Revista O Economista Nº 17 - Julho de 2009 - corecon - sp

Divisão Indicadores e Pesquisa
Tabela de Indicadores Selecionados
Índices de Preços
IPCA - Acumulado Trimestral %
2,09
1,07 1,09
1,24 1,32
06/2008
09/2008
12/2008
03/2009
06/2009
IPC-Fipe - Acumulado Trimestral %
2,75
1,21 1,05 1,13 0,77
06/2008
09/2008
12/2008
03/2009
06/2009
Fonte: Bacen
Taxas Efetivas de Juros
SELIC overnight Acumulado Trimestral%
2,76 3,22 3,36
jun/08
jun/08
5,90 6,00
PIB Trimestral
6,30
mar/08
abr/08
Fonte: IBGE
set/08
set/08
dez/08
dez/08
2,90
mar/09
mar/09
2,39
jun/09
CDI overnight Acumulado Trimestral %
2,74 3,21 3,32
Fonte: Bacen
2,89 2,38
jun/09
PIB Trimestral
06/2008
09/2008
mai/08
jun/08
jul/08
ago/08
set/08
out/08
nov/08
IGP-M - Acumulado Trimestral %
4,34
jun/08
jun/08
1,55 1,23
set/08
set/08
5,10
12/2008
06/2008
09/2008
12/2008
03/2009
dez/08
dez/08
-0,92 -0,32
03/2009
06/2009
IPA-M - Acumulado Trimestral %
5,00
1,48 1,12
-1,98 -1,19
TR - Acumulado Trimestral %
0,28 0,55 0,63
3,10
dez/08
jan/09
fev/09
mar/09
Com a divulgação dos dados do
PIB, referentes ao segundo trimestre
de 2009, não restaram
mais dúvidas de que a economia
brasileira está em recessão
técnica, isto porque, por dois
trimestres consecutivos, ocorreu
um recuo da produção em termos
físicos. Sob a ótica da oferta
global, e na comparação com o
último trimestre de 2008, a produção
nacional, em termos reais,
registrou uma queda de 0,8%,
devido principalmente ao forte
recuo observado na indústria
(-3,1%), seguida pela agropecuária
(-0,5%). Já o setor serviços
amenizou o quantum da queda,
uma vez que apresentou uma
elevação de 0,8%. Sob a ótica da
demanda global, e em igual período
de comparação, as despesas
de consumo das famílias tiveram
crescimento de 0,7%, as despesas
de consumo da administração
pública registraram incremento
positivo de 0,6%, enquanto a
formação bruta de capital fixo, o
investimento, amargou queda de
12,6%, o maior recuo desde o início
da série base de comparação
(1996). Em igual período de comparação,
observaram-se variações
negativas, tanto por parte das
exportações de bens e serviços
(-16,0%) como das importações
de bens e serviços (-16,8%).Embora
tecnicamente em recessão,
a economia brasileira vem registrando
incrementos sucessivos na
produção física industrial, embora
insuficientes para que o País
saia do estágio recessivo. Assim,
em maio deste ano, e segundo o
IBGE, a produção industrial registrou
incremento positivo de 1,3%
em face do mês anterior, descontadas
as influências sazonais.
Deve- se registrar que esse foi o
quinto resultado positivo consecutivo
nessa mesma comparação,
conseguindo-se, desse modo,
uma expansão de 7,8% nos cinco
primeiros meses de 2009.
Manuel Enríquez Garcia
Vice-presidente do CORECON-SP
Fonte: Banco Central do Brasil
IBGE, Fipe. FGV e DIEESE
organização CORECON-SP
Economista Responsável: Flávio Antunes Estaiano de Rezende
indicadores@coreconsp.org.br - (11) 3291-8728
Estes e outros indicadores econômicos podem ser encontrados no site do CORECON-SP (www.coreconsp.org.br) na página da Divisão Indicadores e Pesquisas
0,32
mar/09
TBF Acumulado Trimestral%
2,65 3,05 3,18
2,70
mar/09
Taxa de desemprego - Região metropolitana - São Paulo (na semana) - %
05/2008
Fonte: IBGE
Categorias de uso
06/2008
Indicadores da Produção Industrial por Categorias de Uso
Brasil - Maio de 2009
8,6 8,2 8,3 8,0 8,0 7,7
07/2008
08/2008
09/2008
10/2008
8,2
11/2008
7,1
Desemprego RMSP
12/2008
9,4
Variação (%)
01/2009
10
02/2009
10,5
03/2009
04/2009
06/2009
10,2 10,2
0,16
jun/09
2,34
jun/09
Mês/Mês* Mensal Acumulado Acumulado 12 Meses
Bens de Capital 0,7 -22,8 -22,7 -2,4
Bens Intermediários 1,2 -13,8 -16,7 -7,4
Bens de Consumo 2,3 -4,8 -7,4 -2,8
Duráveis 3,8 -13,7 -20,5 -10,1
Semiduráveis e não Duráveis 1,3 -1,8 -2,8 -0,5
Indústria Geral 1,3 -11,3 -13,9 -5,1
Fonte:IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
*série com ajuste sazonal
05/2009