Filhas em Meu Reino
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eram distribuídas para ajudar os necessitados.<br />
As doações incluíam dinheiro, suprimentos,<br />
talentos e t<strong>em</strong>po. As mulheres doavam roupas,<br />
lençóis e cobertores. Ofereciam linho, lã e fios<br />
de linha que podiam ser usados para confeccionar<br />
roupas. Também doavam alimentos: maçãs,<br />
cebolas, farinha, açúcar, pão e manteiga.<br />
A irmã Emma Smith, presidente da Sociedade<br />
de Socorro, era um grande ex<strong>em</strong>plo de<br />
serviço caridoso. Ela abria a sua casa para os<br />
famintos, os desabrigados e os enfermos. “A<br />
Casa de Campo”, como era chamada a cabana<br />
de toras da família Smith, consistia de uma<br />
sala de reuniões e dois quartos. Na época da<br />
organização da Sociedade de Socorro, a casa<br />
acomodava onze pessoas, além de Emma,<br />
Joseph e seus quatro filhos.<br />
As primeiras irmãs da Sociedade de Socorro<br />
prestavam serviço aos necessitados e ocasionalmente<br />
elas próprias eram servidas. Ellen<br />
Douglas, por ex<strong>em</strong>plo, filiou-se à Sociedade<br />
de Socorro pouco depois de ter chegado com<br />
a família a Nauvoo, <strong>em</strong> março de 1842. Três<br />
meses depois, seu marido, George, morreu.<br />
Ela e a família trabalharam juntos para sustentar-se,<br />
mas tiveram muita dificuldade para<br />
fazê-lo s<strong>em</strong> o marido e pai. Ainda assim,<br />
Ellen participava do trabalho da Sociedade de<br />
Socorro, aliviando ativamente o sofrimento<br />
das pessoas enfermas e pobres. Então, <strong>em</strong> abril<br />
de 1844, ela e alguns de seus filhos ficaram<br />
T<strong>em</strong>plo de Toronto Canadá<br />
doentes e passaram eles próprios a precisar de<br />
ajuda. Ela escreveu uma carta para sua família,<br />
que estava na Inglaterra, contando como a<br />
Sociedade de Socorro a ajudou na ocasião <strong>em</strong><br />
que ela foi visitar uma amiga chamada Ann:<br />
“Depois que eu [tinha] começado a melhorar,<br />
desci para a cidade e fui visitar o local onde<br />
Ann morava, e passei ali duas noites. (…) A<br />
mulher da casa onde Ann morava queria que<br />
eu solicitasse à Sociedade de Socorro F<strong>em</strong>inina<br />
algumas roupas que eu precisava para mim e<br />
para minha família. Recusei-me a fazê-lo, mas<br />
ela disse que eu precisava de algo e que tinha<br />
passado muito t<strong>em</strong>po doente, e que se eu não<br />
fizesse aquilo por mim mesma, ela o faria por<br />
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