13.04.2013 Views

Baixe o PDF. - Educasul

Baixe o PDF. - Educasul

Baixe o PDF. - Educasul

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

situação, percebemos que deveríamos criar uma estratégia metodológica, onde o aluno não<br />

ficasse inseguro e nós pudéssemos continuar o trabalho com a mediação. Inicialmente,<br />

conversamos com N. sobre o fato de não estarmos com ele na sala de aula regular, e que<br />

ele não deveria realizar as atividades não pensando se estão certas ou erradas, mas sim<br />

dando ênfase a sua produção.<br />

O aluno compreendeu o que queríamos lhe passar, então criamos uma estratégia<br />

para que ele se tornasse mais autônomo. Criamos uma brincadeira, onde deveríamos ficar<br />

de olhos fechados até que a criança terminasse sua tarefa de escrita. Esta estratégia<br />

aparentemente tão simples auxiliou o aluno N. na independência com a sua produção<br />

escrita. A partir desse dia tornou-se mais autônomo nas tarefas que lhe eram solicitadas.<br />

Diante a mediação, a motivação e autoconfiança de N., podemos afirmar que nossos<br />

objetivos com o aluno foram alcançados. Dentre os objetivos traçados, o mais pontuado por<br />

nós na intervenção, foi a produção, leitura e interpretação da escrita. Este objetivo foi<br />

alcançado com sucesso.<br />

O trabalho com a Consciência Fonológica (MOOJEN, 2003) aliado às histórias infantis<br />

e ao interesse do educando, contribuíram muito para que N. evoluísse em relação aos níveis<br />

de escrita (FERREIRO, 1990), pois evoluiu da hipótese silábica para a hipótese alfabética. A<br />

criança está produzindo palavras e frases, e quando solicitada, conta com detalhes o que<br />

acabou de ler, mostrando que não apenas decodifica sons, mas também interpreta o que<br />

está lendo.<br />

Acreditamos que as maiores dificuldades de N. foram supridas, o qual obteve uma<br />

evolução significativa desde o início dos atendimentos na sala de recursos multifuncional. O<br />

educando possui potencial, apenas precisa ser incentivado para que seja aflorado.<br />

Ao realizarmos uma análise da intervenção com C., percebemos que nossos objetivos<br />

com este aluno foram atingidos em parte, pois ao iniciarmos o estágio com o aluno Cláudio,<br />

suas dificuldades nos pareciam ser poucas, víamos também que ele estava se dedicando e<br />

que era muito interessado. Acreditamos que o aluno iria progredir muito e de fato isto<br />

começou a acontecer.<br />

Um dos objetivos propostos para o aluno, voltava-se para a produção e interpretação<br />

de textos. Esta meta foi alcançada, pois o aluno produziu textos e os interpretou de forma<br />

correta, apresentando criatividade no decorrer dos atendimentos, construindo um livro com<br />

suas próprias percepções a cerca das lendas trabalhadas.<br />

Para trabalharmos com Cláudio as suas dificuldades ortográficas, elaboramos um<br />

perfil individual para ele a partir do Ditado Balanceado (MOOJEN, 2009). Por meio deste<br />

recurso, percebemos que as dificuldades do aluno neste aspecto são evidentes. Assim,<br />

utilizamos atividades que proporcionassem ao aluno a compreensão de regras contextuais e<br />

irregularidades da língua. No início dos atendimentos, Cláudio demonstrava interesse em<br />

6

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!