Edmund Cooper - A Prisioneira do fogo (pdf)(rev) - Le Livros
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saborear."<br />
— Não, obrigada, queri<strong>do</strong>. Como disseste, talvez fosse por causa <strong>do</strong> gim.<br />
— Bom, isso não era uma acusação.<br />
— Eu sei que não era.<br />
Simon serviu-se de bastante brande.<br />
— Uma rapariga, dizes tu?<br />
— Sim.<br />
— <strong>Le</strong>mbras-te de mais alguma coisa?<br />
— Não muito mais. Havia cães e homens de uniforme. Era assusta<strong>do</strong>r.<br />
— Conseguiste... ou conseguiu ela... saltar?<br />
— Parece-me que sim...<br />
Simon engoliu um grande gole de brandy.<br />
"Caramba, que vandalismo!” pensou ele, "devia-se engolir isto devagar, para poder<br />
— Uma rapariga nova... — disse ele — de que idade?<br />
— Dezesseis, dezessete, dezoito, não sei.<br />
— Vanessa?<br />
Jenny soltou uma gargalhada aguda.<br />
— Tu lês demasia<strong>do</strong> nos pesadelos.<br />
— Era Vanessa?<br />
— Podia ser, suponho...<br />
Simon serviu-se de mais brandy.<br />
— Querida, tu subestimaste-me. Eu não ficaria melindra<strong>do</strong> com ela. Pelo menos, não<br />
me parece que ficaria... Bom, verificarei esta história amanhã, OK?<br />
— OK.<br />
— Então, combina<strong>do</strong>. Toma um brandy e vem te aconchegar, anda. Acabaram-se os<br />
pesadelos, prometo.<br />
CAPÍTULO 4<br />
Vanessa correu até já não sentir a <strong>do</strong>r nas suas pernas <strong>do</strong>ridas e apenas sabia que<br />
continuava viva porque continuava a sentir a <strong>do</strong>r no peito e porque parecia ter de mostrar um<br />
esforço de vontade gigantesco para forçar cada inspiração, convulsamente, para alimentar a já<br />
cansada e sobrecarregada máquina que era o seu corpo.