Revista O Economista Nº 17 - Julho de 2009 - corecon - sp

julho 2009
Especial
Por uma JUCESP
também “virtual”
À frente da Junta
Comercial de São Paulo,
o economista Valdir
Saviolli investe em
infraestrutura e
tecnologia para
modernizar a entidade
e oferecer serviços pela
Internet em benefício
da população
Imagine toda a tramitação de
documentos para abrir e fechar
uma empresa totalmente realizada
em ambiente virtual com códigos
de segurança em diferentes níveis de
acesso, não apenas para os empresários,
mas também seus contadores
e advogados. É o que idealiza para
o futuro a equipe do economista e
presidente da Junta Comercial de
São Paulo (JUCESP), Valdir Saviolli.
“Queremos acabar com o estigma de
que Junta Comercial é sinônimo de
burocracia”, explica.
Desde sua ascensão ao cargo, em
outubro de 2007, Saviolli tem se empenhado
em agilizar o atendimento
da JUCESP. Assim, sua gestão passou
por dois momentos, o primeiro,
de colocar ordem na casa com a con-
tratação de mão-de-obra qualificada
em diferentes níveis para atender a
demanda de trabalho. O segundo, o
qual sua equipe tem se dedicado no
momento, é a criação de um registro
digital das atividades - uma espécie
de “JUCESP virtual”. “O objetivo é
que não haja mais a necessidade de
deslocamento às unidades de atendimento
para serviços simples e
corriqueiros”, justifica.
A expectativa é a de que os serviços
on-line comecem a funcionar em
2010, missão para a qual a JUCESP
conta com o apoio de parceiras como
as Juntas Comerciais do Rio de Janeiro
e de Minas Gerais, além da Junta
Comercial do Rio Grande do Sul - cuja
presidência também está nas mãos
de um economista -, Jorge Mello.
Mais dois anos
Colocar a Internet a serviço dos
empresários paulistas é apenas uma
das metas que estabeleceu para seus
quatro anos de mandato e, com planejamento,
o economista pretende
concretizar. Há projetos, porém, que
prometem facilitar a vida dos cidadãos
em um prazo ainda mais curto,
como a consulta às fichas cadastrais,
pedidos de certificação e acesso ao
acervo digital da JUCESP, tudo isso
já para o segundo semestre.
A implementação das mudanças é,
na opinião de Saviolli, reflexo de uma
transformação cultural que iniciou
em 2007 para fazer da Junta Comercial
exemplo de que o serviço público
pode ser sinônimo de eficiência. Nesse
aspecto, ele ainda ressalta a importância
de se ter um economista como
aliado para dar segurança jurídica às
transações comerciais. “É fundamental
que as organizações públicas e
privadas tenham um papel reservado
para o economista na área de planejamento
e assessoria. Além de meu
conhecimento na área, conto com auxílio
de mais dois economistas” diz.
Saviolli tem acompanhado os esforços
do CORECON-SP em difundir
a importância dos profissionais, especialmente
no setor público, iniciativa
que considera imprescindível para
equilibrar as finanças de modo que o
serviço funcione para a população.
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