernização do nosso país.<br />

No próximo ano, passam 30 anos<br />

sobre o 25 de Abril, que trouxe a<br />

D<strong>em</strong>ocracia e progresso <strong>em</strong> muitas<br />

áreas. Mas não está ainda concluída a<br />

tarefa da modernização do nosso País.<br />

A verdade é que ainda estamos atrás<br />

dos nossos parceiros europeus e a<br />

verdade é que não há nenhuma razão<br />

para que isso continue a acontecer.<br />

Não Não aceito aceito que que P PPor<br />

PP<br />

or ortug or tug tugal tug al<br />

continue continue nas nas últimas<br />

últimas<br />

posições posições posições da da da Europa Europa<br />

Europa<br />

Deix<strong>em</strong>-me dar-vos a minha<br />

impressão pessoal, que é também a<br />

de toda a minha geração. Eu tinha<br />

acabado de fazer 18 anos quando do<br />

25 de Abril. E não aceito que Portugal<br />

continue nas últimas posições da<br />

Europa. Eu acho que nós pod<strong>em</strong>os<br />

fazer tão b<strong>em</strong> ou melhor que os nossos<br />

parceiros europeus.<br />

É nesta primeira década do século<br />

XXI, que se vai desenhar o Portugal<br />

moderno, que quer<strong>em</strong>os construir. E<br />

a primeira tarefa é esta: modernizar<br />

Portugal. É uma oportunidade que<br />

não pod<strong>em</strong>os perder!<br />

Caros amigos: a partir do próximo<br />

mês de Maio vão entrar na União<br />

Europeia dez novos m<strong>em</strong>bros, que<br />

vão estar directamente a competir<br />

connosco. Hoje somos um entre<br />

quinze, vamos passar a ser um entre<br />

vinte e cinco. Isto quer dizer que t<strong>em</strong>os<br />

de ser muito melhores. Nós estamos<br />

a concorrer todos os dias, aqui, com<br />

os nossos vizinhos espanhóis – do<br />

outro lado do rio, com os nossos<br />

queridos amigos da Galiza – estamos<br />

a concorrer todos os dias num Mundo<br />

mais globalizado e a solução não é<br />

fugir, ter medo, protestar. A solução é<br />

prepararmo-nos para competir e<br />

ganhar a batalha da modernização do<br />

nosso País.<br />

E é disso que vos falo esta noite.<br />

Não do jogo político, mas do nosso<br />

País, do que interessa ao País, do que<br />

são tarefas, não apenas do Estado, dos<br />

<strong>Partido</strong>s, do Governo ou da<br />

Ass<strong>em</strong>bleia da República, mas de todo<br />

o nosso País, de todos nós. Falo-vos<br />

da necessidade de levarmos a cabo a<br />

modernização na nossa economia, na<br />

sociedade portuguesa, na<br />

Administração Pública, na Educação.<br />

Vejamos a Economia: há<br />

precisamente um ano, na festa de<br />

Verão do nosso partido, eu disse que<br />

íamos cumprir os objectivos, quanto<br />

ao défice orçamental e que<br />

respeitaríamos o que está estabelecido<br />

no pacto de estabilidade europeu.<br />

Muitos não acreditaram, mas<br />

conseguimos cumprir esse objectivo,<br />

assim ganhando a credibilidade de que<br />

necessitamos para continuar o nosso<br />

trabalho de recuperação económica.<br />

Hoje, já vos posso dizer que começam<br />

a aparecer os primeiros sinais<br />

positivos: a redução do<br />

endividamento externo, já efectuada<br />

<strong>em</strong> cerca de 40 por cento; o<br />

(continua (continua (continua na na na página página ao ao lado)<br />

lado)


A “Rentrée” do PSD <strong>em</strong> Caminha<br />

(continuação (continuação da da página página ao ao lado)<br />

lado)<br />

crescimento das intenções de<br />

investimento na nossa economia; o<br />

clima económico que dá sinais<br />

positivos, com a subida dos índices<br />

de confiança.<br />

Por isso vos digo, como disse no<br />

ano passado: Este ano vamos também<br />

cumprir o objectivo de manter o<br />

défice nos limites do pacto de<br />

Estabilidade, vamos cumprir os<br />

objectivos que nos propus<strong>em</strong>os<br />

alcançar.<br />

Cumprir este objectivo é<br />

importante não apenas por ser uma<br />

exigência da União Europeia, mas<br />

porque é a forma de controlarmos a<br />

despesa pública e assim, cortando no<br />

desperdício, libertarmos mais<br />

recursos para mais justiça social, para<br />

o aumento das pensões sociais e para<br />

baixarmos os impostos.<br />

É por isso que aqui vos anuncio<br />

que já no Orçamento para 2004,<br />

vamos baixar a taxa do IRC de 30 para<br />

25 por cento, assim dando um forte<br />

estímulo à nossa economia.<br />

Qu<strong>em</strong> Qu<strong>em</strong> cria cria a a riqueza riqueza não<br />

não<br />

é é o o Estado Estado Estado, Estado são são os<br />

os<br />

trabalhadores trabalhadores com com com o o seu<br />

seu<br />

trabalho trabalho e e e os os <strong>em</strong>presários<br />

<strong>em</strong>presários<br />

com com a a sua sua iniciativa iniciativa<br />

iniciativa<br />

Pensamos nas finanças públicas,<br />

mas pensamos também na economia<br />

real. Qu<strong>em</strong> cria a riqueza não é o<br />

Estado, são os trabalhadores com o<br />

seu trabalho e os <strong>em</strong>presários com a<br />

sua iniciativa. É criando melhores<br />

condições no ambiente económico, é<br />

reduzindo o endividamento do<br />

Estado, é pondo o País a viver de<br />

acordo com as suas possibilidades que<br />

pod<strong>em</strong>os baixar os impostos sobre as<br />

<strong>em</strong>presas e dar-lhes um impulso para<br />

criar<strong>em</strong> mais riqueza e mais<br />

<strong>em</strong>pregos, para assegurar um futuro<br />

aos nossos jovens.<br />

Esta é a nossa linha e acredit<strong>em</strong>,<br />

não vamos afastar-nos dela, vamos<br />

continuar este nosso caminho. E é<br />

assim, mantendo esta linha de rigor<br />

que vos posso também, hoje, garantir,<br />

que ir<strong>em</strong>os criar as condições para,<br />

durante esta legislatura, ou seja, até<br />

2006, possamos baixar os impostos<br />

sobre as pessoas, possamos baixar o<br />

IRS, sobretudo para os trabalhadores<br />

por conta de outr<strong>em</strong>. Essa é também<br />

a nossa forma de fazermos mais justiça<br />

social no nosso País.<br />

Às vezes há qu<strong>em</strong> procure colocar<br />

<strong>em</strong> lados opostos os que defend<strong>em</strong><br />

o rigor e os que desejam a justiça<br />

social. Nada de mais errado. É<br />

precisamente com o maior rigor<br />

nas contas do Estado, com mais luta<br />

contra o desperdício, com mais<br />

esforço de poupança, que t<strong>em</strong>os<br />

depois mais meios para baixar os<br />

impostos e para promover o<br />

<strong>em</strong>prego, o crescimento e a justiça<br />

social.<br />

É assim, com esta política de<br />

rigor, que vamos construir um País<br />

mais rico e mais justo, o que é o<br />

nosso mais verdadeiro objectivo.<br />

Há um ano comprometi-me<br />

perante o país, a realizar reformas<br />

essenciais, desde logo o código do<br />

trabalho e a reforma do sist<strong>em</strong>a de<br />

saúde. Prometi e cumpri. O Código<br />

de Trabalho foi aprovado e está<br />

publicado, a reforma da Saúde já<br />

está <strong>em</strong> marcha, com resultados<br />

que já se notam <strong>em</strong> termos de<br />

gestão dos hospitais e com uma<br />

cada vez melhor utilização dos<br />

medicamentos genéricos. Hoje, quero<br />

dizer aos portugueses que vamos<br />

arrancar já <strong>em</strong> Set<strong>em</strong>bro, com a<br />

reforma da Administração Pública. È<br />

a reforma das reformas, essencial para<br />

a modernização. Até ao final deste<br />

ano, apresentar<strong>em</strong>os as leis essenciais<br />

desta reforma, t<strong>em</strong>os um calendário<br />

e vamos cumpri-lo.<br />

Até meados de Set<strong>em</strong>bro,<br />

13<br />

13<br />

apresentar<strong>em</strong>os as três principais<br />

Leis. Vamos avançar, introduzindo<br />

uma cultura de gestão e<br />

responsabilidade nos serviços do<br />

Estado, privatizando o notariado,<br />

avaliando todos os serviços públicos,<br />

fazendo com que nenhum dirigente<br />

seja reconduzido s<strong>em</strong> que haja uma<br />

avaliação positiva do seu<br />

des<strong>em</strong>penho; garantindo que a<br />

progressão nas carreiras seja por<br />

mérito e não de forma automática;<br />

vamos tomar medidas concretas de<br />

desburocratização e de simplificação<br />

administrativa.<br />

Assumimos o compromisso de,<br />

<strong>em</strong> cada três meses, tornarmos<br />

públicas as medidas concretas de<br />

desburocratização, que torn<strong>em</strong> a vida<br />

mais fácil aos cidadãos e às <strong>em</strong>presas.<br />

A Administração pública t<strong>em</strong> de<br />

deixar de ser a via sacra que é hoje,<br />

um calvário, um labirinto, tornando<br />

a vida difícil ás pessoas e um inferno<br />

para os cidadãos e as <strong>em</strong>presas.<br />

Mas esta reforma vai ser feita com<br />

os funcionários públicos.<br />

É uma grande honra servir o<br />

Estado na função pública. As<br />

primeiras vítimas da actual situação<br />

são os próprios funcionários públicos<br />

que não têm tido as oportunidades de<br />

valorização profissional ou de<br />

realização plena no seu trabalho. É<br />

com eles que quer<strong>em</strong>os trabalhar.<br />

Quer<strong>em</strong>os, tal como para o código<br />

de trabalho, debate e concertação.<br />

(continua (continua na na página página página 14)<br />

14)


A “Rentrée” do PSD <strong>em</strong> Caminha<br />

Estamos abertos e aceitamos sugestões<br />

e críticas, pois não nos achamos<br />

detentores da verdade universal. A<br />

nossa atitude é humilde perante os que<br />

nos quiser<strong>em</strong> trazer o seu contributo,<br />

venham donde vier<strong>em</strong>.<br />

Mas, atenção! Atenção!<br />

Há um t<strong>em</strong>po para debater e um<br />

t<strong>em</strong>po para decidir. Nós não vamos<br />

ficar toda a vida a pedir estudos.<br />

Aceitamos debater, mas depois não<br />

aceitamos recuar, não aceitamos<br />

perverter o essencial das nossas<br />

reformas, pois delas não abdicamos.<br />

Mas a aposta estratégica e<br />

essencial que o nosso País pode e deve<br />

fazer, é na educação. Os nossos<br />

jovens vão competir, já estão a<br />

competir agora, quando entram no<br />

mercado de <strong>em</strong>prego, com os<br />

espanhóis, com todos os que estão<br />

na União Europeia.<br />

A A administração<br />

administração<br />

pública, pública, que que não não pode<br />

pode<br />

continuar continuar com<br />

com<br />

conceitos conceitos do do do século século século XIX XIX<br />

XIX<br />

<strong>em</strong> <strong>em</strong> <strong>em</strong> pleno pleno século século século XXI.<br />

XXI.<br />

Meus caros amigos, o Mundo<br />

mudou, a Europa mudou. T<strong>em</strong>os<br />

de mudar a administração pública,<br />

que não pode continuar com<br />

conceitos do século XIX <strong>em</strong> pleno<br />

século XXI. A globalização é uma<br />

realidade. O que se produz no Alto<br />

Minho, t<strong>em</strong> de ser colocado na<br />

Europa ou no Mundo, <strong>em</strong><br />

melhores condições de preço do<br />

que é produzido na republica<br />

Checa ou na Polónia, na China ou<br />

na Indonésia.<br />

Como pod<strong>em</strong>os ganhar esta<br />

batalha?<br />

É com educação e formação<br />

profissional. É aí que se joga o<br />

futuro do nosso país. Daqui a<br />

quinze dias vai começar o novo ano<br />

lectivo, que quer<strong>em</strong>os que comece<br />

com normalidade, tranquilidade e<br />

estabilidade e que seja um ano lectivo<br />

de renovado compromisso com o<br />

nosso objectivo estratégico, que é<br />

aquele de que mais me orgulho no<br />

meu Governo, o de passarmos a<br />

escolaridade obrigatória de nove para<br />

doze anos, assim colocando Portugal<br />

no primeiro patamar de exigência a<br />

nível mundial.<br />

Vamos renovar o nosso<br />

compromisso de luta contra o<br />

insucesso e o abandono escolar,<br />

promovendo e apoiando os melhores,<br />

14 14<br />

14<br />

não tendo medo de pr<strong>em</strong>iar a<br />

excelência, as melhores s e o melhor<br />

des<strong>em</strong>penho e procurando também<br />

ajudar os que ficam para trás, por<br />

motivos regionais ou sociais, porque<br />

somos todos Portugal e nós quer<strong>em</strong>os<br />

ajudar os que mais precisam. Com<br />

uma nova organização nas escolas,<br />

devolvendo autoridade aos<br />

professores, assim firmando também<br />

o nosso compromisso com os<br />

professores. Não há profissão mais<br />

digna e mais bela que a do ensino e<br />

t<strong>em</strong>os de dignificar aqueles que<br />

ensinam, porque são essenciais para<br />

o progresso dos nossos jovens e do<br />

nosso País.<br />

No próximo ano lectivo vamos<br />

fazer um investimento inovador: cada<br />

sala de aula do primeiro ciclo vai<br />

passar a estar informatizada, vai ter o<br />

seu computador. São mais 32.000<br />

novos equipamentos, o que é essencial<br />

para habituar as crianças, desde a mais<br />

tenra idade, a utilizar os instrumentos<br />

da sociedade de Informação.<br />

Vale a pena investir a sério na<br />

educação, não apenas o Estado, mas<br />

os Pais, no t<strong>em</strong>po que pod<strong>em</strong> dedicar<br />

aos filhos, a ajudá-los a ler, a aprender,<br />

a contar, a estudar, a disciplinar o seu<br />

esforço. Vale a pena o estado investir<br />

nesse sector e por isso vos digo que<br />

no orçamento de 2004 haverá um<br />

aumento particularmente<br />

significativo na área da Ciência, da<br />

Cultura e da investigação. É por aí que<br />

passa o futuro e t<strong>em</strong>os de fazer esse<br />

investimento, para não ficarmos para<br />

trás <strong>em</strong> relação aos nossos parceiros<br />

europeus.<br />

Que Que honra honra honra nos nos foi<br />

foi<br />

conferida, conferida, conferida, ao ao ao sermos<br />

sermos<br />

chamados chamados neste neste t<strong>em</strong>po t<strong>em</strong>po<br />

t<strong>em</strong>po<br />

crucial crucial crucial da da vida vida vida do do nosso<br />

nosso<br />

País! País!<br />

País!<br />

Caros amigos: este t<strong>em</strong>po que<br />

levamos de Governo, t<strong>em</strong> sido difícil,<br />

mas estimulante. Ao estar aqui<br />

convosco, ao poder olhar-vos olhos<br />

nos olhos, ao receber de vós este<br />

apoio, este abraço, quero dizer-vos<br />

isto: que honra nos foi conferida, ao<br />

sermos chamados neste t<strong>em</strong>po crucial<br />

da vida do nosso País!<br />

O que eu sinto, o que a minha<br />

geração sente, é que não pod<strong>em</strong>os<br />

falhar esta oportunidade. Eu não<br />

quero que a minha geração, daqui a<br />

anos, quando se fizer a História deste<br />

período, seja mais uma geração de<br />

vencidos da vida. Eu não quero dar<br />

razão aos que são s<strong>em</strong>pre os arautos<br />

do derrotismo.<br />

Acredito que é preciso mudar e<br />

que vamos modernizar Portugal. Para<br />

isso é necessário estabilidade e uma<br />

visão de médio e longo prazo. É isso<br />

que estamos a dar aos portugueses,<br />

estabilidade. É um grande valor. Já<br />

pensaram o que seria, nesta situação<br />

mundial <strong>em</strong> que nos encontramos, se<br />

tivéss<strong>em</strong>os um Governo fraco, ou<br />

governos a caír<strong>em</strong> todos os dias?<br />

Por isso vos digo que o trabalho<br />

de modernização do nosso país, não é<br />

(continua (continua na na página página página ao ao lado)<br />

lado)


A “Rentrée” do PSD <strong>em</strong> Caminha<br />

(continuação (continuação (continuação da da página página página ao ao lado)<br />

lado)<br />

trabalho de um ano. Esta legislatura<br />

vai até finais de 2006 e nessa ocasião<br />

haverá eleições Aí, ter<strong>em</strong>os a honra<br />

de sermos julgados pelos portugueses.<br />

Mas eu não estou a trabalhar apenas a<br />

pensar <strong>em</strong> 2006, o trabalho que estou<br />

a levar a cabo com o Governo e com<br />

todos vós, o trabalho de reformas e<br />

modernização, é pelo menos o<br />

trabalho de duas legislaturas. T<strong>em</strong>os<br />

de ter <strong>em</strong> vista, pelo menos, o ano de<br />

2010 e por isso vamos arregaçar as<br />

mangas, com energia, para levar a<br />

cabo esse trabalho.<br />

Eu sei que é muito mais fácil a um<br />

político, chegar e dar logo ás pessoas<br />

o que as pessoas quer<strong>em</strong>...<br />

Também é muito mais fácil aos<br />

pais, quando uma criança quer uma<br />

coisa, dar logo o que ped<strong>em</strong>, pois é<br />

mais difícil dizer “Não, não te posso<br />

dar já isto, para teres isto t<strong>em</strong>os de<br />

trabalhar, t<strong>em</strong>os de fazer este e aquele<br />

sacrifício”. E o que estamos a dizer<br />

ao País é isso: “Não, não pod<strong>em</strong>os<br />

dar já tudo o que gostaríamos de dar<br />

aos portugueses.<br />

Por favor, pens<strong>em</strong> no futuro,<br />

vamos construir o futuro e isso exige<br />

alguns sacrifícios no imediato, com a<br />

garantia – porque t<strong>em</strong>os essa garantia,<br />

porque t<strong>em</strong>os estabilidade – que no<br />

médio prazo o vosso esforço será<br />

recompensado.<br />

E sab<strong>em</strong> que mais? Eu acho que<br />

os portugueses entend<strong>em</strong> esta<br />

mensag<strong>em</strong> e na sua maioria são<br />

pessoas sensatas, que entend<strong>em</strong> a<br />

necessidade do sacrifício, do trabalho<br />

e do rigor.<br />

É verdade que as pessoas<br />

reivindicam. É normal, as pessoas<br />

reivindicar<strong>em</strong>, querer<strong>em</strong> mais, têm<br />

ambições. E essas ambições e<br />

reivindicações são quase s<strong>em</strong>pre<br />

legítimas. Mas as pessoas são sensatas<br />

e sab<strong>em</strong> que se tudo fosse garantido<br />

ao mesmo t<strong>em</strong>po, Portugal não<br />

aguentava, não havia meios<br />

financeiros para isso. Por isso vos digo<br />

que ao longo deste ano e meio de<br />

Governo, tenho sentido isso, tenho<br />

sentido, no contacto com as pessoas,<br />

que Portugal entende e sabe que mais<br />

vale fazer alguns sacrifícios agora,<br />

para garantir um melhor futuro, do<br />

que estar a esbanjar no presente<br />

aquilo que é necessário para ter a<br />

possibilidade de construir um grande<br />

futuro para o nisso País.<br />

Por isso vos digo que com a<br />

estabilidade, com esta visão de médio<br />

e longo prazo, tendo o olhar, para já<br />

fixado <strong>em</strong> 2010, percebendo que esta<br />

primeira década do século XXI é a<br />

última oportunidade para Portugal<br />

começar a recuperar o atraso que t<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong> relação à Europa mais<br />

desenvolvida, e nós vamos fazer de<br />

Portugal um País mais próspero, mais<br />

justo e mais culto e quero dizer-vos:<br />

Obrigado pelo vosso apoio , estou<br />

com muito mais força do que há um<br />

ano ou dois anos atrás e vamos<br />

continuar, vamos ganhar.<br />

Viva a P PPor<br />

P Por<br />

or ortug ortug<br />

tug tugal! tug al! Viva<br />

Por or ortug or tug tugal! tug al! Viva a P PPor<br />

PP<br />

or ortug or tug tugal! tug al!<br />

15<br />

15


A “Rentrée” do PSD <strong>em</strong> Caminha<br />

O discurso do presidente da CPD de<br />

Viana do Castelo, Francisco Araújo<br />

Quero saudar o líder do PSD, dr.<br />

Durão Barroso; o secretário-geral do<br />

PSD, dr. José Luís Arnaut; a JSD<br />

Nacional e Distrital: a associação dos<br />

Autarcas <strong>Social</strong> D<strong>em</strong>ocratas; os<br />

Trabalhadores <strong>Social</strong> D<strong>em</strong>ocratas;<br />

todos os militantes e simpatizantes<br />

que vieram hoje até Caminha e muito<br />

especialmente todos os militantes e<br />

simpatizantes das 10 concelhias do<br />

distrito de Viana do Castelo, Melgaço,<br />

Monção, Valença, Vila Nova de<br />

Cerveira, Viana do Castelo, Ponte de<br />

Lima, Ponte da Barca, Paredes de<br />

Coura, Arcos de Valdevez e Caminha,<br />

que hoje nos acolhe.<br />

A realização desta festa nacional<br />

do PSD <strong>em</strong> Caminha, t<strong>em</strong> uma<br />

simbologia especial: ganhar as últimas<br />

autárquicas <strong>em</strong> Caminha, foi também<br />

um sinal: de mudança, de esperança,<br />

a opção por novos caminhos, a busca<br />

de novos horizontes, o desejo de um<br />

futuro diferente, que veio a<br />

aprofundar-se nas legislativas de 2002.<br />

Significa também para o PSD de<br />

Viana do Castelo uma enorme honra,<br />

é a primeira vez que a Festa Nacional<br />

do PSD se realiza <strong>em</strong> Viana do<br />

Castelo, daí:<br />

- o entusiasmo dos militantes e<br />

simpatizantes<br />

- o nosso enorme regozijo pela<br />

atenção e interesse d<strong>em</strong>onstrados pelo<br />

nosso líder, dr. Durão Barroso<br />

O PSD de Viana do Castelo deseja<br />

com<strong>em</strong>orar esta iniciativa com um<br />

acto simbólico de entrega ao Dr.<br />

Durão Barroso dos documentos de<br />

inscrição de 100 novos militantes,<br />

aqui presentes, d<strong>em</strong>onstrando o nosso<br />

<strong>em</strong>penhamento na sua liderança e nos<br />

valores e causas que norteiam a sua<br />

acção.<br />

Consideramos igualmente que<br />

esta Festa de Verão <strong>em</strong> Caminha<br />

representa um incentivo político para<br />

o distrito de Viana do Castelo que,<br />

percentualmente, mais subiu nas<br />

últimas legislativas.<br />

Apostamos na descentralização!<br />

Acreditamos que esta bandeira do<br />

PSD t<strong>em</strong> no dr. Durão Barroso a<br />

pessoa certa para a sua concretização.<br />

Apostamos na descentralização<br />

para combater<br />

- o centralismo inoperante<br />

- o desperdício desnecessário<br />

- a burocracia, que v<strong>em</strong> asfixiando<br />

a modernização e a eficiência<br />

Descentralizar para estabelecer a<br />

cumplicidade necessária entre a<br />

Administração Central e Local,<br />

visando resolver eficazmente os<br />

probl<strong>em</strong>as dos cidadãos:<br />

- na Saúde<br />

- na Educação<br />

- na Solidariedade <strong>Social</strong> e noutras<br />

áreas<br />

Isso significa construir um país<br />

mais justo, com mais equidade social,<br />

com melhor distribuição de riqueza.<br />

Significa apostar num futuro mais<br />

justo, com igualdade de<br />

oportunidades.<br />

Significa não abandonar quase 2/<br />

3 do território à desertificação, ao<br />

imobilismo e à descrença<br />

Significa:<br />

- reduzir as assimetrias regionais<br />

- aumentar a competitividade dos<br />

16 16<br />

16<br />

territórios<br />

- contribuir para a qualificação dos<br />

recursos humanos<br />

- infraestruturar o território com<br />

acessibilidades; áreas para<br />

localização de iniciativa <strong>em</strong>presarial;<br />

dinamismo e capacidade<br />

<strong>em</strong>preendedora.<br />

Significa igualmente olhar vastas<br />

áreas com potencial florestal e aferir<br />

das questões relacionadas com a sua<br />

fruição e titularidade, visando<br />

combater o abandono, desleixo,<br />

incúria, negligência, com os<br />

resultados desastrosos que,<br />

infelizmente, este Verão constatamos.<br />

Significa, imperiosamente, olhar<br />

os Municípios como um poder<br />

autárquico com provas dadas quanto:<br />

- À sua capacidade<br />

<strong>em</strong>preendedora<br />

- Ao seu contributo para o<br />

desenvolvimento do país<br />

- Com um poder legitimado<br />

directamente pelo voto popular<br />

As autarquias não são um<br />

obstáculo, mas sim parceiras na<br />

obtenção e materialização de<br />

soluções.<br />

Enveredar pela campanha de<br />

descredibillização do poder<br />

autárquico é pôr <strong>em</strong> causa um dos<br />

pilares do nosso Estado D<strong>em</strong>ocrático,<br />

considerando a relação de<br />

proximidade entre o eleitor e o eleito.<br />

O distrito de Viana do Castelo<br />

passou os anos de Governação<br />

<strong>Social</strong>ista <strong>em</strong>balado num vale de<br />

promessas.<br />

- Foram os governos do<br />

diálogo inconsequente<br />

- Foram os anos da<br />

devastação socialista<br />

- Foram os anos <strong>em</strong> que o<br />

distrito de Viana do Castelo passou<br />

para o último lugar <strong>em</strong> termos do<br />

investimento público de iniciativa da<br />

Administração Central.<br />

Construir o futuro <strong>em</strong> Viana do<br />

Castelo passa:<br />

- Pela construção do IC28 e IP9<br />

que ligará todo o Vale do Lima entre<br />

si e o abrirá ao exterior<br />

- Pela construção do IC1 até<br />

Caminha, o inquérito público está a<br />

decorrer, não se compreendendo a<br />

contestação, que t<strong>em</strong> apenas<br />

subjacente a provocação política.<br />

- Pela construção do Portinho de<br />

Vila Praia de Âncora<br />

- Pelo desassoreamento da foz do<br />

rio Minho<br />

- Pela construção da Ponte de Vila<br />

Nova de Cerveira<br />

- Pela ligação da A3 a Paredes de<br />

Coura<br />

- Pela Variante à EN 101 <strong>em</strong> Arcos<br />

de Valdevez e Ponte da Barca e pela<br />

Variante de Ponte de Lima<br />

- Pela infraestruturação do<br />

território, visando a sua<br />

competitividade e capacidade de<br />

sedear iniciativas <strong>em</strong>presariais<br />

- Pela assunção do relacionamento<br />

transfronteiriço como uma<br />

oportunidade que urge aprofundar e<br />

aproveitar<br />

- Pela convicção de que a<br />

localização do investimento que<br />

criará <strong>em</strong>prego e riqueza, deve ser<br />

assumida como um eixo da política<br />

regional, direccionado para a redução<br />

das assimetrias.<br />

- Pela aposta no turismo, na<br />

gastronomia e fundamentalmente na<br />

nossa tradição cultural<br />

Acreditamos na liderança do Dr.<br />

Durão Barroso. Desde os t<strong>em</strong>pos da<br />

oposição acreditamos <strong>em</strong> si. Em 1999<br />

vaticinou que a rosa tinha murchado,<br />

o que se constatou. Consigo<br />

desabrochou no país uma nova<br />

esperança, que aposta na<br />

- Inovação<br />

- Na modernidade<br />

- No dinamismo<br />

- Em Portugal e nos Portugueses<br />

Pode contar connosco. Nós<br />

contamos consigo!<br />

Viva a o o PSD PSD, PSD Viva a Viana iana do<br />

do<br />

Castelo Castelo, Castelo Viva a P PPor<br />

P or ortug or tug tugal tug al


Durão Barroso nos Açores<br />

Durão Barroso<br />

com Vitor Cruz nos Açores<br />

Em declarações à comunicação social, a<br />

primeira quando deu a conhecer a sua reacção ao<br />

atentado de Bagdade, que vitimou Sérgio Vieira de<br />

Mello e a segunda quando acedeu a um convite do<br />

presidente do PSD-Açores, para um almoço íntimo<br />

<strong>em</strong> Ponta Delgada, no passado dia 21, Dr. Durão<br />

Barroso frisou à Informação o caracter privado das<br />

suas férias,, l<strong>em</strong>brando que, apesar de estar <strong>em</strong><br />

período de descanso, “há um Governo que funciona<br />

e no qual tenho plena confiança”.<br />

Durão Barroso admitiu aos jornalistas que o<br />

rodeavam que “é difícil a um primeiro-ministro ter<br />

férias plenamente” ex<strong>em</strong>plificando com o facto de<br />

se ter sentido na necessidade de vir a público reagir<br />

ao ataque terrorista às instalações da ONU <strong>em</strong><br />

Bagdade, o que era imperioso “férias ou não férias”,<br />

disse.<br />

Por outro lado, afirmou que a sua presença<br />

naquela ocasião, <strong>em</strong> Ponta Delgada <strong>em</strong> companhia<br />

do “meu amigo Vítor Cruz”, era também um<br />

imperativo de amizade, para lhe manifestar o seu<br />

17<br />

17<br />

Actualidade<br />

agradecimento e a sua solidariedade.<br />

Foi ao agradecer a hospitalidade e a<br />

simplicidade com que estava a ser acolhido e a<br />

forma como a sua privacidade tinha sido respeitada,<br />

que afirmou ainda que “os açorianos pod<strong>em</strong> estar<br />

orgulhosos da suas ilhas /.../ um verdadeiro<br />

património de Portugal e da Humanidade”. E mais<br />

não disse, l<strong>em</strong>brando que “é tudo... e não farei<br />

quaisquer declarações adicionais”.<br />

Por seu lado, Vítor Cruz, a pedido da<br />

Informação, fez uma breve declaração na qual<br />

afirmou que a escolha dos Açores pelo Primeiro-<br />

Ministro, para passar estas breves férias, representa<br />

um sinal de que “gosta das ilhas”, o que é um<br />

“contributo” para a promoção do arquipélago e um<br />

“bom indicador para o futuro”.<br />

O presidente do PSD regressou a Lisboa, para<br />

estar presente <strong>em</strong> Caminha, no tradicional comício/<br />

festa da “rentrée” política do seu <strong>Partido</strong> – – FF<br />

Fontes: FF<br />

ontes:<br />

Lusa, Lusa, DN DN, DN DN Púb Púb Público Púb Púb lico


Revista de Imprensa<br />

A recuperação: só não vê qu<strong>em</strong> não quer...<br />

O relatório de sexta-feira da OCDE só confirma o que já se sabia: que a<br />

recuperação nos EUA é muito forte - isso deverá perceber-se na reunião desta<br />

s<strong>em</strong>ana do Fed - que a Europa, apesar dos tradicionais seis a oito meses de<br />

atraso está no bom caminho, e que Portugal, como se previa - e o PM e Manuela<br />

Ferreira Leite tinham razão para o discurso optimista - pode iniciar a retoma<br />

ainda este ano. Faltam as análises do FMI, da Comissão, e dos bancos centrais,<br />

mas a onda está formada, e tudo o resto é espuma.<br />

O Fed, na terça-feira, disse três coisas essenciais: que a economia americana<br />

está a crescer, mais rapidamente do que se esperava, que a descida da inflação<br />

t<strong>em</strong> de ser acompanhada com cuidado, para os EUA não entrar<strong>em</strong> <strong>em</strong> deflação,<br />

e por isso não mexeria na taxas de juro (a não ser para subir, sinal de retoma<br />

sólida), e que o des<strong>em</strong>prego ainda não estagnou. Desta mensag<strong>em</strong>, positiva e<br />

optimista, ainda há qu<strong>em</strong> consiga ler o contrário, e achar que os EUA ainda não<br />

saíram da crise. Ont<strong>em</strong>, as vendas a retalho subiram 1,7 por cento <strong>em</strong> Julho,<br />

muito melhor do que esperado, e o PIB do terceiro trimestre já estará muito<br />

acima dos três por cento. Será que ainda não perceberam que a economia<br />

americana está a crescer?<br />

Ele há «gente» assim: que <strong>em</strong> vez de Warren Buffett prefer<strong>em</strong> o Tio Patinhas.<br />

Que <strong>em</strong> vez de indicadores económicos apostam nas «princesas» da Hola e<br />

nos horóscopos da Maria. Ele há «gente» assim: que confunde Greenspan com<br />

Soros, o «Livro Beje» com o «Livro <strong>em</strong> Branco», e acha que a CNN Money é o<br />

GNT, ou a Bloomberg o canal Hollywood.<br />

Ele há «gente» assim, como eu, que vai escrever, pela 40.ª vez, sobre o<br />

Programa<br />

Dia 8 de Set<strong>em</strong>bro<br />

Fim da Tarde – Rece ece ecepção ece pção<br />

Noite – Abertura Abertura / / Sessão Sessão de de trabalho<br />

trabalho<br />

- Dep. Carlos Coelho (Director da<br />

Universidade de Verão)<br />

- Dep. Jorge Nuno Sá ( Presidente da JSD)<br />

- Dr. José Luís Arnaut (Secretário-Geral do<br />

PSD)<br />

Dia Dia 9 9 de de de Set<strong>em</strong>bro<br />

Set<strong>em</strong>bro<br />

Manhã<br />

Europeus”<br />

Europeus”<br />

Europeus”<br />

Europeus”<br />

Europeus”<br />

– T<strong>em</strong>a: “Somos “Somos “Somos “Somos “Somos Cidadãos Cidadãos Cidadãos Cidadãos Cidadãos<br />

Secretário de Estado Carlos Costa Neves<br />

Tarde – T<strong>em</strong>a: “Um “Um “Um “Um “Um Planeta Planeta Planeta Planeta Planeta <strong>em</strong> <strong>em</strong> <strong>em</strong> <strong>em</strong> <strong>em</strong> PP<br />

Perig PP<br />

erig erig erigo” erigo”<br />

o” o” o”<br />

Deputado Jorge Moreira da Silva<br />

Noite – Jantar Jantar com com Conferência<br />

Conferência<br />

Dr. Bagão Felix<br />

Dia Dia 10 10 de de Set<strong>em</strong>bro<br />

Set<strong>em</strong>bro<br />

Manhã – T<strong>em</strong>a: “Não “Não “Não “Não “Não Estamos Estamos Estamos Estamos Estamos Sós Sós Sós Sós Sós no no no no no<br />

Mundo” Mundo” Mundo” Mundo” Mundo”<br />

Deputado José Correia<br />

Universidade de Verão 2003<br />

Castelo de Vide<br />

Tarde – T<strong>em</strong>a: “ “ “ “ “ Somos Somos Somos Somos Somos Cidadãos Cidadãos Cidadãos Cidadãos Cidadãos<br />

Portugueses”<br />

Portugueses”<br />

Portugueses”<br />

Portugueses”<br />

Portugueses”<br />

Dr. Fernando Seara<br />

Noite – Jantar Jantar com com Conferência<br />

Conferência<br />

Dra. Manuela Ferreira Leite<br />

Dia Dia 11 11 de de Set<strong>em</strong>bro<br />

Set<strong>em</strong>bro<br />

Manhã – T<strong>em</strong>a: “ “ “ “ “ O O O O O RR<br />

Retr RR<br />

etr etr etraaaaato etr to to to to de de de de de PP<br />

Por PP<br />

or or ortug ortug<br />

tug tugal” tugal”<br />

al” al” al”<br />

18 18<br />

18<br />

crescimento dos EUA (a retoma já lá vai...), e desta vez citando a tal de Bloomberg<br />

(15 de Agosto): «A economia vai crescer provavelmente ao ritmo anualizado de 3,7<br />

por cento no terceiro trimestre, contra os 2,4 dos últimos três meses, de acordo com<br />

a previsão consensual dos economistas consultados pelo Blue Chip Economic<br />

Indicators.» Custa muito ler?<br />

Luís Luís Luís Luís Luís Delg Delg Delgado Delg Delgado<br />

ado ado,,,,, ado DN DN DN,,,,, DN DN 11 11 11 11 11 e e e e e 14/08 14/08 14/08 14/08 14/08<br />

Vergonha na cara<br />

... O PS, naturalmente, está muito crítico e subiu o tom dos ataques ao Governo.<br />

Imagina-se que nos seis anos <strong>em</strong> que foi poder Portugal era o País das maravilhas.<br />

O melhor é ir aos números. Entre 1996 e 2001, com Guterres <strong>em</strong> primeiroministro<br />

e Ferro Rodrigues no elenco governamental, arderam 356,330 hectares de<br />

mata, de acordo com dados da Direcção-Geral de Florestas, com Verões normais,<br />

s<strong>em</strong> ondas de calor excepcionais que este ano atingiram a Europa, provocando<br />

graves incêndios e muitas mortes, particularmente entre os idosos. É por estas e<br />

por outras que, mais do que nunca, os políticos dev<strong>em</strong> ser contidos nas palavras.<br />

E mais vergonha na cara.<br />

António António António António António Ribeir Ribeir Ribeiro Ribeir Ribeiro<br />

o o o FF<br />

Fer FF<br />

er er errrrrreir er eir eir eira, eira,<br />

a, a, a, DN DN DN,,,,, DN DN 14-08 14-08 14-08 14-08 14-08<br />

Nota: Ao longo dos textos citados, a cujos autores e jornais agradec<strong>em</strong>os, os<br />

subtítulos, sublinhados e itálicos são de nossa responsabilidade – Povo Livre<br />

Secretário de Estado Miguel Relvas<br />

Tarde – T<strong>em</strong>a: “ “ “ “ “ FF<br />

Faz FF<br />

az az azer azer<br />

er er er PP<br />

Política PP<br />

olítica olítica olítica olítica éé<br />

ééé<br />

Comunicar”<br />

Comunicar”<br />

Comunicar”<br />

Comunicar”<br />

Comunicar”<br />

Dr. Agostinho Branquinho<br />

Noite – Trabalhos Trabalhos de de Grupo<br />

Grupo<br />

Jantar com Conferência<br />

Prof. Dr. David Justino<br />

Dia Dia Dia 12 12 12 de de Set<strong>em</strong>bro<br />

Set<strong>em</strong>bro<br />

Manhã – T<strong>em</strong>a: “T “T “Ther “T “Ther<br />

her here here<br />

e e e is is is is is no no no no no fr fr free fr free<br />

ee ee ee lunc lunc lunch” lunc lunch”<br />

h” h” h”<br />

Dr. Nogueira Leite<br />

Tarde – T<strong>em</strong>a: “ “ “ “ “ O O O O O VVVVVir ir ir irtual irtual<br />

tual tual tual também também também também também é é é é é rr<br />

real” rr<br />

eal” eal” eal” eal”<br />

Dr. Diogo Vasconcelos<br />

Noite – Jantar Jantar com com Conferência<br />

Conferência<br />

Dr. Nuno Morais Sarmento<br />

Dia Dia 13 13 de de Set<strong>em</strong>bro<br />

Set<strong>em</strong>bro<br />

Manhã – Trabalhos Trabalhos de de Grupo<br />

Grupo<br />

Meio-Dia – Encerramento<br />

Encerramento<br />

DR. DR. JOSÉ JOSÉ MANUEL MANUEL DURÃO DURÃO DURÃO B BBARR<br />

B ARR ARROSO ARR OSO


Revisto o défice para 2003<br />

Manuela Ferreira Leite<br />

esclarece dúvidas sobre a<br />

reforma da A P <strong>em</strong> debate<br />

organizado pelos TSD<br />

O Governo reviu segunda-feira o<br />

seu objectivo de défice orçamental<br />

<strong>em</strong> 2003, de 2,44% para 2,94% do<br />

PIB, conforme o reporte dos défices e<br />

dívida das Administrações Públicas.<br />

Esta informação é divulgada<br />

s<strong>em</strong>estralmente, no fim de Fevereiro<br />

e Agosto, respectivamente.<br />

As necessidades líquidas de<br />

financiamento foram agora revistas<br />

<strong>em</strong> alta de 3.306,4 milhões de euros<br />

para 3.886,9 milhões de euros.<br />

Ao contrário, o valor do Produto<br />

Interno Bruto (PIB) é revisto <strong>em</strong> baixa<br />

de 135.674,4 milhões de euros para<br />

131.993,8 milhões de euros.<br />

Estes são números considerados<br />

“realistas” e <strong>em</strong>bora haja um ligeiro<br />

crescimento do défice, os objectivos<br />

europeus não estão ameaçados<br />

Esta notícia, que já era esperada,<br />

v<strong>em</strong> sublinhar a necessidade<br />

permanente de disciplina e controlo<br />

na despesa pública, nomeadamente na<br />

Função Pública, que a ministra de<br />

Estado e das Finanças t<strong>em</strong> vindo a<br />

defender desde que tomou posse e que<br />

ainda recent<strong>em</strong>ente abordou num<br />

debate sobre a reforma da<br />

Administração Pública, organizado<br />

pelos TSD <strong>em</strong> Braga.<br />

“Não “Não tinha tinha tinha outra outra<br />

outra<br />

alternativa”<br />

alternativa”<br />

Nessa reunião, Manuela Ferreira<br />

Leite l<strong>em</strong>brou que a contenção da<br />

despesa teve de passar, contra o que<br />

desejaria ter feito, pelo congelamento<br />

de admissões, mas a verdade é que<br />

não tinha ”qualquer alternativa”<br />

A ministra afirmou que o normal<br />

seria - para reformar a administração<br />

pública - contratar gente nova para<br />

formar e renovar a estrutura. “Estou<br />

a atrasar, mas não tenho outra solução<br />

no curto prazo”, afirmou,<br />

considerando que até ao próximo ano<br />

“não será possível” alterar a situação<br />

e que qualquer medida noutro sentido<br />

será gradual.<br />

Perante uma sala cheia de<br />

<strong>em</strong>presários e trabalhadores sociald<strong>em</strong>ocratas,<br />

Manuela Ferreira Leite<br />

garantiu ainda “de forma muito clara”<br />

que não haverá despedimentos na<br />

Função Pública, primeiro “porque é<br />

algo que a Constituição portuguesa<br />

não prevê”, segundo “porque o<br />

Estado paga mais com o fundo de<br />

des<strong>em</strong>prego ou com a reforma do<br />

trabalhador do que se ele estiver no<br />

activo”.<br />

“De que me vale despedir ou<br />

reformar se qu<strong>em</strong> paga sou eu?”,<br />

questionou a ministra das Finanças,<br />

sublinhando que “se o Estado<br />

continuar a viver acima das<br />

possibilidades está a contribuir para<br />

o desequilíbrio da economia”.<br />

“Endividados ao exterior, não é<br />

possível competir. Não é uma<br />

obsessão, mas uma convicção. Se não<br />

conseguirmos reequilibrar a situação<br />

económica, e aqui a questão<br />

orçamental é um instrumento, não<br />

t<strong>em</strong>os forma de continuar a progredir<br />

e a crescer”, disse.<br />

Manuela Ferreira Leite rebateu a<br />

sugestão keynesiana de aumentar a<br />

despesa pública para desenvolver a<br />

economia, lançando no ar um desafio:<br />

“Se a despesa pública leva ao<br />

crescimento da economia,<br />

expliqu<strong>em</strong>-me como é que essa<br />

despesa cresceu tanto nos últimos<br />

anos e desde 1997 que não há<br />

convergência com a União<br />

Europeia”.<br />

Segundo a ministra das Finanças,<br />

ficou claro que “o Estado pode ser<br />

cliente das <strong>em</strong>presas, mas estas dev<strong>em</strong><br />

perceber que ele vai deixar<br />

brev<strong>em</strong>ente de ser o seu principal<br />

cliente e procurar outros,<br />

principalmente fora do país”.<br />

Para evitar dúvidas levantadas por<br />

alguns <strong>em</strong>presários, que<br />

manifestaram desagrado pelo facto de<br />

a ministra ter sublinhado que 57 por<br />

cento das <strong>em</strong>presas não pagam os seus<br />

impostos, Manuela Ferreira Leite<br />

deixou claro que esse número é<br />

verdadeiro, mas que, para si, o Estado<br />

é “o grande culpado” pela situação<br />

<strong>em</strong> que o país se encontra, por não ter<br />

des<strong>em</strong>penhado cabalmente os seus<br />

deveres de controlo e<br />

acompanhamento.<br />

19<br />

19<br />

Uma Uma administração<br />

administração<br />

pública pública<br />

eficiente<br />

eficiente<br />

estruturada estruturada e<br />

e<br />

A ministra das Finanças afirmou<br />

pretender uma reforma estrutural da<br />

Administração Pública que permita<br />

ao Estado “produzir o mesmo com<br />

menos ou produzir mais com os<br />

mesmos recursos”.<br />

Esta reforma, afirmou, “está ainda<br />

muito longe da concretização”, pois<br />

estão a ser discutidos com os parceiros<br />

sociais apenas três documentos do<br />

pacote que o Governo pretende levar<br />

por diante.<br />

O objectivo da reforma é criar<br />

“uma estrutura mais agilizada e<br />

simples, com possibilidade de ser<br />

alterada s<strong>em</strong> ser por decreto-lei”,<br />

constituindo “uma das peças<br />

essenciais para aumentar a<br />

produtividade e competitividade do<br />

país”, explicou.<br />

– – FF<br />

Fonte: FF<br />

onte: onte: Lusa<br />

Lusa<br />

Actualidade<br />

Candidaturas<br />

ao Superior<br />

«on «on «on «on «on line» line» line» line» line» <strong>em</strong><br />

2004<br />

O secretário de estado adjunto do<br />

Ensino Superior, José Manuel Pinto<br />

Paixão, anunciou que a partir do<br />

próximo ano, as candidaturas ao<br />

ensino superior poderão ser feitas “on<br />

line” e os alunos não terão de deslocarse,<br />

como acontece nestes dias, aos<br />

habituais locais de inscrição.<br />

Esta boa notícia para os estudantes<br />

do secundário, foi dada durante uma<br />

visita à escola D. Pedro V, <strong>em</strong> Lisboa,<br />

onde foi testado pela primeira vez um<br />

simulador de candidatura, que está<br />

disponível na Internet, no endereço<br />

www.acessoensinosuperior.pt.<br />

Através deste sist<strong>em</strong>a, os<br />

candidatos consegu<strong>em</strong> ter uma ideia<br />

acerca da probabilidade de entrada<br />

nos vários cursos de ensino superior<br />

e preparar a apresentação da mesma.<br />

“O simulador replica exactamente<br />

todo o processo, ou seja, a selecção<br />

por parte dos candidatos às formações<br />

que desejam frequentar”, explicou<br />

Pinto Paixão. O processo é simples e<br />

basta que os interessados tenham<br />

presente as classificações do ensino<br />

secundário e exames nacionais.<br />

Uma vez introduzidos estes<br />

dados, o programa automaticamente<br />

confere a validade de determinadas<br />

informações, como os códigos dos<br />

cursos, provas e estabelecimentos de<br />

ensino, verifica se são cumpridas as<br />

condições exigidas (pré-requisitos,<br />

provas de ingresso e notas mínimas)<br />

por cada instituição e faz as contas à<br />

nota de candidatura com que o alunos<br />

se apresentam <strong>em</strong> relação a cada uma<br />

das hipótese que definiram. Depois,<br />

compara-a com a classificação obtida<br />

pelo último colocado no concurso do<br />

ano passado.<br />

O simulador permite ficar com<br />

uma ideia acerca das hipóteses de<br />

ingresso. “É um instrumento bastante<br />

útil”, avalia o secretário de Estado.<br />

Após escolhidos os destinos e<br />

preenchidos os formulários de<br />

candidatura, o seu envio às<br />

instituições poderá ser feito, a partir<br />

do próximo ano, pela Internet.<br />

Fonte: onte: “Público”.<br />

“Público”.<br />

Isa Isa Isabel Isa bel Leiria, Leiria, in<br />

in


Actualidade<br />

Aumento de Capital para o VianaPolis<br />

O ministro das Cidades,<br />

Ordenamento do Território e<br />

Ambiente, Amílcar Theias e a<br />

ministra das Finanças, Manuela<br />

Ferreira Leite, assinaram um<br />

despacho conjunto que autoriza um<br />

aumento de capital na sociedade<br />

VianaPolis, que se encontra numa<br />

situação financeira de quase ruptura.<br />

A sociedade VianaPolis, por ter<br />

sido a primeira a ser criada para a<br />

gestão do programa Polis usufruiu de<br />

um capital social que era apenas 50%<br />

daquele que foi estabelecido depois<br />

para as restantes sociedades (7,5<br />

milhões de euros <strong>em</strong> vez de 15<br />

milhões de euros).<br />

Este facto levou à necessidade de<br />

proceder agora a um aumento de<br />

Ministro da Saúde anuncia primeiro sucesso dos genéricos<br />

Utentes poupam 55 milhões de euros<br />

Em declarações prestadas à<br />

“Lusa”, um ano após alterar as regras<br />

do sector dos medicamentos, o<br />

ministro da Saúde, d<strong>em</strong>onstra com<br />

números inquestionáveis, a razão da<br />

mudança e assegura que nos próximos<br />

12 meses, os utentes vão deixar menos<br />

55 milhões de euros nas farmácias.<br />

A quota de mercado dos<br />

medicamentos genéricos subiu de<br />

2,58% <strong>em</strong> 2002 para 6,15% <strong>em</strong> Julho<br />

deste ano. Em termos de valores, no<br />

primeiro mês deste ano, o mercado<br />

de genéricos movimentou 7.903.532<br />

euros, enquanto <strong>em</strong> Julho esses<br />

montantes foram de 10.314.338<br />

euros.<br />

Segundo o ministro, com a<br />

transformação dos 600 medicamentos<br />

cópias <strong>em</strong> genéricos, o mercado de<br />

genéricos irá passar dos 20% actuais<br />

capital da sociedade, de forma a<br />

equiparar financeiramente a<br />

VianaPolis com as suas congéneres do<br />

resto do País.<br />

A decisão sobre o aumento de<br />

capital, sucessivamente adiada desde<br />

2002, foi agora autorizada por<br />

Amílcar Theias e Manuela Ferreira<br />

Leite, e permite desbloquear<br />

probl<strong>em</strong>as financeiros que já<br />

começavam a impedir o normal<br />

desenvolvimento da intervenção <strong>em</strong><br />

Viana do Castelo.<br />

A intervenção <strong>em</strong> Viana, ao<br />

abrigo do Programa Polis, é uma das<br />

que conta com uma maior execução,<br />

devendo corresponder o ano de 2003<br />

a uma fase muito importante do<br />

desenvolvimento dos trabalhos.<br />

para os 45%, poupando “nos<br />

próximos 12 meses cerca de 55<br />

milhões de euros aos utentes e 8<br />

milhões de euros ao Serviço Nacional<br />

de Saúde”.<br />

O “Infarmed” prevê que, se esta<br />

Desceu novamente<br />

o juro do crédito à habitação<br />

Com o habitual intervalo de cerca de um mês sobre os eventos económicos, necessário para a recolha e tratamento<br />

da informação, o Instituto Nacional de Estatística acaba de publicar a informação sobre a taxa de juro implícita no<br />

crédito à habitação <strong>em</strong> Julho.<br />

Segundo o INE, esta taxa, que interessa a muitos milhares de portugueses que adquiriram casa a prestações, desceu<br />

pelo nono mês consecutivo, ficando agora <strong>em</strong> 4,479%, uma descida de 0,144 pontos percentuais face a Junho.<br />

Relativamente aos contratos de crédito à habitação celebrados nos últimos três meses, a taxa média situou-se <strong>em</strong><br />

3,830%, também abaixo do nível do mês anterior.<br />

No regime geral, a taxa de juro dos contratos <strong>em</strong> vigor baixou para 4,183% e a dos regimes de crédito bonificado<br />

para 4,759%.<br />

A taxa de juro no regime bonificado jov<strong>em</strong> recuou para 4,634%, enquanto no bonificado não jov<strong>em</strong> a taxa caiu para<br />

4,935%.<br />

A prestação média caiu para 255 euros, sendo de 244 euros no regime geral, 301 euros no regime bonificado jov<strong>em</strong><br />

e 232 euros no regime bonificado não jov<strong>em</strong>. – – F FFonte:<br />

F onte: Lusa<br />

Lusa<br />

20 20<br />

20<br />

evolução mensal se mantiver, o<br />

mercado nacional dos genéricos - que<br />

ultrapassou 59 milhões de euros, de<br />

Janeiro a Julho deste ano - ultrapasse<br />

os c<strong>em</strong> milhões de euros até ao final<br />

de 2003.- - fonte: fonte: Lusa<br />

Lusa<br />

Secretário<br />

de Estado<br />

das<br />

Comunidades<br />

acompanha<br />

<strong>em</strong>igrantes<br />

O secretário de Estado das<br />

Comunidades Portuguesas, presidiu<br />

ao jantar de encerramento do 6º<br />

Encontro dos Jovens Lusodescendentes,<br />

<strong>em</strong> Viseu, no dia 16 de<br />

Agosto de 2003, uma organização da<br />

Coordenação das Colectividades<br />

Portuguesas de França.<br />

No Domingo, dia 17 José de<br />

Almeida Cesário deslocou-se a Terras<br />

do Bouro para participar na Festa do<br />

Emigrante, promovida pela Câmara<br />

Municipal daquela localidade.<br />

O secretário de Estado presidiu<br />

ainda à cerimónia do lançamento do<br />

livro “Porto de Partida, Porto de<br />

Chegada – A Emigração Portuguesa”,<br />

que decorreu na Casa do Infante, no<br />

Porto, na segunda feira, dia 18, às<br />

11.00 horas, numa realização da<br />

fundação para o desenvolvimento<br />

social da Câmara Municipal do<br />

Porto. – – F FFonte:<br />

F onte: MNE<br />

MNE


Sintra mantém a «Bandeira Azul»<br />

<strong>em</strong> praias ameaçadas<br />

Sintra é um concelho que<br />

congrega alguns dos mais belos e<br />

espectaculares el<strong>em</strong>entos<br />

paisagísticos e de qualidade de vida<br />

de todo o país. Desde “lord” Byron<br />

(que considerava Sintra uma parte do<br />

paraíso) até aos nossos dias, a<br />

maravilhosa serra, as praias limpas,<br />

batidas de mar e sol, têm sido uma<br />

inspiração e uma valorização pessoal<br />

para quantos a visitam e fru<strong>em</strong>.<br />

Com o novo elenco municipal,<br />

alguns erros cometidos<br />

anteriormente estão a ser corrigidos<br />

e Sintra continua a afirmar-se, na sua<br />

valência turística, como uma das<br />

mais significativas “mais valias” de<br />

que dispomos.<br />

Este verão, que entrou na recta<br />

final, Sintra não parou e alguns<br />

probl<strong>em</strong>as têm sido resolvidos.<br />

Assim a agreste e encantadora praia<br />

da Aguda, cujo acesso era um risco<br />

para os seus utilizadores, ganhou uma<br />

nova escada de acesso ao areal,<br />

substituindo a anterior e perigosa<br />

passag<strong>em</strong>.<br />

A nova escada custou 20.000<br />

euros e foi inaugurada pelo<br />

presidente da câmara de Sintra,<br />

Fernando Seara acompanhado no<br />

acto pelo director do Parque Natural<br />

de Sintra-Cascais, Carlos<br />

Albuquerque.<br />

Para o município, esta<br />

intervenção de <strong>em</strong>ergência na Praia<br />

da Aguda, na freguesia de S. João das<br />

Lampas, justificava-se devido “à<br />

crescente degradação que aquela<br />

passag<strong>em</strong> sofreu nos últimos três<br />

anos”.<br />

A A A Adraga Adraga Adraga mantém<br />

mantém<br />

a a Bandeira Bandeira Azul<br />

Azul<br />

Por outro lado, a Adraga,<br />

considerada uma das melhores praias<br />

do país, a limpinha praia da Adraga,<br />

esteve <strong>em</strong> risco de perder a bandeira<br />

azul devido à falta de condições de<br />

higiene dos seus balneários,<br />

constatada <strong>em</strong> fins de Julho.<br />

O responsável pelo parque de<br />

estacionamento da praia, Fernando<br />

de Carvalho, de 68 anos, disse à<br />

“Lusa” que “ainda ont<strong>em</strong> dei uma<br />

limpezazinha porque as mulheres da<br />

limpeza não vêm todos os dias.<br />

Depois as pessoas não têm civismo<br />

nenhum, vêm para aqui e sujam tudo<br />

/.../ n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre assim foi, pois<br />

antigamente havia uma pessoa no<br />

efectivo de manhã à noite”.<br />

A verdade é que, este ano, a<br />

“população” da praia aumentou de<br />

forma imprevista, devido ao mar<br />

calmo, ao sol, calor e condições de<br />

beleza natural. O presidente da junta<br />

de freguesia de Colares, que t<strong>em</strong> a<br />

responsabilidade directa da Adraga<br />

e t<strong>em</strong>, sob contrato, uma <strong>em</strong>presa de<br />

limpezas que se desloca às<br />

instalações prometeu uma “solução<br />

rápida”.<br />

“Não gostaria nada de ver esta<br />

praia, uma das melhores do país e<br />

com equipamentos para deficientes,<br />

com este tipo de probl<strong>em</strong>as. Sei que<br />

a <strong>em</strong>presa de limpeza dos balneários<br />

vai lá às três vezes por s<strong>em</strong>ana.<br />

Agora, ou passa a fazer a limpeza<br />

regularmente ou se arranja uma<br />

pessoa permanente para dar uma<br />

assistência diária... “, garantiu<br />

21<br />

21<br />

Actualidade<br />

Alfredo Soares.<br />

Contactado pela Lusa, o vicepresidente<br />

câmara de Sintra, Marco<br />

Almeida, disse que uma equipa do<br />

departamento do Ambiente vai ao<br />

local para fazer o levantamento da<br />

situação.<br />

“Se for necessário, repomos a<br />

situação”, disse Marco Almeida.<br />

Mas, de acordo com a<br />

coordenadora da Campanha da<br />

Bandeira Azul, Catarina Gonçalves,<br />

a situação teria de ser regularizada<br />

nalguns dias, sob pena de a praia da<br />

Adraga ver a sua bandeira arreada.<br />

De facto, foram tomadas de<br />

imediato as medidas necessárias para<br />

garantir mínimos de higiene<br />

exigíveis, com intervenções diárias<br />

da <strong>em</strong>presa de limpeza, mas o ideal,<br />

segundo nos disse a vereadora do<br />

Ambiente, será a contratação, para o<br />

próximo ano, de um funcionário<br />

permanente, para vigilância e<br />

manutenção.<br />

Para já, a Bandeira Azul<br />

permanece...<br />

–Lusa, –Lusa, –Lusa, PPP.L.<br />

P .L.


Convocatórias<br />

LOURES<br />

LOURES<br />

De acordo com os Estatutos do<br />

Estatutos do <strong>Partido</strong> <strong>Social</strong><br />

D<strong>em</strong>ocrata, convoco os militantes da<br />

Secção de Loures para a Ass<strong>em</strong>bleia<br />

de Secção, que se realiza no dia 26 de<br />

Set<strong>em</strong>bro de 2003 (6º feira), com<br />

inicio marcado para as 21h00, na<br />

nova sede sita no Parque Residencial<br />

do Almirante, lote 15 loja 4, <strong>em</strong> Santo<br />

António dos Cavaleiros, com a<br />

seguinte<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

1. Informações;<br />

2. Política Autárquica.<br />

MEALHAD<br />

MEALHADA<br />

MEALHAD<br />

Ao abrigo dos Estatutos<br />

Nacionais do PSD, convoca-se a<br />

Secção da Mealhada, para reunir no<br />

dia 19 de Set<strong>em</strong>bro de 2003, sextafeira,<br />

pelas 21h00, no Salão Nobre<br />

dos Bombeiros Voluntários da<br />

Mealhada, com a seguinte<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

1. informações<br />

2. Análise da situação política;<br />

3. Aprovação de relatório de<br />

contas de 2002.<br />

CHA CHAVES CHA VES<br />

Ao abrigo dos Estatutos<br />

Nacionais do PSD, convoca-se a<br />

Ass<strong>em</strong>bleia de Secção de Chaves, para<br />

reunir no dia 19 de Set<strong>em</strong>bro de 2003<br />

(sexta-feira), pelas 21h00 na sede<br />

concelhia com a seguinte<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

1. Análise da situação política;<br />

2. Outros Assuntos<br />

ALBUFEIRA<br />

ALBUFEIRA<br />

ALBUFEIRA<br />

Ao abrigo dos Estatutos<br />

Nacionais do PSD, convoca-se a<br />

Ass<strong>em</strong>bleia de Secção de Albufeira,<br />

para uma reunião a realizar no dia 6<br />

de Outubro de 2003, pelas 20h00, na<br />

sede concelhia, sita na cidade de<br />

Albufeira, com a seguinte<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

1. Análise da situação política;<br />

2. Apresentação e aprovação<br />

das contas do partido <strong>em</strong> Albufeira;<br />

3. Eleição da Mesa da<br />

ass<strong>em</strong>bleia e da Comissão Política de<br />

Secção.<br />

Nota: A entrega das lista deverá<br />

ser feita ao Presidente da Mesa da<br />

Ass<strong>em</strong>bleia, até às 24 horas do 3º dia<br />

anterior ao acto eleitoral.<br />

PÓV PÓVOA PÓV A DO DO VARZIM ARZIM<br />

Ao abrigo dos Estatutos<br />

Nacionais do PSD, convoca-se a<br />

Ass<strong>em</strong>bleia de Secção da Póvoa do<br />

Varzim, para reunir no dia 3 de<br />

Outubro de 2003, às 21h30, na sede<br />

Concelhia do PS, sita à Praça do<br />

Almada, 7 –Esq 1, com a seguinte<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

1. Discussão de assuntos de<br />

interesse geral para o partido.<br />

CINFÃES<br />

CINFÃES<br />

Ao abrigo dos Estudos Nacionais<br />

da JSD, convoco o Plenário de Secção<br />

de Cinfães, para uma reunir no<br />

próximo dia 20 de Set<strong>em</strong>bro de 2003<br />

(Sábado), pelas 18h00, na Junta de<br />

Freguesia de Cinfães, com a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

Ponto Único – Eleição da Mesa<br />

do Plenário de Secção, da Comissão<br />

Política de Secção e dos Delegados<br />

ao Conselho Distrital.<br />

NOTA:<br />

a) As listas deverão ser<br />

entregues ao Presidente da Mesa ou a<br />

qu<strong>em</strong>, estatutariamente o possa<br />

substituir, na Sede Distrital do PSD,<br />

Rossio n.º 14-1.º andar, <strong>em</strong> Viseu, até<br />

às 24h00 do dia 19 de Set<strong>em</strong>bro,<br />

respeitando as normas dos Estatutos<br />

Nacionais e Regulamento Electivo da<br />

JSD.<br />

b) As urnas estarão abertas das<br />

18h00 às 19h00.<br />

VOUZELA OUZELA<br />

Ao abrigo dos Estudos Nacionais<br />

da JSD, convoco o Plenário de Secção<br />

de Vouzela, para uma reunião a<br />

realizar no próximo dia 21 de<br />

Set<strong>em</strong>bro de 2003 (Domingo), pelas<br />

15h00, na Sede do PSD, <strong>em</strong> Vouzela,<br />

com a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

Ponto Único: Eleição da Mesa do<br />

Plenário de Secção, da Comissão<br />

Política de Secção e dos Delegados<br />

ao Conselho Distrital.<br />

NOTA:<br />

a) As listas deverão ser<br />

entregues ao Presidente da Mesa ou a<br />

qu<strong>em</strong>, estatutariamente, o possa<br />

substituir, na Sede Distrital do PSD,<br />

Rossio n.º 14-1.º andar, <strong>em</strong> Viseu, até<br />

às 24H00 do dia 20 de Set<strong>em</strong>bro,<br />

respeitando as normas dos Estatutos<br />

22 22<br />

22<br />

Nacionais e Regulamento Electivo da<br />

JSD.<br />

b) As urnas estarão abertas das<br />

15h30 às 16h30.<br />

ALMEIRIM<br />

ALMEIRIM<br />

Ao abrigo dos Estudos Nacionais<br />

da JSD, convoca-se o Plenário de<br />

Secção de Almeirim, para reunir no<br />

próximo dia 27 de Set<strong>em</strong>bro de 2003,<br />

Sábado, pelas 17h00, na Sede, sita na<br />

Rua dos Ferreiros, 33, Almeirim,<br />

com a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

1- Formação e acolhimento dos<br />

m<strong>em</strong>bros da JSD de Almeirim;<br />

2- Informações;<br />

3- Análise da situação política.<br />

POR PORTALEGRE<br />

POR ALEGRE ALEGRE<br />

Ao abrigo dos Estudos Nacionais<br />

da JSD e restante regulamentação<br />

aplicável, convocam-se os militantes<br />

da Secção de Portalegre da JSD, para<br />

um Plenário a Ter lugar dia 13 de<br />

Set<strong>em</strong>bro de 2003 (Sábado), pelas<br />

16h00, na Sede Distrital do PSD, com<br />

a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

1- Informações;<br />

2- Eleição do segundo vogal,<br />

m<strong>em</strong>bro da JSD, na Comissão<br />

Política da Concelhia do PSD de<br />

Portalegre;<br />

3- Discussão da Situação<br />

Política Concelhia, Distrital e<br />

Nacional;<br />

4- Outros assuntos.<br />

NOTA: As listas deverão dar<br />

entrada até às 24 horas do dia anterior<br />

às eleições, junto da Mesa do Plenário<br />

da Secção da JSD de Portalegre.<br />

SA SATÃO SA SA TÃO<br />

Ao abrigo dos Estudos Nacionais<br />

da JSD, convoco o Plenário de Secção<br />

do Satão, para uma reunião a realizar<br />

no próximo dia 14 de Set<strong>em</strong>bro de<br />

2003, (Domingo), pelas 17h00, na<br />

Sede da JSD/Satão, com a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

Ponto Único: Eleição da Mesa do<br />

Plenário de Secção, da Comissão<br />

Política de Secção e dos Delegados<br />

ao Conselho Distrital.<br />

NOTA:<br />

a) As listas deverão ser<br />

entregues à Presidente da Mesa ou a<br />

qu<strong>em</strong>, estatutariamente, a possa<br />

substituir, na Sede Concelhia da JSD,<br />

até às 24 horas do dia 13 de Set<strong>em</strong>bro,<br />

respeitando as normas dos Estatutos<br />

Nacionais e Regulamento Electivo da<br />

JSD.<br />

b) As urnas estarão abertas das<br />

17h00 às 18h00.<br />

CONSELHO CONSELHO DISTRIT DISTRIT DISTRITAL<br />

DISTRIT AL<br />

de de BRAGA BRAGA<br />

BRAGA<br />

Ao abrigo dos Estudos Nacionais<br />

da JSD, convoco o Conselho Distrital<br />

da JSD do Distrito de Braga, para<br />

reunir no dia 12 de Set<strong>em</strong>bro de 2003,<br />

pelas 21h00, na Sede Distrital do<br />

PSD, com a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

1- Eleição da Comissão<br />

Política da Distrital de Braga.<br />

NOTA:<br />

1- As listas deverão ser<br />

entregues, até às 24 horas do dia<br />

anterior à eleição, na Sede Distrital<br />

do PSD de Braga.<br />

2- As urnas estarão abertas<br />

entre as 21h30 e as 23h30.<br />

OLIVEIRA OLIVEIRA do do B BBAIRR<br />

B AIRR AIRRO AIRR<br />

Ao abrigo dos Estudos Nacionais<br />

da JSD, convocam-se todos os<br />

militantes da JSD de Oliveira do<br />

Bairro para um Plenário de Secção a<br />

realizar no próximo dia 12 de<br />

Set<strong>em</strong>bro de 2003, (Sexta-feira), pelas<br />

20h30, na Sede do PSD de Oliveira<br />

do Bairro, com a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

1- Eleição para a CPS e Mesa do<br />

Plenário da JSD de Oliveira do Bairro.<br />

NOTAS:<br />

As listas candidatas às eleições<br />

deverão ser entregues à Mesa do<br />

Plenário, conjuntamente com a<br />

documentação necessária, na Sede do<br />

PSD <strong>em</strong> Oliveira do Bairro entre as<br />

20h30 e as 22h00 do dia 11 de<br />

Set<strong>em</strong>bro.<br />

COMISSÃO<br />

COMISSÃO<br />

COMISSÃO<br />

ACADÉMICA CADÉMICA de de ÉV ÉVORA ÉV ORA<br />

Nos termos do artigo 81 dos<br />

Estudos Nacionais da JSD, convoco<br />

o Plenário da C. A. É. para reunir <strong>em</strong><br />

sessão ordinária no dia 5 de Set<strong>em</strong>bro<br />

de 2003 (Sexta-feira), pelas 22h00, na<br />

Sede Distrital, com a seguinte:<br />

Ord<strong>em</strong> de Trabalhos<br />

1- Eleição da Mesa do<br />

Plenário;<br />

2- Eleição dos Conselheiros<br />

Distritais;<br />

3- Homologação da<br />

Coordenadora;<br />

4- Análise da Situação do<br />

Ensino Superior.<br />

NOTAS:<br />

As listas candidatas no ponto 1 e 2<br />

da Ord<strong>em</strong> de Trabalhos, dev<strong>em</strong> ser<br />

entregues ao Coordenador até às<br />

17h00 do dia 4 de Set<strong>em</strong>bro de 2003.


A A rentrée rentrée rentrée <strong>em</strong> <strong>em</strong> Caminha Caminha marcou marcou marcou o o fim<br />

fim<br />

das das “férias “férias políticas”, políticas”, período período durante<br />

durante<br />

o o qual qual ret<strong>em</strong>peramos ret<strong>em</strong>peramos forças forças para para novos<br />

novos<br />

<strong>em</strong>bates.<br />

<strong>em</strong>bates.<br />

Os Os discursos, discursos, tanto tanto do do Presidente Presidente do<br />

do<br />

Par ar artido ar tido como como do do Líder Líder da da da JSD JSD JSD, JSD JSD der deram der am<br />

o o mote mote das das linhas linhas de de actuação actuação para para os<br />

os<br />

próximos próximos t<strong>em</strong>pos.<br />

t<strong>em</strong>pos.<br />

No No caso caso caso de de Jorge Jorge Nuno Nuno Sá Sá os os t<strong>em</strong>as<br />

t<strong>em</strong>as<br />

cha ha have ha e da da inter intervenção inter enção f ffor<br />

f or oram or am o o <strong>em</strong>pr <strong>em</strong>prego <strong>em</strong>pr<br />

e e <strong>em</strong>preendorismo <strong>em</strong>preendorismo jov<strong>em</strong>, jov<strong>em</strong>, o<br />

o<br />

voluntariado voluntariado jov<strong>em</strong> jov<strong>em</strong> jov<strong>em</strong> para para a a protecção protecção<br />

protecção<br />

florestal florestal e e o o ensino ensino superior superior que que<br />

que<br />

desejamos.<br />

desejamos.<br />

Estas Estas e e outras outras ideias ideias vão<br />

vão<br />

mo movimentar mo mo vimentar a a CPN CPN CPN, CPN b<strong>em</strong> b<strong>em</strong> como como todas todas as<br />

as<br />

estruturas estruturas da da JSD JSD para para cujos cujos <strong>em</strong>bates<br />

<strong>em</strong>bates<br />

desejamos desejamos o o maior maior dos dos sucessos.<br />

sucessos.<br />

Encontros Encontros de de sexta sexta à à noite<br />

noite<br />

“Drogas – uso lúdico<br />

ou danoso” foi t<strong>em</strong>a<br />

de abertura<br />

A Comissão Política Nacional iniciou um<br />

ciclo de acções de formação denominado<br />

“Encontros de sexta à noite”.<br />

Com um formato bastante informal e, por<br />

via disso, mais dinâmico, estas sessões têm<br />

como objectivo dotar os quadros da JSD de<br />

informações técnicas e o mais rigorosas<br />

possível acerca de diversos t<strong>em</strong>as no âmbito<br />

da acção política. Sendo realizados por todo o<br />

país, com alguma periodicidade e envolvendo<br />

cerca de três dezenas de dirigentes da JSD.<br />

A sessão inaugural teve lugar no passado<br />

dia 1 de Agosto, no Hotel Golf Mar do<br />

Vimeiro, e foi subordinada às<br />

Toxicodependências – “Drogas Uso lúdico ou<br />

danoso”.<br />

Coube ao Vice-Presidente da CPN Sérgio<br />

Azevedo proceder à apresentação do formador<br />

convidado, o Dr. Luís Patrício, Director do<br />

Centro de Apoio a Toxicodependentes (CAT)<br />

das Taipas.<br />

Luís Patrício, que já havia colaborado com<br />

a CPN <strong>em</strong> iniciativas anteriores, fez uma<br />

verdadeira e muito realista incursão pelo<br />

mundo das drogas e fenómenos associados<br />

como a prostituição, com explicações bastante<br />

incisivas que geraram uma aberta e enérgica<br />

discussão no seio dos cerca de 40 participantes.<br />

Após a intervenção do anfitrião Ricardo<br />

Machado, líder distrital da JSD/Área Oeste,<br />

o encerramento esteve a cargo do Presidente<br />

da CPN, Jorge Nuno Sá que não deixou de<br />

salientar a importância destas iniciativas para<br />

a formação de quadros, prometendo mais<br />

“Encontros de sexta à noite” continuando a<br />

versar t<strong>em</strong>as sociais e outros.<br />

www.jsd.pt<br />

Presidente da JSD<br />

na rentrée <strong>em</strong> Caminha<br />

Realizada ealizada a a a 30 30 de de Ag Ag Agosto Ag osto osto, osto a<br />

a<br />

rentrée entrée entrée do do P PPar<br />

P Par<br />

ar artido ar tido tido, tido que que te teve te e lug lugar lug ar<br />

<strong>em</strong> <strong>em</strong> Caminha, Caminha, Distrito Distrito de de Viana<br />

Viana<br />

do do Castelo Castelo Castelo, Castelo Castelo f ffoi<br />

f foi<br />

oi mar marcada mar cada por por dois dois<br />

dois<br />

discursos discursos politicamente politicamente muito<br />

muito<br />

fortes fortes e e mobilizadores, mobilizadores, o o do<br />

do<br />

Presidente Presidente do do PSD PSD e e Primeiro<br />

Primeiro<br />

Ministr Ministro Ministr o Durão Durão Durão Bar Barroso Bar Bar oso oso, oso e e o o do<br />

do<br />

Líder Líder da da JSD JSD, JSD J JJor<br />

J or orge or e Nuno Nuno Sá.<br />

Sá.<br />

Coube Coube ao ao Presidente Presidente da<br />

da<br />

CPN/JSD CPN/JSD abrir abrir o o ciclo ciclo de<br />

de<br />

intervenções, intervenções, perante perante uma uma praça<br />

praça<br />

repleta repleta de de militantes,<br />

militantes,<br />

simpatizantes simpatizantes e e delegações delegações delegações de<br />

de<br />

todo todo o o País.<br />

País.<br />

Tendo endo começado começado começado por<br />

por<br />

congratular-se congratular-se pelo pelo palco palco<br />

palco<br />

escolhido escolhido para para este este este importante<br />

importante<br />

importante<br />

comício comício (Caminha), (Caminha), (Caminha), o o Líder Líder da<br />

da<br />

JSD JSD l<strong>em</strong>bro l<strong>em</strong>bro que que foi foi nessa nessa bela<br />

bela<br />

localidade localidade que que que se se se começou começou a<br />

a<br />

“ganhar “ganhar o o futuro”, futuro”, futuro”, há há cerca cerca de<br />

de<br />

ano ano ano e e e meio meio atrás, atrás, atrás, não<br />

não<br />

desperdiçando desperdiçando a a oportunidade oportunidade para para saudar saudar todos todos os os os autarcas autarcas autarcas que que se se candidataram<br />

candidataram<br />

pela pela bandeira bandeira do do PSD PSD <strong>em</strong> <strong>em</strong> <strong>em</strong> particular particular os os jovens jovens jovens autarcas, autarcas, que que com com maiores maiores maiores e e e menores<br />

menores<br />

dificuldades, dificuldades, dificuldades, ajudam ajudam decisivamente decisivamente a a construir construir Portugal.<br />

Portugal.<br />

“F “Foi “F oi com com eles eles eles que que o o P PPaís<br />

P aís começou começou a a m mmudar”,<br />

m udar”, af afir af ir irmou ir mou J JJor<br />

J or orge or e Nuno Nuno, Nuno Nuno rrref<br />

rr<br />

ef eferindo- ef erindo<br />

se se aos aos nossos nossos homens homens e e mulheres mulheres mulheres do do Poder Poder Local.<br />

Local.<br />

Não Não esquecendo esquecendo a a a actualidade<br />

actualidade, actualidade e e dando dando mote mote a a a algumas algumas das das ma matérias ma térias<br />

posterior posteriormente posterior mente a aabor<br />

a bor bordadas bor dadas por por Durão Durão Durão Bar Barroso Bar oso oso oso, oso o o Pr Presidente Pr esidente dos dos jo jovens jo ens lar lar laranja lar laranja<br />

anja r rrealçou<br />

r realçou<br />

ealçou<br />

assuntos assuntos bastantes bastantes caros caros às às bandeiras bandeiras da da sua sua Comissão Comissão Política Política Nacional.<br />

Nacional.<br />

Começando Começando Começando pela pela Educação Educação, Educação o o comba combate comba te ao ao insucesso insucesso escolar escolar escolar f ffoi<br />

f foi<br />

oi eleito eleito como<br />

como<br />

uma uma das das das prioridades<br />

prioridades, prioridades b<strong>em</strong> b<strong>em</strong> como como a a a aaposta<br />

a posta na na f ffor<br />

f or ormação or mação mação, mação nomeadamentenomeadamente no no póspós-<br />

secundário<br />

secundário.<br />

secundário<br />

Espelho Espelho de de uma uma uma nova nova atitude atitude perante perante perante os os probl<strong>em</strong>as probl<strong>em</strong>as educativos, educativos, introduzida<br />

introduzida<br />

por por por este este Go Gover Go er erno er no e e também também pela pela JSD JSD, JSD J JJor<br />

J Jor<br />

or orge or e Nuno Nuno def defendeu def def endeu a a a a aavaliação<br />

a aliação aliação peda pedagógica<br />

peda gógica<br />

dos dos dos docentes docentes que que terá terá c cclar<br />

c lar laros lar os r rref<br />

r ef efle ef le lexos le os os no no actual actual sist<strong>em</strong>a sist<strong>em</strong>a de de ensino ensino. ensino ensino Não Não deix deixou deix ou de<br />

de<br />

criticar criticar os os “rios “rios de de dinheir dinheiro” dinheir dinheiro”<br />

o” g ggastos<br />

g astos pelo pelo pelo anterior anterior ee<br />

executi e ecuti ecutivo, ecuti s<strong>em</strong> s<strong>em</strong> visão visão de de futur futuro, futur e<br />

e<br />

que que deixaram deixaram estagnar estagnar o o sist<strong>em</strong>a.<br />

sist<strong>em</strong>a.<br />

Como Como Como pr prova pr a dessa dessa esta estagnação<br />

esta gnação gnação, gnação r rref<br />

r ef eferiu eferiu<br />

eriu que que a a última última a aavalização<br />

a alização f ffoi<br />

f oi ef efectuada ef ectuada<br />

<strong>em</strong> <strong>em</strong> 1995…<br />

1995…<br />

Ainda Ainda no no tocante tocante à à educação educação, educação def defendeu def endeu o o r rref<br />

r ref<br />

ef eforço ef orço da da Acção Acção <strong>Social</strong> <strong>Social</strong> Escolar Escolar, Escolar<br />

impedindo-se impedindo-se o o abandono abandono escolar escolar escolar por por por carências carências sócio-económicas, sócio-económicas, s<strong>em</strong> s<strong>em</strong> dúvida dúvida um<br />

um<br />

ultraje ultraje ultraje a a uma uma sociedade sociedade sociedade que que que se se quer quer solidária, solidária, atenta atenta e e desenvolvida.<br />

desenvolvida.<br />

desenvolvida.<br />

Finalmente<br />

Finalmente<br />

Finalmente, Finalmente compar comparou compar ou o o hodier hodier hodierno hodier hodier no modelo modelo de de acesso acesso ao ao Ensino Ensino Superior Superior a a um<br />

um<br />

“autêntico “autêntico Totoloto”, otoloto”, pr propondo pr opondo uma uma rrrevisão<br />

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visão do do método método método de de candida candidatur<br />

candida tur tura! tur a! “O “O “O futur futuro futur o de<br />

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um um jo jov<strong>em</strong> jo jo <strong>em</strong> não não não é é um um um jo jogo jo o de de sor sorte sor te ou ou de de azar azar. azar Com Com a a vida vida vida das das pessoas pessoas não não não se se jo joga. jo a. É<br />

É<br />

imperioso imperioso mudar”, mudar”, acrescentou.<br />

acrescentou.<br />

No No No tocante tocante ao ao <strong>em</strong>pr <strong>em</strong>prego, <strong>em</strong>pr o o Líder Líder da da JSD JSD JSD f ffoi<br />

f foi<br />

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apelar a pelar ao ao ao Ex Ex Executi Ex ecuti ecutivo ecuti o uma<br />

uma<br />

enérgica enérgica sensibilização sensibilização sensibilização da da Banca Banca para para que que parte parte do do Fundo Fundo de de Capital Capital de de Risco Risco esteja<br />

esteja<br />

disponível disponível para para projectos projectos de de de <strong>em</strong>preendedorismo <strong>em</strong>preendedorismo jov<strong>em</strong>, jov<strong>em</strong>, uma uma das das pedras pedras de de toque toque da<br />

da<br />

sua sua Comissão Comissão Política Política Nacional.<br />

Nacional.<br />

A A A criação criação de de “Bolsas “Bolsas de de de oportunidade” oportunidade” figurou figurou figurou como como outra outra das das propostas propostas para<br />

para<br />

fomentar omentar o o <strong>em</strong>pr <strong>em</strong>prego <strong>em</strong>pr o e e e auto-<strong>em</strong>pr auto-<strong>em</strong>prego, auto-<strong>em</strong>pr a aavançadas<br />

a ançadas por por JJ<br />

Jor J or orge or e Nuno Nuno Nuno. Nuno<br />

Numa Numa Numa alusão alusão muito muito do do agrado agrado dos dos militantes militantes e e simpatizantes simpatizantes presentes, presentes, mencionou<br />

mencionou<br />

os os fogos fogos florestais florestais como como urgência urgência nacional. nacional. “Os “Os “Os jovens jovens jovens portugueses portugueses portugueses certamente certamente certamente dirão<br />

dirão<br />

«Pr «Presente!»”,<br />

«Pr «Pr esente!»”, af afir af ir irmou, ir mou, no no no tocante tocante à à pr procur pr ocur ocura ocur a de de soluções soluções soluções par para par par a pr prevenir pr enir enir este este este f ffla<br />

f la lagelo la elo elo. elo<br />

Assim, Assim, lançou lançou o o o rrrepto<br />

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pto pto par par para par par a a a criação criação de de um um Pr Programa Pr ama Nacional Nacional de de Voluntariado oluntariado par para par<br />

a a Limpeza Limpeza e e Vigilância Vigilância das das Matas Matas e e Florestas Florestas Portuguesas.<br />

Portuguesas.<br />

Portuguesas.<br />

Após pós uma uma dur dura dur a crítica crítica ao ao mar marasmo mar asmo das das ideias ideias no no campo campo da da oposição oposição oposição, oposição e e e à<br />

à<br />

subalter subalternidade subalter nidade dos dos seus seus líder líderes líder líderes<br />

es aos aos “a “avós” “a “a vós” dos dos r rrespecti<br />

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especti espectivos especti os par partidos par tidos tidos, tidos o o Pr Presidente Pr Presidente<br />

esidente da<br />

da<br />

JSD JSD ter terminou ter ter minou com com uma uma e eexor<br />

e or ortação or tação ao ao Primeir Primeiro Primeir o Ministr Ministro. Ministr Contin Continue Contin ue o o tr trabalho tr balho que<br />

que<br />

v<strong>em</strong> <strong>em</strong> desen desenvolv desen olv olvendo olv endo endo, endo s<strong>em</strong> s<strong>em</strong> se se incomodar incomodar com com a a a “política “política vir virtual vir tual que que que alguns alguns alguns insist<strong>em</strong><br />

insist<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong> <strong>em</strong> tentar tentar tentar f ffaz<br />

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J or orge or e Nuno Nuno ao ao hom<strong>em</strong> hom<strong>em</strong> que que pr preside pr eside aos<br />

aos<br />

destinos destinos do do nosso nosso País.<br />

País.<br />

23<br />

23


Durão Barroso no 75º aniversário da<br />

elevação de Barcelos a cidade<br />

O primeiro-ministro Durão Barroso<br />

garantiu no último dia de Agosto, <strong>em</strong><br />

Barcelos, no dia seguinte à “rentrée”, que<br />

os processos da modernização da<br />

administração central e da<br />

descentralização administrativa são para<br />

continuar nos próximos anos.<br />

“Estamos a fazer uma revolução<br />

tranquila no domínio da descentralização,<br />

numa óptica de subsidiariedade segundo o<br />

qual são os órgãos locais os mais próximos<br />

dos cidadãos”, salientou Durão Barroso na<br />

sessão solene que se seguiu à inauguração<br />

das obras de modernização e adaptação dos<br />

Paços do Concelho, integrada nas<br />

com<strong>em</strong>orações dos 75 anos da elevação<br />

daquela autarquia a cidade.<br />

Presentes também o ministro da<br />

Presidência, Morais Sarmento, o ministro<br />

Adjunto e secretário geral do PSD, José<br />

Luís Arnaut, o secretário de estado adjunto<br />

da Cultura, José Amaral Lopes, o<br />

presidente da Câmara, Fernando Reis, e<br />

ainda o arcebispo de Braga, Dom Jorge<br />

Ortiga e outras entidades.<br />

Durão Barroso recordou as recentes<br />

medidas legislativas do Governo, que<br />

permit<strong>em</strong> a criação de novas áreas<br />

metropolitanas e de comunidades inter-regionais, para salientar que “não é <strong>em</strong> Lisboa que se pod<strong>em</strong> decidir os probl<strong>em</strong>as de Barcelos, das populações<br />

de Trás-os-Montes ou do interior do País”.<br />

Concretamente, segundo o Primeiro Ministro, o Governo quer ver “travado o crescimento urbano desgovernado” através de políticas de urbanismo que<br />

“não excluam os habitantes mas, antes, sejam factores de promoção de convívio entre as populações”.<br />

O presidente da Câmara, Fernando Reis salientou que “Barcelos é hoje uma cidade renovada, com um tecido <strong>em</strong>presarial forte e t<strong>em</strong> sido alvo de um<br />

longo processo de reabilitação patrimonial”.<br />

O Primeiro Ministro na «Capital do móvel»<br />

De tarde, o chefe do Governo deslocou-se a Paços de Ferreira, onde visitou a feira de mobiliário “Capital do móvel”, que arrancou anteont<strong>em</strong> para<br />

a vigésima edição. Confrontado com os anseios dos <strong>em</strong>presários, que pediram apoios estatais para a internacionalização dos seus produtos, Durão<br />

Barroso garantiu o <strong>em</strong>penhamento do Governo mas, socorrendo-se da mesma tese aplicada à descentralização administrativa, defendeu uma “economia<br />

menos paternalista”, <strong>em</strong> que no Estado não seja visto como motor e garante de todas as iniciativas pedindo o esforço dos agentes locais para atingir esse<br />

fim.<br />

“Quer<strong>em</strong>os apostar nesta indústria”, disse, <strong>em</strong>bora sublinhasse a necessidade fundamental de envolvimento e iniciativa de <strong>em</strong>presários, associações<br />

e autarquias.<br />

O presidente da câmara pacense, Arménio Pereira - que foi condecorado com a medalha de honra do concelho, que recebeu das mãos do primeiroministro<br />

- voltou a ser porta-voz das preocupações da população, ao invocar as dificuldades impostas pelos incêndios florestais. “A indústria da madeira<br />

e do móvel depende do sector florestal”, vincou, revelando que as fábricas “não terão matéria prima, a médio e a longo prazo, se não for<strong>em</strong> tomadas<br />

medidas no âmbito do Plano de Desenvolvimento Sustentável da Floresta Portuguesa”. Por isso propôs que a Lei de Bases da Política Florestal<br />

privilegie as “espécies nobres , de crescimento lento, que serão a base futura da indústria do mobiliário.<br />

Em sintonia com estas palavras, Durão Barroso deixou de parte as palavras mais circunstanciais que trazia escritas e de improviso, mostrou-se<br />

esperançado que as circunstâncias do “Verão muito difícil” que o país teve este ano servirão para “tirar consequências”, entre as quais destacou as<br />

propostas que o Ministério da Agricultura terá que apresentar até ao final de Outubro, no sentido de materializar uma nova política de gestão florestal.<br />

– – F FFontes:<br />

F ontes: Lusa, Lusa, Púb Púb Público Púb lico<br />

Contra os “vencidos da vida”<br />

Qu<strong>em</strong> viu e ouviu o Presidente do PSD, dr. Durão Barroso na “rentrée” política <strong>em</strong> Caminha, ficou com uma certeza: Portugal<br />

t<strong>em</strong> timoneiro.<br />

Enfrentando com corag<strong>em</strong> e eficácia um conjunto significativo de contrariedades particularmente no que toca à tragédia<br />

nacional que foram os incêndios, recuperando uma economia isoladamente débil com uma conjuntura internacional desconfortável,<br />

equilibrando de forma séria e credível as finanças públicas, O Dr. Durão Barroso aparece com um discurso seguro, forte, e acima<br />

de tudo, confiante.<br />

Deu ao País a estabilidade que ele não tinha, passo a passo vai cumprindo todas as promessas eleitorais e com determinação<br />

irrepreensível, leva por diante as reformas essenciais que abrang<strong>em</strong> quase todos os sectores da sociedade.<br />

Mesmo qu<strong>em</strong> não é militante ou simpatizante do <strong>Partido</strong> <strong>Social</strong> D<strong>em</strong>ocrata, fica entusiasmado com a ambição expressa para<br />

Portugal. Mesmo qu<strong>em</strong> não é um adepto deste Governo, fica confortado com a responsabilidade e segurança que Durão Barroso<br />

transmite.<br />

Portugal precisa de um projecto a duas legislaturas, há muito trabalho a desenvolver, há muitas barreiras a vencer. T<strong>em</strong>os a<br />

garantia duma liderança forte, construtiva, dialogante mas com capacidade de decisão. Portugal não pode perder esta oportunidade.<br />

24 24<br />

24<br />

Propriedade PSD-<strong>Partido</strong> PSD-<strong>Partido</strong> PSD-<strong>Partido</strong> PSD-<strong>Partido</strong> PSD-<strong>Partido</strong> <strong>Social</strong> <strong>Social</strong> <strong>Social</strong> <strong>Social</strong> <strong>Social</strong> D<strong>em</strong>ocrata D<strong>em</strong>ocrata D<strong>em</strong>ocrata D<strong>em</strong>ocrata D<strong>em</strong>ocrata<br />

Redacção edacção e e Ser Serviços Ser viços Administr Administrati<br />

Administr ti tivos ti os (Assinaturas) Rua de São Caetano à Lapa, 9 1249-087 LISBOA - Telef. 213952140 - Fax. 213976967- Depósito legal nº1970/83<br />

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Com unicação-PSD - Impr Impressão Impr essão - - Mir Mirandela Mir andela Ar Artes Ar tes Gráf Gráficas Gráf icas icas, icas SA. SA. Rua Rodrigues Faria, 103 - 1300 LISBOA<br />

Distrib Distribuição Distrib uição - - VASP ASP Distrib Distribuidor<br />

Distrib uidor uidora uidor a de de Pub Publicações Pub licações - Complexo Crel Bela-Vista - Rua da Tascoa, 4º Piso - Massamá - 2745 QUELUZ - Telef. 214398500 - Fax 213976967<br />

POVOLIVRE

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