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Programa<br />
contempla<br />
ações de<br />
engenharia<br />
e educativas<br />
TransFormação<br />
resulTados<br />
JÁ aPonTam suCesso<br />
Com o sucesso da primeira<br />
fase, o Programa<br />
de Proteção<br />
ao Pedestre chega agora aos<br />
corredores de ônibus e às estações<br />
de Metrô. Os corredores 9<br />
de Julho/Santo Amaro e Pirituba/Lapa/Centro<br />
(no trecho da<br />
Avenida Francisco Matarazzo)<br />
receberam 50 orientadores de<br />
travessia, o que levou à expansão<br />
das ações educativas e de<br />
conscientização. Esses locais<br />
têm funcionários das 6h às 12h,<br />
de segunda a sexta-feira. Já os<br />
arredores das estações de Metrô<br />
Saúde, Praça da Árvore, Paraíso,<br />
Vergueiro, São Joaquim, Tiradentes,<br />
Tietê, Vila Madalena,<br />
Santa Cecília e Marechal Deodoro<br />
ganharam 96 orientadores<br />
de travessia, das 7h às 13h,<br />
nos dias úteis da semana.<br />
A medida reforça o programa,<br />
coordenado pela Secretaria<br />
Municipal de Transportes,<br />
por meio da São Paulo Transportes<br />
(SPTrans) e Companhia<br />
de Engenharia de Tráfego<br />
(CET), que visa reduzir entre<br />
40% e 50% o número de atropelamentos<br />
e vítimas fatais de<br />
acidentes de trânsito na cidade.<br />
A ideia é criar uma cultura<br />
de respeito ao pedestre por<br />
meio de ampla campanha educativa,<br />
reforço à fi scalização e<br />
ações de engenharia.<br />
Isso porque, diariamente,<br />
quatro pessoas morrem em<br />
acidentes de trânsito em São<br />
Paulo, duas das quais são pedestres<br />
atropelados ao atravessar<br />
a rua ou até mesmo<br />
na calçada. Em 2010, foram<br />
7.007 atropelamentos, que<br />
resultaram na morte de 630<br />
pessoas.O balanço de acidentes<br />
fatais de trânsito na cidade<br />
aponta que, apesar de algumas<br />
áreas com grande densidade de<br />
pedestres concentrarem maior<br />
número desse tipo de ocorrência,<br />
os atropelamentos acontecem<br />
em todo o município.<br />
Além disso, 83% dos pedestres<br />
mortos estavam atravessando<br />
a rua, 10% estavam parados<br />
ou andando na pista e 7% estavam<br />
na calçada.<br />
O programa vai abranger<br />
diversas regiões, entre elas:<br />
Centro, Santana, Brás, Penha,<br />
Lapa, Santo Amaro, Pinheiros<br />
e expansão de Centro (região<br />
da Avenida Paulista). Apesar<br />
de corresponder a apenas 1%<br />
do território da cidade, essas<br />
regiões respondem por 11,5%<br />
de todos os atropelamentos e<br />
são polos de concentração de<br />
pedestres.<br />
O pontapé inicial foi dado<br />
no espaço compreendido pela<br />
região Centro e expansão até<br />
a Avenida Paulista – uma área<br />
de 14 quilômetros quadrados.<br />
Nela existem 300 cruzamentos<br />
com semáforos, sendo que 224<br />
deles possuem estágio ou tempo<br />
exclusivo para travessia de<br />
pedestres. Nos outros 76 cruzamentos,<br />
as conversões dos<br />
veículos devem ser realizadas<br />
de forma compartilhada, em<br />
que os condutores devem respeitar<br />
a prioridade de passagem<br />
do pedestre.<br />
Desde o dia 11 de maio, mais<br />
de cem agentes de trânsito – de<br />
um total de 1.040 que serão<br />
contratados – atuam em cruzamentos<br />
com semáforos e sem<br />
eles da região Centro/Paulista<br />
para orientar motoristas e pedestres.<br />
O resultado, apurado<br />
pela Companhia de Engenharia<br />
de Tráfego (CET), foi a redução<br />
de 69% no número de atropelamentos<br />
entre 11 de maio a 11 de<br />
junho – passaram de 13 para 4<br />
– na comparação com o mesmo<br />
período de 2010, em 35 cruzamentos<br />
dessa ZMPP.<br />
iniciativa visa<br />
reduzir em até<br />
50%<br />
o número de<br />
atropelamentos<br />
e vítimas fatais<br />
ação prevê<br />
1.040<br />
agentes de trânsito,<br />
dos quais mais<br />
de 200 estão<br />
contratados<br />
diminuição de<br />
69%<br />
no número de<br />
atropelamentos<br />
em um mês de<br />
programa