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Avaliação da Psicoterapia Breve de adulto: contribuição da técnica ...

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<strong>Avaliação</strong> <strong>da</strong> <strong>Psicoterapia</strong> <strong>Breve</strong> <strong>de</strong> <strong>adulto</strong>: <strong>contribuição</strong> <strong>da</strong> <strong>técnica</strong> projetiva TAT<br />

Introdução<br />

A <strong>Psicoterapia</strong> <strong>Breve</strong> (PB) têm suas origens na Psicanálise e surgiu quando alguns psicanalistas<br />

e teóricos <strong>da</strong> época <strong>de</strong> 1930 começaram a discor<strong>da</strong>r <strong>de</strong> algumas posições <strong>de</strong> Freud, no que diz<br />

respeito à teoria e <strong>técnica</strong>. (GILLIÈRON, 1983/1986) Dentre elas, principalmente, no que diz<br />

respeito a atitu<strong>de</strong> do terapeuta no processo, tais como: a postura ativa do terapeuta em<br />

contraposição à neutrali<strong>da</strong><strong>de</strong> e passivi<strong>da</strong><strong>de</strong> do psicanalista tradicional e a maior flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

contra a cristalização <strong>da</strong> <strong>técnica</strong> que imperava sobre a Psicanálise nos anos 40 (SANTEIRO,<br />

2005)<br />

Des<strong>de</strong> então, muitos teóricos e pesquisadores estiveram envolvidos na evolução <strong>da</strong>s PBs em<br />

âmbito internacional e nacional para que ela se tornasse uma prática <strong>de</strong>svencilha<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

Psicanálise. Segundo Braier (2000), <strong>de</strong>ve-se ser cauteloso ao se conceituar as PBs, não<br />

consi<strong>de</strong>rando-as como um tipo <strong>de</strong> “psicanálise encolhi<strong>da</strong>”. Além <strong>da</strong> questão do tempo,<br />

fun<strong>da</strong>mental para a <strong>técnica</strong>, embuti<strong>da</strong> em seu próprio nome “<strong>Breve</strong>”, a <strong>técnica</strong> <strong>da</strong> PB é sim<br />

<strong>de</strong>limita<strong>da</strong> temporalmente <strong>de</strong> modo circunscrito, mas também <strong>de</strong>ve respon<strong>de</strong>r a outros critérios,<br />

como: estabelecimento <strong>de</strong> ‘foco’ a ser trabalhado, ‘objetivos’ a serem atingidos e a exigência <strong>de</strong><br />

um planejamento estratégico.<br />

Trad (1997), outro estudioso do assunto, conceitua a PB <strong>da</strong> seguinte forma: “A psicoterapia<br />

breve, ao contrário <strong>da</strong> psicoterapia <strong>de</strong> tempo in<strong>de</strong>terminado, trata-se <strong>de</strong> um esforço pragmático,<br />

cujo objetivo específico é operar uma mu<strong>da</strong>nça ou modificação perceptíveis nos padrões<br />

interpessoais”. Este pragmatismo é muitas vezes imposto por questões sociais e institucionais; a<br />

PB foi ganhando força e mais a<strong>de</strong>ptos em instituições à medi<strong>da</strong> em que proporcionava o<br />

atendimento em menos tempo para uma instituição com gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> pacientes. (apud<br />

SANTEIRO, 2005)<br />

Sendo assim, a <strong>Psicoterapia</strong> <strong>Breve</strong> têm se expandido nas últimas déca<strong>da</strong>s como forma <strong>de</strong><br />

esten<strong>de</strong>r os atendimentos psicológicos a uma parcela mais ampla <strong>da</strong> população. Além <strong>de</strong> se<br />

expandir nas instituições, têm aumentado seu uso em consultórios particulares. Isso ocorre<br />

porque os pacientes estão ca<strong>da</strong> vez mais procurando uma psicoterapia que trabalhe com<br />

problemas específicos, e muitas vezes não tem condições ou motivação para se envolverem em<br />

um processo psicoterápico prolongado. (OLIVEIRA, 1999)<br />

Segundo Braier (2000), os objetivos <strong>da</strong> <strong>técnica</strong> <strong>da</strong> PB po<strong>de</strong>m colocar-se em termos <strong>de</strong> superação<br />

<strong>de</strong> sintomas e problemas atuais <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do paciente, visando que este possa enfrentar<br />

situações conflitivas <strong>de</strong> forma mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e recuperar sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Entretanto, a resolução <strong>de</strong>stes ‘problemas imediatos’ e o alívio sintomático <strong>de</strong>vem correspon<strong>de</strong>r à<br />

obtenção <strong>de</strong> um princípio <strong>de</strong> insight do paciente a respeito <strong>de</strong> conflitos adjacentes; significando<br />

que é também proposto que se tornem conscientes os conteúdos inconscientes, como na


psicanálise, porém esta não é a meta principal (<strong>de</strong> exploração do inconsciente) como na<br />

psicanálise.<br />

A <strong>Psicoterapia</strong> <strong>Breve</strong> é, portanto, uma intervenção terapêutica com tempo e objetivos limitados.<br />

Deve-se <strong>de</strong>limitar um foco baseado, muitas vezes, em uma avaliação diagnóstica, buscando-se<br />

objetivos a serem alcançados e um <strong>de</strong>terminado tempo (que po<strong>de</strong> ou não ser preestabelecido),<br />

por meio <strong>de</strong> estratégias clínicas específicas. Desta maneira, a PB precisou então se alicerçar em<br />

um “tripé que envolve foco, estratégias e objetivos”. (OLIVEIRA, 1999)<br />

A partir <strong>de</strong> um planejamento para a psicoterapia, no qual o profissional se torna muito mais ativo e<br />

criativo, torna-se importante também o olhar sobre a <strong>técnica</strong> (prática). Muitos estudiosos <strong>da</strong> área<br />

(BRAIER, 2000; GILLIÈRON,1983; OLIVEIRA,1999; SANTEIRO, 2005; YOSHIDA, 2004)<br />

começam a questionar e avaliar os resultados <strong>da</strong> PB, bem como a evolução dos pacientes<br />

durante o processo, e além disso, se estes seriam duradouros, apesar <strong>de</strong> circunscritos.<br />

Braier (2000) afirma que a experiência clínica tem <strong>de</strong>monstrado que o método <strong>de</strong> psicoterapia<br />

breve po<strong>de</strong>-se obter efeitos terapêuticos benéficos e duradouros que po<strong>de</strong>m ser verificados por<br />

acompanhamento após o término do processo. Entretanto, os resultados positivos <strong>de</strong>vem ser<br />

investigados a partir <strong>de</strong> critérios dinâmicos, ou seja, in<strong>da</strong>gando-se sobre sua natureza íntima,<br />

alcance e estabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Entre os resultados favoráveis registrados, é possível mencionar: alívio ou<br />

supressão dos sintomas; mu<strong>da</strong>nças em relação a situação-problema; consciência <strong>da</strong> enfermi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

psíquica; elevação, recuperação ou auto-regulação <strong>da</strong> auto-estima; modificações favoráveis em<br />

diversas áreas <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> do sujeito; projetos para o futuro, modificações na estrutura <strong>da</strong><br />

personali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> quais seriam os ganhos <strong>da</strong> PB, a avaliação do processo (resultados<br />

terapêuticos) é muito importante, pois tem a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> primordial <strong>de</strong> verificar se estão sendo<br />

cumpridos os objetivos traçados no início. E com base nesta avalição, traçar os caminhos a<br />

serem seguidos, como: 1- renovação <strong>de</strong> objetivos e foco, quando estes já foram solucionados ou<br />

quando não são mais relevantes ao paciente; 2-encerramento do processo; 3- encaminhamento<br />

para outro tipo <strong>de</strong> psicoterapia, consi<strong>de</strong>rando as limitações <strong>da</strong> <strong>técnica</strong> <strong>da</strong> PB.<br />

Consi<strong>de</strong>ra- se este processo <strong>de</strong> avaliação muito subjetivo, pois envolve sempre o relacionamento<br />

entre paciente- profissional, e aspectos <strong>da</strong> personali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ambos. Com isso, Braier (2000)<br />

propõem alguns itens a serem avaliados no processo <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong> evolução do paciente, tais<br />

como: 1- Insight <strong>da</strong> Problemática Focal (I.P.F.), 2- resolução <strong>da</strong> problemática Focal (R.P.F.), 3-<br />

melhoria sintomática (M.S.), 4- consciência <strong>da</strong> enfermi<strong>da</strong><strong>de</strong>, 5- auto –estima, 6- outras<br />

modificações favoráveis (vi<strong>da</strong> sexual, relações interpessoais, estudo, trabalho e lazer), 7- projetos<br />

para o futuro.<br />

Além <strong>de</strong>stes critérios, o autor menciona a importância do uso <strong>de</strong> testes psicológicos. Efetuando-<br />

se a reaplicação <strong>de</strong> um instrumento utilizado no Psicodiagnóstico, permite-se ampliar a


observação <strong>da</strong>s modificações obti<strong>da</strong>s. Observa-se que este processo é pouco mencionado na<br />

literatura e pouco utilizado na prática clínica.<br />

Sabe-se e é quase unânime na área <strong>da</strong> psicodinâmica a importância do uso <strong>de</strong> testes<br />

psicológicos para o psicodiagnóstico, mas ain<strong>da</strong> é pouco conheci<strong>da</strong> ou estu<strong>da</strong><strong>da</strong> a importância <strong>da</strong><br />

utilização dos mesmos para a avaliação do processo psicoterápico, principalmente na<br />

<strong>Psicoterapia</strong> <strong>Breve</strong>. Pensando nestes aspectos, o presente trabalho se ateve em avaliar, através<br />

<strong>de</strong> um caso clinico <strong>de</strong> psicoterapia breve, e com a <strong>contribuição</strong> do teste projetivo Thematc<br />

Aperception Test- T.A.T, a evolução <strong>da</strong> paciente durante o processo.<br />

A expressão ‘métodos projetivos’ foi cria<strong>da</strong> em 1939, e usa<strong>da</strong> para <strong>de</strong>signar um conjunto <strong>de</strong><br />

instrumentos que procuravam avaliar o indivíduo naquilo que ele tem <strong>de</strong> singular. Desta maneira,<br />

se diferenciou <strong>da</strong>s <strong>técnica</strong>s psicométricas, <strong>de</strong> tradição na época, que visavam uma classificação<br />

com procedimentos quantitativos e normativos. (SILVA, 1989)<br />

Nos testes projetivos busca-se favorecer ao máximo o aparecimento <strong>de</strong> conteúdos internos do<br />

sujeito, por este motivo é fornecido o mínimo <strong>de</strong> estímulos externos possíveis. Assim, esses<br />

estímulos que compõe o material <strong>de</strong>stes testes <strong>de</strong>vem ser pouco estruturados, assim como as<br />

instruções para realiza-lo, que <strong>de</strong>vem propiciar a liber<strong>da</strong><strong>de</strong> no uso do material, para que não<br />

induza um direcionamento <strong>de</strong> resposta. Desta forma é composto o teste aqui em questão, TAT <strong>de</strong><br />

Henry Murray, que procura explorar a personali<strong>da</strong><strong>de</strong> do testando através <strong>de</strong> figuras que po<strong>de</strong>m<br />

representar diversas situações, as quais o sujeito <strong>de</strong>ve criar uma história (por isso é um teste<br />

temático).<br />

Murray partiu do pressuposto que ca<strong>da</strong> sujeito iria experimentar uma mesma situação <strong>de</strong> maneira<br />

diferente, <strong>de</strong> acordo com sua perspectiva pessoal. Esta maneira pessoal <strong>de</strong> elaborar uma<br />

experiência revelaria a atitu<strong>de</strong> e estrutura do individuo frente à reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, na qual ele po<strong>de</strong>ria<br />

expressar sentimentos, lembranças, i<strong>de</strong>ias; e assim, o terapeuta teria acesso a personali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

subjacente <strong>de</strong>ste indivíduo. Personali<strong>da</strong><strong>de</strong> esta, vista por Murray como um compromisso entre os<br />

impulsos e as <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s do ambiente. (SILVA, 1989)<br />

O material do TAT consiste em 31 pranchas que representariam “situações humanas clássicas”,<br />

segundo Murray, que possibilitariam uma certa “distância psicológica” que favorecesse a projeção<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos e tensões, sem que essa distância seja tão acentua<strong>da</strong> que inviabilize a i<strong>de</strong>ntificação<br />

com a personagem.<br />

Neste trabalho serão abor<strong>da</strong><strong>da</strong>s apenas 4 pranchas, que foram escolhi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com os<br />

conteúdos trabalhados em psicoterapia do caso em questão, sendo levado em consi<strong>de</strong>ração o<br />

foco e objetivo dos atendimentos. Portanto, preten<strong>de</strong>-se avaliar os benefícios <strong>de</strong> um tratamento<br />

psicoterápico breve através <strong>de</strong> um instrumento <strong>de</strong> avaliação psicológica projetivo.<br />

Objetivos:<br />

Preten<strong>de</strong>-se analisar a evolução do processo terapêutico <strong>de</strong> psicoterapia breve a partir do<br />

atendimento <strong>de</strong> um caso clínico. Consequentemente, propor a importância <strong>da</strong> avaliação do


processo psicoterápico para o paciente e terapeuta. Além disso, <strong>de</strong>monstrar como a reaplicação<br />

<strong>de</strong> um teste projetivo usado no processo <strong>de</strong> Psicodiagnóstico, neste caso o TAT (Thematic<br />

Aperception Test), po<strong>de</strong> ser usado no processo <strong>de</strong> avaliação <strong>da</strong> psicoterapia para evi<strong>de</strong>nciar os<br />

ganhos e mu<strong>da</strong>nças favoráveis do paciente ocorri<strong>da</strong>s durante o processo.<br />

Método:<br />

Para avaliação <strong>de</strong> resultados foi utilizado um método comparativo <strong>de</strong> trechos <strong>de</strong> quatro pranchas<br />

do TAT que foram aplica<strong>da</strong>s em psicodiagnóstico, no início do tratamento, e reaplica<strong>da</strong>s ao<br />

término do processo psicoterapêutico, após 40 sessões (período <strong>de</strong> dois anos). Além disso, foram<br />

utilizados recortes <strong>de</strong> sessões a respeito dos atendimentos e <strong>da</strong> realização do teste, sempre<br />

mantendo o objetivo principal <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar a Evolução do caso.<br />

Foi escolhido o teste TAT como instrumento contribuinte para avaliação <strong>da</strong> evolução do processo,<br />

pois, entre diversas variáveis que avalia (já discuti<strong>da</strong>s anteriormente), tem como principal função<br />

avaliação do grau <strong>de</strong> percepção <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do paciente.<br />

Para avaliar a evolução <strong>da</strong> psicoterapia do caso em questão, será utilizado o processo sugerido<br />

por Braier (2000), no qual ele sugere que se avalie alguns aspectos principais, tais como: Insigth<br />

<strong>da</strong> problemática focal, resolução <strong>da</strong> problemática focal, melhoria sintomática, consciência <strong>da</strong><br />

enfermi<strong>da</strong><strong>de</strong>, auto-estima, modificações favoráveis (relações interpessoais, trabalho, lazer, vi<strong>da</strong><br />

sexual, estudo), e projetos para o futuro.<br />

Apresentação do Caso<br />

A paciente é uma mulher <strong>de</strong> 48 anos, <strong>de</strong> ensino médio completo, que trabalha <strong>de</strong> maneira<br />

autônoma como esteticista . É solteira, mas têm uma relação estável há 25 anos com um senhor<br />

bem mais velho que ela. Tem também uma relação <strong>de</strong> amante há 6 anos com um homem<br />

casado. Sua única filha, <strong>de</strong> 28 anos, cometeu suicídio um ano antes <strong>de</strong> a paciente vir procurar<br />

atendimento psicológico. Esta filha foi cria<strong>da</strong> pela avó materna, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu nascimento, quando<br />

a paciente saiu <strong>de</strong> sua ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e veio para São Paulo.<br />

Sua mãe sempre culpabilizou a cliente pelo abandono e pela morte <strong>da</strong> filha. Após o nascimento<br />

<strong>de</strong> sua filha, já em São Paulo, teve 9 abortos espontâneos sem causa específica com o atual<br />

companheiro.<br />

Veio encaminha<strong>da</strong> pelo médico por causa <strong>de</strong> seus sintomas: insônia, diversas fobias e suspeita<br />

<strong>de</strong> síndrome do Pânico. Estes sintomas, segundo a própria paciente ficaram mais evi<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong>pois <strong>da</strong> morte <strong>de</strong> sua filha. Apesar <strong>de</strong> seus sintomas somáticos exacerbados, <strong>da</strong> per<strong>da</strong> recente<br />

<strong>da</strong> filha, e <strong>de</strong> seus abortos, a paciente trouxe como priori<strong>da</strong><strong>de</strong> para psicoterapia sua dificul<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

nos relacionamentos amorosos.<br />

O foco inicial esteve voltado para representação e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> no exercício <strong>de</strong> seus papeis<br />

femininos com o objetivo <strong>de</strong> estabelecer relações <strong>de</strong> seus sintomas psicossomáticos com seus<br />

relacionamentos afetivos.


Este foco foi mantido em sua essência, porém direcionado à reavaliação <strong>de</strong> sua imagem<br />

enquanto esposa, mãe e filha. Já que o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo atual admitido pela cliente foi <strong>de</strong> constituir<br />

uma família. Este <strong>de</strong>sejo que ela negou, por não ter entrado em contato, durante todo o primeiro<br />

ano <strong>de</strong> psicoterapia.<br />

Resultados e Discussão<br />

Buscando facilitar a compreensão do método escolhido, aqui serão exibidos os resultados, <strong>de</strong><br />

maneira comparativa, <strong>da</strong>s quatro pranchas do TAT aplica<strong>da</strong>s durante o Psicodiagnóstico e ao<br />

Término dos atendimentos. Logo <strong>de</strong>pois, será feita análise interpretativa <strong>de</strong> acordo com as<br />

normas do próprio teste, e comparação entre as duas fases <strong>de</strong> aplicação, sendo evi<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong>s as<br />

mu<strong>da</strong>nças significativas.<br />

Prancha 2 : Avalia as relações familiares, percepção do ambiente e nível <strong>de</strong> aspiração; po<strong>de</strong><br />

evocar relações heterossexuais; referente aos papéis femininos (materni<strong>da</strong><strong>de</strong> x realização<br />

profissional).<br />

Resultado no Psicodiagnóstico: “eu vejo uma moça como se estivesse reprimi<strong>da</strong>, como se<br />

estivesse sendo obriga<strong>da</strong> a ir a escola, ou como se não estivesse feliz <strong>de</strong> fazer isso...a outra<br />

moça não ligando...não sei o que é <strong>de</strong>la...é um lugar sombrio. Título: Temporal<br />

Resultado no Término dos atendimentos: “Eu acho que é uma pessoa resolvendo algum<br />

aspecto <strong>de</strong> crescimento. Prosperar no seu crescimento...tanto <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong>monstrando<br />

responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Po<strong>de</strong> ser eu ou minha irmã, a senhora é minha mãe. Elas tem uma relação não<br />

tão próxima, mas que po<strong>de</strong> acontecer...”<br />

Mu<strong>da</strong>nças significativas:<br />

Projeção / i<strong>de</strong>ntificação projetiva muito maior <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> vez, se coloca na história. Talvez por<br />

isso encontrou maior dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> elaborar uma história no começo. Deve-se levar em<br />

consi<strong>de</strong>ração que esta foi a primeira prancha aplica<strong>da</strong> ao Término, mas foi a segun<strong>da</strong> no<br />

Psicodiagnóstico, on<strong>de</strong> foi realizado o teste TAT completo.<br />

Na primeira, há uma relação conflituosa e um ambiente <strong>de</strong>sagradável <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> atenção, além<br />

do título que indica algo “turbulento” e conflitante como um temporal, talvez uma explosão e<br />

confusão <strong>de</strong> sentimentos e pensamentos. Não consegue distinguir papéis, “não sei o que a<br />

mulher é <strong>de</strong>la” (sic). Na segun<strong>da</strong> parece uma busca individual, e a outra personagem parece não<br />

interferir tanto na atitu<strong>de</strong> <strong>da</strong> principal, ela apenas “espera”. A relação não é tão próxima, mas<br />

po<strong>de</strong> ocorrer. Indica planos para o futuro, e possível investimento na relação.<br />

Na primeira a mulher (herói <strong>da</strong> história) está reprimi<strong>da</strong> e sendo obriga<strong>da</strong> a fazer algo, na segun<strong>da</strong><br />

a mulher está resolvendo aspectos <strong>de</strong> crescimento e prosperando com responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Percebe-se maior autonomia, maior capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> resolver problemas e <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> se colocar no<br />

lugar <strong>de</strong> vítima, começa a perceber sua parcela <strong>de</strong> culpa e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> sobre os fatos <strong>de</strong><br />

sua vi<strong>da</strong>.


Prancha 4 : Esta prancha trabalha os conflitos nas relações heterossexuais; conflitos <strong>de</strong> controle<br />

versus impulso.<br />

Resultado no Psicodiagnóstico: “Aqui para mim é uma cena <strong>de</strong> carinho. É como se ele<br />

estivesse sentindo algo, e ela o consola. Ele estava com um problema pessoal, ela não sabe...ele<br />

não falou para ela...”<br />

Resultado no Término dos atendimentos: “Aqui eu vejo um casal, ele esta um pouco ru<strong>de</strong>. Ela<br />

está tentando falar algo, mas ele não quer ouvi-la. Como se os interesse <strong>de</strong>la não fossem os<br />

mesmos que os <strong>de</strong>le...ela gostaria <strong>de</strong> ser feliz completamente, lhe falta uma família”<br />

Mu<strong>da</strong>nças significativas:<br />

Acredito que neste momento ain<strong>da</strong> era muito difícil para paciente expor seus problemas, mas<br />

busca ser compreendi<strong>da</strong> e apoia<strong>da</strong>. Ela se coloca no papel masculino <strong>da</strong> história porque não<br />

consegue se colocar neste papel <strong>de</strong> quem cui<strong>da</strong> e apoia, e para não se sentir culpa<strong>da</strong> se coloca<br />

como homem se distanciando <strong>da</strong> figura feminina.<br />

Na segun<strong>da</strong> o herói é feminino, o que já po<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar maior contato com si própria. Há uma<br />

clareza maior <strong>de</strong> seus interesses e uma possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação com o outro. Entretanto<br />

parece que ele não quer ouvir e não tem os mesmo interesses.<br />

A percepção <strong>de</strong> si e <strong>da</strong> situação, ou seja, sua percepção <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> está muito melhor, mas<br />

ain<strong>da</strong> falta uma percepção e reconhecimento dos <strong>de</strong>sejos e necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do outro. Este aspecto<br />

ain<strong>da</strong> po<strong>de</strong> estar atrapalhando seu modo <strong>de</strong> se relacionar.<br />

Como interesse principal, “para ser feliz completamente” (sic), ela coloca a família, que foi foco<br />

dos atendimentos. E percebe que este companheiro não tem os mesmos interesses, ou seja, que<br />

ele não vai conseguir lhe proporcionar o que <strong>de</strong>seja. Assim, ela entra em contato com o conflito<br />

central e tem um insight <strong>da</strong> problemática focal, o que indica gran<strong>de</strong> grau <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça pessoal.<br />

Prancha 7: Esta prancha investiga a relação com a figura materna; problemática referente à<br />

materni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Resultado do Psicodiagnóstico: “uma criança <strong>de</strong>sconsola<strong>da</strong>, com uma boneca. A mãe está<br />

tentando consolá-la ou está lendo um livro aqui para ela. É como se ela estivesse triste ou que<br />

tivesse feito alguma coisa que não sei... Está sendo influencia<strong>da</strong>...é uma coisa <strong>de</strong>spercebi<strong>da</strong>.<br />

Termina com a menina se ausentando, partindo.<br />

Resultados do Término do tratamento: “Aqui eu vejo a mãe preocupa<strong>da</strong> com sua<br />

filha...contando sobre o bonequinho que ela finge ser uma criança. Explicando que ela tinha que<br />

<strong>de</strong>ixar esse boneco...e já preparando a filha para algo que po<strong>de</strong> acontecer futuramente. Todo<br />

esse cui<strong>da</strong>do não foi o suficiente para ela se sentir segura, faltou talvez a compreensão...”<br />

Mu<strong>da</strong>nças significativas:<br />

Na primeira, se i<strong>de</strong>ntifica com o papel <strong>da</strong> criança (filha) <strong>de</strong>sconsola<strong>da</strong>, in<strong>de</strong>fesa e passiva aos<br />

<strong>de</strong>sejos e <strong>de</strong>cisões <strong>da</strong> mãe. Mais uma vez em uma posição <strong>de</strong> vítima (“sendo influencia<strong>da</strong>”- sic),<br />

com pouca ação e po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão sobre a situação.


A relação <strong>de</strong>spercebi<strong>da</strong> po<strong>de</strong> indicar como elas não conseguem se perceber e se comunicar para<br />

avaliar os <strong>de</strong>sejos e necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s presentes, uma relação pouco investi<strong>da</strong>. O final <strong>da</strong> história<br />

po<strong>de</strong> indicar que diante do conflito, ela se ausenta e foge do problema sem resolvê-lo.<br />

Já na segun<strong>da</strong> ela consegue se colocar no papel <strong>de</strong> mãe e reavaliar a situação por outro ângulo.<br />

A mãe quer protegê-la e prepará-la para <strong>de</strong>cepções futuras. Ain<strong>da</strong> assim, ela ain<strong>da</strong> está no papel<br />

<strong>da</strong> filha (criança) que não po<strong>de</strong> levar a boneca. A mãe tenta prepará-la para o “<strong>de</strong>sapego do<br />

brinquedo”, pois com o brinquedo ela se sente segura, mas não po<strong>de</strong> levá-lo.<br />

Parece que percebe os esforços e motivos <strong>da</strong> mãe em não <strong>de</strong>ixá-la “levar o brinquedo”, ou na<br />

situação real <strong>de</strong> sua vi<strong>da</strong>, sua mãe não <strong>de</strong>ixou com que ela ficasse com sua filha. Parece que a<br />

partir <strong>de</strong>sta historia ela percebe que talvez a mãe tenha tido esta atitu<strong>de</strong> por consi<strong>de</strong>rá-la incapaz<br />

(ela vê a filha como um brinquedo) <strong>de</strong> ser mãe.<br />

Consegue perceber que faltou compreensão, talvez <strong>de</strong>la em relação à mãe na época, mas<br />

principalmente <strong>da</strong> mãe em relação a ela, ao não perceber o quanto seria importante ela exercer<br />

esse papel <strong>de</strong> mãe também. A mãe como maneira <strong>de</strong> protegê-la até po<strong>de</strong> ter tirado a<br />

responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>la <strong>de</strong> ser mãe.<br />

Prancha 10: Esta prancha evoca conflitos do casal e atitu<strong>de</strong> frente à separação.<br />

Resultados do Psicodiagnóstico: “Aí eu vejo esse casal muito amorosos, carinhosos, matando<br />

a sau<strong>da</strong><strong>de</strong> por ter ficado ausente...ficaram trocando caricias. Estava sentindo sau<strong>da</strong><strong>de</strong>, talvez <strong>da</strong><br />

mulher, namora<strong>da</strong>, até mesmo <strong>da</strong> filha. Termina com eles sentindo a ausência um do outro.<br />

Resultados do Término dos atendimentos: “Eu sinto como...meu pai e minha mãe. Não<br />

presenciei nenhuma <strong>de</strong>ssas cenas, <strong>de</strong> carinho e afago entre os dois. É o que eu gostaria...<br />

Consigo contar historias <strong>de</strong> <strong>de</strong>sentendimento, brigas, dor, tristeza...infelici<strong>da</strong><strong>de</strong>.”<br />

Mu<strong>da</strong>nças significativas:<br />

Na primeira, parece que se i<strong>de</strong>ntifica novamente com o papel masculino e isso é facilmente<br />

compreendido, pois logo em segui<strong>da</strong> ela fica confusa para <strong>de</strong>finir o papel <strong>da</strong> mulher <strong>da</strong> história,<br />

“talvez <strong>da</strong> mulher, namora<strong>da</strong>, até mesmo <strong>da</strong> filha” (sic). Coloca-se neste papel para não se<br />

posicionar.<br />

Primeiro surge a dúvi<strong>da</strong> <strong>de</strong> papéis, e <strong>de</strong>pois ela não consegue escolher e fica com os dois papéis<br />

<strong>de</strong> filha e <strong>de</strong> mulher. Além disso, <strong>de</strong>monstra uma relação “erotiza<strong>da</strong>” com o pai, já que no<br />

começo <strong>da</strong> história se tratava <strong>de</strong> um casal que se ausentou e estavam trocando carícias. Este<br />

fato po<strong>de</strong> indicar conflitos edípicos mal elaborados, uma competição com esta mãe pelo amor <strong>de</strong><br />

seu pai.<br />

Este é o conflito principal <strong>da</strong> paciente, i<strong>de</strong>ntificado como foco <strong>da</strong> terapia, por isso a escolha <strong>de</strong><br />

reaplicar essa prancha. Na segun<strong>da</strong> aplicação, a paciente traz uma cena <strong>de</strong> seus pais que nunca<br />

viu, mas gostaria que existisse.<br />

Parece que ela fica paralisa<strong>da</strong> diante dos conteúdos que esta prancha evocam, pois não<br />

consegue contar uma história sobre a cena. Mas comparando a segun<strong>da</strong> historia com a primeira,


parece que ela se coloca <strong>de</strong> expectadora no relacionamento dos pais, e não mais como rival <strong>da</strong><br />

mãe e como “mulher” <strong>de</strong> seu pai.<br />

Consi<strong>de</strong>rações Finais<br />

Percebe-se gran<strong>de</strong> evolução <strong>da</strong> paciente por meio <strong>da</strong> interpretação <strong>da</strong>s pranchas do Teste TAT,<br />

consi<strong>de</strong>rando-se os critérios para avaliação <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong> psicoterapia, estabelecidos por Braier<br />

(2000)<br />

Dentre os critérios estabelecidos, mencionados anteriormente, <strong>de</strong>stacam-se como maior grau <strong>de</strong><br />

mu<strong>da</strong>nça: Insight <strong>da</strong> Problemática Focal (I.P.F.), melhoria sintomática (M.S.), consciência <strong>da</strong><br />

enfermi<strong>da</strong><strong>de</strong>, outras modificações favoráveis (vi<strong>da</strong> sexual, relações interpessoais, estudo,<br />

trabalho e lazer), projetos para o futuro.<br />

A consciência <strong>da</strong> enfermi<strong>da</strong><strong>de</strong> pô<strong>de</strong> ser observa<strong>da</strong> durante os tratamentos, na primeira etapa <strong>da</strong><br />

PB no qual a paciente apresentava sintomas físicos e suspeita <strong>de</strong> Síndrome do Pânico; assim<br />

como a melhoria sintomática, <strong>de</strong>staco uma fala <strong>da</strong> paciente: “Eu me sinto assim...como posso<br />

dizer...mais leve! Antes eu sentia um peso mesmo nos meus ombros, uma aflição, uma<br />

ansie<strong>da</strong><strong>de</strong>...”<br />

Outras modificações favoráveis também pu<strong>de</strong>ram ser mais bem observa<strong>da</strong>s durante os<br />

atendimentos, mas se refletem nos resultados do teste, nos quais se pô<strong>de</strong> observar,<br />

principalmente, mu<strong>da</strong>nça no que diz respeito às relações interpessoais e ao trabalho.<br />

Em relação a projetos para o futuro e auto – estima pu<strong>de</strong>ram ser observa<strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças a partir<br />

dos resultados <strong>da</strong> prancha 2 (e também durante os atendimentos). Destaca-se uma fala <strong>da</strong><br />

paciente: “o que eu queria mesmo que é me aproximar <strong>da</strong> minha família, eu ain<strong>da</strong> não consegui,<br />

mas é estranho, porque agora eu vejo isso como uma coisa possível <strong>de</strong> acontecer”.<br />

E finalmente, o critério mais importante, segundo Braier (2000), o Insight <strong>da</strong> problemática focal<br />

pô<strong>de</strong> ser evi<strong>de</strong>nciado nos resultados do teste TAT, nos quais a paciente entra em contato com o<br />

conflito central trabalhados em ca<strong>da</strong> prancha, e principalmente porque consegue relacionar as<br />

histórias conta<strong>da</strong>s nas pranchas com sua própria vi<strong>da</strong>, ressignificando situações traumáticas.<br />

Como por exemplo nesta fala: “consegui ver coisas minhas lá <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro mesmo que eu não fazia<br />

idéia...claro que eu sabia <strong>da</strong>s mulheres do meu pai, mas não sabia como isso po<strong>de</strong>ria influenciar<br />

na minha vi<strong>da</strong>”.<br />

Resumindo, po<strong>de</strong>-se dizer que a importância <strong>da</strong> reaplicação <strong>de</strong> um teste projetivo usado no<br />

psicodiagnóstico para avaliar a evolução do paciente durante o processo, não é só em nível <strong>de</strong><br />

clarividência por parte do psicoterapeuta em relação a resultados e nível <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça; mas<br />

também para o próprio paciente torna-se uma experiência <strong>de</strong> evidência <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça efetiva.<br />

Para evi<strong>de</strong>nciar este processo do ponto <strong>de</strong> vista do paciente em relação às mu<strong>da</strong>nças obti<strong>da</strong>s<br />

durante o processo, <strong>de</strong>staco uma fala <strong>da</strong> paciente em relação a aplicação do teste: “Da outra vez<br />

as imagens estavam embaça<strong>da</strong>s, difícil <strong>de</strong> ver. As historias eram muito tristes, <strong>de</strong> sofrimento.


Agora não. Eu sei que era porque quando cheguei aqui minha vi<strong>da</strong> estava assim mesmo, bem<br />

triste e embaça<strong>da</strong>, agora consegui ver com mais clareza...”<br />

Referências Bibliográficas:<br />

BRAIER, E. A. <strong>Psicoterapia</strong> <strong>Breve</strong> <strong>de</strong> Orientação Psicanalítica. Trad. IPEPLAN. São Paulo:<br />

Martins Fontes, 2000.<br />

GILLIÈRON, E. As <strong>Psicoterapia</strong>s <strong>Breve</strong>s. (V. Ribeiro, Tradução) Rio <strong>de</strong> Janeiro: Jorge Zahar,<br />

1983<br />

MURRAY, H.A. T.A.T.: Teste <strong>de</strong> Apercepção Temática. 3.ed. A<strong>da</strong>ptado e ampl.. São Paulo: Casa<br />

do Psicólogo, 2005.<br />

OLIVEIRA, I.T. <strong>Psicoterapia</strong> Psicodinâmica <strong>Breve</strong>: dos precursores aos mo<strong>de</strong>los atuais.<br />

Psicologia: Teoria e Prática, 1999.<br />

SANTEIRO,T.V. <strong>Psicoterapia</strong>s <strong>Breve</strong>s Psicodinâmicas: produção científica em periódicos<br />

nacionais e estrangeiros (1980/2002). Campinas: PUC-Campinas, 2005<br />

SILVA, M.C.V.M. TAT: aplicação e interpretação do teste <strong>de</strong> apercepção temática. São Paulo:<br />

EPU, 1989.<br />

YOSHIDA, E.M.P.; ENÉAS, M.L.E. (org.). <strong>Psicoterapia</strong>s Psicodinâmicas <strong>Breve</strong>s: Propostas<br />

atuais. Campinas: Editora Alínea, 2004.

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