DE OLHO NAS CIDADES - Fundação ArcelorMittal Brasil
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linha direta<br />
ÀS CIDA<strong>DE</strong>S,<br />
COM CARINHO<br />
Não poderia ser mais feliz a escolha do tema da<br />
edição 2007 do Prêmio Belgo-Arcelor <strong>Brasil</strong> de Meio<br />
Ambiente. As cidades são o ambiente predominante<br />
na paisagem geográfica brasileira, abrigando mais de<br />
80% de nossa população.<br />
São nos centros urbanos – pequenos, médios e<br />
grandes – que a maioria das pessoas vive, estuda,<br />
trabalha e se relaciona. Eles também concentram os<br />
principais espaços de convivência da modernidade.<br />
E é sobre esses espaços – em especial as escolas –<br />
que o Prêmio pretende lançar um olhar especial.<br />
Um olhar de preocupação, é verdade, já que esses<br />
lugares, não raro, são vítimas do descaso de quem<br />
deveria zelar por eles. Mas, ao mesmo tempo,<br />
lançamos também um olhar de carinho, esperança e<br />
de certeza de que é possível transformá-los em centros<br />
de vitalidade social.<br />
Ao trabalhar o tema De olho nas cidades, esperamos<br />
muito mais que um olhar reflexivo – materializado<br />
em desenhos e redações –, mas sobretudo um<br />
olhar transformador, que certamente virá dos trabalhos<br />
inscritos na categoria Projeto Escola, que premia<br />
os esforços das comunidades escolares voltados para<br />
a questão ambiental. Não temos dúvida de que delas<br />
virão iniciativas de revitalização da escola e de outros<br />
espaços sociais, que são públicos, mas precisam ser<br />
tratados como se fossem a casa da gente.<br />
Um posto de saúde freqüentado por muitos idosos<br />
que não vão lá em busca de atendimento médico.<br />
Parece estranho, mas é isso que ocorre na Unidade de<br />
Saúde de Cariacica, a cerca de um quilômetro da Usina<br />
de Vitória, sempre nas manhãs de quinta-feira. Nesses<br />
dias, pelo menos 70% dos pacientes aparecem apenas<br />
para participar de atividades de terapia ocupacional, que<br />
envolvem trabalhos manuais e pinturas.<br />
Esse fenômeno é provocado pelo projeto Dignidade,<br />
coordenado pelo técnico de materiais Marcos Roberto<br />
Santos, da UGV. Ele explica que a iniciativa surgiu há um<br />
>>> pró-voluntário<br />
CHEFE DA FAMÍLIA<br />
DIGNIDA<strong>DE</strong><br />
>>> curtas<br />
VISUAL NOVO<br />
Esta edição do Nota 10 circula com duas novidades. A primeira está<br />
estampada no próprio visual da publicação, que ganhou novo projeto<br />
gráfico. A intenção é tornar o jornal mais atraente e contemporâneo, com<br />
um layout cheio de mobilidade e mais colorido.<br />
A outra é o encarte com uma pesquisa de recepção do jornal. Ao responder<br />
ao questionário, você contribuirá para manter a qualidade da<br />
publicação e ainda concorrerá ao sorteio de um exemplar do livro Velho<br />
Chico – Uma Viagem Pictórica, de Otoniel Fernandes Neto.<br />
VISITA ILUSTRE<br />
A diretora da <strong>Fundação</strong> Arcelor Mittal, Felicidad Cristobal, esteve no <strong>Brasil</strong>,<br />
no final de dezembro, para conhecer as ações comunitárias das fundações<br />
Belgo-Arcelor <strong>Brasil</strong> e Acesita e da CST. Cristobal participou de encontros<br />
em Vitória e em Belo Horizonte com executivos da CST e Belgo-Arcelor<br />
<strong>Brasil</strong> e viu de perto alguns programas sociais desenvolvidos em Timóteo,<br />
no Vale do Aço, onde a Acesita opera sua planta siderúrgica.<br />
A criação da <strong>Fundação</strong> Arcelor Mittal foi oficializada em janeiro, e sua diretora<br />
está fazendo um reconhecimento do trabalho das empresas Arcelor<br />
Mittal na área social para estabelecer a melhor forma de atuação.<br />
ano e meio quando notou que os idosos ficavam muito<br />
tempo na fila, ociosos, aguardando atendimento.<br />
O sucesso foi tanto que muitos agora voltam regularmente,<br />
ainda que não apresentem problemas de saúde.<br />
“Eles não vêm mais para se consultarem. Hoje, fazem<br />
parte da família Dignidade”, diz Marcos Roberto. Entusiasta<br />
do trabalho voluntário, ele garante que seu<br />
empenho não se limita à hora marcada. “Fico em casa<br />
pensando nas oficinas, meus filhos ajudam a planejálas;<br />
é uma atividade que mobiliza a família inteira”,<br />
orgulha-se.<br />
Marcos Roberto,<br />
em frente à<br />
unidade de<br />
saúde: empenho<br />
sem hora marcada<br />
FOTO: ARQUIVO PESSOAL